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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU” Mapeamento do nível de informação dos profissionais de saúde, sobre as principais doenças ocorridas na Unidade Mista de Engenheiro Pedreira - Japeri/RJ – como subsídios de Educação Ambiental. RENATA DE OLIVEIRA LAMEIRA ORIENTADOR: PROF. CELSO SANCHEZ Rio de Janeiro Outubro/ 2007

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”

Mapeamento do nível de informação dos profissionais

de saúde, sobre as principais doenças ocorridas na

Unidade Mista de Engenheiro Pedreira - Japeri/RJ –

como subsídios de Educação Ambiental.

RENATA DE OLIVEIRA LAMEIRA

ORIENTADOR: PROF. CELSO SANCHEZ

Rio de Janeiro

Outubro/ 2007

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATU SENSU”

Mapeamento do nível de informação dos profissionais

de saúde, sobre as principais doenças ocorridas na

Unidade Mista de Engenheiro Pedreira - Japeri/RJ –

como subsídios de Educação Ambiental.

Monografia apresentada para

conclusão do Curso de Pós-

Graduação “Latu Sensu” em

Planejamento e Educação

Ambiental.

RENATA DE OLIVEIRA LAMEIRA

Rio de Janeiro

Outubro/ 2007

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus.

Agradeço a meus pais, meu irmão e minha

cunhada, meu companheiro, meus filhos,

meus familiares e amigos, por tantas vezes

que tive que deixá-los para dedicar-me aos

estudos...

Agradeço a todos que participaram direta ou

indiretamente para a realização deste

trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho em especial

ao meu filho Ramon, como exemplo em

sua caminhada na vida profissional e

pessoal, que minha perseverança sirva de

modelo para sua vida.

Aos meus pais, que sempre me

apoiaram, desde o início.

Ao bebê que está chegando, que

tenha também como exemplo em sua

caminhada que está por vir.

E ao meu companheiro por todo o

incentivo e dedicação.

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EPÍGRAFE

A confiança em Deus e no seu projeto faz

o pobre e o oprimido criarem força e

coragem para enfrentar as difíceis

situações.

Deus é a minha luz e salvação: de quem

terei medo?

Salmo 27, 1-

3.

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RESUMO

O desconhecimento das doenças que ocorrem na localidade é um problema que ocorre até mesmo dentro de uma unidade de saúde, pelos funcionários, que muitas das vezes, desconhece os problemas da região. Estes problemas transpõem os diversos setores, pois não há uma interação entre estes funcionários.

Este trabalho foi desenvolvido com os funcionários dos diversos setores da Unidade Mista de Engenheiro Pedreira _ UMEP, localizada em Engenheiro Pedreira, distrito de Japeri, para avaliação e análise do grau de desconhecimento sobre as doenças locais. PALAVRAS-CHAVES: Epidemiologia, Parasitoses, Programas em Saúde.

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METODOLOGIA

Ü Aplicação de questionário para analisar o grau de conhecimento ou

desconhecimento dos funcionários dos diversos setores sobre as

doenças ocorridas na localidade;

Ü Desenvolver novas estratégias e metodologias, de modo a promover a

divulgação e a educação científica na área da saúde;

Ü Promover encontros regulares para debates sobre temas relacionados à

saúde, prevenção e qualidade de vida.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I

EDUCAÇÃO EM SAÚDE 10

CAPÍTULO II

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SAÚDE PÚBLICA 14

CAPÍTULO III

DE BELÉM A JAPERI 17

CAPÍTULO IV

UNIDADE MISTA DE ENGENHEIRO PEDREIRA 22

CAPÍTULO V

O QUE PENSAM OS FUNCIONÁRIOS? 25

CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA 29

ANEXOS 31

ÍNDICE 32

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INTRODUÇÃO

As peculiaridades cultural e ambiental de cada comunidade exigem que

todas as ações partam de tal especificidade e que a levem em consideração

estrita. Campanhas de caráter nacional que desconsideram as particularidades

regionais de nomenclatura atribuídas a vetores de doenças, por exemplo, ou

ainda os hábitos culturais e sociais distintos de populações geograficamente

próximas estão fadadas ao insucesso. (LOUREIRO, 1989).

