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^l-lPMir^-T-'*1^wr* wMWfâsa?"». t"'."'Tí. -Sl#ll"...V ¦. ¦ Aimo XL1 S. LUIZ- Terça-feira I; de p Iioiz Domingues A sessão solenne-—A posse-»----As accfiama- ções——Notas versas» Revestiram-se da maior impo- nencia a sessão solenne do Con- gresso Legislativo, em que con- traiu o compromisso constitucio- nal o exm.0 sr. dr. Luiz Anlonio Domingues da Silva, e o acto da posse de sua cxc. no cargo de governador do Maranhão, realisa- do, em seguida á sessão do Cou- greso, no salão de honra do pala cio do governo. E' de notar «pie a ambá*. as so- lennidades a população mara- , nhense concorreu expoutaiieameii - te, dando, assim, cada vez mais, eloqüente demonstração da supro ma confiança nos méritos desse (jue é hoje o primeiro magistrado do Eslado. Salientamos antes de tudo esle lacto, porque actos como esse assum» solenne compromisso, ha certeza de poder cumpril-ó, que s. exc. íiYii formula constitucional' Prometto desem penha r, com toda lealdade; as funcç.õ >s de governa- dor do Estado do Maranhão. Os npplansos reboam novamen- te, emquaiiln s. exc toma assento uo lado direilo do sr. presidente, para ouvir a leitura do lermo respeclivo, lavrado pplo dire- ctor interino da secrelaria do Con- gresso, sr. iVaymundò Britto, ler- mo que s. exc. assigna com a mesa. È' suspensa a s.ssão, para ser lavrada u acta. Todos se conser- vam sentados \XA\i um calor intenso, emquanto lora começa a cair leve garoa. Reaberta a sessão, ó lida e ap que noje se celebraram, eram 'provada a acla, depois do que;ca olhados com indiflerenlismo p-lo: mesma sessão levantada, povo, arredado, como elle anda-! Odr. Lui'/.: Domingues recebe, va, dos homens que até bem pou-! enlão, as saudações de todos os co tempo enleixavam discrecidna- srs. deputados e mais pessoas pre- riamente em suas mãos todos os '.sentes. Para cada pessoa que o poderes o que foram, do dia paia] abraça, tom s. exe. delicado pro- a noite, impíovizados em árbitros i tosto de agradecimento, de situações políticas.j A grande assistência derramar O povo tem agora a perfeita'se pela ante-sala e corredores do sensação de que é governado pori edifício. Formam-se grupos e a pa- si mesmo, de que acima das con-; lestra anima-se. Paira no ar o es- veniencias de politicagem são | pirito mysleripso dos grandes mo collocadas as grandes conveni-' mentos felizes, encias publicas, de que o Eslado, \ Instantes depois, a .eornela das após aquelles dias de grandes pe- tropas, vibra, lá-lora, o signal de sadelos regressa afinal ao regi- j sentido. O povo começa a sair.er- men da ordem c da paz, dentro ignendo d.Miranles vivas ao dr. do qual é a lei a suprema regula- j Luiz Domingues e ao Maranhão* dora de Ledos os actos.O governador desce a escada- ria do Congresso; Iodos o acom- A sessão solennej ^.^ fo^ttianclo-sc. á porta do O edifício do Congresso, á hora e«iificjo, o cortejo em direcção ao em que chegou o sr. dr. Luiz DÕ-- Lpála.òi.Ò do governo, mingues, eslava repleto deA posse convidados. Além de distinc.tas1 ra e saudou o Maranhão na posso de um dos seus mnis gloriosos li lhos,—o sr Frederico Figueira,«li cujas mãos acabava «Io receber o governo do listado. A grando assistentencia aocla- mou IreiieliCiiinenU. o dr. Luiz Domingues e o listado «Io Mara- nhão. O governador seguiu, a carro, em companhia do sr. Frederico Figueira, para a casa chi familia Jesus, onde so acha hospedado —O corpo de infantaria do Hs- tado prestou guarda de honra, por occasião da sessão solenne do Congresso. lifiiilizain-so hoje. na Ave- nida Maranhense, os grandes feste jos populares em homenagem ao dr. Luiz Domingues. Os festejos começam agora á tarde, pridongando-se alé ás 10 lioras du noile. N.i Avenida, ein coretos esp;. ciaes, tocarão as bandas «Io uni- sica do -.8 " de caçadores o do corpo do infanta ri a do listado. A illuminação da Avenida será feila a giorno. Fuhcclònarã o Cinema Palhó, ^— *a»,*Jr'7 . ,'.«..'. í',_\ i , Marco de 1910.^__ J âa eleições lamilias, notamos a presença dos srs. cl. Francisco de Paula, bispo diocesano,capitão de maré gueiv- Em poucos momentos os vas- tos salões do palácio ficam re- plètos. dc gente quo se precipita ra"FÍu.sa Junior, capitão do porto, pela porta principal e pelo jar capitão de fragata Franco Cil- j dim. das, commandante da Escola lntrqduaido no salão nobre., » de Aprendizes Marinheiros, tenon- dr. Luiz Domingues o recebi io te coronel Abílio de Noronha, ins-1 pelo sr. Frederico Figueira, que pector da região militar, a ollicia immedlatamente o empossa no lidade da guarnição federal, dó-alto cargo; a que o'-elevaram ps corpo de infantaria do Estado é: .votos unanimes do povo mara- da companhia de bombeiros, se-;nhense. nador Ribeiro Gonçalves, depu- O novo go vernador senta-se ao tado Dunshee de Abranches, co-. lado do presidente do Congresso. ronel Mariano Lisboa, intendente! com quem ontretem amistosa pi- municipal, magistrados, o lunocio ; lestra nahsmo publico, etc, e a grande Súbito, ouve se alguém pedindo massa popular que se apinhava a palavra Eo sr. Máximo < nas galerias, derramando-se pelos | reira, deputado estadoal, que fala. corredores e outras dependências do vasto prédio que superior do edilicio da Agencia Buòlíi As pcojocções serão feil-is para a Avenida. - Circulou hoje o novo livro do nos?o presido c ò ti f - lê—>Vstõ _l í ò Marques -O du. Luiz Domingues, esboço politico. O trabalho de Aslolf.i Marquês fôrma encantadora plaquelle, nili «lamente impressa em 7(5 paginas e se divide em Ires parle*:—Os prodoinos da candidatura, em que vem o historiei) do movi menlo politico de que surgiu a candidatura do úr. Luiz Domin_ gues; O eleito do' puro, em ijiiá é demonstrada a actividade polilica de 30 ann's'do illustre governa dor Ho liiliido; e No parlamento, conten-lo discursos «lo distineto parlumonhr,entro os quaes o que elle pronunciou sobre o casamen- to «ivil. O trabalho é dedica lo ao .Mara nhão o foi e-liládo na Typográ- vjira Tõix ira. Agradecemos ao Aslolfo Mar- quês a d lica leza «la ofl sr-ta de Uin exemplar do seu novo li- vi*r), «pie põe em evidencia as suas oplimas qualidades de invés dora, íicam condenados ao mais profundo dos esquecimentos, pela simplíssima razão do «pto a popu- lação do paiz não preciza, para estabelocer-so folgndainentc, do mais de um lenui—com pulo exa je rado—«Ia suporfício total.Do modo «pio os aumentos do território na América são uma questão pura- mente decorativa-, não havendo aqui, como ha na Europa, ti falta de terreno para o dozonvolvimon- to natural da população. O bom senso indica que um pedaço a iii.ais um pedaço a menos, não influem coizíssiinà alguma na existência do listado, «pio eontinu.rá sem- pre, num cazo ou noutro, à mèner bòh traiu. Seja como lòr, entretanto, não o entendem assim as repúblicas latinas «leste continente. Por nina diferença insignificante do terri- tório fazem um embrógliò medo; nho. li como os lempos são de p.iz, as litigantes escolhem de co» iiium acordo um chefe de listado para árbitro na questão enlre ellas incitidB.prometendo sujeitar- so ao laudo arbitrai. F. ó por isto que, ha tempos, conflito armado entre duas ou mais repií- blicas sul americanas. As deci- zões Lôíjü sido observadas á linha. Algumas dellas, todavia; dariam azo a uma disputa sinão justa a" menos justificável, li' o cazo do lan Io do pi-ezidente Alcórta «laudo ao Peru, lejilmiamente, mais da até então Correu animado o pleilo eleito- tnl hoje ferido nesta cidado, ten- do comparecido ás urnas grande numero ile eleitores. A' hora em que lechamos o ex- pediente, ò conhecido o seguinte icsultado «ias secções l.\ 2.a, 3.", 4.", ($.»; .S.:i e lü.1': Hjjript.s Wenc.i-.slau—' liuy Lins A ordom publica manteve-se in,i!l.*r,«vcl durante o dia. - O RXirii" sr. djra Lm;: Diiinin- gues governador do Estado, aca- ba do receber Udegramnia do Rio de Janeiro, noticiando «pie correu ali na melhor ordem o pleito elei toral. 041 641 ¦lu" Numero 10998 Telegrammas rio, 38 As eleições ^ acha inslalládp no andar não se mais nenhum tigador histórico. Convida se o parte nos festejos. povo a tomai* p?s segundas metade de um terreno considerado boliviano. Agora, porem, o cazo é mais delicado. O rei Allonso X.III. es- colhido para árbitro.enlre o Peru e o liquidor.deu o seu laudo con- trário á última republica, lista uão se rezolve a obedecer á doei- zão, e, como lhe compile, neste cazo, man la os seus batalhões para a fronteira, afim de protejer a posse da nação. O Pei ú, ante tão inesperado procedimento do paiz antagonis.a. considera a mobilização das tropas equatorianas como um insulto á sui soberania, e, lambem, fáz marchar o seu exército para a li nha diyizòria. li estão nesse ponto. Si não produzir efeito a intervenção dos listados Unidos ou do Brazil, a guerra ó inevitávi I. Não é precizo ser perspicaz, para estranhar a pressa com que o Pení se considerou ultrajado, e o ulfrapalriolismo que lém revê- lado na questão .. Basta olhar porcorrer um 0 Gfi-iTtíüüW dielhesaSaraB Cm reu animadíssimo o comício popular realizado hontem á noite, no llíealro S. Luiz,peli) comitê pró llormos-Veniiesláu'. Devido á grande concorrencial, os oradores tiveram,!! ullima hora, de I lar do palco, occup.audo os ouvintes os camarotes e a platéa. Antes de começarem os discursos, a grande assistência aochiiriõu fre- neticíim.enlo os nomes do maré- chál Hermes da Fonseca, dr. Véncoàlau Braz e o comitê hor- mista desta cidade. Abriu a serie «Ios discursos o nosso brilhante confrade Domin- Ros Barboza, que pródifziíi elo- quente oração, recebida pelo au- dilorío no seio dos mais ruidosos applausos. Accláihádo insistentemente, fa- lou de um dos camarotes de ..." ordem o dr. Dunshee de Abrau cites. O seu discurso foi vibrante de ehthiisiasmo, sendo as ultimas palavras do ardoroso orador aba fadas pela-- acclamações dos assis tentes. Orou. lambem de um dos cama roles, o nosso distineto confrade tenente Luzo 'forres.Produziu uma brilhante saudação ao marechal Hermes da Fonseca. Seguiram-se com a palavra o dr. Georgiano Gonçalves, dr. .iosé A's 9 heras foi aberta a sessão, respondendo á chamada ps srs. conego Serojo, Domingos Barbo za, Viriato Correia,,Iosé Barreto, Saúda o sr. dr. Luiz Domingues em nome do partido republicano do lista-lo. S 'gue se com a palavra o sr. Dunshee de Abranches Declara o eloqüente tribuno falar, não em José Eitzebio, Alcibiades Silva. I nome de partidos, porque na hora Virgilio Domingues, Manoel lgna-| presente não a ^Kg cio Pereira Bego, Máximo Fer- tidanas no Estado, apagados como .