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ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR JOSÉ DA SILVA COUTINHO Aluna: Amanda Marinho

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Page 1: Amanda Aluna

ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR JOSÉ DA

SILVA COUTINHO

Aluna: Amanda Marinho

Page 2: Amanda Aluna

AS CONCEPÇÕES DE ARISTÓTELES E DE SARTRE

A primeira grande teoria da liberdade é exposta por

Aristóteles com variantes chegando até o século

XX(quando foi retomada por Sartre). Nessa concepção, a

liberdade se opõe ao que é condicionado externamente e

ao que acontece sem escolha deliberada. Segundo

Aristóteles livre é aquele que tem em si mesmo o princípio

para agir ou não agir. A liberdade é concebida como poder

pleno e incondicional para a autodeterminar-se.

Page 3: Amanda Aluna

É pensada como uma capacidade que não encontra

obstáculos para se realizar e nem é forçada por coisa

alguma para agir, é espontaneamente plena do agente.

Aristóteles também distingue entre o contingente e o

possível, o primeiro é puro acaso e o segundo só

acontece desde que se decida realizar essa ação.

Nas concepções Aristotélicas a liberdade é o princípio

para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se

como decisão e ato voluntário.

Page 4: Amanda Aluna

Pode-se dizer que a vontade livre é determinada pela

razão ou inteligência e, nesse caso, seria preciso

admitir que não é causa de si ou incondicionada, mas

que é causada pelo raciocínio ou pelo pensamento.

Filósofos posteriores a Aristóteles dizem que a

inteligência inclina a vontade para uma certa direção,

mas não a obriga, tanto que podemos agir na direção

contrária a indicada pela inteligência ou pela razão.

Page 5: Amanda Aluna

Para Sartre conformar-se ou resignar-se é uma

decisão livre, tanto quanto não se conformar ou

resignar, lutando contra as circunstâncias.

Sartre faz uma afirmação paradoxal dizendo que:

“estamos condenados a liberdade”. Qual o paradoxo?

Identificar liberdade e condenação, já que são termos

incompatíveis , pois é livre quem não está condenado.

A liberdade é como a necessidade e a fatalidade, não

podemos escapar dela, é ela quem define a

humanidade, sem escapatória.

Page 6: Amanda Aluna

AS CONCEPÇÕES ÉTICAS QUE UNE NECESSIDADE E

LIBERDADE

A segunda concepção de liberdade, inicialmente foi

desenvolvida por uma escola de filosofia do período

helenístico, o estoicismo. Nela conservava-se a ideia

aristotélica de que a liberdade é autodeterminação e

também a ideia de que livre é aquele que age sem

ser forçado por nada, ele age impulsionado por uma

força própria e interna.

Page 7: Amanda Aluna

No entanto, esses filósofos não situam a liberdade no ato da

escolha sendo realizada pela escolha pessoal, mas a colocam na

atividade de cada um enquanto parte d um todo necessário, ou

seja, age livremente porque age necessariamente.

O todo pode ser a natureza, a substância ou o espírito como

história, em qualquer dos casos eles são a totalidade como poder

absoluto de ação, agindo segundo seus próprios princípios.

Visto que essa ação provêm da essência, sua ação não é

contingente nem meramente possível, mas necessária, decorre

necessariamente da existência e essência da natureza.

Page 8: Amanda Aluna

Como explica Espinosa, é pela necessidade da

essência ou do ser da substância que esta age e por

isso sua ação flui espontânea e necessariamente dela

mesma.

Em outros termos, a liberdade não é um poder

incondicionado para escolher, mas é o poder do todo

para agir em conformidade consigo mesmo, sendo

necessariamente o que é e fazendo necessariamente o

que faz.

Liberdade não é escolher e deliberar, mas agir ou

fazer alguma coisa em conformidade com a natureza

do agente que, no caso, é o todo.

