medir o tempo: desenvolvimento dos padrões duracionais no...

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Medir o Tempo: desenvolvimento dos padrões duracionais no discurso infantil e no discurso dirigido às crianças 1. Introdução O presente trabalho enquadra-se no projeto PTDC/CLE-LIN/108722/2008 - Desenvolvimento da Estrutura Prosódica e Entoação (DEPE) e centra-se no estudo da emergência da estrutura prosódica, com especial incidência na observação da evolução dos padrões de duração, em Português Europeu, contribuindo para uma descrição detalhada do seu comportamento desde as primeiras palavras aos três anos de idade. O discurso infantil (CS) é comparado com o discurso dirigido à criança (CDS) e com o discurso dirigido ao adulto (AS). São analisados dados longitudinais de três crianças e do CDS respectivo (bases de dados LumaLiDaAudy e Correia, Costa & Freitas, 2010), todos falantes nativos do Português Europeu. A caracterização do desenvolvimento dos padrões de duração é discutida na sua relação com outros aspectos do desenvolvimento linguístico (designadamente, lexical e sintáctico) e com as propriedades do input (CDS e AS). 3.Objetivos: CS a) estender a amostra considerada em Matos, 2010; b) contribuir para o conhecimento da emergência da estrutura prosódica; c) contribuir para o debate acerca do peso relativo de fatores biológicos e da língua nativa no desenvolvimento dos padrões temporais. CDS a) descrever o CDS em PE, em termos duracionais, e caracterizar a sua eventual evolução em função da idade da criança ; b) aferir semelhanças e diferenças, nos padrões de duração, entre as produções das três crianças analisadas e o CDS a que estão expostas ; c) compreender a influência do CDS na emergência da estrutura prosódica na produção. 2. Estado da Arte Diferenças prosódicas entre línguas (adulto): Duração de unidades dentro de domínio prosódico (Oller,1973; Turk & Shattuck-Hufnagel, 2000: Vihman et al, 2006) Realização do alongamento final e extensão (Frota, 2000; Byrd et al., 2006; Turk & Shattuck-Hufnagel, 2007) Propriedades rítmicas e realização de acento (Ramus et al., 1999; Frota & Vigário, 2001; Andrade & Viana, 1988) Desenvolvimento dos padrões de duração das crianças: a) teoria da continuidade (Nathani et al., 2003) b) teoria da descontinuidade (Oller & Smith, 1977; Snow, 1994) Matos, 2010 teoria da descontinuidade 2 momentos para reorganização dos padrões de duração: 1º - 1;04, emergência de dissílabos (Wsize>1,5w) SilPW=E 2º - 1;08-1;09 explosão lexical (LEXsize<20w) SilPWE (MLU>1,5 w, apenas 2;02) Anos 60, estudo da importância do input na aquisição (Fergunson, 1964, Lenneberg, 1967, Snow, 1972). CDS 2 funções (Garnica, 1977; Snow, 1972; inter alia): Função social (interacção) Função analítica (pistas para análise linguística) Características do CDS: simplificado grande amplitude de frequências e variação entoacional reduplicações e repetições taxa discursiva baixa hiper-articulado ritmo lento pausas longas palavras lexicais + longas difere entre género e idade (Foulkes et al., 2005) 4. Metodologia Análise do discurso da criança (CS) e do discurso dirigido à criança ( CDS ) : 3 crianças e 3 mães Períodos : 1;01, 1;04, 1;06, 1;08, (1;09), 1;10, 2;00, 2;02; (2;03), 2;04, 2;06, 2;08, (2;10), 3;00 Bases de dados : LumaLiDaAudy, Luma Video e Correia, Costa & Freitas, 2010 Programas : Praat, Phon e SPSS (correlações e variância) Medições acústicas : Sil, PW e E. Variáveis : Duração Sil, PW e E; Acento; Posição de Sil em PW e E; nº de Sil e PW em PW e E e nº de Seg. em PW e E Escolha das variáveis indicadores de distinção prosódica entre línguas: a)Extensão do alongamento final de domínio prosódico (PEInglês) Frota, 2000; Turk & Shattuck-Hufnagel, 2000 b) redução/ não redução da duração silábica em determinado domínio (PE=Inglês=Sueco em relação aos monossílabos e dissílabos) ANDRADE, E. d' e M. C. Viana (1988). Ainda sobre o Ritmo e o Acento em Português, Actas do 4º Encontro da APL, Lisboa: APL. 3- 16. BYRD, D., J. Krivokapic & S. Lee, (2006). How far, how long: on the temporal scope of prosodic boundary effects. Journal of the Acoustical Society of America, 120 (3). 