marco aurélio cunha

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1 Revista do Mandato

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Revista do Mandato do vereador Marco Aurélio Cunha com leis, projetos e ações realizadas durante o mandato, além das propostas para o estado de São Paulo.

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Page 1: Marco Aurélio Cunha

1Revista do Mandato

Page 2: Marco Aurélio Cunha

2

Comitê EleitoralRua Engº Alcides Barbosa, 44(esq. com Av. Brasil nº 2200)Telefone: (11) 3571 2931E-mail: [email protected]

FALE COM O Marco Aurélio Cunha

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Page 3: Marco Aurélio Cunha

3Revista do Mandato

Expediente:Esta REVISTA é uma publicação de autoria do vereador Marco Aurélio Cunha, do Partido Social Democrático – PSD, com o resumo

dos dois mandatos na Câmara Municipal de São Paulo e propostas para a campanha de Deputado Estadual, de caráter informati-

vo, com distribuição gratuita no Estado de São Paulo.

Textos: Eduardo Rodrigues e Leandro Nunes | Revisão: Leandro Nunes – Mtb 49098 e Tamiris Dinamarco – Mtb 69268 | Fotos:

Divulgação | Ilustrações: Polimídia Studio | Diagramação: LB Comunica - CNPJ: 18.185.622/0001-05 | Impressão: Coktail Gráfica e

Editora Ltda EPP - CNPJ: 96.241.906/0001-77 | Jornalista Responsável: Leandro Nunes - Mtb 49098

Comitê Eleitoral: Rua Engº Alcides Barbosa, 44 – CEP 01430-010 – Jd. Paulista – São Paulo (SP) - (11) 3571 2931

suMáriOEditorial

Quem é Marco Aurélio Cunha?

Marco Aurélio Cunha Corregedor

Trabalho legislativo

Defesa do consumidor

Comida de rua, agora pode!

Acesso ao Zoneamento Urbano de forma eletrônica

Projeto garante recesso na área fiscal

Marco Aurélio Cunha bate um bolão também na política

Juntos por mais informações

Remédio sem imposto

São Paulo sobre rodas - Ciclofaixa

Gratuidade no transporte público para maiores de 60 anos

Propostas para o Estado

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10

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28

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34

38

42

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49

Page 4: Marco Aurélio Cunha

4

Durante o primeiro mandato como vereador, na Câmara Municipal de São

Paulo, trabalhamos de forma transparente, com responsabilidade e, acima

de tudo, ouvindo os anseios da população para direcionar nossas ações.

O resultado disso foi que, de todos os projetos apresentados, três vieram de

sugestões de cidadãos, sendo um deles premiado pela Assembleia Legisla-

tiva de São Paulo como projeto inovador, tornando-se lei municipal e auxiliará

os munícipes nas solicitações de zeladoria para a cidade.

Em 2012, com o seu apoio, fui reeleito com mais de 40 mil votos e pudemos

continuar implementando os projetos destacados nas campanhas de 2008

e 2012 como, por exemplo os incentivos ao esporte, os de mobilidade

urbana, que cria o circuito de ciclovias e ciclofaixas entre os parques e a

implantação da ciclofaixa na avenida Paulista, feita por meio de Indicação

Parlamentar para a Prefeitura de São Paulo, além da regulamentação

da Lei Municipal nº 15.649 de 2012, de minha autoria, que obriga as novas

uMA NOVA ETAPA, um novo desafio!

Editorial

Marco Aurélio Cunha está em seu segundo mandato como vereador e concorre nessas eleições para deputado estatudal

Page 5: Marco Aurélio Cunha

5Revista do Mandato

construções da cidade a reservar até 10%

das vagas para o estacionamento de bici-

cletas. Essas foram algumas de nossas

realizações, além das iniciativas ligadas à

saúde, como a Campanha pela Desone-

ração de Impostos nos Medicamentos e

os encontros com os Grupos de Doenças

Raras e Graves realizados na Câmara dos

Vereadores, apoiados pelo GEDR – Grupo

de Estudos de Doenças e a AFAG – Asso-

ciação dos Familiares, Amigos e Porta-

dores de Doenças Graves.

Nas próximas páginas, você poderá

saber o que fizemos de mais importante

e os principais projetos apresentados

na Câmara Municipal de São Paulo. De

um modo geral são propostas que

atendem a população como um todo,

sem beneficiar um local específico, e sim

a cidade inteira. Durante esses quase seis

anos de mandato, fui corregedor-geral da

Câmara por dois anos e um dos parla-

mentares com o menor gasto de gabinete,

além de ser eleito o 4º melhor vereador

da cidade, tendo em vista a qualidade

dos projetos de lei apresentados,

e o 8º mais bem avaliado, entre

os 55 vereadores, segundo um

levantamento apresentado em 2012 pela

ONG Voto Consciente.

Ouvindo amigos, de forma responsável,

aceitamos mais este desafio para ampliar

o mandato, ideias e projetos para todo

Estado de São Paulo. Assim me apre-

sentei para concorrer a uma vaga de

deputado estadual, com o objetivo de

representar você, sua família e a nossa

cidade na Assembleia Legislativa.

Agradeço imensamente os milhares de

votos recebidos nas duas últimas elei-

ções e peço, mais uma vez, o apoio de

seus familiares e amigos nas eleições do

próximo dia 5 de outubro de 2014. Vamos

manter uma política em nível elevado, com

ética e responsabilidade. ■

Marco Aurélio

Cunha

Page 6: Marco Aurélio Cunha

6

QuEM éMarco Aurélio Cunha?

Marco Aurélio de Almeida Cunha, 60 anos, é médico ortopedista há mais

de 30 anos. Casado, é pai de três filhos, João Paulo, Luiza e Maria. Formou-

se pela Universidade de Santo Amaro (UNISA) em 1978, com especialização

em Medicina Esportiva pela Escola Paulista de Medicina, e com residência

em Ortopedia/Traumatologia no Hospital Matarazzo (1982 - 1983).

Começou a trabalhar com medicina esportiva no final da década de 1970,

como estagiário do departamento médico do São Paulo Futebol Clube

(SPFC). Foi efetivado e tornou-se responsável pelo departamento até 1990.

Além da experiência profissional, os anos dedicados ao clube lhe renderam

oportunidades de conviver com verdadeiros craques do futebol brasileiro

e de participar da modernização da estrutura e gestão do clube, que

alcançaria excelentes resultados nos anos 90.

Pai, médico, esportista e parlamentar

Page 7: Marco Aurélio Cunha

7Revista do Mandato

Seguindo como médico dentro do futebol,

Marco Aurélio foi para o Clube Atlético

Bragantino. Lá trabalhou com Wanderley

Luxemburgo, que na época era treinador

iniciante de futebol. A parceria deu certo

e o clube conquistou o Campeonato

Paulista de 1990. No ano seguinte, ao lado

de Carlos Alberto Parreira, foi vice-

campeão brasileiro.

Em seguida, Marco chegou ao Guarani,

onde conviveu com uma jovem equipe de

garotos que futuramente seriam grandes

estrelas do futebol brasileiro (Luizão,

Edílson e Amoroso). Em 1994, tornou-se

consultor médico e de gestão da Parmalat

no Brasil, colaborando na ascensão do

Esporte Clube Juventude para a Série A

do Campeonato Brasileiro e da Sociedade

Manoel Raymundo Paes de Almeida apresenta a maquete

do Morumbi, ao ainda garoto Marco Aurélio Cunha

Page 8: Marco Aurélio Cunha

8

Esportiva Palmeiras com o bicampeonato

brasileiro de 1994.

Com o promissor mercado de futebol

no Japão, Marco Aurélio teve a opor-

tunidade de atuar por dois anos como

consultor médico e esportivo em duas

das melhores equipes do futebol asiático,

Kashiwa-Reysol e Verdy-Kawasaky. De

volta ao Brasil, em 1996, percebeu a falta

de profissionalismo na gestão dos clubes

e dedicou-se a esta área. Começou

como Diretor de Futebol do Coritiba FC

e, devido ao sucesso do trabalho reali-

zado, foi contratado pelo Santos Futebol

Clube para também dar início à profissio-

nalização na gestão do clube. O trabalho

resultou na melhoria da infraestrutura,

tanto do Centro de Treinamento quanto

da área médica, o que influenciou até os

resultados dos jogos, levando o Santos a

novas conquistas, como a Copa Rio-São

Paulo e a Taça Conmebol e, mais tarde,

ao surgimento de estrelas, como Diego e

Robinho.

