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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: AL000073/2016 DATA DE REGISTRO NO MTE: 01/04/2016 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR017938/2016 NÚMERO DO PROCESSO: 46201.000988/2016-17 DATA DO PROTOCOLO: 31/03/2016 Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/. SECOVI , CNPJ n. 04.172.786/0001-85, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NILO ITALO ZAMPIERI JUNIOR; E SIND DOS EMPREG EM EDF E CONDOMINIOS NO ESTADO DE AL, CNPJ n. 35.734.383/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ALBEGEMAR CASSIMIRO COSTA; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados em Edifícios e Condomínios no Estado de Alagoas, com abrangência territorial em Água Branca/AL, Anadia/AL, Arapiraca/AL, Atalaia/AL, Barra de Santo Antônio/AL, Barra de São Miguel/AL, Batalha/AL, Belém/AL, Belo Monte/AL, Boca da Mata/AL, Branquinha/AL, Cacimbinhas/AL, Cajueiro/AL, Campestre/AL, Campo Alegre/AL, Campo Grande/AL, Canapi/AL, Capela/AL, Carneiros/AL, Chã Preta/AL, Coité do Nóia/AL, Colônia Leopoldina/AL, Coqueiro Seco/AL, Coruripe/AL, Craíbas/AL, Delmiro Gouveia/AL, Dois Riachos/AL, Estrela de Alagoas/AL, Feira Grande/AL, Feliz Deserto/AL, Flexeiras/AL, Girau do Ponciano/AL, Ibateguara/AL, Igaci/AL, Igreja Nova/AL, Inhapi/AL, Jacaré dos Homens/AL, Jacuípe/AL, Japaratinga/AL, Jaramataia/AL, Jequiá da Praia/AL, Joaquim Gomes/AL, Jundiá/AL, Junqueiro/AL, Lagoa da Canoa/AL, Limoeiro de Anadia/AL, Maceió/AL, Major Isidoro/AL, Mar Vermelho/AL, Maragogi/AL, Maravilha/AL, Marechal Deodoro/AL, Maribondo/AL, Mata Grande/AL, Matriz de Camaragibe/AL, Messias/AL, Minador do Negrão/AL, Monteirópolis/AL, Murici/AL, Novo Lino/AL, Olho D'água das Flores/AL, Olho D'água do Casado/AL, Olho D'água Grande/AL, Olivença/AL, Ouro Branco/AL, Palestina/AL, Palmeira dos Índios/AL, Pão de Açúcar/AL, Pariconha/AL, Paripueira/AL, Passo de Camaragibe/AL, Paulo Jacinto/AL, Penedo/AL, Piaçabuçu/AL, Pilar/AL, Pindoba/AL, Piranhas/AL, Poço das Trincheiras/AL, Porto Calvo/AL, Porto de Pedras/AL, Porto Real do Colégio/AL, Quebrangulo/AL, Rio Largo/AL, Roteiro/AL, Santa Luzia do Norte/AL, Santana do Ipanema/AL, Santana do Mundaú/AL, São Brás/AL, São José da Laje/AL, São José da Tapera/AL, São Luís do Quitunde/AL, São Miguel dos Campos/AL, São Miguel dos Milagres/AL, São Sebastião/AL, Satuba/AL, Senador Rui Palmeira/AL, Tanque D'arca/AL, Taquarana/AL, Teotônio Vilela/AL, Traipu/AL, União dos Palmares/AL e Viçosa/AL. SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL Piso Salarial A partir de 01 de janeiro de 2016, o piso salarial das funções dePorteiro, Vigia, Garagista, Manobrista, Ascensorista, Piscineiro,Gabineiro, Jardineiro, Faxineiro e Servente terão um reajustede 11,00% (onze por cento), sobre o salário base de 2015. Parágrafo Primeiro. Este piso salarial vigorará também para os empregados com jornada de 12 x 36, independentemente do pagamento de 15 horas extras pela não concessão do intervalo para alimentação, quando o condomínio assim proceder. Parágrafo Segundo.Para os funcionários que desempenhem suas atividades na área administrativa do condomínio, o reajuste será de 11% (onze por cento) sobre o salário base 2015, a partir de 01 de janeiro de 2016. Parágrafo Terceiro. Tabela Salarial 2016/2016: FUNÇÃO SALÁRIO BASE Porteiro R$ 928,92 Garagista R$ 928,92 Vigia R$ 928,92 Ascensorista R$ 928,92 Manobrista R$ 928,92 Gabineiro R$ 928,92 Piscineiro R$ 928,92 Jardineiro R$ 902,51 Faxineiro R$ 902,51 Servente R$ 902,51 Outras Funções 11% PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS CLÁUSULA QUARTA - DOS RECIBOS DE PAGAMENTO Os condomínios obrigam-se a fornecer aos seus empregados, recibos de pagamento,onde deverá constar: salário base, gratificações, horas extraordinárias, adicionais noturnos, dobras, descontos e etc. GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS 13º SALÁRIO CLÁUSULA QUINTA - DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO Todos os empregados fazem jus ao recebimento do décimo-terceiro salário, que corresponde a um mês do salário que perceberem no mês de dezembro de cada ano e deverá ser pago em duas parcelas, a primeira até o dia 30 de novembro ou no Mês de férias e a segunda até o dia 20 de dezembro. A média das horas extras habitualmente trabalhadas, para efeito de cálculo, integram o décimo terceiro salário. - Se houver alterações de salário após efetuado o pagamento da primeira parcela, será o valor complementado quando o pagamento da segunda. - É vedado o pagamento do 13º salário em duodécimos, exceto nos casos de rescisão de contrato de trabalho, no correr do ano, quando o empregado faz jus a 1/12 (um doze avos) por mês. Os descontos efetuados sobre o 13º salário são: contribuição à Previdência Social, Imposto de Renda e faltas não justificadas. OUTRAS GRATIFICAÇÕES CLÁUSULA SEXTA - DAS REFEIÇÕES EM CASO DE DOBRA DE SERVIÇO Será fornecido refeição ou lanche aos funcionários convocados em casos excepcionais para dobrar o serviço. ADICIONAL DE HORA-EXTRA CLÁUSULA SÉTIMA - DA HORA EXTRA A 50% Fica garantido aos empregados o pagamento de um adicional de 50% sobre o valor da hora normal, quando da efetiva realização de horas extras. Parágrafo Único. A média das horas extras, habitualmente trabalhadas, serão computadas para fins de pagamento de férias, décimo terceiro salário e indenização integral ou proporcional, bem como nos depósitos fundiários e no adicional por tempo de serviço. CLÁUSULA OITAVA - DA HORA EXTRA A 100% É devida a remuneração em dobro do trabalho realizado em domingos e feriados, quando se tratar do dia de folga semanal do empregado, sem prejuízo do pagamento do repouso remunerado, desde que o empregado não trabalhe no regime de 12x36 e para este seja estabelecido outro dia pelo empregador. CLÁUSULA NONA - DA INDENIZAÇÃO ATINENTE AS HORAS EXTRAS É assegurada, a todos os empregados, indenização pela supressão de horas extras realizadas habitualmente durante o período de pelo menos 01 (um) ano, em valor correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a 06 (seis) meses de prestação de serviço acima da jornada regular, nos precisos termos do enunciado 291 do TST. CLÁUSULA DÉCIMA - CÁLCULO DAS HORAS EXTRAS Será considerado para fins de cálculo de salário-hora dos trabalhadores submetidos à jornada de 12x36 o divisor 210 (duzentos e dez), consoante entendimento da Nota Técnica n. 304/2013 já consolidado nos Tribunais do Trabalho e defendido pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Alagoas. Aos empregados submetidos à jornada de 08 (oito) horas diárias com intervalo para repouso de no mínimo 01 (uma) hora ou no máximo 02 (duas) horas, bem como aos submetidos a jornada de 06 (seis) horas diárias com intervalo de 15 (quinze) minutos, permanece o divisor de 220 (duzentos e vinte) na forma da legislação regente. ADICIONAL NOTURNO CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO ADICIONAL NOTURNO O Adicional noturno será de 20% (vinte por cento), sobre a jornada de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos no curso do trabalho realizado entre às 22 (vinte duas) horas, de um dia até às 05 (cinco) horas do dia seguinte. OUTROS ADICIONAIS Mediador - Extrato Convenção Coletiva http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualiza... 1 de 6 08/04/2016 14:00

