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Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil Planejamento e Gestão Pública

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Marco Regulatório das Organizaçõesda Sociedade Civil

Planejamento e Gestão Pública

Marco Regulatório das Organizaçõesda Sociedade Civil

Slides

25/08/2017

1

1

PROGRAMA GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Material didático de apoio à

apresentação e exposição de

conteúdo do curso MARCO

REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES

DA SOCIEDADE CIVIL, realizado pela

Escola de Serviço Público do Espírito

Santo – ESESP

MARCO REGULATÓRIO DAS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

Vitória-ES/ago2017. ESESP - Escola de Serviço Público do Espírito Santo.

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL: Princípios e Fundamentos da lei 13.019/2014; Legislação aplicada às

Organizações da Sociedade Civil e suas relações com o Estado Procedimento de Manifestação de Interesse Social; Chamamento Público;

Atuação em Rede; Monitoramento e Avaliação; Prestação de Contas Anual e Prestação de Contas Final.

ELABORAÇÃO: Cézar Antônio Manhães e Maristela Pereira Guasti

REVISÃO: Cézar Antônio Manhães e Bernadete Alves de Albuquerque (ESESP/GEDTH/Assessoria Didática)

DIAGRAMAÇÃO: Denis Marchiori Rodrigues (GESE/ESESP)

Permitida a reprodução total ou parcial deste trabalho, desde que sem fins comerciais e citada(s) as fonte(s) autoral(ais), bem como,

adaptações e inclusões sem alteração do conteúdo original, em conformidade com o que estabelece a Lei 9.610/98.

Cézar Antônio Manhães

Maristela Pereira Guasti

2

25/08/2017

2

Cézar Antônio Manhães Administrador graduado e pós-graduado em Consultoria

Organizacional e Associativismo e Cooperativismo pela Universidade

Federal do Espírito Santo (UFES). Docente credenciado da ESESP –

Escola de Serviço Público do Espírito Santo, consultor e instrutor de

cursos e oficinas de capacitação em gestão pública, transferências

voluntárias de recursos públicos e gestão de parcerias com

organizações da sociedade civil, certificado pela ENAP – Escola

Nacional de Administração Pública. Palestrante do Programa

INGRESSANT-ES/Ambientação de novos servidores na Administração

Pública Estadual.

Maristela Pereira Guasti

Advogada graduada pela Universidade Vila Velha (UVV) e pós-graduada

em Associativismo e Cooperativismo pela Universidade Federal do

Espírito Santo (UFES). Especialista em Direito do Terceiro Setor.

Docente credenciada da ESESP - Escola de Serviço Público do Espírito

Santo, consultora, palestrante e instrutora de cursos e oficinas de

capacitação sobre o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade

Civil, certificada pela ENAP – Escola Nacional de Administração

Pública.

3

MARCO REGULATÓRIO

DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

OBJETIVO

Compartilhar com a administração estadual e municipal informações

referentes ao novo regramento legal e normativo estabelecido para a

celebração de parcerias entre a Administração Pública e as Organizações

da Sociedade Civil, trazidos pela Lei 13.019/2014 (MARCO REGULATÓRIO

DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL).

OBJETIVO ESPECÍFICO

Capacitação de gestores, servidores estaduais e municipais, dirigentes e

funcionários das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), visando a

atualização de conhecimentos e informações sobre as normas legais e

conceituais que disciplinam a celebração de parcerias entre a

Administração Pública e entidades privadas sem fins lucrativos,

considerando os aspectos conceituais e as disposições normativas da

nova lei de fomento e colaboração (Lei nº 13.019/2014)

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25/08/2017

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OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

• Abordar as origens e variáveis históricas do Terceiro Setor no

Brasil, assim como o histórico do Marco Regulatório das

Organizações da Sociedade Civil.

• Apresentar os aspectos gerais da Lei nº13.019/2014 e do

Decreto nº 8.726/2016 e sua abrangência e aplicabilidade

• Identificar a lógica procedimental da Lei 13.019/2014 e suas

diferentes fases da gestão de parcerias.

• Diferenciar a relação de fomento, de colaboração e acordo de

cooperação.

• Apontar os requisitos para celebração das parcerias entre o

Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil.

5

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

MÓDULO I

PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E LEGISLAÇÃO APLICADA AS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA LEI 13.019/2014

LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS

RELAÇÕES COM O ESTADO

MÓDULO II

COLABORAÇÃO E FOMENTO

DO PLANEJAMENTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

CHAMAMENTO PÚBLICO - ATUAÇÃO EM REDE - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL E PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

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ROTEIRO DIDÁTICO

PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA LEI 13.019/2014

• PERSPECTIVA HISTÓRICA DO TERCEIRO SETOR

• HISTÓRICO DO MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE

CIVIL (MROSC)

LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE

CIVIL E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO

• PRESSUPOSTOS LEGAIS

• ASPECTOS GERAIS DA LEI Nº 13.019/2014

• A ABRANGÊNCIA DA LEI Nº 13.019/2014 E SUA APLICABILIDADE

• LOGICA PROCEDIMENTAL DA LEI

COLABORAÇÃO E FOMENTO: DO PLANEJAMENTO A

PRESTAÇÃO DE CONTAS

• PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

• CHAMAMENTO PÚBLICO

• ATUAÇÃO EM REDE

• MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO • PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL E PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

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8

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5

• INTERVENÇÕES E QUESTIONAMENTOS SÃO BEM VINDOS E

DEVEM CONTRIBUIR PARA AMPLIAR O ENTENDIMENTO DE

QUESTÕES PONTUAIS COLOCADAS EM DISCUSSÃO

• NAS MANIFESTAÇÕES E OPINIÕES PESSOAIS DEVE SER

CONSIDERADA A LIMITAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO,

O QUE IMPOSSIBILITA DISCUSSÕES LONGAS E POUCO

OBJETIVAS

• DÚVIDAS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO JÁ

EXPOSTO PELOS DOCENTES SERÃO REVISADOS E

DEBATIDOS COM OS CURSISTAS NO INÍCIO DE CADA AULA A

PARTIR DO SEGUNDO DIA DO CURSO

• NO ÚLTIMO DIA DO CURSO SERÁ AVALIADO O ALCANCE DOS

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM, VISANDO IDENTIFICAR A

NECESSIDADE DE ESCLARECIMENTO DE QUAISQUER

QUESTÕES NÃO DEVIDAMENTE DISCUTIDAS/DEBATIDAS COM

OS CURSISTAS

• O CUMPRIMENTO DOS HORÁRIOS ESTABELECIDOS DEVE

SER ATENTAMENTE OBSERVADO, DE FORMA QUE NÃO

COMPROMETA O BOM ANDAMENTO DO CURSO

9

MÓDULO I

PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E LEGISLAÇÃO APLICADA

AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS

RELAÇÕES COM O ESTADO

DOCENTE MARISTELA PEREIRA GUASTI

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MROSC

MARCO REGULATÓRIO DAS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

?

LEI 13.019/2014 ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DAS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM REGIME DE MÚTUA COOPERAÇÃO, PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADES OU DE PROJETOS PREVIAMENTE ESTABELECIDOS EM PLANOS DE TRABALHO INSERIDOS EM TERMOS DE COLABORAÇÃO, EM TERMOS DE FOMENTO OU EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO; DEFINE DIRETRIZES PARA A POLÍTICA DE FOMENTO, DE COLABORAÇÃO E DE COOPERAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL; E ALTERA AS LEIS NOS 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1 9 9 2 , E 9 . 7 9 0 , D E 2 3 D E M A R Ç O D E 1 9 9 9 .

11

Entrada em vigor da Lei 13.019/14

23 de janeiro de 2016

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PRINCIPIOS

E

FUNDAMENTOS

DA

LEI Nº 13.019/2014

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Diversidade de Organizações

Diversas leis e normas infra legais

Ausência de sistematização jurídica e definição legal do

Terceiro Setor

Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional

das OSC’s e suas relações de parceria com o Estado.

HISTÓRICO DO MARCO REGULATÓRIO DAS OSC’S

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CONTRATO DE GESTÃO

TERMO DE PARCERIA

B A

S

E

L

E

G

A

L

CONVÊNIO TERMO DE

COOPERAÇÃO

Lei 8.666/1993

Lei 101/2000

LDO / LOA anuais

Decreto 6.170/2007

PI 507/2011

Decreto 2.737-R/2011

Decreto 3.541-R /2014

Lei 9.637/1998

Lei 9.790/1999

INSTRUMENTOS UTILIZADOS ANTES DA LEI 13.019/2014

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POSSIBILIDADES DE PARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE

UNIÃO

ESTADOS

MUNICÍPIOS

DISTRITO

FEDERAL

ESTADOS

MUNICÍPIOS

ONGs

ENTIDADES

FILANTRÓPICAS

CONSÓRCIOS

MUNICIPAIS

ASSOCIAÇÕES

FEDERAÇÕES

COOPERATIVAS

FUNDAÇÕES

PÚBLICAS

PRIVADAS

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ABRANGÊNCIA

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ORGANIZAÇÕES

DA SOCIEDADE

CIVIL

ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES PRIVADAS

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS (atividades ou a

projetos de interesse público e de cunho social distintas

das destinadas a fins exclusivamente religiosos

COOPERATIVAS SOCIAIS E DE INTERESSE

PÚBLICO (Cooperativas sociais de inclusão de

pessoas em desvantagem no mercado econômico, por

meio do trabalho, regulada pela Lei9.867/99,ou as

cooperativas, reguladas pela Lei 5.764/71,que atendam

as hipóteses do artigo 2,alínea“b”,da Lei 13.019/14.

A QUEM SE APLICA

ABRANGÊNCIA DA LEI

Art. 2º, I da Lei 13.019/14 - “entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou

associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras,

excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou

parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique

integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de

fundo patrimonial ou fundo de reserva.”

Art. 2º, I da Lei 13.019/14 - “entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou

associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras,

excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou

parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique

integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de

fundo patrimonial ou fundo de reserva.”

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ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA FEDERAL,

ESTADUAL,

DISTRITAL E

MUNICIPAL

União

Estados

Distrito Federal

Municípios

Autarquias

Fundações públicas

Empresas públicas prestadoras de serviços

públicos

Sociedades de economia mista prestadoras de

serviço público e suas subsidiárias

Não estão as abrangidas as empreses públicas e

sociedades de economia mista exploradoras de

atividade econômica, como o bancos, p.ex.

A QUEM SE APLICA

ABRANGÊNCIA DA LEI

“Art. 1o Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e

organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de

finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos

previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos

de fomento ou em acordos de cooperação.”

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INAPLICABILIDADE

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INAPLICABILIDADE DA LEI

Transferências de recursos homologadas pelo Congresso Nacional

ou autorizadas pelo Senado Federal naquilo em que as disposições

dos tratados, acordos e convenções internacionais específicas

conflitarem com esta Lei, quando os recursos envolvidos forem

integralmente oriundos de fonte externa de financiamento.

Contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais, na

forma estabelecida pela Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998.

Convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e

sem fins lucrativos nos termos do § 1o do art. 199 da Constituição

Federal;

21

INAPLICABILIDADE DA LEI

Termos de compromisso cultural referidos no § 1o do art. 9o da Lei

no 13.018, de 22 de julho de 2014; ( firmados com entidades

integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura);

Termos de parceria celebrados com organizações da sociedade

civil de interesse público, desde que cumpridos os requisitos previstos

na Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;

Parcerias entre a Administração Pública e os Serviços Sociais

Autônomos

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NÃO SE APLICA

ÀS PARCERIAS

REGIDAS PELA

LEI Nº

13.019/2014

AOS CONVÊNIOS:

I - entre entes federados ou pessoas

jurídicas a eles vinculadas;

II - decorrentes da aplicação do disposto

no inciso IV do art. 3o. (filantrópicas da

área de saúde)

A QUEM NÃO SE APLICA

INAPLICABILIDADE DA LEI

Art. 84-A. A partir da vigência desta Lei, somente serão celebrados convênios

nas hipóteses do parágrafo único do art. 84.

23

NOVOS

INSTRUMENTOS

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I N

S

T

R

U

M

E

N

T

O

S

CONVÊNIOS

TERMO DE

COOPERAÇÃO

ENTES PÚBLICOS

UNIÃO/ESTADOS E

MUNICÍPIOS

ENTIDADES PRIVADAS

FILANTRÓPICAS DA

ÁREA DA SAÚDE

ADMINISTRAÇÃO

DIRETA

ADMINISTRAÇÃO

INDIRETA

SITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGOR

25

ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL DE

INTERESSE PÚBLICO

(OSCIP)

Lei 9.790/1999

ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL

(OSC)

Lei 13.019/2014

ORGANIZAÇÕES

SOCIAIS

(OS)

Lei 9.637/1998

CONTRATO DE GESTÃO

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE PARCERIA

TERMO DE FOMENTO

I N

S

T

R

U

M

E

N

T

O

S

SITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGOR

ACORDO DE COOPERAÇÃO

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POSSIBILIDADES DE PARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE

UNIÃO

ESTADOS

MUNICÍPIOS

FUNDAÇÕES

PRIVADAS

ASSOCIAÇÕES

ORGANIZAÇÕES

RELIGOSAS OSCs

COOPERATIVAS

SOCIAIS

FEDERAÇÕES

27

Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a

administração pública e organizações da sociedade civil, em

regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de

interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou

de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos

em TERMOS DE COLABORAÇÃO, EM TERMOS DE FOMENTO OU

EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO.

ARTIGO 1o

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

ARTIGO 2º, incisos III-A, III-B

ATIVIDADE: conjunto de operações que se realizam de modo

contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou serviço

necessário à satisfação de interesses compartilhados pela

administração pública e pela organização da sociedade civil;

PROJETO: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais

resulta um produto destinado à satisfação de interesses

compartilhados pela administração pública e pela organização da

sociedade civil.

ATIVIDADE X PROJETO

29

INSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOS

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com OSC’S para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com OSC’S para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com OSC’S para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco QUE NÃO ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

TERMO DE FOMENTO

Art. 17 da Lei 13.019

TERMO DE COLABORAÇÃO

Art. 16 da Lei 13.019

ACORDO DE COOPERAÇÃO

Art. 2º da Lei 13.019

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INSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOS

Instrumento adotado para a consecução de planos de trabalhos cuja concepção seja das Organizações da Sociedade Civil, com o objetivo de incentivar PROJETOS desenvolvidos ou criados pelas OSC’S

Instrumento adotado para a consecução de planos de trabalho cuja concepção seja da Administração Pública com o objetivo de executar ATIVIDADES PARAMETRIZADAS pela administração pública.

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE FOMENTO

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FOMENTO X COLABORAÇÃO

Incentivar e reconhecer

ações de interesse

público desenvolvidas

pelas organizações da

sociedade civil.

Termos, com livre

iniciativa, pela OSC,

que apresenta ideias a

serem desenvolvidas,

com características

próprias como

inovação e criatividade.

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

PLANO DE TRABALHO

Atuar em colaboração

para execução de

políticas públicas com

organizações da

sociedade civil.

Termos, com

parâmetros mínimos

ofertados, pela Adm.,

para que OSCs

complementem a

atuação do Estado em

ações conhecidas e

estruturadas.

TERMO

DE FOMENTO

TERMO

DE

COLABORAÇÃO

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CLÁUSULAS

ESSENCIAIS DOS

INSTRUMENTOS

DE PARCERIA

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FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

CLÁUSULAS

ESSENCIAIS

(ART. 42)

I - a descrição do objeto pactuado;

II - as obrigações das partes;

III - quando for o caso, o valor total e o

cronograma de desembolso;

V - a contrapartida, quando for o caso,

observado o disposto no § 1o do art. 35.

VI - a vigência e as hipóteses de prorrogação;

VII - a obrigação de prestar contas com

definição de forma, metodologia e prazos;

VIII - a forma de monitoramento e avaliação,

com a indicação dos recursos humanos e

tecnológicos que serão empregados na atividade

ou, se for o caso, a indicação da participação de

apoio técnico nos termos previstos no § 1o do art.

58 desta Lei;

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18

FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

CLÁUSULAS

ESSENCIAIS

(Art. 42)

IX - a obrigatoriedade de restituição de

recursos, nos casos previstos nesta Lei;

X - a definição, se for o caso, da titularidade

dos bens e direitos remanescentes na data da

conclusão ou extinção da parceria e que, em

razão de sua execução, tenham sido adquiridos,

produzidos ou transformados com recursos

repassados pela administração pública;

XII - a prerrogativa atribuída à administração

pública para assumir ou transferir a

responsabilidade pela execução do objeto, no

caso de paralisação, de modo a evitar sua

descontinuidade;

XIV - quando for o caso, a obrigação de a

organização da sociedade civil manter e

movimentar os recursos em conta bancária

específica, observado o disposto no art. 51

35

FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

CLÁUSULAS

ESSENCIAIS

(ART. 42)

XV - o livre acesso dos agentes da

administração pública, do controle interno e do

Tribunal de Contas correspondente aos

processos, aos documentos e às informações

relacionadas a termos de colaboração ou a

termos de fomento, bem como aos locais de

execução do respectivo objeto.

XVI - a faculdade dos partícipes rescindirem o

instrumento, a qualquer tempo, com as

respectivas condições, sanções e delimitações

claras de responsabilidades, além da

estipulação de prazo mínimo de antecedência

para a publicidade dessa intenção, que não

poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias;

XVII - a indicação do foro para dirimir as

dúvidas decorrentes da execução da parceria,

estabelecendo a obrigatoriedade da prévia

tentativa de solução administrativa, com a

participação de órgão encarregado de

assessoramento jurídico integrante da estrutura da

administração pública;

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CLÁUSULAS

ESSENCIAIS

(ART. 42)

XIX - a responsabilidade exclusiva da

organização da sociedade civil pelo

gerenciamento administrativo e financeiro dos

recursos recebidos, inclusive no que diz

respeito às despesas de custeio, de

investimento e de pessoal;

XX - a responsabilidade exclusiva da

organização da sociedade civil pelo pagamento

dos encargos trabalhistas, previdenciários,

fiscais e comerciais relacionados à execução

do objeto previsto no termo de colaboração ou

de fomento, não implicando responsabilidade

solidária ou subsidiária da administração pública a

inadimplência da organização da sociedade civil

em relação ao referido pagamento, os ônus

incidentes sobre o objeto da parceria ou os danos

decorrentes de restrição à sua execução

FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

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CLÁUSULAS ESSENCIAIS

DECRETO FEDERAL

Nº8.726/2016

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CLÁUSULA DE VIGÊNCIA

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 21 e seu § ÚNICO - DECRETO FEDERAL Nº 8.726/2016

A cláusula de vigência do instrumento de parceria deverá estabelecer

prazo correspondente ao tempo necessário para execução integral do

objeto da parceria, passível de prorrogação, desde que o período total

de vigência não exceda cinco anos.

Nos casos de celebração de Termo de Colaboração para execução de

atividade, o prazo poderá ser de até dez anos, desde que tecnicamente

justificado.

.

39

CLÁUSULA DE TITULARIDADE DOS BENS REMANESCENTES

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 23- I e II

DECRETO FEDERAL

Nº 8.726/2016

A cláusula referente aos

bens remanescentes

adquiridos, produzidos

ou transformados com

recursos repassados pela

administração pública

após o fim da parceria,

poderá determinar a

titularidade:

I - para o Órgão público federal, quando

necessários para assegurar a

continuidade do objeto pactuado;

II - para a OSC, quando os bens forem

úteis à continuidade da execução de

ações de interesse social pela

organização .

40

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TITULARIDADE DOS BENS REMANESCENTES

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 23 § 3º e 4º - DECRETO FEDERAL Nº 8.726/2016

Quando o bem remanescente for de titularidade da OSC a cláusula

de definição da titularidade poderá prever que a Entidade pode doar a

terceiros, inclusive beneficiários da política pública objeto da parceria,

desde que demonstrada sua utilidade para realização ou

continuidade de ações de interesse social.

.

41

REQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS

42

25/08/2017

22

REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

43

REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014

Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de

relevância pública e social.

Em caso de dissolução da entidade, o patrimônio líquido seja

transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza e que o objeto

social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta.

Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de

contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.

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25/08/2017

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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

Possuir experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de

natureza semelhante

Possuir instalações, condições materiais e capacidade técnica e

operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos

previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas

Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência.

Possuir cadastro ativo, comprovados por meio de documentação

emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no

CNPJ.

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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’S

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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 34 DA LEI Nº 13.019/2014

Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, trabalhista,

de regularidade do FGTS, dívida ativa.

Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro

civil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou,

tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida

por junta comercial. ;

Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual

Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com

endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e

número de cada um deles.

Comprovação de que a OSC funciona no endereço por ela declarado.

47

DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

DECLARAÇÃO

(ARTIGO 27 )

DECRETO

FEDERAL Nº

8.726/2016

I - não há, em seu quadro de dirigentes:

a) membro de Poder ou do Ministério Público

ou dirigente de órgão ou entidade da

administração pública federal; e

b) cônjuge, companheiro ou parente em linha

reta, colateral ou por afinidade, até o segundo

grau, das pessoas mencionadas na alínea "a"

deste inciso;

II - não contratará, para prestação de serviços,

servidor ou empregado público, inclusive

aquele que exerça cargo em comissão ou

função de confiança, de órgão ou entidade da

administração pública federal celebrante, ou

seu cônjuge, companheiro ou parente em linha

reta, colateral ou por afinidade, até o segundo

grau.

