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Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária Março/2015 VIAGEM TÉCNICA Cooperados conhecem produção agrícola em MaToPiBa FLORESTAL Unidade inicia cavaqueamento e agrega valor à produção FOTO COOPERATIVA Cooperados e colaboradores registram a Agrária e a safra de verão

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Os números expressivos da safra de verão 2013/14 reafirmam a evolução dos últimos anos: graças à pesquisa, um verdadeiro alicerce da Agrária

Março/2015

VIAGEM TÉCNICACooperados conhecem produção agrícola em MaToPiBa

FLORESTALUnidade inicia cavaqueamento e agrega valor à produção

FOTO COOPERATIVACooperados e colaboradores registram a Agrária e a safra de verão

2 InformatIvo agrárIa

Há anos o Brasil não vivia um pano-rama econômico tão imprevisível. Desde o primeiro mandato do presidente Lula, o dólar não alcançava patamares acima de R$ 3,10. Alta que já afetara diretamente o saldo da balança comercial, que fechou 2014 no negativo pela primeira vez, desde o ano 2000. O que chama atenção, no en-tanto, é a “agrodependência” brasileira – o que não chega a ser uma novidade, mas tornou-se escancarada em 2014.

Conforme levantamento apresentado pela Expedição Safra, em palestra durante o Dia de Campo de Verão, dos dez produ-tos com os maiores faturamentos no ano passado, oito são oriundos do agronegó-cio. A soja aparece em segundo lugar, su-perada pelo petróleo e seguida pelo miné-rio de ferro (os dois “forasteiros” da lista). Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), o agronegócio deve alcançar 24% do re-sultado total em 2015.

Com tamanha dependência, qual o poder de fogo do nosso setor diante dos cenários que se apresentam? Segundo o professor da USP e consultor Marcos Fava Neves, que também palestrou no Dia de Campo, há um horizonte positivo para a agricultura, principalmente em função da abertura de mercados e aumento de con-sumo na Ásia.

Desafios inerentes a períodos de es-peculações incluem inflação, aumento de tarifas, desvalorização do Real, baixo ou nenhum crescimento, juros mais elevados, commodities com preços menores. Neste contexto, como observou Neves, o agrone-gócio continuará produzindo e sendo uma salvaguarda da economia nacional. As projeções para 2015 indicam uma safra de soja de 92 milhões de toneladas e de 78 milhões de toneladas de milho, com preços médios dessas commodities de R$ 53 e R$ 21, respectivamente.

Com as incertezas chegando ao cam-po, a redução de custos de produção e oti-mização de recursos, por meio da aplicação de resultados de pesquisas são a melhor forma de enfrentamento do cenário atual. O Dia de Campo de Verão 2015, realizados na FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) contou com grande adesão de cooperados e do público em geral. Uma clara demonstração de que o agropecua-rista está buscando as melhores munições para vencer as incertezas: a informação es-pecializada e a alta tecnologia.

Assessoria de ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Semeando um futuro produtivo

Editorial O conteúdo técnico do Dia de Campo de Verão foi bastante sintonizado com o momento, extremamente em dia com a preocupação atual do meio agrícola. Ao mesmo tempo, também foram mostrados resultados de pesquisas já conduzidas há vários anos. Isso faz com que sempre tenhamos um acréscimo no resultado final.”Jorge Karl, diretor presidente da Agrária

No agronegócio, na Cooperativa temos vários desafios. Mas juntos, com a ajuda de todos, conseguimos crescer, nos manter e superá-los.”Leandro Bren, coordenador da FAPA

Trata-se de uma das melhores regiões agrícolas do mundo: alta tecnologia, bom desempenho, produtor bem informado e capacitado que aplica da melhor forma o conhecimento disponível.” Norberto Ortigara, secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, em referência à produção dos cooperados da Agrária.