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2016

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: AL000073/2016DATA DE REGISTRO NO MTE: 01/04/2016NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR017938/2016NÚMERO DO PROCESSO: 46201.000988/2016-17DATA DO PROTOCOLO: 31/03/2016

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SECOVI , CNPJ n. 04.172.786/0001-85, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NILO ITALO ZAMPIERI JUNIOR;

E

SIND DOS EMPREG EM EDF E CONDOMINIOS NO ESTADO DE AL, CNPJ n. 35.734.383/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ALBEGEMAR CASSIMIRO COSTA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Empregados em Edifícios e Condomínios no Estado de Alagoas, com abrangência territorial em Água Branca/AL,Anadia/AL, Arapiraca/AL, Atalaia/AL, Barra de Santo Antônio/AL, Barra de São Miguel/AL, Batalha/AL, Belém/AL, Belo Monte/AL, Boca da Mata/AL, Branquinha/AL, Cacimbinhas/AL, Cajueiro/AL, Campestre/AL, Campo Alegre/AL, Campo Grande/AL,Canapi/AL, Capela/AL, Carneiros/AL, Chã Preta/AL, Coité do Nóia/AL, Colônia Leopoldina/AL, Coqueiro Seco/AL, Coruripe/AL, Craíbas/AL, Delmiro Gouveia/AL, Dois Riachos/AL, Estrela de Alagoas/AL, Feira Grande/AL, Feliz Deserto/AL, Flexeiras/AL,Girau do Ponciano/AL, Ibateguara/AL, Igaci/AL, Igreja Nova/AL, Inhapi/AL, Jacaré dos Homens/AL, Jacuípe/AL, Japaratinga/AL, Jaramataia/AL, Jequiá da Praia/AL, Joaquim Gomes/AL, Jundiá/AL, Junqueiro/AL, Lagoa da Canoa/AL, Limoeiro de Anadia/AL,Maceió/AL, Major Isidoro/AL, Mar Vermelho/AL, Maragogi/AL, Maravilha/AL, Marechal Deodoro/AL, Maribondo/AL, Mata Grande/AL, Matriz de Camaragibe/AL, Messias/AL, Minador do Negrão/AL, Monteirópolis/AL, Murici/AL, Novo Lino/AL, Olho D'água dasFlores/AL, Olho D'água do Casado/AL, Olho D'água Grande/AL, Olivença/AL, Ouro Branco/AL, Palestina/AL, Palmeira dos Índios/AL, Pão de Açúcar/AL, Pariconha/AL, Paripueira/AL, Passo de Camaragibe/AL, Paulo Jacinto/AL, Penedo/AL, Piaçabuçu/AL,Pilar/AL, Pindoba/AL, Piranhas/AL, Poço das Trincheiras/AL, Porto Calvo/AL, Porto de Pedras/AL, Porto Real do Colégio/AL, Quebrangulo/AL, Rio Largo/AL, Roteiro/AL, Santa Luzia do Norte/AL, Santana do Ipanema/AL, Santana do Mundaú/AL, SãoBrás/AL, São José da Laje/AL, São José da Tapera/AL, São Luís do Quitunde/AL, São Miguel dos Campos/AL, São Miguel dos Milagres/AL, São Sebastião/AL, Satuba/AL, Senador Rui Palmeira/AL, Tanque D'arca/AL, Taquarana/AL, Teotônio Vilela/AL,Traipu/AL, União dos Palmares/AL e Viçosa/AL.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTOPISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Piso Salarial