* i a, João Moreira, Bento Urba estão, os od. is e as dissensoes po no* oão lixeira, lias Carneiro, liticas, mas em nome «lo povo «ue \ Ü José Salustiano, Costa Fernandes, Luzo Torres, Luiz Carvalho, José Medeiros, Muniz Bayma, Djalma Rodrigues, Pedro Vianna, Jorge Amorim e Jefferson Nun?s. Abrindo a sessão, o sr. presi dente declara que o lim delia é receber o compromisso do exm.0 sr. dr. Luiz Domingues, gover- nador do Estado. O sr. José Barreto communiea que a commissâo incumbida, pelo Congresso, de convidar o sr. dr. Luiz Domingues a tomar o mesmo compromisso, se desempenhara de sua missão e trazia ao conlu-çi- menlo da casa que s. exc. estava na ante-sala, alim de cum- prir o dever que lhe impõe o pre- coito constitucional. O sr. presidente designa uma commissâo composta dos srs. José Barreto, José Eusehio Manoel Igna cio, Pereira Bego, Domingos Bar- boza e Alcibiades Silva, para acompanhar o governador ao re cinto. Quando a figura insinuanle do dr.* Luiz Domingues apparece na sala das sessões, explodem applau- sos no recinto e nas galerias, b. exc. agradece á manifestação com uma leve inclinação de cabeça. E fez do dr. Luiz Domingues o de- positario de sua confiança, que a um maranhense entregou as re- deus do governo do Estado. O orador faz lisonjoiras refe- rendas ao sr. Frederico Figueira, seu antigo companheiro de lutas na propaganda republicana pelos sertões maranhenses; A vibrante oração de Dunshee do Abr-iches é eotreoortida de applausos, sondo o orador, ao ter- minar, vivamente acclaraado. Orou depois o dr. A. Ribeiro, juiz municipal de Tury >ssú que 'entregou ao governador um exem- plar da Polyanthéaorg.misada na- quella cidade, terra natal do dr. Luiz Domingims, por amigos e admiradores de s. exc. A Polyanthéa estava acondicio- nada cm artístico enveloppe com o mapa Io Turyassú. Discursaram, em seguida, o sr José Barreto, cumprimentando o governador em nome dos seus companheiros de representação^ no Congresso Legislativo, e o sr. Fre- derico Figueira, que produziu elo- quente saudação ao sr. dr. Luiz Domingues. Por fim, orou o sr. governador, Prometteu mais uma vez go- uma leve incucaçao ue uuu-y-. -^ •¦•"— ~ „, a* «ma li-r é cora voz grave, segura, de cjuera' vernar com o povo de sua ter Cazo falhe a intervenção pacíli- ca lora da diplomacia norte ame- ricana ou da brazileira, teremos irromcdiavelmentó -a guerra no Novo Mundo, entre o Peru e o Equador, Nã) é necessário dizer que será motivía/la p>r dezacoi* Io quanto ans limites dos dois paizes, Gran- de como é, o continente Ocidon- tal lèm ainda, na América do sul, principalmente, imperfeitamente conhecida a maior parle do sou território. Os colonos estabele- ciam-se em núcleos aproxima- dos da costa do Aifintico e do Pacifico, de modo que toda a imensa rejão central, comprecn- dida entre os dois oceanos, licou votada ao esquecimento. Foi isso que, mais tarde, no pe- riodo da formação territorial das colônias, isto é, na época em que se tratou de estabelecer as frori- teiras entre o domínio portuguez e o espanhol, foi isso que ocazio- nou os inumeráveis litíjios entre as «luas metrópoles, os quais deram em rezultudo diversos roííipimen tos e uma quantidade respeitável de tratados de limites. Ainda hoje, não está perfeitamente fixa a li- nha de separação entre as antigas possessões, ainda que estejamos próximos de utn rezulta Io defini- tivo, graças á assombroza e bema venturada enerjfa, ao inegualavel patriotismo do grande brazileiro, o barão do Rio Branco. Essas dissensoes entro luzos e espanhóis se reproduziram entre as diversas divizões das colônias castelhanas, quaudo, depois de so- paradas da Espanha, se foram con- stituindo n.ições independentes. Nenhum Estado sul americano tem a sua história izenta de lutas por questão de limites. Muilo san- gue se ha derramado por cauza de pedaços de terreno, que, uma vez pertencentes á nação vence- para uni mapa, e , compêndio de geografia, e a razão saltará sob os olhos do posquiza- dor. Fiado na superioridade do exército o na superioridade da po- pulação o Peru conla, p-la força, «pie p do direilo não conseguiu 'lomar posse do território que. pelo laudo, lhe pertence. H certeza quaze absoluta de lima es- magaçlpra vitoria o !.*ria meter se mssa empreza lão dispendíozn c tão arriscada, que é uma guerra. O nosso vizinho do l\.cíüco, to- davia, não teve sempre essa pres- sa dc arrebanhar as porções ,le terra que lhe pertencem. Não ba um peruano conhecedor do seu paiz «pie não garanta a sobe- rania da sua pátria sobre as pi-o vincias de Arica e Tacna. li. no entanto, essas duas circunscriçõés estão sendo, ha anos, administra- das pelo Chile, sem que o Peru se lembrasse ainda de ir justar contas com o sou vizinho do sul... li' que o Chile o v.enceu uma vez. e os Estudos, como as pessoas não são caixa de puneiuhs. . Os dezafòros dos fortes, quem paga são os Iracos. Mas desconfie o Pení. Por uma volta brusca da fortuna, os fracos podem tornar-se fortes. Os fran- cezes que, no auje do ehtuziasmo, gritavam em Pariz: «A Berlim !», demonstrando com esse brado a exijencia inadiável dc ser a Alemã nha invadida pela França, não imapnaram, siquer, na possibili dade da formidável catástrofe de Sódan e de Metz;' os russos oni potentes no extremo orients não contaram nunca com a superiori- dade do Japão. A história .rejista muitos desses fatos, e a ostabdi dade de um Estado deve pairar acima de imprudências e atos in- tempestivos. Baircto e lenenle Pereira Rego. Todos muilo appl.iud.idos. Durante a reunião focaram, no salão inferior do thealro, as ban- das de musica do '18." de caçado res e do corpo de policia do lis- Lido. Findo o comício, orgãhispiHse animada passeata puxada pelas bandas de musica. O cortejo per- coireii algumas ruas da cidade;, erguendo vivas aos candidatos de maio, ao presidente da Repu- blica e ao governador do Estado. Tudo correu na melhor ordein, f,ieiHio Valente* Falleceu líontoih ás 7 horas da noito, victimado poi* congestão cerebral, o sr. José Serapião de Mnraes Rego, contador da Dele- g-icia Fiscal, nesta Estado. O extineto gosava de muilas sympathias no seio da nossa so- cieilade e pertencia a uma das mais respeitáveis lamilias mara- nhenses. Contava 30 aunos de serviço publico, a que dedicou sempre o melhor de suas energias. O saimmto do cadáver se rea lisa agora á tarde, da casa da fa- milia do extineto, á praça Bene- diclo Leile. O finado deixa viuva e duas li- lhas, a quem apresentamos os nossos pisamos, lorm.n lo os ex- téusivqs a toda a familia Moraes Rego. Regressou hontem para Flori ano, onde é proprietário de im portante estabelecimento commer- ciai, o sr. coronel Luiz F. Gon- çalves Ribeiro, que loi, por al- gtíns dias, nosso hospede. Permanecerá hoje de plantão, durante a noite, a pliarmacia de Joaquim Luiz Ferreira & C.y á' Avenida Maranhense. E' de 7$000 por acçãb o divi- dendo què a Companhia Fluvial Maranhense começou a pagar, hoje, aos seus accionistas. Acha-se nesta cidade o sr. co- ronel Manoel Rodrigues da Silvei- ra, preslimoso chefe politico em S.José dos Mattões, Continuam as arruaças na Avenida Central, provoca- das por civiliaStas e hormis- tas. As forcais do terra e mar estão de promptidão. A. policia tom guardado as rodac<M.es dos jorna es c1-a vilistas. Parece que bondes nao trafegarão a I. de março. j\Tum dos conflictos tra- vailos na Aveinda-Central, foi ferido o cabo Nilo Car- noiro, qne com algumas pra- ças erguia vivas ao dr. ltuy laarbosa. Desen vol ve-se i n tensa- mento a oroptiganda civi- lista, parecendo que o pleito ,i'íi,iii;.niiã vae ser extraor- «linariamenté disputado. liontem á tarde, quando passava pela Avenida Cen- trai, òdr; Lopes Trovão foi obrigado, por indivíduos que Ibe apontaram revol- veres ao peito, a levantar vivas ao dr. ltuy Barbosa. O .Correio da Manhã» pu- blica uma. estatística dando . ,. , no dr. Ruy Barbosa, no piei- to (Vámanlul, 37-7 mil volos e 393 mil ao; marechal Her- mes dii Fonseca, sendo que no Kstado do Maranhão o primeiro terá 1 mil votos e o segundo <> mil. RIO, I A maioria do comniercio, por motivo do pleito eleito- rai, fechou as portas. A policia impede a venda de armas. Houve comícios, que cor- rerám placidámonto. Odr. NiloPeçanha desceu de Petropolis e confereri- ciou com odr. Esníeraldinò.. Bandeira, os ministros da guerra e da marinha e o dr. Leoni líamos, chefe de po- licia. | As secções são guardadas pela policia, (pie se conser- va a distancia. Os indivíduos suspeitos não entrarão nos colleglos eleitoraes. Os eleitores ." entrarão depois de revista- dos.'• As tropas acham-se tle rigorosa promptidão. O «Jornal do Comniercio» louva as providencias toma- das pelo governo. O povo está apavorado com os boatos de alteração da ordem, que circulam com insistência. Os estabelecimentos com- merciaes pediram garan- tias. As forças policiaes teem sido elogiadas pelos civilis- tas. «A Tribuna» publica uma estatística, dando ao maré- clial Hermes 400.000 votos e a Ruy Barbosa 314.300.-.*,-/ , O «Diário de Noticias» ejL. «Correio da Manha» puzeriW grades de ferro nas portas» O senador Augusto de Vai* concellos distribuiu chapas hermistas aos empregado», da Estrada de Ferro Central^ do Brazil.,mm ltuy Barbosa publicou timi; manifesto, em que atribuo; ao governo o propózito de perturbar a ordem.) ¦¦-.,_ Concita o povo a rezístuy . defendendo os seus direitos. Assegura; que é certa a visite ctoria dos civilistas. Parece que a questão df^ Brazil com a Republica ABal gentina sobre a fronteira,5 será resolvida conforme o protocollo redigido pelo ba- rão do Rio Branco, com ex- cepção apenas do art. o.*, relativo á ilha Cuaralnm, que será objecto de outro tratado. Consta que será reforma- do, em abril proximo, o vi- ce-almirante Carlos de No- ronha e promovido o capitão de mar e guerra Belfort Vi- eira. Acha-se gravemente en- lermo o sr. Miguel Lemos, director do positivismo uo Brazil. Foi escolhido superarbi- tro, ua pendência dos Esta- dos Unidos da America do Norte com a Venezuela, o sr. Lamech.cathedraticoda Uni versidade de Vienna d'A«i.- .tria. %: ¦ 7."' m '#' '.-

