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1. FINALIDADE: O presente memorial descritivo, juntamente com os projetos em anexo, constituirá peça única, e tem por finalidade estabelecer normas que deverão reger a construção, discriminando os materiais que serão empregados seguindo as normas técnicas brasileiras e internacionais em vigência. Em caso de divergência, omissão ou dúvida quanto à interpretação dos elementos será consultado o autor do Projeto. Todos os serviços serão executados por mão-de-obra altamente qualificada e utilizando materiais de primeira qualidade. As marcas presentes neste memorial são referenciais, ou seja, poderão ser utilizados materiais similares, desde que atendam ao mesmo padrão de qualidade. Todas as pessoas presentes no canteiro de obras serão orientadas a estar em conformidade com as normas técnicas de segurança no trabalho, sendo indispensável o uso de capacetes, botinas, cinto de segurança para trabalhos em altura e demais EPIs. 2. LOCALIZAÇÃO: O edifício residencial multifamiliar será edificado na Avenida Ferreira Viana n° 2777, no Bairro Bom Jesus, na Cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. 3. CARACTERÍSTICAS: 3.1. Proprietário: PORTO5 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, CNPJ: 15.368.618/0001-86 3.2. Área total a construir: 13.696,3729m² 3.3. Projeto Arquitetônico: Arquiteto e Urbanista Tiago Gomes Dionello | CAU BR: A50.300-2. 3.4. Projeto Hidrossanitário: Arquiteta e Urbanista Hélen M. da Silva | CAU 143510-8 3.5. Projeto Elétrico: Engenheiro Eletricista Rogério da Silveira Freitas | Crea: 146900 3.6. Projeto Estrutural: Engenheira Civil Márcia Mendonça de Souza| Crea: 066406 3.7. Projeto Plano de Prevenção de Controle e Combate contra Incêndios (PPCI): Engenheiro Civil Marcelo Lima Rodrigues | Crea: RS 148723. 3.8. Responsável Técnico pela Execução da obra: 3.9. Tipo de Construção: Nova.

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1. FINALIDADE:

O presente memorial descritivo, juntamente com os projetos em anexo, constituirá peça única, e

tem por finalidade estabelecer normas que deverão reger a construção, discriminando os materiais que

serão empregados seguindo as normas técnicas brasileiras e internacionais em vigência. Em caso de

divergência, omissão ou dúvida quanto à interpretação dos elementos será consultado o autor do Projeto.

Todos os serviços serão executados por mão-de-obra altamente qualificada e utilizando materiais

de primeira qualidade. As marcas presentes neste memorial são referenciais, ou seja, poderão ser

utilizados materiais similares, desde que atendam ao mesmo padrão de qualidade.

Todas as pessoas presentes no canteiro de obras serão orientadas a estar em conformidade com as

normas técnicas de segurança no trabalho, sendo indispensável o uso de capacetes, botinas, cinto de

segurança para trabalhos em altura e demais EPIs.

2. LOCALIZAÇÃO:

O edifício residencial multifamiliar será edificado na Avenida Ferreira Viana n° 2777, no Bairro Bom

Jesus, na Cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul.

3. CARACTERÍSTICAS:

3.1. Proprietário: PORTO5 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, CNPJ: 15.368.618/0001-86

3.2. Área total a construir: 13.696,3729m²

3.3. Projeto Arquitetônico:

Arquiteto e Urbanista Tiago Gomes Dionello | CAU BR: A50.300-2.

3.4. Projeto Hidrossanitário:

Arquiteta e Urbanista Hélen M. da Silva | CAU 143510-8

3.5. Projeto Elétrico:

Engenheiro Eletricista Rogério da Silveira Freitas | Crea: 146900

3.6. Projeto Estrutural:

Engenheira Civil Márcia Mendonça de Souza| Crea: 066406

3.7. Projeto Plano de Prevenção de Controle e Combate contra Incêndios (PPCI):

Engenheiro Civil Marcelo Lima Rodrigues | Crea: RS 148723.

3.8. Responsável Técnico pela Execução da obra:

3.9. Tipo de Construção: Nova.

MATERIAIS E SERVIÇOS

4. LIMPEZA DO TERRENO

O terreno em toda sua área será roçado, destocado, retirando-se as raízes existentes, de modo que

a área se torne transitável, limpa e livre de entulhos. Caso o terreno apresente árvores, estas deverão ser

mantidas, exceto se prejudicarem a instalação do canteiro de obras ou o acesso até a via pública. Quando

for necessária a retirada de alguma árvore, o executor deve fazer o trabalho somente após a licença do

órgão ambiental responsável.

Será necessária uma limpeza da área de trabalho, a fim de fazer a marcação em suas dimensões e

nivelado, com acesso desimpedido para a via pública. Este será executado com uso de mão de obra manual

e/ou com auxilio de retroescavadeira. Será removida toda a matéria vegetal resultante do roçado e

destocamento, assim como o entulho depositado no terreno para fora do canteiro de obras por empresa

ambientalmente adequada.

5. INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Na instalação do canteiro de obras será disponibilizado o conjunto completo de plantas do projeto

arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, elétrico e memorial descritivo. Serão construídos galpões para

depósito de materiais, ferramentas e EPIs e um escritório para a obra em container metálico preparado

para o efeito. A localização e distribuição dos elementos que constituirão o canteiro (tapumes, galpões,

depósitos, telheiros, bancadas, boxes de brita, areia, argamassa, instalação sanitária, etc.) serão planejadas

e executadas conforme as necessidades da obra.

No almoxarifado da obra serão previstos espaços para acomodar o material geral, elétrico,

hidráulico, ferragens e de pintura, sendo que no geral serão guardados os EPI's (Equipamentos de Proteção

Individual) e EPC's (Equipamentos de Proteção Coletiva), materiais gerais (cal, cimento, etc..), ferramentas

de uso geral e materiais administrativos (Notas, ARTs, RRTs, etc..). A localização permitirá fácil acesso do

caminhão de entrega, terá área para descarregamento de material e localizar-se-á estrategicamente junto à

obra, de tal modo que o avanço da obra não impeça o abastecimento de materiais.

O fechamento de toda a obra será com tapumes ou muros, os tapumes serão construídos de forma

a resistir a impactos e terão a altura mínima de 2,5 m em relação ao nível do passeio, tendo uma entrada e

saída de caminhões pela Avenida Ferreira Viana e outra pela Rua General Vasco Alves caso necessário.

Todas as entregas de materiais na obra serão anotadas em caderno próprio pelo responsável pelo

recebimento e será feito o descarregamento de forma a não haver confusão entre o material novo com o já

presente na obra.

A Porto5 fornecerá ponto de água e luz próximo à obra, assim como providenciará a limpeza e

nivelamento do terreno, com aterro e/ou taludes externos à edificação conforme projeto arquitetônico. A

instalação do quadro para medição da energia elétrica e do hidrômetro para medição de água seguirá a

localização estabelecida nos projetos.

