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DE 4ª FEIRA DE CINZAS AO PENTECOSTES 1

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DE 4ª FEIRA DE CINZAS AO

PENTECOSTES

1

A centralidade do mistério pascal de Cristo é o

Tempo Pascal, cujo centro é a Semana Santa.

Tal semana tem o seu início e o seu ponto

culminante na celebração do Domingo, assim

também o centro fulcral de todo o ano litúrgico

se reflecte na celebração do Sagrado Tríduo

Pascal, preparada pela Quaresma e prolongada

na alegria dos cinquenta dias seguintes.

2

Em muitos lugares do mundo, os cristãos

preparam-se e participam nas celebrações

com grande proveito espiritual.

Mas, por outro lado, chegamos ao ponto de

reduzir a “Vigília Pascal” a uma mera Missa

vespertina, celebradas como as missas de

domingo antecipadas para a tarde de

Sábado.

3

O facto de em muitas regiões a Semana Santa

coincidir com o tempo de férias, bem como a

mentalidade da própria sociedade actual,

trazem dificuldades à participação do fiéis

nas celebrações pascais.

4

Claramente, que acontecem estas coisas

e muito mais, por uma insuficiência de

formação, tanto do clero como dos fiéis,

sobre o mistério pascal enquanto centro

do Ano litúrgico e da vida cristã. (Vat II,

Decr. Christus Dominus, 15)

5

6

“A caminhada anual da penitencia da

Quaresma é o tempo de graça durante o

qual se sobe à santa montanha da Páscoa.

O tempo da Quaresma, prepara os

fiéis(…) em ordem à celebração do

mistério pascal.” (Cerimonial dos Bispos, 249)

7

Os Domingos da Quaresma têm

precedência sobre todas as festas do

Senhor e sobre todas as solenidades.

Nas homilias do Domingo, deve-se

ministrar uma “catequese” sobre o

mistério pascal e os sacramentos.

8

“O tempo da Quaresma conserva o seu

carácter penitencial.”.

Incuta-se nos fiéis a virtude e a prática da

Penitência, como elemento necessário da

preparação pascal.

9

“Durante a Quaresma é proibido adornar

o altar com flores e os instrumentos

musicais só são permitidos para sustentar

o canto, como convém ao carácter

penitencial deste tempo.”

10

Do mesmo modo, desde do principio da

Quaresma até à Vigília Pascal não se diz

Aleluia em nenhuma celebração, incluídas

as solenidades e as festas.

11

Fomentem-se os exercícios de

piedade, como a “Via Sacra” de

modo a conduzirem os fiéis à

celebração do mistério pascal de

Cristo.

12

Na Quarta-feira de Cinzas, os fiéis iniciam com

a imposição das cinzas o tempo para a

purificação do espírito.

Este sinal vem da tradição bíblica e significa a

condição do homem pecador, que confessa

externamente a sua culpa perante o Senhor e

exprime a sua vontade de conversão, confiando

que o Senhor se mostre compassivo com ele.

13

A Quarta feira de Cinzas é um dia

penitencial obrigatório para toda a Igreja,

que comporta a abstinência e o jejum.

14

O IV Domingo da Quaresma antecipa um pouco o júbilo: chama-

se Domingo Lætare – porque seu Intróito começa com a palavra

lætare. O texto é conforme Is 66, 10-11: alegrai-vos, Jerusalém,

reuni-vos, todos que a amais; regozijai-vos com alegria, vós que

estivestes na tristeza; exultai e sereis saciados com a

consolação que flui de seu seio.

15

Durante a Semana Santa, a Igreja celebra os

mistérios da salvação a que Cristo deu

cumprimento nos últimos dias da Sua vinda, a

começar pela Sua entrada messiânica em

Jerusalém.

16

Celebramos:

Domingo de Ramos

Tríduo Pascal

17

18

A Semana Santa começa com o Domingo de

Ramos.

A entrada do Senhor em Jerusalém,

comemora-se com uma procissão, imitando

as aclamações e gestos do meninos hebreus

quando saíram ao encontro de Jesus,

cantando “Hossana”.

19

A procissão seja única e tenha lugar fora da

Igreja.

A bênção do ramos realiza-se em ordem à

procissão.

Os ramos são conservados em casa

recordam a vitória de Cristo que celebraram

na procissão.20

Durante a procissão cante-se cânticos

apropriados em honra de Cristo Rei.

A história da Paixão do Senhor goza de

especial solenidade. Deve ser lida ou

cantada por três pessoas que fazem as

vezes de Cristo, narrador e povo.21

22

A missa crismal em que o Bispo,

concelebrando com o seu presbitério,

consagra o Santo Crisma e benze os

outros óleos.

É uma manifestação de comunhão do

clero com o seu Bispo.23

24

A Igreja celebra os grandes

mistérios da redenção humana

desde a Missa vespertina de Quinta

feira Santa até às vésperas do

Domingo da Ressurreição.25

Chama-se Tríduo Pascal porque a

sua celebração se torna presente e

se realiza o mistério da Páscoa, ou

seja, a passagem do Senhor neste

mundo para o Pai.26

Na Sexta-feira Santa deve observar-se jejum e

abstinência e recomenda-se que se prolongue durante o

Sábado para a Igreja possa chegar com um espírito leve

e aberto ao Domingo da Ressurreição.

27

É sagrado o jejum pascal nos dois

primeiros dias do Tríduo, “porque o

Esposo lhe foi arrebatado”.28

Requer-se para estas celebrações um número

conveniente de ministros e colaboradores, que hão-de

ser cuidadosamente instruídos acerca do que hão-de

fazer.

29

30

A Igreja dá inicio ao Sagrado Tríduo Pascal e propõe-se

comemorar aquela última ceia na qual o Senhor Jesus,

na noite em que ia ser entregue, tendo amado até ao

fim os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus Pai

o Seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e vinho, os

entregou aos Apóstolos em alimento, ordenando-lhes, a

eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que também

os oferecessem. (CE 297) 31

O Sacrário deve estar completamente vazio.

A reserva do SS. Sacramento deve ser colocada num

lugar devidamente preparado. Esse lugar deve convidar

os fieis à oração e à meditação.

Quando se canta o Hino do “Glória a Deus”, tocam-se os

sinos que não voltarão a tocar até à Vigília Pascal.

32

O lava-pés significa o serviço e o amor de Cristo,

que veio “não para ser servido, mas par servir” (Mt

20, 28).

Os donativos para os pobres, especialmente que

pôde reunir durante a Quaresma, podem ser

oferecidos no Ofertório.

33

Terminada a oração pós-comunhão inicia-se a

Trasladação para o lugar previamente preparado.

Convidem-se os fieis a fazer um momento de

adoração Eucarística.

Deve-se cobrir as cruzes da Igreja com um véu roxo

ou vermelho. Não se acendam luzes diante das

imagens dos santos.34

35

Não se celebra Missa neste dia.

É dia de penitência, com jejum e abstinência.

A hora ideal de celebrar a Paixão deve ser depois

do meio dia, por volta da 15H. (hora de noa)

36

Neste dia em que “Cristo nossa Páscoa foi

imolado”, a Igreja , meditando na Paixão do seu

Senhor e Esposo e adorando a Cruz, intercede pela

salvação do mundo.

37

A celebração começa com a prostração do

sacerdote que significa tanto a humilhação “do

homem terreno” como a tristeza e a dor da Igreja.

A leitura da Paixão é realizada como no domingo de

ramos e após a homilia somos convidados a um

largo momento de oração silenciosa.

38

A Oração Universal exprime o valor universal da

Paixão de Cristo, elevado na Cruz para a salvação

do mundo.

Na ostensão da Cruz somos convidados a adorar a

Cruz enquanto se canta os impropérios e se evoca

com lirismo a história da salvação.

39

Depois do Pai-nosso, não se dá o sinal da paz.

Terminada a celebração despoja-se o altar

deixando a Cruz com candelabros.

40

41

Durante o Sábado a Igreja permanece junto ao

túmulo do Senhor, meditando na Sua Paixão e

Morte , na Sua descida à mansão do mortos, e

esperando na oração e no jejum a sua

Ressurreição.

42

43

Porque celebramos à noite?

Porque celebramos a verdadeira

libertação em que Cristo, rebentando as

cadeias da morte, ressuscitou vitorioso do

sepulcro.

44

A Bênção do Lume novo

A sua chama ilumina a noite e dissipa as trevas.

O Círio Pascal

É feito de cera que evoca realmente que Cristo é

a Luz do mundo.

45

Precónio Pascal

Magnifico poema lírico que apresenta o mistério

pascal no conjunto da economia da salvação.

As leituras da Sagrada

Elas descrevem os acontecimentos culminantes

da história da salvação.46

A Liturgia Baptismal

Celebra-se no Páscoa de Cristo e a nossa.

Faz-se a bênção da água baptismal que

será levada para o baptistério.

47

A Liturgia Baptismal

Faz-se a renovação das promessas

baptismais, lembrando o Baptismo de cada

um.

48

A Liturgia Eucarística

É o ponto culminante, sendo de modo pleno o

Sacramento da Páscoa.

O memorial do sacrifício da Cruz e a presença de

Cristo Ressuscitado, consumação da iniciação

cristã e pregustação da Páscoa eterna.

49

A celebração da Pascoa, continua

durante 50 dias até ao Pentecostes.

Celebrem-se na alegria como um

único dia de festa.

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