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Caroline Marach

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Material do Professor

M298 Marach, Caroline.

Turismo: meu Brasil brasileiro, 3º ano / Caroline

Marach. – Curitiba : Opet , 2013.

(projeto integrado)

ISBN 978-85-8010-459-2

1. Ensino fundamental. 2. Turismo. I. Título. II. Série.

CDU 379.85

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) (Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)

Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica Opet • Av. Des. Hugo Simas, 1220 • CEP 80520-250Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 – 0800 41 0034 • Fax: (41) 3017 0100

Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, em quaisquer meios, sem prévia autorização por escrito da Editora Opet.

Projeto IntegradoEnsino Fundamental – 3o Ano

AutoriaCaroline Marach

Editora OpetDireção GeralMaria Cristina Swiatovski

Gerência EditorialDéborah de Araujo Maia

Coordenação EditorialAnna Carolina G. Mendes CurtoRenata Chaguri de Oliveira

Assistência EditorialCristiane MarthendalPâmela da Conceição

RevisãoEquipe Editorial Opet

Coordenação de EditoraçãoEliana Pereira Quaresma

EditoraçãoJefferson Schnaider Leonir BianchiniSilvia Angelica Carvalho

Ilustração dos personagensMarcia Braun Novak

IconografiaAmanda dos SantosRafael Pereira dos Santos

Revisão ComparativaDyanne LopesSilvia Andreia Marcelino

Projeto GráficoMarcia Braun Novak

Capa BLU Design e Comunicação


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• Apresentação ............................................................................................................................. 4

• Princípios Norteadores da Coleção ..................................................................................... 5

• Objetivos da Coleção Meu Brasil Brasileiro ....................................................................... 6

Objetivos Gerais ........................................................................................................................ 6

Objetivos Específicos ................................................................................................................ 7

• Possibilidades Avaliativas ........................................................................................................ 7

• Quadro Geral de Conteúdos – Anos Iniciais ...................................................................... 8

• Referências .................................................................................................................................. 9

• Orientações Didáticas ............................................................................................................12

• Orientações Didáticas Específicas ......................................................................................12

Unidade 1 – As cidades e suas histórias ..........................................................................12

Unidade 2 – Heranças históricas e culturais ...................................................................16

Unidade 3 – Turismo cultural ..............................................................................................18

Unidade 4 – Patrimônio cultural: biblioteca ..................................................................20

Material do Professor

Coleção

Meu Brasil Brasileiro 3.º ano


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Apresentação

Esta coleção foi elaborada com o objetivo de proporcionar aos seus alunos um estudo lúdico de diferentes aspectos referentes à área do turismo, transpostos em uma linguagem leve e dinâmica, adaptada ao público infantil.

Neste livro do professor, os conceitos, ideias e temas explorados na cole-ção serão apresentados com mais detalhes com o propósito de convidá-lo à reflexão, propondo questões e leituras que, acreditamos, fornecem subsí-dios para o seu trabalho em sala de aula.

Este complemento foi estruturado em três partes principais: a primeira, apresenta os aspectos gerais da coleção; a segunda parte trata das caracte-rísticas específicas do presente volume (3.º ano), por fim, na última parte, você encontrará sugestões de encaminhamentos específicos de forma a servir de guia para as atividades em sala de aula.

Esperamos que o material possa servir como um meio prazeroso de estu-dos sobre as diversidades cultural e ambiental de nosso país.

Bom trabalho!

A Autora.


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Princípios Norteadores da Coleção

O turismo como saber escolar

O turismo como saber escolar no Brasil surgiu a partir da década de 1950, quando, no âmbito da educação profissional, foram ofertados os cursos de Turismo e Hotelaria. Na década de 1970, surgi-ram os primeiros cursos superiores em Turismo, os quais sofreram expansão a partir dos anos 1990.

Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o turismo é um saber pertencente ao âmbito das Ciências Sociais Aplicadas. Como saber escolar, vem assumindo cada vez mais espaço ao longo das décadas, consolidando-se. Neste processo, conta com instituições de rele-vância como a Organização Mundial de Turismo (OMT), o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

No âmbito da Educação Básica, a inserção do turismo no currículo escolar como disciplina, ocor-reu em nosso país a partir da década de 1990. A temática foi desenvolvida na educação formal, com o propósito de levar conceitos, noções da área ao conhecimento dos alunos dos ensinos fundamen-tal e médio.

A inserção do ensino do turismo na escola básica pode ser entendida à luz de documentos como os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei n. 9.394/1996, cuja proposta é a de diversificar a educação com temáticas locais e emergentes. Tais documentos estabelecem que o currículo dos ensinos fundamental e médio, além de apresentar uma base comum, pode ser complementado por uma parte diversificada de acordo com os interes-ses e características regionais e locais de determinada sociedade. E é nessa parte complementar do currículo que a disciplina de Turismo se insere como prática educativa que contribui positivamente para a formação da personalidade do indivíduo, proporcionando-lhe uma compreensão do fenô-meno turístico e de atitudes responsáveis sobre ele.

