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CSO-Ifes-55-2009 GERÊNCIA DE ENSINO COORDENADORIA DE RECURSOS DIDÁTICOS MECÂNICA APLICADA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Mecânica

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  • CSO-Ifes-55-2009

    GERNCIA DE ENSINO COORDENADORIA DE RECURSOS DIDTICOS

    MECNICA APLICADA E

    RESISTNCIA DOS MATERIAIS

    Mecnica

  • CSO-Ifes-55-2009

    MECNICA APLICADA E

    RESISTNCIA DOS MATERIAIS

    JOO PAULO BARBOSA

    So Mateus, Fevereiro de 2010.

  • Mecnica Aplicada e Resistncia dos Materiais IFES Campus So Mateus Prof. Joo Paulo Barbosa

    1

    Sumrio

    1 Sistemas de Unidades ................................................................................... 3 1.1 Sistema Internacional - SI - ............................................................................ 6 1.2 Sistema Ingls ................................................................................................ 6 1.3 Sistema Gravitacional Britnico...................................................................... 7

    2 Esttica de pontos materiais ...................................................................... 11 2.1 Introduo .................................................................................................... 11 2.2 Fora Resultante .......................................................................................... 11 2.3 Foras no Plano ........................................................................................... 11 2.4 Componentes Cartesianas de uma fora ..................................................... 12 2.5 Equilbrio de um ponto material .................................................................... 14

    3 Corpos Rgidos: sistemas equivalentes de foras ................................... 20 3.1 Classificao das foras atuantes em corpos rgidos ................................... 20 3.2 Princpio de transmissibilidade ..................................................................... 21 3.3 Momento de uma fora em relao a um ponto ........................................... 22 3.4 Momento de um conjugado .......................................................................... 22 3.5 Conjuntos Equivalentes ................................................................................ 23

    4 Equilbrio de corpos rgidos ....................................................................... 28 4.1 Equilbrio de um Corpo Rgido em duas dimenses: ................................... 28 4.2 Reaes nos Apoios e Conexes. ............................................................... 29

    5 Anlise das Estruturas ................................................................................ 40 5.1 Anlise de Trelias ....................................................................................... 40 5.2 Anlise de uma estrutura ............................................................................. 44 5.3 Mquinas ...................................................................................................... 48

    6 Centride e Baricentro ................................................................................ 66 6.1 reas e Linhas - Placas e Arames Compostos ............................................ 67

    7 Movimento Circular ..................................................................................... 72 7.1 Velocidade Angular () ............................................................................... 72 7.2 Perodo (T) ................................................................................................... 72 7.3 Frequencia (f) ............................................................................................... 72 7.4 Rotao (n)................................................................................................... 73 7.5 Velocidade Perifrica ou Tangencial (v) ....................................................... 73

    8 Relao de Transmisso (i) ........................................................................ 75 8.1 Transmisso por Correias ............................................................................ 75 8.2 Transmisso por engrenagens ..................................................................... 76

    9 Toro Simples ............................................................................................ 78 9.1 Momento Toror ou Torque (MT) .................................................................. 78 9.2 Torque nas Transmisses ............................................................................ 79

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    2

    10 Potncia (P) .................................................................................................. 81 10.1 Torque X Potncia .................................................................................... 82 10.2 Fora Tangencial (FT) ............................................................................... 83

    11 Rendimento das Transmisses () ............................................................ 94 11.1 Rendimento das transmisses .................................................................. 94 11.2 Perdas nas Transmisses ......................................................................... 95

    12 Noes de Resistncia dos Materiais .......................................................103 12.1 Introduo ............................................................................................... 103 12.2 Esforos externos ou carregamentos...................................................... 104 12.3 Solicitaes Simples ............................................................................... 106 12.4 Solicitaes Compostas .......................................................................... 109 12.5 Ensaio de Trao .................................................................................... 110 12.6 Modos de falhas trativas: ........................................................................ 112 12.7 Tenses .................................................................................................. 112 12.8 Mdulo de Elasticidade ........................................................................... 113 12.9 Momento de Inrcia, Raio de Girao e Mdulo de Resistncia: ........... 114

    13 Trao e compresso .................................................................................116 13.1 Carregamento Axial ................................................................................ 116 13.2 Deformao sob Carregamento Axial ..................................................... 116 13.3 Tenso Normal .................................................................................... 117 13.4 Deformao Longitudinal () ................................................................... 117 13.5 Deformao Transversal (t) ................................................................... 118 13.6 Estrico ................................................................................................. 118 13.7 Coeficiente de Segurana k .................................................................... 118

    14 Flexo ..........................................................................................................124 14.1 Diagrama de Fora Cortante e Momento Fletor ...................................... 124 14.2 Tenso de Flexo ................................................................................... 125

    15 Toro ..........................................................................................................130 15.1 Transmisso de Potncia ........................................................................ 130 15.2 Anlise das Tenses num Eixo ............................................................... 131 15.3 Deformaes nos Eixos de Seco Circular ........................................... 132 15.4 Tenso de Torque ................................................................................... 133 15.5 Tenses no Regime Elstico .................................................................. 133 15.6 Modos de Falha Torcionais ..................................................................... 135 15.7 ngulo de Toro no Regime Elstico .................................................... 140 15.8 Eixos Estaticamente Indeterminados ...................................................... 140

    16 Flambagem ..................................................................................................143 16.1 Mdulo de Young .................................................................................... 143 16.2 Carga Crtica de Flambagem .................................................................. 143 16.3 Indice de Esbeltez ................................................................................... 144 16.4 Flambagem de Colunas .......................................................................... 145

    17 Referencias Bibliogrficas: ........................................................................146

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    3

    CAPTULO 1

    1 Sistemas de Unidades

    Se o instrumento utilizado para medir variveis de processos, convm ento mencionar rapidamente sobre sistemas de unidades usados para medir a magnitude de grandezas (as variveis dos processo mecnicos) e express-las como dimenses. Na medida em que ainda h diversos sistemas de unidades utilizados pelo homem, a sua definio e estabelecimento corretos auxiliam no processo de converso de unidades entre os vrios sistemas de unidades disponveis.

    H vrios sistemas de unidades em uso nos ambientes industrial, comercial, laboratorial, residencial, etc. Por conveno, h um sistema aceito internacionalmente, estabelecido pela Conferncia Geral de Pesos e Medidas (toda a documentao das Conferncias mantida e divulgada pelo Bureau International des Poids et Mesures BIPM), o Sistema Internacional de Unidades - SI. As unidades bsicas do SI, como todos sabemos, so o metro [m], a massa [kg], o segundo [s], o Kelvin [K], o Ampere [A] o mole [mol] e a candela [cd], para as dimenses comprimento, a massa, o tempo, a temperatura, a corrente, a quantidade de matria e a intensidade luminosa, respectivamente. Todas as outras unidades so chamadas de unidades derivadas (joule [J] para trabalho, watt [W] para potncia, etc), pois so definidas em termos das unidades bsicas.

    Atribui valores numricos especficos para fenmenos fsicos observveis, de maneira que estes possam ser descritos analiticamente.

    DIMENSO quantidade fsica utilizada para definir qualitativamente uma propriedade que pode ser medida ou observada.

    Exemplo: Comprimento [L], Tempo [t], Massa [M], Fora [F] e Temperatura [].

    UNIDADE so nomes arbitrrios atribudos s dimenses.

    Exemplo: dimenso comprimento unidades centmetros, ps, polegadas,

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    4

    Grandezas e unidades derivadas de SI Sistema Internacional de Unidades

    Assim, a dimenso especifica a magnitude da grandeza (varivel do processo) medida de acordo com o sistema de unidades adotado. No SI a unidade da grandeza comprimento o metro, em outros sistemas de unidade podem ser em a polegada, o centmetro, o kilmetro, a milha, etc.

    Em vrias reas industriais diferentes sistemas de unidades que misturam unidades do SI, com unidades inglesas e antigas unidades de comrcio tm uso corrente. So comumente referidas como Unidades de Engenharia. o caso, por exemplo, da indstria hidrulica: o dimetro de tubulaes usualmente referido em polegadas (dimenso tpica em uso nos USA e outros pases de lngua e industrializao de origem inglesa e americana), e o comprimento desta mesma tubulao pode ser referido em metros. Compra-se no comrcio, mesmo no Brasil, uma tubulao de PVC de 6 m comprimento e 2 (polegadas) de dimetro, classe 10 - presso de trabalho de 10 atm (atmosferas, ou 1.01325 x 106 N/m2). Na indstria do petrleo a produo (a vazo de leo, volume na unidade de tempo) medida em barris/dia [bbl/dia].

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    5

    Grandezas e unidades derivadas de SI Sistema Internacional de Unidades

    O Sistema CGS foi corrente na rea da mecnica, e se baseava em trs dimenses e suas unidades bsicas: o centmetro, o grama e o segundo.

    Na indstria automobilstica de matriz baseada nos USA, todas as dimenses folgas de vlvulas, bitola de parafusos e porcas, tamanho de rodas, etc, tm por base o Sistema Ingls de Unidades. O Sistema Ingls, por sua vez, tem unidades de uso prprio nos USA, que diferem, em valor, de unidades usadas na Inglaterra: o p ingls maior que o p americano, assim como o galo, etc.

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    6

    1.1 Sistema Internacional - SI -

    L Comprimento metro m M Massa quilograma kg t Tempo segundo s Temperatura graus Celsius ou Kelvin C ou K

    Fora: definida pela 2 Lei de Newton

    a.mF =

    F - fora [N] m - massa [kg]

    == N

    s

    mkgamF 2 .

    a - acelerao [m/s2]

    1.2 Sistema Ingls

    L Comprimento Ps ft M Massa libra-massa lbm F Fora libra-fora lbf t Tempo Segundo s Temperatura graus Fahrenheit ou Rankine F ou R

    Fora: estabelecido como uma quantidade independente definida por procedimento experimental: a fora de 1 lbf acelerar a massa de 1 lbm 32,174 ps por segundo ao quadrado.