Após dois anos no clube da Vila Belmiro,

foi contratado pelo Figueirense FC,

clube da 3ª divisão do futebol brasileiro

na época, para fazer o mesmo trabalho.

A profissionalização do clube gerou

em poucos anos o acesso à 1ª divisão

do futebol brasileiro.

Trabalhou seis meses como superinten-

dente de futebol do Avaí Futebol Clube

e, em 2002, retornou ao SPFC, desta

vez como dirigente de futebol. Lá foi um

dos responsáveis pelo choque de gestão

que levou o clube de volta à rotina de

conquistas de expressão, como a Liber-

tadores e o Mundial de 2005, além do

Tricampeonato Brasileiro 2006-2007-

2008. Com a equipe multidisciplinar em

que trabalhara nos anos 1980, reformulou

o departamento médico do São Paulo

Futebol Clube criando o Núcleo de Reabi-

litação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica

(REFFIS), hoje de relevância internacional.

Em 2008, foi convidado pelo então prefeito

da capital paulista, Gilberto Kassab, para

concorrer às eleições municipais paulis-

tanas, sendo eleito vereador da cidade

de São Paulo com 38.421 votos, o 19º

candidato mais votado no ranking geral

e o 4º mais votado entre os “estreantes”

no processo eleitoral. Três anos depois,

filiou-se ao Partido Social Democrático

(PSD), e assumiu a liderança da bancada

do partido na Câmara Municipal, naquele

momento composta por dez vereadores.

Foi também corregedor-geral, vice-presi-

dente da Comissão de Justiça e Defesa

da Cidadania e membro da Comissão

Parlamentar de Inquérito do Cine Belas

Artes (CPI Belas Artes, criada para

Page 9: Marco Aurélio Cunha

9Revista do Mandato

apurar irregularidades do processo de

tombamento do prédio onde funcionou

o cinema, na Rua da Consolação), reaberto

em julho deste ano.

Em fevereiro de 2011, um levanta-

mento feito pelo jornal Folha de São

Paulo constatou que Marco Aurélio era

o 3º parlamentar com o MENOR gasto

de gabinete entre os vereadores da

Casa. No mesmo ano, deixou a supe-

rintendência do SPFC para se dedicar

integralmente à Câmara Municipal de

São Paulo e ao cargo de presidente da

Corregedoria Geral, eleito para exercer

até 2012.

Reeleito com 40.130 votos em 2012, foi

o 2 º vereador mais votado do partido.

Uma avaliação da ONG Voto Consciente

feita no mesmo ano escolheu Marco

Aurélio Cunha como o 4º melhor vere-

ador da cidade, levando em consideração

a relevância dos projetos apresentados.

Na classificação geral, ficou como o 8º

melhor vereador da cidade entre os 55

parlamentares.

Em janeiro de 2013, reeleito, assumiu

a 1ª vice-presidência da Câmara

Municipal de São Paulo. Atualmente

é ainda presidente da Frente Parla-

mentar em Apoio à Campanha Nacional

de Desoneração Tributária de Medi-

camentos, membro da Frente Parla-

mentar pela Mobilidade Humana e irmão

remido da Santa Casa de Misericórdia

de São Paulo.

Page 10: Marco Aurélio Cunha

10

MArCO AuréLiOCunha Corregedor

Além de vereador, Marco Aurélio Cunha exerceu a função de corre-

gedor-geral da Câmara de Vereadores de São Paulo, eleito que foi

pelos demais parlamentares em duas oportunidades – nas legislaturas

de 2011 e de 2012. Cabe à Corregedoria zelar pela preservação da

dignidade do mandato parlamentar e pela observação dos preceitos

éticos e de decoro parlamentar previstos em lei.

Uma das principais metas ao ser vereador, era de mudar algo no Legis-

lativo paulistano. Ao assumir a função de corregedor, Marco Aurélio

Como corregedor da Câmara Municipal em São Paulo, Marco Aurélio apresentou

Projeto de Resolução, instituindo um Código de Ética e Decôro

Page 11: Marco Aurélio Cunha

11Revista do Mandato

viu que os instrumentos legais que

regem as condutas de ética e decoro

parlamentar se encontravam defa-

sados, ou seja, desatualizados. Pediu

então estudos para a elaboração de

um Código de Ética e Decoro Parla-

mentar, gerando, assim, o Projeto de

Resolução nº 25/2011, prestes a ser

submetido ao plenário da Câmara

Municipal de São Paulo.

O documento é inovador, na medida

em que estabelece as condutas

capazes de caracterizar se um vere-

ador violou ou não a ética e o decoro

parlamentar, criando procedimentos

rápidos para a averiguação dos fatos,

dando assim procedimento ao julga-

mento do parlamentar pelos demais

vereadores.

Entre as principais medidas estão a

atualização de definições de condutas

dos parlamentares que podem confi-

gurar violação à ética ou ao decoro e

a criação de um procedimento disci-

plinar rápido, capaz de dar resposta

célere aos munícipes, sem prejuízo

da ampla defesa a ser exercida pela

parlamentar sob acusação.

Plenário 1º de Maio, Câmara Muncipal de São Paulo

Page 12: Marco Aurélio Cunha

12

Vereador da cidade de São Paulo por dois mandatos, Marco Aurélio Cunha

aprendeu que ser parlamentar significa representar o cidadão, colocar-se no

lugar dele, antes de qualquer outra prerrogativa, bem como apostar em suas

convicções, mantendo sempre o bom senso e o bem comum. “É preciso ter

compromisso com o cidadão. Alimentar uma relação de confiança com o

munícipe. Saber ouvi-lo. Ajudar”, completou Marco Aurélio.

Este canal foi aberto por meio das redes sociais e o resultado de dois

mandatos veio em forma de leis aprovadas, bons projetos e até prêmios.

Marco Aurélio sabe que estudar a legislação é imprescindível para ter êxito

no trabalho e que muitos parâmetros da lei impedem os vereadores de terem

TrABALHOLegislativo

De todos os projetos apresentados na câmara dos vereadores, três deles foram fundamentados por sugestões enviadas pelos cidadãos

Page 13: Marco Aurélio Cunha

13Revista do Mandato

outras iniciativas. “Ainda há muito que

fazer. Sabemos. Os vereadores não são

fábricas de novos projetos e, às vezes, a

cidade precisa de pequenos ajustes em

leis já aprovadas, mas um pouco defa-

sadas”, concluiu.

Ideia de cidadão virou lei em São PauloFerramenta on-line envia imagens para solicitações no SAC da Prefeitura

Denunciar os problemas existentes

no bairro em que vivem é uma das

maiores dificuldades encontradas

pelos moradores locais. Até mesmo

quando caminhamos pela cidade e

encontramos irregularidades, não é?

Nos deparamos com um buraco, uma

árvore caída ou um veículo abando-

nado em via pública... Tudo seria mais

fácil se pudéssemos encaminhar estes

pedidos de reparos diretamente aos

órgãos competentes. E podemos, viu?

Atualmente, no Serviço de Atendi-

mento ao Cidadão (SAC) da Prefeitura

não há nenhuma ferramenta que faci-

lite o processo de captação dessas

demandas. Com base nesta dificul-

dade apresentada por um cidadão,

Marco Aurélio Cunha idealizou um

projeto em 2010 que foi aprovado

e virou a Lei Municipal nº 15.722 de

2013.

A lei obriga a criação de um ícone

que permita o envio de fotos on-line

para dar sustentação à solicitação

do morador, como a imagem de um

buraco, da árvore a ser podada ou do

semáforo quebrado na rua. O mesmo

benefício também será oferecido a

quem procura o SAC, pessoalmente,

nas 31 praças de atendimento das

subprefeituras.

