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25/08/2017
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PROGRAMA GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEA MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
Material didático de apoio à
apresentação e exposição de
conteúdo do curso MARCO
REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES
DA SOCIEDADE CIVIL, realizado pela
Escola de Serviço Público do Espírito
Santo – ESESP
MARCO REGULATÓRIO DAS
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
Vitória-ES/ago2017. ESESP - Escola de Serviço Público do Espírito Santo.
MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL: Princípios e Fundamentos da lei 13.019/2014; Legislação aplicada às
Organizações da Sociedade Civil e suas relações com o Estado Procedimento de Manifestação de Interesse Social; Chamamento Público;
Atuação em Rede; Monitoramento e Avaliação; Prestação de Contas Anual e Prestação de Contas Final.
ELABORAÇÃO: Cézar Antônio Manhães e Maristela Pereira Guasti
REVISÃO: Cézar Antônio Manhães e Bernadete Alves de Albuquerque (ESESP/GEDTH/Assessoria Didática)
DIAGRAMAÇÃO: Denis Marchiori Rodrigues (GESE/ESESP)
Permitida a reprodução total ou parcial deste trabalho, desde que sem fins comerciais e citada(s) as fonte(s) autoral(ais), bem como,
adaptações e inclusões sem alteração do conteúdo original, em conformidade com o que estabelece a Lei 9.610/98.
Cézar Antônio Manhães
Maristela Pereira Guasti
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Cézar Antônio Manhães Administrador graduado e pós-graduado em Consultoria
Organizacional e Associativismo e Cooperativismo pela Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES). Docente credenciado da ESESP –
Escola de Serviço Público do Espírito Santo, consultor e instrutor de
cursos e oficinas de capacitação em gestão pública, transferências
voluntárias de recursos públicos e gestão de parcerias com
organizações da sociedade civil, certificado pela ENAP – Escola
Nacional de Administração Pública. Palestrante do Programa
INGRESSANT-ES/Ambientação de novos servidores na Administração
Pública Estadual.
Maristela Pereira Guasti
Advogada graduada pela Universidade Vila Velha (UVV) e pós-graduada
em Associativismo e Cooperativismo pela Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES). Especialista em Direito do Terceiro Setor.
Docente credenciada da ESESP - Escola de Serviço Público do Espírito
Santo, consultora, palestrante e instrutora de cursos e oficinas de
capacitação sobre o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade
Civil, certificada pela ENAP – Escola Nacional de Administração
Pública.
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MARCO REGULATÓRIO
DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
OBJETIVO
Compartilhar com a administração estadual e municipal informações
referentes ao novo regramento legal e normativo estabelecido para a
celebração de parcerias entre a Administração Pública e as Organizações
da Sociedade Civil, trazidos pela Lei 13.019/2014 (MARCO REGULATÓRIO
DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL).
OBJETIVO ESPECÍFICO
Capacitação de gestores, servidores estaduais e municipais, dirigentes e
funcionários das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), visando a
atualização de conhecimentos e informações sobre as normas legais e
conceituais que disciplinam a celebração de parcerias entre a
Administração Pública e entidades privadas sem fins lucrativos,
considerando os aspectos conceituais e as disposições normativas da
nova lei de fomento e colaboração (Lei nº 13.019/2014)
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OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
• Abordar as origens e variáveis históricas do Terceiro Setor no
Brasil, assim como o histórico do Marco Regulatório das
Organizações da Sociedade Civil.
• Apresentar os aspectos gerais da Lei nº13.019/2014 e do
Decreto nº 8.726/2016 e sua abrangência e aplicabilidade
• Identificar a lógica procedimental da Lei 13.019/2014 e suas
diferentes fases da gestão de parcerias.
• Diferenciar a relação de fomento, de colaboração e acordo de
cooperação.
• Apontar os requisitos para celebração das parcerias entre o
Poder Público e as Organizações da Sociedade Civil.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MÓDULO I
PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E LEGISLAÇÃO APLICADA AS
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA LEI 13.019/2014
LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS
RELAÇÕES COM O ESTADO
MÓDULO II
COLABORAÇÃO E FOMENTO
DO PLANEJAMENTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
CHAMAMENTO PÚBLICO - ATUAÇÃO EM REDE - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL E PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
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ROTEIRO DIDÁTICO
PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA LEI 13.019/2014
• PERSPECTIVA HISTÓRICA DO TERCEIRO SETOR
• HISTÓRICO DO MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE
CIVIL (MROSC)
LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE
CIVIL E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO
• PRESSUPOSTOS LEGAIS
• ASPECTOS GERAIS DA LEI Nº 13.019/2014
• A ABRANGÊNCIA DA LEI Nº 13.019/2014 E SUA APLICABILIDADE
• LOGICA PROCEDIMENTAL DA LEI
COLABORAÇÃO E FOMENTO: DO PLANEJAMENTO A
PRESTAÇÃO DE CONTAS
• PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
• CHAMAMENTO PÚBLICO
• ATUAÇÃO EM REDE
• MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO • PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL E PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
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• INTERVENÇÕES E QUESTIONAMENTOS SÃO BEM VINDOS E
DEVEM CONTRIBUIR PARA AMPLIAR O ENTENDIMENTO DE
QUESTÕES PONTUAIS COLOCADAS EM DISCUSSÃO
• NAS MANIFESTAÇÕES E OPINIÕES PESSOAIS DEVE SER
CONSIDERADA A LIMITAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO,
O QUE IMPOSSIBILITA DISCUSSÕES LONGAS E POUCO
OBJETIVAS
• DÚVIDAS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO JÁ
EXPOSTO PELOS DOCENTES SERÃO REVISADOS E
DEBATIDOS COM OS CURSISTAS NO INÍCIO DE CADA AULA A
PARTIR DO SEGUNDO DIA DO CURSO
• NO ÚLTIMO DIA DO CURSO SERÁ AVALIADO O ALCANCE DOS
OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM, VISANDO IDENTIFICAR A
NECESSIDADE DE ESCLARECIMENTO DE QUAISQUER
QUESTÕES NÃO DEVIDAMENTE DISCUTIDAS/DEBATIDAS COM
OS CURSISTAS
• O CUMPRIMENTO DOS HORÁRIOS ESTABELECIDOS DEVE
SER ATENTAMENTE OBSERVADO, DE FORMA QUE NÃO
COMPROMETA O BOM ANDAMENTO DO CURSO
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MÓDULO I
PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E LEGISLAÇÃO APLICADA
AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS
RELAÇÕES COM O ESTADO
DOCENTE MARISTELA PEREIRA GUASTI
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MROSC
MARCO REGULATÓRIO DAS
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
?
LEI 13.019/2014 ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DAS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM REGIME DE MÚTUA COOPERAÇÃO, PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADES OU DE PROJETOS PREVIAMENTE ESTABELECIDOS EM PLANOS DE TRABALHO INSERIDOS EM TERMOS DE COLABORAÇÃO, EM TERMOS DE FOMENTO OU EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO; DEFINE DIRETRIZES PARA A POLÍTICA DE FOMENTO, DE COLABORAÇÃO E DE COOPERAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL; E ALTERA AS LEIS NOS 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1 9 9 2 , E 9 . 7 9 0 , D E 2 3 D E M A R Ç O D E 1 9 9 9 .
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Entrada em vigor da Lei 13.019/14
23 de janeiro de 2016
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PRINCIPIOS
E
FUNDAMENTOS
DA
LEI Nº 13.019/2014
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Diversidade de Organizações
Diversas leis e normas infra legais
Ausência de sistematização jurídica e definição legal do
Terceiro Setor
Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional
das OSC’s e suas relações de parceria com o Estado.
HISTÓRICO DO MARCO REGULATÓRIO DAS OSC’S
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CONTRATO DE GESTÃO
TERMO DE PARCERIA
B A
S
E
L
E
G
A
L
CONVÊNIO TERMO DE
COOPERAÇÃO
Lei 8.666/1993
Lei 101/2000
LDO / LOA anuais
Decreto 6.170/2007
PI 507/2011
Decreto 2.737-R/2011
Decreto 3.541-R /2014
Lei 9.637/1998
Lei 9.790/1999
INSTRUMENTOS UTILIZADOS ANTES DA LEI 13.019/2014
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POSSIBILIDADES DE PARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
DISTRITO
FEDERAL
ESTADOS
MUNICÍPIOS
ONGs
ENTIDADES
FILANTRÓPICAS
CONSÓRCIOS
MUNICIPAIS
ASSOCIAÇÕES
FEDERAÇÕES
COOPERATIVAS
FUNDAÇÕES
PÚBLICAS
PRIVADAS
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ABRANGÊNCIA
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ORGANIZAÇÕES
DA SOCIEDADE
CIVIL
ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES PRIVADAS
ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS (atividades ou a
projetos de interesse público e de cunho social distintas
das destinadas a fins exclusivamente religiosos
COOPERATIVAS SOCIAIS E DE INTERESSE
PÚBLICO (Cooperativas sociais de inclusão de
pessoas em desvantagem no mercado econômico, por
meio do trabalho, regulada pela Lei9.867/99,ou as
cooperativas, reguladas pela Lei 5.764/71,que atendam
as hipóteses do artigo 2,alínea“b”,da Lei 13.019/14.
A QUEM SE APLICA
ABRANGÊNCIA DA LEI
Art. 2º, I da Lei 13.019/14 - “entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou
associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras,
excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou
parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique
integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de
fundo patrimonial ou fundo de reserva.”
Art. 2º, I da Lei 13.019/14 - “entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou
associados, conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras,
excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou
parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, e que os aplique
integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de
fundo patrimonial ou fundo de reserva.”
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ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA FEDERAL,
ESTADUAL,
DISTRITAL E
MUNICIPAL
União
Estados
Distrito Federal
Municípios
Autarquias
Fundações públicas
Empresas públicas prestadoras de serviços
públicos
Sociedades de economia mista prestadoras de
serviço público e suas subsidiárias
Não estão as abrangidas as empreses públicas e
sociedades de economia mista exploradoras de
atividade econômica, como o bancos, p.ex.
A QUEM SE APLICA
ABRANGÊNCIA DA LEI
“Art. 1o Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e
organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos
previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos
de fomento ou em acordos de cooperação.”
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INAPLICABILIDADE
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INAPLICABILIDADE DA LEI
Transferências de recursos homologadas pelo Congresso Nacional
ou autorizadas pelo Senado Federal naquilo em que as disposições
dos tratados, acordos e convenções internacionais específicas
conflitarem com esta Lei, quando os recursos envolvidos forem
integralmente oriundos de fonte externa de financiamento.
Contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais, na
forma estabelecida pela Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998.
Convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e
sem fins lucrativos nos termos do § 1o do art. 199 da Constituição
Federal;
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INAPLICABILIDADE DA LEI
Termos de compromisso cultural referidos no § 1o do art. 9o da Lei
no 13.018, de 22 de julho de 2014; ( firmados com entidades
integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura);
Termos de parceria celebrados com organizações da sociedade
civil de interesse público, desde que cumpridos os requisitos previstos
na Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;
Parcerias entre a Administração Pública e os Serviços Sociais
Autônomos
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NÃO SE APLICA
ÀS PARCERIAS
REGIDAS PELA
LEI Nº
13.019/2014
AOS CONVÊNIOS:
I - entre entes federados ou pessoas
jurídicas a eles vinculadas;
II - decorrentes da aplicação do disposto
no inciso IV do art. 3o. (filantrópicas da
área de saúde)
A QUEM NÃO SE APLICA
INAPLICABILIDADE DA LEI
Art. 84-A. A partir da vigência desta Lei, somente serão celebrados convênios
nas hipóteses do parágrafo único do art. 84.
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NOVOS
INSTRUMENTOS
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I N
S
T
R
U
M
E
N
T
O
S
CONVÊNIOS
TERMO DE
COOPERAÇÃO
ENTES PÚBLICOS
UNIÃO/ESTADOS E
MUNICÍPIOS
ENTIDADES PRIVADAS
FILANTRÓPICAS DA
ÁREA DA SAÚDE
ADMINISTRAÇÃO
DIRETA
ADMINISTRAÇÃO
INDIRETA
SITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGOR
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ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL DE
INTERESSE PÚBLICO
(OSCIP)
Lei 9.790/1999
ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL
(OSC)
Lei 13.019/2014
ORGANIZAÇÕES
SOCIAIS
(OS)
Lei 9.637/1998
CONTRATO DE GESTÃO
TERMO DE COLABORAÇÃO
TERMO DE PARCERIA
TERMO DE FOMENTO
I N
S
T
R
U
M
E
N
T
O
S
SITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGOR
ACORDO DE COOPERAÇÃO
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POSSIBILIDADES DE PARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE
UNIÃO
ESTADOS
MUNICÍPIOS
FUNDAÇÕES
PRIVADAS
ASSOCIAÇÕES
ORGANIZAÇÕES
RELIGOSAS OSCs
COOPERATIVAS
SOCIAIS
FEDERAÇÕES
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Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a
administração pública e organizações da sociedade civil, em
regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de
interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou
de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos
em TERMOS DE COLABORAÇÃO, EM TERMOS DE FOMENTO OU
EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO.
ARTIGO 1o
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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
ARTIGO 2º, incisos III-A, III-B
ATIVIDADE: conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo ou permanente, das quais resulta um produto ou serviço
necessário à satisfação de interesses compartilhados pela
administração pública e pela organização da sociedade civil;
PROJETO: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto destinado à satisfação de interesses
compartilhados pela administração pública e pela organização da
sociedade civil.
ATIVIDADE X PROJETO
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INSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOS
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com OSC’S para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com OSC’S para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS
Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com OSC’S para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco QUE NÃO ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS
TERMO DE FOMENTO
Art. 17 da Lei 13.019
TERMO DE COLABORAÇÃO
Art. 16 da Lei 13.019
ACORDO DE COOPERAÇÃO
Art. 2º da Lei 13.019
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INSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOS
Instrumento adotado para a consecução de planos de trabalhos cuja concepção seja das Organizações da Sociedade Civil, com o objetivo de incentivar PROJETOS desenvolvidos ou criados pelas OSC’S
Instrumento adotado para a consecução de planos de trabalho cuja concepção seja da Administração Pública com o objetivo de executar ATIVIDADES PARAMETRIZADAS pela administração pública.
TERMO DE COLABORAÇÃO
TERMO DE FOMENTO
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FOMENTO X COLABORAÇÃO
Incentivar e reconhecer
ações de interesse
público desenvolvidas
pelas organizações da
sociedade civil.
Termos, com livre
iniciativa, pela OSC,
que apresenta ideias a
serem desenvolvidas,
com características
próprias como
inovação e criatividade.
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
PLANO DE TRABALHO
Atuar em colaboração
para execução de
políticas públicas com
organizações da
sociedade civil.
Termos, com
parâmetros mínimos
ofertados, pela Adm.,
para que OSCs
complementem a
atuação do Estado em
ações conhecidas e
estruturadas.
TERMO
DE FOMENTO
TERMO
DE
COLABORAÇÃO
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CLÁUSULAS
ESSENCIAIS DOS
INSTRUMENTOS
DE PARCERIA
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FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS
CLÁUSULAS
ESSENCIAIS
(ART. 42)
I - a descrição do objeto pactuado;
II - as obrigações das partes;
III - quando for o caso, o valor total e o
cronograma de desembolso;
V - a contrapartida, quando for o caso,
observado o disposto no § 1o do art. 35.
VI - a vigência e as hipóteses de prorrogação;
VII - a obrigação de prestar contas com
definição de forma, metodologia e prazos;
VIII - a forma de monitoramento e avaliação,
com a indicação dos recursos humanos e
tecnológicos que serão empregados na atividade
ou, se for o caso, a indicação da participação de
apoio técnico nos termos previstos no § 1o do art.
58 desta Lei;
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FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS
CLÁUSULAS
ESSENCIAIS
(Art. 42)
IX - a obrigatoriedade de restituição de
recursos, nos casos previstos nesta Lei;
X - a definição, se for o caso, da titularidade
dos bens e direitos remanescentes na data da
conclusão ou extinção da parceria e que, em
razão de sua execução, tenham sido adquiridos,
produzidos ou transformados com recursos
repassados pela administração pública;
XII - a prerrogativa atribuída à administração
pública para assumir ou transferir a
responsabilidade pela execução do objeto, no
caso de paralisação, de modo a evitar sua
descontinuidade;
XIV - quando for o caso, a obrigação de a
organização da sociedade civil manter e
movimentar os recursos em conta bancária
específica, observado o disposto no art. 51
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FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS
CLÁUSULAS
ESSENCIAIS
(ART. 42)
XV - o livre acesso dos agentes da
administração pública, do controle interno e do
Tribunal de Contas correspondente aos
processos, aos documentos e às informações
relacionadas a termos de colaboração ou a
termos de fomento, bem como aos locais de
execução do respectivo objeto.
XVI - a faculdade dos partícipes rescindirem o
instrumento, a qualquer tempo, com as
respectivas condições, sanções e delimitações
claras de responsabilidades, além da
estipulação de prazo mínimo de antecedência
para a publicidade dessa intenção, que não
poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias;
XVII - a indicação do foro para dirimir as
dúvidas decorrentes da execução da parceria,
estabelecendo a obrigatoriedade da prévia
tentativa de solução administrativa, com a
participação de órgão encarregado de
assessoramento jurídico integrante da estrutura da
administração pública;
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CLÁUSULAS
ESSENCIAIS
(ART. 42)
XIX - a responsabilidade exclusiva da
organização da sociedade civil pelo
gerenciamento administrativo e financeiro dos
recursos recebidos, inclusive no que diz
respeito às despesas de custeio, de
investimento e de pessoal;
XX - a responsabilidade exclusiva da
organização da sociedade civil pelo pagamento
dos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais relacionados à execução
do objeto previsto no termo de colaboração ou
de fomento, não implicando responsabilidade
solidária ou subsidiária da administração pública a
inadimplência da organização da sociedade civil
em relação ao referido pagamento, os ônus
incidentes sobre o objeto da parceria ou os danos
decorrentes de restrição à sua execução
FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS
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CLÁUSULAS ESSENCIAIS
DECRETO FEDERAL
Nº8.726/2016
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CLÁUSULA DE VIGÊNCIA
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 21 e seu § ÚNICO - DECRETO FEDERAL Nº 8.726/2016
A cláusula de vigência do instrumento de parceria deverá estabelecer
prazo correspondente ao tempo necessário para execução integral do
objeto da parceria, passível de prorrogação, desde que o período total
de vigência não exceda cinco anos.
Nos casos de celebração de Termo de Colaboração para execução de
atividade, o prazo poderá ser de até dez anos, desde que tecnicamente
justificado.
.
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CLÁUSULA DE TITULARIDADE DOS BENS REMANESCENTES
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 23- I e II
DECRETO FEDERAL
Nº 8.726/2016
A cláusula referente aos
bens remanescentes
adquiridos, produzidos
ou transformados com
recursos repassados pela
administração pública
após o fim da parceria,
poderá determinar a
titularidade:
I - para o Órgão público federal, quando
necessários para assegurar a
continuidade do objeto pactuado;
II - para a OSC, quando os bens forem
úteis à continuidade da execução de
ações de interesse social pela
organização .
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TITULARIDADE DOS BENS REMANESCENTES
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 23 § 3º e 4º - DECRETO FEDERAL Nº 8.726/2016
Quando o bem remanescente for de titularidade da OSC a cláusula
de definição da titularidade poderá prever que a Entidade pode doar a
terceiros, inclusive beneficiários da política pública objeto da parceria,
desde que demonstrada sua utilidade para realização ou
continuidade de ações de interesse social.
.
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REQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS
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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS
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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014
Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de
relevância pública e social.
Em caso de dissolução da entidade, o patrimônio líquido seja
transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza e que o objeto
social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta.
Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS
Possuir experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de
natureza semelhante
Possuir instalações, condições materiais e capacidade técnica e
operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos
previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas
Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência.
Possuir cadastro ativo, comprovados por meio de documentação
emitida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no
CNPJ.
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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’S
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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 34 DA LEI Nº 13.019/2014
Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, trabalhista,
de regularidade do FGTS, dívida ativa.
Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro
civil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou,
tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida
por junta comercial. ;
Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual
Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com
endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e
número de cada um deles.
Comprovação de que a OSC funciona no endereço por ela declarado.
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DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
DECLARAÇÃO
(ARTIGO 27 )
DECRETO
FEDERAL Nº
8.726/2016
I - não há, em seu quadro de dirigentes:
a) membro de Poder ou do Ministério Público
ou dirigente de órgão ou entidade da
administração pública federal; e
b) cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
grau, das pessoas mencionadas na alínea "a"
deste inciso;
II - não contratará, para prestação de serviços,
servidor ou empregado público, inclusive
aquele que exerça cargo em comissão ou
função de confiança, de órgão ou entidade da
administração pública federal celebrante, ou
seu cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
grau.
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DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
DECLARAÇÃO
(ARTIGO 27 )
DECRETO
FEDERAL Nº
8.726/2016
III - NÃO SERÃO REMUNERADOS, A
QUALQUER TÍTULO, COM OS RECURSOS
REPASSADOS:
a) membro de Poder ou do Ministério Público
ou dirigente de órgão ou entidade da
administração pública federal;
b) servidor ou empregado público, inclusive
aquele que exerça cargo em comissão ou
função de confiança, de órgão ou entidade da
administração pública federal celebrante, ou seu
cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
grau.
c) pessoas naturais condenadas pela prática
de crimes contra a administração pública ou
contra o patrimônio público, de crimes eleitorais
para os quais a lei comine pena privativa de
liberdade, e de crimes de lavagem ou ocultação
de bens, direitos e valores.