A partir de 01 de janeiro de 2016, o piso salarial das funções dePorteiro, Vigia, Garagista, Manobrista, Ascensorista, Piscineiro,Gabineiro, Jardineiro, Faxineiro e Servente terão um reajustede 11,00% (onze por cento), sobre o salário base de 2015.

Parágrafo Primeiro. Este piso salarial vigorará também para os empregados com jornada de 12 x 36, independentemente do pagamento de 15 horas extras pela não concessão do intervalo para alimentação, quando o condomínio assim proceder.

Parágrafo Segundo.Para os funcionários que desempenhem suas atividades na área administrativa do condomínio, o reajuste será de 11% (onze por cento) sobre o salário base 2015, a partir de 01 de janeiro de 2016.

Parágrafo Terceiro. Tabela Salarial 2016/2016:

FUNÇÃO SALÁRIO BASEPorteiro R$ 928,92Garagista R$ 928,92Vigia R$ 928,92Ascensorista R$ 928,92Manobrista R$ 928,92Gabineiro R$ 928,92Piscineiro R$ 928,92Jardineiro R$ 902,51Faxineiro R$ 902,51Servente R$ 902,51Outras Funções 11%

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - DOS RECIBOS DE PAGAMENTO

Os condomínios obrigam-se a fornecer aos seus empregados, recibos de pagamento,onde deverá constar: salário base, gratificações, horas extraordinárias, adicionais noturnos, dobras, descontos e etc.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS13º SALÁRIO

CLÁUSULA QUINTA - DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

Todos os empregados fazem jus ao recebimento do décimo-terceiro salário, que corresponde a um mês do salário que perceberem no mês de dezembro de cada ano e deverá ser pago em duas parcelas, a primeira até o dia 30 de novembro ou no Mês de férias e asegunda até o dia 20 de dezembro. A média das horas extras habitualmente trabalhadas, para efeito de cálculo, integram o décimo terceiro salário.

- Se houver alterações de salário após efetuado o pagamento da primeira parcela, será o valor complementado quando o pagamento da segunda.

- É vedado o pagamento do 13º salário em duodécimos, exceto nos casos de rescisão de contrato de trabalho, no correr do ano, quando o empregado faz jus a 1/12 (um doze avos) por mês.

Os descontos efetuados sobre o 13º salário são: contribuição à Previdência Social, Imposto de Renda e faltas não justificadas.

OUTRAS GRATIFICAÇÕES

CLÁUSULA SEXTA - DAS REFEIÇÕES EM CASO DE DOBRA DE SERVIÇO

Será fornecido refeição ou lanche aos funcionários convocados em casos excepcionais para dobrar o serviço.

ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA SÉTIMA - DA HORA EXTRA A 50%

Fica garantido aos empregados o pagamento de um adicional de 50% sobre o valor da hora normal, quando da efetiva realização de horas extras.

Parágrafo Único. A média das horas extras, habitualmente trabalhadas, serão computadas para fins de pagamento de férias, décimo terceiro salário e indenização integral ou proporcional, bem como nos depósitos fundiários e no adicional por tempo de serviço.

CLÁUSULA OITAVA - DA HORA EXTRA A 100%

É devida a remuneração em dobro do trabalho realizado em domingos e feriados, quando se tratar do dia de folga semanal do empregado, sem prejuízo do pagamento do repouso remunerado, desde que o empregado não trabalhe no regime de 12x36 e para este sejaestabelecido outro dia pelo empregador.

CLÁUSULA NONA - DA INDENIZAÇÃO ATINENTE AS HORAS EXTRAS

É assegurada, a todos os empregados, indenização pela supressão de horas extras realizadas habitualmente durante o período de pelo menos 01 (um) ano, em valor correspondente ao valor de um mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a 06(seis) meses de prestação de serviço acima da jornada regular, nos precisos termos do enunciado 291 do TST.

CLÁUSULA DÉCIMA - CÁLCULO DAS HORAS EXTRAS

Será considerado para fins de cálculo de salário-hora dos trabalhadores submetidos à jornada de 12x36 o divisor 210 (duzentos e dez), consoante entendimento da Nota Técnica n. 304/2013 já consolidado nos Tribunais do Trabalho e defendido pela SuperintendênciaRegional do Trabalho e Emprego de Alagoas.

