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recurso natural limitado e um bemeconômico dotado de valor, portanto,sujeito à cobrança. Esta cobrança é efetu-ada pela utilização da água captada deorigem superficial ou subterrânea, pelolançamento de efluentes e por alteraçõesno regime hídrico de rios e bacias hidro-gráficas.

Apesar do setor industrial utilizar ape-nas 10% da águas retiradas das baciashidrográficas, enquanto a agriculturaconsume 70%, a medida afeta direta-mente o setor metalúrgico. As estimati-vas indicam que nos próximos anos, aágua poderá representar cerca de 0,5%nos custos operacionais das empresas dosegmento. Operando também no sentidode minimizar o impacto destes custosatravés da reutilização sistemática daágua, a Estação de Tratamento de

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M E I O - A M B I E N T E

• Baixo Carbono e Aços de Alta Resistência• Médio, Alto Carbono e Aços Ligados• Alto Carbono Temperado• Flat Wire• Aços Inoxidáveis• Aço Rápido• Aços Pré-revestidos• Bobinas Finas a Frio e Finas a Quente, Rolos, Chapas e Blanks

E X P E D I -E N T EAção é uma publicação quadrimestral da Armco

do Brasil S.A. - Av. Dr. Francisco Mesquita, 1.575 -

Vila Prudente - São Paulo - SP - 03153-002 -

PABX: (11) 6343-2600 • Coordenação Edi to rial:

Departamento de Marketing Armco do Brasil - e-mail:

[email protected] • Jornalista Responsável:

Marcelo Musarra - Mtb: 19.877 • Projeto

Gráfico: Martin Luz Comunicação

[email protected] - Tel.: (11) 3814-0036 •

Fotos: Priscila Tatiana Silva e Mikio Okamoto •

Foto lito e Im pressão: Colorgraphics • Tiragem:

2.500 exemplares.

O produto que você usa

tem nosso aço.

Nós fazemos até o que você não imagina.

Consulte sempre nosso departamento

técnico.Você vai se surpreender.

água é essencial para avida. Porém, a exploraçãoexaustiva da natureza vemprovocando desequilíbriosambientais que afetam todoo sistema ecológico. A cada

dia, a água está se tornando maisescassa e contaminada, o que im -pacta negativamente na nossa quali-dade de vida. Por isso, preservar omeio ambiente é essencial, e umdever de todos, seja Governo,Comunidade ou iniciativa privada.

Buscando sempre a eficiência nautilização racional e na recuperaçãode recursos naturais, a Armco veminvestindo consistentemente parapromover o desenvolvimento susten-tável. A aquisição em 1994 de umamoderna Estação de Tratamento deEfluentes (ETE), com tecnologia daDMP Corporation – USA, revela oconstante empenho da empresa emcuidar das águas utilizadas no proces-so de produção.

Esta solução implementada pelaArmco, através de uma análisesistêmica do processo produtivo, temcapacidade de processamento de50m3 de água por hora, realizando o

tratamento do efluente oriundo dasetapas de decapagem, galvanoplastiae laminação. O resultado é a utiliza-ção auto-sustentável da água, cum -prindo plenamente a legislaçãoespecífica ao setor industrial. Atual -mente, 100% da água consumida noprocesso produtivo da empresa étratada e reutilizada. O volume deágua tratada e reutilizada é da ordemde 12.000m3/mês.

Ao entrar em vigor, a Lei9.433/97 estabeleceu que a água é umbem de domínio público. Ou seja, é

A

ISO/TS 16949:2002

ISO 9001:2000

ISO 14001

Empresa Amiga da Criança

Com investimento de US$ 2,5 milhões emuma Estação de Tratamento de Efluentes(ETE), a Armco atende aos preceitos daLegislação e colabora para um futuro melhor

Aqui começa(e prossegue)

a vida

Atualmente existe ampla legislaçãorefe rente à preservação do meio ambi-ente. Pre vendo a proibição do represa-mento de córregos e rios e do desmata-mento de nascentes, as leis específicassobre a água estão sendo freqüente-mente atualizadas, bem como, vemsendo aprimorado o mecanismo de fis-calização. Conheça agora um poucomais das principais leis ambientais:

• Lei no 9.433, de 8 de janeiro de1997 - É uma das mais importantes noque diz respeito à utilização dos recursoshídricos e introduz avanços expressivosà legislação ambiental. Formulada emsintonia com as propostas contidas naAgenda 21, a lei definiu por princípioque todos os corpos d’água são dedomínio público. Assim sendo, asbacias hidrográficas passam a ser ado-tadas como unidade de gerenciamentode planejamento. A lei reco nheceainda que a água é um bem finito evu l nerável e possui valor econômico, eque a boa administração dos recursoshídricos deve ser promovida através deuma gestão participativa e descentra -lizada.

