anno xl1 s. luiz-sabado, 4 de junho do 1910 numero...

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V ;.... Z ¦ Z » ' Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Chronica O tempo Osciles.,. Será possível? Corto pareço, a menos que não so traio do mais um fogo do vista, para impres- sionar agradavelmonto, nos primeiros mometttos, a opinião publica. Aquella a pergunta o esta a resposta quo ouvi, hontem it noite, ao passar pela praça João Lisboa, a dois cavalheiros om palestra, soh uma das arvores. Eram, do corto, dois municipes que, como ¦ lu c eti,-leitor amigo, ooncoiTom,com o "pagamento do, posados impostos, para o aiígmonto da riqueza do Mu- iii<.:ipio, sem entrolanlo receber as compensações qno fóra licito esperar. rdontica pergunta ando, desdo liou- lem, a fazer a mim mesmo. Mas, pe- . sa-nio dizol-o, não me accodo ao espi- rito rçspósla idêntica á daquelle mn- . nieipo optimistá, pois sinto quo a.s decepções vindas atravoz dos annos niü i,ão deixam confiar nos compro; missos tomados pelos governantes, visando assegurar aos governados cer- la parcella de commodidaclo ou bem estar. Principalmente quando o des- ' cmpouào de taes compromissos im- poria na destruição do hábitos quo toom por si o prestigio dos séculos e que, cotiscguinlemonto, são obedeci- dos o respeitados como uma oulra natureza. . Groio 111 reforma do sòrviço de viação urbana e nomellioramento da illumina- ção publicajespero ver, um dia,levanta- do o nivel moral da justiça mara- nhense. sendo cada juiz ein sua co- marca a maior garantia da lei, o roa- lisador do direito no Estado; tenho fi! cm ir a Caxias o Carolina niiín va- gão de estrada de ferro, ouvindo, de quando om quando, o silvo alegre da locomotiva; presinto quoassistirei as fcslas pela creação do arcebispado no Maranhão... Mas, por Deus '—não ¦ creio nessa promettida campanha do governo do Municipio contra a can- zuada vagabunda c ferroz. Porque, leitor amigo, tudo eu posso compre- liotidor, alò mesmo a regeneração do caracter humano nos dias que cor- iem; não comprebendo a nossa querida S. Luiz sem os seus cães. O.s cães são,para nós,uma instituição. Teem nesta cidade prestigio idêntico ao dos gansos no Capitólio. Como que possuem um dom feiticeiro, quo os . protege contra toda o qualquor mo- ilida dos poderes públicos no sentido .dc dcstruil-os ou de eroar para elles uma legislação especial-... Toda cidade, dizem, tem a sua alma, que paira sobre ella, altas lioras da noite, como o anjo da guarda á cabe- . coira dos borcos. Pois a alma desta cidado são os cães. E como a alma não se destróo, tonho eu razões bem segu- ras para não acreditar na tal campa- nha canina, nem comprelicndei- S. Luiz sem os seus cães. 0 contrario sc- ria admitiu* corpo vivo sem o princi- pio vital quo o anima. Não desejo, porém, que o lei- ior participe deste meu pessimismo. Des-ejo anles que tenha a mesma segu- ,' ra convicção daquelle municipe a que .ino reíiri acima, som aquella peque- 1 na restricção do fogo do visla, etc. E por aqui me vou ficando, mesmo porquo o «Cabral» está a apitar e eu sou um dos da grande comitiva do governador, nossa sua triunfal via- jem à pequenina cidade onde nasceu e leve, talvez, a primeira amarga dc- cepeão na vida...—L. C. IlONTüM— A's ultimas horas da tar- do dn liontem desabou sobro a cidado copioso agtiiiciiiro, acompanhado do trovões. Depois, ;t noite sc lornou límpida, oíForocdnclo aos nossos olha- res nm ílrinanionlo i-ogorgilooto dc estrellas. A It-iiipi-ralui-ii foi dc 31." D u, tna- ximo; '1\ "4 i', minimo; clíiiva cnitla :'i larde, 11 mpn li, sondo d>* 1 iiqm 7, a evaporação ;'i sombra, etn 2't lioras. Hoje— Céus òsèàinpos, lavailos das gran,los chuvas de lionioni, foram os que o sol dn hnje doirou as vistas dos bnbilaiilcs ,1o S. Luiz. Uma iiovoa oshranquiçada o fina cobria pela manhã ns longínquas coli- nas do além, dando ás silhuetas dos montes formas vagas, mal delinidas. De rosto, Iodos os annos oslo abou- coado moz dc junho nos chega cober lo do oiro o llôros,—oiro pelo ambi- ento,ilóros peloscamiuhos,--p òcomo o rònaseimonlò ile iimáNáliirozaiiiõditn, nova cin folha, a propiciai' o lioioem com as pompas dos seus ihootnpãra- veis thosoiros. Do maio recebemos as derradeiras bónitias, orvalhadas das cristalinas golas de rebrilliante orvalho c, logo nos primeiros dias, junho as cobre dess.is leves borboletas do cores sein- tillatites, quo pelas manhãs gloriosas povoam as oslradas cheirando a trevo. Abranda-se a temperatura, chegam as primeiras auras do sul o vamos aos poucos esquecendo o.s enervantes oa- lores do inverno. E ó assim que a estação meleroolo- gica da Escola do Aprendizes Mari- nlieiros registrou hoje o minimo dc 2-4.° Oc. dc calor, não indo o máximo acima dc 27.' 8 c .Ao meio dia estávamos, entretanto, ,33.° ü c ! Viajante»D A bordo do «Maranliüo», cho- gon hontem o sr. .1. 11. Lobato Filho, 1" lenonlo de artilharia, quo hu parle do oommissnc con slructoro do linha telegnplrcu cs- trolegica entra Matto-Grosso e Amazonas. 0 distineto officiál demorar-se-ii aqui alguns dius, Irol-tti Io de no- gocios relativos aos Irobulhos de proseguimento daquella importou- te linha. Agradecemos a gentileza -da vi- sita que nos fez. —Via Pernambuco, regressou de sua excursão á Europa o dr benedicto Vieira Lima, quo vai seguir paro Coxias, onde reside. —A bordo do «Amazonense» parte boja parn o Coará, acompa* nhado do sua exm a família, o sr. ilezembargidor Domingos Ame- rico de Carvalho, do Tribunal de Justiça do Acre.' —O engenheiro William Wilson Coelho do Soiva, que se, acha a serviço dn inspecção agrícola na costa norle do Estado, irá ao Tu ryassú, ondo se encontrará com o chefo do Estado, alim de examinar os trabalhos do demarcação dos terrenos para os'núcleos agrícolas ali em preparo. eus Vida Social Numero 11079 10 GOVERNO ÜO ESTUDO Pnru o Américo César—em trèplicti «o «mi Soneto, de ti:i-çii-feirti, I ...Nem mesmo pomo acreditar que as planta-,, O nini', o vento, o 1,'ltUH ti o «ilvMo Fossam feitos) um tliu, tio segrído Do velho DotlS que noi teus versos cantas, O grande eco niini mn quo te fcuoantas, Oi pflssaros que vivem uo nrvòi-Odó; Tudo isto, einíim, s„ fez | Nilo l„i ourado Nessas cousas tão bellas o t;i„ santas,,. O teu 1)0111,': o tios simples, tias ereuut;,is V Xilul Si ello 6 leito ile ódio e de vinganças 10' simplesmente um Deus triiinpolineiro, Elle despreza os prantos tia pobreza I". gostauili, ilus faustos, tia riqueza, li' um Deus tle pompas, gozos e dinheiro 1 11 Sim. Nilo creio nn velho Padro-Etorno, No velhi, Deus t|iie míiru no infinito, E espera us almas, como uni Rei invicto, fra conileinnul-as ao terror tio Inferno. Nilo ereio, pois bem vès que o amor paterno 1'erttóu òs üllios uo maior delicio, E o umòrtloum pae, tia terra, é mais bemdlto Que o tie teu Deus, a quem me uão prostemo. Fazem annos: Hojo:—as senhoritas Cbiquita do Souza Desterro, Amolia Lopes o Nou- sa Pereira da Silva. Amanhã:—o sr. Newton Pereira da Silva. —O sr. Josò Nicodonies da Silva, typographo do «Diário do Maranhão». —A senhorita Annicota Meirelles. Parabéns. Euviodo pola respectiva secre- taria, publicamos o seguinte Edital to- ro- inte- üm pae, quando é liiun pae, tudo dispensa E Deus, que é muito bom, como castiga O lilho ingrato de quem guarda oOensa'?.-•-, O ministro da fazendo, om res- poslo á consulta do administrador da Mesa do Rondas da Tutoya, sobre si ao guarda que, servir, in- térraomente do escrivão, compete a porcentagem uão percebida pelo serventuário efíòçtivo, decidiu af firmalivamonle, podendo portanto ser-lhe abonada a porcentagem. Nio! Toii Deus pino é um pae sem coração.. Fedes que nelle eu ereiu e que o lieiinliga E eu, dos meus versos, te respondo—uão / Appoli/uirio ile Cm-aalho licias religiosas Dr. Xlulz Domingues A excursão ao Turyassú Partiu hoje, 'ás 3 horas da tar- ' de, para o Turyassú, o exm.0 sr. dr. Luiz Domingues, preclaro go- vernador do Estado. .Foi' numeroso a comitiva do chefe do Estado, de que fizeram parle muitas fnnvlias da nossa so- ciédade, as principaes autoridades civis e militares, federaes, estado aes e municipaes, e diversos ou trás pessoas gradas. Por occasião do embarque de ..s.ex., tocou, na rampa da ave* nida Maranhense, a banda do 48° '."de caçadores. - Representa na comitiva o exmo. revdm, sr. d. Francisco, bispo diocesano, o revd. capuchinho fr. Ést.evam Sexto. ; Como representante desta folha. sçguin 6..nosso director dr. Luiz Carvalho. Honlem. dia da festa do S. Co ração fie Jesus, liyoram numerosa concorrência os oclos relijipsos, "iu igreja de Sunlo Antônio Duranle o tlia, suooeleram-se ns visitas naquolle botto templo, onde as zeladqras e associados do Apóstolado. da Oração lizoram os quartos que lhes estavam deta- lhados. A' noite, foi ainda maior a.con correncia,, londo occúpado a tri- bunii sngradn o revmo. bispo dio- cesaiio. que pronunciou i.mpbptíin-* te sermão allüsivo á adoração do Coração de Jesus. Amanhã, hnverá instrucção re- relijiosa pelo prelado diocesano. Nossa igreja proseguirá a festa todo o mez, terminado a 3 de ju- lho, quando será a procissão. —Amanhã,!.0 domingo do mez, haverá missa, ás 7 horas, na Ca- thedral pnra o Centro do Aposto- lado dessa igreja. —Os centros da e Santo An- tonio reunir se-áo amanhã, ás 3 horas da tarde, em Sunlo Anlo- nio, afim de, incorporados, irem fazer uma . hora de adoração n Jesus Sacramentado., na igreja do Carmo, onde se estão celebrando com brilhantismo os actos om hon- ra ao S. Coração do Jesus. —Na egreja dn Conceição foram baslanle concorridos, hontein, os aclos que ali se estão celebrando do Sagrado Coração de Jesus. Houve, durante o dia; exposi ção do S. S. Sacramento,, em laus- pçrénne c. á noite,!benção. Os festejos terminarão amanhã, havendo missa solenna, ás 9 ho- ras do dia, e benção do S. S.,. á noite. —Na cidade dc Caxias .será leita este'anno, com o pompa o esplen- dor do costume, a popular festa de Santo Antônio, na capella do povoado Ponte, sendo precedida de triduo. Cillónil» I»í\MiíV-Sessões tle hoje it noite: A aranha tle ouro, magloá-colòriiln; A j1»'- nada de moleque, cômica, Ca<;,i il laço, uiitiiral, Angústias artísticas de Tlicios, din- mu-coltiritla, Sáltéador moderno, iiltra-coiiii- ca, animada, Sessões d'ãmauliã -Minha lilha casara ooia um médium, coiuica-cor, üs Cossacos fim Kussiu), natural; Romance duma bo- tina dum sapãtlhlio, cômico, A Grando Bre-, theche, drmilã-historico, bicão de cáridado farila-iia-oomiça, títilteador moderno, come- lia, animada". Foram feilas ns nomeações de auxiliares dós ihspecloros agrícolas. A parn o 2 ° dislricto.com sede no nosso Eslado, recuíu no sr. Joaquim Silverio da Cosia. A Republica, do Ceará, na sua secção Entrelinhas, refere-se ao li- vro do nosso confrade Astôlfo .Mai'- quês sobre a personalidade polilica do illustre dr. Luiz Domingues, pola seguinte fôrma: «ti sr. Astoifo Marques publicou em um volume dc 74 paginas, De ordem do exm.0 sr. gover nador do Estado, scienfihco a das as autoridades, cheles de partições e aquelles a quem ressar possa, que o mesmo exm sr segue hoje excursão ao Norte do Estado e que, por esse. motivo, todo a correspondência que a elle tiver de ser dirigida, concernente uo serviço publico, deverá ser endereçada para a cidade do Turyassú, onde maior lempo s ex. permanecerá. Secretaria rio Governo up taiio do Maranhão, 4 do junh 1910 osi d'' Almeida Nm cretãrio. Por aclo de 1.