Page 9: Amanda Aluna

LIBERDADE PARA ESCOLHER E PARA FAZER

O que é então liberdade humana? São duas as respostas:

O todo é racional e suas partes também são, sendo livres

quando agirem em conformidade com as leis do todo, para o

bem da totalidade.(estoicos e por Hegel).

As partes são da mesma essência que o todo, são racionais e

livres como ele, dotadas de forças interior para agir por si

mesmas, a liberdade é tomar parte ativa na atividade do todo.

Page 10: Amanda Aluna

Tomar parte significa conhecer as condições

estabelecidas pelo todo, conhecer suas causas e o modo

como determinam nossas ações. Por outro lado, graças

a tal conhecimento, não ser um joguete das condições e

causas que atuam sobre nós, mas agir sobre elas

também.

Não somos livres para escolher tudo, mas somos para

fazer tudo quanto esteja de acordo com nosso ser e com

nossa capacidade de agir.

Para Espinosa, o homem livre é aquele que age como

causa interna, completa e total de sua ações. Assim

como o todo age livremente pela necessidade de sua

essência, o indivíduo livre age por necessidade da sua

própria essência.

Page 11: Amanda Aluna

Espinosa não aceita a ideia estoica da liberdade como poderio

ou império da vontade sobre as paixões. Diz ele que não somos

livres porque nossa vontade domina nossas paixões.

Para Hegel, o homem livre é uma figura que aparece na história

e na cultura sob duas formas de princípio.

Na primeira ela coincide com a cultura, o homem livre não se

deixa dominar pelas forças da natureza, dobrando-a à sua vontade

por meio do trabalho, da linguagem e das artes.

O segundo momento, decorre do desenvolvimento interno do

cristianismo, é o surgimento da individualidade racional moderna,

ou do individuo como consciência reflexiva, ou seja como razão e

vontade independente da natureza ou da necessidade natural.

Page 12: Amanda Aluna

VIDA E MORTE

Vida e morte são para nós humanos, simples acontecimentos

biológicos. Como disse um filosofo, as coisas aparecem e

desaparecem, somente o ser humano vive e morre, isto é existe.

Vida e morte são acontecimentos simbólicos, são significações,

possuem sentido e fazem sentido.

Viver e morrer são a descoberta da finitude humana, de nossa

temporalidade e de nossa identidade: uma vida é minha, e minha

é a morte. Esta, e somente ela completa o que somos, dizendo o

que fomos.

Page 13: Amanda Aluna

Filósofos estoicos propunham que somente após a

morte pode-se afirmar quem foi feliz ou infeliz.

“quem não souber morrer bem terá vivido

mal”(Sêneca). Enquanto vivos, somos tempo e

mudança, estamos sendo.

A existência precede a essência, segundo

existencialistas.

Morrer é um ato solitário. O morto parte sozinho e

os vivos ficam sozinhos ao perdê-lo.

Resta a saudade e a recordação.

Page 14: Amanda Aluna

O EU E O OUTRO

A ética é o mundo das relações intersubjetivas, isto é, entre o

eu e o outro como sujeitos e pessoas, portanto, como seres

conscientes, livres e responsáveis. Nenhuma experiência

evidencia tanto a dimensão essencialmente intersubjetiva da

vida, e da vida ética quanto a do diálogo. A vida é

intersubjetividade corporal e psíquica, e porque a vida ética é

reciprocidade entre sujeitos, tantos filósofos deram à amizade o

lugar de virtude proeminente, expressão do mais alto ideal de

justiça.

Page 15: Amanda Aluna

Num ensaio, Discurso da servidão voluntária,

procurando compreender porque os homens

renunciam à liberdade e voluntariamente servem

aos tiranos, La Boétie contrapôs a amizade à

servidão voluntária.

Espinosa também afirma que o ser humano é mais

livre na companhia dos outros do que na solidão e

que “somente os seres humanos livres são gratos e

reconhecidos uns aos outros “, porque os sujeitos

livres são aqueles que “ nunca agem com fraude,

mas sempre boa fé”.