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COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA
ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016
Para comprovação da experiência prévia e da capacidade técnica e
operacional, pode ser admitido, sem prejuízo de outros:
a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da
administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras
organizações da sociedade civil;
b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;
c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de
conhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou a
respeito dela;
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26
COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA
ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016
d) currículos profissionais de integrantes da organização da
sociedade civil, sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados,
empregados, entre outros.
e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no
desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da
parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos,
instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil,
movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos,
comissões ou comitês de políticas públicas; ou
f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela
organização da sociedade civil;
51
PROVIDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO
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PROVIDÊNCIAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 35 DA LEI Nº 13.019/2014
Realização de chamamento público
Indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária
para execução da parceria
Demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a
capacidade técnica e operacional da OSC foram avaliados e são
compatíveis com o objeto
Aprovação do plano de trabalho
Emissão de parecer de órgão técnico da administração pública
Emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria
jurídica da administração pública acerca da possibilidade de
celebração da parceria
53
PARECERES TÉCNICO E JURÍDICO
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PARECER TÉCNICO
ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.726/2016
MÉRITO DA PROPOSTA, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;
IDENTIDADE E DA RECIPROCIDADE DE INTERESSE DAS PARTES na
realização, em mútua cooperação, da parceria prevista nesta Lei;
VIABILIDADE DE SUA EXECUÇÃO;
VERIFICAÇÃO DO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO;
DESCRIÇÃO DE QUAIS SERÃO OS MEIOS DISPONÍVEIS A SEREM
UTILIZADOS PARA A FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PARCERIA, assim
como dos PROCEDIMENTOS QUE DEVERÃO SER ADOTADOS PARA
AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA, NO CUMPRIMENTO DAS
METAS E OBJETIVOS
DESIGNAÇÃO DO GESTOR DA PARCERIA;
DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA
PARCERIA
55
PARECER JURÍDICO
ARTIGO 31
DECRETO
FEDERAL Nº
8.726/2016
O PARECER JURÍDICO abrangerá:
I - análise da juridicidade das parcerias;
II - consulta sobre dúvida específica
apresentada pelo gestor da parceria ou por
outra autoridade que se manifestar no
processo.
A manifestação não abrangerá a análise
de conteúdo técnico de documentos do
processo .
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29
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
ARTIGOS 35 § 2o e 3º DA LEI nº 13.019
Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico concluam pela
possibilidade de celebração da parceria com ressalvas, o
Administrador Público deverá sanar os aspectos ressalvados ou,
mediante ato formal, justificar a preservação desses aspectos
ou sua exclusão.
Na hipótese do gestor da parceria deixar de ser agente público
ou ser lotado em outro órgão ou entidade, o Administrador
Público deverá designar novo gestor, assumindo, enquanto isso
não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as respectivas
responsabilidades.
57
VEDAÇÕES
58
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30
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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 DA LEI 13.019/2014
IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja
autorizada a funcionar no território nacional
Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente
celebrada
Tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou
dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma
esfera governamental na qual será celebrado o termo;
Tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos
cinco anos (Exceções: irregularidades sanadas ou reconsiderada ou
revista, ou ainda pendente de decisão de recurso)
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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 DA LEI 13.019/2014
IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
.
Suspensa de participação em licitação e esteja impedida de contratar
com a administração pública;
Punida com declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
administração pública
Contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou
Conselho de Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão
irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos
Dirigentes: pessoa com contas relativas a parcerias julgadas
irregulares ou rejeitadas por Tribunal de Contas; julgada responsável
por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou
função de confiança, enquanto durar a inabilitação; ou ainda tenha sido
considerada responsável por ato de improbidade
61
IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 - PARÁGRAFO PRIMEIRO DA
LEI 13.019/2014
É vedada a transferência de novos recursos no âmbito de parcerias em
execução, para as OSCs que não atenderem as exigências do artigo 39
da Lei nº 13.019, excetuando-se os casos de serviços essenciais que não
podem ser adiados sob pena de prejuízo ao erário ou à população, desde
que precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente
máximo do órgão ou entidade da administração pública, sob pena de
responsabilidade .
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 40 DA LEI 13.019/2014
É vedada a celebração de parcerias previstas nesta Lei que tenham por
objeto, envolvam ou incluam, direta ou indiretamente, delegação das
funções de regulação, de fiscalização, de exercício do poder de polícia
ou de outras atividades exclusivas de Estado.
62
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32
ALTERAÇÕES
NAS
PARCERIAS
63
ARTIGO 43
DECRETO Nº
8.726/2016
Alteração do
Termo de
Fomento ou de
Colaboração ou
do Plano de Trabalho
I - por TERMO ADITIVO para:
a) ampliação de até trinta por cento do
valor global;
b) redução do valor global, sem limitação de
montante;
c) prorrogação da vigência, observados os
limites do art. 21; ou
d) alteração da destinação dos bens
remanescentes
ALTERAÇÃO DA PARCERIA
ADITIVO – INSTRUMENTO QUE FORMALIZA A ALTERAÇÃO DE
CLÁUSULAS ANTERIOREMETENTE PACTUADAS.
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33
ARTIGO 43
DECRETO Nº
8.726/2016
Alteração do
Termo de
Fomento ou de
Colaboração ou
do Plano de
Trabalho
I - por CERTIDÃO DE APOSTILAMENTO,
nas demais hipóteses de alteração, tais como:
a) utilização de rendimentos de aplicações
financeiras ou de saldos porventura
existentes antes do término da execução
da parceria;
b) ajustes da execução do objeto da
parceria no plano de trabalho; ou
c) remanejamento de recursos sem a
alteração do valor global
ALTERAÇÃO DA PARCERIA
APOSTILAMENTO - REGISTRO DE VARIAÇÕES QUE NÃO
CARACTERIZE ALTERAÇÕES ANTERIORMENTE PREVISTAS NO
CONTRATO.
65
ARTIGO 43
DECRETO Nº
8.726/2016 § 1º
Sem prejuízo das alterações previstas
no caput , a parceria deverá ser alterada
por certidão de apostilamento,
independentemente de anuência da OSC,
para:
I - prorrogação da vigência, antes de seu
término, quando o órgão ou a entidade da
administração pública federal tiver dado
causa ao atraso na liberação de recursos
financeiros, ficando a prorrogação limitada
ao exato período do atraso verificado; ou
II - indicação dos créditos orçamentários
de exercícios futuros.
ALTERAÇÃO DA PARCERIA
Art. 43. “O órgão ou a entidade da administração pública federal poderá autorizar ou propor a
alteração do termo de fomento ou de colaboração ou do plano de trabalho, após, respectivamente,
solicitação fundamentada da organização da sociedade civil ou sua anuência, desde que não haja
alteração de seu objeto, da seguinte forma:”
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35
ADMINISTRADOR PÚBLICO - CONCEITO E ATRIBUIÇÕES
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 2º e 8º DA LEI nº 13.019
AGENTE PÚBLICO revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros.
Observar a capacidade operacional para celebrar a parceria, cumprir as obrigações dela decorrentes e assumir as respectivas responsabilidades.
Avaliar as propostas de parceria com o rigor técnico necessário.
Designar gestores habilitados a controlar e fiscalizar a execução em tempo hábil e de modo eficaz.
Apreciar as prestações de contas na forma e nos prazos determinados nesta Lei e na legislação específica
69
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 2º - VI e 61 DA LEI Nº
13.019
GESTOR DA PARCERIA – CONCEITO E ATRIBUIÇÕES
.
Acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;
Informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que
comprometam ou possam comprometer as atividades ou metas da
parceria e de indícios de irregularidades na gestão dos recursos,
bem como as providências adotadas ou que serão adotadas para sanar os problemas detectados.
Disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários
às atividades de monitoramento e avaliação..
Emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas
final, levando em consideração o conteúdo do relatório técnico de
monitoramento e avaliação.
AGENTE PÚBLICO responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controle e fiscalização.
70
25/08/2017
36
IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA
LEI Nº8.429/1992
71
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
SIGNIFICADO DA PALAVRA
Ocorrência de atos ilícitos praticados
por agentes públicos que passam a
agir sem a observância da lei, da
moral e dos costumes.
72
25/08/2017
37
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 37 – PARÁGRAFO 4º DA C.F
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - LEI FEDERAL Nº 8.429/92
“Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão
dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas
em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.
Art. 1° “Os atos de improbidade praticados por qualquer agente
público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada
ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o
erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do
patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei”.
73
ATOS DE IMPROBIDADE
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 9º - LEI Nº 8.429/92
Condutas comissivas que resultam na obtenção de vantagem
patrimonial indevida, ilícita, em razão do cargo, mandato, função
ou emprego público ou da função pública em geral.
ATOS QUE IMPORTAM EM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
74
25/08/2017
38
ATOS DE IMPROBIDADE
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 10 - LEI Nº 8.429/92
Ações e omissões dolosas ou culposas causadoras de perda patrimonial, desvio, apropriação ou malversação dos bens públicos pertencentes às entidades públicas descritas no art. 1º da Lei nº 8.429/92.
ATOS QUE CAUSAM PREJUÍZO AO ERÁRIO
75
ATOS DE IMPROBIDADE
ARTIGO 11 - LEI Nº8.429/92
Atos que violam os princípios da Administração Pública
(especialmente moralidade e impessoalidade), mesmo que não
haja enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário.
ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
76
25/08/2017
39
ALTERAÇÃO DOS ARTIGOS 10 e 11 DA LEI 8.429 /1992
77
ALTERAÇÃO DO
ARTIGO 10 DA
LEI Nº 8.429/1992
ARTIGO 77
DA LEI Nº 13.019
VIII -Frustrar a licitude de processo licitatório
ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou
dispensá-los indevidamente;
XVI – Facilitar ou concorrer, por qualquer
forma, para a incorporação, ao patrimônio
particular de pessoa física ou jurídica, de
bens, rendas, verbas ou valores públicos
transferidos pela administração pública a
entidades privadas mediante celebração de
parcerias, sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares
aplicáveis à espécie;
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa
física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores públicos transferidos pela
administração pública a entidade privada
mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
DANO AO ERÁRIO
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
78
25/08/2017
40
ALTERAÇÃO DO
ARTIGO 10 DA
LEI Nº 8.429/92
ARTIGO 77
DA LEI Nº 13.019
XVIII - celebrar parcerias da administração
pública com entidades privadas sem a
observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
XIX - agir negligentemente na celebração,
fiscalização e análise das prestações de
contas de parcerias firmadas pela
administração pública com entidades
privadas;
XX - liberar recursos de parcerias firmadas
pela administração pública com entidades
privadas sem a estrita observância das
normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular.
DANO AO ERÁRIO
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
79
ALTERAÇÃO DO
ARTIGO 11 DA
LEI Nº 8.429/92
(ART. 78 DA LEI
13.019)
VIII - Descumprir as normas relativas à
celebração, fiscalização e aprovação de
contas de parcerias firmadas pela
administração pública com entidades
privadas.
ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
80
25/08/2017
41
SANSÕES APLICÁVEIS
ARTIGO 12 - LEI Nº 8.429/92
PERDA DE BENS E VALORES ACRESCIDOS INDEVIDAMENTE;
PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA;
RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO, QUANDO HOUVER;
SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS;
MULTA CIVIL;
PROIBIÇÃO CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO E RECEBER
BENEFÍCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS.
81
CHAMAMENTO
PÚBLICO
82
25/08/2017
42
83
DEFINIÇÃO LEGAL
• ARTIGO 2º, II da Lei 13.019
• Procedimento destinado a selecionar Organização da
Sociedade Civil para firmar parceria por meio de Termo de
Colaboração ou de Fomento, no qual se garanta a observância
dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade,
da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade
administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
84
25/08/2017
43
LEI 8.666/1993 # 13.019/2014
LEI nº 8.666/93 - A Administração Pública visa a contratação de
bens, e serviços ou obras. MENOR CUSTO
LEI nº 13.019/2014 - A Administração objetiva estabelecer a
cooperação mútua. MELHOR PROPOSTA
Embora existentes previsões, acerca da dispensa ou inexigibilidade
do Chamamento Público, a Administração, como regra geral, ESTÁ
IMPEDIDA DE ESCOLHER, A OSC QUE MELHOR LHE CONVÉM.
85
CHAMAMENTO
PÚBLICO
NO ÂMBITO DO SUAS
86
25/08/2017
44
RESOLUÇÃO CNAS Nº 21 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2016
.
Estabelece requisitos para celebração de
parcerias, conforme a Lei nº 13.019, de 31 de
julho de 2014, entre o Órgão Gestor da
Assistência Social e as Entidades ou
Organizações de Assistência Social no âmbito
do Sistema Único de Assistência Social
87
PREVISÃO LEGAL
Artigo 2º
RESOLUÇÃO CNAS
Nº 21
I - ser constituída em conformidade com o
disposto no art. 3º da Lei nº 8.742, de 7 de
dezembro de 1993;
II - estar inscrita no respectivo conselho
municipal de assistência social;
III - estar cadastrada no Cadastro Nacional de
Entidades de Assistência Social - CNEAS
REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO DE PARCERIA ENTRE O ORGÃO
GESTOR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS ENTIDADES
88
25/08/2017
45
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 2º - §3º - RESOLUÇÃO CNAS Nº21
CHAMAMENTO PÚBLICO
.
Não deverá ser exigido para formalização das parcerias
que a Entidade ou organização de assistência social
possua Certificação de Entidade Beneficente de
Assistência Social - Cebas, concedida nos termos da Lei nº
12.101, de 27 de novembro de 2009, de forma a não
restringir o caráter competitivo da seleção, observado o §
2º do art. 24 da Lei nº 13.019, de 2014.
89
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 9º - §5º DO DECRETO FEDERAL Nº8.726/2016
CHAMAMENTO PÚBLICO
.
O Edital não exigirá, como condição para a
celebração da parceria, que as OSC’S possuam
certificação ou titulação concedida pelo Estado,
exceto quando a exigência decorrer de previsão na
legislação específica da política setorial.
90
25/08/2017
46
CHAMAMENTO PÚBLICO RELACIONADO AO SUAS
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 24 - LEI 13.019 – RESOLUÇÃO 21/2016 - CNAS
O chamamento público pode ter abrangência nacional, mas
quando se tratar de PARCERIAS relacionadas ao SUAS é
imprescindível considerar a TERRITORIALIDADE como um critério
relevante na elaboração do edital.
O território é a base de organização das ações ofertadas.
A territorialização é uma das diretrizes estruturantes para a garantia
da proteção social de assistência social. É NECESSÁRIO O
CONHECIMENTO DA REALIDADE, A COMPREENSÃO DAS
DINÂMICAS SOCIOESPACIAIS, DEMOGRÁFICAS E SITUAÇÕES DE
VULNERABILIDADES E RISCOS SOCIAIS.
91
HIPOTESE DE DISPENSA DO CHAMAMENTO PÚBLICO NAS PARCERIAS DO SUAS
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 30,VI DA LEI 13.019
A administração pública poderá
dispensar a realização do
chamamento público:
VI - no caso de atividades voltadas ou
vinculadas a serviços de educação,
saúde e assistência social, desde que
executadas por organizações da
sociedade civil previamente
credenciadas pelo órgão gestor da
respectiva política.
:
92
25/08/2017
47
HIPOTESE DE DISPENSA DO CHAMAMENTO PÚBLICO NAS PARCERIAS DO SUAS
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 3º § 2º Resolução nº 21 /2016 - CNAS
A hipótese de dispensa de chamamento público de
que trata o inciso VI do art. 30 da Lei nº 13.019, de
2014, se aplicará àquelas entidades da assistência
social que CUMPREM CUMULATIVAMENTE OS
REQUISITOS:
I - o objeto da parceria for a prestação de serviços
socioassistenciais regulamentados; e
II - a descontinuidade da oferta pela entidade apresentar
dano mais gravoso à integridade do usuário, que deverá
ser fundamentada em parecer técnico, exarado por
profissionais de nível superior das categorias reconhecidas
na Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011, do Conselho
Nacional de Assistência Social – CNAS.
93
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 8º - §2º DO DECRETO FEDERAL Nº8.726/2016
CHAMAMENTO PÚBLICO
.
O chamamento público para celebração de parcerias
executadas com recursos de fundos específicos, como o da
criança e do adolescente, do idoso e de defesa de direitos
difusos, entre outros, poderá ser realizado pelos respectivos
conselhos gestores, conforme legislação específica, respeitadas
as exigências da Lei nº 13.019.
94
25/08/2017
48
COMISSÃO DE SELEÇÃO
PREVISÃO LEGAL - 2º, XI e §1º ARTIGO 27 DA LEI 13.019
Órgão colegiado destinado a processar e julgar chamamentos públicos,
constituído por ato publicado em meio oficial de comunicação,
assegurada a participação de pelo menos um servidor ocupante de
cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da
administração pública.
As propostas serão julgadas pela Comissão de Seleção previamente
designada, nos termos da Lei ou constituída pelo respectivo Conselho
Gestor, se o projeto for financiado com recursos de fundos específicos.
95
IMPEDIMENTO PARA PARTICIPAR DA COMISSÃO DE SELEÇÃO
PREVISÃO LEGAL § 2º e 3o ARTIGO 27 DA LEI 13.019
Será impedida de participar da Comissão de Seleção pessoa que,
nos últimos cinco anos, tenha mantido relação jurídica com, ao
menos, uma das entidades participantes do chamamento
público.
Configurado o impedimento deverá ser designado membro
substituto que possua qualificação equivalente à do
substituído.
96
25/08/2017
50
PREVISÃO LEGAL
Art. 46, inciso I
Lei nº 13.019
Artigo 41
Decreto nº 8.726
Possibilita a remuneração da equipe
encarregada da execução do plano de
trabalho, inclusive de pessoal próprio
da OSC durante a vigência da parceria.
Considera-se equipe de trabalho o
pessoal necessário à execução do objeto
da parceria, que poderá incluir pessoas
pertencentes ao quadro da OSC ou
que vierem a ser contratadas,
inclusive os dirigentes, desde que
exerçam ação prevista no plano de
trabalho aprovado, nos termos da
legislação cível e trabalhista.
REGULAÇÃO DO PAGAMENTO DA EQUIPE DE TRABALHO
99
REMUNERAÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 42 - I e II DO DECRETO FEDERAL Nº8.726/2016
Poderão ser pagas com recursos vinculados à parceria as despesas
com remuneração da equipe de trabalho, inclusive de pessoal próprio
da OSC, durante a vigência da parceria, podendo contemplar as
despesas com pagamentos de impostos, contribuições sociais,
FGTS, férias, 13º salário, salários proporcionais, verbas rescisórias e
demais encargos sociais e trabalhistas, DESDE QUE TAIS VALORES:
Estejam previstos no plano de trabalho e sejam proporcionais ao
tempo efetivamente dedicado à parceria;
• Sejam compatíveis com o valor de mercado e observem os acordos e
as convenções coletivas de trabalho e, em seu valor bruto e individual,
o teto da remuneração do Poder Executivo federal.
100
25/08/2017
51
DESPESAS COM
RECURSOS DA PARCERIA
101
DESPESAS AUTORIZADAS
PREVISÃO LEGAL – ARTIGO 46 DA LEI 13.019
Remuneração da equipe encarregada da execução do plano de
trabalho.
Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos
casos em que a execução do objeto da parceria assim o exija.
Custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a
proporção em relação ao valor total da parceria.
Aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à
consecução do objeto e serviços de adequação de espaço físico,
desde que necessários à instalação dos referidos equipamentos e
materiais.
102
25/08/2017
52
TRANSPARÊNCIA
E
CONTROLE
103
HARMONIZAÇÃO COM A LEI 12.527/11
PREVISÃO LEGAL – ARTIGOS 10 e 11 DA LEI 13.019
A Administração Pública deverá manter, em seu sítio oficial na
internet, a relação das parcerias celebradas e dos respectivos
planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo
encerramento.
A OSC deverá divulgar na internet e em locais visíveis de suas
sedes sociais e dos estabelecimentos em que exerça suas ações
todas as parcerias celebradas com a administração pública.
104
25/08/2017
53
ARTIGO 11
PARÁGRAFO
ÚNICO
LEI 13.019
AS INFORMAÇÕES DEVERÃO INCLUIR, NO MÍNIMO:
I - Data de assinatura e identificação do instrumento
de parceria e do órgão da administração pública
responsável;
II - Nome da OSC e seu número de inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.
III - Descrição do objeto da parceria;
IV - Valor total da parceria e valores liberados,
quando for o caso;
V - Situação da prestação de contas da parceria,
que deverá informar a data prevista para a sua
apresentação, a data em que foi apresentada, o
prazo para a sua análise e o resultado conclusivo.
VI - Quando vinculados à execução do objeto e
pagos com recursos da parceria, o valor total da
remuneração da equipe de trabalho, as funções que
seus integrantes desempenham e a remuneração
prevista para o respectivo exercício.
TRANSPARÊNCIA E CONTROLE
105
APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA
DA LEI 13.019
106
25/08/2017
54
O QUE DIZ A LEI
ARTIGO 83. - As parcerias existentes no momento da entrada em vigor desta Lei permanecerão regidas pela legislação vigente ao tempo de sua celebração, sem prejuízo da aplicação subsidiária desta Lei, naquilo em que for cabível, desde que em benefício do alcance do objeto da parceria.
§ 1o As parcerias de que trata o caput poderão ser prorrogadas de ofício, no caso de atraso na liberação de recursos por parte da administração pública, por período equivalente ao atraso
§ 2o As parcerias firmadas por prazo indeterminado antes da data de entrada em vigor desta Lei, ou prorrogáveis por período superior ao inicialmente estabelecido, no prazo de até um ano após a data da entrada em vigor desta Lei, serão, alternativamente:
I - substituídas pelos instrumentos previstos nos artigos. 16 ou 17, conforme o caso; II - objeto de rescisão unilateral pela administração pública.
107
LÓGICA PROCEDIMENTAL
COMO ESTÁ ORGANIZADA A LEI 13.019/2014
PLANEJAMENTO SELEÇÃO
CELEBRAÇÃO
EXECUÇÃO
MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
108
25/08/2017
55
Chamamento público
obrigatório
Transparência e democratização do acesso às
parcerias com editais.
