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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE CAMPUS AVANÇADO DE LUZERNA PARTE I Profº Ricardo Toledo Bergamo Msc

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Page 1: Apostila Mecanica Técnica IFC

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSECAMPUS AVANÇADO DE LUZERNA

PARTE I

Profº Ricardo Toledo Bergamo Msc

Luzerna - 2010

Page 2: Apostila Mecanica Técnica IFC
Page 3: Apostila Mecanica Técnica IFC

APRESENTAÇÃO

Esta primeira parte da apostila de Mecânica Técnica e Resistência dos

Materiais irá tratar a respeito da Resistência dos Materiais, tema fundamental

para quem, posteriormente, tratará de elementos que compõem máquinas.

Adaptamos uma parte da apostila, acrescentando alguns temas, exercícios

e tabelas. Fica a gratidão a todos aqueles que auxiliaram para que esta nova

apostila fosse completada.

Ainda assim, sabemos que esta apostila sempre estará em

desenvolvimento. Para tanto, são bem vindas todas as críticas e sugestões, que

auxiliarão com contínuas mudanças. Estas deverão ser dirigidas ao professor,

que sempre está disposto a este tipo de ajuda.

Enfim, esperamos que este trabalho auxilie, da forma mais completa

possível, na formação de novos profissionais, técnicos que saibam manejar a

prática com a mais excelente teoria.

Page 4: Apostila Mecanica Técnica IFC

SIMBOLOGIA

A - Área σ - Tensão normal

Ao - Área inicial σadm -Tensão admissível

Af - Área final σesm -Tensão de esmagamento

CG - Centro de Gravidade σméd - Tensão média

D - Distância σmáx - Tensão máxima

E - Módulo de elasticidade σe -Tensão normal de escoamento

F - Força σp-Tensão de proporcionalidade

f - Freqüência σR -Tensão limite de resistência

Kt - Fator de forma σr Tensão normal de ruptura

L - Comprimento -Tensão axial

Lo - Comprimento inicial e - Tensão axial de escoamento

Lf - Comprimento final r - Tensão axial de ruptura

M - Momento ∆ - diferença (final menos inicial)

Mf - Momento fletor ∑ - Somatório

Mt - Momento torçor Ԑ - Deformação

P - Carga - Estricção

p - Potência Ø - Diâmetro

R - Reação Øe - Diâmetro externo

Sg - coeficiente de segurança Øi - Diâmetro interno

T - Torque

Wf - Módulo de flexão

Wt - Módulo de torção

Page 5: Apostila Mecanica Técnica IFC

ALFABETO GREGO

Alfa

Beta

Gama

Delta

Epsilo

Digama F

Zeta

ETA

Teta

Jota

Capa

Lambda

Mi

Ni

Xi

Ômicro

Pi

San

Copa Q

Sigma

Tau

Hipsilo

Fi

Qui X x

Psi

Ômega

1. INTRODUÇÃO

Page 6: Apostila Mecanica Técnica IFC

Mecânica é a ciência física que estuda os estados de repouso e

movimento dos corpos sob a ação de forças. Todo campo da Engenharia

depende dos princípios básicos da mecânica. É dividida em:

1. Estática: Estuda o equilíbrio das forças que atuam num corpo em repouso;

2. Dinâmica: Estuda o movimento dos corpos em relação às causas que o

produzem.

O que é Resistência dos Materiais? É o estudo sobre a capacidade que os

materiais têm para resistir a certos tipos de forças externas que causam esforços

internos em função do tipo de material, dimensões, processo de fabricação, entre

outros. Esta disciplina usa a estática para considerar os efeitos externos (forças),

e a partir de então considerar os efeitos internos (esforços). O objetivo desta

primeira parte da disciplina de Mecânica Técnica e Resistência do Materiais é

conhecer as diferentes solicitações mecânicas (esforços internos causados por

forças externas) para definir o melhor tipo de dimensionamento e material.