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Aimo XL1 S. LUIZ- Terça-feira I; de

p Iioiz DominguesA sessão solenne-—A posse-»----As accfiama-

ções——Notas dü versas»Revestiram-se da maior impo-

nencia a sessão solenne do Con-gresso Legislativo, em que con-traiu o compromisso constitucio-nal o exm.0 sr. dr. Luiz AnlonioDomingues da Silva, e o acto daposse de sua cxc. no cargo degovernador do Maranhão, realisa-do, em seguida á sessão do Cou-greso, no salão de honra do palacio do governo.

E' de notar «pie a ambá*. as so-lennidades a população mara-

, nhense concorreu expoutaiieameii -te, dando, assim, cada vez mais,eloqüente demonstração da suproma confiança nos méritos desse(jue é hoje o primeiro magistradodo Eslado.

Salientamos antes de tudoesle lacto, porque actos como esse

assum» solenne compromisso, hacerteza de poder cumpril-ó, ques. exc. íiYii formula constitucional'Prometto desem penha r, com todalealdade; as funcç.õ >s de governa-dor do Estado do Maranhão.

Os npplansos reboam novamen-te, emquaiiln s. exc toma assentouo lado direilo do sr. presidente,para ouvir a leitura do lermorespeclivo, lavrado pplo dire-ctor interino da secrelaria do Con-gresso, sr. iVaymundò Britto, ler-mo que s. exc. assigna com amesa.

È' suspensa a s.ssão, para serlavrada u acta. Todos se conser-vam sentados \XA\i um calorintenso, emquanto lá lora começaa cair leve garoa.

Reaberta a sessão, ó lida e ap

que noje se celebraram, eram 'provada a acla, depois do que;ca

olhados com indiflerenlismo p-lo: mesma sessão levantada,povo, arredado, como elle anda-! Odr. Lui'/.: Domingues recebe,va, dos homens que até bem pou-! enlão, as saudações de todos osco tempo enleixavam discrecidna- srs. deputados e mais pessoas pre-riamente em suas mãos todos os

'.sentes. Para cada pessoa que o

poderes o que foram, do dia paia] abraça, tom s. exe. delicado pro-a noite, impíovizados em árbitros i tosto de agradecimento,de situações políticas. j A grande assistência derramar

O povo tem agora a perfeita'se pela ante-sala e corredores dosensação de que é governado pori edifício. Formam-se grupos e a pa-si mesmo, de que acima das con-; lestra anima-se. Paira no ar o es-veniencias de politicagem são | pirito mysleripso dos grandes mocollocadas as grandes conveni-' mentos felizes,encias publicas, de que o Eslado, \ Instantes depois, a .eornela dasapós aquelles dias de grandes pe- tropas, vibra, lá-lora, o signal desadelos regressa afinal ao • regi- j sentido. O povo começa a sair.er-men da ordem c da paz, dentro ignendo d.Miranles vivas ao dr.do qual é a lei a suprema regula- j Luiz Domingues e ao Maranhão*dora de Ledos os actos. O governador desce a escada-

ria do Congresso; Iodos o acom-A sessão solenne j

^.^ fo^ttianclo-sc. á porta doO edifício do Congresso, á hora e«iificjo, o cortejo em direcção ao

em que chegou o sr. dr. Luiz DÕ-- Lpála.òi.Ò do governo,mingues, já eslava repleto de A posseconvidados. Além de distinc.tas1

ra e saudou o Maranhão na possode um dos seus mnis gloriosos lilhos,—o sr Frederico Figueira,«licujas mãos acabava «Io receber ogoverno do listado.

A grando assistentencia aocla-mou IreiieliCiiinenU. o dr. LuizDomingues e o listado «Io Mara-nhão.

O governador seguiu, a carro,em companhia do sr. FredericoFigueira, para a casa chi familiaJesus, onde so acha hospedado

—O corpo de infantaria do Hs-tado prestou guarda de honra,por occasião da sessão solenne doCongresso.

-¦ lifiiilizain-so hoje. na Ave-nida Maranhense, os grandes festejos populares em homenagem aodr. Luiz Domingues.

Os festejos começam agora átarde, pridongando-se alé ás 10lioras du noile.

N.i Avenida, ein coretos esp;.ciaes, tocarão as bandas «Io uni-sica do -.8 " de caçadores o docorpo do infanta ri a do listado.

A illuminação da Avenida seráfeila a giorno.