Atualmente, é importante que assuntos relacionados ao meio ambiente e

saúde pública sejam discutidos em diversos ambientes, como também nos

postos de saúde. Através de projetos envolvendo esses temas, espera-se

incentivar o trabalho coletivo e a cooperação entre os próprios funcionários,

sensibilizar e mostrar a todos os setores da sociedade a necessidade de se

posicionar pela preservação da natureza e de defender a importância desta na

qualidade de vida. (FIGUEIRA, 2003).

Muito comum é o desenvolvimento de atividades de educação ambiental

ou de ecologia tomando-se como objeto de estudo prioritário o buraco de

ozônio, o efeito estufa ou, ainda, florestas distantes, por exemplo. Negligencia-

se o fato de que cada indivíduo está inserido em um ecossistema e que os

princípios são gerais a todos. Partindo-se da realidade próxima, além do ganho

qualitativo em trabalhar com algo que possua real significado para o

funcionário, tem-se a possibilidade de explorar o ambiente e as relações com a

qualidade de vida nele praticadas. Isto é verdadeiro para as mais distintas

realidades sócio-econômicas. (SCHALL et al, 1992).

O presente trabalho versa sobre a avaliação do grau de conhecimento

dos funcionários sobre as doenças que acometem a população atendida na

Unidade Mista de Engenheiro Pedreira – Japeri/ RJ.

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CAPÍTULO I

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

A educação em saúde no Brasil, desde o século XIX, mostra que a

medicalização da vida social vinculava-se a um controle do Estado sobre os

indivíduos, no sentido de manter e ampliar a hegemonia da classe dominante.

Tal orientação foi reforçada pelas descobertas bacteriológicas, reduzindo a

doença a uma relação de causa e efeito de ordem estritamente biológica. Não

eram consideradas, no seu contexto, a questão social nem o processo histórico

de sua origem e manutenção (Loureiro, 1989).

A criação da cátedra de higiene na Faculdade de Medicina do Rio de

Janeiro, ocorreu na década de 1920 (Peixoto, 1908). Também na mesma

década, como aponta Lima (1985), houve o deslocamento da ação da polícia

médica para a educação sanitária, através do modelo norte-americano. Antes

disso, a questão da saúde na escola elementar era focalizada, no contexto da

higiene escolar, de modo incipiente na segunda metade do século XIX,

tornando-se institucionalizada, a partir da primeira década do século XX, em

alguns estados brasileiros.

A visão positivista subjacente era de que a educação poderia corrigir,

através da higiene, a ignorância familiar que comprometia a saúde da criança,

e de que a saúde individual era a base da estabilidade e segurança da nação.

A escola não seria apenas o espaço de ensino, mas um agente terapêutico,

recaindo sobre o professor a tarefa de transformar o mundo (Lima, 1985).

Na década de 1940, a ênfase recaiu sobre a educação rural, visando

educar o homem do campo para garantir o aumento da produção pelas novas

técnicas e máquinas agrícolas.

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Segundo Melo (1987), entre as décadas de 1950 e 1960, houve um

período áureo da educação sanitária no Brasil que articulava a saúde e a

educação, integradas nas propostas das políticas oficiais. Isto resultou em

avanços institucionais significativos em diversos campos, como a

valorização da higiene mental, a implantação das escolas maternais,

creches e parques infantis, dentre outros.

Segundo Paim & Filho (2000) os marcos de referência da saúde no

âmbito coletivo que dominam o pensamento setorial durante mais de meio

século parecem esgotados, e encontram sérios impasses e limitações no

momento atual.

1.1- Educação em Saúde nas escolas

A educação em saúde se tornou obrigatória nas escolas brasileiras de

Ensino Fundamental e Médio, pelo artigo 7 da lei 5.692/71, com o objetivo de

estimular o conhecimento e a prática da saúde básica e da higiene. A própria

operacionalização da lei, através do parecer 2.264/74 (Conselho Federal de

Educação, 1974), estabelece que a aprendizagem deva se processar,

prioritariamente, através de ações e não de explanações, o que não se efetivou

de fato.