Ocorreu uma deterioração da capacidade de competitividade, é difícil produzir de forma competitiva com a explosão dos custos de produção. E se não há geração de renda, não tem distribuição sustentável dela. O que nos falta no Brasil é enxergar o país como uma empresa com 200 milhões de acionistas.” Marcos Fava Neves, consultor e professor dodepartamento de Administração da USP

Dos dez produtos com maior faturamento em exportação, oito são oriundos do agronegócio. Nos últimos 20 anos, apenas em duas ocasiões os demais setores da economia brasileira tiveram saldo positivo na balança comercial.” Giovani Ferreira, jornalista, técnico agrícola e consultor

O objetivo da ADD é mostrar que, se o deficiente é capaz de praticar esporte, será capaz de fazer qualquer coisa: namorar, estudar, trabalhar. E quando isso acontece, ele volta à vida em um nível tão alto de superação que ninguém mais consegue alcançá-lo” Steven Dubner, sobre o trabalho daAssociação Desportiva para Deficientes.

3InformatIvo agrárIa

A edição 2015 do Dia de Campo de Verão promovido pela Agrária e FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agrope-cuária) foi realizado entre 4 e 5 de mar-ço. O evento, que contou com palestras, apresentações de pesquisas e 33 estan-des de empresas de insumos agrícolas, recebeu aproximadamente 1500 visi-tantes. Ressaltando o papel essencial da ciência, tecnologia e informação para a produção rural, o evento reforçou tam-bém a importância do agronegócio no contexto brasileiro.

Atrativos centrais do Dia de Campo, as apresentações dos pesquisadores da FAPA abordaram temas, dados e resulta-dos consistentes e alinhados à realida-de e à necessidade dos produtores. Um prato cheio para quem busca eficiência, produtividade, diversificação e rentabi-lidade. O diretor presidente da Coope-rativa Agrária, Jorge Karl, ressalta que “a agricultura é bastante dinâmica e a pesquisa agrícola tem de estar sempre acompanhando novidades, tendências e desafios. A tecnologia pesquisada na

Dia de Campo de Verãodestaca a tecnologia em prol daprodução rural e a importânciado agronegócio

FAPA é aplicada à condição da região em que a Agrária atua e isso traz resul-tados práticos aos cooperados”.

Os investimentos da Agrária em pes-quisa foram enaltecidos pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, que marcou presença no segundo dia de evento.“O Brasil passa por um processo de crise econômica. O agro sente um pouco isso, mas continua firme. O esforço a ser fei-to é exatamente este, o investimento em ciência de fundações como a FAPA, que aplica dinheiro dos cooperados e da cooperativa para gerar novas soluções”, afirmou. O impacto positivo do agrone-gócio na economia e sua estabilidade, mesmo em épocas de dificuldade, fo-ram focados pelos palestrantes Marcos Fava Neves, que trouxe um prognóstico para o futuro, e Giovani Ferreira, que apresentou dados coletados pelo pro-grama Expedição Safra. “O crescimento da economia deve muito ao agronegó-cio. Dependemos de uma série de fato-res econômicos de crescimento, tanto

nacional como global, e do clima. Mas até aqui pode-se dizer que a safra está com bom desenvolvimento e tendência de bons resultados”, analisou o diretor presidente da Agrária.

De acordo com o coordenador da FAPA, Leandro Bren, a exemplo da pa-lestra motivacional de Steven Dubner, que encerrou a programação do Dia de Campo de Verão 2015, “as dificulda-des do dia a dia não são motivos para acharmos que não somos capazes. No agronegócio, na Cooperativa temos vários desafios. Mas juntos, com a aju-da de todos, conseguimos crescer, nos manter e superá-los”, comentou.