Fuhcclònarã o Cinema Palhó,

^— *a» ,*Jr'7 . ,'.«..'. í',_\ i ,

Marco de 1910. ^__ J

âa eleições

lamilias, notamos a presença dossrs. cl. Francisco de Paula, bispodiocesano,capitão de maré gueiv-

Em poucos momentos os vas-tos salões do palácio ficam re-plètos. dc gente quo se precipita

ra"FÍu.sa Junior, capitão do porto, pela porta principal e pelo jarcapitão de fragata Franco Cil- j dim.das, commandante da Escola lntrqduaido no salão nobre., »de Aprendizes Marinheiros, tenon- dr. Luiz Domingues o recebi iote coronel Abílio de Noronha, ins-1 pelo sr. Frederico Figueira, quepector da região militar, a ollicia immedlatamente o empossa nolidade da guarnição federal, dó-alto cargo; a que o'-elevaram pscorpo de infantaria do Estado é: .votos unanimes do povo mara-da companhia de bombeiros, se-;nhense.nador Ribeiro Gonçalves, depu- O novo go vernador senta-se ao

tado Dunshee de Abranches, co-. lado do presidente do Congresso.ronel Mariano Lisboa, intendente! com quem ontretem amistosa pi-municipal, magistrados, o lunocio ; lestranahsmo publico, etc, e a grande Súbito, ouve se alguém pedindomassa popular que se apinhava a palavra Eo sr. Máximo < •

nas galerias, derramando-se pelos | reira, deputado estadoal, que fala.

corredores e outras dependênciasdo vasto prédio

quesuperior do edilicio da AgenciaBuòlíi As pcojocções serão feil-ispara a Avenida.

- Circulou hoje o novo livro donos?o presido c ò ti f rã - lê—>Vstõ _l í òMarques -O du. Luiz Domingues,esboço politico.

O trabalho de Aslolf.i Marquêsfôrma encantadora plaquelle, nili«lamente impressa em 7(5 paginase se divide em Ires parle*:—Osprodoinos da candidatura, emque vem o historiei) do movimenlo politico de que surgiu acandidatura do úr. Luiz Domin_gues; O eleito do' puro, em ijiiá édemonstrada a actividade polilicade 30 ann's'do illustre governador Ho liiliido; e No parlamento,conten-lo discursos «lo distinetoparlumonhr,entro os quaes o queelle pronunciou sobre o casamen-to «ivil.

O trabalho é dedica lo ao .Maranhão o foi e-liládo na Typográ-vjira Tõix ira.

Agradecemos ao Aslolfo Mar-quês a d lica leza «la ofl sr-tade Uin exemplar do seu novo li-vi*r), «pie põe em evidencia assuas oplimas qualidades de invés

dora, íicam condenados ao maisprofundo dos esquecimentos, pelasimplíssima razão do «pto a popu-lação do paiz não preciza, paraestabelocer-so folgndainentc, domais de um lenui—com pulo exa jerado—«Ia suporfício total.Do modo«pio os aumentos do território naAmérica são uma questão pura-mente decorativa-, não havendoaqui, como ha na Europa, ti faltade terreno para o dozonvolvimon-to natural da população. O bomsenso indica que um pedaço a iii.aisum pedaço a menos, não influemcoizíssiinà alguma na existênciado listado, «pio eontinu.rá sem-pre, num cazo ou noutro, à mènerbòh traiu.

Seja como lòr, entretanto, nãoo entendem assim as repúblicaslatinas «leste continente. Por ninadiferença insignificante do terri-tório fazem um embrógliò medo;nho. li como os lempos são dep.iz, as litigantes escolhem de co»iiium acordo um chefe de listadopara árbitro na questão enlreellas incitidB.prometendo sujeitar-so ao laudo arbitrai.

F. ó por isto que, ha tempos,conflito

armado entre duas ou mais repií-blicas sul americanas. As deci-zões Lôíjü sido observadas á linha.Algumas dellas, todavia; dariamazo a uma disputa sinão justa a"menos justificável, li' o cazo dolan Io do pi-ezidente Alcórta «laudoao Peru, lejilmiamente, mais da

até então

Correu animado o pleilo eleito-tnl hoje ferido nesta cidado, ten-do comparecido ás urnas grandenumero ile eleitores.

A' hora em que lechamos o ex-pediente, ò conhecido o seguinteicsultado «ias secções l.\ 2.a, 3.",4.", ($.»; .S.:i e lü.1':Hjjript.sWenc.i-.slau—'liuyLinsA ordom publica manteve-se

in,i!l.*r,«vcl durante o dia.- O RXirii" sr. djra Lm;: Diiinin-

gues governador do Estado, aca-ba do receber Udegramnia do Riode Janeiro, noticiando «pie correuali na melhor ordem o pleito eleitoral.

041641¦lu"

Numero 10998

Telegrammasrio, 38

As eleições ^

acha inslalládp no andar não se dá mais nenhum

tigador histórico.— Convida se o

parte nos festejos.povo a tomai*

p?s segundas

metade de um terrenoconsiderado boliviano.

Agora, porem, o cazo é maisdelicado. O rei Allonso X.III. es-colhido para árbitro.enlre o Perue o liquidor.deu o seu laudo con-trário á última republica, listauão se rezolve a obedecer á doei-zão, e, como lhe compile, nestecazo, man la os seus batalhõespara a fronteira, afim de protejera posse da nação.

O Pei ú, ante tão inesperadoprocedimento do paiz antagonis.a.considera a mobilização das tropasequatorianas como um insulto ásui soberania, e, lambem, fázmarchar o seu exército para a linha diyizòria.

li estão nesse ponto. Si nãoproduzir efeito a intervenção doslistados Unidos ou do Brazil, aguerra ó inevitávi I.

Não é precizo ser perspicaz,para estranhar a pressa com queo Pení se considerou ultrajado, eo ulfrapalriolismo que lém revê-lado na questão .. Basta olhar

porcorrer um

0 Gfi-iTtíüüW dielhesaSaraB

Cm reu animadíssimo o comíciopopular realizado hontem á noite,no llíealro S. Luiz,peli) comitê próllormos-Veniiesláu'.

Devido á grande concorrencial,os oradores tiveram,!! ullima hora,de I lar do palco, occup.audo osouvintes os camarotes e a platéa.Antes de começarem os discursos,a grande assistência aochiiriõu fre-neticíim.enlo os nomes do maré-chál Hermes da Fonseca, dò dr.Véncoàlau Braz e o comitê hor-mista desta cidade.

Abriu a serie «Ios discursos onosso brilhante confrade Domin-Ros Barboza, que pródifziíi elo-quente oração, recebida pelo au-dilorío no seio dos mais ruidososapplausos.

Accláihádo insistentemente, fa-lou de um dos camarotes de ..."ordem o dr. Dunshee de Abraucites. O seu discurso foi vibrantede ehthiisiasmo, sendo as ultimaspalavras do ardoroso orador abafadas pela-- acclamações dos assistentes.

Orou. lambem de um dos camaroles, o nosso distineto confradetenente Luzo 'forres.Produziu umabrilhante saudação ao marechalHermes da Fonseca.

Seguiram-se com a palavra odr. Georgiano Gonçalves, dr. .iosé

A's 9 heras foi aberta a sessão,respondendo á chamada ps srs.conego Serojo, Domingos Barboza, Viriato Correia,,Iosé Barreto,

Saúda o sr. dr. Luiz Dominguesem nome do partido republicanodo lista-lo.

S 'gue se com a palavra o sr.Dunshee de Abranches Declara oeloqüente tribuno falar, não em

José Eitzebio, Alcibiades Silva. I nome de partidos, porque na hora

Virgilio Domingues, Manoel lgna-| presente não a

^Kgcio Pereira Bego, Máximo Fer- tidanas no Estado, apagados como

.* i a, João Moreira, Bento Urba estão, os od. is e as dissensoes pono* oão lixeira, lias Carneiro, liticas, mas em nome «lo povo «ue

\ Ü

José Salustiano, Costa Fernandes,Luzo Torres, Luiz Carvalho, JoséMedeiros, Muniz Bayma, DjalmaRodrigues, Pedro Vianna, JorgeAmorim e Jefferson Nun?s.

Abrindo a sessão, o sr. presidente declara que o lim delia éreceber o compromisso do exm.0sr. dr. Luiz Domingues, gover-nador do Estado.

O sr. José Barreto communieaque a commissâo incumbida, peloCongresso, de convidar o sr. dr.Luiz Domingues a tomar o mesmocompromisso, se desempenharade sua missão e trazia ao conlu-çi-menlo da casa que s. exc. estavana ante-sala, alim de cum-prir o dever que lhe impõe o pre-coito constitucional.

O sr. presidente designa umacommissâo composta dos srs. JoséBarreto, José Eusehio Manoel Ignacio, Pereira Bego, Domingos Bar-boza e Alcibiades Silva, paraacompanhar o governador ao recinto.

Quando a figura insinuanle dodr.* Luiz Domingues apparece nasala das sessões, explodem applau-sos no recinto e nas galerias, b.exc. agradece á manifestação comuma leve inclinação de cabeça. E

fez do dr. Luiz Domingues o de-positario de sua confiança, que aum maranhense entregou as re-deus do governo do Estado.

O orador faz lisonjoiras refe-rendas ao sr. Frederico Figueira,seu antigo companheiro de lutasna propaganda republicana pelossertões maranhenses;

A vibrante oração de Dunsheedo Abr-iches é eotreoortida deapplausos, sondo o orador, ao ter-minar, vivamente acclaraado.

Orou depois o dr. A. Ribeiro,juiz municipal de Tury >ssú que'entregou ao governador um exem-plar da Polyanthéaorg.misada na-quella cidade, terra natal do dr.Luiz Domingims, por amigos eadmiradores de s. exc.