Exceção feita a alguns grupos de pesquisa e escolas, a prática cotidiana

da grande maioria das atividades escolares nestas áreas não produz

resultados animadores. Tal situação pode ser atribuída a um conjunto de

fatores, direta ou indiretamente, relacionados ao ambiente escolar. Cumpre

sublinhar que tal quadro não é exclusivo dos temas aqui discutidos; antes,

associa-se ao crítico panorama da educação nacional, sendo, ao mesmo

tempo, conseqüência e, na parcela que lhe cabe, origem de tal situação.

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A formação do professor nos domínios da educação ambiental e da

educação em saúde é muito deficiente. Claro está que existem gradações

nesta falta de preparo, mas, de maneira geral, podemos verificá-la tanto no

professor oriundo das escolas de formação de professores, a nível de ensino

médio, quanto naquele que, licenciado, atingiu a formação universitária.

Quando a formação teórica do docente, no seu campo de especialidade

(ciências biológicas, por exemplo), é de suficiente qualidade, faltam-lhes

conhecimentos teóricos e/ou práticos sobre procedimentos didáticos ou, ainda

que estes sejam de seu domínio, dificuldades se colocam, impedindo-o de

desenvolvê-los na realidade de sua classe. O livro didático deixa de ser mais

um entre os recursos didáticos disponíveis ao professor e passa a assumir o

papel de único material presente na classe, sendo o principal suporte das

atividades de sala de aula.

Neste contexto, a qualidade do livro didático deve ser considerada com

muita atenção. Embora sejam raras as análises de livros didáticos que

abordam a saúde, Alves (1987) e Vargas et al. (1988) demonstraram

inadequações e incorreções do ponto de vista da metodologia e dos conteúdos

que os compõem. Vem somar-se à falta de excelência do livro didático a

escassez de material de qualidade produzido para divulgação científica, o qual

poderia suprir, com vantagens, a lacuna do livro didático.

O regime de trabalho e de remuneração extremamente desfavoráveis a

que está submetida a maioria dos docentes, bem como as condições físicas

desagradáveis, e até mesmo insalubres, a que foi reduzida a grande maioria

das unidades escolares. Completando o quadro, ressalta-se a breve vida

escolar de grande parte da população brasileira, motivada entre outros fatores

pela repetência e evasão escolar. Desta forma, é deficiente a formação do

indivíduo no que diz respeito a conceitos, processos e comportamentos

envolvidos na manutenção ou recuperação da saúde individual ou coletiva.

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A metodologia empregada e os conteúdos desenvolvidos nas atividades

de educação em saúde na escola concorrem grandemente para esta situação.

Vários estudos têm demonstrado que, geralmente, as atividades de educação

em saúde na escola são desenvolvidas com conteúdos ultrapassados; às

vezes deturpados (Schall et al, 1987b; Santos et al., 1990); apresentados de

maneira estritamente teórica (Santos et al., 1990); desvinculados da realidade

e necessidades dos alunos (Bastos, 1979; Candeias et al., 1980; Candeias,

1984; Ferraroti, 1984; Schall et al., 1987c) e inapropriados do ponto de vista da

estrutura cognitiva da faixa etária às quais se destinam (Schall et al., 1987c).

A metodologia das aulas, via de regra, baseia-se na exposição teórica e

prescrição de regras que os alunos seriam compelidos a seguir (Schall et al.,

1987c). Some-se a isto o fato dos conhecimentos transmitidos basearem-se,

quase que unicamente, em informações a respeito da descrição de agentes

etiológicos, no ciclo das zoonoses e na sintomatologia das doenças, ignorando

o desenvolvimento de conteúdos sobre processos e fatores condicionantes

envolvidos na infecção, na doença e nos acidentes. Além disso, o programa de

saúde, paradoxalmente, tem sua ênfase na doença e não na saúde.

Como resultado, verifica-se que os conhecimentos que são

pretensamente desenvolvidos com os alunos não são traduzidos em

comportamentos, seja por falta de condições de internalização dos conteúdos

ou porque estes não possuem significado para a realidade do estudante.