Por essa razão, entendemos o turismo não apenas como atividade exclusivamente econômica, mas como uma prática sociocultural ou, ainda, como “(...) um fenômeno com base cultural, com herança histó-rica, meio ambiente diverso, cartografia natural, relações sociais de hospitalidade, troca de informações interculturais. O somatório que esta dinâmica sociocultural gera parte de um fenômeno recheado de objetividade-subjetividade, que vem a ser consumido por milhões de pessoas” (MOESCH, 2000, p. 20).

O local e o global

Os conhecimentos abordados nesta coleção objetivam estabelecer uma relação entre o que é do cotidiano do educando e o que ele desconhece, e também uma relação do local e do global, de lugares que ele já conhece em sua própria comunidade e de lugares que ele pode vir a conhecer, tomando como foco o contexto do turismo brasileiro, a multiplicidade de costumes, crenças e hábitos nacionais, bem como a riqueza da flora e da fauna de nosso país.


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Com relação a esses elementos, o turismo, como saber escolar, também oportuniza a abordagem de problemáticas referentes à educação ambiental, como a importância da preservação ambiental, a sustentabilidade no turismo e os impactos negativos da atividade turística em áreas naturais.

Além das questões ambientais, os demais conteúdos são projetados para atender às carências na formação dos educandos e, quando possível, são trabalhados os conhecimentos da área com os de outras disciplinas, explorando o caráter multidisciplinar do turismo.

Assim, por meio de uma ação pedagógica, é possível estabelecer diálogos entre o turismo e as diferentes disciplinas da área de humanidades, integrando a escola com a comunidade, articulando saber, conhecimento, vivência e meio ambiente (ASSMANN, 1998). Desse modo, a Coleção Meu Brasil Brasileiro aborda temas como alteridade, sociabilidade, cultura, memória, história, educação ambiental e patrimonial, preservação e conhecimento de espécies da flora e fauna brasileiras, além de outros componentes das ciências da natureza.

O ensino escolar de turismo, entre seus objetivos principais, visa incentivar e promover a pre-servação dos patrimônios culturais e paisagísticos, despertando consciência dos educandos para a importância histórico-cultural desses bens. Por essa razão, a coleção é permeada de exemplos de bens patrimoniais nacionais, promovendo um estudo dos valores, tradições e outros aspectos culturais de nosso país, bem como da realidade multicultural e multiétnica da população brasileira.

O turismo como saber escolar também contribui positivamente na formação do educando ao trazer para a sala de aula assuntos presentes na realidade vivida pelos educandos, relacionando tais conhecimentos a questões de história, economia, sociologia, antropologia, ecologia e outras áreas do conhecimento que apresentam diálogos diretos com o conhecimento próprio de turismo. Tratar desse conjunto de conhecimentos em sala de aula contribui para a formação de jovens responsáveis por proteger, conservar, valorizar e promover a cultura e os patrimônios culturais e estimula um sentimento de pertencimento ao local onde vivem. Por meio da educação turística, esse processo educativo confere à localidade de uma dada escola a valorização da identidade local, já que neste trabalho com a comunidade escolar é possível manter referências locais, estaduais e nacionais.

Objetivos da Coleção Meu Brasil Brasileiro

Objetivos Gerais

• Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir, progressivamente, as noções de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.

• Incentivar e promover a preservação dos patrimônios culturais, paisagísticos e ambientais, des-pertando consciência dos educandos para a importância histórico-cultural desses bens.

• Compreender noções básicas de turismo e de seus diferentes segmentos.


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Objetivos Específicos

• Promover um estudo dos valores, tradições e outros aspectos culturais de nosso país, bem como da realidade multicultural e multiétnica da população brasileira.

• Explorar a diversidade da fauna e da flora brasileiras, bem como os aspectos referentes aos dife-rentes ecossistemas que pertencem ao território brasileiro.

• Conhecer as principais características histórico-geográficas das regiões brasileiras.

• Desenvolver “valores básicos para o exercício da cidadania, voltados para o respeito ao outro e a si mesmo, aos Direitos Universais da Pessoa Humana e aos direitos estabelecidos na Constituição Federal” (BRASIL, 1997a, p. 117).

• Relacionar aspectos da realidade vivida pelos educandos a questões de história, economia, socio-logia, antropologia, ecologia e outras áreas do conhecimento que apresentam diálogos diretos com o conhecimento próprio de turismo.

• Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.

• Contribuir para a formação de jovens responsáveis por proteger, conservar, valorizar e promover a cultura e os patrimônios culturais.

• Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos, para adquirir e construir conhecimentos.

Possibilidades AvaliativasUm breve resgate histórico evidencia que, tradicionalmente, o sistema de avaliação nas escolas

brasileiras foi desenvolvido com base na memorização e na apreensão passiva do conhecimento pelo aluno. Após uma série de estudos, reflexões e debates acerca desse procedimento, alternativas de sucesso têm sido pensadas e aplicadas ao meio escolar com o objetivo de fazer da avaliação um ins-trumento de diagnóstico – tanto do professor como do aluno – no processo de ensino-aprendizagem.

