maykon andersom pires de novais · monografia aprovada por banca examinadora em 13/11/2009,...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Maykon Andersom Pires de Novais
Processo de Implantação e Desenho Instrucional de Curso de Extensão Virtual “Lixo – Resíduos Sólidos
Urbanos”
CAMBUÍ
2009
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Maykon Andersom Pires de Novais
Processo de Implantação e Desenho Instrucional de Curso de Extensão Virtual “Lixo – Resíduos Sólidos
Urbanos”
Monografia submetida ao Programa de Pós-
Graduação Lato Sensu Especialização em
Design Instrucional Virtual como requisito
parcial para obtenção do título de
Especialista em Design Instrucional Virtual.
Orientador: Prof. Dr. Wlamir Carlos De
Oliveira
CAMBUÍ
2009
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Maykon Andersom Pires de Novais
Processo de Implantação e Desenho Instrucional de Curso de Extensão Virtual “Lixo – Resíduos Sólidos
Urbanos”
Monografia aprovada por banca examinadora em 13/11/2009, conferindo ao
autor o título de Especialista em Design Instrucional Virtual.
Banca Examinadora
Prof. Dr. Wlamir Carlos de Oliveira (Orientador)
Prof. Dr. Ricardo Risso Chaves
Prof.ª MSc. Maris Stela do Carmo Silveira
CAMBUÍ
2009
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A Francisco de Assis Medeiros
(in memoriam)
iii
AGRADECIMENTOS
Aos colegas do curso que, de maneira virtual ou presencial, formaram um
momento histórico único que guardo com tenra lembrança para os dias futuros.
Aos tutores do curso que acompanharam a jornada de construção deste
conhecimento que neste se consolida.
Especial apreço e agradecimento à Tabatha, pelos incessantes incentivos e
estímulos no desenvolvimento e conclusão deste estudo.
A minha mãe, por tudo.
iv
“O objeto da educação não são
os recursos humanos, mas a
humanidade. A educação nesse
sentido e com esse objeto cumprirá
seu papel no século XXI.”
(Robert Hutchins (1899–1977) - educador americano)
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RESUMO
O presente trabalho descreve a construção metodológica, pedagógica e tecnológica
de um curso de extensão virtual pelas competências e atribuições do Design
Instrucional Virtual (DI).
São abordados aspectos da competência do DI e suas atribuições, traçando uma
breve descrição de suas competências, avançando pela metodologia utilizada na
construção do curso virtual, considerando desde as características e objetivos
institucionais da operadora do curso, às características do público alvo de estudantes,
permeando pelos aspectos metodológicos do processo pedagógico de aplicação dos
conteúdos e sistemática utilizada.
O desenvolvimento do curso deu-se pela implantação de uma instituição de ensino de
material sobre tratamento de resíduos sólidos urbanos e o delineamento da
metodologia utilizada no curso.
O trabalho oferece uma visão detalhada da participação do DI na elaboração e
condução de um curso virtual.
Palavras Chave: Design Instrucional, Métodos de Implementação, Desenvolvimento
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SUMÁRIO
Capítulo 1 - Introdução............................................................................. 01
Capítulo 2 – Fundamentação Teórica...................................................... 06
Capítulo 3 – Metodologia......................................................................... 14
Capítulo 4 – Dados Gerais do Design Instrucional Virtual...................... 17
Capítulo 5 – Dados Específicos do Design Instrucional Virtual do
Curso de Extensão em Lixo – Resíduos Sólidos Urbanos..................... 19
Capítulo 6 – Considerações Finais........................................................... 31
Bibliografia............................................................................................... 32
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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
O conhecimento é um dos objetivos inatos dos seres humanos. Desde o
início de sua existência o indivíduo começa a aprendelr e assim o fará de forma
constante, em maior ou menor grau, com maior ou menor especificidade, até o
fim de sua existência.
Na época atual, principalmente com a globalização e de fluentes interações
entre pessoas e povos, a educação tornou-se mais dinâmica. Saiu da
tradicional “sala de aula” e ganhou uma dimensão global cujos horizontes ainda
são pouco visualizados.
Para que as engrenagens da educação operem de forma otimizada,
quebras de paradigmas se fazem necessários, entre eles a reforma da
concepção sobre o que seja educação e seus acessos temporais.
Comumente associa-se a educação à escola, esquecendo-se de que esta
se inicia junto ao seio familiar, nas práticas do desporto e no viés da juventude.
Pensa-se no ensino, como se a educação não fosse tanto física, estética,
moral, afetiva, técnica e intelectual. Pensa-se na criança, mas estão os adultos,
também eles a educar-se sem cessar, mesmo que não seja senão pela
experiência da vida. (REBOUL,1971) Esta afirmativa encontra subsídios na
concepção de que o aprender é um processo que flui por toda a vida do ser
humano.
Dentro de uma holística global, a educação e seus processos ganham
aliados tecnológicos que ofertam possibilidades efetivas para a abreviação do
espaço e do tempo; de concepções utópicas para uma filosofia presente e sob
sua égide a expectativa de elevar a condição humana a um patamar de
dignificar seu potencial e também o de extrapolar barreiras físicas e tornar-se
atemporal e onipresente.
Diante de uma tela de computador existe uma janela para o mundo; um
ambiente cercado de endereços e portas que nos leva, sob poucos cliques de
um mouse, a adentrar universos longínquos, a fontes inesgotáveis de
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conhecimento, a museus, a dialogar simultaneamente com pessoas a
quilômetros, milhares de quilômetros de distância, a atravessar a barreira da
língua e tudo isso com a visão de uma única janela, a tela de um computador.