Aos empregados submetidos à jornada de 08 (oito) horas diárias com intervalo para repouso de no mínimo 01 (uma) hora ou no máximo 02 (duas) horas, bem como aos submetidos a jornada de 06 (seis) horas diárias com intervalo de 15 (quinze) minutos, permanece odivisor de 220 (duzentos e vinte) na forma da legislação regente.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO ADICIONAL NOTURNO

O Adicional noturno será de 20% (vinte por cento), sobre a jornada de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos no curso do trabalho realizado entre às 22 (vinte duas) horas, de um dia até às 05 (cinco) horas do dia seguinte.

OUTROS ADICIONAIS

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CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO BANCO DE HORAS

Os condomínios poderão criar o instituto do banco de horas em atenção ao limite do período máximo de 01 (um) ano, conforme previsto na legislação de referência – v. art. 59 da CLT.

SALÁRIO FAMÍLIA

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO SALÁRIO FAMÍLIA

É devido mensalmente, na proporção da quantidade de filhos ou equivalentes com idade de até 14 (quatorze) anos ou inválidos (de qualquer idade) as quotas fixadas pela previdência social a título de salário família, estas reajustadas periodicamente.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

Fica assegurado a todos os empregados uma cesta básica no valor de R$ 85,00 (oitenta e cinco reais), a partir de 01 de janeiro de 2016, a ser pago até o 5º (quinto) dia útil no mês subsequente, como Vale Refeição ou Visa Vale, para os dias efetivamente trabalhados,exceto quando os empregados se encontrarem de férias ou afastados por doença e/ou acidente de trabalho ou licença maternidade.

AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DOS VALES TRANSPORTES

Os vales transportes serão fornecidos na forma prevista na Lei 7.619/87 e regulamentada pelo decreto n. 95247/87, que tornou obrigatória a sua concessão pelos empregadores, cabendo aos empregados aceitá-los ou não.

Parágrafo Único: Os empregados que aceitarem o benefício devem apresentar um relatório informando o trajeto de sua residência até o seu local de trabalho, as conduções utilizadas, bem como o quanto gastam, informações estas que devem ser periodicamenteatualizadas. De posse desses dados, o síndico providenciará junto ao banco credenciado os vales correspondentes ao número de dias efetivamente trabalhado.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUXÍLIO SAÚDE - DO SECOVIMED

O serviço Social de Habitação de Alagoas, SECOVIMED, sociedade civil sem fins lucrativos, que tem porobjetivo a prestação de serviços assistenciais de consultas médicas e odontológicas, nas áreas de saúde,educação e lazer, em particular, assistência à saúde eassistência odontológica aos integrantes das categorias laborais e patronais, a que se referem às empresas de compra, venda, locação, administração, incorporação, shoppings centers, loteamento de imóveis, condo-hotéis e dos edifícios em condomíniosresidenciais,comerciais e mistos de Alagoas, representados pelo SECOVI – AL.

Parágrafo Primeiro. Caberá ao SECOVIMED – AL, através de sua diretoria devidamente constituídaconforme Estatuto, definir as áreas de atuação prioritárias da entidade, bem como as normas e condiçõesgerais para montagem e expansão do atendimento, sempre deconformidade com os recursos disponíveis,promovendo alternativas para melhoria da qualidade de vida, da qualificação e da produtividade dosempregados e empregadores dos setores sob a sujeição desta Convenção Coletiva de Trabalho.

Parágrafo Segundo.De acordo com a decisão da Assembleia Geral do Sindicato Patronal e com o fim de possibilitar que o SECOVIMED possa desenvolver suas atividades, as empresas e os condomínios representados pelo SECOVI – AL, estabelecidos em Maceió eregião metropolitana, estão obrigados a recolher mensalmente R$ 57,00 (cinquenta e sete reais) por empresário, sindico e cada empregado, terceirizado ou não, em favor do SECOVIMED. Decorrente a esta contribuição fica assegurada, as empresas e condomínios,apenas consultas médicas ambulatoriais e odontológicas aos empregadores estendidas aos seus empregados, com carência de 90 (noventa) dias do primeiro recolhimento e com um número mínimo de 1.000 (um mil) usuários mensais nestes noventa dias, sendo esta aquantidade mínima necessária de garantia da cobertura dos custos para montagem da estrutura e o inicio dos atendimentos. Não é permitida nenhuma distinção, exclusão, separação, divisão entre seus usuários, quer seja empregado ou empregador.

Parágrafo Terceiro. As empresas e condomínios que estiverem em débitos junto ao SECOVI – AL e oSECOVIMED referente ás contribuições sindical, confederativa, patronal e o valor referente aos serviços doSECOVIMED, acima mencionado no parágrafo segundo, seusempregados não terão direito aoatendimento do SECOVIMED, até o adimplemento de seu empregador.

Parágrafo Quarto. Para efeito de cálculo, as empresas e condomínios deverão considerar o númeromáximo de funcionários registrados na empresa/condomínio, inclusive os terceirizados, no mês dereferência da contribuição, a qual deverá ser recolhida junto aoSECOVIMED ou a quem este determinar,até o dia 10 (dez) do mês em curso, em guia própria, fornecida pelo SECOVIMED.

