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  • INTENSIVO ENEM SEMANA 3

    1. O ciclo da gua fundamental para a preservao da vida no planeta. As condies climticas da Terra permitem que a gua sofra mudanas de fase e a compreenso dessas transformaes fundamental para se entender o ciclo hidrolgico. Numa dessas mudanas, a gua ou a umidade da terra absorve o calor do sol e dos arredores. Quando j foi absorvido calor suficiente, algumas das molculas do lquido podem ter energia necessria para comear a subir para a atmosfera.

    Disponvel em: http://www.keroagua.blogspot.com. Acesso em: 30 mar. 2009 (adaptado).

    A transformao mencionada no texto a: a) fuso. b) liquefao. c) evaporao. d) solidificao. e) condensao. 2. A figura representa um dos modelos de um sistema de interaes entre seres vivos. Ela apresenta duas propriedades, P1 e P2, que interagem em I, para afetar uma terceira propriedade, P3, quando o sistema alimentado por uma fonte de energia, E. Essa figura pode simular um sistema de campo em que P1 representa as plantas verdes; P2 um animal herbvoro e P3, um animal onvoro.

    A funo interativa I representa a proporo de: a) herbivoria entre P1 e P2. b) polinizao entre P1 e P2. c) P3 utilizada na alimentao de P1 e P2. d) P1 ou P2 utilizada na alimentao de P3. e) energia de P1 e de P2 que saem do sistema. 3. O menor tamandu do mundo solitrio e tem hbitos noturnos, passa o dia repousando, geralmente em um emaranhado de cips, com o corpo curvado de tal maneira que forma uma bola.

    Quando em atividade, se locomove vagarosamente e emite som semelhante a um assobio. A cada gestao, gera um nico filhote. A cria deixada em uma rvore noite e amamentada pela me at que tenha idade para procurar alimento. As fmeas adultas tm territrios grandes e o territrio de um macho inclui o de vrias fmeas, o que significa que ele tem sempre diversas pretendentes disposio para namorar!

    Cincia Hoje das Crianas, ano 19, n. 174, nov. 2006 (adaptado).

    Essa descrio sobre o tamandu diz respeito ao seu: a) hbitat. b) bitopo. c) nvel trpico. d) nicho ecolgico. e) potencial bitico. 4. No de hoje que o homem cria, artificialmente, variedades de peixes por meio da hibridao. Esta uma tcnica muito usada pelos cientistas e pelos piscicultores porque os hbridos resultantes, em geral, apresentam maior valor comercial do que a mdia de ambas as espcies parentais, alm de reduzir a sobrepesca no ambiente natural.

    Terra da Gente, ano 4, n. 47, mar, 2008 (adaptado).

    Sem controle, esses animais podem invadir rios e lagos naturais, se reproduzir e a) originar uma nova espcie poliploide. b) substituir geneticamente a espcie natural. c) ocupar o primeiro nvel trfico no hbitat aqutico. d) impedir a interao biolgica entre as espcies parentais. e) produzir descendentes com o cdigo gentico modificado. 5. Segundo dados do Balano Energtico Nacional de 2008, do Ministrio das Minas e Energia, a matriz energtica brasileira composta por hidreltrica (80%), termeltrica (19,9%) e elica (0,1%). Nas termeltricas, esse percentual dividido conforme o combustvel usado, sendo: gs natural (6,6%), biomassa (5,3%), derivados de petrleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e carvo mineral (1,6%). Com a gerao de eletricidade da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma compensao do carbono liberado na queima do material vegetal pela absoro desse elemento no crescimento das plantas. Entretanto, estudos indicam que as emisses de metano 4(CH ) das hidreltricas podem

    ser comparveis s emisses de 2CO das

    termeltricas. MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidreltricas do Rio Madeira e os

    impactos socioambientais da eletrificao no Brasil. Revista Cincia Hoje. V. 45, n 265, 2009 (adaptado).

    No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia no crescimento do efeito estufa, quanto emisso de gases, as hidreltricas seriam consideradas como uma fonte:

  • a) limpa de energia, contribuindo para minimizar os efeitos deste fenmeno. b) eficaz de energia, tornando-se o percentual de oferta e os benefcios verificados. c) limpa de energia, no afetando ou alterando os nveis dos gases do efeito estufa. d) poluidora, colaborando com nveis altos de gases de efeito estufa em funo de seu potencial de oferta. e) alternativa, tomando-se por referncia a grande emisso de gases de efeito estufa das demais fontes geradoras. 6. Moradores sobreviventes da tragdia que destruiu aproximadamente 60 casas no Morro do Bumba, na Zona Norte de Niteri (RJ), ainda defendem a hiptese de o deslizamento ter sido causado por uma exploso provocada por gs metano, visto que esse local foi um lixo entre os anos 1960 e 1980.

    Jornal Web. Disponvel em: http://www.ojornalweb.com. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado).

    O gs mencionado no texto produzido: a) como subproduto da respirao aerbia bacteriana. b) pela degradao anaerbia de matria orgnica por bactrias. c) como produto da fotossntese de organismos pluricelulares autotrficos. d) pela transformao qumica do gs carbnico em condies anaerbias. e) pela converso, por oxidao qumica, do gs carbnico sob condies aerbias. 7. Os personagens da figura esto representando uma situao hipottica de cadeia alimentar.

    Suponha que, em cena anterior apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e gros que conseguiu coletar. Na hiptese de, nas prximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparo, respectivamente, os nveis trficos de: a) produtor e consumidor primrio. b) consumidor primrio e consumidor secundrio.

    c) consumidor secundrio e consumidor tercirio. d) consumidor tercirio e produtor. e) consumidor secundrio e consumidor primrio. 8. Diferente do que o senso comum acredita, as lagartas de borboletas no possuem voracidade generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas de asas transparentes da famlia Ithomiinae, comuns na Floresta Amaznica e na Mata Atlntica, consomem, sobretudo, plantas da famlia Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas consumiam espcies vegetais da famlia Apocinaceae, mas a quantidade dessas plantas parece no ter sido suficiente para garantir o suprimento alimentar dessas borboletas. Dessa forma, as solanceas tornaram-se uma opo de alimento, pois so abundantes na Mata Atlntica e na Floresta Amaznica.