A atualização através do conjunto de atrações proporcionado pelo Dia de Cam-po de Verão mais uma vez foi correspondi-da e a avaliação final do evento foi positi-va. “Toda a estrutura montada no campo permitiu que fosse possível, mesmo com chuva, visitar palestras e estandes. Re-cebemos retorno de que os cooperados, visitantes e nossos expositores ficaram satisfeitos”, concluiu Bren. (KK)

4 InformatIvo agrárIa

A equipe da Agrária Sementes recebeu cooperados, clientes externos, parceiros e fornecedores para tirar dúvidas, prestar assistência e estreitar o relacionamento.“A Agrária Sementes é uma marca cada vez mais conhecida. Além de cooperados, também atendemos o mercado em geral”, destacou a analista de negócios e produtos Fabiula Portolan Kuczer. “No Dia de Campo focamos na AFS 110RR, que é desenvolvida para o cooperado como opção de pós trigo. Também buscamos proximidade com clientes externos para discutir o mercado de plantio de soja”, completou a especialista de mercado da Agrária Sementes Kathia Andrade Algaier.

Na apresentação da Estação Soja e Fitopatologia os pesquisadores Vitor Spader e Herlado Feksa alertaram os produtores sobre a influência das características morfofisiológicas da planta na dinâmica de doenças da cultura. “Verificamos que mesmo quando a lavoura já começa a amarelar é preciso atenção. Perde-se em rendimento de grão em estágios em que se costuma dizer que não é mais necessário realizar aplicações”, explicou Spader. “É necessário que a área da folha seja limpa para que a energia possa passar para o grão e se converter em produtividade”, acrescentou Feksa.

O Dia de Campo de Verão 2015 contou com uma expressiva participação de cooperados.

Aproximadamente 180 passaram pelo evento. No primeiro dia, eles foram recepcionados com

uma edição especial do Café com Cooperado realizada no estande da Agrária Sementes.

“Além de estande da Unidade de Negócios, o espaço também tem a característica

institucional. Os cooperados o têm como referência”, ressaltou Fabiula. Na quinta-feira,

dia 5, o espaço também recebeu a visita do secretário da Agricultura e do Abastecimento do

Paraná, Norberto Ortigara.

O consultor e professor da USP, Marcos Fava Neves, levou aos participantes um panorama

sobre o futuro do agronegócio. De acordo com o palestrante, nas próximas décadas

a abertura de mercados e aumento de consumo, principalmente na Ásia, trazem um horizonte positivo para a agricultura. Mas por ora é necessário preparar-se para tempos de

maiores incertezas. "A saída é tentar, com criatividade, diminuir os custos de produção

enquanto o governo tenta dificultar a geração de renda”, aconselhou.

Dia De Campo De Verão

5InformatIvo agrárIa

Buscando a maximização da eficiência, o pesquisador Étore Reynaldo abordou o uso e seleção de pontas de pulverização na Estação Mecanização Agrícola. “Às vezes, o produtor afirma que aplicou determinado produto e ele não controlou a doença ou praga. Mas a questão é que esse produto não chegou ao alvo”, afirmou. A questão climática é o principal fator que determina a seleção das pontas. Dependendo das condições de temperatura e umidade relativa do ar e velocidade do vento, a escolha muda. "Com esses três fatores fazemos um gráfico e começamos a selecionar”.

André Vitor Juliano e Daniela Coelho Tiepo levaram a palestra "Seguro Rural: proteção para vacas leiteiras, benfeitorias da propriedade rural e máquinas agrícolas" aos participantes do Dia de Campo. Os consultores abordaram diferentes aspectos do Seguro Rural enfatizando a importância de proteger investimentos no campo.

O professor Mikael Neumnn abordou o assunto “Planejamento forrageiro” na palestra sobre bovinocultura de corte. O casal de médicos veterinários e cooperados, Ana Paula Leh e Ruben Migueis, assistiu à apresentação. “É necessário analisar bem cada pasto, ver o que é preciso fazer em relação à análise do solo, por exemplo. Achei o assunto bastante pertinente”, frisou Ruben.

A avaliação de versões convencionais e transgênicas de híbridos de milho foi apresentada pelos pesquisadores Celso

Wobeto e Alfred Stoetzer na Estação Milho e Fitopatologia. “Não há regra de que o transgênico produza mais que

o convencional. A biotecnologia proporciona aumento de produtividade porque dá maior flexibilidade ao manejo, e

reduz custos”, constatou Wobeto. Demonstrando a reação de diferentes tecnologias à Spodoptera frugiperda, Stoetzer

enfatizou que para um controle efetivo apenas um híbrido resistente não é suficiente. “É necessário a biotecnologia

associada a um bom tratamento de sementes e à aplicação de inseticida”, explicou.

Dia De Campo De Verão

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O coordenador da Expedição Safra da Gazeta do Povo, Giovani Ferreira, palestrou sobre aspectos gerais do agronegócio globalizado. Com atuação em 16 estados brasileiros, a expedição atinge 90% da produção de agronegócio do país. Além disso, o programa está diretamente envolvido com a realidade de outros 12 países. “Não é possível entender o cenário do Brasil, que é quem produz, sem compreender a dinâmica dos países que demandam essa produção”, frisou.

Os pesquisadores Noemir Antoniazzi e Eduardo Pagliosa comandaram a Estação Feijão. Eles apresentaram um panorama completo sobre a cultura. “O feijão exige muita aplicação técnica, ele é muito sensível a diversos fatores e é necessário tecnologia e dedicação para seu cultivo”, comentou Pagliosa. Na Estação, o analista da Embrapa, Marcos Maragnon, apresentou as variedades disponibilizadas pela instituição e relatou que “o feijão se encaixa muito bem na rotação de culturas, é uma ótima opção de diversificação e proporciona rentabilidade considerável”.

O palestrante Diego Langwinski trouxe a “Nutrição de precisão para bovinos leiteiros” para os interessados em bovinocultura leiteira. De acordo com ele, o tema ainda é uma questão de mudança de cultura no Brasil. “É muito importante analisar os ingredientes para saber o real valor nutricional que cada um possui. E falo não apenas dos básicos, mas buscar informações mais precisas e aprofundadas”, destacou.

Dia De Campo De Verão

7InformatIvo agrárIa

O palestrante Steven Dubner levou a plateia, que lotou o auditório principal, a refletir sobre o que se costuma chamar de “problemas”. Muitos presentes se emocionaram com os vídeos de superação e discursos motivacionais apresentados por Dubner, um dos fundadores da ADD ( Associação Desportiva para Deficientes). “O impacto que vocês sentem na palestra é meu dia a dia. Se eu fosse falar e não mostrasse as imagens, o pessoal me chamaria de mentiroso. Mas quando mostro as imagens, as pessoas sofrem um impacto, uma ‘porrada’. E percebem que não têm pena da gente que é deficiente, mas deles mesmos”, frisou Dubner. “Porque os problemas, na verdade, são tão pequenos perto do que muitas pessoas precisam enfrentar, e mesmo assim não paramos de reclamar”, acrescentou.

Por mais uma edição, o Dia de Campo de Verão ganhou a atenção da imprensa de Guarapuava e região. Do jornalismo impresso e online à televisão, os veículos buscaram detalhes a respeito do diferencial proporcionado pela pesquisa da FAPA na produtividade e rentabilidade dos cooperados.

Confira as matérias completas da assessoria da Agrária e a galeria de fotos do Dia de Campo de Verão 2015 acessandowww.agraria.com.br ouwww.diadecampodeverao.com.br ou pelos QR Codes.

Na Estação Fertilidade do Solo, apresentando o tema “Adubação potássica na região Centro-Sul do Paraná”, a pesquisadora Sandra Fontoura detalhou a importância da adoção de um sistema de indicação de adubação próprio para a rotação de culturas em sistema de plantio direto. “A adoção do sistema de adubação potássica apresentado converge em otimização de custos, pois aplica-se potássio em função da real necessidade, e retorno em rendimento, já que os resultados refletem dados de pesquisa gerados nas nossas condições de solo, clima e sistema de cultivo por vários anos”, explicou.

Dia De Campo De Verão

Além da Agrária Sementes, mais 32 empresas participaram do Dia de Campo de Verão 2015. Os expositores apresentaram produtos, manejos e resultados em parcelas demonstrativas. Patrocinador diamante do evento foi a Pioneer/DuPont e patrocinadores bronze, Ihara e Sindicato Rural de Guarapuava.

8 InformatIvo agrárIa

Unidade Florestal inicia processo de cavaqueamento de árvores inteiras

Responsável por implantar e condu-zir florestas para garantir o suprimento energético demandado pela Cooperati-va, a Unidade Florestal da Agrária come-çou, neste ano, a produzir cavaco. Além de agregar valor ao produto, o processo de cavaqueamento possibilita a mecani-zação da colheita - uma forma de garan-tir o volume planejado de entregas.

Com a produção própria, a Agrária pretende reduzir, já neste primeiro ano, sua dependência do mercado externo de compra de cavaco. A estimativa é que se forneça 50% da demanda de ca-vaco das indústrias. Com o investimen-to em um conjunto de máquinas para

cavaqueamento de árvores inteiras, os ganhos ocorrem em diversas esferas, sendo esperado um retorno do inves-timento em médio prazo. O objetivo até 2022 é manter a regulação entre a produção própria e a dependência de compra externa, perseguindo nos pró-ximos anos o manejo florestal rumo à autossuficiência.

“Atualmente fornecemos 60% do consumo total de energético - cavaco e lenha. A ideia do cavaqueamento é agregar valor ao nosso produto e utili-zar novas tecnologias no setor flores-tal para satisfazer o cliente e entregar a quantidade contratada”, explicou

o coordenador da Unidade Florestal, Claudinei Lopes.

O conjunto de máquinas para cavaqueamento contempla um pica-dor, uma escavadeira florestal e um caminhão comboio para suporte das operações. Atualmente a Unidade tem dependência da terceirização do serviço de colheita mecanizada (der-ruba e arraste das árvores), sendo que futuramente se almeja implantar o sistema próprio.

O cavaqueamento é realizado in loco, na própria floresta. O cavaco é ob-tido a partir de árvore inteira, processo que otimiza o aproveitamento da bio-

Cavaqueamento é realizado in loco, otimizando tempo e recursos

9InformatIvo agrárIa

massa florestal e contribui para ope-rações subsequentes da silvicultura. “É possível extrair do cavaco um maior po-der de queima e a maioria das caldeiras usa justamente cavaco para obter me-lhor rendimento energético”, explicou Lopes. “São poucas as empresas que fazem cavaqueamento de árvores intei-ras na floresta, com picador móvel. Isso otimiza os recursos e nos gera ganhos de produção”, acrescentou.

Da mesma forma, a demanda dos clientes internos da Cooperativa é aten-dida de maneira mais eficiente. “A Agrá-ria estava comprando cavaco de pinus e eucalipto com grande variabilidade na umidade. Agora que estamos entre-gando cavaco de eucalipto mais seco e com granulometria mais uniforme, a

O conjunto de máquinas para cavaqueamento contemplam um picador, uma escavadeira florestal e um caminhão comboio

A ideia do cavaqueamento é agregar valor ao nosso produto”Claudinei Lopes

tendência é melhorar o rendimento das caldeiras”, explicou.

Atualmente, a Unidade Florestal conta com 10.600 hectares de flores-ta, dos quais 4.230 são reflorestados com Eucalyptus sp. Para que se torne autossuficiente, a Unidade terá de in-vestir ainda tanto em crescimento de área e melhoria na produtividade. Para o segundo caso, uma das iniciativas foi o trabalho de estudos específicos em fertilidade e herbologia, com apoio da FAPA (Fundação Agrária de Produção Agrária). A próxima edição do Infor-mativo Agrária traz matéria especial sobre esta parceria, as características da unidade, potenciais do negócio, bem como a preocupação sustentável da Unidade Florestal. (KP)

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Cooperados visitam propriedades rurais no Norte e Nordeste brasileiro

A região conhecida como MaToPiBa, que engloba os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, foi o destino de uma viagem técnica organizada pela Agrária para cooperados no mês de fe-vereiro. Entre os dias 4 e 14, o grupo, que totalizou 18 pessoas, visitou diver-sas áreas de produção de soja, milho, al-godão e arroz, dentre elas, propriedades de famílias de cooperados.

No Oeste da Bahia, o diretor vice--presidente da Agrária, Manfred Majo-wski, que participou da expedição, con-ta que o foco foi conhecer a agricultura irrigada. “Buscamos conhecer esta reali-

dade dos sistemas de irrigação e avaliar se, no futuro, é uma opção de diversifi-cação, considerando que a Agrária reali-za, em parceria com a Ambev, pesquisas em cevada irrigada na região. Portanto, é interessante que se saiba exatamente como funciona”, analisou. Para Majo-wski, a visita tornou nítido que com este sistema é possível produzir durante todo o ano, mas é necessário aplicar tecno-logia de ponta e intensificada. “Pare-ce algo simples, mas o investimento é muito alto e envolve desde a captação, bombeamento, canais, pivôs, entre ou-tros”, acrescentou.

A continuidade da excursão pelos demais estados do MaToPiBa ofereceu aos cooperados um interessante pa-norama sobre a produção agrícola em cada um deles. Para o cooperado Ed-mund Gumpl, as visitas evidenciaram os diferenciais e particularidades de cada área. “Quando se fala em MaToPiBa cos-tumamos ter a impressão de que é uma só realidade. Há uma absurda diferença de uma região para a outra em aspectos como regime de chuvas, tipos de solo, topografia, infraestrutura e distância das áreas rurais de centros urbanos”, destacou. Outro fato que marcou Gumpl foi a dimensão e o solo bastante plano das propriedades. De acordo com o coo-perado, principalmente no Maranhão e Piauí é comum as áreas terem entre 10 mil e 15 mil hectares. “Os produtores nos contaram que lá é necessário ter escala, pois as margens por hectare são mais baixas”, afirmou.

Majowski ressalta ainda a rápida mudança de perfil nas propriedades, e observou que quem se sobressai são grandes grupos e cada vez menos pro-dutores individuais. “Uma opção que

Grupo Wienfried Leh, em Guaribas, Piauí

Grupo Hermann Karly, em Baixa Grande do Ribeiro, Piauí

11InformatIvo agrárIa

Grupo Helmut Milla, em Divinópolis, Tocantins

Grupo Armin Scherer,em Aparecida do Rio Negro, Tocantins

Grupo Richard Seitz, emAparecida do Rio Negro, Tocantins

traz competitividade é os produtores se organizarem e atuarem em conjun-to, formando condomínios. Quem vai, precisa de um capital significativo para fazer esse investimento. Acredito que o Tocantins representa uma oportunida-de para produtores em escala menor”, comentou. “Além disso, neste estado o custo é mais baixo, escoamento de safra

é tranquilo, Palmas é uma cidade bem estruturada e bonita e chove mais no ano e isso faz muita diferença”, comple-tou Gumpl.

No Piauí e Tocantins, o roteiro in-cluiu também a recepção em sete pro-priedades de cooperados. “Por mais que não tenhamos visto uma quantidade tão grande de propriedades no geral, ve-rificamos que nossos produtores, onde quer que estejam, são destaques. O co-

Grupo Ernst Milla,em Baixa Grande do Ribeiro, Piauí

12 InformatIvo agrárIa

Mais uma expedição levou representantes da Agrária para conhecer a produção agrícola no Norte e Nordeste do Brasil em fevereiro. Agrônomos da assistência técnica, pesquisadores da FAPA e representantes do conselho fiscal da Cooperativa visi-taram MaPiTo (Maranhão, Piauí e Tocantins) entre os dias 22 e 28. O grupo assistiu a palestras técnicas, visitou campos expe-rimentais e propriedades, inclusive dos cooperados Ernst Milla, Hermann Karly e Armin Scherer. Em Palmas, os representantes da Cooperativa participaram de um encontro com autoridades da re-gião e representantes do setor.

Assistentes técnicos, pesquisadores e representantes do conselho fiscal percorrem MaPiTo

nhecimento hoje está mais acessível a todos, mas o capricho e dedicação são características visíveis dos cooperados”, elogiou o vice-presidente.

Para o cooperado Edmund, as visitas no Norte e Nordeste foram muito vá-lidas. “Esse foi o objetivo e o interesse de realizar esta viagem, ver estas dife-rentes realidades”, analisou. “Adquire-se conhecimento, em primeiro lugar. Se o cooperado investirá lá ou não eu diria até que é secundário, o importante é levar o choque de realidade e ver que o Brasil esta mudando e nós não podemos nos acomodar”, finalizou Majowski. (KK)

Grupo Franz Weicher, em Caseara, Tocantins

Grupo de cooperados conheceu a produção agrícola e suas diversidades em quatro estados

13InformatIvo agrárIa

a silhueta da soja em fase de colheita, em contraste com o por do sol, foi eternizada pelo filho de cooperado, edgar milla

a condensação da chuva de verão foi flagrada pelo colaborador Claudinei Lopes (Florestal), próximo à Unidade Vitória

o colaborador andrey Silva (Ti) caprichou no enquadramento e conseguiu reunir culturas de verão e inverno na mesma imagem

os últimos raios do dia a iluminar uma bela nuvem, com a soja verde em primeiro plano foram capturados pelo colaborador rodrigo pizzatto Lass (Financeiro)

A Foto Cooperativa, espaço dedicado, desde 2014, à divulgação de imagens produzidas por colaboradores e cooperados acerca do cotidiano da Agrária, recebeu be-las contribuições para a edição de março. São fotos que retratam a essência da produção agrícola nos campos do distrito de Entre Rios.

Para participar, é só enviar a imagem para os e-mails da assessoria de imprensa da Agrária: [email protected] e [email protected] – com o nome do autor da imagem e uma breve descrição, incluindo o local e a data (mês e ano) em que foi registrada.

Destinada exclusivamente a grupos familiares de cooperados e a colaboradores, a Foto Cooperativa irá premiar os melhores exemplares no segundo semestre deste ano. Participe! Quantas mais fotos enviar, maiores as chances de ganhar.

Os flagrantes da Foto Cooperativa

FoTo CooperaTiVa

14 InformatIvo agrárIa

A Cooperativa Agrária realizou, no dia 7, sua 64ª Assembleia Geral Or-dinária (AGO). Com a participação de 119 cooperados, o encontro anual, realizado no Centro Cultural Mathias Leh, prestou contas do exercício 2014 e definiu assuntos estratégicos para o ano corrente. Além disso, foram elei-tos os novos conselheiros fiscais: Hermes Naiverth, Manfred Becker e Gabriel Gerster como membros efetivos e Adrian Heinrich, Edmar Udo Klein e Mar-cos Antônio Thamm como suplentes.

Com o apoio da Agrária, a Associação Esportiva Danúbio disputa em 2015 a 52ª Taça Paraná, principal competição de futebol amador do estado. A estreia da equipe foi em casa no domingo, dia 8, superando o Grêmio Liquigás, de Araucária, por 3 a 2. Além dos cinco gols, a partida teve como destaque um grande público presente ao Complexo do Danúbio. Com o resultado, o atual campeão amador de Guarapuava divide a liderança do grupo B com o Fanático FC, que bateu o Nacional por 2 a 0. Na próxima rodada, os líderes se enfrentam: o jogo está previsto para o dia 22 de março, às 15h30, em Campo Largo.

Em março, a Agrária publicou seu Relatório Anual 2014. Com 120 páginas, ele é produto do empenho interdepartamental de toda a Cooperativa e foi entregue, em domicílio, a todos os 616 cooperados. Estruturado, escrito e produzido pela área de assessoria de imprensa, com revisão e aprovação da Diretoria Executiva e Superin-tendência, o Relatório Anual 2014 contou com o auxílio direto de aproximadamente 30 áreas, engajando, ao longo de três meses, mais de 100 colaboradores no levan-tamento, análise e aprovação de informações e dados, bem como na recepção e distribuição do produto impresso. Dividido em seis capítulos, o documento trilíngue (português, alemão e inglês) reflete a preocupação da Agrária com a transparência na divulgação de suas ações, projetos e números.

Entre 23 e 27 de fevereiro, a direção da Agrária promoveu pré--assembleias nas cinco comuni-dades de Entre Rios. Os encontros reuniram 130 cooperados com a administração da Agrária. O obje-tivo foi apresentar e discutir, com mais tempo, temas da Assembleia Geral Ordinária. As reuniões fazem parte do conjunto de ações ela-boradas a partir de observações e comentários relatados na pesquisa de satisfação dos cooperados, rea-lizada em 2012.

FaToS e noTaS

15InformatIvo agrárIa

FaToS e noTaS

Expe

dien

te O Informativo Agrária tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzido e publicado mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de imprensa da Agrária: Klaus Pettinger (KP), jornalista responsável, e Katrin Korpasch (KK). Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Tiragem: 800 Exemplares. Diagramação: Arkétipo Agrocomunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay. Impressão: Gráfica Positiva e Editora | Cascavel | PR.Cooperativa Agrária Agroindustrial. Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/no, Colônia Vitória | Entre Rios | Guarapuava (PR) | CEP 85.139-400. Contatos: [email protected] | (42) 3625 8008. Visite nosso site: www.agraria.com.br.

Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Farmácia Semmelweis promoveu, no dia 9, uma ação especial com a presença de uma especialista em ma-quiagem, que deu dicas e apresentou tendências.

No dia 11 de março, a diretoria da Agrária e representantes da Uni-dade Óleo e Farelo da Cooperativa receberam o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o diretor presidente da Ferro-este, João Vicente Bresolin Araujo, os diretores de produção e adminis-trativo e financeiro da empresa, Ro-drigo César de Oliveira e Carlos Ro-berto Fabro, e o gerente comercial em Cascavel, Joani Borek e Cezar Au-gusto Carollo Silvestri. Na pauta do encontro estavam a ampliação da utilização do modal ferroviário pela Agrária Óleo e Farelo e pedidos de melhorias por parte da Cooperativa.

O Colégio Imperatriz Dona Leopoldina está promovendo o projeto “Aprender e Crescer”, em que oferece diversos cur-sos abertos para toda a comunidade. Ainda há vagas para: artesanato de Páscoa (21 de março); reeducação alimentar: preparo de alimentos saudáveis (11 e 18 de abril); artesanato em palha de milho e flores (13, 14 e 15 de maio); cerveja: mitos e estilos (8 de maio); produção artesanal de cerveja: teoria e prática (5 e 6 de junho); e cervejas: degustação e har-monização (3 de julho).

No dia 3 de março o Colégio Imperatriz Dona Leopol-dina promoveu sua primeira palestra do ano. Oferecer uma educação de qualidade a crianças e jovens é uma tarefa di-ária que engaja pais e instituições de ensino e, nesse senti-do, o educador, psicólogo e escritor Marcos Meier abordou a temática “Família e escola: uma parceria que dá certo”.