É nesta realidade, não mais a de estantes de livros, que se forma a nova
comunidade de um novo milênio. É o que Pierre Lévy (1999) chama de
Cibercultura.
A Educação a Distância – EaD, modalidade de ensino que apesar do vulto
atual remonta décadas anteriores, só com o advento das Tecnologias de
Informação – TICs atuais, principalmente proveniente do e-learning, registra
popularidade e olhares pedagógicos mais apurados e inicia um processo de
quebra de paradigmas educacionais, principalmente no processo de ensino-
aprendizagem. Segundo LUCKESI (1989) “[...] ao lado de outras instâncias
sociais ela [educação] tem um papel fundamental no processo de
distanciamento da incultura, da a criticidade e a construção de um processo
civilizatório mais digno do que esse que vivemos”. Esta capacidade revela-se
mais promissora quando a imersão em uma sociedade digital ganha espaço e
começa a erigir seus alicerces.
HARMAN (1989) cita que “cada transformação do homem apóia-se numa
nova base ideológica e metafísica (visão de mundo); ou melhor, sobre as
comoções e intuições mais profundas, cuja expressão racionalizada assume a
forma de uma teoria ou visão de cosmos, homem e natureza”. Isso significa
associar o que MORIN (2000) constata de que “Não se trata apenas de
modernizar a cultura, mas de culturalizar a modernidade”, e que afronta
diretamente ao que Pierre Levý demonstra em sua idéia sobre a sociedade
virtual.
A possibilidade de dispor recursos para que a capacidade de se educar
possa gerar uma revolução silenciosa no saber é uma grande promessa e
expectativa das modalidades de educação à distância. Capacitar a integração e
otimização do conhecimento entre diferentes costumes e oportunidades é,
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entre outros benefícios, um dos produtos a serem alcançados com a adoção
desse novo paradigma.
Para MORIN (2000) a educação do futuro deve concentrar o ensino na
condição humana, onde quer que ele se encontre. Desta premissa extrai-se a
lição da necessidade da quebra das inércias impostas pelo modelo clássico de
educação ainda imperativo em nossa cultura. Propiciar formas do indivíduo
solidificar seu conhecimento é uma necessidade fundamental para o
desenvolvimento humano.
“O tipo de sociedade do conhecimento e da comunicação
que temos desenvolvido nas últimas décadas ameaça a essência
humana. Porventura, não descartaram as pessoas concretas com
as feições de seus rostos, com o desenho de suas mãos, com a
irradiação de sua presença, com suas biografias marcadas por
buscas, lutas, perplexidades, fracassos e conquistas? Não colocou
sob suspeita e até difamou como obstáculo ao conhecimento
objetivo, o cuidado, a sensibilidade e o enternecimento, realidades
tão necessárias sem as quais ninguém vive e sobrevive com
sentido? Na medida em que avança tecnologicamente na produção
e serviço de bens materiais, será que não produz mais
empobrecidos e excluídos, quase dois terços da humanidade,
condenados a morrer antes do tempo?” (BOFF, 2004)
O questionamento levantado assume grande relevância quando o
descortinar de novos paradigmas ganham relevância e criam a promessa de
novas conquistas. APEK (1995) releva que “a reforma da escola significa
também, propriamente falando, a reforma do professor e do ensino”.
Dentre as intenções da EaD não cabe a erradicação do sistema presencial
de educar, mas sim lançar novas possibilidades que conduzam os processos
de aprendizagem a ganhar mais pessoas e otimizar o estudo de profissionais e
alunos em todas as esferas. É compactuar com BORDENAVE (1988) de que o
fim da educação é facilitar a mudança e a aprendizagem e que facilitar a
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aprendizagem reside em certas qualidades de atitude que existem na relação
pessoal entre o facilitador e o aprendiz.
A definição de EaD do Ministério da Educação do Brasil foi oficilializada
com base no Decreto 5.622, de 10 de Dezembro de 2005, nesses termos:
“A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual
a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e
aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos
diversos” (BRASIL, 2005).
A EaD pode revelar diversos mecanismos e formas com as quais se
manifesta. Exemplos são as tele-aulas, os programas de ensino do Instituto
Universal Brasileiro e os que adotam as tecnologias mais atuais, através de
aulas semipresenciais ou totalmente assíncronas, utilizando-se de ambientes
virtuais através da Internet fazendo uso de todos os seus mecanismos
funcionais (UNIFESP Virtual).
No universo da EaD situa-se o Designer Instrucional (DI) que atual com
múltiplos elementos a fim de promover a estruturação pedagógica e
tecnológica, desenvolvimento e condução de cursos sobre qualquer temática
abordada.
Para GUIMARÃES (2007) cabe ao designer instrucional compreender a
proposta e dialogar com o docente, chamando a atenção quanto às
possibilidades tecnológicas para disponibilização e avaliação do conteúdo.
Também é responsável por orientar a equipe de produção de materiais
didáticos, atuando como elo entre os objetivos de aprendizagem e a
materialização do curso.
SMITH & RAGAN (2004) dizem que “o Design Instrucional é um
processo sistemático e reflexivo que consiste em transformar os princípios de
aprendizagem e instrução em materiais, atividades, informações, recursos e
avaliações”.
