mecânica da locomoção de veículos rodoviários - apresentação

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  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    Tcnica e Economia dos Transportes

    Prof. Dr. Benjamim Jorge R. dos Santos

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    Mecnica da locomoo de veculosrodovirios

    Ibrahim Luvizoto Assad

    Marcos Aurlio Gabriel

    Cleuber Adobal dos Santos

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    1- Introduo:

    Este trabalho tem por finalidade o estudo damecnica de locomoo dos veculos rodovirios.

    Assim toda teoria aqui apresentada valida paraautomveis, porem o foco de interesse so oscaminhes, sendo eles os veculos crticos no que sediz respeito ao desempenho em rampas, frenagens esobrelargura em curvas.

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    2- Fora Motriz:

    Sendo a fora motriz a responsvel pelodeslocamento dos veculos em estudo. interessanteque conheamos sua origem.

    Tudo comea no motor, no caso um motor de

    combusto interna, a potncia gerada pela combusto transformada em torque por um volante que estconectado ao virabrequim ou rvore de manivelas. Acaixa de cmbio transmite o torque da rvore demanivelas ao eixo cardan ou rvore de transmisso,

    que por sua vez transmitem o torque aos semi-eixosmotores, entre os semi-eixos e o eixo cardan est odiferencial um conjunto de coroa pinho. Os semi-eixos esto conectados as rodas e em funo do atritopneu/pavimento acontece o deslocamento.

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    MOTOR: a potncia gerada pela combusto

    VIRABREQUIM: transmite a potncia ao volante

    VOLANTE: promove a transformao

    da potncia em torque

    CAIXA DE CMBIO: transmite o torque ao eixo cardan

    EIXO CARDAN: conduz o torque at o diferencialDIFERENCIAL: transmite o torque aossemi-eixos

    RODA MOTRIZ: pelo atrito promove odeslocamento

    SEMI-EIXOS: transmitem otorque as rodas motrizes

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    Clculo da Velocidade de deslocamento a partir donmero de revolues por minuto do virabrequim:

    Onde:

    V velocidade (Km/h)

    N nmero de revolues por minuto do virabrequim (rpm)

    D dimetro dos pneu (m)

    gt fator de reduo da caixa de cmbio

    gd fator de reduo do diferencial

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    2.1- Determinao do esforo trator:

    O esforo trator ou fora motriz de um veculo dado pela equao:

    Onde:

    Ft fora motriz (N)

    P potncia do motor (hp)

    V velocidade (Km/h)

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    A figura que segue mostra um conjunto defunes que exprimem a variao do torque, potnciae consumo de combustvel de um motor diesel tpico

    de acordo com a velocidade de rotao dovirabrequim:

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    Da juno do grfico anterior e a frmula paraclculo da velocidade atravs da rotao do motorconfeccionou-se a tabela abaixo:

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    Com as velocidades da tabela anterior e suasrespectivas potncias, encontra-se a fora motriz

    relativa a cada marcha. Os resultados seguem natabela abaixo:

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    O grfico a seguir mostra o comportamento dacurva de esforo trator versus velocidade para umcaminho tpico, a poro mostrada contm apenas astrs primeiras marchas, como pode se observar:

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    2.2- Aderncia:

    O esforo trator mximo que pode serdesenvolvido por um veculo, seja ele carro oucaminho, depende diretamente do atrito entre opneu e a superfcie da via e do peso que atua no eixotrator. Para que o veiculo no patine o esforotrator mximo dado pela equao:

    Ftmax fora motriz mxima (N)

    f fator de aderncia

    Td peso do eixo trator (N)

    Onde:

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    A tabela abaixo mostra os valores tpicos de

    aderncia:

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    Exemplo prtico:

    Calcular o esforo trator mximo que pode serdesenvolvido por um caminho sendo que seu eixo tratorpesa 150000N e considerando, ainda o pavimento comosendo asfalto molhado e pneus de borracha.

