marÇo 2017 ano 26 n° 306 diocese de mogi das...

4
MARÇO 2017 ANO 26 INICIAÇÃO CRISTÃ: SERÁ TEMA CENTRAL DA 55ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB Os bispos do Brasil irão se reunir para 55ª Assembleia Geral da CNBB (AG CNBB), de 26 de abril a 04 de maio de 2017, em Aparecida (SP), nessa ocasião as discussões, estudos e decisões serão em torno do tema “Iniciação Cris- tã”. O presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, arce- bispo de Brasília (DF) explicou por que esse tema é necessá- rio ser trabalhado na 55ª Assembleia Geral da CNBB. “Vamos recordar que estão em vigor as Diretrizes Ge- rais da Ação Evangelizadora da Igreja e nelas uma das cinco prioridades é a Igreja como casa da iniciação cristã, então a Assembleia deste ano pretende trabalhar de maneira espe- cial esse desafio [...] a iniciação cristã se aplica aqueles que estão sendo iniciados na fé, sejam crianças, adultos, ou jo- vens. Nós estamos precisando dar mais atenção à iniciação cristã, isto é, à catequese primeiramente, mas também aos ritos de iniciação cristã, a começar do Batismo que precisa ser mais valorizado, melhor preparado e vivenciado”. INICIAÇÃO CRISTÃ Na manhã de 9/01, os assessores partiram para mais uma fase do encontro, que no início do ano tem duração de uma semana, envolvendo o retiro, a reunião em si e estudo. A pauta do dia são as contribuições para o texto do tema central da 55ª Assembleia Geral da CNBB: “Iniciação à vida cristã no processo formativo do discípulo missionário de Jesus Cristo”. A assembleia acontecerá em Aparecida (SP), de 26 de abril a 5 de maio. “Os assessores têm dado uma boa contribuição aos outros textos que se tornaram depois documentos da CNBB. Ao discutirem agora, ao proporem emendas, suges- tões e mudanças, poderão ajudar a melhorar e aprofundar o sentido do texto”, afirma o bispo auxiliar de Brasília e se- cretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, que ressalta que as contribuições maiores virão, naturalmente, das Comissões que estão mais envolvidas com o tema da iniciação à vida cristã, como Liturgia, Animação Bíblico- -Catequética e os setores Universidades e Cultura, ambos da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB. De acordo com o subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, monsenhor Antonio Luiz Catelan Ferreira, o texto preparativo para a 55ª Assembleia Geral foi enviado no dia 5 de dezembro a mais de 700 pessoas, entre bispos, assessores e especialistas na temática. Após esta etapa, a Comissão res- ponsável pelo texto irá reunir-se para estudar as propostas que tiverem chegado e preparar o texto que será entregue à Assembleia. N° 306 DIOCESE DE MOGI DAS CRUZES INAUGURA O NOVO PRÉDIO DA FACULDADE PAULO VI Na manhã de (30/01), a Diocese de Mogi das Cru- zes inaugurou as novas instalações da Faculdade de Fi- losofia e Teologia Paulo VI, no bairro Vila Mogilar, em Mogi das Cruzes, com a Santa Missa presidida pelo arce- bispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer. A celebração foi concelebrada pelo cardeal Cláudio Hummes, OFM, arcebispo emérito de São Paulo; o bis- po diocesano, Dom Pedro Luiz Strin- ghini; o bispo emérito, Dom Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem; o arce- bispo de Sorocaba, Dom Julio Endi Akamine, SAC; o bispo de São Mi- guel Paulista, Dom Manuel Parrado Carral; o bispo emérito de São Miguel Paulista, Dom Fernando Legal, SDB; e demais sacerdotes da Diocese e con- vidados. Dom Emílio Pignoli, bispo emérito de Campo Limpo, que foi o segundo bispo de Mogi das Cruzes, passou pelo local no início da missa. Durante a homilia, Dom Odilo Pedro Scherer lembrou do beato Paulo VI, que dá nome a Faculdade, destacou o grande Papa, teólogo e pastor da Igreja que ele foi. Ainda, ressaltou a função singular da instituição, que é para a formação de sacerdotes, de religiosos e leigos. “A Faculdade Paulo VI tem uma fina- lidade muito própria, a formação do clero, dos religiosos e dos leigos, que trabalham na missão da Igreja, no me- lhor cumprimento desta missão com mais formação cultural e intelectual”. O cardeal, também, fez referência a Ratio fundamentalis institutionis sa- cerdotalis, documento sobre a voca- ção presbiteral da Congregação para o Clero, que foi publicado em dezem- bro de 2016. Ao final da celebração eucarís- tica, o bispo diocesano, Dom Pedro Luiz Stringhini, agradeceu ao empenho de todos na re- alização de mais esta obra da Diocese que vem acres- centar na formação do clero diocesano, mas também, dos leigos que buscam mais conhecimentos na área da filosofia e teologia. E em seguida, aconteceu a bênção do novo prédio e o descerramento da placa inaugural. Estiveram presentes na cerimônia, o prefeito muni- cipal de Mogi das Cruzes, Marcus Melo; o prefeito mu- nicipal de Suzano, Rodrigo Ashiuchi; e mais autoridades e vereadores da Região do Alto Tietê.

