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Medidas Educativas Especiais
Dificuldades no Desenvolvimento
Dificuldades na Aprendizagem
As medidas do DL 3/2008
Apoio Pedagógico Personalizado (art. 17º)
Adequações Curriculares (art. 18º)
Adequações no Processo de Matrícula (art. 19º)
Adequações no Processo de Avaliação (art. 20º)
Currículo Específico Individual (art. 21º)
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O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da
organização, do espaço e das atividades;
O estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas
na aprendizagem;
A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos
lecionados no seio do grupo ou da turma;
O reforço e desenvolvimento de competências específicas.
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Organização
Turma reduzida
Dinâmicas diferenciadas
Espaço
Localização adequada ao aluno (defice visual, auditivo, de atenção, etc.
Atividades
Pedagogias diferenciadas
Considerar estilos e ritmos de aprendizagem
Utilização diversa de modalidades de trabalho (individual, pequenos grupos e grande grupo)
Aumentar e diversificar as interações visuais e motoras
Reforço sistemático e adqeaudo ao comportamento
Clarificação prévia dos objetivos e critérios das tarefas
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Realizar atividades extra aula: visitas, leituras em voz alta, análise
de textos e dramatização, etc.
Controlo da organização dos cadernos, da pasta, etc.
Promoção de atividades de escrita e leitura ou matemática fora dos contextos e
suportes habituais
Trabalho específico de desenvolvimento de atenção,
memória, controlo e domínio motor, etc.
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Realizar atividades em contexto de apoio educativo, estudo
acompanhado, etc.
Sempre que possível, apoiar esta medida educativo em processos colaborativos com a família e/ou
pares mais competentes
Em alguns conteúdos que correspondam a preferências do aluno, promover a sua autoestima e colocá-lo em situação de
comuicação com a turma
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Desenvolvimento cognitivo
Atenção
Concentração
Memória
Processamento
Desenvolvimento Psicomotor
Motricidade global
Equilíbrio
Tonicidade muscular Lateralidade
Imagem corporal
Motricidade fina Estruturação
espaciotemporal
Linguagem/Comunicação
Socialização/Interação Social
Autonomia
Metodologia de estudo
M
Idade: 9 anos 3º ano
A aluna revela dificuldades da aprendizagem e aplicação de conhecimentos,
em adquirir informação (d132.2) e linguagem (d133.2), desenvolver
competências de representação de pessoas, objetos, acontecimentos,
sentimentos, através de palavras, expressões e frases e em adquirir sintaxe
(d1332.3); exterioriza graves dificuldades na aquisição de conceitos
complexos (d1370.3) e execução de tarefas complexas (d1550.3).
Nas interações e relacionamentos interpessoais, a aluna revela graves
dificuldades nas interações interpessoais complexas (d720.3).
No capítulo referente à aprendizagem e aplicação de conhecimentos observa-
se que a M revela dificuldades na leitura (d166.2), na escrita (d170.2) e
cálculo (d172.2).