° deste mez do Governo do Estado, loi nomeado Delegado de Policia db municipio de Penalva o cidadão Francisco de Assis Ayres. Io Es- do o Se- damente impresso, um esboço mti- tioliti- contendo o perfil ibíographico do Para os lázaros Percorrerá, nmunhã, as ruas da capital um bando precatório an guriandò donativos para a Kormés- se que so vai reulisar, na praça 1." :ie maio, durante o Irezenárió de Snnto Antonio, em beneficio dos infelizes lázaros. Os donativos seião entregues nos bsirfioia-los no dia 12, vos- pera de Sinto Anlonio, orgaui snn lo-se umn romaria ao hospital nu tarde, daquelle dio. Tomarão parte uo bundo diver- sas senhoritas e os membros da commissão promotora dos les- tejos.. Os srs. capitão Moreira de Al- mei-la e Waldemiro Mondes ce- deram-, gentilmente, carros pnrn conduzir as senhoritas;. PLANTÃO v Durante o verão, que vai prin- cipja.i', agir ao norte do nosso coatiiieiitc, conforme interinam do Nova York, funecionará, no território de Alaska, ura tribu- nal fluetuante. O juiz Cushomun. acompanhado de um grande e um .pequeno jury, percorrerá tudo o litoral de Alaska, cerca de 2UÜ0 -milhas num vapor especialmente fretado, e, enutodos os portos, julgará us causas existentes e le- yará os conderanados consigo, As, pharmacias e drogarias mais im portiuitcs do Brazil vendem por ala- cado e a varejo o grande depurativo do sangue «Elixir do Nogueira», do pliarmacculico e chimico Silveira. 0 dr. Viveiros de Caslro, dele- gado do Brasil, apresentará ao Congresso Internacional de Scien- cias Administrativas, á reunir-se proximumente em Bruxellas, suas niffinoriiis Ds 1'oxpropriation pour c.-.use d'iilihlé publique selon ln iloctrínf! ot U legislalion bre- siliriiine-e-Devoiivs et «lpoitS-ii.es fiiiitilioimitfos púbica nu Drésil. R,'sponsabilité'..*issL),:intionsel.syii- üciits de fOriütí.onnaii'es pubhcs.» Permanecerá hoje, do plantão, durante o noite, a pliarmacia de A. Pires da Fonseca & C.a, á rua do Sol. —0 plantão diurno d amanha será feilo pelas seguintes pharma- cias: Chico, á rua do Sol; Sébas* lião Coelho- do Silva, á mn dos Af,gados; Luiz Antoniodo Cunha, á rua Grande. A' noite ficará igunlmente de plantão a pharmacia Chico á rua do Sol.' ¦ l*uncciona amanhã, em assem- bléa geral, o Maranhense'Foot Bali Club. Reassumiu honlem o comman do do 48.° de caçadores o sr* te nenle coronel Abilio de Noronha, que deixou a inspecção perma- nentu da 3 a região militar, que exercia desde tins de dezembro, interinamente. Ao deixar o exercicio do cargo, em que se houve com toda a a competência o correcção, o il- lustre militar baixou uma ordem do dia, em quo elogiou toda a ot* ficialidade da inspecção, os ama- nuenses e praças que servem no quartel-general, pelo zelo e dedi- cação com que sempre o auxilia- ram no desempenho da impor- tante commissão. 0 tenente-coronel Noronha, deu começo á cooperação na reor- gauisação das forças estadoaes, nora o'qua foi posto á disposição lo Governo do Estado, sem pre- uizo do seu serviço militar. A lllia da Trindade A divisão naval exploradora O seu regresso O cruzador «Republica», com* mandado pelo capitão de fragata Rodolpho Penna, tendo a seu bor- do o capitão de mor e guerra Joüo do Andrade Loile, commandante da divisão do cruzadores, e o va- por .(Andrada», com man dado in- terihámeiite peto capitão de fra- gnta Alfredo Pinlo de Vosconcel- los, regressaram da ilha da Trin* ¦lado, onde foram em vingem de estudos o poro assentar ali um novo marco. Esses vasos de. guerra haviam zarpado do porto do Rio de Ja- neiro na tarde, do dia 4 de maio. Cinco dia, depois, com nxcel- lente viajem chegaram á ilha de que. em 1895 quizera upoderar-se h Inglaterra. No domingo lii, loi inaugurai! o marco levado pelo vapor «An" drada», e que ficou solidamento assentado sobre uma eminência da praia dus Tartarugas ao N. E. da ilha. Esse marco, qno ali so tornou um vistoso monumento, è tolo le granito, lendo no cimo uma bandeira brasileira, do bronze. 0 trabalho de assentamento Reunem-se amanhã, em assem- bléa geral, ás '-_ lioras da tarde, os sócios do Grêmio 1.° de Janei- ro, conforme a eoavocação léita. Noiabilidades médicas dizeni que o «Elixir de Nogueira», do pharmaceu- tico chimico SILVEIRA, ó suporiqj aos qiio vóm do extrangeiro, do marco loi leilo pelo pessoal do «Andrada». O pessoal do crusador «Repu- blico» encarregou-se de organisar um trabalho completo de sondo- gem em torno da ilha, sendo lo- vanladas algumas plantas hydro grapliicas. . Encontrou se na ilha o peque no marco, collocado em 1899, pelo pessoal do bordo do navio-esco la «Benjamin Constant», que ali estove para deixar firmada a so* beíania brasileira naquella ilha, perdida no Oceano Atlântico. O commandantD do vapor «An- dradr» trouxe algumas garrafas de agua doce para exame, do ura veio que ali foi descoberto. Ao que parece ainda nada está assentado quanto á. installação de um posto radiographico na mesma ilha, dependendo essa resolução de ulteriores estudos. Os oxpodicionarios lutaram com ás maiores difficuldades para o desembarque, tendo o mar, con- tinuadamente agitado, impedido que nos dois primeiros dias íos- sem transportadas para terra as peças do marco. Somente nos tres dias' seguin- tes, os marinheiros do «Andrada» puderam desembarcar tudo e, no masmo dia em que foi inaugurado o marco,.o «Repuhlica» e o «An drada». a 1 hora da tardo, levan- taram ferro com rumo ao Rio. ' Sesuiratn nessa expedição, além da officialidade e guarnições dos dois navios.um ciaematographista. 00. sr. dr. Luiz Domingues, aclual go- vernador do Maranhão, a descripção dos acontecimentos quo precederam a uprosetitação da candidatura do illtis- Ire maranhense àqiiello elevado car- go c vários discursos por ello. profe- t-idos no parlamento nacional, onde representou, com brilho i'áro, o seu Estado natal * Kssc livro não contém informa- ções novas, porque todos conhecem a vida, os trabalhos cívicos o a energia de caracter do biograpbado, cuja ph.ysionotnia moral ostá bcin fundo gravada, no coração dos seus conter- raneos; mas não deixa por isso de ser um valioso subsidio para a lile- ratura política do paiz, pela corroo- ção com qtio eslá feito, pela abundan- cia do conceitos criteriosos nos ostu- do dos homens que tdm interferido nos destinos cia terra maranhense. Trabalhos dessa ordem tô.m ainda a iiiostimayei vantagem de condensar a rccapilulação lógica è intuitiva dc documentos que, esparsos ccxliibidos cm épocas diversas, na tribuna e nos annaes do parlamento, deixaram no espirito publico impressão passajoira, senão epbetnei-a. Apurando a verdade compromet- lida ou deturpada pela malodicencia vulgar, de que. é preferido pasto a reputação de homoiis notáveis, e po- los interesses c antagonismos inlic- rentes ás lutas politicas, as biogra- pliias, quando lealmente feitas, orga- nizani o processo do inventario dos serviços que enriquecem o patrimo- nio polilico da Nação o fornecem cri- lerio seguro para a partilha do mérito, das responsabilidades o dos erros dos que empreenderam a grando obra da regeneração nacional, desde as inol- vidavois c gloriosas campanhas da propaganda republicana ató a funda- ção do governo conslitucional da Ro- publica. O livro do què ora nio oocupo será uma homenagem; um tributo dc ad- iniração ou affecto pessoal do autor ao bioííraphado, mas não se podo con- testar que soja um livro sincero c verdadeiro. Disse um gramle espirito: «Não lia quem possa melhor coutar a vida de lim homem do que os próprios ami* gos quo o conheçam o estimem; se a amisade encobrir defeitos ou exag- gerar virtudes, o leitor intelligeule c frio fará os nocessario3 descontos»'; O tpto cu nüo creio ó que so possam dizer coisas muito exactas acerca de uma porsonaliciado quo não so estudou bem dc porto; «O pintor c o esculptor trabalham eom mais consciência, e a execução Sepultou.so hoje, pula manhã, d. Joanna Maria di* Fdhse.ca Tu* vires, mãe dos srs. Juvencip e Venancio José Tavares, uos quaes, bem como aos demais parentes da extineta, apresentamos cs nos- sos irsumes. o libertando mo e su- - íVleii reínjio novo Meu elegante relojio novo tra- balhara durante dezoito mezes, sem parar e sem a menor per- turbação em qualquer parte do •teu mecanismo. Tmliu-o como infallivel om suas sontèuçiis sobro o tempo e considerava im pereci veis sua cons- tiluiçãb e suo anatomia. Um dia porem;, deixei-o ealiir;e esse accidente.que muito me alfli- gio, considerei o presagip de uma desgraça. Todavia, pouco a pouco, ia tránquilisàndó dos meus prosentimentos persliçõos. Por caulella. levei-o a casa do principal relojoeiro da cidàdé,para examinai o.a 0 relojoeiro, tomundo-o des minhas mãos, examinou-.^ com Ioda a attenção o disse: Está com um atrazo de quatro minutos. 0 regulador deve ser levado pira frente. Tentei delelo, fazendo ver "que o meu relojio estava trabalhando perfeitamente. Porém, qual!*.. Todos os exfòrços humanos eram impotentes pnra impedir que meu relógio estivesse com um atrazo do quatro minutos e que, por- tanlo, o regulador fosso levado paru Ironte ! E, assim, emquanto eu, raivoso, supplicava ao relojoeiro, deixasse o meu relojio em paz, calmo e tranquillamente elle executava o seu infamo acto. Meu relojio, como era natural, começou a adiantar-se. üe dia a dia mais se adiantava. No fim d'uma semana acomel- teu-o uma tebro furiosa e suís pulsações subiram a cento e cin- coenta por minuto. Ao cabo do dois mezes tinha-s'e distanciado consideravelmente dos melhores chrouoinetros da cidade e oceusava um adiantamento so- hrí o almanack, de mais de treze íias. estava no mez do No- vembro e Outubro aiiidii não so idí- em do seu trabalho ó mais completa quando conhecem intimamente o mo- ddo quo lém dianto do si»—dizia Arthur Azevedo. O mesmo se com o biographo. Ninguom ignora que o governador do Maranhão ò um republicano ás direitas, que tem prestado c continua a prestar os melhores serviços á cau- sa publica. Astôlfo Marques outra coisa não foz senão compendiar ossos serviços, desobrigando-so da tarefa num eslyió simples, numa linguagem eorrecta o sã. E' lição digna de sor acatada essa de contar com documentos a história dos estadistas vivos, como incentivo a todos os bons republicanos. Astôlfo Marques prestou ao seu Es- tado um optimo serviço e ao dr. Luiz Domingues uma homonagetn quo todo maranhonse subscreverá de bom gra- do.—C».; havia despedido ! Eu estava mt do em minhas rendas, meus pagamentos,em tudo.eratim; do modo tal, que a situação se tornava iusupportavel. Tomei o nlvilre de leval-o a outro Velo- joeiro para regularisar de novo. Este perguntou me se o relojio ja tinha sido concertado e eu ais- so que não, quo elle nunca preci- sara de coneerto. O relojoeiro lançou-me um olhar de malícia e immediatomente abno o relojio. Depois, levou aos olhos um dia- bolic.o instrumento de madeira e examinou o interior do mecanis- mo. O relojio precisa de limpeza e lubrificação, diz ello.. Em seguida o regulavemos.Don- tro desses oito dias estará prom*