    Cores ao vento. Genes e fsseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas. Revista Pesquisa FAPESP. N 170, 2010

    (adaptado).

    Nesse texto, a ideia do senso comum confrontada com os conhecimentos cientficos, ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas atualmente na Mata Atlntica e na Floresta Amaznica, apresentam a) facilidade em digerir todas as plantas desses locais. b) interao com as plantas hospedeiras da famlia Apocinaceae. c) adaptao para se alimentar de todas as plantas desses locais. d) voracidade indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais. e) especificidade pelas plantas da famlia Solanaceae existentes nesses locais. 9. Os vaga-lumes machos e fmeas emitem sinais luminosos para se atrarem para o acasalamento. O macho reconhece a fmea de sua espcie e, atrado por ela, vai ao seu encontro. Porm, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus fingindo ser desse gnero. Quando o macho Photinus se aproxima da fmea Photuris, muito maior que ele, atacado e devorado por ela.

    BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. Cincia & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. So Paulo: Scipione,

    2000 (adaptado).

    A relao descrita no texto, entre a fmea do gnero Photuris e o macho do gnero Photinus, um exemplo de: a) comensalismo. b) inquilinismo. c) cooperao. d) predatismo. e) mutualismo. 10. O controle biolgico, tcnica empregada no combate a espcies que causam danos e prejuzos aos seres humanos, utilizado no combate lagarta que se alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas

  • espcies de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas em questo. Os embries da vespa se alimentam do contedo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam. Assim, possvel reduzir a densidade populacional das borboletas at nveis que no prejudiquem a cultura. A tcnica de controle biolgico realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na: a) introduo de um parasita no ambiente da espcie que se deseja combater. b) introduo de um gene letal nas borboletas para diminuir o nmero de indivduos. c) competio entre a borboleta e a microvespa para a obteno de recursos. d) modificao do ambiente para selecionar indivduos melhor adaptados. e) aplicao de inseticidas a fim de diminuir o nmero de indivduos que se deseja combater. 11. Os Bichinhos e O Homem Arca de No (Toquinho & Vinicius de Moraes) Nossa irm, a mosca feia e tosca Enquanto que o mosquito mais bonito Nosso irmo besouro Que feito de couro Mal sabe voar Nossa irm, a barata Bichinha mais chata prima da borboleta Que uma careta Nosso irmo, o grilo Que vive dando estrilo S pra chatear MORAES, V. A arca de No: poemas infantis. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.

    O poema acima sugere a existncia de relaes de afinidade entre os animais citados e ns, seres humanos. Respeitando a liberdade potica dos autores, a unidade taxonmica que expressa a afinidade entre ns e estes animais : a) o filo. b) o reino. c) a classe. d) a famlia. e) a espcie. 12. A figura representa uma cadeia alimentar em uma lagoa. As setas indicam o sentido do fluxo de energia entre os componentes dos nveis trficos.

    Sabendo-se que o mercrio se acumula nos tecidos vivos, que componente dessa cadeia alimentar apresentar maior teor de mercrio no organismo se nessa lagoa ocorrer um derramamento desse metal? a) As aves, pois so os predadores do topo dessa cadeia e acumulam mercrio incorporado pelos componentes dos demais elos. b) Os caramujos, pois se alimentam das razes das plantas, que acumulam maior quantidade de metal. c) Os grandes peixes, pois acumulam o mercrio presente nas plantas e nos peixes pequenos. d) Os pequenos peixes, pois acumulam maior quantidade de mercrio, j que se alimentam das plantas contaminadas. e) As plantas aquticas, pois absorvem grande quantidade de mercrio da gua atravs de suas razes e folhas. 13. Confirmada pelos cientistas e j sentida pela populao mundial, a mudana climtica global hoje o principal desafio socioambiental a ser enfrentado pela humanidade. Mudana climtica o nome que se d ao conjunto de alteraes nas condies do clima da Terra pelo acmulo de seis tipos de gases na atmosfera sendo os principais o dixido de carbono (CO2) e o metano (CH4) emitidos em quantidade excessiva atravs da queima de combustveis (petrleo e carvo) e do uso inadequado do solo.

    SANTILLI, M. Mudana climtica global. Almanaque Brasil Socioambiental 2008. So Paulo, 2007 (adaptado).

    Suponha que, ao invs de superaquecimento, o planeta sofresse uma queda de temperatura, resfriando-se como numa era glacial, nesse caso: a) a camada de geleiras, bem como o nvel do mar, diminuiriam. b) as geleiras aumentariam, acarretando alteraes no relevo do continente e no nvel do mar. c) o equilbrio do clima do planeta seria restabelecido, uma vez que ele est em processo de aquecimento. d) a fauna e a flora das regies prximas ao crculo polar rtico e antrtico nada sofreriam com a glaciao. e) os centros urbanos permaneceriam os mesmos, sem prejuzo populao humana e ao seu desenvolvimento. 14. O lixo orgnico de casa constitudo de restos de verduras, frutas, legumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros , se for depositado nos lixes, pode contribuir para o aparecimento de animais e de odores indesejveis.

  • Entretanto, sua reciclagem gera um excelente adubo orgnico, que pode ser usado no cultivo de hortalias, frutferas e plantas ornamentais. A produo do adubo ou composto orgnico se d por meio da compostagem, um processo simples que requer alguns cuidados especiais. O material que acumulado diariamente em recipientes prprios deve ser revirado com auxlio de ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneiz-lo. preciso tambm umedec-lo periodicamente. O material de restos de capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da cozinha. Por meio desse mtodo, o adubo orgnico estar pronto em aproximadamente dois a trs meses.

    Como usar o lixo orgnico em casa? Cincia Hoje, v. 42, jun. 2008 (adaptado).