Partindo dessa premissa, apresentamos uma proposta de avaliação escolar pensada em três eta-pas, conforme os estudos de Pluckrose (1996):

Avaliação inicialNa abertura de cada unidade temática, o professor pode explorar os conhecimentos prévios de seus

alunos antes de iniciar a leitura do texto base. Essa atividade reflexiva permite ao professor obter informa-ções sobre conhecimentos prévios, atitudes, interesses dificuldades de aprendizagem dos seus alunos.

Sabemos que, atualmente, a formação cultural de nossos jovens é intermediada, cada vez mais, pelos meios de comunicação informatizados e digitais. Parte dos conteúdos é apreendida por esses jovens de maneira hipertextual e descontínua muito antes de serem apresentados formalmente pelo professor em sala de aula. Reside aí a importância da avaliação inicial, posto ser o momento em que o professor toma conhecimento dos saberes prévios, interesses, posicionamentos e dificuldades de seus alunos, podendo orientá-los quanto à aquisição dos saberes históricos de maneira consistente e processual.


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Avaliação coletiva

Esse processo ocorre ao longo dos estudos referentes a cada unidade temática e se realiza por meio de atividades em que o aluno, juntamente com o professor, pode verificar seu desempenho no cumprimento dos objetivos específicos de cada unidade. Essas atividades estão presentes principal-mente no corpo e no final de cada capítulo que compõe as unidades. Foram elaboradas com vistas ao desenvolvimento de competências e habilidades dos educandos e, também, com o objetivo de estimulá-los à sociabilização.

Avaliação formativa

Nessa etapa final, realiza-se um diagnóstico do aluno ao final de um dado conjunto de unida-des, incidindo sobre os objetos mais significativos do processo de ensino-aprendizagem. As atividades selecionadas para essa avaliação são escolhidas pelo próprio docente, visando atender às necessida-des específicas de seus alunos e de sua realidade escolar, não devendo se distanciar, portanto, das práticas desenvolvidas até o momento.

Desse modo, a avaliação assume um papel auxiliar no ato de ensinar, posto que não possui um fim em si mesma; parte da intenção consciente do professor no sentido de ajudar seu aluno na aquisição de conhecimentos, conceitos, ideias e habilidades.

Quadro Geral de Conteúdos – Anos Iniciais

Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

1.º A

NO

• Patrimônio Natural e Cultural

• Memória• Patrimônio do

Brasil

• O que é turismo?• Turismo local• Preferências pessoais• Objetos de registro

de viagem

• Monumentos brasileiros

• Memorial da América Latina

• Cristo Redentor• Pesquisa de

monumento local

• Museus brasileiros• Tipos de museus• Pesquisa de museu local

2.º A

NO

• Conceito de cidade

• Desenvolvimento de uma cidade

• Conceito de turista

• Cidades turísticas no Brasil

• Atrativos turísticos: local e de outras regiões

• Atrativos históricos brasileiros

• Tiradentes• Maragogi• Brasília

• Praça: um local público• Praças: algumas praças do

Brasil• A praça é lazer e diversão• Praça é cultura• A praça é encontro e reunião• Música: A praça


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Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4

3.º A

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• Centro histórico e Centro comercial

• Memória individual e Memória coletiva

• Grandes construções históricas: Coliseu e Esfinge do Egito

• Patrimônio Histórico• Tombamento• Bens materiais e

imateriais

• Turismo cultural• Parque Memorial

Quilombo dos Palmares

• Reserva indígena da Jaqueira

• Serra da Capivara• Agenda cultural

• Patrimônio cultural: biblioteca• Papiro, pergaminho e papel• Tipos de biblioteca

4.º A

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• Ambientes naturais

• Ambientes modificados

• Patrimônio Natural

• Ecologia e turismo

• Tipos de turismo

• Ecoturismo• Mata dos Macacos• Parque Nacional do

Itatiaia

• Fauna e flora do Parque dos Lençóis Maranhenses

• Comidas típicas maranhenses

• Fauna e flora do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha

• Origami de tartaruga

• Centro Histórico• Memória coletiva• Memória individual• Turismo histórico• Patrimônio Histórico-Cultural

5.º A

NO

• Segmentos turísticos

• Turismo rural• Pantanal• Tipos de

vegetação• Caminho dos

Tropeiros• Pirenópolis

• Turismo religioso no Brasil

• Diversidade religiosa• Círio de Nazaré

• Turismo cultural• Patrimônio

Histórico-Cultural• Cataratas do

Iguaçu• Turismo cultural

em Paraty

• Atrativos turísticos• Portal da cidade• Pontes• Fôlder turístico• Jogo da memória

ReferênciasALMEIDA, A. M.; VASCONCELLOS, C. de M. Por que visitar Museus? In: BITTENCOURT, C. (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. 5 ed. São Paulo: Contexto. 2001.

ALMEIDA, S. A. Educação patrimonial: formação continuada de professores de séries iniciais. X Congresso Nacional de Educação. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6535_4026.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2013.