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Baseadas no Currículo Comum
Respeitam as metas curriculares de cada ciclo
Podem ser incluídas áreas curriculares específicas
Braille
Orientação e mobilidade
Treino de visão
Atividade motora adaptada
Podem ser introduzidos objetivos e conteúdos intermédios
Introdução de conteúdos e objetivos de anos anteriores que sejam essenciais para o
progresso das aprendizagens
Sequencializar a aprendizagem das tarefas no sentido da facilitação
Os alunos podem ser dispensados de difícil execução face à deficiência que apresentam, quando o recurso às tecnologias de
apoio não permitem colmatar as NEE
Adequação do currículo dos alunos surdos com ensino bilingue
Introdução de áreas específicas para a 1ª lingua (L1), 2ª língua (L2) e 3ª língua (L3)
L1: Língua Gestual Portuguesa do Pré Escolar ao Secundário
L2: Português 2º língua do Pré Escolar ao Secundário
L3: língua estranjeira escrita, do 3º ciclo ao Secundário
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Frequência de escola independentemente da área de residência
Adiamento de matrícula no 1º ano de escolaridade, por um ano, não renovável
Nos 2º, 3º ciclo e Secundário a matrícula pode ser feita por disciplinas, desde que assegurada a sequencialidade do regime
educativo comum
Os alunos surdos, cegos ou com baixa visão, com PEA ou com multideficiência, podem matricular-se em escolas com unidades
especializadas de deficiência, independentemente da área de residência
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Alteração do tipo de provas
Alteração dos instrumentos de avaliação e certificação
Alteração de forma e meio de comunicação
Alteração da periodicidade, duração e local de
realização das provas
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Testes/exames adequados ao nível de competências
Redução do número de questões
Elaboração de questões diretas e com uma unica ordem
Simplificação da linguagem utilizada
Textos distanciados de 5 em 5 linhas
Númeração na margem esquerda afastada do texto
Referência à linha/linhas a reler para encontrar a resposta
Questões de escolha múltipla
Exercícios de correspondência
Exercícios de preenchimento de lacunas
Questões de resposta curta
Questões de estrutura familiar
Limitação do nº de linha
Fornecer listas de palavras ou expressões de enriquecimento vocabular
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Modoficar a graduação da avaliação
Avaliar segundo outros parâmetros
Maior peso da avaliação prática em detrimento da avaliação escrita
Maior peso da avaliação formativa
Despenalização dos erros ortográficos, da construção frásica e sintática, dos erros de pontuação (DAE, Dislexia, disortigrafia e disgrafia)
Despenalização dos erros de procedimento matemático (troca de sinais, algarismos, etc.) (Discalculia)
Privilegiar a evolução do comportamento adaptativo
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Valorização da oralidade
Leitura dos testes
Preparação prévia dos testes
Simplificação das instruções escritas, simplificando a linguagem
e sequencializando os passos da tarefa
Supervisão na compreensão das questões
Reforço positivo
Promoção do trabalho autónomo
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avaliação
Realização das provas em grupo reduzido ou individualmente
Prolongar o tempo de realização de provas
Realização repetida da prova para melhoria de
resultados
J
Idade: 9 anos 2º ano
O aluno apresenta dificuldades moderadas na aprendizagem através do jogo
simbólico (d1313.2) e em adquirir informação (d132.2), linguagem (d133.2), palavras
simples ou símbolos com significado (d1330.2), combinar palavras em frases
(d1331.2) e adquirir conceitos básicos (d1370.2).
O aluno apresenta ainda graves dificuldades em adquirir competências para utilizar
instrumentos de escrita (d1450.3).
O desempenho escolar do J é agravado pelas dificuldades em concentrar a atenção
(d160.3), dirigir a atenção (d161.3) e em formular e ordenar ideias, d163.3 (pensar).
O aluno revela dificuldades em comunicar e receber mensagens orais (d310.2), bem
como a falar (d330.2) de modo a expressar um facto ou contar um acontecimento. A
capacidade de conversação do J é limitada, apresentado dificuldades graves em
iniciar, manter e finalizar uma troca de ideias ou pensamentos; iniciar e manter uma
conversa entre pares; conversar com uma pessoa; participar num diálogo com pares
ou em grupo, durante jogos ou durante atividades lúdicas (d350.3).
Todo este comprometimento influencia a forma como o J interage com os outros
(d710.3) e se relaciona com os seus pares (d7402.3).
Observa-se que o J revela dificuldades na aquisição da informação (d132.3), na
aprendizagem da leitura (d140.3), na aprendizagem da escrita (d145.3) e cálculo
(d172.3).