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Com estas bases é possível perceber que a atuação do DI num curso
extrapola disciplinas, tonar-se multidisciplinar e conciliador de idéias,
programas e habilidades oriundos dos profissionais envolvidos na elaboração
de uma grade curricular para um curso. Em especial o Designer Instrucional
Virtual se envolve também em todos os processos tecnológicos e pedagógicos
/ andragógicos que se formam no universo da Educação a Distância.
FILATRO (2009) descreve a atuação do DI no contexto da EaD como
responsável pela coordenação e desenvolvimento de materiais sejam aqueles
pedagógicos ou tecnológicos que envolvam os recursos gráficos e tecnológicos
da educação on-line.
No contexto da Educação a Distância e da figura do Designer
Instrucional Virtual, este trabalho desenvolve o processo de implantação de um
curso virtual e pontua os mecanismos e estratégias utilizados pelo DI.
O trabalho estrutura-se em uma metodologia qualitativa em que são
vislumbrados e analisados os processos da implantação do curso sem
considerar aspectos estatísticos quantitativos de observação e também a
ênfase à formação da metodologia e recursos – pedagógicos, tecnológicos e
instrucionais – do curso.
Este trabalho objetiva descrever as potencialidades do DI na otimização
da demanda oferecida por um cliente, estruturar e desenvolver um curso de
extensão.
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CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Não é possível estabelecer uma relação direta entre a Educação a
Distância (EaD) ou e-learning com o trabalho de um Design Instrucional (DI).
Contudo, é aceitável que o trabalho do DI seja imprescindível nestas
modalidades de ensino assíncrono uma vez que necessita de uma
transposição de elementos pedagógicos que exige uma formação específica
para a estruturação e condução do processo de ensino aprendizagem.
O trabalho do DI perpassa por diversas temáticas que fluem desde a
fundamentação básica sobre educação até elementos pertinentes a uma
acepção mais contemporânea que aborda necessidades especiais e focadas
de inclusão educacional e digital bem como os mais pertinentes recursos
tecnológicos disponíveis e aplicáveis.
REISER (2001) apresenta um panorama sobre a história do DI que nos
ajuda a compreender a integração de todos os seus elementos teóricos e as
práticas atuais. Segundo o autor, as origens do Design Instrucional remontam à
II Guerra Mundial. Durante esse período, um grande número de psicólogos foi
chamado pelo exército dos EUA para realizar pesquisas e desenvolver
materiais de treinamento com fins militares.
PRETI (2000), NUNES (2004) discorrem sobre as etapas pelas quais a
tecnologia fluiu e considera ao menos três gerações que se caracterizam pelo
uso de diversas mídias de veiculação culminando com a internet e seus
computadores conectados. As etapas se caracterizam por:
Primeira Geração: Material Impresso;
Segunda Geração: Rádio;
Terceira Geração: TV
Quarta Geração: Computadores e Internet.
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Sobre estas últimas é oportuno registrar que efetivamente conectaram
as pessoas, idéias, informações e não deixou de lado a educação. Esta
beneficiou-se do seu caráter de comunicação “todos-todos”.
Segundo Lévy (1996), esta “caracteriza a criação de um espaço virtual
de vivência entre humanos e informação e, ainda, o permanente estado de
mudança dessas informações em virtude da atualização e da intervenção dos
usuários/aprendentes”.
Moran (2003) define educação on-line como:
“o conjunto de ações de ensino-aprendizagem
desenvolvidas com o emprego de meios telemáticos, como a
Internet, e o uso de todos os seus dispositivos informacionais e
comunicacionais. A EaD é um conceito mais amplo que o de
educação on-line. Um curso por correspondência, por exemplo, é
a distância, mas não on-line.”
As TICs fazem com que o papel do DI abranja várias esferas de um
processo pedagógico e tecnológico que flui desde um entendimento sobre
estruturação técnica de um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) até
componentes teóricos pedagógicos do processo de ensino-aprendizagem.
O DI de fato não é restrito à educação online, apesar de ter sido na
contemporaneidade que tomou maior espaço e, por isso mesmo, temos a
tendência a relacioná-lo às formas de educação que envolvam as TICs como
meio. Há salas de aula presenciais em que não há interatividade. A
interatividade é uma emergência da educação atual, com base no contexto
atual, mas que se estende a todos os âmbitos, não só a EaD.
A refletir, o Designer Instrucional deve pensar a estruturação do
conteúdo, a escolha do meio, a apresentação, o desenho, a estética e a
funcionalidade. Um DI visa a facilitação da aprendizagem e o diálogo entre os
diferentes atores educacionais (equipe e aprendizes). No caso de sua atuação
na EaD baseada na rede, deve também ter certo conhecimento sobre as TICs
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e suas potencialidades, além de noções sobre usabilidade, ergonomia e
arquitetura da informação.
O trabalho e atuação do DI sustentam-se no conhecimento e domínio de
temáticas multidisciplinares. Estas fundamentam sua inserção e justifica sua
competência em elaborar e desenhar um curso virtual.
Dentre as competências, algumas são fundamentais ao trabalho do DI
Virtual. Podem-se listar:
a) Educação a Distância
A EAD é um paradigma educacional que tem envolve novas
metodologias de ensino-aprendizagem e se estrutura em um novo ambiente
quando falamos a educação on-line.