Atuação em rede
Novas diretrizes e
princípios
Instrumentos próprios
Abrangência Nacional
Agregação de projetos, valorizando a
integração entre as OSC’s maiores e menores.
Gestão pública democrática, participação
social e fortalecimento da sociedade civil, entre
outros.
Termo de Fomento, Termo de Colaboração e
Acordo de Cooperação.
Administração direta e indireta da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
INOVAÇÕES DA LEI 13.019/2104
Remuneração da
equipe de trabalho
Remuneração de
custos indiretos
Remuneração de pagamento de equipe de
trabalho, com todos os encargos sociais.
Remuneração de custos indiretos (despesas
administrativas).
109
Prestação de contas
simplificada
Sistema aperfeiçoado. Regulamento deverá prever
regras mais simplificadas.
Monitoramento e
Avaliação
Manifestação de
Interesse Social
Capacitação
Conselho Nacional de
Fomento e
Colaboração
Criação de Comissões de Monitoramento e Avaliação
nos órgãos e pesquisas junto a beneficiários.
Elaboração de propostas de chamamento público pelas
próprias OSC’s, movimentos sociais e cidadãos.
Para gestores públicos, conselheiros e a sociedade
civil organizada.
Composição paritária para divulgar boas práticas, propor
e apoiar políticas e ações voltadas ao fortalecimento.
Contrapartida
facultativa
Não será mais permitida a exigência de contrapartida
financeira, sendo facultativa a de bens e serviços.
Transparência e
Controle
Divulgação em meios públicos de comunicação –
parcerias firmadas com as OSC’s.
INOVAÇÕES DA LEI 13.019/2104
110
25/08/2017
56
R E C O M E N D A Ç Õ E S
A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
PARA A CELERBRAÇÃO DE
PARCERIAS A PARTIR DE 2017
111
EFETIVAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS A SELEÇÃO
DAS OSCs QUE CELEBRARÃO OS NOVOS INSTRUMENTOS DE
PARCERIA EM SUBSTITUIÇÃO AOS CONVÊNIOS AINDA
EXISTENTES
CAPACITAÇ ÃO DE
S E R V I D O R E S E
P A R C E I R O S
DECRETO
REGULAMENTADOR
COMISSÃO DE
SELEÇÃO
EDITAR E PUBLICAR DECRETO MUNICIPAL REGULAMENTADOR
DA LEI 13.019/2014, ADEQUANDO-A AS PARTICULARIDADES DAS
PARCERIAS CELEBRADAS NO ÂMBITO DA GESTÃO MUNICIPAL.
CONSTITUIR E DESIGNAR SERVIDORES PARA COMPOR A
COMISSÃO DE SELEÇÃO, ÓRGÃO COLEGIADO DESTINADO A
PROCESSAR E JULGAR CHAMAMENTOS PÚBLICOS
RECOMENDAÇÕES/PROCEDIMENTOS IMEDIATOS
CHAMAMENTO
PÚBLICO
C O M I S S Ã O D E
MONITORAMENTO E
A V A L I A Ç Ã O
CONSTITUIR E DESIGNAR SERVIDORES PARA COMPOR A
COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO, ÓRGÃO
COLEGIADO DESTINADO A MONITORAR E AVALIAR AS
PARCERIAS CELEBRADAS COM ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL MEDIANTE TERMO DE COLABORAÇÃO OU
TERMO DE FOMENTO
REALIZAÇÃO DE CURSOS E OFICINAS TEMÁTICAS
ESPECÍFICAS VISANDO A CONSOLIDAÇÃO DO ENTENDIMENTO
DO NOVO REGRAMENTO JURÍDICO ESTABELECIDO PARA O
CUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS 13.019/2014
AÇÕES NECESSÁRIAS
112
25/08/2017
57
TESTE DE CONHECIMENTOS I
CORRELACIONE AS INFORMAÇÕES E OS DADOS APRESENTADOS,
CONFORME SE CARACTERIZAM COMO AFIRMAÇÕES FALSAS OU
VERDADEIRAS REFERENTES ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA
LEI 13.019/2014
R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M
113
A LEI 13.019/2014 INSTITUI NORMAS GERAIS PARA AS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADES OU DE PROJETOS PREVIAMENTE ESTABELECIDOS EM PLANOS DE TRABALHO INSERIDOS EM CONVÊNIOS, TERMOS DE COLABORAÇÃO, TERMOS DE FOMENTO OU TERMOS DE COOPERAÇÃO
FALSO
Art.1º
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: ENTIDADE PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS QUE NÃO DISTRIBUA ENTRE OS SEUS SÓCIOS OU ASSOCIADOS, CONSELHEIROS, DIRETORES, EMPREGADOS, DOADORES OU TERCEIROS EVENTUAIS RESULTADOS, SOBRAS, EXCEDENTES OPERACIONAIS, BRUTOS OU LÍQUIDOS, DIVIDENDOS, ISENÇÕES DE QUALQUER NATUREZA, PARTICIPAÇÕES OU PARCELAS DO SEU PATRIMÔNIO, AUFERIDOS MEDIANTE O EXERCÍCIO DE SUAS ATIVIDADES, E QUE OS APLIQUE INTEGRALMENTE NA CONSECUÇÃO DO RESPECTIVO OBJETO SOCIAL, DE FORMA IMEDIATA OU POR MEIO DA CONSTITUIÇÃO DE FUNDO PATRIMONIAL OU FUNDO DE RESERVA
VERDADEIRO
Art.2º
114
25/08/2017
58
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, MUNICÍPIOS E RESPECTIVAS AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO, E SUAS SUBSIDIÁRIAS, ALCANÇADAS PELO DISPOSTO NO § 9O DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
VERDADEIRO
Art.2º, II
PARCERIA: CONJUNTO DE DIREITOS, RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE RELAÇÃO JURÍDICA ESTABELECIDA FORMALMENTE ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM REGIME DE MÚTUA COOPERAÇÃO, PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADE OU DE PROJETO EXPRESSOS EM TERMOS DE COLABORAÇÃO, EM TERMOS DE FOMENTO OU EM ACORDOS DE COOPERAÇÃO
VERDADEIRO
Art.2º, III
115
DIRIGENTE: AGENTE PÚBLICO REVESTIDO DE COMPETÊNCIA PARA ASSINAR TERMO DE COLABORAÇÃO, TERMO DE FOMENTO OU ACORDO DE COOPERAÇÃO COM ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, AINDA QUE DELEGUE ESSA COMPETÊNCIA A TERCEIROS
FALSO
Art.2º, IV
ADMINISTRADOR PÚBLICO: PESSOA QUE DETENHA PODERES DE ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO OU CONTROLE DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL, HABILITADA A ASSINAR TERMO DE COLABORAÇÃO, TERMO DE FOMENTO OU ACORDO DE COOPERAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO, AINDA QUE DELEGUE ESSA COMPETÊNCIA A TERCEIROS
FALSO
Art.2º, V
116
25/08/2017
59
GESTOR DA PARCERIA: AGENTE PÚBLICO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO DE PARCERIA CELEBRADA POR MEIO DE TERMO DE COLABORAÇÃO OU TERMO DE FOMENTO, DESIGNADO POR ATO PUBLICADO EM MEIO OFICIAL DE COMUNICAÇÃO, COM PODERES DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
VERDADEIRO
Art. 2º, VI
ACORDO DE COOPERAÇÃO: INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS AS PARCERIAS ESTABELECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS
FALSO
Art.2º, VIII-A
117
TERMO DE FOMENTO: INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS AS PARCERIAS ESTABELECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, QUE ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS
VERDADEIRO
Art. 2º, VIII
TERMO DE COLABORAÇÃO: INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS AS PARCERIAS ESTABELECIDAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E QUE NÃO ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS financeiros
FALSO
Art. 2º, VII
118
25/08/2017
60
VERDADEIRO
Art.5º
NÃO SE APLICAM AS EXIGÊNCIAS DA
LEI 13.019/2014:
• AOS TERMOS DE PARCERIA CELEBRADOS
COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
DE INTERESSE PÚBLICO.
•AOS TERMOS DE COMPROMISSO
CULTURAL.
• ÀS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA E OS SERVIÇOS SOCIAIS
AUTÔNOMOS
VERDADEIRO
Art. 3º
A LEI 13.019 TEM COMO FUNDAMENTOS
A GESTÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA, A
PARTICIPAÇÃO SOCIAL, O
FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL, A
TRANSPARÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS
RECURSOS PÚBLICOS, E OS PRINCÍPIOS
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
119
FALSO
Art. 2º III - A
ATIVIDADE: CONJUNTO DE
OPERAÇÕES QUE SE REALIZAM DE
MODO CONTÍNUO OU PERMANENTE,
DAS QUAIS RESULTA UM PRODUTO
OU SERVIÇO NECESSÁRIO À
SATISFAÇÃO DE INTERESSES
EXCLUSIVOS DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.
PROJETO: CONJUNTO DE
OPERAÇÕES, LIMITADAS NO TEMPO,
DAS QUAIS RESULTA UM PRODUTO
DESTINADO À SATISFAÇÃO DE
INTERESSES COMPARTILHADOS PELA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PELA
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL.
VERDADEIRO
Art. 2º III - B
120
25/08/2017
61
VERDADEIRO
Art. 10
VERDADEIRO
Art. 11
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ MANTER, EM SEU SÍTIO OFICIAL NA INTERNET, A RELAÇÃO DAS PARCERIAS CELEBRADAS E DOS RESPECTIVOS PLANOS DE TRABALHO, ATÉ CENTO E OITENTA DIAS APÓS O RESPECTIVO ENCERRAMENTO.
A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DEVERÁ DIVULGAR NA INTERNET E EM LOCAIS VISÍVEIS DE SUAS SEDES SOCIAIS E DOS ESTABELECIMENTOS EM QUE EXERÇA SUAS AÇÕES TODAS AS PARCERIAS CELEBRADAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
121
VERDADEIRO
Art. 22, I
VERDADEIRO
Art.16 § ÚNICO
financeiros
OS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PODERÃO APRESENTAR PROPOSTAS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA CELEBRAÇÃO DE TERMO DE COLABORAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
DEVERÁ CONSTAR DO PLANO DE
TRABALHO DE PARCERIAS CELEBRADAS
MEDIANTE TERMO DE COLABORAÇÃO OU
DE FOMENTO A DESCRIÇÃO DA
REALIDADE QUE SERÁ OBJETO DA
PARCERIA, DEVENDO SER DEMONSTRADO
O NEXO ENTRE ESSA REALIDADE E AS
ATIVIDADES OU PROJETOS E METAS A
SEREM ATINGIDAS.
122
25/08/2017
62
FALSO
Art. 21 § 1º
VERDADEIRO
Art.21 § 2o
A REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DISPENSA A CONVOCAÇÃO POR MEIO DE CHAMAMENTO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃO DE PARCERIA.
A PROPOSIÇÃO OU A PARTICIPAÇÃO NO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NÃO IMPEDE A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE PARTICIPAR NO EVENTUAL CHAMAMENTO PÚBLICO SUBSEQUENTE.
123
R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M
ATIVIDADE PRÁTICA I
CONSIDERANDO A TIPIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES QUE
CARACTERIZAM A SATISFAÇÃO DE INTERESSES
COMPARTILHADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
COM AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL,
DIFERENCIAR E JUSTIFICAR QUAIS INSTRUMENTOS
(FOMENTO/COLABORAÇÃO) QUE PODERÃO SER
UTILIZADOS NA FORMALIZAÇÃO DAS SEGUINTES
PROPOSTAS DE PARCERIAS:
124
25/08/2017
63
GRUPO I ATIVIDADES EM PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA A VÍTIMAS E
TESTEMUNHAS AMEAÇADAS DE MORTE E SEUS FAMILIARES.
GRUPO II PROJETO VOLTADO AO DESENVOLVIMENTO E EXECUÇÃO DE
METODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO PARA JOVENS DE
15 A 21 ANOS, EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL, ORIUNDOS
DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO NOS TERRITÓRIOS COM OS MAIS ALTOS
ÍNDICES DE VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE NEGRA, COM RECURSOS
ORIUNDOS DE EMENDA PARLAMENTAR DE UM DEPUTADO ESTADUAL.
GRUPO III ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO DE CRECHES PARA CRIANÇAS DE 0 A 4
ANOS
GRUPO IV
PROJETO DE REALIZAÇÃO DE CAMPEONATOS ESCOLARES SUB 17 DE
FUTEBOL FEMININO;
125
GRUPO V PROJETO DE CAMPANHA DE PREVENÇÃO À DST/AIDS PARA JOVENS
SURDOS;
GRUPO VI ATIVIDADES DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA
IDOSOS, DECORRENTE DE SUBVENÇÃO SOCIAL PREVISTA NA LEI
ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE UM DETERMINADO MUNICÍPIO;
GRUPO VII PROJETO DE EXPOSIÇÃO DE ARTE E CULTURA POPULAR;
GRUPO VIII PROJETO DE INSTALAÇÃO DE TELECENTROS PARA INCLUSÃO DIGITAL;
GRUPO IX
ATIVIDADES DE SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE
VÍNCULOS PARA ADOLESCENTES DE 15 A 18 ANOS DE IDADE.
126
25/08/2017
64
ATIVIDADE X PROJETO
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL LEI 13.019/2014, art. 2º, incisos III-A e III-B
ATIVIDADE: conjunto de operações que se realizam de
MODO CONTÍNUO OU PERMANENTE, das quais resulta um
produto ou serviço necessário à satisfação de interesses
compartilhados pela administração pública e pela
organização da sociedade civil
PROJETO: conjunto de operações, LIMITADAS NO
TEMPO, das quais resulta um produto destinado à
satisfação de interesses compartilhados pela
administração pública e pela organização da sociedade
civil
127
PROGRAMAS DE GOVERNO
PROGRAMAS
FINALÍSTICOS
PROGRAMAS
DE APOIO ÀS
POLÍTICAS
PÚBLICAS
ATIVIDADE/PROJETO CONCEITO
128
25/08/2017
65
PROGRAMAS FINALÍSTICOS
Aqueles dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade e passíveis de mensuração
PROGRAMAS DE GOVERNO CONJUNTO ARTICULADO DE AÇÕES (ATIVIDADES, PROJETOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS), QUE VISAM O ALCANCE DE UM OBJETIVO COMUM. ESSE OBJETIVO É CONCRETIZADO EM UM RESULTADO (SOLUÇÃO DE UM PROBLEMA OU ATENDIMENTO DE DEMANDA DA SOCIEDADE), EXPRESSO PELA EVOLUÇÃO DE INDICADORES NO PERÍODO DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA, POSSIBILITANDO-SE, ASSIM, A AVALIAÇÃO OBJETIVA DA ATUAÇÃO DO GOVERNO
PROGRAMAS DE APOIO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS
Voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado
129
Operações que se realizam de modo contínuo e permanente, resultando em um produto necessário à manutenção da ação de governo
Operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão e aperfeiçoamento da ação de governo
Operações que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços
PROJETOS
OPERAÇÕES ESPECIAIS
ATIVIDADES
130
25/08/2017
66
MÓDULO II
COLABORAÇÃO E FOMENTO
DO PLANEJAMENTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS
DOCENTE CÉZAR ANTÔNIO MANHÃES
131
PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NO CICCLO DE POLÍTICAS PÚBLICASPARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE
MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
132
25/08/2017
67
LÓGICA PROCESSUAL/PROCEDIMENTAL DA LEI 13.019/2014
PLANEJAMENTO E GESTÃO
ADMINISTRATIVA
SELEÇÃO E CELEBRAÇÃO
EXECUÇÃO MONITORAMENTOE AVALIAÇÃO
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRO C ED I M ENT O
DE MANIFESTAÇÃO
D E I N T E R E S S E
S O C I A L
CHAMAMENTO
PÚBLICO
AVALIAÇÃO
E CONTROLE
PRESTAÇÃO DE
CONTAS ANUAL
PLANO
DE TRABALHO
FISCALIZAÇÃO
DA EXECUÇÃO
PRESTAÇÃO DE
CONTAS FINAL
ATUAÇÃO
EM REDE
133
FASES DA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
134
25/08/2017
68
FASES/ETAPAS DAS PARCERIAS
SELEÇÃO CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS
CHAMAMENTO PÚBLICO CONVOCAÇÃO DAS OSCs/REQUISITOS
DOCUMENTAIS
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
PLANEJAMENTO
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL (PMIS)
APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS/OSCs
AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS /ADM
HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS
DEFINITIVOS
TERMO DE COLABORAÇÃO
TERMO DE FOMENTO
OSCs APRESENTAM PROPOSTA DE
ABERTURA DE PMIS
ADMINISTRAÇÃO DIVULGA OS
PMIS ACEITOS
APROVAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS
PLANOS DE TRABALHO
ASSINATURA E FORMALIZAÇÃO
DOS INSTRUMENTOS
PUBLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
ENTREGA DO MANUAL DE PRESTAÇÃO
DE CONTAS
RECURSOS CREDITADOS EM C/C
APLICAÇÃO FINANCEIRA
DOS RECURSOS
EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA
PARCERIA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUAÇÃO DO OBJETO
PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
RELATÓRIO FINAL DA EXECUAÇÃO DO OBJETO
RELATÓRIO FINAL DA EXECUAÇÃO
FINANCEIRA DA PARCERIA
ADMINISTRAÇÃO DISPONIBILIZA MODELO
DE PMIS PARA OSCs
ADMINISTRAÇÃO AVALIA A ADMISSIBILIDADE DAS
PROPOSTAS DE PMIS
135
P R O C E D I M E N TO
DE MANIFESTAÇÃO
D E I N T E R E S S E
S O C I A L ( P M I S )
INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL AS
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL,
MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADÃOS
PODERÃO APRESENTAR PROPOSTAS AO
PODER PÚBLICO PARA QUE ESTE AVALIE A
POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE UM
CHAMAMENTO PÚBLICO OBJETIVANDO A
CELEBRAÇÃO DE PARCERIA
Lei 13.019/2014 Art. 18. É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Social como instrumento por meio do qual as organizações da sociedade civil, movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar propostas ao poder público para que este avalie a possibilidade de realização de um chamamento público objetivando a celebração de parceria.
PLANEJAMENTO
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL (PMIS)
OSCs APRESENTAM PROPOSTA DE
ABERTURA DE PMIS
ADMINISTRAÇÃO DIVULGA OS
PMIS ACEITOS
ADMINISTRAÇÃO DISPONIBILIZA MODELO
DE PMIS PARA OSCs
ADMINISTRAÇÃO AVALIA A ADMISSIBILIDADE DAS
PROPOSTAS DE PMIS
136
25/08/2017
69
P R O C E D I M E N TO
DE MANIFESTAÇÃO
D E I N T E R E S S E
S O C I A L ( P M I S ) O PMIS TEM POR OBJETIVO PERMITIR A
OITIVA DA SOCIEDADE SOBRE AÇÕES DE
INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO QUE NÃO
COINCIDAM COM PROJETOS OU ATIVIDADES
QUE SEJAM OBJETO DE CHAMAMENTO
PÚBLICO OU PARCERIA EM CURSO NO
ÂMBITO DO ÓRGÃO OU DA ENTIDADE DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
RESPONSÁVEL PELA POLÍTICA PÚBLICA
A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO PÚBLICO OU A
CELEBRAÇÃO DE PARCERIA NÃO DEPENDE DA
REALIZAÇÃO DO PMIS
137
PMIS
PROPOSIÇÃO
OSCs
ANÁLISE
ADM PÚBLICA
ELABORAÇÃO
DA PROPOSTA
APRESENTAÇÃO
DA PROPOSTA CHAMAMENTO
PÚBLICO
ADMISSIBILIDADE
DIVULGAÇÃO
OITIVA DA
SOCIEDADE
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
INSTAURAÇÃO
138
25/08/2017
70
COMPATIBILIDADE COM PROGRAMAS D E G O V E R N O
INDICAÇÃO DO I N T E R E S S E P Ú B L I C O E N V O L V I D O
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE QUE S E Q U E R M O D I F I C A R
AP R ES EN TAÇÃO C O N F O R M E M O D E L O DISPONIBILIZADO P E L A A D M
PROPOSTA
ATRIBUIÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
139
D I V U L G A PROGRAMAS DE G O V E R N O E E S T A B E L E C E P R A Z O P A R A A P R S E N TA Ç Ã O DAS PROPOSTAS
A N A L I S A E F O R M A L I Z A A ADMISSIBILIDADE DAS PROPOSTAS APRESENTADSAS P E L A S O S C s
D E M O N S T R A A CONVENIÊNCIA E A OPORTUNIDADE E DECIDE SOBRE A INSTAURAÇÃO D O P M I S
PROMOVE OITIVA DA S O C I EDAD E
ANÁLISE
D I V U L G A A S P R O P O S T A S RECEPCIONADAS
F O R M A L I Z A DECISÃO SOBRE A REALIZAÇÃO DO C H A M A M E N T O P Ú B L I C O
ATRIBUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
140
25/08/2017
71
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
P L A N E J A M E N T O
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE
PROPOSICÃO
ANÁLISE
INSTAURAÇÃO DO PMIS
CHAMAMENTO PÚBLICO
SELEÇÃO
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS PRPOSTAS
IDENTIFICAÇÃO DO SUBSCRITOR
INDICAÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO
DIAGNÓSTICO DA REALIDADE
VIABILIDADE , CUSTOS, BENEFÍCIOS E PRAZOS
ANÁLISE DE ADMISSIBILIDADE
DIVULGAÇÃO DA PRPOSTA
DECISÃO DE INSTAURAÇÃO
OITIVA DA SOCIEDADE
MANIFESTAÇÃO DA ADM SOBRE A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO
PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DO EDITAL
VEDADO
CONDICIONAR A
REALIZAÇÃO DE
CHAMENTO
PÚBLICO OU A
CELEBRAÇÃO DE
PARCERIAS A
REALIZAÇÃO DE
PMIS
OSCs, MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADÃOS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
141
CHAMAMENTO PÚBLICO
?