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Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910

Chronica O tempo

Osciles.,. Será possível? Corto• pareço, a menos que não so traio domais um fogo do vista, para impres-sionar agradavelmonto, nos primeirosmometttos, a opinião publica. Aquellaa pergunta o esta a resposta quo ouvi,hontem it noite, ao passar pela praçaJoão Lisboa, a dois cavalheiros ompalestra, soh uma das arvores. Eram,do corto, dois municipes que, como¦ lu c eti,-leitor amigo, ooncoiTom,como "pagamento do, posados impostos,para o aiígmonto da riqueza do Mu-

• iii<.:ipio, sem entrolanlo receber ascompensações qno fóra licito esperar.

rdontica pergunta ando, desdo liou-lem, a fazer a mim mesmo. Mas, pe-

. sa-nio dizol-o, não me accodo ao espi-rito rçspósla idêntica á daquelle mn-

. nieipo optimistá, pois sinto quo a.sdecepções vindas atravoz dos annosjà niü i,ão deixam confiar nos compro;missos tomados pelos governantes,visando assegurar aos governados cer-la parcella de commodidaclo ou bemestar. Principalmente quando o des-

' cmpouào de taes compromissos im-poria na destruição do hábitos quotoom por si o prestigio dos séculos eque, cotiscguinlemonto, são obedeci-dos o respeitados como uma oulranatureza.. Groio 111 reforma do sòrviço de viaçãourbana e nomellioramento da illumina-ção publicajespero ver, um dia,levanta-do o nivel moral da justiça mara-nhense. sendo cada juiz ein sua co-marca a maior garantia da lei, o roa-lisador do direito no Estado; tenhofi! cm ir a Caxias o Carolina niiín va-gão de estrada de ferro, ouvindo, dequando om quando, o silvo alegre dalocomotiva; presinto quoassistirei asfcslas pela creação do arcebispado noMaranhão... Mas, por Deus '—não

¦ creio nessa promettida campanha dogoverno do Municipio contra a can-zuada vagabunda c ferroz. Porque,leitor amigo, tudo eu posso compre-liotidor, alò mesmo a regeneração docaracter humano nos dias que cor-iem; só não comprebendo a nossaquerida S. Luiz sem os seus cães.O.s cães são,para nós,uma instituição.

Teem nesta cidade prestigio idênticoao dos gansos no Capitólio. Como quepossuem um dom feiticeiro, quo os

. protege contra toda o qualquor mo-ilida dos poderes públicos no sentido

.dc dcstruil-os ou de eroar para ellesuma legislação especial-...

Toda cidade, dizem, tem a sua alma,que paira sobre ella, altas lioras danoite, como o anjo da guarda á cabe-

. coira dos borcos. Pois a alma destacidado são os cães. E como a alma nãose destróo, tonho eu razões bem segu-ras para não acreditar na tal campa-nha canina, nem comprelicndei- S.Luiz sem os seus cães. 0 contrario sc-ria admitiu* corpo vivo sem o princi-pio vital quo o anima.

Não desejo, porém, que o lei-ior participe deste meu pessimismo.Des-ejo anles que tenha a mesma segu-

,' ra convicção daquelle municipe a que.ino reíiri acima, som aquella peque-1 na restricção do fogo do visla, etc.

E por aqui me vou ficando, mesmoporquo o «Cabral» está a apitar e eusou um dos da grande comitiva dogovernador, nossa sua triunfal via-jem à pequenina cidade onde nasceue leve, talvez, a primeira amarga dc-cepeão na vida...—L. C.

IlONTüM— A's ultimas horas da tar-do dn liontem desabou sobro a cidadocopioso agtiiiciiiro, acompanhado dotrovões. Depois, ;t noite sc lornoulímpida, oíForocdnclo aos nossos olha-res nm ílrinanionlo i-ogorgilooto dcestrellas.

A It-iiipi-ralui-ii foi dc 31." D u, tna-ximo; '1\ "4 i', minimo; clíiiva cnitla:'i larde, 11 mpn li, sondo d>* 1 iiqm 7,a evaporação ;'i sombra, etn 2't lioras.

Hoje— Céus òsèàinpos, lavailos dasgran,los chuvas de lionioni, foram osque o sol dn hnje doirou as vistas dosbnbilaiilcs ,1o S. Luiz.

Uma iiovoa oshranquiçada o finacobria pela manhã ns longínquas coli-nas do além, dando ás silhuetas dosmontes formas vagas, mal delinidas.