1589-1599. CORREIA, S., & Costa, T. (2010). EP-Mono. Base de dados de aquisição do Português Europeu como língua materna (dados monolingues). Laboratório de Psicolinguística da FLUL/projecto PhonBank. FERGUNSON, C. (1964). Baby-Talk in Six Languages. American Anthropologist, Vol. 66, Issue 2, Part 2, pp. 103-114 FOULKES, P., G. Docherty, & D. Watt (2005). Phonological variation in child-directed speech. Language, 81 (1).177-206. FROTA, S. (2000). Prosody and focus in european portuguese. Phonological phrasing and intonation. New York: Garland Publishing. FROTA, S., M. Vigário, N. Matos & M. Cruz. 2016. Early Prosodic Development: Emerging intonation and phrasing in European Portuguese. In N. Henriksen, M. E. Armstrong & M. M. Vanrell (eds.), Interdisciplinary approaches to intonational grammar in Ibero-Romance, series ‘Issues in Hispanic and Lusophone Linguistics’, John Benjamins GARNICA, O. (1977). Some prosodic and paralinguistic features of speech to young children in Snow, C. & Ferguson, C. (eds.). (1977). Talking to Children – Language input and acquisition. Cambridge: Cambridge University Press. MATOS, N. (2010). A Métrica do Tempo: um estudo sobre o desenvolvimento dos padrões de duração na aquisição do Português Europeu. Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. NATHANI, S., D. K. Oller & A. B. Cobo-Lewis. (2003). Final syllable lenghtening (FSL) in infant vocalizations. Journal of Child Language , 30. 3-25. OLLER, D. K. (1973). The effect of position in utterance on speech segment duration in English. Journal of the Acoustic Society of America 54. 1235-1247. OLLER, D. K. & B. Smith. (1977). The effect of final-syllable position on vowel duration in infant babbling. Journal of the Acoustical Society of America, 62. 994-997. RAMUS, F., M. Nespor & J. Mehler. (1999). Correlates of linguistic rhythm in speech. Cognition, 73. 265-292. TURK, A. & S. Shattuck-Huffnagel. (2000). Word-boundary-related duration patterns in English. Journal of Phonetics, 28. 397-440. TURK, A. & S. Shattuck-Huffnagel. (2007). Multiple targets of phrase-final lengthening in American English words. Journal of Phonetics, 35. 445-472. VIHMAN, M., S. Nakai & R. DePaolis. (2006). Getting the rhythm right: A cross-linguistic study of segmental duration in babbling and first words. In L. D. Goldstein (Ed.), Laboratory Phonology 8. Berlin: Mouton de Gruyter. Indicadores de desenvolvimento gramatical e lexical = Matos, 2010 e Frota et al. 2016: João e Luma Inês (comportamento precoce mas com desenvolvimento idêntico) 5. Resultados 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1;01 1;04 1;06 1;08 1;10 2;00 2;02 2;04 2;06 2;08 3;00 Inês: Evolução da Sílaba por Posição no E Inicial Medial Final Monossílabo 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1;01 1;04 1;06 1;08 1;10 2;00 2;02 2;04 2;06 2;08 2;10 João: Evolução da Sílaba por Posição no E Inicial Medial Final Monossílabo 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1;01 1;04 1;06 1;081;09 2;00 2;02 2;032;04 2;06 2;08 3;00 Luma: Evolução da Sílaba por Posição no E Inicial Medial Final Monossílabo 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.5 0.55 1;01 1;06 1;04 1;10 1;04 1;081;09 CDS Inês CDS João CDS Luma CDS: Evolução da duração da Sílaba por posição no E Inicial Medial Final Monossílabo Redução das durações das Sil em posição Inicial e Medial Aumento das durações das Sil em posição Final Este comportamento coincide +/ com MLUw>1,5 w, sendo que não há um comportamento homogéneo nos informantes Luma MLU 2;02 VS. 2;00 João MLU 2;04 VS. 2;04 Inês MLU 1;06 VS. 1;10 Estes resultados mostram uma aproximação aos resultados do CDS e os do CDS aos resultados descritos para o Adulto (Frota, 2000) 6. Discussão CDS VS. CS CDS comportamento não dinâmico CS Durações do CDS = AS Emergência de MLUw>1,5w ponto de desenvolvimento CS = CDS = AS Hipótese Harmónica do Desenvolvimento da Estrutura Prosódica nos 3 informantes SFRH/BD/82710/2011 EXCL/MHC-LIN/0688/2012 Médias Matos, 2010 Frota et al., 2016 2 informantes 3 informantes Luma Luma João Wsize>1,5w 1;05 1;06 1;04 1;04 1;05 LEXsize>20w 1;10 1;07 1;081;09 1;09 1;07 MLUw>1,5 w 2;03 2;00 2;02 2;02 2;04 [email protected]