    Suponha que uma pessoa, desejosa de fazer seu prprio adubo orgnico, tenha seguido o procedimento descrito no texto, exceto no que se refere ao umedecimento peridico do composto. Nessa situao,

    a) o processo de compostagem iria produzir intenso mau cheiro. b) o adubo formado seria pobre em matria orgnica que no foi transformada em composto. c) a falta de gua no composto vai impedir que microrganismos decomponham a matria orgnica. d) a falta de gua no composto iria elevar a temperatura da mistura, o que resultaria na perda de nutrientes essenciais. e) apenas microrganismos que independem de oxignio poderiam agir sobre a matria orgnica e transform-la em adubo. 15. Na regio semirida do Nordeste brasileiro, mesmo nos anos mais secos, chove pelo menos 200 milmetros por ano. Durante a seca, muitas pessoas, em geral as mes de famlia, tm de caminhar vrias horas em busca de gua, utilizando audes compartilhados com animais e frequentemente contaminados. Sem tratamento, essa gua fonte de diarreias, parasitas intestinais, e uma das responsveis pela elevada mortalidade infantil da regio. Os audes secam com frequncia, tornando necessrio o abastecimento das populaes por carros-pipa, uma alternativa cara e que no traz soluo definitiva ao abastecimento de gua. OSAVA, M. Chuva de beber: Cisternas para 50 mil famlias. Revista

    Eco21, n- 96, nov. 2004 (adaptado).

    Considerando o texto, a proposta mais eficaz para reduzir os impactos da falta de gua na regio seria a) subsidiar a venda de gua mineral nos estabelecimentos comerciais. b) distribuir gratuitamente remdios contra parasitas e outras molstias intestinais. c) desenvolver carros-pipa maiores e mais econmicos, de forma a baratear o custo da gua transportada.

    d) captar gua de chuva em cisternas, permitindo seu adequado tratamento e armazenamento para consumo. e) promover a migrao das famlias mais necessitadas para as regies Sudeste e Sul, onde as chuvas so abundantes. 16. Uma pesquisadora deseja reflorestar uma rea de mata ciliar quase que totalmente desmatada. Essa formao vegetal um tipo de floresta muito comum nas margens de rios dos cerrados no Brasil central e, em seu clmax, possui vegetao arbrea perene e apresenta dossel fechado, com pouca incidncia luminosa no solo e nas plntulas. Sabe-se que a incidncia de luz, a disponibilidade de nutrientes e a umidade do solo so os principais fatores do meio ambiente fsico que influenciam no desenvolvimento da planta. Para testar unicamente os efeitos da variao de luz, a pesquisadora analisou, em casas de vegetao com condies controladas, o desenvolvimento de plantas de 10 espcies nativas da regio desmatada sob quatro condies de luminosidade: uma sob sol pleno e as demais em diferentes nveis de sombreamento. Para cada tratamento experimental, a pesquisadora relatou se o desenvolvimento da planta foi bom, razovel ou ruim, de acordo com critrios especficos. Os resultados obtidos foram os seguintes:

    Espcie

    Condio de Luminosidade

    Sol pleno

    Sombreamento

    30% 50% 90%

    1 Razovel Bom Razovel Ruim

    2 Bom Razovel Ruim Ruim

    3 Bom Bom Razovel Ruim

    4 Bom Bom Bom Bom

    5 Bom Razovel Ruim Ruim

    6 Ruim Razovel Bom Bom

    7 Ruim Ruim Ruim Razovel

    8 Ruim Ruim Razovel Ruim

    9 Ruim Razovel Bom Bom

    10 Razovel Razovel Razovel Bom

    Para o reflorestamento da regio desmatada,

    a) a espcie 8 mais indicada que a 1, uma vez que aquela possui melhor adaptao a regies com maior incidncia de luz. b) recomenda-se a utilizao de espcies pioneiras, isto , aquelas que suportam alta incidncia de luz, como as espcies 2, 3 e 5. c) sugere-se o uso de espcies exticas, pois somente essas podem suportar a alta incidncia luminosa caracterstica de regies desmatadas.

  • d) espcies de comunidade clmax, como as 4 e 7, so as mais indicadas, uma vez que possuem boa capacidade de aclimatao a diferentes ambientes. e) recomendado o uso de espcies com melhor desenvolvimento sombra, como as plantas das espcies 4, 6, 7, 9 e 10, pois essa floresta, mesmo no estgio de degradao referido, possui dossel fechado, o que impede a entrada de luz. 17. Suponha que o chefe do departamento de administrao de uma empresa tenha feito um discurso defendendo a ideia de que os funcionrios deveriam cuidar do meio ambiente no espao da empresa. Um dos funcionrios levantou-se e comentou que o conceito de meio ambiente no era claro o suficiente para se falar sobre esse assunto naquele lugar. Considerando que o chefe do departamento de administrao entende que a empresa parte do meio ambiente, a definio que mais se aproxima dessa concepo : a) Regio que inclui somente cachoeiras, mananciais e florestas. b) Apenas locais onde possvel o contato direto com a natureza. c) Locais que servem como reas de proteo onde fatores biticos so preservados. d) Apenas os grandes biomas, por exemplo, Mata Atlntica, Mata Amaznica, Cerrado e Caatinga. e) Qualquer local em que haja relao entre fatores biticos e abiticos, seja ele natural ou urbano. 18. Uma colnia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, aps ser fecundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no cho. Ali dar origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colnia. As fmeas geradas podero ser operrias, vivendo cerca de um ano, ou novas rainhas. Os machos provm de vulos no fertilizados e vivem aproximadamente uma semana. As operrias se dividem nos trabalhos do formigueiro. H formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, formigas operrias que retiram dejetos da colnia e so responsveis pela manuteno ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas patrulheiras. Uma colnia de formigas pode durar anos e dificilmente uma formiga social consegue sobreviver sozinha.

    MELO, A. Como funciona uma sociedade de formigas? Disponvel em: http://www.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 21 fev. 2009

    (adaptado).

    Uma caracterstica que contribui diretamente para o sucesso da organizao social dos formigueiros : a) a diviso de tarefas entre as formigas e a organizao funcional da colnia. b) o fato de as formigas machos serem provenientes de vulos no fertilizados. c) a alta taxa de mortalidade das formigas solitrias ou das que se afastam da colnia. d) a existncia de patrulheiras, que protegem o formigueiro do ataque de herbvoros.

    e) o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo formigueiro. 19. Um jornal de circulao nacional publicou a seguinte notcia: Choveu torrencialmente na madrugada de ontem em Roraima, horas depois de os pajs caiaps Mantii e Kucrit, levados de Mato Grosso pela FUNAI, terem participado do ritual da dana da chuva, em Boa Vista. A chuva durou trs horas em todo o estado e as previses indicam que continuar pelo menos at amanh. Com isso, ser possvel acabar de vez com o incndio que ontem completou 63 dias e devastou parte das florestas do estado.