Upload: doandien

Post on 08-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MARÇO 2017 ANO 26 N° 306 DIOCESE DE MOGI DAS …diocesedemogi.org.br/caminho/A_CAMINHO_marco.pdf_190954.pdf · outros textos que se tornaram depois documentos da ... Marcus Melo;

MARÇO 2017 ANO 26

INICIAÇÃO CRISTÃ: SERÁ TEMA CENTRAL DA 55ª ASSEMBLEIA GERAL

DA CNBB

Os bispos do Brasil irão se reunir para 55ª Assembleia Geral da CNBB (AG CNBB), de 26 de abril a 04 de maio de 2017, em Aparecida (SP), nessa ocasião as discussões, estudos e decisões serão em torno do tema “Iniciação Cris-tã”.

O presidente da CNBB, cardeal Sérgio da Rocha, arce-bispo de Brasília (DF) explicou por que esse tema é necessá-rio ser trabalhado na 55ª Assembleia Geral da CNBB.

“Vamos recordar que estão em vigor as Diretrizes Ge-rais da Ação Evangelizadora da Igreja e nelas uma das cinco prioridades é a Igreja como casa da iniciação cristã, então a Assembleia deste ano pretende trabalhar de maneira espe-cial esse desafio [...] a iniciação cristã se aplica aqueles que estão sendo iniciados na fé, sejam crianças, adultos, ou jo-vens. Nós estamos precisando dar mais atenção à iniciação cristã, isto é, à catequese primeiramente, mas também aos ritos de iniciação cristã, a começar do Batismo que precisa ser mais valorizado, melhor preparado e vivenciado”.

INICIAÇÃO CRISTÃNa manhã de 9/01, os assessores partiram para mais

uma fase do encontro, que no início do ano tem duração de uma semana, envolvendo o retiro, a reunião em si e estudo. A pauta do dia são as contribuições para o texto do tema central da 55ª Assembleia Geral da CNBB: “Iniciação à vida cristã no processo formativo do discípulo missionário de Jesus Cristo”. A assembleia acontecerá em Aparecida (SP), de 26 de abril a 5 de maio.

“Os assessores têm dado uma boa contribuição aos outros textos que se tornaram depois documentos da CNBB. Ao discutirem agora, ao proporem emendas, suges-tões e mudanças, poderão ajudar a melhorar e aprofundar o sentido do texto”, afirma o bispo auxiliar de Brasília e se-cretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, que ressalta que as contribuições maiores virão, naturalmente, das Comissões que estão mais envolvidas com o tema da iniciação à vida cristã, como Liturgia, Animação Bíblico--Catequética e os setores Universidades e Cultura, ambos da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB.

De acordo com o subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, monsenhor Antonio Luiz Catelan Ferreira, o texto preparativo para a 55ª Assembleia Geral foi enviado no dia 5 de dezembro a mais de 700 pessoas, entre bispos, assessores e especialistas na temática. Após esta etapa, a Comissão res-ponsável pelo texto irá reunir-se para estudar as propostas que tiverem chegado e preparar o texto que será entregue à Assembleia.

