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Material Digital do Professor
História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Dois mundos em contraste: a Europa e os povos
americanos
Referência do livro do aluno Unidade 1, Capítulos 1, 2 e 3, páginas 16, 30 e 52.
Bimestre 1º
Duração 7 min 19 s
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).
É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais
desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações
sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma
maneira que na licença anterior.
Unidade temática A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano
Objetos de conhecimento
(BNCC)
As descobertas científicas e a expansão marítima
Saberes dos povos africanos e pré-colombianos expressos na cultura material e
imaterial
Habilidades (BNCC)
(EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da
Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as
interações que ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
(EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e
americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de
organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas.
(EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e
XVI.
Relevância para a aprendizagem
A compreensão do processo de expansão marítima e da chegada dos portugueses ao litoral do
território que seria o Brasil é essencial para constituição de uma postura crítica, posto que esse
momento de nossa história carrega em si muitas das contradições e tensões que se encontram
presentes na contemporaneidade brasileira.
Objetivos de aprendizagem
Com esse material pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre as dinâmicas que
levaram à expansão marítima, inserindo o que foi denominado tradicionalmente de “descobrimento
do Brasil” em um quadro geral mais amplo e ligado ao surgimento do capitalismo mercantil. Além
disso, identificar os mal-entendidos e preconceitos presentes na visão dos europeus em relação aos
indígenas permite ao aluno desenvolver um olhar crítico em relação à sociedade contemporânea.
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
• Compreender as causas da expansão marítima europeia.
• Descobrir a diversidade de modos de vida entre os povos indígenas brasileiros.
• Identificar como se estabeleceram as primeiras relações entre nativos da América e europeus.
Sugestão de abordagem
A duração prevista para fazer uso da videoaula é de uma aula. Caso opte por aplicar a atividade
complementar serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que é um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos já tenham alguns
conhecimentos prévios sobre as transformações pelas quais passava a Europa na Baixa Idade Média,
em especial dos processos que contribuíram para o renascimento comercial e urbano, a partir do
século XI, assim como para a centralização monárquica, alcançando o século XV.
Durante a exibição do vídeo
Durante a narrativa sobre os primeiros contatos dos portugueses com os nativos, destaque o
problema de comunicação, essa dificuldade esteve presente até meados do século XVI, quando os
primeiros padres jesuítas passaram a sistematizar o funcionamento das línguas indígenas para a maior
compreensão dos europeus.
Ao tratar das causas do pioneirismo português, é possível frisar as dificuldades pelas quais
passavam outras monarquias europeias no mesmo período, tais como a Guerra dos Cem Anos, que
envolvia França e Inglaterra, a Guerra das Duas Rosas e a Guerra de Reconquista. Esta última tomava
a maior parte da atenção da monarquia espanhola.
Por fim, o professor pode frisar que a rivalidade entre tupiniquins e tupinambás não era fruto
apenas da manipulação dos europeus, deixando claro que os nativos se dividiam em vários grupos e
que as dinâmicas entre eles, por vezes, levavam a conflitos e guerras.
Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o
material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição do vídeo, é possível fazer uma sondagem sobre a ideia que os alunos têm a
respeito dos indígenas, construindo assim um panorama sobre o imaginário coletivo que existe a
respeito dos indígenas brasileiros. Tendo essas respostas como ponto de partida, é possível conduzir
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
um debate com a turma sobre os equívocos e preconceitos a respeito dos nativos brasileiros do
passado e do presente. Caso surjam opiniões preconceituosas, pontue que essas informações
incorretas, como a ideia de que os povos indígenas são avessos ao trabalho, servem para disseminar
uma visão de inferiorização e atraso em relação a eles e ignoram as dinâmicas do modo de vida dessas
populações.
O objetivo desta etapa é contribuir para o entedimento dos alunos a respeito dos vínculos
entre passado e presente, visando a formação de um olhar crítico com base na historicidade e na
compreensão das disputas expressa nas narrativas presentes na sociedade contemporânea.
Atividade complementar
As atividades propostas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do professor, de
acordo com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.
O resultado das atividades feitas pelos alunos deve ser apresentado e discutido em sala,
buscando contribuir para a reflexão sobre o contato entre indígenas e europeus e como os impactos
desse encontro reverberam na realidade contemporânea.
1. Em continuidade à atividade sugerida para a sala de aula, peça aos alunos que pesquisem sobre os hábitos de origem indígena ainda presentes no Brasil. Caso seja possível o acesso a internet, essa pode ser uma boa oportunidade para instruir os alunos sobre o bom uso de ferramentas de pesquisa digitais.