• Os instrumentos de gestão -Através desta lei foram definidos cincoinstrumentos essenciais:1. Plano Nacional de RecursosHídricos 2. Outorga de Direito de Uso dosRecursos Hídricos 3. Cobrança pelo Uso da Água 4. Enquadramento dos corpos d’águaem clas ses de uso 5. Sistema Nacional de Informaçõessobre Recursos Hídricos

Novas Organizações - A Lei9.433/97 também definiu novas orga-nizações para a gestão compartilhadado uso da água: - Conselho Nacional de RecursosHídricos - Os Comitês de Bacia Hidrográfica - As Agências de Água - Organizações Civis de RecursosHídricos.

• Constituição Federal - No capítuloVI, que se refere ao Meio Ambiente, aConstituição afirma que “todos têmdireito ao meio ambiente ecologica-mente equilibrado. Este é bem de usocomum do povo e essencial à qualidadede vida, impondo-se ao Poder Público eà coletividade o dever de defendê-lopara as presentes e futuras gerações”. O parágrafo 3, por sua vez, estabeleceque: “as condutas e atividades conside -radas lesivas ao meio ambientesujeitarão aos infratores, pessoas físicasou jurídicas, a sanções penais e adminis-trativas, independentemente da obri-gação de reparar os danos causados”.• Lei no 6.938, de 31/08/81 - Em seuartigo 14o, esta lei estabelece que “o nãocumprimento das medidas necessárias àpreservação do meio ambiente acar-retará em: multa simples ou diária;perda ou restrição de incentivos ebenefícios fiscais; perda ou suspensãode linhas de financiamento em esta -belecimentos de crédito; suspensão dasatividades; indenização ou reparaçãode danos”.

Já o artigo 15o definiu que “o polui -dor que expuser a perigo a incolumi-dade humana, animal ou vegetal, ouestiver tornando mais grave a situaçãode perigo existente, fica sujeito a penade reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos emulta de 100 (cem) a 1000 (mil)MVR”. Esta penalização é complemen-tada pelo parágrafo 1o que dispõe que “apena é aumentada até o dobro se: apoluição for decorrente de atividadeindustrial ou de transporte e se o crimefor praticado durante a noite, aosdomingos e feriados”.

A Lei é bem clara quanto à utiliza-ção da água e a Armco se sente orgu -lhosa por estar sempre se antecipandoaos dispositivos legais, no que dizrespeito à preservação ambiental.

Fontes:www.planetaorganico.com.br/meioagua1.htm• Crea-RJ, Preservação da água – Questãode Sobrevivência • Jornal da AgriculturaOrgânica – julho/2000 • Dr. Euclides Ruyde Almeida Dias – Conselho da AAO.

Fique por dentro da Lei

Estação de Tratamento de Efluentes (ETE): Em dois anos e meio, economia superior aR$ 1,250 milhão.

êmperaTratamento térmico que possuico mo objetivo otimizar a rela -ção entre micro es trutura, durezae te nacidade. Nor mal mente,

esse pro ces so é complementado poroutro tra ta mento térmico, denomidadoRevenimento.

Basicamente, a Têmpera consisteem resfriar rapidamente o aço, após atempera tura de austenitização, à umavelocidade superior à velocidade crítica(Vc), conforme a figura 1, para obteruma es trutura denominada martensita.

Essa ve lo cidade (Vc) significa uma taxade resfriamento crítico corres pondenteà me nor taxa de resfriamento que podeser utilizada para que toda a estruturaobtida ainda seja martensítica. Geral -men te, essa ve locidade crítica diminuiao mes mo tempo em que aumentam oCar bono e a porcentagem de elementosde liga. Nesse caso, diz-se que o aço pos-sui uma temperabilidade mais elevada.A temperabilidade mede a habilidadede um material sofrer um tratamentotérmico que aumente a proporção defase dura (martensita).