De rosto, Iodos os annos oslo abou-coado moz dc junho nos chega coberlo do oiro o llôros,—oiro pelo ambi-ento,ilóros peloscamiuhos,--p òcomo orònaseimonlò ile iimáNáliirozaiiiõditn,nova cin folha, a propiciai' o lioioemcom as pompas dos seus ihootnpãra-veis thosoiros.

Do maio recebemos as derradeirasbónitias, orvalhadas das cristalinasgolas de rebrilliante orvalho c, logonos primeiros dias, junho as cobredess.is leves borboletas do cores sein-tillatites, quo pelas manhãs gloriosaspovoam as oslradas cheirando a trevo.

Abranda-se a temperatura, chegamas primeiras auras do sul o vamos aospoucos esquecendo o.s enervantes oa-lores do inverno.

E ó assim que a estação meleroolo-gica da Escola do Aprendizes Mari-nlieiros registrou hoje o minimo dc2-4.° Oc. dc calor, não indo o máximoacima dc 27.' 8 c

.Ao meio dia estávamos, entretanto,,33.° ü c !

Viajante» DA bordo do «Maranliüo», cho-

gon hontem o sr. .1. 11. LobatoFilho, 1" lenonlo de artilharia,quo hu parle do oommissnc conslructoro do linha telegnplrcu cs-trolegica entra Matto-Grosso eAmazonas.

0 distineto officiál demorar-se-iiaqui alguns dius, Irol-tti Io de no-gocios relativos aos Irobulhos deproseguimento daquella importou-te linha.

Agradecemos a gentileza -da vi-

sita que nos fez.—Via Pernambuco, regressou

de sua excursão á Europa o drbenedicto Vieira Lima, quo vaiseguir paro Coxias, onde reside.

—A bordo do «Amazonense»parte boja parn o Coará, acompa*nhado do sua exm a família, o sr.ilezembargidor Domingos Ame-rico de Carvalho, do Tribunal deJustiça do Acre. '

—O engenheiro William WilsonCoelho do Soiva, que já se, achaa serviço dn inspecção agrícola nacosta norle do Estado, irá ao Turyassú, ondo se encontrará com ochefo do Estado, alim de examinaros trabalhos do demarcação dosterrenos para os'núcleos agrícolasali em preparo.

eus Vida Social

Numero 11079

10 GOVERNO ÜO ESTUDO

Pnru o Américo César—em trèplicti«o «mi Soneto, de ti:i-çii-feirti,

I...Nem mesmo pomo acreditar que as planta-,,O nini', o vento, o 1,'ltUH ti o «ilvMoFossam feitos) um tliu, tio segrídoDo velho DotlS que noi teus versos cantas,

O grande eco niini mn quo te fcuoantas,Oi pflssaros que vivem uo nrvòi-Odó;Tudo isto, einíim, s„ fez | Nilo l„i ouradoNessas cousas tão bellas o t;i„ santas,,.

O teu 1)0111,': o tios simples, tias ereuut;,is VXilul Si ello 6 leito ile ódio e de vinganças10' simplesmente um Deus triiinpolineiro,

Elle despreza os prantos tia pobrezaI". gostauili, ilus faustos, tia riqueza,li' um Deus tle pompas, gozos e dinheiro 1

11

Sim. Nilo creio nn velho Padro-Etorno,No velhi, Deus t|iie míiru no infinito,E espera us almas, como uni Rei invicto,fra conileinnul-as ao terror tio Inferno.

Nilo ereio, pois bem vès que o amor paterno1'erttóu òs üllios uo maior delicio,E o umòrtloum pae, tia terra, é mais bemdltoQue o tie teu Deus, a quem me uão prostemo.

Fazem annos:

Hojo:—as senhoritas Cbiquita doSouza Desterro, Amolia Lopes o Nou-sa Pereira da Silva.

Amanhã:—o sr. Newton Pereirada Silva.

—O sr. Josò Nicodonies da Silva,typographo do «Diário do Maranhão».

—A senhorita Annicota Meirelles.Parabéns.

Euviodo pola respectiva secre-

taria, publicamos o seguinte

Edital

to-ro-

inte-

üm pae, quando é liiun pae, tudo dispensaE Deus, que é muito bom, como castigaO lilho ingrato de quem guarda oOensa'?.-•-,

O ministro da fazendo, om res-poslo á consulta do administradorda Mesa do Rondas da Tutoya,sobre si ao guarda que, servir, in-térraomente do escrivão, competea porcentagem uão percebida peloserventuário efíòçtivo, decidiu affirmalivamonle, podendo portantoser-lhe abonada a porcentagem.

Nio! Toii Deus pino é um pae sem coração..Fedes que nelle eu ereiu e que o lieiinligaE eu, dos meus versos, te respondo—uão /

Appoli/uirio ile Cm-aalho

licias religiosas

Dr. Xlulz DominguesA excursão ao Turyassú

Partiu hoje, 'ás 3 horas da tar-' de, para o Turyassú, o exm.0 sr.dr. Luiz Domingues, preclaro go-vernador do Estado.

.Foi' numeroso a comitiva dochefe do Estado, de que fizeramparle muitas fnnvlias da nossa so-ciédade, as principaes autoridadescivis e militares, federaes, estadoaes e municipaes, e diversos outrás pessoas gradas.

Por occasião do embarque de..s.ex., tocou, na rampa da ave*

nida Maranhense, a banda do 48°'."de caçadores.

- Representa na comitiva o exmo.revdm, sr. d. Francisco, bispodiocesano, o revd. capuchinho fr.Ést.evam Sexto.

; Como representante desta folha.sçguin 6..nosso director dr. LuizCarvalho.

Honlem. dia da festa do S. Coração fie Jesus, liyoram numerosaconcorrência os oclos relijipsos,

"iu igreja de Sunlo AntônioDuranle o tlia, suooeleram-se

ns visitas naquolle botto templo,onde as zeladqras e associados doApóstolado. da Oração lizoram osquartos que lhes estavam deta-lhados.

A' noite, foi ainda maior a.concorrencia,, londo occúpado a tri-bunii sngradn o revmo. bispo dio-cesaiio. que pronunciou i.mpbptíin-*te sermão allüsivo á adoração doCoração de Jesus.

Amanhã, hnverá instrucção re-relijiosa pelo prelado diocesano.

Nossa igreja proseguirá a festatodo o mez, terminado a 3 de ju-lho, quando será a procissão.

—Amanhã,!.0 domingo do mez,haverá missa, ás 7 horas, na Ca-thedral pnra o Centro do Aposto-lado dessa igreja.

—Os centros da Sé e Santo An-tonio reunir se-áo amanhã, ás 3horas da tarde, em Sunlo Anlo-nio, afim de, incorporados, iremfazer uma . hora de adoração nJesus Sacramentado., na igreja doCarmo, onde se estão celebrandocom brilhantismo os actos om hon-ra ao S. Coração do Jesus.

—Na egreja dn Conceição forambaslanle concorridos, hontein, osaclos que ali se estão celebrandodo Sagrado Coração de Jesus.

Houve, durante o dia; exposição do S. S. Sacramento,, em laus-pçrénne c. á noite,!benção.

Os festejos terminarão amanhã,havendo missa solenna, ás 9 ho-ras do dia, e benção do S. S.,. ánoite.

—Na cidade dc Caxias .será leitaeste'anno, com o pompa o esplen-dor do costume, a popular festade Santo Antônio, na capella dopovoado Ponte, sendo precedidade triduo.

Cillónil» I»í\MiíV-Sessões tle hojeit noite:

A aranha tle ouro, magloá-colòriiln; A j1»'-nada de Zé moleque, cômica, Ca<;,i il laço,uiitiiral, Angústias artísticas de Tlicios, din-mu-coltiritla, Sáltéador moderno, iiltra-coiiii-ca, animada,

Sessões d'ãmauliã -Minha lilha sú casaraooia um médium, coiuica-cor, üs Cossacosfim Kussiu), natural; Romance duma bo-tina dum sapãtlhlio, cômico, A Grando Bre-,theche, drmilã-historico, bicão de cáridadofarila-iia-oomiça, títilteador moderno, come-lia, animada".

Foram feilas ns nomeações deauxiliares dós ihspecloros agrícolas.

A parn o 2 ° dislricto.com sedeno nosso Eslado, recuíu no sr.Joaquim Silverio da Cosia.

A Republica, do Ceará, na suasecção Entrelinhas, refere-se ao li-vro do nosso confrade Astôlfo .Mai'-quês sobre a personalidade polilicado illustre dr. Luiz Domingues, polaseguinte fôrma:

«ti sr. Astoifo Marques publicouem um volume dc 74 paginas,

De ordem do exm.0 sr. governador do Estado, scienfihco adas as autoridades, cheles departições e aquelles a quemressar possa, que o mesmo exmsr segue hoje excursão ao Nortedo Estado e que, por esse. motivo,todo a correspondência que a elletiver de ser dirigida, concernenteuo serviço publico, deverá serendereçada para a cidade doTuryassú, onde maior lempo s ex.

permanecerá.Secretaria rio Governo up

taiio do Maranhão, 4 do junh1910 — osi d'' Almeida Nmcretãrio.

— Por aclo de 1.° deste mez doGoverno do Estado, loi nomeadoDelegado de Policia db municipiode Penalva o cidadão Franciscode Assis Ayres.

Io Es-do

o Se-

damente impresso, um esboçomti-

tioliti-contendo o perfil ibíographico do

Para os lázaros

Percorrerá, nmunhã, as ruas dacapital um bando precatório anguriandò donativos para a Kormés-se que so vai reulisar, na praça 1.":ie maio, durante o Irezenárió deSnnto Antonio, em beneficio dosinfelizes lázaros.

Os donativos seião entreguesnos bsirfioia-los no dia 12, vos-pera de Sinto Anlonio, orgauisnn lo-se umn romaria ao hospitalnu tarde, daquelle dio.

Tomarão parte uo bundo diver-sas senhoritas e os membros dacommissão promotora dos les-tejos. .

