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PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR MATEMÁTICA Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br

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PRÉ-VESTIBULARLIVRO DO PROFESSOR

MATEMÁTICA

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© 2006-2009 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.

Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico

Disciplinas Autores

Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima BezerraLiteratura Fábio D’Ávila Danton Pedro dos SantosMatemática Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba CostaFísica Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. SaquetteQuímica Edson Costa P. da Cruz Fernanda BarbosaBiologia Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério FernandesHistória Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa SilvaGeografia DuarteA.R.Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2009. [Livro do Professor]

660 p.

ISBN: 978-85-387-0571-0

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

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Vetores e Geometria

Analítica no Espaço

Equipolência de segmentos orientados

EquipolênciaDois segmentos orientados são equipolentes

quando têm a mesma medida (módulo), a mesma direção e o mesmo sentido.

ΑA

B

C

D

Todos os segmentos nulos são equipolentes a) entre si.

Dois segmentos coincidentes são equipo-b) lentes.

Todos os segmentos equipolentes de mesma c) origem são coincidentes.

Classe de equivalênciaDe acordo com esta propriedade, vemos que,

dado um segmento orientado AB, é possível construir

infinitos segmentos equipolentes a AB, tendo por origem de cada um deles cada ponto do espaço.

Todos estes infinitos segmentos orientados equipolentes ao segmento orientado AB e o próprio segmento AB constituem um conjunto de segmentos equipolentes entre si.

A este conjunto damos o nome de classe de equivalência do segmento orientado AB.

Todos os segmentos orientados que formam uma classe de equivalência têm o mesmo módu-lo, a mesma direção e o mesmo sentido, qualquer que seja sua origem.

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Vetores

VetorRepresentamos uma classe de equivalência

formada por segmentos orientados equipolentes entre si por um ente geométrico chamado vetor (vetor livre).

Então, quando dizemos o vetor, estamos nos referindo a todos os segmentos orientados que constituem a classe de equivalência da qual o vetor é representante.

Qualquer elemento do conjunto de segmentos orientados equipolentes entre si pode ser usado para indicar o vetor.

Assim, AB, MN ou V representa o conjunto C.

A

B

P

Q

V V

Segmento AB ~ segmento PQ

Concluímos desta observação que “a soma de um ponto com um vetor é um ponto”.

P + V = Q ⇒ V = Q - P, notação devida a Grassmann (vetor como diferença de dois pontos).

Decorrem, imediatamente, desta representação, as considerações:

P + 0 = P ( 0 vetor nulo)1)

(P - V ) + V = P2)

Se 3) P + V = Q + V ⇒ P = Q

Se 4) P + V 1 = P + V 2 ⇒ V 1 = V 2

P + (P2 - P) = P25) é o mesmo que P2 - P = PP2

sendo P, P2 e Q pontos do plano.

Tipos de vetoresVetor livre – é o que pode ter por origem qual-

quer ponto do espaço.

Vetor deslizante – é o vetor cuja origem pertence, obrigatoriamente, a uma reta dada (reta suporte do vetor).

Vetor posição – sua origem é um ponto dado do espaço. O vetor posição, também chamado vetor aplicado, dá a posição de um segundo ponto em rela-

ção à origem. Vetor posição OP = P – O dá a posição de P em relação a O.

Vetor nulo – é o vetor de módulo zero.

AB = 0 ⇒ AB = 0 ou B - A = 0 ≡ A = B

Vetor unitário – é o vetor de módulo igual a uma unidade.

u vetor unitário se, e somente se, u = 1

Versor de um vetor V ou de um eixo (e) é um vetor unitário com a mesma direção e o mesmo sen-tido do vetor ou do eixo.

Provaremos mais adiante que o versor de um vetor V é obtido pela divisão do vetor V pelo seu módulo.

VV versor do vetor V

Vetor oposto de um vetor dado AB é o vetor BA, que tem o mesmo módulo, a mesma direção e o sentido contrário de AB.

Operações com vetoresAs operações com vetores diferem extraordina-

riamente das operações com os números reais, pois operamos com medida e direção orientada. Para um entendimento mais fácil, façamos a distinção entre grandezas vetoriais e grandezas escalares.

Grandezas vetoriais são grandezas que neces-sitam de uma medida e uma direção orientada para ficarem perfeitamente determinadas. Graficamente, são representadas por vetores.

Grandezas escalares são as que ficam perfeita-mente determinadas por números reais.

Produto de um número real (escalar) por um vetor

Sejam K um número real e V , então o produto K. V é um vetor que pode ter as seguintes caracte-rísticas:

possui mesmo sentido, mesma direção que I) V e módulo maior que V (isso só ocorre se K > 1)

k . V

V

Possui mesmo sentido e mesma direção de II) V , porém de módulo menor que V (isso só ocorre

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se 0 < K < 1).

k . V

V

possui mesma direção e sentido contrário III) ao de V e módulo maior que V (isso só ocorre se K < –1).

k . V

V

possui mesma direção e sentido contrário ao IV) de V e módulo menor que V (isso ocorre se –1 < K < 0).

k . VV

Se K = – 1, então o vetor K. V terá mesma direção e módulo de V , porém sentido contrário. (Este vetor chama–se oposto de V e é represen-tado por – V).

Soma vetorialSejam v (x1,y1) e u (x2, y2), definimos o vetor,

como S = v + u, como S (x1+x2, y1+y2). Note que S = u + v = v + u , ou seja, a soma vetorial é comu-tativa.

Exemplo: `

Sejam os vetores v (3,1) e u (–5,2), então:

S = u + v = (–2,3)

Interpretação geométrica: unindo os vetores u + v e, a partir de suas extremidades, traçamos segmentos paralelos aos vetores, temos um parale-logramo. A diagonal maior desse paralelogramo é o vetor soma.

S = v + u

Se considerarmos a diagonal menor BD, teremos o vetor diferença d, que pode ser u – v ou v– u, observe

d = v + u

Produto escalarEsta operação entre dois vetores u (x1y1) e

v (x2y2) dá como resultado um número real (escalar) e é definida como: u . v = x1x2 + y1y2.

Representa–se produto escalar u por v como u. v.

Observe a seguinte situação:

Aplicando a lei dos cossenos, obtemos:

QP 2= OQ

2+ OP

2- 2. OQ OP .cos θ

(x1-x2)2 + (y1-y2)

2 = y2+y 2+x2+y2-2. OQ OP .cos θ2 2 1 1

x12+x2

2+y12+y2

2 -2(x1x2+y1y2) = x2

2+y22+x1

2+y12-2 u v .cosθ x1x2+y1y2

= u v cosθ ⇒ u.v = |u||v| cos

Essa é a 2.ª maneira de calcular o produto esca-lar de dois vetores.

É fácil perceber que para dois vetores serem perpendiculares é necessário e suficiente que o seu produto escalar seja nulo. Resumindo:

Se • u.v > 0, então θ é agudo.

Se • u.v = 0, então θ = 90°.

Se • u.v < 0, então θ é obtuso, onde θ é o ân-gulo entre uev.

Interpretação geométrica

Considere a situação a seguir:

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OP é o representante do vetor u e OR é o repre-sentante do vetor v. O ponto Q é a projeção ortogonal do ponto P.

Do triângulo OPQ:

cos θ = OQOP

→ OQ = OP .cos θ

|OQ| = |u| . cos , porém u.v = |u|.|v|.cos .

Logo: |OQ|= u . v|v|

Vetores no R3: Até o momento, trabalhamos no plano cartesiano; daqui para diante vamos estudar no espaço com três eixos coordenados: R3. Qualquer ponto P no espaço tem coordenadas em relação à ori-gem, que são x (abscissa), y (ordenada) e z (cota).

Tudo o que vimos até então será válido também no espaço, a única novidade é a inclusão de uma variável (z) nas fórmulas, por exemplo o vetor u = (x,y,z) possui módulo igual a u = x2 + y2 +z2 .

O produto escalarProduto escalar ou interno de dois vetores =

(x1,y1,z1) e V = (x2, y2, z2) é dado por:

x1x2 + y1y2 + z1z2 que é na verdade um n.o real.

Produto vetorialDados os vetores u = (x1,y1,z1) e v = (x2,y2,z2),

chamamos de produto vetorial do vetor u pelo vetor v que representamos por u ∧ v ou u x v ao vetor:

(y1z2 – y2z1, x2z1 – x1z2, x1y2 – x2y1) ou

(y1z2 – y2z1) i + (x2z1 – x1z2) j + (x1y2 – x2y1) k.

Uma outra maneira de se obter o produto u ∧ v

é através do determinante: u ∧ v= i j kx1

x2 y2

y1 z1

z2

.

Exemplo: `

Determine o produto vetorial do vetor

u=2 i – j +3k e v =3 i +2 j +1k .

Solução: `

Sabemos que u = (2,–1,3) e v = (3,2,1), e usando o determinante temos:

u ∧ v =i j k23 2

-1 31

= – i +9 j +4k+3k–6 i –2 j

u ∧ v = –7 i +7 j +7k

Note que o produto vetorial não é comutativo como o produto escalar. Note que u ∧ v= −v ∧ u, isto é, são iguais em módulo, porém de sentidos opostos. A orientação do produto vetorial é equivalente a uma regra prática chamada de regra da mão direita.

O módulo do u ∧ v é dado por

u ∧ v = u . v senθ.Interpretação geométrica

Considere o paralelogramo abaixo:

Temos que senθ = h v ⇒ h = v sen θ (altura do

paralelogramo).

Logo, a área do paralelogramo é S = u . h ⇒ S = u v sen θ, mas u ∧ v = u . v sen θ, ou seja, chega-

mos à conclusão de que o módulo do produto vetorial entre os dois vetores u e v é igual à área do paralelo-gramo, cujos lados medem os vetores u e v .

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Equação vetorial da reta no espaço

Consideremos em R3 um sistema ortonormal {0, i, j, k}. Seja o ponto P1 (x1, y1, z1) ∈ R3. Ele é o centro de um feixe de retas (veja figura).

k

Para definirmos certa reta r desse feixe temos que considerar um segundo ponto P de R3 e perten-cente à reta (r).

Como P(x, y, z) é um ponto genérico de (r), sua distância a P1 é variável, e podemos obtê–lo nas suas infinitas posições aplicando sobre P1 um vetor mv // v ≠ 0 , ∀m ∈ R.

Então, ⇒ P = P1 + mv, equação vetorial da reta (r).

A equação P = P1 + mv define a reta (r) como sendo o conjunto dos pontos P∈R3, tais que, P1P = mv, ∀m ∈ R e v ≠ 0.

Para indicarmos que a reta (r) é definida pelo ponto P1 e o vetor diretor v ≠ 0, usaremos a notação.

r=[P1, v] e por definição r={P ∈ R3|P – P1 = mv, ∀m ∈ R}.

O1 O vetor diretor v é sempre não–nulo.

v ≠ 0

O2 Qualquer vetor não–nulo e paralelo ao vetor v é também vetor diretor da reta (r).

O3 Dadas as retas (r1) e (r2) assim definidas: r1=[P1, v1] e r2=[P2, v2], com v1//v2(v1=nv2) e P2 ∈ r1 ⇒ r1=r2.

Equações paramétricas da reta

Seja a reta (r) referida num sistema ortonormal {0, i , j , k} e definida pelo ponto P1 (x1, y1, z1) e o vetor diretor v = (f, g, h).

A equação vetorial de (r) é:

P = P1+ mv (1)

onde P(x, y, z) é um ponto genérico.

Da equação (1) ⇒ P – P1= mv ou

(x – x1, y – y1, z – z1) = m(f, g, h),

mas dois vetores são iguais se, e somente se, forem iguais suas coordenadas homônimas, logo

x – x1 = mfy – y1 = mgz – z1 = mh

x = x1 + mfy = y1 + mgz = z1 + mh

Equações paramétricas de r = [P1, v].

Equações simétricas ou canônicas

Sendo f, g, h ≠ 0, podemos tirar das equações pa-ramétricas:

m = x – x1 = y – y1 = z – z1

f g h x – x1 =

y – y1 = z – z1

f g h

Equações simétricas ou canônicas da reta r=[P1, v].

O • 1. Se uma das coordenadas do vetor diretor for nula consideramos nulo o an-tecedente da razão correspondente nas equações simétricas.

O • 2. As equações x – x1 =

y – y1 = z – z1

f g h

podem representar as equações de um

feixe de retas de centro P1 quando f, g e h forem parâmetros livres.

O • 3. Se (r) passar pela origem podemos considerar:

xf =

yg =

zh

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Reta definida por dois pontos distintos

Equações da reta determinada por dois pontos distintosSejam os pontos P1(x1, y1, z1) e P2(x2, y2, z2) com P1 ≠ P2,

∈ R3 e referidos num sistema ortonormal {0, i, j, k}.

O vetor diretor da reta P1P2 poderá ser o vetor v = P1P2 = P2 – P1 = (x2 – x1, y2 – y1, z2 – z1).

Substituindo nas equações simétricas da reta f, g e h, respectivamente, por estas coordenadas ⇒

x – x1

x2 – x1

= y – y1

y2 – y1

= z – z1

z2 – z1

Equações da reta definida por dois pontos.

Condição de alinhamento de 3 pontos

Sejam os pontos P1(x1, y1, z1), P2(x2, y2, z2) e P3(x3, y3, z3), três pontos distintos de R3.

As equações da reta determinada pelos pontos P1 e P2 são:

x – x1

x2 – x1

= y – y1

y2 – y1

= z – z1

z2 – z1

O ponto P3 pertencerá à reta (r) = [P1, P2] se, e somente se, suas coordenadas verificarem as equa-ções da reta (r), então ⇒

x3 – x1

x2 – x1

= y3 – y1

y2 – y1

= z3 – z1

z2 – z1

Condição de alinhamento de três pontos.

Retas paralelasAs r1= [P1, v1] e r2= [P2, v2] são paralelas se, e

somente se, v1//v2, portanto têm a mesma direção Δ1 = Δ2.

Da definição decorre a condição de paralelismo de duas retas. De fato:

Sejam

r1 = [P1(x1, y1, z1), v1 – (f1, g1, h1)] e

r2 = [P2(x2, y2, z2), v2 – (f2, g2, h2)]

se r1//r2 ⇒ v1//v2 ⇒ f1

f2

= g1

g2

= h1

h2

Duas retas são paralelas quando são pro-porcionais às coordenadas homônimas de seus vetores diretores.

Ângulos de duas retasDadas as retas r1= [P1, v1] e r2= [P2, v2] (reversas

ou coplanares). Elas determinam dois ângulos suple-mentares, compreendidos entre 0 e π radianos.

Ao menor destes dois ângulos damos o nome de “ângulo das retas”.

Sejam os vetores diretores v1 = (f1, g1, h1) e v2 = (f2, g2, h2) pelo produto escalar dos dois vetores determinamos θ.

v1 . v2 = |v1||v2| cos θ 0 < θ < π2

⇒ cos θ = v1 . v2

|v1| |v2| ⇒

⇒ cos θ = f1f2 + g1g2 + h1h2

f12 + g1

2 + h12 f2

2 + g22 + h2

2

= 0

Condições de paralelismo e de perpendicularidade

Condição de paralelismoSe r1//r2 ⇒ θ = 0 ⇒ cos θ =1 ⇒ v1 = mv2, m ∈ R

e vimos que f1

f2

= g1

g2

= h1

h2

r1//r2

Condição de perpendicularidade

Se r1 é perpendicular a r2 ⇒ θ = 90º e cos θ =0 ⇒

f1f2 + g1g2 + h1h2

f12 + g1

2 + h12 f2

2+ g22 + h2

2 = 0 ⇒

f1f2 + g1g2 + h1h2 = 0 r1 ⊥ r2

Retas coplanaresDuas retas r1 e r2 dizem–se coplanares quando

estão contidas num mesmo plano.

Para isto, os vetores v1, v2 (diretores) e v deverão

ser coplanares, então f1

f2

x2– x1

g1

g2

y2– y1

h1

h2

z2– z1

= 0

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Condição de coplanaridade de duas retas (o produto misto dos três vetores é nulo.)

Duas retas r1= [P1, v1] e r2= [P2, v2] coplanares podem ser:

I. Concorrentes: r1 ∩ r2 = {P}

II. Paralelas: r1 ∩ r2 = Ø

III. Coincidentes ou idênticas: r1 ∩ r2 = r1 = r2 Nesse caso, v1//v2//v.

Retas reversasDuas retas r1 e r2 dizem–se reversas quando não

estão contidas num mesmo plano.

Então f1

f2

x2– x1

g1

g2

y2– y1

h1

h2

z2– z1

≠ 0

As retas r1 e r2 não são concorrentes e nem paralelas.

Equação do planoUm plano fica determinado por três pontos

não–colineares. Tomemos os pontos P1(x1, y1, z1), P2 (x2, y2,z2) e P3(x3 y3, z3), não–colineares.

O plano determinado por estes três pontos é o

mesmo plano definido pelo ponto P1 e pelos vetores

P1P2 e P1P3

Para chegarmos à equação vetorial desse plano, vamos considerar um ponto genérico P(x, y, z).

O plano ( ) é o conjunto dos pontos P do espaço, tais que,

P1P =m .. P1P2+n . P1P3

A equação vetorial do plano ( ), como vimos, é:

P=P1+m V1+n V2

ou (x, y, z) = (x1, y1, z1) +m (f1,

g1, h1).+n (f2, g2, h2) que nos dá:

x = x1 + mf1 + nf2

y = y1 + mg1 + ng2

z = z1 + mh1 + nh2

Equações paramétricas do plano ( ), sendo m e n os parâmetros.

Nota–se: f1= x2– x1, g1 = y2 – y1, h1 = z2– z1 e

f2= x3– x1, g2 = y3 – y1, h2 = z3– z1

Da condição de coplanaridades dos três vetores, resulta:

P1P

V1

V2

x – x1 y – y1 z – z1

x2 – x1 y2 – y1 z2 – z1

x3 – x1 y3 – y1 z3 – z1

t=0

y1 z1 1

y2 z2 1

y3 z3 1

x – x1 z1 1

x2 z2 1

x3 z3 1

y + x1 y1 1

x2 y2 1

x3 y3 1

z –x1 y1 z1

x2 y2 z2

x3 y3 z3

= 0

Fazendo os determinantes coeficientes de x, y e z e o termo independente, respectivamente iguais a A, –B, C e –D, temos a equação: Ax + By + Cz + D=0 (Equação geral ou cartesiana do plano).

Vetor normal do planoUm vetor é ortogonal a um plano quando o vetor é

ortogonal a dois vetores não–paralelos deste plano.

Chamamos de vetor normal do plano ( ) Ax + By + Cz + D = 0 ao vetor n , isto é, n=(A,B,C) ou n= Ai+B j+C k .

Planos paralelosCondição de paralelismo de 2 planos: n1

// n2

( 1) A1x+B1y+C1z+D1=0 e ( 2) A2x+B2y+C2z+D2=0,

se, além de verificarem a condição, satisfazem essa condição:

A1

A2

B1

B2

C1

C2

D1

D2

= = =

Posições relativas de um plano e uma reta

Sejam, a reta (r)

x = x1 + fm

y = y1 + gm

z = z1 + hm

e o plano ( ) Ax + By + Cz + D = 0

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O vetor diretor da reta (r) é V=(f, g, h) e o ve-tor normal do plano ( ) é n = (A, B, C), portanto a expressão Af + Bg + Ch é o produto V. n.

Reta e plano concorrentes

Af+Bg+Ch 0

Reta e plano paralelosSe a reta (r) for paralela ao plano ( ), seu vetor

diretor V é ortogonal ao vetor normal n do plano ( ), e então V. n= 0 resultando em:

Ax1+By1+Cz1+D 0

e Af +Bg+Ch=0

Planos concorrentesDois planos concorrentes se interceptam, e

fazem–no segundo uma reta:

Ax1+By1+Cz1+D=0

e Af +Bg+Ch=0

Ângulo de dois planosO ângulo de dois planos é o ângulo das retas

normais perpendiculares a esses planos, traçadas de um ponto qualquer do espaço.

P

Sejam os planos:

( 1) A1x + B1y + C1z + D1 = 0

( 2) A2x + B2y + C2z + D2 = 0

Seus vetores normais são, respectivamente, n1= (A1, B1, C1) e n2 = (A2, B2, C2), portanto,

cos = n1 n2.n1 n

cos = A1A2+B1B2+C1C2

A B C A B C+ + + +Como decorrência imediata tiramos a condi-

ção para dois planos serem perpendiculares.

= 2 , cos =cos 2

=0 A1A2+B1B2+C1C2 =0

n1 n2( )

Dois vetores 1. a e b têm módulos iguais a 5 e 6, respecti-vamente, e formam o ângulo de 60º. Calcule:

a . b; a . a; (a . b).(a + b) e (a – b).(a + b)

Solução: `

1.º) a . b = | a||b| cos θ ⇒ a . b = 5 . 6 . 12

=15

2.º) a . a = |a|2 = 25

3.º) (a + b).(a + b) = (a + b)2=|a|2+2a . b + |b|2=

25+2x15+36 = 91 1°

4.º) (a – b) . (a+ b) = |a|2–|b|2 = 25–36 = –11

Os vértices de um triângulo são os pontos: A(–1, 2, 4); 2. B(3, –3, 4) e C(–1, 6, 1). Determine a altura relativa ao lado AC.

Solução: `

Calculemos a área do triângulo ABC. Seu valor é igual à metade da área do paralelogramo ABCD.

A = AABCD

2 =

|BA ^ BC|

2

BA = A – B = (–4, 5,0) e

BC = C –B = (–4, 9, –3)

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9EM

_V_M

AT

_022

j ki

Tomemos o módulo deste vetor:

Então a

(r2 ) = P2 (3, 4, –1) e v 2 = (–2, 2, 4)

P1 P2 = (4, 2, –6)

Verifiquemos primeiramente se as retas são coplanares:

v1

v2

P1 P2

2–2 4

122

–3 4–6

= 0

(1ª e 3ª linha proporcionais) as retas r1 e r2 são coplanares e não paralelas porque v 1 ≠ mv 2 (são concorrentes).

Procuremos o ponto de interseção:

(2)

e de z = 2y = 9 z = 8 – 9 = –1 ou de

z = – 2x z = 5 – 6 = –1.

O ponto de interseção é o próprio P(3, 4, –1).

Determine as equações simétricas da reta que passa 5. pelo baricentro do triângulo de vértices A(3, 4, –1), B(1, 1, 1) e C(2, 4, 3) e é paralela à reta suporte do lado AB do triângulo.

Solução: `Determinemos G (baricentro)

G(2, 3, 1)

Um avião sai de um mergulho percorrendo um arco 3. de circunferência de 300m de raio. Sabendo–se que sua aceleração centrípeta no ponto mais abaixo do arco vale 8,33m/s2, conclui–se que sua velocidade, nesse ponto, é:

8,33m/s na direção horizontal.a)

1,80×10b) 2 km/h na direção horizontal.

1,80×10c) 2 km/h na direção vertical.

2,50×10d) 3 m/s na direção horizontal.

2,50×10e) 3 m/s na direção vertical.

Solução: ` B

aCP = v2

R 8,33 = v2

300 v = 50m/s

v = 180km/h = 1,80 . 102km/h

A

V

acp C

B

0

V

A aceleração centrípeta aponta sempre para o centro.

No ponto mais baixo da trajetória (B), a aceleração centrípeta tem direção vertical.

Verifique a posição da reta 4. r1 = [P1 (–1, 2, 5), v1 = (2, 1, –3)]

em relação à (r2) = x – 3

= y – 4

= z + 1

–2 2 4Solução: `(r1 ) = P1(–1, 2, 5) e v 1 = (2, 1, –3)

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10 EM

_V_M

AT

_022

Escrevamos a equação do feixe de retas de centro G.

Calculemos f, g e h para r ser paralela à reta AB.

O vetor diretor de r pode ser o próprio vetor AB então,

f = xB – xA = 1 – 3 = –2

g = yB – yA = 1 – 4 = –3

h = zB – zA = 1 +1 = 2

As equações da reta (r) são ⇒

Verifique se as retas:6.

Solução: `

Seja v 1 o vetor diretor da primeira reta e v 2 o vetor diretor da segunda reta. P1→ ponto da 1.ª reta P2→ ponto da 2.ª reta

v 1 = (1, –2, 3)

v 2 = (4, –1, 2)

P1 = (2, 4 , 1)

P2 = (–1, 3, 2)P 1P2 = P2 – P1 = (–3, –1, + 1)

Verifiquemos se as retas são coplanares:

v1

v2

14–3

–2–1–1

32

+1

= –1 – 12 + 12 – 9 + 2 = 0 ⇒

P1P2

São coplanares.

Verifique se o ponto A(1, 2, –1) pert8. ence aos planos 4x + 2y – 3z – 11 = 0; x + y – z – 4 = 0 e 2x – y – 3z – 3 = 0.

Solução: `Apliquemos a condição:

(4 + 1 + 2) . 1 + (2 + 1 – 1) . 2 + (–3 – 1 – 3) . (–1) + (–11 – 4 – 3) = 7 + 4 + 7 – 18 = 0

O ponto pertence aos três planos.

Escreva a equação cartesiana do plano determinado 9.

pelas retas: .

Solução:7x – 3y – 9z + 13 = 0

Dados os pontos P10. 1 (3, 2, 0), P2 (1, 2,– 2) e P3 (1, 2 , –1), determine:

a equação vetorial;1.º)

as equações paramétricas;2.º)

a equação cartesiana;3.º)

a equação segmentária, que eles definem.4.º)

Solução: `

P = P1.º) 1+ m P1P2+ n P1P3

P = (3, 2, 0) + m(–2, 0, – 2 ) + n(–2, 2 , –1) equação vetorial

2.º)

x = 3 – 2m – 2n

y = 2 + ( 2 )n Equações paramétricas.

z = – 2 m – n

Determine os cossenos diretores da reta definida 7. pelos pontos A(3, –3, 2) e B(4, –1, 0).

Solução: `r: A(3, –3, 2) e B(4, –1, 0)

Façamos a equação de r:

(outra forma da condição de alinhamento entre três pontos)

(2, 8, 9) é o vetor normal à vista.

(2, 8, 9) . (a, b, c) = 0, (a, b, c) é o vetor diretor.

Peguemos, por exemplo,

a = 1

b = 2 ⇒ (2, 8, 9).(1, 2, –2) = 2+ 6 –18 = 0

c = –2

Agora, como queremos os cossenos, façamos:

u v

i v

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11EM

_V_M

AT

_022

3.º)

x y z 1

3 2 0 1

1 2 – 2 1

1 2 –1 1

= 0 ou

(2 – 2 2 )x–(2–2 2 ) y+2 (2– 2 ) z– (2–2 2 )=0

x–y+2(2– 2 )

2(1– 2 )z–1=0 ou

x–y+(2– 2 )(1+ 2 )

z–1=0(1– 2 )(1 + 2 )

x–y– 2 z –1= 0

x2º) –y– 2 z = 1 ou

Equações segmentárias.

Determine os ângulos que o plano Ax + By + Cz + D 11. = 0 determina com os planos coordenados.

Solução: `Vimos que o ângulo de dois planos é o ângulo das retas normais perpendiculares a esse plano, traçadas de um ponto qualquer do espaço.

j

k

O vetor normal do plano dado é n = (A,B,C). Aplique–o à origem dos eixos.

Os vetores i =(1,0,0), j = (0,1,0) e k = (0,0,1) são, respectivamente, os vetores normais dos planos cartesianos yOz, xOz, e xOy.

Os ângulos diretores da normal ao plano são , , e , iguais aos ângulos procurados.

De fato, o ângulo de 2 planos nos é dado pela fórmula:

cos = A1 A2 + B1 B2 + C1 C2

A12 + B1

2 + C12 A2

2 + B22 + C2

2

(produto escalar dos vetores normais dos 2 planos)

Ângulo de ( ) com yOz é n x i cos =

Ângulo de ( ) com yOz é n x j cos =

Ângulo de ( ) com yOz é n x j cos =

O sinal do radical é contrário ao de D.

Dados os pontos P(2, 4, 5) e Q(1, 2, 3), determine:1.

o vetor ligando a) PQu ruu

(vetor posição de Q em rela-ção a P)

o vetor b) r u ruu

W PQ// tal que | | .| |

ru ruu

u ruuWPQ

PQ= 6

Da2. dos os vetores r r r r r r ru 10 i 3 j 5k e v 2 j 3k= + + = + , achar o

vetor rw , paralelo a

rv de mesmo módulo que

ru x x= ( , , )2 2.

Determine x para que o vetor 3. ru x x= ( , , )2 2 tenha mó-

dulo 7.

Determine os cossenos diretores do vetor 4. r

V = −( , , ).5 5 2 5

Consideram–se os vetores 5. ra = (1, m, 5) e

rb = (–6m,

m, 1). Determine m de modo que o ângulo ( , )r ra b seja,

respectivamente, reto, agudo e obtuso e as expressões cartesianas de r r

a e b quando seu produto escalar for mínimo.

Os módulos dos vetores 6. r ra e b são, respectivamente, 4

e 2 e o ângulo por eles formado mede 60º. Calcule o ângulo de

r ra b+ com

r ra b− .

Determine um vetor unitário ortogonal aos vetores 7. ra =

(2, 6, –1) e rb = (0, –2, 1).

Mostre que os pontos A(–2, 1, 3); B(7, –2, 3); C(–4, 3, 8. 1) e D(–1, 0, 4) são coplanares.

Determine a equação vetorial da reta definida pelos 9. pontos P1(3, 4, 1) e P2(2, 1, 3).

Escreva as equações paramétricas da reta que passa 10. pela origem dos eixos e é paralela à reta:

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12 EM

_V_M

AT

_022

x 2 3m

y 1

z 1 2m

= −

=

= − +

Escrev11. a as equações simétricas da reta do feixe de centro A (5, –3, 2) e paralela ao eixo 0z.

Determine os traços, em relação aos planos coorde-12. nados, da reta definida pelos pontos P(–1, 1,3) e Q(4, –2, 1).

Verifique o paralelismo das retas (r) e (s) nos seguintes 13. casos:

(r) P = Pa) 1 + m(3, –4, 2) e (s) x 2 y 3 z 1

.6 8 4

+ − −= =

(r) b) x 1 3y 6 3z 3

1 4 2

− − −= =

− e

x 4 6m

(s) y 1 8m

z 2 4m

= +

= −

= +

x 2 4m

(r ) y 3 2m

z 1 m

= −

= +

= +

c) e (s) P = (2, 3, 1) + m(–2, 1, 2).

D14. etermine as equações simétricas e o comprimento da mediana AM do triângulo ABC com A(–3, –1, 4), B(2, 4, 5) e C(0, –2, 1).

Verifique se os pontos A(3, –2, 1) e B(–1, 2, 0) per-15. tencem à reta determinada pelos pontos C(2, 1, –1) e D(4, –5, 3).

Verifique as retas:16. x 1 4m

x 2 y 4 z 1e y 3 m

1 2 3z 2 2m

= − +− − −

= = = −−

= +

São coplanares?

Verificar se os pontos:17.

P1 = (4, 5, 4), P2 = (3, 4, 1), P3 = (1, 1, 4) e P4 = (7, 9, 4) são coplanares.

Determinar 18. λ∈ℜ para que os pontos A = (λ,3,4), B = (λ,–1,8), C = (–2,2,–1) e D = (–λ,2,3) sejam coplana-res.

Escreva a equação cartesiana do plano determinado 19.

pelas retas x y z−

= =−2

3 1

3

2 e

x y z+=

−=

1

6

2

2 4

Det20. ermine, na forma simétrica, a equação da reta que passa pelo ponto P1(2, 3, –1) e é paralela aos planos (p1) 2x – 3y + z – 1 = 0 e (p2) x + 2y + 3z +8 = 0.

Ache a equação cartesiana do plano que passa pelo 21. ponto M(3, 0, –4) e é perpendicular aos planos (p1) 2x – y – z = 0 e (p2) x + 3y – z + 12 = 0.

Determine, na forma simétrica, a equação da reta que passa 22. pelo ponto P(3, –2, 0) e é perpendicular ao plano 4x – 8y + 6z – 7 = 0.

Determine a equação geral do plano que passa pela reta 23. x y z−

= =−1

2 2

1

1 e é paralelo à reta x y z−

=−

−=

−3

2

2

1

4

4.

Dê a equa24. ção da reta interseção dos planos 3x – 4y + z – 16 = 0 e 2x + 4y – 2z + 4 = 0.

Sendo 1. | | | |

a b = =2 3 , calcule | |3 2

a b− sabendo–se que o ângulo ( , )

a b = 30º.

Dados os pontos A(2, 2, –1) e B(3, –2, 6), determine o 2. versor do vetor AB

.

13. Dados os ve to res

V i j k1 2= + − ;

V i j2 2= − e

V i j k3 3 4= − + , determine o vetor unitário, paralelo e de sentido contrário ao do vetor

V V V V= − +2 1 2 3 .

Determine os vetores de módulo 14 e paralelos ao vetor, re-4. sultante dos vetores

V i j k e V i j k1 22 3 4 3 6= + − = − + .

Qual é o valor de x para que os vetores 5.

a x= − −( , , )3 2

b x= ( , , )3 2 e

c = −( , , )1 3 1 sejam coplanares?

Determine os vetores unitários ortogonais aos vetores 6.

V e V1 24 4 2 2 2 1= − = −( , , ) ( , , ) .

Dados os vetores7.

V i j k V i j k1 22 2 5 4= + − = − +, e

V i j k3 3 2 6= − + , verifique qual o triângulo determinado por estes vetores e qual a natureza dele.

No trapézio ABCD da figura 8. AB a DC a DA b e BE BC= = = =

, , 213

AB a DC a DA b e BE BC= = = =

, , 213

. Expressar os vetores AC e DE em função

dos vetores

a e b .

A figura a seguir mostra a trajetória da bola lançada pelo 9. goleiro Dida, no tiro de meta. Desprezando o efeito do ar, um estudante afirmou:

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13EM

_V_M

AT

_022

A aceleração vetorial da bola é constante.I.

O componente horizontal da velocidade da bola é II. constante.

A velocidade da bola no ponto mais alto de sua tra-III. jetória é nula.

Dessas afirmativas, é(são) correta(s) somente:

Ia)

IIb)

I e IIc)

II e IIId)

Calcular o volume de tetraedro ABCD, sendo: 10. A = (1,2,1), B = (0,1,5), C = (–1,2,1), D = (2,–1,3).

Determine o ponto O’ simétrico da origem O dos eixos 11.

em relação à reta x 2 y 1 z 4

1 1 2

− + −= =

− −

Determine as equações simétricas da reta que passa 12. pelo ponto M(2, 1, –1) e é perpendicular à reta (r )1 de equação vetorial P = (2, 0, 0) + m(3, 1, –1).

P1 (2, 0, 0)M (2, 1, -1)

(r1)

(r)

P (x, y, z)v = (f, g, h)

v1

Dados A(2, 4, 5), B(–1, 2, 3), C(4, –2, 1) e D(1, 2, –3), 13. determine a reta MN, tal que M seja ponto médio do segmento AB e N divida o segmento orientado CD

na

razão 1.

2

Determine as equações vetorial e paramétricas da reta 14.

que passa por P1 (2, 3, 1) e que forma com os eixos 0x, 0y e 0z ângulos de 60°, 60° e 135°, respectivamente.

y

z

x

α

β

γ

r

0

P (x, y, 2)

P (2, 3, 1)

v

u

Escreva as equações paramétricas e simétricas da reta 15. que passa pelo ponto A(2, –1, 3) e é paralela à reta de-terminada pelos pontos P(3, 1, 4) e Q(5, 3, 4).

Determine as equações da reta definida pelos pontos 16.

A(2, –1, 4) e B = r1 Ç r2 com x 1 y 3 z 1

(r )12 4 2

− − −= =

− e

x 3m

(r ) y 1 2m2z 2 m

=

= +

= +

Um vetor diretor de uma reta (r) é o vetor 17. v

= (f, g, h) e tal, que //V w

e V ^ s 4 j 8k.= − −

Sendo w 4 i 4 j 2k= − +

e s (2, 6, 3)= −

, determine o ângulo da reta (r) com o vetor s

.

Dados os pontos médios M18. 1(2, 1, 3), M2(5, 3, –1) e M3(3, –4, 0) dos lados de um triângulo ABC, determine as equações paramétricas do lado desse triângulo, cujo ponto médio é o ponto M1.

Determine o ângulo das retas, cujos vetores diretores 19. V ( f , g , h )1 1 1 1=

e V ( f , g , 2h )2 2 2 1=

são parcelas do vetor diretor da reta AB, na qual A(2, 3, –1) e B(4, –3, 5), sabendo–se que V i 11 × =

e V ^k 8 i j2 = − −

Determine os cossenos diretores da reta definida pelos 20. pontos A(3, –3, 2) e B(4, –1, 0).

Dê o ponto P’, simétrico de P(1, 6, –1) em relação ao 21. plano (p) 2x – 6y + 4z – 18 = 0.

Dê a equação da reta (s) s imétr ica de (22. p)

( )rx y z−

=−

=−

3

1

2

2 1 em relação ao plano (p2) 2x +

y – z + 2 = 0.

Dê a equação do plano (23. p1), simétrico do plano (p) 2x – 3y + z – 12 = 0 em relação à reta (p)

( ) .rx y z−

=−

=−2

2

1

3

2

5Determine a equação do plano mediador do segmento 24. de extremos P(3, –1,5) e Q(1, –5, –1).

Determine a, b, c para que os planos (25. p2) 4x + by + 8z + c = 0 e (p1) 2ax – y +4z + 2 = 0 sejam paralelos coincidentes.

Determine a e b para que os planos (26. p1) 4x – 3ay + 6z – 8 = 0 e (p2) 2x – 6y + bz + 10 = 0 sejam paralelos disjuntos.

Determine 27. a para que os planos (p1) 2x – 3y – az + 5 = 0 e (p2) 4x + ay + 5z – 3 = 0 sejam perpendiculares.

Determine a equação do plano (28. p), que passa pelo ponto P1(2, 5, 3) e é perpendicular à reta (r) intersecção dos planos (p1) x – y – 2z = 0 e (p2) 2x + 3y + z + 1 = 0.

Verifique se a reta 29. x y z−

=+

=1

3

2

2 5 é paralela ao plano

x + 2y – 2z – 4 = 0.

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14 EM

_V_M

AT

_022

Ache a equação do plano inclinado pelas retas30.

(a) p1) ( )rx y z

11

2

3

4

1

6

−=

−=

+

(b) p2) ( )r

x m

y m

z m2

3

1 2

4 3

= +

= − +

= −

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15EM

_V_M

AT

_022

1.

PQa) = – i – 2j – 2k

W = – 6u – 2i – 4j – 4kb)

wur

= ± 13413

0 2 3.( ; ; ) 2.

⇒=++⇒=++ 449x44x7x44x|u| 2222 =3.

⇒ x2 = 9 ⇒ x = ±3

Co4. mo cos = x

|V|, cos =

y

|V| e cos γ =

x

|V|Calculemos o elemento que nos falta, que é

⇒=++= 550 10225225|V|

cos arccos2 510

12

12

60α β= ⇒ =

== o

cos arccos

cos

2

2

5 210

222

22

135

510

12

β β

γ

= − − ⇒ = −

= −

= ⇒

=

=

o

λ =

=arccos12

60o

m5. = 1 ou m = 5; m < 1 ou m > 5; 1 < m < 5; a = (1, 3, 5)

e b = (-18; 3; 1).

θ = arccos217

θ = arccos217

6.

1

3 (2i – j – 2k)7.

Serão coplanares se o tetraedro ABCD tiver volume nulo, 8. consequentemente o produto misto AB AC AD

u ruu u ruu u ruu( ) ( )

=. . 0 .

P = (3, 4, 1) + m(–1, –3, 2)9.

x 3m

y 0

z 2m

= −

=

=

10.

x 5

y 3

z 2 m

=

= −

= +

11. e z 2

m1

−= x 5 y 3 0− = + =

13 7A , , 0 ;

2 2−

12.

2 7B , 0,

3 3

e

2 13C 0, , .

3 5

13.

Paralelasa)

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16 EM

_V_M

AT

_022

Paralelasb)

Não paralelasc)

x 3 y 1 z 4

4 2 1

+ + −= =

−14. e | AM | 21.=

uur

A r∈15. e B r∉

São concorrentes no ponto (3,2,4), logo são coplanares.16.

Sim 17.

λ =2918.

7x – 3y – 9z + 13 = 019.

x y z−=

−=

+

2

11

3

5

1

720.

4x + y + 7z + 16 = 021.

x y z−=

+

−=

3

2

2

4 322.

3x – 2y – 2z – 1 = 023.

xy z

=+

=+7

2

12

524.

21. 3

2. 1

664 7i j k

r r r− +( )

V i j kur r r r

= − − +( )13

2 23.

2(6i – 2j + 3k)4.

14 ou –25.

Um dos vetores ortogonais aos vetores 6. v1 e v2 é o seu

produto vetorial, então: V i kur r r

= − −( ) ±

8 161

8 5. .

O triângulo 7. v2 = v1 + v3 é acutângulo.

AC a b= −2r r

8. e DE b au ru r r

= +23

43

C9.

V u v= 103

. .10.

1 5 2O' , ,

3 3 3

11.

x 2 y 1 z 1

3 3 3

− − += =

−12.

2x 1 3y 9 3z 12

5 11 13

− − −= =

− −13.

P = (2, 3, 1) + m14.

122

1 1 2 1, , 32 2 2 2

212

x m

ou y m

z m

= +

− = +

= −Solução:15.

O ponto A determina um feixe de retas de equações

x 2 mf

(r) y 1 mg

z 3 mh

= +

= − +

= +

ou − + −

= =x 2 y 1 z 3

f g h

A reta procurada é definida pelo ponto A e pelo vetor diretor v PQ=

uuurr (r//PQ).

v = ( , , )2 2 0

x 2 2m

y 1 2m

z 3

= + = − + =

x 2 y 1

2 2

− += ou x – 2 = y + 1

(A reta r é paralela ao plano xOy).

P = (2, –1, 4) + m(–2, 2, –2)16.

19arc cos

21θ =17.

x 2 2m

y 1 7m

z 3 m

= +

= +

= −

18.

7arc cos

27θ = −

19.

2cos .

3γ = −

1cos

3α =20. ,

2cos

3β = e cos γ = −

23

P’(5, –6, 7)21.

x y z−

−=

+=

−1

7

2

1

2

222.

(23. π1) 2x – 3y + z + 2= 0

x + 2y + 3z – 2 = 024.

a = 1, b = –2, c = 425.

a = 4, b = 326.

a = 127.

x – y + z = 028.

A reta é paralela ao plano.29.

2 11 8 27 0x y z+ + − =30.

Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br