142
25/08/2017
72
CHAMAMENTO PÚBLICO
PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONAR
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA
FIRMAR PARCERIA POR MEIO DE TERMO DE
COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO, NO QUAL SE
GARANTA A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA
I S O N O M I A , D A L E G A L I D A D E , D A
IMPESSOALIDADE, DA MORALIDADE, DA
IGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DA PROBIDADE
ADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AO
I N S T R U M E N T O C O N V O C A T Ó R I O , D O
JULGAMENTO OBJETIVO E DOS QUE LHES SÃO
C O R R E L A T O S
LEI 13.019/2014, Art. 2º, Inciso XII
143
CHAMAMENTO
P Ú B L I C O
PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONAR
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA FIRMAR
PARCERIA POR MEIO DE TERMO DE COLABORAÇÃO
OU DE FOMENTO, NO QUAL SE GARANTA A
OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA, DA
LEGALIDADE, DA IMPESSOALIDADE, DA
MORALIDADE, DA IGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DA
PROBIDADE ADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AO
INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, DO JULGAMENTO
OBJETIVO E DOS QUE LHES SÃO CORRELATOS.
Lei 13.019/2014 Art. 23. A administração pública deverá adotar procedimentos claros, objetivos e simplificados que orientem os interessados e facilitem o acesso direto aos seus órgãos e instâncias decisórias, independentemente da modalidade de parceria prevista nesta Lei.
Decreto 8.726 /2016 Art. 8º A seleção da organização da sociedade civil para celebrar parceria deverá ser realizada pela administração pública federal por meio de chamamento público, nos termos do art. 24 da Lei nº 13.019, de 2014.
SELEÇÃO
CHAMAMENTO PÚBLICO
APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS/OSCs
AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS /ADM
HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS
DEFINITIVOS
TERMO DE COLABORAÇÃO
TERMO DE FOMENTO
144
25/08/2017
73
EDITAL
TERMO DE COLABORAÇÃO
CHAMAMENTO PÚBLICO
TERMO DE FOMENTO
145
EDITAL
TERMO DE COLABORAÇÃO
CHAMAMENTO PÚBLICO
TERMO DE FOMENTO
Lei 13.019/2014 Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, a celebração de termo de colaboração ou de fomento será precedida de chamamento público voltado a selecionar organizações da sociedade civil que tornem mais eficaz a execução do objeto.
146
25/08/2017
74
CHAMAMENTO PÚBLICO
DISPENSÁVEL
URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALIZAÇÃO OU IMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO REALIZADAS EM PARCERIA JÁ CELEBRADA (ART. 30 “I” LEI)
GUERRA OU GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA, PARA FIRMAR PARCERIA COM OSC QUE DESENVOLVA ATIVIDADES DE NATUREZA CONTINUADA (ART. 30 “II” LEI)
PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOA AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA (ART. 30 “III” LEI)
INEXIGÍVEL
HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS OSCS(ART. 31 LEI)
EM RAZÃO DE COMPROMISSO INTERNACIONAL (ART. 31 LEI, I)
TRANSFERÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL QUE ESTEJA AUTORIZADA EM LEI NA QUAL SEJA IDENTIFICADA EXPRESSAMENTE A ENTIDADE BENEFICIÁRIA, (ART. 31 LEI, II)
147
CHAMAMENTO PÚBLICO
DISPENSÁVEL
URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALIZAÇÃO OU IMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO REALIZADAS EM PARCERIA JÁ CELEBRADA (ART. 30 “I” LEI)
GUERRA OU GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA, PARA FIRMAR PARCERIA COM OSC QUE DESENVOLVA ATIVIDADES DE NATUREZA CONTINUADA (ART. 30 “II” LEI)
PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOA AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA (ART. 30 “III” LEI)
INEXIGÍVEL
HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS OSCS(ART. 31 LEI)
EM RAZÃO DE COMPROMISSO INTERNACIONAL (ART. 31 LEI, I)
TRANSFERÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL QUE ESTEJA AUTORIZADA EM LEI NA QUAL SEJA IDENTIFICADA EXPRESSAMENTE A ENTIDADE BENEFICIÁRIA, (ART. 31 LEI, II)
A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO NÃO
AFASTAM A APLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI Nº
13.019/2014
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TAMBÉM PODERÁ DISPENSAR A
REALIZAÇÃO DO CHAMAMENTO PÚBLICO NO CASO DE ATIVIDADES
VOLTADAS OU VINCULADAS A SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E
ASSISTÊNCIA SOCIAL, DESDE QUE EXECUTADAS POR ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL PREVIAMENTE CREDENCIADAS PELO ÓRGÃO GESTOR
DA RESPECTIVA POLÍTICA. (LEI 13.019/2014, ART. 30, INCISO VI)
148
25/08/2017
75
OBS: o extrato da justificativa deverá ser publicado,
obrigatoriamente, na mesma data em que for efetivado, no sítio
oficial da administração pública na internet e, eventualmente, a
critério do administrador público, também no meio oficial de publicidade da administração pública
149
AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO PÚBLICO
A AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO PÚBLICO TAMBÉM NÃO AFASTA A
APLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI Nº 13.019/2014
OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOS DECORRENTES DE EMENDAS PARLAMENTARES ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS ANUAIS E OS ACORDOS DE COOPERAÇÃO SERÃO CELEBRADOS SEM CHAMAMENTO PÚBLICO, EXCETO, EM RELAÇÃO AOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO, QUANDO O OBJETO ENVOLVER A CELEBRAÇÃO DE COMODATO, DOAÇÃO DE BENS OU OUTRA FORMA DE COMPARTILHAMENTO DE RECURSO PATRIMONIAL, HIPÓTESE EM QUE O RESPECTIVO CHAMAMENTO PÚBLICO OBSERVARÁ O DISPOSTO NA LEI 13.019/2014
150
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76
OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOS D E C O R R E N T E S D E E M E N D A S PARLAMENTARES NÃO NOMINATIVAS DEVERÃO SER CELEBRADOS MEDIANTE A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO PÚBLICO, OBSERVANDO-SE TODOS OS DISPOSITIVOS P R E V I S T O S N A L E I 1 3 . 0 1 9 / 2 0 1 4
151
CHAMAMENTO PÚBLICO
A Lei nº 8.666/1993, o Decreto nº 6.170/2007 e a Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 507/2011 NÃO SE APLICAM aos termos de fomento e termos de colaboração, que são regidos pela Lei nº 13.019/2014 e pelo Decreto nº 8.726/2016
Lei 13.019/2014 Art. 84. Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Decreto 8.726/2016 Art. 92. O Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, passa a vigorar com as seguintes alterações: § 4º O disposto neste Decreto não se aplica aos termos de fomento e de colaboração e aos acordos de cooperação previstos na Lei nº 13.019, de 31 de
julho de 2014
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Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticas públicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração pública tenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a política pública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formas de avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DE COLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO CUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DE EXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas das OSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras e fomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance das ações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃO SEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOS DESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES
ED
ITA
L D
E C
HA
MA
ME
NT
O P
ÚB
LIC
O
CHAMAMENTO PÚBLICO
SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO
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Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticas públicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração pública tenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a política pública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formas de avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DE COLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO CUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DE EXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas das OSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras e fomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance das ações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃO SEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOS DESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES
ED
ITA
L D
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HA
MA
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NT
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ÚB
LIC
O
CHAMAMENTO PÚBLICO
SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO
Na prática, as OSCs sempre apresentarão o plano de trabalho à administração pública. A diferença está na concepção e na liberdade para construí-lo. Nos termos de colaboração, é necessário que a administração pública apresente, no Edital de Chamamento Público, o documento Referências para Colaboração, com definição prévia de objetivos, ações e indicadores, que orientarão detalhadamente a elaboração da proposta e posterior preenchimento do plano de trabalho pela OSC
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78
Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticas públicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração pública tenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a política pública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formas de avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como por exemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DE COLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO CUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DE EXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas das OSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras e fomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance das ações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃO SEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOS DESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES
ED
ITA
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E C
HA
MA
ME
NT
O P
ÚB
LIC
O
CHAMAMENTO PÚBLICO
SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO
No caso dos termos de fomento é necessário que a administração pública apresente, no Edital de Chamamento Público, diretrizes e elementos básicos para a elaboração da proposta e do plano de trabalho, desde que não restrinjam a autonomia das OSCs, possibilitando que essas entidades possam exercitar a inovação e a criatividade.
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79
COMISSÃO DE SELEÇÃO
EL
AB
OR
AÇ
ÃO
DO
ED
ITA
L
A COMISSÃO DE SELEÇÃO É O ÓRGÃO COLEGIADO
DESTINADO A PROCESSAR E JULGAR O CHAMAMENTO
PÚBLICO E DEVE SER CONSTITUÍDA POR ATO
PUBLICADO EM MEIO OFICIAL DE COMUNICAÇÃO,
ASSEGURADA A PARTICIPAÇÃO DE PELO UM
SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO OU
EMPREGO PERMANENTE DO QUADRO DE PESSOAL DA
ADMINISTRAÇÃO.
LEI 13.019/2014, Art. 2º, Inciso X
157
Comissão destacada para a seleção analisará as
propostas apresentadas pelas OSCs, conforme o
edital de chamamento público, fundada em
metodologia de avaliação, com critérios definidos no
edital.
Função da Seleção
O grau de adequação da proposta aos objetivos
específicos do programa em que se insere a parceria
e ao valor de referência do chamamento público, é o
que diz a lei. Demais critérios são definidos no edital.
Critérios de
julgamento
Composta por pelo menos um servidor ocupante de
cargo efetivo ou emprego permanente do quadro de
pessoal da administração pública federal. Conceito de agente público pode ser encontrado na
Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92, art.
2º.).
Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos
desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior
Conceito
de agente público
Composição
CO
MIS
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ÃO
CHAMAMENTO PÚBLICO
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Qual a diferença entre agente político, agente público, servidor público,
empregado público?
O AGENTE POLÍTICO é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos
transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo,
além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da
Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.
O AGENTE PÚBLICO é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao
Estado, funções públicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão,
significando qualquer atividade pública. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº
8429/92) conceitua agente público como “todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”. Trata-se, pois,
de um gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público, o
terceirizado e o contratado por tempo determinado.
http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/agentes-
publicos-e-agentes-politicos#2
Diferença entre agente público e agente político
CO
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CHAMAMENTO PÚBLICO
159
Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo
em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização
administrativa, apurada mediante processo administrativo disciplinar ou sindicância
de rito punitivo.
O empregado público pode ter duas acepções:
a) Ocupante de emprego público na administração direta, autarquias e fundações,
nos termos da Lei 9.962/2000, contratados sob regime da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). A rescisão desses contratos, em ato unilateral da administração,
deve ser precedida de procedimento administrativo, com garantias ao empregado de
participação na produção de provas, ampla defesa e julgamento impessoal.
b) Ocupante de emprego público na administração pública indireta, nas empresas
públicas, nas sociedades de economia mista e nas fundações públicas de direito
privado. Também são contratados sob regime da CLT.
O agente público contratado por tempo determinado desempenha funções
públicas desvinculadas de cargos ou de empregos públicos, de forma precária e
temporária, como os contratados por tempo determinado para necessidade
temporária de interesse público, desobrigados de concurso público. Regulados pela
Lei nº 8.745, de 09/12/93, não se sujeitam aos dispositivos da Lei nº 8.112/90.
Servidores Públicos
CO
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CHAMAMENTO PÚBLICO
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Impedimentos
Deve ser considerada impedida de participar da
comissão de seleção, pessoa que manteve (nos
últimos 5 anos) relação jurídica com pelo menos 1 das
entidades em disputa
Hipóteses de impedimento:
I - tenha participado, nos últimos cinco anos, como
associado, cooperado, dirigente, conselheiro ou
empregado de qualquer organização da sociedade
civil participante do chamamento público; ou
II - sua atuação no processo de seleção configurar
conflito de interesse, nos termos da Lei nº 12.813, de
16 de maio de 2013.
Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria
Assegurar a participação tanto de áreas
administrativas quanto finalísticas relacionadas ao
objeto da parceria
Refletir sobre: (i) nomeação de mais membros do que
os que serão convocados para a seleção em
especifico; (ii) criação de uma única instância com
competência conjunta de selecionar, avaliar e
monitorar.
Questões que
devem ser
observadas CO
MIS
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CHAMAMENTO PÚBLICO
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Comissão de Seleção
Seleção por Conselhos Gestores de Fundos
CHAMAMENTO PÚBLICO
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Conselhos
gestores de
fundos setoriais
“Art. 13. .............................................................
§ 3º A seleção de parceria executada com recursos de
fundo específico poderá ser realizada por comissão de
seleção a ser constituída pelo respectivo conselho gestor,
conforme legislação específica, respeitadas as exigências
da Lei nº 13.019, de 2014, e deste Decreto.
“Art. 17. .............................................................
§ 3° No caso de seleção realizada por conselho
gestor de fundo, a competência para decisão final do
recurso poderá observar regulamento próprio do
conselho.
“Art. 49. .............................................................
§ 5º O monitoramento e a avaliação da parceria
executada com recursos de fundo específico poderão
ser realizados por comissão de monitoramento e
avaliação a ser constituída pelo respectivo conselho
gestor, conforme legislação específica, respeitadas
as exigências da Lei nº 13.019, de 2014, e deste
Decreto.
CO
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CHAMAMENTO PÚBLICO
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LÓGICA PROCEDIMENTAL DO CHAMAMENTO PÚBLICO
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25/08/2017
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FASES DO CHAMAMENTO PÚBLICO
SELEÇÃO CELEBRAÇÃO
1ª FASE
ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO
DO EDITAL
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
COMISSÃO DE SELEÇÃO
COMISSÃO DE SELEÇÃO
2ª FASE
APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E SELEÇÃO
DAS PROPOSTAS
3ª FASE
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
PRELIMINAR, INTERPOSIÇÃO E JULGAMENTO DE
RECURSOS
4ª FASE
HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO
RESULTADO DEFINITIVO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
5ª FASE
EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO
E CONVOCAÇÃO DAS OSCs PARA APRESENTAÇÃO
DO PT
6ª FASE
ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS E FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
OSC
OSC
OSC
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1ª FASE
ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO EDITAL
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25/08/2017
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CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
AB
OR
AÇ
ÃO
DO
ED
ITA
L
Seleção de propostas para a celebração de
parceria por meio da formalização de termo de
colaboração/termo de fomento, para a
consecução de finalidade de interesse público e
recíproco que envolve a transferência de recursos
financeiros à organização da sociedade civil
(OSC), conforme condições estabelecidas neste
Edital. Apoio da administração pública para a execução
de projeto ou atividade mediante a celebração de
termo de colaboração/termo fomento.
Contextualização sobre a política, o plano, o
programa ou a ação em que se insira o objeto da
parceria, visando, dentre outras razões, orientar a
elaboração das metas e indicadores da proposta
pela OSC.
Organizações da sociedade civil (OSCs), assim
consideradas aquelas definidas pelo art. 2º, inciso
I, alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei nº 13.019, de
2014.
PROPÓSITO
JUSTIFICATIVA
PARTICIPAÇÃO
OBJETO
167
CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
AB
OR
AÇ
ÃO
DO
ED
ITA
L
O Edital deve esclarecer se o chamamento público selecionará mais de
uma proposta. Caso a ideia seja selecionar mais de uma proposta,
deverá ser observada a ordem de classificação e a disponibilidade
orçamentária para a celebração dos termos de colaboração ou
fomento.
NOTAS EXPLICATIVAS
É preciso que a administração pública descreva, de modo claro e
minucioso, o objeto da parceria. Essa descrição não deve ser vaga,
genérica ou abstrata. Deve ficar claro se a parceria é voltada para a
execução de atividade ou projeto Os termos de fomento somente
podem ser voltados para execução de projetos e os termos de
colaboração podem ser usados para atividades ou projetos.
O Edital não deve exigir, como condição para a celebração da parceria,
que as OSCs possuam certificação ou titulação concedida pelo
Estado. Contudo, isso poderá ocorrer quando a exigência decorrer de
previsão na legislação específica da política setorial, hipótese em que
tal exigência deverá ser inserida no Edital. 168
25/08/2017
85
Edital do
Chamamento
Público
O Edital deve especificar:
(1) Programação orçamentária que autoriza e
fundamenta a celebração da parceria;
(2) Tipo de parceria a ser celebrada;
(3) Objeto da parceria;
(4) Datas, prazos, condições, local e forma de
apresentação das propostas;
(5) Datas e critérios objetivos de seleção e
julgamento das propostas. Metodologia de
pontuação e ao peso atribuído a cada um dos
critérios estabelecidos;
(6) Valor previsto para a realização do objeto;
(7) Três anos de existência da OSC, experiência
prévia e capacidade técnica e operacional.
Divulgação do Edital
Deve ser amplamente divulgado em página do
sítio oficial da administração. PJ de direito público
interno e entidades personalizadas podem criar
portal único
CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
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DO
ED
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L
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CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
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DO
ED
ITA
L
A Comissão de Seleção é o órgão colegiado
destinado a processar e julgar o
chamamento público e deve ser constituída
por ato publicado em meio oficial de
comunicação, assegurada a participação de
pelo um servidor ocupante de cargo efetivo
ou emprego permanente do quadro de
pessoal da administração.
Ter objetivos estatutários ou regimentais
voltados à promoção de atividades e
finalidades de relevância pública e social,
bem como compatíveis com o objeto do
instrumento a ser pactuado, conforme art.
33, caput, inciso I.
Realização, a qualquer tempo, de diligências
para verificar a autenticidade das
informações e documentos apresentados
pelas entidades concorrentes ou para
esclarecer dúvidas e omissões de todas as
fases do chamamento público.
REQUISITOS
E
IMPEDIMENT
OS
DA FASE DE
SELEÇÃO
COMISSÃO
DE
SELEÇÃO
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25/08/2017
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CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
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DO
ED
ITA
L
O tempo de existência deverá ser comprovado no prazo para
apresentação do plano de trabalho, de sorte que é neste momento que
a OSC deverá possuir um, dois ou três anos de existência, e não, por
exemplo, na data de publicação do edital ou de assinatura da parceria.
NOTAS EXPLICATIVAS
O Edital não deve exigir, como condição para a celebração da parceria,
que as OSCs possuam certificação ou titulação concedida pelo
Estado. Contudo, isso poderá ocorrer quando a exigência decorrer de
previsão na legislação específica da política setorial, hipótese em que
tal exigência deverá ser inserida no Edital.
A administração pública deve disponibilizar, sempre que possível,
meios adicionais de divulgação dos editais de chamamento público,
especialmente nos casos de parcerias que envolvam indígenas,
quilombolas, povos e comunidades tradicionais e outros grupos
sociais sujeitos a restrições de acesso à informação pelos meios
tradicionais de comunicação. 171
Admitir, prever, incluir ou tolerar cláusulas ou
condições que comprometam, restrinjam ou frustrem
o seu caráter competitivo
Vedações Clausulas que estabeleçam preferências ou
distinções em razão da naturalidade, da sede ou do
domicílio dos concorrentes.
Critérios que não
frustram o caráter
competitivo
As regras e as condições do chamamento público
amparadas em critérios específicos pertinentes e
relevantes aos programas e políticas públicas
setoriais, incluindo o atendimento a grupos
determinados com o objetivo de implementar
ações afirmativas, não são consideradas restritivas
ao caráter competitivo de que trata o § 2º do art. 24
da Lei nº 13.019, de 2014. (§ 6º do Decreto
8.726/16)
CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
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ÃO
DO
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25/08/2017
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CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
AB
OR
AÇ
ÃO
DO
ED
ITA
L
Convocação da OSC selecionada para
apresentação do plano de trabalho e
comprovação do atendimento dos
requisitos para celebração da parceria e de
que não incorre nos impedimentos
(vedações) legais. Informação sobre os créditos orçamentários
necessários ao custeio de despesas
relativas a celebração da parceria e o valor
de referência para a realização do objeto dos
instrumentos. Não será exigida qualquer contrapartida da
OSC selecionada, sendo facultada a
exigência de contrapartida em bens e
serviços.
DA FASE DE
CELEBRAÇÃ
O
CONTRAPARTI
DA
DISPOSIÇÕE
S FINAIS
PROGRAMAÇÃ
O
ORÇAMENTÁRI
A E V A L O R
O Edital será divulgado em página do sítio
eletrônico oficial do(a) órgão ou entidade da
administração pública responsável pela
realização do chamamento público, com
prazo mínimo de 30 (trinta) dias para a
apresentação das propostas, contado da
data de publicação do Edital.
173
CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
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OR
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DO
ED
ITA
L
NOTAS EXPLICATIVAS O Edital deve especificar a programação orçamentária que autoriza e
viabiliza a celebração da parceria (art. 24, §1º, inciso I, Lei nº
13.019/2014). Importante destacar que, nos casos das parcerias com
vigência plurianual ou firmadas em exercício financeiro seguinte ao da
seleção, o órgão ou a entidade pública indicará a previsão dos
créditos necessários para garantir a execução das parcerias nos
orçamentos dos exercícios seguintes. Não poderá ser exigida contrapartida financeira (art. 35, §1º, da Lei nº
13.019/2014). Nas parcerias cujo valor global for igual ou inferior a 600
mil reais, também não poderá ser exigida contrapartida em bens ou
serviços.
Minimamente deverão constar no Edital de Chamamento Públicos as
seguintes informações: declaração de ciência e concordância,
declaração sobre Instalações e condições materiais, relação dos
dirigentes da entidade, modelo de plano de trabalho, referências para
colaboração, quando for o caso, e diretrizes para elaboração da
proposta e do plano de trabalho.
174
25/08/2017
88
Etapas:
1) propostas;
2) requisitos de elegibilidade;
3) plano de trabalho; e
4) homologação e divulgação dos resultados
Processo de
chamamento público
Etapa 1: apreciação de propostas (eliminatório e
classificatório) verificando:
justificativa;
objetivos;
prazo para execução; e
valor global.