    Resposta:

    Da tabela dos valores tpicos de aderncia de pneus

    de borracha e asfalto molhado, f = 0,45.O peso do eixo trator de 150000N.

    Com estes valores aplica-se a frmula.

    Ft max = 0,45 . 150000Ft max = 67,5 KN

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    3- Resistncia ao Movimento:

    A resistncia ao movimento na verdade dividida em trs componentes, formando assim aresistncia total ao movimento.

    As componentes desta resistncia total ao

    movimento so:

    Rr Resistncia de rolamento (N)

    Ra Resistncia de arrasto aerodinmico (N)

    Rg Resistncia de rampa (N)

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    Logo:

    A somatria das duas primeiras componentes ecomumente chamada de Resistncia Bsica ou

    Resistncia Inerente ao Movimento.A terceira componente pode ser a favor ou

    contrria ao movimento respectivamente em declivese aclives.

    Onde:

    R resistncia Total (N)

    Rr resistncia de rolamento (N)

    Ra resistncia de arrasto aerodinmico (N)

    Rg resistncia de rampa (N)

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    3.1- Resistncia de Rolamento:A resistncia de rolamento devida a trs

    principais fatores:

    deformao da roda e da via,

    efeito de suco causado pela subpresso narea de separao entre a roda e a superfcie derolamento, e

    escorregamento da roda em relao aopavimento.

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    A resistncia de rolamento de carros e

    caminhes pode ser facilmente calculada atravs dafrmula:

    Onde:

    Rr resistncia de rolamento (N)

    C1 constante cujo valor 7,6 para pistas pavimentadas

    C2 constante de valor 0,056 relativa ao atrito interno do motor

    V velocidade de operao (Km/h)

    G peso do veculo (KN)

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    A tabela abaixo traz os valores de C1 para

    pistas de rolamento no pavimentadas:

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    3.2- Resistncia Aerodinmica:A resistncia aerodinmica pode ser estimada

    pela equao:

    Onde:

    Ra resistncia Aerodinmica (N)

    Ca coeficiente de penetrao aerodinmicaA rea frontal do veculo (m)

    V velocidade de operao (Km/h)

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    A tabela abaixo apresenta alguns valores de

    rea frontal e coeficiente de penetraoaerodinmica:

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    3.3- Resistncia de Rampa:A resistncia de rampa pode ser obtida pela

    equao que segue:

    Onde:

    Rg resistncia de rampa (N)

    G peso do veculo (KN)m declividade da rampa (%)

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    Exemplo prtico:

    Calcular a resistncia ao movimento de umcaminho que trafega numa via asfaltada com velocidade deoperao de 80 km/h, cujo peso seja 200 KN e esteja em umaclive de 3%.

    Resposta:

    1 Passo: Clculo da resistncia de rolamento

    Rr = (7,6 + 0,056 . 80) . 200

    Rr = (12,08) . 200

    Rr = 2416 N

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    2 Passo: Clculo da resistncia aerodinmica

    Ra = 0,034 . 7,5 . 80

    Ra = 1632 N

    3 Passo: Clculo da resistncia de rampa:

    Rg = 10 . 200 . 3

    Rg = 6000 N

    4 Passo: Clculo da resistncia total:

    R = 2416 + 1632 + 6000

    R = 10 048 N

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    4- Velocidade de Equilbrio:

    A velocidade de equilbrio pode ser obtidaigualando-se a resistncia ao movimento com oesforo trator.

    V velocidade de equilbrio (Km/h)

    P potncia do motor (hp)

    R resistncia total ao movimento (N)

    Onde:

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    A velocidade de equilbrio pode ainda serobtida de forma grfica, o grfico que segue mostra avelocidade de equilbrio para um trecho plano e paradois trechos com aclives, respectivamente de 0,5% e2%.

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    5- Frenagem:

    A partir do somatrio das foras que atuam noveculo possvel o clculo da distncia de frenagem,a expresso abaixo mostra o mesmo:

    M massa do veculo (Kg)

    G peso do veculo (N)

    g acelerao da gravidade (m/s)

    a desacelerao de frenagem (m/s)

    f coeficiente de atrito pneu/pavimento

    ngulo do aclive (graus)

    Onde:

    5.1- Frenagem Ideal:

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    A figura abaixo ilustra as foras atuante em umveculo sendo freado:

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    Sendo a acelerao, o nico termodesconhecido no somatrio das foras atuantes, amesma pode ser estimada pela equao abaixo:

    X distncia de desacelerao (m)

    a acelerao (m/s)

    v velocidade inicial (m/s)

    vo velocidade final (m/s)

    Onde:

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    Como a velocidade final ser nula, ou seja oveculo estar parado, e supondo ainda que adesacelerao seja constante, pode se estim-la pelaexpresso:

    Fazendo as devidas substituies e

    transformaes temos a equao final para distnciade frenagem:

    d distncia de desacelerao (m)

    f coeficiente de atrito pneu/pavimento

    V velocidade inicial (Km/h)

    m declividade da rampa (%)

    Onde:

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    A tabela abaixo contm os coeficientes de

    atrito pneu/pavimento para as dadas velocidades deprojeto:

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    Exemplo prtico:

    Calcular as distncias de frenagem para um aclive eum declive de 3%, para uma rodovia cuja velocidade de

    projeto seja 100 Km/h.Resposta:

    Clculo da distncia de frenagem do aclive:

    Clculo da distncia de frenagem do declive:

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    A frenagem ideal supe a eficincia perfeita dosistema de freios, o que comumente contrariadopelo travamento prematuro de uma das rodas do

    veculo.

    5.2- Frenagem Real de Veculos Rodovirios:

    Este tpico desenvolve um modelo quepermite a determinao da distncia de frenagem de

    um caminho em funo das foras que atuam nosistema de freios durante a frenagem.

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    A figura abaixo ilustra as foras atuante emuma roda sendo freada:

    rR B

    B.fb

    Fz

    FB

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    Sendo o torque gerado pelo sistema defrenagem calculado pela expresso:

    Tf torque do sistema de freios (N.m)

    B fora imposta pelas sapatas (N)fb coeficiente de atrito entre as sapatas e o disco de freio

    r raio do disco (m)

    Onde:

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    E sendo o torque gerado pela fora de atrito nainterface pneu/pavimento dado pela expresso:

    Ta torque do atrito (N.m)

    Fz fora normal gerada pelo peso do veculo (N)f coeficiente de atrito pneu/pavimento

    R raio do pneu (m)

    Onde:

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    Logo, durante a frenagem existem, trssituaes possveis:

    Tf= Ta Situao ideal , ocorre a utilizao dafrenagem mxima.

    Tf< Ta Situao que no utiliza a mximafrenagem porem no ocorre o travamento das rodas.

    Tf> Ta Situao crtica, ocorre o travamentodas rodas implicando na perda de controle devido afalta de rotao nas rodas.

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    Frenagem de Caminhes Unitrios:

    Abaixo, o diagrama de foras atuantes de umcaminho unitrio sendo freado:

    bf

    h

    b

    CGMa

    G Fz2Fz1FB2FB1

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    Fazendo as simplificaes necessrias possvel obter as expresses:

    a desacelerao do caminho (m/s)

    FB1 fora de frenagem no eixo dianteiro (N)

    FB2 fora de frenagem no eixo traseiro (N)

    M massa do caminho (Kg)

    Onde:

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    FX2 fora normal no eixo traseiro (N)G peso do caminho (N)

    bf coordenada horizontal do CG (m)

    M massa do caminho (Kg)

    a desacelerao do caminho (m/s)h coordenada vertical do CG (m)

    b distncia entre eixos do caminho (m)

    Onde:

    ainda:

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    Fx1 fora normal no eixo dianteiro (N)

    G peso do caminho (N)

    Fx2 fora normal no eixo traseiro (N)

    Onde:

    e:

