marconi leva investimentos a todas as áreas no...

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tribunadoplanalto.com.br DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO R$ 2,00 GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017 PAULO JOSÉ Páginas 4 e 5 Com pouco mais de três meses à frente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende (PSDB) já contabiliza conquistas, fruto da mobilização da categoria em todo o país, já que boa parte da briga municipalista ocorre diretamente com o Governo federal, que concentra em Brasília o grosso dos recursos públicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito de Hidrolândia, elogia o programa Goiás na Frente, que destina dinheiro para obras definidas pelos prefeitos. “O Governo federal quer os prefeitos mendigando” Trate a pessoa, não a doença. Essa é a filosofia do médico Edward Bach, que desenvolveu os Florais de Bach, 38 extratos de plantas usados para equilibrar o estado emocional e aliviar males como depressão, ansiedade, medo, insegurança, estresse... A família de Davi (foto) descobriu na terapia com florais uma alternativa aos remédios de tarja preta, depois que o menino de 6 anos foi diagnosticado com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) Pág. 8 Terapia com florais para aliviar males da vida moderna ANO 30 - Nº 1.586 O prefeito Iris Rezende (PMDB) visitou duas vezes a região Sul da capital nas últimas semanas para divulgar e mobilizar a população de 21 bairros da região que será beneficiada com uma ampla frente de serviços da administração municipal, no sábado e domingo (24 e 25) de junho. A estrutura do evento foi montada na Praça da Feira, localizada na Rua 2013, no Parque Atheneu, onde serão oferecidos atendimentos em diversas áreas. Página 3 Iris mobiliza região Sul para Mutirão da Prefeitura FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA Redação: [email protected] - Departamento Comercial: [email protected]Telefone: (62) 3226-4600 Dados da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) mostram que o Entorno do Distrito Federal é uma das regiões que mais recebem investimentos do Governo de Goiás, em todos os setores da administração pública, especialmente infraestrutura, rodoviário, saneamento básico, Saúde, Educação e Segurança Pública. Página 6 Marconi leva investimentos a todas as áreas no Entorno Reflexão e debates antes das férias O Concurso de Redação Goiânia na Ponta do Lápis é motivo de mobilização dos estudantes na última semana que antecede as férias de julho. Com incentivo dos professores, os alunos estão focados e envolvidos em debates e produção de texto em sala de aula, discutindo o tema da 18ª edição: “Como a internet tem interferido nas relações entre as pessoas?”. ENTREVISTA / PAULO SÉRGIO DE REZENDE

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Page 1: Marconi leva investimentos a todas as áreas no Entornotribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/06/25-06-2017_tr… · públicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito

tri bu na do pla nal to.com.br

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

R$ 2,00GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

PAULO JOSÉ

Páginas 4 e 5

Com pouco mais de três meses à frente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Paulo Sérgio de Rezende(PSDB) já contabiliza conquistas, fruto da mobilização da categoria em todo o país, já que boa parte da brigamunicipalista ocorre diretamente com o Governo federal, que concentra em Brasília o grosso dos recursospúblicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito de Hidrolândia, elogia o programa Goiás na Frente, que destinadinheiro para obras definidas pelos prefeitos.

“O Governo federal quer os prefeitos mendigando”

Trate a pessoa, não a doença. Essa é a filosofia domédico Edward Bach, que desenvolveu os Floraisde Bach, 38 extratos de plantas usados paraequilibrar o estado emocional e aliviar males comodepressão, ansiedade, medo, insegurança,estresse... A família de Davi (foto) descobriu naterapia com florais uma alternativa aos remédios detarja preta, depois que o menino de 6 anos foidiagnosticado com transtorno do déficit de atençãocom hiperatividade (TDAH) Pág. 8

Terapia comflorais paraaliviar males davida moderna

ANO 30 - Nº 1.586

O prefeito Iris Rezende (PMDB) visitou duas vezes aregião Sul da capital nas últimas semanas para divulgar emobilizar a população de 21 bairros da região que serábeneficiada com uma ampla frente de serviços daadministração municipal, no sábado e domingo (24 e 25)de junho. A estrutura do evento foi montada na Praça daFeira, localizada na Rua 2013, no Parque Atheneu, ondeserão oferecidos atendimentos em diversas áreas. Página 3

Iris mobilizaregião Sulpara Mutirãoda Prefeitura

FUNDADOR E DIRETOR-PRESIDENTE: SEBASTIÃO BARBOSA DA SILVA

Redação: [email protected] - Departamento Comercial: [email protected] – Telefone: (62) 3226-4600

Dados da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) mostram que o Entorno doDistrito Federal é uma das regiões que mais recebem investimentos do Governo de Goiás,em todos os setores da administração pública, especialmente infraestrutura, rodoviário,saneamento básico, Saúde, Educação e Segurança Pública. Página 6

Marconi leva investimentosa todas as áreas no Entorno

Reflexão e debatesantes das fériasO Concurso de Redação Goiânia na Ponta do Lápis é motivode mobilização dos estudantes na última semana queantecede as férias de julho. Com incentivo dos professores, osalunos estão focados e envolvidos em debates e produção detexto em sala de aula,discutindo o tema da 18ªedição: “Como a internet teminterferido nas relações entreas pessoas?”.

ENTREVISTA / PAULO SÉRGIO DE REZENDE

Page 2: Marconi leva investimentos a todas as áreas no Entornotribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/06/25-06-2017_tr… · públicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito

2 GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

X

Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, Setor Castelo Branco, Go i â nia - Go i ás CEP: 74.403-070 Fo ne: (62) 3226-4600

Edi ta do e im pres so porRede de Notícia Planalto Ltda-ME

Fun da do em 7 de ju lho de 1986

Di re tor de Pro du ção Cleyton Ataí des Bar bo sacleyton@tri bu na do pla nal to.com.br

Fun da dor e Di re tor-Pre si den teSe bas ti ão Bar bo sa da Sil vase bas ti ao@tri bu na do pla nal to.com.br

De par ta men to Co mer cialco mer cial@tri bu na do pla nal to.com.br

62 99977-6161

Redaçãoredacao@tri bu na do pla nal to.com.br

tri bu na do pla nal to.com.br

Edi to ra

Edi to r-Executivo

Daniela [email protected]

Manoel Messias [email protected]

Paulo José (Fotografia)[email protected]

Marcione Barreira

Fabiola Rodrigues [email protected]

Yago [email protected]

[email protected]é Deusmar Rodrigues

[email protected]

RepórteresFotografia

Diagramação

Opinião CENA URBANAFLAGRANTE DO DIA A DIA DA CAPITAL, ESTADO, BRASIL E MUNDO

CARTA AO LEITORYAGO SALES

MANOEL MESSIAS – EDITOR EXECUTIVO

O discurso da inconsequênciaApós a segunda discussão com seu marido, ela

pegou suas malas e foi embora de casa. Ele ficou per-plexo olhando as contas de água, energia, telefone. Que-ria apenas sentar e fazer com sua companheira oorçamento, planejar os gastos de casa. A mulher, con-trariada, dizendo que não se sujeitaria a tamanha hu-milhação, fez as malas e partiu. “Papai nunca me fezpassar por tamanha humilhação!”, esbravejou ela.Um dos agentes democráticos da vida é a busca de

nosso pote mágico de ouro, o gênio da lâmpada, o sa-patinho de cristal, o gorro do Saci, a mega-sena acumu-lada, um malote de dinheiro perdido, algo que sacienossos desejos sem esforço, a magia da felicidade. Todomundo quer ser feliz, do bandido na penitenciária à ma-dame com sua bolsa mágica de quarenta mil reais. É abase de pensamento dos políticos e dos funcionários pú-blicos improdutivos.Em um universo consumista, a ilimitação é o item

mais desejado por todos.Poder sem limites. Sonho estampado em cartão de

crédito, atestado pelo Banco Central, com direito acomprar tudo e quase todos, sem esforços.Diariamente, na massificação da mídia, neste senso

comum operário, o sonho tornou-se onipotência, o de-sejo intenso de crescer sem limites.Começa na infância, nas mega-lojas de brinquedos

infantis, escorrega para um videogame que dá a sensa-ção de super-poderes, passa pela adolescência no virtualda tecnologia, terminando nos programas de auditórioque fazem sonhar com o nada.A educação dos dias de hoje acentua, em todos os

aspectos, o sentimento de onipotência, megalomania, oestado eufórico, a ilimitação. Todavia, fazendo isso cria-mos quotidianamente nossos monstros modernos: as-sassinos em série, esquartejadores, assaltantes,dependentes químicos, preguiçosos, enfim, toda umasérie de indivíduos que, por não reconhecerem seus li-mites, quebram aspectos ligados a socialização primáriaque lhes garante o direito ao convívio saudável em so-ciedade.Estamos criando pessoas hedônicas, egoístas, inca-

pazes de lidar com a frustração, com os limites. Indiví-duos que não semeiam nada, tampouco colhem algumacoisa. São inconsequentes, embora busquem sua felici-dade.Pessoas improdutivas que inclusive vão contra o

sonho eldorado operário de produzir para ter dinheiropara o consumo.Buscar o caminho de auto-realização, querer encon-

trar seu processo de individuação, exige esforço, dedi-cação, persistência, obstinação, percepção da própriaafetividade e a busca insaciável pelos dons naturais quetodos nós temos.Todavia, uma pessoa inconsequente desiste na pri-

meira dificuldade que surgir por não ter em sua estru-tura de personalidade a condição psíquica para lidarcom a frustração. É o mesmo mecanismo que mobilizaum bandido antes de um assalto!

Jorge Antônio Monteiro de Lima, analista, pesqui-sador em saúde mental, psicólogo clínico, músico emestre em Antropologia Social pela UFG.

Sem participação política,a democracia definhaO povo brasileiro precisa urgentemente participar da vida política do país.

Não é mais sustentável uma democracia em que a população apenas comparecepara votar e isso resume sua participação na política. Participação política vaialém do voto, requer engajamento constante, especialmente na luta pelos direitoscoletivos, mas também na luta contra os desmandos dos políticos, malversaçãodas verbas públicas, na fiscalização dos atos administrativos governamentais.A participação do brasileiro na política é recente, somente com a Constituição

de 1988 houve maior flexibilidade, estendendo o voto aos analfabetos e menoresde 18 anos. Porém, a conquista por essa participação se deu por meio de mobi-lizações desde a era Vargas. Nos vinte e um anos de ditadura entre 1964 e 1985,a participação foi interrompida, não sendo permitida a quem se opusesse ao re-gime militar a garantia dos seus direitos, hoje consolidados e duramente con-quistados.Se a Constituição Federal de 1988, que sepultou definitivamente o regime

dos generais, se tornou conhecida como a Constituição cidadã em razão da con-tribuição à democracia, isso se deve em parte ao fato de seu texto garantir os di-reitos de participação política e às liberdades individuais como bases damanutenção de uma democracia sustentável.A Constituição de 1988, quando institui o Estado Democrático de Direito,

construindo o conceito de uma sociedade livre e igual na busca do desenvolvi-mento da sociedade, trouxe a ideia de que uma linha crescente de desenvolvi-mento seria o envolvimento cada vez maior das pessoas com a esfera pública.Para que isso se concretize se faz necessário a realização de políticas públicas eprogramas que eduquem os brasileiros a realmente serem cidadãos, não somentena participação com o voto, mas com o conhecimento acerca do sistema políticobrasileiro, do funcionamento da democracia no nosso país e das relações depoder especialmente envolvendo agentes públicos.O povo brasileiro aparece distante do contexto de participação política e, por

isso, está pagando um preço descomunal, fruto do desvirtuamento da democra-cia existente hoje em nosso país, com escândalos e mais escândalos envolvendodesvios de recursos públicos. A participação esporádica em momentos como o impeachment da presidente

Dilma ou do ex-presidente Collor não devem ser menosprezada, mas represen-tam pouco diante da necessidade de participação contínua nos destinos da vidapública do país. Sem uma efetiva participação popular, ainda que tenhamos uma democracia

formal, na verdade o povo não está exercendo seus direitos, logo a democracianão passa de vontade legislativa, somente expressa na letra morta da Constitui-ção.