Para HENDERSON (1998) a EaD se diferencia da educação presencial
nos dias atuais em função dos recursos tecnológico e de informática ao firmar
que “o foco da internet é sobre o trabalho em rede (network) e não sobre a
entrega em rede (net-delivery). Não é apenas um sistema de entrega de
dados, e seus nós não são simplesmente transportadores de repositórios de
valores criados por outros, mas um sistema no qual nós agregam valor e
inteligência a todos trabalhos em rede”.
b) Ambientes Virtuais de Aprendizagem
Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são os locais onde o
material do curso é publicado e também onde ocorre os processos de interação
e desenvolvimento da aprendizagem.
Para SILVA (2008) “os AVA são uma poderosa ferramenta de
comunicação. No entanto, possuem outra função de igual importância: permitir
uma integração das mídias e materiais didáticos produzidos”.
Conhecer os AVAs é crucial no trabalho do DI que se utiliza deste na
condução do curso e do cuidado com a participação dos alunos.
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c) Processos de interação e comunicação
Ao DI são necessárias competências que dêem fluidez a este em
conduzir processos mediadores e utilizar-se de técnicas e molejos em interagir
e comunicar-se com sua equipe e esta com os alunos do curso.
d) Aprendizagem colaborativa
Dentre as possibilidades do ensino virtual a aprendizagem colaborativa
desponta como grande ferramenta no fomento a uma posição ativa e não
passiva no processo de ensino-aprendizagem.
As TICs oferecem ferramentas tecnológicas e a educação on-line
elabora metodologias participativas que coloca o aluno na posição de buscar o
conhecimento e o DI deve dominar essas ferramentas de comunicação e
metodologias para erigir e conduzir os cursos virtuais.
e) Inteligências múltiplas
As formas de aprender desenvolvidas pelo DI Virtual devem considerar
muito mais enfaticamente cada estilo, forma do aluno perceber o conteúdo e
desenvolver seu aprendizado.
Essas inteligências são as diferentes leituras que cada individuo possui
e que faz mediação no processo de ensino aprendizagem.
GARDNER (1993) descreve oito tipos de inteligências inerentes ao ser
humano que são: lingüística, lógico-matemática, musical, espacial, corporal-
cinestésica, naturalista, interpessoal e intrapessoal. Para o autor “cada pessoa
pode se expressar melhor valendo-se predominantemente de uma ou de um
conjunto de inteligências, o que muda a forma de como enxergar o aluno e o
próprio educador. Sem o conhecimento das inteligências múltiplas há um
enorme potencial humano desperdiçados"
Dominar a potencialidade dessas inteligências é crucial para o trabalho
do DI Virtual que poderá extrair o melhor desempenho dos alunos nos cursos
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virtuais ao valorizar cada tipo de leitura feita a partir de um mesmo ponto
teórico.
f) Estilos de aprendizagem
O DI deve compreender as diferentes leituras e formas pertinentes de
aprendizado para desenvolver atividades e metodologias que valorizem as
diferentes formas de aprendizado equilibrando seus pontos fracos e fortes e
formar um conteúdo homogêneo que valorize todas as competências e
habilidades dos alunos.
É a visão do DI em elaborar metodologias que fomente diferentes
leituras que fundamenta o curso e sua didática de forma oportuna e apropriada
a desenvolver a autonomia e o resultado otimizado do curso.
g) Abordagem teóricas Pedagógicas
O conhecimento das teorias pedagógicas pelo DI são o subsídio para a
formulação das bases do curso de forma a extrair os melhores resultados nas
habilidades dos alunos.
h) Direitos Autorais
A internet propicia um grande acesso a informações e a disseminação
do conhecimento. O trabalho acadêmico necessita de acesso a informações,
pesquisas e estudos que necessitam ser preservados seu direitos de
publicação e utilização.
Ao formar o conteúdo de um curso, é tarefa do DI garantir a veracidade
das informações postadas e também que estas não tenham sido produto de
plágio e comprometa a ética do curso e o acesso verídico das informações
publicadas.
É necessário garantir a correta utilização de softwares, uma vez que o
trabalho do DI Virtual utiliza-se de variedades de softwares que podem transitar
entre os de acesso livre e os proprietários, como também de todo o material
publicado e produzido no curso.
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i) Midias para EaD
As diferentes formas de exposição do conteúdo, por intermédio de
imagens, vídeos, textos, áudio e outros são ferramentas indispensáveis para a
otimização do processo de ensino-aprendizagem.
Neste quesito o domínio tecnológico é uma atribuição importante do DI
para manipular seus recursos e dinamizar a estrutura do curso.
j) Equipe Multidisciplinar
O DI, como eixo de uma equipe multidisciplinar, atua mediando as
competências e funções dos membros de sua equipe e transita entre as
atividades individuais de cada componente.
k) Fundação pedagógica do DI Virtual
A adaptação de conceitos pedagógicos tradicionais para o ambiente
virtual é uma competência e desafio do DI.
As teorias pedagógicas necessitam uma re-leitura para sua pertinente
transposição para um desenvolvimento virtual.
l) Planejamento em EaD Virtual
Planejar atividades na modalidade a distância, utilizando-se dos
recursos disponíveis com eixo pró-ativo, arquitetando propostas e estratégias
que otimizem o tempo e o espaço de trabalho do estudante.
m) Atividades dinâmicas virtuais
Promover no contexto do curso programação que explore o lúdico e
torne a leitura diferenciada e adaptada aos recursos disponíveis.
As dinâmicas oferecidas pelo DI devem focar a integração da equipe de
estudos e tornar palatáveis circunstâncias e assuntos que sejam interpretados
como densos tornando-os afáveis ao trabalho do grupo.