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    Utilizando as caractersticas abaixo possvela elaborao de uma planilha com a soluo dosistema de equaes de frenagem:

    Peso do veculo = 268 270 N

    Massa do veculo = 27 358 Kg

    Altura do CG = 1,50 m

    Distncia entre eixos = 3,83 m

    Distncia entre CG e eixo dianteiro = 2,80 m

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    Abaixo, planilha com a soluo do sistema deequaes de frenagem:

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    A desacelerao que pode ser atingida por umveculo em condies particulares de atrito entrepneu/pavimento pode ser calculada interpolando-se

    os valores da planilha anterior, como por exemplo, separa determinado trecho da rodovia o coeficiente deatrito e 0,29. A mxima desacelerao em questoser:

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    A distncia de frenagem necessria para aparada completa pode ser calculada por uma equaoque j vimos, supondo uma velocidade de 103 Km/h,

    o clculo segue abaixo:

    Fazendo as converses, temos:

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    A eficincia de frenagem expressa pelaequao:

    eficincia de frenagem

    a desacelerao do caminho (m/s)

    g acelerao gravitacional (m/s)

    f coeficiente de atrito pneu/pavimento

    Onde:

    No caso do caminho do exemplo, a eficincia

    de frenagem :

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    Uma observao importante:

    Esta eficincia de 76,3 % atingida com ocaminho carregado, para caminhes articuladosdescarregados ou parcialmente descarregados a

    eficincia de frenagem ainda menor, cerca de 40 50%.

    Com base nisto a equao sugeria pela AASHTOpara clculo da distncia de frenagem, deveria sermodificada para refletir a eficincia menos perfeita do

    sistema de freios dos caminhes de grande porte.

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    Para fim de comparao calcularemos adistncia de frenagem do mesmo caminho para uma

    seo em nvel:

    Observe que o valor obtido agora menor que

    os 188 m obtidos anteriormente, que so realmentenecessrios para a frenagem segura do veculo.

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    A figura abaixo exibe as faixas de variaotpicas dos coeficientes de atrito pneu/pavimento:

    Um valor tpico para pavimentos molhados, que recomendado nas normas de projeto rodovirio e 0,30

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    6- Estabilidade Lateral em curvashorizontais:

    Estando o veculo em uma curva horizontal, afora centrfuga que atua sobre o CG gera um

    momento em torno do ponto de contato da roda maisexterna com o pavimento que tenta tombar o veculo.

    Este momento combatido pela fora de atritolateral e o peso do veculo.

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    A figura que segue mostra as foras que atuamnum veculo que trafega numa curva horizontal:

    CG

    eG

    F = G.cos.

    G.sen

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    Do somatrio das foras atuantes temos aseguinte expresso:

    M massa do caminho (Kg)v velocidade do caminho (m/s)

    G peso do caminho (N)

    g acelerao gravitacional (m/s)

    r raio da curva (m) ngulo da superelevao

    coeficiente de atrito lateral

    Onde:

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    A tabela abaixo traz a variao do coeficientede atrito lateral em funo da velocidade de projeto:

    Para o clculo do raio mnimo da curva queno implique no tombamento do veculo, segue aexpresso:

    Rmin raio mnimo da curva horizontal (m)

    V velocidade do veculo (Km/h)

    e superelevao (m/m)

    coeficiente de atrito lateral

    Onde:

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    A acelerao lateral a que um veculo submetido numa curva horizontal dada por:

    a acelerao lateral (m/s)

    v velocidade do veculo (m/s)r raio da curva horizontal (m)

    Onde:

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    Tem-se por definio que a acelerao lateralde um veculo da ordem de 0,2g, este valor prximo ao da acelerao limite que provoca o

    tombamento de caminhes articulados com CGlocalizados a uma altura maior, tais como caminhes-tanque.

    A figura abaixo traz a acelerao limite paratombamento de caminhes articulados em curvas:

  • 7/23/2019 Mecnica Da Locomoo de Veculos Rodovirios - Apresentao

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    Obrigado.