Enquanto o trânsito flui, gato percorre distraidamente o telhado de uma residência próxima à MarginalBotafogo, no setor Universitário, em Goiânia

Carlos Santana

A conscientização dasociedade no trânsitoO número de acidentes nas estradas do Brasil é

preocupante: mais de 41 mil pessoas morrem todos osanos, vítimas de acidentes fatais, segundo dados daOrganização Mundial da Saúde (OMS). Estatísticasindicam que 94% dos acidentes fatais são decorrentesde falhas humanas. Todos os anos, instituições nãogovernamentais e o poder público discutem medidasvariadas para educar e mobilizar motoristas, pedestrese ciclistas e para alertá-los sobre o perigo de adotarcondutas imprudentes no trânsito.Nesse sentido, destaca-se o movimento Maio

Amarelo, lançado pelo Observatório Nacional de Se-gurança Viária há quatro anos, e que, em 2017, teve operíodo mais frutífero. Com o objetivo de conscienti-zar a população sobre a necessidade da construção deum trânsito seguro para a preservação da vida, a cam-panha contou com a adesão de todos os Departamen-tos Estaduais de Trânsito do país, além de diversosórgãos de diferentes setores da sociedade civil. Nesteano, o Maio Amarelo promoveu o tema “Minha Es-colha Faz a Diferença”, que destacava a proibição douso do aparelho celular ao volante, do consumo de ál-cool antes de dirigir, e incentivava o respeito aos limi-tes de velocidade, o uso do cinto de segurança, entreoutras atitudes.A sociedade, sentindo-se vítima e responsável pelas

casualidades decorrentes da insensatez no trânsito,abraçou o movimento. Dados da Polícia RodoviáriaFederal (PRF) demonstram que houve uma reduçãode 25% no número de mortos no trânsito na primeiraquinzena de maio de 2017, em comparação com omesmo período do ano passado, e uma redução de 8%no número de acidentes.Soma-se a esses esforços, o trabalho dos agentes

do Detran por meio de blitze educativas, palestras, ati-vidades lúdicas, além da grande divulgação por parte

da mídia, tinham o intuito de levar o cidadão a ques-tionar o comportamento no trânsito. Destaca-se tam-bém o papel dos Centros de Formação de Condutores(CFCs), que trabalham para estimular uma condutaaltruísta e para preparar e formar motoristas que prio-rizem a segurança sempre que estiverem com as mãosno volante.Nesse sentido, são peças fundamentais os instru-

tores de autoescolas e os simuladores de direção vei-cular, pois promovem a condução responsável pormeio de práticas em diferentes expoentes que exigemdo motorista percepção e cuidado. Hoje já é possívelque o aluno vivencie a experiência de conduzir e ma-nusear o celular ao mesmo tempo ou de reproduzir oestado de embriaguez no volante, por exemplo, o quereforça a nocividade dessas ações e fortalece os ensi-namentos dos instrutores.A cultura brasileira, já acostumada com maus há-

bitos, carece de um processo compreensivo e profundode reeducação nas estradas. Valores de respeito aopróximo, ensinados a todos como premissa de umaconvivência harmônica, são condições indispensáveispara melhorar as condições do trânsito. O Maio Ama-relo já mobilizou pessoas de 23 países, nos cinco con-tinentes. No Brasil, os números mostram que ocidadão entendeu a causa. Que na continuidade doano mantenha-se a construção de um trânsito maishumanizado, a fim de reduzir as perdas e casualidadesnas ruas, estradas e rodovias do país.

Carlos Santana é empresário, advogado e tem ex-periência profissional de mais de 12 anos no segmentode trânsito e veículos. É vice-presidente do Grupo Tec-nowise, que atua há 30 anos no mercado de tecnolo-gia, infraestrutura e desenvolvimento de soluções paraos segmentos de trânsito.

Jorge Antônio Monteiro de Lima

ESFERA PÚBLICAESPAÇO PARA FOMENTAR O DEBATE, OS ARTIGOS PUBLICADOS NESTA SEÇÃO NÃO TRADUZEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL

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2 GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

X

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Di re tor de Pro du ção Cleyton Ataí des Bar bo sacleyton@tri bu na do pla nal to.com.br

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Yago [email protected]

[email protected]é Deusmar Rodrigues

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Diagramação

Opinião CENA URBANAFLAGRANTE DO DIA A DIA DA CAPITAL, ESTADO, BRASIL E MUNDO

CARTA AO LEITORYAGO SALES

MANOEL MESSIAS – EDITOR EXECUTIVO

O discurso da inconsequênciaApós a segunda discussão com seu marido, ela

pegou suas malas e foi embora de casa. Ele ficou per-plexo olhando as contas de água, energia, telefone. Que-ria apenas sentar e fazer com sua companheira oorçamento, planejar os gastos de casa. A mulher, con-trariada, dizendo que não se sujeitaria a tamanha hu-milhação, fez as malas e partiu. “Papai nunca me fezpassar por tamanha humilhação!”, esbravejou ela.Um dos agentes democráticos da vida é a busca de

nosso pote mágico de ouro, o gênio da lâmpada, o sa-patinho de cristal, o gorro do Saci, a mega-sena acumu-lada, um malote de dinheiro perdido, algo que sacienossos desejos sem esforço, a magia da felicidade. Todomundo quer ser feliz, do bandido na penitenciária à ma-dame com sua bolsa mágica de quarenta mil reais. É abase de pensamento dos políticos e dos funcionários pú-blicos improdutivos.Em um universo consumista, a ilimitação é o item

mais desejado por todos.Poder sem limites. Sonho estampado em cartão de

crédito, atestado pelo Banco Central, com direito acomprar tudo e quase todos, sem esforços.Diariamente, na massificação da mídia, neste senso

comum operário, o sonho tornou-se onipotência, o de-sejo intenso de crescer sem limites.Começa na infância, nas mega-lojas de brinquedos

infantis, escorrega para um videogame que dá a sensa-ção de super-poderes, passa pela adolescência no virtualda tecnologia, terminando nos programas de auditórioque fazem sonhar com o nada.A educação dos dias de hoje acentua, em todos os

aspectos, o sentimento de onipotência, megalomania, oestado eufórico, a ilimitação. Todavia, fazendo isso cria-mos quotidianamente nossos monstros modernos: as-sassinos em série, esquartejadores, assaltantes,dependentes químicos, preguiçosos, enfim, toda umasérie de indivíduos que, por não reconhecerem seus li-mites, quebram aspectos ligados a socialização primáriaque lhes garante o direito ao convívio saudável em so-ciedade.Estamos criando pessoas hedônicas, egoístas, inca-

pazes de lidar com a frustração, com os limites. Indiví-duos que não semeiam nada, tampouco colhem algumacoisa. São inconsequentes, embora busquem sua felici-dade.Pessoas improdutivas que inclusive vão contra o

sonho eldorado operário de produzir para ter dinheiropara o consumo.Buscar o caminho de auto-realização, querer encon-

trar seu processo de individuação, exige esforço, dedi-cação, persistência, obstinação, percepção da própriaafetividade e a busca insaciável pelos dons naturais quetodos nós temos.Todavia, uma pessoa inconsequente desiste na pri-

meira dificuldade que surgir por não ter em sua estru-tura de personalidade a condição psíquica para lidarcom a frustração. É o mesmo mecanismo que mobilizaum bandido antes de um assalto!

Jorge Antônio Monteiro de Lima, analista, pesqui-sador em saúde mental, psicólogo clínico, músico emestre em Antropologia Social pela UFG.

Sem participação política,a democracia definhaO povo brasileiro precisa urgentemente participar da vida política do país.

Não é mais sustentável uma democracia em que a população apenas comparecepara votar e isso resume sua participação na política. Participação política vaialém do voto, requer engajamento constante, especialmente na luta pelos direitoscoletivos, mas também na luta contra os desmandos dos políticos, malversaçãodas verbas públicas, na fiscalização dos atos administrativos governamentais.A participação do brasileiro na política é recente, somente com a Constituição

de 1988 houve maior flexibilidade, estendendo o voto aos analfabetos e menoresde 18 anos. Porém, a conquista por essa participação se deu por meio de mobi-lizações desde a era Vargas. Nos vinte e um anos de ditadura entre 1964 e 1985,a participação foi interrompida, não sendo permitida a quem se opusesse ao re-gime militar a garantia dos seus direitos, hoje consolidados e duramente con-quistados.Se a Constituição Federal de 1988, que sepultou definitivamente o regime

dos generais, se tornou conhecida como a Constituição cidadã em razão da con-tribuição à democracia, isso se deve em parte ao fato de seu texto garantir os di-reitos de participação política e às liberdades individuais como bases damanutenção de uma democracia sustentável.A Constituição de 1988, quando institui o Estado Democrático de Direito,

construindo o conceito de uma sociedade livre e igual na busca do desenvolvi-mento da sociedade, trouxe a ideia de que uma linha crescente de desenvolvi-mento seria o envolvimento cada vez maior das pessoas com a esfera pública.Para que isso se concretize se faz necessário a realização de políticas públicas eprogramas que eduquem os brasileiros a realmente serem cidadãos, não somentena participação com o voto, mas com o conhecimento acerca do sistema políticobrasileiro, do funcionamento da democracia no nosso país e das relações depoder especialmente envolvendo agentes públicos.O povo brasileiro aparece distante do contexto de participação política e, por

isso, está pagando um preço descomunal, fruto do desvirtuamento da democra-cia existente hoje em nosso país, com escândalos e mais escândalos envolvendodesvios de recursos públicos. A participação esporádica em momentos como o impeachment da presidente

Dilma ou do ex-presidente Collor não devem ser menosprezada, mas represen-tam pouco diante da necessidade de participação contínua nos destinos da vidapública do país. Sem uma efetiva participação popular, ainda que tenhamos uma democracia

formal, na verdade o povo não está exercendo seus direitos, logo a democracianão passa de vontade legislativa, somente expressa na letra morta da Constitui-ção.

Enquanto o trânsito flui, gato percorre distraidamente o telhado de uma residência próxima à MarginalBotafogo, no setor Universitário, em Goiânia

Carlos Santana

A conscientização dasociedade no trânsitoO número de acidentes nas estradas do Brasil é

preocupante: mais de 41 mil pessoas morrem todos osanos, vítimas de acidentes fatais, segundo dados daOrganização Mundial da Saúde (OMS). Estatísticasindicam que 94% dos acidentes fatais são decorrentesde falhas humanas. Todos os anos, instituições nãogovernamentais e o poder público discutem medidasvariadas para educar e mobilizar motoristas, pedestrese ciclistas e para alertá-los sobre o perigo de adotarcondutas imprudentes no trânsito.Nesse sentido, destaca-se o movimento Maio

Amarelo, lançado pelo Observatório Nacional de Se-gurança Viária há quatro anos, e que, em 2017, teve operíodo mais frutífero. Com o objetivo de conscienti-zar a população sobre a necessidade da construção deum trânsito seguro para a preservação da vida, a cam-panha contou com a adesão de todos os Departamen-tos Estaduais de Trânsito do país, além de diversosórgãos de diferentes setores da sociedade civil. Nesteano, o Maio Amarelo promoveu o tema “Minha Es-colha Faz a Diferença”, que destacava a proibição douso do aparelho celular ao volante, do consumo de ál-cool antes de dirigir, e incentivava o respeito aos limi-tes de velocidade, o uso do cinto de segurança, entreoutras atitudes.A sociedade, sentindo-se vítima e responsável pelas

casualidades decorrentes da insensatez no trânsito,abraçou o movimento. Dados da Polícia RodoviáriaFederal (PRF) demonstram que houve uma reduçãode 25% no número de mortos no trânsito na primeiraquinzena de maio de 2017, em comparação com omesmo período do ano passado, e uma redução de 8%no número de acidentes.Soma-se a esses esforços, o trabalho dos agentes

do Detran por meio de blitze educativas, palestras, ati-vidades lúdicas, além da grande divulgação por parte

da mídia, tinham o intuito de levar o cidadão a ques-tionar o comportamento no trânsito. Destaca-se tam-bém o papel dos Centros de Formação de Condutores(CFCs), que trabalham para estimular uma condutaaltruísta e para preparar e formar motoristas que prio-rizem a segurança sempre que estiverem com as mãosno volante.Nesse sentido, são peças fundamentais os instru-

tores de autoescolas e os simuladores de direção vei-cular, pois promovem a condução responsável pormeio de práticas em diferentes expoentes que exigemdo motorista percepção e cuidado. Hoje já é possívelque o aluno vivencie a experiência de conduzir e ma-nusear o celular ao mesmo tempo ou de reproduzir oestado de embriaguez no volante, por exemplo, o quereforça a nocividade dessas ações e fortalece os ensi-namentos dos instrutores.A cultura brasileira, já acostumada com maus há-

bitos, carece de um processo compreensivo e profundode reeducação nas estradas. Valores de respeito aopróximo, ensinados a todos como premissa de umaconvivência harmônica, são condições indispensáveispara melhorar as condições do trânsito. O Maio Ama-relo já mobilizou pessoas de 23 países, nos cinco con-tinentes. No Brasil, os números mostram que ocidadão entendeu a causa. Que na continuidade doano mantenha-se a construção de um trânsito maishumanizado, a fim de reduzir as perdas e casualidadesnas ruas, estradas e rodovias do país.

Carlos Santana é empresário, advogado e tem ex-periência profissional de mais de 12 anos no segmentode trânsito e veículos. É vice-presidente do Grupo Tec-nowise, que atua há 30 anos no mercado de tecnolo-gia, infraestrutura e desenvolvimento de soluções paraos segmentos de trânsito.

Jorge Antônio Monteiro de Lima

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POLÍTICA 3GOIÂNIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

XMarcione Barreira

[email protected] DIRETA

OposiçãoO deputado José Nelto (PMDB) conti-

nua firme com a postura de oposição ao go-verno. Na quarta-feira,21, usou a tribuna dacasa para criticar anúncio do governo do Es-tado de que a Secretaria de Segurança Públi-ca e Administração Penitenciária (SSPAP)mudará serviço de inteligência.

JustificativaPara o parlamentar, a mudança é menos

importante do que muitas outras, como o au-mento do número de efetivo da Polícia. “O in-terior de Goiás está à mercê da bandidagem.Você vai na cidade que tinha efetivo de quatropoliciais e agora tem dois”, disse.

EcoO deputado Lincoln Tejota (PSD) reba-

teu as críticas ao governo feitas por Nelto,defendendo ações do governador MarconiPerillo na área da segurança. Lincoln afir-mou que o efetivo da Polícia Militar do Es-tado de Goiás é um dos melhores do Brasil eque ogoverno tem investido pesado na áreade Segurança Pública.

Estaca zeroO plenário da Câmara do Vereadores rejei-

tou pedido de afastamento do ex-presidente daCasa Anselmo Pereira (PSDB), dia 21. O pla-car final foi de 23 votos contra o requerimentoe duas abstenções. O único voto pelo afasta-mento foi do autor do requerimento AlyssonLima (PRB). Com isso, o tucano permanecena presidência do Conselho de Ética.

ContextoA maioria foi contrária ao pedido de afas-

tamento do Conselho de Ética por entenderque Anselmo não foi condenando pela Justiça.O motivo de Alysson Lima pedir o afastamen-to foi em decorrência de um pedido no Minis-tério Público que pede seu afastamento do car-go de vereador e também o bloqueio de seusbens no valor de R$ 2 milhões.

Maior puniçãoO vereador Doutor Paulo Daher (DEM)

propôs ao pares da Câmara de Vereadores pro-jeto de lei que prevê multas mais pesadas paraos estabelecimentos com praça de alimentaçãoque não respeitam a obrigação de reservar nomínimo 10% dos assentos para deficientes,idosos e gestantes.

RÁPIDASNovos integrantes do Conselho Municipal

dos Direitos da Criança e do Adolescente(CMDCA) tomaram pose.

...O grupo é formado por representantes go-

vernamentais e não governamentais que atuarãono biênio 2017/2019.

Entre os meses de janeiro e maio, o Estadode Goiás gerou 33.970 novas vagas de empregoformal.

...Em termos absolutos, Goiás garantiu o ter-

ceiro lugar, atrás apenas de São Paulo (58.797)e Minas Gerais (49.649).

“Precisamos que a democracia sejaretomada pelas mãos do povo!”

Deputado federal Rubens Otoni (PT) ao pedir diretas já em sua conta no Tweeter

VetoA governadoria vetou integralmente maté-

ria que determina a disponibilização de infor-mações sobre obras públicas em Goiás. Segun-do comunicado, o veto se dá pela proposiçãode teor similar submetida a deliberação execu-tiva e aprovada em 2016 na Assembleia.

SegurançaO deputado Carlos Antonio (PSDB), presi-

dente da Comissão da Criança e do Adolescen-te, propôs projeto de lei que dispõe sobre a se-gurança e proteção à criança e ao adolescenteem creches, orfanatos, abrigos e similares. Oprojeto prevê que as instituições de Goiás te-nham sistema de videomonitoramento.

CríticasO deputado Diego Sorgatto (PSB) recla-

mou da atuação da titular da Secretaria Cidadã,deputada estadual licenciada Lêda Borges(PSDB). Sorgatto criticou a dificuldade de aces-so que parlamentares da própria base de apoioao governo teriam à Pasta e a seus programas.

CoroEm comentários, Henrique Arantes (PTB)

e Mané de Oliveira (PSDB) manifestaram con-cordância à crítica feita da tribuna.

EncontroO governador Marconi Perillo e o secretário

de Gestão e Planejamento (Segplan), JoaquimMesquita, vão se reunir com os 467 gerentesmeritocratas das administrações direta, autár-quica e fundacional do governo estadual na se-gunda-feira, dia 26. O encontro será às 10 ho-ras no auditório Mauro Borges do Palácio Pe-dro Ludovico Teixeira, em Goiânia.

ContinuidadeA reunião de trabalho dá continuidade ao 7º

Processo de Meritocracia, iniciado no ano pas-sado, que agora está na fase do desenvolvimen-to do programa de formação de líderes deGoiás, ministrado pela Escola de Governo Hen-rique Santillo, da Segplan, em parceria com oInstituto Áquila, de Belo Horizonte (MG).

GOIÂNIA

21 bairros da regiãoSul da capital estãosendo atendidos.Prefeito de Aparecidatambém realizaMutirão na região;primeira ediçãoatingiu 48 milpessoas

Manoel Messias Rodrigues

O prefeito Iris Rezende(PMDB) visitou duas vezes aregião Sul da capital nas últi-mas semanas para divulgar emobilizar a população de 21bairros da região que será bene-ficiada com uma ampla frentede serviços da administraçãomunicipal. Apesar de os servi-ços de infraestrutura já estaremsendo realizados desde a últimasegunda, 19, os estandes con-tendo os serviços de todas as se-cretarias e órgãos municipaisestarão abertos à população nosábado e domingo (24 e 25) dejunho. A estrutura do evento foimontada na Praça da Feira, lo-calizada na Rua 2013, no Par-que Atheneu.Nos estandes serão ofereci-

dos atendimentos nas áreas desaúde, cuidados com a beleza,

orientação jurídica, emissão dedocumentos, atividades educa-tivas, esportivas e de lazer e ser-viços de infraestrutura e limpe-za.“No mutirão, o povo se en-

contra, conversa, se diverte e éatendido nas suas demandas,de modo que é uma grande fes-ta solidária”, diz o prefeito.

Até o final de 2017 devemser realizados mais 15 mutirõesem diversas regiões de Goiânia.“Além dos serviços, o objeti-

vo é aproximar o povo da admi-nistração pública”, afirma IrisRezende.Além de considerado um su-

cesso de público, já que 48 milpessoas foram atendidas na pri-

meira edição, a segunda ediçãodo programa conta com a ade-são da cidade vizinha Aparecidade Goiânia. O prefeito GustavoMendanha, também do PMDB,anunciou que fará mutirões sin-cronizados com da Prefeiturade Goiânia.“Assumimos um pacto: não

tem fronteiras entre as nossas

duas cidades. O objetivo é, sem-pre que necessário, realizarmosum trabalho de cooperação, vi-sando, sobretudo, o bem-estarsocial da nossa população”, fri-sa Mendanha.Os dois prefeitos visitaram a

região sul da capital, que faz di-visa com o norte de Aparecida.A união ocorre no momento emque a Assembleia Legislativadiscute a criação do Conselhode Desenvolvimento da RegiãoMetropolitana (Codemetro). Aproposta do órgão é reunir re-presentantes da capital e demais três dos 20 municípios quecompõem a região: Aparecidade Goiânia, Trindade e Aragoiâ-nia, que apresentaram suaspreocupações ao secretário deEstado, Vilmar Rocha, da Se-cretaria de Meio Ambiente, In-fraestrutura e Cidades, que ela-borou o projeto em discussão,que vai afetar dois milhões dehabitantes da região Metropoli-tana de Goiânia.Tanto Iris e Gustavo torcem

o nariz pela proposta, que, se-gundo auxiliares e aliados, po-derá tirar autonomia das prefei-turas.“Já que o argumento dos de-

putados que são favoráveis é deque o Codemetro vai forçar aparceria entre prefeituras, Iris eGustavo mostram com o muti-rão que é possível haver uma re-lação de cooperação sem a ne-

cessidade de interferências ex-ternas”, destaca o líder doPMDB na Assembleia Legisla-tiva, deputado José Nelto.No entanto, fontes próximas

do prefeito garantem que Irisnão está preocupado com o Le-gislativo estadual. A única preo-cupação de Iris no momento –argumentam – é desenvolveruma gestão eficiente e com par-cerias. “Como sempre foi depraxe”, garante um interlocutorouvido pela reportagem.“Evidente que Iris pretende

fazer do mutirão uma vitrine deuma gestão de realizações e,com isso, ampliar sua base naCâmara e na sociedade organi-zada”, acredita Nelto.Ao falar do Mutirão da re-

gião sul, que concentra uma ga-ma de serviços da prefeitura naestrutura montada na Praça doParque Atheneu, Iris destacaque a participação de Aparecidade Goiânia nos mutirões ajudana mobilização da comunidade.“Serão dois grandes even-

tos, onde os cidadãos poderãousufruir dos serviços oferecidospela prefeitura, além dos servi-ços da saúde, assistência social,jurídica e de embelezamento.Mutirão é isso, é o poder públi-co ao lado do povo, ouvindo erealizando suas demandas. Tu-do isso em meio a uma grandefesta cívica e de solidariedade”,conclui.

Iris mobiliza a região Sul para 2º Mutirão da Prefeitura

CCJ da Câmara dos Deputadosaprova obrigatoriedade de incluir nomes de todos os pré-candidatos em pesquisas Reclamação constante principalmente entre os partidos menores e com nomes de menor ex-

pressão, as pesquisas eleitorais estão em destaque na Câmara dos deputados. A Comissão deConstituição e Justiça e de Cidadania aprovou proposta que obriga institutos de pesquisa de opi-nião pública a incluírem os nomes de todos os pré-candida-tos nas sondagens feitas antes da definição das can-didaturas a cargos majoritários (prefeito, gover-nador e presidente). Pelo texto, os institutostambém devem divulgar as intenções de votosrecebidas por todos os pré-candidatos. Para ocumprimento da medida, os partidos deverãocomunicar os nomes dos pré-candidatos aosinstitutos de pesquisa até o final da primeiraquinzena do mês de janeiro do ano eleitoral. Re-lator no colegiado, o deputado Marcos Rogério(DEM-RO) considerou importante a inclusãodos nomes de todos os pré-candidatos nas pes-quisas e sustentou que o projeto é constitucio-nal e não entra em conflito com a legislaçãovigente. Ainda conforme a proposta, o insti-tuto de opinião que não respeitar as exigên-cias previstas na nova lei poderá ser punidocom multa de R$ 5 mil a R$ 35 mil. Pela legis-lação em vigor, as convenções para escolhadas candidaturas são feitas entre 10 e 30de junho do ano eleitoral.

Prefeito Iris Rezende cumprimenta trabalhador durante mutirão: prefeitura mobilizada

Page 4: Marconi leva investimentos a todas as áreas no Entornotribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/06/25-06-2017_tr… · públicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito

POLÍTICA4 GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

X

“O governadordemonstra otanto que é

municipalista ese preocupa

com todos osmunicípios”

PAULO SÉRGIO DE REZENDE

“Somos massa de manobranas mãos do governo federal”

É possível fazer um panoramado endividamento dosmunicípios goianos?

Na administração, a grandeverdade é que a situação que oprefeito encontra hoje, de modogeral, é muito triste. Digo pormim, às vezes a gente falava eas pessoas não acreditavam. Osprefeitos falam que têm os pro-blemas e hoje eu acredito, por-que vivi isso na pele. A maiordificuldade que vejo para osprefeitos que entram são as dí-vidas deixadas pelas gestões an-teriores: dívidas com INSS,funcionalismo, Celg, Saneago.Às vezes com o próprio fundomunicipal de previdência; osprefeitos renegociam na saída edeixam a dívida para seus su-cessores. É muito difícil. As ci-dades na sua maioria já estãodeterioradas pelo tempo. Os as-faltos estão deteriorados, aívêm as chuvas e acabam aindamais com os asfaltos. Enfim,estas são algumas das dificul-dades que os prefeitos que en-traram agora, em sua grandemaioria, encontraram. Forammuito poucas as cidades que osprefeitos não pegaram algum ti-po de problema grave para so-lucionar. Às vezes o problemaestá no canteiro de obras, ma-quinários velhos, ônibus velhos

e as receitas que os municípiostêm recebido dão para fazerapenas o básico, que é honrar afolha de pagamento e manteruma limpeza da cidade. Por is-so, o governador, sendo compa-nheiro dos prefeitos como queele tem sido, tem ajudado muitoas prefeituras goianas.

Com relação a essas dívidas, aexemplo dos Estados, queconseguiram repactuar suasdívidas com a União, épossível as prefeiturasrenegociarem também parabuscar algum alívio?

Na verdade, os municípiosconseguiram agora renegociar adívida com o INSS, que foialongada. As dívidas da Celg,do mesmo jeito, os prefeitos vãolá e é possível fazer uma rene-gociação.

Mas é preciso dar umaentrada...

Sim, a dívida da Celg, porexemplo, quando eu fiz, era pre-ciso dar 20% de entrada, entãojá é um dinheiro que você tirada sua gestão, você acaba tiran-do um dinheiro que você usariapara fazer benefícios na cidade.E é uma dívida que você nãotem culpa. Mas você casou coma viúva, e tem que assumir os fi-

lhos e fazer a administraçãocontinuar.

Voltando ao plano econômiconacional. O sr., que conversacom empresários e políticos detodas os matizes, consideraque a crise financeira já estácomeçando a ser superada, ouesses problemas envolvendo apolítica nacional, o presidenteda República, demonstram queainda está no momento deaguardar?

Antes da Carne Fraca [Ope-ração da Polícia Federal defla-grada em março de 2017], com asaída da Dilma e entrada do Te-mer, o país estava com outra cre-dibilidade, mas aí tivemos obaque da Carne Fraca. Supera-mos essa questão, o país come-çou a acelerar de novo, e aí veioa questão do Temer, da delaçãodo Joesley. Enfim, quando o paíscomeça a colocar a cabeça parafora, vem alguém e dá uma pau-lada e a gente tem que esconderde novo. Isso causa uma instabi-lidade muito grande. O presi-dente fica em Brasília e não temo contato com a população quenós, prefeitos, temos. Por exem-plo, hoje [quinta-feira, dia 22]vamos inaugurar uma praça emHidrolândia e eu fico lá conver-sando com a população. Quan-

do estou lá, vem uma pessoa epede uma coisa na saúde, vemoutra e você resolve uma coisana escola, outra e você resolveum negócio nas estradas rurais.Agora, o presidente e os minis-tros, ninguém têm acesso a eles.Talvez seja por isso que eles têmdeixado as coisas a bel-prazer,porque nós prefeitos é que temossofrido na pele o dia a dia. So-mos os para-brisas de tudo queacontece nas cidades. Só que orecurso fica no governo Federal.De 100% de impostos que paga-mos, 64% fica com o governoFederal e ele não tem honrado assuas contrapartidas com os mu-nicípios, porque o distanciamen-to dele com a população é muitogrande. Então, nós prefeitos,municípios, os entes federados,devíamos ser mais valorizados.Aí nós entramos na questão damudança do pacto federativo,que seria a salvação dos municí-pios, nós termos mais recursospara trabalhar. Não é questão deestar chorando. Ninguém traba-lha sem recursos. Na sua casa,você não faz reforma se não tiverrecurso, não coloca seu filhonuma escola melhor se vocênão tiver recurso. E os municí-pios têm vivido isso pelo distan-ciamento que o governo Federalimpõe junto à sociedade

“A maior dificuldade dos prefeitos são asdívidas deixadas pelas gestões anteriores”

Daniela Martins eManoel Messias Rodrigues

Tribuna do Planalto – Queavaliação o sr. faz dessesprimeiros meses de gestão àfrente da Associação Goianados Municípios?

Paulo Sérgio de Rezende –Estamos na gestão há três meses,entrando para o quarto mês. Eutenho muito o que agradecer pelaparceria dos prefeitos, que têmtrabalhando junto conosco. Anossa diretoria é muito unida etem trabalhado buscando o bem-estar dos municípios, no bem-es-tar da população do Estado deGoiás.

Tem conseguido uma presençade representantes de váriasregiões do Estado, os prefeitostêm participado? O sr. tem vistoessa busca por melhorias?

Sem dúvidas. Hoje o nossopróprio slogan mostra que se nãonos unirmos, não conseguiremosaquilo que almejamos, que é levara melhoria para os municípios:“Juntos somos mais fortes”. En-tão, os prefeitos entenderam isso,que temos de estar juntos, temosde estar buscando a cada dia amelhoria para nossos municípiose lutando por aquilo que acha-mos que temos direitos. Isso te-mos feito constantemente juntoao governo do Estado, ao gover-no Federal, trabalhando para osmunicípios de uma forma geral.

Sabemos que as prefeiturasconstantemente passam porproblemas financeiras e agora,com a crise econômica, isso seagravou mais. Como a AGMtem tentado aliviar essasituação?

Conseguimos uma grande vi-tória agora, através da Marchados Prefeitos, junto com a CNM[Confederação Nacional dosMunicípios], que foi o parcela-mento da dívida do INSS, que é

muito importante para aquelesprefeitos que estão começandosua gestão. E também a questãodo ISS (Imposto sobre Serviços)dos bancos: agora, em vez de irsó para São Paulo, para Barueri,os recursos ficarão nos municí-pios. Isso será muito interessantepara os prefeitos, já que teremosuma receita a mais para reverterem benefícios para a população.

Como estão as articulações paraa aprovação do chamadoOrçamento Impositivo, emtramitação na Assembleia?

Houve uma audiência públi-ca, feita pelo deputado HenriqueArantes, para que fosse votadoesse Orçamento Impositivo, para

que os deputados tenham as suasemendas aprovadas e, assim,possam ajudar os municípios. Is-so ainda está em debate e não seide que maneira irão resolver issona Assembleia.

De modo geral, os deputadostêm ajudado nesse esforço detentar melhorar a situaçãofinanceira dos municípios?

Os deputados sempre têmfeito um trabalho de ajudar osmunicípios com emendas, comalgumas burocracias que temoscom relação a documentos, a pa-péis, a alguma coisa que estejatravada em algum departamentoda gestão estadual. Os deputa-dos estão sempre com os prefei-

tos buscando desburocratizarpara que as coisas andem nassuas prefeituras. É um trabalhofundamental. Cada deputadotem os seus prefeitos e tem traba-lhado constantemente para aju-dar cada dia mais esses prefeitos.

Verbas, ao final das contas,sempre saem do Executivo.Mesmo com o deputadopropondo, precisa no final aassinatura do chefe doExecutivo. O sr. filou-serecentemente ao PSDB, partidodo governador. Como está aparceria do Governo estadualcom os municípios?

Nesses quatro anos e seis me-ses de mandato, o governo tem

ajudado muito os prefeitos, inde-pendentemente de cor partidária.O governador Marconi Perillo émuito republicano e tem feito issocom o nosso vice-governador. Jo-sé Eliton também desenvolve essepapel democrático, de ouvir osprefeitos. Além de estarem aju-dando todos os prefeitos desde agestão passada, eles lançaramagora um programa muito im-portante, que é Goiás na Frente,que vai dar oportunidade aosprefeitos de fazerem bons investi-mentos em seus municípios.Com recursos que uma cidadepequena jamais conseguiria terem seus cofres, mesmo contandocom um bom gestor. Não conse-guiria ter uma quantia tão rele-

vante para fazer investimentos e ogovernador deixou que os prefei-tos escolhessem isso para os seusmunicípios. Então, isso foi muitoimportante. Dessa forma, o go-vernador demonstrou o tanto queele é municipalista e o quanto elese preocupa com os municípios.

Como funciona o Goiás naFrente?

O prefeito entra com os pro-jetos, que pode ser para a cons-trução de uma praça, de umaescola, recapeamento de asfalto,e, assim que aprovado, o governorepassa o dinheiro para a prefei-tura. As prefeituras fazem as lici-tações e as obras. O governorepassa e faz o pagamento.

Sobre o pacto federativo, numhorizonte próximo tem algo deconcreto?

O governo [federal] não teminteresse de fazer o pacto fede-rativo.

Não tem?Não tem. Até porque eles

querem ter a receita e querem teros prefeitos mendigando, indo aBrasília, pedindo aos deputadosfederais, aos senadores. São astrocas de apoio. Se formos inde-

pendentes, vamos precisar delespara quê? Então, essa é a reali-dade. Somos massa de mano-bra nas mãos do governofederal, que nós vivemos aí men-digando uma emenda de um de-putado federal, ou de umsenador, para nós poderíamosfazer as coisas nos nossos muni-cípios, enquanto nós podería-mos ter vida própria e isso ogoverno federal não quer. Por is-so, eu acredito que não será fei-to o pacto federativo.

“O governo federalquer os prefeitosmendigando”

Com pouco mais de três meses à frente da Associação Goiana de Municípios(AGM), Paulo Sérgio de Rezende (PSDB) já contabiliza conquistas, queevidentemente são fruto da mobilização da categoria em todo o país, já queboa parte da briga municipalista ocorre diretamente com o Governo federal,que concentra em Brasília o grosso dos recursos públicos. Mas muita coisafoi conquistada também em nível estadual, como os recursos doprograma Goiás na Frente, que destina dinheiro do Tesouro Estadualdiretamente para obras definidas pelos prefeitos. Prefeito de Hidrolândia,Paulinho, como é mais conhecido, também colhe os frutos de uma boaadministração. Ele foi reeleito com mais de 70% dos votos e não se nega adizer que não passa um mês sem entregar uma obra no município, hoje commais de 20 mil habitantes. Como um dos principais problemas enfrentadospelos prefeitos são justamente dívidas herdadas de antecessores, Paulinhonão deve estar tão em apuros, já que está sucedendo a si mesmo. O lídermunicipalista fala ainda sobre a sucessão estadual de 2018,destacando que a ordem na base de apoio do governoestadual é consolidar o nome de José Eliton como ocandidato à sucessão de Marconi Perillo. “Ele temtrabalhado para isso, tem uma experiênciaadministrativa muito grande, já sucedeu o governadorvárias vezes, e tem também demonstrado isso atravésdas secretarias que já assumiu”, afirma. O prefeitodiz ainda que, não fosse a baixa densidadeeleitoral de Goiás, Marconi Perillo seria o nomeforte do PSDB para presidente da República.

FOTOS PAULO JOSÉ

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A base tem um candidato, que éo José Eliton; enquanto a oposição tem buscado um candidato; uma hora é um,

outra hora é outro”

O sr. tem conseguido conciliaro trabalho de prefeito com o depresidente da AGM?Tenho muita tranquilidade

em assumir os dois cargos, por-que estou muito próximo deGoiânia. Saí de Hidrolândia8h20 e cheguei na AGM hojefaltando cinco minutos para asnove da manhã. É muito rápido.Esse corredor que se criou naBR-153 facilitou muito a minhavinda a Goiânia. Estou na AGMsempre que sou chamado. Gos-to de acordar muito cedo, entãofacilita muito o meu trabalho.Está dando para conciliar, nãoestá atrapalhando o meu traba-lho como prefeito. Estou muitosatisfeito, temos uma boa equi-pe na AGM, o que tem facilita-do nosso trabalho.

Hidrolândia já possui mais de20 mil habitantes?Sim, abriu-se nas gestões

passadas muitos loteamentos.Falar da gente é ruim, mas a ci-dade hoje tem uma qualidade devida muito boa. Com as parce-rias com o governo do Estado,parcerias com Alexandre Baldy[deputado federal], com Chi-quinho de Oliveira [deputadoestadual), com o senador WilderMorais, tenho conseguido en-tregar muitas obras. Nunca pas-sei um mês na minha gestão

sem entregar uma obra. Então,temos feito de Hidrolândia umacidade diferenciada, cada diamais bonita e melhor para se vi-ver, e ao lado de Goiânia. Então,hoje você tem a qualidade do in-terior morando a 20 minutos dacapital.

O sr. foi eleito com mais de70% de votos. Está tranquila agestão atual, tem algumprojeto novo?Estou muito feliz, até porque

eu pequei uma cidade totalmen-te desacreditada, as pessoas ti-nham perdido a esperança, ehoje você vê as pessoas cheias deesperanças, as pessoas nas ruassorrindo, felizes por saberemque existem políticos sérios, pes-soas do bem, que têm feito obem para a população. Mesmocom todas as dificuldades, te-mos conseguido realizar umbom trabalho. Meu projeto écumprir os meus quatro anos demandato, fazer um bom traba-lho aqui na AGM junto aos pre-feitos. Tem sido bacanatrabalhar com os prefeitos, atéporque, diferentemente do quemuitas pessoas pensam, os pre-feitos são sérios, pessoas dobem, que têm trabalhado cons-tantemente para o bem-estar dapopulação. Só de você colocar asua vida à disposição, ao crivo

da sociedade, poder estar sedoando dia a dia para cuidar dapopulação, é um presente deDeus. É Deus te dando o cami-nho. Estou muito feliz.

O governo estadual estáacenando com a possibilidadede dar mais prioridade àquestão da gestãoadministrativa das prefeituras,incentivando e querendodestinar mais recursos doICMS para aqueles gestoresque apresentarem melhoresresultados administrativos.Esse é o caminho, incentivar aboa gestão?Concordo plenamente com

o governo do estado. As gestõestêm que ter excelência. Nós,gestores, temos que trabalharcom pessoas capacitadas. Nãotem lugar mais para pessoasque não querem trabalhar emfunção da sociedade. E o gover-no está mais do que certo empresentear aquelas gestões quefizerem mais por suas cidades.Estamos discutindo isso com adiretoria da AGM, com a FGM,junto com a diretoria, juntocom os prefeitos, para que pos-samos chegar a um entendi-mento. Para que as prefeiturasnão sofram um baque muitogrande com relação a esse pro-jeto do governo, até porque ain-

da temos muitas dificuldadesna gestão.

O sr. falou que pretendeconcluir o mandato. Ano quevem tem eleições paradeputados, o sr. não pensa emcandidatura?Estou sendo questionado

constantemente em relação acandidatura a deputado. Todosos dias, onde ando, onde vou.Mas não tenho pretensões deser candidato a deputado, atéporque tenho compromissocom minha população de serprefeito os quatro anos para osquais fui eleito. Hoje como te-nho uma cidade muito ajusta-da, muito organizada, eupretendo terminar o meu man-dato. E, se for da vontade deDeus, daqui quatro anos colo-car o meu nome à disposição. Eeu tenho também um compro-misso com o deputado estadualFrancisco de Oliveira, vouapoiá-lo. Tem muita gente quepensa “Ah, o Paulo está naAGM, ele está aparecendo mui-to, tem mostrado muito o tra-balho dele de Hidrolândia e daAGM; ele quer ser candidato adeputado”. Não, eu não queroser candidato a deputado. Que-ro ser um ótimo gestor em Hi-drolândia e na AGM, este émeu intuito.

“José Eliton é acontinuação de umgoverno vencedor”Ano que vem tem eleições, o sr.acha que essa eleição emGoiás será polarizada entredois grupos?A base tem um candidato,

que é o José Eliton; está defini-do. Ele tem trabalhado para is-so, tem uma experiênciaadministrativa muito grande, jásucedeu o governador várias ve-zes, e tem também demonstradoisso através das secretarias quejá assumiu. Enquanto a oposi-ção tem buscado um candidato;uma hora é um, outra hora é ou-tro. Eles não definiram, enquan-to isso a base tem se unido paracada vez mais fortalecer o nomede José Eliton.

O sr. naturalmente deveconversar com ele, já que sãodo mesmo partido. Aestratégia é fortalecer JoséEliton principalmente nointerior?Sem dúvida. Ele tem de con-

tinuar a fazer o que está fazen-do, que é visitar os interiores. OPSDB tem uma base forte nointerior, tem muitos partidosque são da base e que têm ala-vancado o nome de José Eliton.E é a continuação de um gover-no vencedor. O governo doPSDB é um governo vencedor,o governador Marconi fez vá-rias mudanças no Estado e te-mos visto que foram benéficas,até porque temos visto váriosestados que não conseguem pa-gar suas folhas, atrasam salá-rios, não conseguem fazerinvestimentos nos próprios es-tado. Enquanto em Goiás nóstemos caminhado a passos lar-gos, o governo tem atraídograndes empresas, grandes in-

vestimentos para Goiás. Então,eu acho, que é a continuidadede um governo que tem dadocerto.

O PSDB está no poderpraticamente há quase duasdécadas. O sr. não acha queenvelheceu? Está conseguindose renovar?Acho que, se você for anali-

sar, o governador é um inova-dor, você tem visto coisas emGoiás que não se vê em outrosestados. Cada vez mais ele temprocurado se reciclar, e tem re-ciclado bem. Até porque temosum governador com cinquentae poucos anos, que já foi gover-nador pela quarta vez, então,ele tem uma experiência admi-nistrativa que nenhum outrotem. Acredito que se tivéssemosdensidade eleitoral, com certezao governador Marconi seria umdos nomes apresentados paraser o nosso presidente do Brasil.Hoje eu vejo o João Dória, deSão Paulo, com todo respeito,falando em ser candidato a pre-sidente. Se você for comparar oJoão Dória, que é prefeito pelaprimeira vez, com o Marconi,governador com quatro manda-tos, com a experiência adminis-trativa maravilhosa, não temnem comparação. Não tem co-mo você comparar política e ad-ministrativamente João Dóriacom o governador Marconi.João Dória leva vantagem ape-nas porque está numa grandecapital, São Paulo, com 20 mi-lhões de eleitores e capital fi-nanceira do país. Isso faz muitadiferença numa eleição, masadministrativamente não temnem comparação.

“Hidrolândia está cada dia maisbonita e melhor para se viver”“

POLÍTICA 5GOIÂNIA, 25 DE JUNHO A 1º E JULHO DE 2017

X

A cidade mais violentado estado de GoiásEstudo apontoutambém que Goiás éo quarto estado maisviolento do País.Coordenador dapesquisa ressalta queeducação é a soluçãopara a violência

Yago Sales

Patrícia não sabe o que fazer.Dois dos quatro filhos foram as-sassinados em Novo Gama,Goiás, em um intervalo de novemeses. Os filhos se envolveramcom a criminalidade local depoisde descobrirem as drogas emfrente à escola. “Eu não sei o quefazer com os outros dois, quenão param em casa e não merespeitam”, desabafa em umaconversa rápida pelo telefonecom a reportagem. Ela foi morar em Novo Ga-

ma, cidade mais violenta deGoiás, segundo Atlas da Violên-cia 2017, depois que o maridofoi assassinado em uma disputapor ponto de drogas quando Pa-trícia estava grávida do caçula,quando a cidade tinha muitapromessa de emprego. Deixou oMaranhão com a esperança denão ver mais sangue no chãocastigado pela seca. “Aqui, moço, não sei o que é

ter paz”. Ela silencia. Só fala sealguma pergunta ultrapassa os

NOVO GAMA

fios do telefone até os ouvidosque a fizeram escutar os tirosque mataram o primeiro filho.“Não consigo dormir mais. Como segundo morto, eu não tenhomais motivação nem mesmo pa-ra acreditar em Deus”. O estudo, divulgado no iní-

cio de junho, informa ainda queGoiás é o 4° mais violento. O Es-tado contou com quatro municí-pios, com mais de 100 milhabitantes, num total de 204 ci-dades, para inspeção, por meiode dados oficiais, de vítimas de

violência.O estudo feito pelo Instituto

de Pesquisa Econômica e Apli-cada (Ipea) e pelo Fórum Brasi-leiro de Segurança Pública(FBSP) revelou que o municípiocom maior taxa de homicídio emGoiás é Novo Gama, no Entor-no, que teve 79 homicídios em2015, sendo o 20° na lista. Segui-do por Luziânia, Senador Cane-do e Trindade, em 21°, 24° e 26°,respectivamente. Em relação às motivações de

alta elevação da violência, sobre-

tudo em região mais desassisti-das do Estado, é encarado comoum problema de gestão. Em en-trevista à Tribuna do Planalto, ocoordenador do Atlas da Violên-cia 2017, Daniel Ricardo deCastro Cerqueira, pesquisadordo Ipea, esclareceu que existemvários fatores que podem expli-car o índice de violência em No-vo Gama. “O primeiro ponto que expli-

ca violência e paz tem a ver coma educação. Quanto mais forada escola, mais crime você vai ter

nas cidades”, enfatiza o pesqui-sador. Com isso, é possível perceber

o desenvolvimento humano vul-nerável e política pública semembasamento em prevenção”,esclarece. “A confiança, a vigilância

mútua, são enfraquecidas. Umacidade que cresce rapidamentecria oportunidade para crimino-sos profissionais e mais chancespara eles fugirem da polícia”, ex-plica Daniel Ricardo. A política local, diz, precisa

se basear nos diagnósticos paraa prevenção de crimes olhandosobretudo para crianças e jo-vens. Quanto ao que fazer, opesquisador é enfático: “Infeliz-mente no Brasil a Segurança Pú-blica é sinal de repressão, masdeveria estar balizado na inteli-gência, com ostensivo reativo, le-vando em conta a vida”. Paraele, o Atlas não traz nada de no-vo e critica a atenção dada ape-nas com a publicação do estudo.“Tem que dar atenção à violên-cia todos os dias”.

Daniel Ricardo, coordenadordo Atlas da Violência 2017,que coloca a cidade de NovoGama, no Entorno do DistritoFederal como a mais violentade Goiás.

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A base tem um candidato, que éo José Eliton; enquanto a oposição tem buscado um candidato; uma hora é um,

outra hora é outro”

O sr. tem conseguido conciliaro trabalho de prefeito com o depresidente da AGM?Tenho muita tranquilidade

em assumir os dois cargos, por-que estou muito próximo deGoiânia. Saí de Hidrolândia8h20 e cheguei na AGM hojefaltando cinco minutos para asnove da manhã. É muito rápido.Esse corredor que se criou naBR-153 facilitou muito a minhavinda a Goiânia. Estou na AGMsempre que sou chamado. Gos-to de acordar muito cedo, entãofacilita muito o meu trabalho.Está dando para conciliar, nãoestá atrapalhando o meu traba-lho como prefeito. Estou muitosatisfeito, temos uma boa equi-pe na AGM, o que tem facilita-do nosso trabalho.

Hidrolândia já possui mais de20 mil habitantes?Sim, abriu-se nas gestões

passadas muitos loteamentos.Falar da gente é ruim, mas a ci-dade hoje tem uma qualidade devida muito boa. Com as parce-rias com o governo do Estado,parcerias com Alexandre Baldy[deputado federal], com Chi-quinho de Oliveira [deputadoestadual), com o senador WilderMorais, tenho conseguido en-tregar muitas obras. Nunca pas-sei um mês na minha gestão

sem entregar uma obra. Então,temos feito de Hidrolândia umacidade diferenciada, cada diamais bonita e melhor para se vi-ver, e ao lado de Goiânia. Então,hoje você tem a qualidade do in-terior morando a 20 minutos dacapital.

O sr. foi eleito com mais de70% de votos. Está tranquila agestão atual, tem algumprojeto novo?Estou muito feliz, até porque

eu pequei uma cidade totalmen-te desacreditada, as pessoas ti-nham perdido a esperança, ehoje você vê as pessoas cheias deesperanças, as pessoas nas ruassorrindo, felizes por saberemque existem políticos sérios, pes-soas do bem, que têm feito obem para a população. Mesmocom todas as dificuldades, te-mos conseguido realizar umbom trabalho. Meu projeto écumprir os meus quatro anos demandato, fazer um bom traba-lho aqui na AGM junto aos pre-feitos. Tem sido bacanatrabalhar com os prefeitos, atéporque, diferentemente do quemuitas pessoas pensam, os pre-feitos são sérios, pessoas dobem, que têm trabalhado cons-tantemente para o bem-estar dapopulação. Só de você colocar asua vida à disposição, ao crivo

da sociedade, poder estar sedoando dia a dia para cuidar dapopulação, é um presente deDeus. É Deus te dando o cami-nho. Estou muito feliz.

O governo estadual estáacenando com a possibilidadede dar mais prioridade àquestão da gestãoadministrativa das prefeituras,incentivando e querendodestinar mais recursos doICMS para aqueles gestoresque apresentarem melhoresresultados administrativos.Esse é o caminho, incentivar aboa gestão?Concordo plenamente com

o governo do estado. As gestõestêm que ter excelência. Nós,gestores, temos que trabalharcom pessoas capacitadas. Nãotem lugar mais para pessoasque não querem trabalhar emfunção da sociedade. E o gover-no está mais do que certo empresentear aquelas gestões quefizerem mais por suas cidades.Estamos discutindo isso com adiretoria da AGM, com a FGM,junto com a diretoria, juntocom os prefeitos, para que pos-samos chegar a um entendi-mento. Para que as prefeiturasnão sofram um baque muitogrande com relação a esse pro-jeto do governo, até porque ain-

da temos muitas dificuldadesna gestão.

O sr. falou que pretendeconcluir o mandato. Ano quevem tem eleições paradeputados, o sr. não pensa emcandidatura?Estou sendo questionado

constantemente em relação acandidatura a deputado. Todosos dias, onde ando, onde vou.Mas não tenho pretensões deser candidato a deputado, atéporque tenho compromissocom minha população de serprefeito os quatro anos para osquais fui eleito. Hoje como te-nho uma cidade muito ajusta-da, muito organizada, eupretendo terminar o meu man-dato. E, se for da vontade deDeus, daqui quatro anos colo-car o meu nome à disposição. Eeu tenho também um compro-misso com o deputado estadualFrancisco de Oliveira, vouapoiá-lo. Tem muita gente quepensa “Ah, o Paulo está naAGM, ele está aparecendo mui-to, tem mostrado muito o tra-balho dele de Hidrolândia e daAGM; ele quer ser candidato adeputado”. Não, eu não queroser candidato a deputado. Que-ro ser um ótimo gestor em Hi-drolândia e na AGM, este émeu intuito.

“José Eliton é acontinuação de umgoverno vencedor”Ano que vem tem eleições, o sr.acha que essa eleição emGoiás será polarizada entredois grupos?A base tem um candidato,

que é o José Eliton; está defini-do. Ele tem trabalhado para is-so, tem uma experiênciaadministrativa muito grande, jásucedeu o governador várias ve-zes, e tem também demonstradoisso através das secretarias quejá assumiu. Enquanto a oposi-ção tem buscado um candidato;uma hora é um, outra hora é ou-tro. Eles não definiram, enquan-to isso a base tem se unido paracada vez mais fortalecer o nomede José Eliton.

O sr. naturalmente deveconversar com ele, já que sãodo mesmo partido. Aestratégia é fortalecer JoséEliton principalmente nointerior?Sem dúvida. Ele tem de con-

tinuar a fazer o que está fazen-do, que é visitar os interiores. OPSDB tem uma base forte nointerior, tem muitos partidosque são da base e que têm ala-vancado o nome de José Eliton.E é a continuação de um gover-no vencedor. O governo doPSDB é um governo vencedor,o governador Marconi fez vá-rias mudanças no Estado e te-mos visto que foram benéficas,até porque temos visto váriosestados que não conseguem pa-gar suas folhas, atrasam salá-rios, não conseguem fazerinvestimentos nos próprios es-tado. Enquanto em Goiás nóstemos caminhado a passos lar-gos, o governo tem atraídograndes empresas, grandes in-

vestimentos para Goiás. Então,eu acho, que é a continuidadede um governo que tem dadocerto.

O PSDB está no poderpraticamente há quase duasdécadas. O sr. não acha queenvelheceu? Está conseguindose renovar?Acho que, se você for anali-

sar, o governador é um inova-dor, você tem visto coisas emGoiás que não se vê em outrosestados. Cada vez mais ele temprocurado se reciclar, e tem re-ciclado bem. Até porque temosum governador com cinquentae poucos anos, que já foi gover-nador pela quarta vez, então,ele tem uma experiência admi-nistrativa que nenhum outrotem. Acredito que se tivéssemosdensidade eleitoral, com certezao governador Marconi seria umdos nomes apresentados paraser o nosso presidente do Brasil.Hoje eu vejo o João Dória, deSão Paulo, com todo respeito,falando em ser candidato a pre-sidente. Se você for comparar oJoão Dória, que é prefeito pelaprimeira vez, com o Marconi,governador com quatro manda-tos, com a experiência adminis-trativa maravilhosa, não temnem comparação. Não tem co-mo você comparar política e ad-ministrativamente João Dóriacom o governador Marconi.João Dória leva vantagem ape-nas porque está numa grandecapital, São Paulo, com 20 mi-lhões de eleitores e capital fi-nanceira do país. Isso faz muitadiferença numa eleição, masadministrativamente não temnem comparação.

“Hidrolândia está cada dia maisbonita e melhor para se viver”“

POLÍTICA 5GOIÂNIA, 25 DE JUNHO A 1º E JULHO DE 2017

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A cidade mais violentado estado de GoiásEstudo apontoutambém que Goiás éo quarto estado maisviolento do País.Coordenador dapesquisa ressalta queeducação é a soluçãopara a violência

Yago Sales

Patrícia não sabe o que fazer.Dois dos quatro filhos foram as-sassinados em Novo Gama,Goiás, em um intervalo de novemeses. Os filhos se envolveramcom a criminalidade local depoisde descobrirem as drogas emfrente à escola. “Eu não sei o quefazer com os outros dois, quenão param em casa e não merespeitam”, desabafa em umaconversa rápida pelo telefonecom a reportagem. Ela foi morar em Novo Ga-

ma, cidade mais violenta deGoiás, segundo Atlas da Violên-cia 2017, depois que o maridofoi assassinado em uma disputapor ponto de drogas quando Pa-trícia estava grávida do caçula,quando a cidade tinha muitapromessa de emprego. Deixou oMaranhão com a esperança denão ver mais sangue no chãocastigado pela seca. “Aqui, moço, não sei o que é

ter paz”. Ela silencia. Só fala sealguma pergunta ultrapassa os

NOVO GAMA

fios do telefone até os ouvidosque a fizeram escutar os tirosque mataram o primeiro filho.“Não consigo dormir mais. Como segundo morto, eu não tenhomais motivação nem mesmo pa-ra acreditar em Deus”. O estudo, divulgado no iní-

cio de junho, informa ainda queGoiás é o 4° mais violento. O Es-tado contou com quatro municí-pios, com mais de 100 milhabitantes, num total de 204 ci-dades, para inspeção, por meiode dados oficiais, de vítimas de

violência.O estudo feito pelo Instituto

de Pesquisa Econômica e Apli-cada (Ipea) e pelo Fórum Brasi-leiro de Segurança Pública(FBSP) revelou que o municípiocom maior taxa de homicídio emGoiás é Novo Gama, no Entor-no, que teve 79 homicídios em2015, sendo o 20° na lista. Segui-do por Luziânia, Senador Cane-do e Trindade, em 21°, 24° e 26°,respectivamente. Em relação às motivações de

alta elevação da violência, sobre-

tudo em região mais desassisti-das do Estado, é encarado comoum problema de gestão. Em en-trevista à Tribuna do Planalto, ocoordenador do Atlas da Violên-cia 2017, Daniel Ricardo deCastro Cerqueira, pesquisadordo Ipea, esclareceu que existemvários fatores que podem expli-car o índice de violência em No-vo Gama. “O primeiro ponto que expli-

ca violência e paz tem a ver coma educação. Quanto mais forada escola, mais crime você vai ter

nas cidades”, enfatiza o pesqui-sador. Com isso, é possível perceber

o desenvolvimento humano vul-nerável e política pública semembasamento em prevenção”,esclarece. “A confiança, a vigilância

mútua, são enfraquecidas. Umacidade que cresce rapidamentecria oportunidade para crimino-sos profissionais e mais chancespara eles fugirem da polícia”, ex-plica Daniel Ricardo. A política local, diz, precisa

se basear nos diagnósticos paraa prevenção de crimes olhandosobretudo para crianças e jo-vens. Quanto ao que fazer, opesquisador é enfático: “Infeliz-mente no Brasil a Segurança Pú-blica é sinal de repressão, masdeveria estar balizado na inteli-gência, com ostensivo reativo, le-vando em conta a vida”. Paraele, o Atlas não traz nada de no-vo e critica a atenção dada ape-nas com a publicação do estudo.“Tem que dar atenção à violên-cia todos os dias”.

Daniel Ricardo, coordenadordo Atlas da Violência 2017,que coloca a cidade de NovoGama, no Entorno do DistritoFederal como a mais violentade Goiás.

POLÍTICA6 GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

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Marconi promove investimentosem todas as áreas no Entorno do DF

CRESCIMENTO ECONÔNIMO

FOTOS: WILDES BARBOSA

O Entorno do Distrito Fede-ral é uma das regiões que maisrecebem investimentos do Go-verno de Goiás, em todos os se-tores da administração pública.As informações com os dados deinvestimento estão disponíveisna base de dados da Secretariade Gestão e Planejamento (Seg-plan). São obras de infraestrutu-ra, rodoviárias, de saneamentobásico, nas áreas da Saúde,Educação, Segurança Pública edemais áreas.O grande volume de investi-

mentos realizados nas gestõesdo governador Marconi Perillona região, sobretudo em sua ad-ministração anterior, resultaramno crescimento do PIB (ProdutoInterno Bruto) em mais de cincovezes de 2000 a 2012. Ele saltoude R$ 2 bilhões para R$ 10,9 bi-lhões. De lá para cá, o Entornoampliou consideravelmente oseu índice de desenvolvimento.A região cresceu principal-

mente nos setores da indústria eagropecuária. Com o avanço, onúmero de empregos quase tri-plicou. No referido período, porexemplo, saltou de 38.850 para113.622 postos, de 2000 a 2013.

O Produto InternoBruto (PIB) da regiãocresceu mais decinco vezes nosúltimos anos,saltando de R$ 2bilhões para R$ 10,9bilhões

Ao lado do governadorMarconi Perillo, vice-governa-dor participou de solenidade deassinatura de convênio paraobras do Goiás na Frente emCocalzinho de Goiás: “Benefí-cios melhoram a vida da popu-lação”.“É gratificante fazer parte

de um governo que trabalha emritmo acelerado e leva benefí-cios que melhoram a vida dapopulação”, afirmou o vice-go-

vernador José Eliton na quinta-feira (22/06), em Cocalzinho deGoiás, onde – ao lado do go-vernador Marconi Perillo –,participou de solenidade de as-sinatura de convênio paraobras de pavimentação asfálti-ca e recuperação de vias urba-nas.Por meio do programa

Goiás na Frente, serão investi-dos R$ 2 milhões no município.“Fazer política com amor e

responsabilidade vale a pena”,disse o vice-governador, quecoordena a iniciativa.Na ocasião, José Eliton res-

saltou que o programa reflete otrabalho responsável do Gover-no de Goiás em cortar gastosno momento certo.“Sob a liderança do gover-

nador Marconi adotamos me-didas de austeridade e, agora,colhemos os frutos deste plane-jamento. Afinal, estamos levan-

do obras para todo o Estado”,declarou.Diversas autoridades parti-

ciparam do evento. Entre elas,a deputada federal Magda Mo-fatto; os deputados estaduaisDiego Sorgatto e Gustavo Seb-ba; os secretários extraordiná-rios Talles Barreto e JoãoGomes; o prefeito Alair Ribei-ro; além de prefeitos, vice-pre-feitos, vereadores, entre outraslideranças da região.

“Governo de Goiás trabalha em ritmo acelerado”, diz José Eliton

Governador Marconi Perillo na ETE de Corumbá: obras de infraestrutura, rodoviárias, nos setores da Saúde e Educaçãodemandaram milhões em investimentos e beneficiaram várias cidades e a população do entorno do Distrito Federal

José Eliton conversa com o prefeito de Cocalzinho de Goiás

Em sua gestão anterior e naatual, Marconi promoveu umpacote vultoso de investimentosno Entorno do DF. Por ter im-pulsionado o crescimento da re-gião, é chamado pelos gestoresdos municípios que a integramde “o governador que mais fezpelo Entorno”, ou “governadorque olhou para o Entorno”, re-gião preterida em governos an-teriores.Segundo o Governo esta-

dual, o investimento mais recen-te está ocorrendo por meio doPrograma Goiás na Frente. So-mente para a Região do Entor-no, foram destinados R$ 850

milhões. Parte da aplicação des-te montante é para em manu-tenção de rodovias (R$ 2milhões); reconstrução de rodo-vias (R$ 73 milhões); R$ 171milhões na Educação; e R$ 50milhões em Saúde, priorizandoos hospitais regionais de Valpa-raíso de Goiás, Santo Antôniodo Descoberto e Águas Lindas,que deverão ser entregues até ofinal do ano que vem.Para o mês de agosto, está

prevista a inauguração da liga-ção asfáltica entre os municípiosde Luziânia e Novo Gama, GO-520, no entorno Sul do DistritoFederal. A Eletro Hidra Ltda.

está trabalhando em duas fren-tes para asfaltar os 19,4 quilô-metros que separam Luziâniaao Lago Azul, município de No-vo Gama.No mês de abril deste ano,

Marconi lançou a pedra funda-mental da obra de reforço daSubestação de Luziânia com aconstrução de um Compensa-dor Estático, orçada em R$ 98milhões. A obra, com previsãode entrega para agosto de 2018,“vai garantir eficiência energéti-ca para toda a região do Entor-no de Brasília e para atenderuma demanda grande de Crista-lina em relação aos pivôs, além

de garantir eficiência energéticapara as famílias, o comércio e aindústria”, ressaltou o governa-dor. Os recursos são provenien-tes da Celg G&T e do TesouroEstadual, por meio do Progra-ma Goiás na Frente.Ainda segundo a assessoria

do governador, na atual gestãouma das maiores obras é aconstrução de três aterros parao tratamento dos resíduos sóli-dos gerados pelos mais de 1 mi-lhão e 500 mil habitantes dasegunda região mais populosade Goiás. Na área de energia,Marconi assinou em 2015 con-trato com o diretor da divisão de

Energia da Siemens Brasil, Gui-lherme Mendonça, para instala-ção de uma rede de distribuiçãode energia do Sistema Interliga-do Nacional em Luziânia. A li-nha de transmissão assegurarámelhoria no fornecimento deenergia para as 10 maiores cida-des do Entorno de Brasília eCristalina, e atenderá populaçãode um milhão e meio de habitan-tes, devendo ser concluída no fi-nal de 2017.Em 2015, em parceria com o

então governador Rodrigo Rol-lemberg, Marconi proporcionoua retomada da construção daEstação de Tratamento de Esgo-tos de Águas Lindas de Goiás. AETE tem capacidade para aten-der a 135 mil habitantes em suaprimeira etapa. Esta obra foi en-tregue por ambos os governado-res. O Governo de Goiás jáinvestiu, por meio da Saneago,R$ 270 no Entorno. Os projetosestão orçados em R$ 718,4 mi-lhões, com destaque para o Sis-tema Produtor de Corumbá IV,em parceria entre os governos deGoiás e do Distrito Federal.Na área da Educação, inves-

tiu mais de R$ 1,1 bilhão na Re-gião do Entorno apenas entre2011 e 2014. Foram 28 escolasconstruídas/ampliadas, que vie-ram somar às 131 já existentesna região, para atender os81.107 estudantes matriculadosem 2015. Outras 30 unidadespadrão século 21 estão em cons-trução. No setor da SegurançaPública, estão em operação ospresídios de Águas Lindas, No-vo Gama e Formosa.

Page 7: Marconi leva investimentos a todas as áreas no Entornotribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/06/25-06-2017_tr… · públicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito

TOCANTINS 7X

PALMAS, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

ARAGUAÍNA

O governador do Tocantins,Marcelo Miranda, realizou, nasexta-feira, 23, em Araguaína, aentrega de 18 viaturas, sendo 14novas e quatro substituições paraa Polícia Militar (PM). No mesmodia, foram inauguradas a pavi-mentação asfáltica, a drenagemsuperficial e a sinalização viária noSetor Itaipu, e vistoriadas as obrasde pavimentação do setor Mara-canã e de outros cinco setores,além do Fórum da Comarca deAraguaína.

No setor Itaipu, foram83.843,74 m² de pavimentaçãoasfáltica de ruas e avenidas. So-madas aos 89.605,37 m² do setorMaracanã, que está com o cro-nograma de serviços bem adian-tado, serão beneficiadas cerca de7 mil pessoas, em um investi-mento total de R$ 20.543.803,28.

Outros setores tambémforam contemplados com melho-rias em infraestrutura: Araguaína

Sul, São João, Tereza Hilário Ri-beiro, Santa Terezinha e Patrocí-nio. O valor total do investimentopara os cinco setores, segundoinformações do Governo, é de R$43 milhões. São 234.457,34 m² de

pavimentação e 22.300,93 m² derestauração.

O prefeito em exercício deAraguaína, Fraudneis Fiomare,agradeceu ao Governo do Estadopelas obras que estão sendo feitas

em Araguaína. "A segurança pú-blica da nossa região é fortalecidacom a entrega das viaturas e pelotrabalho desempenhado pela Po-lícia Militar. Nós estávamos pre-cisando disso. Aproveito para

agradecer pelas obras de infraes-trutura que também estão sendofeitas aqui. Araguaína está debraços abertos para receber asações do Governo do Estado",agradeceu.

O comandante-geral da Polí-cia Militar do Tocantins, coronelGlauber de Oliveira, comparou aentrega das viaturas a uma mãode via dupla e destacou a impor-tância da atuação do trabalho daPolícia Militar.

“As viaturas entregues têmgrande importância na qualidadee eficiência dos serviços prestadospara a população. Vão dar maisqualidade e conforto ao trabalhoda Polícia Militar no policia-mento ostensivo e manutençãoda ordem pública”, ressaltou.

As obras estão sendo execu-tadas sequencialmente, ou seja,quando termina em um setor, ini-cia no outro, visando evitar abrirvárias frentes de serviços em dife-rentes bairros ao mesmo tempo enão terminá-los antes do períodode chuva, quando as obras sãoparalisadas.

Ainda na cidade, o governa-dor Marcelo Miranda realizou avistoria das obras do Fórum daComarca de Araguaína, fruto deconvênio da Secretaria de Estadoda Infraestrutura e Serviços Pú-blicos (Seinf) com o Tribunal deJustiça (TJ). A execução estásendo feita pela Seinf, com recur-sos do Proestado, financiadopelo Banco do Brasil.

Os moradores de PresidenteKennedy, município a 242 qui-lômetros de Palmas comemora-ram na quinta-feira, 22, aentrega das melhorias do sis-tema de abastecimento de águae das obras de infraestrutura ro-doviária na zona rural do muni-cípio, pelo governador MarceloMiranda. O investimento somacerca de R$ 1,5 milhão.

Marcelo Miranda destacouos esforços do governo paraatender as demandas da popu-lação tocantinense. “O que esta-mos presenciando aqui, emPresidente Kennedy, é o reflexodo trabalho do Executivo e dasboas parcerias que firmamospara que isso ocorra. Melhoraro sistema de abastecimento deágua desta cidade, otimizando

os serviços oferecidos, é investirna qualidade de vida dos mora-dores”, destacou.

O governador falou da im-portância das obras de infraes-trutura. Ele defendeu o trabalhointegrado entre os governos fe-deral, estadual e municipal.

“Graças à parceria com oBanco Mundial, PresidenteKennedy também recebe obras

de infraestrutura: pontes, gale-rias, obras que vão proporcionaruma nova realidade para a po-pulação. Estamos transfor-mando a infraestrutura nointerior do Tocantins. Isso sedeve ao empenho do Governo,na execução do Programa deDesenvolvimento Regional Inte-grado e Sustentável [PDRIS]”,disse.

Vila Cultural Cora Coralina recebe Expo Dalí e de CáA Vila Cultural Cora Coralina abre dia 28, às 20h, a exposição coletiva Dalí e de Cá, uma home-

nagem ao Surrealismo, dos artistas Augusto Selva, Malaquias Belo, Pirandello e Tolentino.Serão expostas 30 obras inéditas que, a

partir da visão técnica e forma particular depintar dos 4 artistas goianos, trazem ao pú-blico um mergulho na poesia colorida, naloucura sã e no passeio belo e inquietantedas imagens que emergem do inconsciente.

A exposição conta com o apoio institu-cional da Lei de Incentivo à Cultura – LeiGoyazes, e permanece na Vila Cultural CoraCoralina, aberta ao público, até dia 13 deagosto em horário normal de funciona-mento, das 9 às 17 horas, inclusive sábados,domingos e feriados.

BazarDaniela Martins - [email protected]

En tre em con ta to com es ta co lu na tam bém pe lo email: [email protected] ou car ta - Rua An tô nio de Mo ra is Ne to, 330, St. Castelo Branco, Go i â nia-Go i ás - CEP: 74.403-070

Férias na Casa da PraçaJulho será animado com a colônia de férias da

Casa da Praça. A brinquedoteca terá programa-ções especiais semanais, com atividades comopintura, música, dança e jardinagem, além de ofi-cinas de confecção de brinquedos, culinária e bio-logia. Público: crianças de 2 a 10 anos. Maisinformações e reservas: 3092-3661 e 9 9249-9249.

Festival Internacional de Dança de Goiás (I)Goiânia sedia, de 1º a 9 de julho, a quinta edição do Festival Internacional de Dança de

Goiás, com uma programação extensa e diversificada. O festival oferece uma das melhorespremiações em dinheiro entre os eventos da área no Brasil. Os participantes da Mostra Com-petitiva, que será realizada dia 4 no Centro Cultural Oscar Niemeyer, disputarão prêmios diá-rios e ainda podem ser indicados para prêmios especiais no último dia do evento.

O Melhor Grupo receberá R$ 15 mil, enquanto os vencedores como Melhor Bailarina eMelhor Bailarino serão premiados com R$ 10 mil cada um. Será feita a escolha da Bailarinaou Bailarino Revelação, de até 14 anos de idade, que receberá R$ 6 mil, o mesmo valor do prê-mio para Melhor Coreógrafo. Já o Melhor Grupo Infantil será premiado com R$ 2 mil.

