manutenção industrial - polias e correias

8/18/2019 Manutenção Industrial - Polias e Correias

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Manutenção IndustrialPOLIAS E CORREIAS

Prof. MSc. Carlos Augusto BauerAquino



POLIAS

Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canaisperiféricos, acoplados a eixos motores e movidos por máquinas eequipamentos. As polias, para funcionar, necessitam da presença devínculos chamados correias. Quando em funcionamento, as polias ecorreias podem transferir eou transformar movimentos de um ponto

para outro da máquina. !empre haverá transfer"ncia de força.



As polias são classificadas em dois #rupos$ planas e trape%oidais. Aspolias trape%oidais são conhecidas pelo nome de polias em &'( e são asmais utili%adas em máquinas.



)uidados exi#idos com polias em &'(

As polias, para funcionarem adequadamente, exi#em os se#uintescuidados$

não apresentar des#astes nos canais*

não apresentar as +ordas trincadas, amassadas, oxidadas ou comporosidade*

apresentar os canais livres de #raxa, leo ou tinta e corretamente dimensionados para rece+er as correias.



-+serve as ilustraçes se#uintes. / esquerda, temos uma correiacorretamente assentada no canal da polia. 0ote que a correia nãoultrapassa a linha do diâmetro externo da polia nem toca no fundo docanal. / direita, por causa do des#aste sofrido pelo canal, a correiaassenta1se no fundo. 0esse 2ltimo caso, a polia deverá ser su+stituídapara que a correia não venha a sofrer des#astes prematuros.



A verificação do dimensionamento dos canais das polias deve serfeita com o auxílio de um #a+arito contendo o ân#ulo dos canais.



ALINHAMENTO DE POLIAS

Além dos cuidados citadosanteriormente, as polias em &'(exi#em alinhamento. Poliasdesalinhadas danificamrapidamente as correias eforçam os eixos aumentando odes#aste dos mancais e osprprios eixos.3 recomendável, para fa%er um+om alinhamento, usar umaré#ua paralela fa%endo1a tocar

toda a superfície lateral daspolias.



As polias: As polias, devido aos dentes das correias, possuem sulcos onde estesencaixam1se. 4stes sulcos possuem forma adequada para que o atrito entre a

polia e correia se5a mínimo.

Para evitar o escorre#amento lateral da correia as polias possuem flan#es. 4m#eral, somente a polia menor é flan#eada. Porém, quando os eixos são verticaisou quando a distância entre centros é maior ou i#ual a 6 ve%es o diâmetro dapolia menor as duas polias são flan#eadas.

7evemos tomar os se#uintes cuidados na monta#em$

alinhar bem as polias para evitar a tendência de escorregamento lateral,

evitando um desgaste excessivo das +ordas da correia* esticadores podem ser usados para eliminar a folga da correia e evitar que os

dentes pulem de um sulco para outro. 0o entanto, para uma vida lon#a dacorreia, evite forçar a correia em demasia e não forçar os mancais.

usar sempre polias e correias com o mesmo passo e sempre que possível

com diâmetro padrão.



Correias Planas As correias planas dependem do atrito para transmitir a força tan#encial entreas polias do mesmo modo que as correias trape%oidais. 0o entanto, as planaslevam desvanta#em com relação 8s trape%oidais pois escorre#am +em mais.

!ão tam+ém mais su5eitas a perdas de atrito pela poeira, leo e umidade. As transmisses com correias planas em #eral exi#em rolos tensores$



As correias: As correias podem ser fa+ricadascom diversos materiais$

• couro;• tecido;

• materiais sintéticos;

• fitas metlicas.

As polias: As polias são fa+ricadas em ferro fundido ou alumínio. A superfície da polia deve ser+em lisa para diminuir o escorre#amento e evitar o des#aste da correia. 0os casos em que é possível fa%1se um a+aulamento na polia para manter a correia no centroda polia.



CORREIAS As correias são elementos de máquinas cu5a função é manter o

vínculo entre duas polias e transmitir força. As mais utili%adas são asplanas e as trape%oidais. As correias trape%oidais tam+ém são conhecidaspelo nome de correias em &'(.

-s materiais empre#ados na fa+ricação de correias são os se#uintes$

+orracha* couro* materiais fi+rosos e sintéticos 8 +ase de al#odão,viscose, perlon, náilon e materiais com+inados 8 +ase de couro esintéticos.

A #rande maioria das correias

utili%adas em máquinas industriaissão aquelas constituídas de+orracha revestida de lona. 4ssascorreias apresentam cordonéisvulcani%ados em seu interior para

suportarem as forças de tração.



0o caso das correias em &'(, para máquinas industriais, seus perfis,com as suas respectivas dimenses, encontram1se ilustrados a se#uir.

As correias em &'( com perfis maiores são utili%adas para astransmisses pesadas, e as com perfis menores para as transmissesleves. - uso de correias com perfis menores, em transmisses pesadas,é contraproducente, pois exi#e a presença de muitas correias para que acapacidade de transmissão exi#ida se5a alcançada.



)olocação de correiasPara colocar uma correia vinculando uma polia fixa a uma mvel, deve1se recuar apolia mvel aproximando1a da fixa. 4sse procedimento facilitará a colocação dacorreia sem peri#os de danificá1la.

0ão se recomenda colocar correias forçando1as contra a lateral da polia ou usarqualquer tipo de ferramenta para forçá1la a entrar nos canais da polia. 4ssesprocedimentos podem causar o rompimento das lonas e cordonéis das correias. Aps montar as correias nos respectivos canais das polias e, antes de tencioná1las,deve1se #irá1las manualmente para que seus lados frouxos fiquem sempre paracima ou para +aixo, pois se estiverem em lados opostos o tencionamento posterior

não será uniforme.



9ensionamento de correias- tensionamento de correias exi#e a verificação dos se#uintesparâmetros$ tensão ideal$ deve ser a mais +aixa possível, sem que ocorra

desli%amento, mesmo com picos de car#a* tensão +aixa$ provoca desli%amento e, consequentemente, produção

de calor excessivo nas correias, ocasionando danos prematuros* tensão alta$ redu% a vida 2til das correias e dos rolamentos dos eixos

das polias.

0a prática, para verificar se uma correia está corretamente tensionada,+astará empurrá1la com o pole#ar, de modo tal que ela se flexioneaproximadamente entre :; mm e <; mm conforme ilustrado a se#uir.



=anutenção das correias em &'(

A primeira recomendação para a manutenção das correias em &'( é

mant"1las sempre limpas. Além disso, devem ser o+servados osse#uintes requisitos$ 0as primeiras >; horas de serviço, verificar constantemente a

tensão e a5ustá1la, se necessário, pois nesse período as correiassofrem maiores esticamentos.

0as revises de :;; horas, verificar a tensão, o des#aste que elassofreram e o des#aste das polias.

!e uma correia do 5o#o romper, é preferível tra+alhar com umacorreia a menos do que trocá1la por outra, até que se possa trocartodo o 5o#o. 0ão é aconselhável usar correias novas 5unto 8svelhas. As velhas, por estarem lasseadas, so+recarre#am as novas.



?o#os de correias deverão ser montados com correias de umamesma marca. 4sse cuidado é necessário porque correias demarcas diferentes apresentam desempenhos diferentes, variandode fa+ricante para fa+ricante.

9omar cuidado para que o protetor das correias nunca se5aremovido enquanto a máquina estiver em operação.

0unca tentar remendar uma correia em &'( estra#ada.



7anos típicos das correias As correias, inevitavelmente, sofrem esforços durante todo o tempo

em que estiverem operando, pois estão su5eitas 8s forças de atrito e de

tração. As forças de atrito #eram calor e des#aste, e as forças de traçãoprodu%em alon#amentos que vão lasseando1as. Além desses doisfatores, as correias estão su5eitas 8s condiçes do meio am+iente comoumidade, poeira, resíduos, su+stâncias químicas, que podem a#redi1las.

@m dano típico que uma correia pode sofrer é a rachadura. As

causas mais comuns deste dano são$ altas temperaturas, polias comdiâmetros incompatíveis, desli%amento durante a transmissão, queprovoca o aquecimento, e poeira. As rachaduras redu%em a tensão dascorreias e, consequentemente, a sua efici"ncia.

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