    Jornal do Brasil abril/1998 (com adaptaes).

    Considerando a situao descrita, avalie as afirmativas seguintes.

    I. No ritual indgena, a dana da chuva, mais que constituir uma manifestao artstica, tem a funo de intervir no ciclo da gua. II. A existncia da dana da chuva em algumas culturas est relacionada importncia do ciclo da gua para a vida.

    III. Uma das informaes do texto pode ser expressa em linguagem cientfica da seguinte forma: a dana da chuva seria efetiva se provocasse a precipitao das gotculas de gua das nuvens. correto o que se afirma em

    a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 20. Os ingredientes que compem uma gotcula de nuvem so o vapor de gua e um ncleo de condensao de nuvens (NCN). Em torno desse ncleo, que consiste em uma minscula partcula em suspenso no ar, o vapor de gua se condensa, formando uma gotcula microscpica, que, devido a uma srie de processos fsicos, cresce at precipitar-se como chuva. Na floresta Amaznica, a principal fonte natural de NCN a prpria vegetao. As chuvas de nuvens baixas, na estao chuvosa, devolvem os NCNs, aerossis, superfcie, praticamente no mesmo lugar em que foram gerados pela floresta. As nuvens altas so carregadas por ventos mais intensos, de altitude, e viajam centenas de quilmetros de seu local de origem, exportando as partculas contidas no interior das gotas de chuva. Na Amaznia, cuja taxa de precipitao uma das mais altas do mundo, o ciclo de evaporao e precipitao natural altamente eficiente. Com a chegada, em larga escala, dos seres humanos Amaznia, ao longo dos ltimos 30 anos, parte dos ciclos naturais est sendo alterada. As emisses de poluentes atmosfricos pelas queimadas, na poca da seca, modificam as caractersticas fsicas e qumicas da atmosfera

  • amaznica, provocando o seu aquecimento, com modificao do perfil natural da variao da temperatura com a altura, o que torna mais difcil a formao de nuvens.

    Paulo Artaxo et al. O mecanismo da floresta para fazer chover. In: Scientific American Brasil, ano 1, n0. 11, abr./2003, p. 38-

    45 (com adaptaes).

    Na Amaznia, o ciclo hidrolgico depende fundamentalmente: a) da produo de CO2 oriundo da respirao das rvores. b) da evaporao, da transpirao e da liberao de aerossis que atuam como NCNs. c) das queimadas, que produzem gotculas microscpicas de gua, as quais crescem at se precipitarem como chuva. d) das nuvens de maior altitude, que trazem para a floresta NCNs produzidos a centenas de quilmetros de seu local de origem. e) da interveno humana, mediante aes que modificam as caractersticas fsicas e qumicas da atmosfera da regio. 21. Um grupo de eclogos esperava encontrar aumento de tamanho das accias, rvores preferidas de grandes mamferos herbvoros africanos, como girafas e elefantes, j que a rea estudada era cercada para evitar a entrada desses herbvoros. Para espanto dos cientistas, as accias pareciam menos viosas, o que os levou a compar-las com outras de duas reas de savana: uma rea na qual os herbvoros circulam livremente e fazem podas regulares nas accias, e outra de onde eles foram retirados h 15 anos. O esquema a seguir mostra os resultados observados nessas duas reas.

    De acordo com as informaes acima, a) a presena de populaes de grandes mamferos herbvoros provoca o declnio das accias. b) os hbitos de alimentao constituem um padro de comportamento que os herbvoros aprendem pelo uso, mas que esquecem pelo desuso. c) as formigas da espcie 1 e as accias mantm uma relao benfica para ambas. d) os besouros e as formigas da espcie 2 contribuem para a sobrevivncia das accias. e) a relao entre os animais herbvoros, as formigas e as accias a mesma que ocorre entre qualquer predador e sua presa. 22. H diversas maneiras de o ser humano obter energia para seu prprio metabolismo utilizando energia armazenada na cana-de-acar. O esquema a seguir apresenta quatro alternativas dessa utilizao.

    A partir dessas informaes, conclui-se que a) a alternativa 1 a que envolve maior diversidade de atividades econmicas. b) a alternativa 2 a que provoca maior emisso de gs carbnico para a atmosfera. c) as alternativas 3 e 4 so as que requerem menor conhecimento tecnolgico. d) todas as alternativas requerem trabalho humano para a obteno de energia. e) todas as alternativas ilustram o consumo direto, pelo ser humano, da energia armazenada na cana. 23. Na regio sul da Bahia, o cacau tem sido cultivado por meio de diferentes sistemas. Em um deles, o convencional, a primeira etapa de preparao do solo corresponde retirada da mata e queimada dos tocos e das razes. Em seguida, para o plantio da quantidade mxima de cacau na rea, os ps de cacau so plantados prximos uns dos outros. No cultivo pelo sistema chamado cabruca, os ps de cacau so abrigados entre as plantas de maior porte, em espao aberto criado pela derrubada apenas das plantas de pequeno porte. Os cacaueiros dessa regio tm sido atacados e devastados pelo fungo chamado vassoura-de-bruxa, que se reproduz em ambiente quente e mido por

  • meio de esporos que se espalham no meio areo. As condies ambientais em que os ps de cacau so plantados e as condies de vida do fungo vassoura-de-bruxa, mencionadas anteriormente, permitem supor-se que sejam mais intensamente atacados por esse fungo os cacaueiros plantados por meio do sistema: a) convencional, pois os ps de cacau ficam mais expostos ao sol, o que facilita a reproduo do parasita. b) convencional, pois a proximidade entre os ps de cacau facilita a disseminao da doena. c) convencional, pois o calor das queimadas cria as condies ideais de reproduo do fungo. d) cabruca, pois os cacaueiros no suportam a sombra e, portanto, tero seu crescimento prejudicado e adoecero. e) cabruca, pois, na competio com outras espcies, os cacaueiros ficam enfraquecidos e adoecem mais facilmente. 24. Quando um macho do besouro-da-cana localiza uma plantao de cana-de-acar, ele libera uma substncia para que outros besouros tambm localizem essa plantao, o que causa srios prejuzos ao agricultor. A substncia liberada pelo besouro foi sintetizada em laboratrio por um qumico brasileiro. Com essa substncia sinttica, o agricultor pode fazer o feitio virar contra o feiticeiro: usar a substncia como isca e atrair os besouros para longe das plantaes de cana.