Festival Internacional de Dança de Goiás (II)Além da Mostra Competitiva, o Festival terá mostras não competitivas, workshops e apre-

sentações especiais. Estarão presentes coreógrafos e bailarinos que se destacam no Brasil eno exterior. A abertura terá a apresentação especial do Astana Ballet, do Cazaquistão.

O público poderá conferir ainda a Feira da Dança, com artigos de dança de várias marcas,além de ter acesso a restaurantes, lanchonete e Food Truck no local do evento. A entrada serátotalmente gratuita nos dias das Mostras Competitiva e não competitiva. O Festival Interna-cional de Dança de Goiás é realizado pelo Studio Dançarte e tem apoio do Governo de Goiáse do Conselho Brasileiro da Dança. Mais informações: www.festivaldancagoias.com.br

Sesc Aldeia Diabo VelhoO 4º Sesc Aldeia Diabo Velho – Território

Livre de Artes promoverá uma intensa progra-mação cultural, de 1º a 8 de julho, no Teatro SescCentro e em diversos espaços de Goiânia. Amostra traz espetáculos, shows, exposições, cur-sos, intervenções artísticas, escambo das letras,entre outras atividades com grupos goianos e deoutros estados brasileiros. A programação seráaberta dia 1º com um cortejo artístico pelas ruas,saindo do Teatro Goiânia.

A programação da Aldeia prevê ainda trocasde livros, gibis, revistas, contação de histórias eainda cursos técnicos e culturais. Para participaré preciso se inscrever diretamente na Central deatendimentos Sesc Centro. Toda a programaçãopode ser conferida no site do Sesc Goiás.

Arraiá do Dia C no MutiramaO Parque Mutirama será palco no dia 1º de

julho, das 9 às 14h, do Arraiá do Dia C, eventorealizado em parceria com o Sistema OCB/SES-COOP-GO para comemorar o Dia Internacionaldo Cooperativismo. Neste dia, a cada dois quilosde alimentos não perecíveis, o visitante terá di-reito a um passaporte do Parque Mutirama e po-derá desfrutar de todas as atrações do evento.

Entre as atividades, além da distribuição depipoca, algodão doce e muitas brincadeiras defesta junina e apresentações circenses, os orga-nizadores do Arraiá do Dia C irão oferecer aopúblico diversos serviços, como: educação sobrehigiene bucal, aferição de pressão, massagem te-rapêutica, além da distribuição de brindes.

LançamentoO Boticário traz novidades

para os homens que precisamdar um “tapa no visual” – e nãoé maquiagem! A linha MEN, queconta com diversos produtos de-senvolvidos para o universo mas-culino, o Men Energético Facialvai ajudar a “desamassar” a cara eo Men Combat, um BB Cream hi-dratante que vem com uma corzi-nha leve e que ajuda a deixar a pelemais uniforme, sem tantas marcas de expressão enem oleosidade. A marca traz também a fragrân-cia Men Galbe, agora em nova embalagem.

Tufi Duek aqueceA Casa do Zezinho foi a entidade escolhida

pela Tufi Duek para ser a beneficiada da Cam-panha do Agasalho da marca, desenvolvida na-cionalmente. Cada compra acima de R$ 800equivale a um agasalho da Colcci Fun, que serádoado para os assistidos da entidade. A campa-nha fica em cartaz até o final do mês de junho.A Casa do Zezinho é um espaço para oficinas delazer, cultura, educação e gastronomia para jo-vens em situação de vulnerabilidade social, loca-lizada em São Paulo. Aqui em Goiânia a TufiDuek está localizada no Buena Vista Shopping.

Marcelo Miranda entrega viaturas à PM

Presidente Kennedy recebe obras de saneamento

O governador Marcelo Miranda promoveu reforço na segurança com a entrega de entregou 18 viaturas à polícia militar

O governadoranunciou maisinvestimentos para asegurança pública eáreas de saneamentodo Estado

Estado do Tocantins. Tribunal de Justiça. 4ª Vara Cível de Palmas. EDITAL DE CITAÇÃO. PRAZODE 20 (VINTE) DIAS. PEDRO NELSON DE MIRANDA COUTINHO, Meritíssimo Juiz de Direito emsubstituição da 4ª Vara Cível, no uso de suas atribuições legais e na forma da lei, etc... FAZ SABERa todos que o presente edital virem ou que dele conhecimento tiverem que por este meio CITA oRequerido LUIZ DO BONFIM VIERA BARBOSA, para o disposto no campo finalidade: AUTOS Nº:5002591-03.2008.827.2729. AÇÃO: Busca e Apreensão. VALOR DA CAUSA: R$ 13.500,76.REQUERENTE(S): BANCO BMG S/A. REQUERIDO(S): LUIZ DO BONFIM VIERA BARBOSA.FINALIDADE: CITAR LUIZ DO BONFIM VIERA BARBOSA , em endereço incerto e não sabido,para nos termos da ação supra mencionada, bem como para no prazo de 15 (quinze) dias oferecerdefesa, sob pena de serem aceitos como verdadeiros os fatos articulados na inicial, cientificando-o que, em caso de revelia, será nomeado curador especial. DESPACHO: "Expeça-se novo editalnos termos do edital encartado no evento 12." SEDE DO JUÍZO: 4ª Vara Cível, Fórum Marquês deSão João da Palma, Avenida Teotônio Segurado s/n, Próximo ao Paço Municipal, Palmas - TO -Telefone nº (063) 3218-4565. O presente edital foi expedido para que chegue ao conhecimento detodos e ninguém possa alegar ignorância, sendo que uma via será afixada no átrio do Fórum destaComarca, bem como será publicado na forma da lei. Palmas, 05 de junho de 2017. Eu, RosileideGaspio Freire LIma, que conferi e subscrevo. PEDRO NELSON DE MIRANDA COUTINHO. Juizde Direito em substituição.

Page 8: Marconi leva investimentos a todas as áreas no Entornotribunadoplanalto.com.br/wp-content/uploads/2017/06/25-06-2017_tr… · públicos. Em nível estadual, ele, que é prefeito

COMUNIDADES8 GO I Â NIA, 25 DE JUNHO A 1º DE JULHO DE 2017

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Daniela Martins

Florais. Só o nome já imprimena cabeça ideias de um coloridoalegre, positividade e paz... E éexatamente esse o objetivo dosFlorais de Bach, uma terapia ho-lística que propõe alívio para ma-les como depressão, ansiedade,medo, insegurança, estresse e tan-tos outros ao reconectar o ser hu-mano à sua essência, que,defendem os especialistas, é per-feita. Florais não tratam a doença,mas as suas causas.

Tal terapia assemelha-se àmedicina homeopática ao trataro homem como um todo e aobuscar na natureza a solução. Asessências Florais de Bach, desco-bertas pelo médico inglês EdwardBach na década de 1930, são ex-tratos líquidos naturais altamentediluídos, que se destinam aoequilíbrio dos problemas emocio-nais.

Quando o pequeno Davi Braz– uma criança agitada, impulsiva esem medo de nada – foi diagnosti-cado com transtorno de déficit deatenção com hiperatividade(TDAH) e o tratamento propostopelos médicos foi a ritalina, seuspais, Eliziene e Eduardo Ribeiro,

refutaram a ideia de administrarum medicamento controlado, tarjapreta, para o filho de apenas seisanos.

“Depois de relutar, resolvemosdar a medicação porque não tinhaoutra saída”, explica a mãe.

O tratamento não surtiu osefeitos esperados pela família. Da-vi ficou um pouco mais quieto,mas continuava agitado e impulsi-vo. E Eliziene só via prejuízos.

“Meu filho emagreceu três qui-los, não comia, não dormia. Ficouprejudicado de outras formas. Erauma criança apática, sem reação,sem fisionomia, sem emoção”.

Para os médicos estava tudobem.

“Eles diziam que o resultadoera esse mesmo, mas eu não acei-tei e comecei a pesquisar na inter-net por ‘remédios naturais’”.

A busca levou Eliziene aos flo-rais. Ela estudou bastante sobre otema e uma amiga lhe indicouuma profissional na área.

Vaneska Santos é terapeutafloral desde 2005, quando se livroude uma depressão com o uso dasessências de Bach. Ali se redesco-briu e passou a estudar e a traba-lhar com a terapia de formaautodidata. Em 2013, especiali-zou-se com cursos no Bach Insti-tute em Campinas, em São Paulo.

“A Vaneska foi até minha casa,conheceu meu filho, as dificulda-des dele, como o Davi era emocio-nal e fisicamente. Ficou por dentrode tudo o que o atrapalhava parapreparar os florais”, ressalta Eli-ziene.

A família manteve a medica-ção indicada pelos médicos e in-cluiu os florais como terapiacomplementar. “Florais não são

remédios, não têm contra-indica-ção nem causam efeitos colaterais,portanto, podem ser tomados comoutros medicamentos”, explica Va-neska.

Assim fizeram por dois meses.“Depois que vi que o Davi estavamelhorando por causa dos flo-rais, retirei a ritalina aos poucos.Com isso, a vida do meu filhomudou, a nossa mudou, tudo pa-ra melhor”, comemora a mãe.

Eliziene avalia que o floral tra-balhou o emocional de Davi. An-

tes, diz, ele era uma criança fria,indiferente. As terapias com umapsicóloga e os florais foram trans-formando esse comportamento.Davi tornou-se supercarinhoso.“Os florais despertaram nele acompaixão. Ele não chorava, portanta frieza no coração... hoje, seele é chateado, chora, fica emo-cionado. Antigamente ele partiapara a agressividade. Então, ochoro para mim é um ponto bom.É o sentimento dele”, enfatiza amãe.

O tratamentoTrate a pessoa, não a doença.

Essa é a filosofia do médico Ed-ward Bach. Segundo ele, os floraistrabalham nossos medos, ansieda-des, preocupações, falhas e erros,são estes que nós devemos detec-tar e não a doença, não importan-do qual seja.

A base da terapia são os 38florais de Bach, remédios extraí-dos de plantas que representam eservem para equilibrar uma deter-minada característica ou estadoemocional específico. Cada fras-quinho de floral é preparado com,no máximo, seis essências.

A terapeuta Vaneska explicaque a fórmula do floral de cadapaciente é feita com base nas emo-ções que aquela pessoa sente. Sãofórmulas únicas, feitas de formaparticular para cada pessoa.

“Eu preciso entender queaquela ansiedade tem um fundo. Ea gente vai cavando, buscando en-tender o que aquela pessoa está

passando”, ensina a terapeuta. Va-neska esclarece que não existe, porexemplo, uma fórmula exata paraa ansiedade, existe uma fórmulaque trata o que causa essa ansie-dade, que pode ser um medo, umainsegurança por algo que a pessoaestá passando naquele momentoda vida. Por isto, ressalta a impor-tância de um acompanhamentocom terapeuta.

“A pessoa pede uma fórmulapara ansiedade e toma, depois dizque o floral não resolveu. Aconteceque aquela fórmula pode ter sidofeita com florais para medo e apessoa está é insegura”, esclarece.

O tempo de tratamento comos Florais varia de pessoa a pes-soa, sendo necessários no mínimotrês meses para começar a ver oresultado, com sessões mensais.

SAÚDE

Tratar a causa e nãoa doença é aproposta dos Floraisde Bach, terapia quepode ser a soluçãopara muitos dosmales da vidamoderna O pequeno Davi

em um momentode interação coma família: os pais,Eliziene e EduardoRibeiro, e Laura, a

irmã caçula detrês anos

Terapia floral é umaalternativa paraequilibrar as emoções

Flores que equilibramnosso interior

Evento com floraisQuem quiser saber um poucomais da terapia pode partici-par do “Encontro com os Flo-rais de Bach”, dia 5 deagosto, no Instituto Bacae(instituto.bacae.com), ValorR$ 50. Haverá sorteio de umasessão completa com Floraise Reiki.Informações pelo [email protected] ou nopróprio Instituto Bacae.

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