48

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DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

DECLARAÇÃO

(ARTIGO 27 )

DECRETO

FEDERAL Nº

8.726/2016

III - NÃO SERÃO REMUNERADOS, A

QUALQUER TÍTULO, COM OS RECURSOS

REPASSADOS:

a) membro de Poder ou do Ministério Público

ou dirigente de órgão ou entidade da

administração pública federal;

b) servidor ou empregado público, inclusive

aquele que exerça cargo em comissão ou

função de confiança, de órgão ou entidade da

administração pública federal celebrante, ou seu

cônjuge, companheiro ou parente em linha

reta, colateral ou por afinidade, até o segundo

grau.

c) pessoas naturais condenadas pela prática

de crimes contra a administração pública ou

contra o patrimônio público, de crimes eleitorais

para os quais a lei comine pena privativa de

liberdade, e de crimes de lavagem ou ocultação

de bens, direitos e valores.

49

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

Para comprovação da experiência prévia e da capacidade técnica e

operacional, pode ser admitido, sem prejuízo de outros:

a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da

administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras

organizações da sociedade civil;

b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;

c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de

conhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou a

respeito dela;

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26

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

d) currículos profissionais de integrantes da organização da

sociedade civil, sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados,

empregados, entre outros.

e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no

desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da

parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos,

instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil,

movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos,

comissões ou comitês de políticas públicas; ou

f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela

organização da sociedade civil;

51

PROVIDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO

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27

PROVIDÊNCIAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 35 DA LEI Nº 13.019/2014

Realização de chamamento público

Indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária

para execução da parceria

Demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a

capacidade técnica e operacional da OSC foram avaliados e são

compatíveis com o objeto

Aprovação do plano de trabalho

Emissão de parecer de órgão técnico da administração pública

Emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria

jurídica da administração pública acerca da possibilidade de

celebração da parceria

53

PARECERES TÉCNICO E JURÍDICO

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PARECER TÉCNICO

ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.726/2016

MÉRITO DA PROPOSTA, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;

IDENTIDADE E DA RECIPROCIDADE DE INTERESSE DAS PARTES na

realização, em mútua cooperação, da parceria prevista nesta Lei;

VIABILIDADE DE SUA EXECUÇÃO;

VERIFICAÇÃO DO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO;

DESCRIÇÃO DE QUAIS SERÃO OS MEIOS DISPONÍVEIS A SEREM

UTILIZADOS PARA A FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PARCERIA, assim

como dos PROCEDIMENTOS QUE DEVERÃO SER ADOTADOS PARA

AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA, NO CUMPRIMENTO DAS

METAS E OBJETIVOS

DESIGNAÇÃO DO GESTOR DA PARCERIA;

DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA

PARCERIA

55

PARECER JURÍDICO

ARTIGO 31

DECRETO

FEDERAL Nº

8.726/2016

O PARECER JURÍDICO abrangerá:

I - análise da juridicidade das parcerias;

II - consulta sobre dúvida específica

apresentada pelo gestor da parceria ou por

outra autoridade que se manifestar no

processo.

A manifestação não abrangerá a análise

de conteúdo técnico de documentos do

processo .

56

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29

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

ARTIGOS 35 § 2o e 3º DA LEI nº 13.019

Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico concluam pela

possibilidade de celebração da parceria com ressalvas, o

Administrador Público deverá sanar os aspectos ressalvados ou,

mediante ato formal, justificar a preservação desses aspectos

ou sua exclusão.

Na hipótese do gestor da parceria deixar de ser agente público

ou ser lotado em outro órgão ou entidade, o Administrador

Público deverá designar novo gestor, assumindo, enquanto isso

não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as respectivas

responsabilidades.

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VEDAÇÕES

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30

59

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 DA LEI 13.019/2014

IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja

autorizada a funcionar no território nacional

Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente

celebrada

Tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou

dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma

esfera governamental na qual será celebrado o termo;

Tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos

cinco anos (Exceções: irregularidades sanadas ou reconsiderada ou

revista, ou ainda pendente de decisão de recurso)

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31

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 DA LEI 13.019/2014

IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

.

Suspensa de participação em licitação e esteja impedida de contratar

com a administração pública;

Punida com declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a

administração pública

Contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou

Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão

irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos

Dirigentes: pessoa com contas relativas a parcerias julgadas

irregulares ou rejeitadas por Tribunal de Contas; julgada responsável

por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou

função de confiança, enquanto durar a inabilitação; ou ainda tenha sido

considerada responsável por ato de improbidade

61

IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 - PARÁGRAFO PRIMEIRO DA

LEI 13.019/2014

É vedada a transferência de novos recursos no âmbito de parcerias em

execução, para as OSCs que não atenderem as exigências do artigo 39

da Lei nº 13.019, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não

podem ser adiados sob pena de prejuízo ao erário ou à população, desde

que precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente

máximo do órgão ou entidade da administração pública, sob pena de

responsabilidade .

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 40 DA LEI 13.019/2014

É vedada a celebração de parcerias previstas nesta Lei que tenham por

objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente, delegação das

funções de regulação, de fiscalização, de exercício do poder de polícia

ou de outras atividades exclusivas de Estado.

62

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32

ALTERAÇÕES

NAS

PARCERIAS

63

ARTIGO 43

DECRETO Nº

8.726/2016

Alteração do

Termo de

Fomento ou de

Colaboração ou

do Plano de Trabalho

I - por TERMO ADITIVO para:

a) ampliação de até trinta por cento do

valor global;

b) redução do valor global, sem limitação de

montante;

c) prorrogação da vigência, observados os

limites do art. 21; ou

d) alteração da destinação dos bens

remanescentes

ALTERAÇÃO DA PARCERIA

ADITIVO – INSTRUMENTO QUE FORMALIZA A ALTERAÇÃO DE

CLÁUSULAS ANTERIOREMETENTE PACTUADAS.

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33

ARTIGO 43

DECRETO Nº

8.726/2016

Alteração do

Termo de

Fomento ou de

Colaboração ou

do Plano de

Trabalho

I - por CERTIDÃO DE APOSTILAMENTO,

nas demais hipóteses de alteração, tais como:

a) utilização de rendimentos de aplicações

financeiras ou de saldos porventura

existentes antes do término da execução

da parceria;

b) ajustes da execução do objeto da

parceria no plano de trabalho; ou

c) remanejamento de recursos sem a

alteração do valor global

ALTERAÇÃO DA PARCERIA

APOSTILAMENTO - REGISTRO DE VARIAÇÕES QUE NÃO

CARACTERIZE ALTERAÇÕES ANTERIORMENTE PREVISTAS NO

CONTRATO.

65

ARTIGO 43

DECRETO Nº

8.726/2016 § 1º

Sem prejuízo das alterações previstas

no caput , a parceria deverá ser alterada

por certidão de apostilamento,

independentemente de anuência da OSC,

para:

I - prorrogação da vigência, antes de seu

término, quando o órgão ou a entidade da

administração pública federal tiver dado

causa ao atraso na liberação de recursos

financeiros, ficando a prorrogação limitada

ao exato período do atraso verificado; ou

II - indicação dos créditos orçamentários

de exercícios futuros.

ALTERAÇÃO DA PARCERIA

Art. 43. “O órgão ou a entidade da administração pública federal poderá autorizar ou propor a

alteração do termo de fomento ou de colaboração ou do plano de trabalho, após, respectivamente,

solicitação fundamentada da organização da sociedade civil ou sua anuência, desde que não haja

alteração de seu objeto, da seguinte forma:”

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OBRIGAÇÕES

DO

GESTOR

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35

ADMINISTRADOR PÚBLICO - CONCEITO E ATRIBUIÇÕES

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 2º e 8º DA LEI nº 13.019

AGENTE PÚBLICO revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros.

Observar a capacidade operacional para celebrar a parceria, cumprir as obrigações dela decorrentes e assumir as respectivas responsabilidades.

Avaliar as propostas de parceria com o rigor técnico necessário.

Designar gestores habilitados a controlar e fiscalizar a execução em tempo hábil e de modo eficaz.

Apreciar as prestações de contas na forma e nos prazos determinados nesta Lei e na legislação específica

69

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 2º - VI e 61 DA LEI Nº

13.019

GESTOR DA PARCERIA – CONCEITO E ATRIBUIÇÕES

.

Acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;

Informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que

comprometam ou possam comprometer as atividades ou metas da

parceria e de indícios de irregularidades na gestão dos recursos,

bem como as providências adotadas ou que serão adotadas para sanar os problemas detectados.

Disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários

às atividades de monitoramento e avaliação..

Emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas

final, levando em consideração o conteúdo do relatório técnico de

monitoramento e avaliação.

AGENTE PÚBLICO responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e fiscalização.

70

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36

IMPROBIDADE

ADMINISTRATIVA

LEI Nº8.429/1992

71

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

SIGNIFICADO DA PALAVRA

Ocorrência de atos ilícitos praticados

por agentes públicos que passam a

agir sem a observância da lei, da

moral e dos costumes.

72

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37

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 37 – PARÁGRAFO 4º DA C.F

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - LEI FEDERAL Nº 8.429/92

“Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão

dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade

dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas

em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.

Art. 1° “Os atos de improbidade praticados por qualquer agente

público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou

fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada

ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o

erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do

patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei”.

73

ATOS DE IMPROBIDADE

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 9º - LEI Nº 8.429/92

Condutas comissivas que resultam na obtenção de vantagem

patrimonial indevida, ilícita, em razão do cargo, mandato, função

ou emprego público ou da função pública em geral.

ATOS QUE IMPORTAM EM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

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38

ATOS DE IMPROBIDADE

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 10 - LEI Nº 8.429/92

Ações e omissões dolosas ou culposas causadoras de perda patrimonial, desvio, apropriação ou malversação dos bens públicos pertencentes às entidades públicas descritas no art. 1º da Lei nº 8.429/92.

ATOS QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO

75

ATOS DE IMPROBIDADE

ARTIGO 11 - LEI Nº8.429/92

Atos que violam os princípios da Administração Pública

(especialmente moralidade e impessoalidade), mesmo que não

haja enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário.

ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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39

ALTERAÇÃO DOS ARTIGOS 10 e 11 DA LEI 8.429 /1992

77

ALTERAÇÃO DO

ARTIGO 10 DA

LEI Nº 8.429/1992

ARTIGO 77

DA LEI Nº 13.019

VIII -Frustrar a licitude de processo licitatório

ou de processo seletivo para celebração de

parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou

dispensá-los indevidamente;

XVI – Facilitar ou concorrer, por qualquer

forma, para a incorporação, ao patrimônio

particular de pessoa física ou jurídica, de

bens, rendas, verbas ou valores públicos

transferidos pela administração pública a

entidades privadas mediante celebração de

parcerias, sem a observância das

formalidades legais ou regulamentares

aplicáveis à espécie;

XVII - permitir ou concorrer para que pessoa

física ou jurídica privada utilize bens, rendas,

verbas ou valores públicos transferidos pela

administração pública a entidade privada

mediante celebração de parcerias, sem a

observância das formalidades legais ou

regulamentares aplicáveis à espécie;

DANO AO ERÁRIO

ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

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40

ALTERAÇÃO DO

ARTIGO 10 DA

LEI Nº 8.429/92

ARTIGO 77

DA LEI Nº 13.019

XVIII - celebrar parcerias da administração

pública com entidades privadas sem a

observância das formalidades legais ou

regulamentares aplicáveis à espécie;

XIX - agir negligentemente na celebração,

fiscalização e análise das prestações de

contas de parcerias firmadas pela

administração pública com entidades

privadas;

XX - liberar recursos de parcerias firmadas

pela administração pública com entidades

privadas sem a estrita observância das

normas pertinentes ou influir de qualquer forma

para a sua aplicação irregular.

DANO AO ERÁRIO

ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

79

ALTERAÇÃO DO

ARTIGO 11 DA

LEI Nº 8.429/92

(ART. 78 DA LEI

13.019)

VIII - Descumprir as normas relativas à

celebração, fiscalização e aprovação de

contas de parcerias firmadas pela

administração pública com entidades

privadas.

ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

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41

SANSÕES APLICÁVEIS

ARTIGO 12 - LEI Nº 8.429/92

PERDA DE BENS E VALORES ACRESCIDOS INDEVIDAMENTE;

PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA;

RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO, QUANDO HOUVER;

SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS;

MULTA CIVIL;

PROIBIÇÃO CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO E RECEBER

BENEFÍCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS.

81

CHAMAMENTO

PÚBLICO

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42

83

DEFINIÇÃO LEGAL

• ARTIGO 2º, II da Lei 13.019

• Procedimento destinado a selecionar Organização da

Sociedade Civil para firmar parceria por meio de Termo de

Colaboração ou de Fomento, no qual se garanta a observância

dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade,

da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade

administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do

julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

84

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43

LEI 8.666/1993 # 13.019/2014

LEI nº 8.666/93 - A Administração Pública visa a contratação de

bens, e serviços ou obras. MENOR CUSTO

LEI nº 13.019/2014 - A Administração objetiva estabelecer a

cooperação mútua. MELHOR PROPOSTA

Embora existentes previsões, acerca da dispensa ou inexigibilidade

do Chamamento Público, a Administração, como regra geral, ESTÁ

IMPEDIDA DE ESCOLHER, A OSC QUE MELHOR LHE CONVÉM.

85

CHAMAMENTO

PÚBLICO

NO ÂMBITO DO SUAS

86

25/08/2017

44

RESOLUÇÃO CNAS Nº 21 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2016

.

Estabelece requisitos para celebração de

parcerias, conforme a Lei nº 13.019, de 31 de

julho de 2014, entre o Órgão Gestor da

Assistência Social e as Entidades ou

Organizações de Assistência Social no âmbito

do Sistema Único de Assistência Social

87

PREVISÃO LEGAL

Artigo 2º

RESOLUÇÃO CNAS

Nº 21

I - ser constituída em conformidade com o

disposto no art. 3º da Lei nº 8.742, de 7 de

dezembro de 1993;

II - estar inscrita no respectivo conselho

municipal de assistência social;

III - estar cadastrada no Cadastro Nacional de

Entidades de Assistência Social - CNEAS

REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO DE PARCERIA ENTRE O ORGÃO

GESTOR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS ENTIDADES

88

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45

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 2º - §3º - RESOLUÇÃO CNAS Nº21

CHAMAMENTO PÚBLICO

.

Não deverá ser exigido para formalização das parcerias

que a Entidade ou organização de assistência social

possua Certificação de Entidade Beneficente de

Assistência Social - Cebas, concedida nos termos da Lei nº

12.101, de 27 de novembro de 2009, de forma a não

restringir o caráter competitivo da seleção, observado o §

2º do art. 24 da Lei nº 13.019, de 2014.

89

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 9º - §5º DO DECRETO FEDERAL Nº8.726/2016

CHAMAMENTO PÚBLICO

.

O Edital não exigirá, como condição para a

celebração da parceria, que as OSC’S possuam

certificação ou titulação concedida pelo Estado,

exceto quando a exigência decorrer de previsão na

legislação específica da política setorial.

90

25/08/2017

46

CHAMAMENTO PÚBLICO RELACIONADO AO SUAS

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 24 - LEI 13.019 – RESOLUÇÃO 21/2016 - CNAS

O chamamento público pode ter abrangência nacional, mas

quando se tratar de PARCERIAS relacionadas ao SUAS é

imprescindível considerar a TERRITORIALIDADE como um critério

relevante na elaboração do edital.

O território é a base de organização das ações ofertadas.

A territorialização é uma das diretrizes estruturantes para a garantia

da proteção social de assistência social. É NECESSÁRIO O

CONHECIMENTO DA REALIDADE, A COMPREENSÃO DAS

DINÂMICAS SOCIOESPACIAIS, DEMOGRÁFICAS E SITUAÇÕES DE

VULNERABILIDADES E RISCOS SOCIAIS.

91

HIPOTESE DE DISPENSA DO CHAMAMENTO PÚBLICO NAS PARCERIAS DO SUAS

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 30,VI DA LEI 13.019

A administração pública poderá

dispensar a realização do

chamamento público:

VI - no caso de atividades voltadas ou

vinculadas a serviços de educação,

saúde e assistência social, desde que

executadas por organizações da

sociedade civil previamente

credenciadas pelo órgão gestor da

respectiva política.

:

92

25/08/2017

47

HIPOTESE DE DISPENSA DO CHAMAMENTO PÚBLICO NAS PARCERIAS DO SUAS

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 3º § 2º Resolução nº 21 /2016 - CNAS

A hipótese de dispensa de chamamento público de

que trata o inciso VI do art. 30 da Lei nº 13.019, de

2014, se aplicará àquelas entidades da assistência

social que CUMPREM CUMULATIVAMENTE OS

REQUISITOS:

I - o objeto da parceria for a prestação de serviços

socioassistenciais regulamentados; e

II - a descontinuidade da oferta pela entidade apresentar

dano mais gravoso à integridade do usuário, que deverá

ser fundamentada em parecer técnico, exarado por

profissionais de nível superior das categorias reconhecidas

na Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011, do Conselho

Nacional de Assistência Social – CNAS.

93

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 8º - §2º DO DECRETO FEDERAL Nº8.726/2016

CHAMAMENTO PÚBLICO

.

O chamamento público para celebração de parcerias

executadas com recursos de fundos específicos, como o da

criança e do adolescente, do idoso e de defesa de direitos

difusos, entre outros, poderá ser realizado pelos respectivos

conselhos gestores, conforme legislação específica, respeitadas

as exigências da Lei nº 13.019.

94

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48

COMISSÃO DE SELEÇÃO

PREVISÃO LEGAL - 2º, XI e §1º ARTIGO 27 DA LEI 13.019

Órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos,

constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação,

assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de

cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da

administração pública.

As propostas serão julgadas pela Comissão de Seleção previamente

designada, nos termos da Lei ou constituída pelo respectivo Conselho

Gestor, se o projeto for financiado com recursos de fundos específicos.

95

IMPEDIMENTO PARA PARTICIPAR DA COMISSÃO DE SELEÇÃO

PREVISÃO LEGAL § 2º e 3o ARTIGO 27 DA LEI 13.019

Será impedida de participar da Comissão de Seleção pessoa que,

nos últimos cinco anos, tenha mantido relação jurídica com, ao

menos, uma das entidades participantes do chamamento

público.

Configurado o impedimento deverá ser designado membro

substituto que possua qualificação equivalente à do

substituído.

96

25/08/2017

49

REMUNERAÇÃO DA

EQUIPE DE TRABALHO

97

98

25/08/2017

50

PREVISÃO LEGAL

Art. 46, inciso I

Lei nº 13.019

Artigo 41

Decreto nº 8.726

Possibilita a remuneração da equipe

encarregada da execução do plano de

trabalho, inclusive de pessoal próprio

da OSC durante a vigência da parceria.

Considera-se equipe de trabalho o

pessoal necessário à execução do objeto

da parceria, que poderá incluir pessoas

pertencentes ao quadro da OSC ou

que vierem a ser contratadas,

inclusive os dirigentes, desde que

exerçam ação prevista no plano de

trabalho aprovado, nos termos da

legislação cível e trabalhista.

REGULAÇÃO DO PAGAMENTO DA EQUIPE DE TRABALHO

99

REMUNERAÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 42 - I e II DO DECRETO FEDERAL Nº8.726/2016

Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria as despesas

com remuneração da equipe de trabalho, inclusive de pessoal próprio

da OSC, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as

despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais,

FGTS, férias, 13º salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e

demais encargos sociais e trabalhistas, DESDE QUE TAIS VALORES:

Estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao

tempo efetivamente dedicado à parceria;

• Sejam compatíveis com o valor de mercado e observem os acordos e

as convenções coletivas de trabalho e, em seu valor bruto e individual,

o teto da remuneração do Poder Executivo federal.

100

25/08/2017

51

DESPESAS COM

RECURSOS DA PARCERIA

101

DESPESAS AUTORIZADAS

PREVISÃO LEGAL – ARTIGO 46 DA LEI 13.019

Remuneração da equipe encarregada da execução do plano de

trabalho.

Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos

casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija.

Custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a

proporção em relação ao valor total da parceria.

Aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à

consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico,

desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e

materiais.

102

25/08/2017

52

TRANSPARÊNCIA

E

CONTROLE

103

HARMONIZAÇÃO COM A LEI 12.527/11

PREVISÃO LEGAL – ARTIGOS 10 e 11 DA LEI 13.019

A Administração Pública deverá manter, em seu sítio oficial na

internet, a relação das parcerias celebradas e dos respectivos

planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo

encerramento.

A OSC deverá divulgar na internet e em locais visíveis de suas

sedes sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas ações

todas as parcerias celebradas com a administração pública.

104

25/08/2017

53

ARTIGO 11

PARÁGRAFO

ÚNICO

LEI 13.019

AS INFORMAÇÕES DEVERÃO INCLUIR, NO MÍNIMO:

I - Data de assinatura e identificação do instrumento

de parceria e do órgão da administração pública

responsável;

II - Nome da OSC e seu número de inscrição no

Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.

III - Descrição do objeto da parceria;

IV - Valor total da parceria e valores liberados,

quando for o caso;

V - Situação da prestação de contas da parceria,

que deverá informar a data prevista para a sua

apresentação, a data em que foi apresentada, o

prazo para a sua análise e o resultado conclusivo.

VI - Quando vinculados à execução do objeto e

pagos com recursos da parceria, o valor total da

remuneração da equipe de trabalho, as funções que

seus integrantes desempenham e a remuneração

prevista para o respectivo exercício.