    - Ao relacionar fora e massa pela lei de Newton, surge uma constante de proporcionalidade, gc:

    lbfg

    sftlbmg

    amFcc

    1)/174,32.(1.2

    ===

    - gc ter as dimenses MLF-1t-2

    - para sistema ingls: 2.

    .174,32slbf

    ftlbmgc =

    gc tem o mesmo valor numrico que a acelerao da gravidade ao nvel do mar, mas no acelerao da gravidade. Serve para relacionar estas quantidades.

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    1.3 Sistema Gravitacional Britnico

    L Comprimento ps ft M Massa slug slug F Fora libra-fora lbf t Tempo segundo s Temperatura graus Fahrenheit ou Rankine F ou R

    Outros: - Sistema Tcnico de Engenharia: kg, m, s, kgf gc= 9,80665 kg.m/(kgf.s2)

    - Sistema CGS: g, cm, s, dina

    PESO MASSA

    O Peso de um corpo definido como a fora que age no corpo resultante da acelerao da gravidade. Varia com a altitude.

    Prefixo usados no SI

    Para facilitar a escrita de grandezas de magnitude muito grande ou muito pequenas, as unidades podem ser acompanhadas de prefixos que designam seus mltiplos e submltiplos.

    Prefixos do SI

    Prefixo Smbolo Fator multiplicador exa E 1.000.000.000.000.000.000 peta P 1.000.000.000.000.000 ter T 1.000.000.000.000 giga G 1.000.000.000 mega M 1.000.000 quilo k 1.000 hecto h 100 deca da 10 deci d 0,1 centi c 0,01 mili m 0,001 micro 0,000 001 nano n 0,000 000 001 pico p 0,000 000 000 001 femto f 0,000 000 000 000 001 atto a 0,000 000 000 000 000 001

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    10

    1) Exerccios: Reescrever as unidades das grandezas como indicado.

    a) 20000mm: m b) 14000000000 W: GW c) 2,75x104Pa: kPa d) 0,000055kg: g e) 0,00023cm: m f) 250kN: N g) 0,0043 MPa: Pa h) 0,000025A: mA

    2) Exerccios: Reescrever as unidades das grandezas como indicado.

    a) 50000N: kN b) 200000MPa: GPa c) 75000N: kN d) 0,000014kg: g e) 0,1x10-3 mm m f) 500 000 000 N/m kN/mm g) 150km/h: m/s h) 20m/s km/h i) 30m/s km/min j) 120km/h m/min k) 50l m l) 100m l m) 200m cm n) 10pol cm o) 100mm pol p) 120HP KW q) 2000W CV r) 50Bar Psi

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    CAPTULO 2

    2 Esttica de pontos materiais

    2.1 Introduo

    O que Mecnica? Pode ser definida como a cincia que descreve e prediz as condies de repouso ou movimento de corpos sob ao de foras.

    Corpos rgidos, deformveis e fluidos.

    2.2 Fora Resultante

    A somatria das foras que atuam em um dado ponto material a fora resultante. (produz o mesmo efeito que as foras originais)

    2.3 Foras no Plano

    Uma fora representa a ao de um corpo sobre o outro. Ela caracterizada por seu ponto de aplicao, sua intensidade, direo e sentido.

    2 Lei Newton: F=m.a e no SI (N)

    Fazendo a regra do Paralelograma.

    As foras no obedecem s regras de adio definidas na lgebra ou na aritmtica.

    Caso possua mais de um vetor

    P P + Q + S

    Q + S

    Q S

    P R

    Q

    P R

    Q

    ou

    A

    P P

    Q Q

    R R = P + Q

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    12

    2.4 Componentes Cartesianas de uma fora

    Em muitos problemas desejvel decompor uma fora em duas componentes normais uma outra.

    Fx = F cos e Fy = F sen

    F = Fx+ Fy

    Adio de foras pela soma das componentes segundo x e y.

    Resultante da soma dos vetores P, Q e S.

    Teremos as componentes: Rx + Ry; Px + Py ; Qx + Qy ; Sx + Sy.

    Sendo assim: Rx = Px + Qx + Sx e Ry = Py + Qy + Sy

    Aonde: Rx = Fx e Ry = Fy

    R = Rx+ Ry

    S

    P

    Q

    A

    S

    P

    Q

    A Sx

    Sy

    Px Py

    Qx

    Qy

    Ry

    Rx

    R

    Fy

    Fx

    F

    y

    x o

    F

    x

    y

    Fy Fx

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    13

    Exemplo 1: Dois cabos sujeitos a traes conhecidas esto presos ao ponto A. Um terceiro cabo AC usado para sustentao. Determine a trao em AC sabendo que a resultante das trs foras aplicadas em A deve ser vertical.

    Calculando a distncia AC = 25 m.

    Como vertical Rx = Fx=0

    Logo a Resultante Ry

    Decompondo os vetores XY

    F1 = (-30.cos 25) em x e (-30.sen 25) em y

    F2 = (12.sen 10) em x e (-12.cos 10) em y

    TAC = (TAC.sen ) em x e (-TAC.cos ) em y (adotado o sentido de TAC)

    2515

    =sen

    2520

    cos =

    010cos1225cos30 =++== senTFR ACxx

    619,25sen

    10 cos 12 - 25 cos 30=

    =

    ACT

    KNRyTsensenFR ACyy

    257,35cos10122530

    =

    ++==

    A

    B C

    10 25

    30kN=F1

    12kN=F2

    15m

    20m

    20 25

    15

    F1 = 30 KN F2 = 12 KN Tac= ?

    R

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    14

    2.5 Equilbrio de um ponto material

    Quando a resultante de todas as foras que atuam sobre um ponto material zero, este ponto est em equilbrio.

    = 0R

    ==

    ==

    0

    0

    yy

    xx

    FR

    FR

    100N 100N

    Exemplo 2: Como parte do projeto de um novo veleiro deseja-se determinar a fora de arrasto a uma dada velocidade. Com esse objetivo, um modelo do casco colocado em um canal para testes, sendo mantido alinhado com o eixo do canal por meio de trs cabos presos a sua proa. Leituras de dinammetro indicam que, para uma dada velocidade da gua, a trao no cabo AB de 200N e de 300N no cabo AE. Determine a fora de arrasto no casco e a trao no cabo AC.

    Decompondo os vetores XY

    Encontrar e

    75,12,11,2

    ==tg e 375,02,145,0

    ==tg = 60,26 = 20,56

    AEACAB TTTTR +++=

    Corpo em equilbrio

    NFsenTsenTF

    F

    ACAB

    x

    37,980

    0

    =

    =+

    =

    NTTTT

    F

    AC

    ACABAE

    y

    5,2140coscos

    0

    =

    =++

    =

    TAB TAc

    F TAE

    A

    A

    B C

    E

    Fluxo

    1,2m

    1,2m

    0,45m 2,10m

    AB = 200N AE = 300N Fmastro = ? AC = ?

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    15

    Exemplo 3: A manga A pode deslizar livremente sobre o eixo horizontal, sem atrito. A mola presa manga tem constante 1751 N/mm e elongao nula quando a manga est diretamente embaixo do suporte B. Determine a intensidade da fora P necessria para manter o equilbrio quando: (a) c= 228 mm e (b) c= 406 mm.

    mmLLxmmLCLL

    8,758,380

    0

    0

    ===+=

    NFxKF

    72,1321088,751751 3

    =

    == (F: fora da mola; x: deslocamento da mola)

    D.C.L

    F

    Fat=0 =0 N

    P

    Equilbrio

    LCFP

    FP

    Fx

    =

    =

    = 0cos0

    LC

    =cos

    L L0

    C

    A

    B

    C

    305 mm

    P

    k = 1751 N/m P = ? C = 228 mm

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    16

    Exemplo 4: Caixotes de 30 kg esto suspensos por diversas combinaes de corda e roldana. Determine, em cada caso, a trao na corda. (A trao na corda a mesma dos dois lados da roldana, Veremos isto mais tarde).

    b)

    c)

    A

    T T

    T

    T T

    P

    T T T

    T

    B

    C

    Roldana B

    T T

    T

    Roldana C

    T T T

    P

    T = 2T

    4

    2202'0

    PT

    PTTPTTFy

    =

    =+

    =+=

    T

    T T

    T

    T T T

    T T R

    P

    P

    TR

    Fy2

    0=

    =

    2

    020

    PT

    PT

    Fy

    =

    =

    =

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    17

    Exerccios:

    1) Determine a Fora resultante das quatros foras aplicadas na figura abaixo:

    a) b)

    2) Determine a Fora Resultante das Foras aplicada no desenho abaixo.

    a) b)

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    18

    3) Determine o peso mximo do motor que pode ser suportado sem exceder uma fora de 450N na corrente AB e de 480N na corrente AC.

    4) Uma caixa erguida com um guincho pelas cordas AB e AC. Cada corda resiste a uma fora de trao mxima de 2500 N sem se romper. Se AB permanece sempre horizontal e AC permanece com = 30, determine o peso mximo da caixa para que ela posa ser levantada.

    3) 4)

    5) Joo tenta alcanar Maria subindo com velocidade constante por uma corta amarrada no ponto A. Qualquer um dos trs segmentos de corda suporta uma fora mxima de 2 kN sem se romper. Determine se Joo, que tem massa de 65 kg, pode subir pela corda. Em caso positivo, verifique se ele, juntamente com Maria, que tem massa de 60 kg, pode descer pela corda com velocidade constante.