O grau de adequação da proposta aos objetivos
específicos do programa em que se insere a
parceria e ao valor de referência do chamamento
público (art. 27 da lei e Art. 9º do Decreto)
Apreciação
das propostas
Critérios de
julgamento
CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
AB
OR
AÇ
ÃO
DO
ED
ITA
L
175
Etapa 2: verificação dos requisitos de
elegibilidade (eliminatória) verificando:
Mínimo de 3 (três) anos de existência, com
cadastro ativo, comprovados com o CNPJ
Experiência prévia na realização do objeto da
parceria ou de natureza semelhante Experiência prévia
no objeto
Tempo mínimo
de existência
Capacidade técnica
e operacional O edital preverá quais serão os requisitos exigidos.
Não se confunde com capacidade instalada.
capacidade técnica e operacional para
desenvolver as atividades e cumprir as metas
estabelecidas
Veriifcação
de elegibilidade
Comprovação por meio de relatórios de prestações
de contas aprovadas, publicações temáticas,
relatórios de atividades, participação em conselhos,
premiações, etc.
Documentos
CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª FASE
EL
AB
OR
AÇ
ÃO
DO
ED
ITA
L
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25/08/2017
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CHAMAMENTO PÚBLICO 2ª FASE
AP
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SE
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O, A
NÁ
LIS
E
E S
EL
EÇ
ÃO
DA
S P
RO
PO
STA
S
Caso não exista plataforma eletrônica
disponível para apresentação das propostas
(o que deve ser antecipadamente informado
pela administração pública), as propostas
deverão ser encaminhadas em envelope
fechado e com identificação da instituição
proponente e meios de contato e entregues
via postal ou pessoalmente para a
Comissão de Seleção.
A Comissão de Seleção analisará as
propostas apresentadas pelas OSCs
concorrentes. A análise e o julgamento de
cada proposta serão realizados pela
Comissão de Seleção, que terá total
independência técnica para exercer seu
julgamento.
ENVIO DAS
PROPOSTAS
PELAS OSCS
A V A L I A Ç Ã O
D A S
P R O P O S TA S
P E L A
COMISSÃO DE
S E L E Ç Ã O
179
CHAMAMENTO PÚBLICO 2ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS As propostas deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
A descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade
ou o projeto proposto;
As ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os
indicadores que aferirão o cumprimento das metas;
Os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das
metas; e
o valor global.
A Comissão de Seleção terá prazo para conclusão do julgamento das
propostas e divulgação do resultado preliminar do processo de
seleção, podendo tal prazo ser prorrogado, de forma devidamente
justificada, por até mais 30 (trinta) dias.
AP
RE
SE
NTA
ÇÃ
O, A
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LIS
E
E S
EL
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ÃO
DA
S P
RO
PO
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S
O grau de adequação das propostas aos objetivos específicos do
programa ou da ação em que se insere o objeto da parceria e, quando
for o caso, ao valor de referência constante do chamamento constitui
critério obrigatório de julgamento.
180
25/08/2017
91
CHAMAMENTO PÚBLICO 2ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS
Nada impede que outros critérios de julgamento sejam acrescentados.
Poderão ser privilegiados critérios de julgamento como inovação e
criatividade. É permitido que o Edital inclua critérios de julgamento,
pontuação diferenciada e cotas visando alguns objetivos como a
redução nas desigualdades sociais e regionais e a promoção de
direitos de grupos sociais específicos (público LGBT, indígenas,
quilombolas, etc.).
Os critérios de julgamento não poderão se restringir ao valor
apresentado para a proposta. Entretanto será eliminada a OSC cuja
proposta não contenha o valor global. Isso se aplica tanto para o termo
de colaboração quanto para o termo de fomento.
AP
RE
SE
NTA
ÇÃ
O, A
NÁ
LIS
E
E S
EL
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S P
RO
PO
STA
S
A falsidade de informações nas propostas acarretará a eliminação das
mesmas, podendo ensejar, ainda, a aplicação de sanção administrativa
contra a instituição proponente e comunicação do fato às autoridades
competentes, inclusive para apuração do cometimento de eventual
crime.
181
PROPOSTA PLANO DE
TRABALHO
PLANO DE TRABALHO
DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO OBJETO PARCERIA,
DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO COM A
ATIVIDADE OU O PROJETO E COM AS METAS A SEREM
ATINGIDAS. A FORMA DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES,
INDICANDO, QUANDO CABÍVEL, AS QUE DEMANDARÃO
ATUAÇÃO EM REDE. A DESCRIÇÃO DE METAS
QUANTITATIVAS E MENSURÁVEIS A SEREM ATINGIDAS.
A DEFINIÇÃO DOS INDICADORES, DOCUMENTOS E
OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS PARA A
AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS. A PREVISÃO
DE RECEITAS E A ESTIMATIVA DE DESPESAS A SEREM
REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INCLUINDO
OS ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS E A
DESCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS
NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO OBJETO. OS VALORES
A SEREM REPASSADOS MEDIANTE CRONOGRAMA DE
DESEMBOLSO E AS AÇÕES QUE DEMANDARAM
PAGAMENTO EM ESPÉCIE , QUANDO FOR O CASO.
PROPOSTA
DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O
NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO.
AS AÇÕE A SEREM EXECUTADAS, AS METAS A SEREM
ATINGIDAS E OS INDICADORES QUE AFERIRÃO O
CUMPRIMENTO DAS METAS. OS PRAZOS PARA
EXECUÇÃO DAS AÇÕES E PARA O CUMPRIMENTO DAS
METAS. O VALOR GLOBAL
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3ª FASE
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR, INTERPOSIÇÃO
E JULGAMENTO DE RECURSOS
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94
CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE
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DIVULGAÇÃO
DO
RESULTADO
PRELIMINAR
A administração pública divulgará o
resultado preliminar do processo de seleção
na página do sítio oficial do(a) órgão ou
entidade pública responsável pela realização
do chamamento.
As OSCs que desejarem recorrer contra o
resultado preliminar deverão apresentar
recurso administrativo a partir da
publicação da decisão ao colegiado que a
proferiu, sob pena de preclusão Não será
conhecido recurso interposto fora do prazo.
INTERPOSIÇÃ
O DE
RECURSOS
Recebido o recurso, a Comissão de Seleção
poderá reconsiderar sua decisão no prazo
de 5 (cinco) dias corridos, contados do fim
do prazo para recebimento das
contrarrazões, ou, dentro desse mesmo
prazo, encaminhar o recurso a autoridade
competente para decisão final, com as
informações necessárias à decisão final.
ANÁLISE E
JULGAMENTO
DOS
RECURSOS
187
CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS
A partir da divulgação do resultado preliminar do processo de seleção,
inicia-se o prazo para interposição de recursos.
Os recursos serão apresentados por meio da plataforma eletrônica. Se
a plataforma estiver indisponível, a administração pública deverá,
antes da abertura do prazo recursal, divulgar a nova forma de
apresentação do recurso, inclusive com indicação, se for o caso, do
local. Interposto recurso, a plataforma eletrônica dará ciência dele para os
demais interessados para que, no prazo de 5 (cinco) dias corridos,
contado imediatamente após o encerramento do prazo recursal,
apresentem contrarrazões, se desejarem. Caso a plataforma esteja
indisponível para essa finalidade, a administração pública dará ciência,
preferencialmente por meio eletrônico, para que os interessados
apresentem suas contrarrazões no prazo de 5 (cinco) dias corridos,
contado da data da ciência.
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25/08/2017
95
CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS
É fundamental que seja previsto no edital prazo para apresentação de
contrarrazões, pois o acolhimento dos recursos pode alterar a ordem
de classificação e, nesta hipótese, não caberá novo recurso. Ou seja, a
OSC melhor classificada poderá deixar de ser “a mais bem
classificada” sem ser ouvida, com ofensa ao princípio do contraditório
e da ampla defesa.
Somente depois de recebidas as contrarrazões ou esgotado o prazo
para a sua apresentação, se torna possível o início do prazo de cinco
dias que a Comissão de Seleção dispõe para reconsiderar sua
decisão.
Por fim, é preciso que a plataforma eletrônica seja adaptada de forma a
abrir prazo para as contrarrazões. A ideia é que, assim que um recurso
seja apresentado por meio da plataforma, as demais entidades
concorrentes já tomem conhecimento do recurso, a fim de que
preparem as contrarrazões.
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CHAMAMENTO PÚBLICO 3ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS
A decisão final do recurso, devidamente motivada, deverá ser
proferida no prazo máximo de 15 (quinze) dias corridos, contado do
recebimento do recurso. A motivação deve ser explícita, clara e
congruente, podendo consistir em declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou
propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato decisório.
Não caberá novo recurso contra esta decisão.
Os prazos para decisão final do recurso devem iniciar e expirar
exclusivamente em dia útil no âmbito do órgão ou entidade
responsável pela condução do processo de seleção.
O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos
insuscetíveis de aproveitamento.
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25/08/2017
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4ª FASE
HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO
193
CHAMAMENTO PÚBLICO 4ª FASE
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PUBLICAÇÃO
DO
RESULTADO
DEFINITIVO
• Após o julgamento dos recursos ou o
transcurso do prazo sem interposição de
recurso, o órgão ou a entidade pública
deverá homologar e divulgar, no seu sítio
eletrônico oficial e na plataforma
eletrônica, as decisões recursais
proferidas e o resultado definitivo do
processo de seleção
• Após o recebimento e julgamento das
propostas, havendo uma única entidade
com proposta classificada (não
eliminada), e desde que atendidas as
exigências do Edital, a administração
pública poderá dar prosseguimento ao
processo de seleção e convocá-la para
iniciar o processo de celebração.
• A homologação não gera direito para a
OSC à celebração da parceria.
194
25/08/2017
98
195
5ª FASE
EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO E CONVOCAÇÃO DAS OSCs PARA APRESENTAÇÃO DO PT
196
25/08/2017
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CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
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CONVOCAÇÃO
DAS OSCS PARA
APRESENTAÇÃO
DO PL. DE
TRABALHO
Para a celebração da parceria, a
administração pública convocará a OSC
selecionada para, no prazo de 15
(quinze) dias corridos a partir da
convocação, apresentar o seu plano de
trabalho.
COMPROVAÇÃO
DO
ATENDIMENTO
DOS
REQUISITOS
PARA
CELEBRAÇÃO
DA PARCERIA
Para a celebração da parceria, a
administração pública convocará a OSC
selecionada para, no prazo de 15
(quinze) dias corridos a partir da
convocação, apresentar a
documentação exigida para
comprovação dos requisitos para a
celebração da parceria e de que não
incorre nos impedimentos legais. 197
198
25/08/2017
101
REQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
201
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
O Plano de Trabalho deverá conter, no mínimo, os
seguintes elementos:
A descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o
nexo com a atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas;
A forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que
demandarão atuação em rede;
A descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas;
A definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados
para a aferição do cumprimento das metas;
A previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na
execução das ações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a
discriminação dos custos diretos e indiretos necessários à execução do
objeto;
Os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e
As ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso. 202
25/08/2017
102
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS
Por meio do Plano de Trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar
o detalhamento da proposta submetida e aprovada no processo de
seleção, com todos os pormenores exigidos pela legislação, em
especial o art. 22 da Lei nº 13.019, de 2014. A previsão de receitas e despesas do edital deverá incluir os
elementos indicativos da mensuração da compatibilidade dos custos
apresentados com os preços praticados no mercado ou com outras
parcerias da mesma natureza, para cada item, podendo ser utilizadas
cotações, tabelas de preços de associações profissionais, publicações
especializadas, atas de registro de preços vigentes ou quaisquer
outras fontes de informação disponíveis ao público. No caso de
cotações, a OSC deverá apresentar a cotação de preços de, no
mínimo, 3 (três) fornecedores, sendo admitidas cotações de sítios
eletrônicos, desde que identifique a data da cotação e o fornecedor
específico. Para comprovar a compatibilidade de custos de
determinados itens, a OSC poderá, se desejar, utilizar-se de ata de
registro de preços vigente, consultando e encaminhando atas
disponíveis no Portal de Compras do Governo Federal.
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203
REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS
Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de
relevância pública e social.
Em caso de dissolução da entidade, o patrimônio líquido seja
transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza e que o objeto
social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta.
Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e
com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014
204
25/08/2017
103
REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014
Possuir experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de
natureza semelhante
Possuir instalações, condições materiais e capacidade técnica e
operacional para o desenvolvimento das atividades ou projetos
previstos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas
Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência.
Possuir cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida
pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no CNPJ.
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
205
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’S
206
25/08/2017
104
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’s
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
PREVISÃO LEGAL:
ARTIGO 34 DA LEI Nº 13.019/2014
Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, trabalhista,
de regularidade do FGTS, dívida ativa.
Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro
civil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou,
tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitida
por junta comercial. ;
Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual
Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com
endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade e
número de cada um deles.
Comprovação de que a OSC funciona no endereço por ela declarado.
207
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
DECLARAÇÕES A SEREM APRESENTADOS
PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
I - NÃO HÁ, EM SEU QUADRO DE DIRIGENTES:
a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou
entidade da administração pública federal; e
b) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por
afinidade, até o segundo grau, das pessoas mencionadas na alínea "a"
deste inciso;
II - NÃO CONTRATARÁ, para prestação de serviços, servidor ou
empregado público, inclusive aquele que exerça cargo em comissão
ou função de confiança, de órgão ou entidade da administração
pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau.
208
25/08/2017
105
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
DECLARAÇÕES A SEREM APRESENTADOS
PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
III - NÃO SERÃO REMUNERADOS, A QUALQUER TÍTULO, COM OS
RECURSOS REPASSADOS:
a)membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de órgão ou
entidade da administração pública federal;
b) servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerça cargo
em comissão ou função de confiança, de órgão ou entidade da
administração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiro
ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo
grau.
c) pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra a
administração pública ou contra o patrimônio público, de crimes
eleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, e de
crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.
209
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016
Para comprovação da experiência prévia e da capacidade técnica e
operacional, pode ser admitido, sem prejuízo de outros:
a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da
administração pública, organismos internacionais, empresas ou outras
organizações da sociedade civil;
b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;
c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de
conhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou a
respeito dela;
210
25/08/2017
106
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016
d) currículos profissionais de integrantes da organização da
sociedade civil, sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados,
empregados, entre outros.
e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica no
desenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto da
parceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos,
instituições de ensino, redes, organizações da sociedade civil,
movimentos sociais, empresas públicas ou privadas, conselhos,
comissões ou comitês de políticas públicas; ou
f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela
organização da sociedade civil;
211
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
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EMISSÃO DE
PARECER
TÉCNICO
O parecer de técnico deverá se pronunciar
de forma expressa a respeito dos seguintes
itens:
•mérito da proposta, em conformidade com a
modalidade de parceria adotada;
•identidade e da reciprocidade de interesse das
partes na realização, em mútua cooperação, da
parceria prevista nesta Lei;
•viabilidade de sua execução;
•verificação do cronograma de desembolso;
• descrição de quais serão os meios disponíveis a
serem utilizados para a fiscalização da execução
da parceria, assim como dos procedimentos que
deverão ser adotados para avaliação da execução
física e financeira, no cumprimento das metas e
objetivos
•designação do gestor da parceria;
•a designação da comissão de monitoramento e
avaliação da parceria
212
25/08/2017
107
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
PREVISÃO LEGAL
ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.726/2016
PARECER TÉCNICO
O parecer de técnico deverá se pronunciar de forma expressa a respeito
dos seguintes itens:
mérito da proposta, em conformidade com a modalidade de parceria
adotada;
identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização,
em mútua cooperação, da parceria prevista nesta Lei;
viabilidade de sua execução;
verificação do cronograma de desembolso;
213
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
PREVISÃO LEGAL
ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.726/2016
PARECER TÉCNICO
O parecer de técnico deverá se pronunciar de forma expressa a respeito
dos seguintes itens:
descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizados
para a fiscalização da execução da parceria, assim como dos
procedimentos que deverão ser adotados para avaliação da
execução física e financeira, no cumprimento das metas e objetivos
designação do gestor da parceria;
a designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria
214
25/08/2017
108
CHAMAMENTO PÚBLICO 5ª FASE
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA
COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
PREVISÃO LEGAL
ARTIGO 31 Decreto Federal Nº 8.726/2016
PARECER JURÍDICO
O parecer jurídico abrangerá:
I - análise da juridicidade das parcerias;
II - consulta sobre dúvida específica apresentada pelo gestor da
parceria ou por outra autoridade que se manifestar no processo.
OBS: A manifestação não abrangerá a análise de conteúdo
técnico de documentos do processo .
215
6ª FASE
ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS E FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS
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25/08/2017
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CHAMAMENTO PÚBLICO 6ª FASE
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ASSINATURA
DOS
INSTRUMENTOS
A assinatura dos instrumentos de
parceria dependerá da prévia adoção
das providências impostas pela
legislação regente, incluindo a
designação do gestor da parceria, a
constituição da Comissão de
Monitoramento e Avaliação e a
designação de seus membros.
FORMALIZAÇÃO
DAS
PARCERIAS
A formalização da parceria pressupõe a
comprovação de disponibilidade
orçamentária e financeira, respeitado o
interesse público e desde que
caracterizadas a oportunidade e
conveniência administrativas. A seleção
de propostas não obriga a
administração pública a firmar o
instrumento de parceria com quaisquer
dos proponentes, os quais não têm
direito subjetivo ao repasse financeiro. 217
CHAMAMENTO PÚBLICO 6ª FASE
NOTAS EXPLICATIVAS Esta etapa consiste na formalização dos procedimentos
relativos ao atendimento, de todos os requisitos estabelecidos
no Edital para a celebração da parceria e do cumprimento das
demais exigências previstas para a execução do objeto
pactuado, em conformidade com as disposições normativas da
Lei 13.019/2014.
Todas as ações previstas nos instrumentos de parceria deverão
ser realizadas exclusivamente para satisfação de seus
respectivos objetos, conforme discriminadas e aprovadas no
plano de trabalho.
Os instrumentos de parceria somente produzirão efeitos
jurídicos após a publicação dos seus respectivos extratos no
meio oficial de publicidade da administração pública (Lei nº
13.019/2014, art. 38).
AS
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25/08/2017
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TESTE DE CONHECIMENTOS II
CORRELACIONE AS INFORMAÇÕES E OS DADOS APRESENTADOS,
CONFORME SE CARACTERIZAM COMO AFIRMAÇÕES FALSAS OU
VERDADEIRAS REFERENTES ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA
LEI 13.019/2014
R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M
219
VERDADEIRO
Art.23
FALSO
Art.8
Dec.Federal
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ ADOTAR PROCEDIMENTOS CLAROS, OBJETIVOS E SIMPLIFICADOS QUE ORIENTEM OS INTERESSADOS E FACILITEM O ACESSO DIRETO AOS SEUS ÓRGÃOS E INSTÂNCIAS DECISÓRIAS, INDEPENDENTEMENTE DA MODALIDADE DE PARCERIA PREVISTA NA LEI 13.019
A SELEÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL PARA CELEBRAR
PARCERIA DEVERÁ SER REALIZADA
PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
FEDERAL POR MEIO DE
CHAMAMENTO PÚBLICO, NOS
TERMOS DO ART. 24 DA LEI Nº 8.666.
220
25/08/2017
111
VERDADEIRO
Art.8º §2º Dec. Federal
8.726
VERDADEIRO
Art.33, V, a)
O CHAMAMENTO PÚBLICO PARA CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS EXECUTADAS COM RECURSOS DE FUNDOS ESPECÍFICOS, COMO O DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DE DEFESA DE DIREITOS DIFUSOS, ENTRE OUTROS, PODERÁ SER REALIZADO PELOS RESPECTIVOS CONSELHOS GESTORES, CONFORME LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA., RESPEITADAS AS EXIGÊNCIAS DA LEI Nº 13.019/2014 E DO DECRETO 8.726/2016
PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S DEVEM COMPROVAR NO MÍNIMO, UM, DOIS OU TRÊS ANOS DE EXISTÊNCIA, COM CADASTRO ATIVO, ADMITIDA A REDUÇÃO DESSES PRAZOS POR ATO ESPECÍFICO DE CADA ENTE NA HIPÓTESE DE NENHUMA ORGANIZAÇÃO ATINGI-LOS
221
VERDADEIRO
Art.33, V
FALSO
Art.34, II
OS ESTATUTOS DEVERÃO PREVER OBRIGATORIAMENTE QUE A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL POSSUI EXPERIÊNCIA PRÉVIA NA REALIZAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA OU DE NATUREZA SEMELHANTE
PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S FICAM DISPENSADAS DE APRESENTAR CERTIDÃO DE EXISTÊNCIA JURÍDICA EXPEDIDA PELO CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL OU CÓPIA DO ESTATUTO REGISTRADO E DE EVENTUAIS ALTERAÇÕES.
222
25/08/2017
112
FALSO
Art.27, I,
Dec. 8.726
VERDADEIRO
Art.27, III
AS OSC’S DEVERÃO APRESENTAR DECLARAÇÃO DE QUE NÃO HÁ EM SEU QUADRO DE DIRIGENTES MEMBRO DE PODER, DO MINISTÉRIO PÚBLICO OU DIRIGENTE DE ORGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO, SENDO PERMITIDO A PRESENÇA DE PARENTE EM LINHA RETA OU COLATERAL DO 2º GRAU.
PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S DEVERÃO APRESENTAR DECLARAÇÃO DE QUE NÃO SERÃO REMUNERADOS COM RECURSO DA PARCERIA SERVIDOR OU EMPREGADO PÚBLICO, INCLUSIVE AQUELE QUE EXERÇA CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA, DE ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL CELEBRANTE, OU SEU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EM LINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ O SEGUNDO GRAU.