TRANSPARÊNCIA E CONTROLE

105

APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA

DA LEI 13.019

106

25/08/2017

54

O QUE DIZ A LEI

ARTIGO 83. - As parcerias existentes no momento da entrada em vigor desta Lei permanecerão regidas pela legislação vigente ao tempo de sua celebração, sem prejuízo da aplicação subsidiária desta Lei, naquilo em que for cabível, desde que em benefício do alcance do objeto da parceria.

§ 1o As parcerias de que trata o caput poderão ser prorrogadas de ofício, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da administração pública, por período equivalente ao atraso

§ 2o As parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da data de entrada em vigor desta Lei, ou prorrogáveis por período superior ao inicialmente estabelecido, no prazo de até um ano após a data da entrada em vigor desta Lei, serão, alternativamente:

I - substituídas pelos instrumentos previstos nos artigos. 16 ou 17, conforme o caso; II - objeto de rescisão unilateral pela administração pública.

107

LÓGICA PROCEDIMENTAL

COMO ESTÁ ORGANIZADA A LEI 13.019/2014

PLANEJAMENTO SELEÇÃO

CELEBRAÇÃO

EXECUÇÃO

MONITORAMENTO

AVALIAÇÃO

PRESTAÇÃO

DE CONTAS

108

25/08/2017

55

Chamamento público

obrigatório

Transparência e democratização do acesso às

parcerias com editais.

Atuação em rede

Novas diretrizes e

princípios

Instrumentos próprios

Abrangência Nacional

Agregação de projetos, valorizando a

integração entre as OSC’s maiores e menores.

Gestão pública democrática, participação

social e fortalecimento da sociedade civil, entre

outros.

Termo de Fomento, Termo de Colaboração e

Acordo de Cooperação.

Administração direta e indireta da União,

Estados, Distrito Federal e Municípios.

INOVAÇÕES DA LEI 13.019/2104

Remuneração da

equipe de trabalho

Remuneração de

custos indiretos

Remuneração de pagamento de equipe de

trabalho, com todos os encargos sociais.

Remuneração de custos indiretos (despesas

administrativas).

109

Prestação de contas

simplificada

Sistema aperfeiçoado. Regulamento deverá prever

regras mais simplificadas.

Monitoramento e

Avaliação

Manifestação de

Interesse Social

Capacitação

Conselho Nacional de

Fomento e

Colaboração

Criação de Comissões de Monitoramento e Avaliação

nos órgãos e pesquisas junto a beneficiários.

Elaboração de propostas de chamamento público pelas

próprias OSC’s, movimentos sociais e cidadãos.

Para gestores públicos, conselheiros e a sociedade

civil organizada.

Composição paritária para divulgar boas práticas, propor

e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento.

Contrapartida

facultativa

Não será mais permitida a exigência de contrapartida

financeira, sendo facultativa a de bens e serviços.

Transparência e

Controle

Divulgação em meios públicos de comunicação –

parcerias firmadas com as OSC’s.

INOVAÇÕES DA LEI 13.019/2104

110

25/08/2017

56

R E C O M E N D A Ç Õ E S

A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

PARA A CELERBRAÇÃO DE

PARCERIAS A PARTIR DE 2017

111

EFETIVAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS A SELEÇÃO

DAS OSCs QUE CELEBRARÃO OS NOVOS INSTRUMENTOS DE

PARCERIA EM SUBSTITUIÇÃO AOS CONVÊNIOS AINDA

EXISTENTES

CAPACITAÇ ÃO DE

S E R V I D O R E S E

P A R C E I R O S

DECRETO

REGULAMENTADOR

COMISSÃO DE

SELEÇÃO

EDITAR E PUBLICAR DECRETO MUNICIPAL REGULAMENTADOR

DA LEI 13.019/2014, ADEQUANDO-A AS PARTICULARIDADES DAS

PARCERIAS CELEBRADAS NO ÂMBITO DA GESTÃO MUNICIPAL.

CONSTITUIR E DESIGNAR SERVIDORES PARA COMPOR A

COMISSÃO DE SELEÇÃO, ÓRGÃO COLEGIADO DESTINADO A

PROCESSAR E JULGAR CHAMAMENTOS PÚBLICOS

RECOMENDAÇÕES/PROCEDIMENTOS IMEDIATOS

CHAMAMENTO

PÚBLICO

C O M I S S Ã O D E

MONITORAMENTO E

A V A L I A Ç Ã O

CONSTITUIR E DESIGNAR SERVIDORES PARA COMPOR A

COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO, ÓRGÃO

COLEGIADO DESTINADO A MONITORAR E AVALIAR AS

PARCERIAS CELEBRADAS COM ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL MEDIANTE TERMO DE COLABORAÇÃO OU

TERMO DE FOMENTO

REALIZAÇÃO DE CURSOS E OFICINAS TEMÁTICAS

ESPECÍFICAS VISANDO A CONSOLIDAÇÃO DO ENTENDIMENTO

DO NOVO REGRAMENTO JURÍDICO ESTABELECIDO PARA O

CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS 13.019/2014

AÇÕES NECESSÁRIAS

112

25/08/2017

57

TESTE DE CONHECIMENTOS I

CORRELACIONE AS INFORMAÇÕES E OS DADOS APRESENTADOS,

CONFORME SE CARACTERIZAM COMO AFIRMAÇÕES FALSAS OU

VERDADEIRAS REFERENTES ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA

LEI 13.019/2014

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

113

A LEI 13.019/2014 INSTITUI NORMAS GERAIS PARA AS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADES OU DE PROJETOS PREVIAMENTE ESTABELECIDOS EM PLANOS DE TRABALHO INSERIDOS EM CONVÊNIOS, TERMOS DE COLABORAÇÃO, TERMOS DE FOMENTO OU TERMOS DE COOPERAÇÃO

FALSO

Art.1º

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: ENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS QUE NÃO DISTRIBUA ENTRE OS SEUS SÓCIOS OU ASSOCIADOS, CONSELHEIROS, DIRETORES, EMPREGADOS, DOADORES OU TERCEIROS EVENTUAIS RESULTADOS, SOBRAS, EXCEDENTES OPERACIONAIS, BRUTOS OU LÍQUIDOS, DIVIDENDOS, ISENÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, PARTICIPAÇÕES OU PARCELAS DO SEU PATRIMÔNIO, AUFERIDOS MEDIANTE O EXERCÍCIO DE SUAS ATIVIDADES, E QUE OS APLIQUE INTEGRALMENTE NA CONSECUÇÃO DO RESPECTIVO OBJETO SOCIAL, DE FORMA IMEDIATA OU POR MEIO DA CONSTITUIÇÃO DE FUNDO PATRIMONIAL OU FUNDO DE RESERVA

VERDADEIRO

Art.2º

114

25/08/2017

58

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, MUNICÍPIOS E RESPECTIVAS AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO, E SUAS SUBSIDIÁRIAS, ALCANÇADAS PELO DISPOSTO NO § 9O DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

VERDADEIRO

Art.2º, II

PARCERIA: CONJUNTO DE DIREITOS, RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE RELAÇÃO JURÍDICA ESTABELECIDA FORMALMENTE ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM REGIME DE MÚTUA COOPERAÇÃO, PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADE OU DE PROJETO EXPRESSOS EM TERMOS DE COLABORAÇÃO, EM TERMOS DE FOMENTO OU EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO

VERDADEIRO

Art.2º, III

115

DIRIGENTE: AGENTE PÚBLICO REVESTIDO DE COMPETÊNCIA PARA ASSINAR TERMO DE COLABORAÇÃO, TERMO DE FOMENTO OU ACORDO DE COOPERAÇÃO COM ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, AINDA QUE DELEGUE ESSA COMPETÊNCIA A TERCEIROS

FALSO

Art.2º, IV

ADMINISTRADOR PÚBLICO: PESSOA QUE DETENHA PODERES DE ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO OU CONTROLE DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, HABILITADA A ASSINAR TERMO DE COLABORAÇÃO, TERMO DE FOMENTO OU ACORDO DE COOPERAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, AINDA QUE DELEGUE ESSA COMPETÊNCIA A TERCEIROS

FALSO

Art.2º, V

116

25/08/2017

59

GESTOR DA PARCERIA: AGENTE PÚBLICO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DE PARCERIA CELEBRADA POR MEIO DE TERMO DE COLABORAÇÃO OU TERMO DE FOMENTO, DESIGNADO POR ATO PUBLICADO EM MEIO OFICIAL DE COMUNICAÇÃO, COM PODERES DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

VERDADEIRO

Art. 2º, VI

ACORDO DE COOPERAÇÃO: INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS AS PARCERIAS ESTABELECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

FALSO

Art.2º, VIII-A

117

TERMO DE FOMENTO: INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS AS PARCERIAS ESTABELECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

VERDADEIRO

Art. 2º, VIII

TERMO DE COLABORAÇÃO: INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS AS PARCERIAS ESTABELECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E QUE NÃO ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS financeiros

FALSO

Art. 2º, VII

118

25/08/2017

60

VERDADEIRO

Art.5º

NÃO SE APLICAM AS EXIGÊNCIAS DA

LEI 13.019/2014:

• AOS TERMOS DE PARCERIA CELEBRADOS

COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

DE INTERESSE PÚBLICO.

•AOS TERMOS DE COMPROMISSO

CULTURAL.

• ÀS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA E OS SERVIÇOS SOCIAIS

AUTÔNOMOS

VERDADEIRO

Art. 3º

A LEI 13.019 TEM COMO FUNDAMENTOS

A GESTÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA, A

PARTICIPAÇÃO SOCIAL, O

FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL, A

TRANSPARÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS

RECURSOS PÚBLICOS, E OS PRINCÍPIOS

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

119

FALSO

Art. 2º III - A

ATIVIDADE: CONJUNTO DE

OPERAÇÕES QUE SE REALIZAM DE

MODO CONTÍNUO OU PERMANENTE,

DAS QUAIS RESULTA UM PRODUTO

OU SERVIÇO NECESSÁRIO À

SATISFAÇÃO DE INTERESSES

EXCLUSIVOS DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA.

PROJETO: CONJUNTO DE

OPERAÇÕES, LIMITADAS NO TEMPO,

DAS QUAIS RESULTA UM PRODUTO

DESTINADO À SATISFAÇÃO DE

INTERESSES COMPARTILHADOS PELA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PELA

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL.

VERDADEIRO

Art. 2º III - B

120

25/08/2017

61

VERDADEIRO

Art. 10

VERDADEIRO

Art. 11

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ MANTER, EM SEU SÍTIO OFICIAL NA INTERNET, A RELAÇÃO DAS PARCERIAS CELEBRADAS E DOS RESPECTIVOS PLANOS DE TRABALHO, ATÉ CENTO E OITENTA DIAS APÓS O RESPECTIVO ENCERRAMENTO.

A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DEVERÁ DIVULGAR NA INTERNET E EM LOCAIS VISÍVEIS DE SUAS SEDES SOCIAIS E DOS ESTABELECIMENTOS EM QUE EXERÇA SUAS AÇÕES TODAS AS PARCERIAS CELEBRADAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

121

VERDADEIRO

Art. 22, I

VERDADEIRO

Art.16 § ÚNICO

financeiros

OS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PODERÃO APRESENTAR PROPOSTAS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CELEBRAÇÃO DE TERMO DE COLABORAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

DEVERÁ CONSTAR DO PLANO DE

TRABALHO DE PARCERIAS CELEBRADAS

MEDIANTE TERMO DE COLABORAÇÃO OU

DE FOMENTO A DESCRIÇÃO DA

REALIDADE QUE SERÁ OBJETO DA

PARCERIA, DEVENDO SER DEMONSTRADO

O NEXO ENTRE ESSA REALIDADE E AS

ATIVIDADES OU PROJETOS E METAS A

SEREM ATINGIDAS.

122

25/08/2017

62

FALSO

Art. 21 § 1º

VERDADEIRO

Art.21 § 2o

A REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DISPENSA A CONVOCAÇÃO POR MEIO DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE PARCERIA.

A PROPOSIÇÃO OU A PARTICIPAÇÃO NO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NÃO IMPEDE A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE PARTICIPAR NO EVENTUAL CHAMAMENTO PÚBLICO SUBSEQUENTE.

123

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

ATIVIDADE PRÁTICA I

CONSIDERANDO A TIPIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES QUE

CARACTERIZAM A SATISFAÇÃO DE INTERESSES

COMPARTILHADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

COM AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL,

DIFERENCIAR E JUSTIFICAR QUAIS INSTRUMENTOS

(FOMENTO/COLABORAÇÃO) QUE PODERÃO SER

UTILIZADOS NA FORMALIZAÇÃO DAS SEGUINTES

PROPOSTAS DE PARCERIAS:

124

25/08/2017

63

GRUPO I ATIVIDADES EM PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA A VÍTIMAS E

TESTEMUNHAS AMEAÇADAS DE MORTE E SEUS FAMILIARES.

GRUPO II PROJETO VOLTADO AO DESENVOLVIMENTO E EXECUÇÃO DE

METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO PARA JOVENS DE

15 A 21 ANOS, EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL, ORIUNDOS

DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO NOS TERRITÓRIOS COM OS MAIS ALTOS

ÍNDICES DE VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE NEGRA, COM RECURSOS

ORIUNDOS DE EMENDA PARLAMENTAR DE UM DEPUTADO ESTADUAL.

GRUPO III ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO DE CRECHES PARA CRIANÇAS DE 0 A 4

ANOS

GRUPO IV

PROJETO DE REALIZAÇÃO DE CAMPEONATOS ESCOLARES SUB 17 DE

FUTEBOL FEMININO;

125

GRUPO V PROJETO DE CAMPANHA DE PREVENÇÃO À DST/AIDS PARA JOVENS

SURDOS;

GRUPO VI ATIVIDADES DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA

IDOSOS, DECORRENTE DE SUBVENÇÃO SOCIAL PREVISTA NA LEI

ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE UM DETERMINADO MUNICÍPIO;

GRUPO VII PROJETO DE EXPOSIÇÃO DE ARTE E CULTURA POPULAR;

GRUPO VIII PROJETO DE INSTALAÇÃO DE TELECENTROS PARA INCLUSÃO DIGITAL;

GRUPO IX

ATIVIDADES DE SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE

VÍNCULOS PARA ADOLESCENTES DE 15 A 18 ANOS DE IDADE.

126

25/08/2017

64

ATIVIDADE X PROJETO

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL LEI 13.019/2014, art. 2º, incisos III-A e III-B

ATIVIDADE: conjunto de operações que se realizam de

MODO CONTÍNUO OU PERMANENTE, das quais resulta um

produto ou serviço necessário à satisfação de interesses

compartilhados pela administração pública e pela

organização da sociedade civil

PROJETO: conjunto de operações, LIMITADAS NO

TEMPO, das quais resulta um produto destinado à

satisfação de interesses compartilhados pela

administração pública e pela organização da sociedade

civil

127

PROGRAMAS DE GOVERNO

PROGRAMAS

FINALÍSTICOS

PROGRAMAS

DE APOIO ÀS

POLÍTICAS

PÚBLICAS

ATIVIDADE/PROJETO CONCEITO

128

25/08/2017

65

PROGRAMAS FINALÍSTICOS

Aqueles dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade e passíveis de mensuração

PROGRAMAS DE GOVERNO CONJUNTO ARTICULADO DE AÇÕES (ATIVIDADES, PROJETOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS), QUE VISAM O ALCANCE DE UM OBJETIVO COMUM. ESSE OBJETIVO É CONCRETIZADO EM UM RESULTADO (SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA OU ATENDIMENTO DE DEMANDA DA SOCIEDADE), EXPRESSO PELA EVOLUÇÃO DE INDICADORES NO PERÍODO DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA, POSSIBILITANDO-SE, ASSIM, A AVALIAÇÃO OBJETIVA DA ATUAÇÃO DO GOVERNO

PROGRAMAS DE APOIO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS

Voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado

129

Operações que se realizam de modo contínuo e permanente, resultando em um produto necessário à manutenção da ação de governo

Operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão e aperfeiçoamento da ação de governo

Operações que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços

PROJETOS

OPERAÇÕES ESPECIAIS

ATIVIDADES

130

25/08/2017

66

MÓDULO II

COLABORAÇÃO E FOMENTO

DO PLANEJAMENTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS

DOCENTE CÉZAR ANTÔNIO MANHÃES

131

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NO CICCLO DE POLÍTICAS PÚBLICASPARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

132

25/08/2017

67

LÓGICA PROCESSUAL/PROCEDIMENTAL DA LEI 13.019/2014

PLANEJAMENTO E GESTÃO

ADMINISTRATIVA

SELEÇÃO E CELEBRAÇÃO

EXECUÇÃO MONITORAMENTOE AVALIAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRO C ED I M ENT O

DE MANIFESTAÇÃO

D E I N T E R E S S E

S O C I A L

CHAMAMENTO

PÚBLICO

AVALIAÇÃO

E CONTROLE

PRESTAÇÃO DE

CONTAS ANUAL

PLANO

DE TRABALHO

FISCALIZAÇÃO

DA EXECUÇÃO

PRESTAÇÃO DE

CONTAS FINAL

ATUAÇÃO

EM REDE

133

FASES DA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS

PRESTAÇÃO

DE CONTAS

134

25/08/2017

68

FASES/ETAPAS DAS PARCERIAS

SELEÇÃO CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS

CHAMAMENTO PÚBLICO CONVOCAÇÃO DAS OSCs/REQUISITOS

DOCUMENTAIS

LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

PLANEJAMENTO

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL (PMIS)

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS/OSCs

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS /ADM

HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS

DEFINITIVOS

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE FOMENTO

OSCs APRESENTAM PROPOSTA DE

ABERTURA DE PMIS

ADMINISTRAÇÃO DIVULGA OS

PMIS ACEITOS

APROVAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS

PLANOS DE TRABALHO

ASSINATURA E FORMALIZAÇÃO

DOS INSTRUMENTOS

PUBLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

ENTREGA DO MANUAL DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS

RECURSOS CREDITADOS EM C/C

APLICAÇÃO FINANCEIRA

DOS RECURSOS

EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA

PARCERIA

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUAÇÃO DO OBJETO

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DA EXECUAÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO FINAL DA EXECUAÇÃO

FINANCEIRA DA PARCERIA

ADMINISTRAÇÃO DISPONIBILIZA MODELO

DE PMIS PARA OSCs

ADMINISTRAÇÃO AVALIA A ADMISSIBILIDADE DAS

PROPOSTAS DE PMIS

135

P R O C E D I M E N TO

DE MANIFESTAÇÃO

D E I N T E R E S S E

S O C I A L ( P M I S )

INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL AS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL,

MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADÃOS

PODERÃO APRESENTAR PROPOSTAS AO

PODER PÚBLICO PARA QUE ESTE AVALIE A

POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE UM

CHAMAMENTO PÚBLICO OBJETIVANDO A

CELEBRAÇÃO DE PARCERIA

Lei 13.019/2014 Art. 18. É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Social como instrumento por meio do qual as organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar propostas ao poder público para que este avalie a possibilidade de realização de um chamamento público objetivando a celebração de parceria.

PLANEJAMENTO

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL (PMIS)

OSCs APRESENTAM PROPOSTA DE

ABERTURA DE PMIS

ADMINISTRAÇÃO DIVULGA OS

PMIS ACEITOS

ADMINISTRAÇÃO DISPONIBILIZA MODELO

DE PMIS PARA OSCs

ADMINISTRAÇÃO AVALIA A ADMISSIBILIDADE DAS

PROPOSTAS DE PMIS

136

25/08/2017

69

P R O C E D I M E N TO

DE MANIFESTAÇÃO

D E I N T E R E S S E

S O C I A L ( P M I S ) O PMIS TEM POR OBJETIVO PERMITIR A

OITIVA DA SOCIEDADE SOBRE AÇÕES DE

INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO QUE NÃO

COINCIDAM COM PROJETOS OU ATIVIDADES

QUE SEJAM OBJETO DE CHAMAMENTO

PÚBLICO OU PARCERIA EM CURSO NO

ÂMBITO DO ÓRGÃO OU DA ENTIDADE DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

RESPONSÁVEL PELA POLÍTICA PÚBLICA

A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO PÚBLICO OU A

CELEBRAÇÃO DE PARCERIA NÃO DEPENDE DA

REALIZAÇÃO DO PMIS

137

PMIS

PROPOSIÇÃO

OSCs

ANÁLISE

ADM PÚBLICA

ELABORAÇÃO

DA PROPOSTA

APRESENTAÇÃO

DA PROPOSTA CHAMAMENTO

PÚBLICO

ADMISSIBILIDADE

DIVULGAÇÃO

OITIVA DA

SOCIEDADE

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

INSTAURAÇÃO

138

25/08/2017

70

COMPATIBILIDADE COM PROGRAMAS D E G O V E R N O

INDICAÇÃO DO I N T E R E S S E P Ú B L I C O E N V O L V I D O

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE QUE S E Q U E R M O D I F I C A R

AP R ES EN TAÇÃO C O N F O R M E M O D E L O DISPONIBILIZADO P E L A A D M

PROPOSTA

ATRIBUIÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

139

D I V U L G A PROGRAMAS DE G O V E R N O E E S T A B E L E C E P R A Z O P A R A A P R S E N TA Ç Ã O DAS PROPOSTAS

A N A L I S A E F O R M A L I Z A A ADMISSIBILIDADE DAS PROPOSTAS APRESENTADSAS P E L A S O S C s

D E M O N S T R A A CONVENIÊNCIA E A OPORTUNIDADE E DECIDE SOBRE A INSTAURAÇÃO D O P M I S

PROMOVE OITIVA DA S O C I EDAD E

ANÁLISE

D I V U L G A A S P R O P O S T A S RECEPCIONADAS

F O R M A L I Z A DECISÃO SOBRE A REALIZAÇÃO DO C H A M A M E N T O P Ú B L I C O

ATRIBUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

140

25/08/2017

71

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

P L A N E J A M E N T O

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE

PROPOSICÃO

ANÁLISE

INSTAURAÇÃO DO PMIS

CHAMAMENTO PÚBLICO

SELEÇÃO

ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS PRPOSTAS

IDENTIFICAÇÃO DO SUBSCRITOR

INDICAÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

VIABILIDADE , CUSTOS, BENEFÍCIOS E PRAZOS

ANÁLISE DE ADMISSIBILIDADE

DIVULGAÇÃO DA PRPOSTA

DECISÃO DE INSTAURAÇÃO

OITIVA DA SOCIEDADE

MANIFESTAÇÃO DA ADM SOBRE A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO

PÚBLICO

PUBLICAÇÃO DO EDITAL

VEDADO

CONDICIONAR A

REALIZAÇÃO DE

CHAMENTO

PÚBLICO OU A

CELEBRAÇÃO DE

PARCERIAS A

REALIZAÇÃO DE

PMIS

OSCs, MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADÃOS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

141

CHAMAMENTO PÚBLICO

?