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Substitui, introduz e/ou elimina metas
definidas para cada nível de ensino
Introduz conteúdos referidos ao desenvolvimento da autonomia pessoal e
social
Prioridade a atividades de facilitação da vida diária concreta, situada nos contextos de vida, à comunicação e à organização do
processo de transição para a vida pós-escolar
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CEI
Critérios de avaliação diferentes dos outros alunos
Dispensa de realização das provas de aferição e exames
Avaliação formativa ao longo do ano letivo
Avaliação de competências inscritas no CEI no final dos períodos letivos
Apreciação do aluno sobre aproveitamente, comportamento,
assiduidade, pontualidade e empenho
S
Idade: 11 anos 4º ano
A S é portadora de deficiência moderada ao nível das funções intelectuais (b117.3) e
grave das funções percetivas (b156.4), nomeadamente no âmbito da perceção auditiva
(b1560.4).
Também podem ser observadas deficiências nas funções do tónus muscular (b735.2),
mais acentuadas na parte direita do corpo (b7352.2).
No âmbito das atividades e participação verificam-se dificuldades óbvias no ouvir
(d115.4), dificuldades na realização de tarefas simples (d2100.3), em seguir rotinas
(d2300.3) em responder, de alguma forma, a pedidos (d2501.3); produzir ou prestar
atenção a mensagens usando a língua gestual (d340.3) ou, utilizando formas
alternativas de comunicação (d3602.3).
Podem observar-se dificuldades em transportar objetos nas mãos (dd4301.2) e nos
braços (d4302.2), em manipular (d4402.2), atirar (d4454.2) e apanhar (d4455.2), andar
sobre superfícies diferentes (d4502.2), correr (d4552.2) e saltar (d4553.2), lavar partes
do corpo (d5100.2), indicar a necessidade de urinar (d53000.3) e, vestir (d5401.3) e
despir (d5400.2).
As dificuldades referidas obviam a dificuldade em entrar num programa educativo ou
num programa interníveis (d8200.4).
PPDCF
email: [email protected]
Igual Sílaba Inicial
email: [email protected]
Identificação sílaba tónica
email: [email protected]
Reconstrução Silábica
Tarefa nº 6 Consciência silábica: reconstrução silábica - dissilabos Objetivo: promover a capacidade de reconstrução de
palavras dissilábicas pela junção das sílabas que as constituem.
População alvo: crianças entre os 6 anos e os 9 anos. Instruções: Pedir à criança que preste atenção aos sons (sílabas) que o
adulto produz. O adulto produz os sons correspondentes às sílabas que
constituem a palavra com um intervalo de cerca de 3 segundos entre cada uma.
Pedir à criança que junte as sílabas de modo a construir um todo significativo (palavra).
A criança deve repetir a palavra resultante da junção das sílabas.
Exercício de demonstração: o adulto produz os sons A criança constrói a palavra ga-to gato O adulto apresenta a imagem.
o adulto produz os sons A criança constrói a palavra
ga-to gato
o adulto produz os sons A criança constrói a palavra
ga-to gato
ra-to rato
ca-to cato
o-lho olho
por-co porco
pul-ga pulga
go-mo gomo
ra-mo ramo
email: [email protected]
Segmentação Silábica
Tarefa nº 8 Consciência silábica: segmentação
silábica Objetivo: promover a capacidade de
segmentação de palavras em sílabas.
População alvo: crianças entre os 6 anos e os 9 anos.
Instruções: Pedir à criança que preste atenção às
palavras que o adulto produz. O adulto nomeia a imagem. Pedir à criança que divida a palavra
nomeada em sílabas, batendo tantas palmas quantas as sílabas.
• Exercício de demonstração:
email: [email protected]
Contagem de Sílabas
Consciência silábica: contagem de sílabas
Objetivo: Promover a capacidade de contar
as sílabas das palavras. População alvo: Crianças entre os 6 anos e os 9
anos. Instruções: Pedir à criança que divida em
sílabas, com palmas, a palavra que nomeia o representado na imagem.