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n) Recursos de Design Instrucional Virtual
Desenvolver recursos metodológicos que favoreçam o trabalho da
equipe multidisciplinar de forma a equacionar a fala da equipe, organizar e
formatar as tarefas e trabalhos da equipe.
o) Referências de qualidade em EaD
A busca pela excelência no trabalho pedagógico e metodológico e
equiparar padrões dentro do componente a distância é um desafio e atribuição
pertinente ao trabalho do DI.
p) Comunicação e a afetividade em EaD Virtual
As técnicas de comunicação devem ser monitoradas pelo DI com o
intuito de criar vínculos afetivos e mitigar os efeitos da distância e virtualidade,
principalmente a considerar participações inéditas de alunos que adentram
nesse universo.
q) PNEs
O DI deve vislumbrar tecnologias e metodologias que incluam os
portadores de necessidades especiais, favorecendo sua participação e
diminuindo distâncias em sua participação e condução de atividades no curso.
r) Inclusão em EaD
É tarefa e projeto do DI fomentar a inclusão de organismos no ambiente
virtual e para isso deve deter mecanismos que ofereçam caminhos a essa
inclusão.
s) Avaliação da aprendizagem
O Di deve conduzir tarefas que mensurem o processo de aprendizagem
e de ensino e para isso necessita dispor de ferramentas que afiram essa
participação importante no processo de desenvolvimento e condução do
conteúdo e metodologias do curso virtual.
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t) O lúdico aplicado à EaD Virtual
Para FILATRO (2004) além de um processo, o design instrucional é uma
teoria, um corpo de conhecimento voltado a pesquisa e a teorização das
estratégias instrucionais. Ele se dedica produzir conhecimento sobre os
princípios e os métodos de instrução mais adequados a diferentes tipos de
aprendizagem
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CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA
Neste trabalho será utilizado o método qualitativo de pesquisa - o qual
oferece recursos para entender essas mudanças utilizando os valores, as
definições e as categorias dos próprios docentes (PATTON, 2000) - e
explorados os vértices da estruturação do curso proposto ao cliente de um
Designer Instrucional Virtual.
A menção à pesquisa qualitativa se dá pelo propósito de estudo não
valorizar o critério numérico, mas sim o de refletir a expectativa do propósito da
estruturação do curso em um ambiente virtual de aprendizagem.
A amostra se dará pela idealização de um “cliente” e seu curso virtual
como objeto de estudo do Design Instrucional – DI que se encarregará de
desenvolver os aspectos estruturais, pedagógicos e visuais do curso.
1.1 Coleta de informações
A coleta preliminar de informações que sirvam para o esboço inicial do
DI consta de um questionário estruturado com as informações:
a. Público alvo;
b. Propósito do curso;
c. Duração;
d. Recursos financeiros disponíveis;
e. Equipe conteudista / Disponibilidade / Participação
f. Recursos visuais disponíveis e aplicáveis;
g. Objetivos a serem alcançados / avaliação;
h. Forma do material a ser trabalhado;
i. Prazos para cronograma.
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Além das informações coletadas para este recurso, o Mapa de
Atividades e Matriz foram desenvolvidos para estruturar os projetos e
delineações do curso no ambiente virtual.
1.2 Organização das informações
Com base no questionário não estruturado, os grupos de informações
oferecidas foram adicionados à composição e complementação do Mapa de
Atividades.
Nesse mapa de atividades estão organizados a proposta, objetivo,
recursos e atividades a serem desenvolvidos.
1.3 Ambiente Virtual
O curso serviu-se do TelEduc como ambiente virtual de aprendizagem
(AVA). Nesse ambiente é possível dispor recursos de hipermídia e hipertexto
onde além dos trabalhos assíncronos podem ser criados momentos síncronos
no processo de ensino-aprendizagem.
O ambiente oferece a possibilidade do fomento à aprendizagem
colaborativa, instrumento essência para a proposta metodológica do curso.
O TelEduc é um software livre com licença GNU de código aberto
desenvolvido pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
1.4 Mapa de Atividades
Com base no questionário inicial e o feedback de informações com o
cliente, foi montado um Mapa de Atividades onde estão dispostos os objetivos
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pedagógicos, recursos literários e tecnológicos a serem utilizados, o que reflete
a totalidade programática do curso.
O mapa de atividades contempla as atividades teóricas e práticas com
base no modelo pedagógico trabalhado.
1.5 Matriz
A Matriz do curso é formada pelo detalhamento, cronograma, objetivos e
processos das atividades descritas no Mapa de Atividades. Nela estão as
informações pontuais das tarefas e atividades do curso.
Este recurso foi elaborado detalhadamente com base no propósito
pedagógico e em conformidade aos objetivos do curso e do seu conteúdo.
Essa coletânea de competências pertinentes ao DI são a garantia de
excelência e aproveitamento do trabalho da equipe multidisciplinar estruturada
em torno do trabalho do DI.
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CAPÍTULO 4 – DADOS GERAIS DO DESIGN INSTRUCIONAL VIRTUAL
O curso de extensão “Lixo – Resíduos Sólidos Urbanos” foi oferecido por
Instituição de ensino privada com excelência em ciências e educação
ambiental. A instituição conta com infraestrutura para o oferecimento de cursos
on-line e por basear-se num modelo teórico não exige a manutenção de
laboratórios físicos para práticas. A estrutura necessária está no oferecimento e
manutenção de servidores para o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e
corpo docente – multidisciplinar – tutores e técnicos para aplicação do projeto
pedagógico.