Porque estudar Resistência dos Materiais? Por um lado, esse estudo evita que

peças de máquinas estejam sub-dimensionadas, ou seja, possuam uma

dimensão insuficiente em relação às forças que nela atuam e que provocará

quebras. Por outro lado, evita o super-dimensionamento, ou seja, evita gasto

excessivo com material quando não é necessário, influenciando diretamente no

custo final dos produtos e tornando-os inviáveis (caro em relação aos demais

concorrentes).

2. SISTEMAS DE UNIDADES

Page 7: Apostila Mecanica Técnica IFC

Neste capítulo, vamos abordar as grandezas físicas que são normalmente

utilizadas em mecânica, particularmente úteis para o estudo em Resistência dos

Materiais e em Elementos de Máquinas.

Por definição: grandeza física a tudo aquilo que pode ser mensurado e

receber, portanto, um valor numérico. Este valor numérico vem sempre

acompanhado de suas respectivas unidades de medida.

2.1 Sistema Internacional de unidades

O Sistema Internacional de Unidades (SI) é baseado nas sete unidades

fundamentais apresentadas no quadro abaixo.

a) Unidades de Base

Unidade Símbolo Grandeza

metro m comprimento

quilograma kg massa

segundo s tempo

ampére A corrente elétrica

Kelvin K temperatura termodinâmica

mol mol quantidade de matéria

candela cd intensidade luminosa

b) Unidades Suplementares

Unidade Símbolo Grandeza

radiano rad Ângulo plano

esterradiano sr Ângulo sólido

As grandezas que são formadas por mais de uma grandeza básica são chamadas de grandezas derivadas.

Page 8: Apostila Mecanica Técnica IFC

c) Grandezas derivadas

d) Os múltiplos e submúltiplos decimais das unidades SI têm nomes conforme o quadro a seguir.

Nome Símbolo Fator de Multiplicaçãoexa 1018 = 1 000 000 000 000 000 000peta 1015 = 1 000 000 000 000 000tera 1012 = 1 000 000 000 000giga G 109 = 1 000 000 000

mega 106 = 1000 000 quilo k 103 = 1 000 hecto h 102 = 1 00deca da 10deci d 10-1 = 0,1centi c 10-2 = 0,01mili m 10-3 = 0,001

micro 10-6 = 0,000 001nano n 10-9 = 0,000 000 001pico p 10-12 = 0,000 000 000 001

femto f 10-15 = 0,000 000 000 000 001atto a 10-18 =0,000 000 000 000 000 001

2.2 Sistema de unidades inglesa

Page 9: Apostila Mecanica Técnica IFC

Unidade inglesa ou unidade imperial é a denominação dada a qualquer

unidade em vários sistemas de unidades de medida obsoletos baseados em

medidas estabelecidas pelos reis ingleses, sendo algumas delas com base em

medições no corpo dos reis.

A despeito do nome, não se refere necessariamente ao sistema de

unidades no SI ainda em uso disseminado (mas praticamente não-oficial) na

Inglaterra e no Reino Unido. O sistema é conhecido como Sistema Inglês

(English System) nos Estados Unidos e em outros países como Imperial

System.

É UM SISTEMA DO TIPO LFT, OU SEJA:

L – comprimento (foot) – [pé]

F – Força (power) – [ℓb]

t – tempo (second) – [s]

Relação de medida com o sistema métrico

pé= 30,48 cm = 304,8 mm

pol= 25,4 mm

ℓb = 0,4536kgf = 4,4483 N

Na escrita simbólica da polegada, ingleses, americanos e demais países

que utilizam este sistema usam as representações:

14pol=1

4∈¿1} over {4 ¿

2.3 Conversão de unidades

Para fazer conversões de unidades, basta seguir os procedimentos

apresentados nos exemplos abaixo, usando os fatores de multiplicação do quadro

anterior.