O Revenimento possui como princi-pal objetivo controlar a relação dureza ete nacidade obtida após o processo deTêmpe ra, reduzindo as tensões produzidasdu rante esse processo. Por isso, sem essecomplemento, os materiais temperadosapresentam-se quase sempre frágeis.

Veja na figura 2 como a dureza da Mar - tensita aumenta com os maiores teores deCarbono. Em vista disso, o aço Carbonopara Têmpera apresenta um teor deCarbono maior que 0,3%, pois abaixodeste teor o efeito endurecedor provocadopela Têmpera seria muito pequeno.

P r O D u T O S

T

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Efluentes, implementada pela Armco,realiza a recuperação da água de modoseletivo, otimizando a qualidade doprocesso em todas as etapas.

De consumidor a fornecedor - Atecnologia utilizada no tratamento erecuperação segue os mais atuaisprocessos de reutilização. Isto se realizaatravés de um sofisticado sistema detratamento que foi implementado apósrigoroso estudo das necessidadesespecíficas da empresa.

Tudo se inicia com a chegada dosefluentes à estação através de tubulaçõesespecíficas para cada tipo de agente con-taminador. A partir de então, eles sãodirecionados para suas respectivas linhasde tratamento. Em cada uma delas, osefluentes passam por diversos reatoresonde se processam reações químicas queproporcionam a descontaminação. Aofinal do processo, a água limpa é separa-da para reutilização, enquanto os ele-mentos químicos contaminantes sãoacondicionados e seguem para desti-nação apropriada, segundo os preceitosrecomendados pela legislação de preser-vação ambiental.

Através deste trabalho, que promovea melhoria contínua no processo detratamento de efluentes, a Armco con-

seguiu, desde janeiro de 2000, reverter osprocedimentos em relação à utilização daágua. Ao invés de realizar o tratamentoda água para posteriormente destiná-lapara a rede de esgoto, desenvolveu umsistema que permite reutilizá-la nas ativi-dades industriais.

Os resultados obtidos por esta ope -ração são excelentes e têm gerado grandeeconomia de recursos. Para se ter umaidéia, no período de janeiro de 2000 ajulho de 2002, o volume de reutilizaçãode água atingiu a marca de 285.708 m3.Ou seja: 100% da água utilizada pelaArmco está sendo beneficiada pelaETE. Neste período, o processo dedesconta minação e reaproveitamentoproporcionou uma impressionanteeconomia de mais de R$ 1.250.000,00.

Portanto, com a implantação depráticas voltadas ao tratamento deefluentes, preservação e uso racional derecursos naturais, a Armco colaborapara o bem-estar da Comunidade, pro-move a melhoria do meio ambiente ecumpre a lei, gerando economia e qua -lidade de vida. Com ações voltadas àresponsabilidade social, a Armco re -força seu comprometimento em buscarsempre o desenvolvimento equilibradoda sociedade, construindo um futuromelhor.

CuriosidadesA água tem uma relação direta

com a vida. Ela é parte integrantede todos os seres vivos. Conheçaalgumas curiosidades sobre estelíquido que é responsável pela ori -gem e pela continuidade da vida.

• Assim como todo o planeta, 70%do nosso corpo é coincidentementeformado pela mesma quantidade deágua.

• A quantidade de água no orga -nismo humano é inversamenteproporcional à sua faixa etária.Daí a importância de estar semprebem hidratado, bebendo pelomenos 2 litros de água por dia.

• A distribuição da água no corpohumano varia conforme cada órgão. Cérebro 75%Pulmões 86%Fígado 86%Músculos 75%Coração 75%Rins 83%Sangue 81%

Você sabia que...• Há 2000 anos, a população mundi-al correspondia a 3% da populaçãoatual, enquanto a dis ponibilidade deágua permanece a mesma?

• A partir de 1950 o consumo deágua em todo o mundo triplicou?

• O consumo médio de água, porhabitante, aumentou cerca de 50%?

• Para cada 1.000 litros de águautilizada pelo homem resultam10.000 litros de água poluída?