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Medir o Tempo: desenvolvimento dos padrões duracionais��� no discurso infantil e no discurso dirigido às crianças

1. IntroduçãoO presente trabalho enquadra-se no projeto PTDC/CLE-LIN/108722/2008 - Desenvolvimento da Estrutura Prosódica e Entoação (DEPE) e centra-se no estudo da emergência da estrutura prosódica, com especial incidência na observação da evolução dos padrões de duração, em Português Europeu, contribuindo para uma descrição detalhada do seu comportamento desde as primeiras palavras aos três anos de idade. O discurso infantil (CS) é comparado com o discurso dirigido à criança (CDS) e com o discurso dirigido ao adulto (AS). São analisados dados longitudinais de três crianças e do CDS respectivo (bases de dados LumaLiDaAudy e Correia, Costa & Freitas, 2010), todos falantes nativos do Português Europeu. A caracterização do desenvolvimento dos padrões de duração é discutida na sua relação com outros aspectos do desenvolvimento linguístico (designadamente, lexical e sintáctico) e com as propriedades do input (CDS e AS).

3.Objetivos: CS a) estender a amostra considerada em Matos, 2010;b) contribuir para o conhecimento da emergência da estrutura prosódica;c) contribuir para o debate acerca do peso relativo de fatores biológicos e da

língua nativa no desenvolvimento dos padrões temporais.CDS a) descrever o CDS em PE, em termos duracionais, e caracterizar a sua

eventual evolução em função da idade da criança ;b) aferir semelhanças e diferenças, nos padrões de duração, entre as

produções das três crianças analisadas e o CDS a que estão expostas ;c) compreender a influência do CDS na emergência da estrutura prosódica na

produção.

2. Estado da ArteDiferenças prosódicas entre línguas (adulto): • Duração de unidades dentro de domínio prosódico (Oller,1973; Turk & Shattuck-Hufnagel, 2000:

Vihman et al, 2006)

• Realização do alongamento final e extensão (Frota, 2000; Byrd et al., 2006; Turk & Shattuck-Hufnagel,2007)

• Propriedades rítmicas e realização de acento (Ramus et al., 1999; Frota & Vigário, 2001; Andrade &Viana, 1988)

Desenvolvimento dos padrões de duração das crianças: a) teoria da continuidade (Nathani et al., 2003)

b) teoria da descontinuidade (Oller & Smith, 1977; Snow, 1994)

Matos, 2010 à teoria da descontinuidade à 2 momentos para reorganização dos padrões de duração: 1º - 1;04, emergência de dissílabos (Wsize>1,5w) Sil≠PW=E 2º - 1;08-1;09 explosão lexical (LEXsize<20w) Sil≠PW≠E (MLU>1,5 w, apenas 2;02)

Anos 60, estudo da importância do input na aquisição (Fergunson, 1964, Lenneberg, 1967, Snow, 1972).

CDS 2 funções (Garnica, 1977; Snow, 1972; inter alia):

• Função social (interacção)• Função analítica (pistas para análise linguística)

Características do CDS:

• simplificado• grande amplitude de frequências e variação entoacional• reduplicações e repetições• taxa discursiva baixa• hiper-articulado• ritmo lento• pausas longas• palavras lexicais + longas• difere entre género e idade (Foulkes et al., 2005)

4. MetodologiaAnálise do discurso da criança (CS) e do discurso dirigido à criança (CDS): 3 crianças e 3 mães

Períodos: 1;01, 1;04, 1;06, 1;08, (1;09), 1;10, 2;00, 2;02; (2;03), 2;04, 2;06, 2;08, (2;10), 3;00

Bases de dados: LumaLiDaAudy, Luma Video e Correia, Costa & Freitas, 2010

Programas: Praat, Phon e SPSS (correlações e variância)

Medições acústicas: Sil, PW e E.

Variáveis: Duração Sil, PW e E; Acento; Posição de Sil em PW e E; nº de Sil e PW em PW e E e nº de Seg. em PW e E

Escolha das variáveis àindicadores de distinção prosódica entre línguas:

a)Extensão do alongamento final de domínio prosódico (PE≠Inglês) Frota, 2000; Turk & Shattuck-Hufnagel, 2000

b) redução/ não redução da duração silábica em determinado domínio (PE=Inglês=Sueco em relação aos monossílabos e dissílabos)

ANDRADE, E. d' e M. C. Viana (1988). Ainda sobre o Ritmo e o Acento em Português, Actas do 4º Encontro da APL, Lisboa: APL. 3- 16. BYRD, D., J. Krivokapic & S. Lee, (2006). How far, how long: on the temporal scope of prosodic boundary effects. Journal of the Acoustical Society of America, 120 (3). 1589-1599. CORREIA, S., & Costa, T. (2010). EP-Mono. Base de dados de aquisição do Português Europeu como língua materna (dados monolingues). Laboratório de Psicolinguística da FLUL/projecto PhonBank. FERGUNSON, C. (1964). Baby-Talk in Six Languages. American Anthropologist, Vol. 66, Issue 2, Part 2, pp. 103-114 FOULKES, P., G. Docherty, & D. Watt (2005). Phonological variation in child-directed speech. Language, 81 (1).177-206. FROTA, S. (2000). Prosody and focus in european portuguese. Phonological phrasing and intonation. New York: Garland Publishing. FROTA, S., M. Vigário, N. Matos & M. Cruz. 2016. Early Prosodic Development: Emerging intonation and phrasing in European Portuguese. In N. Henriksen, M. E. Armstrong & M. M. Vanrell (eds.), Interdisciplinary approaches to intonational grammar in Ibero-Romance, series ‘Issues in Hispanic and Lusophone Linguistics’, John Benjamins GARNICA, O. (1977). Some prosodic and paralinguistic features of speech to young children in Snow, C. & Ferguson, C. (eds.). (1977). Talking to Children – Language input and acquisition. Cambridge: Cambridge University Press. MATOS, N. (2010). A Métrica do Tempo: um estudo sobre o desenvolvimento dos padrões de duração na aquisição do Português Europeu. Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. NATHANI, S., D. K. Oller & A. B. Cobo-Lewis. (2003). Final syllable lenghtening (FSL) in infant vocalizations. Journal of Child Language , 30. 3-25. OLLER, D. K. (1973). The effect of position in utterance on speech segment duration in English. Journal of the Acoustic Society of America 54. 1235-1247. OLLER, D. K. & B. Smith. (1977). The effect of final-syllable position on vowel duration in infant babbling. Journal of the Acoustical Society of America, 62. 994-997. RAMUS, F., M. Nespor & J. Mehler. (1999). Correlates of linguistic rhythm in speech. Cognition, 73. 265-292. TURK, A. & S. Shattuck-Huffnagel. (2000). Word-boundary-related duration patterns in English. Journal of Phonetics, 28. 397-440. TURK, A. & S. Shattuck-Huffnagel. (2007). Multiple targets of phrase-final lengthening in American English words. Journal of Phonetics, 35. 445-472. VIHMAN, M., S. Nakai & R. DePaolis. (2006). Getting the rhythm right: A cross-linguistic study of segmental duration in babbling and first words. In L. D. Goldstein (Ed.), Laboratory Phonology 8. Berlin: Mouton de Gruyter.