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CAPÍTULO II

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SAÚDE PÚBLICA

A velocidade em que os fatos e as descobertas tecno-científicas se

sucedem diariamente, nem sempre é possível o acompanhamento das

mudanças. As informações são geradas muito rapidamente, não sendo

possível a assimilação e a incorporação das mesmas pelas diversas gerações,

devido aos conflitos de idéias. Nos dias atuais, os vários assuntos latentes não

garantem uma visão geral, principalmente nos assuntos relacionados à saúde e

ecologia. A qualidade de vida de cada indivíduo está associada diretamente à

questão ambiental, pois não podemos fazer referencia à saúde sem

relacionarmos a qualidade de vida das pessoas.

Muito comum é o desenvolvimento de atividades de educação ambiental

ou de ecologia tomando-se como objeto de estudo prioritário o buraco de

ozônio, o efeito estufa ou, ainda, florestas distantes, por exemplo. Negligencia-

se o fato de que cada indivíduo está inserido em um ecossistema e que os

princípios são gerais a todos. Partindo-se da realidade próxima, além do ganho

qualitativo em trabalhar com algo que possua real significado para o estudante,

tem-se a possibilidade de explorar o ambiente e as relações com a qualidade

de vida nele praticadas. Isto é verdadeiro para as mais distintas realidades

sócio-econômicas. Em escolas de favelas ou de periferias de baixa renda,

poderiam ser desenvolvidas atividades que permitissem a compreensão da

relação da prevalência das doenças gastrintestinais com a qualidade e

abastecimento (ou não) de água, ou ainda os problemas advindos da falta de

disposição adequada dos esgotos e do lixo. Em se tratando de escolas que

tivessem por clientela alunos da classe economicamente privilegiada, poder-se-

ia questionar a produção doméstica do lixo e o desperdício gerado pelo

consumo desenfreado.

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Desta forma, a educação ambiental e a educação em saúde assumem

um caráter muito mais amplo do que a mera (mas importante e indispensável)

aquisição de conhecimentos, passando a ser um momento de reflexão e

questionamento das condições de vida, suas causas e conseqüências, e se

tornando um instrumento para a construção e consolidação da cidadania.

Os parasitas intestinais continuam a ser um grande problema de agravo

à saúde pública, atingindo milhões de pessoas em todo o mundo e o aumento

da incidência das doenças parasitárias tem sido relacionada às precárias

condições de saneamento básico, do nível sócio econômico da população e da

desinformação, geralmente decorrente do baixo grau de escolaridade.

O desenvolvimento adequado das atividades de educação ambiental e

de educação em saúde, tanto no espaço escolar como fora dele, com crianças

e adultos, tem infinitas possibilidades, que devem ser estruturadas de acordo

com cada situação em particular. Sem a intenção de traçar fórmulas, mas

apenas assinalar algumas orientações, passamos a comentar os pontos

abaixo.

As peculiaridades cultural e ambiental de cada comunidade exigem que

todas as ações partam de tal especificidade e que a levem em consideração

estrita. Campanhas de caráter nacional que desconsideram as particularidades

regionais de nomenclatura atribuídas a vetores de doenças, por exemplo, ou

ainda os hábitos culturais e sociais distintos de populações geograficamente

próximas estão fadadas ao insucesso.

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Da mesma forma, atividades desenvolvidas na escola, que têm por

ponto de partida situações alheias à realidade vivida pelos seus alunos,

desperdiçam tempo e oportunidades valiosas. O mesmo ocorre quando se

ignora o conhecimento popular acerca de determinada situação,

desvalorizando-o e inferiorizando-o, ao invés de trabalhar junto e a partir dele.

Para se trabalhar efetivamente a saúde na escola é necessário, também,

realizar cursos de atualização para professores que aperfeiçoem sua eficiência

pedagógica e ampliem sua visão da questão da saúde nos seus múltiplos

aspectos. Isto é essencial para o encaminhamento de uma ação participativa e

criadora dos alunos. É importante estimular os professores a planejarem e

executarem projetos em conjunto com seus alunos, investigando algum

problema de saúde relevante para a região da escola e propondo ações e

alternativas de solução. Tais projetos devem ser registrados e avaliados

sistematicamente quanto à sua eficácia no âmbito escolar e fora dele.

Deve-se ter em mente, ainda, que o cientista produz conhecimentos

específicos, e, habitualmente, a informação educacional tem derivado

automaticamente dele. Mas, é conjuntamente com o conhecimento técnico que

se gera um outro saber, que é o especificamente educacional. Tal processo

exige, portanto, estudos específicos e um espaço próprio onde possa ser

desenvolvido (Schall et al., 1992).