142

25/08/2017

72

CHAMAMENTO PÚBLICO

PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONAR

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA

FIRMAR PARCERIA POR MEIO DE TERMO DE

COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO, NO QUAL SE

GARANTA A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA

I S O N O M I A , D A L E G A L I D A D E , D A

IMPESSOALIDADE, DA MORALIDADE, DA

IGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DA PROBIDADE

ADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AO

I N S T R U M E N T O C O N V O C A T Ó R I O , D O

JULGAMENTO OBJETIVO E DOS QUE LHES SÃO

C O R R E L A T O S

LEI 13.019/2014, Art. 2º, Inciso XII

143

CHAMAMENTO

P Ú B L I C O

PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONAR

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA FIRMAR

PARCERIA POR MEIO DE TERMO DE COLABORAÇÃO

OU DE FOMENTO, NO QUAL SE GARANTA A

OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA, DA

LEGALIDADE, DA IMPESSOALIDADE, DA

MORALIDADE, DA IGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DA

PROBIDADE ADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AO

INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, DO JULGAMENTO

OBJETIVO E DOS QUE LHES SÃO CORRELATOS.

Lei 13.019/2014 Art. 23. A administração pública deverá adotar procedimentos claros, objetivos e simplificados que orientem os interessados e facilitem o acesso direto aos seus órgãos e instâncias decisórias, independentemente da modalidade de parceria prevista nesta Lei.

Decreto 8.726 /2016 Art. 8º A seleção da organização da sociedade civil para celebrar parceria deverá ser realizada pela administração pública federal por meio de chamamento público, nos termos do art. 24 da Lei nº 13.019, de 2014.

SELEÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS/OSCs

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS /ADM

HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS

DEFINITIVOS

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE FOMENTO

144

25/08/2017

73

EDITAL

TERMO DE COLABORAÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

TERMO DE FOMENTO

145

EDITAL

TERMO DE COLABORAÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

TERMO DE FOMENTO

Lei 13.019/2014 Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto.

146

25/08/2017

74

CHAMAMENTO PÚBLICO

DISPENSÁVEL

URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALIZAÇÃO OU IMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO REALIZADAS EM PARCERIA JÁ CELEBRADA (ART. 30 “I” LEI)

GUERRA OU GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA, PARA FIRMAR PARCERIA COM OSC QUE DESENVOLVA ATIVIDADES DE NATUREZA CONTINUADA (ART. 30 “II” LEI)

PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOA AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA (ART. 30 “III” LEI)

INEXIGÍVEL

HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS OSCS(ART. 31 LEI)

EM RAZÃO DE COMPROMISSO INTERNACIONAL (ART. 31 LEI, I)

TRANSFERÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL QUE ESTEJA AUTORIZADA EM LEI NA QUAL SEJA IDENTIFICADA EXPRESSAMENTE A ENTIDADE BENEFICIÁRIA, (ART. 31 LEI, II)

147

CHAMAMENTO PÚBLICO

DISPENSÁVEL

URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALIZAÇÃO OU IMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO REALIZADAS EM PARCERIA JÁ CELEBRADA (ART. 30 “I” LEI)

GUERRA OU GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA, PARA FIRMAR PARCERIA COM OSC QUE DESENVOLVA ATIVIDADES DE NATUREZA CONTINUADA (ART. 30 “II” LEI)

PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOA AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA (ART. 30 “III” LEI)

INEXIGÍVEL

HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS OSCS(ART. 31 LEI)

EM RAZÃO DE COMPROMISSO INTERNACIONAL (ART. 31 LEI, I)

TRANSFERÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL QUE ESTEJA AUTORIZADA EM LEI NA QUAL SEJA IDENTIFICADA EXPRESSAMENTE A ENTIDADE BENEFICIÁRIA, (ART. 31 LEI, II)

A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO NÃO

AFASTAM A APLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI Nº

13.019/2014

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TAMBÉM PODERÁ DISPENSAR A

REALIZAÇÃO DO CHAMAMENTO PÚBLICO NO CASO DE ATIVIDADES

VOLTADAS OU VINCULADAS A SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E

ASSISTÊNCIA SOCIAL, DESDE QUE EXECUTADAS POR ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL PREVIAMENTE CREDENCIADAS PELO ÓRGÃO GESTOR

DA RESPECTIVA POLÍTICA. (LEI 13.019/2014, ART. 30, INCISO VI)

148

25/08/2017

75

OBS: o extrato da justificativa deverá ser publicado,

obrigatoriamente, na mesma data em que for efetivado, no sítio

oficial da administração pública na internet e, eventualmente, a

critério do administrador público, também no meio oficial de publicidade da administração pública

149

AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO PÚBLICO

A AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO PÚBLICO TAMBÉM NÃO AFASTA A

APLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI Nº 13.019/2014

OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOS DECORRENTES DE EMENDAS PARLAMENTARES ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS ANUAIS E OS ACORDOS DE COOPERAÇÃO SERÃO CELEBRADOS SEM CHAMAMENTO PÚBLICO, EXCETO, EM RELAÇÃO AOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO, QUANDO O OBJETO ENVOLVER A CELEBRAÇÃO DE COMODATO, DOAÇÃO DE BENS OU OUTRA FORMA DE COMPARTILHAMENTO DE RECURSO PATRIMONIAL, HIPÓTESE EM QUE O RESPECTIVO CHAMAMENTO PÚBLICO OBSERVARÁ O DISPOSTO NA LEI 13.019/2014

150

25/08/2017

76

OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOS D E C O R R E N T E S D E E M E N D A S PARLAMENTARES NÃO NOMINATIVAS DEVERÃO SER CELEBRADOS MEDIANTE A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO PÚBLICO, OBSERVANDO-SE TODOS OS DISPOSITIVOS P R E V I S T O S N A L E I 1 3 . 0 1 9 / 2 0 1 4

151

CHAMAMENTO PÚBLICO

A Lei nº 8.666/1993, o Decreto nº 6.170/2007 e a Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 507/2011 NÃO SE APLICAM aos termos de fomento e termos de colaboração, que são regidos pela Lei nº 13.019/2014 e pelo Decreto nº 8.726/2016

Lei 13.019/2014 Art. 84. Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

Decreto 8.726/2016 Art. 92. O Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações: § 4º O disposto neste Decreto não se aplica aos termos de fomento e de colaboração e aos acordos de cooperação previstos na Lei nº 13.019, de 31 de

julho de 2014

152

25/08/2017

77

Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticas públicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração pública tenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a política pública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formas de avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DE COLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO CUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DE EXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas das OSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras e fomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance das ações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃO SEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOS DESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES

ED

ITA

L D

E C

HA

MA

ME

NT

O P

ÚB

LIC

O

CHAMAMENTO PÚBLICO

SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO

153

Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticas públicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração pública tenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a política pública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formas de avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DE COLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO CUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DE EXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas das OSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras e fomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance das ações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃO SEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOS DESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES

ED

ITA

L D

E C

HA

MA

ME

NT

O P

ÚB

LIC

O

CHAMAMENTO PÚBLICO

SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO

Na prática, as OSCs sempre apresentarão o plano de trabalho à administração pública. A diferença está na concepção e na liberdade para construí-lo. Nos termos de colaboração, é necessário que a administração pública apresente, no Edital de Chamamento Público, o documento Referências para Colaboração, com definição prévia de objetivos, ações e indicadores, que orientarão detalhadamente a elaboração da proposta e posterior preenchimento do plano de trabalho pela OSC

154

25/08/2017

78

Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticas públicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração pública tenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a política pública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formas de avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DE COLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO CUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DE EXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas das OSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras e fomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance das ações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃO SEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOS DESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES

ED

ITA

L D

E C

HA

MA

ME

NT

O P

ÚB

LIC

O

CHAMAMENTO PÚBLICO

SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO

No caso dos termos de fomento é necessário que a administração pública apresente, no Edital de Chamamento Público, diretrizes e elementos básicos para a elaboração da proposta e do plano de trabalho, desde que não restrinjam a autonomia das OSCs, possibilitando que essas entidades possam exercitar a inovação e a criatividade.

155

156

25/08/2017

79

COMISSÃO DE SELEÇÃO

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

A COMISSÃO DE SELEÇÃO É O ÓRGÃO COLEGIADO

DESTINADO A PROCESSAR E JULGAR O CHAMAMENTO

PÚBLICO E DEVE SER CONSTITUÍDA POR ATO

PUBLICADO EM MEIO OFICIAL DE COMUNICAÇÃO,

ASSEGURADA A PARTICIPAÇÃO DE PELO UM

SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO OU

EMPREGO PERMANENTE DO QUADRO DE PESSOAL DA

ADMINISTRAÇÃO.

LEI 13.019/2014, Art. 2º, Inciso X

157

Comissão destacada para a seleção analisará as

propostas apresentadas pelas OSCs, conforme o

edital de chamamento público, fundada em

metodologia de avaliação, com critérios definidos no

edital.

Função da Seleção

O grau de adequação da proposta aos objetivos

específicos do programa em que se insere a parceria

e ao valor de referência do chamamento público, é o

que diz a lei. Demais critérios são definidos no edital.

Critérios de

julgamento

Composta por pelo menos um servidor ocupante de

cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de

pessoal da administração pública federal. Conceito de agente público pode ser encontrado na

Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92, art.

2º.).

Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos

desta lei, todo aquele que exerce, ainda que

transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,

nomeação, designação, contratação ou qualquer

outra forma de investidura ou vínculo, mandato,

cargo, emprego ou função nas entidades

mencionadas no artigo anterior

Conceito

de agente público

Composição

CO

MIS

O D

E S

EL

ÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

158

25/08/2017

80

Qual a diferença entre agente político, agente público, servidor público,

empregado público?

O AGENTE POLÍTICO é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos

transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo,

além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da

Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.

O AGENTE PÚBLICO é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao

Estado, funções públicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão,

significando qualquer atividade pública. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº

8429/92) conceitua agente público como “todo aquele que exerce, ainda que

transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,

contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,

emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”. Trata-se, pois,

de um gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público, o

terceirizado e o contratado por tempo determinado.

http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/agentes-

publicos-e-agentes-politicos#2

Diferença entre agente público e agente político

CO

MIS

O D

E S

EL

ÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

159

Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo

em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização

administrativa, apurada mediante processo administrativo disciplinar ou sindicância

de rito punitivo.

O empregado público pode ter duas acepções:

a) Ocupante de emprego público na administração direta, autarquias e fundações,

nos termos da Lei 9.962/2000, contratados sob regime da Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT). A rescisão desses contratos, em ato unilateral da administração,

deve ser precedida de procedimento administrativo, com garantias ao empregado de

participação na produção de provas, ampla defesa e julgamento impessoal.

b) Ocupante de emprego público na administração pública indireta, nas empresas

públicas, nas sociedades de economia mista e nas fundações públicas de direito

privado. Também são contratados sob regime da CLT.

O agente público contratado por tempo determinado desempenha funções

públicas desvinculadas de cargos ou de empregos públicos, de forma precária e

temporária, como os contratados por tempo determinado para necessidade

temporária de interesse público, desobrigados de concurso público. Regulados pela

Lei nº 8.745, de 09/12/93, não se sujeitam aos dispositivos da Lei nº 8.112/90.

Servidores Públicos

CO

MIS

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E S

EL

ÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

160

25/08/2017

81

Impedimentos

Deve ser considerada impedida de participar da

comissão de seleção, pessoa que manteve (nos

últimos 5 anos) relação jurídica com pelo menos 1 das

entidades em disputa

Hipóteses de impedimento:

I - tenha participado, nos últimos cinco anos, como

associado, cooperado, dirigente, conselheiro ou

empregado de qualquer organização da sociedade

civil participante do chamamento público; ou

II - sua atuação no processo de seleção configurar

conflito de interesse, nos termos da Lei nº 12.813, de

16 de maio de 2013.

Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria

Assegurar a participação tanto de áreas

administrativas quanto finalísticas relacionadas ao

objeto da parceria

Refletir sobre: (i) nomeação de mais membros do que

os que serão convocados para a seleção em

especifico; (ii) criação de uma única instância com

competência conjunta de selecionar, avaliar e

monitorar.

Questões que

devem ser

observadas CO

MIS

O D

E S

EL

ÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

161

Comissão de Seleção

Seleção por Conselhos Gestores de Fundos

CHAMAMENTO PÚBLICO

162

25/08/2017

82

Conselhos

gestores de

fundos setoriais

“Art. 13. .............................................................

§ 3º A seleção de parceria executada com recursos de

fundo específico poderá ser realizada por comissão de

seleção a ser constituída pelo respectivo conselho gestor,

conforme legislação específica, respeitadas as exigências

da Lei nº 13.019, de 2014, e deste Decreto.

“Art. 17. .............................................................

§ 3° No caso de seleção realizada por conselho

gestor de fundo, a competência para decisão final do

recurso poderá observar regulamento próprio do

conselho.

“Art. 49. .............................................................

§ 5º O monitoramento e a avaliação da parceria

executada com recursos de fundo específico poderão

ser realizados por comissão de monitoramento e

avaliação a ser constituída pelo respectivo conselho

gestor, conforme legislação específica, respeitadas

as exigências da Lei nº 13.019, de 2014, e deste

Decreto.

CO

MIS

O D

E S

EL

ÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

163

LÓGICA PROCEDIMENTAL DO CHAMAMENTO PÚBLICO

164

25/08/2017

83

FASES DO CHAMAMENTO PÚBLICO

SELEÇÃO CELEBRAÇÃO

1ª FASE

ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO

DO EDITAL

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

COMISSÃO DE SELEÇÃO

COMISSÃO DE SELEÇÃO

2ª FASE

APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E SELEÇÃO

DAS PROPOSTAS

3ª FASE

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

PRELIMINAR, INTERPOSIÇÃO E JULGAMENTO DE

RECURSOS

4ª FASE

HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO

RESULTADO DEFINITIVO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

5ª FASE

EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO

E CONVOCAÇÃO DAS OSCs PARA APRESENTAÇÃO

DO PT

6ª FASE

ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS E FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

OSC

OSC

OSC

165

1ª FASE

ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO EDITAL

166

25/08/2017

84

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

Seleção de propostas para a celebração de

parceria por meio da formalização de termo de

colaboração/termo de fomento, para a

consecução de finalidade de interesse público e

recíproco que envolve a transferência de recursos

financeiros à organização da sociedade civil

(OSC), conforme condições estabelecidas neste

Edital. Apoio da administração pública para a execução

de projeto ou atividade mediante a celebração de

termo de colaboração/termo fomento.

Contextualização sobre a política, o plano, o

programa ou a ação em que se insira o objeto da

parceria, visando, dentre outras razões, orientar a

elaboração das metas e indicadores da proposta

pela OSC.

Organizações da sociedade civil (OSCs), assim

consideradas aquelas definidas pelo art. 2º, inciso

I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei nº 13.019, de

2014.

PROPÓSITO

JUSTIFICATIVA

PARTICIPAÇÃO

OBJETO

167

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

O Edital deve esclarecer se o chamamento público selecionará mais de

uma proposta. Caso a ideia seja selecionar mais de uma proposta,

deverá ser observada a ordem de classificação e a disponibilidade

orçamentária para a celebração dos termos de colaboração ou

fomento.

NOTAS EXPLICATIVAS

É preciso que a administração pública descreva, de modo claro e

minucioso, o objeto da parceria. Essa descrição não deve ser vaga,

genérica ou abstrata. Deve ficar claro se a parceria é voltada para a

execução de atividade ou projeto Os termos de fomento somente

podem ser voltados para execução de projetos e os termos de

colaboração podem ser usados para atividades ou projetos.

O Edital não deve exigir, como condição para a celebração da parceria,

que as OSCs possuam certificação ou titulação concedida pelo

Estado. Contudo, isso poderá ocorrer quando a exigência decorrer de

previsão na legislação específica da política setorial, hipótese em que

tal exigência deverá ser inserida no Edital. 168

25/08/2017

85

Edital do

Chamamento

Público

O Edital deve especificar:

(1) Programação orçamentária que autoriza e

fundamenta a celebração da parceria;

(2) Tipo de parceria a ser celebrada;

(3) Objeto da parceria;

(4) Datas, prazos, condições, local e forma de

apresentação das propostas;

(5) Datas e critérios objetivos de seleção e

julgamento das propostas. Metodologia de

pontuação e ao peso atribuído a cada um dos

critérios estabelecidos;

(6) Valor previsto para a realização do objeto;

(7) Três anos de existência da OSC, experiência

prévia e capacidade técnica e operacional.

Divulgação do Edital

Deve ser amplamente divulgado em página do

sítio oficial da administração. PJ de direito público

interno e entidades personalizadas podem criar

portal único

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

169

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

A Comissão de Seleção é o órgão colegiado

destinado a processar e julgar o

chamamento público e deve ser constituída

por ato publicado em meio oficial de

comunicação, assegurada a participação de

pelo um servidor ocupante de cargo efetivo

ou emprego permanente do quadro de

pessoal da administração.

Ter objetivos estatutários ou regimentais

voltados à promoção de atividades e

finalidades de relevância pública e social,

bem como compatíveis com o objeto do

instrumento a ser pactuado, conforme art.

33, caput, inciso I.

Realização, a qualquer tempo, de diligências

para verificar a autenticidade das

informações e documentos apresentados

pelas entidades concorrentes ou para

esclarecer dúvidas e omissões de todas as

fases do chamamento público.

REQUISITOS

E

IMPEDIMENT

OS

DA FASE DE

SELEÇÃO

COMISSÃO

DE

SELEÇÃO

170

25/08/2017

86

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

O tempo de existência deverá ser comprovado no prazo para

apresentação do plano de trabalho, de sorte que é neste momento que

a OSC deverá possuir um, dois ou três anos de existência, e não, por

exemplo, na data de publicação do edital ou de assinatura da parceria.

NOTAS EXPLICATIVAS

O Edital não deve exigir, como condição para a celebração da parceria,

que as OSCs possuam certificação ou titulação concedida pelo

Estado. Contudo, isso poderá ocorrer quando a exigência decorrer de

previsão na legislação específica da política setorial, hipótese em que

tal exigência deverá ser inserida no Edital.

A administração pública deve disponibilizar, sempre que possível,

meios adicionais de divulgação dos editais de chamamento público,

especialmente nos casos de parcerias que envolvam indígenas,

quilombolas, povos e comunidades tradicionais e outros grupos

sociais sujeitos a restrições de acesso à informação pelos meios

tradicionais de comunicação. 171

Admitir, prever, incluir ou tolerar cláusulas ou

condições que comprometam, restrinjam ou frustrem

o seu caráter competitivo

Vedações Clausulas que estabeleçam preferências ou

distinções em razão da naturalidade, da sede ou do

domicílio dos concorrentes.

Critérios que não

frustram o caráter

competitivo

As regras e as condições do chamamento público

amparadas em critérios específicos pertinentes e

relevantes aos programas e políticas públicas

setoriais, incluindo o atendimento a grupos

determinados com o objetivo de implementar

ações afirmativas, não são consideradas restritivas

ao caráter competitivo de que trata o § 2º do art. 24

da Lei nº 13.019, de 2014. (§ 6º do Decreto

8.726/16)

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

172

25/08/2017

87

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

Convocação da OSC selecionada para

apresentação do plano de trabalho e

comprovação do atendimento dos

requisitos para celebração da parceria e de

que não incorre nos impedimentos

(vedações) legais. Informação sobre os créditos orçamentários

necessários ao custeio de despesas

relativas a celebração da parceria e o valor

de referência para a realização do objeto dos

instrumentos. Não será exigida qualquer contrapartida da

OSC selecionada, sendo facultada a

exigência de contrapartida em bens e

serviços.

DA FASE DE

CELEBRAÇÃ

O

CONTRAPARTI

DA

DISPOSIÇÕE

S FINAIS

PROGRAMAÇÃ

O

ORÇAMENTÁRI

A E V A L O R

O Edital será divulgado em página do sítio

eletrônico oficial do(a) órgão ou entidade da

administração pública responsável pela

realização do chamamento público, com

prazo mínimo de 30 (trinta) dias para a

apresentação das propostas, contado da

data de publicação do Edital.