• No Brasil, mais de 90% dosesgotos domésticos e cerca de 70%dos efluentes industriais não trata-dos são lançados nos corpos d’água?

• O homem resiste até 28 dias semcomer, porém, a apenas 3 sem água?

Sistema de Gestão Ambiental, com coleta seletiva e estação deefluentes: 100% da água usada na Armco é tratada e reutilizada.

Fluxo da Estação de Tratamento de Efluentes

Tratamentos Térmicos:

Têmpera e Revenimento

Figura 2: Variação da Durezada Martensita com o Teor de

Carbono do AçoT

(OC)

Ac3Ac1

Ms

Mf

VcPerlita

Bainita

Tempo

Ac3

Ac1

Tempo (s)

Tem

pera

tura

(OC

)

Perlita

Bainita

Metaestávelµ

Figura 1:Velocidade de Resfriamento Crítica de Têmpera (Vc)

átomos de Carbono que ela aprisiona. Oselementos de liga usuais no aço se dis-solvem substitucionalmente na Aus -tenita e na Martensita com uma defor-mação da rede relativamente pequena,afetando pouco a sua dureza. Por outrolado, quando existem teores elevados deCarbono, por exemplo, os açoshipereutetóides, a Austenita retida podereduzir até cerca de 10 Rockwell C adureza do material.

Quando a Austenita é resfriada ra-pidamente forma-se a Martensita. Avelocidade intermediária de resfria-mento produz a Bainita e a velocidadelenta gera a Perlita. Em todas essasseqüências de transformação, a gran -deza de expansão aumenta com odecréscimo em teor de Carbono naAustenita. O aumento de volume émáximo quando Austenita transforma-se em Martensita e mínimo quandotransforma-se em Bainita Superior ePerlita. Estas transformações podemser previstas, utilizando-se os diagra-mas TTT (figura 3A, 3B e 3C) de acor-

do com o teor de Carbono.

revenimento - A Mar tensita é mui todura. Porém, muito quebra diça e frágil.Isso ocorre de vido a vários fatores que in -cluem a distorção do retículo cristalinocausada pe lo aprisionamento dos átomosde Car bono na tetragonalidade da Mar -ten sita, a formação de carbonetos e ostensio namentos residuais do processo deTêmpera.

O Revenimento melhora a “ducti -lidade” do material recém temperado.Ele é o tratamento térmico subcríticoque permite redução do efeito que-bradiço, aumentando a ductilidade.

Com a melhoria da temperabili-dade, alguns elementos de liga ajudama retardar a taxa de diminuição dadureza durante o processo de Re -venimento. Os mais efetivos elemen-tos nesse aspecto são os fortes for-madores de Carbonetos tais comoCromo (Cr), Moli bidênio (Mo) eVanádio (V).

Os elementos de liga não só rea lizam

o efeito anterior como também, pro-duzem finos Carbonetos de Liga, quegeram um incremento de dureza a tem-peraturas maiores de Revenimento. Esseefeito também é chamado de endureci-mento secundário.

Processo Armco - Para produziraços pré-temperados de altíssima qua -lidade, a Armco utiliza a mais moder-na tecnologia de Têmpera.Além disso, a Armco vem realizandograndes investimentos em equipa-mentos de acabamento de superfície etratamento de cantos. O novo fornode Têmpera de tecnologia austríaca, amais moderna do mundo, graças à suainovação tecnoló gica, é capaz deprocessar a maior largura do mercado(530mm), conferindo ainda a garan-tia de planicidade, de propriedadesfísicas constantes (dureza) ao longode toda a tira e tornando a Armco umfornecedor global de aço temperado.Os materiais processados nesteequiqamento podem ser produzidossem óxido azul de têmpera. Assim, oaço carbono temperado Armco isentodesses óxidos (acabamento branco)proporciona um menor desgaste doferramental de estampagem de nossosclientes, conseqüentemente aumen-tando a sua vida útil.