O recolhimento acima citado refere-se ás operações com empresas e condomínios dos municípios servidospelos postos de serviço ou credenciamento pelo SECOVIMED, já instalados ou que venham a se instalar navigência desta convenção.

Em relação aos funcionários terceirizados, é de responsabilidade da empresa ou condomínio tomador doserviço o recolhimento da mensalidade do SECOVIMED.

Parágrafo Quinto. Fica assegurado ao SECOVI – AL promover ações de fiscalização do cumprimento dodisposto nesta cláusula, obrigando-se as empresas a fornecer, sempre que solicitado, cópias das guias deINSS, cópias das folhas de pagamento dos funcionáriosdevidamente assinadas, cópia da relação defuncionários cadastrados para recolhimento do FGTS, cópia da RAIS, do CAGED, ou quaisquer outrosdocumentos oficiais que comprove o vínculo empregatício do funcionário com a empresa.

Parágrafo Sexto. O SECOVIMED estabelecerá as regras internas de atendimento, devendo manter o empregado informado das condições gerais de uso através de Manuais e Regulamentos que devem estardisponíveis sempre que solicitados pelo empregado.

Parágrafo Sétimo. É responsabilidade do empregador manter o SECOVIMED informado das alterações noquadro de funcionários da empresa ou condomínio. No ato da admissão de novos empregados, a empresaou condomínio deverá enviar o empregado aoSECOVIMED munido de Carteira Profissional (CTPS) com asdevidas anotações de registro, comprovante de endereço, CPF e RG. A empresa ou condomínio poderáoptar por enviar cópia da CTPS com anotações de registro, cópia do RG, CPF e comprovante deresidênciado empregado, desde que protocole a entrega no balcão de atendimento do SECOVIMED. No ato dademissão, a empresa ou condomínio poderá comunicar ao SECOVIMED a rescisão de contrato através dequalquer meio formal.

Parágrafo Oitavo. A falta de recolhimento na data do vencimento implica em atualização monetária do débito até a data do efetivo pagamento. Sobre o valor devido incidirá multa de 2% (dois por cento). Após 30(trinta) dias de atraso o titulo será levado a protesto cambial eapós 60 (sessenta) dias de atraso os débitosdeverão ser cobrados por um serviço jurídico. Em caso de cobrança judicial, será acrescida ao montanteatualizado uma taxa de até 20% (vinte por cento) a titulo de honorários advocatícios. Incorrerá nas mesmaspenalidades aempresa ou condomínio que nas ações de fiscalização, tiver comprovado recolhimentoinferior ao efetivamente devido.

Parágrafo Nono. Para resguardar os direitos dos empregados, uma empresa ou condomínio somentepoderá substituir o SECOVIMED por outro serviço assistencial caso o novo serviço que venha a substituí-loseja qualitativa e quantitativamente superior ao SECOVIMED.Neste caso, a empresa ou condomíniodeverá comprovar a substituição através da apresentação de recibos de pagamento em favor de outraentidade assistencial, no qual deve constar a relação dos nomes dos empregados beneficiados.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO SEGURO DE VIDA

Os Condomínios e os tomadores de serviços de Edifícios Residenciais, Comerciais, Mistos, Conjuntos Residenciais no Estado de Alagoas e empresas integrantes da categoria econômica estipularão obrigatoriamente, as suas expensas, para os seus empregados, mesmoos terceirizados, e síndicos sem qualquer ônus para estes, osseguintes seguros nos termos da Lei n° 7.102/1983 e Res. CNSP-05/84 (Art. 7°, XXVIII, CF/88). Observando sempre as regras contratuais impostas pelas seguradoras.

SEGURO DE VIDA EM GRUPO:

Com as seguintes coberturas para empregados e síndicos - Lei 7.102/1983 c/c Dec. n° 8.9056/83 e Res. CNSP-05/84 (Art. 7°, XXVIII, CF/88).

Morte do Titular: Garante indenização ao beneficiário, em caso de falecimento do segurado titular por causas naturais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

Morte Acidental do Titular: Garante indenização ao beneficiário, em caso de falecimento do segurado titular em decorrência de acidente pessoal coberto no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente (IPA): É a garantia do pagamento de até R$. 10.000,00 (dez mil reais), em decorrência da perda, redução ou impotência funcional definitiva, total ou parcial, de um membro ou órgão em virtude de lesão física, causadapor acidente coberto ocorrido durante a vigência do Seguro, de acordo com a tabela para cálculo de benefício para a cobertura de IPA.

Pagamento Antecipado Especial por consequência de Doença Profissional: Garante pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a título de antecipação do capital segurado da cobertura de morte ao próprio segurado caso fique caracterizada a sua invalidez laborativapermanente total por doença profissional, conforme determina a legislação do Ministério do Trabalho e Emprego e comprovada mediante Relatório de médico do trabalho.

Antecipação por Doença em Fase Terminal (DT): Garante pagamento de R$. 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) a título de antecipação do capital seguradoda cobertura de morte ao próprio segurado, caso sua doença seja caracterizada em Fase Terminal.

Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas (DMHO): Garante o reembolso dasdespesas médicas hospitalares e/ou odontológicas efetuadas pelo Segurado, até o limite de R$ 400,00 (quatrocentos reais), incorridas a critério e sob orientação médica, necessárias ao seu restabelecimento, em consequência direta e exclusiva de Acidente PessoalCoberto, desde que o tratamento seja iniciado nos 30 primeiros dias a partir do acidente.