A Polyanthéa estava acondicio-nada cm artístico enveloppe como mapa Io Turyassú.

Discursaram, em seguida, o srJosé Barreto, cumprimentando o

governador em nome dos seuscompanheiros de representação^ noCongresso Legislativo, e o sr. Fre-derico Figueira, que produziu elo-quente saudação ao sr. dr. LuizDomingues.

Por fim, orou o sr. governador,Prometteu mais uma vez go-uma leve incucaçao ue uuu-y-. -^ •¦•"— ~

„, a* «ma li-ré cora voz grave, segura, de cjuera' vernar com o povo de sua ter

Cazo falhe a intervenção pacíli-ca lora da diplomacia norte ame-ricana ou da brazileira, teremosirromcdiavelmentó -a guerra noNovo Mundo, entre o Peru e oEquador,

Nã) é necessário dizer que serámotivía/la p>r dezacoi* Io quantoans limites dos dois paizes, Gran-de como é, o continente Ocidon-tal lèm ainda, na América do sul,principalmente, imperfeitamenteconhecida a maior parle do souterritório. Os colonos estabele-ciam-se em núcleos aproxima-dos da costa do Aifintico e doPacifico, de modo que toda aimensa rejão central, comprecn-dida entre os dois oceanos, licouvotada ao esquecimento.

Foi isso que, mais tarde, no pe-riodo da formação territorial dascolônias, isto é, na época em quese tratou de estabelecer as frori-teiras entre o domínio portugueze o espanhol, foi isso que ocazio-nou os inumeráveis litíjios entre as«luas metrópoles, os quais deramem rezultudo diversos roííipimentos e uma quantidade respeitávelde tratados de limites. Ainda hoje,não está perfeitamente fixa a li-nha de separação entre as antigaspossessões, ainda que estejamospróximos de utn rezulta Io defini-tivo, graças á assombroza e bemaventurada enerjfa, ao inegualavelpatriotismo do grande brazileiro,o barão do Rio Branco.

Essas dissensoes entro luzos eespanhóis se reproduziram entreas diversas divizões das colôniascastelhanas, quaudo, depois de so-paradas da Espanha, se foram con-stituindo n.ições independentes.Nenhum só Estado sul americanotem a sua história izenta de lutaspor questão de limites. Muilo san-gue se ha derramado por cauzade pedaços de terreno, que, umavez pertencentes á nação vence-

para uni mapa, e ,compêndio de geografia, e a razãosaltará sob os olhos do posquiza-dor. Fiado na superioridade doexército o na superioridade da po-pulação o Peru conla, p-la força,já «pie p do direilo não conseguiu'lomar

posse do território que.pelo laudo, lhe pertence. H só -í

certeza quaze absoluta de lima es-magaçlpra vitoria o !.*ria meter semssa empreza lão dispendíozn ctão arriscada, que é uma guerra.

O nosso vizinho do l\.cíüco, to-davia, não teve sempre essa pres-sa dc arrebanhar as porções,le terra que lhe pertencem. Nãoba um só peruano conhecedor doseu paiz «pie não garanta a sobe-rania da sua pátria sobre as pi-ovincias de Arica e Tacna. li. noentanto, essas duas circunscriçõésestão sendo, ha anos, administra-das pelo Chile, sem que o Peruse lembrasse ainda de ir justarcontas com o sou vizinho do sul...li' que o Chile já o v.enceu uma vez.e os Estudos, como as pessoasnão são caixa de puneiuhs. . Osdezafòros dos fortes, quem pagasão os Iracos.

Mas desconfie o Pení. Por umavolta brusca da fortuna, os fracospodem tornar-se fortes. Os fran-cezes que, no auje do ehtuziasmo,gritavam em Pariz: «A Berlim !»,demonstrando com esse brado aexijencia inadiável dc ser a Alemãnha invadida pela França, nãoimapnaram, siquer, na possibilidade da formidável catástrofe deSódan e de Metz;' os russos onipotentes no extremo orients nãocontaram nunca com a superiori-dade do Japão. A história .rejistamuitos desses fatos, e a ostabdidade de um Estado deve pairaracima de imprudências e atos in-tempestivos.

Baircto e lenenle Pereira Rego.Todos muilo appl.iud.idos.

Durante a reunião focaram, nosalão inferior do thealro, as ban-das de musica do '18." de caçadores e do corpo de policia do lis-Lido.

Findo o comício, orgãhispiHseanimada passeata puxada pelasbandas de musica. O cortejo per-coireii algumas ruas da cidade;,erguendo vivas aos candidatosde maio, ao presidente da Repu-blica e ao governador do Estado.

Tudo correu na melhor ordein,

f,ieiHio Valente*

Falleceu líontoih ás 7 horas danoito, victimado poi* congestãocerebral, o sr. José Serapião deMnraes Rego, contador da Dele-g-icia Fiscal, nesta Estado.

O extineto gosava de muilassympathias no seio da nossa so-cieilade e pertencia a uma dasmais respeitáveis lamilias mara-nhenses.

Contava 30 aunos de serviçopublico, a que dedicou sempre omelhor de suas energias.

O saimmto do cadáver se realisa agora á tarde, da casa da fa-milia do extineto, á praça Bene-diclo Leile.

O finado deixa viuva e duas li-lhas, a quem apresentamos osnossos pisamos, lorm.n lo os ex-téusivqs a toda a familia MoraesRego.

Regressou hontem para Floriano, onde é proprietário de importante estabelecimento commer-ciai, o sr. coronel Luiz F. Gon-çalves Ribeiro, que loi, por al-gtíns dias, nosso hospede.

Permanecerá hoje de plantão,durante a noite, a pliarmaciade Joaquim Luiz Ferreira & C.y á'Avenida Maranhense.

E' de 7$000 por acçãb o divi-dendo què a Companhia FluvialMaranhense começou a pagar,hoje, aos seus accionistas.

Acha-se nesta cidade o sr. co-ronel Manoel Rodrigues da Silvei-ra, preslimoso chefe politico emS.José dos Mattões,

Continuam as arruaças naAvenida Central, provoca-das por civiliaStas e hormis-tas.

As forcais do terra e marestão de promptidão.

A. policia tom guardadoas rodac<M.es dos jorna es c1-avilistas.

Parece que o» bondes naotrafegarão a I. de março.

j\Tum dos conflictos tra-vailos na Aveinda-Central,foi ferido o cabo Nilo Car-noiro, qne com algumas pra-ças erguia vivas ao dr. ltuylaarbosa.

Desen vol ve-se i n tensa-mento a oroptiganda civi-lista, parecendo que o pleito,i'íi,iii;.niiã vae ser extraor-«linariamenté disputado.

liontem á tarde, quandopassava pela Avenida Cen-trai, òdr; Lopes Trovão foiobrigado, por indivíduosque Ibe apontaram revol-veres ao peito, a levantarvivas ao dr. ltuy Barbosa.

O .Correio da Manhã» pu-blica uma. estatística dando . ,. ,no dr. Ruy Barbosa, no piei-to (Vámanlul, 37-7 mil volose 393 mil ao; marechal Her-mes dii Fonseca, sendo queno Kstado do Maranhão oprimeiro terá 1 mil votos eo segundo <> mil.

RIO, IA maioria do comniercio,

por motivo do pleito eleito-rai, fechou as portas.

A policia impede a vendade armas.

Houve comícios, que cor-rerám placidámonto.

Odr. NiloPeçanha desceude Petropolis e confereri-ciou com odr. Esníeraldinò..Bandeira, os ministros daguerra e da marinha e o dr.Leoni líamos, chefe de po-licia.

| As secções são guardadaspela policia, (pie se conser-va a distancia.

Os indivíduos suspeitosnão entrarão nos collegloseleitoraes. Os eleitores só ."entrarão depois de revista-dos. '•

As tropas acham-se tlerigorosa promptidão.

O «Jornal do Comniercio»louva as providencias toma-das pelo governo.

O povo está apavoradocom os boatos de alteraçãoda ordem, que circulamcom insistência.

Os estabelecimentos com-merciaes pediram garan-tias.

As forças policiaes teemsido elogiadas pelos civilis-tas.

«A Tribuna» publica umaestatística, dando ao maré-clial Hermes 400.000 votose a Ruy Barbosa 314.300.-.*,-/ ,

O «Diário de Noticias» ejL.«Correio da Manha» puzeriWgrades de ferro nas portas»

O senador Augusto de Vai*concellos distribuiu chapashermistas aos empregado»,da Estrada de Ferro Central^do Brazil. ,mm

ltuy Barbosa publicou timi;manifesto, em que atribuo;ao governo o propózito deperturbar a ordem. ) ¦¦-.,_

Concita o povo a rezístuy .defendendo os seus direitos.Assegura; que é certa a visitectoria dos civilistas.

Parece que a questão df^Brazil com a Republica ABalgentina sobre a fronteira,5será resolvida conforme oprotocollo redigido pelo ba-rão do Rio Branco, com ex-cepção apenas do art. o.*,relativo á ilha Cuaralnm,que será objecto de outrotratado.

Consta que será reforma-do, em abril proximo, o vi-ce-almirante Carlos de No-ronha e promovido o capitãode mar e guerra Belfort Vi-eira.

Acha-se gravemente en-lermo o sr. Miguel Lemos,director do positivismo uoBrazil.

Foi escolhido superarbi-tro, ua pendência dos Esta-dos Unidos da America doNorte com a Venezuela, o sr.Lamech.cathedraticoda Universidade de Vienna d'A«i.-.tria. %:

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Page 2: Marco Numero 10998 Aimo XL1 ^ J p Iioiz Domingues âa ...memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1910_10998.pdf · ^l-lPMir^-T-'*1^wr*wMWfâsa?"». t"'."'Tí. -Sl#ll"...V ¦. ¦ Aimo XL1

Diário do Marahno

Oierio do Maranhão

OROAM IMPARCIAL

FUNDADO, KM 1809,

Por José Maria Correia ile Frias

PROPRIEDADEDU

la. Captfalho & ©."

Dirkctoii. Luis CarvalhoGkubntk, J. Alfrodo Fernandes.

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Esse negro ooreel, cujas passadasEscuto em sonlio.quairtlõ a noite desceK, passando a galope; me appareceDa noite nas pliaiitàsticas estradas,

D'i)iide vem elle/Que regiões sagradasE terriveis cruzou, que assim pareceTenebroso c sublime, e llio estremeceNão .soi ipie horror uas òrinas agita-

das ?

Um cavalleiro de expressão potente,Formidável, mas plácido, no porte,Vestido de armadura reluzente

Cavalga a fera estranha sem temor,lio corcel negro di/.:«Eu sou a Morto!»Reipónde o oavnlloirb: «Ku sou o Amor !»

Anthero do Quenlal.sã c—c rr"-":-"

(ícelheNos Grenzbovnn encontram-se

pormenores retrospectivos sobreos últimos annos de Gcethe emWeimar.

Todos os que conheceram opoeta observaram a maravilhosalucidez de espirito e a robustezphysica que elle conservou aléuma edade muito avançada.

Gcethe não encontrou nenhumdos seus antigos camaradas emWeimar: Knebel, que vivia ainda,estaya em lena; Carlos Augustotinha morrido e, em 9 de julhode 1828 um dos seus mais fieisservos, Hildebrando von Finsidol,baixara ao lumul•«. O chancellerMuller submetteu, então, a Gcatheo projecto de um monumento fu-nerario: Giethe accrescentou-lheuma inscripção.

Dentre as personalidades queGcethe recebia em sua casa, devecitar-se Augiistin Jacobi, filha doseu camarada dc infância Frede*rico Hems Jacobi.

O nome dessa menina, que eraCotada ds-uma intelligencia ex-Iráordinaria, apparece semprenas conversações de Góethe e deMuller. Givthe escreveu a esse res-peito em 12 de março ao condeReinhardt:' «A natureza dolou-a de uma intui-•jão particular em physiò'nomúi;temuma grande sciencia de si própria;foi por isso que se ropelliu qual-quer proposta sentimental quepudesse obrigar a sua vontade a¦subordinar-se á de outro, porqueellu é capaz de supportar, mas nãodc se turvar».

, ,r Dentre as cartas inéditas ha%ma que se reteré mais particu-

: isirmente a Augusta Jacobi.Essa carta, que não tem ende-

..reco, parece lambem dirigida ao"condi? Rinnhardt. Uma outra car-

la, escripta por Giethe, diz:«O nosso amigo, o chancellei

Muller, que merece esse nome.porque se occupa ainda melhordos negócios dos seus amigos doque dos seus próprios negócios,lem a vantagem de ter junto desi uma creatura encantadora»... Augusta é a ultima afleiçâo ter-na do velho poeta.

Nas cartas de Giethe dirigidas. a* Zoiker encontram-se curiosassconsiderações, que custa acreditarque tenham sido escriptas ha cemannos, porque se adaptam admi-ravelmente ás condições da nossavida moderna: «Ò nosso tempocelebra.o passado, testemunhas,os monumentos, as nossas festas,os nossos el"gios aos mortos e

lo.lerno ergo bibamas, pois houveantigamente homens notáveis».

O DESINTERESSE1)0 MARECHAL

Defensores do marechal Her-mes, ii" empenho de apresen-tal-o ao paiz como homem des-ambicioso, quo nunca aspirou áposição suprema a que o queremguindar-, quo só accèitóu o posto,que lhe indicaram, por obdocer aum dever patriótico; inçulcamquo olle, ao contrario de impor asua candidatura; relutou em nc*ceital-a. Ora, os fados destroemessa allegação em prol do desin-leresse do marechal, e provam,ao envez, quo, ao iniciar-se o pe-riodo de agitação em torno dasuecessão do presidente Penna,foi logo s ex. dominado da preoc-ciipaeão de recolher essa succes-são. Vém de mais longe os sig-naes de que nutria s. ex. essa pre-tenção. Ao lempo em qim estevena Allemanha, a roda que ali ocercava dava como lado consummado a sua futura presidênciaDepois, nunca osr. Hermes teveuma palavra, um gesto, siquer.de reprovação ás manobras decamaradas, ás Iramas de familia-res e amigos intimos, tendentes aforcar a sua candidatura. Nuncaprocurou dissmidil os, e, quandoíe ollereceu ao presidente Pennapara fazer publica declaração deque não seria candidato, no diaseguinte, em vez de fazer o quepromeltera, isto è, de mandar adeclaração esperada, escreve a,caria ieivindicadora do direito dasua classe aos mais altos cargos,políticos, de eleição ou nomeção,direito que. aliás, nunca lhe loicontestado. E, afinal; dias depois,corre ao palácio do Cattete, para,ministro da Guerra, (-Ue, que ex-probrára a candidatura do minis-tro da Fazenda, declarar se can-didato, e isto sem esperar o lau-do dos srs. Ruv Barbosa e BioBranco, de que, por sua livrevontade, por inspiração propra.tornara dependente a sua candi-d a tura.

Além desses fados, cumpre re-1cordar, pira destruir a lenda de,desinteresse e abnegação, que se ;quer, á força, formar em tornodo marechal, a sua índilierençaanle a descabellada ordem do diado cominindanté de cerlo bala-Ihão, uquartelado em N'deroy,ordem do dia em que se procla-,mava a sua candidatura, e, bemassim, o seu silencio ante a ex-Jhortação que lhe lez, em suaprópria casa, entre as congratu-[ações pelo seu anniversario, aque salvasse a Republica, o olli-ciai orador da manifestação de12 de maio.

Mas ha uma circurnstancia quesobreleva todas essas, para a des-truição daquella defesa e da apo-logia do marechal:—a sua im-passibilidade á caria do senadorRuy Barbosa, aos srs. Glycerio eAzeredo. 0 marechal Hermes fi-zera árbitros do seu assentimentoá candidatura, que lho oftere-

ciam, o sonador bahiano o o ba-rão do Rio Branco, ou, por ou-tra, declarara, lerminantemcnlo,só a iiccoitnria com annuencui deambos. O primeiro, immediattimenle, manifestou se, de modoihilliiilivel, em sentido contrario;naquella curla memorável, icmaldeu a maior publicidade. O ba-rão do Rio Branco, até hojei. nãose sabe como arbitrou. Aindapela acceitação da candidatura,não era seu laudo bastante paraiiistilieal-a, porquo a acceitação li-cara obrigada ao laudo dos dois.Nos lermos do pspontaneo com-promisso assumido pelo marechal,não havia mislér da concordamcia rntre os dois árbitros. Com oparecer do sr. Buy Barbosa, osr. Hermes eslava obrigado areicitar a candidatura. Não o fez;e como reservou o illuslre che-fe civilista na sua conlerenciadeS. Paulo, havia melhor oppor-Umidade para rcjòital-a, si, por-ventura, como hoje dizem e es-crevem bens paladinos, relutasseem acceitai-a Logo-concluo,com logi"ii de ferro, o sr. Buy-não era sincera a consulta. Logo,não a dirigiu o consulente, sinnoem busca dn responsáveis abo-nados, para uma decisão ju irre-vogavel, dc sua vontade. Logo.não íepugnava tala candidatura:antes, a queria o Iranse.

Posteriormente, proclamada acandidatura pela Convenção demaio, convenção que resolveu semliberdade, sob a pressão do lerror, para evitar que «a procissãofosse á ru*», na phrase. já hojecelebre, do sr. Pinheiro Machado,o marechal ll-rnics, sondado

i mais de uma voz, sobre uma' possível desistência de sua can-didatura-; para evitar uma lulaque ameaça assumir proporçõescalamitosas, tem se recusado pe-remploriamente, a abrir mão ducandidatura, que seus paladinosquerem impingir como a conlr.i-gosto, após muita relutância-

jAcha' que está em causa a sua

pessoa, e que lhe seria desairosoo que elle chama «recuar»Agora, diz a sna entourage, e re-pele a sua já tão crescida fainu-lagem, que o «hão de agüentarqueiram ou não queiram. Sinãofor por bem, será por mal. Hãode engulir a espada, e engulil-atoda», E é a uma candidaturadessas qúe qualificam de candi-datura livre, espontânea, popular,conlorme aos bons princípios dademocracia republicana. E.ò umaambição de lal descommendi-' mento que se quer converter em

Abençoado remédio15' o qno ocorre-mo dizer quan-

to ao «Elixir de Nogueira», pro-parado do linado e humanitáriopharmaceulico João da Silva Ml*veira.

SoflVendo de terrível e perigosoincommodo, quo já me atlingiraa cabeça e a conselho de pessoaamiga, liz uso desse podorns'' pu-riíicador do sangue.

Os resultados benéficos, graçasa minha pei sistencia, não se fizo-ram demorar, e, hojo, encontrome restabelecido.

Esta declaração faço expontu-notímonto, sem qualquer outra ins-pirm.ão que a que ino dita a gra-tidão e o desejo do ser util aosque solíram, como eu solTri— PovoNovo, 28 de Dezembro de 1905-

Ladislau Luiz da Silva,

Vende-se nas boas pharmaciase drogarias desta cidade. 83

CLUBS BI ÜU STfflfflSaliliiido, 26 dc Fevereiro ile 1910

Pianos «Ritter» Club C amorti-sado o n 171.

Pianos «Biller» Club D amorti-sado o n. 340.

Machinas de escrever «Smilh»Club E amortisado o n. 183.

Machinas do escrever «Smilh»Club F amortisado o li, 09.

Chronomelros «Rnyal» Club Lamortisado o n. 135.

Chion.ometros «Royal» Club Mamortisado o n. 8i.

Ciironometros «Royal)) Club Namortisado o n. 127.

Chronomelros «Boyal» Club Ramortisado o n. 100.

Os telegrammas acham-se á dis-posição iíos prestamislas á praçaJoão Lisboa n. 5.

210-1

A. J de Mello Fernandes.Represenlante

SorteioNo sorteio de factos de brim do

sr. Francisco Borges de Carvalho,exlrahido hoje, foi soiteado o n.48 pertencente ao sr Juão Hono-rio da Silva.

riflltílfiS

desinteresse e abnegação. Essainfelicidade nacional, como já foi.com acerto, chamada a cândida-tura Hermes, ainda acaba, urgidapelas pelas necessidade de suadefesa, inverter todos os termose todas as noções das leis mo-raes.

Gil VIDAL

SSegistro CivilDia2G

NascimentosRaimundo Medeiros, filho legiti-

mo de Manoel Theodoro de Me-deiros. r, .1 1Mario, filho legitimo de Abelar-do Rocha.

Cecília, filha legitima de IgnacioManoel da Cunha.

Dia 27Não houve registro.

ÓbitosDia 20

Diria Ceciha Marietta, 3 mezes,maranhense, coli-bacillose.

Emilio Martins, 26 annos, ma-ranhense, impaludismo.

Manoel Saturnino da Cruz, 1

76

anno e 4 mezes, maranhense, en.teró cohte.

Dia 27Não houve registro.

Notas militaresQuartel GeneralServiço para o dia 2

Dia ao Quartel General, o ama-nuense Anez'0.

A 2a Bateria independente daráa guarda da Enlermaria Militar

UniformoS

OPIAT LUBINAMtlhorP-iti DENTIFRICIA

Parfumtrla X.T7BXXV, Parla.

EDITAL

Juizo tle Auzeutes

O dr. Aarão A Rego Britto, Juizde Direito da Vara de Orphãose Auzeutes da Cidade de SãoLuiz Capilal do Estado do Ma-ranhão elc.Faz saber aos qu?- o presente

edital virem, que por esle Juizotoi arrecadado e posto sob a guar-da do Depositário Geral interinoo dinheiro,deixado por Benné An-tonio Fernandes, fallecido ha tresannos, natural desle Estado, semherdeiros prezentes; pelo que convida aos herdeiros successores dodito finado e a Iodos aquelles quetenham direito ao dito dinheiro, avirem se habilitar no praso detrinla dias, e requerer o que fòra br*m do seu direito, E, para quea nolicia chegue ao conhecimenlodo Iodos, se passou o presente,quo seiá allixado á poria do Su-perior Tribunal de Justiça e pu-blicado por 3 vezes no «Diário doMaranhão», 20 de Fevereiro de1910. Eu, Affonso Gilíenig de Mat-los, Escrivão, o escrevi.

Aarão A. Rego Britto.

Estava sellado com estampilhasdo Eslado no valor de Rs. 2$200devidamente inutilisadas com us-signatura supra.—Eslá conformo

O Escrivão.

Meredith Nicholson

PÀUCIQISJIL LUZESYersâo livra do inglês

POR

EDUARDO UE NORONHAXVI

A fugitiva Olivla—Tive com elle uma agradável

conversa. Vae á Califórnia comalguns amigos.

E' a sua vida, segundo mecontaram,**, num salão, a andar

de urn lado para o outro, emcompridas jornandas atiavéz dopaiz. Um homem de tino Mr. Pi-ckering. Seu avò depositava in-teira confiança nelle, Mr. Gle-narm. -.

—Ah, sim ! Meu avò era umgrande conhecedor do caracterhumano ! Afigura-se me que JohnMarshall Glenarm descobria ve-lhacos como ninguém no seutempo.

Sentia-me attonito ante estehypocrita bandido. A espessurada sua mascara cada vez me ma-maravilhava mais. Bates era acreatura mais incomprehensivel.Tinham-me assaltado milhares desensações antagônicas desde que osurprehendera"a discutir a marcha dos acontecimentos de GU-

213-3 Affonso Geffinig de Maltos.

narm llousc no pórtico da capella;as relações de Pickering com adama de cinzento introduziamnovos elementos na conjuntura eaugmentavam o meu desassocego.Havia, porém, ura cão traçoeirosobre quem a aleivosia da conjuranão produzia effeitos visíveis.

Era uma situação anormal queexigia a máxima calma e eternavigilância De dia para dia maisse me avigorava a resolução decombater a todo o transe, con-tando só commigo, som o auxiliode ninguém. Milhões de vezesdurante a tarde ouvira ii voz. dadama de cinzento, dizendo-me:«O senhor é um homem e ouvidizer que sabia defender se me-nos mal, Mr. Glenarm».

Era simultaneamente |uma pre-

BALANÇO nu 31 dr Dozombro dc

ACTIVOMaterial Fluetuante:

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f;,,,.',..' 17:000001)07:0000000

15.000000015:0000'"10|"-n()O0iii>O....iiOO.vOu.12:000000012:0000000

« l-iiidarea Gibiry« Manajós« Icatú « Guanaré« Ipixunaa Pirupoinas

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Ferro dii S Luiz a CaxiasDelegacia Fiscal do Piauhy..

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',0:9:1201520

11:4930080ÜIÍO930Ò5O

398:0000000

55:1500000

1:0870000

80:9320020

73:4870330

Delegacia Fiscal.Telegraplio Nacional.Thesouro do Estado.

Fretes a receber —ülliciuasMateriaes Est leirosGombiistivelDiversos agentes...Diversos devedores.Caixa Econômica...Caixa -Saldo

50000025O0ÒOO

I:('. 2803702:18905507:5710400

10:01)0000041:3270403

4:37H0283_L483043O_- ¦: 8020713

/i :829084oA 187 00872:2200320v Rs. ...

PASSIVOCapital 4 3(10 acções de IOO0OÒO..._. * * ¦Conta de Amortisação — 101:7870032Seguro Marilimo 120:927022-]Fundo de Reserva ¦ v-179:5il40i4g7

Banco do MaranhãoBlagdeii C mpanhiaGratificaçõesAdministração. • Diversos agentesDividendos a PagarDividendo do semestre n. 51

í 1:0920320.1:0020153

51:3270403

5:8030735

5:0920358

2:4130413892:74^

36:0000(100

Saldo para o semeslre seguinte.

402:301)034077777 202031o

6G20O5Õ1 *.5OO0OOO7:4 7002 i 5

4:4690107'..... 9:4140500

30:520000:)1400428

Rs.... 8U2:7íS0iííÍ2

Goíita dc Lucros e PerdasDEBITO

Custeio dos vaporesIdem dos barcasFundo de Reserva Seguro MarilimoConla de AmortisaçãoAdministração Comniissão FiscalReconstrução do vapor Vianna

Reconstrução *.da barca Manajós

Juros e DescontosDespesas GeraesMatéria IFlüctuahteOllicinasGratificaçõesDividendo do semestre n 51 d

ções a 70000S.ldo para o semestre seguinte

¦>¦'?,

II

0023371)50250310001)031000003100000^:27Ü02in1000000

:72O0O1O

-.2430540

e 4.31)0 ac*

Rs

í 0-2:33 íi 0483

18:9300000

7:3700245

18:90303503930313

20:383048333:0000000

4:4030347¦1:5000000

3032000001400428

238:00,1^851

CREDITO

Rendimento da Navegação.. 233:5400400Deduz se: Despesa das linhas 22:9130000 210:02/0340

Alugueis de Prédios 7 \ :2100000Juros do Apólices ¦ 2:1530100 3:3030000Saldo do semestre passado 24:0110505

Rs 238:0010831

Maranhão, 31 de Dezembro de 1909.Sekurio F-anco.

Guarda-livros

venção e um desafio. A recordaçio d'essas palavras causavam-me ao mesmo tempo alegria edecepção.

Bates esperava. Não poderiacolher d'elle, com certeza, infor-mações relativas a Olivia Arms-trong. Não achava digno discutircom um serviçal inlame, mesmoquando fosse para lhe apanharesclarecimentos a respeito da mys-teriosa rapariga. E, graças a Deus Iaprendera uma coisa, se nadamais, naquelles dias de residen-cia em Glenarm: aprendi a em-pregar o meu tempo.

—Logo lhe entregarei um bi-lhete para Mr. Stoddard. Pode re-tirar-se. . .