2. Solicite aos alunos a pesquisa de uma reportagem que tenha como tema as condições de vida de uma comunidade indígena ou os conflitos nos quais esse grupo esteja envolvido. O texto deverá ser analisado como um documento histórico, sendo necessário que respondam às seguintes questões:
a) Quando o documento foi produzido?
b) Onde o documento foi produzido?
c) Quem é o autor do documento?
d) Como podemos sintetizar o contéudo do texto?
3. Solicite a redação de um breve texto com base na pergunta: Como os nativos viram a chegada dos portugueses? Para o desenvolvimento da atividade seria interessante o estabelecimento de uma parceria com o professor de Língua Portuguesa, para que o aluno possa compreender as nuances de um texto narrativo e em primeira pessoa.
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
A modernidade europeia do Antigo Regime na cultura,
na religião e na política: novos valores, poderes em
meio a privilégios sociais
Referência do livro do aluno Unidade 2, Capítulos 4, 5 e 6, páginas 79, 95 e 110.
Bimestre 2º
Duração 6 min 21 s
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).
É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais
desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as
criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da
mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática Humanismos, Renascimentos e o Absolutismo
Objetos de conhecimento
(BNCC)
Humanismos: uma nova visão de ser humano e de mundo
Renascimentos artísticos e culturais
A formação e o funcionamento das monarquias europeias: a lógica da centralização
política e os conflitos na Europa
Habilidades (BNCC)
(EF07HI04) Identificar as principais características dos Humanismos e dos
Renascimentos e analisar seus significados.
(EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas e os
processos culturais e sociais do período moderno na Europa e na América.
(EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias e
suas principais características com vistas à compreensão das razões da
centralização política.
Relevância para a aprendizagem
O estudo do cotidiano traz um olhar de maior aproximação para o saber histórico, permitindo
ao aluno identificar de maneira mais clara como esse conhecimento se materializa no presente,
levando-o a perceber como todos os elementos de uma sociedade se constituem como sujeitos
históricos, dotados de relevância e impacto no conjunto das relações sociais.
Objetivos de aprendizagem
Com esse material pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre como o saber
histórico tem diversas facetas, tais como o estudo do cotidiano, a história da arte e a história política,
permitindo que se componha um retrato amplo do passado e que, simultaneamente, transpareçam as
complexidades e contradições da sociedade contemporânea.
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
• Analisar as relações entre o cotidiano e outras esferas do saber histórico.
• Reconhecer obras de arte como documentos históricos.
• Identificar os elementos característicos do Absolutismo.
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a utilizaçao da videoaula é de uma aula. Caso opte por aplicar a
atividade complementar serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que é um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos já tenham alguns
conhecimentos prévios sobre o conceito de Época Moderna, em especial no que se refere à questão
das monarquias absolutas e do Renascimento Cultural.
Durante a exibição do vídeo
Durante a apresentação dos estudos sobre o cotidiano, e de sua inserção a partir de meados
dos anos 1960, ressaltar que muitas estátuas e museus ainda trazem em seu acervo uma concepção
de que a história tem como temas privilegiados os “grandes líderes e seus feitos”.
Ao tratar da etiqueta, e das consequentes mudanças nos hábitos de higiene, é importante
frisar que as teorias microbianas da transmissão de doenças não se popularizaram até o século XIX,
sendo por isso compreensível aquilo que identificamos atualmente como falta de higiene.
Por fim, é possível destacar que atualmente o mecenato, a prática de financiar artistas para que
possam produzir suas obras, está ligada a grupos empresariais, como bancos e indústrias, que se beneficiam
de isenções fiscais e da construção de uma imagem respeitável perante o conjunto da sociedade.
Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o
material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição do vídeo, o professor pode pedir a cada aluno que cite algum hábito de
etiqueta que considera pertinente. Isso pode levar a sala a debater quais seriam as práticas de
educação e respeito que se aplicariam ao espaço da sala de aula e ao ambiente escolar.
O objetivo desta etapa é levar os alunos a refletir sobre como certas práticas, como respeitar
a fala do colega ou manter um tom de voz moderado, que surgiram nas cortes, se popularizaram, hoje
estão presente em nosso cotidiano e podem contribuir para a consolidação de um espaço de diálogo
amplo e plural.