Cesta Básica: Garante o pagamento de um capital segurado em caso de falecimento do segurado titular, a título de auxílio alimentação, no valor de 12 parcelas de R$ 95,00 (noventa e cinco reais).

Auxílio Funeral Individual: Garante a prestação do serviço ou reembolso dos gastos com sepultamento ou cremação em caso de falecimento do segurado titular até o limite de R$ 3.000,00 (três mil reais).

CESTA NATALIDADE MULHER OU HOMEM: 1.1. Cesta com itens para o bebê, denominada Kit Bebê e cesta de 25 (vinte e cinco) quilos em alimentos, denominada Kit Mãe.

1.2. Entrega na residência de moradia de 1 cesta no caso de nascimento de filho da titular do seguro ou de esposa de titular.

SINISTRO/INEXISTÊNCIA DA COBERTURA: Ocorrendo o sinistro e constatado a inexistência da coberturaaqui prevista ficam os condomínios de edifícios residenciais comerciais, mistos, conjuntos residenciais noEstado de Alagoas e empresas integrantes da categoriaeconômica, por meio do respectivo síndico e/ou representante legal, obrigados ao pagamento do equivalenteà liquidação do sinistro aos herdeiros legais do empregado.

O custo: Até R$ 8,00 (oito reais) por empregado. Observando-se as impossibilidades contratuais, tais como:doenças pré-existentes e limite de idade de 65 (sessenta e cinco) anos.

Parágrafo Único. O SECOVI/AL fornecerá acaso solicitado, sem nenhum custo, consultoria -- para os condomínios e para as empresas tomadoras de serviço – acerca dos seguros existentes nesta clausula através de empresas especializadas.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO SEGURO PRÉDIO

Os empregadores, condomínios e empresas, deverão fazer a contratação do seguro, conforme a lei do condomínio, n° 4.591 em seu artigo 13° junto à seguradora escolhida com o objetivo de assegurar condições diversas para a cobertura do seguro predial.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADESDESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO

Em face de vedação contida na CLT, não se procederá à homologação da rescisão do contrato de trabalho nos casos de dispensa abaixo relacionados:

a) Da empregada gestante, no período de 150 (cento e cinquenta) dias, contados a partir da data do parto.

b) Do empregado sindicalizado, a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representante sindical, e se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato.

c) Do empregado acidentado, no período de 12 (doze) meses, contados a partir da data do seu retorno ao trabalho.

d) As rescisões de contrato de trabalho só poderão ser homologada mediante a exibição da última guia de recolhimento das contribuições sindicais.

e) O saldo de salário referente ao período anterior ao aviso prévio deverá ser pago, pelo empregador, por ocasião do pagamento geral dos demais funcionários, exceto se a homologação da rescisão ocorrer antes do mencionado pagamento.

f) Dos empregados com estabilidade acidentária, durante o período de vigência da mesma, ou seja, durante o prazo mínimo de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário (v. art. 118 da Lei n. 8.213/1991).

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AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO AVISO PRÉVIO

O Empregado dispensado sem justa causa fará jus ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, nos moldes da Lei 12.506/2011, sendo de 30 dias para empregados que tenham até 01 (um) ano de serviço contínuo no condomínio, sendo acrescidos de 03 (três) diaspor ano de serviços prestados até o máximo de 60 (sessenta) dias, atingindo-se, assim, até o total máximo de 90 (noventa) dias.

Parágrafo Primeiro. Nas hipóteses de despensa, sem justa causa, ou pedido de demissão, sendo trabalhado o período destinado ao aviso prévio, acaso o trabalhador obtenha novo vínculo empregatício no interregno do aviso, fica autorizado que o mesmo deixe de cumpriro restante do prazo do aviso, com a necessária redução legal, sendo-lhe devida a remuneração correspondente dos dias já trabalhados.

Parágrafo Segundo. No caso de aviso prévio trabalhado as verbas rescisórias deverão ser pagas ao término do prazo do aviso trabalhado.

Parágrafo Terceiro. A falta de cumprimento do aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de realizar o desconto correspondente.

Parágrafo Quarto. O aviso prévio integra o tempo de serviço, ainda que indenizado, para todos os fins legais.

Parágrafo Quinto. O empregado, no início do período do aviso prévio, poderá optar pela redução de 02 (duas) horas da sua jornada normal, estas no início ou no final da jornada, ou pela redução de 07 (sete) dias corridos sem trabalho, sem qualquer prejuízo salarial.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADESOUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO

Pela presente Convenção Coletiva de Trabalhoos Condomínios se comprometem a manter nas dependências do local de trabalho bebedouros e adequadas instalações sanitárias para ambos os sexos, além de conceder assentos adequados tanto para o trabalho quantopara o descanso nos intervalos da jornada de trabalho.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTASDURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA JORNADA DE TRABALHO 12X36

Através do presente instrumento coletivo fica instituída e autorizada à aplicação pelos empregadores, da jornada de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de repouso, a quaisquer dos trabalhadores abrangidos pela presente Convenção Coletiva deTrabalho.