223
FALSO
Art.26, III
Dec.Federal
VERDADEIRO
Art.40
PARA COMPROVAÇÃO DA EXPERIÊNCIA PRÉVIA E DA CAPACIDADE TÉCNICA E OPERACIONAL, NÃO SERÁ ADMITIDO A APRESENTAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE PARCERIA ANTERIORMENTE FIRMADOS COM ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ORGANISMOS INTERNACIONAIS, EMPRESAS OU OUTRAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL.
É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS PREVISTAS NA LEI 13.019/2014 QUE TENHAM POR OBJETO, ENVOLVAM OU INCLUAM, DIRETA OU INDIRETAMENTE, DELEGAÇÃO DAS FUNÇÕES DE REGULAÇÃO, DE FISCALIZAÇÃO, DE EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA OU DE OUTRAS ATIVIDADES EXCLUSIVAS DE ESTADO
224
25/08/2017
113
VERDADEIRO
Art.24
FALSO
Art.26
EXCETO NAS HIPÓTESES PREVISTAS NA LEI 13.019, A CELEBRAÇÃO DE TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO SERÁ PRECEDIDA DE CHAMAMENTO PÚBLICO VOLTADO A SELECIONAR ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL QUE TORNEM MAIS EFICAZ A EXECUÇÃO DO OBJETO.
O EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DEVERÁ SER OBRIGATORIAMENTE DIVULGADO NO DIÁRIO OFICIAL, COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE TRINTA DIAS
225
VERDADEIRO
Art.24
VERDADEIRO
Art.24 § 2º
ÉE VEDADO ADMITIR, PREVER, INCLUIR OU TOLERAR, NOS ATOS DE CONVOCAÇÃO, CLÁUSULAS OU CONDIÇÕES QUE COMPROMETAM, RESTRINJAM OU FRUSTREM O SEU CARÁTER COMPETITIVO EM DECORRÊNCIA DE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA IMPERTINENTE OU IRRELEVANTE PARA O ESPECÍFICO OBJETO DA PARCERIA.
O EDITAL DO CHAMAMENTO PÚBLICO
ESPECIFICARÁ, NO MÍNIMO: AS
DATAS, OS PRAZOS, AS CONDIÇÕES, O
LOCAL E A FORMA DE
APRESENTAÇÃO DAS
PROPOSTAS; ASSIM COMO AS DATAS
E OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E
JULGAMENTO DAS PROPOSTAS,
INCLUSIVE NO QUE SE REFERE À
METODOLOGIA DE PONTUAÇÃO E AO
PESO ATRIBUÍDO A CADA UM DOS
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS.
226
25/08/2017
114
FALSO
Art.9º § 5º Dec.Federal 8.726
VERDADEIRO
Art.9º § 6º Dec.Federal 8.726
O EDITAL EXIGIRÁ, COMO CONDIÇÃO PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA, QUE AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL POSSUAM CERTIFICAÇÃO OU TITULAÇÃO CONCEDIDA PELO ESTADO.
O EDITAL PODERÁ INCLUIR CLÁUSULAS E CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA, DO PLANO, DO PROGRAMA OU DA AÇÃO EM QUE SE INSERE A PARCERIA E PODERÁ ESTABELECER EXECUÇÃO POR PÚBLICO DETERMINADO, DELIMITAÇÃO TERRITORIAL, PONTUAÇÃO DIFERENCIADA, COTAS, ENTRE OUTROS.
227
FALSO
Art.24 § 2º, II
VERDADEIRO
Art.24 § 2º, I
O EDITAL NÃO PODERÁ PREVER CLÁUSULA QUE DELIMITE O TERRITÓRIO OU A ABRANGÊNCIA DA PRESTAÇÃO DE ATIVIDADES OU DA EXECUÇÃO DE PROJETOS, CONFORME ESTABELECIDO NAS POLÍTICAS SETORIAIS.
É ADMITIDO A SELEÇÃO DE PROPOSTAS APRESENTADAS EXCLUSIVAMENTE POR CONCORRENTES SEDIADOS OU COM REPRESENTAÇÃO ATUANTE E RECONHECIDA NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SERÁ EXECUTADO O OBJETO da parceria
228
25/08/2017
115
VERDADEIRO
Art. 30
FALSO
Art. 30 –VI
PODERÁ SER DISPENSADA A REALIZAÇÃO DO CHAMAMENTO PÚBLICO NO CASO DE URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALISAÇÃO OU IMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DE RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO, PELO PRAZO DE ATÉ CENTO E OITENTA DIAS; NOS CASOS DE GUERRA, CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA OU AMEAÇA À PAZ SOCIAL; QUANDO SE TRATAR DA REALIZAÇÃO DE PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOAS AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA.
NÃO HAVERÁ DISPENSA DE CHAMAMENTO PÚBLICO NOS CASOS DE ATIVIDADES VOLTADAS OU VINCULADAS A SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL, EXECUTADAS POR ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PREVIAMENTE CREDENCIADAS PELO ÓRGÃO GESTOR DA RESPECTIVA POLÍTICA.
229
VERDADEIRO
Art. 31
FALSO
Art. 31 –I
SERÁ CONSIDERADO INEXIGÍVEL O CHAMAMENTO PÚBLICO NA HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM RAZÃO DA NATUREZA SINGULAR DO OBJETO DA PARCERIA OU SE AS METAS SOMENTE PUDEREM SER ATINGIDAS POR UMA ENTIDADE ESPECÍFICA.
SERÁ EXIGÍVEL O CHAMANDO PÚBLICO QUANDO O OBJETO DA PARCERIA CONSTITUIR INCUMBÊNCIA PREVISTA EM ACORDO, ATO OU COMPROMISSO INTERNACIONAL, NO QUAL SEJAM INDICADAS AS INSTITUIÇÕES QUE UTILIZARÃO OS RECURSOS.
230
25/08/2017
116
VERDADEIRO
Art. 32 § 4o
VERDADEIRO
Art. 8º, § 1º Dec. Federal
8.726
A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO, BEM COMO OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOS DECORRENTES DE EMENDAS PARLAMENTARES E OS ACORDOS DE COOPERAÇÃO NÃO AFASTAM A APLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI 13.019 .
O CHAMAMENTO PÚBLICO PODERÁ SELECIONAR MAIS DE UMA PROPOSTA, SE HOUVER PREVISÃO NO EDITAL.
231
VERDADEIRO
Art. 28
VERDADEIRO
Art.10 § ÚNICO Dec.Federal 8.726
SOMENTE DEPOIS DE ENCERRADA A ETAPA COMPETITIVA E ORDENADAS AS PROPOSTAS, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROCEDERÁ À VERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS QUE COMPROVEM O ATENDIMENTO PELA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL SELECIONADA DOS REQUISITOS PREVISTOS NA LEI 13.019.
AA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DISPONIBILIZARÁ, SEMPRE QUE POSSÍVEL, MEIOS ADICIONAIS DE DIVULGAÇÃO DOS EDITAIS DE CHAMAMENTO PÚBLICO, ESPECIALMENTE NOS CASOS DE PARCERIAS QUE ENVOLVAM INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS E OUTROS GRUPOS SOCIAIS SUJEITOS A RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO PELOS MEIOS TRADICIONAIS DE COMUNICAÇÃO. )
232
25/08/2017
117
VERDADEIRO
Art. 12 Dec.Federal 8.726
FALSO
Art.12 § ÚNICO Dec.Federal 8.726
É FACULTADA A EXIGÊNCIA JUSTIFICADA DE CONTRAPARTIDA EM BENS E SERVIÇOS, CUJA EXPRESSÃO MONETÁRIA SERÁ IDENTIFICADA NO TERMO DE FOMENTO OU DE COLABORAÇÃO, NÃO PODENDO SER EXIGIDO O DEPÓSITO DO VALOR CORRESPONDENTE.
SERÁ EXIGIDA CONTRAPARTIDA QUANDO O VALOR GLOBAL DA PARCERIA FOR IGUAL OU INFERIOR A R$ 600.000,00 (SEISCENTOS MIL REAIS)
233
TESTE DE CONHECIMENTOS III
NA RELAÇÃO ABAIXO, ASSINALE AS AÇÕES
PERTINENTES A CADA UMA DAS FASES DO
PROCEDIMENTO DE CHAMAMENTO PÚBLICO
PARA CONTRATUALIZAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES
DA SOCIEDADE CIVIL
R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M
234
25/08/2017
118
ABERTURA DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL NA
ELABORAÇÃO DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO 1ª
SELEÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS PELAS OSCs 2ª
EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO 5ª
COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA 5ª
INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS 3ª
CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE SELEÇÃO NA
235
PUBLICAÇÃO DO EDITAL
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO
COMPROVAÇÃO DE QUE OS RECURSOS DA CONTRAPARTIDA FORAM
APLICADOS NA EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA
HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO
DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR
SELEÇÃO DAS PROPOSTAS
DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE SELEÇÃO
1ª
5ª
NA
4ª
3ª
2ª
NA
AJUSTE DO PLANO DE TRABALHO 5ª
JULGAMENTO DE RECURSOS 3ª
236
25/08/2017
119
APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO
DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA
COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS
ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA
APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC
PUBLICAÇÃO DOS EXTRATOS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA EM MEIO
OFICIAL DE PUBLICIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELAS OSCs PELA COMISSÃO
DE SELEÇÃO
DESIGNAÇÃO DO GESTOR DA PARCERIA
5ª
5ª
6ª
5ª
6ª
5ª
NA
DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA NO PLANO DE TRABALHO 5ª
COMPROVAÇÃO DE DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA, NA
237
ESTUDO DE CASOS
RESUMO DA APRENDIZAGEM
238
25/08/2017
120
CASO 01 O município de Boca do Mato é beneficiário de 03 (três) emendas
parlamentares, uma decorrente de recursos oriundos do
orçamento do Estado e duas do orçamento da União. Esses
recursos destinam-se a celebração de parcerias com OSCs
previamente credenciadas pelo Conselho Municipal de Assistência
Social e têm como objeto a continuidade da execução dos serviços
de acolhimento institucional de idosos para os próximos 05 anos.
Visando a implementação dessas parcerias, o município publica no
diário oficial do Estado justificativa para a não realização de
chamamento público, alegando que este procedimento é inexigível,
considerando a inviabilidade de competição entre as OSCs em
razão da natureza singular do objeto da parceria. Ato contínuo, a
Secretaria Municipal de Assistência Social convoca 05 (cinco)
OSCs que atuam no município para que no prazo de 10 (dez) dias
apresentem seus Planos de Trabalho e assinem os respectivos
Termos de Fomento. Nestas condições essas parcerias poderão
ser formalizadas? Caso os procedimentos adotados pela
Administração Municipal não sejam adequados, quais deveriam ser
as providências necessárias para efetivação do repasse desses
recursos às OSCs?
239
CASO 02
Após a publicação da Lei Orçamentária Anual, o município
de Água Boa divulga no seu site oficial que dispõe de
recursos financeiros para celebração de Termos de
Colaboração que têm como objeto o compartilhamento de
máquinas, veículos e implementos agrícolas que serão
destinados para pequenos produtores rurais de
hortifrutigranjeiros orgânicos residentes no município. A
seleção de propostas das OSCs beneficiárias desses bens
será efetuada mediante dispensa de chamamento público,
considerando que os recursos necessários para a aquisição
dos mesmos decorrem de emendas parlamentares oriundas
do orçamento da União. Essas parcerias poderão ser
celebradas dessa forma? Quais os procedimentos legais e
normativos que o município deve observar para a
efetivação dessa ação?
240
25/08/2017
121
CASO 03 Há 04 (anos) o Município de Taquaral do Sul celebra convênio com a
Associação dos Magistrados Trabalhistas do Estado que tem como objeto
ações de construção da cidadania a partir da realização de palestras sobre
noções básicas de direitos fundamentais, do trabalho, da família, da
criança e do adolescente e do consumidor para alunos das escolas
públicas do ensino fundamental do município. A Associação dos
Magistrados promove a capacitação dos professores da rede municipal que
ministram essas palestras e estes são remunerados pela execução dessa
atividade com os recursos desse convênio. Visando a continuidade dessa
ação em conformidade com as normas estabelecidas na nova legislação
que rege a celebração de parcerias entre a Administração Pública e as
Organizações da Sociedade Civil, o município decide firmar um acordo de
cooperação com a Associação dos Magistrados, sem a realização de
chamamento público, alegando que não mais repassará recursos
financeiros para a consecução do objeto dessa parceria, ofertando apenas
material didático, computadores e disponibilizando transporte dos
professores até as escolas onde são realizadas as palestras. Considerando
a forma constitutiva dessa associação, o município de Taquaral do Sul
poderá celebrar este acordo de cooperação sem a realização de
chamamento público? Qual seria a justificativa para a não realização desse
procedimento? Dispensa ou inexigibilidade?
241
CASO 04 Analise as situações apresentadas e aponte/comente as
inconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou não
do procedimento de chamamento público que possam inviabilizar a
celebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.
SITUAÇÃO 1
A seleção de propostas de parcerias poderá ser efetuada sem a
realização de chamamento público, desde que executada por
comissão de seleção constituída pelos conselhos gestores de
fundos específicos, conforme legislação própria, respeitadas as
exigências da Lei nº 13.019, de 2014.
SITUAÇÃO 2
Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos
decorrentes de emendas parlamentares nominativas às leis
orçamentárias anuais serão celebrados sem chamamento público.
242
25/08/2017
122
SITUAÇÃO 1
As parcerias celebradas por meio de convênios existentes no
momento da entrada em vigor da Lei 13.019/2014 serão,
obrigatoriamente, substituídas pelos instrumentos previstos nos
arts. 16 ou 17 desta lei (termos de colaboração, termos de
fomento ou acordos de cooperação), conforme o caso, sem a
realização de chamamento público.
SITUAÇÃO 2
Nos casos de dispensa ou inexigibilidade do chamamento público a
Administração Pública poderá dispensar a elaboração da proposta
de parceria, exigindo apenas que sejam apresentados pelas OSCs
os planos de trabalho necessários à formalização dos respectivos
termos de colaboração ou de fomento.
CASO 05 Analise as situações apresentadas e aponte/comente as
inconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou não
do procedimento de chamamento público que possam inviabilizar a
celebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.
243
SITUAÇÃO 1
O Parecer Jurídico não será exigido na 5ª fase do chamamento
público quando demonstrado no Parecer Técnico que todos os
requisitos necessários a celebração da parceria foram atendidos
pela OSC na proposta selecionada na 2ª fase desse procedimento.
SITUAÇÃO 2
Caso a proposta da Organização da Sociedade Civil selecionada na
2ª fase do chamamento público não atenda aos requisitos exigidos
no edital, será concedido o prazo de 90 (noventa) dias para sua
adequação aos arts. 33 e 34 da Lei 13.019/2014.
CASO 06 Analise as situações apresentadas e aponte/comente as
inconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou não
do procedimento de chamamento público que possam inviabilizar a
celebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.
244
25/08/2017
123
CELEBRAÇÃO
CONVOCAÇÃO DAS OSCs/REQUISITOS
DOCUMENTAIS
APROVAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS
PLANOS DE TRABALHO
ASSINATURA E FORMALIZAÇÃO
DOS INSTRUMENTOS
PUBLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
ENTREGA DO MANUAL DE PRESTAÇÃO
DE CONTAS
PLANO DE
TRABALHO
DOCUMENTO DE CARÁTER EXECUTIVO QUE INTEGRA OS
INSTRUMENTOS DE PARCERIA, CONTENDO O
DETALHAMENTO DAS AÇÕES QUE SERÃO EXECUTADAS E
TEM POR FINALIDADE ORIENTAR A ADMNISTRAÇÃO
PÚBLICA E AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL EM
RELAÇÃO AO ACOMPANHAMENTO DE TODAS AS METAS,
ETAPAS E FASES DA EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA,
ALÉM DE ESTABELECER PARÂMETROS OBJETIVOS PARA A
CORRETA COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO
DE CONTAS DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E FOMENTO
Lei 13.019/2014 Art. 22. Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo de colaboração ou de fomento: I - descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essa realidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas; II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados; II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dos projetos abrangidos pela parceria; III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a eles atreladas; IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas;
245
PLANO DE
TRABALHO
DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO OBJETO PARCERIA, DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO
COM A ATIVIDADE OU O PROJETO E COM AS METAS A SEREM ATINGIDAS. A FORMA DE
EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INDICANDO, QUANDO CABÍVEL, AS QUE DEMANDARÃO ATUAÇÃO
EM REDE. A DESCRIÇÃO DE METAS QUANTITATIVAS E MENSURÁVEIS A SEREM ATINGIDAS.
A DEFINIÇÃO DOS INDICADORES, DOCUMENTOS E OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS
PARA A AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS. A PREVISÃO DE RECEITAS E A
ESTIMATIVA DE DESPESAS A SEREM REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INCLUINDO
OS ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS E A DESCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E
INDIRETOS NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO OBJETO. OS VALORES A SEREM REPASSADOS
MEDIANTE CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO E AS AÇÕES QUE DEMANDARAM
PAGAMENTO EM ESPÉCIE , QUANDO FOR O CASO.
246
25/08/2017
124
TEMAS RELEVANTES
PLANO DE TRABALHO
DESCRIÇÃO DE
METAS E
ATIVIDADES
DIAGNÓSTICO DA
REALIDADE
CRONOGRAMA
PLANO DE
TRABALHO
Na fase interna de planejamento, a administração
deve desenvolver o formulário do Plano de Trabalho,
documento essencial que servirá de guia para a
realização das parcerias, este deve conter
informações como: Diagnóstico da realidade que será objeto da parceria,
devendo ser demonstrado o nexo entre essa e as
ativ. ou metas a serem atingidas
Descrição de metas a serem atingidas e das
atividades a serem desenvolvidas. O que se pretende
realizar e quais serão os meios.
Deve haver um cronograma com os prazos para a
execução das atividades e cumprimentos da meta
INDICADORES Devem ser definidos indicadores (quantitativos e
qualitativos) para se aferir o cumprimento de metas
247
ELEMENTOS DE
COMPATIBILIDAD
E
Elementos que demonstrem a compatibilidade dos
custos com os preços praticados no mercado ou
com outras parcerias da mesma natureza
PLANO DE
APLICAÇÃO Plano de aplicação dos recursos a serem
desembolsados pela administração pública
ESTIMATIVA
Estimativa de valores a serem recolhidos para o
pagamento de encargos previdenciários e
trabalhistas
CRONOGRAMA Cronograma para o desembolso dos recursos (que
seja compatível com os gastos vinculados às
metas)
Tais quais: (1) valores dos impostos; (2)
contribuições sociais; (3) Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS); (4) férias; (5) décimo-
terceiro salário; (6) salários proporcionais; (7)
verbas rescisórias; (8) demais encargos sociais.
TEMAS RELEVANTES
PLANO DE TRABALHO
248
25/08/2017
125
MODO E
PERIODICIDADE
PRAZOS
Modo e periodicidade das prestações de contas
compatíveis com a realização das etapas e a
vigência
Indicação dos prazos de análise da prestação de
contas pelo órgão da administração pública
responsável pela parceria.
Não superior a 1 ano ou em período que dificulte a
verificação do cumprimento das metas pactuadas.
VALOR MÁXIMO Cada ente estabelecerá o valor máximo a ser
repassado em parcela única para a execução da
parceria. Justificado no plano de trabalho
TEMAS RELEVANTES
PLANO DE TRABALHO
249
O cronograma de saques e pagamentos. Em
qualquer caso, o limite individual para o pagamento
é de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais) por
beneficiário, levando-se em conta toda a duração
da parceria,.
RELAÇÃO DE
SITUAÇÕES
EXCEPCIONAIS
Relação de situações excepcionais que, em função
das peculiaridades da parceria ou da região onde
se desenvolverão as atividades e os serviços a
serem prestados, justifiquem pagamentos em
dinheiro.
As despesas passíveis desse tipo pagamento
A natureza dos prestadores de serviços a serem
pagos nessas condições
Para isso, deverá ser indicado:
TEMAS RELEVANTES
PLANO DE TRABALHO
250
25/08/2017
126
Caso a OSC tenha outras fontes de financiamento
para estes custos, deve apresentar memória de
cálculo, que demonstre a parte paga pela parceria
e a parte paga com outros recursos. Não há
duplicidade ou sobreposição de fontes de recursos
em uma mesma parcela.
CUSTOS
INDIRETOS
Pagamento dos custos indiretos, como internet,
transporte, aluguel e telefone, bem como
remunerações de serviços contábeis e de
assessoria jurídica, que não poderão ultrapassar o
valor de 15% do valor total Os custos indiretos não se confundem com
uma taxa de administração, de gerência ou outra
similar, que é proibida.
PAGAMENTO DAS
EQUIPES DE
TRABALHO
Valores incidentes no pagamento: (1) contribuições
sociais; (2) FGTS; (3) férias; (4) décimo-terceiro
salário; (5) salários proporcionais; (6) verbas
rescisórias; (7) demais encargos sociais.
TEMAS RELEVANTES
PLANO DE TRABALHO
251
AT U A Ç Ã O
E M R E D E
CONSISTE NA ARTICULAÇÃO DE DUAS OU
MAIS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
PARA EXECUÇÃO DE INICIATIVA
AGREGADORA DE PROJETOS, CUJA REUNIÃO
DE ESFORÇOS É ESSENCIAL PARA A PLENA
REALIZAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA.
Lei 13.019/2014 Art. 35-A. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais organizações da sociedade civil, mantida a integral responsabilidade da organização celebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que a organização da sociedade civil signatária do termo de fomento ou de colaboração possua: I - mais de cinco anos de inscrição no CNPJ; (II - capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamente a atuação da organização que com ela estiver atuando em rede.
Decreto 8.726 /2016 Art. 45. A execução das parcerias pode se dar por atuação em rede de duas ou mais organizações da sociedade civil, a ser formalizada mediante assinatura de termo de atuação em rede.