ARAÚJO, U. F. de. Os temas transversais e os Parâmetros Curriculares Nacionais. In: BUSQUETS, M. D. et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1999, p. 9-17.

ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998.

BARRETO, M.; REJOWISKI, M. Turismo: interfaces, desafios e incertezas. Caxias do Sul: Educs, 2001.


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BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar. 2001.

BOSI, E. Memória e Sociedade: lembrança de velhos. 5 ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.

BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5. out. 1988.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curri-culares nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997a.

_____. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília, 1997b.

_____. Parâmetros Curriculares Nacionais – terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Introdução aos PCN’s. Brasília, 1998.

BRASIL. Ministério do Turismo. Ecoturismo. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/turismo/progra-mas_acoes/regionalização_turismo/estruturação_segmentos/ecoturismo.html>. Acesso em: 1.º ago. 2013.

BRASIL. Ministério do Turismo. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo – Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico. Turismo Cultural: orientações básicas. Brasília, 2010.

BRASIL. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Marcos conceituais do Turismo. Disponível em: <http://www.turismo.gov.br/export/sites/default/turismo/o_ministerio/publicacoes/downloads_publicacoes/Marcos_Conceituais.pdf>. Acesso em: 29 out. 2012.

CAMARGO, H. L. Patrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Aleph, 2002.

CARNEIRO, N. P. Memória e patrimônio: etimologia. Netsaber Artigos. [200-]. Disponível em: <http://arti-gos.netsaber.com.br/resumo_artigo_17282/artigo_sobre_mem%C3%93ria_e_patrim%C3%94nio:_etimologia>. Acesso em: 30 jan. 2013.

CARSALADE, F. de L. Educação e Patrimônio Cultural. Disponível em: <http://www.pdturismo.ufsj.edu.br/artigos/educacao.shtml>. Acesso em: 23 jan. 2013.

CHIOZZINI, D. Turismo cultural e educação patrimonial mais próximos. Patrimônio. Revista eletrônica do Iphan. Disponível em: < http://www.labjor.unicamp.br/patrimonio/materia.php?id=147>. Acesso em: 2 fev. 2013.

DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas de educação ambiental. Gaia: São Paulo, 1993.

ECOTURISMO. Turismo e energias renováveis. Turismo. Disponível em: <http://revistaecoturismo.com.br/turismo-sustentabilidade/turismo/>. Acesso em: 1.º ago. 2013.

FAZENDA, I. C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. São Paulo: Loyola, 1979.

FONSECA FILHO, A. S. Educação e turismo: Um estudo sobre a inserção do turismo no Ensino Fundamental e Médio. Dissertação apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2007.

HOLANDA, C. R. A memória no ensino de História: o caso dos museus históricos. Instituto da Memória do Povo Cearense (Imopec). [200-]. Disponível em: <http://www.imopec.org.br/?q=node/42>. Acesso em: 30 jan. 2013.

HORTA, M. de L. P. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Museu Imperial, 1999.


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INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Versão 3.0. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 1 CD-ROM.

IPHAN. Círio de Nazaré. Rio de Janeiro: Iphan, 2006. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=725>. Acesso em: 30 out. 2012.

IPHAN. O Patrimônio Natural do Brasil. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdA-nexo.do?id=418>. Acesso em: 1.º ago. 2013.

KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo – para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2000.

LEMOS, C. A. C. O que é Patrimônio Histórico? São Paulo: Brasiliense, 2006.

LIMA, G. F. da C. Educação Ambiental no Brasil. Formação, Identidade e desafios. São Paulo: Papirus, 2004.

MACHADO, J.; BRAGA, S. Comunicação e cidades – Patrimônio Mundial no Brasil. Brasília: Setor de Cultura da Unesco no Brasil, 2010.

MARIUZZO, P. A construção histórica do patrimônio público. Revista Consciência, n. 52, mar. 2004. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/memoria/02.shtml>. Acesso em: 23 mar. 2013.

MOESCH, M. A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto, 2000.

MORAES, A. P. de. Educação patrimonial nas escolas: aprendendo a resgatar o patrimônio cultural. Disponível em: <http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/allana_p_moraes_educ_patrimonial.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2013.

ORIÁ, R. Memória e Ensino de História, In: BITTENCOURT, C. (org.). O Saber Histórico na Sala de Aula. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2001.

PÉREZ, X. P. Turismo Cultural. Uma visão antropológica. Tenerife. España: ACA y PASOS, RTPC. 2009. 307 p. Disponível em: < http://www.pasosonline.org/Publicados/pasosoedita/PSEdita2.pdf>. Acesso em: 3 fev. 2013.

PLUCKROSE, H. Enseñanza y aprendizaje de la Historia. Madrid: Ediciones Morata, 1996.

POLINARI, M. Tropeirismo: um modo de vida. Cadernos do Patrimônio. Curitiba: Secretaria do Estado da Cultura, 1989.

SANTOS, N. F. Da Roma antiga à globalização: patrimônio urbano pra quem? Disponível em: <online.unisc.br/seer/index.php/agora/article/download/193/256>. Acesso em: 1.º ago. 2013.