O empreendimento será construído rigorosamente de acordo com o Projeto aprovado pelas seções

competentes da Prefeitura Municipal dePelotas, autoridades públicas e concessionárias locais, obedecendo

fielmente às especificações do conjunto de projetos abaixo:

- Projeto Arquitetônico;

- Projeto Hidrossanitário;

- Projeto Elétrico, Telefônico;

- Projeto Estrutural;

-Projeto Plano de Prevenção de Controle e Combate contra Incêndios (PPCI).

O autor do Projeto Arquitetônico se reserva o direito autoral do projeto da obra, como definido em

lei, não sendo permitidas modificações do mesmo sem sua expressa anuência.

A marcação da obra será pelo sistema de guias corridas. O gabarito deverá ser executado a 1,20m

do chão com longarinas e caibros, perfeitamente nivelado, alinhado e em esquadro. O nivelamento será

feito com mangueiras de nível transparente, adotando-se como referencial, uma estaca de madeira

cravada em local seguro, não sujeito a movimentações.

6. SEGURANÇA DO CANTEIRO DE OBRA

6.1. Equipamentos de Proteção Individual - EPI

A construtora fornecerá aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito

estado de conservação e funcionamento. Os EPIs principais são: protetores faciais destinados ao resguardo

dos olhos e da face; óculos de segurança com proteção lateral para trabalhos que possam causar

ferimentos nos olhos, provenientes de impacto de partículas ou poeira; máscaras para operários nos

trabalhos de soldagem e corte ao arco elétrico; Luvas de raspa, de borracha, de lona crua macia, de PVC

forrada, de lona plástica ou de eletricista de acordo com a função exigida; calçados de proteção contra

riscos de origem mecânica; calçados impermeáveis, para trabalhos realizados em lugares úmidos,

lamacentos ou encharcados; cinto de segurança tipo alpinista, com talabarte, para trabalhos em altura

superior a 2 m e que haja risco de queda; protetores auriculares quando trabalhar em locais com ruídos

superiores ao estabelecido em norma e máscara respiradora contra poeira em trabalhos que impliquem a

produção de poeira.

6.2. Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Em todos os locais de pavimentos, acima do térreo, que conterem vãos abertos expostos será feita

a proteção. Esta pode ser feita pelo sistema guarda-corpo rodapé que destina-se a promover a proteção

contra riscos de queda de pessoas, materiais e ferramentas; proteção de aberturas no piso por cercados,

barreiras com cancelas ou similares e para aberturas no piso utilizadas para transporte de materiais e

equipamentos e todas as aberturas nas lajes ou pisos, não utilizadas para transporte vertical, devem ser

dotadas de proteção sólida, na forma de fechamento provisório fixo.

6.3. Escadas, rampas e passarelas provisórias

A madeira a ser utilizada para construção de escadas, rampas e passarelas, será de boa qualidade,

sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, e estar seca. A transposição de pisos

com diferença de nível superior a 40 cm necessita ser feita por meio de escadas ou rampas. É obrigatória a

instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como meio de

circulação de operários.

7. MOVIMENTO DE TERRA

7.1. Terraplanagem

As superfícies a serem aterradas serão previamente limpas, cuidando-se para que nelas não haja

nenhuma espécie de vegetação (cortada ou não) nem qualquer tipo de entulho, quando do inicio dos

serviços. Os trabalhos de aterro e reaterro das cavas de fundação serão executados com material

escolhido, de preferência areia ou terra (nunca turfa nem argila orgânica), sem detritos vegetais, pedras ou

entulho, em camadas sucessivas de 30 cm (material solto), devidamente molhadas e apiloadas, manual ou

mecanicamente, a fim de serem evitadas fendas, trincas e desníveis em virtude de recalque nas camadas

aterradas. Na eventualidade de ser encontrado na área algum poço ou fossa sanitária em desuso, será

providenciado o seu preenchimento com terra limpa.

O movimento de terra (cortes e aterros) será executado por empresa especializada, com a

supervisão da construtora, obedecendo-se às cotas e perfis previstos no projeto, permitindo o melhor

escoamento do esgoto pluvial. Os aterros serão executados em todo o pavimento térreo, com camadas

sucessivas de 15(quinze) centímetros compactadas até atingir o mínimo de 95% (noventa e cinco por cento)

do proctor simples. A camada imediatamente inferior ao contrapiso será composta de areia grossa e brita

nº 1 e 2.

7.2. Escavação e reaterro das valas/cavas

Todas as cavas necessárias para a execução das fundações e das instalações complementares serão

escavadas manualmente. O fundo da cava não deverá ter dimensões inferiores ao dobro da medida do

elemento a ser executado ali. Depois que o serviço for executado, as valas serão preenchidas com o mesmo

material que foi retirado.

8. FUNDAÇÕES

8.1. Sondagem do solo

A sondagem do solo será feita conforme as orientações a seguir. O número de sondagens e a sua

localização em planta dependem do tipo da estrutura, de suas características especiais e das condições

geotécnicas do subsolo. O número de sondagens será suficiente para fornecer um quadro, o melhor

possível, da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo. As sondagens serão em número

de uma para cada 200 m² de área da projeção em planta do edifício, até 1200 m².

8.2 Fundações Profundas

Serão executadas estacas escavadas agrupadas em blocos de fundação conforme projeto

estrutural. As estacas respeitarão a profundidade e diâmetro indicado em planta, conforme sondagem SPT

(standard penetrationtest). A execução das fundações profundas será a cargo de empresa terceirizada, com

a supervisão da construtora. Serão tomados cuidados adicionais quanto à presença de água no subsolo

quando for feita a concretagem para que não haja contaminação.

9. ESTRUTURA

9.1. Estrutura de Concreto Armado

A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente ao projeto estrutural, especificações e

detalhes respectivos. Bem como as normas técnicas da ABNT que regem o assunto, isto é, a NBR-6118, a

NBR-6120, a NBR-7480 etc.

9.2. Formas e Escoramento

As formas adaptar-se-ão às dimensões das peças da estrutura projetada. Serão dimensionadas e

construídas obedecendo às prescrições das normas brasileiras relativas a estruturas de madeira e a

estruturas metálicas.

As formas serão dimensionadas de modo que não possam sofrer deformações prejudiciais, quer

sob a ação dos fatores ambientais, quer sob a carga, especialmente o concreto fresco, considerado nesta o

efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto.