Exemplos:

1. Transformar 24,1daN em N.

Solução:

Page 10: Apostila Mecanica Técnica IFC

24,1daN = 24,1 . 10 N = 241N

2. Transformar 54,7 kJ em J.

Solução:

54,7kJ = 54,7 . 1000 J = 54 700J

3. Transformar 2 min em s.

Solução:

2min= 2 . 60 s= 240s

4.Transformar 0,393” [pol] em [mm].

Solução:

0,393 ” = 0,393 . 25,4 mm = 9,9822

5.Transformar 2 ¼” [pol] em [mm].

Solução:

2 ¼” = 2 . 25,4 + ¼ . 25,4 mm = 50,8 + 6,35 = 57,15

6.Transformar 10,31875 [mm] em polegada fracionária.

Solução:

10,31875mm25,4mm

×128 } over {128=52 } over {128} = {1332

Exercícios:

Conversão de Unidades

1) Dadas as medidas em milésimo de polegadas [“], pede-se expressá-las

em [mm]:

 

a) 0,750” b) 0,325” c) 0,875”

d) 0,600” e) 0,120” f) 1,954”

Page 11: Apostila Mecanica Técnica IFC

3) Dadas as medidas em [mm], expresse-as em milésimos de polegadas [“]:

a) 15,24 mm b) 21,49 mm c) 30,48 mm

  d) 8,255 mm e) 11,430 mm f) 32,154 mm

 

4) Dadas as medidas em [mm] expresse-as em polegadas [“]:

a)10,31875 mm b) 17,4625 mm c) 14,2876 mm

  d) 3,96542 mm d) 5,5565 mm e) 8,36542 mm

3. FORÇAS EXTERNAS

3.1 Força

Força é toda causa capaz de produzir ou modificar movimento. Toda força

tem um ponto (local) de aplicação, direção (reta de ação), intensidade (grandeza)

e sentido (para um dos dois lados de direção). Como não é algo material, mas

imaginativo, a força foi representada graficamente por vetores (flechas). Dessa

forma, é possível representar num papel cada elemento da força:

1. Ponto de aplicação – início do vetor;

Page 12: Apostila Mecanica Técnica IFC

2. Direção – posição da reta do vetor (ex.: norte-sul);

3. Intensidade – dimensão do vetor;

4. Sentido – fim do vetor, flecha (ex.: norte).

A força pode estar concentrada, tendo um ponto de aplicação, ou

distribuída, como a força da água contra uma barragem. No caso de força

concentrada, a unidade é expressa em Newtons [N]. No caso de força distribuída,

é expressa em Newtons por comprimento (metro, centímetro, milímetro) [N/m;

N/cm; N/mm]. Na verdade, toda força é distribuída, mas quando esta força

distribuída atua numa área considerada desprezível, podemos idealizar um vetor

único, que na maioria dos casos nos traz resultados precisos.

3.2 Sistema de Forças

Quando duas ou mais forças estão agindo sobre um corpo, temos um

sistema de forças, sendo cada vetor chamado de componente. Todo sistema de

forças, que atuam num mesmo plano, pode ser substituído por uma única força

chamada resultante, que produz o mesmo efeito das componentes. Para se obter

a resultante, basta somar as forças, que devem estar na mesma direção. Para

determinar qual vetor é positivo ou negativo, existe uma convenção, adotando-se

que na direção x, o vetor com sentido para direita é positivo, e na direção y, o

vetor com sentido para cima é positivo.

Exemplos

1) Calcular a resultante das forças F1 = 50 N, F2 = 80 e F3 = 70 N aplicadas

no bloco abaixo:

PLANO X (+)

PLANO Y (+)

Page 13: Apostila Mecanica Técnica IFC

Caso os vetores não estejam na mesma direção, ou seja, formando ângulo com

as linhas x e y, devemos decompor o vetor em duas forças: a força x e a força y.

Para isso, usaremos as fórmulas da trigonometria.