Parágrafo Único. Os trabalhadores que estiverem exercendo jornada de 12x36 e que não tenham intervalo para o almoço, as administradoras pagarão uma hora extra, diária para cada dia efetivamente trabalhado, será assegurado um intervalo de 15 (quinze) minutos, taisintervalos para o almoço, que não serão computados no turno de trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - INTERVALOS INTRAJORNADAS PARA TRABALHADORES NÃO VINCULADOS AO REGIME 12X36

Os trabalhadores cuja duração da jornada exceda 06 (seis) horas diárias terão direito a um intervalo, para fins de repouso e/ou alimentação, de no mínimo 01 (uma) hora e de no máximo 02 (duas) horas. Quando a jornada não ultrapassar 06 (seis) horas continuas seráassegurado um intervalo de 15 (quinze) minutos, para fins de repouso e/ou alimentação.

Parágrafo Primeiro. Referidos intervalos não serão considerados para o computo do turno de trabalho.

DESCANSO SEMANAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

Os trabalhadores possuem direito ao repouso semanal remunerado com duração de 24 (vinte e quatro) horas a cada seis dias de trabalho, respeitando-se, para fins de computo inicial, o descanso entre jornadas de 11 (onze) horas – v. art. 66 da CLT, devendo,minimamente, a cada quatro semanas este recair aos domingos.

Parágrafo Único. O disposto nesta cláusula não se aplica aos trabalhadores sujeitos a jornada de 12x36.

FALTAS

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS

Os Condomínios não poderão descontar de seus respectivos empregados os dias em que venham a ficar impossibilitados de comparecer ao trabalho por motivos caso fortuito e de força maior - a exemplo de greve nos transportes coletivos regulares -- desde quedevidamente comprovada e justificada a causa, denotando-se a impossibilidade, sob toda e qualquer ótica, de comparecer ao trabalho.

Parágrafo Único. Consideram-seos casos de doença como hipóteses de ausência justificada ao serviço, desde que sejadevidamente comprovado mediante apresentaçãodo respectivo atestado dos profissionais competentes (médicos ou odontólogos) no prazo limite de 48(quarenta e oito) horas em consonância com a legislação de regência, na ordem preferencial estabelecida pelo Decreto 27.048/49 e também pela Legislação da Previdência Social, preferindo-se a ordem: - Médico ou odontólogo da Empresa, do SECOVIMEDou de convêniocom tais; - Médico ou odontólogo do INSS ou do SUS; - Médico ou odontólogo do SESI ou SESC; - Médico ou odontólogo a serviço de repartição federal, estadual ou municipal, incumbida de assuntos de higiene e saúde; - Médico de serviço sindical; - Médico ouodontólogo de livre escolha do próprio empregado, no caso de ausência dos anteriores, na respectiva localidade onde trabalham.

FÉRIAS E LICENÇASLICENÇA MATERNIDADE

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DA LICENÇA PATERNIDADE/MATERNIDADE

Os empregadores concederão aos seus empregados licença paternidade de 05 (cinco) dias úteis, sem prejuízo da remuneração, conforme garantido pela Constituição Federal. Do mesmo modo, os empregadores concederão a suas empregadas licença maternidade peloprazo de 120 (cento e vinte dias), consoante garantido pela Constituição Federal.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADORCONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DA NORMA REGULAMENTADORA DO SESMT DA CATEGORIA

Pelo presente instrumento fica autorizada a instituição, por parte das empresas da categoria de SESMT comum, nos termos da Portaria n. 17, de 01 de agosto de 2007, relativa à NR – 4, do Ministério do Trabalho e Emprego.

UNIFORME

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DOS UNIFORMES

Os empregadores fornecerão, gratuita e anualmente, kits de uniforme considerados de uso obrigatório, incluindo luvas, botas, aventais, guarda-pós ou outras peças de uso necessário ao atendimento da descrita exigência, cuja restituição deverá ocorrer, no estado de usoem que seencontrarem, na data de extinção do contrato de trabalho.

Parágrafo Primeiro. Considera-se jogo de uniforme o kit de duas camisas e duas calças;

Parágrafo Segundo. Na hipótese de não devolução dos uniformes o empregado sujeitar-se-á a indenizar o empregador pelo valor correspondente, comprovado por nota fiscal de aquisição, mediante desconto da respectiva verba rescisória.

EXAMES MÉDICOS

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DOS EXAMES MÉDICOS

Os Condomínios serão responsáveis pelas despesas dos exames médicos admissionais, periódicos e demissionais.

RELAÇÕES SINDICAISACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA AFIXAÇÃO DOS AVISOS

Os Condomínios facilitarão e não criarão embaraço, depois de permitida pelo respectivo síndico, à afixação, em locais apropriados, de avisos e outras quaisquer informações sindicais, após as mesmas terem sido devidamente deliberadas pelas suas diretorias.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Os condomínios descontaram de todos os empregados sindicalizados, 3% (três por cento) da contribuição social a ser repassado até o 5º (quinto) dia útil de cada mês na tesouraria do sindicato laboral.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DA TAXA ASSISTENCIAL

O condomínio descontará do salário base do todos os empregados, sindicalizados ou não, beneficiados pelo presente Acordo Coletivo no mês de janeiro de 2016, a título de Taxa Assistencial, de uma só vez, o correspondente a 3% (três por cento), do salário base doprofissional, em favor do sindicato da categoria, ficando assegurado o direito de oposição dos trabalhadores sindicalizados ou não, até dez dias úteis da ciência do desconto perante aos condomínios, sendo que em caso de realizado, o sindicato beneficiário deve restituirem até dez dias úteis o valor descontado do trabalhador, conforme Termo de Ajuste de Conduta n.º 0371/2004, firmado entre Sindicato e Delegacia do Trabalho e Emprego do Estado de Alagoas, através do seu delegado regional Dr. Ricardo Coelho e Ministério Público doTrabalho da 19ª Região, Procurador do Trabalho Dr. Cássio de Araujo Silva, nos termos do parágrafo 6.º do art. 5º da Lei Federal n.º 7347/85, Precedente n.º 12 do CSMPT, bem como do art. 10 da Resolução n.º 69/2007, do Egrégio Conselho, o qual será revertido emfavor da entidade profissional até o dia 05 de fevereiro de 2015.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL

Os condomínios (residenciais ou não) e empresas, abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, recolherãoanualmente as suas expensas, a título de contribuição para o custeio do Sistema Confederativo Patronal, a importância constanteda tabela II daConfederação Nacional do Comércio (CNC) -- de acordo com o capital social atribuído, ressalvando-se que em caso de inexistência de capital estimadoo pagamento será realizado em atendimento ao valor mínimo constante da citada tabela -- cujo fracionamento obedeceráàseguinte proporção:

- 60% (sessenta por cento) para o Sindicato, 20% (vinte por cento) para o Ministério do Trabalho e Emprego, 15% (quinze por cento) para a Federação do Comércio de Alagoas – FECOMÉRCIO e 5% (cinco por cento) para a Confederação Nacional do Comércio.

Parágrafo primeiro.Os condomínios e empresas deverão recolher os valores devidos a título de contribuição sindical ao SECOVI – AL até 31 de Janeiro de 2016, independente da existência de funcionários e/ou sua respectiva quantidade.

Parágrafo segundo. O atraso no repasse dos recursos implicará em multa de 10% (dez por cento) nos trintaprimeiros dias, com adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, juros de mora de 1% (um porcento) ao mês e correção monetária, conformeartigo 600 da Consolidação das leis do trabalho – CLT.

Parágrafo Terceiro. Pelos condomínios e empresas não associados ao sindicato patronal é devido o pagamento de taxa assistencial de negociação coletiva, no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), a ser pago em 02 (duas) vezes, mediante boleto bancário, com osvencimentos respectivos para 10 de Maio e 10 de Agosto do ano em exercício.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - REVERSÂO PATRONAL

A título de custeamento das despesas do sindicato no desempenho de suas funções, com amparo legal no artigo 513, alínea “e” da CLT, é devido o pagamento da taxa dereversão patronal, que deve ser realizado até o dia 30 de Maio do ano de exercício.

Os valores são estabelecidos em tabela progressiva, conforme o número de funcionários, de 0 (zero) a 8 (oito) funcionários, o valor cobrado é de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), de 9 (nove) a 16 (dezesseis) funcionários, o valor a ser cobrado é de R$ 300,00 (trezentosreais) e acima de 17 (dezessete) funcionários, a contribuição será de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais).

Em caso de inadimplência faz-se incidir multa de 10% (dez por cento) nos primeiros 30 (trinta) dias, com adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, nos termos do art. 600 daCLT.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DA CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

A contribuição confederativa é devida pelas empresas e demais integrantes da categoria econômica Representada peloSICOMERCIO, aos sindicatos, Federações e Confederação Nacional do Comércio - CNC, com valores fixados naforma abaixo:

I - nos Sindicatos, pelas respectivas Assembleias Gerais;

II - nas Federações e na Confederação Nacional do Comércio, pelos respectivos Conselhos de Representantes.

Parágrafo Único. O prazo para recolhimento desta contribuição ocorre no mês de Outubro do ano de exercício, com data estabelecida pela assembleia geral ordinária

DISPOSIÇÕES GERAISMECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DAS CONTROVÉRSIAS

As controvérsias resultantes da aplicação da presente Convenção Coletiva de Trabalho serão primeiramente dirimidas na Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem do SECOVI e em não se obtendo êxito, em seguida, pela Justiça do Trabalho, resguardando-se asdemais competênciaslegais.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DAS CONQUISTAS JÁ OBTIDAS

As conquistas obtidas pela Categoria profissional abrangem a todos os empregados dos Condomínios Residenciais e Comerciais, tendo como base o território de representação a do Sindicato dos empregados e da categoria profissional.

Parágrafo Único. Fica convencionado que os direitos trabalhistas garantidos constitucionalmente e presentes na CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, estão assegurados nesta Convenção Coletiva de Trabalho, com exceção dos que por ventura possam serdiscutíveis em nova Convenção Coletiva de Trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DIA DO SÍNDICO

Registra-se que o dia 30 de novembro é considerado o “DIA DO SÍNDICO”.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DIA DA CATEGORIA PROFISSIONAL

Registra-se que o dia 11 de fevereiro é considerado o “DIA DO EMPREGADO EM EDIFÍCIOS”.

NILO ITALO ZAMPIERI JUNIORPRESIDENTE

SECOVI

ALBEGEMAR CASSIMIRO COSTAPRESIDENTE

SIND DOS EMPREG EM EDF E CONDOMINIOS NO ESTADO DE AL

ANEXOSANEXO I - ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

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ANEXO II -

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A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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