A implantação do curso exigiu pouca adaptação na estrutura física da
instituição, restringindo apenas à delineação das funções dos profissionais
envolvidos na manutenção do projeto pedagógico e recursos tecnológicos. As
adaptações implantadas deram-se para a adaptação da tradição presencial de
ensino para o modelo à distância. Neste projeto deu-se a inédita participação
de um DI como membro da equipe técnica do curso.
Da excelência em oferecimento de cursos presenciais elevou-se a
estruturação do projeto de oferecimento de um mesmo curso virtual. Desse
objetivo, a Instituição idealizou a estruturação de um modelo assíncrono e
virtual do modelo presencial que pudesse ampliar geograficamente seu
oferecimento do curso de manejo de resíduos sólidos urbanos. Para tanto,
reformulou seu orçamento e o adequou às características de um modelo virtual.
A reformulação orçamentária considerou a inclusão do DI, profissionais de
desenvolvimento web e dos recursos tecnológicos de implantação e
manutenção do curso. O cronograma de implantação considerou uma turma do
curso presencial como parâmetro de desenvolvimento para uma turma virtual.
Nesse espaço de tempo foram feitas as adaptações de orçamento, didática e
modelo pedagógico.
No processo de adaptação, profissionais multidisciplinares foram
acrescidos à equipe, como um Design Instrucional, Web Designer,
programador e aproveitados os docentes conteudistas e membros do suporte
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técnico de informática do curso presencial. Considerou-se que a DI fosse o elo
de comunicação entre os profissionais e que orientasse o trabalho destes à
conseguir um resultado coeso e com identidade única de toda a equipe
envolvida.
Os profissionais conteúdistas, já responsáveis pela produção literária do
curso, continuaram a adaptar os recursos didáticos e de conteúdo, observando
cuidados de direitos autorais do material. Conteúdos externos aproveitados no
curso foram devidamente identificados à garantir seus direitos de reprodução.
Todos os profissionais envolvidos foram submetidos a um programa de
capacitação para a condução do curso virtual. Esta capacitação envolveu
trabalhos de comunicação virtual e adaptação de recursos presenciais para
virtuais, bem como a implantação de novas didáticas direcionadas à
participação assíncrona e à distância.
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CAPÍTULO 5 – DADOS ESPECÍFICOS DO DESIGN INSTRUCIONAL
VIRTUAL DO CURSO DE EXTENSÃO EM LIXO – RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS
5.1 Dados Específicos
O curso de Resíduos Sólidos Urbanos já possui seus objetivos definidos.
Entre eles estão a adaptação ao ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e em
específico oferecer subsídio técnico do manejo dos resíduos sólidos urbanos e
o estudo ambiental envolvidos nesta temática.
Seu publico alvo são alunos graduados, preferencialmente das áreas
biológicas, agrárias e sanitárias selecionados externamente à instituição que
apenas oferece cursos de pós-graduação.
O ambiente escolhido para o desenvolvimento do curso foi o TelEduc em
particular por suas características open-source e de fácil interface com o
usuário.
Nesse ambiente foram valorizados os recursos assíncronos de ensino-
aprendizagem, como o fori, portfólio, mídias visuais e o trabalho colaborativo.
No planejamento o curso será modulado em semanas com o objetivo de
delimitar os tempos de trabalho previamente orientando a participação do
grupo dentro de temáticas específicas.
A característica do curso é totalmente assíncrona e não contempla
encontros presenciais sendo todas as atividades avaliativas feitas no próprio
ambiente de aprendizagem e sempre na finalização de cada módulo semanal
temático. Com o objetivo de valorizar os recursos e especificações assíncronas
serão valorizadas as participações individuais e em grupo desenvolvidas no
ambiente. Apesar da característica será criteriosa a validação do cumprimento
das atividades propostas em cada módulo e os prazos pré-estabelecidos
considerados como medida de avaliação.
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Ao longo do curso foram consideradas além da avaliação do módulo –
formativa – avaliações paralelas somativas e diagnósticas conjuntas às
atividades propostas com o intuito de otimizar os ganhos no processo de
aprendizagem e correção de desvios e deficiências apresentados pela turma.
Essas avaliações estão sob responsabilidade do DI e do professor conteúdista
que a aplicaram ao diagnosticarem necessidades pontuais.
Dentre os recursos disponibilizados no curso, além do material
proprietário da instituição foram aproveitados recursos abertos da internet
através de hiperlinks, vídeos e textos de fontes e repositórios comuns e abertos
da web. Essa iniciativa objetivou apresentar diferentes linguagens e fontes que
fomentassem a discussão de fontes e diferentes abordagens.
Concomitantemente as atividades textuais, foram oferecidos recursos
dinâmicos e lúdicos que propiciassem um entendimento ameno e descontraído
de abordagens mais complexas. O curso flutuou entre um conteúdo contendo
linguagem oriunda de textos científicos e também relatos informais.
Com o objetivo de valorizar o processo de aprendizagem colaborativa,
foi valorizada a interação em grupo e a participação individual à recuperar as
habilidades inerentes a cada aluno e também fomentar o desenvolvimento de
outras habilidades que favorecessem a absorção do conteúdo programado.
Com isto, fomentou que os retornos das discussões partissem por entre os
próprios participantes e que as funções dos conteúdistas, tutores e equipe
pedagógica fossem complementares à discussão estabelecida intra-curso.