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    19

    6) Um bloco de 200kg pende de uma pequena polia que pode rolar sobre o cabo ACB. A polia e sua carga so mantidas na posio mostrada abaixo por um segundo cabo DF, paralelo ao trecho CB do cabo. Determine a trao no cabo ACB e no cabo DF. Despreze o raio da polia e a massa dos cabos e da roldana. Adote gravidade 10m/s.

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    20

    CAPTULO 3

    3 Corpos Rgidos: sistemas equivalentes de foras

    3.1 Classificao das foras atuantes em corpos rgidos

    a) Foras Externas: Representam a ao de outros corpos sobre o corpo rgido considerado. Causaro o movimento (rotao/translao) ou asseguraro a permanncia em repouso. b) Foras Internas: Mantm unidas as partculas que formam o corpo rgido. Se o corpo rgido composto de diversas partes, essa fora que mantm estas partes unidas. (Somatrio das foras internas zero)

    Guindastes:

    D.C.L. Guindaste (estrutura)

    D.C.L. da Barra BE D.C.L. da Barra ABC EBBE FF = jCiCC yx +=

    P TDG

    A Ay

    Ax jAiAA yx +=

    0=++= DGext TPAF

    P

    Barras: .,, ABCDCEFBE

    D C E F

    G A

    B

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    21

    D.C.L. da Barra DCEF

    3.2 Princpio de transmissibilidade

    Este princpio definido pelos pontos em que a fora pode estar atuando em um corpo, sem que altere o efeito que ela exerce sobre o corpo. Uma fora pode atuar em qualquer ponto sobre a sua linha de ao que o efeito causado no corpo ser o mesmo.

    F

    F

    F

    A

    A A

    =

    R1 R1 R2 R2 P P

    F F

    Cx Cy

    FEB P

    TDE

    E

    FBE

    B

    FEB

    FBE

    Ay Ax

    Cy Cx

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    22

    3.3 Momento de uma fora em relao a um ponto

    Momento a tendncia de giro que uma fora aplicada a um ponto tende a outro ponto do corpo.

    Fora no Plano xy

    FsenFFF

    FeF

    Fdescomponente

    y

    x

    yx

    =

    = cos

    rsendrdded

    rdescomponente

    y

    x

    yx

    =

    = cos

    Momento de uma fora em relao a um ponto fora vezes a distancia da linha de ao da fora ao ponto aonde quero calcular o momento.

    yxxy dFdFM =0

    3.4 Momento de um conjugado

    Duas foras F e F que tenham o mesmo mdulo, linhas de ao paralelas e sentidos opostos formam binrios

    0

    0

    =

    M

    F

    Podemos calcular o momento das duas foras em relao a qualquer ponto do corpo, que o momento sempre ser o mesmo.

    x

    y

    A

    B

    d F -F

    No caso de foras binrias, o momento calculado pela fora e a menor distncia entre elas.

    M=F.d

    A

    Fy

    Fx

    F

    r

    y

    x

    x

    y

    A

    B

    rA

    rB

    F -F

    =

    A

    F

    r

    y

    x

    =

    F -F

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    23

    3.5 Conjuntos Equivalentes

    (Os trs binrios tm o mesmo efeito sobre a caixa)

    Exemplo 1: Uma fora P de 300 N aplicada ao ponto A da figura. (a) Calcule o momento de P em relao a O utilizando as componentes horizontal e vertical da fora.

    P = 300N a) POM = ? (componentes y e x)

    a)

    =

    =

    =

    =

    4020040cos200

    30cos30

    senyx

    PPPsenP

    y

    x

    ( )mmNMxpyPM

    O

    yxo

    =

    +=

    20527..

    A B

    o

    30

    40 40 200mm

    120mm

    P

    M M M y

    z

    x

    100N

    100N 0,15m 150N

    150N 150N

    150N

    0,1m

    0,1m

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    24

    Exemplo 2: A fora P aplicada a uma pequena roda que se desloca sobre um cabo ACB. Sabendo que a trao nas duas partes do cabo de 750N, determine o mdulo de P.

    TABC = 750N P = ?

    NTTT ABCBCAC 750===

    D.C.L Roda

    cos

    4545cos

    3030cos

    PPyPsenPx

    senTT

    TT

    senTT

    TT

    BCBCx

    BCBCx

    ACACy

    ACACx

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    r

    r

    r

    r

    NPxPxTT

    F

    BCAC

    x

    19,119045cos30cos

    0

    =

    =++

    =

    NPyPysenTsenT

    F

    BCAC

    y

    33,90504530

    0

    =

    =+

    =

    Sendo: 33,905;19,119 == PyPx , teremos:

    P=Px=Py -> P = 913,15N

    TAC TBC

    P

    30 45

    A B

    C

    P

    30 45

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    25

    Exerccios: 1) Determine o momento no ponto A das cargas aplicadas mostrados, que atuam sobre o corpo.

    2) Determine o Momento das trs foras em relao ao ponto A.

    3)Determine o momento da fora F em relao ao ponto A. = 45.

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    26

    4) Determine o momento no ponto A das cargas aplicadas mostrados, que atuam sobre o corpo.

    5) Determine a intensidade F da fora aplicada no cabo da alavanca, de modo que a resultante das trs foras passe pelo ponto 0.

    4) 5)

    6) Determine o momento no ponto A das cargas aplicadas e do momento (conjugado), mostrados, que atuam sobre o suporte vertical.

    7) Uma fora F e aplicada ao pedal de freio em A. Sabendo que F = 500N, determine o momento de F em relao a B. ( as medidas esto em milmetros).

    6) 7)

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    27

    8) O corpo de 330N mantido dentro no equilbrio pelo peso W. E o sistema das polias excedentes B e C tem uma corda contnua. As duas polias B e C esto presas em A e giram como uma unidade as cordas de A para B e C prendido s bordas das polias em A. Determine o peso W para o equilbrio do sistema e Todas as tenses nas demais cordas.

    9) Quatro pinos so presos a tbua. Dois barbantes, apoiados nos pinos, so tracionadas. Determine o dimetro dos pinos sabendo que o momento do binrio resultante aplicado tbua de 54,8N, anti-horrio.

    A B

    C D

    111N

    111N

    156N

    156N

    203mm

    152mm x

    y

    z

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    28

    CAPTULO 4

    4 Equilbrio de corpos rgidos

    4.1 Equilbrio de um Corpo Rgido em duas dimenses:

    ;0=Fr

    )2()1(

    ;0

    ;0

    =

    =

    y

    x

    F

    F

    = 0OMr

    )3( = 0zMr

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    29

    4.2 Reaes nos Apoios e Conexes.

    Vinculo Reao Numero de incgnitas

    1

    1

    1

    2

    3

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    30

    Exemplo 1: Um tanque cilndrico de 250 kg tem 2 m de dimetro e deve galgar uma plataforma de 0,5 m de altura. Um cabo enrolado no tanque e puxado horizontalmente. Sabendo que o canto A da plataforma spero, calcule a fora de trao no cabo necessria para levantar o tanque e a reao em A.

    - Massa do tanque: 250kg - Canto A spero T = ? Reao em A = ?

    TRTR

    F

    AX

    AX

    X

    =

    =

    =0

    0

    mgPR

    RPF

    Ay

    Ay

    y

    ==

    =+

    =0

    0

    5,1

    05,10

    lPT

    lPTM A

    =

    =

    =r

    5,01 =l

    A

    G P

    B

    T

    2m

    0,5m

    obs: 0=BRr

    (fora T para retirar o tanque do cho )

    1

    l

    0,5

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    31

    Exemplo 2: Determine em A e B quando: (a) = 0, (b) = 90 (c) = 30 .

    02,0cos2,00

    02500

    0cos0

    =+

    =

    =++

    =

    =+

    =

    BB

    A

    BAy

    y

    BAx

    x

    RsenR

    M

    senRR

    F

    RRF

    r

    A

    B

    0,15m 0,15m

    0,2m

    250N

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    32

    Exemplo 3: Sabendo que a trao em todos os pontos da correia 300N, determine as reaes nos apoios A e B, quando: (a) = 0 (b) = 90 e (c) = 30 .

    T = 300N Reaes nos apoios A e B para:

    a) = 0 b) = 90 c) = 30

    D.C.L

    yyyy

    y

    xxxx

    x

    BABAF

    BABAF

    ==+

    =

    ==++

    =

    00

    03003000

    750004002500400250350300100300

    0

    =

    =+

    =

    xy

    xy

    A

    BB

    BBM

    Para cada dado, encontramos os valores das reaes

    Ax

    By Bx

    Ay

    Ax

    300N

    300N

    A Ay

    AAy

    senAAx

    == ;cos

    A

    B

    300N

    300mm

    250mm 200mm

    300N

    50mm

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    33

    Exemplo 4: Uma haste delgada BC de comprimento e peso P est presa a dois cabos, como se v. Sabendo que o cabo AB est na horizontal, determine: (a) o ngulo que o cabo CD forma com a horizontal e (b) a fora de trao em cada cabo.

    a) = ? b) TCD = ? e TAB = ?

    D.C.L.

    =

    =+

    =

    401

    240cos

    040cos40240cos0

    sen

    PT

    lTlsenTlP

    M

    CDx

    CDyCDx

    B

    r

    TCD

    TCDx

    TCDy

    TAB P l

    lcos40

    lsen40 40

    A B

    C l

    40

    PTPTF

    TTF

    CDyCDy

    y

    ABCDx

    x

    ==

    =

    =

    =

    00

    00

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    34

    Exemplo 5: Uma barra delgada de comprimento L est apoiada em C e na parede vertical. Ela suporta uma carga P em sua extremidade A. Desprezando o atrito e o peso da barra, determine o ngulo correspondente ao equilbrio.

    D.C.L.