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO DE MINAS GERAIS. Turismo Rural. Disponível em: <http://www.turismo.mg.gov.br/component/content/article/42/402-turismo-rural>. Acesso em: 1.º ago. 2013.

TELLES, M. de Q et al. Vivências integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá Editora, 2002.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO no Brasil. O que são áreas protegidas? Disponível em: <http://www.ucsocioambiental.org.introdução-o-que-são-áreas-protegidas>. Acesso em: 1.º ago. 2013.

ZUCCHARELLI, M. Rota dos Tropeiros – Projeto Turístico Na Região Dos Campos Gerais: Um Olhar Antropológico. Dissertação em Antropologia social. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2008.


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Orientações DidáticasEsta obra trabalha o turismo no Brasil com foco em aspectos como a Educação Patrimonial e a

Memória, sempre abordando os temas transversais estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Ao longo das unidades, são apresentados e problematizados diferentes exemplos de bens patri-moniais naturais, culturais e históricos, de modo que o aluno tenha subsídios para compreender o conceito de patrimônio, considerando que nessa categoria se inserem não apenas as edificações, mas um grande e diversificado conjunto de expressões culturais.

O conceito de patrimônio histórico-cultural abordado no volume do 3.º ano possibilita que os alu-nos conheçam as diferentes manifestações da cultural brasileira, capacitando-os para um melhor usu-fruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos.

Conhecer estes bens para preservá-los é a principal finalidade da Educação Patrimonial, pois quando os estudantes conhecem e se apropriam desses bens, passam a conhecer também a cultura da qual fazem parte e, consequentemente, a reconhecer-se como membros de uma mesma comunidade cultural.

A Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo

fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da

trajetória histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao reforço da autoestima

dos indivíduos e comunidades à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e

plural. (HORTA, 1999. p. 6)

A metodologia específica da Educação Patrimonial pode ser aplicada a qualquer evidência mate-rial ou manifestação da cultura, seja um objeto ou um conjunto de bens. Portanto, pode ser aplicada a monumentos, sítios históricos ou arqueológicos, paisagens naturais, parques, áreas de proteção ambiental, centros históricos ou urbanos, comunidades de áreas rurais, manifestações populares de caráter folclórico ou ritual, processos de produção industrial ou artesanal, tecnologias e saberes popu-lares e qualquer outra expressão resultante da relação entre indivíduos e seu meio ambiente.

Orientações Didáticas Específicas

Unidade 1As cidades e as suas histórias

A Unidade 1 é uma abordagem das principais características dos centros históricos e de suas importâncias turísticas.

De maneira geral, os centros históricos são as áreas mais antigas das cidades as quais pertencem e são, comumente, os locais nos quais surgiram os núcleos dos primeiros habitantes de certas cidades e,


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por essa razão, devem ser conservados e valorizados como locais representativos de valores culturais, de caráter histórico, arquitetônico e urbanístico que estão diretamente vinculados à memória coletiva das regiões nas quais estão inseridos.

Vale notar que nem sempre um centro histórico é facilmente identificado em uma cidade. No caso das cidades maiores, há a possibilidade de existir vários centros, já que a cidade pode ter passado por períodos históricos múltiplos.

Páginas 4 e 5

Leitura

A memória representa os fatos vividos e que são historicamente importantes para a pessoa – ou para uma região, no caso da memória coletiva. Para desenvolver esse conceito com as crianças, propo-nha uma atividade lúdica, no sentido de a criança contar algum fato passado.

É importante comentar que as construções são elementos que marcam a memória de um local. Muitas construções antigas fazem parte do centro histórico de uma cidade.

Páginas 6 e 7

Pesquisa

Se a visita ao centro histórico de sua cidade for possível, elabore um roteiro prévio de observação para que a exploração do lugar seja direcionada. Leve os alunos a perceber os detalhes da paisagem observada como, primeiramente, os estilos das construções e dos calçamentos. Por meio desses deta-lhes, pode-se ter uma ideia da idade do “lugar” visitado.

Também peça para que investiguem as datas de monumentos que existam no local e um pouco da sua história que pode ser realizada após a volta do passeio.

Troca de ideias

Relembre a visita ou mostre à turma imagens do centro histórico e chame a atenção dos alunos para o estado de conservação do centro histórico, pedindo que observem as fachadas das construções, se a pintura está conservada, se há pichações; peça que avaliem se a estrutura inclui lixeiras, ilumina-ção pública, calçadas bem cuidadas.

Páginas 8 e 9

Meus registrosAntes de os alunos realizarem a atividade, proponha a leitura coletiva de cada imagem, desta-

cando o estilo de construção, o calçamento, o tipo de iluminação, a altura dos prédios.

Depois, ao comparar o que mostram as duas imagens, os alunos podem concluir que, no centro histórico, as construções são características do período colonial e têm fachadas muito semelhantes.