EXECUÇÃO
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
RECURSOS CREDITADOS EM C/C
APLICAÇÃO FINANCEIRA
DOS RECURSOS
EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA
PARCERIA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
252
25/08/2017
127
ATUAÇÃO EM REDE
A responsabilidade integral perante a
Administração Pública é da organização
celebrante do termo de fomento ou de
colaboração, devendo ela responder pela
execução e prestar contas.
Rede deve ser convocada no edital do
chamamento público, com percentual de
execução mínimo da celebrante
Iniciativas agregadoras de projetos executados
por duas ou mais organizações da sociedade
civil. CARACTERÍSTIC
AS
OSC celebrante deve possuir:
Mais de 5 anos de inscrição no CNPJ
mais de 3 anos de experiência de atuação
em rede, comprovada
capacidade técnica e operacional para
supervisionar e orientar diretamente a
atuação da OSC que com ela atuar em rede
PREVISÃO NO
EDITAL
REQUISITOS DE
ELEGIBILIDADE
DA OSC
CELEBRANTE
OSCs executante comprove regularidade
jurídica e fiscal
OSC
EXECUTANTE
253
A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL CELEBRANTE
É A RESPONSÁVEL PELA REDE E DEVE ATUAR COMO
ENTIDADE SUPERVISORA, MOBILIZADORA E
ORIENTADORA DA REDE.
A ATUAÇÃO EM REDE PRESSUPÕE CAPILARIDADE,
HORIZONTALIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DAS
AÇÕES, DEVENDO PRIMAR PELO FORTALECIMENTO E
VALORIZAÇÃO DAS INICIATIVAS LOCAIS E PELOS
PRINCÍPIOS DA SOLIDARIEDADE, COOPERAÇÃO
MÚTUA, MULTILIDERANÇA E INTERCÂMBIO DE
INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS.
A INICIATIVA AGREGADORA DE PROJETOS PODE SER
CARACTERIZADA PELA REALIZAÇÃO DE AÇÕES
COINCIDENTES, QUANDO HOUVER IDENTIDADE DE
INTERVENÇÕES, OU DE AÇÕES DIFERENTES E
COMPLEMENTARES À FINALIDADE QUE SE PRETENDE
ATINGIR, QUANDO HOUVER IDENTIDADE DE
PROPÓSITOS.
ATUAÇÃO EM REDE
LEMBRETE A atuação em rede será formalizada entre a organização da sociedade civil celebrante e cada uma das organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes por meio de TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE.
TEM
AS
REL
EVA
NTE
S
254
25/08/2017
128
Administração Pública comunicará, em até 60
dias após a celebração do termo de fomento ou
de colaboração, a relação das organizações da
sociedade civil executantes e não celebrantes do
termo de fomento ou de colaboração.
A relação das organizações da sociedade civil
executantes e não celebrantes do termo de
fomento ou de colaboração de que trata o inciso
V do caput poderá ser alterada, desde que as
eventuais alterações não descumpram os
requisitos previstos no inciso IV do caput e seja
comunicada a alteração à Administração Pública
em até 60 dias.
COMUNICAÇÃO
DA LISTA APÓS
60 DIAS
TERMO DE
ATUAÇÃO EM
REDE
A organização celebrante deverá firmar termo de
atuação em rede para repasse de recursos,
ficando obrigada a, no ato de sua formalização,
verificar a regularidade jurídica e fiscal da
organização executante e não celebrante do
termo de colaboração ou do termo de fomento,
devendo comprovar tal verificação na prestação
de contas final.
ATUAÇÃO EM REDE
TEM
AS
REL
EVA
NTE
S
255
Administração Pública comunicará, em até 60
dias após a celebração do termo de fomento ou
de colaboração, a relação das organizações da
sociedade civil executantes e não celebrantes do
termo de fomento ou de colaboração.
A relação das organizações da sociedade civil
executantes e não celebrantes do termo de
fomento ou de colaboração de que trata o inciso
V do caput poderá ser alterada, desde que as
eventuais alterações não descumpram os
requisitos previstos no inciso IV do caput e seja
comunicada a alteração à Administração Pública
em até 60 dias.
COMUNICAÇÃO
DA LISTA APÓS
60 DIAS
TERMO DE
ATUAÇÃO EM
REDE
A organização celebrante deverá firmar termo de
atuação em rede para repasse de recursos,
ficando obrigada a, no ato de sua formalização,
verificar a regularidade jurídica e fiscal da
organização executante e não celebrante do
termo de colaboração ou do termo de fomento,
devendo comprovar tal verificação na prestação
de contas final.
ATUAÇÃO EM REDE
TEM
AS
REL
EVA
NTE
S
LEMBRETE O TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE especificará direitos e obrigações recíprocas, e estabelecerá, no mínimo, as ações, as metas e os prazos que serão desenvolvidos pela organização da sociedade civil executante e não celebrante e o valor a ser repassado pela organização da sociedade civil celebrante.
256
25/08/2017
129
AMPLIA A
RESPONSABILIDADE
PARA AS
“EXECUTANTES NÃO
CELEBRANTES”
É permitida a atuação
em rede para a
execução de iniciativas
agregadoras de
pequenos projetos, por
2 (duas) ou mais
organizações da
sociedade civil, que
celebrarão com a
Administração Pública
termo de fomento ou
de colaboração,
mantida a integral
responsabilidade de
todas as celebrantes.
ATUAÇÃO EM REDE
TEM
AS
REL
EVA
NTE
S
257
OSC Executante
Responsável pela
rede
Organização da Sociedade Civil Celebrante OSC
Executante
OSC Executante
OSC Executante
Administração
Pública
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
OSC Executante
ATUAÇÃO EM REDE
258
25/08/2017
130
Celebrante apresenta
regularidade
Regularidade Juridica e fiscal
Termo de atuação em
rede
Relação das
OSCs
executantes
CELEBRAÇÃ
O
EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE
CONTAS
5 anos de existência
Exp. de + de 3 anos de atuação
em rede
Capacidade técnica e
operacional
Relatório
(Celebr/Exec)
Valor, ações e responsabilidade
Direito de regresso
Autorização prévia
para alteração da rede
Solicitação de alteração das
executantes
Regulamento de compras
deve definir regras de gestão
Regras mínimas de gestão (se for o caso)
Previsão no edital de
chamamento
Fiscal da OSC executante
Jurídica da OSC executante
Execução Financeira
Execução do Objeto
Notas e comprovantes
SÍNTESE DO PROCESSO
ATUAÇÃO EM REDE
259
Celebrante apresenta
regularidade
Regularidade Juridica e fiscal
Termo de atuação em
rede
Relação das
OSCs
executantes
CELEBRAÇÃ
O
EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE
CONTAS
5 anos de existência
Exp. de + de 3 anos de atuação
em rede
Capacidade técnica e
operacional
Relatório
(Celebr/Exec)
Valor, ações e responsabilidade
Direito de regresso
Autorização prévia
para alteração da rede
Solicitação de alteração das
executantes
Regulamento de compras
deve definir regras de gestão
Regras mínimas de gestão (se for o caso)
Previsão no edital de
chamamento
Fiscal da OSC executante
Jurídica da OSC executante
Execução Financeira
Execução do Objeto
Notas e comprovantes
SÍNTESE DO PROCESSO
ATUAÇÃO EM REDE
AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL
EXE CUTANT ES E NÃO C EL E BR ANT ES
DEVERÃO APRESENTAR INFORMAÇÕES
SOBRE A EXECUÇÃO DAS AÇÕES, DOS
PRAZOS E DAS METAS E DOCUMENTOS E
COMPROVANTES DE DESPESAS, INCLUSIVE
COM O PESSOAL CONTRATADO, NECESSÁRIOS
À P R E S T A Ç Ã O D E C O N T A S P E L A
O RG AN I Z A ÇÃ O DA SO C I EDAD E C I V I L
CELEBRANTE DA PARCERIA, CONFORME
DESCRITO NO TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE
E NO INCISO I DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.
3 5 - A D A L E I N º 1 3 . 0 1 9 , D E 2 0 1 4 .
260
25/08/2017
131
MONITORAMENTO E
A V A L I A Ç Ã O A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROMOVERÁ O
MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DA
EXECUÇÃO DO OBJETO DAS PARCERIAS
MEDIANTE O APOIO TÉCNICO DE TERCEIROS OU
DELEGAR COMPETÊNCIA A ÓRGÃOS OU
ENTIDADES QUE SE SITUEM PRÓXIMOS AO
LOCAL DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS.
Decreto 8.726 /2016 Art. 49. A comissão de monitoramento e avaliação é a instância administrativa colegiada responsável pelo monitoramento do conjunto de parcerias, pela proposta de aprimoramento dos procedimentos, pela padronização de objetos, custos e indicadores e pela produção de entendimentos voltados à priorização do controle de resultados, sendo de sua competência a avaliação e a homologação dos relatórios técnicos de monitoramento e avaliação.
EXECUÇÃO
LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
RECURSOS CREDITADOS EM C/C
APLICAÇÃO FINANCEIRA
DOS RECURSOS
EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA
PARCERIA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
261
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
CO
NTE
ÚD
OS
REL
EVA
NTE
S
262
25/08/2017
132
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
CO
NTE
ÚD
OS
REL
EVA
NTE
S
263
Visitas in loco
PR
OC
EDIM
ENTO
S D
E M
ON
ITO
RA
MEN
TO E
AV
ALI
AÇ
ÃO
Procedimentos de fiscalização das parcerias
celebradas antes do término da sua vigência, para
monitoramento e avaliação do cumprimento do
objeto (Art. 58)
CONTEÚDOS RELEVANTES
Processo de escuta dos usuários ou beneficiários,
acordado com a OSC, que pode ser realizado com
apoio de terceiros, sempre que possível, em
parcerias de prazo superior a 1 ano. Os resultados
subsidiar a avaliação da parceria celebrada e o
cumprimento dos objetivos pactuados, bem como
reorientação e no ajuste das metas e atividades
definidas (Art. 58, §2º)
Pesquisa de
satisfação
Deve estar especificado no termo e, na hipótese de
visita, notificação prévia e relatório de devolutiva.
Amostragem em discussão na proposta de decreto
federal.
Adm. pode valer-se do apoio técnico de terceiros,
delegar competência ou firmar parceria. (Art. 58,
§1º) AO LONGO DE TODA A EXECUÇÃO DA PARCERIA, A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ ACOMPANHAR
O ANDAMENTO DOS PROJETOS E DAS ATIVIDADES,
COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA OS RESULTADOS
ALCANÇADOS PELA ORGANIZAÇÃO PARCEIRA.
SERÁ POSSÍVEL FAZER VISITAS AOS LOCAIS ONDE
AS ATIVIDADES E OS PROJETOS FOREM
DESENVOLVIDOS.
SEMPRE QUE POSSÍVEL O ACOMPANHAMENTO
DAS PARCERIAS COM TEMPO DE DURAÇÃO MAIOR
QUE UM ANO PODERÁ CONTAR COM MAIS UMA
FERRAMENTA: A PESQUISA DE SATISFAÇÃO COM
OS BENEFICIÁRIOS. OS RESULTADOS PODEM
AUXILIAR A AVALIAÇÃO DA PARCERIA E
REORIENTAR, QUANDO NECESSÁRIO, AS METAS E
ATIVIDADES.
264
25/08/2017
133
MONITORAMENTO
E AVALIAÇÃO
MO
NIT
OR
AM
ENTO
E A
VA
LIA
ÇÃ
O
A adm. deve apoiar e acompanhar constantemente
a execução da parceria para aprimorar
procedimentos, unificar entendimentos, solucionar
controvérsias, padronizar objetos, custos e
indicadores e fomentar o controle de resultados
CONTEÚDOS RELEVANTES
GESTOR NO
MONITORAMENTO
E AVALIAÇÃO
Acompanhar e fiscalizar a parceria, dialogando com
a OSC
Informar ao seu superior hierárquico acontecimento
que comprometa as ativ. ou metas da parceria
Informar ao seu superior indício de irregularidades
na gestão dos recursos e apontar soluções
Emitir parecer de análise da prestação de contas
final, c/ base no relatório técnico de monitoramento
e avaliação Disponibilizar materiais e equipamentos
tecnológicos necessários às atividades de
monitoramento e avaliação
A administração pública (gestor da
parceria) emitirá relatório técnico de
monitoramento e avaliação de parceria
celebrada mediante termo de colaboração
ou termo de fomento e o submeterá à
comissão de monitoramento e avaliação
designada, que o homologará,
independentemente da obrigatoriedade
de apresentação da prestação de contas
devida pela organização da sociedade
civil. Lei 13.019/2014, artigo 59
265
COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
266
25/08/2017
134
PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS
Adm. deve planejar a criação das Comissões de
Monitoramento e Avaliação com servidores existentes
no quadro
Impedimentos: Pessoa que, nos últimos 5 (cinco)
anos, tenha manteve relação jurídica com, ao menos,
1 (uma) das entidades em disputa.
Constituída por ato publicado em meio oficial
de comunicação, assegurada a participação de
pelo menos um servidor ocupante de cargo
efetivo ou emprego permanente do quadro de
pessoal da administração pública
Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria
Assegurar a participação tanto de áreas
administrativas quanto finalísticas relacionadas ao
objeto da parceria
Comissão(ões) de
Monitoramento e
Avaliação
Refletir sobre criação de uma única instância com
competência conjunta de selecionar, avaliar e
monitorar.
Acompanhar e
avaliar as parcerias
CO
MIS
SÃO
DE
MO
NIT
OR
AM
ENTO
E A
VA
LIA
ÇÃ
O
267
FLUXOGRAMA
Constitui e designa m e m b r o s p a r a C o m i s s ã o d e M o n i t o r a m e n t o e A v a l i a ç ã o
VISITAS IN LOCO
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
Comissão homologa R e l a t ó r i o d e M o n i t o r a m e n t o e A v a l i a ç ã o
Gestor pode contar com apoio de terceiros p a r a r e a l i z a r o s p r o c e d im e n to s d e f i s c a l i z a ç ã o d a s p a r c e r i a s
Gestor emite Relatório de Monitoramento e A v a l i a ç ã o
GESTOR ADM PÚBLICA
268
25/08/2017
135
PRESTAÇÃO DE
C O N T A S
PROCEDIMENTO EM QUE SE ANALISA E SE
AVALIA A EXECUÇÃO DA PARCERIA, PELO
QUAL SEJA POSSÍVEL VERIFICAR O
CUMPRIMENTO DO OBJETO DA PARCERIA E O
ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS
PREVISTOS, COMPREENDENDO DUAS FASES:
A) APRESENTAÇÃO DAS CONTAS, DE
RESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE
CIVIL;
B) ANÁLISE E MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DAS
CONTAS, DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA, SEM PREJUÍZO DA ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS
DE CONTROLE.
Decreto 8.726 /2016 Art. 54. A prestação de contas terá o objetivo de demonstrar e verificar resultados e deverá conter elementos que permitam avaliar a execução do objeto e o alcance das metas.
Parágrafo único. Na hipótese de atuação em rede, caberá à organização da sociedade civil celebrante apresentar a prestação de contas, inclusive no que se refere às ações executadas pelas organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO
PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO
RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO FINANCEIRA
DA PARCERIA
269
“PRESTARÁ CONTAS QUALQUER
PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,
PÚBLICA OU PRIVADA, QUE UTILIZE,
ARRECADE, GUARDE, GERENCIE OU
ADMINISTRE DINHEIROS, BENS E
VALORES PÚBLICOS OU PELOS QUAIS
A UNIÃO RESPONDA, OU QUE, EM
NOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DE
NATUREZA PECUNIÁRIA”.
Constituição Federal, Art. 70, Parágrafo único
DE
VE
R D
E P
RE
ST
AR
C
ON
TA
S
PRESTAÇÃO DE CONTAS
270
25/08/2017
136
“PRESTARÁ CONTAS QUALQUER
PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,
PÚBLICA OU PRIVADA, QUE UTILIZE,
ARRECADE, GUARDE, GERENCIE OU
ADMINISTRE DINHEIROS, BENS E
VALORES PÚBLICOS OU PELOS QUAIS
A UNIÃO RESPONDA, OU QUE, EM
NOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DE
NATUREZA PECUNIÁRIA”.
Constituição Federal, Art. 70, Parágrafo único
DE
VE
R D
E P
RE
ST
AR
C
ON
TA
S
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O DEVER DE PRESTAR CONTAS TEM
INICIO NO MOMENTO DE LIBERAÇÃO
DA PRIMEIRA PARCELA DOS
RECURSOS FINANCEIROS DA
PARCERIA, OBSERVANDO AS REGRAS
PREVISTAS NA LEI 13.019/2014, BEM
COMO OS PRAZOS E AS NORMAS
ESTABELECIDOS
271
CO
NC
EIT
O D
E P
RE
ST
AÇ
ÃO
D
E C
ON
TA
S
“A BOA E REGULAR APLICAÇÃO DOS
RECURSOS PÚBLICOS SÓ PODE SER
COMPROVADA MEDIANTE O ESTABELECIMENTO
DO NEXO ENTRE O DESEMBOLSO DOS
RECURSOS FEDERAIS RECEBIDOS E OS
COMPROVANTES DE DESPESA APRESENTADOS.
A PRESTAÇÃO DE CONTAS NÃO PODE SER
ASSIM, CONSTITUÍDA EXCLUSIVAMENTE POR
UM AGRUPAMENTO DESORDENADO DE
DOCUMENTOS DE DESPESAS, QUE NADA
COMPROVAM.”
Acórdão TCU 1352/03 - 2ª Câmara
PRESTAÇÃO DE CONTAS
272
25/08/2017
137
CO
NC
EIT
O D
E P
RE
ST
AÇ
ÃO
D
E C
ON
TA
S
“DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS
ATIVIDADES REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DO
ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS
ESPERADOS, CONFORME PROPOSTOS NO
PLANO DE TRABALHO PARA ESTABELECER O
NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A RECEITA E A
DESPESA REALIZADA COM OS RECURSOS DA
PARCERIA.”
Lei 13.019/2014, art. 64, § 2º
PRESTAÇÃO DE CONTAS
273
CO
NC
EIT
O D
E P
RE
ST
AÇ
ÃO
D
E C
ON
TA
S
“DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS
ATIVIDADES REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DO
ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS
ESPERADOS, CONFORME PROPOSTOS NO
PLANO DE TRABALHO PARA ESTABELECER O
NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A RECEITA E A
DESPESA REALIZADA COM OS RECURSOS DA
PARCERIA.”