173

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

NOTAS EXPLICATIVAS O Edital deve especificar a programação orçamentária que autoriza e

viabiliza a celebração da parceria (art. 24, §1º, inciso I, Lei nº

13.019/2014). Importante destacar que, nos casos das parcerias com

vigência plurianual ou firmadas em exercício financeiro seguinte ao da

seleção, o órgão ou a entidade pública indicará a previsão dos

créditos necessários para garantir a execução das parcerias nos

orçamentos dos exercícios seguintes. Não poderá ser exigida contrapartida financeira (art. 35, §1º, da Lei nº

13.019/2014). Nas parcerias cujo valor global for igual ou inferior a 600

mil reais, também não poderá ser exigida contrapartida em bens ou

serviços.

Minimamente deverão constar no Edital de Chamamento Públicos as

seguintes informações: declaração de ciência e concordância,

declaração sobre Instalações e condições materiais, relação dos

dirigentes da entidade, modelo de plano de trabalho, referências para

colaboração, quando for o caso, e diretrizes para elaboração da

proposta e do plano de trabalho.

174

25/08/2017

88

Etapas:

1) propostas;

2) requisitos de elegibilidade;

3) plano de trabalho; e

4) homologação e divulgação dos resultados

Processo de

chamamento público

Etapa 1: apreciação de propostas (eliminatório e

classificatório) verificando:

justificativa;

objetivos;

prazo para execução; e

valor global.

O grau de adequação da proposta aos objetivos

específicos do programa em que se insere a

parceria e ao valor de referência do chamamento

público (art. 27 da lei e Art. 9º do Decreto)

Apreciação

das propostas

Critérios de

julgamento

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

175

Etapa 2: verificação dos requisitos de

elegibilidade (eliminatória) verificando:

Mínimo de 3 (três) anos de existência, com

cadastro ativo, comprovados com o CNPJ

Experiência prévia na realização do objeto da

parceria ou de natureza semelhante Experiência prévia

no objeto

Tempo mínimo

de existência

Capacidade técnica

e operacional O edital preverá quais serão os requisitos exigidos.

Não se confunde com capacidade instalada.

capacidade técnica e operacional para

desenvolver as atividades e cumprir as metas

estabelecidas

Veriifcação

de elegibilidade

Comprovação por meio de relatórios de prestações

de contas aprovadas, publicações temáticas,

relatórios de atividades, participação em conselhos,

premiações, etc.

Documentos

CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE

EL

AB

OR

ÃO

DO

ED

ITA

L

176

25/08/2017

89

177

2ª FASE

APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E SELEÇÃO DAS PROPOSTAS

178

25/08/2017

90

CHAMAMENTO PÚBLICO 2ª FASE

AP

RE

SE

NTA

ÇÃ

O, A

LIS

E

E S

EL

ÃO

DA

S P

RO

PO

STA

S

Caso não exista plataforma eletrônica

disponível para apresentação das propostas

(o que deve ser antecipadamente informado

pela administração pública), as propostas

deverão ser encaminhadas em envelope

fechado e com identificação da instituição

proponente e meios de contato e entregues

via postal ou pessoalmente para a

Comissão de Seleção.

A Comissão de Seleção analisará as

propostas apresentadas pelas OSCs

concorrentes. A análise e o julgamento de

cada proposta serão realizados pela

Comissão de Seleção, que terá total

independência técnica para exercer seu

julgamento.

ENVIO DAS

PROPOSTAS

PELAS OSCS

A V A L I A Ç Ã O

D A S

P R O P O S TA S

P E L A

COMISSÃO DE

S E L E Ç Ã O

179

CHAMAMENTO PÚBLICO 2ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS As propostas deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

A descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade

ou o projeto proposto;

As ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os

indicadores que aferirão o cumprimento das metas;

Os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das

metas; e

o valor global.

A Comissão de Seleção terá prazo para conclusão do julgamento das

propostas e divulgação do resultado preliminar do processo de

seleção, podendo tal prazo ser prorrogado, de forma devidamente

justificada, por até mais 30 (trinta) dias.

AP

RE

SE

NTA

ÇÃ

O, A

LIS

E

E S

EL

ÃO

DA

S P

RO

PO

STA

S

O grau de adequação das propostas aos objetivos específicos do

programa ou da ação em que se insere o objeto da parceria e, quando

for o caso, ao valor de referência constante do chamamento constitui

critério obrigatório de julgamento.

180

25/08/2017

91

CHAMAMENTO PÚBLICO 2ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

Nada impede que outros critérios de julgamento sejam acrescentados.

Poderão ser privilegiados critérios de julgamento como inovação e

criatividade. É permitido que o Edital inclua critérios de julgamento,

pontuação diferenciada e cotas visando alguns objetivos como a

redução nas desigualdades sociais e regionais e a promoção de

direitos de grupos sociais específicos (público LGBT, indígenas,

quilombolas, etc.).

Os critérios de julgamento não poderão se restringir ao valor

apresentado para a proposta. Entretanto será eliminada a OSC cuja

proposta não contenha o valor global. Isso se aplica tanto para o termo

de colaboração quanto para o termo de fomento.

AP

RE

SE

NTA

ÇÃ

O, A

LIS

E

E S

EL

ÃO

DA

S P

RO

PO

STA

S

A falsidade de informações nas propostas acarretará a eliminação das

mesmas, podendo ensejar, ainda, a aplicação de sanção administrativa

contra a instituição proponente e comunicação do fato às autoridades

competentes, inclusive para apuração do cometimento de eventual

crime.

181

PROPOSTA PLANO DE

TRABALHO

PLANO DE TRABALHO

DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO OBJETO PARCERIA,

DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO COM A

ATIVIDADE OU O PROJETO E COM AS METAS A SEREM

ATINGIDAS. A FORMA DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES,

INDICANDO, QUANDO CABÍVEL, AS QUE DEMANDARÃO

ATUAÇÃO EM REDE. A DESCRIÇÃO DE METAS

QUANTITATIVAS E MENSURÁVEIS A SEREM ATINGIDAS.

A DEFINIÇÃO DOS INDICADORES, DOCUMENTOS E

OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS PARA A

AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS. A PREVISÃO

DE RECEITAS E A ESTIMATIVA DE DESPESAS A SEREM

REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INCLUINDO

OS ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS E A

DESCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO OBJETO. OS VALORES

A SEREM REPASSADOS MEDIANTE CRONOGRAMA DE

DESEMBOLSO E AS AÇÕES QUE DEMANDARAM

PAGAMENTO EM ESPÉCIE , QUANDO FOR O CASO.

PROPOSTA

DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O

NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO.

AS AÇÕE A SEREM EXECUTADAS, AS METAS A SEREM

ATINGIDAS E OS INDICADORES QUE AFERIRÃO O

CUMPRIMENTO DAS METAS. OS PRAZOS PARA

EXECUÇÃO DAS AÇÕES E PARA O CUMPRIMENTO DAS

METAS. O VALOR GLOBAL

SE

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182

25/08/2017

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25/08/2017

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3ª FASE

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR, INTERPOSIÇÃO

E JULGAMENTO DE RECURSOS

186

25/08/2017

94

CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE

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DIVULGAÇÃO

DO

RESULTADO

PRELIMINAR

A administração pública divulgará o

resultado preliminar do processo de seleção

na página do sítio oficial do(a) órgão ou

entidade pública responsável pela realização

do chamamento.

As OSCs que desejarem recorrer contra o

resultado preliminar deverão apresentar

recurso administrativo a partir da

publicação da decisão ao colegiado que a

proferiu, sob pena de preclusão Não será

conhecido recurso interposto fora do prazo.

INTERPOSIÇÃ

O DE

RECURSOS

Recebido o recurso, a Comissão de Seleção

poderá reconsiderar sua decisão no prazo

de 5 (cinco) dias corridos, contados do fim

do prazo para recebimento das

contrarrazões, ou, dentro desse mesmo

prazo, encaminhar o recurso a autoridade

competente para decisão final, com as

informações necessárias à decisão final.

ANÁLISE E

JULGAMENTO

DOS

RECURSOS

187

CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

A partir da divulgação do resultado preliminar do processo de seleção,

inicia-se o prazo para interposição de recursos.

Os recursos serão apresentados por meio da plataforma eletrônica. Se

a plataforma estiver indisponível, a administração pública deverá,

antes da abertura do prazo recursal, divulgar a nova forma de

apresentação do recurso, inclusive com indicação, se for o caso, do

local. Interposto recurso, a plataforma eletrônica dará ciência dele para os

demais interessados para que, no prazo de 5 (cinco) dias corridos,

contado imediatamente após o encerramento do prazo recursal,

apresentem contrarrazões, se desejarem. Caso a plataforma esteja

indisponível para essa finalidade, a administração pública dará ciência,

preferencialmente por meio eletrônico, para que os interessados

apresentem suas contrarrazões no prazo de 5 (cinco) dias corridos,

contado da data da ciência.

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25/08/2017

95

CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

É fundamental que seja previsto no edital prazo para apresentação de

contrarrazões, pois o acolhimento dos recursos pode alterar a ordem

de classificação e, nesta hipótese, não caberá novo recurso. Ou seja, a

OSC melhor classificada poderá deixar de ser “a mais bem

classificada” sem ser ouvida, com ofensa ao princípio do contraditório

e da ampla defesa.

Somente depois de recebidas as contrarrazões ou esgotado o prazo

para a sua apresentação, se torna possível o início do prazo de cinco

dias que a Comissão de Seleção dispõe para reconsiderar sua

decisão.

Por fim, é preciso que a plataforma eletrônica seja adaptada de forma a

abrir prazo para as contrarrazões. A ideia é que, assim que um recurso

seja apresentado por meio da plataforma, as demais entidades

concorrentes já tomem conhecimento do recurso, a fim de que

preparem as contrarrazões.

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189

CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

A decisão final do recurso, devidamente motivada, deverá ser

proferida no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, contado do

recebimento do recurso. A motivação deve ser explícita, clara e

congruente, podendo consistir em declaração de concordância com

fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou

propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato decisório.

Não caberá novo recurso contra esta decisão.

Os prazos para decisão final do recurso devem iniciar e expirar

exclusivamente em dia útil no âmbito do órgão ou entidade

responsável pela condução do processo de seleção.

O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos

insuscetíveis de aproveitamento.

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190

25/08/2017

96

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25/08/2017

97

4ª FASE

HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO

193

CHAMAMENTO PÚBLICO 4ª FASE

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PUBLICAÇÃO

DO

RESULTADO

DEFINITIVO

• Após o julgamento dos recursos ou o

transcurso do prazo sem interposição de

recurso, o órgão ou a entidade pública

deverá homologar e divulgar, no seu sítio

eletrônico oficial e na plataforma

eletrônica, as decisões recursais

proferidas e o resultado definitivo do

processo de seleção

• Após o recebimento e julgamento das

propostas, havendo uma única entidade

com proposta classificada (não

eliminada), e desde que atendidas as

exigências do Edital, a administração

pública poderá dar prosseguimento ao

processo de seleção e convocá-la para

iniciar o processo de celebração.

• A homologação não gera direito para a

OSC à celebração da parceria.

194

25/08/2017

98

195

5ª FASE

EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO E CONVOCAÇÃO DAS OSCs PARA APRESENTAÇÃO DO PT

196

25/08/2017

99

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

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CONVOCAÇÃO

DAS OSCS PARA

APRESENTAÇÃO

DO PL. DE

TRABALHO

Para a celebração da parceria, a

administração pública convocará a OSC

selecionada para, no prazo de 15

(quinze) dias corridos a partir da

convocação, apresentar o seu plano de

trabalho.

COMPROVAÇÃO

DO

ATENDIMENTO

DOS

REQUISITOS

PARA

CELEBRAÇÃO

DA PARCERIA

Para a celebração da parceria, a

administração pública convocará a OSC

selecionada para, no prazo de 15

(quinze) dias corridos a partir da

convocação, apresentar a

documentação exigida para

comprovação dos requisitos para a

celebração da parceria e de que não

incorre nos impedimentos legais. 197

198

25/08/2017

100

199

200

25/08/2017

101

REQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

201

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

O Plano de Trabalho deverá conter, no mínimo, os

seguintes elementos:

A descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o

nexo com a atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas;

A forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que

demandarão atuação em rede;

A descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas;

A definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados

para a aferição do cumprimento das metas;

A previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na

execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a

discriminação dos custos diretos e indiretos necessários à execução do

objeto;

Os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e

As ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso. 202

25/08/2017

102

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

Por meio do Plano de Trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar

o detalhamento da proposta submetida e aprovada no processo de

seleção, com todos os pormenores exigidos pela legislação, em

especial o art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014. A previsão de receitas e despesas do edital deverá incluir os

elementos indicativos da mensuração da compatibilidade dos custos

apresentados com os preços praticados no mercado ou com outras

parcerias da mesma natureza, para cada item, podendo ser utilizadas

cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações

especializadas, atas de registro de preços vigentes ou quaisquer

outras fontes de informação disponíveis ao público. No caso de

cotações, a OSC deverá apresentar a cotação de preços de, no

mínimo, 3 (três) fornecedores, sendo admitidas cotações de sítios

eletrônicos, desde que identifique a data da cotação e o fornecedor

específico. Para comprovar a compatibilidade de custos de

determinados itens, a OSC poderá, se desejar, utilizar-se de ata de

registro de preços vigente, consultando e encaminhando atas

disponíveis no Portal de Compras do Governo Federal.

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AB

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203

REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de

relevância pública e social.

Em caso de dissolução da entidade, o patrimônio líquido seja

transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza e que o objeto

social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta.

Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e

com as Normas Brasileiras de Contabilidade.

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014

204

25/08/2017

103

REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014

Possuir experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de

natureza semelhante

Possuir instalações, condições materiais e capacidade técnica e

operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos

previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas

Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência.

Possuir cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida

pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no CNPJ.

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

205

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’S

206

25/08/2017

104

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’s

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 34 DA LEI Nº 13.019/2014

Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, trabalhista,

de regularidade do FGTS, dívida ativa.

Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro

civil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou,

tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida

por junta comercial. ;

Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual

Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com

endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e

número de cada um deles.

Comprovação de que a OSC funciona no endereço por ela declarado.

207

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

DECLARAÇÕES A SEREM APRESENTADOS

PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

I - NÃO HÁ, EM SEU QUADRO DE DIRIGENTES:

a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou

entidade da administração pública federal; e

b) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por

afinidade, até o segundo grau, das pessoas mencionadas na alínea "a"

deste inciso;

II - NÃO CONTRATARÁ, para prestação de serviços, servidor ou

empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão

ou função de confiança, de órgão ou entidade da administração

pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro ou parente em

linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau.

208

25/08/2017

105

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

DECLARAÇÕES A SEREM APRESENTADOS

PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

III - NÃO SERÃO REMUNERADOS, A QUALQUER TÍTULO, COM OS

RECURSOS REPASSADOS:

a)membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou

entidade da administração pública federal;

b) servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo

em comissão ou função de confiança, de órgão ou entidade da

administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro

ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo

grau.

c) pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra a

administração pública ou contra o patrimônio público, de crimes

eleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, e de

crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.

209

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

Para comprovação da experiência prévia e da capacidade técnica e

operacional, pode ser admitido, sem prejuízo de outros:

a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da

administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras

organizações da sociedade civil;

b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;

c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de

conhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou a

respeito dela;

210

25/08/2017

106

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

d) currículos profissionais de integrantes da organização da

sociedade civil, sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados,

empregados, entre outros.

e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no

desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da

parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos,

instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil,

movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos,

comissões ou comitês de políticas públicas; ou

f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela

organização da sociedade civil;

211

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

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EMISSÃO DE

PARECER

TÉCNICO

O parecer de técnico deverá se pronunciar

de forma expressa a respeito dos seguintes

itens:

•mérito da proposta, em conformidade com a

modalidade de parceria adotada;

•identidade e da reciprocidade de interesse das

partes na realização, em mútua cooperação, da

parceria prevista nesta Lei;

•viabilidade de sua execução;

•verificação do cronograma de desembolso;

• descrição de quais serão os meios disponíveis a

serem utilizados para a fiscalização da execução

da parceria, assim como dos procedimentos que

deverão ser adotados para avaliação da execução

física e financeira, no cumprimento das metas e

objetivos

•designação do gestor da parceria;

•a designação da comissão de monitoramento e

avaliação da parceria

212

25/08/2017

107

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL

ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.726/2016

PARECER TÉCNICO

O parecer de técnico deverá se pronunciar de forma expressa a respeito

dos seguintes itens:

mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria

adotada;

identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização,

em mútua cooperação, da parceria prevista nesta Lei;

viabilidade de sua execução;

verificação do cronograma de desembolso;

213

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL

ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.726/2016

PARECER TÉCNICO

O parecer de técnico deverá se pronunciar de forma expressa a respeito

dos seguintes itens:

descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizados

para a fiscalização da execução da parceria, assim como dos

procedimentos que deverão ser adotados para avaliação da

execução física e financeira, no cumprimento das metas e objetivos

designação do gestor da parceria;

a designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria

214

25/08/2017

108

CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA

COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL

ARTIGO 31 Decreto Federal Nº 8.726/2016

PARECER JURÍDICO

O parecer jurídico abrangerá:

I - análise da juridicidade das parcerias;

II - consulta sobre dúvida específica apresentada pelo gestor da

parceria ou por outra autoridade que se manifestar no processo.

OBS: A manifestação não abrangerá a análise de conteúdo

técnico de documentos do processo .

215

6ª FASE

ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS E FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS

216

25/08/2017

109

CHAMAMENTO PÚBLICO 6ª FASE

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ASSINATURA

DOS

INSTRUMENTOS

A assinatura dos instrumentos de

parceria dependerá da prévia adoção

das providências impostas pela

legislação regente, incluindo a

designação do gestor da parceria, a

constituição da Comissão de

Monitoramento e Avaliação e a

designação de seus membros.

FORMALIZAÇÃO

DAS

PARCERIAS

A formalização da parceria pressupõe a

comprovação de disponibilidade

orçamentária e financeira, respeitado o

interesse público e desde que

caracterizadas a oportunidade e

conveniência administrativas. A seleção

de propostas não obriga a

administração pública a firmar o

instrumento de parceria com quaisquer

dos proponentes, os quais não têm

direito subjetivo ao repasse financeiro. 217

CHAMAMENTO PÚBLICO 6ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS Esta etapa consiste na formalização dos procedimentos

relativos ao atendimento, de todos os requisitos estabelecidos

no Edital para a celebração da parceria e do cumprimento das

demais exigências previstas para a execução do objeto

pactuado, em conformidade com as disposições normativas da

Lei 13.019/2014.

Todas as ações previstas nos instrumentos de parceria deverão

ser realizadas exclusivamente para satisfação de seus

respectivos objetos, conforme discriminadas e aprovadas no

plano de trabalho.

Os instrumentos de parceria somente produzirão efeitos

jurídicos após a publicação dos seus respectivos extratos no

meio oficial de publicidade da administração pública (Lei nº

13.019/2014, art. 38).

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218

25/08/2017

110

TESTE DE CONHECIMENTOS II

CORRELACIONE AS INFORMAÇÕES E OS DADOS APRESENTADOS,

CONFORME SE CARACTERIZAM COMO AFIRMAÇÕES FALSAS OU

VERDADEIRAS REFERENTES ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA

LEI 13.019/2014

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

219

VERDADEIRO

Art.23

FALSO

Art.8

Dec.Federal

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ ADOTAR PROCEDIMENTOS CLAROS, OBJETIVOS E SIMPLIFICADOS QUE ORIENTEM OS INTERESSADOS E FACILITEM O ACESSO DIRETO AOS SEUS ÓRGÃOS E INSTÂNCIAS DECISÓRIAS, INDEPENDENTEMENTE DA MODALIDADE DE PARCERIA PREVISTA NA LEI 13.019

A SELEÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA

SOCIEDADE CIVIL PARA CELEBRAR

PARCERIA DEVERÁ SER REALIZADA

PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

FEDERAL POR MEIO DE

CHAMAMENTO PÚBLICO, NOS

TERMOS DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666.

220

25/08/2017

111

VERDADEIRO

Art.8º §2º Dec. Federal

8.726

VERDADEIRO

Art.33, V, a)

O CHAMAMENTO PÚBLICO PARA CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS EXECUTADAS COM RECURSOS DE FUNDOS ESPECÍFICOS, COMO O DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DE DEFESA DE DIREITOS DIFUSOS, ENTRE OUTROS, PODERÁ SER REALIZADO PELOS RESPECTIVOS CONSELHOS GESTORES, CONFORME LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA., RESPEITADAS AS EXIGÊNCIAS DA LEI Nº 13.019/2014 E DO DECRETO 8.726/2016

PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S DEVEM COMPROVAR NO MÍNIMO, UM, DOIS OU TRÊS ANOS DE EXISTÊNCIA, COM CADASTRO ATIVO, ADMITIDA A REDUÇÃO DESSES PRAZOS POR ATO ESPECÍFICO DE CADA ENTE NA HIPÓTESE DE NENHUMA ORGANIZAÇÃO ATINGI-LOS

221

VERDADEIRO

Art.33, V

FALSO

Art.34, II

OS ESTATUTOS DEVERÃO PREVER OBRIGATORIAMENTE QUE A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL POSSUI EXPERIÊNCIA PRÉVIA NA REALIZAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA OU DE NATUREZA SEMELHANTE

PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S FICAM DISPENSADAS DE APRESENTAR CERTIDÃO DE EXISTÊNCIA JURÍDICA EXPEDIDA PELO CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL OU CÓPIA DO ESTATUTO REGISTRADO E DE EVENTUAIS ALTERAÇÕES.