    Folha Cincia. In: Folha de S. Paulo, 25/5/2004 (com adaptaes).

    Assinale a opo que apresenta corretamente tanto a finalidade quanto a vantagem ambiental da utilizao da substncia sinttica mencionada. a) Finalidade: eliminar os besouros; Vantagem: reduzir as espcies que se alimentam da cana-de-acar. b) Finalidade: afastar os predadores da plantao; Vantagem: reduzir a necessidade de uso de agrotxicos. c) Finalidade: exterminar os besouros; Vantagem: eliminar o uso de agrotxicos. d) Finalidade: dispersar os besouros; Vantagem: evitar a incidncia de novas pragas. e) Finalidade: afastar os predadores da plantao; Vantagem: aumentar as resistncias dos canaviais. 25. A anlise de esporos de samambaias e de plen fossilizados contidos em sedimentos pode fornecer pistas sobre as formaes vegetais de outras pocas. No esquema a seguir, que ilustra a anlise de uma amostra de camadas contnuas de sedimentos, as camadas mais antigas encontram-se mais distantes da superfcie.

    Essa anlise permite supor-se que o local em que foi colhida a amostra deve ter sido ocupado, sucessivamente, por: a) floresta mida, campos cerrados e caatinga. b) floresta mida, floresta temperada e campos cerrados. c) campos cerrados, caatinga e floresta mida. d) caatinga, floresta mida e campos cerrados. e) campos cerrados, caatinga e floresta temperada. 26. Um estudo caracterizou 5 ambientes aquticos, nomeados de A a E, em uma regio, medindo parmetros fsico-qumicos de cada um deles, incluindo o pH nos ambientes. O grfico I representa os valores de pH dos 5 ambientes. Utilizando o grfico II, que representa a distribuio estatstica de espcies em diferentes faixas de pH, pode-se esperar um maior nmero de espcies no ambiente:

    a) A. b) B. c) C. d) D. e) E. 27. H quatro sculos alguns animais domsticos foram introduzidos na Ilha da Trindade como "reserva de alimento". Porcos e cabras soltos davam boa carne aos navegantes de passagem, cansados de tanto peixe no cardpio. Entretanto, as cabras consumiram toda a vegetao rasteira e

  • ainda comeram a casca dos arbustos sobreviventes. Os porcos revolveram razes e a terra na busca de semente. Depois de consumir todo o verde, de volta ao estado selvagem, os porcos passaram a devorar qualquer coisa: ovos de tartarugas, de aves marinhas, caranguejos e at cabritos pequenos. Com base nos fatos acima, pode-se afirmar que: a) a introduo desses animais domsticos trouxe, com o passar dos anos, o equilbrio ecolgico. b) o ecossistema da Ilha da Trindade foi alterado, pois no houve uma interao equilibrada entre os seres vivos. c) a principal alterao do ecossistema foi a presena dos homens, pois animais nunca geram desequilbrios no ecossistema. d) o desequilbrio s apareceu quando os porcos comearam a comer os cabritos pequenos. e) o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foi favorecido pela introduo de mais dois tipos de animais na ilha. 28. A atividade pesqueira antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas espcies j apresentam srio comprometimento em seus estoques e, para diminuir esse impacto, vrias espcies vm sendo cultivadas. No Brasil, o cultivo de algas, mexilhes, ostras, peixes e camares vem sendo realizado h alguns anos, com grande sucesso, graas ao estudo minucioso da biologia dessas espcies.

    Os crustceos decpodes, por exemplo, apresentam durante seu desenvolvimento larvrio, vrias etapas com mudana radical de sua forma. No s a sua forma muda, mas tambm a sua alimentao e habitat. Isso faz com que os criadores estejam atentos a essas mudanas, porque a alimentao ministrada tem de mudar a cada fase. Se para o criador, essas mudanas so um problema para a espcie em questo, essa metamorfose apresenta uma vantagem importante para sua sobrevivncia, pois a) aumenta a predao entre os indivduos. b) aumenta o ritmo de crescimento. c) diminui a competio entre os indivduos da mesma espcie. d) diminui a quantidade de nichos ecolgicos ocupados pela espcie. e) mantm a uniformidade da espcie. 29. A falta de gua doce no Planeta ser, possivelmente, um dos mais graves problemas deste sculo. Prev-se que, nos prximos vinte anos, a quantidade de gua doce disponvel para cada habitante ser drasticamente reduzida.

    Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da gua, alterando: a) a quantidade total, mas no a qualidade da gua disponvel no Planeta. b) a qualidade da gua e sua quantidade disponvel para o consumo das populaes. c) a qualidade da gua disponvel, apenas no subsolo terrestre. d) apenas a disponibilidade de gua superficial existente nos rios e lagos. e) o regime de chuvas, mas no a quantidade de gua disponvel no Planeta. 30. Do ponto de vista ambiental, uma distino importante que se faz entre os combustveis serem provenientes ou no de fontes renovveis. No caso dos derivados de petrleo e do lcool de cana, essa distino se caracteriza: a) pela diferena nas escalas de tempo de formao das fontes, perodo geolgico no caso do petrleo e anual no da cana. b) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustvel utilizado, tempo muito maior no caso do lcool. c) pelo maior ou menor tempo para se reciclar o combustvel utilizado, tempo muito maior no caso dos derivados do petrleo. d) pelo tempo de combusto de uma mesma quantidade de combustvel, tempo muito maior para os derivados do petrleo do que do lcool. e) pelo tempo de produo de combustvel, pois o refino do petrleo leva dez vezes mais tempo do que a destilao do fermento de cana. 31. Considerando a riqueza dos recursos hdricos brasileiros, uma grave crise de gua em nosso pas poderia ser motivada por: a) reduzida rea de solos agricultveis. b) ausncia de reservas de guas subterrneas. c) escassez de rios e de grandes bacias hidrogrficas. d) falta de tecnologia para retirar o sal da gua do mar. e) degradao dos mananciais e desperdcio no consumo. 32. GARFIELD

    O Globo, 01/09/2001.