Os srs. capitão Moreira de Al-mei-la e Waldemiro Mondes ce-deram-, gentilmente, carros pnrnconduzir as senhoritas;.

PLANTÃO

v Durante o verão, que vai prin-cipja.i', agir ao norte do nossocoatiiieiitc, conforme interinamdo Nova York, funecionará, noterritório de Alaska, ura tribu-nal fluetuante. O juiz Cushomun.acompanhado de um grande e um.pequeno jury, percorrerá tudo olitoral de Alaska, cerca de 2UÜ0

-milhas num vapor especialmentefretado, e, enutodos os portos,julgará us causas existentes e le-yará os conderanados consigo,

As, pharmacias e drogarias mais importiuitcs do Brazil vendem por ala-cado e a varejo o grande depurativodo sangue «Elixir do Nogueira», dopliarmacculico e chimico Silveira.

0 dr. Viveiros de Caslro, dele-gado do Brasil, apresentará aoCongresso Internacional de Scien-cias Administrativas, á reunir-seproximumente em Bruxellas, suasniffinoriiis — Ds 1'oxpropriationpour c.-.use d'iilihlé publique selonln iloctrínf! ot U legislalion bre-siliriiine-e-Devoiivs et «lpoitS-ii.esfiiiitilioimitfos púbica nu Drésil.R,'sponsabilité'..*issL),:intionsel.syii-üciits de fOriütí.onnaii'es pubhcs.»

Permanecerá hoje, do plantão,durante o noite, a pliarmacia deA. Pires da Fonseca & C.a, á ruado Sol.

—0 plantão diurno d amanhaserá feilo pelas seguintes pharma-cias: Chico, á rua do Sol; Sébas*lião Coelho- do Silva, á mn dosAf,gados; Luiz Antoniodo Cunha,

á rua Grande.A' noite ficará igunlmente de

plantão a pharmacia Chico á ruado Sol. ' ¦

l*uncciona amanhã, em assem-bléa geral, o Maranhense'FootBali Club.

Reassumiu honlem o commando do 48.° de caçadores o sr* tenenle coronel Abilio de Noronha,que deixou a inspecção perma-nentu da 3 a região militar, queexercia desde tins de dezembro,interinamente.

Ao deixar o exercicio do cargo,em que se houve com toda aa competência o correcção, o il-lustre militar baixou uma ordemdo dia, em quo elogiou toda a ot*ficialidade da inspecção, os ama-nuenses e praças que servem noquartel-general, pelo zelo e dedi-cação com que sempre o auxilia-ram no desempenho da impor-tante commissão.

0 tenente-coronel Noronha, jádeu começo á cooperação na reor-gauisação das forças estadoaes,nora o'qua foi posto á disposiçãolo Governo do Estado, sem pre-uizo do seu serviço militar.

A lllia da Trindade

A divisão naval exploradoraO seu regresso

O cruzador «Republica», com*mandado pelo capitão de fragataRodolpho Penna, tendo a seu bor-do o capitão de mor e guerra Joüodo Andrade Loile, commandanteda divisão do cruzadores, e o va-por .(Andrada», com man dado in-terihámeiite peto capitão de fra-gnta Alfredo Pinlo de Vosconcel-los, regressaram da ilha da Trin*¦lado, onde foram em vingem deestudos o poro assentar ali umnovo marco.

Esses vasos de. guerra haviamzarpado do porto do Rio de Ja-neiro na tarde, do dia 4 de maio.

Cinco dia, depois, com nxcel-lente viajem chegaram á ilha deque. em 1895 quizera upoderar-seh Inglaterra.

No domingo lii, loi inaugurai!o marco levado pelo vapor «An"drada», e que ficou solidamentoassentado sobre uma eminênciada praia dus Tartarugas ao N. E.da ilha.

Esse marco, qno ali so tornouum vistoso monumento, è tolole granito, lendo no cimo umabandeira brasileira, do bronze.

0 trabalho de assentamento

Reunem-se amanhã, em assem-bléa geral, ás '-_ lioras da tarde,os sócios do Grêmio 1.° de Janei-ro, conforme a eoavocação léita.

Noiabilidades médicas dizeni que o«Elixir de Nogueira», do pharmaceu-tico chimico SILVEIRA, ó suporiqjaos qiio vóm do extrangeiro,

do marco loi leilo pelo pessoal do«Andrada».

O pessoal do crusador «Repu-blico» encarregou-se de organisarum trabalho completo de sondo-gem em torno da ilha, sendo lo-vanladas algumas plantas hydrograpliicas.. Encontrou se na ilha o pequeno marco, collocado em 1899, pelopessoal do bordo do navio-escola «Benjamin Constant», que aliestove para deixar firmada a so*beíania brasileira naquella ilha,perdida no Oceano Atlântico.

O commandantD do vapor «An-dradr» trouxe algumas garrafasde agua doce para exame, do uraveio que ali foi descoberto.

Ao que parece ainda nada estáassentado quanto á. installação deum posto radiographico na mesmailha, dependendo essa resoluçãode ulteriores estudos.

Os oxpodicionarios lutaram comás maiores difficuldades para odesembarque, tendo o mar, con-tinuadamente agitado, impedidoque nos dois primeiros dias íos-sem transportadas para terra aspeças do marco.

Somente nos tres dias' seguin-tes, os marinheiros do «Andrada»puderam desembarcar tudo e, nomasmo dia em que foi inauguradoo marco,.o «Repuhlica» e o «Andrada». a 1 hora da tardo, levan-taram ferro com rumo ao Rio.' Sesuiratn nessa expedição, alémda officialidade e guarnições dosdois navios.um ciaematographista.

00.sr. dr. Luiz Domingues, aclual go-vernador do Maranhão, a descripçãodos acontecimentos quo precederam auprosetitação da candidatura do illtis-Ire maranhense àqiiello elevado car-go c vários discursos por ello. profe-t-idos no parlamento nacional, onderepresentou, com brilho i'áro, o seuEstado natal

* Kssc livro não contém informa-ções novas, porque todos conhecem avida, os trabalhos cívicos o a energiade caracter do biograpbado, cujaph.ysionotnia moral ostá bcin fundogravada, no coração dos seus conter-raneos; mas não deixa por isso deser um valioso subsidio para a lile-ratura política do paiz, pela corroo-ção com qtio eslá feito, pela abundan-cia do conceitos criteriosos nos ostu-do dos homens que tdm interferidonos destinos cia terra maranhense.

Trabalhos dessa ordem tô.m aindaa iiiostimayei vantagem de condensara rccapilulação lógica è intuitiva dcdocumentos que, esparsos ccxliibidoscm épocas diversas, na tribuna e nosannaes do parlamento, deixaram noespirito publico impressão passajoira,senão epbetnei-a.

Apurando a verdade compromet-lida ou deturpada pela malodicenciavulgar, de que. é preferido pasto areputação de homoiis notáveis, e po-los interesses c antagonismos inlic-rentes ás lutas politicas, as biogra-pliias, quando lealmente feitas, orga-nizani o processo do inventario dosserviços que enriquecem o patrimo-nio polilico da Nação o fornecem cri-lerio seguro para a partilha do mérito,das responsabilidades o dos erros dosque empreenderam a grando obra daregeneração nacional, desde as inol-vidavois c gloriosas campanhas dapropaganda republicana ató a funda-ção do governo conslitucional da Ro-publica.

O livro do què ora nio oocupo seráuma homenagem; um tributo dc ad-iniração ou affecto pessoal do autorao bioííraphado, mas não se podo con-testar que soja um livro sincero cverdadeiro.

Disse um gramle espirito: «Não liaquem possa melhor coutar a vida delim homem do que os próprios ami*gos quo o conheçam o estimem; se aamisade encobrir defeitos ou exag-gerar virtudes, o leitor intelligeulec frio fará os nocessario3 descontos»';O tpto cu nüo creio ó que so possamdizer coisas muito exactas acerca deuma porsonaliciado quo não so estudoubem dc porto;

«O pintor c o esculptor trabalhameom mais consciência, e a execução

Sepultou.so hoje, pula manhã,d. Joanna Maria di* Fdhse.ca Tu*vires, mãe dos srs. Juvencip eVenancio José Tavares, uos quaes,bem como aos demais parentesda extineta, apresentamos cs nos-sos irsumes.

o libertando moe su-

-

íVleii reínjio novo

Meu elegante relojio novo tra-balhara durante dezoito mezes,sem parar e sem a menor per-turbação em qualquer parte do•teu mecanismo.

Tmliu-o jú como infallivel omsuas sontèuçiis sobro o tempo econsiderava im pereci veis sua cons-tiluiçãb e suo anatomia.

Um dia porem;, deixei-o ealiir;eesse accidente.que muito me alfli-gio, considerei o presagip de umadesgraça. Todavia, pouco a pouco,ia tránquilisàndódos meus prosentimentospersliçõos.

Por caulella. levei-o a casa doprincipal relojoeiro da cidàdé,paraexaminai o. a

0 relojoeiro, tomundo-o desminhas mãos, examinou-.^ comIoda a attenção o disse: Está comum atrazo de quatro minutos.

0 regulador deve ser levadopira frente.

Tentei delelo, fazendo ver "que

o meu relojio estava trabalhandoperfeitamente. Porém, qual!*..Todos os exfòrços humanos eramimpotentes pnra impedir que meurelógio estivesse com um atrazodo quatro minutos e que, por-tanlo, o regulador fosso levadoparu Ironte !

E, assim, emquanto eu, raivoso,supplicava ao relojoeiro, deixasseo meu relojio em paz, calmo etranquillamente elle executava oseu infamo acto.

Meu relojio, como era natural,começou a adiantar-se. üe dia adia mais se adiantava.

No fim d'uma semana acomel-teu-o uma tebro furiosa e suíspulsações subiram a cento e cin-coenta por minuto.

Ao cabo do dois mezes tinha-s'edistanciado consideravelmente dosmelhores chrouoinetros da cidadee oceusava um adiantamento so-hrí o almanack, de mais de trezeíias. Já estava no mez do No-vembro e Outubro aiiidii não so

idí-em

do seu trabalho ó mais completaquando conhecem intimamente o mo-ddo quo lém dianto do si»—diziaArthur Azevedo.