Lei 13.019/2014, art. 64, § 2º
PRESTAÇÃO DE CONTAS
A LEI 13.019/2014 TRAZ UM NOVO
OLHAR SOBRE A PRESTAÇÃO DE
CONTAS, COMPARTILHANDO A
RESPONSABILIDADE DESTA ETAPA
ENTRE AS OSCS E A ADMINISTRAÇÃO
PUBLICA. PODE PARECER OBVIO, MAS
E UMA MUDANÇA IMPORTANTE DE
ABORDAGEM. AFINAL, SE OS
RECURSOS UTILIZADOS EM UMA
PARCERIA SÃO PÚBLICOS, E O
PUBLICO, A SOCIEDADE COMO UM
TODO, QUE DEVERA SABER COMO O
SEU DINHEIRO ESTA SENDO USADO
274
25/08/2017
138
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
ANUAL
SERÁ APRESENTADA NAS PARCERIAS COM
VIGÊNCIA SUPERIOR A UM ANO PARA FINS DE
MONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS
METAS PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO
DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ
TRINTA DIAS APÓS O FIM DE CADA EXERCÍCIO,
CONFORME ESTABELECIDO NO INSTRUMENTO
DA PARCERIA
M O
D A
L I
D A
D E
S
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
FINAL
SERÁ APRESENTADA APÓS O TÉRMINO DO
PRAZO DE VIGÊNCIA DA PARCERIA PARA
COMPROVAÇÃO DA BOA E REGULAR
APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELA
OSC
DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ
90 (NOVENTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DO PRZO
DE VIGÊCIA DA PARCERIA
275
PRESTAÇÃO DE CONTAS
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
ANUAL
SERÁ APRESENTADA NAS PARCERIAS COM
VIGÊNCIA SUPERIOR A UM ANO PARA FINS DE
MONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS
METAS PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO
DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ
TRINTA DIAS APÓS O FIM DE CADA EXERCÍCIO,
CONFORME ESTABELECIDO NO INSTRUMENTO
DA PARCERIA
M O
D A
L I
D A
D E
S
PRESTAÇÃO
DE CONTAS
FINAL
SERÁ APRESENTADA APÓS O TÉRMINO DO
PRAZO DE VIGÊNCIA DA PARCERIA PARA
COMPROVAÇÃO DA BOA E REGULAR
APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELA
OSC
DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ
90 (NOVENTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DO PRZO
DE VIGÊCIA DA PARCERIA
LEMBRETE O prazo de análise da prestação de contas final pela administração pública federal deverá ser fixado no instrumento da parceria e será de até cento e cinquenta dias, contado da data de recebimento do Relatório Final de Execução do Objeto
276
25/08/2017
139
COMPROVANTE DE
RECOLHIMENTO
DO SALDO
REMANESCENTE
CONCILIAÇÃO
BANCÁRIA
RELATÓRIO
DE EXECUÇÃO
FÍSICO-FINANCEIRA
DEMONSTRATIVO
DA EXECUÇÃO DA
RECEITA E DESPESA
TERMO DE
ACEITAÇÃO
DEFINITIVA DA OBRA
EXTRATO DA
CONTA BANCÁRIA
RELAÇÃO DE BENS
RELAÇÃO DE
PAGAMENTOS
RELATÓRIO DE
CUMPRIMENTO
DO OBJETO DO
CONVÊNIO
TERMO DE GUARDA
DOS DOCUMENTOS
DO CONVÊNIO
277
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
DE TERMOS DE COLABORAÇÃO E FOMENTO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
RELATÓRIO PARCIAL DA
EXECUÇÃO DO OBJETO
RELATÓRIO PARCIAL DE
EXECUÇÃO FINANCEIRA
PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
RELATÓRIO FINAL DA
EXECUÇÃO DO OBJETO
RELATÓRIO FINAL DE
EXECUÇÃO FINANCEIRA
278
25/08/2017
140
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
RELATÓRIO
PARCIAL DA
EXECUÇÃO
DO OBJETO
Demonstrar os Resultados alcançados
em relação as Metas propostas
Impactos econômicos ou sociais
Satisfação do público-alvo
Sustentabilidade das ações
Comprovar as atividades desenvolvidas pela
OSC
(fotos, vídeos, listas de presença)
ELEM
ENTO
S C
ON
STIT
UTI
VO
S
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO (PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)
Resultados alcançados
Resultados das visitas in loco
Relatório(s) de monitoramento e avaliação
FINALIDADE
279
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
RELATÓRIO
PARCIAL DE
EXECUÇÃO
FINANCEIRA
IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso
V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando
houver ELEM
ENTO
S C
ON
STIT
UTI
VO
S
III - o extrato da conta bancária específica
I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos
financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de
trabalho II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta
bancária específica, quando houver
DEVERÁ SER APRESENTADO NA
HIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO
ALCANCE DAS METAS OU QUANDO
HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE
ATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA NOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL PARA QUE SEJA
APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉ TRINTA
DIAS , CONTENDO:
VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos,
inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização
da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço
280
25/08/2017
141
PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
OSC APRESENTA A PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
ALCANCE DAS METAS
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES
COMPROVAÇÃO DO CUMPRIMENTO
DO OBJETO
COMPROVAÇÃO DA APLICAÇÃO DA
CONTRAPARTIDA
DEMONSTRAÇÃO DOS IMPACTOS ECON/SOCIAIS
SATISFAÇÃO DO PÚBLICO ALVO
ANÁLISE DO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO (COM OU SEM A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO)
ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL
IMPACTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS
SATISFAÇÃO DO PÚBLICPO ALVO
SUSTENTABILIDADE DO OBJETO
V E R I F I C A R COMPATIBILIDADE C O M O S D A D O S RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO O B J E T O
GESTOR DA PARCERIA APRESENTA RELATÓRIO TÉC. DE MONITORMANTO E A V A L I A Ç Ã O
ANÁLISE POR AMOSTRAGEM
A NÃO COMPROVAÇÃO DO ALCANCE DAS METAS E AS EVIDÊNCIAS E ATOS
IRREGULARES MOTIVA:
ANÁLISE DO RELATÓRIO TÉC. DE MONITORMANTO E A V A L I A Ç Ã O
DESCRIÇÃO DAS METAS E A T I V I D A D E S E X E C U T A D A S
ANÁLISE DAS ATIVIDADES REALIZADAS
VALORES EFETIVAMENTE TRANSFERIDOS
NOTIFICAR A OSC NO CASO E VIDÊNCIAS DE I R R E G U L A R I D A D E S
SANAR A IRREGULARIDADE
CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES
APRESENTAR JUSTIFICATIVAS PARA AS IRREGULARIDADES
NÃO SANADAS CO
MIS
SÃO
DE
MO
NIT
OR
AM
ENTO
E A
VA
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O
HO
MO
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TÓR
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ÉCN
ICO
DE
MO
NIT
OR
AM
ENTO
E
AV
ALI
AÇ
ÃO
SUSTENTABILIDADE DAS AÇÕES
RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO
AVALIAR AS METAS JÁ ALCANÇADAS
1 2 M E S E S C O N T A D O S A P A R T I R D A LIBERAÇÃO DA 1ª P A R C E L A
ANÁLISE DOS DADOS PARA VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO D A S M E T A S D O P L A N O D E T R A B A L H O
IDENTIFICAR OS EFEITOS DA PARCERIAS
: VERIFICAÇÃO DE
IRREGULARIDADE NA EXECUÇÃO PARCIAL
DO OBJETO
DESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DO
ALCANCE DAS METAS
ANÁLISE DOS COMPROVANTES
DAS DESPESAS
AVALIAÇÃO DE EVENTUAIS
AUDITORIAS
APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA
RELAÇÃO DE RECEITAS E DESPESA S REA LIZA DAS
DEVOLUÇÃO DO SALDO R E M A N E S C E N T E
MEMÓRIA DE CÁLCULO DO RATEIO DAS DESPESAS
RELAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS
COMPROVANTES FISCAIS DAS DESPESAS
ANÁLISE DO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO
FINANCEIRA
EXAME DE CONFORMIDADE
DAS DESPESAS
CONCILIAÇÃO BANCÁRIA DA MOVIMENTAÇÃO
DOS RECURSOS
AP
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VA
ÇÃ
O D
A P
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TAÇ
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DE
CO
NTA
S A
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C
ON
STA
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O O
ALC
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DA
S M
ETA
S D
A P
AR
CER
IA
281
PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
RELATÓRIO
FINAL DA
EXECUÇÃO
DO OBJETO
Demonstrar o cumprimento do Objeto e o
alcance dos Resultados da parceria
Relatório final de execução financeira
Comprovar a execução das Metas pactuadas
pela OSC com a Administração Pública
ELEM
ENTO
S C
ON
STIT
UTI
VO
S
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO (PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)
Relatórios das visitas técnicas in loco
Relatórios técnicos de monitoramento e avaliação
FINALIDADE
Relatórios parciais de execução do objeto
282
25/08/2017
142
PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
RELATÓRIO
FINAL DE
EXECUÇÃO
FINANCEIRA
IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso
V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando
houver ELEM
ENTO
S C
ON
STIT
UTI
VO
S
III - o extrato da conta bancária específica
I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos
financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de
trabalho II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta
bancária específica, quando houver
DEVERÁ SER APRESENTADO NA
HIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO
ALCANCE DAS METAS OU QUANDO
HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE
ATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA NOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL PARA QUE SEJA
APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉ TRINTA
DIAS , CONTENDO:
VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos,
inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização
da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço
283
PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
RELATÓRIO
FINAL DE
EXECUÇÃO
FINANCEIRA
IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso
V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando
houver ELEM
ENTO
S C
ON
STIT
UTI
VO
S
III - o extrato da conta bancária específica
I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos
financeiros, que possibilitem a comprovação da observância do plano de
trabalho II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta
bancária específica, quando houver
DEVERÁ SER APRESENTADO NA
HIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO
ALCANCE DAS METAS OU QUANDO
HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE
ATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA NOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL PARA QUE SEJA
APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉ TRINTA
DIAS , CONTENDO:
VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos,
inclusive holerites, com data do documento, valor, dados da organização
da sociedade civil e do fornecedor e indicação do produto ou serviço
COMPROVANTE DE
RECOLHIMENTO DO
SALDO EMANESCENTE
MEMÓRIA DE
CÁLCULO DO RATEIO
DAS DESPESAS
REALIZADAS
CÓPIA SIMPLES DOS
COMPROVANTES
DAS DESPESAS
REALIZADAS
DEMONSTRATIVO
DE RENDIMENTOS
DE APLICAÇÕES
FINANCEIRAS
EXTRATO DA
CONTA BANCÁRIA
RELAÇÃO DE
BENS ADQUIRIDOS,
PRODUZIDOS OU
TRANSFORMADOS
RELAÇÃO DE
PAGAMENTOS
RELAÇÃO
DE RECEITAS
E DESPESAS
REALIZADAS
284
25/08/2017
144
CO
NTE
ÚD
OS
REL
EVA
NTE
S
PRESTAÇÃO DE CONTAS
287
CO
NTE
ÚD
OS
REL
EVA
NTE
S
PRESTAÇÃO DE CONTAS
288
25/08/2017
145
PAR
ECER
TÉC
NIC
O C
ON
CLU
SIV
O D
A A
NÁ
LISE
DA
PR
ESTA
ÇÃ
O D
E C
ON
TAS
PRESTAÇÃO DE CONTAS APROVAÇÃO
DAS CONTAS
Comprovação do cumprimento do objeto
REJEIÇÃO DAS
CONTAS
Infração à norma legal ou regulamentar,
contábil, financeira
Demonstração do alcance dos resultados
Ausência de registro no SICONV
APROVAÇÃO
COM
RESSALVAS
Cumprimento do objeto e dos resultados
Inexistência de dano ao erário
Impropriedades e falhas formais
Omissão no dever de prestar contas
Descumprimento injustificado do objeto e das
metas estabelecidos no plano de trabalho
Dano ao erário decorrente de ato de gestão
ilegítimo ou antieconômico
Desfalque ou desvio de dinheiro, bens
ou valores públicos
289
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Infração à norma legal ou regulamentar,
contábil, financeira
Ausência de registro no SICONV
APROVAÇÃO
COM
RESSALVAS
Cumprimento do objeto e dos resultados
Inexistência de dano ao erário
Impropriedades e falhas formais
QUANDO A PRESTAÇÃO DE CONTAS FOR AVALIADA COMO IRREGULAR, APÓS EXAURIDA A FASE RECURSAL, SE MANTIDA A DECISÃO, A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PODERÁ SOLICITAR AUTORIZAÇÃO PARA QUE O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO SEJA PROMOVIDO POR MEIO
DE AÇÕES COMPENSATÓRIAS DE INTERESSE
PÚBLICO, MEDIANTE A APRESENTAÇÃO DE NOVO PLANO DE TRABALHO, CONFORME O OBJETO DESCRITO NO TERMO DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO E A ÁREA DE ATUAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO, CUJA MENSURAÇÃO ECONÔMICA SERÁ FEITA A PARTIR DO PLANO DE TRABALHO ORIGINAL, DESDE QUE NÃO TENHA HAVIDO DOLO OU FRAUDE E NÃO SEJA O CASO DE RESTITUIÇÃO INTEGRAL DOS RECURSOS. (LEI 13.019/2014, ART. 72, § 2º)
290
25/08/2017
146
PRESTAÇÃO DE CONTAS
RE
JE
IÇÃ
O D
A P
RE
STA
ÇÃ
O D
E
CO
NTA
S
TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
REGISTRO NO SICONV, SIAFI E CEPIM
SANÇÕES / IMPEDIMENTOS
291
PRESTAÇÃO DE CONTAS
SA
NÇ
ÕE
S /
IMP
ED
IME
NT
OS
Advertência
Suspensão temporária da participação em
chamamento público e impedimento de celebrar
termos de fomento, termos de colaboração e
contratos por até 2 anos
Competência exclusiva do Ministro de Estado ou
do Secretário Estadual ou Municipal
Declaração de inidoneidade para participar em
chamamento público ou celebrar termos de fomento,
termos de colaboração e contratos, enquanto
perdurarem os motivos da punição
Declaração de inidoneidade até que seja
promovida a reabilitação perante a autoridade que
aplicou a penalidade
Facultada a defesa - prazo de 10 dias da abertura
de vista Reabilitação requerida após 2 anos de sua
aplicação.
292
25/08/2017
147
CO
NTE
ÚD
OS
REL
EVA
NTE
S
PRESTAÇÃO DE CONTAS Na hipótese de não comprovação do alcance das metas ou quando
houver evidência de existência de ato irregular, a administração
pública federal notificará a organização da sociedade civil para
apresentar, no prazo de até trinta dias, Relatório Parcial de Execução
Financeira para subsidiar a elaboração do relatório técnico de
monitoramento e avaliação Na hipótese de o relatório técnico de monitoramento e avaliação
evidenciar irregularidade ou inexecução parcial do objeto, o gestor da
parceria notificará a organização da sociedade civil para, no prazo de
trinta dias:
I - sanar a irregularidade;
II - cumprir a obrigação; ou
III - apresentar justificativa para impossibilidade de saneamento da
irregularidade ou cumprimento da obrigação.
O relatório técnico de monitoramento e avaliação será submetido à
comissão de monitoramento e avaliação que o homologará, no prazo
de até quarenta e cinco dias, contado de seu recebimento.
As organizações da sociedade civil deverão apresentar a prestação
de contas final por meio de Relatório Final de Execução do Objeto, do
comprovante de devolução de eventual SALDO REMANESCENTE e a
previsão de reserva de recursos para pagamento das verbas
rescisórias
293
RENDIMENTOS DA
APLICAÇÃO
FINANCEIRA
SALDO RESIDUAL
DA EXECUÇÃO
SA
LD
O R
EM
AN
ES
CE
NT
E
ENCARGOS
FINANCEIROS
ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA
JUROS
DE MORA
294
25/08/2017
148
DEVOLUÇÃO DE SALDO REMANESCENTE
DE RECURSOS DA PARCERIA
QUANDO O OBJETO
DA PARCERIA FOR
INTEGRALMENTE
EXECUTADO
DEVOLVE
SEM INCIDÊNCIA DE ENCARGOS
FINANCEIROS, DESDE QUE A
DEVOLUÇÃO SEJA EFETUADA
IMEDIATAMENTE APÓS O TÉRMINO DA
VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO
QUANDO O OBJETO
DA PARCERIA FOR
PARCIALMENTE
EXECUTADO
DEVOLVE
COM INCIDÊNCIA DE ENCARGOS
FINANCEIROS NO PERÍODO ENTRE A
DATA EM QUE OS RECURSOS FORAM
REPASSADOS ATÉ A DATA DA SUA
EFETIVA DEVOLUÇÃO
SALDO RESIDUAL
DA EXECUÇÃO
RENDIMENTOS DA
APLICAÇÃO FINANCEIRA
(DURANTE A VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO)
SALDO RESIDUAL
DA EXECUÇÃO
(VALOR CORRESPONDENTE A PARTE NÃO
EXECUTADA DO OBJETO)
RENDIMENTOS DA
APLICAÇÃO FINANCEIRA
(DURANTE A VIGÊNCIA DO CONVÊNIO)
295
CO
NTE
ÚD
OS
REL
EVA
NTE
S
PRESTAÇÃO DE CONTAS Os débitos a serem restituídos pela organização da sociedade civil
serão apurados mediante atualização monetária, que será efetuada pela
variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -
IPCA, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE, acrescido de juros.
Nos casos em que for constatado dolo da organização da sociedade
civil ou de seus prepostos, os juros serão calculados a partir das datas
de liberação dos recursos, sem subtração de eventual período de
inércia da administração pública federal .
Nos demais casos, os juros serão calculados a partir:
a) do decurso do prazo estabelecido no ato de notificação da
organização da sociedade civil ou de seus prepostos para restituição
dos valores ocorrida no curso da execução da parceria; ou
b) do término da execução da parceria, caso não tenha havido a
notificação de que trata a alínea "a“, com subtração de eventual período
de inércia da administração pública federal.
Os juros incidentes sobre esses débitos serão pela taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos
federais, acumulada mensalmente, até o último dia do mês anterior ao
do pagamento, e de um por cento no mês de pagamento.
296
25/08/2017
149
FORMA DE CÁLCULO DOS ENCARGOS FINANCEIROS
INCIDENTES SOBRE O SALDO REMANESCENTE
ÍNDICE
IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
PERÍODO
ENTRE A DATA EM QUE FOI CONSTATADO O DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO
ASSUMIDA COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ATÉ O TÉRMINO DO PRAZO DE
VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO
BASE DE CÁLCULO
VALOR APURADO NA DATA EM QUE FOI CONSTATADO O DESCUMPRIMENTO DA
OBRIGAÇÃO ASSUMIDA COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
A PARTIR DESSA DATA, A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DO SALDO REMANESCENTE DEVE
SER EFETUADA PELA VARIAÇÃO DA VRTE (VALOR DE REFERÊNCIA DO TESOURO
ESTADUAL DO ESTADO ESPIRITO SANTO), CASO O CONVENENTE NÃO TENHA EFETUADO
A SUA DEVOLUÇÃO ATÉ 30 (TRINTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DAQUELE PRAZO,
CONFORME DISPOSTO NO ARTIGO 2º DA LEI ESTADUAL Nº 6.556/2000, DE 28 DE
DEZEMBRO DE 2000
297
FORMA DE CÁLCULO DOS ENCARGOS FINANCEIROS
INCIDENTES SOBRE O SALDO REMANESCENTE
TAXA
SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
PERÍODO
CORRESPONDENTE AO DA INADIMPLÊNCIA DA OSC EM RELAÇÃO A OBRIGAÇÃO DE DEVOLVER O
SALDO REMANESCENTE DO INSTRUMENTO, OU SEJA, A PARTIR DAS DATAS DE LIBERAÇÃO DOS
RECURSOS ATÉ A DATA DA EFETIVA DEVOLUÇÃO DO MONTANTE DOS VALORES DEVIDOS, SEM
SUBTRAÇÃO DE EVENTUAL PERÍODO DE INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NOS CASOS EM
QUE FOR CONSTATADO DOLO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL OU DE SEUS PREPOSTOS
BASE DE CÁLCULO
I.VALOR APURADO A PARTIR DAS DATAS DE LIBERAÇÃO DOS RECURSOS, SEM SUBTRAÇÃO DE
EVENTUAL PERÍODO DE INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, NOS CASOS EM QUE FOR
CONSTATADO DOLO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL OU DE SEUS PREPOSTO
II.VALOR APURADO APÓS O DECURSO DO PRAZO ESTABELECIDO NO ATO DE NOTIFICAÇÃO DA
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL OU DE SEUS PREPOSTOS PARA RESTITUIÇÃO DOS VALORES
OCORRIDA NO CURSO DA EXECUÇÃO DA PARCERIA
III. VALOR APURADO NO TÉRMINO DA EXECUÇÃO DA PARCERIA, CASO NÃO TENHA HAVIDO A
NOTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL , COM SUBTRAÇÃO DE EVENTUAL
PERÍODO DE INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
JUROS DE MORA
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25/08/2017
150
ADM EMITE
PAECER TÉCNICO
COM BASE NO
RTMA
OSC
APRESENTA REFEO
ATÉ 30 DIAS APÓS
TÉRMINO DA EXECIÇÃO
EXECUÇÃO DO
OBJETO REGULAR
SIM
NÃO
O S C A P R E S E N T A
R E F E F E
COMPROVANTES DE
RECEITAS E DESPESAS
R E A L I Z A D A S
SIM
NÃO
ELEMENTOS
CONSTITUTIVOS
ENCAMINHADOS
G E S T O R D A
P A R C E R I A
A N A L I S A
E L E M E N T O S
CONSTITUTIVOS
G E S T O R
F O R M A L I Z A
SUA DECISÃO
S O B R E A
P R E S T A Ç Ã O
D E C O N T A S
APROVAÇÃO
DA PC
APROVAÇÃO
COM
RESSALVA
REJEIÇÃO
DA PC
O R D E N A D O R
I N S T A U R A
T O M A D A D E
C O N T A S
E S P E C I A L
GESTOR
REGISTRA
APROVAÇÃO
DA
PRESTAÇÃO
DE
CONTAS
FLUXOGRAMA DOS PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PARCERIA
ADM
NOTIFICA A
OSC
GESTOR
REGISTRA
RESSALVAS DIREITO DA
SOCIEDADE
299
1 – APRESENTAÇÃO CURSO GESTÃO DE PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA
SOCIEDADE CIVIL: NOVA LEI DE FOMENTO E COLABORAÇÃO . SEGOV (Secretaria
de Governo da Presidência da República / ENAP (ESCOLA NACIONAL DE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA). Brasília-DF, outubro/2015.
2 – APRESENTAÇÃO CURSO MULTIPLICADORES DO MARCO REGULATÓRIO DAS
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL. SEGOV (Secretaria de Governo da
Presidência da República / ENAP (ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA). Brasília-DF, outubro/2016.
3 – MANUAL DE APLICAÇÃO DA LEI 13.019/2014 – MARCO REGULATÓRIO DAS
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL. SEGOV (Secretaria de Governo da
Presidência da República). Brasília-DF /2015.
4 – MANUAL ENTENDENDO O MROSC: Do Planejamento a Prestação de Contas.
SEGOV (Secretaria de Governo da Presidência da República). Brasília-DF /2016.
REFERÊNCIAS
300
25/08/2017
151
AS INFORMAÇÕES APRESENTADAS NESTE CURSO PODEM
CONTER DESATUALIZAÇÕES EM DECORRÊNCIA DE NOVOS
ENTENDIMENTOS E DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS
(TCU E TCEES), DE PARECERES DA PGE (PROCURADORIA
GERAL DO ESTADO) E AINDA DE RECOMENDAÇÕES DA
SECONT (SECRETARIA DE ESTADO DE CONTROLE E
TRANSPARÊNCIA), ALÉM DE NÃO PRETENDERMOS
SUBSTITUIR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS QUE POR VENTURA SE
OFEREÇAM ÀS SITUAÇÕES LIMITE DO COTIDIANO E DAS
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES
NAS QUAIS OS PARTICIPANTES ATUAM.
301
Comunidade OSC no Participa.br www.participa.br/osc Seção do MROSC no site da Secretaria de Governo da Presidência da República http://www.secretariageral.gov.br/atuacao/mrosc Mapa das OSCs www.mapaosc.ipea.gov.br Página no Facebook https://www.facebook.com/mroscs Vídeo sobre o MROSC https://www.youtube.com/watch?v=DqTZShCHmxY Cerimônia de sanção presidencial da Lei 13.019/2014 https://www.youtube.com/watch?v=sSeiCZfL06g&list=UUjaWLFTNqLkq3ZY2BJ4NYRg Entenda o MROSC de A a Z https://observatoriosc.files.wordpress.com/2014/07/entenda-o-mrosc-de-a-a-z.pdf Rede Siconv https://portal.convenios.gov.br/pagina-inicial
Links de interesse
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25/08/2017
152
“SE ACHAR QUE PRECISA VOLTAR;
VOLTE!
SE PERCEBER QUE PRECISA SEGUIR;
SIGA!
SE ESTIVER TUDO ERRADO;
COMECE NOVAMENTE!
SE ESTIVER TUDO CERTO;
CONTINUE!” FERNANDO PESSOA
303
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
CÉZAR ANTÔNIO MANHÃES
Telefone: (27) 99275-2792 / E_mail: [email protected]
MARISTELA PEREIRA GUASTI
Telefone: (27) 98802-7057 / E_mail: [email protected]
SUCESSO A TODOS
304