    ( )

    ( ) )2(00

    )1(00

    =

    =

    =

    =

    aCtg

    aClsenPM

    tgaB

    aLsenPM

    yx

    B

    C

    r

    r

    ( )

    ==

    =

    =+

    =

    +

    =

    La

    arcsenLa

    sen

    aPLsenPaPaPLsenPLsenP

    aPtg

    aBLsenP

    tgaB

    aLsenP

    220

    0

    0

    P B

    Cx

    Cy

    A

    P L

    a

    B

    00

    00

    ==

    ==

    PCF

    BCF

    yy

    xx

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    35

    Exemplo 6: Uma barra leve AD suporta uma carga vertical P e esta presa a mangas B e C que deslizam livremente nas hastes. Sabendo que o fio preso em A forma um ngulo = 30 com a horizontal, determine: (a) a fora de trao no fio e (b) as reaes em B e C.

    )2(030cos30cos300)1(0303030cos0

    =++=

    =++=

    PCBAsenF

    CsenBsenAF

    y

    x

    CBasenCasenBM A

    20230300

    ==+

    =

    eq (1)

    CA

    CACCA

    =

    ==+

    866,05,0

    05,0866,005,0866,0

    60

    60

    30

    P

    A

    B

    C

    A

    B

    C

    D

    30

    30

    30

    a

    a

    a

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    30cos3030cos30

    3030cos

    CCyCsenCxBByBsenBxPyPAsenAyAAx

    P

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    36

    eq (2)

    577,00577,0

    0866,0866,025,0866,0

    5,0

    PCPC

    PCCC

    ==

    =+

    577,02PB =

    577,0866,05,0 PA =

    Exerccios:

    1) Determine as reaes nos apoios em A (rolete) e B (pino) da estrutura.

    2) Determine a intensidade das reaes na viga em A e B. Despreze a espessura da viga.

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    37

    3) Determine as componentes horizontal e vertical do pino A e a reao no rolete B, necessrias para trelia. Considere F= 600N.

    4) Determine as reaes em A e B. A barra tem espessura de 0,1m.

    5) A barra uniforme de 30 kg com roldanas nas extremidades est apoiada pelas superfcies horizontal e vertical e pelo arame AC. Calcule a fora no arame e as reaes contra as roldanas em A e B.

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    38

    6) Determine as reaes em A e B.

    7) Determine as reaes em A (roletes) e B (pino).

    8) O redutor de engrenagens, esta sujeito a dois conjugados, o seu peso de 200 N e a uma fora vertical em cada uma das bases A e B. Se a resultante deste sistema de dois conjugados e de trs foras for zero, determinar as foras em A e B.

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    39

    9) Determine as reaes em A e B.

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    40

    CAPTULO 5

    5 Anlise das Estruturas

    Princpio Bsico:

    3 lei de Newton- Estabelece que foras de ao e reao entre corpos em contato, possuem o mesmo mdulo, mesma linha de ao e sentidos opostos.

    Categoria de estruturas:

    1) Trelia; 2) Estruturas; 3) Mquinas;

    5.1 Anlise de Trelias

    Trelia: Barra comprimida ou tracionada

    Mtodo dos Ns Eficaz quando necessrio determinar as foras em todas as barras da trelia.

    Mtodo das Sees Eficaz quando a fora em uma ou poucas barras so desejadas.

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    41

    5.1.1 Anlise das trelias pelo mtodo dos ns.

    F = 1000N Estrutura de 5 barras

    == ;00 xx AF NAFBAF yyyy 50000 ==+=

    =+=+ 0210 yA BFM

    NBB yy 50021000

    ==

    N A:

    =++= 045cos0 ACAD FFAxFx NFAD 500= Trao

    =+= 0450 senFAF ACyy NFAC 707= Compresso

    A B

    C

    D

    1 1

    1

    Ay

    Ax

    By F

    ACF BCF

    CBF

    DBF

    BDF

    ADF

    DAF

    CAFCDF

    A D

    A C

    B

    B F

    D

    C C D

    DCF

    yA

    xA

    yB

    45

    ACF

    ADF

    yA

    xA

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    42

    N B:

    =+= 0450 senFBF BCyy NFBC 707= Compresso

    == 045cos0 BCBDx FFF NFBD 500= Trao

    N D: = 0yF

    0= FFDC NFDC 1000= )(T

    = 0xF 0= DADB FF DADB FF =

    ADF

    CDF

    F

    BDF

    BCF

    BCF

    yB

    45

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    43

    5.1.2 Anlise das trelias pelo mtodo das Sees.

    D.C.L. da trelia: = 0xF 0=xG

    = 0yF 0321 =++ yy GEFFF NGy 3000=

    0= GM

    01123 321 =++ yEFFF NE y 6000=

    Seo 1

    = 0Fx 045 =++ senFFF BEBDCE

    = 0yF

    045cos21 = BEFFF NFFFBE 4,282845cos

    2=

    =

    0= BM

    NFNFFFF

    BDCE

    CE

    30001000011

    1

    1

    ===

    =+

    1 1 1

    2F 3F 1F A B D

    C E

    G

    xG

    yG

    yE

    1

    3F 1F 2F

    A B

    BDF

    BEF

    CEF E C

    45 YG

    xG B

    E

    D

    yE

    EBF

    DBF

    ECF

    G

    +

    NFFF 10321 ===

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    44

    5.2 Anlise de uma estrutura

    Trelias uma estrutura com barras retas submetidas a apenas duas foras.

    Vamos considerar agora estruturas que possuem pelo menos uma barra submetida a trs ou mais foras.

    2

    1

    LCB

    LAC

    =

    =

    1F e 2F atuam no ponto mdio de cada barra.

    D.C.L. da estrutura

    D.C.L. barra AC : D.C.L. barra CB

    A B

    C F1

    F2

    xA

    2F 1F

    yA

    xB

    yB

    xA

    yA

    yC 1F

    xC

    xB

    yB

    2F

    yC

    xC

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    45

    D.C.L estrutura

    0000

    21 =+=

    ==+=FFBAF

    BABAF

    yyy

    xxxxx

    ( ) 0coscoscos2

    coscos2 21

    212

    11 =++

    + LLBLLFLF y

    ( )

    +

    ++=

    coscos

    2coscos2cos21

    21211

    LLLLFLFBy Com isso teremos, By e Ay

    D.C.L AC

    =+=

    =+=

    0000

    1FCAF

    CAF

    yyy

    xxx Logo teremos xC e yC tambm.

    = 0CM

    0cos2

    cos 1111 =++ LFsenLALA xy

    =

    senLLFLA

    Ax y1

    111 2coscos Teremos xA

    = 0AM

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    46

    Exemplo 1: Sabendo que a polia tem um raio de 0,5m, determine a componente das reaes em A e E.

    Raio da Polia 0,5m. Reaes A e B.

    D.C.L da estrutura

    =+= 00 xxx EAF

    NAEAF yyyy 25007000 ==+=

    = 0AM

    NEE

    y

    y

    45005,47007

    =

    =

    A

    B

    C

    D

    E

    Ax

    Ay

    Ex

    Ey

    1m

    1m

    2m

    3m 3m

    700N

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    47

    D.C.L (Polia)

    == NDF xx 7000 == NDF yy 7000

    D.C.L (Barra ABC)

    = 0CM

    0131700 =++ yx AA

    NAA xx 1503250700

    =+

    =

    Logo:

    NENC

    x

    x

    150550

    =

    =

    xA yA

    yC

    xC 700

    xD

    700

    700

    yD

    =++= 07000 xxx CAF NCCAF yyyy 25000 ==+=

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    48

    5.3 Mquinas

    Mquinas so estruturas projetadas para transmitir e modificar foras. Seu principal objetivo transformar foras de entrada em foras de sada.

    Exemplo 2:

    Analisamos as foras e momentos nas partes separadas

    F=0;

    M=0.

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    49

    Exemplo 3: A tesoura de poda pode ser ajustada apoiando-se o pino A em um dos vrios dentes da lmina ACE. Sabendo que foras verticais de 1500N so necessrias para cortar um ramo, determine o modulo P das foras que devem ser aplicadas nos apoios de mo quando a tesoura est ajustada como ilustrada.

    D.C.L(Barra AB)

    3,16

    A

    B

    ABF

    BAF

    8,13

    65,076,0cos

    25,403,168,13

    ==

    ==

    ==

    ABABABY

    ABABABX

    FsenFF

    FFF

    arctg

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    50

    D.C.L (ACE)

    076,00

    0150065,00

    =+

    =

    =++

    =

    ABx

    x

    yAB

    y

    FCF

    CFF

    = 0CM

    NFFF

    AB

    ABAB

    174001,3565,05,1276,05,371500

    =

    =++

    logo

    NCNC

    y

    x

    26311323=

    =

    D.C.L (MCD)

    = 0DM

    NPP

    CP x

    7,1505,87

    132355,325,371500055,325,3715005,87

    =

    =

    =+

    P

    1500

    32,55

    37,5 87,5

    Cx Cy

    Dy Dx

    FAB

    FC E

    37,5 35,1

    12,5

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    51

    Exemplo 4: Uma barra uniforme de forma circular est presa por um pino em B e apoiada em uma parede sem atrito em A. determine as reaes em A e B.

    = 0BM

    PBPBFr

    rr

    PBBAF

    rrrPA

    rrPrA

    yyy

    xxxx

    x

    x

    ===

    ==+=

    =

    =

    +

    00

    200

    12

    020

    pi

    pi

    pi

    r

    2r/pi

    By

    Ax

    P Bx

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    52

    Exemplo 5: Determine as foras nas barras GJ, GK e IK da trelia.

    KNkTkTLF

    KNjTLjT

    M

    G

    Gxx

    G

    xG

    500cos0

    30034

    01

    =

    ==

    =

    =+

    =

    D.C.L (estrutura)

    KNLLF

    KNLLAF

    KNAAM

    yy

    y

    xxx

    x

    x

    x

    L

    451515150

    4000

    10041581512159

    0

    =

    =

    ==+

    =

    =

    =+++

    =

    kNkTLkTsenkTjTF IyIGGy 4500 ==+++=

    J

    L

    TGk TIk TGj

    3

    3

    4

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    53

    Exemplo 6: Usando o mtodo dos ns, determine a fora em cada barra da trelia. Indique se cada barra esta tracionada ou comprimida.

    D.C.L (Estrutura) = 0CM

    =+

    ==+=

    ==+

    6,16,1

    300306,136,1

    yyy

    xxxx

    xx

    CCF

    KNCFCFKNFF

    Mtodo dos Ns D.C.L (A)

    kNTTTF

    arctg

    BA

    DABAx

    30cos0

    07,285,18,0

    =

    =+=

    =

    =

    BAT

    DAT

    1,6 kNTsenT

    F

    DA

    DA

    y

    4,306,1

    0

    =

    =

    =

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    54

    Exemplo 7: Determine a fora P que deve ser aplicada ao elo articulado CDE para manter o suporte ABC na posio.

    D.C.L (toda estrutura)

    6009000

    00

    01509001503001500

    =

    =+=

    =++=

    =++

    =

    x

    yyy

    xxx

    yx

    E

    AEAF

    PEAF

    PAAM

    D.C.L (ABC)

    0900000

    01509004503000

    =+=

    =+=

    =+

    =

    yyy

    xxx

    xy

    C

    CAF

    CAF

    AAM

    D.C.L (ED)

    00

    00

    025150

    =+=

    =++=

    =

    yyy

    xxx

    yxD

    DEF

    PDEF

    EEM

    D.C.L (D.C)

    00

    00

    0251500

    ==

    =+=

    =

    =

    yyy

    xxx

    yx

    D

    DCF

    PDCF

    CCM

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    55

    Exerccios:

    1) Determine as foras em todas as Barras, e indique se ela esta sofrendo trao ou compresso.

    2) Determine a fora em cada barra da trelia e indique se essas barras esto sob ao de trao ou compresso. Considere que P1 = P2 = 4 kN.

    3) Determine a fora em cada barra da trelia e indique se essas barras esto sob trao ou compresso. Considere que P1 = 0 eP2 = 20 kN.

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    56

    4) Determine as foras em todas as barras da trelia e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    5) Determine a fora em cada barra da trelia. Indique se cada barra esta tracionada ou comprimida. As foras esto em [N].

    6) Determine as foras em todas as barras da trelia e indique se eles esto sob trao ou compresso.

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    57

    7) Determine as foras nas barras BC, HC e HG para a trelia da ponte e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    8) Determine as foras nas barras GF, CF e CD para a trelia da ponte e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    7) e 8)

    9) Determine as foras nos elementos CE, CD e BD da trelia e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    10) Determine as foras nas Barras CE, CD e BD, e indique se ela esta sofrendo trao ou compresso.

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    58

    11) Determine as foras nas barras DF, EF e EG da trelia. As foras esto em [N].

    12) Determine as foras nos elementos CE, CD e BD da trelia e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    13) Calcular a fora suportada pela barra BH da trelia, em balano, carregada.

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    59

    14) Calcular as foras que atuam nas barras IH, BH e BC da trelia, carregada pelas foras de 40 E 60 kN.

    15) Calcular as foras que atuam nas barras CH, CB e GH da trelia em balano.

    16) No guindaste em ponte rolante mostrado, todos os elementos cruzados so barras de amarrao esbeltas incapazes de suportar compresso. Determine as foras nos elementos DF e EF e encontre a reao horizontal na trelia em A.

    (15) (16)

    17) Calcule a fora no elemento HN da trelia carregada.

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    60

    18) Determine a fora no elemento DK da trelia para placas de sinalizao carregada.

    19) As estruturas articuladas ACE e DFB esto interligadas pelas duas barras articuladas, AB e CD, que se cruzam sem estarem ligadas. Calcular a fora que atua em AB.

    20) A trelia composta de tringulos retngulos issceles. As barras cruzadas nos dois painis centrais so tirantes esbeltos, incapazes de suportar compresso. Calcular as foras nas barras MN, GM e FN.

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    61

    21) A trelia suporta uma rampa (mostrada com uma linha tracejada) que se estende de um nvel de chegada fixo prximo ao ponto F at um nvel de sada fixo perto de J. As cargas mostradas representam o peso da rampa. Determine as foras nos elementos BH e CD e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    22) Determine as foras nos elementos CD, CF e CG e indique se eles esto sob trao ou compresso.

    23) Determine as foras nos elementos DE, EI, FI e HI da trelia do telhado em arco e indique se eles esto sob trao ou compresso.

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    62

    24) Determinar a fora suportada pelo pino B da estrutura, para as cargas aplicadas. As duas barras ABC e BD esto ligadas por este pino.

    25) Determine os componentes horizontal e vertical da fora em C exercida pelo elemento ABC sobre o elemento CEF.

    26) Determine a maior fora P que deve ser aplicada estrutura, sabendo-se que a maior fora resultante em A deve ter intensidade de 2 kN.

    30

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    63

    27) Determinar a fora suportada pelo pino C da estrutura carregada.

    28) Determinar a fora suportada pelo pino B da estrutura, para a carga aplicada de 300 kg. As duas polias esto ligadas entre si, formando uma unidade integral.

    29) O elevador para carros permite que o carro seja movido para a plataforma, aps o que as rodas traseiras so levantadas. Se o carregamento devido a ambas as rodas traseiras vale 6 kN, determine a fora no cilindro hidrulico AB. Despreze o peso da plataforma. O elemento BCD um suporte em ngulo reto preso por pino plataforma em C.

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    64

    30) Uma fora de 75 N aplicada ao cabo OAB do saca-rolha. Determine a fora de extrao F exercida sobre a rolha.

    31) Para a tesoura de poda mostrada, determine a fora Q aplicada ao galho circular de 15 mm de dimetro para uma fora de aperto P=200 N.

    32) O rebitador usado para inmeras operaes de juno. Para a posio do cabo dada por = 10 e um aperto no cabo P = 150 N, calcule a fora de aperto C gerada. Observe que os pinos A e D so simtricos em relao linha de centro horizontal da ferramenta.

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    65

    33) Um lingote de ao pesando 40kN levantado pela tenaz. Determine as foras aplicadas nos pontos C e E da pea BCE.

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    66

    CAPTULO 6

    6 Centride e Baricentro

    Baricentro: Centro de Gravidade

    Centride: Centro Geomtrico

    gAtgVgmP === g=

    especficopesoespessurat

    especficamassadadensidade

    :

    :

    :

    P

    G x

    y

    z

    x

    y

    P

    x

    y

    z

    x

    y

    =

    Ao Madeira

    Baricentro

    Centride

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    67

    6.1 reas e Linhas - Placas e Arames Compostos

    Placas Arames

    =

    =

    AiiYAiY

    AiiXAiX

    =

    =

    LiiYLiY

    LiiXLiX

    Alguns centrides so tabelados devidos as suas formas comuns como veremos nas tabelas a seguir.

    = AiA

    x

    y

    X

    Y C

    x

    y

    C1

    C2

    C3

    A3

    A2

    A1

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    68

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    69

    Exemplo 1:

    i Xi Ai XiAi 1 - + - 2 + + + 3 + - -

    + _

    A1 A2 A3

    A1 A2 A3

    Furo

    x

    y

    0=Y , pois tem o eixo de simetria no eixo x.

    AiXiAi

    X =

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    70

    Exemplo 2:

    i X Y L LX LY

    1 2L

    0 L 2L

    0

    2 rL + pi

    r2

    rpi ( ) rrL + pi 2r

    ( ) ( )( )

    rL

    rrLL

    X

    rrLLrLX

    iLiXLiX

    +

    ++=

    ++=+

    =

    pi

    pi

    pipi

    2

    2

    rLrY+

    =

    pi

    20

    Exerccios: Determine o centride da rea sombreada em relao aos eixos x e y.

    a) b)

    1

    2

    y

    x r L

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    71

    c) d)

    e) f)

    g)

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    72

    CAPTULO 7

    7 Movimento Circular

    7.1 Velocidade Angular ()

    Um ponto material P, descrevendo uma trajetria circular de raio r, apresenta uma variao angular () em um determinado intervalo de tempo (t). A relao entre a variao angular () e o intervalo de tempo (t) define a velocidade angular do movimento.

    t

    =

    Em que: = velocidade angular [rad/s] = variao angular [rad] t = variao de tempo [s]

    7.2 Perodo (T)

    o tempo necessrio para que um ponto material "P",movimentando-se em uma trajetria circular de raio "r",complete um ciclo.

    pi2=T

    Em que: T = perodo [s] = velocidade angular [rad/s] pi =constante trigonomtrica 3,1415...

    7.3 Frequencia (f)

    o nmero de ciclos que um ponto material "P" descreve em um segundo, movimentando-se em trajetria circular de raio "r". A freqncia (f) o inverso do perodo (T).

    pi

    21

    ==

    Tf

    Em que: f = freqncia [Hz] T = perodo [s] = velocidade angular [rad/s] pi = constante trigonomtrica 3,1415...

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    73

    Radiano

    o arco de circunferncia cuja medida o raio.

    7.4 Rotao (n)

    o nmero de ciclos que um ponto material "P", movimentando-se em trajetria circular de raio "r", descreve em um minuto. Desta forma,podemos escrever que:

    Logo: fn 60=

    Como pi

    2=f , tem-se

    pi

    260

    =n , portanto: pi

    30=n

    Em que: n = rotao [rpm] f = freqncia [Hz] = velocidade angular [rad/s] pi =constante trigonomtrica 3,1415...

    7.5 Velocidade Perifrica ou Tangencial (v)

    A velocidade tangencial ou perifrica tem como caracterstica a mudana de trajetria a cada instante, porm o seu mdulo permanece constante

    A relao entre a velocidade tangencial (v) e a velocidade angular () definida pelo raio da pea.

    rv

    =

    , portanto: rv .=

    mas,isolando na expresso da rotao,obtm-se:

    substituindo na expresso anterior,obtm-se:

    Em que: v =velocidade perifrica [m/s] pi =constante trigonomtrica 3,1415... n =rotao [rpm] r =raio [m] =velocidade angular [rad/s]

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    74

    Exerccios: 1) A roda da figura possui d= 300mm ,gira com velocidade angular (J) = 10pi rad/s. Determinar para o movimento da roda:

    a) Perodo(T) b) Freqncia (f) c) Rotao(n) d) Velocidade perifrica (Vp)

    2) O motor eltrico da figura possui como caracterstica de desempenho a rotao n= 1740rpm. Determine as seguintes caractersticas de desempenho do motor:

    a) Velocidade angular () b) Perodo (T) c) Freqncia (f)

    3) O ciclista da figura monta uma bicicleta aro 26 (d=660mm), viajando com um movimento que faz com que as rodas girem com n= 240rpm. Qual a velocidade do ciclista? V[km/h].

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    75

    CAPTULO 8

    8 Relao de Transmisso (i)

    8.1 Transmisso por Correias

    1

    2

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    1

    2

    T

    T

    MM

    n

    n

    ff

    ddi =====

    Em que: i = relao de transmisso [adimensional] d1 =dimetro da polia (1) (menor) [m; ...] d2 =dimetro da polia (2) (maior) [m; ...] 1 =velocidade angular (1) [rad/s] 2 =velocidade angular (2) [rad/s] f1 =freqncia (1) [Hz] f2 =freqncia (2) [Hz] n1 =rotao (1) [rpm] n2 =rotao (2) [rpm] MT1 =torque (1) [N.m] MT2 =torque (2) [N.m]

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    76

    Exerccio: 1) A transmisso por correias, representada na figura, composta por duas polias com os seguintes dimetros respectivamente:

    polia (1) motora d1 =100mm polia (2) movida d2 =180mm

    A polia (1) (motora) atua com velocidade angular =39pi rad/ s.

    Determinar para transmisso:

    a) Perodo da polia (1) (T1) b) Freqncia da polia (1) (f1) c) Rotao da polia (1) (n1) d) Velocidade angular da polia (2) (2) e) Freqncia da polia (2) (f2) f) Perodo da polia (2) (T2) g) Rotao da polia (2) (n2) h) Velocidade perifrica da transmisso (vp) i) Relao de transmisso (i)

    8.2 Transmisso por engrenagens

    Dimetro primitivo da engrenagem: do= m . z Em que: do - dimetro primitivo m mdulo da engrenagem z nmero de dentes

    1

    2

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    1

    2

    1

    2

    .

    .

    T

    T

    o

    o

    MM

    n

    n

    ff

    zm

    zm

    ddi ======

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    77

    Observao

    Para que haja engrenamento entre duas engrenagens, condio indispensvel que os mdulos sejam iguais. Portanto:

    1

    2

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    1

    2

    1

    2

    T

    T

    o

    o

    MM

    n

    n

    ff

    z

    z

    ddi ======

    Em que: i relao de transmisso [adimensional] d01 - dimetro primitivo do pinho (1) [m] d02 dimetro primitivo da coroa (2) [m] Z1 nmero de dentes do pinho(1) [adimensional] Z2 nmero de dentes da coroa (2) [adimensional] 1 velocidade angular do pinho(1) [rad/s] 2 velocidade angular da coroa (2) [rad/s] f1 freqncia do pinho (1) [Hz] f2 freqncia da coroa (2)[Hz] n1 rotao do pinho(1) [rpm] n2 rotao da coroa (2) [rpm] MT1 - torque do pinho (1) [Nm] MT2 torque da coroa (2) [Nm]

    REDUTOR DE VELOCIDADE A transmisso ser redutora de velocidade quando o pinho acionara coroa.

    AMPLlADOR DE VELOCIDADE A transmisso ser ampliadora de velocidade quando a coroa acionar o pinho.

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    78

    CAPTULO 9

    9 Toro Simples

    Uma pea encontra-se submetida a esforo de toro,quando sofre a ao de um torque (MT) em uma das extremidades e um contratorque (MT) na extremidades oposta.

    9.1 Momento Toror ou Torque (MT)

    definido por meio do produto entre a carga (F) e a distncia entre o ponto de aplicao da carga e o centro da seo transversal da pea (ver figura anterior).

    MT=2F.S

    Em que: MT- torque (Nm) F carga aplicada (N) S distncia entre o ponto de aplicao da carga e o centro da seo transversal da pea (m).

    Exemplo1:

    Determinar o torque de aperto na chave que movimenta as castanhas na placa do torno. A carga aplicada nas extremidades da haste F=80N. O comprimento da haste l= 200mm.

    Resoluo:

    MT=2Fs MT=2.80.100 MT=16000 Nmm MT=16 Nm

    Exemplo 2:

    Dada a figura, determinar o torque de aperto (MT) no parafuso da roda do automvel. A carga aplicada pelo operador em cada brao da chave F = 120N,e o comprimento dos braos l=200mm.

    Resoluo:

    MT=2F.l MT=2.120.200 MT=48000 Nmm MT=48 Nm

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    79

    9.2 Torque nas Transmisses

    Para as transmisses de movimento, o torque definido por meio do produto entre a fora tangencial (FT) e o raio(r) da pea.

    MT=F.r

    Em que: MT- Torque [Nm] FT Fora tangencial [N] r raio da pea [m]

    Exemplo 3:

    A transmisso por correias, representada na figura, composta pela polia motora (1) que possui dimetro d1= 100mm e a polia movida (2) que possui dimetro d2=240mm. A transmisso acionada por uma fora tangencial FT= 600N.

    Determinar para transmisso: a) Torque na polia (1) b) Torque na polia (2)

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    CAPTULO 10

    10 Potncia (P)

    Define-se por meio do trabalho realizado na unidade de tempo. Tem-se ento:

    W-Watt

    Em que: P potncia [W] FT fora tangencial [N] Vp - velocidade perifrica [m/s]

    No sculo XVIII ao inventar a mquina a vapor James Watt decidiu demonstrar ao povo ingls quantos cavalos equivalia a sua mquina. Para isso,efetuou a seguinte experincia:

    F= Qmx= 76 kgf Carga mxima que o cavalo elevou com velocidade V= 1m/s.

    Resultado em: P=F.v P=76kgf. 1m/s P=76kgfm/s

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    Como: kgf=9,80665N P=76.9,80665N.1m/s P=745,...Nm/s, a unidade Nm/s = 1W, homenagem a J. Watt, surgiu dessa experincia o HP (horsepower). hp=745,...w cuja utilizao vedada no SI. Aps algum tempo a experincia foi repetida na Frana constando-se que Q=75kgf. Resultou da o cv (cavalo vapor) P=F.v P=75kgf. 1m/s P=75kgfm/s Como kgf=9,80665N

    Conclui-se que:

    P = 75 . 9,80665Nm/s p=735,5 W temporariamente permitida a utilizao no SI.

    RELAES IMPORTANTES

    hp = 745,...W (horse power) vedada a utilizao no SI. cv = 735,5W (cavalo vapor) permitida temporariamente a utilizao no SI.

    OBSERVAES IMPORTANTES

    hp (horse power)-unidade de potncia ultrapassada que no deve ser utilizada.

    cv (cavalo-vapor) unidade de potncia cuja utilizao admitida temporariamente no SI.

    10.1 Torque X Potncia

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    10.2 Fora Tangencial (FT)

    Exemplo 1:

    O elevador da figura encontra-se projetado para transportar carga mxima Cmx= 7000N (10pessoas). O peso do elevador Pe=1KN e o contra peso possui a mesma carga Cp=1kN. Determine a potncia do motor M para que o elevador se desloque com velocidade constante v=1m/s.

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    Exemplo 2: A figura dada representa um servente de pedreiro erguendo uma lata de concreto com peso Pc=200N. A corda e a polia so ideais. A altura da laje h=8m, o tempo de subida t= 20s. Determinar a potncia til do trabalho do operador.

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    Exemplo 3: Supondo que, no exerccio anterior, o operador seja substitudo por um motor eltrico com potncia P=0,25kW, determinar: a) Velocidade de subida da lata de concreto (vs) b) Tempo de subida da lata (ts)

    Exemplo 4: Uma pessoa empurra o carrinho de supermercado, aplicando uma carga F=150N,deslocando-se em um percurso de 42m no tempo de 1minuto. Determinar a potncia que movimenta o veculo.

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    Exemplo 5: A transmisso por correias, representada na figura, acionada por um motor eltrico com potncia P=5,5kW com rotao n=1720rpm chavetando a polia (1) do sistema.

    As polias possuem respectivamente os seguintes dimetros: d1=120mm (dimetro da polia 1) d2=300mm (dimetro da polia 2) Desprezar as perdas. Determinar para transmisso: a) Velocidade angular da polia 1 (W1) b) Freqncia da polia 1 (f1) c) Torque da polia 1 (MT) I d)Velocidade angular da polia 2 (W2) e)Freqncia da polia 2 (f2) f) Rotao da polia 2 (n2) g)Torque da polia 2 (MT2) h)Relao de transmisso (i) i) Velocidade perifrica da transmisso (Vp) j) Fora tangencial da transmisso (FT)

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    Exemplo 6: A transmisso por engrenagens, representada na figura, acionada por intermdio de um motor eltrico que possui potncia P=0,75KW e gira com rotao n=1140rpm, acoplado engrenagem (1) (pinho). As engrenagens possuem as seguintes caractersticas:

    Pinho (1) Coroa (2)

    Nmero de dentes Nmero de dentes Z1=25 dentes Z2=47dentes Mdulo Mdulo M=2mm M=2mm

    Desprezando as perdas, determinar para a transmisso:

    a) Velocidade angular do pinho 1 (1) b) Freqncia do pinho 1 (f1) c) Torque no pinho 1 (MT1) d) Velocidade angular da coroa 2(2) e) Freqncia da coroa 2 (f2) f) Rotao da coroa 2 (n2) g) Torque na coroa 2 (MT2) h) Relao de transmisso (i) i) Fora tangencial da transmisso (FT) j) Velocidade perifrica da transmisso (v)

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    Exerccios:

    1) A transmisso por correias, representada na figura, acionada por meio da polia 1 por um motor eltrico com potncia P= 7,5kW (P = 10cv) e rotao n=1140rpm. As polias possuem respectivamente os seguintes dimetros:

    d1 = 120mm (dimetro da polia 1) d2 = 220mm (dimetro da polia 2)

    Determinar para transmisso:

    a) Velocidade angular da polia 1(1) b) Freqncia da polia 1 (f1) c) Torque da polia 1 (MT1) d) Velocidade angular da polia 2 (2) e) Freqncia da polia 2 (f2) f)Rotao da polia 2 (n2) g) Torque da polia 2(MT2) h) Velocidade perifrica da transmisso (v) i) Fora tangencial (FT) j) Relao de transmisso (i)

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    2) A transmisso por engrenagens, representada na figura, acionada por meio do pinho 1 acoplado a um motor eltrico de IV plos com potncia P= 15kW (p=20cv) e rotao n=1720rpm. As caractersticas das engrenagens so: Pinho (engrenagem 1) Coroa (engrenagem 2) Z1=24dentes (nmero de dentes) Z2=73dentes (nmero de dentes) m=4mm (mdulo) m=4mm (mdulo)

    Determinar para a transmisso:

    Engrenagem 1 (pinho) Engrenagem 2 (coroa) a) velocidade angular (1) d) velocidade angular (2) b) freqncia (f1) e) freqncia (f2) c) torque (MT1) f) rotao (n2) g) torque (MT2)

    Caractersticas da transmisso: h) velocidade perifrica (v) i) fora tangencial (FT) j) relao de transmisso (i)

    3) O motor eltrico da figura possui como caracterstica de desempenho a rotao n= 1500rpm.

    Determine as seguintes caractersticas de desempenho do motor:

    a) Velocidade angular () b) Perodo (T) c) Freqncia (f)

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    4) A transmisso por correias, representada na figura, acionada por um motor eltrico com potncia P=2,5kW com rotao n=2000rpm chavetando a polia (1) do sistema.

    As polias possuem respectivamente os seguintes dimetros: d1=120mm (dimetro da polia 1) d2=300mm (dimetro da polia 2) Desprezar as perdas.

    Determinar para transmisso: a)Freqncia da polia 2 (f2) b) Rotao da polia 2 (n2) c)Torque da polia 2 (MT2) d)Relao de transmisso (i) e) Velocidade tangencial da transmisso (VT) f) Fora tangencial da transmisso (FT)

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    CAPTULO 11

    11 Rendimento das Transmisses ()

    Em qualquer tipo de transmisso, inevitvel a perda de potncia que ocorre nas engrenagens, mancais, polias, correntes, rodas de atrito, originada pelo atrito entre as superfcies, agitao do olo lubrificante, escorregamento entre correia e polia,etc. Desta forma, constata-se que a potncia de entrada da transmisso dissipada em parte sob a forma de energia, transformada em calor, resultando a outra parte em potncia til geradora de trabalho.

    Pe = Pu + Pd

    Em que: Pe - potncia de entrada [W;kW;...] Pu potncia til [W;kW;...] Pd potncia dissipada [W;kW;...]

    11.1 Rendimento das transmisses

    Transmisso por parafuso sem fim

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    11.2 Perdas nas Transmisses

    A transmisso da figura acionada por um motor eltrico com potncia (P) e rotao (n). As polias possuem os seguintes dimetros:

    d1 dimetro da polia 1 d2 dimetro da polia 2

    As engrenagens possuem os seguintes nmeros de dentes:

    Z1 nmero de dentes da engrenagem 1 Z2 nmero de dentes da engrenagem 2 Z3 nmero de dentes da engrenagem 3 Z4 nmero de dentes da engrenagem 4

    Os rendimentos: c - rendimento da transmisso por correias e - rendimento da transmisso por engrenagens m - rendimento do par de mancais

    Exemplo 1:

    Determinar as expresses de:

    a) Potncia til nas rvores (1, 2 e 3) b) Potncia dissipada/estgio c) Rotao das rvores(1, 2 e 3) d) Torque nas rvores(1, 2 e 3) e) Potncia til do sistema f) Potncia dissipada do sistema g) Rendimento da transmisso

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    Exemplo 2: A transmisso da figura acionada por um motor eltrico com potncia P=5,5kW (P=7,5CV) e rotao n=1740 rpm. As polias possuem os seguintes dimetros:

    d1=120mm d2 = 280mm

    As engrenagens possuem os seguintes nmeros de dentes: Z1= 23 dentes; Z2= 49 dentes; Z3=27 dentes; Z4= 59 dentes

    Os rendimentos so: c = 0,97 (Transmisso por correia em V) e = 0,98 (Transmisso/par de engrenagens) m = 0,99 (Par de mancais (rolamentos))

    Determinar na transmisso: a) Potncia ltil nas rvores 1, 2 e 3. b) Potncia dissipada/estgio c) Rotao das rvores 1, 2 e3. d) Torque nas rvores 1, 2 e 3 e) Potncia til do sistema f) Potncia dissipada do sistema g) Rendimento da transmisso

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    Exerccios: 1) A transmisso da figura acionada por um motor eltrico compotncia P=3,7kW (p= 5cv) e rotao n=1710rpm.

    Os dimetros das polias so: d1=100mm(polia motora) d2= 250mm(polia movida)

    O nmero de dentes das engrenagens: Z1= 21dentes; Z2= 57dentes; Z3= 29dentes e Z4= 73dentes

    Rendimentos dos elementos de transmisso: c= 0,97 (transmisso por correias) e= 0,98 (transmisso por engrenagens) m= 0,99 [par de mancais (rolamentos)]

    Determinar para transmisso: a) Potncia til nas rvores 1, 2 e 3 b) Potncia dissipada/estgio c) Rotao das rvores 1, 2 e 3 d) Torque nas rvores 1, 2 e 3 e) Potncia til do sistema f) Potncia dissipada do sistema g) Rendimento da transmisso

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    2)

    3) A transmisso da figura acionada por um motor eltrico com potncia P=5,0kW e rotao n=1500 rpm. As polias possuem os seguintes dimetros:

    d1=100mm d2 = 200mm As engrenagens possuem os seguintes nmeros de dentes: Z1= 23 dentes; Z2= 59 dentes; Z3=27 dentes; Z4= 49 dentes

    Os rendimentos so: c = 0,97 (Transmisso por correia em V) e = 0,98 (Transmisso/par de engrenagens) m = 0,99 (Par de mancais (rolamentos))

    Determinar na transmisso: a) Torque na sada do sistema. b) Potncia til do sistema. c) Potncia dissipada do sistema. d) Rendimento da transmisso.

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    4) A transmisso da figura acionada por um motor eltrico com potncia P = 5,1 kW e rotao de n=1930 rpm.

    Os dimetros das polias so:

    d1=225mm(polia motora) d2= 450mm(polia movida)

    O nmero de dentes das engrenagens de mdulo 2mm:

    Z1= 23dentes, Z2= 73dentes; Z3= 29dentes, Z4= 57dentes; Z5= 17dentes e Z6= 43dentes

    Rendimentos dos elementos de transmisso: c= 0,97 (transmisso por correias) e= 0,98 (transmisso por engrenagens) m= 0,99 [par de mancais (rolamentos)]

    Determinar para transmisso: a) Potncia til nos eixos I, II, III e IV; b) Rotao nos eixos I, II, III e IV; c) Torque nos eixos I, II, III e IV; d) Freqncia nos eixos I, II, III e IV; e) Velocidade angular nos eixos I, II, III e IV; f) Velocidade Tangencial de cada transmisso (da polia 1 para 2, e das engrenagens de 1 para 2, 3 para 4 e 5 para 6); g) Fora tangencial da de cada transmisso (da polia 1 para 2, e das engrenagens de 1 para 2, 3 para 4 e 5 para 6); h) Potncia til do sistema; i) Potncia dissipada do sistema; j) Rendimento da transmisso; k) Qual a relao de transmisso do sistema (motor at a sada da transmisso)?

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    5) A transmisso da figura acionada por um motor eltrico com potncia P = 9,5 kW e rotao de n=2500 rpm.

    Os dimetros das polias so:

    d1=125mm(polia motora) d2= 400mm(polia movida)

    O nmero de dentes das engrenagens de mdulo 2mm:

    Z1= 17dentes, Z2= 31dentes; Z3= 21dentes, Z4= 47dentes; Z5= 27dentes e Z6= 53dentes

    Rendimentos dos elementos de transmisso: c= 0,97 (transmisso por correias) e= 0,98 (transmisso por engrenagens) m= 0,99 [par de mancais (rolamentos)]

    Determinar para transmisso: a) Potncia til nos eixos I, II, III e IV; b) Rotao nos eixos I, II, III e IV; c) Torque nos eixos I, II, III e IV; d) Freqncia nos eixos I, II, III e IV; e) Velocidade angular nos eixos I, II, III e IV; f) Velocidade Tangencial de cada transmisso (da polia 1 para 2, e das engrenagens de 1 para 2, 3 para 4 e 5 para 6); g) Fora tangencial da de cada transmisso (da polia 1 para 2, e das engrenagens de 1 para 2, 3 para 4 e 5 para 6); h) Potncia til do sistema; i) Potncia dissipada do sistema; j) Rendimento da transmisso; k) Qual a relao de transmisso do sistema (motor at a sada da transmisso)?

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    103

    CAPTULO 12

    12 Noes de Resistncia dos Materiais

    12.1 Introduo

    A Resistncia dos materiais um ramo da mecnica que estuda as relaes entre cargas externas aplicadas a um corpo deformvel e a intensidade das foras internas que atuam dentro do corpo. Abrangncia Clculo da deformao do corpo Estudo da estabilidade do corpo quando ele est submetido a foras externas. Nomes Mecnica dos materiais e Mecnica dos corpos deformveis Corpos slidos considerados: Barras com carregamentos axiais, eixos em toro, vigas em flexo e colunas em compresso.

    Por que o entendimento do comportamento mecnico essencial? Pense nos parafusos que so usados no acoplamento da estrutura apresentada na figura ao lado.

    Foras Externas: Fora de superfcie ou fora de corpo. Foras de superfcie: Causadas pelo contato direto de um corpo com a superfcie de outro Fora distribuda na rea de contato entre os corpos. Caso particular: Carga concentrada Por que? Foras de Corpo: Um corpo exerce uma fora sobre outro, sem contato fsico direto entre eles. Ex: Efeitos causados pela gravidade da terraetc

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    Os objetivos do estudo da resistncia dos materiais so:

    Analisar o comportamento dos elementos ou estruturas quando estes esto sendo solicitados; Determinar as propriedades dos elementos (dimenses, forma, material) que o fazem ser capaz de resistir ao destas solicitaes; Descobrir as possveis causas das falhas dos elementos.

    12.2 Esforos externos ou carregamentos

    Os esforos externos que esto interagindo com o elemento a ser estudado, devem ser determinados com certa exatido, para que o projeto seja valido. Os esforos externos podem ser divididos em: Foras externas; Momentos externos.

    Foras externas Quanto ao ponto de aplicao Quanto ao fato de serem ao ou reao Quanto em relao ao eixo Quanto direo relativa a uma seo Quanto ao tipo de carregamento

    Fora Normal N e Fora Cortante Q A fora normal N perpendicular a superfcie ou seo, enquanto que a fora cortante Q tangencial a esta superfcie ou seo.

    Momentos externos Momentos de toro Momentos de flexo

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    Momento de Flexo

    O momento fletor tende a encurvar as barras ou eixos

    MOMENTO DE TORO

    O momento toror ou torque tende a produzir giro ou deslizamento entre as sees de um eixo.

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    106

    SOLICITAES MECNICAS

    COMBINAO

    12.3 Solicitaes Simples

    So Cinco os tipos bsicos de carregamentos (foras e momentos) que podem submeter os elementos de mquinas. Trao: Cabo de ao; Compresso: Latas de refrigerantes empilhadas; Corte ou cisalhamento: Chapas parafusadas, Corte de chapas (guilhotina); Flexo: Viga ou eixo; Toro: Chave apertando um parafuso.

    12.3.1 Trao

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    12.3.2 Compresso

    12.3.3 Cisalhamento ou corte

    Cisalhamento ou corte ocorre quando se aplica um esforo tangencial rea da seo transversal da pea de modo a produzir nesta rea uma presso maior que a mxima presso (tenso admissvel) suportada pela pea em questo.

    12.3.4 Flexo

    Flexo quando se aplica um esforo cortante na pea, as fibras superiores da pea sero comprimidas e as fibras inferiores sero tracionadas, ou vice-versa.

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    12.3.5 Toro

    Toro quando atuar um torque em uma de suas extremidades e um contra-torque na extremidade oposta. Assim, tendem a produzir rotao sobre o eixo longitudinal da barra.

    Resumo

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    12.4 Solicitaes Compostas

    Combinaes das solicitaes simples aplicadas em peas e elementos de mquinas.

    Eixo de transmisso

    Barra em forma de L

    Elo de corrente

    Viga e tirante

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    110

    12.5 Ensaio de Trao

    12.5.1 Tenso Deformao

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    111

    Deformao plstica - dutilidade

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    12.6 Modos de falhas trativas:

    Material Frgil Material Dctil

    12.7 Tenses

    Tenso: Esforo interno distribudo ao longo de uma seo da pea mecnica. Parece Presso mas no !!!

    Tenso Normal: = P/A (Fora Normal);

    Tenso Cisalhante: Esforo interno para suportar fora de corte ou cisallhamento distribuido ao longo da seo da pea

    Tenso Cisalhante: = Q/A;

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    113

    12.8 Mdulo de Elasticidade

    Obs.: Comum encontrar-se o mdulo de elasticidade em Mpa (megapascal)

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    114

    12.9 Momento de Inrcia, Raio de Girao e Mdulo de Resistncia:

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    115

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    116

    CAPTULO 13

    13 Trao e compresso

    13.1 Carregamento Axial

    13.2 Deformao sob Carregamento Axial

    Da lei de Hooke:

    AEP

    EE ===

    Da definio de extenso:

    L

    =

    A deformao expressa por:

    AEPL

    =

    Para variaes da rea da seco, propriedades e/ ou cargas aplicadas:

    =i ii

    iiEALP

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    13.3 Tenso Normal

    Lei de Hooke (cientista ingls 1678)

    13.4 Deformao Longitudinal ()

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    118

    13.5 Deformao Transversal (t)

    13.6 Estrico

    13.7 Coeficiente de Segurana k

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    119

    Tenso (presso) de escoamento : quando se entra na deformao permanente do material que est submetido a esforos de trao ou compresso. Esta situao ocorre aps o limite mxima da deformao elstica

    Tenso de ruptura : quando se excede mxima tenso (presso) do material que est submetido a esforos de trao ou compresso. Neste momento ocorre a estrico.

    Exemplo 1:

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    120

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    121

    Exemplo 2:

    A barra rgida BDE rgido suportada por dois elementos AB e CD. O elemento AB feito em alumnio (E = 70 GPa) e tem uma rea de seco transversal de 500 mm2. O elemento CD de ao (E = 200 GPa) e tem uma rea de seco transversal de 600 mm2. Para uma fora de 30 kN aplicada na extremidade da barra BDE, determine o deslocamento:

    a) do ponto B, b) ponto D, c) ponto E.

    Resoluo:

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    122

    Descolamento do ponto D:

    ( )mm 7.73

    mm 200mm 0.300mm 514.0

    =

    =

    =

    x

    x

    x

    HDBH

    DDBB

    ( )mm 928.1

    mm 7.73mm7.73400

    mm 300.0=

    +=

    =

    E

    E

    HDHE

    DDEE

    = mm 928.1E

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    123

    Exerccio 1:

    Exerccio 2:

    Exerccio 3:

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    124

    CAPTULO 14

    14 Flexo

    Vigas so barras comprimidas e retas com rea da seo transversal constante que suporta cargas aplicadas perpendicularmente ao seu eixo longitudinal.

    Exemplos: Apoio dos pinos de edifcios, tabuleiro de uma ponte ou asa de avio, o eixo de um automvel, a lana de um guindaste, etc.

    Vigas desenvolve fora cortante e momento fletor que variam de ponto para ponto ao longo do seu eixo.

    Consideremos elementos retos de seo transversal simtrica, feitos de material homogneo linear elstico.

    So classificadas conforme seus apoios:

    14.1 Diagrama de Fora Cortante e Momento Fletor

    Tipos de Carregamento em uma Viga: o Carga concentrada: quando um carregamento aplicada sobre uma rea

    muito pequena. o Carga distribuda: quando o carregamento est distribudo pelo eixo da

    viga, so medidos pela sua intensidade que expressa em unidades de fora por unidade de distancia, por exemplo [N/m]. Podem ser

    Carregamento uniformemente distribudo, ou Carregamento com variao linear.

    o Binrio: um momento que atua sobre uma fora. o Quando uma viga sofre a ao de foras e momentos, so criadas tenses

    e deformaes no seu interior.

    Para determinar essas tenses e deformaes, primeiro devemos encontrar as foras e os momentos internos que atuam nas sees transversais da viga. Sabendo-se calcular o valor do momento fletor e da fora cortante nas infinitas sees de uma viga torna-se possvel traar diagramas ou grficos que representem estes esforos.

    Viga em balano ( ou viga engastada): Viga apoiada em apenas uma das extremidades por um apoio do tipo engastado.

    Viga simplesmente apoiada: Viga apoiada em uma das extremidades por um apoio articulado fixo e na outra por um apoio articulado mvel.

    Viga apoiada com extremidade em balano: Viga simples que se prolonga alm de um ou dos dois apoios.

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    125

    A fim de projetar viga adequadamente necessrio determinar o cisalhamento e momento mximos. Conveno de sinais: A fora de cisalhamento V e o momento fletor M so positivos no sentido mostrado:

    14.2 Tenso de Flexo

    A Mxima tenso de flexo (max) produzido pelo momento Maximo ser inferior tenso admissvel flexo do material.

    WM

    IhM ff

    adm ==.

    max

    Mf Momento fletor mximo (Nmm);

    h altura da linha neutra ate a extremidade (mm);

    I - momento de inrcia da seco (mm4);

    - Tenso normal num ponto na fibra externa (N/mm);

    W Modulo de Resistencia da transferncia ( N/mm).

    hIW =

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    126

    Exemplo 1:

    Desenhar os diagramas de fora cortante e momento fletor da viga mostrada

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    127

    Exemp