2) Sendo dada uma força F num plano “xy”, é possível decompô-la em duas

outras forças Fx e Fy, como no exemplo abaixo:

Da trigonometria sabemos que:

sen= cateto opostoh ipotenusa

cos= catetoadjacentehipotenusa

então, para o exemplo acima, temos:

sen=F yF

cos=F xF

Conhecidos Fx e Fy, determinar e temos:

Page 14: Apostila Mecanica Técnica IFC

tgα=F yFX; senα=

F yF; cosα=

F xF

t gβ=FxF y;senα=

FxF;cosα=

F yF

3) Calcular as componentes horizontais e verticais da força de 200 N

aplicadas na viga conforme figura abaixo:

Nesse estudo de Resistência dos Materiais, consideraremos apenas

corpos estáticos, ou seja, cujas forças estão em equilíbrio ( = 0). Isso quer dizer

que se há uma ou mais forças atuando, haverá reações com mesma intensidade

e direção e com sentido contrário. Se a resultante das forças fosse maior que as

reações, o corpo não estaria em repouso (Leis de Newton).

Leis de Newton

1ª Lei (Inércia): Todo corpo tende a permanecer em seu estado de repouso ou de

movimento.

2ª Lei (Dinâmica): A força resultante que age em um ponto material é igual ao

produto da massa desse corpo pela sua aceleração.

Page 15: Apostila Mecanica Técnica IFC

3ª Lei (Ação e Reação): Toda força que atua num corpo em repouso resulta

em uma reação com mesma direção, mesma intensidade e sentido contrário.

4. EQUILÍBRIO DE FORÇAS E MOMENTOS

Para que um determinado corpo esteja em equilíbrio estático, é

necessário que sejam satisfeitas as condições.

1) a resultante do sistema de forças atuantes será nula

2) a resultante dos momentos atuantes em relação a um ponto qualquer

do plano de forças será nulo

Baseados nestas informações concluímos que para forças coplanares

temos:

Fx = 0 Fy = 0 M = 0

EXEMPLO

1) Um peso de 100 Newtons é suportado por duas cordas de mesmo tamanho

que formam um ângulo de 70°. Calcular as cargas nos cabos.

a) Construção o desenho da situação e um gráfico com as forças de reação

nos cabos:

SOLUÇÃO: Aplicando as equações de equilíbrio da mecânica temos:

Fx = 0 Fy = 0 M = 0

Page 16: Apostila Mecanica Técnica IFC

Calcular a carga nos cabos que sustentam o peso de 4 kN como indicado nas

figura:

Page 17: Apostila Mecanica Técnica IFC

Determinação analítica da resultante de duas forças que formam entre si um

ângulo.

Através do ODA, aplica-se o teorema de Pitágoras, resultando:

I) F2=(F 2+X )2+Y 2

onde

CD = X AD = Y

Pelo CDA tem-se

F12=X2+Y 2

Portanto:

II) Y 2=F 12−X2

No mesmo CDA conclui-se que:

III) X=F1cosα

Substituindo a equação II na equação I tem-se

F2=F22+2.F 2. X+X2+F12−X2

Page 18: Apostila Mecanica Técnica IFC

Substituindo a equação III na anterior tem-se:

F2=F12+F22+2.F 1.F 2.cosα

F=√F12+F22+2.F 1.F 2.cosα

Quando =0 cos = 1, portanto:

F2=F12+F22+2.F 1.F 2

F2=(F 1+F 2)2

F2=F1+F2

Quando = 90º cos = 0, portanto:

F2=F12+F22

F=√F12+F22

Quando = 180º cos = -1, portanto:

F2=F12+F22−2. F1. F2

F2=(F 1−F2)2ou (F2−F 1)2

Page 19: Apostila Mecanica Técnica IFC

MOMENTO ESTÁTICO

Momento (M) é o resultado de uma força F que age num dado ponto P

estando numa distância d. O momento em P é dado por F vezes d, sendo que a força

que causa momento sempre estará a 90° em relação da distância. Na figura abaixo

temos um momento causado pela componente y de F:

O momento é representado graficamente por um semi-círculo ao redor do

ponto em que se tem momento, e com uma flecha apontando o sentido, que depende

do sentido da força que causa o momento. Para a condição de equilíbrio estático, a

somatória dos momentos num dado ponto deve ser igual a zero. A convenção

adotada é que o sentido horário é o positivo.