—A's suas ordens senhor.O bühee foi escripto e expe

dido. O capellão sahirá, e fyitpscommunicou-me que deixara ficara epístola. A resposta veio pelamão do jardineiro escoce?, Fer-guson, curla, tèlegraphica, sôcca.Aconteceu eu abrir a porta e tra-ze-lo commigo para dentro da bi-bliotheca até acabar de ler a res-posta de Stoddard. Ferguson ti-nha um olhar tôrvo, e o cabello,de uma feia côr de cenoura, tor-nou-mo antipathico.

Mr. Paulo Stoddard apresentavaos seus cumprimentos e declara-va achar delicioso vir jantar com-migo. A sua letra era grande,-.fir-me e aberta como elle.

—Fica entregue, Férgason.—O jardineiro retirou-se.

(A seguir),

,' '4* ,m.

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diário do Maranliào * rCompanhia Telephonica

A disposição dos senhores acei"onistas, eslão no escriptorio destaCompanhia, o balanço fechado em31 de desembro de 1909, lisla doaccionistas e demais documentosexigidos pela lei das SociedadesAnonymas.

Maranhão, iii do Fcvoreiro do1910.

ioiiè Dios A. tk Souza.Gerente 218-3

ffllffll é^Sgjmt

Santa Casa de MizerieordiaTonrlc so ^¦¦-•wlido, om sessão

do 13 ' corrente ao sorleio, ira ? rc )vaçiio uo terço da. .',sa Administrativa da biritaCasa de Mize "oordia, r .o ir í-da o compromisso, recahio olle,no Procurador Geral dr. Godo-fredo Mendes Vianna, no thesou-reiro Manoel da Costa Machadoe uo Mordomo do Hospital, rir.Torquato Tasso Coelho de Souza.

Convido, pois, de accordo com oart. 24, § 10, do mesmo com-promisso, os irmãos quo sc achamquites de suas annuidades até 31de Dezembro ullimo, para a elei-ção que se terá de reaiisar nodia 43 de Março vindouro, domingo, ao meio dia, no hospital da-quella instituição, para preon-cbimento des alim1' 'os cargos.

Votará cada irmão em trez lis-tas, uma para Procurador Gorai,oulra para Tbesoureiro e a tercei-ra para Mordomo do Hospital.

Provedoria da Sanla Casa tleMizerieordia do Maranhão, 21 deFevereiro de 1910.

Manoel Ignacio Dias Vieira.•179-4

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São convidados os Srs. accio-nistas, para reunirem-so cm As-sr "Mih Geral no dia lo do Marçoluiuro a uma hora da tarde nasafa da Associação Commercial,afim de ser apresentado o relato-rio da Directoria, parecer cia Com-missão Fiscal e conlas relativo aoanno findo.

Na mesma reunião terá de pro*ceder-se a eleição dos dive.àoscargos sociaes de accordo com osestatutos.

O Balanço e mais documenidsrelativos ao armo lindo om ol deDezembro, estão a disposição dosSrs. accionistas no escriplorio daCompanhia de conformidade como decreto n. 434 de 189'

Maranhão, 19 de Fevtviio de1910.

Os Directores..José Custodio da S. Guimarães-P.Manoel dá Costa e Silva — S.

174

(ioiii|)iiniiia de Fiação e* Tecidos dc, Ounluiuio

¦ uvldo os Srs. accionislas a sereunirem em Assembléa Geral, nonia -10 de Março proximo, ás 2horas da tarde, no Banco Com-barcia'; para prestação de contase eleição de Commissão Fiscal eBC"-'- supplentes.

Maranhão, 23 de fevereiro de1910.

Carlos Ferreira Coelho,

GUERRA A'S FORMIGAS!Formicida Sctiomaker

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O sr João 1'odro Leandro, dono do acredilado restauranle no Calino escreve:-Praia de Banhos -Casino, 19 de onlubro de 1907,'

mino. sr. Eduardo C. Siqueira .-Pelotas Amigo e senhor Lnvio-.ycssa.uia.oes. Tem este por fim levar ao vosso conhecmento=que,rconselhado nor um amigo, ministrei a meus hlhos, cm .ii.ns de losse.SSo -c I o maravilhoso prèparado---el-or«. <!c ,%ngfc«SS-lisfccolhendo sempre oplimos resultados Satisfeito peloexito òbtid-Vcumpro o dever de Ielicilar-vos pela leliz concepção d essespreparado. Sen. outro moiivo, subscrevo-me eom alto apreço, amigoobrigado.-João Pediio Lèandbo. /

O i»eiioi«»I «lu Angico B»<-i«-cn'se acha se à venda emtodas as phariTiacias, drogarias e casas de cpmmerclp da campanha. _«_

«1EÍconhecido atú lioje

obteve tantoexilo em França

e noEstrangeiro,

como

preciso ivdir sempre o verdadeiro B»«'i<«?'a! «ict.use. -DI-POS-ITOC-líl-.-S-: <lr«g-.iaC.Mtqnclia, -."cloía?*

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j Já estão á disposição dos be-!guezes na Sapataria Assis

RUA DES. JOÃO. N 53CANTO COM A DO SOL

4 annos tle sofírmento !!Cajapió, 20 de Outubro de 1909.

Illins. Srs Augusto Cesar Marques, Filho & -Oii-pauliia¦ MABASI-.O

Sirvo-me desta para informar a Vms. que soffri de uma gommanos pés durante 4 annos e depois de experimentar fesos^ern^dios sem obter resultado algum me ini rmaram dos milagres feitos

¦ pelo seu ELIXIR PRODIGIOSO .i.UU.Ul_S, pelo que me resolvi auSal-o e com grande contentam».,to observei grandes melhoras logono primeiro vidro e continuando a tomar mais alguns vidros fiqueicompiêlamente bom. Por i.so tomei a resolução de mandar-lhes esteattestado que p_.de._o usar como lhes convier. _

Sem outro motivo subscrevo-me com toda consideração.De Vms. Am, Cr. Obr.

Paulo Raijmundo Cordeiro.

Reconheço a assignatura supra-Maranhão, 28 de Novembro de

.909-0 Tab. Joaquim Pedro Macfrado. lip

Deposito Qaral -Pharmacia Marques. MARANHÃO

llcl»a<l-» sem alcoel

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INOVA MifÂHiDEIRi0r CONSTAHTIN PAUL

OFFIC1AI. RA LEGliO DE HONRAMEMSKO BA ACADEMIA OE I.EDICINA

professor Aoirplo üa Facaltlaie de MedicinaMEDICO OOS HOSPITAES 0E P»I1II

AfodaJha de Ouro - Paria - 1893rsY- O o.5\*\ 3.2

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Vapores esperados:Ei o WH.

«Alagoas» -- esnulo a 3 do cor-rente, seguindo no inesmo diada chegaria para Manáos com es-calas por Belém, Santarém, Obidos e Itacoatiara.

«Bi-azil» -esperado de í> docorrente èm diante, seguindo nomesmo dia da chegada para oNorte.

Do Kioclc«Goyaz» esperado no din 3 ilo

corrente em diante, .seguindo nomesmo dia da chegada para osul _om escala por Tutoya.

«Olinda'-.—'esperado no dia 4 docorrenle, seguindo depois da in-dispensável demora para o sulcom escalo por Tutoya.

«Miináds», esperado a 8 docorrente.

«Ceará»—esperado a 13 do cor-rante na linha rápida.

Maranhão, Í4 de Fevereiro de1910.

Jo.<i<5 Antônio do Silva Gninmrãe,1838 J_f":___."-.

Companhia Fluvial ii_ara!ili. use. Para Caxias \

O vapor «Victoria» saliiià nodia I- de man;o ás 12 horas danoite rebocando barcas.

Para o Mearimü vapar «Brazil» sahirá no dia

ü de março ás 5 horas da manhã.Recebo carga e passajens alé

os 4 de tarde.

Para MearimO vapor «Vianna» sahirá no

dia 3 demarco ás 3 horas da ma-nhã.

Recebe carga e passsageiros ateo dia antecedente ns 4 da tarde.

Companhia de Navegação a Vapordo Maranhão

Para o Pará com fscaíá pelo por-to da Gabarra

O vapor «Cabral» Seguirá nodia 1* de março á meia noite.

Recebe se [cargas, encommen-das e valores desde já e fecha-seo expediente ás li horas da tarde.

Par si o iaveraioChancas e tamancos porluguezes

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Meias de lan, brancas e de coresCapas e capotes de borracha

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pesos mí competênciaTelhas de barro, vidro e zinco

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2

Xarope Ànti-leucorrheicoe<_ <

106

Poderoso agente pnra comb-..ler a leucorrhea, (flores brancas)purgações agudas ou clironicas.

O calor do clima, a alimentação de má qualidade, a falta, deexercícios hygienicos e de banhos do mar, bem como o estadoconstiLucion.il, fraco, produzem nas senhoras e mesmo nasjo-vens ainda impuberes este penoso e terrível sotírimento, tornan-dõ-as de uma ptillídez extrema, conjunetivas esbraoquiçadas,olheiras arroxeadas, ilyspepticas, nervosas, tristes, de uma lan-guidez profunda.

Estes soffrimentos, lão communs nas senhoras, que habitamo clima quente, têm como única causa as perturbações do appa-relli6 uleiino.

O nosso preparado nem só combate elíicazmenle o fluxo bran-co como é um optimo regularisador dessas funeções.

í W1-2 :':.