5.2 Recursos de Design Instrucional Virtual
5.2.1 Mapa de Atividades
O Mapa de Atividades (Tabela 1) é o recurso do DI que permite o
planejamento global dos parâmetros e objetivos do curso. Nele são pontuados
os cronogramas de atividades, seus objetivos e atividades teóricas e práticas a
serem desenvolvidas.
21
Pelo mapa uma análise holística pode ser trabalhada pelos membros da
equipe e os objetivos e metodologias compartilhados e definidos entre os
membros da equipe condutora do curso.
No mapa deste curso foi feito um planejamento por módulos por e estes
contemplam fracos de assuntos que somados dão a formação esperada pela
equipe.
No mapa são descritas diversas atividades ordinariamente programadas
que visam:
a) A leitura de textos previamente definidos entre a equipe e posicionadas
pelo DI a oferecer diferentes leituras acerca de uma temática para esta
fomente a pesquisa de informações pelo aluno em momentos pessoais
de seu estudo.
b) Utilização do recurso de Portfólio do TelEduc visando a construção de
uma pasta de matérias de produção do aluno que, além de um
repositório natural do trabalho desenvolvido no curso, torna-se um
campo de interação com a equipe docente ao analisar o conteúdo ali
disposto.
c) Inclusão de vídeos e abertura de fóruns para debate sobre temáticas do
curso. Estas podem ser provocadas pela equipe ou abertas pelos
próprios alunos para que temas informais e produto da iniciativa destes
possam fomentar uma complementação do aprendizado e trazer
ambientes de discussão abertos aos interesses dos próprios alunos.
22
Tabela 1: Mapa de Atividades do Curso “Lixo – Resíduos Sólidos e Urbanos”
23
24
25
5.2.2 Matriz do DI
A Matriz do DI (Tabela 2) detalha os objetivos, prazos e objetivos
pedagógicos das atividades propostas no mapa de atividades. Ela é uma
ferramenta útil para o DI em seu delineamento de trabalho onde pode
promover com mais precisão os objetivos que deseja alcançar o público do
curso.
Além de promover uma padronização dos recursos a serem aplicados
nas atividades propostas, oferece uma clara visão dos objetivos pedagógicos e
didáticos a serem trabalhados.
Na Tabela 2 são detalhadas duas atividades da Matriz usada no
desenvolvimento do Curso. As atividades enfocadas demonstram os objetivos
pedagógicos do curso.
Na atividade 7 do Módulo 1, é descrita uma atividade de pesquisa, de
cunho individual, que almeja provocar no aluno a iniciativa à busca de
informações e com isso ampliar as possibilidades de ganho a mais em relação
ao material ordinário disposto no curso e no ambiente. Sua avaliação dar-se-á
pela amplitude do processo, ou seja, o grau de abrangência que a pesquisa
retornou e com isso o indicativo de potencial de agregação de conteúdo e
informações diretas e indiretas o estudante foi exposto.
Na atividade 2 do Módulo 4 é proposta uma atividade em que o
trabalho colaborativo é exigido. Além do trabalho em conjunto, a habilidade de
argumentar e fundamentar a participação no fórum é exigida e assim justificar a
amplitude e abrangência de conhecimento a que o estudante é convidado a
conviver a partir de outras atividades do curso.
Estes propósitos, exemplificados nestas duas atividades, dão a
característica do curso e da instituição em formar indivíduos capazes de ter
autonomia na busca pelo conhecimento e conduzir o aprendizado de maneira
crítica e reflexiva.
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Tabela 2: Matriz de DI Curso “Lixo – Resíduos Sólidos e Urbanos”
27
5.2.2 StoryBoard
O Storyboard (Figura 1) é um recurso que visa oferecer à equipe de
trabalho um contexto geral da atividade a ser percorrida.
Nele estão dispostos detalhes lineares da atividade e seus objetivos,
relevando àqueles principais que devem ser cumpridos pelo aluno.
Título: Classificação e Caracterização dos RSU – Coleta Seletiva No da tela: 01 Designer Instrucional: Renata Coelho Data: 07 / 04 / 2009
Módulo 1Aula 3 – Coleta Seletiva
Informações para a equipe produção
Para realizar esta atividade os alunos deverão ler o texto: Coleta Seletiva, disponibilizado em recurso .doce após esta leitura deverão pesquisar exemplos de locais que fazem coleta seletiva e postar o link encontrado no portfólio individual com avaliação, o prazo para postagem do resultado da pesquisa será até 09/04/2009.
Uso das Ferramentas do Ambiente
Leitura do texto:Acessar a ferramenta Material de Apoio
Postagem da pesquisa: Portfólio Individual.
Login e SenhaAcesso ao Ambiente TelEduc
Agenda : Orientações para Aula 3
Atividades
Atividade 4Atividade 5
Título: Resíduos de Serviços de Saúde Noda tela: 02Designer Instrucional: Renata Coelho Data: 07 / 04 / 2009
Módulo 3Aula 2 – Resíduos de Saúde
Informações para a equipe produção
Para realizar esta atividade os alunos deverão ler o texto: Resíduos de Saúde, disponibilizado em recurso .doce após esta leitura resolverão exercícios dos tipos Verdadeiro ou Falso e Alternativa Correta, cujo prazo de entrega deverá ser até 09/04/2009.