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Atividade complementar
As atividades propostas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do professor, de
acordo com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.
O resultado das atividades feitas pelos alunos deve ser apresentado e discutido em sala,
buscando contribuir para a reflexão sobre a questão do cotidiano e de sua historicidade, assim como
do estabelecimento de continuidades e rupturas entre o passado e o presente.
1. Sugira uma pesquisa sobre a moda e as vestimentas nas cortes dos séculos XVI a XVIII. Para isso, os alunos poderão visualizar pinturas de monarcas, tais como Elisabeth I e Carlos V, uma boa oportunidade para realizar uma análise de documento histórico. Para analisar as obras, proponha aos alunos que respondam às perguntas:
a) Quando o documento foi produzido?
b) Onde o documento foi produzido?
c) Quem é o autor do documento?
d) Como podemos descrever a pintura?
e) Além das vestimentas, quais outros elementos da imagem podem significar poder político?
Justifique.
f) Esse tipo de vestimenta parece adequado aos dias de hoje? Justifique.
2. Proponha aos alunos que façam um resumo sobre alguma das peças de William Shakespeare. Caso seja necessário, a sala poderá ser dividida previamente em grupos, sendo que cada uma das equipes fica responsável pela pesquisa de uma obra, previamente determinada. Uma segunda etapa desta atividade pode ser feita com a produção de uma redação na qual os alunos tenham de adaptar o texto de Shakespeare para os dias atuais. O desenvolvimento da atividade pode ser feito em parceria com o professor de Língua Portuguesa, para que o aluno tenha auxílio no desenvolvimento de diálogos e de descrições.
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Dinâmica da América colonial: resistências,
conquistas, conflitos e dominação
Referência do livro do aluno Unidade 3, Capítulos 7, 8 e 9, páginas 132, 152 e 170.
Bimestre 3º
Duração 6 min 55 s
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC).
É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais
desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações
sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma
maneira que na licença anterior.
Unidade temática O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias
A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano
Lógicas comerciais e mercantis da Modernidade
Objetos de conhecimento
(BNCC)
A ideia de “Novo Mundo” ante o Mudo Antigo: permanências e rupturas de saberes e
práticas na emergência do mundo moderno
A conquista da América e as formas de organização política dos indígenas e
europeus: conflitos, dominação e conciliação
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto Oriental
Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa
Habilidades (BNCC)
(EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da
Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as
interações que ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.
(EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo
da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e
resistências.
(EF07HI09) Analisar os diferentes impactos da conquista europeia da América para as
populações ameríndias e identificar as formas de resistência.
(EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações
sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
(EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do território da América
portuguesa por meio de mapas históricos.
(EF07HI13) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao
domínio no mundo atlântico.
Relevância para a aprendizagem
A caracterização da invasão e conquista da América, em suas dimensões populacional, cultural,
biológica e ambiental, permite ao aluno identificar as interações entre as sociedades nativas da
América e os europeus. Esse conhecimento fornece ao aluno susbsídios para o entendimento da
relação que nossa sociedade estabelece com o meio ambiente e o papel dispensado aos povos
originários da América.
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História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Objetivos de aprendizagem
Com esse material pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre como a conquista da
América e o estabelecimento dos primeiros núcleos de ocupação europeus estavam ligados aos
interesses mercantis dos estados absolutos, impactando profundamente na vida dos nativos do
continente americano e contribuindo simultaneamente para o desenvolvimento dos laços comerciais
entre o Velho e o Novo Mundo.
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:
• Compreender o impacto da colonização sobre os povos originários da América.
• Identificar as diferenças e semelhanças relativas à colonização nas diversas partes do continente americano.
• Avaliar os mecanismos da conquista do continente americano e da submissão dos povos nativos.
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a utilização da videoaula é de uma aula. Caso opte por aplicar a
atividade complementar serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que é um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos já tenham alguns
conhecimentos prévios sobre o conceito de Época Moderna, em especial no que se refere à questão
do mercantilismo, da expansão marítima europeia e da colonização.
Durante a exibição do vídeo
Durante a apresentação dos objetivos e práticas mercantis, salientar que certos elementos,
como a balança comercial, deficit e superavit, ainda se aplicam à economia nos dias atuais e estão
presentes no noticiário.
Ao tratar das colônias e de sua importância para o mercantilismo, lembre os alunos que o
estabelecimento de colônias não ocorreu apenas nesse período, sendo possível citar experiências
anteriores e bem distintas, como as colônias fenícias da Antiguidade, ou posteriores, como as colônias
europeias do século XIX.