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Já no centro comercial, há maior diversidade arquitetônica, com prédios mais modernos e altos. Outro ponto que chama a atenção é que o centro comercial, onde há mais lojas e escritórios, é mais movi-mentado que o centro antigo.

À medida que os alunos forem respondendo à questão, mencionando as diferenças, liste-as no quadro de giz.

É importante ressaltar que muitas cidades ainda preservam vivas as marcas de seu passado colo-nial, como vemos em muitos centros históricos. A cidade de Salvador, na Bahia, possui um centro histó-rico extenso, que vai da Praça Castro Alves até o Santo Antônio Além do Carmo. O Largo do Pelourinho, região bastante conhecida, possui casarões e igrejas dos séculos XVII e XVIII. Atualmente, alguns casa-rões são museus, centros culturais e até restaurantes.

Na atividade 3, comente sobre os atrativos que eles podem encontrar em cada local e deixe-os à vontade para expressarem suas preferências.

Se possível, visualize com as crianças as imagens do Elevador Lacerda, do Pelourinho e também outros atrativos no site <http://www.bahia-turismo.com/salvador/centro-historico/centro-historico.htm>.

Páginas 10 e 11

Leitura

O trecho trabalha a memória coletiva. Instigue seus alunos a comentar livremente sobre o que entendem pelo conceito de memória e peça para que citem exemplos concretos e tentem diferenciar memória individual de memória coletiva.

Instigue seus alunos a se recordar de algum fato de sua infância que considerem marcantes. Se for possível, peça para cada um expor sua história à turma. É importante que todos se sintam livres para participar ou não dessa apresentação. Pergunte se esse fato se refere à memória coletiva ou individual. Espera-se que o aluno perceba que os fatos que narrou fazem parte de sua história pessoal ou por-tanto, estão relacionados à sua memória individual, e não à memória coletiva, que diz respeito a um grupo de pessoas.

Páginas 12 e 13

Mão na massa

Professor, auxilie as crianças na descoberta de algum monumento ou casarão que faça parte da memória do município onde moram. É importante envolver os familiares na busca das informações. Após, direcione a atividade e promova a troca dos materiais entre os alunos, para que todos observem a produção dos colegas.

Lembre-se de que a memória coletiva dos habitantes de uma cidade é constituída de elemen-tos materiais e imateriais que lembram a história da formação da comunidade. Entre os exemplos de elementos materiais, podem ser citados: pratos típicos (históricos), objetos conservados em museus,


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trajes de festas populares, obras de arte, edifícios antigos e outros tipos de monumentos. Por sua vez, os elementos imateriais podem ser: canções, expressões populares, lendas, conhecimentos, saberes variados e outros.

Páginas 14 e 15

Pesquisa

A atividade tem por objetivo levar o aluno a perceber o modo com vem sendo preservada a memó-ria de sua cidade por meio da conservação das construções antigas. Trabalhe a palavra conservar no sentido de preservar. Explique que a preservação dos objetos e edificações do passado é fundamental para que as gerações futuras conheçam e rememorem aquele tempo vivido pelos seus antepassados.

Sugere-se que seja feita uma entrevista com uma pessoa mais antiga que conheça bem a história da cidade e de suas construções, para relatar aos alunos como tais vestígios do passado vêm sendo preservados. Verifique se o entrevistado conhece alguma história sobre as antigas edificações ou o centro histórico para relatar à turma.

Encaminhe a pesquisa de forma que os alunos possam argumentar as suas ideias. Se necessário, auxilie-os no registro das informações solicitadas.

Páginas 16 a 19

Quer saber mais?

Comente com os alunos sobre as grandes construções apresentadas, como a Esfinge de Gizé e o Coliseu de Roma.

• A Esfinge de Gizé é uma estátua com o corpo de um leão e a cabeça de um humano. A Grande Esfinge (como também é chamada) é uma das maiores estátuas lavradas em uma única pedra. Foi construída pelos antigos egípcios no Planalto de Gizé, no norte do Egito.

• O Coliseu de Roma é um anfiteatro construído na Roma Antiga; era utilizado para o combate de gladiadores. É um dos pontos turísticos mais visitados da Itália. Em 2007, foi eleito como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo.

Mão na massa

Se possível, leve os alunos ao laboratório de informática para visualização de imagens dos locais apresentados na leitura anterior e indique a busca dos monumentos sugeridos neste exercício. Após a visualização de cada um, comente com as crianças algumas curiosidades:

• Grande Muralha da China: foi construída na época Imperial, com objetivo de proteger a China contra a invasão dos povos do Norte. Possui cerca de 7 mil km de extensão. É considerada Patrimônio Mundial da Unesco. Em 2007, foi eleita como uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. É um dos pontos de turismo cultural mais visitados em todo o Oriente.


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• Torre Eiffel: foi construída em 1889, em Paris. Trata-se de uma torre feita em estrutura metálica, com aproximadamente 317 metros de altura. É um dos principais símbolos da França.

• Big Ben: localizado em Londres, na Inglaterra, é um dos pontos turísticos mais visitados do mundo. Infelizmente, a parte interna está fechada por motivos de segurança, não permitindo o acesso à visitação.