Para a execução das formas serão utilizadas escoras de madeira ou escoras metálicas, sarrafos,

tábuas e pontaletes de madeira, madeira compensada e pregos galvanizados com duas cabeças para

facilitar a desmontagem. Na execução serão observadas: a adoção de contra flechas, quando necessárias;

superposição nos pilares; nivelamento das lajes e das vigas; suficiência do escoramento adotado; furos para

passagem futura de tubulação e a limpeza das formas. Antes do lançamento do concreto, as formas serão

molhadas até a saturação. No caso de concreto aparente, será necessário ser misturada uma pequena

porção de cimento à água ou desmoldante, para eliminar a eventual ferrugem que possa ter sido

depositada na forma e facilitar a retirada das formas. A perfuração para passagem de canalização através

de vigas e outros elementos estruturais, quando inteiramente inevitável, será assegurada por caixas

embutidas nas fôrmas.

O armazenamento das chapas será feito em local fechado, coberto e apropriado para evitar ação da

água. As chapas serão empilhadas na posição horizontal sobre três pontaletes posicionados no centro da

chapa e a 10 cm de cada uma das bordas menores, evitando o contato com o piso. A retirada das formas de

fundação serão feitas após 7 dias ou mais da concretagem e as demais peças terão suas formas retiradas

após 21 dias ou mais de concretagem.

O escoramento será projetado de modo a não sofrer sob a ação de seu peso, do peso da estrutura

e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da

estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase do endurecimento.

Serão tomadas as precauções necessárias para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou

na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.

As formas serão suficientemente estanques de modo a impedirem a perda do líquido do concreto,

todas as superfícies das formas que entrarem em contato com o concreto serão abundantemente

molhadas ou tratadas com um composto apropriado, de maneira a impedir a absorção da água contida no

concreto, manchar ou ser prejudicial ao concreto.

Serão deixadas aberturas provisórias (janelas) próximas ao fundo, e a intervalos suficientes nas

faces das formas de pilares, e paredes e em outros locais, se necessário, para permitir a limpeza e a

inspeção antes da concretagem, assim como para reduzir a altura de queda livre de lançamento de

concreto, que não será superior a 2 m.

As vergas e/ou marquises sobre os vãos das portas serão executadas em tijolos assentados com

argamassa de cimento e areia na dosagem de 1:4, levando duas barras de ferro 5/16 perfazendo toda a

extensão da abertura e trespassando 30cm para cada lado do vão. Os vãos de aberturas de portas serão

acrescidos de 10cm na altura final de piso, bem como 8cm na largura das portas. EX: Porta de 80x210cm

especificado em planta, correspondente a vão de 88x220cm de piso acabado. Serão executadas vergas e

contravergas nas janelas conforme detalhamento do projeto estrutural, trespassando 30cmem cada

extremidade do vão.

9.3. Armadura

As armaduras serão executadas criteriosamente de acordo com o projeto estrutural, respeitando os

diâmetros e números de barras indicados em planta, além de posição, dobramento e recobrimento.

Quando não especificado os vergalhões serão CA-50 com superfície nervurada e os estribos CA-60

nervurado na bitola 4,2mm. Quando for necessário fazer curvas, estas serão feitas a frio. Será observado as

dimensões das barras antes de fazer os cortes a fim de reduzir o máximo o desperdício de material. Em

vigas, as barras não possuirão emendas. Serão utilizados espaçadores a fim de que as barras se mantenham

na posição correta durante a concretagem e garantam o cobrimento de 35 mm para lajes e 40mm para

vigas e pilares. Toda a amarração entre barras e estribos será feita em arame recozido de 1,65mm.

9.4. Concretagem

A confecção do concreto para execução das estruturas será mecânica e manual dependendo da

situação, de acordo com o responsável técnico e o mestre de obras, o concreto adotado será conforme

especificado no projeto estrutural. Na concretagem de vigas e lajes o concreto será, obrigatoriamente,

usinado para que se garanta o FCK exigido no projeto estrutural e seja feito em uma única aplicação.

A concretagem será executada observando se as formas e armaduras estão isentas de sujeira,

gorduras de qualquer tipo. A armadura será conferida previamente à concretagem, observando a posição

das barras, diâmetros e espaçamentos da forma pelo engenheiro civil responsável dando o aceite para

prosseguir. Não serão autorizadas concretagens em dias de chuva forte. Durante a concretagem as equipes

de carpinteiros e ferreiros estarão de prontidão para eventuais reparos. O concreto será lançado

mecanicamente o mais próximo possível do destino final para evitar transporte sobre as formas. A vibração

do concreto será feita com vibradores portáteis tipo mangote, cuidando para não fazer movimentos

horizontais. Será tomado o cuidado de não encostar o vibrador nas armaduras, pois isto diminui a

aderência das barras ao concreto. Assim que possível, após o endurecimento do concreto, dar-se-á início ao

processo de cura, no qual o concreto será mantido úmido a fim de evitar fissuras por retração.

10. INSTALAÇÕES

O projeto prevê a instalação de rede elétrica, de água fria, água quente, instalação telefônica, de TV

a cabo/satélite, rede de interfone, rede de internet, rede de prevenção de incêndios (PPCI),Sistema de

Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA)e pré-instalação de aspiração central e de ar condicionado.

Estas redes serão executadas de acordo com os projetos específicos e em conformidade com as Normas

Brasileiras vigentes (ABNT), com as seguintes características:

A rede geral chegará aos apartamentos através dos shafts de acordo com o projeto. A rede de

distribuição será entre o forro falso (gesso acartonado) e a laje de concreto e derivações nas paredes.

Os apartamentos serão interligados via interfone com a guarita de controle de acesso com sistema

marca HDL, Almeco, Commax, Maxcom, Intelbrás ou similar.

Os acessos ao prédio, de carros ou pedestres, serão equipados com sistema interno de CFTV, que

terá central na portaria, para monitoramento.Os acessos de automóveis terão portões com controle

remoto, marca PPA, HDL ou similar, sendo o controle de acessos monitorado diretamente pela portaria.

Será executada a infra-estrutura para instalação de internet atendendo todas as unidades

autônomas, padrão ADSL.

Todas as unidades terão medidores de consumo de água (hidrômetro) quente e fria individuais,

localizados nos shafts de todos os pavimentos de apartamentos conforme detalhamento no projeto

hidrossanitário. O condomínio e a loja também terão medidores individuais localizados no pavimento

térreo.

Todas as unidades terão medidores de consumo de energia elétrica individuais, localizados próximo

à entrada dos aptos de final 09 (109, 209, 309, etc.) em todos os pavimentos. O condomínio e a loja

também terão medidores individuais localizados no pavimento térreo conforme detalhamento do projeto

elétrico.

O prédio terá tubulação de espera para futura instalação de ar condicionado do tipo split (dreno,

ligação unidade interna com a externa e ponto elétrico), em todos os apartamentos, especificamente na

sala estar/jantar, dormitórios e suítes e na loja comercial. O ar condicionado será entregue instalado no

espaço KIDS, espaço GOURMET e ACADEMIA, compreendendo as condensadoras e os evaporadores, marca

Komeco, Cônsul, York, Carrier ou similar.