Destaque que as três principais armas da conquista espanhola – doenças, comunicação e o uso
da violência – possuem graus diversos de participação ativa dos conquistadores, posto que a ação de
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Audiovisuais e orientações de uso
agentes microbióticos, como vírus e bactérias, se deu à revelia das ações dos espanhóis, causando
impacto significativamente maior nas populações indígenas.
Por fim, ao tratar das diversas formas de colonização, é importante salientar que a ação das
metrópoles gerou maior impacto a longo prazo do que a metrópole em si, pois não é possível ver uma
correlação direta, mecânica, entre o desenvolvimento de um determinado país americano decorrente
da metrópole que estabeleceu controle de seu território durante o período colonial.
Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o
material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição do vídeo, o professor pode conduzir um debate sobre o impacto ambiental
que as atividades econômicas geram no meio ambiente e nas comunidades que se encontram
próximas a fazendas, indústrias, lojas e outras unidades produtivas. Monte um quadro com os alunos,
tentando destacar aspectos positivos e negativos dessas atividades e levando-os a pensar em possíveis
soluções para os impactos danosos que identificarem.
O objetivo é que os alunos compreendam que muitas das questões que se colocam no
presente, como as relativas à degradação do meio ambiente, possuem um pano de fundo histórico,
que nos permite analisar a origem profunda dessas questões.
Atividade complementar
As atividades propostas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do professor, de
acordo com a disponibilidade de tempo, recursos e o perfil da turma.
1. Em continuidade ao debate feito na sala de aula, façam um levantamento sobre as principais atividades econômicas realizadas em seu município e/ou estado, bem como de seus impactos para a sociedade local. Caso seja possível o acesso à internet, essa pode ser uma boa oportunidade para instruir os alunos sobre o bom uso de ferramentas de pesquisa digitais.
2. Solicite uma pesquisa sobre a FUNAI (Fundação Nacional de Apoio ao Índio). Caso seja necessário, o professor poderá dividir a classe em grupos, pedindo a cada um dos grupos a pesquisa sobre alguma informação específica, tais como: quando a FUNAI foi fundada; quais as obrigações da FUNAI; que nível de governo é responsável pelo financiamento do órgão; qual o orçamento da FUNAI no último ano; em quais estados o órgão mais atua.
O resultado das atividades feitas pelos alunos deve ser apresentado e discutido em sala,
buscando contribuir para a reflexão sobre a colonização da América e seu impacto na atual organização
da sociedade brasileira.
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Audiovisuais e orientações de uso
Africanos escravizados e economia colonial
Referência do livro do aluno Unidade 4, Capítulos 10, 11, 12 e 13, páginas 186, 204, 223, 237.
Bimestre 4º
Duração 6 min
Categoria Videoaula
Tipo de licença
Aberta do tipo Creative Commons – Atribuição não comercial (CC BY NC). É permitida a adaptação e a criação a partir deste material para fins não comerciais desde que os novos trabalhos atribuam crédito ao autor e que licenciem as criações sob os mesmos parâmetros, sendo permitida a redistribuição da obra da mesma maneira que na licença anterior.
Unidade temática O mundo moderno e a conexão entre sociedades africanas, americanas e europeias Lógicas comerciais e mercantis da Modernidade
Objetos de conhecimento (BNCC)
A ideia de “Novo Mundo” ante o Mudo Antigo: permanências e rupturas de saberes e práticas na emergência do mundo moderno Saberes dos povos africanos e pré-colombianos expressos na cultura material e imaterial As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto Oriental Resistências indígenas, invasões e expansão na América portuguesa As lógicas internas das sociedades africanas A escravidão moderna e o tráfico de escravizados A emergência do capitalismo
Habilidades (BNCC)
(EF07HI02) Identificar conexões e interações entre as sociedades do Novo Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações e indicar a complexidade e as interações que ocorrem nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. (EF07HI03) Identificar aspectos e processos específicos das sociedades africanas e americanas antes da chegada dos europeus, com destaque para as formas de organização social e o desenvolvimento de saberes e técnicas. (EF07HI13) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlântico. (EF07HI14) Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas interações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente. (EF07HI15) Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e à servidão medieval. (EF07HI16) Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
Relevância para a aprendizagem
A compreensão do trabalho escravo no período colonial, bem como da maneira como eram
tratados os escravizados e sua cultura, constitui elemento essencial para o entendimento das tensões
que o Brasil contemporâneo apresenta no que tangem às relações étnicas e de trabalho.