  • Na charge, a arrogncia do gato com relao ao comportamento alimentar da minhoca, do ponto de vista biolgico, a) no se justifica, porque ambos, como consumidores, devem "cavar" diariamente o seu prprio alimento. b) justificvel, visto que o felino possui funo superior da minhoca numa teia alimentar. c) no se justifica, porque ambos so consumidores primrios em uma teia alimentar. d) justificvel, porque as minhocas, por se alimentarem de detritos, no participam das cadeias alimentares. e) justificvel, porque os vertebrados ocupam o topo das teias alimentares. 33. Um produtor de larvas aquticas para alimentao de peixes ornamentais usou veneno para combater parasitas, mas suspendeu o uso do produto quando os custos se revelaram antieconmicos. O grfico registra a evoluo das populaes de larvas e parasitas.

    O aspecto BIOLGICO, ressaltado a partir da leitura do grfico, que pode ser considerado o melhor argumento para que o produtor no retome o uso do veneno : a) A densidade populacional das larvas e dos parasitas no afetada pelo uso do veneno. b) A populao de larvas no consegue se estabilizar durante o uso do veneno. c) As populaes mudam o tipo de interao estabelecida ao longo do tempo. d) As populaes associadas mantm um comportamento estvel durante todo o perodo. e) Os efeitos das interaes negativas diminuem ao longo do tempo, estabilizando as populaes. 34. Ao longo do sculo XX, a taxa de variao na populao do Brasil foi sempre positiva (crescimento). Essa taxa leva em considerao o nmero de nascimentos (N), o nmero de mortes (M), o de emigrantes (E) e o de imigrantes (I) por unidade de tempo. correto afirmar que no sculo XX: a) M > I + E + N.

    b) N + I > M + E. c) N + E > M + I. d) M + N < E + I. e) N < M - I + E. 35. O esquema a seguir representa os diversos meios em que se alimentam aves, de diferentes espcies, que fazem ninho na mesma regio.

    Com base no esquema, uma classe de alunos procurou identificar a possvel existncia de competio alimentar entre essas aves e concluiu que: a) no h competio entre os quatro tipos de aves porque nem todas elas se alimentam nos mesmos locais. b) no h competio apenas entre as aves dos tipos 1, 2 e 4 porque retiram alimentos de locais exclusivos. c) h competio porque a ave do tipo 3 se alimenta em todos os lugares e, portanto, compete com todas as demais. d) h competio apenas entre as aves 2 e 4 porque retiram grande quantidade de alimentos de um mesmo local. e) no se pode afirmar se h competio entre as aves que se alimentam em uma mesma regio sem conhecer os tipos de alimento que consomem. 36. Apesar da riqueza das florestas tropicais, elas esto geralmente baseadas em solos infrteis e improdutivos. Grande parte dos nutrientes armazenada nas folhas que caem sobre o solo, no no solo propriamente dito. Quando esse ambiente intensamente modificado pelo ser humano, a vegetao desaparece, o ciclo dos nutrientes alterado e a terra se torna rapidamente infrtil.

    (CORSON, Walter H, Manual Global de Ecologia, 1993) No texto anterior, pode parecer uma contradio a existncia de florestas tropicais exuberantes sobre solos pobres. No entanto, este fato explicado pela: a) profundidade do solo, pois, embora pobre, sua espessura garante a disponibilidade de nutrientes para a sustentao dos vegetais da regio. b) boa iluminao das regies tropicais, uma vez que a durao regular do dia e da noite garante os ciclos dos nutrientes nas folhas dos vegetais da regio.

  • c) existncia de grande diversidade animal, com nmero expressivo de populaes que, com seus dejetos, fertilizam o solo. d) capacidade de produo abundante de oxignio pelas plantas das florestas tropicais, considerado os "pulmes do mundo". e) rpida reciclagem dos nutrientes potencializada pelo calor e umidade das florestas tropicais, o que favorece a vida dos decompositores. 37. O crescimento da populao de uma praga agrcola est representado em funo do tempo, no grfico a seguir, onde a densidade populacional superior a P causa prejuzo lavoura. No momento apontado pela seta (1), um agricultor introduziu uma espcie de inseto que inimigo natural da praga, na tentativa de control-la biologicamente. No momento indicado pela seta (2), o agricultor aplicou grande quantidade de inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a praga.

    A anlise do grfico permite concluir que a) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado pela seta (1), a praga teria sido controlada definitivamente, sem necessidade de um tratamento posterior. b) se no tivesse sido usado o inseticida no momento marcado pela seta (2), a populao de praga continuaria aumentando rapidamente e causaria grandes danos lavoura. c) o uso do inseticida tornou-se necessrio, uma vez que o controle biolgico aplicado no momento (1) no resultou na diminuio da densidade da populao da praga. d) o inseticida atacou tanto as praga quanto os seus predadores; entretanto, a populao de pragas recuperou-se mais rpido voltando a causar dano lavoura. e) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas muito mais eficaz que o controle biolgico, pois os seus efeitos so muito mais rpidos e tm maior durabilidade. 38. O sol participa do ciclo da gua, pois alm de aquecer a superfcie da Terra dando origem aos ventos, provoca a evaporao da gua dos rios, lagos e mares. O vapor da gua, ao se resfriar, condensa em minsculas gotinhas, que se agrupam

    formando as nuvens, neblinas ou nvoas midas. As nuvens podem ser levadas pelos ventos de uma regio para outra. Com a condensao e, em seguida, a chuva, a gua volta superfcie da Terra, caindo sobre o solo, rios, lagos e mares. Parte dessa gua evapora retornando atmosfera, outra parte escoa superficialmente ou infiltra-se no solo, indo alimentar rios e lagos. Esse processo chamado de ciclo da gua. Considere, ento, as seguintes afirmativas: I. A evaporao maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali maior do que nos oceanos. II. A vegetao participa do ciclo hidrolgico por meio da transpirao. III. O ciclo hidrolgico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na atmosfera e na biosfera. IV. A energia gravitacional movimenta a gua dentro do seu ciclo. V. O ciclo hidrolgico passvel de sofrer interferncia humana, podendo apresentar desequilbrios. a) Somente a afirmativa III est correta. b) Somente as afirmativas III e IV esto corretas. c) Somente as afirmativas I, II e V esto corretas. d) Somente as afirmativas II, III, IV e V esto corretas. e) Todas as afirmativas esto corretas. 39. No incio deste sculo, com a finalidade de possibilitar o crescimento da populao de veados no planalto de Kaibab, no Arizona (EUA), moveu-se uma caada impiedosa aos seus predadores - pumas, coiotes e lobos. No grfico a seguir, a linha cheia indica o crescimento real da populao de veados, no perodo de 1905 a 1940; a linha pontilhada indica a expectativa quanto ao crescimento da populao de veados, nesse mesmo perodo, caso o homem no tivesse interferido em Kaibab.

    Para explicar o fenmeno que ocorreu com a populao de veados aps a interferncia do homem, um estudante elaborou as seguintes hipteses e/ou concluses: I. lobos, pumas e coiotes no eram, certamente, os nicos e mais vorazes predadores dos veados; quando estes predadores, at ento despercebidos, foram favorecidos pela eliminao de seus

  • competidores, aumentaram numericamente e quase dizimaram a populao de veados. II. a falta de alimentos representou para os veados um mal menor que a predao. III. ainda que a atuao dos predadores pudesse representar a morte para muitos veados, a predao demonstrou-se um fator positivo para o equilbrio dinmico e sobrevivncia da populao como um todo. IV. a morte dos predadores acabou por permitir um crescimento exagerado da populao de veados, isto levou degradao excessiva das pastagens, tanto pelo consumo excessivo como pelo seu pisoteamento. O estudante acertou se indicou as alternativas: a) I, II, III e IV. b) I, II e III, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) II e III, apenas. e) III e IV, apenas. TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Alunos de uma escola no Rio de Janeiro so convidados a participar de uma excurso ao Parque Nacional de Jurubatiba. Antes do passeio, eles leem o trecho de uma reportagem publicada em uma revista: "Jurubatiba ser o primeiro parque nacional em rea de restinga, num brao de areia com 31 quilmetros de extenso, formado entre o mar e dezoito lagoas. Numa rea de 14.000 hectares, ali vivem jacars, capivaras, lontras, tamandus-mirins, alm de milhares de aves e de peixes de gua doce e salgada. Os peixes de gua salgada, na poca das cheias, passam para as lagoas, onde encontram abrigo, voltando ao mar na cheia seguinte. Nos terrenos mais baixos, prximos aos lenis freticos, as plantas tm gua suficiente para aguentar longas secas. J nas reas planas, os cactos so um dos poucos vegetais que proliferam, pintando o areal com um verde plido." 40. Depois de ler o texto, os alunos podem supor que, em Jurubatiba, os vegetais que sobrevivem nas reas planas tm caractersticas tais como: a) quantidade considervel de folhas, para aumentar a rea de contato com a umidade do ar nos dias chuvosos. b) reduo na velocidade da fotossntese e realizao ininterrupta desse processo, durante as 24 horas. c) caules e folhas cobertos por espessas cutculas que impedem o ressecamento e a consequente perda de gua. d) reduo do calibre dos vasos que conduzem a gua e os sais minerais da raiz aos centros produtores do vegetal, para evitar perdas. e) crescimento sob a copa de rvores frondosas, que impede o ressecamento e consequente perda de gua.

    GABARITO 1: [C] Ao absorver o calor do sol, a gua recebe a energia necessria para passar do estado lquido para o estado gasoso, processo denominado evaporao. 2: [D] A funo interativa I representa a proporo de energia transferida de P1 (herbvoro) ou P2 (carnvoro) na alimentao de P3 (onvoro). 3: [D] O texto descreve o nicho ecolgico tamandu-mirim, isto , o papel funcional desempenhado por esta espcie em seu habitat. 4: [B] Os peixes hbridos podem invadir rios e lagos, se reproduzir e substituir as populaes naturais por competirem com estes pelos recursos do meio. 5: [D] As reas represadas para o abastecimento de hidreltricas so fontes importantes de produo de metano (CH4) devido intensa decomposio anaerbica da biomassa vegetal morta e submersa. 6: [B] A degradao anaerbica da matria orgnica por bactrias metanognicas produz metano como subproduto. O gs metano pode causar exploses em lixes abandonados se no for corretamente canalizado ou dispensado. 7: [C] Ao se alimentar de humanos que comeram vegetais, o tigre comporta-se como consumidor secundrio. Os abutres sero consumidores tercirios quando ingerirem a carne do tigre morto. 8: [E] O texto revela que a ideia do senso comum, de que as lagartas de borboletas possuem voracidade generalizada, derrubada pela especificidade dos animais ao se alimentar das plantas da famlia Solanaceae existentes nos locais onde vivem. 9: [D] As fmeas do vaga-lume do gnero Photuris matam e devoram os vaga-lumes do gnero Photinus, configurando uma relao ecolgica desarmnica interespecfica denominada predatismo. 10: [A] A tcnica utilizada no combate s lagartas que se alimentam das folhas do algodoeiro consiste no controle biolgico de pragas. Esse mtodo emprega parasitas especficos das espcies que se quer combater. Os embries da microvespa se desenvolvem alimentando-

  • se dos ovos da borboleta, controlando a populao das lagartas que comem folhas. 11: [B] Os animais e o homem pertencem ao reino animal (Animalia). 12: [A] O mercrio um poluente no biodegradvel e de difcil eliminao pelos organismos vivos. Esse metal pesado acumula-se ao longo das cadeias alimentares, ficando mais concentrado nos nveis mais distantes dos produtores, isto , acumulado nos tecidos dos consumidores que se alimentam de organismos contaminados. 13: [B] Caso o planeta sofresse uma queda de temperatura ao invs de um superaquecimento, as geleiras aumentariam, diminuindo o nvel do mar e alterando o relevo dos continentes. A fauna e a flora das regies prximas ao crculo polar rtico e antrtico seriam as que mais sofreriam com a glaciao e haveria grandes prejuzos populao humana e ao seu desenvolvimento. 14: [C] A gua um componente abitico indispensvel para o metabolismo dos seres vivos em geral e em particular dos microrganismos decompositores que agem no lixo orgnico. Dessa forma, a falta de gua impede a ao desses microrganismos. 15: [D] Considerando que na regio Nordeste do Brasil, mesmo nos anos mais secos, no chove menos que 200 milmetros por ano, uma proposta eficaz para reduzir os impactos da falta de gua na regio seria a captao da gua da chuva em cisternas e seu adequado tratamento e armazenamento para o consumo humano. 16: [B] Um programa de reflorestamento deve seguir os passos de uma sucesso ecolgica e, nesse caso, uma vez que na regio desmatada h incidncia solar direta, as plantas indicadas para iniciar esse processo seriam as espcies pioneiras, como as plantas 2, 3 e 5, que suportam uma incidncia maior de luz. 17: [E] Em ecologia, ambiente qualquer local, seja ele natural ou urbano, em que componentes biticos (biocenose) e componentes abiticos (bitopo) interagem, formando um sistema estvel. 18: [A] As colnias de formigas caracterizam-se pela presena de castas, isto , diviso de tarefas com funes muito bem definidas entre seus componentes, o que contribui para o sucesso das colnias.

    19: [E] Todas as alternativas esto corretas se considerarmos o tema e a forma como a questo foi abordada. 20: [B] A vegetao a principal fonte do NCN, molcula diretamente relacionada precipitao. As queimadas destroem a vegetao e alteram totalmente o ciclo da gua na natureza. 21: [C] As formigas da espcie 1 e as accias apresentam uma relao de cooperao (harmnica e interespecfica). Dependendo do grau de interdependncia entre estas espcies, a relao poderia ser de mutualismo. 22: [D] Todas as alternativas propostas envolvem o trabalho humano para a obteno e utilizao da energia armazenada nos carboidratos produzidos pela cana-de-acar. 23: [B] O controle da praga vassoura-de-bruxa, que ataca os cacaueiros, dificultada no sistema convencional de plantio devido facilidade de contgio pela proximidade em que se encontram as rvores. 24: [B] A estratgia desenvolvida pelos pesquisadores brasileiros tem a finalidade de utilizar o hormnio sinttico para afastar os besouros predadores da plantao. A vantagem a reduo da utilizao de agrotxicos para o controle das pragas agrcolas. 25: [A]

    A floresta mida povoada por muitas espcies de pteridfitas (samambaias), alm de angiospermas trepadeiras, como cips e epfitas; Nos campos cerrados predominam as formaes de gramneas; A caatinga um ambiente seco (xrico), onde so abundantes os cactos e outros vegetais adaptados a ambientes secos. 26: [D] O grfico I mostra que o maior nmero de espcies sobrevive melhor na faixa de pH compreendida entre 7 e 8. No grfico II, percebe-se que essa faixa de pH observada no ambiente D. 27: [B]

    A introduo no planejada de animais domsticos na ilha de Trindade provocou um desequilbrio ecolgico, evidenciado pelas mudanas na vegetao, no solo e no comportamento das populaes exticas trazidas ilha. 28: [C] As diferentes formas larvrias que ocorrem durante o desenvolvimento dos crustceos ocupam distintos nichos ecolgicos. Esse fato reduz a competio entre

  • indivduos da mesma espcie pelos recursos ambientais onde vivem. 29: [B] As atividades humanas causam poluio nas guas continentais, provocando reduo na disponibilidade desse recurso para as populaes que habitam os ecossistemas terrestres. 30: [A] Os derivados do petrleo so denominados combustveis fsseis, porque o leo de onde so extrados levou eras para se formar. Os combustveis renovveis so derivados vegetais e so produzidos em escala anual. 31: [E]

    A falta de gua disponvel para a populao causada pela degradao dos mananciais e desperdcio no consumo. 32: [A] Os representantes do reino animal, como o gato, a minhoca, o homem e outros so todos hetertrofos e consumidores. Todo animal consome energia explorando os recursos alimentares no ambiente em que vive. 33: [E] O grfico aponta que a utilizao do veneno no afetou, ao longo do tempo, a populao de parasitas. 34: [B] A natalidade (N) e a imigrao (I) so fatores de acrscimo populacional, enquanto os fatores mortalidade (M) e emigrao (E) so determinantes de declnio populacional. Como a populao brasileira apresenta variao positiva ao longo do sculo XX, conclui-se que N + I > M + E. 35: [E] No possvel saber se h competio entre as aves sem conhecer o nicho ecolgico de cada tipo de pssaro. 36: [E] A riqueza das florestas tropicais garantida pela rpida reciclagem dos nutrientes, estes provenientes da decomposio das folhas e de outras partes dos vegetais que caem constantemente. O calor e a umidade dessas florestas favorece a ao de bactrias e fungos que mineralizam a matria orgnica. 37: [D] O grfico mostra que o controle biolgico da praga, pelo inseto introduzido, foi uma medida efetiva, porm, a aplicao do inseticida (2) eliminou os inimigos naturais e a populao de pragas voltou a aumentar.

    38: [D]

    O processo de evaporao maior nas regies cobertas pelos mares e oceanos, porque correspondem a cerca de da superfcie terrestre. 39: [E]

    Em uma comunidade biolgica equilibrada, a presena de predadores um fator bitico fundamental na regulao populacional de suas presas. Na falta de predadores, as presas tm sua populao aumentada, o que acarreta exausto dos recursos de que dispem para sobreviver. Consequentemente, com o passar do tempo, as populaes de presas acabaro por declinar. 40: [C]

    As plantas que sobrevivem nas reas planas das restingas so expostas insolao direta e, por esse motivo, apresentam caules e folhas revestidos por uma cutcula espessa que evita a perda excessiva de gua nessas regies. Os cactos que predominam nessas reas tm suas folhas transformadas em espinhos.