Os apartamentos contarão com a pré-instalação do sistema de aspiração central com canalização

nos quartos, suítes e salas até a área de serviço nas sacadas onde os proprietários deverão instalar a

unidade extratora (motor central).

Os equipamentos de prevenção e combate a incêndio atenderão ao projeto aprovado pelo CORPO

DE BOMBEIROS. Serão instalados extintores, hidrantes de parede, iluminação de emergência e alarme

contra incêndio. Todas as instalações hidrossanitárias, de prevenção de incêndio e do Sistema de Proteção

contra Descargas Atmosféricas (SPDA) serão executadas de acordo com os projetos e memoriais

específicos.

10.1. Instalação Elétrica

Obedecerá ao esquema em projeto encaminhado e aprovado pelas competentes seções da

concessionária local. Serão tomadas todas as medidas de segurança em relação a cargas, capacidade,

isoladores e circuitos em sua execução. Em nenhum ponto será utilizado fiação com diâmetro inferior a

2,5mm. Todos os eletrodutos serão de PVC flexível anti-chama e com estrutura anelar com exceção dos

embutidos na laje de concreto que devem ser de polietileno flexível de ponta azul (100 Lb). O eletroduto

terá o traçado mais curto possível e com curvas nunca inferiores a 90°. As caixas de derivação nas paredes

serão niveladas, aprumadas, de maneira que não fiquem salientes ou muito profundas após a execução do

revestimento final. Para evitar perfuração acidental dos tubos por pregos, parafusos etc., os rasgos na

alvenaria (para embutir a tubulação) serão fechados com argamassa dc cimento e areia, no traço 1:3. As

caixas de fundo móvel serão preenchidas com areia, a fim de impedir sua obstrução pelo concreto fresco.

As caixas de derivação nas paredes serão preenchidas, antes de serem chumbadas, com papel amassado

para evitar sua obstrução e a obstrução da tubulação com argamassa.

Quando não especificado em projeto, as tomadas baixas ficarão a 0,30m, as médias a 1,30m e as

altas a 2,20m do piso pronto. Do mesmo modo os interruptores ficarão a 1,30m e arandelas (iluminação na

parede) a 1,80m. No(s) banheiro(s) será(ão) executado(s) esperas de ponto elétrico para instalação de

chuveiro elétrico de resistência blindada ou compatível com dispositivo DR. Todos os circuitos dos

apartamentos possuirão disjuntor com interruptor diferencial residual (dispositivo DR). A enfiação dos fios

só será executada após terem sido concluídos os serviços de obra civil em geral (mínimo de 12 h após),

telhado e impermeabilização da cobertura, revestimentos de argamassa, colocação das portas externas,

janelas e caixilhos em geral ou vedações que impeçam a penetração de chuva e pavimentações que sejam

assentadas sobre argamassa.

A iluminação de todas as áreas comuns do condomínio será com sistema LED. Nas sacadas das

unidades privativas serão instaladas fitas LED para iluminação da fachada com acionamento automático e

controlado pelo condomínio e lâmpadas LED internamente acionadas pelo proprietário. Em caso de

substituição as características das lâmpadas e luminárias deverão ser mantidas.

10.2. Instalação Telefônica

As tubulações de caixas telefônicas são destinadas exclusivamente para uso da concessionária.

Serviços de comunicação não prestados pela concessionária, tais como: interfones, televisão, alarmes e

outros serviços particulares não poderão ser instalados total ou parcialmente em tubulação e/ou caixas

destinadas ao uso da concessionária. A entrada da rede externa ocorrerá de forma subterrânea.

A tubulação principal será de PVC flexível anti-chama e com estrutura anelar com exceção dos

embutidos na laje de concreto que devem ser de polietileno flexível de ponta azul (100 Lb).

O comprimento dos lances de tubulação sem limitado para facilitar o puxamento (enfiação) de

cabos ou fios. A maior limitante para o comprimento da tubulação será a quantidade de curvas existentes

entre as caixas. Em todos os lances de tubulação, será instalado arame galvanizado com seção 1,3 mm (n°

16 AWG) como guia.

10.3. Instalação de TV a Cabo / Satélite

As especificações para a execução da rede de distribuição de TV a cabo ou satélite seguirão as

mesmas diretrizes da instalação telefônica. A execução da obra abrangerá as duas possibilidades atuais de

instalação. Quando definido por um sistema de satélite, a instalação terá o seu ponto alimentador junto ao

telhado e/ou reservatório superior, onde será instalada a antena. Caso a opção escolhida seja a distribuição

por cabo, a entrada se dará de forma subterrânea com o traçado a ser definido pelo técnico responsável da

empresa provedora do serviço e de acordo com o projeto.

10.4. Instalação Hidrossanitária

A canalização terá o traçado mais curto possível, evitando colos altos e baixos. Precauções serão

tomadas para que não venha a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações da

estrutura e para que fique assegurada a possibilidade de suas dilatações e contrações, com essa finalidade,

serão instaladas, onde indicado, juntas de dilatação ou dispositivos equivalentes. Não será embutida em

elementos estruturais de concreto (sapatas, pilares, vigas, lajes etc.), sendo permitido somente quando

indispensável e com a aprovação do projetista estrutural. Para evitar perfuração acidental dos tubos por

pregos, parafusos etc., os rasgos na alvenaria (para embutimento da tubulação) serão fechados com

argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Os tubos serão estocados o mais próximo possível do ponto de utilização. O local destinado ao

armazenamento será plano e bem nivelado para evitar deformação permanente nos tubos. Estes e as

conexões estocados ficarão protegidos do sol.

10.4.1. Água Fria

A instalação hidráulica de água fria, dimensionada conforme projeto, atenderá a todos os aparelhos

constantes do sistema, através de colunas e ramais. As colunas de distribuição serão derivadas do barrilete,

a fim de alimentar os ramais, e serão providas de registros de gaveta para isolamento peça a peça. As

instalações de água fria serão projetadas e construídas de modo a: garantir o fornecimento de água de

forma contínua, em quantidade suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito

funcionamento das peças de utilização e do sistema de tubulação; preservar rigorosamente a qualidade da

água do sistema de abastecimento; proporcionar o máximo conforto dos usuários, incluindo a redução dos

níveis de ruído. A instalação da tubulação será executada de acordo com as normas técnicas, para cada tipo

de material empregado. A tubulação de água fria será devidamente protegida contra eventual acesso de

água poluída. A tubulação não atravessará fossas, poços absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou

outros locais passíveis de contaminação da água fria.

Toda a rede de distribuição de água fria será executada com tubulação de PVC da marca Tigre,

Amanco ou similar com junta soldável por apresentar uma maior resistência nos pontos de emenda dos

canos. Será evitado o excesso de solda no interior da bolsa. O excesso ataca fortemente a cantada de PVC,

e a bolsa nessa condição não prende mais a ponta do tubo e acaba expelindo-a para fora. Portanto, será

aplicada corretamente a solda, sempre seguindo as instruções de uso presente na embalagem. Após a

soldagem da junta, não será utilizada a tubulação imediatamente. Será necessário aguardar a evaporação

do solvente e o processo completo da soldagem.

O Edifício será dotado de reservatórios dimensionados conforme norma da concessionária (SANEP)

e com reserva para incêndio apropriada, dispostos em dois volumes, um no sobsolo e outro nas colunas das

circulações verticais, interligados por bomba elétrica, totalizando, na cobertura quatro reservatórios. No

subsolo, também ficará disposta a cisterna para captação da água da chuva, na qual será reaproveitada

para utilização nas descargas dos vasos sanitários das unidades e nos sistemas de rega de jardins.

O reservatório de água será de Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro (PRFV). Este será instalado

sobre base lisa, seja ela de concreto ou de madeira, seja metálica. Essa base estará perfeitamente nivelada

e isenta de sujeira, pedras, pregos ou qualquer outro material que possa danificar a base do reservatório.

Os reservatórios de PRFV não serão instalados apoiados simplesmente sobre caibros ou vigas de madeira.

Todo o fundo do reservatório estará apoiado em uma superfície lisa, e no caso de concreto, desempenada.

O içamento do reservatório para o local definitivo da instalação será feito pelos olhais que estão

posicionados na parte superior dele, evitando choques com paredes e/ou estruturas, que possam causar

algum dano ao material. Esses mesmos olhais serão posteriormente utilizados para ancoragem do

reservatório na laje ou estrutura de apoio, considerando que em um determinado momento ele poderá

estar vazio e consequentemente com seu peso muito reduzido. As tampas dos reservatórios de PRFV terão

de ser colocadas e em seguida fixadas com parafusos fincados que acompanham o material,

imediatamente após o término da instalação hidráulica, para evitara entrada de sujeira. Os furos para

instalação da válvula de boia, drenos e tubulação de saída serão executados com o uso de serra copo para

ferro, com diâmetro compatível com o da tubulação a ser instalada.

10.4.2. Água Quente

O sistema de água quente será abastecido pelo reservatório superior de água potável. O edifício

terá um sistema de pré-aquecimento de água através de painéis solares com reservatório coletivo. Os

apartamentos serão dotados de espera para instalação do aquecedor de passagem com alimentação a gás

ou elétrico localizado nas sacadas, para complemento do aquecimento. O sistema de abastecimento de

água quente atenderá aos banheiros e cozinha das unidades autônomas. Toda a canalização de água

quente será executada com tubos e conexões em polipropileno da marca Tigre modelo Aquatherm®, PPR

da Amanco ou similar.

Será instalado registro de passagem no início de cada coluna de distribuição e em cada ramal, no

trecho compreendido entre a respectiva derivação e o primeiro sub-ramal.

10.4.3. Ligações

A rede geral, formada por colunas e ramais será provida de registros de gaveta para isolamento e

serão dimensionadas segundo o diâmetro mínimo para cada caso dos aparelhos, sendo que estes se

encontram no projeto hidrossanitário em anexo.

10.4.4. Instalação de Esgoto (pluvial e cloacal)

Será executada de acordo com o projeto específico, usando como material PVC. Todas as

precauções serão tomadas no sentido de manter as alimentações ou inclinações indicadas, bem como

esperas para visitas e limpeza. Os ralos para águas servidas serão em PVC com grelhas em alumínio. Os

vasos sanitários serão providos de caixa acoplada.

As redes, caixas e ligações serão executadas conforme projeto relativo, independentemente do

destino final dos esgotos. Será obedecido os caimentos mínimos, as bitolas e os materiais especificados em

projeto. As caixas de inspeção e união serão em PVC, marca Tigre, ou alvenaria de tijolos maciços, com

tampa de concreto armado (removível).O fundo das caixas será feito em forma de canaletas de cimento

alisado, com caimento no sentido do fluxo, de modo a impedir a formação de depósitos no interior destas.

Internamente, as caixas serão chapiscadas e emboçadas com argamassa de cimento e areia de 1:3, com

aditivo hidrofugante adicionado à água de amassamento na proporção de 1:15 litros.

As redes de ventilação tem a finalidade de retirar os gases naturais das redes cloacais e canalizá-los

para cima da cobertura, cuja tubulação será aquela indicada no projeto. A rede de esgoto pluvial é

projetada de modo a coletar as águas diretamente das calhas da cobertura e conduzi-las ao reservatório

inferior (cisterna) localizado no subsolo da rampa de acesso de veículos ao segundo pavimento, a qual será

reaproveitada para utilização nas descargas dos vasos sanitários das unidades e nos sistemas de rega de

jardins. Em caso de excesso de água na cisterna serão conduzidas a rede pública de coleta ou ao meio fio.A

coleta das águas no terreno de entorno à obra será feita através de caixas de alvenaria com grades.

10.5. Instalação de Gás (Central de Gás)

Os tanques de GLP serão alojados junto ao muro no recuo de ajardinamento com acesso pela Rua

General Vasco Alves, conforme projeto aprovado e fornecidos em comodato pela concessionária. O

aparelho de utilização de gás, para aquecimento ou queima, somente será instalado em local que ofereça

condições permanentes de ventilação. O compartimento em que haja utilização de gás para aquecimento

ou queima (em especial os sanitários) precisam dispor de duas aberturas para ventilação permanente,

podendo uma delas ser a porta do compartimento.

Nas cozinhas das unidades autônomas e no salão de festas haverá ponto de gás para fogão. Todas

as unidades autônomas terão na área de serviço um ponto de GLP para o aquecedor de passagem. Todas as

unidades, inclusive o condomínio, terão medidor de consumo de GLP individual.

Os aparelhos de utilização serão ligados ao ponto de alimentação por meio de conexões e tubos

rígidos ou flexíveis, metálicos. A ligação será feita por um registro que permita isolar ou retirar o aparelho

sem necessidade de interromper o abastecimento de gás dos demais aparelhos. Os aquecedores de água

terão de ser providos de chaminé, que conduza os produtos de combustão para o exterior da construção.

11. ALVENARIAS

As alvenarias de vedação serão executadas com blocos cerâmicos nas dimensões indicadas em

projeto. Os blocos deverão estar bem queimados, com aparência uniforme, em conformidade com a norma

técnica correspondente. As alvenarias atenderão aos padrões de prumo, nível e esquadro.

As paredes duplas que dividem apartamentos serão executadas com blocos cerâmicos de 9

centímetros de espessura respeitando a distância de 7 centímetros entre as paredes onde será aplicado o

isolamento termo-acústico com lã de vidro, ficando com espessura nominal final de aproximadamente 25

centímetros.

As paredes exteriores serão executadas com blocos cerâmicos de 19 centímetros de espessura com

e revestimento exterior em capoto (aproximadamente 5 centímetros de espessura) e revestimento interior

em reboco e massa corrida, ficando espessura nominal final de aproximadamente 25 centímetros.

Abaixo das primeiras fiadas será colocada manta acústica de forma a reduzir as vibrações das

paredes e por consequência reduzir os ruídos.

Para o assentamento dos tijolos será utilizada uma argamassa feita com cimento Portland IV, e

areia no subsolo e nas primeiras fiadas, a fim de evitar infiltrações. No restante das fiadas será adicionada

cal hidratada III e/ou aditivos plastificantes para aumentar a trabalhabilidade. O assentamento dos blocos

começará pelos cantos, sendo os blocos molhados antes de assentar para que não absorvam água da

argamassa.

Serão utilizadas técnicas que garantam a estabilidade das paredes de alvenaria da periferia, sendo

certo que elas terão travamento provisório até o seu encunhamento. A ligação com pilares de concreto

armado será efetuada com o emprego de barras de aço de Ø5 mm a Ø 10 mm, distanciadas, na altura, de

cerca de 60 cm e com comprimento da ordem de 60 cm engastadas no pilar e na alvenaria. Será chapiscada

a face da estrutura (lajes, vigas e pilares) que fica em contato com a alvenaria. Não serão deixados panos

soltos de alvenaria por longos períodos nem executados com muita altura de uma só vez. As paredes serão

moduladas, de modo a facilitar o uso do maior número possível de componentes inteiros. O assentamento

dos componentes será executado com juntas de amarração. Caso seja necessária abertura de rasgos

(sulcos) na alvenaria para embutimento das instalações, eles só serão iniciados após a execução do

travamento (encunhamento) das paredes. Os sulcos necessários serão feitos com disco de corte ou com

ponteiro e talhadeira bem afiados.

Será utilizado o escantilhão como guia das juntas horizontais. A marcação dos traços no escantilhão

(graduação) será executada por meio de pequenos sulcos feitos com serrote. Serão galgadas as fiadas da

elevação na face dos pilares e marcadas as posições indicadas no projeto para fixação dos ferros-cabelo

que em geral serão posicionados de duas em duas fiadas a partir da segunda fiada. Os ferros-cabelo serão

montados com barras de aço CA 50, com Ø5 mm, dobradas em forma "U". Após a elevação dos cantos, será

utilizado como guia uma linha esticada entre eles, em cada fiada, para que o prumo e o nivelamento das

fiadas, desse modo, fiquem garantidos.

Sobre o vão de portas e janelas, serão moldadas vergas ou colocadas vergas pré-moldadas.

Igualmente, sob o vão de janelas serão moldadas ou colocadas contra vergas. As vergas e contra vergas

excederão a largura do vão pelo menos 30 cm de cada lado e terão altura mínima de 10 cm. Quando os

vãos forem relativamente próximos e na mesma altura, será executada uma verga contínua sobre todos

eles.

Os parapeitos (guarda-corpos) e paredes baixas (não travadas superiormente) serão respaldados

com cinta de concreto armado, com altura mínima de 10 cm. A execução de platibanda também será

respaldada com cinta de concreto armado, com altura mínima de 10 cm, e coroada com pingadeira de

pedra e rufo. Será verificado periodicamente o prumo da parede durante o levantamento delas e

comprovado após a alvenaria erguida. Também, será verificado periodicamente o nível das fiadas durante a

elevação da alvenaria e comprovado após a parede erguida. Essa verificação será feita com mangueira

plástica transparente com diâmetro maior ou igual a 13mm.

12. COBERTURA

12.1. Estrutura

Será realizada estrutura com vigas de concreto e terças que servirão de base ao telhamento. A

execução da estrutura obedecerá rigorosamente ao projeto estrutural.

As espécies de madeira, do tipo folhoso, a serem empregadas, serão naturalmente resistentes ao

apodrecimento e ao ataque de insetos, e serão previamente tratadas. Serão utilizados preferencialmente

cedrinho ou cambará. Não serão empregadas, na estrutura, peças de madeira serrada que apresentem

defeitos sistemáticos, como que: sofreram esmagamento ou outros danos que possam comprometer a

resistência da estrutura, apresentarem alto teor de umidade (madeira verde), mostrarem defeitos como

nós soltos, nós que abranjam grande parte da seção transversal da peça, rachas, fendas ou falhas

exageradas, arqueamento, encurvamento ou encanoamento acentuado etc., não se ajustarem

perfeitamente nas ligações, apresentarem desvios dimensionais (desbitolamento) ou mostrarem sinais de

deterioração, por ataque de fungos, cupins ou outros insetos.

12.2. Telhas

As cobertura será executada com telha de fibrocimento onduladas de 8 mm de espessura ou telhas

metálicas trapezoidais com inclinação de 20%. Serão respeitados os espaçamentos necessários de acordo

com o tipo de telha para os apoios na estrutura. O recobrimento lateral será de 11/4 onda. O recobrimento

mínimo longitudinal será de 14 cm. As telhas com comprimento superiora 2,13 m exigirão terça

intermediária de apoio. A fixação das chapas será feita com ganchos, parafusos e grampos de ferro zincado,

com a utilização de conjunto de arruelas elásticas de vedação, massa de vedação e cordões de vedação

(fornecidos pelo fabricante). Cumeeiras, rufos, espigões e outras peças de arremate também serão

fornecidas pelo fabricante. Especial cuidado será dispensado aos rufos metálicos e calhas indicadas no

projeto.

Será prevista, sempre que possível, ventilação do ático, para o que o fabricante forneça as peças

acessórias necessárias (domos para ventilação e placas para ventilação de cumeeiras). As telhas precisam

apresentara superfície das faces regular e uniforme, bem como obedecer às especificações de dimensões,

resistência à flexão, impermeabilidade e absorção de água. A observação de trincas, quebras, superfícies

das faces irregulares, arestas interrompidas por quebras, caroços, remendos e deformações será feita

visualmente, inspecionando todo o material entregue por caminhão.

13. TRATAMENTOS ESPECIAIS:

13.1. Impermeabilização

13.1.1 Impermeabilização do respaldo das vigas

O respaldo das vigas no subsolo será impermeabilizado com pintura asfáltica, devendo ser dadas

tantas demãos quantas forem necessárias para o perfeito cobrimento. Além disso, a lateral das vigas e

blocos de fundação também será impermeabilizada numa faixa de 15 cm na parte superior.

13.1.2 Impermeabilização dos boxes de banheiros

Os boxes dos banheiros serão impermeabilizados sob o piso e sob os azulejos das paredes laterais

até uma altura de 60 cm, de forma que a umidade não penetre nas paredes e estrutura. Ter-se-á especial

cuidado no encontro da impermeabilização com os ralos.

13.1.3. Impermeabilização das sacadas

As sacadas serão impermeabilizadas com membrana líquida especial a frio SIKA ou similar antes da

colocação dos pisos.

13.1.4. Impermeabilização das lajes

As lajes de cobertura das sacadas receberão impermeabilização e drenagem feitas com membrana

líquida especial a frio SIKA ou similar.

13.2. Calhas, Rufos e Algerosas

As calhas, rufos e algerosas serão feitos em chapa galvanizada dobrada. Na parte superior da

platibanda serão instaladas peças de pedra basalto, ou similar, após serem executadas as algerosas para

que se tenha uma pingadeira e evite o escorrimento de água pelas paredes externas da edificação.

14. REVESTIMENTOS

14.1. Externos

As paredes externas receberão revestimento especial composto de uma camada de isolamento

térmico a base de poliestireno expandido, colada a parede já executada, com blocos regulares e bem

aprumados; sobre este isolamento é aplicada uma série de camadas que darão o acabamento final à

parede (Sistema Capoto).

14.2. Internos

14.2.1. Chapisco

As alvenarias serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia no traço 1: 3.

14.2.2. Emboço

O emboço aplicado sobre o chapisco somente após a completa pega, será de argamassa grossa de

cimento, cal e areia no traço de 1: 2: 8.

14.2.3. Reboco grosso sem feltro.

Será aplicada sobre o emboço após completa pega deste e depois da colocação das pingadeiras das

janelas e soleiras de portas e janelas, a argamassa do reboco será no traço de 1: 3 de cal e areia fina com

5% de cimento, devendo ser regularizada com régua e desempenadeira, apresentando aspecto uniforme e

com superfície totalmente plana não ultrapassando a espessura máxima de 5mm.

As dependências em sua totalidade serão revestidas com argamassa de cimento, areia e aditivo e

pintados com selador. Após este processo será aplicada massa corrida em duas demãos e posteriormente

duas demãos de tinta acrílica fosca.

As chamadas áreas úmidas (cozinha, área de serviço e banheiro) receberão azulejos nas paredes

necessárias, de acordo com o projeto arquitetônico, assentados com argamassa colante.

15. PAVIMENTAÇÃO

15.1. Contra-piso

Em toda a superfície da laje de concreto será executado um contra-piso regularizador com mistura

de massa de cimento e areia. Entre a Laje e o contra-piso será aplicada manta acústica de forma a reduzir

os ruídos entre apartamentos.

15.2. Porcelanato

Será aplicado piso porcelanato nas áreas indicadas em planta, sala, cozinha e banheiros, além das

circulações comuns nos andares, hall dos elevadores, espaço gourmet, espaço kids e espaço fitness.

15.3. Laminado de madeira

Será aplicado nas áreas privativas internas, nomeadamente dormitórios e corredor. O piso

laminado de madeira será instalado sobre manta específica para este fim.

15.4. Concreto polido

O concreto polido será aplicado nas garagens, com acabamento impermeável aplicado após o

polimento.

15.5. Concreto desempenado

Nas áreas externas, acesso de veículos, acesso de pedestres e rampas será executada pavimentação

em concreto desempenado, com textura antiderrapante principalmente nas rampas.

15.6 Cerâmico

Nas sacadas e terraços privativos serão aplicados pisos cerâmicos para exterior.

Os pisos e azulejos serão da marca PORTOBELLO, INALCO, CECRISA, CEUSA, GYOTOKU, PORTINARI,

ITAGRES, ELIANE ou similar.

Os revestimentos cerâmicos terão assente com argamassa colante e serão rejuntados com

espessura não superior a 3 mm (caso retificado). As soleiras de portas, pingadeiras de janelas, bem como

pingadeiras das lajes impermeabilizadas serão executadas em granito ou basalto. Em todas as peças que

não forem instalados azulejos na parede serão instalados rodapés em madeira ou polímero (Santa Luzia ou

similar).

16. FORROS

Nas unidades privativas, serão instalados forros de gesso rebaixado em todo o apartamento. Nas

circulações comuns haverá trabalhos em rebaixo do forro de acordo com o projeto.

17. ESQUADRIAS

17.1. Exteriores

As esquadrias exteriores serão de alumínio do tipo Gold ou em PVC conforme quadro de esquadrias

que compõe o projeto arquitetônico e serão fornecidas por empresa especializada. O acabamento será na

cor branca e livre de imperfeições.

Todas as porta-janelas das salas serão entregues com sistema de Blackout´s elétricos interiores.

Todas as janelas e porta-janelas dos quartos serão entregues com blackout´s manuais.

17.2. Madeira

As esquadrias de madeira, detalhadas nos quadros de esquadria serão compostas de marcos e

guarnições, executados em mdf hidrofugo de boa qualidade, que receberão pré-pintura e pintura definitiva

acabados de fábrica.

17.3. Vidros

As esquadrias que possuem vidro poderão vir com os vidros instalados de fábrica. As espessuras

das chapas utilizadas devem ser dimensionadas de acordo com o vão das folhas. As esquadrias privativas

receberão vidros duplos (insulados) as de uso comum receberão vidros simples.

As sacadas das unidades privativas conterão guarda-corpos de vidro laminado e estrutura

de alumínio com dimensões estabelecidas em projeto arquitetônico.

No espaço gourmet, espaço kids e academia, as esquadrias terão vidro temperado com ferragens

de aço cromado ou aço inox.

Os muros entre os terraços das unidades privativas (quando se aplicar) receberão caixilhos de

alumínio com vidros laminados que permitam a passagem de luz, mas não de imagem.

Como pingadeira, das janelas e soleiras das portas externas, deverá ser instalada peças de granito,

cor a ser definida posteriormente. No acabamento das lajes impermeabilizadas deverão ser instalados

basalto ou granito a definir.

17.4. Ferragens

As portas serão fixadas com pelo menos três dobradiças, com uma fechadura completa para cada

porta – marca Stam ou similar, cor alumínio fosco ou polido.

As portas principais, de acesso as unidades serão equipadas com fechadura inteligente com

controle de acesso biométrico e por código.

18. SACADAS E TERRAÇOS

As sacadas e terraços serão equipadas com churrasqueiras e demais equipamentos conforme

descrição do item 19 deste memorial. Não será entregue a bancada e pia lateral a churrasqueira nos

apartamentos que a comportam, sendo somente disponibilizado por parte da construtora o ponto de água

fria.

Serão instaladas blackout’s manuais no alinhamento dos peitoris em ambas as extremidades, com

dimensões e propriedades apropriadas para a proteção visual e solar da churrasqueira e da área de serviço.

Em caso de substituição, é dever dos proprietários manter as mesmas características do produto entregue

pela construtora, afim de manter o padrão do empreendimento.

Não será permitido o fechamento das sacadas com estruturas de alumínio e vidros ou qualquer

outro tipo de estrutura que modifique a leitura da fachada a não ser com a aprovação unânime dos

condôminos e do arquiteto responsável pelo projeto. Caso alguma alteração seja aprovada, esta terá de ser

efetuada em todo o prédio, não sendo permitida o fechamento de sacadas individualmente visando

sempre manter a unidade formal do edifício.

19. APARELHOS SANITÁRIOS E METAIS

Os banheiros das unidades autônomas serão entregues com cuba e tampo de granito, bacia

sanitária com caixa acoplada, da marca Celite/Incepa, Deca, Icasa, Roca, Ideal ou similar. Serão entregues

também torneiras, registros e duchas da marca Docol, Deca, Fabrimar, Meber, Perflex ou similar.Não serão

instalados ou entregues boxes e acessórios nas unidades autônomas.

A área de serviço das unidades autônomas, situada na sacada ou cozinha, terá ponto de água fria

para a máquina e tanque de lavar roupas. Será entregue tanque da marca Celite, Incepa, Deca, Icasa, Roca,

Ideal ou similar.Na cozinha será instalada bancada para pia e haverá ponto para máquina de lavar louças.

Os banheiros das áreas comuns terão lavatório com bancada em granito e bacia sanitária com caixa

acoplada, da marca Celite/Incepa, Deca, Icasa, Roca, Ideal ou similar.Os mesmos terão somente instalação

de água fria.Os metais sanitários (registros, torneiras, chuveiros) serão cromados e da marca Docol, Deca,

Fabrimar, Meber, Perflex ou similar.

Serão instaladas torneiras de jardim, nas garagens e rampa, interligadas com o reservatório

especial para água da chuva.Na piscina, serão instalados filtro e bombas para o tratamento da água.

20. PINTURA

Os apartamentos e áreas comuns receberão pintura acrílica nas paredes e tetos em que não forem

aplicados azulejos.

As tintas, massa e selador serão da marca CORAL, KRESIL, SUVINIL, REVESTIR, IBRATIM, RENNER,

SERWIM WILLIANS ou similar.

21. ÁREAS DE USO COMUM E EQUIPAMENTOS

21.1. Espaço Gourmet

O espaço gourmet será entregue equipado com mesas, cadeiras, balcão, fogão, churrasqueira,

geladeira, pia, luminárias e blackout’s, conforme planta mobiliada.

21.2. Academia

A academia será entregue equipada com rádio e alto-falantes para som ambiente, espelhos,

esteiras elétricas, bicicletas estacionárias, equipamento multi-funções, banco de pesos livres, pesos livres,

colchões de alongamentos e máquina de abdominais.

21.3. Zona de Relaxamento (Espaço Fogo de chão, Redário e Lounge gourmet)

A zona de relaxamento será composta por pergolado em madeira com 2 ambientes cobertos com

vidro e ambientes aberto. O espaço será equipado com bancos de madeira e ferro, redes, cachepots e uma

praça de fogo de chão, entre outros elementos de decoração.

21.4. Áreas de Piscina

As áreas da piscina serão constituídas de três partes: piscina, deck e área pavimentada. A piscina

terá uma área infantil com 12m², zona para espreguiçadeiras (deck molhado ou prainha) com 8m² e o

tanque principal com 47,50m² e 1,20m de lâmina d'água. Haverá deck de madeira com 31,90m²; a

pavimentação em piso cimentício térmico antiderrapante terá 162,70m²; todas as áreas molhadas serão

revestidas com material apropriado e de boa qualidade.

A piscina será provida de sistema de aquecimento de água através de painéis solares. Este sistema

de aquecimento será prioritário para este fim durante pelo menos 6 meses do ano. No período de Inverno

o sistema servirá de complemento para o sistema de pré-aquecimento dos apartamentos.

21.5. Espaço Kids

A área destinada ao espaço kids receberá tratamento especial nas paredes, papel de parede ou

pintura com características lúdicas, mobiliários, equipamentos eletrônicos conforme planta mobiliada.

21.6. Jardins

Na área de cobertura serão construídos canteiros e cachepots com vegetação adequada, as mais

fiéis possíveis às imagens apresentadas no material de marketing.

Da mesma forma, serão construídos jardins no térreo, na área de acesso.

21.7. Loja Comercial

A loja comercial localizada no pavimento térreo terá acesso independente pela Avenida Ferreira

Viana e área de 59,58m². Será equipada com banheiro adaptado para PPNE com dimensões e

especificações conforme normas da ABNT.

21.6. Hall e Portaria

Localizado na Avenida Ferreira Viana, o acesso principal ao Edifício terá espaço independente para

os funcionários, portaria e hall de acesso a circulação vertical, escada e elevador. Terá ligação direta com a

garagem e será equipada com mobiliário adequado para portaria. No hall de acesso ao elevadores estará

localizado o quadro de medidores geral de energia elétrica.

22. ELEVADORESE ESCADAS

Serão 02 (dois) elevadores com capacidade para 8 pessoas, todos com cabine revestida em aço

escovado e espelho, com velocidade de 60 (sessenta) metros por minuto com luz de emergência da marca

Atlas/Schindler, Thyssen Krupp, Otis ou similar.

As escadas serão em estrutura de concreto conforme projeto estrutural revestidas por pisos

cerâmicos. Terão corrimões e janelas dimensionadas conforme projeto de PPCI aprovado no corpo de

bombeiros.

23. FECHAMENTOS E PROTEÇÃO

Os muros de vedação do Empreendimento serão em grade de ferro pintado na cor branco com

base em concreto.

Toda a área aberta do pavimento da cobertura terá recuo de proteção e guarda corpo de vidro

temperado conforme detalhamento de projeto arquitetônico.

24. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

24.1 Limpeza

Ao término dos serviços será feita a limpeza final da obra. É importante ressaltar que a limpeza do

canteiro de obras será constante, evitando o acúmulo de entulho e sujeira. Se trabalhará também para

gerar o menor volume possível de resíduos sólidos.

24.2 Revisão e entrega

Para a entrega da obra, verificar-se-á cuidadosamente as boas condições de funcionamento de

todas as instalações de água, esgoto, aparelhos sanitários, instalações elétricas, ferragens, metais

sanitários, entre outros. A obra será entregue em perfeitas condições de habitabilidade e segurança para os

usuários. Posterior à limpeza final, os apartamentos estarão prontos para a revisão final e entrega das

unidades aos proprietários. Será realizado um check-list das atividades e das condições de entrega.

No momento da entrega das chaves também ocorrerá a entrega aos proprietários dos manuais de

uso e operação das áreas privativas e o manual de uso e operação das áreas comuns.