• Estátua da Liberdade: monumento situado na entrada do Porto de Nova Iorque. Mede cerca de 90 metros de altura. É considerado símbolo dos Estados Unidos da América.

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Depois que os alunos conhecerem os monumentos, cada um escolherá aquele que mais lhe agra-dou para representá-lo.

Unidade 2Heranças históricas e culturais

Para garantir a preservação dos espaços destinados à memória e à história de uma dada comuni-dade ou localidade, a Constituição Federal, no artigo 216, define o conceito de patrimônio cultural da seguinte forma:

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, toma-dos individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

I – as formas de expressão;

II – os modos de criar, fazer e viver;

III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas;


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IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifes-tações artístico-culturais;

V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

Portanto, constituem patrimônio cultural nacional todos os elementos materiais e imateriais repre-sentativos da identidade, da memória e da experiência dos diversos grupos envolvidos na formação da sociedade brasileira.

Páginas 22 e 23

LeituraComente com os alunos sobre os conceitos apresentados na História em Quadrinhos e, para maior

envolvimento da turma, promova a leitura de forma dinâmica.

Encaminhe uma explicação e um debate a respeito da importância de preservar como o ato de permitir que um conjunto de ações, atividades ou bens possam se perpetuar no tempo, a fim de que as futuras gerações possam fazer uso do bem em questão. Procure exemplificar com os alunos sobre os bens tombados da região onde moram.

Páginas 24 e 25

Meus registrosPromova um debate entre os alunos sobre as questões apontadas. Estimule o desenvolvimento da

argumentação. Se necessário, auxilie-os no registro escrito.

PesquisaA pesquisa proposta é mais uma forma de os alunos perceberem o contexto local. Leve-os a perce-

ber que, quando os elementos materiais relacionados à memória de uma comunidade não se encon-tram preservados, vestígios da história dessa comunidade se deterioram com o tempo e o passado pode ser esquecido. Daí a importância de preservar o patrimônio histórico de uma dada localidade ou comunidade.

Páginas 26 a 30

LeituraExemplifique quais são considerados bens materiais e bens imateriais. Provoque situações de

exemplos para que os alunos direcionem os conceitos.

Se possível, traga à sala de aula imagens (fotografias e filmes) que representem alguns dos bens que fazem parte do Patrimônio Nacional. Lembre-se de que a lista desse patrimônio, na íntegra, pode ser encontrada no site do Iphan: <http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=12588&retorno=paginaIphan>.

Além daqueles abordados, podemos citar outros bens tombados pelo Iphan:

• Ruínas Jesuíticas dos Guaranis – São Miguel das Missões – RS;


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• Parque Nacional do Iguaçu – Foz do Iguaçu – PR;

• Mata Atlântica – presente sobretudo nos estados do Paraná e de São Paulo;

• Cidade Histórica de Ouro Preto – MG;

• Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos – MG;

• Centro Histórico da Cidade de Diamantina – MG;

• Plano Piloto de Brasília – DF;

• Centro Histórico da Cidade de Goiás – GO;

• Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas – GO.

Se em sua cidade não existir nenhum bem tombado pelo Patrimônio Nacional, incentive os alunos a pesquisar sobre bens patrimoniais existentes em outras cidades do seu estado ou mesmo em outros estados. É importante destacar que, nesta obra, buscamos problematizar a questão do patrimônio, especialmente o nacional.

Páginas 31 a 33

Mão na massaPromova uma pesquisa para que os alunos identifiquem os bens materiais no município onde

moram. Se possível, envolva os familiares para o enriquecimento da atividade.

PesquisaConverse com os alunos sobre uma festa popular da região onde moram. Após, direcione-os à

pesquisa ou promova a ida de uma pessoa para uma entrevista em sala.

Meus registrosRetome o conceito de bem imaterial com os alunos. É interessante envolver os familiares para

que as crianças possam representar uma receita culinária da avó, um bordado, uma dança típica, entre outros.

Unidade 3Turismo cultural

Neste capítulo, abordamos o turismo cultural, que é aquele realizado com o intuito de se conhecer elementos culturais e históricos ou, ainda, com o objetivo de participar de eventos artísticos, culturais e informativos.

De maneira geral, o turismo cultural promove a interação duradoura e mais pessoal com o grupo que habita a localidade turística. Ele é realizado ao se visitar locais históricos e arqueológicos, museus, quilombos, festas, rituais, casas de cultura, eventos gastronômicos, entre outros.

Esse segmento do turismo tem sido uma alternativa bastante comum para aqueles locais que lutam para preservar seus bens patrimoniais e necessitam de recursos.


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Páginas 36 a 39

LeituraFaça a leitura do texto e das imagens com a turma, auxiliando-os também na interpretação das

palavras em destaque. No link do Portal Opet Virtual indicado, você encontrará mais informações sobre o Parque Memorial Quilombo dos Palmares.