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CAPÍTULO III

DE BELÉM A JAPERI

Japeri é de origem indígena e denominava uma planta semelhante ao

junco, que flutuava nos pântanos da região, a qual os índios chamavam Yaperi

(Yapó-Yui) que em tupi-guarani significa aquilo que flutua. Contudo, não

existiam tribos indígenas assentadas em Belém, quando se deu a sua

fundação. Os Silvícolas que por aqui passavam eram de tribos Itaguais, que

habitavam as terras às margens do rio Guandu, onde se acha hoje o município

de Itaguaí.

A história de Japeri tem início, verdadeiramente, no dia 13 de agosto de

1743, quando de sua fundação, por Inácio Dias da Câmara Leme, denominado

Morgado de Belém. As terras, que até então pertenciam à Freguesia de Paty

do Alferes, passou à Freguesia de Sacra Família de Tinguá, a partir de 1750.

Inácio leme, o primeiro Morgado, foi mais tarde sucedido por seu pai, Fernando

Paes Leme, o Marquês de São João Marcos, que deu à localidade grande

desenvolvimento. Além de incentivar a lavoura, montou vários engenhos de

açúcar, construiu inúmeras casas, erigiu a Igreja do Menino de Deus de Belém,

inaugurou a primeira escola (em 1872) e até criou um teatro. Ainda por

influência do marquês, foi construída a Estrada de Ferro de Dom Pedro II, cuja

estação foi inaugurada em 8 de dezembro de 1858.

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Com a morte de Fernando Paes Leme, seus herdeiros venderam, em

1890, todo o acervo da fazenda de Belém à Companhia Industrial de Seda e

Ramie, que dissolvida em 1904, distribuiu suas terras entre seus acionistas,

sendo a maior parte, vendida à Empresa de Obras Públicas do Brasil, sendo

repassada, dois anos depois, para Raimundo Otoni de Castro Maia. A partir

desta época, as terras de Belém passam a viver algo que se pode chamar de

peregrinação geográfica, sendo anexadas a outras localidades, de tempos em

tempos. Em 1906, a localidade, então distrito de Vassouras cede uma parte de

seu território para Nova Iguaçu, anexando-o ao 2º distrito daquele município.

No ano seguinte, o distrito de Tairetá volta a ser 7º distrito de Vassouras, e só

em 1947, Belém passa a chamar-se Japeri.

No ano de 1951, a antiga Belém passa a constituir, juntamente com

Engenheiro Pedreira, o distrito de Japeri, 6º distrito de Nova Iguaçu. Em

seguida, as administrações foram consideradas regionais, por haver em um só

distrito, duas localidades distintas. Por isso foram criadas as Administrações

Regionais de Engenheiro Pedreira e Japeri. Embora não tendo havido medidas

complementares, a nova organização serviu para melhorar as relações entre a

comunidade e a chefia do Executivo Municipal. Assim, durante mais de duas

décadas, vários nomes passaram pela administração regional de Japeri. A

partir de 1989, o município de Nova Iguaçu passou a ter 13 Sub-Prefeituras, e

no 6º distrito foram criadas duas delas: Japeri e Engenheiro Pedreira. Por esta

razão e por estarem politicamente constituídas em um único distrito, surgiu o

primeiro movimento de emancipação, visando a beneficiar a localidade.

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Anteriormente, houve a tentativa de anexar o 6º distrito de Nova Iguaçu

ao Município de Paracambi. Em seguida, foi efetuada uma nova tentativa de

emancipar o 2º e o 6º distrito: Queimados e Japeri, respectivamente. Uma

terceira tentativa com o mesmo objetivo foi contida por uma liminar do Tribunal

Superior Eleitoral, que vetava a criação de novos municípios. Contudo, um

plebiscito em 30 de junho de 1991, com a finalidade de obter a emancipação

política-administrativa de distrito, resultou na criação do Município de Japeri,

constituído pelas localidades de Japeri, Engenheiro Pedreira, Jaceruba e Rio

D’Ouro.

3.1 - Dados relativos a população residente no município

O município de Japeri possui uma população de 92.254 habitantes,

dentre estes 24.555 residem na área rural (dados do INEP 2005).

População japeriense distribuída por cor ou raça:

Ü branca – 32,8%

Ü negra – 14,8%

Ü amarela – 01%

Ü parda – 50,9%

Ü indígena – 0,4%

Ü sem declarar – 1,0%

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População residente por grupos de idade e sexo:

Ü 0 a 4 anos – 9.167

Ü 5 a 9 anos – 9.100

Ü 10 a 19 anos – 16.943

Ü 20 a 29 anos – 15.166

Ü 30 a 39 anos – 12.300

Ü 40 a 49 anos – 8.971

Ü 50 a 59 anos – 5.566

Ü 60 ou mais – 6.065

3.2 - Dados relativos à área

O município possui 81,4km2 de área — o que corresponde a 1,7% da

área da Região Metropolitana. Em Japeri, 70% do território é agrícola,

contando com 397 sítios produtores cadastrados onde o aipim lidera o ranking

da produção, seguido do quiabo, milho verde, jiló, batata-doce e feijão-de-

corda. A área de pastagem corresponde a 4,50km2, enquanto que a de lavoura

a 0,96km2.

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3.3 - Dados relativos ao lixo e ao abastecimento de água

A quantidade de resíduos sólidos produzidos no município de Japeri,

recolhido diariamente, é de 88 toneladas. Num total de 12.734 domicílios, há

coleta de lixo regularmente.

Em 63% dos domicílios, do município, á água é canalizada ou

proveniente de poços ou nascentes. O volume de água diário é de 602.301 m3.

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CAPÍTULO IV

UNIDADE MISTA DE ENGENHERIRO PEDREIRA.

O município possui atendimento de saúde em diversos bairros, para

atender a população local. Nas unidades de saúde há diversas especialidades,

sendo que há locais onde somente há atendimentos de pediatria, clínica

médica e ginecologia.

Na Unidade Mista de Engenheiro Pedreira – Japeri/RJ, há atendimento

ambulatorial em diversas especialidades: Pediatria, Clínica Médica, Ortopedia,

Gastroenterologia, Otorrinolaringologia, Neurologia, Dermatologia, Ginecologia,

Cardiologia, Nutrição, Obstetrícia, Puericultura, além dos Programas de

Diabetes, DST/ HIV, Hipertensão, Geriatria, Fisioterapia. Futuramente, haverá

atendimento odontológico, junto a esta unidade.

Em média são atendidos diariamente cerca de 500 pacientes, nas

diversas especialidades. Além disso, há no local o serviço de Imunização, de

Epidemiologia, e também o setor de Informações de Saúde à população.

Através de levantamento de dados junto ao setor de Epidemiologia, o

local onde são apontadas as estatísticas de atendimentos diários da unidade

para promoção de saúde e prevenção das possíveis doenças da localidade, foi

verificado diversos focos de doenças que ocorrem nos pacientes atendidos.

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4.1 – Dados informados pela Epidemiologia

Na unidade, os atendimentos diários são contabilizados, após o término

das consultas, onde são levantados os dados básicos a fim de verificarem

informações como parasitoses intestinais, hipertensão, diabetes, dengue,

hanseníase, DST, entre outros, como leishmaniose. Além disso, são

verificados dados referentes à localidade onde residem, e se há casos isolados

ou uma endemia ou até mesmo uma epidemia.

Os casos que se apresentam com maior freqüência nos pacientes

atendidos, são:

Ü Hipertensão: grande parte dos atendimentos é de pessoas que mesmo

sem sintomas, possuem hipertensão arterial, o que é diagnosticado logo

que o paciente passa pela verificação de pressão junto à triagem, antes

da consulta médica;

Ü Diabetes: em muitos pacientes após serem realizados exames

laboratoriais, é constatado a diabete, sendo então encaminhados ao

serviço de acompanhamento e controle da diabete;

Ü Parasitoses intestinais: ocorrem na maioria em crianças com idade entre

2 e 8 anos de idade, mesmo aquelas que não residem na área rural.

Muitas destas, por hábitos inadequados de higiene, ou mesmo a falta

destes cuidados básicos;

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Ü Esporadicamente, podemos observar casos de hanseníase, que

acometem normalmente paciente que residem na área rural, ou próxima

delas;

Ü Pacientes com DST, é outro grande responsável pela procura por

tratamento nesta unidade, pois mesmo com informações, muitos não

utilizam de proteção e não fazem a prevenção devida;

Ü Os casos de dengue são verificados nas épocas do ano, em que ocorre

uma epidemia no Estado;

Ü Os casos de Leishmaniose são raros, porém, neste ano, foram

encaminhados alguns pacientes ao Instituto Oswaldo Cruz, para

diagnóstico e tratamento;

Ü Neste ano, tivemos alguns casos de meningite, levando até mesmo a

morte, porem medidas foram tomas rapidamente para não haver um

surto ou até mesmo uma epidemia;

Ü Além destas doenças, são sempre apontados todos os casos que

ocorrem no município, como: mordida de cachorro, picadas de insetos

desconhecidos, picadas de serpentes, entre outros.

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CAPÍTULO V

O QUE PENSAM OS FUNCIONÁRIOS?

Muito se comenta a cerca da questão ambiental e saúde pública. A

gravidade da crise ambiental se manifesta tanto local, como globalmente,

mobilizando os cenários: político, econômico, cultural e social. Para reverter

esse quadro é necessário não apenas buscar um modelo baseado no

desenvolvimento sustentável, como também alcançar o grande desafio de

mudar concepções e cultivar novos valores, o que depende, entre outras

medidas, da Educação Ambiental. Observa-se, entretanto, que de um modo

geral, se fala em Educação Ambiental para preservar a natureza, expandir

conceitos de ecologia ou realizar campanhas comemorativas temporárias, o

que deixa uma lacuna frente a um contexto mais crítico em que esses

problemas estão inseridos.

Com a finalidade de avaliar o grau de conhecimento dos funcionários da

Unidade Mista de Engenheiro Pedreira, foi aplicado um questionário com

perguntas relacionadas à área de saúde, além de apontar o grau de

interatividade entre os diversos setores da unidade.

Em relação aos cuidados básicos de saúde, todos responderam

favoravelmente, informando que de certo modo tomam medidas pessoais e

coletivas para não haver uma infestação desnecessária por falta de cuidados.

Cuidados estes, tomados em suas residências e principalmente no local de

trabalho, visto que é uma área de risco.

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Em relação aos tipos de doenças que são atendidas na UMEP, as

respostas variavam desde somente atendimentos de rotina ou atendimentos

em último caso (de emergência). Alguns responderam que os pacientes

procuram a Unidade para atendimentos específicos, mas somente quando

estão muito necessitados.

Quando questionados porque algumas pessoas adoecem e outras não,

e porque algumas doenças ocorrem somente em determinadas regiões

geográficas, eles responderam que depende do organismo e da reação de

cada um, o tipo de alimentação ou até mesmo o tipo de vida que possuem. As

doenças em determinadas regiões ocorrem por acaso, ou por falta de

conhecimento.

Os funcionários costumam freqüentar outros setores, porém não buscam

compartilhar das informações do que ocorre naquele setor. Ao serem

perguntados sobre o setor de Epidemiologia, ou o IEC, alguns nem sabem

onde estão localizados. Outros sabem os locais, mas não procuram, ou ainda

não sabem pra que serve.

Para que haja uma interatividade de informações, foi sugerida, pela

maioria, a criação de um Jornal semanal, contendo informações relativas dos

setores e também relativos às doenças comumente tratadas, e aos casos

isolados também. Além disso, um meio de comunicação para divulgação e

promoção à saúde.

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CONCLUSÃO

São de fundamental importância atividades desenvolvidas fora do

contexto escolar, em associações de moradores, clubes de mães, postos de

saúde, etc., e que são passíveis dos questionamentos aqui abordados.

Também devem ser reavaliadas, levando-se em consideração as idéias

expostas acima, as campanhas de controle e/ou erradicação de doenças

veiculadas através dos meios de comunicação de massa, ou ainda os materiais

produzidos para elas, como filmes, cartazes, folhetos, etc. Esta é a direção da

educação em saúde comprometida com a formação de um cidadão autônomo

e crítico e, conseqüentemente, com uma ação transformadora para a melhoria

das condições de vida.

A comunicação e a educação em saúde são concebidas numa visão

integradora dos níveis individual e coletivo, baseada no (agir comunicativo),

voltado para a (autonomia dos sujeitos) e legitimidade na negociação das suas

necessidades. Palestras são ministradas em escolas públicas estaduais e

municipais, do município, a fim de informarem aos alunos como estes podem

ser importantes na luta pela prevenção de doenças, e como estes podem ser

multiplicadores destas informações.

O conceito de saúde definido pela Organização Mundial de Saúde, em

1948, é “O estado de completo bem-estar físico, mental e social e não

simplesmente a ausência de doenças ou enfermidades”. Os dados levantados

no setor de Epidemiologia são encaminhados ao setor de Informações, e

juntamente agem para amenizar e até erradicar as doenças que ocorrem.

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A quantidade de informações sobre sexo, sexualidade, DST e AIDS

estão à disposição de quem estiver interessado, sob as mais variadas formas

da mídia. Sabe-se que os meios de comunicação social (imprensa falada,

escrita e televisiva), têm o poder de conduzir o ser humano em formação, mais

do que a própria realidade por ele vivida.

Atualmente, a vida profissional exige, cada vez mais, formação

especializada, fazendo com que o jovem escolha a profissão em primeiro lugar

deixando o casamento em segundo plano, estimulando a precocidade da sua

sexualidade.

Os funcionários possuem na maioria o Ensino Médio, voltado à área da

saúde, mesmo assim, desconhecem muitas das vezes o que está ocorrendo no

próprio local de trabalho. Mesmo tendo aprendido sobre saúde, doenças e

tratamentos, muitos desconhecem como isso funciona na prática, o que

dificulta o acesso aos tratamentos dos pacientes de forma eficaz e precisa. O

encaminhamento ao setor especializado, o atendimento correto, faz com que

muitas doenças não avancem em seu estágio e possam receber o tratamento

adequado.

Como sugestão, o Jornal semanal, será uma oportunidade a todos de

terem acesso a informações sobre principais doenças, promoção à saúde e

prevenção.

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BIBLIOGRAFIA

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Agenda Sanitária e Relatórios Finais, pp. 25-29. Rio de Janeiro: Fundação

Oswaldo Cruz.

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ANEXOS

Anexo 1 >> Questionário

Nome:_______________________________________________________________

Idade: ______________ Grau de escolaridade: ______________________________

Setor: _______________________________________________________________

1- Qual a água que consome e que tipo de tratamento você utiliza?

2- Lava as mãos antes das refeições?

3- Com que freqüência você come verduras?

4- Em relação ao consumo de frutas? Que tratamento utiliza?

5- Qual a procedência das verduras e frutas?

6- Qual tipo de carne é consumida na sua casa?

7- Come carne mal passada?

8- Qual a freqüência da coleta de lixo no seu bairro?

9- Manuseio com terra? Qual a freqüência? E como?

10- Quais as doenças comuns atendidas na UMEP?

11- Por que algumas pessoas adoecem e outras não?

12- Por que algumas doenças ocorrem somente em determinadas regiões?

13- Com qual freqüência você vai aos outros setores?

14- E quando vai procura saber o que esta ocorrendo por lá?

15- Você já foi ao setor de Epidemiologia ou ao IEC? Sabe onde ficam?

16- Qual a sua sugestão para que as informações sejam para todos?

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I 10

EDUCAÇÃO EM SAÚDE 10

1.1 – Educação em Saúde nas Escolas 11

CAPÍTULO II 14

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SAÚDE PÚBLICA 14

CAPÍTULO III 17

DE BELÉM A JAPERI 17

3.1 – Dados relativos à população residente no município 19

3.2 – Dados relativos à área 20

3.3 – Dados relativos ao lixo e ao abastecimento de água 21

CAPÍTULO IV 22

UNIDADE MISTA DE ENGENHEIRO PEDREIRA 22

4.1 – Dados informados pela Epidemiologia 23

CAPÍTULO V 25

O QUE PENSAM OS FUNCIONÁRIOS? 25

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CONCLUSÃO 27

BIBLIOGRAFIA 29

ANEXOS 31

ÍNDICE 32