"Vai melhorar para o munícipe, que

poderá embasar melhor seus pedidos,

e para a prefeitura, que vai agilizar o

Conheça um pouco das iniciativas do candidato Marco Aurélio Cunha, que vai dar continuidade ao que começou como vereador, só que agora como deputado estadual.

Page 14: Marco Aurélio Cunha

14

atendimento da solicitação, já que

a zeladoria do município terá a real

dimensão da solicitação ao ver a

imagem", comenta Marco Aurélio.

A ideia chegou ao parlamentar por meio

de uma rede social, como sugestão

do técnico de prótese dentária Cláudio

Almir Vieira, de 43 anos. Em 2011,

o projeto recebeu o prêmio “Boas

Práticas Legislativas”, da Assembleia

Legislativa do Estado de São Paulo

(ALESP), na categoria "Inovação". Na

ocasião, o vereador Marco Aurélio

Cunha repassou o troféu ao cidadão e

ressaltou a importância da participação

das pessoas nos trabalhos legislativos

da Câmara Municipal de São Paulo.

A ferramenta on-line deverá estar

disponível para os cidadãos no início

de 2015, uma vez que a Prefeitura de

São Paulo não dispunha de orçamento

próprio para sua instalação.

Ao receber a homenagem, Marco Aurélio repassou o troféu para as mãos de Claudio Vieira

e destacou a importância da participação do cidadão no trabalho Legislativo

Page 15: Marco Aurélio Cunha

15Revista do Mandato

Para inibir a ação dos ‘flanelinhas’Projeto criado em 2012 propõe que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Guarda Civil Metropolitana (GCM), a Polícia Militar e a Civil atuem em conjunto, dando segurança ao cidadão que frequenta shows e eventos esportivos

Eles parecem os donos da rua. Os

guardadores de carros conhecidos

como ‘flanelinhas’ vêm tomando conta

das ruas de São Paulo. É só ter uma

partida de futebol, uma corrida auto-

mobilística, um festival de música

ou algum show que lá estão eles...

pedindo dinheiro. Em troca, oferecem

vagas para estacionar.

A situação é constrangedora para

o motorista, que sente medo ao

deixar o carro sem proteção, e acaba

cedendo. Assim, é extorquido pelos

guardadores, que pedem de R$ 30 a

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Page 16: Marco Aurélio Cunha

16

150 reais, dependendo do evento, só

para ‘olhar o carro’. Para inibir esta

ação abusiva, Marco Aurélio Cunha,

por meio da sugestão do jornalista

e frequentador de diversos jogos e

shows na cidade, Ricci Jr., elaborou o

Projeto de Lei nº 158/2012, que cria a

‘Zona Azul de Eventos’, incentivando

o Poder Público a atuar nestes locais

para combater a prática.

Boas práticas de atendimentoLei garante que os cidadãos sejam atendidos dignamente pelos agentes públicos municipais, além de garantir a participação num comitê gestor responsável pela implantação das práticas aos servidores.

Já diz o ditado: ‘Gentileza gera genti-

leza’. Nada pior do que buscar infor-

mações em algum lugar e ainda levar

desaforo para casa. Muitos cidadãos

reclamam da forma grosseira com a

qual são atendidos por alguns servi-

dores municipais.

Para minimizar os efeitos negativos

desta relação, um projeto criado em

2011 por Marco Aurélio Cunha virou a

Lei Municipal nº 15.410, que estabe-

lece boas práticas e padrões de quali-

dade no atendimento aos usuários de

serviços públicos da cidade de São

Paulo.

Com base no ranking anual de atendi-

mento da Prefeitura da capital elabo-

rado pela Ouvidoria do município -, a

qualidade de atendimento é um dos

piores itens na visão dos cidadãos,

ficando atrás somente da iluminação

pública. A proposta tem por objetivo

restabelecer a prioridade da função

do atendimento cordial ao usuário e,

de forma inovadora, propõe a consti-

tuição de boas práticas e a implemen-

Embora o projeto deixe claro que o

município não fica responsável pela

guarda do veículo, Marco Aurélio acre-

dita que a presença de agentes da CET

ou da GCM podem diminuir os abusos.

“Ao regulamentar o espaço em torno

do local do evento, torna-se obriga-

tória a presença de um agente público.

A Zona Azul vai reduzir o espaço dos

informais”, diz o candidato.

Page 17: Marco Aurélio Cunha

17Revista do Mandato

tação nos padrões de qualidade para

o atendimento.

Autor do projeto, Marco Aurélio

defende que, diferentemente da inicia-

tiva privada, o munícipe não tem outra

alternativa para buscar informações a

não ser por meio dos serviços públicos.

“O cidadão que necessita deste serviço

tem que recebê-lo de forma ágil, com

qualidade e informações completas. O

tratamento ao usuário deve observar

os princípios de boa-fé, dignidade,

respeito, transparência e cordialidade,

com ausência de prejulgamento ou

qualquer outro tipo de discriminação e

preconceito”, completa.

A lei não prevê punição para o aten-

dente que desrespeitar a orientação.

Mas caso o servidor não cumpra com

suas funções, deverá passar por uma

reorientação. “A punição é algo ruim

quando se quer melhorar. Punir é

antipático, doloroso e não resolve o

problema. Temos que orientar, treinar

e convencer o servidor sobre a impor-

tância dele nas boas práticas no aten-

dimento ao cidadão”, conclui Marco

Aurélio.

Principais pontos da lei

Princípios aos usuários

• Dignidade, boa-fé, transparência e eficiência da administração municipal;

• Rapidez, cordialidade, respeito e atenção no atendimento;

• Ausência de pré-julgamento ou qualquer tipo de discriminação e

preconceito.

Acompanhamento e tramitação

• O usuário tem direito ao acompanhamento da tramitação de seu atendi-

mento, preferencialmente por meio de sistema eletrônico ou telefônico,

tomando ciência de cada etapa a ser executada;

• O agente público poderá estabelecer critérios de prioridade e urgência no

atendimento, de acordo com a gravidade, a complexidade, o impacto e a

necessidade de ação imediata.

Page 18: Marco Aurélio Cunha

18

Participação do cidadão (comitê de usuários)

• Será instituído o Comitê de usuários dos Serviços Públicos da Cidade de

São Paulo, como forma de assegurar a participação e controle dos usuários

com as seguintes competências:

• Avaliar a implementação dos padrões de qualidade em cada órgão da

administração municipal.

Padrões de qualidade no local de atendimento

• Horário de atendimento ampliado;

• Tempo de espera para o atendimento;

• Sistema de sinalização visual.

Boas práticas

• Estabelecer canais de comunicação abertos e objetivos com os usuários;

• Atender com respeito, cortesia e integridade;

• Respeitar toda e qualquer pessoa, preservando sua dignidade e

identidade;

• Ouvir o usuário com paciência, compreensão, ausência de pré-julgamento

e de todo e qualquer preconceito;

Page 19: Marco Aurélio Cunha

19Revista do Mandato

No atendimento ao usuário, práticas proibidas pelo servidor

• Portar rádio, TV ou outros aparelhos eletroeletrônicos de uso individual ou

coletivo que desviem a atenção do atendimento, exceto aqueles destinados

a transmitir materiais informativos e educativos;

• Manter conversas, ações paralelas ou alheias ao atendimento;

• Usar terminologias, siglas ou jargões que dificultem o entendimento claro

e inequívoco.

Valorização e identificação do servidor

• Os agentes públicos designados para o atendi-

mento ao usuário serão valorizados e respeitados

profissionalmente, devendo receber capacitação

e ter habilidades técnicas e procedimentais para

realizar atendimentos com qualidade;

• Os agentes públicos dedicados ao atendimento

ao usuário deverão estar identificados de forma

clara, visível e ostensiva, com crachá, mantendo

sempre visíveis seus dados funcionais.