Meus registrosOriente os alunos a completar as frases:

a) O turismo cultural é aquele em que o turista passa a conhecer a história de uma região.

b) Sítios arqueológicos são locais em que os homens que viveram antes do início de nossa civili-zação deixaram vestígios de suas atividades.

c) O Parque Memorial Quilombo dos Palmares está localizado na Serra da Barriga, no estado de Alagoas.

d) Na Reserva indígena da Jaqueira, os turistas podem praticar arco e flecha, participar de cami-nhadas em trilhas, experimentar a culinária típica e conhecer o artesanato.

e) No Parque Nacional Serra da Capivara, no estado do Piauí, é possível encontrar pinturas rupestres.

f ) O objetivo do Parque Memorial Quilombo dos Palmares é manter viva a história do Quilombo dos Palmares.

Páginas 40 a 43

Quer saber mais?Se possível, leve à sala de aula um mapa do Brasil, para demonstrar aos alunos a localização das

regiões brasileiras. Converse com eles sobre as diferenças culturais existentes nesse imenso país.

PesquisaPara esta atividade, disponibilize cartolinas, revistas, jornais, e outros materiais para que os alunos

produzam os cartazes sobre as regiões brasileiras. Se possível, encaminhe a pesquisa com os alunos no laboratório de informática, a fim de facilitar o acesso aos dados.

Meus registrosa) Capivara

b) Quilombo

c) Turista

d) Rupestre

e) Indígena

f ) Cultural


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Páginas 44 a 47

LeituraA proposta é que os alunos conheçam alguns locais famosos por sua agenda cultural, repleta de

atrativos culturais, como é o caso de São Paulo, a capital que oferece uma imensa gama de possibilida-des turísticas, entre teatros, museus, centros culturais, entre outras possibilidades. Para conhecer mais sobre São Paulo, acesse: <http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar>.

Outras possibilidades bastante requisitadas em nosso país são as cidades do Rio de Janeiro e de Salvador, que também possuem muitos atrativos culturais durante todo o ano.

Meus registrosApós o aluno conhecer os atrativos culturais das capitais apresentadas, é importante que ele bus-

que no local onde mora quais os atrativos culturais que o município oferta aos moradores e visitantes. Se necessário, auxilie os alunos na elaboração das respostas.

Páginas 48 e 49

Mão na massaAgora é hora de as crianças criarem uma agenda de festividades locais. Se possível, envolva as

famílias para a elaboração do trabalho.

Unidade 4Patrimônio cultural: biblioteca

Estudar sobre as bibliotecas remete à ideia de preservação, de patrimônio cultural. Converse com os alunos sobre a importância das bibliotecas do nosso país, bem como sua função histórica.

Páginas 52 a 54

Leitura / Quer saber mais?

Comente com os alunos sobre a importância dos registros escritos. O link sugerido do Portal Opet Virtual é uma ótima opção para visualização de pinturas rupestres deixadas na nossa história.

Página 55

Mão na massaA ideia de se propor um convite é um trabalho coletivo, em que o aluno vai validar seus conhe-

cimentos com o gênero textual proposto. Organize uma visita à biblioteca da escola, à biblioteca municipal ou a alguma outra; envolva os alunos nessa atividade de forma que eles possam observar a disposição dos livros, a organização da biblioteca, a exigência do silêncio etc.


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Páginas 56 e 57

Leitura

As atividades são complementares. Converse com os alunos sobre a organização de uma biblioteca, se pública ou privada (comente com eles sobre esses termos). Após, organize uma visita à biblioteca da escola (se já foram, aproveite para debater sobre as impressões pessoais). Proponha que façam um desenho da biblioteca.

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Páginas 58 a 62

Meus registros

1. Comente com os alunos sobre a facilidade de busca de informações na internet. Atualmente, existem vários sites de pesquisa que agilizam os estudos. O Google® é um exemplo. Mas, e as bibliotecas, qual a importância delas para a sociedade? Provoque o debate, estimule a argumentação das ideias e, posterior-mente, indique o registro das opiniões. Se necessário, auxilie os alunos na produção escrita. Você poderá envolver os familiares nessa produção, caso julgue produtivo.

2. Retome a página de abertura da unidade e proponha a visualização das imagens. Após, cada um poderá comentar o que percebeu, qual das bibliotecas apresentadas gostaria de visitar e por que.

3. Converse sobre a importância da função do bibliotecário e as atividades que esse profissional realiza.


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4. Convide um bibliotecário a participar de uma entrevista na sala de aula. Se a escola tiver alguém, ótimo. Caso não tenha, procure alguém da comunidade. Com as crianças, poderá estabelecer um roteiro de perguntas. Após, indique o registro das percepções.

Mão na massaA ideia da campanha é uma ação comunitária. Para tal, é importante envolver a equipe gestora,

outras turmas da escola, familiares e a comunidade. Escolham um local para abrigar essa nova biblio-teca. Pode ser escolhido um local fora da escola, de forma a atender alguma comunidade carente, por exemplo. Bom trabalho!

LeituraAproveite a leitura dos quadrinhos para retomar alguns conceitos e fazer um fechamento dos con-

teúdos trabalhados no livro.

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