O mesmo se dá com o biographo.Ninguom ignora que o governador

do Maranhão ò um republicano ásdireitas, que tem prestado c continuaa prestar os melhores serviços á cau-sa publica. Astôlfo Marques outracoisa não foz senão compendiar ossosserviços, desobrigando-so da tarefanum eslyió simples, numa linguagemeorrecta o sã.

E' lição digna de sor acatada essade contar com documentos a históriados estadistas vivos, como incentivoa todos os bons republicanos.

Astôlfo Marques prestou ao seu Es-tado um optimo serviço e ao dr. LuizDomingues uma homonagetn quo todomaranhonse subscreverá de bom gra-do.—C».;

havia despedido ! Eu estavamt do em minhas rendas,meus pagamentos,em tudo.eratim;do modo tal, que a situação setornava iusupportavel. Tomei onlvilre de leval-o a outro Velo-joeiro para regularisar de novo.Este perguntou me se o relojioja tinha sido concertado e eu ais-so que não, quo elle nunca preci-sara de coneerto.

O relojoeiro lançou-me um olharde malícia e immediatomenteabno o relojio.

Depois, levou aos olhos um dia-bolic.o instrumento de madeira eexaminou o interior do mecanis-mo.

O relojio precisa de limpeza elubrificação, diz ello. .

Em seguida o regulavemos.Don-tro desses oito dias estará prom*

Page 2: Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Numero 11079memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1910_11079.pdf · Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Chronica O tempo Osciles.,

Diário do Maranhão

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Só a levo esperança em totla a vidaDisfarça a pena dc viver, mais nada ;Nem é mais a existência, resumida,Que uma gaande esperança mallogrã-

da

O eterno sonho da alma desterrada,^Sonho qtie a traz nneiosa e embeveci-

dá.E, unn hora leliz, sempre adiada,E .pie não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que suppompsArvore milagrosa tpie sonhamos,Toda arruada de dourados pomos,

Existe, sim: mas nós não n'a alcança-mos-,

Porque está sempre apenas onde a po-mos,

E nunca a pomos onde nós estamos.

Vicente de Carvalho.

pto. Limpo e lubrificado, o meurelojio poz-se a trabalhar vagaro-samente, como um sino que ba-dala com intervalos longos e de-morados. Comecei, então, a per-der os trens, atrazar-me nosmeus pagamentos, a faltar ás ho-ras de meus rendez-vous. 0 relo

quatro horas, um juiz imparcialconstataria entretanto, que .ellechegava com ex-,otidão nos limttes marcados.

Umn media exacta é defeito emum relógio e por isso uifi decidia voltar á casa de um novo relo-joeiro. . .,,

Ouvi d'e5tc queo «pivol de 1 0-chappemehl» estava quebrado.

Exprimi uma alegria que najalinha rio sincera-, a fallar a verda-de, eu nào tinha n menor iden doque era o «pivot de l'échappe-meni». m s não quiz patenteai'minha ignorância a um desconhecido. O relojoeiro concertou ore-lojio mas o infeliz perdeu (1'iimlado o que havia ganho do outroPartia de repente, depois se de-tinha, tornava a partir, delinha-se

, novamente sem a menor regula-I riçlatlft cm seus movimentos; e de

cátla vez, ello dava snciididellasi enormes, semelhantes ao recuo de'¦ umn bnlla.

Durante algum tempo en trnxeIo lhorax protegido por uma ca-

mada de algodão, porém afinalfui obrigado a recorrer a um novorelojoeiro. Este ultimo, á seme-lliança dos outros desmontou-"lodo! examinou cuidadosamentiisuas peças e disse: Vejiinos nscondições do regulador.

Repòz o regula lor om seu Iogar c fez uma limpeza completa.

O rel.ijio. desle essemoinéiito,começou a trabalhar m.rayilhosa-

! menle, coin este detalhe interes'sante-. os ponteiros cruzavam-seIde 10 em 10 minutos como duasI pernas de thesoura e manifestaj ram desde então a intenção bem! clara, de andar juntos

O maior pliilòsopho do mundoseria incapaz dè saber a hora.com üm relojio egual; c de novoeu procurei remediar o,i,nçonv-iniento. Desta vez era o vidro dorelógio que estava defeituoso pimpedia a passagem dos poritearos. Além disso, parte do m-ee-nismô precisava de concerto. Orelojoeiro fez tudo da melhor lorma e n partir dahi. o meu relojiofunecionou extraordinariamentebem. Notae, apenas, que depoisde ter marcado as horas com ttplaa exactidão, durante uma parte dodia, de repente, ns diversas partes do mecanismo punham-se atrabalhar, rarigirido 'como se fossem um enxame de abelhas. O.sponteiros giravam envolta do mos-mostrndor com tanta velocidadeque era impossível divisnl-os; apeuns distihgüia-se alguma cmsde semelhante a nina delicada lei-le aranha. O relojio mareava sa

nua muda do dono, o auol&o pnsquineiro, Vclniio óum bom relo- dé \I(

. .... i« _.,» min os re-

dia emI um bom .... -,- .. „.,

iio até o momento em que qs io! lõíòóiros não o tocam.

E meu tio William tinhaa razão.

Marli Tiram.

onle Alegre

toda

Movimento dc algodão nos nr-mnzens dn Companhia Alliança,om maio ultimo:Existiam em 30 de

abril, saccas,.•-.Entraram em maio,.saccas

Saíram:Para consumo neste

mez, snecas. . • •Para exportação,idemTotalmente avaridas.

7200

3252 1040I

2147Clllil

3 2718

Balanço para junho,suecas

Sondo:Pesadas de conta de

diversos, saccas..Por pesar, idem

idem, saccas....

7740

0271

1478

Mares e rios

A «Pacotilha» n. 109 do 10do corrente, traz um aruguetosobre um ju la que aqui foi quei-inndo no siibado de allclina, e oescriptor do tal sujo... procuroueollocar os cotoataenses nn escalaune lhe pertence, declarando queo judá era critica ao conego Mirguel Souza, vigário desta Iregue-zin.

Pnra que tivesse bòa resposta Iera preciso não ter occullndo oseu nome, unico meio que achoupnra atacar bruscamente a socie-dade coroátáonse, pois, aqui naosão lão ignorantes como julga opasqitineiro.esetal alegoria alguémpretendesse por cm pratica, seriasòffdcada, porque as rjóssas autoridades não consentirão. Aonosso padre, não lhe lemos a mo-nor queixa, e lastimo de sua de-mora nesla villa ler sido de poucps dias, para no momento actualello apurar a verdade.

Queimarão-se diversos judas,mais nenhum clellcs dn (ormnque diz o tal artigo; a nenhumfoi collocada a medalha do S. C.

Jesus, e em seus testamentos

publico que no praso do dnz dtnsa contar deéla data, serão reco-bidns nesta Repartição propostaspara contracto do serviço dn pu-blicação de todos os aclos emn-nados do governo desle munici-pio.

Intendencia Municipal da Capi-tal do Estado do Maranhfio, 2 deJunho de 1910.

O Director,lanado Manoel .da Cunha.

500-9

Intendencia Municipal

EDITAL N. 26Faço publico, de ordem do Sr.

Coronel Carlos Augusto Francodo Sá, Sub Intendente em exer-cicio, que, no praso de oito diascontados desta data, serão recebidns propostas pnra fornecimenlode medicamentos para a Assistemcia Publica. , .

Intendencia Municipal da Capi-lil do Est iio do Maranhão, ideJunho do 1910.

0 Direclor,Ignacio Manoel da Cunha

-6

foi do Antonio Feliciano NwhesBelforl, lim tiindo-so pelo Nasçon-te com a cnsn do Sebastião Joséda Costa- e pelo Poente com a deJanuário Pereira Guimarães, con3-truida do madeira, rom alicercesdepodra e cal, oilões e muros la-tornes próprios, precizando deconcertos, av.tliada pela quantiade rs I:?i00$000. ¦ ..

Quem no dito Ímmovel quizerlançar o poderá lazer no dia, lu-gar c hora designados para a ar-rematação. E, para que chegue anoticia no conhecimento de todos,mandou passar o prezente edital,que será allixado a porta do Su-perior Tribunal de Justiça e pub i-cado por trez vezes no «Diário doMaranhão» Maranhão, 31 -'e Maiode. 1910. Eu, Aílonso Ciflonig doMattos, escrivão, o oscrsvi AnrãoA. Pego Britto. Estava' se!i<docom estampilhas dò Estado no va-lar de Bs. 2$800, devidamenteinülilisadas. Está eonlor.no. O es-crivão—Affonso Giff^ig de Mattos.488-2

jio concedia-modois ou tres dias

generosamente

Vapores a entrar«Cubatâo»; do sul, ã G.(.Ceará", dosul,n<'..K Amazonas u, dojsul, a 7.«Manaus», do norle, a 7.«Sergipe», do norle, a 13.¦ Goyaz», do sul, a 1.1,«Dunslan», dc New-Yorli, via

Pará. a-12;«TÜialca», da Europa, a 13.«Acre», do sul, a 11.«Pára», do sul, a 19

Vapores a sairifÀmazoncrise», para Now-York,

via Cajueiro, Geará, Pará e Manaus.,a 4

«Brazi)»', para Gajapió, a 8, a l ho-ra da tarde.

ciS. Salvador»i para Caxias, a 8.«Brazil»j para Caxias, a U. à meia

noite.«Barão dé Grajalui», para o Etige-

nho Central a 11, ás 3 horas da tardo.«Cabral->, para Tutoya, Ainarrayão,

Camocim e Geará, a 10, á.s.6 horas datarde.

Para New-York, via Cajueiro, Cea-rá, Pará c Manaus, seguirá hoje o«Amazonense».

Carga vinda pelo tcBrazil» entradoífóiitcm dc Gávias e escalas:

(517 saccos arroz em casca, 53 ditosdito pilado, r.üvtlilos alhodão, 224iardós fasendas, 30 couros veado, 2sac

nada legaram a irmandade alguma;porém penso que o escriptor do irrizorio mennrandiim era um dos herdeiros forçados do juda dechun-bre preto e como tora contem-piado unicamente com o seu bomsenso que a se legou . o seu parente juda aborreceu-se mais quei-xe-se delle... Tornarei a impren-sa firmando com minha ass!gna-tura os meus artigos se o seuurubu, ou sejn quem lor, ou deonde for, proceder igualmente,contestando ns minhas palavrasOnem este escreve não á coroa-taèhsé, e nem aqÇi vive sobrepessáo desle ou daquelle, nemapenas protestar, porque aqui es-tú domiciliado e pensa que asinjurias devem ser esmagadas;mormente" quando tratar-se denm logar como o Corontá á quemtire o seu chapeo e peçnperdão

Coroatá, 27 de maio de 1910Ü02

•24 horns em seis ou sete minüt

L-osfcijfio, 2 paneiros tapioca.

Editaes449Casamentos

do Es-

.os í

os meus compromissos! Chegueiassim a viver atrazadamente epouco a pouco verifiquei que es

* tava abandonado e só, emqiiantno mundo desapparecia a meusolhos. Pareceu-mo sentir no intj-mo de meu ser uma sympattiiapela Múmia do Museu e um desejo ardente de ir conversar comella, sobre ns ultimas novidadesVi-me ainda forçado a voltar icasa de outro relojoeiro. Este, emminha presença desarticulou tod-.o relojio e sentenciou que o cy-lindro estava «enfióv, encarre-gando-se de re luzil-o ns dimensons normaes. Depois d'este con-certo, o relojio poz se a marcaia hora média, recusando-se obsli-nadamente a qualquer outra indicação

Durante certa parte do dia elleroncava, barulhava, batia, inin-terruptamenle; espirrava, sopravacom todn força, de Ial maneiraque perturbava todos meus pen-samentos Náo encontrava em to-do o paiz um relojio que o pu-desse igualar!

Durante o resto do dia, porémparava, esperando que os outros,-

• relojios. nue lhe tinham ficadoatraz, o alcançassem.

E desse modo, no fim de vinte

roLHtrm

de praso paru e depois parava, bruscamente Registro CivilVerdadeiramente acabrunhado,

fui á casa de um outro relojoeiro,e emquanto elle desmontava o re-lojio eu me puz a e>:ammal-o nt-lentemente.

Preparei me para íntrèpeUàl-oseveramente, pois o caso tornava se grave.

O relógio tinha-ine cust ido 200dollars, e )á estava òm 2 ou 3 mi!dollars, com os reparos Mas,emquanto eu o examinava descobrinesse relojoeiro um conhecidoantigo, um miserável com quemeu já tinha lidado, mais lidado,mais capaz de repregar uma mn-china a vapor,-imprestável parn oserviço, do que reparar um re-lojio.

O patife examinou todas as par- ¦tes do relojio com máxima atteh-ção, como os outros o tinham lei-to e pronunciou o seu verediclumcom a mesma certeza: •

Tem muita pressão; deveis deixar nberta a válvula de segu-rançn.

Em resposta, vibrei-lhe um for-midavel soeco na caia, do qualveio elle a fallecer, fazendo eu seuenterro, O meu tio William tinhao costume de dizer que um bom

; cavallo é um bom cavallo até o

CasamentoDia 2

Wiíiiccsiuü Hmnque dos ReisLuzia Martirts de Azevedo.

fjasoimentosDia i

N.iir Emilia de Souza, ftlh-i na-tural de O lylâ Augusta Belforl.

Firmo Prpcülõ, lilho natural deÊufrazia Nogueira.

J.i--é Clelo Gomett L bão, ninolegitimo de Salüstiano Corroa Lo-bão. .

Alberto, filho naturai de Adri-aná de Ascenção Guimarães.

João, filho notural de Domin-ga'-: Rosa dé Lima.

Aprigin Gomes Lisboa filha lo-gitima de José Lisboa da Silva.

ÓbitosDia 2

Antonia dos Reis, 23 anno*, ma-ranhense, beri-beri.

Çesaria Sebastiana Galvão daCruz.-it annos.maranhense, grippepulmonar.

Joanna Maria da Fonseca Tava-rçs. 90 nnnos, maranhense, embo-lia cerebral.

Marcelino Luiz Henriques, 00annos, maranhense, beri beri.

EDITAL H.Juizo de Direito de

da Comarca da Capitatado do Maranhão.Faço saber que pretendem ca-

sar-se o tenente José Augustode Souza e Christina Innocenciada Silva Rayol;

elle filho legitimo de FranciscoJosé de Souza e Maria Theoehilade Souza, com %h nnnos de. idadedizendo ser natural da cidade deSobral, Estado do Ceará e resi-denle nesta capital.

ella filha reconhecida de PedroPereira de Souza Rayol e Felis-belU Olinda da Silva, já fallecidacom 19 annos tle idade, dizendoser natural da cidadã da Parna-IVyba Estado do Piauhy e rosulen-nesta cidade.

Apresentaram os documentosexigidos por lei. Si alguém tiverconhecimento de existir algum tm-pedimento legal, aceuse-o para oslins de direito.

E para constar e chegar ao co-nheciinetito de todos, lavro o pre-sente pa:a ser allixado no logardo costume.

Maranhão, 3Ide \\no do 1910.O Escriyão de Casamentos,

A'í,«ü Alvam de Pinho.

m-Juiz» dc Direito deÜãsamentos da

Comarca da Capital do Estadodo Maranhão;

EDITAL N. 196

Faço ssbei^que pretendem ca-sar-se João de Araujo Rego c Ma-ria dn Annuncinçáo Mendes;

elle filho legitimado de Manoelde Araujo Rego, failecido e Dernardifia dn Silvu Guimarães' com28 annos de idade, dizendo sernalural e residente nesta capital;

ella filha natural de Dainaz.nMaria dn Mendes, também falle-cida, com 21 annos do idade, dt-zfiridò sor natural da cidade cieAlcântara deslo Estado e residen-to nesta capital.

Apresentaram os documentosexigi-los por lei. Si alguém liverconhecimenio de existir algumimpedimento aceuse-o para osfins de direito.

E para constar e chegar ao co-nhecimento de todos, lavro opresente pnra ser allixado no lo-gar do costume.

Maranhão, 2 de Junho de 1910

O Escrivão rie Casamentos;Alvares iSTunes de Pinho.

498 2

Depois df. uma grsvefsrmHad?

Evitar a

8Ür

O

193-1

4 DE JUNlfo DE 1910

Ial XIXpor

5RXT33TCI DAUDETLivro primeiro

I

O convento das Carmeiitas acha-se situado nas portas de Beaucai-re, sobre um rochedo junto aoRhòne. Era esse locai, ontróra,uma commendadoria. Advinha-cea antigüidade pela sua physiono-íHíu architectural das edificações

restauradas, llanqueadas por duastorres mnssiças, na espessura dasmur.dhas, na altura das abobadas,no corte ogival das janellas.

O parlalorio, em que a irmãrodeira acabava de lazer entrarNicoletta, era uma vasta canviraaclarada por duas janellas nbrindo se para o rio e dividida, nasua largura, por uma alta gradede ferro, revestida, sobre toda asuperfície, de pontas ameaçadorras. Do outro lado dessa grade,uma longa cortina negra, esten-dida, oceultava as rebjíosas da cu-riosidade dos visitantes. As pare-de<5 caiadas não tinham outro or-namento além dum crucitixo, uma•estatueta de S. José, em madeirapintada, e, impressas edi grobsasletras negras, em quadros de"car-tão, js seguintes máximas de San-ta Thereza: «Tudo passa.—Quempossue Deus nada lhe falta.—Nadate perturbe.—Deus é sempre o

Intendencia MunicipalEDITAL N. 33

De ordem dc Sr. Coronel CarlosAugusto Franco le Sá.Sub Inten-dente Municipal em exercicio, faço

EDITALJuizo de Orphàos

Dr. Aarão A. do Rego Britto,Juiz de Direito da Vara de Or-phãos e Ausentes da Cidade deSão' f/uiz Capital do Estado doMaranhão, etc.Faz saber aos que o presente

edital virem, com o praso de viu-te dias, e dispensa dos pregões doestilo, que no dia 20 do mez dejunho próximo, áí % horas da tar-de, na agencia i rua de Nazareth,sob pregão do agente GaribaldiPinhero dé Rritto, com assisten-cia deste Juizo, a requerimento dosenhor Nectàrió Rodolpho de Fi-gueiredo liarros,tutor dos orphãosDurval Alvares Pereira e Alchi-mena Raimunda Pereira e acordodo dr. Curador Geral, será arre-matado a quem mais der ou me-lhor lanço offerecer o immovelabaixo mencionado, devendo o pa-gamento ser feito a dinheiro a vis-ta ou com fiança por trez dias, asaber: - IMMOYEl-

IJma casa de meia morada á ruada Palha sob n, 31, outr'ora sobn. 2íi, edificada em terreno pro-próprio, a qual mede tle frente aoSul 6,00 mts. e de fundo 4io Nor-te até o muro dn casa que é ou

reca!«ia c a fra-queza

Iteuicdto e aÜHteníoAttesto penhoradissimo que de-

pois de curar me do typho, fiqueilão extenuado, tão fraeti,#quo i.s- .médicos temeram por meus pul-mõès, era tal o meu estado deIraque/., que quasi não podin ca-minhar, qualquer esforço custava-me muito e me fazia suar. Temen-do que a grande anemia me pr5-judicasse, meu módico o dr Eliasde Barros, receitou me o ilodoli-no de Orh», remédio fortificnníee no nv-smo tempo alimento po-deroso, sentindo-mecom mais for-ças quaudo tomava o remédio, lo-go após as refeições. Forem tãolapidus e elficazes os olleilos dos-se rem.ftdiò sobre meu orgimis-mo, que em poucos dias ptldoandar sem gran-ie cansaço, resta»bòleceridó minhas forçns que :-n-tos de um mez voltaram comple-lamente, aciiando-tiie pe.'IV;iti-inoiite bom e forte, nugmentandodo peso, e alegre por vô.r-mp emtão pouco restduido á saude e aosbalhos.

Sabendo que a maior parte dosdoentes succiimbern ..lun-nte aconvnlecençíi sito victima-.l r> pulafrííqiiéza'; aconselho o uso do do-tlolino de Orli« a todas as pes-soas fracas, dello obterão comoeu, os mais vantajosos resultdos.

Jfitiquim Soares,Travessa do Conde, n. 18.

Bio de Janeiro.

mesmo. -Deus somente basta». Omobiliário compunha-so de dozecadeiras e uma mesa de pinho.So-bre a mesa, um tapete pardo; di-ante de cada cadeira, uma estreitaesteira estendida sobre a nudezda Inge.

II ivia tres nnnos que Nicolettahabitava Beaiicãire, não se pas-sando um só din que ella não vi-sitnsse o convento do Carmel,um«s vezes para orar na capella,

i outras,pira conversar com a priora, cujos conselhos esclareciam efortificavam a sua alma indecisa,presa de lutnss qua,em toda a suaconsciência christã, precedem odesbrochar duma vocação religio-sa. .Conheciam-na na casa; trata-vam na já como amiga a quem sequer altrahir, que sápia deyer jáse fixar, cedo ou tardt. Por isso,foi com uma solicitude familiarque a rodeira voltou instantes de*

Alias dos Eslado?y n iejos do Urazü

Pelo dr Theodoro Sampaio, en-genheiro civil

Esla obra de real utlidade pra*lica a todos quo se dedicam a*oestudo da geographia pátria, acha-se á venda na livraria A. P. Ra-mos de Almeida & Comp., Su-ees., peln módica quantia de....o$» 0 cada volumo.

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461-29

PerdidoPedc-se á pessoa que porenga---

no levou um sacco de riscado coraroupa de uso na oceasião que sal-tava a bagagem do vapor G Diasvindo do Cajapió. o obséquio demandar levar ao Caminho-Granden. 210 que será gratificado. .

503-1

pois a annunciar-lhe que a Madresuperiora ia prestar-lhe attenção.

Ficando sp, no parlatorio Nico-lelta approximou se dtima janella,apoiou a fronte contra a vidraçatepida ainda do calor do dia-,"econservou-se assim, toda pensati-va, o olhar captivo para a imraen-sidade da paysagem que desenro-lava aos seus olhos.

Aos pós do rochedo talhado apico verdèjante na base, e nocimo doirado pelo sol no oceaso;corria o fthòue, com ns suas lumultuosas vagas, os formidanclpsturbilhões, a sua espuma alvacen-ta, e os reflexos, cuj.duz meridional ardente e crua, raiava assuas águas rápidas, arrastadas as-sim como uma torrente drsor.ie-nada Na largura do leito, pu ra 1-lelamente ao viadueto do caminjTÕde ferro, cidns arcas p)|i^íenqqadraya os cantos jlj^Jijferizop,^tretnente, onde -^fconfundiairinii

ma bruma argenteadii o azul docéu e o verde do no, uma poíit?suspensa se balançava na extre-midatíé de cabos de ferro, fixadoein pilares rçiássiços, plantados emplena corrente. t)o outro' lado dorio, o castello de Tarascoq erguians suas velhas muralhas e arvore-dos, que alongavam a sombra so-bre o caès; descendo para a grau-de praia da cidade.

Ao longo das margfns dc ri-banceiras èscnrpadas, doscnroln-vise uma dupla cortina de cyprestes ó salgueiros, alódi ih qualos teefos vermelhos, as fiichadaspardas, os postigos verdes espa-lhavam mnnchns todas vibrantessob o sol, as verduras crestadas eempoeii-adaS;.-Sobre a direith, áÇWHtfcnra pUnicie du Beniicaire,"o canal do Sul traçava um raioluminoso, recto e regular, que seia perder ao longe entre os cam-pos' cotyjrto! 'de oliveiras acaçaga-

das e disformes, expondo a'íuafolhagem sombria no solo desse-endo. Depois, através as vastiisextensões limitadas ao jonge pphicadeia dos Alpilles, .YJaiflr'5|e 'cá:minhos todos brancos,' criando!se e confundindo-so, a fugir entraos trigos amarellecidos e aí vinhas-le longos galhos rasteiros. O diaapagava-se, remontava as colinasde flctnoos jrnseos, nojeira»- .dfsqu.ies começava a onfiior se um-,brisa frescH á sombra ds qu'--l íenvolvia pouco a pou::òc' sol ;'•cliaaudo.

—Como seria doce viver,iii[c ,sempre, na presença -de Deus e•la sua obra ! suspirou Nicolettn.Su o amarei cem mais paixão, orogarei com maiijr fervor,se ellese dignar ahrir-nae esta sanla man-são.

(k seguir).

Page 3: Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Numero 11079memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1910_11079.pdf · Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Chronica O tempo Osciles.,

IDiário do Maranhão

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ao Publico o ao Commercio que,om nota do tabellião Joaquim Pe-

jdro Machado, de 31 do mez p.passado, dissolveu amignvelmeri-te a sociedade que girava nestaPraça sob a razão

M. U.N'DOSO & G.a. retirando-sò o sócio Gentil lio-Irnem da Silva Brazil pago de seuI capital e lucros, licando o activo

o passivo a cargo do signatário,que conlinua coma mesma lirma,esperando continuar merecer aconfiança quo sempre lhe dispensaram.Maranhão, I- de Junho de 1910

Manoel Antão Líndozq.490 3

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SAPATARIA ASSIS \481

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Sob este titulo aonuricíamos em principio do anno próximo pas-sado um extraodinario concurso, cujo issullado deveria ser verifisodo pelo Nutai do mesmo anno.

Sahio victorioso o Sr. Pedro Alexandrino dos Sanlos.possuidor donumero 48.933, quo dos Ires prêmios prometlidos escolheu o de...8.000$000, em dinheiro, cuja quantia foi por nós promptamente pagaconforme ns documentos traiiscíiptbs nos jornaes desta Capital.

Para o anno corrente-de 1910 -resolvemos abrir um outroconcurso, mnis importante ainda, já em vigor e que obedecerá asseguintes bases: •

E.n cada carteira dos nossos afamados Cigarros Americanosincluímos uni cartão com um dado impresso, variando a lace doraeSI0Gconsiimidolr0qneSàpresenlar

na TABACARIA POLO DO NORTE si rua da Calçada ns il o 23, cartões cujos pontos dos dado,sommados áttinjam a 500 pontos receberá em troca um cartão devi-damente numerado que o habilitará á um dos seguintes prêmios:

Uma viagem nos principaes paizes da Europa onde vigoraráuma carta de ordem quo facultará ao felizardo o recebimento de

.£ 100.0.0 mensalmente em qualquer parte onde se achar. Apassagem d'aqui á Lisboa será paga pela nossa casu, não devendo opasseio exceder a 0 mezes a contar do seu inicio. .

Ou a quantia de Rs. 10:000$000 em dinheiro se assim preferiro interessado.

Sahirá victorioso neste áttrahcnte concurso o portador do cartão,cujo numero fôr igual a oque obtiver o prêmio maior da Loteria doNatal acorrer em dezembro de 1010.

A distribuição dos cartões sorá feita com a necessária antece-dencia para o que farerii os annuncios nos jornaes desla Cidade. 2

DESCONFIAR tias FALSIFICAÇÕES .-*assisms:.fisxssíiT.Ír

Para ò culto cathòlico.Mantilhas prelas de seda pira

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Em observância ás exigências da nova lei orçamonlaria, cumprenos informar aos srs. Carregadores que pelo facto de embarque ile generos. effectuados em vapores de Emprezas Nacionaes com linhas reguares, sob bandeira Brazileira, a fretes e em (lições da tabeliã em vigor

.conforme está determinado pelas Linhas do Conferência, não ficará pro: radicado o seu direito ao rebate de fretes sobre os embarques leitos os tomarmos. „n„i„„nopelos vapores da The Boolh Steanship Company, Limitetl, llamburg-SÜ*- Tamancos e chnncar. pottoguedamerikanische Damprscgiffarlo-Gesellsclii.il, & llanmiirg-.\menka SMi

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Page 4: Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Numero 11079memoria.bn.br/pdf/720011/per720011_1910_11079.pdf · Anno XL1 S. Luiz-Sabado, 4 de junho do 1910 Chronica O tempo Osciles.,

Diário do Maranhão-Sábato, 4 de junho de 1910

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u""proveito do «Peitoral de Angico\ t (. , £;-¦¦¦*>£•.., ç

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chites, ele. o por ser verdade fir-< Eduardo C. Sequeira,mo o presente. !D. Pedrito, 14 de junho de 1907. i

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corrente, seguindo depois da in-dispensável derro.ra para o Sulcmn escala por Tutoya. .

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j Communica-se aos srs. carre-gatfores que, os despaelíos o ro-

I nlíecimentòs para cargas e oncommendas, só serão i'.eeebi(io.salé a véspera da sahida dos vapo-res.

As reclamações por faltas e ava-rias, deverão ser aprezeutadas naagencia do porto de destino dasmercadorias, que depois de pro- .cessal-a remelterá em seguida parao Rio, afim de serem julgadas.

Previne-se aos srs. carregado-res que a carga deve estar. .110costado do vapor, logo que estejafundeado, alim de nâo haver de-mora nò sou recebimento eyei-lar que não seja recebida, eaquella que não seguir por essemotivo a Agencia não sp respon-sabilisa pelo pagamento das d-is-pezas fritas.

As reclamações, que não foremaprezentadas, por escripto dentrode tres dias depois de finalizada adescarga, não serão lomadus emconsideração.

A agencia abre se diariiTmemeás 8 h. da manhã, e fecha-se ís$h. da tarde. ''.

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