Pedir à criança que pinte o número de círculos correspondente ao número de sílabas da palavra
email: [email protected]
email: [email protected]
Domínio Corporal/Equilíbrio/Ritmo 1.1 Jogo da Estátua
Objetivos:
Desenvolver as competências de domínio do corpo
Desenvolver o equilíbrio postural estático
Desenvolver a capacidade de adequar o movimento do corpo a um ritmo estabelecido
Recursos materiais:
Pandeireta
Como jogar:
Os jogadores formam uma roda e, rodando, vão andando ou correndo, conforme o ritmo estabelecido pela pandeireta (ou outro instrumento que permita marcar o ritmo). Quando o instrumento pára, cada uma das crianças deve ficar imóvel. O adulto, ou uma criança nomeada para desempenhar esta função, fica atento até perceber o movimento de algum jogador. Quem mexer primeiro sai do jogo.
Idade: a partir dos 5 anos
Este jogo também pode ser jogado utilizando:
Uma lengalenga que todas as crianças conheçam;
Música gravada;
Arcos que delimitem espaços, no mesmo número de jogadores, e sirvam de base para cada um quando o som parar.
email: [email protected]
Manipulação
Tarefa nº 1
Factor: tonicidade
Sub factor: diadococinésias
Objetivo:
Promover a capacidade de manipular, comparar, contar e reproduzir com peças básicas de construção a duas dimensões.
População alvo:
Crianças entre os 6 anos e os 8 anos.
Materiais: Power Point dos pauzinhos (PP)
Pauzinhos – 4 tamanhos, 4 cores
Cartões
Instruções:
Pedir à criança que preste atenção ao “filme” que vai ver sobre os pauzinhos.
O adulto acciona o power point (PP) dos pauzinhos.
O adulto mostra e compara com a criança os cartões referidos ao PP, enfatizando os diversos tamanhos, cores e posições.
O adulto dá à criança um pauzinho de cada cor e tamanho (16 pçs) e convida-a a contar pelos dedos os pauzinhos, opondo cada um dos dedos ao polegar, com a mão esquerda, com a direita e com as duas, simultaneamente.
O adulto convida a criança a manipular o material e reproduzir, por cópia com o mesmo, as figuras que viu no PP.
O adulto convida a criança a reproduzir, com marcador, as figuras em folhas A5 brancas, criando um registo gráfico da tarefa.
email: [email protected]
Oromotricidade/relação fonológica e semântica Tarefa nº 9 Factor: tonicidade Sub factor: Sincinésias/oromotricidade Objetivo: Promover a capacidade de comparar e
reproduzir posições orobucais, bem como classificar grafemas e produzir fonemas.
População alvo: Crianças entre os 6 anos e os 8 anos. Materiais: Cartões boquinhas Cartões letras Cartões construções figuras Espelho Neste conjunto de tarefas todas contêm um
cartão boquinhas e um cartão com a construção do símbolo gráfico (letra maiúscula e minúscula) correspondente ao som (fonema) em que pode ser traduzida a posição da boca inscrita no cartão boquinhas.
A maioria tem ainda figuras resultantes de construções com pauzinhos, círculos e semicírculos, às quais correspondem palavras com o fonema, inicial, medial ou final, a que se refere o cartão.
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email: [email protected]
Adequação dos movimentos do corpo à reprodução rítmica
1.7 Saquinhos de Areia
Objetivos:
Desenvolver o domínio do corpo (equilíbrio)
Desenvolver a capacidade de dividir a atenção
Desenvolver a perceção auditiva (discriminação e reprodução ritmica)
Recursos materiais:
Tambor
Um saquinho de areia para cada criança
Caixa para guardar os saquinhos
Giz
Como jogar:
O adulto desenha no chão com o giz, as linhas de partida e chegada. Divide o grupo de crianças em subgrupos de cinco, que se colocam na linha de partida, equilibrando o saquinho de areia na cabeça. O adulto dá o sinal de partida começando a bater no tambor, seguindo um ritmo de passada lenta até que as crianças cheguem à meta sem deixar cair o saquinho. As crianças que fizeram o percurso guardam os saquinhos na caixa. Repete-se o processo até que todas as crianças tenham oportunidade de jogar. Pode repetir-se o jogo com ritmos diferentes aumentando o grau de dificuldade.
Idade: a partir dos 5 anos
email: [email protected]
Alcinda Almeida: [email protected]
Alcinda Almeida: [email protected]