222

25/08/2017

112

FALSO

Art.27, I,

Dec. 8.726

VERDADEIRO

Art.27, III

AS OSC’S DEVERÃO APRESENTAR DECLARAÇÃO DE QUE NÃO HÁ EM SEU QUADRO DE DIRIGENTES MEMBRO DE PODER, DO MINISTÉRIO PÚBLICO OU DIRIGENTE DE ORGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO, SENDO PERMITIDO A PRESENÇA DE PARENTE EM LINHA RETA OU COLATERAL DO 2º GRAU.

PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S DEVERÃO APRESENTAR DECLARAÇÃO DE QUE NÃO SERÃO REMUNERADOS COM RECURSO DA PARCERIA SERVIDOR OU EMPREGADO PÚBLICO, INCLUSIVE AQUELE QUE EXERÇA CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA, DE ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL CELEBRANTE, OU SEU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O SEGUNDO GRAU.

223

FALSO

Art.26, III

Dec.Federal

VERDADEIRO

Art.40

PARA COMPROVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA PRÉVIA E DA CAPACIDADE TÉCNICA E OPERACIONAL, NÃO SERÁ ADMITIDO A APRESENTAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PARCERIA ANTERIORMENTE FIRMADOS COM ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ORGANISMOS INTERNACIONAIS, EMPRESAS OU OUTRAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL.

É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS PREVISTAS NA LEI 13.019/2014 QUE TENHAM POR OBJETO, ENVOLVAM OU INCLUAM, DIRETA OU INDIRETAMENTE, DELEGAÇÃO DAS FUNÇÕES DE REGULAÇÃO, DE FISCALIZAÇÃO, DE EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA OU DE OUTRAS ATIVIDADES EXCLUSIVAS DE ESTADO

224

25/08/2017

113

VERDADEIRO

Art.24

FALSO

Art.26

EXCETO NAS HIPÓTESES PREVISTAS NA LEI 13.019, A CELEBRAÇÃO DE TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO SERÁ PRECEDIDA DE CHAMAMENTO PÚBLICO VOLTADO A SELECIONAR ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL QUE TORNEM MAIS EFICAZ A EXECUÇÃO DO OBJETO.

O EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DEVERÁ SER OBRIGATORIAMENTE DIVULGADO NO DIÁRIO OFICIAL, COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE TRINTA DIAS

225

VERDADEIRO

Art.24

VERDADEIRO

Art.24 § 2º

ÉE VEDADO ADMITIR, PREVER, INCLUIR OU TOLERAR, NOS ATOS DE CONVOCAÇÃO, CLÁUSULAS OU CONDIÇÕES QUE COMPROMETAM, RESTRINJAM OU FRUSTREM O SEU CARÁTER COMPETITIVO EM DECORRÊNCIA DE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA IMPERTINENTE OU IRRELEVANTE PARA O ESPECÍFICO OBJETO DA PARCERIA.

O EDITAL DO CHAMAMENTO PÚBLICO

ESPECIFICARÁ, NO MÍNIMO: AS

DATAS, OS PRAZOS, AS CONDIÇÕES, O

LOCAL E A FORMA DE

APRESENTAÇÃO DAS

PROPOSTAS; ASSIM COMO AS DATAS

E OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E

JULGAMENTO DAS PROPOSTAS,

INCLUSIVE NO QUE SE REFERE À

METODOLOGIA DE PONTUAÇÃO E AO

PESO ATRIBUÍDO A CADA UM DOS

CRITÉRIOS ESTABELECIDOS.

226

25/08/2017

114

FALSO

Art.9º § 5º Dec.Federal 8.726

VERDADEIRO

Art.9º § 6º Dec.Federal 8.726

O EDITAL EXIGIRÁ, COMO CONDIÇÃO PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA, QUE AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL POSSUAM CERTIFICAÇÃO OU TITULAÇÃO CONCEDIDA PELO ESTADO.

O EDITAL PODERÁ INCLUIR CLÁUSULAS E CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA, DO PLANO, DO PROGRAMA OU DA AÇÃO EM QUE SE INSERE A PARCERIA E PODERÁ ESTABELECER EXECUÇÃO POR PÚBLICO DETERMINADO, DELIMITAÇÃO TERRITORIAL, PONTUAÇÃO DIFERENCIADA, COTAS, ENTRE OUTROS.

227

FALSO

Art.24 § 2º, II

VERDADEIRO

Art.24 § 2º, I

O EDITAL NÃO PODERÁ PREVER CLÁUSULA QUE DELIMITE O TERRITÓRIO OU A ABRANGÊNCIA DA PRESTAÇÃO DE ATIVIDADES OU DA EXECUÇÃO DE PROJETOS, CONFORME ESTABELECIDO NAS POLÍTICAS SETORIAIS.

É ADMITIDO A SELEÇÃO DE PROPOSTAS APRESENTADAS EXCLUSIVAMENTE POR CONCORRENTES SEDIADOS OU COM REPRESENTAÇÃO ATUANTE E RECONHECIDA NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SERÁ EXECUTADO O OBJETO da parceria

228

25/08/2017

115

VERDADEIRO

Art. 30

FALSO

Art. 30 –VI

PODERÁ SER DISPENSADA A REALIZAÇÃO DO CHAMAMENTO PÚBLICO NO CASO DE URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALISAÇÃO OU IMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO, PELO PRAZO DE ATÉ CENTO E OITENTA DIAS; NOS CASOS DE GUERRA, CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA OU AMEAÇA À PAZ SOCIAL; QUANDO SE TRATAR DA REALIZAÇÃO DE PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOAS AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA.

NÃO HAVERÁ DISPENSA DE CHAMAMENTO PÚBLICO NOS CASOS DE ATIVIDADES VOLTADAS OU VINCULADAS A SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL, EXECUTADAS POR ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PREVIAMENTE CREDENCIADAS PELO ÓRGÃO GESTOR DA RESPECTIVA POLÍTICA.

229

VERDADEIRO

Art. 31

FALSO

Art. 31 –I

SERÁ CONSIDERADO INEXIGÍVEL O CHAMAMENTO PÚBLICO NA HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM RAZÃO DA NATUREZA SINGULAR DO OBJETO DA PARCERIA OU SE AS METAS SOMENTE PUDEREM SER ATINGIDAS POR UMA ENTIDADE ESPECÍFICA.

SERÁ EXIGÍVEL O CHAMANDO PÚBLICO QUANDO O OBJETO DA PARCERIA CONSTITUIR INCUMBÊNCIA PREVISTA EM ACORDO, ATO OU COMPROMISSO INTERNACIONAL, NO QUAL SEJAM INDICADAS AS INSTITUIÇÕES QUE UTILIZARÃO OS RECURSOS.

230

25/08/2017

116

VERDADEIRO

Art. 32 § 4o

VERDADEIRO

Art. 8º, § 1º Dec. Federal

8.726

A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO, BEM COMO OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOS DECORRENTES DE EMENDAS PARLAMENTARES E OS ACORDOS DE COOPERAÇÃO NÃO AFASTAM A APLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI 13.019 .

O CHAMAMENTO PÚBLICO PODERÁ SELECIONAR MAIS DE UMA PROPOSTA, SE HOUVER PREVISÃO NO EDITAL.

231

VERDADEIRO

Art. 28

VERDADEIRO

Art.10 § ÚNICO Dec.Federal 8.726

SOMENTE DEPOIS DE ENCERRADA A ETAPA COMPETITIVA E ORDENADAS AS PROPOSTAS, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROCEDERÁ À VERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS QUE COMPROVEM O ATENDIMENTO PELA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL SELECIONADA DOS REQUISITOS PREVISTOS NA LEI 13.019.

AA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DISPONIBILIZARÁ, SEMPRE QUE POSSÍVEL, MEIOS ADICIONAIS DE DIVULGAÇÃO DOS EDITAIS DE CHAMAMENTO PÚBLICO, ESPECIALMENTE NOS CASOS DE PARCERIAS QUE ENVOLVAM INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS E OUTROS GRUPOS SOCIAIS SUJEITOS A RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO PELOS MEIOS TRADICIONAIS DE COMUNICAÇÃO. )

232

25/08/2017

117

VERDADEIRO

Art. 12 Dec.Federal 8.726

FALSO

Art.12 § ÚNICO Dec.Federal 8.726

É FACULTADA A EXIGÊNCIA JUSTIFICADA DE CONTRAPARTIDA EM BENS E SERVIÇOS, CUJA EXPRESSÃO MONETÁRIA SERÁ IDENTIFICADA NO TERMO DE FOMENTO OU DE COLABORAÇÃO, NÃO PODENDO SER EXIGIDO O DEPÓSITO DO VALOR CORRESPONDENTE.

SERÁ EXIGIDA CONTRAPARTIDA QUANDO O VALOR GLOBAL DA PARCERIA FOR IGUAL OU INFERIOR A R$ 600.000,00 (SEISCENTOS MIL REAIS)

233

TESTE DE CONHECIMENTOS III

NA RELAÇÃO ABAIXO, ASSINALE AS AÇÕES

PERTINENTES A CADA UMA DAS FASES DO

PROCEDIMENTO DE CHAMAMENTO PÚBLICO

PARA CONTRATUALIZAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES

DA SOCIEDADE CIVIL

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

234

25/08/2017

118

ABERTURA DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NA

ELABORAÇÃO DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª

SELEÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS PELAS OSCs 2ª

EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO 5ª

COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA 5ª

INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS 3ª

CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE SELEÇÃO NA

235

PUBLICAÇÃO DO EDITAL

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

COMPROVAÇÃO DE QUE OS RECURSOS DA CONTRAPARTIDA FORAM

APLICADOS NA EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA

HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR

SELEÇÃO DAS PROPOSTAS

DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE SELEÇÃO

NA

NA

AJUSTE DO PLANO DE TRABALHO 5ª

JULGAMENTO DE RECURSOS 3ª

236

25/08/2017

119

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO

DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA

APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

PUBLICAÇÃO DOS EXTRATOS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA EM MEIO

OFICIAL DE PUBLICIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELAS OSCs PELA COMISSÃO

DE SELEÇÃO

DESIGNAÇÃO DO GESTOR DA PARCERIA

NA

DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA NO PLANO DE TRABALHO 5ª

COMPROVAÇÃO DE DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA, NA

237

ESTUDO DE CASOS

RESUMO DA APRENDIZAGEM

238

25/08/2017

120

CASO 01 O município de Boca do Mato é beneficiário de 03 (três) emendas

parlamentares, uma decorrente de recursos oriundos do

orçamento do Estado e duas do orçamento da União. Esses

recursos destinam-se a celebração de parcerias com OSCs

previamente credenciadas pelo Conselho Municipal de Assistência

Social e têm como objeto a continuidade da execução dos serviços

de acolhimento institucional de idosos para os próximos 05 anos.

Visando a implementação dessas parcerias, o município publica no

diário oficial do Estado justificativa para a não realização de

chamamento público, alegando que este procedimento é inexigível,

considerando a inviabilidade de competição entre as OSCs em

razão da natureza singular do objeto da parceria. Ato contínuo, a

Secretaria Municipal de Assistência Social convoca 05 (cinco)

OSCs que atuam no município para que no prazo de 10 (dez) dias

apresentem seus Planos de Trabalho e assinem os respectivos

Termos de Fomento. Nestas condições essas parcerias poderão

ser formalizadas? Caso os procedimentos adotados pela

Administração Municipal não sejam adequados, quais deveriam ser

as providências necessárias para efetivação do repasse desses

recursos às OSCs?

239

CASO 02

Após a publicação da Lei Orçamentária Anual, o município

de Água Boa divulga no seu site oficial que dispõe de

recursos financeiros para celebração de Termos de

Colaboração que têm como objeto o compartilhamento de

máquinas, veículos e implementos agrícolas que serão

destinados para pequenos produtores rurais de

hortifrutigranjeiros orgânicos residentes no município. A

seleção de propostas das OSCs beneficiárias desses bens

será efetuada mediante dispensa de chamamento público,

considerando que os recursos necessários para a aquisição

dos mesmos decorrem de emendas parlamentares oriundas

do orçamento da União. Essas parcerias poderão ser

celebradas dessa forma? Quais os procedimentos legais e

normativos que o município deve observar para a

efetivação dessa ação?

240

25/08/2017

121

CASO 03 Há 04 (anos) o Município de Taquaral do Sul celebra convênio com a

Associação dos Magistrados Trabalhistas do Estado que tem como objeto

ações de construção da cidadania a partir da realização de palestras sobre

noções básicas de direitos fundamentais, do trabalho, da família, da

criança e do adolescente e do consumidor para alunos das escolas

públicas do ensino fundamental do município. A Associação dos

Magistrados promove a capacitação dos professores da rede municipal que

ministram essas palestras e estes são remunerados pela execução dessa

atividade com os recursos desse convênio. Visando a continuidade dessa

ação em conformidade com as normas estabelecidas na nova legislação

que rege a celebração de parcerias entre a Administração Pública e as

Organizações da Sociedade Civil, o município decide firmar um acordo de

cooperação com a Associação dos Magistrados, sem a realização de

chamamento público, alegando que não mais repassará recursos

financeiros para a consecução do objeto dessa parceria, ofertando apenas

material didático, computadores e disponibilizando transporte dos

professores até as escolas onde são realizadas as palestras. Considerando

a forma constitutiva dessa associação, o município de Taquaral do Sul

poderá celebrar este acordo de cooperação sem a realização de

chamamento público? Qual seria a justificativa para a não realização desse

procedimento? Dispensa ou inexigibilidade?

241

CASO 04 Analise as situações apresentadas e aponte/comente as

inconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou não

do procedimento de chamamento público que possam inviabilizar a

celebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.

SITUAÇÃO 1

A seleção de propostas de parcerias poderá ser efetuada sem a

realização de chamamento público, desde que executada por

comissão de seleção constituída pelos conselhos gestores de

fundos específicos, conforme legislação própria, respeitadas as

exigências da Lei nº 13.019, de 2014.

SITUAÇÃO 2

Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos

decorrentes de emendas parlamentares nominativas às leis

orçamentárias anuais serão celebrados sem chamamento público.

242

25/08/2017

122

SITUAÇÃO 1

As parcerias celebradas por meio de convênios existentes no

momento da entrada em vigor da Lei 13.019/2014 serão,

obrigatoriamente, substituídas pelos instrumentos previstos nos

arts. 16 ou 17 desta lei (termos de colaboração, termos de

fomento ou acordos de cooperação), conforme o caso, sem a

realização de chamamento público.

SITUAÇÃO 2

Nos casos de dispensa ou inexigibilidade do chamamento público a

Administração Pública poderá dispensar a elaboração da proposta

de parceria, exigindo apenas que sejam apresentados pelas OSCs

os planos de trabalho necessários à formalização dos respectivos

termos de colaboração ou de fomento.

CASO 05 Analise as situações apresentadas e aponte/comente as

inconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou não

do procedimento de chamamento público que possam inviabilizar a

celebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.

243

SITUAÇÃO 1

O Parecer Jurídico não será exigido na 5ª fase do chamamento

público quando demonstrado no Parecer Técnico que todos os

requisitos necessários a celebração da parceria foram atendidos

pela OSC na proposta selecionada na 2ª fase desse procedimento.

SITUAÇÃO 2

Caso a proposta da Organização da Sociedade Civil selecionada na

2ª fase do chamamento público não atenda aos requisitos exigidos

no edital, será concedido o prazo de 90 (noventa) dias para sua

adequação aos arts. 33 e 34 da Lei 13.019/2014.

CASO 06 Analise as situações apresentadas e aponte/comente as

inconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou não

do procedimento de chamamento público que possam inviabilizar a

celebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.

244

25/08/2017

123

CELEBRAÇÃO

CONVOCAÇÃO DAS OSCs/REQUISITOS

DOCUMENTAIS

APROVAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS

PLANOS DE TRABALHO

ASSINATURA E FORMALIZAÇÃO

DOS INSTRUMENTOS

PUBLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

ENTREGA DO MANUAL DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS

PLANO DE

TRABALHO

DOCUMENTO DE CARÁTER EXECUTIVO QUE INTEGRA OS

INSTRUMENTOS DE PARCERIA, CONTENDO O

DETALHAMENTO DAS AÇÕES QUE SERÃO EXECUTADAS E

TEM POR FINALIDADE ORIENTAR A ADMNISTRAÇÃO

PÚBLICA E AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL EM

RELAÇÃO AO ACOMPANHAMENTO DE TODAS AS METAS,

ETAPAS E FASES DA EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA,

ALÉM DE ESTABELECER PARÂMETROS OBJETIVOS PARA A

CORRETA COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO

DE CONTAS DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E FOMENTO

Lei 13.019/2014 Art. 22. Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento: I - descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas;

245

PLANO DE

TRABALHO

DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO OBJETO PARCERIA, DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO

COM A ATIVIDADE OU O PROJETO E COM AS METAS A SEREM ATINGIDAS. A FORMA DE

EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INDICANDO, QUANDO CABÍVEL, AS QUE DEMANDARÃO ATUAÇÃO

EM REDE. A DESCRIÇÃO DE METAS QUANTITATIVAS E MENSURÁVEIS A SEREM ATINGIDAS.

A DEFINIÇÃO DOS INDICADORES, DOCUMENTOS E OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS

PARA A AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS. A PREVISÃO DE RECEITAS E A

ESTIMATIVA DE DESPESAS A SEREM REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INCLUINDO

OS ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS E A DESCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E

INDIRETOS NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO OBJETO. OS VALORES A SEREM REPASSADOS

MEDIANTE CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO E AS AÇÕES QUE DEMANDARAM

PAGAMENTO EM ESPÉCIE , QUANDO FOR O CASO.

246

25/08/2017

124

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

DESCRIÇÃO DE

METAS E

ATIVIDADES

DIAGNÓSTICO DA

REALIDADE

CRONOGRAMA

PLANO DE

TRABALHO

Na fase interna de planejamento, a administração

deve desenvolver o formulário do Plano de Trabalho,

documento essencial que servirá de guia para a

realização das parcerias, este deve conter

informações como: Diagnóstico da realidade que será objeto da parceria,

devendo ser demonstrado o nexo entre essa e as

ativ. ou metas a serem atingidas

Descrição de metas a serem atingidas e das

atividades a serem desenvolvidas. O que se pretende

realizar e quais serão os meios.

Deve haver um cronograma com os prazos para a

execução das atividades e cumprimentos da meta

INDICADORES Devem ser definidos indicadores (quantitativos e

qualitativos) para se aferir o cumprimento de metas

247

ELEMENTOS DE

COMPATIBILIDAD

E

Elementos que demonstrem a compatibilidade dos

custos com os preços praticados no mercado ou

com outras parcerias da mesma natureza

PLANO DE

APLICAÇÃO Plano de aplicação dos recursos a serem

desembolsados pela administração pública

ESTIMATIVA

Estimativa de valores a serem recolhidos para o

pagamento de encargos previdenciários e

trabalhistas

CRONOGRAMA Cronograma para o desembolso dos recursos (que

seja compatível com os gastos vinculados às

metas)

Tais quais: (1) valores dos impostos; (2)

contribuições sociais; (3) Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço (FGTS); (4) férias; (5) décimo-

terceiro salário; (6) salários proporcionais; (7)

verbas rescisórias; (8) demais encargos sociais.

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

248

25/08/2017

125

MODO E

PERIODICIDADE

PRAZOS

Modo e periodicidade das prestações de contas

compatíveis com a realização das etapas e a

vigência

Indicação dos prazos de análise da prestação de

contas pelo órgão da administração pública

responsável pela parceria.

Não superior a 1 ano ou em período que dificulte a

verificação do cumprimento das metas pactuadas.

VALOR MÁXIMO Cada ente estabelecerá o valor máximo a ser

repassado em parcela única para a execução da

parceria. Justificado no plano de trabalho

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

249

O cronograma de saques e pagamentos. Em

qualquer caso, o limite individual para o pagamento

é de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) por

beneficiário, levando-se em conta toda a duração

da parceria,.

RELAÇÃO DE

SITUAÇÕES

EXCEPCIONAIS

Relação de situações excepcionais que, em função

das peculiaridades da parceria ou da região onde

se desenvolverão as atividades e os serviços a

serem prestados, justifiquem pagamentos em

dinheiro.

As despesas passíveis desse tipo pagamento

A natureza dos prestadores de serviços a serem

pagos nessas condições

Para isso, deverá ser indicado:

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

250

25/08/2017

126

Caso a OSC tenha outras fontes de financiamento

para estes custos, deve apresentar memória de

cálculo, que demonstre a parte paga pela parceria

e a parte paga com outros recursos. Não há

duplicidade ou sobreposição de fontes de recursos

em uma mesma parcela.

CUSTOS

INDIRETOS

Pagamento dos custos indiretos, como internet,

transporte, aluguel e telefone, bem como

remunerações de serviços contábeis e de

assessoria jurídica, que não poderão ultrapassar o

valor de 15% do valor total Os custos indiretos não se confundem com

uma taxa de administração, de gerência ou outra

similar, que é proibida.

PAGAMENTO DAS

EQUIPES DE

TRABALHO

Valores incidentes no pagamento: (1) contribuições

sociais; (2) FGTS; (3) férias; (4) décimo-terceiro

salário; (5) salários proporcionais; (6) verbas

rescisórias; (7) demais encargos sociais.