Uso das Ferramentas do Ambiente
Leitura do texto:Acessar a ferramenta Material de Apoio
Resolução dos exercícios: Acessar a Ferramenta Exercícios
Acesso ao Ambiente TelEduc
Agenda : Orientações para Aula 2Login e Senha
Atividades
Atividade 1Atividade 2
Figura 1: StoryBoard “Lixo – Resíduos Sólidos e Urbanos”
28
O Storyboard é considerado como recurso facilitador do entendimento
das atividades propostas e orientador sobre os objetivos de cada conteúdo do
seus respectivos módulos.
No curso de Extensão de Resíduos Sólidos Urbanos são utilizados
diferentes Storyboards para apresentar conteúdos e guiar o estudante nas
atividades e recursos oferecidos dentro do módulo.
5.2.3 Análise geral do Design Instrucional do curso
O curso baseia-se numa metodologia síncrona de aprendizado para
explorar um público específico de profissionais que almejam a participação de
um programa específico sobre manejo de lixo e resíduos e aposta em sua
excelência adquiria enquanto instituição de ensino presencial para a introdução
e aplicação do conteúdo.
A partir da excelência em ensino o programa on-line segue um padrão
de técnicas de ensino-aprendizagem onde uma equipe multidisciplinar,
coordenada por um Design Instrucional, atua de forma autônoma e ao mesmo
tempo colaborativa para a conquista dos objetivos pedagógicos, técnicos e
operacionais do material didático e obtenção de resultados compatíveis com
um nível de qualidade apropriado aos objetivos intrínsecos da instituição e da
equipe do curso.
Este projeto desenvolvimento num ambiente on-line conta com a idéia
de um aprendizado colaborativo onde mídias diversificadas e a exploração de
uma metodologia pedagógica especifica que valoriza a autonomia e iniciativa
do seu quadro discente como diferencial na obtenção de resultados específicos
para a excelência do curso.
Os riscos de implantação são avaliados quanto a adesão inicial que se
reflete na conquista de uma tradição em aplicação de cursos virtuais. A
divulgação e busca de público alvo é específica para uma população
previamente estabelecida pela instituição e conta com um programa de
29
visualização amplo em empresas e órgão relacionados à temática do curso e
que contamina potenciais candidatos a cursar o programa. Entretanto, dado o
caráter inédito da aplicação, uma analise quantitativa de adesão e observação
de eventuais pontos falhos de adesão não podem ser aqui discorridos nem
especulados.
A rede de infra-estrutura e tecnologia baseia-se em recursos de
publicação web de caráter assíncrono e síncrono considerando as tendências
de utilização pedagógica e didáticas disponíveis neste momento de
implantação.
Considerou-se como fonte de risco mínima a desestruturação parcial da
equipe formadora, por garantir a presença do DI como eixo da equipe
multidisciplinar. Esta presença trás garantias de um elo significativo nos
trabalhos desenvolvidos entre os profissionais da equipe e um suporte e
contenção imediatas em caso de ruptura da estrutura inicial.
O público alvo, como citado, possui seu foco pré-estabelecido e
estimasse não haver maiores problemáticas com questões de acessibilidade ou
pré-conhecimentos básicos para o desenvolvimento do curso.
O curso compreende um período básico de adaptação e instrução ao
ambiente virtual de aprendizagem onde espera-se garantir uma equivalência de
conhecimentos básicos à garantir o pleno cumprimento e desenvolvimento das
atividades propostas ao longo dos módulos desenhados.
O material disposto é atualizado com o conhecimento e técnica cientifica
atuais oriundas da síntese de profissionais atuantes do mercado operacional o
que favorece uma atualização concomitante com as flutuações de
desenvolvimento de novas técnicas e subsídios metodológicos. A priori o curso
pela dimensão de seus módulos em tempo não tende a sofrer maiores
depreciações em seu conteúdo durante seu trânsito.
As atualizações conteudistas serão preocupação longitudinal do
planejamento e manutenção do projeto em turmas futuras.
30
Não são considerados neste momento riscos de concorrência com
outros programas e instituições dada a peculiaridade da proposta que envolve
uma excelência garantida da instituição em oferecer cursos presencialmente e
em sua participação no mercado educacional. São também aceitáveis as
projeções de custo e os riscos de custeio até aqui descritas.
31
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho permite a visualização da dissecação da projeção e
implantação de um curso virtual de Extensão em Lixo – Resíduos Sólidos
Urbanos.
Neste são consideradas as competências e habilidades do Design
Instrucional na elaboração e condução do curso, bem como as nuances da
implementação dos recursos tecnológicos, pedagógicos e de custeio do curso.
Esta descrição de etapas e considerações releva os aspectos de
projeção de implantação e não considera aspectos quantitativos de avaliação
de um curso corrente.
O desenvolvimento do trabalho sintetizou as atribuições e competências
do Design Instrucional na elaboração e condução de um curso virtual; inferiu
aspectos de risco e ganhos na proposta metodológica e tecnológica do curso,
além de trazer à luz detalhes do processo didático escolhido para ser
trabalhado pelo DI.
Aspectos técnicos-ordinários da elaboração e estruturação do curso
estão descritos, de forma a sistematizar o trabalho do DI e da equipe
multidisciplinar envolvida.
A projeção de público, características – de aluno e da equipe – descrição
das atividades e do planejamento do curso, oferecem um guia de observação
ao trabalho do DI e facilitador do processo de visualização, compreensão e
aplicabilidade dos objetivos e metodologias descritos.
Análises desta ordem só poderão ser aplicadas posteriormente a
implantação de uma turma ativa para que dados correntes possam ser
absorvidos e sofram uma análise pontual que sintetizem respostas a objetivos
de argüição específicos.
32
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