Page 20: Marco Aurélio Cunha

20

Guia de serviços ao cidadão no IPTU

Embora tenha sido vetado pela Prefeitura, Marco Aurélio Cunha quer derrubar o veto e oferecer o serviço ao cidadão

Era para ser assim... Ao receber o aviso

de pagamento do Imposto Predial e

Territorial Urbano (IPTU), o munícipe

também receberia um Guia de Serviços

ao Cidadão, parecido com um manual

do usuário de planos de saúde, para

que pudesse tomar conhecimento de

todos os equipamentos e serviços

disponíveis pela Prefeitura na região

em que mora. Mas o projeto de Lei nº

459 de 2009, aprovado pela maioria

dos vereadores, foi vetado pela Prefei-

tura de São Paulo.

A proposta de Marco Aurélio Cunha

priorizava as informações dos serviços

de saúde, educação, cultura e lazer.

As informações complementares e a

relação completa dos equipamentos

e serviços públicos seriam oferecidas

pelo município e poderiam ser aces-

sadas no site da Prefeitura, por meio

do endereço indicado no aviso do

imposto.

Marco Aurélio ressalta a importância

dessas informações ao munícipe.

“Quando eu contrato um plano de

saúde, por exemplo, recebo um guia

de serviços e tenho o acesso à rede

credenciada pelo site da empresa.

Por que a Prefeitura também não

pode fazer isso? A partir do domínio

dessas informações, a população

poderá orientar-se melhor e utilizar o

serviço que está à sua disposição e

que, muitas vezes, que não conhece”,

explica.

Marco Aurélio ainda tem esperança

de ‘derrubar o veto’ enquanto vere-

ador na Câmara Municipal. Se não for

possível, caso seja eleito deputado, vai

apresentar proposta semelhante para

todo o Estado.

Page 21: Marco Aurélio Cunha

21Revista do Mandato

DEFEsAdo consumidor

Propostas do candidato visam proteger crianças da exposição de produtos que parecem bebidas alcóolicas; e

o cidadão das taxas abusivas na compra de ingressos

Quem já não ficou incomodado ao

comprar um ingresso para assistir a uma

Em tempos de aumento da oferta de crédito no País, comprar torna-se uma verda-

deira tentação. As facilidades nas formas de pagamento chamam a atenção, e vamos

olhando, comparando, apreciando... Damos meia volta. E quando percebemos, lá

estamos nós. Comprando! Para além do consumismo exagerado, é importante que o

cidadão saiba que muitas armadilhas se escondem por trás de boas - e aparentemente

- inocentes ofertas.

O bolso agradece

partida de futebol, ou ver uma peça de

teatro, por exemplo, e teve que pagar a

chamada ‘taxa de conveniência’? E mais

que isso. Além da taxa, precisou pagar

mais um pouquinho para retirar o ingresso

Page 22: Marco Aurélio Cunha

22

no local do evento? Pois é... A prestação

desse serviço possui falhas que infringem

o Código de Defesa do Consumidor.

A primeira falha é o não cumprimento

do serviço de conveniência oferecido.

Pergunte-se: O que ganho pagando este

serviço? Em alguns casos não há qual-

quer conveniência. A segunda falha está

na própria cobrança da taxa, pois os

preços variam em porcentagem sobre o

valor dos ingressos adquiridos e em locais

diversos, independente que o evento seja

o mesmo. Fica clara que a falta de regu-

lamentação específica faz com que as

empresas cobrem de forma inadequada

o serviço prestado, cobrando diversas

vezes a mesma taxa.

Apresentado por Marco Aurélio Cunha

em 2012, um Projeto de Lei limita e regu-

lamenta a cobrança destas taxas de

conveniência e de entrega de ingressos

para jogos esportivos, shows, teatros,

cinemas e outros espetáculos vendidos

pela internet ou por telefone na cidade de

São Paulo.

A cobrança da taxa fica limitada em

apenas uma vez, seja qual for o número

de ingressos comprados, e ainda proíbe

a cobrança da taxa de entrega quando os

Page 23: Marco Aurélio Cunha

23Revista do Mandato

• A taxa de conveniência passa a

ser cobrada por compra, não por

ingresso, respeitando o limite por

CPF, proposto pela empresa;

• Taxa de conveniência única para

todos os eventos dentro do mesmo

site de compra;

• O custo de entrega não será

cobrado caso o cliente opte por

retirar o ingresso na bilheteria ou no

local indicado pela empresa;

• O custo de entrega não poderá

ter como base o valor do ingresso

e deverá ser informado previamente

ao consumidor, caso opte por rece-

bê-los em endereço escolhido pelo

cliente.

Principais mudanças

convites forem retirados na bilheteria ou

em local pré-estabelecido pela prestadora

de serviço. Além disso, o valor da taxa de

conveniência não pode variar de espetá-

culo para espetáculo dentro do mesmo

site de venda. O valor do custo da entrega,

quando solicitado pelo consumidor, não

poderá ter como base o valor do ingresso

e deve ser previamente informado.

Espumante para crianças?Tradicionais nas festas de final de ano,

os sucos gaseificados em garrafas

parecidas com as de champanhe,

acredite, pode estimular as crianças a

consumirem bebidas alcóolicas.

Em 2012, uma tentativa da Defensoria

Pública de São Paulo tentou retirar o

produto de circulação, mas não obteve

sucesso, e a bebida continuou sendo

vendida na rede varejista.

Autor da iniciativa, Marco Aurélio Cunha

pensa que legislar proibindo pode não

ser o melhor caminho. Mas em casos

como este, a proibição da venda é

um alerta para os pais e responsáveis

sobre o estímulo negativo que o hábito

de consumir este tipo de bebida pode

trazer às crianças no futuro.

"Antes de apresentarmos a proposta

falamos a Defensoria Pública que

achou interessante, porque não conse-

guiu retirar o produto do mercado. A

proposta é semelhante àquela que

Page 24: Marco Aurélio Cunha

24

proibia a venda dos ‘cigarrinhos de

chocolate’. Na época, entendeu-se

que o produto estimulava o tabagismo

e estavam com razão. Devemos pensar

na saúde, e proteger o público infantil

de qualquer ação que possa desvirtuar

o caminho”, defende Cunha.

Lei obriga o serviço de valet a anotar

quilometragem do carro no compro-

vante de entrega do cliente.

Já imaginou o transtorno que seria

deixar o seu carro nas mãos de quem

não vai cuidar dele direito? Conhe-

cidos popularmente como "valets",

responsáveis pelos serviços de esta-

cionamentos em São Paulo, agora são

obrigados a anotar no recibo a quilo-

metragem e as condições do veículo.

Segurança do motorista

A Lei Municipal nº 15.887/2013 tem a

autoria de Marco Aurélio, e foi sugestão

de um cidadão. Tudo para a segurança

do contratante do serviço. Com a lei,

a circulação do veículo fora do trajeto

entre o ponto de coleta e o estaciona-

mento credenciado está proibida.

Os proprietários terão condições de

verificar ao receber o veículo de volta,

se houve circulação irregular sob a

guarda do serviço de valet.

Page 25: Marco Aurélio Cunha

25Revista do Mandato

Em setembro de 2013, a Lei nº 15.947, de autoria do vereador Andrea Mata-

razzo e coautoria de Marco Aurélio Cunha, foi regulamentada na cidade de

São Paulo. E o que isso significa? Que a partir do decreto regulamentador,

quem ganha a vida vendendo comida nas ruas da capital pode seguir com

a atividade, desde que observe algumas regras, como os tipos de alimentos

liberados para a comercialização, os locais, o horário, o procedimento para

conseguir a autorização e as obrigações e proibições para os comerciantes.

A venda de bebidas alcoólicas está proibida, a não ser que sejam em eventos

públicos ou privados com a autorização da subprefeitura do bairro.

Pessoas jurídicas ou microempreendedores individuais (MEI) poderão vender

alimentos perecíveis ou não, frescos, semi-preparados, industrializados ou

prontos para consumir. A venda pode ser feita em furgões adaptados (tipo

food trucks), em carrinhos, tabuleiros ou até mesmo em barracas desmontá-

veis nas ruas, praças e parques municipais.

COMiDA DE ruA,agora pode!

A venda está liberada, mas existem regras a seguir

Page 26: Marco Aurélio Cunha

26

Limites:

• O ponto de venda deve ficar a

uma distância mínima de 5 metros

de cruzamentos, faixas de pedes-

tres, pontos de ônibus e de táxis,

hidrantes e válvulas de incêndio,

orelhões e cabines telefônicas ou

tampas de bueiros.

• Obedecer a distância mínima de

20 metros de estações de metrô,

de trem, escolas, rodoviárias, aero-

portos, ginásios esportivos, está-

dios de futebol, monumentos e

bens tombados.

• Em lugares onde já existe

comércio de alimentos, como pada-

rias, restaurantes e lanchonetes,

a distância mínima para instalar o

ponto de venda é de 25 metros.

Além disso, a barraca, carrinho ou

furgão não pode estar em frente

a guias rebaixadas, prédios públicos

ou farmácias. A comercialização

poderá ser feita durante um período

mínimo de 4 horas e máximo de 12

horas por dia.

Page 27: Marco Aurélio Cunha

27Revista do Mandato

iMPOrTANTE: Antes da aprovação desta lei, só vendedores de hot dog podiam vender comida na rua. Vendedores de pastéis, apenas nas feiras livres, outros alimentos, de lanches a refeições, comercializados perto de faculdades e saídas de estádios de futebol, eram proibidos.

Permissão de uso

Quem emite a autorização para a

comercialização são as subprefeituras.

No caso dos parques, a emissão é feita

pela Secretaria Municipal do Verde e

do Meio Ambiente (SMVA). A Coorde-

nação de Vigilância em Saúde (Covisa)

e as Supervisões de Vigilância em

Saúde (Suvis) fiscalizarão as normas

higiênico-sanitárias já previstas em lei.

O custo anual da permissão de uso

corresponde a 10% do valor venal

do metro quadrado na área onde

será instalada a barraca, carrinho ou

furgão, de acordo com a Planta Gené-

rica de Valores. O valor mínimo será de

R$ 192,65 por ano.

Quem já vende comida na rua, como

os “dogueiros”, terão prazo de seis

meses para se adaptar às novas regras.

E aqueles que já vendem comida na

rua há mais de dois anos no mesmo

ponto também terão seis meses para

pedir a permanência na área, além de

se adequar às novas regras.

Doação de alimentos

A doação e a distribuição gratuita de

alimentos nos pontos em que ocorre a

venda está liberada, desde que autori-

zada pela subprefeitura da região.

Para mais informações sobre comida

de rua é só procurar a subprefeitura da

sua região.

Page 28: Marco Aurélio Cunha

28

A Prefeitura de São Paulo sancionou a Lei Municipal nº 16.052, de 6 de

agosto de 2014, de autoria do vereador Marco Aurélio Cunha, sobre

a disponibilização de um sistema eletrônico que permite ao cidadão

saber o zoneamento da rua pesquisada, subprefeitura responsável,

além de outras informações referentes à área pesquisada. Isso vai faci-

litar a vida do munícipe que pretende abrir um comércio ou saber o que

é permitido para aquela região, de maneira simples e eficiente, e tudo

isso de forma digital.

Veja os principais pontos da lei:

As empresas de direito público ou privado poderão ter acesso a infor-

mações sobre a zona e a classificação da via a partir do endereça-

mento de cada imóvel para publicação em meios digitais na capital;

ACEssO AO Zoneamento Urbano de forma eletrônica

Lei garante acesso às informações de Zoneamento, Subprefeitura e CEP de forma digital

Page 29: Marco Aurélio Cunha

29Revista do Mandato

As informações serão fornecidas em

formatos reconhecidos por qualquer

sistema operacional, de forma orga-

nizada, desvinculada do organograma

administrativo;

A mídia a ser utilizada como suporte

dessas informações será escolhida

com base em critério técnico de maior

compatibilidade e melhor custo, garan-

tindo amplo acesso ao público.

Assim como existe o Dia do Jornalista,

do Feirante, do Estudante, do Amigo

e do Psicólogo, para citar alguns

exemplos, a partir de 2015 o Profis-

sional Digital também terá o seu dia

para comemorar. É que a Prefeitura

sancionou a lei, de autoria do vereador

Marco Aurélio Cunha (PSD), que esta-

belece o dia 4 de abril, Dia do Pros-

sional Digital, criada a partir de uma

iniciativa da Associação Paulista das

Agências Digitais - ABRADi-SP, que

representa mais de 100 agências digi-

tais do Estado de São Paulo.

Dia do Profissional Digital

Page 30: Marco Aurélio Cunha

30

PrOJETO EsTABELECE recesso na área fiscal

Final de ano é sempre aquela correia. Comprar presentes, pagar as contas,

planejar a viagem. Nos escritórios de advocacia, nos departamentos contá-

beis de empresas e microempresas e até mesmo para alguns munícipes que

têm algum processo administrativo com a prefeitura, não é diferente, e o

problema é o prazo que fica mais curto com as férias coletivas e as datas

festivas de final de ano.

Mas esta correria pode acabar. É que o vereador Marco Aurélio Cunha (PSD)

apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de São Paulo que esta-

belece um recesso administrativo fiscal na administração pública da cidade.

De acordo com o PL nº 356, os prazos para apresentação de impugnação

de auto de infração, de notificação de lançamento e de recursos seriam

suspensos entre 20 de dezembro e 10 de janeiro.

Proposta vai beneficiar advogados, contadores e contribuintes de uma maneira geral

Page 31: Marco Aurélio Cunha

31Revista do Mandato

Para Marco Aurélio as festividades difi-

cultam, quando não impedem, que os

contribuintes exerçam de modo pleno o

direito de defesa. “Muitos contribuintes

deixam de recorrer ou apresentar sua

defesa porque o prazo, com as festivi-

dades e férias, se torna muito curto. O

cidadão precisa de um prazo maior para

localizar e apresentar documentos para

se defender da melhor maneira perante o

Fisco municipal”, concluiu o vereador.

A proposta foi apresentada na Câmara

Municipal, depois de um pedido da Asso-

ciação dos Advogados de São Paulo

(AASP), e pede um período semelhante ao

instituído por Tribunais que, por meio de

portarias, suspendem os prazos proces-

suais para proporcionar férias aos advo-

gados. Marco Aurélio Cunha pretende

levar esta proposta para todo o Estado

de São Paulo, caso seja eleito deputado

estadual.

A proposta vai ser analisada pelas comissões na Câmara Municipal

e depois votada por duas vezes no plenário

Page 32: Marco Aurélio Cunha

32

Austeridade

• 4º MELHOR VEREADOR da cidade

Considerando a relevância dos projetos apresentados

Avaliação da ONG Voto Consciente em 2012

• 2º vereador com MENOR GASTO com assessores

Ranking publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 03/07/2012

• 3º vereador com MENOR GASTO de verbas de gabinete

Ranking publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 11/02/2011

• 3º vereador com MENOR GASTO de verbas de gabinete

Ranking publicado pelo portal Estadão.com em 22/03/2014

• 2º vereador com MENOR GASTO de verbas de gabinete

Ranking publicado pelo jornal Estadão em 04/02/2014

• 3º vereador com MENOR GASTO de verbas de gabinete

Ranking publicado pelo jornal Folha de São Paulo em 11/02/2011

MArCO AuréLiO

bate um bolão também na política

• 52 Projetos de Lei - 26 projetos próprios e 26 em co-autoria

• 6 Projetos de Resolução - 1 projeto próprio e 5 em co-autoria

• 11 Projetos de Decreto Legislativos - 9 projetos próprios e 2 em co-autoria

• 2 Projetos de Lei Orgânica - 2 projetos em co-autoria

• 13 Leis APROVADAS - 8 de autoria própria e 5 co-autoria

71 projetos apresentados

Cunha

Page 33: Marco Aurélio Cunha

33Revista do Mandato

• Lei nº 15.947/2013 – Regulamentação de comida de rua

• Lei nº 15.887/2013 – Anotação de quilometragem pelo serviço de Valet

• Lei nº 15.722/2013 – Envio de imagens no Sistema SAC da Prefeitura

• Lei nº 15.649/2011 – Alvará de Funcionamento Condicional

• Lei nº 15.649/2012 – Vagas destinadas para bicicletas nos estacionamentos

• Lei nº 15.410/2011 – Institui boas práticas e padrões de qualidade no

atendimento público

• Lei nº 16.052/2014 – Institui o Zoneamento Urbano Digital

• PL nº 371/2014 – Atendimento prioritário aos portadores de doenças raras

• PL nº 356/2014 – Estabelece recesso fiscal na administração pública

• PL nº 158/2012 – Institui a Zona Azul de Eventos

• PL nº 304/2012 – Limita a cobrança da taxa de conveniência dos ingressos

• PL nº 371/2009 – Cria o circuito exclusiva de bicicletas entre os parques municipais

• PL nº 459/2009 – Cria um guia de serviços públicos ao cidadão

• PR nº 25/2011 – Cria o Código de Ética e Decoro na Câmara Municipal de SP

Principais leis aprovadas

Principais projetos apresentados (ainda não aprovados)

LegendaPL – Projeto de Lei: proposição destinada a regular matéria inserida na competência normativa do Município e pertinente

às atribuições da Câmara Municipal, sujeitando-se, após aprovada, à sanção ou ao veto do Prefeito.

PDL - Projeto de Decreto Legislativo: proposição destinada a regular matéria que exceda os limites da economia interna

da Câmara, mas não sujeita à sanção do Prefeito. Exemplo: fixação de remuneração do prefeito e do vice-prefeito;

concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem.

PLO - Projeto de Lei Orçamentária: projeto de lei, no qual são estimadas as receitas e fixadas as despesas para o exer-

cício seguinte, formalmente remetido ao Poder Legislativo, pela Chefia do Poder Executivo, dentro do prazo constitu-

cional, com a estrutura e nível de detalhamento definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do exercício.

PR - Projeto de Resolução – Projeto de resolução é a proposição destinada a regular matéria político-administrativa da

Câmara. Constitui matéria de projeto de resolução: assuntos de economia interna da Câmara; perda de mandato de

Vereador; destituição da Mesa ou de qualquer de seus membros; fixação de remuneração dos Vereadores; Regimento

Interno, entre outros.

Page 34: Marco Aurélio Cunha

34

JuNTOspor mais informações

Ainda há muito o que ser descoberto sobre o universo das doenças

tidas como graves e raras pela ciência. É por isso que toda inicia-

tiva para desvendar a complexidade dessas patologias nunca será em

vão. O incentivo ao debate, a divulgação de dados esclarecedores e

apurados tornam-se vitais para quem busca informações que vão do

diagnóstico ao tratamento.

Desde 2009, Marco Aurélio apoia grupos que estudam doenças raras

e graves. Ainda vereador, o médico abriu espaço para diversos seminá-

rios serem realizados na Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) para

“Que os portadores de doenças raras e graves desenvolvam suas capacidades e talentos,

sendo inseridos de forma natural na sociedade, sem estranhamentos ou preconceitos”

Page 35: Marco Aurélio Cunha

35Revista do Mandato

esclarecer o que são estas patologias,

suas origens, características, conse-

quências médicas e sociais, diagnós-

tico e possíveis tratamentos.

Mesmo que ainda não exista trata-

mento específico para muitas doenças,

mostrar que é possível melhorar a

qualidade de vida fortalece a espe-

rança dos doentes e de suas famí-

lias. Como médico, Marco Aurélio tem

exemplos fantásticos de pessoas que,

mesmo com suas limitações, superam

suas dificuldades diariamente. Sendo

assim, não é tempo de desistir, mas de

unir forças em prol da conscientização.

Como representante do Estado na

Assembleia Legislativa de São Paulo,

Marco Aurélio Cunha vai ampliar para

o Estado propostas já apresentadas

quando vereador, como o Programa

Municipal de Doenças Respiratórias

e a disponibilização de materiais sem

a proteína do látex na Rede Municipal

de Saúde.

Imagens de alguns encontros realizados na Câmara Municipal, desde 2009

Page 36: Marco Aurélio Cunha

36

Projeto vai garantir atendi-mento prioritário a pacientes com doenças raras em São Paulo

Programa Municipal para Doenças Respiratórias

O Projeto de Lei nº 371, apresentado

no início de julho de 2014 na Câmara

Municipal de São Paulo, estende aos

pacientes com doenças raras o aten-

dimento prioritário dado a idosos,

gestantes, pessoas com deficiência

e mulheres com crianças de colo

em repartições públicas e empresas

concessionárias de serviços públicos.

Projeto de Lei nº 299/2012, de autoria

do vereador Marco Aurélio Cunha

(PSD), institui o Programa de Serviços

Integrados para tratamento das

A proposta foi apresentada pelo vere-

ador Marco Aurélio Cunha (PSD) que,

desde 2009, promove encontros com

grupos de estudos de doenças raras

e graves na Câmara dos Vereadores.

“São grupos pequenos, mas que

juntos representam um importante

grupo e merecem um atendimento

digno por parte do poder público. São

doenças raras e com diagnósticos difí-

ceis, então temos que priorizar este

tipo de atendimento”, afirma Marco

Aurélio.

Em Sorocaba, interior de São Paulo,

a proposta é lei e os pacientes com

doenças raras já podem ser atendidos

de forma prioritária.

doenças respiratórias, especialmente

para tratamento da doença pulmonar

avançada (DPA) e o Programa de

dispensação de Oxigenoterapia Domi-

ciliar Prolongada (ODP).

O objetivo da proposta é o de promover

estratégias para prevenção, diagnós-

tico e tratamento das doenças respi-

ratórias e das complicações clínicas

associadas a estas doenças, integran-

Page 37: Marco Aurélio Cunha

37Revista do Mandato

A alergia ao látex é desenvolvida por

pessoas que tenham baixa tolerância

ao contato ou exposição a materiais

derivados da borracha natural. O uso

diário de produtos que contenham a

substância, inclusive nas luvas utili-

zadas diariamente por profissionais da

saúde da Rede Municipal, pode causar

sérias lesões na pele.

Atendendo a inúmeros pedidos de

profissionais da saúde, Marco Aurélio

Cunha é coautor do Projeto de Lei nº

548/2013, de autoria da vereadora

Marta Costa, que coloca a disposição

nos hospitais, AMA’s, UBS’s, consul-

tório dentário, laboratórios e farmácias

no município de São Paulo, material

siliconado ou sem a proteína do látex.

A proposta foi aprovada pela Comissão

de Justiça, Administração Pública,

Saúde e Finanças e deve ser votada

no plenário da Câmara dos Vereadores

nos próximos meses. De acordo com

Marco Aurélio Cunha, a ideia é apre-

sentar o projeto também na Assem-

bleia Legislativa de São Paulo.

Alergia ao látex

do-as com os serviços de pneumo-

logia da rede ambulatorial e com os

serviços hospitalares, além de ampliar

a rede de profissionais treinados, sensi-

bilizados e aptos para os cuidados no

tratamento dessas doenças.

O projeto já foi aprovado pelas Comis-

sões de Justiça, Administração

Pública, Saúde e Finanças. O objetivo

de Marco Aurélio Cunha é propor esta

iniciativa na Assembleia Legislativa e

ampliar o programa em todo o Estado.

Page 38: Marco Aurélio Cunha

38

rEMéDiOsem imposto

Independentemente da classe social, para muitas pessoas, o não uso

de uma medicação pode custar a própria vida. Seguir corretamente

as orientações do tratamento médico é de total importância para a

manutenção da saúde. Mas, e quando o valor do remédio não cabe no

bolso? O que fazer?

O Brasil é o país cuja tributação dos remédios é a mais alta do mundo.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam

que a carga tributária representa mais de 30% no preço final do medi-

Como representante na Assembleia Legislativa de São Paulo, Marco Aurélio Cunha continuará

trabalhando pela desoneração tributária de medicamentos no estado

Page 39: Marco Aurélio Cunha

39Revista do Mandato

camento. Em países como Estados

Unidos, Canadá e Reino Unido, a tribu-

tação é zerada. Portugal, Holanda,

Bélgica, França, Suíça, Espanha e

Itália cobram no máximo 10%.

Para a economista Maria Cristina

Amorim, que é professora titular da

Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo (PUC-SP) e autora do livro

“Tributos e Medicamentos” (Cultura

Acadêmica, 2012), sendo o Imposto

sobre Operações relativas à Circulação

de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual

e Intermunicipal e de Comunicações

(ICMS) um imposto cobrado sobre o

consumo, “atinge pobres ou ricos,

com a mesma incidência. Nos últimos

dez anos os tributos cresceram mais

do que o Produto Interno Bruto (PIB)

do País e a inflação. Isso é assustador

do ponto de vista dos princípios tribu-

tários, que são o desenvolvimento

econômico e a justiça social”, afirma a

economista.

Promover Justiça SocialDiscutir e incentivar a criação de polí-

ticas públicas, além de propor uma

legislação voltada ao setor dos medi-

camentos, foi uma lacuna encontrada

por Marco Aurélio Cunha no âmbito

municipal. Foi então que o médico

lançou, em outubro de 2013, a Frente

Parlamentar em apoio à Campanha

Nacional pela Desoneração de

Impostos nos Medicamentos. Desde

então, Marco Aurélio, como vere-

ador, vem promovendo encontros

na Câmara Municipal de São Paulo,

e agora quer ampliar a iniciativa para

todo o Estado, sugerindo a redução

de 6% no ICMS do Estado sobre os

remédios.

Para o candidato, ao desonerar um

medicamento, além de torná-lo mais

acessível, os Estados não deixariam

de receber suas receitas, tornando a

manutenção dos tratamentos mais

baratos até mesmo ao Município. “Fica

mais barato para o Governo, que terá

menos gastos com doenças crônicas.

Ao não desonerar um remédio,

pacientes que tiveram acidente

vascular cerebral, hipertensos, ou até

um diabético, que tem ulcerações e

perda de membros, que dependem

da continuidade do remédio, custarão

Page 40: Marco Aurélio Cunha

40

muito mais ao Município. O medica-

mento mais barato vende mais e o

lucro das empresas será equivalente

ao abatimento feito. Se a pessoa ficar

sem dinheiro, vai interromper o trata-

mento, se tornando um paciente de

risco para o Estado”, esclarece.

Marco acredita que a redução das

alíquotas de impostos poderá ser alcan-

çada por meio de estratégias grada-

tivas, começando talvez pelos medica-

mentos cujos preços são controlados.

Depois, avançando para os de uso

contínuo, já que estes produzem as

maiores despesas, principalmente à

parcela idosa da população.

Após pressão da sociedade e abaixo-assinado com mais de 2,7 milhões de assinaturas, liderado pela Frente Nacional pela

Desoneração dos Impostos nos Me-dicamentos, entregue em fevereiro deste ano ao Congresso Nacional, o governo federal ampliou a lista de

Parlamentares vão até o Congresso Nacional para entrega das assinaturas

Page 41: Marco Aurélio Cunha

41Revista do Mandato

substâncias usadas na fabricação de medicamentos que ficam livres da cobrança dos tributos PIS/Pasep e COFINS. O impacto esperado, na prática, é uma redução de pelo menos 12% nos preços dos medica-mentos que contêm as substâncias beneficiadas.

A Anvisa divulgou, em julho deste ano, a relação que inclui 174 sub-stâncias na chamada “lista positiva”, que passa a contar com mais de mil itens sujeitos ao regime especial. O decreto que traz a ampliação da lista de insumos foi publicado em 27 de junho de 2014. Segundo o Ministério da Saúde, com a ampliação da lista, 75,4% dos medicamentos comer-cializados no País ficam isentos de

PIS/COFINS. Hoje, quase a totali-dade dos medicamentos com tarja vermelha e preta está isenta dessa tributação, segundo o governo.

Para o vereador Marco Aurélio Cunha (PSD), presidente da Frente Parlamentar Municipal em apoio à Campanha Nacional pela Desoner-ação dos Impostos nos Medicamen-tos, é possível reduzir ainda mais. “Vamos trabalhar para que o gover-no de São Paulo também possa re-duzir o ICMS sobre os medicamen-tos aqui no estado. Não é possível o cidadão pagar uma carga tributária tão alta, por um produto muitas vez-es essencial para a sua sobrevivên-cia”, concluiu Marco Aurélio.

Page 42: Marco Aurélio Cunha

42

sÃO PAuLOsobre rodas - Ciclofaixa

Na maior cidade da América Latina, os ciclistas lutam por mais espaço

e respeito no trânsito. As "magrelas" entraram na pauta da mobi-

lidade urbana não apenas como opções de esporte ou lazer, mas

também como meio de transporte. Pensar em políticas públicas que

contemplem este público traz à tona o debate já acompanhado pela

sociedade civil organizada: o direito do ciclista de pedalar com segu-

rança na capital.

Até maio de 2009, a cidade de São Paulo não tinha nenhum trajeto

exclusivo para o tráfego de bicicletas. Foi então que Marco Aurélio

Cunha, em seu primeiro mandato como vereador, teve uma iniciativa

pioneira. Criar um circuito que interligasse os parques da cidade por

Marco Aurélio Cunha vai ampliar projetos que incentivam a mobilidade urbana, com o objetivo de ampliar as vagas para bicicletas em prédios

e estacionamentos no Estado de São Paulo

Page 43: Marco Aurélio Cunha

43Revista do Mandato

meio do Projeto de Lei nº 371/2009.

O circuito (veja na página seguinte)

percorre os parques Villa Lobos, Ibira-

puera, do Povo e Cidade Universitária,

chegando até a Praça Zilda Natel,

no metrô Sumaré, passando ainda

pelas avenidas Domingos de Morais,

Vergueiro, Paulista e Doutor Arnaldo.

Ciclofaixa na Paulista

Vagas para bikes em estacionamentos de São Paulo

Em março de 2012, Marco Aurélio fez

uma Indicação ao Poder Executivo

sugerindo a criação de uma ciclofaixa

na Avenida Paulista, um dos cartões

postais de São Paulo. Hoje, o circuito

completo totaliza 41,7 km de extensão.

Na Avenida Paulista, a ciclofaixa é

operada em toda a sua extensão, em

ambos os sentidos, ligando a Rua da

Consolação à Praça Osvaldo Cruz.

Esse trecho é interligado ao Centro por

meio do eixo Vergueiro-Liberdade.

Ao chegar à região central, o percurso

passa por pontos turísticos históricos,

como o Teatro Municipal, o Viaduto

do Chá, o Mosteiro de São Bento,

as praças Dom José Gaspar, Franklin

Roosevelt e da Luz, conectando-se

ao Elevado Costa e Silva. O percurso

chega também até a região do Ibira-

puera pelo eixo Vergueiro-Domingos

de Morais-Jabaquara-Indianópolis.

No início, a ideia sofreu algumas críticas

dos motoristas, mas aos poucos a

cidade foi se adaptando às bicicletas.

“São Paulo não estava acostumada

com as ciclofaixas, ciclovias e a cultura

do uso das bicicletas, mas aos poucos

as pessoas se adaptam e a cidade vai

ficando mais agradável e o convívio

entre motoristas e ciclistas vai melho-

rando”, completou Marco Aurélio.

A inclusão de uma área específica

para bicicletas em estacionamentos

também faz parte dos projetos de

mobilidade urbana apresentados por

Marco Aurélio Cunha.

Page 44: Marco Aurélio Cunha

44

Em 2012, a Lei Municipal nº 15.649,

cuja autoria é dele, obriga estaciona-

mentos coletivos e privados da capital

a destinar parte de suas vagas para

o uso de bicicletas. Shoppings, lojas,

edifícios, condomínios residenciais

e comerciais e até estacionamentos

devem adequar-se para destinar entre

5% e 10% de suas vagas para o uso

das bikes. A lei revê trechos do Código

de Obras do Município, um conjunto

de regras criado em 1992 e que já

estabelece a reserva de vagas para

deficientes e motocicletas.

Para Marco Aurélio, conforme a cidade

cresce é preciso adaptar as leis já

existentes ou criar novas, de acordo

com a demanda. “Eu vi várias vezes

ciclistas tentando estacionar em esta-

cionamentos privados e não conseguir

por não aceitarem a bicicleta. Esta lei

beneficia quem precisa da bike como

meio de transporte ou de trabalho,

além de evitar transtornos como o

furto”, defende.

Pedale seguroAs políticas públicas desenvolvidas

para preservar a vida de ciclistas no

trânsito têm surtido efeito positivo. O

último Balanço de Mortes no Trânsito

Paulistano*, divulgado pela Compa-

nhia de Engenharia de Tráfego (CET),

Crédito: Fotografo / Futura Press

Page 45: Marco Aurélio Cunha

45Revista do Mandato

aponta que, em oito anos, o total de

ciclistas mortos caiu 62,4% na capital

paulista.

Em 2005, o número de ciclistas mortos

no trânsito chegava a 93. Nos anos

seguintes, a CET registrou uma série

de quedas nestes números: 84 (2006),

83 (2007), 69 (2008), 61 (2009), 49

(2010), 49 (2011) e 52 (2012). A

maior queda, no entanto, aconteceu

entre 2012 e 2013, quando foram 35

ciclistas mortos, uma redução de 17

casos.

Mas enquanto o número de bicicletas

cresce nas ruas, ainda falta humani-

zação e punição aos crimes de trân-

sito, chamados de “acidentes”. E o

problema não está apenas na falta de

conscientização dos motoristas. Há

ciclistas que pedalam na contramão

e furam o sinal vermelho, provocando

verdadeiros transtornos. Em cidades

do mundo como Londres, as bikes

compartilham o mesmo espaço que

os corredores de ônibus, com respeito

e sem conflitos.

* O balanço anual feito pela CET tem

como fonte as anotações oficiais do

Instituto Médico Legal, cruzadas com

os Boletins de Ocorrência de acidentes

de trânsito da Secretaria de Segurança

Pública do Estado de São Paulo.

Atualmente, São Paulo conta com 81,31 km de malha cicloviária, sendo:

Ciclovias

Ciclofaixa de lazer Ciclorrotas

Ciclofaixa definitiva Calçada compartilhada Centro

73,51 Km

120,8 km (que funcionam aos fins de

semana e nos feriados)

67,50 km (que possuem sinalização

e pintura no solo)

3,3 Km 4,5 Km

Page 46: Marco Aurélio Cunha

46

• Respeite o ciclista e na rua

dê preferência ao pedestre;

• Reduza a velocidade e

mantenha distância lateral

superior a 1,5 m ao

ultrapassar o ciclista;

• Caso não seja

possível ultrapassar

uma bicicleta com

segurança, não

ultrapasse;

• Nunca “feche” o

ciclista nas conver-

sões à direita ou ao

estacionar;

• Ande devagar

e sinalize as suas

conversões e

mudanças de faixa;

• Seja visto. Use

luzes e refletivos;

• Prefira ruas tran-

quilas e redobre a

atenção;

• Ocupe a faixa. Não

pedale na sarjeta ou

muito próximo à guia;

• Não ande na

contramão;

• Cuidado com portas

abrindo;

• Evite andar na

calçada;

• Dê preferência aos

pedestres;

• Nunca estacione

sobre a calçada ou

faixas de pedestre;

• Evite usar vidros

escuros. A comuni-

cação visual é funda-

mental para a segu-

rança no trânsito;

• Não use o celular

na direção;

• Evite buzinar desne-

cessariamente. O

barulho assusta;

• Olhe sempre pelo

retrovisor antes de

abrir a porta do carro.

• Estabeleça

comunicação;

• Seja o trânsito.

Bicicleta na rua é

um veículo.;

• Não ultra-

passe veículos

desnecessariamente;

• Descubra a melhor

bicicleta para você e

cuide bem dela;

• Vá com calma.

Andar de bicicleta

em São Paulo não é

brincadeira. Pratique a

educação e respeito;

• Faça valer o seu direito. Casos

de agressão, desrespeito ou

conflito com outros veículos nas

ruas devem ser registrados.

Quando você é o motorista

Quando você é o ciclista

Page 47: Marco Aurélio Cunha

47Revista do Mandato

GrATuiDADEno transporte público para maiores de 60 anos

Antes o benefício era válido apenas para os ônibus municipais. Agora vale também para o Metrô, CPTM e EMTU

Coautor da lei, Marco Aurélio Cunha explica que para circular nos ônibus da capital

paulista sem pagar nada, o idoso precisa fazer um Bilhete Único Especial com foto nos

postos de atendimento das subprefeituras, que funcionam de segunda à sexta-feira,

das 8 às 16 horas. A foto para o cartão é tirada na hora do cadastramento, sem custo.

Para a inscrição é necessário levar o RG original e um comprovante de endereço, todos

com cópia. O cartão tem validade anual e deve ser revalidado pessoalmente, próximo à

data de aniversário, em um posto na subprefeitura.

Gratuidade no Metrô

Compareça pessoalmente à Estação Marechal Deodoro (loja 1), de 2ª a 6ª feira (exceto

feriados e pontes de feriados), das 8h30 às 16h00, com o RG original. O Bilhete Espe-

Page 48: Marco Aurélio Cunha

48

cial do Idoso é válido por 180 dias e pode

ser renovado em caso de vencimento ou

trocado se houver danificação, em qual-

quer estação do Metrô, até às 21 horas.

Gratuidade na CPTM

Para garantir a isenção da tarifa no trem,

os idosos com idade igual ou superior a

60 anos não precisam do cartão, basta

apresentar o RG ao agente da CPTM no

portão de acesso às plataformas.

Gratuidade na EMTU

É necessário fazer o cartão BOM Sênior,

que garante a gratuidade nas linhas

intermunicipais da Região Metropolitana

de São Paulo. Com o cartão, o usuário

embarca pela porta dianteira do ônibus

e, ao aproximar o cartão do validador

passará pela catraca, desembarcando

pela porta traseira do veículo.

Para adquiri-lo o idoso deve ir até uma

das Lojas do Consórcio Metropolitano

de Transportes (CMT), com os seguintes

documentos originais: CPF, RG e compro-

vante de residência atual.

Imagem gentilmente cedida por Emerson Fialho

Page 49: Marco Aurélio Cunha

49Revista do Mandato

PrOPOsTAspara o estado

Reduzir a alíquota do ICMS de

18% para 12% sobre os medica-

mentos, seguindo o exemplo no

estado do Paraná.

Redução dos impostos nos medicamentos

Marco Aurélio Cunha apresenta os seis principais eixos da sua campanha para deputado estadual

SaúdeAtuando como vereador, por meio

de Emendas Parlamentares, pedi a

reforma das UBSs Pari e Mooca e

da Maternidade Vila Nova Cachoei-

rinha. Sou médico e quero continuar

cuidando da saúde dos Paulistas, além

de promovendo os debates sobre as

doenças raras em todo o estado.

Page 50: Marco Aurélio Cunha

50

Assim como incentivei o uso das bici-

cletas na cidade de São Paulo, em

ciclofaixas e ciclovias, vou continuar

apoiando todas as ações que incen-

tivem a mobilidade.

Na Câmara Municipal apresentei

alguns projetos que protegem o consu-

midor, na Assembleia vou criar outras

alternativas e continuar defendendo

o cidadão.

Três das dezenas de propostas que

apresentei na Câmara Municipal foram

ideias enviadas pelos cidadãos. Vou

continuar atuando em parceria com

eles e as boas ideias serão transfor-

madas em projetos de lei.

Mobilidadeurbana

Defesa doConsumidor

Relação com os cidadãos

EsportesPor meio de Emenda Parlamentar,

pedi a reforma da quadra de esportes

da Vila Albertina e dos campos de

grama sintética do Centro Olímpico e

dos Pequeninos do Jockey, na cidade

de São Paulo. Vou incentivar parcerias

com os municípios, oferecendo aos

jovens a inclusão social pelo esporte.

Page 51: Marco Aurélio Cunha

51Revista do Mandato

MArCOCunha

Fale com

Comitê Eleitoral

Rua Engº Alcides Barbosa, 44

(esq. com Av. Brasil nº 2200)

Telefone: (11) 3571 2931

E-mail: [email protected]

facebook.com/vereadormactwitter.com/vereadormacinstagram.com/vereadormac

AuréLiO

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