Mais Informações:Manoel Marcos G. Lopes Superintendente Técnico e deAtendimento Tel.: (11) 6343-2825E-mail: [email protected]

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Os dados de temperabilidade de umaço são analisados através de um diagra-ma de temperatura em função do tempo.Esses diagramas de transformaçãorecebem o nome de diagrama TTT(Trans formação-Tempo-Tem peratura).Veja os diagramas dos aços com teor deCarbono menor que 0,8% (figura 3A);com teor de Carbono igual a 0,8% (figu-ra 3B) e Carbono maior que 0,8% (figu-ra 3C). Por exemplo, um determinadoaço é aquecido acima da curva Ac3.Após este aquecimento, esse aço é sub-metido a um determinado tempo de res-friamento. Conforme esse aço é resfriadopode-se construir uma curva dessa trans-formação. Essa curva ao atingir as áreasdelimitadas no diagrama, determina aestrutura metalográfica resultante.Assim, pelo diagrama é possível de -terminar qual estrutura será formadacom determinado resfriamento ou vice-versa. Sabe-se que os elementos de ligapossuem um papel importante nesseprocesso, facilitando a obtenção daMartensita. Por exemplo, algumas por-centagens de Cromo e Níquel retardam atransformação da Austenita o suficientepara que forme Martensita. Portanto,eles são utilizados no aço para deslocar acurva de transformação e fornecer maistempo para remoção de calor nas peçasde aço de secções largas.

O processo de formação damar tensita - Na Têmpera há o sur-gimento de uma nova fase (denomi-nada Mar tensita). A transformaçãoda Auste nita em Martensita seprocessa sem difusão de Carbono, ouseja, não ocorre a migração deCarbono de uma zona mais concen-trada para uma zona menos concen-trada. Essa fase formada possui suaprópria estrutura cristalina, e é separa-da por interfaces bem definidas dasoutras fases. Os átomos de ferro daAustenita, de rede cúbica e de facecentrada, cizalham-se coordenada-mente uns em relação aos outros, emuma fração de uma distância atômi-ca, de tal modo que formam uma redetetra gonal centrada. A rede tetragonalda Mar tensita apresenta apenas umaligeira distorção com respeito à redecúbica centrada do ferro puro. Os átomosde Carbono que estão em solução sólidaintersticial na Aus tenita não difundem esão presos ao longo do eixo c da Mar ten sitatetragonal, produzindo a tetragonalidade,conforme pode ser observado na figura 4.

A morfologia da martensita - Ograu de tetragonalidade depende direta-mente do teor de Carbono. O aumentode vo lume de aproximadamente 4%,que acompanha a formação deMartensita, é uma causa importante da

distorção, e também de trincas, quepodem ser produzidas du rante o trata-mento. A figura 4 mostra a rede tetrago-nal com suas constantes. A Martensitaforma placas finas que parecem deaspecto lenticular quando observadas nomicroscópio. Estas placas escuras sedestacam claramente sobre o fundo deAustenita retida. Na figura 5, apresenta-se uma estrutura de Martensita semrevenimento (dureza 62 HRC e 400x),já na figura 6, apresenta-se uma estrutu-ra de Martensita fina revenida (dureza42 HRC e 400x).resumo - A Martensita é umasolução sólida supersaturada de Car -bono em Ferro Tetragonal de CorpoCentrado (TCC), uma forma distorci-da do Ferro Cúbico de Corpo Cen -trado (CCC).

Acredita-se que a dureza da Mar -tensita é produzida pelas intensas defor-mações localizadas nas imediações dos

Figura 5: Martensita sem revenimento Figura 6: Martensita fina revenida

Veja como as tiras de aço são processadas:

Desenrolador Máquinade Solda

PinchRoll

Forno de Austenitização Tanquede Chumbo

Endireitadeira Fornode Peso

Forno de Revenimendo

JetCooler

S’ Roll Enrolador Guilhotinae Mesa

O forno onde ocorre austenitizaçãodo material é dividido em zonas,normalmente à mesma temperatura.

A Armco possui tecnologia paradesenvolver aços temperados paraas mais diversas utilizações.

Tecnologia: Forno EBNER. A Armco processa a maior largura do mercado (530 mm).

Figura 4: Estrutura cristalinada Martensita

Átomo de Ferro (Fe)

Átomo de Carbono (C)

Octaédrico Interstício

Diagrama TTT

Ms - Início da transformação da MartensitaMf - Final da transformação da Martensita

F - FerritaA - AustenitaC - Cementita

B - BainitaP - Perlita

Figura 3A: Figura 3B:

C < 0,8% C = 0,8% C > 0,8%

Figura 3C: