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Entrevista com Ana Fritsch, sobre a pesquisa Azimute 720.

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Page 1: Materia sobre o Azimute 720 n0 Jornal do Comercio

12 Jornal do Comércio - Porto AlegreSegunda-feira, 7 de abril de 2014

Como elas compramCONSUMO

[email protected] ANA FRITSCH

DE SALTO ALTO

POR AÍ

JCEmpresas & Negócios

A segunda edição do relatório Azimute 720, levantamento sobre o comportamento de compra feminino, aponta que as mulheres pagam mais por produtos que estão na moda e que compram sapatos em grande quantidade. “Cerca de 85% delas admitem serem viciadas em comprar sapatos”, diz o diretor da Focal Pesquisas, Gustavo Campos. A empresa, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), ouviu 2.429 mulheres com idade média de 34 anos em Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Campos conversou com a coluna sobre o relatório:

Qual o objetivo do estudo?Levar a voz da consumidora para a mesa de decisões de

marca por parte dos gestores. Muitos consideram apenas as suas impressões de mercado e de alguns principais lojistas. Isso é muito filtro para os dias de hoje. Com o Azimute 720, eles podem escutar 2.429 mulheres, entrevistadas pessoalmente em suas cidades, representativas do Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Quais resultados chamam a atenção?As mulheres adoram as lojas multimarcas. Isso é

um traço cultural, de variedades e escolhas, e dificil-mente uma loja monomarca consegue suprir. De 2011 para 2013, do primeiro para o segundo Azimute, as lojas multimarcas continuaram com o mesmo índice de preferência (65%). Mas as monomarcas perderam espaço na preferencia. Quem mais subiu foram as lojas de departamento, que buscando um novo posiciona-mento, estão agora atendendo a uma nova classe média, bem mais exigente. As mulheres também pagam mais por produtos que estão na moda. Mas para que isso ocorra, elas devem saber o que está na moda. Cabe às empresas gestoras de marcas continuarem a investir em mídias tradicio-nais e digitais, buscando esclarecer a sua interpretação de moda para a consumidora.

Como as mulheres consomem?Elas compram sapatos em grande quantidade. Cerca de 85% delas se dizem vicia-

das em comprar sapatos. Mas elas não consomem marcas como os gestores de marca pensam. Normalmente no armário de uma mulher de classe A terão sapatos que, pelo posicionamento pretendido pelos gestores de marca, pertencem a classe C. As mulheres gostam da diversidade e entendem as marcas de calçados pela capacidade de entregar calce, conforto e beleza, no preço que elas consideram justo para o seu bolso.

Existe um espaço enorme para o e-commerce de calçados pela internet. Mal come-çamos a engatinhar neste ponto. Não pense duas vezes, comece já a sua loja virtual de calçados. Os números mostram isso.

Em poucas palavras, como as mulheres consomem?Posso dizer que enlouquecidamente. Os sapatos, em geral, estão conquistando

uma parcela significativa de poder de decisão sobre o vestuário. Ou seja, primeiro escolhem o sapato e depois a roupa. Com saltos altos ou sapatilhas, as mulheres se acham mais sexies ou mais atraentes, respectivamente. E dentro de um contexto sócio-cultural, no qual a beleza muitas vezes influencia muito no sucesso na carreira, investir em bons sapatos pode ser decisivo para uma promoção. Nesta pesquisa ficou explícito que em alguns calçados, como os scarpins, as mulheres estão trocando de marcas, buscando alternativas melhores para a sua renda, que cresceu no período de dois anos, de 2011 para 2013.

INDÚSTRIA

Venda porta a portaA Suaves Essêncyas, da farmacêu-

tica Carla Lima de Nard (foto), resgata a comercialização no modelo porta a porta e no comissionamento de 30% sobre as vendas. Conforme Carla, o objetivo é ampliar o conhecimento sobre os produtos e oportunizar o crescimento dos parceiros. “Nosso foco é proporcionar o bem-estar e levar autoestima, já que nos preocupamos em desenvolver e comer-cializar produtos de qualidade, mas que também realize os sonhos através de seus aromas”.

Com uma linha diversificada, a Suaves Essêncyas tem como carro-chefe a aromaterapia e os Florais de Bach. “O objetivo é, por meio dos aromas, propor-cionar sensações de equilíbrio mental, físico e emocional”, explica a empresária.

Experiências de bolsoO consumidor de luxo procura,

hoje, por momentos rápidos, porém com qualidade e profundidade. “Ele quer experiências com excelência. Atualmen-te, o valor do consumo está ligado à fe-licidade, um facilitador de vida”, afirma Francesco Morace, italiano e presidente do Future Concept Lab. Ele esteve em Porto Alegre, recentemente, participan-do do evento “Cenário Internacional de Tendências”, da Luxo Brasil.

“São as pocket experiences, ou experiências de bolso. Uma mudança de comportamento dos consumidores de

luxo, que deixam de ter um único estilo de vida - life style - para um estilo de pensamento – mind style”, completa Sa-bina Deweik, representante do Instituto no Brasil.

Neste contexto, eles consomem conforme a ocasião de vida, de acordo com valores e desejos. E esta transfor-mação se reflete nas classes sociais, que se mesclam a cada momento. Confor-me Morace, o luxo não é ostentação, é exploração cultural. “O luxo do futuro precisa de sustentabilidade. Isso é a convergência da ética com estética”.

Rosa TatuadaA grife gaúcha Rosa Tatuada, de Nova Petrópolis, faz 10 anos e se consolida

no estilo fitness. Qualidade, estampas exclusivas e produção sem terceirização são o foco da empresa, que no início produzia apenas peças fitness. Anos mais tarde, expandiu para outras linhas de vestuário. Na coleção Winter Dreams, a referência é o seriado Game of Thrones, com suas paisagens geladas e vestimentas épicas.

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