SMz = 0

EXEMPLO

Page 20: Apostila Mecanica Técnica IFC

Calcular o momento provocado na alavanca da morsa, durante a fixação da peça

conforme indicado na figura abaixo:

CLASSIFICAÇÃO DAS ALAVANCAS

De acordo com a posição do apoio, aplicação da força motriz (Fm) e da

força resistente (Fr), as alavancas podem ser classificadas como:

Sendo vigas estáticas, podemos aplicar as equações de equilíbrio

(somatória dos momentos no apoio será igual a zero):

SMz = 0

Exercícios

1) Calcular a carga nos cabos e vigas que sustentam os indicados nas figuras

abaixo:

a)

Page 21: Apostila Mecanica Técnica IFC

b)

c)

d)

Exercícios

2) Classifique o tipo de alavanca e calcule a força necessária para mantê-las em

equilíbrio:

Page 22: Apostila Mecanica Técnica IFC

a)

b)

c)

Page 23: Apostila Mecanica Técnica IFC

d)

3) Um grifo é utilizado para rosquear um tubo de d = 20mm a uma luva como

mostra a figura. Determinar a intensidade da força F exercida pelo grifo no

tubo, quando a força de aperto aplicada for 40N.

4) Determinar a força que atua no prego,

quando uma carga de 80 N atua na

extremidade A do extrator (“pé de

cabra”), no caso representado na figura

dada:

Page 24: Apostila Mecanica Técnica IFC

3. ESFORÇOS INTERNOS

Solicitações (esforços)

Quando um sistema de forças atua sobre um corpo, o efeito produzido é

diferente, dependendo dos elementos da força (ponto de aplicação, direção,

intensidade, sentido). O resultado da ação destas forças externas sobre uma

unidade de área da seção analisada num corpo é o que chamamos de tensão.

Existem esforços simples e esforços compostos. Os esforços simples são

divididos em duas classes de acordo com a direção da força aplicada: normais ou

axiais, que causam esforços internos na mesma direção do eixo (linha imaginária

longitudinal) de um corpo; transversais, que causam esforços internos na direção

perpendicular (que forma 90 graus) ao eixo de um corpo.

As tensões normais são representadas pela letra grega sigma (),

enquanto as tensões transversais são representadas pela letra grega tau ( ).

Page 25: Apostila Mecanica Técnica IFC

Esforços axiais: (a)tração, (b)compressão e (c)flexão1.Esforços transversais: (d)torção e (e)cisalhamento.

1Alguns podem se perguntar se o esforço de flexão não faz parte dos esforços transversais, mas veremos mais adiante que a flexão causa tração e compressão em duas partes do corpo, que são claramente esforços axias.

TENSÃO NORMAL

É determinada através da relação entre a intensidade da carga aplicada F

e a área de seção transversal da peça. Isso quer dizer que em cada pequena

parte de uma área da seção de uma peça atua uma carga F.

No Sistema Internacional (SI), a força é expressa em Newtons e a área

em metros quadrados (m²). A tensão então será expressa em N/m², que é

denominada Pascal (Pa). Mas na prática é uma medida muito pequena para

tensão, então, usa-se múltiplos desta unidade, que são o quilopascal (kPa),

megapascal (MPa) e o gigapascal (GPa).

* O MPa será a unidade “padrão”, sendo a mais utilizada.

1 Pa 1 N/m²1 MPa* 1 N/mm²1 GPa 1 kN/mm² ou 1000 N/mm²1 GPa 10³ MPa ou 1000 MPa

Page 26: Apostila Mecanica Técnica IFC

Exercícios

Uma barra de seção circular com 50 mm de diâmetro é tracionada por uma carga

normal de 36 kN. Determine a tensão normal atuante na barra.

a) Força normal:

F = 36kN = 36000N

b) Área de secção circular:

c) Tensão normal: