maria artista temer e se - clipquick margarida bessa: "conhecemo--nos através do manuel...

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MARIA ROSETA GARANTE QUE A 'VERDADE" ESTÁ DO SEU LADO. É o culminar de uma vida de polémicas de um artista que diz nada temer e que reaberta a ferida do suicídio da primeira mulher. Onde se fala do amor secreto com Filomena Cardinali. rICIA-SE hoje, dia 10, no Tribunal de Oeiras, o julgamento de Paço Ban- deira, acusado pelo Ministério Público de violência doméstica e maus-tratos con- tra a ex-companheira, Maria Roseta, e a filha de ambos, Constança, de 1 2 anos. Paço Bandeira há décadas que está en- volvido em polémicas ea contas com a Justiça. Inicialmente, por questões pro- fissionais, como sucedeu na guerra com a UPAV (União Portuguesa de Artistas de Variedades C.R.L.), de que foi fundador e de onde acabou expulso, em 1 984, por "cobrança de comissões indevidas", se- gundo os corpos gerentes de então - José Mário Branco, Carlos do Carmo. Niino da Câmara Pereira e Rodrigo. O cantor alen- tejano invocou, então, que a UPAV é que lhe devia 400 contos! Em meados dos anos 90, novas "'guer- ras" estalaram, a primeira delas que o opôs a Luís Francisco Rebello, então presidente da SPA (Sociedade Portuguesa de Auto- res), entidade de que o cantor também fora suspenso ( 1 993), tal como no caso anterior por decisão da Assembleia Geral. Na Jus- tiça, Paço Bandeira viria a ser absolvido, com direito a indemnização. Anos mais tarde esteve envolvido nou- tro contencioso com o eletricista Mar- gelino Semião, um ex-emigrante que o cantor conhecera em França ea quem recorreu para uns trabalhos cujo mon- tante final ultrapassou os 500 contos. Em causa, um cheque passado de uma conta que Paço Bandeira mandara cancelar. O caso acabou no tribunal. Do dinheiro à tragédia O mais duro golpe na vida de Paço Ban- deira aconteceu em 1996, quando Maria Fernanda - a mulher com quem esteve casado mais de 30 anos e de quem teve, ainda muito novo, duas filhas (Ana Paula e Maria da Conceição, hoje na "casa dos 40") morreu, vitima de um tiro na ca- beça, desferido com a arma do marido. As investigações comprovaram a tese do suicídio, mas, mais uma vez, o cantor foi alvo de suspeições... que ainda hoje persis- tem e se agudizam, numa altura em que vai sentar-se no banco dos réus, acusado de violência doméstica. A tragédia ocorreu a 1 1 de março de 1996, na Quinta da Bela Vista, em Sin- tra, de que Paço Bandeira se manteve proprietário até 2008. Na altura, os vi- zinhos acusaram-no do crime. "Toda a gente aqui nas redondezas da casa diz que foi ele que deu o tiro à mulher, porque ele é uma pessoa muito e ruim. Aliás, aqui na vizinhança, nunca nin- guém gostou muito dele, por- que era agressivo", revela hoje um vizinho. As dúvidas alicerçam- se nas inúmeras discussões do casal e no tacto de, como na época foi escrito, as investigações terem sido prejudicadas pela demora da chamada da Polícia ao lo- cal - cerca de três horas. João. outro vizinho de Sintra, conta um episódio de que nunca mais se esqueceu e "que mostra como ele é mau". Foi durante "a época de caça que tudo se passou. Aqui ao lado da Quinta da Bela Vista, nos eucaliptos, andava um senhor a caçar e, como o muro que ligava à casa dele estava caído, o Paço foi falar com ele e disse-lhe que ali não havia coelhos, mas que na quinta dele havia muitos e, por isso, poderia caçar por ali. O homem entrou na propriedade e ele disse que ia buscar duas cervejas para beberem, que qual não foi o espanto do homem quando viu a GNR - ou

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MARIA ROSETA GARANTE QUE A 'VERDADE"ESTÁ DO SEU LADO. É o culminar de uma vida

de polémicas de um artista que diz nada temer e quevê reaberta a ferida do suicídio da primeira mulher.

Onde se fala do amor secreto com Filomena Cardinali.

rICIA-SEhoje, dia 10, no Tribunal de

Oeiras, o julgamento de Paço Ban-

deira, acusado pelo Ministério Público

de violência doméstica e maus-tratos con-

tra a ex-companheira, Maria Roseta, e a

filha de ambos, Constança, de 1 2 anos.

Paço Bandeira há décadas que está en-

volvido em polémicas e a contas com a

Justiça. Inicialmente, por questões pro-fissionais, como sucedeu na guerra com

a UPAV (União Portuguesa de Artistas de

Variedades C.R.L.), de que foi fundador

e de onde acabou expulso, em 1 984, por

"cobrança de comissões indevidas", se-

gundo os corpos gerentes de então - José

Mário Branco, Carlos do Carmo. Niino da

Câmara Pereira e Rodrigo. O cantor alen-

tejano invocou, então, que a UPAV é quelhe devia 400 contos!

Em meados dos anos 90, novas "'guer-ras" estalaram, a primeira delas que o opôs

a Luís Francisco Rebello, então presidenteda SPA (Sociedade Portuguesa de Auto-

res), entidade de que o cantor também fora

suspenso ( 1 993), tal como no caso anterior

por decisão da Assembleia Geral. Na Jus-

tiça, Paço Bandeira viria a ser absolvido,

com direito a indemnização.Anos mais tarde esteve envolvido nou-

tro contencioso com o eletricista Mar-

gelino Semião, um ex-emigrante que o

cantor conhecera em França e a quemrecorreu para uns trabalhos cujo mon-

tante final ultrapassou os 500 contos. Em

causa, um cheque passado de uma conta

que Paço Bandeira mandara cancelar. Ocaso acabou no tribunal.

Do dinheiro à tragédia

O mais duro golpe na vida de Paço Ban-deira aconteceu em 1996, quando MariaFernanda - a mulher com quem estevecasado mais de 30 anos e de quem teve,

ainda muito novo, duas filhas (Ana Paula

e Maria da Conceição, hoje na "casa dos

40") morreu, vitima de um tiro na ca-

beça, desferido com a arma do marido.

As investigações comprovaram a tese do

suicídio, mas, mais uma vez, o cantor foi

alvo de suspeições... que ainda hoje persis-

tem e se agudizam, numa altura em que vai

sentar-se no banco dos réus, acusado de

violência doméstica.

A tragédia ocorreu a 1 1 de março de

1996, na Quinta da Bela Vista, em Sin-

tra, de que Paço Bandeira se manteve

proprietário até 2008. Na altura, os vi-zinhos acusaram-no do crime. "Toda

a gente aqui nas redondezas da

casa diz que foi ele que deu o

tiro à mulher, porque ele é uma

pessoa muito má e ruim. Aliás,

aqui na vizinhança, nunca nin-

guém gostou muito dele, por-que era agressivo", revela hojeum vizinho. As dúvidas alicerçam-se nas inúmeras discussões do casal

e no tacto de, como na época foi escrito,

as investigações terem sido prejudicadas

pela demora da chamada da Polícia ao lo-

cal - cerca de três horas.

João. outro vizinho de Sintra, conta um

episódio de que nunca mais se esqueceue "que mostra como ele é mau". Foi

durante "a época de caça que tudo se

passou. Aqui ao lado da Quinta da Bela

Vista, nos eucaliptos, andava um senhor

a caçar e, como o muro que ligava à

casa dele estava caído, o Paço foi falarcom ele e disse-lhe que ali não haviacoelhos, mas que na quinta dele haviamuitos e, por isso, poderia caçar por ali.O homem entrou na propriedade e eledisse que ia buscar duas cervejas parabeberem, só que qual não foi o espantodo homem quando viu a GNR - ou

seja, o Paço tinha chamado a Guarda,dizendo que lhe tinham invadido a

propriedade", conta. "O homem foi a

tribunal, ficou sem arma e respondeu

por invasão de propriedade."

A "verdade" da ex-mulher

Certo é que um ano depoisde ficar viúvo, Paço Bandeira

refez a vida ao lado de MA-RIA, ROSETA, psicólogado Hospital Prisional São

João de Deus, em Caxias,

que conheceu num concerto

no Estabelecimento Prisional de

Coimbra, onde então Maria trabalhava

O casal viveu de 1 997 a 2007 na Quinta

da Bela Vista, mudando-se depois paraOeiras, para uma casa que ficou em nome

da filha, Constança, a terceira "herdeira"

do cantor. Reportam a uma e outra casas as

acusações de violência de que este é agoraalvo - na sequência de discussões que jáeram faladas "à boca cheia" no anterior

casamento.

Sobre o processo, Paço Bandeira é

categórico: "Não quero falar, mas

nunca fui tão importante como agora,

apesar de ser tudo mentira. Não sei

se quem meteu o processo foi a Ro-seta ou o Ministério Público, mas o

que é certo é que há pessoas da TVIque me disseram que tiveram acesso

a documentos que levam a boatos. OMinistério Público explicará o quetem a dizer e eu estarei lá para me de-

fender. Estou confiante e preparadopara tudo, até para a ComunicaçãoSocial. Não tenho medo de nada, massei que isto é tudo para me sacar mais

dinheiro", diz.

Os amigos de Paço defendem-no e

acusam Maria Roseta, de 49 anos - de

quem se separou em 1 7 de abril de 2009

-, de estar a vingar-se, devido à inveja

por causa de outras mulheres. Fernando

Pereira, amigo de longa data do cantor,

diz mesmo: "O Paço é um homem

sempre disponível para ações de so-

lidariedade. As pessoas quandose sentem traídas são lixadas..."

Maria Roseta reage: "As na-moradas dele são vírgulasnesta frase. Ele sempre teve

tantas... O que distingue o ser

humano é a diferença de caráter.

Eu tenho lido tudo o que tem sido

escrito e pronunciar-me sobre isso é

estar a dar-lhe uma resposta", reage

a psicóloga, que acrescenta: "Eu não

pertenço a este mundo. A verdade está

comigo e eu não brinco com coisas sé-

rias. Aliás, isto tem de ser tratado nos

sítios devidos."No que se refere às respostas que o

músico tem dado no Facebook e aos

ataques cerrados à Comunicação Social

"eu pensava que ainda iria ser pior.Eu sou uma simples anónima,tenho o meu trabalho e tenha

uma filha que tento prote-

ger, apesar de haver quemnão o faça". Maria Roseta

não se fica por aqui em relação ao quePaço tem dito: "A minha defesa é feita

em tribunal, não é na rua. A minha fi-lha vê o pai quando ela quiser, porqueisto é sério demais para se brincar",embora tudo indique que Constança

possa depor em tribunal contra o pai.Paço Bandeira afirma: "Não falo

nada contra a minha filha nem contra

a mãe dela, porque ela ama o pai e a

mãe. Estou com a Constança muitas

vezes, continuo a estar diariamente.O que tem sido escrito tem estado adestruir a minha filha, uma criança."

Fernando Pereira, que tocou com Paço

desde 1 98 1 , defende-o: "Ele vai buscá-la

ao colégio aos sábados, é o dia dela, aí

não está com mais ninguém. Já decli-

nou convites por causa dela. Protege-ade tal modo que, quando está aqui (ar.:ATavema dos Trovadores, restaurante em

São Pedro de Sintra de que este músico

é proprietário), está numa mesa coma Constança e a nova namorada, a

Marisa, está noutra, porque a mãe da

menina não deixa. A filha adora o

pai e diz que ele sempre a tra-tou muito bem. Com 67 anos,

não conheço ninguém com a

energia dele!", sublinha.

MARISA DE ALMEIDA,professora, de 38 anos, é a atual

namorada e mostra, através das

redes sociais, estar do lado do artista

e a par de tudo o que se passa desde

o início da relação.

Amor secreto... e violento

Aliás, os amores de Paço Ban-deira estarão na génese de tudo -sobretudo das discussões com as

ex-mulheres, como é óbvio. "Eu

conheci o Paço em 1996 (n.r.: ano da

morte da primeira mulher) e foi nessa al-

tura que abrimos o restaurante EntreCantos e ele namorava com a F H.O-MENA CARDINAL!", eonla Margarida

Bessa, antiga amiga do cantor.

Outro amigo da época lembra que "jánessa altura soube que ele, por vezes,

tratava mal a Filomena, com agres-sões físicas e psicológicas. Mas isso era

normal, porque já na altura da pri-meira mulher se dizia que ela tinhavárias queixas contra ele na PSP de

Sintra, por maus-tratos, mas como ele

tem muitos amigos... era tudo

abafado", acusa.

Já no que se refere ao ca-

samento de Maria Roseta e

do cantor, MARGARIDABESSA não privava muito

com eles enquanto casal,

mas tece a sua opinião: "AMaria tem muita experiência,é rija e não se amedrontou, daí este

processo. Até por causa da profissão

dela, em que está habituada a lidarcom presos e alguns deles com his-

tórias semelhantes. A Maria sempreme pareceu uma pessoa muito calma

e talvez tenha aguentado o casamento12 anos por causa da filha."

A ex-amiga do cantor afirma ainda:

"Desta vez, bateste à porta errada,Paquito." Quanto a ele, "tem umadualidade psicológica c à medida queo tempo passa, vamos percebendo o

lado sombrio dele. Eu nunca mais fa

lei com ele, apesar de me terem diti

que ele agora anda a dizer maravilha

de mim". E acrescenta: "Ele perde i

cabeça facilmente.'

Restaurante de celebridades

O que é certo é que nenhuma relação

duradoira do cantor de A Ternura dos 41

terminou bem, à semelhança das... profissionais. como nos conta a ex-sócia <

fadista, Margarida Bessa: "Conhecemo-

-nos através do Manuel Bobonc, queme ouviu cantar no Páteo de Santana

e foi ele que me apresentou ao Paço. Eu

gravei o CD Fados, com ele, na Profis-

som, que era dele. Passados uns tempos,

eu não tinha experiência na restauração

e o Paço convidou-me para sócia dele

num restaurante. Havia mais dois só-

cios que, espertos, acabaram por sair

antes daquilo abrir. Foi em 1996 que o

Entre Cantos abriu, na Feira Popular."A experiência com Paço como sócio

"foi péssima e só consegui sair graçasao meu advogado, porque o Paço não

me deixava sair da sociedade. Antes de

começarmos, toda a gente me avisava

para eu ter cuidado porque ele tinha

sempre problemas, mas eu, ingénua,acreditei nas falinhas mansas dele".

E porque é que o restaurante dava pre-

juízo? "Porque os clientes eram o Ar-mando Vara, o Belmiro de Aze-

vedo e o JOSÉ SÓCRAI ES,

entre outros amigos dele,

que não pagavam. Como é

que havia de dar lucro?!"Na verdade, as ligações de

Paço Bandeira ao poder socia-

lista são públicas: por exemplo, a

>v filha, Conceição trabalha com An-\ tónio Costa, na Câmara de Lisboa,

JLA «ALMEIDA SAMQS éo pa-/ I drinho da mais nova, Constança.

No entanto, Fernando Pereiraressalva: "O Paço é um homem

antissistema, até no PS tem muitos

inimigos."Margarida Bessa retoma o discurso:

"Foram três anos de sociedade e ele

queria-me lá porque eu assinava os

papéis todos, não percebia nada do as-

sunto, até livranças assinei! Perdi muito

dinheiro para sair de lá", revela.

A fadista, que quer gravar um CD de

homenagem a Maria Teresa de Noronha,

conta ainda que Filomena Cardinali, "na

altura, nem quis que eu gravasse umCD com ele, aconselhou-me a gravá-losozinha, e a verdade é que o Entre Can-tos nunca chegou a sair, porque, apesarde estar gravado, o Paço disse que não

arranjou distribuidora". Até ao fecho

desta edição, a TV 7 Dias tentou entrar em

contacto, em vão, com a relações-públicas,

que se encontra a trabalhar em Maputo,

Moçambique.

Família em sofrimento

Além de Paço Bandeira, toda a famí-

lia se sente afetada com esta situa-

ção e todos acreditam na inocên-

cia do músico. "O meu pai está

a ser afetado e nós estamos a

receber os danos colaterais.

Eu nunca tive qualquer rela-

ção com essa família que o meu

pai criou e teve. Eu não tenho

nada a ver com o relacionamento queele teve com essa pessoa. Nunca houve,

sequer, amizade", revela Ana Paula, queacrescenta: "De facto, há uma criançaenvolvida nisto. Lamento. E se nós es-

tamos a passar por isto, imagino comoestará a Constança. Digo-o como mãe,

que também o sou."

No que se refere à relação de Constança

com as irmãs (muito) mais velhas, a me-

nina "nunca teve muito contacto con-

nosco". No que concerne às mulheres quePaço Bandeira já teve, Paula é perentória:

"Sobre as namoradas que o meu paitem ou deixa de ter, nós não emitimos

qualquer opinião."No que se refere ao falecimento da sua

mãe, Ana Paula não quer falar do passado,

porque "essa situação está lá atrás e não

tem nada a ver com esta. Só peço querespeitem a memória da minhamãe. Porque nós estamos a

ter um flashback. Ela faz-nos

muita falte".

Quanto ao processo atual

para Ana Paula, não passa de "uma ca-

bala que montaram ao meu pai. Apesarde não saber quais os fundamentos da

acusação, mantenho-me à espera quetenha um desfecho favorável ao meu

pai. Porque há pessoas que não olham

a meios para atingir os fins. Eu e a mi-nha irmã estamos do lado do Francisco,não do Paço. Porque o Francisco é queé o nosso pai e não o cantor. Aliás, nós

sempre estivemos à margem da car-reira dele e não queremos este protago-nismo, até pela educação que a minha

mãe nos deu acerca deste tipo de con-

dutas", revela a diretora de produção da

STV... empresa de Paço Bandeira. "Esta é

uma situação com cálculos de maldade

e maus valores. Por isso, estou ansiosa

para que isto acabe. O resto está nas

mãos de Deus."

No que se refere ao estado de espírito do

pai, conta: "Ele está tranquilo... na me-dida do possível. Temos um relaciona-

mento apenas de trabalho. Nem falo

deste assunto çom ele." ANAPAULAsó soube do que se passava "quando fui

passar o fim do ano ao monte de Mon-

temor e soube pelas pessoas de lá. Eu e

o meu pai não temos por norma parti-lhar este tipo de coisas, mas estamos ao

lado dele", conclui. E Paço Bandeira cor-

robora: "Não esperava outra coisa, por-que toda a vida dei a cara por todas as

minhas filhas, mas é claro que a

Constança, como é pequenina,precisa hoje mais da minha

atenção do que as outras duas,

que já são adultas."^

O último grande investimento de

PAÇO BANDEIRA foi um monte

alentejano, perto de Mora e Mon-

temor-o-Novo, onde o cantor idea-

lizou construir um estúdio de ní-

vel internacional, mas "a escóis

profissional nunca se concretizou,

porque o Ministério da Culturafalhou com as promessas", conte

Fernando Pereira, o amigo. "É

um monte com 23 quartos, ume

coisa em grande!"