Indicadores de desenvolvimento gramatical e lexical = Matos, 2010 e Frota et al. 2016: João e Luma ≠ Inês (comportamento precoce mas com desenvolvimento idêntico)

5. Resultados

0  

0.1  

0.2  

0.3  

0.4  

0.5  

0.6  

0.7  

0.8  

0.9  

1  

1;01   1;04   1;06   1;08   1;10   2;00   2;02   2;04   2;06   2;08   3;00  

Inês:  Evolução  da  Sílaba  por  Posição  no  E  

Inicial  

Medial  

Final  

Monossílabo  

0  

0.1  

0.2  

0.3  

0.4  

0.5  

0.6  

0.7  

0.8  

0.9  

1  

1;01   1;04   1;06   1;08   1;10   2;00   2;02   2;04   2;06   2;08   2;10  

João:  Evolução  da  Sílaba  por  Posição  no  E  

Inicial  

Medial  

Final  

Monossílabo  

0  

0.1  

0.2  

0.3  

0.4  

0.5  

0.6  

0.7  

0.8  

0.9  

1  

1;01   1;04   1;06   1;08-­‐1;09     2;00   2;02   2;03-­‐2;04   2;06   2;08   3;00  

Luma:  Evolução  da  Sílaba  por  Posição  no  E  

Inicial  

Medial  

Final  

Monossílabo  

0  

0.05  

0.1  

0.15  

0.2  

0.25  

0.3  

0.35  

0.4  

0.45  

0.5  

0.55  

1;01   1;06   1;04   1;10   1;04   1;08-­‐1;09  

CDS  Inês   CDS  João   CDS  Luma  

CDS:  Evolução  da  duração  da  Sílaba  por  posição  no  E  

Inicial  

Medial  

Final  

Monossílabo  

• Redução  das  durações  das  Sil  emposição  Inicial  e  Medial

• Aumento  das  durações  das  Sil  emposição  Final

Este  comportamento  coincide  +/-­‐  com  MLUw>1,5  w,  sendo  que  não  há  um  comportamento  homogéneo  nos  informantes  Luma  MLU  2;02  VS.  2;00  João  MLU  2;04  VS.  2;04  Inês  MLU  1;06  VS.  1;10  

à  Estes  resultados  mostram  uma  aproximação  aos  resultados  do  CDS  e  os  do  CDS  aos  resultados  descritos  para  o  Adulto  (Frota,  2000)  

6. Discussão

Ø  CDS VS. CS à CDS comportamento não dinâmico ≠ CS Ø  Durações do CDS = AS Ø  Emergência de MLUw>1,5w ponto de desenvolvimento CS = CDS = AS Ø  Hipótese Harmónica do Desenvolvimento da Estrutura Prosódica nos 3 informantes

SFRH/BD/82710/2011 EXCL/MHC-LIN/0688/2012

Médias   Matos,  2010   Frota  et  al.,  2016  2  informantes   3  informantes   Luma   Luma   João  

Wsize>1,5w   1;05   1;06   1;04   1;04   1;05  

LEXsize>20w   1;10   1;07   1;08-­‐1;09   1;09   1;07  

MLUw>1,5  w   2;03   2;00   2;02   2;02   2;04  

[email protected]