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

251

AT U A Ç Ã O

E M R E D E

CONSISTE NA ARTICULAÇÃO DE DUAS OU

MAIS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

PARA EXECUÇÃO DE INICIATIVA

AGREGADORA DE PROJETOS, CUJA REUNIÃO

DE ESFORÇOS É ESSENCIAL PARA A PLENA

REALIZAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA.

Lei 13.019/2014 Art. 35-A. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais organizações da sociedade civil, mantida a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que a organização da sociedade civil signatária do termo de fomento ou de colaboração possua: I - mais de cinco anos de inscrição no CNPJ; (II - capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver atuando em rede.

Decreto 8.726 /2016 Art. 45. A execução das parcerias pode se dar por atuação em rede de duas ou mais organizações da sociedade civil, a ser formalizada mediante assinatura de termo de atuação em rede.

EXECUÇÃO

LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

RECURSOS CREDITADOS EM C/C

APLICAÇÃO FINANCEIRA

DOS RECURSOS

EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA

PARCERIA

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

252

25/08/2017

127

ATUAÇÃO EM REDE

A responsabilidade integral perante a

Administração Pública é da organização

celebrante do termo de fomento ou de

colaboração, devendo ela responder pela

execução e prestar contas.

Rede deve ser convocada no edital do

chamamento público, com percentual de

execução mínimo da celebrante

Iniciativas agregadoras de projetos executados

por duas ou mais organizações da sociedade

civil. CARACTERÍSTIC

AS

OSC celebrante deve possuir:

Mais de 5 anos de inscrição no CNPJ

mais de 3 anos de experiência de atuação

em rede, comprovada

capacidade técnica e operacional para

supervisionar e orientar diretamente a

atuação da OSC que com ela atuar em rede

PREVISÃO NO

EDITAL

REQUISITOS DE

ELEGIBILIDADE

DA OSC

CELEBRANTE

OSCs executante comprove regularidade

jurídica e fiscal

OSC

EXECUTANTE

253

A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL CELEBRANTE

É A RESPONSÁVEL PELA REDE E DEVE ATUAR COMO

ENTIDADE SUPERVISORA, MOBILIZADORA E

ORIENTADORA DA REDE.

A ATUAÇÃO EM REDE PRESSUPÕE CAPILARIDADE,

HORIZONTALIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DAS

AÇÕES, DEVENDO PRIMAR PELO FORTALECIMENTO E

VALORIZAÇÃO DAS INICIATIVAS LOCAIS E PELOS

PRINCÍPIOS DA SOLIDARIEDADE, COOPERAÇÃO

MÚTUA, MULTILIDERANÇA E INTERCÂMBIO DE

INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS.

A INICIATIVA AGREGADORA DE PROJETOS PODE SER

CARACTERIZADA PELA REALIZAÇÃO DE AÇÕES

COINCIDENTES, QUANDO HOUVER IDENTIDADE DE

INTERVENÇÕES, OU DE AÇÕES DIFERENTES E

COMPLEMENTARES À FINALIDADE QUE SE PRETENDE

ATINGIR, QUANDO HOUVER IDENTIDADE DE

PROPÓSITOS.

ATUAÇÃO EM REDE

LEMBRETE A atuação em rede será formalizada entre a organização da sociedade civil celebrante e cada uma das organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes por meio de TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE.

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

254

25/08/2017

128

Administração Pública comunicará, em até 60

dias após a celebração do termo de fomento ou

de colaboração, a relação das organizações da

sociedade civil executantes e não celebrantes do

termo de fomento ou de colaboração.

A relação das organizações da sociedade civil

executantes e não celebrantes do termo de

fomento ou de colaboração de que trata o inciso

V do caput poderá ser alterada, desde que as

eventuais alterações não descumpram os

requisitos previstos no inciso IV do caput e seja

comunicada a alteração à Administração Pública

em até 60 dias.

COMUNICAÇÃO

DA LISTA APÓS

60 DIAS

TERMO DE

ATUAÇÃO EM

REDE

A organização celebrante deverá firmar termo de

atuação em rede para repasse de recursos,

ficando obrigada a, no ato de sua formalização,

verificar a regularidade jurídica e fiscal da

organização executante e não celebrante do

termo de colaboração ou do termo de fomento,

devendo comprovar tal verificação na prestação

de contas final.

ATUAÇÃO EM REDE

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

255

Administração Pública comunicará, em até 60

dias após a celebração do termo de fomento ou

de colaboração, a relação das organizações da

sociedade civil executantes e não celebrantes do

termo de fomento ou de colaboração.

A relação das organizações da sociedade civil

executantes e não celebrantes do termo de

fomento ou de colaboração de que trata o inciso

V do caput poderá ser alterada, desde que as

eventuais alterações não descumpram os

requisitos previstos no inciso IV do caput e seja

comunicada a alteração à Administração Pública

em até 60 dias.

COMUNICAÇÃO

DA LISTA APÓS

60 DIAS

TERMO DE

ATUAÇÃO EM

REDE

A organização celebrante deverá firmar termo de

atuação em rede para repasse de recursos,

ficando obrigada a, no ato de sua formalização,

verificar a regularidade jurídica e fiscal da

organização executante e não celebrante do

termo de colaboração ou do termo de fomento,

devendo comprovar tal verificação na prestação

de contas final.

ATUAÇÃO EM REDE

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

LEMBRETE O TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE especificará direitos e obrigações recíprocas, e estabelecerá, no mínimo, as ações, as metas e os prazos que serão desenvolvidos pela organização da sociedade civil executante e não celebrante e o valor a ser repassado pela organização da sociedade civil celebrante.

256

25/08/2017

129

AMPLIA A

RESPONSABILIDADE

PARA AS

“EXECUTANTES NÃO

CELEBRANTES”

É permitida a atuação

em rede para a

execução de iniciativas

agregadoras de

pequenos projetos, por

2 (duas) ou mais

organizações da

sociedade civil, que

celebrarão com a

Administração Pública

termo de fomento ou

de colaboração,

mantida a integral

responsabilidade de

todas as celebrantes.

ATUAÇÃO EM REDE

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

257

OSC Executante

Responsável pela

rede

Organização da Sociedade Civil Celebrante OSC

Executante

OSC Executante

OSC Executante

Administração

Pública

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

ATUAÇÃO EM REDE

258

25/08/2017

130

Celebrante apresenta

regularidade

Regularidade Juridica e fiscal

Termo de atuação em

rede

Relação das

OSCs

executantes

CELEBRAÇÃ

O

EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE

CONTAS

5 anos de existência

Exp. de + de 3 anos de atuação

em rede

Capacidade técnica e

operacional

Relatório

(Celebr/Exec)

Valor, ações e responsabilidade

Direito de regresso

Autorização prévia

para alteração da rede

Solicitação de alteração das

executantes

Regulamento de compras

deve definir regras de gestão

Regras mínimas de gestão (se for o caso)

Previsão no edital de

chamamento

Fiscal da OSC executante

Jurídica da OSC executante

Execução Financeira

Execução do Objeto

Notas e comprovantes

SÍNTESE DO PROCESSO

ATUAÇÃO EM REDE

259

Celebrante apresenta

regularidade

Regularidade Juridica e fiscal

Termo de atuação em

rede

Relação das

OSCs

executantes

CELEBRAÇÃ

O

EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE

CONTAS

5 anos de existência

Exp. de + de 3 anos de atuação

em rede

Capacidade técnica e

operacional

Relatório

(Celebr/Exec)

Valor, ações e responsabilidade

Direito de regresso

Autorização prévia

para alteração da rede

Solicitação de alteração das

executantes

Regulamento de compras

deve definir regras de gestão

Regras mínimas de gestão (se for o caso)

Previsão no edital de

chamamento

Fiscal da OSC executante

Jurídica da OSC executante

Execução Financeira

Execução do Objeto

Notas e comprovantes

SÍNTESE DO PROCESSO

ATUAÇÃO EM REDE

AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

EXE CUTANT ES E NÃO C EL E BR ANT ES

DEVERÃO APRESENTAR INFORMAÇÕES

SOBRE A EXECUÇÃO DAS AÇÕES, DOS

PRAZOS E DAS METAS E DOCUMENTOS E

COMPROVANTES DE DESPESAS, INCLUSIVE

COM O PESSOAL CONTRATADO, NECESSÁRIOS

À P R E S T A Ç Ã O D E C O N T A S P E L A

O RG AN I Z A ÇÃ O DA SO C I EDAD E C I V I L

CELEBRANTE DA PARCERIA, CONFORME

DESCRITO NO TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE

E NO INCISO I DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.

3 5 - A D A L E I N º 1 3 . 0 1 9 , D E 2 0 1 4 .

260

25/08/2017

131

MONITORAMENTO E

A V A L I A Ç Ã O A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROMOVERÁ O

MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DA

EXECUÇÃO DO OBJETO DAS PARCERIAS

MEDIANTE O APOIO TÉCNICO DE TERCEIROS OU

DELEGAR COMPETÊNCIA A ÓRGÃOS OU

ENTIDADES QUE SE SITUEM PRÓXIMOS AO

LOCAL DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS.

Decreto 8.726 /2016 Art. 49. A comissão de monitoramento e avaliação é a instância administrativa colegiada responsável pelo monitoramento do conjunto de parcerias, pela proposta de aprimoramento dos procedimentos, pela padronização de objetos, custos e indicadores e pela produção de entendimentos voltados à priorização do controle de resultados, sendo de sua competência a avaliação e a homologação dos relatórios técnicos de monitoramento e avaliação.

EXECUÇÃO

LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

RECURSOS CREDITADOS EM C/C

APLICAÇÃO FINANCEIRA

DOS RECURSOS

EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA

PARCERIA

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

261

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

262

25/08/2017

132

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

263

Visitas in loco

PR

OC

EDIM

ENTO

S D

E M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

AV

ALI

ÃO

Procedimentos de fiscalização das parcerias

celebradas antes do término da sua vigência, para

monitoramento e avaliação do cumprimento do

objeto (Art. 58)

CONTEÚDOS RELEVANTES

Processo de escuta dos usuários ou beneficiários,

acordado com a OSC, que pode ser realizado com

apoio de terceiros, sempre que possível, em

parcerias de prazo superior a 1 ano. Os resultados

subsidiar a avaliação da parceria celebrada e o

cumprimento dos objetivos pactuados, bem como

reorientação e no ajuste das metas e atividades

definidas (Art. 58, §2º)

Pesquisa de

satisfação

Deve estar especificado no termo e, na hipótese de

visita, notificação prévia e relatório de devolutiva.

Amostragem em discussão na proposta de decreto

federal.

Adm. pode valer-se do apoio técnico de terceiros,

delegar competência ou firmar parceria. (Art. 58,

§1º) AO LONGO DE TODA A EXECUÇÃO DA PARCERIA, A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ ACOMPANHAR

O ANDAMENTO DOS PROJETOS E DAS ATIVIDADES,

COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA OS RESULTADOS

ALCANÇADOS PELA ORGANIZAÇÃO PARCEIRA.

SERÁ POSSÍVEL FAZER VISITAS AOS LOCAIS ONDE

AS ATIVIDADES E OS PROJETOS FOREM

DESENVOLVIDOS.

SEMPRE QUE POSSÍVEL O ACOMPANHAMENTO

DAS PARCERIAS COM TEMPO DE DURAÇÃO MAIOR

QUE UM ANO PODERÁ CONTAR COM MAIS UMA

FERRAMENTA: A PESQUISA DE SATISFAÇÃO COM

OS BENEFICIÁRIOS. OS RESULTADOS PODEM

AUXILIAR A AVALIAÇÃO DA PARCERIA E

REORIENTAR, QUANDO NECESSÁRIO, AS METAS E

ATIVIDADES.

264

25/08/2017

133

MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E A

VA

LIA

ÇÃ

O

A adm. deve apoiar e acompanhar constantemente

a execução da parceria para aprimorar

procedimentos, unificar entendimentos, solucionar

controvérsias, padronizar objetos, custos e

indicadores e fomentar o controle de resultados

CONTEÚDOS RELEVANTES

GESTOR NO

MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

Acompanhar e fiscalizar a parceria, dialogando com

a OSC

Informar ao seu superior hierárquico acontecimento

que comprometa as ativ. ou metas da parceria

Informar ao seu superior indício de irregularidades

na gestão dos recursos e apontar soluções

Emitir parecer de análise da prestação de contas

final, c/ base no relatório técnico de monitoramento

e avaliação Disponibilizar materiais e equipamentos

tecnológicos necessários às atividades de

monitoramento e avaliação

A administração pública (gestor da

parceria) emitirá relatório técnico de

monitoramento e avaliação de parceria

celebrada mediante termo de colaboração

ou termo de fomento e o submeterá à

comissão de monitoramento e avaliação

designada, que o homologará,

independentemente da obrigatoriedade

de apresentação da prestação de contas

devida pela organização da sociedade

civil. Lei 13.019/2014, artigo 59

265

COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

266

25/08/2017

134

PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS

Adm. deve planejar a criação das Comissões de

Monitoramento e Avaliação com servidores existentes

no quadro

Impedimentos: Pessoa que, nos últimos 5 (cinco)

anos, tenha manteve relação jurídica com, ao menos,

1 (uma) das entidades em disputa.

Constituída por ato publicado em meio oficial

de comunicação, assegurada a participação de

pelo menos um servidor ocupante de cargo

efetivo ou emprego permanente do quadro de

pessoal da administração pública

Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria

Assegurar a participação tanto de áreas

administrativas quanto finalísticas relacionadas ao

objeto da parceria

Comissão(ões) de

Monitoramento e

Avaliação

Refletir sobre criação de uma única instância com

competência conjunta de selecionar, avaliar e

monitorar.

Acompanhar e

avaliar as parcerias

CO

MIS

SÃO

DE

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E A

VA

LIA

ÇÃ

O

267

FLUXOGRAMA

Constitui e designa m e m b r o s p a r a C o m i s s ã o d e M o n i t o r a m e n t o e A v a l i a ç ã o

VISITAS IN LOCO

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Comissão homologa R e l a t ó r i o d e M o n i t o r a m e n t o e A v a l i a ç ã o

Gestor pode contar com apoio de terceiros p a r a r e a l i z a r o s p r o c e d im e n to s d e f i s c a l i z a ç ã o d a s p a r c e r i a s

Gestor emite Relatório de Monitoramento e A v a l i a ç ã o

GESTOR ADM PÚBLICA

268

25/08/2017

135

PRESTAÇÃO DE

C O N T A S

PROCEDIMENTO EM QUE SE ANALISA E SE

AVALIA A EXECUÇÃO DA PARCERIA, PELO

QUAL SEJA POSSÍVEL VERIFICAR O

CUMPRIMENTO DO OBJETO DA PARCERIA E O

ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS

PREVISTOS, COMPREENDENDO DUAS FASES:

A) APRESENTAÇÃO DAS CONTAS, DE

RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE

CIVIL;

B) ANÁLISE E MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DAS

CONTAS, DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA, SEM PREJUÍZO DA ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS

DE CONTROLE.

Decreto 8.726 /2016 Art. 54. A prestação de contas terá o objetivo de demonstrar e verificar resultados e deverá conter elementos que permitam avaliar a execução do objeto e o alcance das metas.

Parágrafo único. Na hipótese de atuação em rede, caberá à organização da sociedade civil celebrante apresentar a prestação de contas, inclusive no que se refere às ações executadas pelas organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO FINANCEIRA

DA PARCERIA

269

“PRESTARÁ CONTAS QUALQUER

PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,

PÚBLICA OU PRIVADA, QUE UTILIZE,

ARRECADE, GUARDE, GERENCIE OU

ADMINISTRE DINHEIROS, BENS E

VALORES PÚBLICOS OU PELOS QUAIS

A UNIÃO RESPONDA, OU QUE, EM

NOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DE

NATUREZA PECUNIÁRIA”.

Constituição Federal, Art. 70, Parágrafo único

DE

VE

R D

E P

RE

ST

AR

C

ON

TA

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS

270

25/08/2017

136

“PRESTARÁ CONTAS QUALQUER

PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,

PÚBLICA OU PRIVADA, QUE UTILIZE,

ARRECADE, GUARDE, GERENCIE OU

ADMINISTRE DINHEIROS, BENS E

VALORES PÚBLICOS OU PELOS QUAIS

A UNIÃO RESPONDA, OU QUE, EM

NOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DE

NATUREZA PECUNIÁRIA”.

Constituição Federal, Art. 70, Parágrafo único

DE

VE

R D

E P

RE

ST

AR

C

ON

TA

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS

O DEVER DE PRESTAR CONTAS TEM

INICIO NO MOMENTO DE LIBERAÇÃO

DA PRIMEIRA PARCELA DOS

RECURSOS FINANCEIROS DA

PARCERIA, OBSERVANDO AS REGRAS

PREVISTAS NA LEI 13.019/2014, BEM

COMO OS PRAZOS E AS NORMAS

ESTABELECIDOS

271

CO

NC

EIT

O D

E P

RE

ST

ÃO

D

E C

ON

TA

S

“A BOA E REGULAR APLICAÇÃO DOS

RECURSOS PÚBLICOS SÓ PODE SER

COMPROVADA MEDIANTE O ESTABELECIMENTO

DO NEXO ENTRE O DESEMBOLSO DOS

RECURSOS FEDERAIS RECEBIDOS E OS

COMPROVANTES DE DESPESA APRESENTADOS.

A PRESTAÇÃO DE CONTAS NÃO PODE SER

ASSIM, CONSTITUÍDA EXCLUSIVAMENTE POR

UM AGRUPAMENTO DESORDENADO DE

DOCUMENTOS DE DESPESAS, QUE NADA

COMPROVAM.”

Acórdão TCU 1352/03 - 2ª Câmara

PRESTAÇÃO DE CONTAS

272

25/08/2017

137

CO

NC

EIT

O D

E P

RE

ST

ÃO

D

E C

ON

TA

S

“DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS

ATIVIDADES REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS

ESPERADOS, CONFORME PROPOSTOS NO

PLANO DE TRABALHO PARA ESTABELECER O

NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A RECEITA E A

DESPESA REALIZADA COM OS RECURSOS DA

PARCERIA.”

Lei 13.019/2014, art. 64, § 2º

PRESTAÇÃO DE CONTAS

273

CO

NC

EIT

O D

E P

RE

ST

ÃO

D

E C

ON

TA

S

“DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS

ATIVIDADES REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS

ESPERADOS, CONFORME PROPOSTOS NO

PLANO DE TRABALHO PARA ESTABELECER O

NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A RECEITA E A

DESPESA REALIZADA COM OS RECURSOS DA

PARCERIA.”

Lei 13.019/2014, art. 64, § 2º

PRESTAÇÃO DE CONTAS

A LEI 13.019/2014 TRAZ UM NOVO

OLHAR SOBRE A PRESTAÇÃO DE

CONTAS, COMPARTILHANDO A

RESPONSABILIDADE DESTA ETAPA

ENTRE AS OSCS E A ADMINISTRAÇÃO

PUBLICA. PODE PARECER OBVIO, MAS

E UMA MUDANÇA IMPORTANTE DE

ABORDAGEM. AFINAL, SE OS

RECURSOS UTILIZADOS EM UMA

PARCERIA SÃO PÚBLICOS, E O

PUBLICO, A SOCIEDADE COMO UM

TODO, QUE DEVERA SABER COMO O

SEU DINHEIRO ESTA SENDO USADO

274

25/08/2017

138

PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRESTAÇÃO

DE CONTAS

ANUAL

SERÁ APRESENTADA NAS PARCERIAS COM

VIGÊNCIA SUPERIOR A UM ANO PARA FINS DE

MONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS

METAS PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ

TRINTA DIAS APÓS O FIM DE CADA EXERCÍCIO,

CONFORME ESTABELECIDO NO INSTRUMENTO

DA PARCERIA

M O

D A

L I

D A

D E

S

PRESTAÇÃO

DE CONTAS

FINAL

SERÁ APRESENTADA APÓS O TÉRMINO DO

PRAZO DE VIGÊNCIA DA PARCERIA PARA

COMPROVAÇÃO DA BOA E REGULAR

APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELA

OSC

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ

90 (NOVENTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DO PRZO

DE VIGÊCIA DA PARCERIA

275

PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRESTAÇÃO

DE CONTAS

ANUAL

SERÁ APRESENTADA NAS PARCERIAS COM

VIGÊNCIA SUPERIOR A UM ANO PARA FINS DE

MONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS

METAS PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ

TRINTA DIAS APÓS O FIM DE CADA EXERCÍCIO,

CONFORME ESTABELECIDO NO INSTRUMENTO

DA PARCERIA

M O

D A

L I

D A

D E

S

PRESTAÇÃO

DE CONTAS

FINAL

SERÁ APRESENTADA APÓS O TÉRMINO DO

PRAZO DE VIGÊNCIA DA PARCERIA PARA

COMPROVAÇÃO DA BOA E REGULAR

APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELA

OSC

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ

90 (NOVENTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DO PRZO

DE VIGÊCIA DA PARCERIA

LEMBRETE O prazo de análise da prestação de contas final pela administração pública federal deverá ser fixado no instrumento da parceria e será de até cento e cinquenta dias, contado da data de recebimento do Relatório Final de Execução do Objeto

276

25/08/2017

139

COMPROVANTE DE

RECOLHIMENTO

DO SALDO

REMANESCENTE

CONCILIAÇÃO

BANCÁRIA

RELATÓRIO

DE EXECUÇÃO

FÍSICO-FINANCEIRA

DEMONSTRATIVO

DA EXECUÇÃO DA

RECEITA E DESPESA

TERMO DE

ACEITAÇÃO

DEFINITIVA DA OBRA

EXTRATO DA

CONTA BANCÁRIA

RELAÇÃO DE BENS

RELAÇÃO DE

PAGAMENTOS

RELATÓRIO DE

CUMPRIMENTO

DO OBJETO DO

CONVÊNIO

TERMO DE GUARDA

DOS DOCUMENTOS

DO CONVÊNIO

277

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

DE TERMOS DE COLABORAÇÃO E FOMENTO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

RELATÓRIO PARCIAL DA

EXECUÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO PARCIAL DE

EXECUÇÃO FINANCEIRA

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DA

EXECUÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO FINAL DE

EXECUÇÃO FINANCEIRA

278

25/08/2017

140

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

RELATÓRIO

PARCIAL DA

EXECUÇÃO

DO OBJETO

Demonstrar os Resultados alcançados

em relação as Metas propostas

Impactos econômicos ou sociais

Satisfação do público-alvo

Sustentabilidade das ações

Comprovar as atividades desenvolvidas pela

OSC

(fotos, vídeos, listas de presença)

ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO (PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)

Resultados alcançados

Resultados das visitas in loco

Relatório(s) de monitoramento e avaliação

FINALIDADE

279

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

RELATÓRIO

PARCIAL DE

EXECUÇÃO

FINANCEIRA

IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso

V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando

houver ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

III - o extrato da conta bancária específica

I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos

financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de

trabalho II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta

bancária específica, quando houver

DEVERÁ SER APRESENTADO NA

HIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS OU QUANDO

HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE

ATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA NOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA

SOCIEDADE CIVIL PARA QUE SEJA

APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉ TRINTA

DIAS , CONTENDO:

VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos,

inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização

da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço

280

25/08/2017

141

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

OSC APRESENTA A PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

ALCANCE DAS METAS

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

COMPROVAÇÃO DO CUMPRIMENTO

DO OBJETO

COMPROVAÇÃO DA APLICAÇÃO DA

CONTRAPARTIDA

DEMONSTRAÇÃO DOS IMPACTOS ECON/SOCIAIS

SATISFAÇÃO DO PÚBLICO ALVO

ANÁLISE DO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO (COM OU SEM A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO)

ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

IMPACTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS

SATISFAÇÃO DO PÚBLICPO ALVO

SUSTENTABILIDADE DO OBJETO

V E R I F I C A R COMPATIBILIDADE C O M O S D A D O S RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO O B J E T O

GESTOR DA PARCERIA APRESENTA RELATÓRIO TÉC. DE MONITORMANTO E A V A L I A Ç Ã O

ANÁLISE POR AMOSTRAGEM

A NÃO COMPROVAÇÃO DO ALCANCE DAS METAS E AS EVIDÊNCIAS E ATOS

IRREGULARES MOTIVA:

ANÁLISE DO RELATÓRIO TÉC. DE MONITORMANTO E A V A L I A Ç Ã O

DESCRIÇÃO DAS METAS E A T I V I D A D E S E X E C U T A D A S

ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS

VALORES EFETIVAMENTE TRANSFERIDOS

NOTIFICAR A OSC NO CASO E VIDÊNCIAS DE I R R E G U L A R I D A D E S

SANAR A IRREGULARIDADE

CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES

APRESENTAR JUSTIFICATIVAS PARA AS IRREGULARIDADES

NÃO SANADAS CO

MIS

SÃO

DE

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E A

VA

LIA

ÇÃ

O

HO

MO

LOG

A O

R

ELA

TÓR

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ÉCN

ICO

DE

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E

AV

ALI

ÃO

SUSTENTABILIDADE DAS AÇÕES

RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO

AVALIAR AS METAS JÁ ALCANÇADAS

1 2 M E S E S C O N T A D O S A P A R T I R D A LIBERAÇÃO DA 1ª P A R C E L A

ANÁLISE DOS DADOS PARA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO D A S M E T A S D O P L A N O D E T R A B A L H O

IDENTIFICAR OS EFEITOS DA PARCERIAS

: VERIFICAÇÃO DE

IRREGULARIDADE NA EXECUÇÃO PARCIAL

DO OBJETO

DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DO

ALCANCE DAS METAS

ANÁLISE DOS COMPROVANTES

DAS DESPESAS

AVALIAÇÃO DE EVENTUAIS

AUDITORIAS

APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

RELAÇÃO DE RECEITAS E DESPESA S REA LIZA DAS

DEVOLUÇÃO DO SALDO R E M A N E S C E N T E

MEMÓRIA DE CÁLCULO DO RATEIO DAS DESPESAS

RELAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS

COMPROVANTES FISCAIS DAS DESPESAS

ANÁLISE DO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO

FINANCEIRA

EXAME DE CONFORMIDADE

DAS DESPESAS

CONCILIAÇÃO BANCÁRIA DA MOVIMENTAÇÃO

DOS RECURSOS

AP

RO

VA

ÇÃ

O D

A P

RES

TAÇ

ÃO

DE

CO

NTA

S A

NU

AL

QU

AN

DO

C

ON

STA

TAD

O O

ALC

AN

CE

DA

S M

ETA

S D

A P

AR

CER

IA

281

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO

FINAL DA

EXECUÇÃO

DO OBJETO

Demonstrar o cumprimento do Objeto e o

alcance dos Resultados da parceria

Relatório final de execução financeira

Comprovar a execução das Metas pactuadas

pela OSC com a Administração Pública

ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO (PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)

Relatórios das visitas técnicas in loco

Relatórios técnicos de monitoramento e avaliação

FINALIDADE

Relatórios parciais de execução do objeto

282

25/08/2017

142

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO

FINAL DE

EXECUÇÃO

FINANCEIRA

IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso

V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando

houver ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

III - o extrato da conta bancária específica

I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos

financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de

trabalho II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta

bancária específica, quando houver

DEVERÁ SER APRESENTADO NA

HIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS OU QUANDO

HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE

ATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA NOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA

SOCIEDADE CIVIL PARA QUE SEJA

APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉ TRINTA

DIAS , CONTENDO:

VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos,

inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização

da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço

283

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO

FINAL DE

EXECUÇÃO

FINANCEIRA

IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso

V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando

houver ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

III - o extrato da conta bancária específica

I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos

financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de

trabalho II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta

bancária específica, quando houver

DEVERÁ SER APRESENTADO NA

HIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS OU QUANDO

HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE

ATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA NOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA

SOCIEDADE CIVIL PARA QUE SEJA

APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉ TRINTA

DIAS , CONTENDO:

VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos,

inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização

da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço

COMPROVANTE DE

RECOLHIMENTO DO

SALDO EMANESCENTE

MEMÓRIA DE

CÁLCULO DO RATEIO

DAS DESPESAS

REALIZADAS

CÓPIA SIMPLES DOS

COMPROVANTES

DAS DESPESAS

REALIZADAS

DEMONSTRATIVO

DE RENDIMENTOS

DE APLICAÇÕES

FINANCEIRAS

EXTRATO DA

CONTA BANCÁRIA

RELAÇÃO DE

BENS ADQUIRIDOS,

PRODUZIDOS OU

TRANSFORMADOS

RELAÇÃO DE

PAGAMENTOS

RELAÇÃO

DE RECEITAS

E DESPESAS

REALIZADAS

284

25/08/2017

143

285

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS

286

25/08/2017

144

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS

287

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS

288

25/08/2017

145

PAR

ECER

TÉC

NIC

O C

ON

CLU

SIV

O D

A A

LISE

DA

PR

ESTA

ÇÃ

O D

E C

ON

TAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS APROVAÇÃO

DAS CONTAS

Comprovação do cumprimento do objeto

REJEIÇÃO DAS

CONTAS

Infração à norma legal ou regulamentar,

contábil, financeira

Demonstração do alcance dos resultados

Ausência de registro no SICONV

APROVAÇÃO

COM

RESSALVAS

Cumprimento do objeto e dos resultados

Inexistência de dano ao erário

Impropriedades e falhas formais

Omissão no dever de prestar contas

Descumprimento injustificado do objeto e das

metas estabelecidos no plano de trabalho

Dano ao erário decorrente de ato de gestão

ilegítimo ou antieconômico

Desfalque ou desvio de dinheiro, bens

ou valores públicos

289

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Infração à norma legal ou regulamentar,

contábil, financeira

Ausência de registro no SICONV

APROVAÇÃO

COM

RESSALVAS

Cumprimento do objeto e dos resultados

Inexistência de dano ao erário

Impropriedades e falhas formais

QUANDO A PRESTAÇÃO DE CONTAS FOR AVALIADA COMO IRREGULAR, APÓS EXAURIDA A FASE RECURSAL, SE MANTIDA A DECISÃO, A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PODERÁ SOLICITAR AUTORIZAÇÃO PARA QUE O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO SEJA PROMOVIDO POR MEIO

DE AÇÕES COMPENSATÓRIAS DE INTERESSE

PÚBLICO, MEDIANTE A APRESENTAÇÃO DE NOVO PLANO DE TRABALHO, CONFORME O OBJETO DESCRITO NO TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO E A ÁREA DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO, CUJA MENSURAÇÃO ECONÔMICA SERÁ FEITA A PARTIR DO PLANO DE TRABALHO ORIGINAL, DESDE QUE NÃO TENHA HAVIDO DOLO OU FRAUDE E NÃO SEJA O CASO DE RESTITUIÇÃO INTEGRAL DOS RECURSOS. (LEI 13.019/2014, ART. 72, § 2º)

290

25/08/2017

146

PRESTAÇÃO DE CONTAS

RE

JE

IÇÃ

O D

A P

RE

STA

ÇÃ

O D

E

CO

NTA

S

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

REGISTRO NO SICONV, SIAFI E CEPIM

SANÇÕES / IMPEDIMENTOS

291

PRESTAÇÃO DE CONTAS

SA

ÕE

S /

IMP

ED

IME

NT

OS

Advertência

Suspensão temporária da participação em

chamamento público e impedimento de celebrar

termos de fomento, termos de colaboração e

contratos por até 2 anos

Competência exclusiva do Ministro de Estado ou

do Secretário Estadual ou Municipal

Declaração de inidoneidade para participar em

chamamento público ou celebrar termos de fomento,

termos de colaboração e contratos, enquanto

perdurarem os motivos da punição

Declaração de inidoneidade até que seja

promovida a reabilitação perante a autoridade que

aplicou a penalidade

Facultada a defesa - prazo de 10 dias da abertura

de vista Reabilitação requerida após 2 anos de sua

aplicação.

292

25/08/2017

147

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS Na hipótese de não comprovação do alcance das metas ou quando

houver evidência de existência de ato irregular, a administração

pública federal notificará a organização da sociedade civil para

apresentar, no prazo de até trinta dias, Relatório Parcial de Execução

Financeira para subsidiar a elaboração do relatório técnico de

monitoramento e avaliação Na hipótese de o relatório técnico de monitoramento e avaliação

evidenciar irregularidade ou inexecução parcial do objeto, o gestor da

parceria notificará a organização da sociedade civil para, no prazo de

trinta dias:

I - sanar a irregularidade;

II - cumprir a obrigação; ou

III - apresentar justificativa para impossibilidade de saneamento da

irregularidade ou cumprimento da obrigação.

O relatório técnico de monitoramento e avaliação será submetido à

comissão de monitoramento e avaliação que o homologará, no prazo

de até quarenta e cinco dias, contado de seu recebimento.

As organizações da sociedade civil deverão apresentar a prestação

de contas final por meio de Relatório Final de Execução do Objeto, do

comprovante de devolução de eventual SALDO REMANESCENTE e a

previsão de reserva de recursos para pagamento das verbas

rescisórias

293

RENDIMENTOS DA

APLICAÇÃO

FINANCEIRA

SALDO RESIDUAL

DA EXECUÇÃO

SA

LD

O R

EM

AN

ES

CE

NT

E

ENCARGOS

FINANCEIROS

ATUALIZAÇÃO

MONETÁRIA

JUROS

DE MORA

294

25/08/2017

148

DEVOLUÇÃO DE SALDO REMANESCENTE

DE RECURSOS DA PARCERIA

QUANDO O OBJETO

DA PARCERIA FOR

INTEGRALMENTE

EXECUTADO

DEVOLVE

SEM INCIDÊNCIA DE ENCARGOS

FINANCEIROS, DESDE QUE A

DEVOLUÇÃO SEJA EFETUADA

IMEDIATAMENTE APÓS O TÉRMINO DA

VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO

QUANDO O OBJETO

DA PARCERIA FOR

PARCIALMENTE

EXECUTADO

DEVOLVE

COM INCIDÊNCIA DE ENCARGOS

FINANCEIROS NO PERÍODO ENTRE A

DATA EM QUE OS RECURSOS FORAM

REPASSADOS ATÉ A DATA DA SUA

EFETIVA DEVOLUÇÃO

SALDO RESIDUAL

DA EXECUÇÃO

RENDIMENTOS DA

APLICAÇÃO FINANCEIRA

(DURANTE A VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO)

SALDO RESIDUAL

DA EXECUÇÃO

(VALOR CORRESPONDENTE A PARTE NÃO

EXECUTADA DO OBJETO)

RENDIMENTOS DA

APLICAÇÃO FINANCEIRA

(DURANTE A VIGÊNCIA DO CONVÊNIO)

295

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS Os débitos a serem restituídos pela organização da sociedade civil

serão apurados mediante atualização monetária, que será efetuada pela

variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -

IPCA, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE, acrescido de juros.

Nos casos em que for constatado dolo da organização da sociedade

civil ou de seus prepostos, os juros serão calculados a partir das datas

de liberação dos recursos, sem subtração de eventual período de

inércia da administração pública federal .

Nos demais casos, os juros serão calculados a partir:

a) do decurso do prazo estabelecido no ato de notificação da

organização da sociedade civil ou de seus prepostos para restituição

dos valores ocorrida no curso da execução da parceria; ou

b) do término da execução da parceria, caso não tenha havido a

notificação de que trata a alínea "a“, com subtração de eventual período

de inércia da administração pública federal.

Os juros incidentes sobre esses débitos serão pela taxa referencial do

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos

federais, acumulada mensalmente, até o último dia do mês anterior ao

do pagamento, e de um por cento no mês de pagamento.

296

25/08/2017

149

FORMA DE CÁLCULO DOS ENCARGOS FINANCEIROS

INCIDENTES SOBRE O SALDO REMANESCENTE

ÍNDICE

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

PERÍODO

ENTRE A DATA EM QUE FOI CONSTATADO O DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO

ASSUMIDA COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ATÉ O TÉRMINO DO PRAZO DE

VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO

BASE DE CÁLCULO

VALOR APURADO NA DATA EM QUE FOI CONSTATADO O DESCUMPRIMENTO DA

OBRIGAÇÃO ASSUMIDA COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

A PARTIR DESSA DATA, A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DO SALDO REMANESCENTE DEVE

SER EFETUADA PELA VARIAÇÃO DA VRTE (VALOR DE REFERÊNCIA DO TESOURO

ESTADUAL DO ESTADO ESPIRITO SANTO), CASO O CONVENENTE NÃO TENHA EFETUADO

A SUA DEVOLUÇÃO ATÉ 30 (TRINTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DAQUELE PRAZO,

CONFORME DISPOSTO NO ARTIGO 2º DA LEI ESTADUAL Nº 6.556/2000, DE 28 DE

DEZEMBRO DE 2000

297

FORMA DE CÁLCULO DOS ENCARGOS FINANCEIROS

INCIDENTES SOBRE O SALDO REMANESCENTE

TAXA

SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

PERÍODO

CORRESPONDENTE AO DA INADIMPLÊNCIA DA OSC EM RELAÇÃO A OBRIGAÇÃO DE DEVOLVER O

SALDO REMANESCENTE DO INSTRUMENTO, OU SEJA, A PARTIR DAS DATAS DE LIBERAÇÃO DOS

RECURSOS ATÉ A DATA DA EFETIVA DEVOLUÇÃO DO MONTANTE DOS VALORES DEVIDOS, SEM

SUBTRAÇÃO DE EVENTUAL PERÍODO DE INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NOS CASOS EM

QUE FOR CONSTATADO DOLO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL OU DE SEUS PREPOSTOS

BASE DE CÁLCULO

I.VALOR APURADO A PARTIR DAS DATAS DE LIBERAÇÃO DOS RECURSOS, SEM SUBTRAÇÃO DE

EVENTUAL PERÍODO DE INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NOS CASOS EM QUE FOR

CONSTATADO DOLO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL OU DE SEUS PREPOSTO

II.VALOR APURADO APÓS O DECURSO DO PRAZO ESTABELECIDO NO ATO DE NOTIFICAÇÃO DA

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL OU DE SEUS PREPOSTOS PARA RESTITUIÇÃO DOS VALORES

OCORRIDA NO CURSO DA EXECUÇÃO DA PARCERIA

III. VALOR APURADO NO TÉRMINO DA EXECUÇÃO DA PARCERIA, CASO NÃO TENHA HAVIDO A

NOTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL , COM SUBTRAÇÃO DE EVENTUAL

PERÍODO DE INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

JUROS DE MORA

298

25/08/2017

150

ADM EMITE

PAECER TÉCNICO

COM BASE NO

RTMA

OSC

APRESENTA REFEO

ATÉ 30 DIAS APÓS

TÉRMINO DA EXECIÇÃO

EXECUÇÃO DO

OBJETO REGULAR

SIM

NÃO

O S C A P R E S E N T A

R E F E F E

COMPROVANTES DE

RECEITAS E DESPESAS

R E A L I Z A D A S

SIM

NÃO

ELEMENTOS

CONSTITUTIVOS

ENCAMINHADOS

G E S T O R D A

P A R C E R I A

A N A L I S A

E L E M E N T O S

CONSTITUTIVOS

G E S T O R

F O R M A L I Z A

SUA DECISÃO

S O B R E A

P R E S T A Ç Ã O

D E C O N T A S

APROVAÇÃO

DA PC

APROVAÇÃO

COM

RESSALVA

REJEIÇÃO

DA PC

O R D E N A D O R

I N S T A U R A

T O M A D A D E

C O N T A S

E S P E C I A L

GESTOR

REGISTRA

APROVAÇÃO

DA

PRESTAÇÃO

DE

CONTAS

FLUXOGRAMA DOS PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PARCERIA

ADM

NOTIFICA A

OSC

GESTOR

REGISTRA

RESSALVAS DIREITO DA

SOCIEDADE

299

1 – APRESENTAÇÃO CURSO GESTÃO DE PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL: NOVA LEI DE FOMENTO E COLABORAÇÃO . SEGOV (Secretaria

de Governo da Presidência da República / ENAP (ESCOLA NACIONAL DE

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA). Brasília-DF, outubro/2015.

2 – APRESENTAÇÃO CURSO MULTIPLICADORES DO MARCO REGULATÓRIO DAS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL. SEGOV (Secretaria de Governo da

Presidência da República / ENAP (ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA). Brasília-DF, outubro/2016.

3 – MANUAL DE APLICAÇÃO DA LEI 13.019/2014 – MARCO REGULATÓRIO DAS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL. SEGOV (Secretaria de Governo da

Presidência da República). Brasília-DF /2015.

4 – MANUAL ENTENDENDO O MROSC: Do Planejamento a Prestação de Contas.

SEGOV (Secretaria de Governo da Presidência da República). Brasília-DF /2016.

REFERÊNCIAS

300

25/08/2017

151

AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NESTE CURSO PODEM

CONTER DESATUALIZAÇÕES EM DECORRÊNCIA DE NOVOS

ENTENDIMENTOS E DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS

(TCU E TCEES), DE PARECERES DA PGE (PROCURADORIA

GERAL DO ESTADO) E AINDA DE RECOMENDAÇÕES DA

SECONT (SECRETARIA DE ESTADO DE CONTROLE E

TRANSPARÊNCIA), ALÉM DE NÃO PRETENDERMOS

SUBSTITUIR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS QUE POR VENTURA SE

OFEREÇAM ÀS SITUAÇÕES LIMITE DO COTIDIANO E DAS

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES

NAS QUAIS OS PARTICIPANTES ATUAM.

301

Comunidade OSC no Participa.br www.participa.br/osc Seção do MROSC no site da Secretaria de Governo da Presidência da República http://www.secretariageral.gov.br/atuacao/mrosc Mapa das OSCs www.mapaosc.ipea.gov.br Página no Facebook https://www.facebook.com/mroscs Vídeo sobre o MROSC https://www.youtube.com/watch?v=DqTZShCHmxY Cerimônia de sanção presidencial da Lei 13.019/2014 https://www.youtube.com/watch?v=sSeiCZfL06g&list=UUjaWLFTNqLkq3ZY2BJ4NYRg Entenda o MROSC de A a Z https://observatoriosc.files.wordpress.com/2014/07/entenda-o-mrosc-de-a-a-z.pdf Rede Siconv https://portal.convenios.gov.br/pagina-inicial

Links de interesse

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25/08/2017

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“SE ACHAR QUE PRECISA VOLTAR;

VOLTE!

SE PERCEBER QUE PRECISA SEGUIR;

SIGA!

SE ESTIVER TUDO ERRADO;

COMECE NOVAMENTE!

SE ESTIVER TUDO CERTO;

CONTINUE!” FERNANDO PESSOA

303

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

CÉZAR ANTÔNIO MANHÃES

Telefone: (27) 99275-2792 / E_mail: [email protected]

MARISTELA PEREIRA GUASTI

Telefone: (27) 98802-7057 / E_mail: [email protected]

SUCESSO A TODOS

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