N° 306

DIOCESE DE MOGI DAS CRUZES INAUGURA O NOVO PRÉDIO DA FACULDADE PAULO VI

Na manhã de (30/01), a Diocese de Mogi das Cru-zes inaugurou as novas instalações da Faculdade de Fi-losofia e Teologia Paulo VI, no bairro Vila Mogilar, em Mogi das Cruzes, com a Santa Missa presidida pelo arce-bispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer.

A celebração foi concelebrada pelo cardeal Cláudio Hummes, OFM, arcebispo emérito de São Paulo; o bis-po diocesano, Dom Pedro Luiz Strin-ghini; o bispo emérito, Dom Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem; o arce-bispo de Sorocaba, Dom Julio Endi Akamine, SAC; o bispo de São Mi-guel Paulista, Dom Manuel Parrado Carral; o bispo emérito de São Miguel Paulista, Dom Fernando Legal, SDB; e demais sacerdotes da Diocese e con-vidados. Dom Emílio Pignoli, bispo emérito de Campo Limpo, que foi o segundo bispo de Mogi das Cruzes, passou pelo local no início da missa.

Durante a homilia, Dom Odilo Pedro Scherer lembrou do beato Paulo VI, que dá nome a Faculdade, destacou o grande Papa, teólogo e pastor da Igreja que ele foi. Ainda, ressaltou a função singular da instituição, que é para a formação de sacerdotes, de religiosos e leigos. “A Faculdade Paulo VI tem uma fina-

lidade muito própria, a formação do clero, dos religiosos e dos leigos, que trabalham na missão da Igreja, no me-lhor cumprimento desta missão com mais formação cultural e intelectual”. O cardeal, também, fez referência a Ratio fundamentalis institutionis sa-cerdotalis, documento sobre a voca-ção presbiteral da Congregação para o Clero, que foi publicado em dezem-bro de 2016.

Ao final da celebração eucarís-tica, o bispo diocesano, Dom Pedro

Luiz Stringhini, agradeceu ao empenho de todos na re-alização de mais esta obra da Diocese que vem acres-centar na formação do clero diocesano, mas também, dos leigos que buscam mais conhecimentos na área da filosofia e teologia. E em seguida, aconteceu a bênção do novo prédio e o descerramento da placa inaugural.

Estiveram presentes na cerimônia, o prefeito muni-cipal de Mogi das Cruzes, Marcus Melo; o prefeito mu-nicipal de Suzano, Rodrigo Ashiuchi; e mais autoridades e vereadores da Região do Alto Tietê.

Page 2: MARÇO 2017 ANO 26 N° 306 DIOCESE DE MOGI DAS …diocesedemogi.org.br/caminho/A_CAMINHO_marco.pdf_190954.pdf · outros textos que se tornaram depois documentos da ... Marcus Melo;

A Caminho

No sábado, 28 de janeiro, a a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro ganhou dois novos Bispos auxiliares: Dom Joel Portella Amado e Dom Paulo Al-ves Romão. O Rito de Ordenação Episcopal ocorreu na Catedral Metropolitana, presidido pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, e conce-

lebrado pelo Bispo auxiliar emérito da Ar-quidiocese, Dom Assis Lopes, e por Dom Filippo San-toro, Arcebispo da Arquidiocese de Taranto, na Itália.

2MARÇO 2017

CURIA DIOCESANA DE MOGI DAS CRUZES

DIOCESE DE ITABUNA (BA) TEM NOVO BISPO CONFIRMADO

DIOCESE DE MOGI DAS CRUZES

Cúria diocesanaRua Ipiranga, 1469 – Vila Santista – Mogi das Cruzes SP

– CEP.: 08730-000Caixa Postal: 400 - CEP: 08710-971

PABX: (11) 4724-9734 [email protected]; diocesedemogiadm@

uol.com.br“A cúria diocesana consta dos organismos e pessoas que ajudam o Bispo no governo de toda a diocese, principal-mente na direção da ação pastoral, no cuidado da admi-nistração da diocese e no exercício do poder judiciário”

(cân. 469).

PE. VIGÁRIO GERAL (VICARIUS GENERALIS): ANTONIO ROBSON GONÇALVES, MSJ

“Em cada diocese deve ser constituído pelo Bispo diocesano o Vigário Geral que, com poder ordinário, de acordo com os cânones 477 § 1 e 2, 478 § 1 e 2, 479 § 1, 2, 3, 480, 481 § 1 e 2, o ajude no governo de toda a

diocese.”Cân 475 § 1.

ECÔNOMO DIOCESANO (OECONOMUS DIOECE-SANUS): PE LUIS ALBERTO HIDALGO

“É o administrador dos bens da diocese, sob a autorida-de do Bispo. Deve ser perito nas coisas econômicas e de

comprovada honradez”.

CHANCELER (CANCELLARIUS CURIAE DIOCESA-NAE): PE. JOÃO BATISTA RAMOS MOTTA

“Tem por função, salvo determinação diversa do direito particular, cuidar que os atos da cúria sejam redigidos e despachados, bem como sejam guardados no arquivo da cúria. Pode-se dar ao chanceler um auxiliar com o nome

de vice-chanceler. Ambos são, por direito, notários e secretários da cúria” (cân. 482).

COMISSÃO DIOCESANA DOS BENS CULTURAIS DA IGREJA

Presidente: Dom Pedro Luiz Stringhini Coordenador: Pe. Antonio Carlos Fernandes

Membros:Diac. Nivaldo França de Medeiros

Sra. Cícera Thadeu dos SantosSra. Maria Iracema dos Santos

FACULDADE DE FILOSOFIA E TEOLOGIA PAULO VI

Av. Francisco Rodrigues Filho, 248 – Mogilar 08773-380 – Mogi das Cruzes

São Paulo – BrasilCx. Postal 400 / 08710-971

CENTRO DIOCESANO DE PASTORALe-mail: [email protected]

Coordenador Diocesano de Pastoral: Pe. Ademir Andra-de de Sá

JORNAL A CAMINHOExpediente

Diretor Geral: Dom Pedro Luiz StringhiniBispo diocesano

Jornalista Responsável: Pe. Carmine Mosca(MTB: 71365/SP)

Diretor: Pe. Fábio Aloísio Almeida

Contatos pelo tel: 4747-4672 ou pelo email: [email protected]

O bispado de Itabuna, na Bahia, terá um novo bis-po a partir de agora. Após a confirmação do pedido de renúncia ao governo pastoral apresentado por Dom Czeslaw Stanula, o Papa Francisco nomeou como novo bispo diocesano Dom Carlos Alberto dos Santos, que

atualmente está à frente da Dio-cese baiana de Teixeira de Freitas.

De origem sergipana, Dom Carlos Alberto foi ordenado sa-cerdote em 1983, em Tobias Bar-reto, no Sergipe, e mais tarde, em 15 de junho de 2005, nomeado como bispo em Aracajú.

PAPA

Sejam cristãos corajosos, ancorados na esperança e capazes de suportar momentos difíceis. Esta é a for-te exortação do Papa na Missa matutina na Casa Santa Marta.

Os cristãos preguiçosos são parados e para eles a Igreja é um belo estacionamento, disse Francisco. O Papa fez sua homilia com base na Leitura da Carta aos Hebreus. O zelo de que fala, a coragem de ir avante deve ser a nossa atitude diante da vida, como os que treina-vam no estádio para vencer.

Mas a Leitura fala também da preguiça. Ela é o con-trário da coragem, disse Francisco: “Os cristãos pregui-çosos, os cristãos que não têm vontade de ir avante, os cristãos que não lutam para fazer as coisas mudarem, coisas novas, coisas que fariam bem a todos se mudas-sem. São os preguiçosos, os cristãos estacionados: en-contraram na Igreja um belo estacionamento. E quando digo cristãos, digo leigos, padres, bispos... Todos.” “E como existem cristãos estacionados!

Para eles, a Igreja é um estacionamento que protege a vida e vão adiante com todas as garantias possíveis.

Mas esses cristãos parados me fazem lembrar uma coisa que nossos avós diziam quando éramos crianças:

‘Fique atento porque água parada, que não escorre, é a primeira a se corromper’”. O que torna os cristãos corajosos é a esperança, enquanto “os cristãos pregui-çosos” não têm esperança, estão “aposentados”, disse o Papa. É belo se aposentar depois de tantos anos de tra-balho, mas, “passar toda a sua vida aposentado é ruim! “.

A esperança é âncora à qual se agarra para lutar inclusive nos momentos difíceis: “Esta é a mensagem de hoje: a esperança, aquela esperança que não desilude, que vai além. E diz: uma esperança que ‘é uma âncora segura e firme para a nossa vida’.

A esperança é a âncora: nós a lançamos e ficamos agarrados na corda, mas ali, indo ali. Esta é a nossa es-perança. Não se deve pensar: ‘Sim, mas tem o céu, ah que belo, vou ficar aqui...’. Não. A esperança é lutar, agarrados na corda para chegar lá. Na luta de todos os dias, a esperança é uma virtude de horizontes, não de fechamentos!

Talvez seja a virtude que menos se compreende, mas é a mais forte.

DOIS NOVOS BISPOS AUXILIARES SÃO ORDENADOS NO RIO DE JANEIRO

ARCEBISPO DE ARACAJU RENUNCIA, BISPO COADJUTOR ASSUMEDom José Palmeira Lessa, Arcebispo de Aracaju,

fez aniversário em 18 de janeiro, completando 75 anos neste ano de 2017.

Exatamente nesta data o Papa Francisco aceitou seu pedido de renúncia, feito conforme o cânon 401§ 1 do Código de Direito Canônico: limite de idade.

Dom Lessa foi ordenado bispo em 1982. Desde en-

EPISCOPADO

CRISTÃOS, SEJAM CORAJOSOS - CONCLAMA O SANTO PADREA esperança: viver na esperança, viver de esperança,

olhando sempre para frente com coragem. ‘Sim, padre -vocês podem me dizer -, mas existem momentos difí-ceis, o que devo fazer?’. Agarre-se à corda e suporte”.

E o Papa continuou: Cristãos estacionados olham apenas a si mesmos, são egoístas

“A nenhum de nós a vida é presenteada”, observa Francisco, devemos ao invés ter a coragem de ir avante e aguentar. Cristãos corajosos, tantas vezes erram, mas “todos erram”, disse o Papa, “erra aquele que vai em frente”, enquanto “aquele que está parado parece não errar”. E quando “não se pode caminhar, porque tudo é escuro, tudo está fechado”, você tem que suportar, ter perseverança.

Na conclusão, o Papa Francisco nos convida a nos perguntar se somos cristãos fechados ou de horizontes e se nos maus momentos somos capazes de suportar com a consciência de que a esperança não desilude: “porque eu sei - afirmou - que Deus não desilude”:

“Vamos nos fazer a pergunta: como sou eu? Como é a minha vida de fé? É uma vida de horizontes, de espe-rança, de coragem, de ir para a frente ou uma vida mor-na que nem mesmo sabe suportar os maus momentos?

Oração e conclusãoE que o Senhor nos dê a graça, como pedimos

na Oração da coleta, disse Francisco, para superar os nossos egoísmos, porque os cristãos estacionados, os cristãos parados, são egoístas. Olhando somente para si mesmos, não sabem levantar a cabeça para olhar para Ele. Que o Senhor nos dê esta graça”.

tão foi Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Bispo de Propriá, em Ser-gipe, Coadjutor de Aracaju e agora Ar-cebispo de Aracaju.

Page 3: MARÇO 2017 ANO 26 N° 306 DIOCESE DE MOGI DAS …diocesedemogi.org.br/caminho/A_CAMINHO_marco.pdf_190954.pdf · outros textos que se tornaram depois documentos da ... Marcus Melo;

A Caminho 3MARÇO 2017

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCOPARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

IGREJA

TEMA: «“NÃO TENHAS MEDO, QUE EU ESTOU CONTIGO” (IS 43,5).COMUNICAR ESPE-

RANÇA E CONFIANÇA,NONOSSO TEMPO»

Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá--las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de «moer» o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe forne-cemos (cf.CASSIANO O ROMANO, Carta a Leôncio Igumeno).

Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diaria-mente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, «moem» tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortara uma co-municação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.

Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas «notícias más» (guer-ras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata,naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingénuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que mui-tas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, ge-rando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicadoronde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção,e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentadosa anestesiar a consciência ou cair no desespero.

Gostaria, pois, dedar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonistaao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, ins-pirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso temporelatospermeados pela lógica da «boa notícia».

A BOA NOTÍCIA

A vida do homem não se reduz a uma cróni-ca asséptica de eventos, mas é história, e uma história à espera de ser contada através da escolha duma cha-ve interpretativa capaz de selecionar e reunir os dados mais importantes. Em si mesma, a realidadenão tem um significado unívoco. Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos «óculos»que decidimos pôr para a ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para ler a realidade com os «óculos» certos?

Para nós, cristãos, os óculos adequados para deci-

frar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o «Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus» (Mc 1,1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narra-ção: com o anúncio da «boa notícia», que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as pági-nas do Evangelho, descobre-seque o título da obra cor-responde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.

Esta boa notícia,que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas por-que o próprio sofrimento é vividonum quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos so-zinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. «Não tenhas medo, que Eu estou conti-go» (Is 43,5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus –«Eu estou contigo»–assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N’Ele,as próprias trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nas-ce, assim, uma esperança acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do falimento. Trata-se duma esperança que não dececiona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações (cf. Rm 5,5) e faz germinar a vida nova, como a planta cres-ce da semente caída na terra. Visto sob esta luz, qualquer novo drama que aconteçana história do mundo torna-se cenário possível também duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proxi-midade e suscitar corações capazes de se comover, ros-tos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.

A CONFIANÇA NA SEMENTE DO REINO

Para introduzir os seus discípulos e as multi-dões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os «óculos»adequadospara se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quan-do morre na terra (cf. Mc 4,1-34). O recurso a imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância eurgên-cia, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o «espaço» de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo.Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do misté-rio pascal, deixando que sejam as ima-gens – maisdo que os conceitos –aco-municar abeleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o fa-limento pode ser o prelúdio da maior re-alização detudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, «como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a se-mente germina e cresce»(Mc 4,26-27).

O Reino de Deus já está no

meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos,tornados limpos pelo Espírito Santo, consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.

OS HORIZONTES DO ESPÍRITO

A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemen-teo Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperançaque se alargam. Pois em Cris-to, que eleva a nossa humanidade até ao Céu, cada ho-mem e cada mulher consegue ter «plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade» (Heb 10,19-20). Através «da força do Espírito Santo», podemos ser «testemunhas» e comunicadores duma humanidade nova, redimida, «até aos confins da terra» (cf.At 1,7-8).

A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar– nas mais variadas formas em quea-contece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possívelenxergar e iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.

Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito San-to, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus ea humanidade, reconhecendo comoEle mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio,com que se tece esta história sagrada, é a esperança, eo seutecedor só pode ser o Espírito Consolador. A es-perança é a mais humilde das virtudes, porque perma-nece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele Evangelho que foi«reimpresso» em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos«canais» vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notíciano meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.

Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francis-co de Sales – do ano de 2017.

Page 4: MARÇO 2017 ANO 26 N° 306 DIOCESE DE MOGI DAS …diocesedemogi.org.br/caminho/A_CAMINHO_marco.pdf_190954.pdf · outros textos que se tornaram depois documentos da ... Marcus Melo;

A Caminho 4

ANIVERSARIANTES DO MÊS DE MARÇO

Aniversariantes de Nascimento:

Aniversariantes de Ordenação:

MARÇO 2017

Pe. Rodrigo Maia dos Santos, FdD 01-03-82Pe. Eder Luis Monegat, LC 05-03-83Pe. Juan Ramón de Andrés Núñez, LC 12-03-69Pe. Claudionir Braga do Carmo 12-03-53Diácono P. José Maria de Oliveira 13-03-56Pe. André Luiz de Sousa 15.03.78Pe. Armando VillanuevaManzo, LC 18-03-80Pe.Eamonn Joseph Mc Mahon, CSSp 21-03-33Pe. Dorival Aparecido de Moraes 22-03-54Pe. Attilio Berta 24-03-31Diácono P. Moacir Alves 25-03-61

Pe. Adalberto Soares da Silva 28-03-04Pe. Edinei Maia dos Santos 28-03-04Pe. Leandro Machado Silvestre 28-03-04Pe. Luís Pereira da Silva - 19-03-86Pe. GbedeyMebounouNyékplolaHervé Roland 01-03-08Dom Martinho Henrique dos Santos,OSB 19-03-06

RECICLAGEM E FORMAÇÃO DO CLEROQuem não zela pela formação permanente fica para-

do no tempo, paralisado numa visão ancorada à realidade de outros tempos e ultrapassada. A formação do Clero é anual, é exigida pelo Direito Canónico e pela mãe Igreja que convida todos os Padres a investir na formação huma-na, teológica e pastoral.

Os temas de estudo são variados, tratam da metodo-logia pastoral, dos planos de evangelização, dos fenômenos sócio-culturais do nosso tempo, do Magistério Ordinário da Igreja, como Encíclicas, Cartas Sinodais, Exortações Apostólicas e Teologia dos Sacramentos. Se o mundo se globaliza, mais ainda os Padres devem estar preparados para descobrir sementes do Verbo no meio desses cená-rios, usando meios e recursos acadêmicos e pastorais para anunciar a Boa Nova.

Em nossa Diocese a semana de formação acontece sempre no mês de fevereiro, sob a presidência de um ou mais peritos e dura três ou quatro dias. As temáticas do estudo projetam nova luz sob os problemas do mundo moderno e apresentam respostas a serem dadas à pós--modernidade com vista de um melhor conhecimento da relação Igreja- Sociedade.

CLERO DIOCESANO

DIOCESETRIBUNAL ECLESIÁSTICO DIOCESANO DE MOGI DAS

CRUZES COMPLETA UM ANO DE INSTALAÇÃONo dia 22 de fevereiro, o Tribunal Eclesiástico Dio-

cesano completou um ano de funcionamento. Às 16h, missa de Ação de Graças foi presidida pelo bispo dioce-sano, Dom Pedro Luiz Stringhini, na capela do Seminá-rio Menor São João XIII, localizada à Avenida Braz de Pina, 560, no bairro Vila Vitória, em Mogi das Cruzes/SP

TRIBUNAL ECLESIÁSTICO DIOCESANO Desde fevereiro de 2016, na Diocese de Mogi das

Cruzes funciona o Tribunal Eclesiástico Diocesano – que de acordo com o Código de Direito Canônico (CDC), é um tribunal da Igreja que realiza a justiça canô-nica e direciona os caminhos corretos a serem seguidos em determinadas situações da vida da Igreja, afim de que ela possa cumprir a missão que Cristo lhe incumbiu. Neste primeiro ano de funcionamento, foram iniciados 64 processos de nulidade matrimonial, e um total de 15 já julgados.

A instalação de um tribunal na Diocese seguiu a orientação do Papa Francisco no Motu Proprio “Mitis Iudex Dominus Iesus”, sobre a reforma do processo ca-nônico para as causas de declaração de nulidade do ma-trimônio, de agosto de 2015, em que um dos principais pedidos do Papa Francisco era celeridade no julgamen-to dos processos. Mesmo com as alterações no último Motu Proprio, é preciso esclarecer que a Igreja Católica não faz e não fará divórcios, e não anula matrimônios. O Tribunal analisa se o casamento celebrado é nulo ou não.

Em um Tribunal Eclesiástico Diocesano, o bispo é o moderador. Na Diocese de Mogi das Cruzes, o Pe. Antonio Robson Gonçalves, MSJ, é o vigário judicial e juiz presidente (Bacharel em Teologia pela Pontifí-cia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ - 1993), mestrado em Direito Canônico pelo Instituto de Direito Canônico Pe. Dr. Giuseppe Benito Pegoraro - São Paulo, filiado à Pontificia Universitas Lateranensis de Roma (2005); e doutorado em Direito Canônico pela Pontificia Universitas Lateranensis de Roma (2010)).

O Tribunal funciona em prédio anexo ao salão da

Este ano a Reciclagem do Clero aconteceu nos dias 7, 8 e 9 de fevereiro e tivemos como palestrantes, no pri-meiro dia Dom João Bosco que tratou a Exortação Apos-tólica Amoris Laetitia. Especialista no assunto por ser o Presidente da Comissão da CNBB para a Vida e a Família, Dom João partindo do texto, quis refletir sobre os grandes desafios que a família tem vivido. Não há nada na Exor-tação que mostre uma mudança radical da doutrina sobre o matrimônio. Papa Francisco parece debater-se entre os conceitos magisteriais e doutrinais e o papel da consciên-cia, sem jamais prescindir das exigências evangélicas de verdade e caridade propostas pela Igreja. Papa Francisco quer uma Igreja mais inclusiva, uma Igreja da misericórdia. Basta lembrar o que ele disse no final do Sínodo dos Bis-pos em 2015: “Um pastor não pode sentir-se satisfeito ape-nas aplicando leis morais àqueles que vivem em situações ‘irregulares’, como se fossem pedras que se atiram contra a vida das pessoas. É o caso dos corações fechados, que mui-tas vezes se escondem até por detrás dos ensinamentos da Igreja para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas’” (Capítulo 8, parágrafo 305).

Catedral Diocesana Sant’Ana e atende no horário de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

PROCESSO DE NULIDADE MATRIMONIAL

Para dar início a um processo de nulidade matrimo-

nial, a parte interessada deve comparecer pessoalmente ao Tribunal Eclesiástico e ser atendido pelo vigário judi-cial ou algum oficial designado por ele e após ouvi-la, irá informar todos os detalhes para o encaminhamento da ação, como por exemplo, reunir a documentação neces-sária. O matrimônio deve ter sido realizado em uma das paróquias da Diocese, ou, ambas ou ao menos uma das partes resida nesta Diocese, ou ainda, quando o maior número das testemunhas e provas estejam em território da Diocese.

Há três causas que podem tornar nulo um matri-mônio: a) a presença de impedimentos canônicos; b) defeito (ou vício) de consentimento; c) a falta da forma canônica.

O custo processual pode variar de acordo com a causa, e o valor máximo que pode ser estabelecido é de três salário mínimos vigentes.

Pe. Antonio Robson GonçalvesMogi das Cruzes 22/02/17

Festa da Cátedra de São PedroNo segundo dia tivemos como palestrante Pe. Hum-

berto Robson de Carvalho que ensaiando passos de um canto a outro da sala e abrindo seus braços para um ou outro padre e chamando pelo nome um ou outro dos pre-sentes, com destaque ao Pe. Francisco que ele chamava de Francis, suscitando o riso de todos, discursou sobre a “Es-piritualidade do Padre Diocesano”.

Entregou a postila de 40 página a todos os padres e nos ajudou a refletir sobre seis realidades que sobressaem na vida e no ministério do Padre Diocesano: Jesus Cristo, o Bispo, o Presbítero, a Igreja, o Povo de Deus e a Diocese. São estas realidades que definem o carisma, a espiritualida-de, a razão de ser do presbítero, ou padre diocesano.

No terceiro dia, concluiu a formação do Clero, Frei Gulherme, Coordenador da CF na Região Santana que tra-tou o tema “Fraternidade, Biomas Brasileiros e Defesa da Vida.

Destacou os biomas que dão vida ao território brasi-leiro: Amazônia, Mata Atlântica, Pampa, Serrado, Pantanal e Caatinga.

A formação ou a reciclagem do Clero é de grande valia, permite realizar uma missão mais inculturada e ade-quada às necessidades de hoje e melhorar a ótica da nossa ação evangelizadora, tendo em consideração o fato que as mudanças sociais revelam a urgência de usar uma nova lin-guagem, novos métodos e uma nova eclesiologia.

Diz um antigo ditado latim:“Qualis eclesiologia, talis actio pastoralis”. Isso significa que a nossa ação pastoral deve passar do nível eclesiástico ao nível eclesial.

O estudo foi realizado no Tabor, terminando com um delicioso e proveitoso almoço.

Pe. Carmine Mosca ( [email protected])