Material Digital do Professor
História – 7º ano
Audiovisuais e orientações de uso
Objetivos de aprendizagem
Com esse material, pretende-se favorecer a compreensão do aluno sobre como o uso de mão
de obra escrava impactou não só as estruturas econômicas da colônia portuguesa na América, mas
também sua organização política e social, bem como a produção cultural do período. Além disso,
também objetiva-se identificar as formas de luta e resistência dos escravizados de origem africana.
Por meio da exploração desse audiovisual, espera-se que os alunos possam:
• Avaliar as conexões entre as sociedades africanas e a sociedade colonial na América portuguesa.
• Identificar as diferentes formas de trabalho e suas características.
• Analisar os impactos do escravismo na contemporaneidade brasileira.
Sugestão de abordagem
A duração prevista para a utilização da videoaula é de uma aula. Caso opte por aplicar a
atividade complementar serão necessárias duas aulas.
Antes de assistir ao vídeo
O material deve ser utilizado como ferramenta de apoio ao trabalho de sala de aula, uma vez
que é um recorte do material didático. Assim, é importante que os alunos já tenham alguns
conhecimentos prévios sobre o conceito de colonização da América, em especial daqueles saberes que
dizem respeito à ocupação do território da América pelos portugueses.
Durante a exibição do vídeo
Durante a apresentação dos motivos que levaram à adoção da lavoura de cana-de-açúcar, o
professor pode salientar que atualmente essa lavoura ainda se constitui como importante produto na
produção interna (álcool e açúcar) e de exportação, ao lado de outros genêros agropecuários como a
soja e a carne bovina.
Ao tratar do que caracterizava a escravidão, é interessante destacar que o trabalho análogo à
escravidão que ainda persiste na atualidade possui diferenças em relação ao trabalho escravo que
houve no período colonial, em especial no que diz respeito ao fato de o trabalhador não ser tratado
como uma mercadoria em si mesmo.
O professor pode destacar que os conflitos entre os povos da África Ocidental, estimulados
pelos comerciantes europeus, não foram fruto da ignorância ou da falta de união entre estes povos. É
importante que os alunos entendam que homogeneizar os habitantes da África, tratando-os como
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Audiovisuais e orientações de uso
uma unidade, sem considerar suas particularidades e diferenças (a diversidade africana) contribui para
uma visão preconceituosa sobre as populações do continente.
Por fim, ao tratar das diversas formas de resistência, é importante salientar que os quilombos
não se restringiram à região produtora de cana-de-açúcar do Nordeste brasileiro, ainda há
comunidades remanescentes em todo o território nacional.
Peça aos alunos que anotem possíveis dúvidas, permitindo saná-las após o trabalho com o
material.
Após assistir ao vídeo
Após a exibição do vídeo para a sala, o professor pode pedir aos alunos que pesquisem notícias
sobre situações com práticas racistas ou discriminatórias, que estejam relacionadas à cor da pele. Os
resultados podem ser compartilhados para que os alunos reflitam sobre como as marcas da escravidão
ainda se fazem presentes no nosso cotidiano.
O objetivo é que os alunos consigam desenvolver a empatia, estimulando sua capacidade de
se colocar no lugar do outro, além de conseguir relacionar os acontecimentos do passado com as
situações vividas na contemporaneidade.
Atividade complementar
As atividades propostas a seguir podem ser solicitadas aos alunos a critério do professor, de
acordo com a disponibilidade de tempo e o perfil da turma.
O resultado das atividades feitas pelos alunos deve ser apresentado e discutido em sala,
buscando contribuir para a reflexão sobre o papel de elementos africanos na constituição da cultura
brasileira.
1. Em continuidade ao debate feito na sala de aula, solicite um levantamento sobre a vida e a obra de afro-brasileiros em diversos campos como a ciência, a política e as artes. Caso seja necessário, divida os alunos em grupos e atribua os temas de estudo previamente. Estimule os alunos a buscar entrevistas e relatos em primeira pessoa, em especial aqueles nos quais a pessoa fale de como lidou com situações racistas em seu dia a dia.
2. Proponha uma pesquisa sobre a influência de elementos africanos na cultura brasileira. Essa pesquisa pode ser dividida por áreas temáticas. Tais como língua, religiosidade, culinária, música, etc., fazendo com que os alunos busquem os exemplos que estiverem mais presentes no seu cotidiano.