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MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA OS RISCOS DO PNEU CARECA Fazendo a diferença – Injeções de ânimo e doses de alegria – Pág. 24 Serviços – Trânsito consciente – Pág. 20 Ecoatividade – Meio ambiente dentro da lei – Pág. 12 Publicação Bimestral da Amirp Associação Mineira dos Reformadores de Pneus Ano 1 – Nº 10 – Maio/Junho 2009

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MANUTENÇÃODA SEGURANÇAOS RISCOS DO PNEU CARECA

Fazendo a diferença – Injeções de

ânimo e doses de alegria – Pág. 24

Serviços – Trânsito

consciente – Pág. 20

Ecoatividade – Meio ambiente

dentro da lei – Pág. 12

Publicação Bimestral da AmirpAssociação Mineira dos Reformadores de Pneus Ano 1 – Nº 10 – Maio/Junho 2009

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A curiosidade em entender o “saber geral” é necessária e fundamental. Ainda mais quando ele pode refletir diretamente em nossas condutas cotidianas. Por exemplo: você sabia que quando vários gansos voam formando a letra “V” aumenta em 71% o alcance do voo em relação ao de um pássaro voando sozinho? Talvez já tenha ouvido falar, mas não entenda os motivos.

Como esse espaço é para descrever o posicionamento da Amirp, além de manter a linha da precisa atitude, aproveito a oportunidade para exemplificar e comprovar a necessidade do associativismo. Desta vez, terei como referência o mundo animal, em específico os gansos.

O voo em “V” dos gansos não é por acaso. Compartilhar da mesma direção e sentido do grupo permite que eles cheguem mais rápido e facilmente ao destino. Isso porque, voando em bando, eles ajudam uns aos outros e os resultados são melhores. Quando um ganso se esquiva do grupo, ele sente a resistência do ar e a dificuldade de voar sozinho. Então, rapidamente retorna à formação, mantendo-se em sintonia e junto aos outros, para que o esforço seja menor e o desempenho, melhor.

Caminhar unido torna mais fácil e agradável alcançar as metas. Possibilita integrar habilidades e capacidades, combinar dons, talentos e recursos. Se, apesar das diferenças, tivermos a consciência de grupo – para enfrentar todos os tipos de situações – entendermos o verdadeiro valor de equipe e compreendermos o sentimento de partilha, nossa trajetória se tornará mais simples e o voo de anos e de busca por reconhecimento será mais satisfatório. Reflita. Transfira essa ideia para o seu trabalho e setor em que atua.

No mais, uma boa leitura!

Paulo César BitarãesPresidente da Amirp

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ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria AmirpPresidentePaulo César Pereira Bitarães Vice-presidenteRogério de MatosDiretor FinanceiroFernando Antônio MagalhãesDiretor TécnicoMiguel Pires MatosConselheiro FiscalJúlio Vicente da Cruz Neto

Gerente ExecutivoAder de Pádua

Representante Institucional e TécnicoVanderlei Carvalho

Auxiliar AdministrativoTatiane de Faria

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelLuciana Laborne – Reg.: MTb. 12657/MGEditoresLuciana Laborne e Mariana [email protected] Deckers, Pércio Schneider,Tom Coelho e Yuri CoelhoRevisão FinalGrazielle FerreiraArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463www.infocobrasil.comImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300www.pampulhaeditora.com.brTiragem5.000 exemplares

Os informes publicitários aqui veiculados sãode responsabilidade exclusiva dos anunciantes,inclusive, com relação à veracidade.

Os textos editoriais não têm vinculação com osmateriais publicitários.

As opiniões expressas nos artigos assinadossão de responsabilidade dos autores.

É proibida a reprodução total ou parcial de textose de ilustrações integrantes da edição impressaou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 1 – Nº 10 – Maio/Junho 2009Órgão Informativo da Amirp

Amirp

Av. João César de Oliveira, 452 • Sala 15 • EldoradoCEP 32310-000 • Contagem • MG • Tel: (31) 3356-3342 [email protected] • www.amirp.com.br

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22Pneus e FrotasPneus para reboques

14CenárioPrograma 5S

26EstratégiaLições de Susan Boyle

08Amirp em açãoReuniões em destaque

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ECOATIVIDADEMeio ambiente dentro da lei

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CAPAManutenção da segurança

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SERVIÇOSTrânsito consciente

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. 27 ReformadoresGuia dos reformadores de Minas Gerais

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FAZENDO A DIFERENÇAInjeções de ânimo e doses de alegria

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.MOMENTO DO LEITOR

Inicialmente queria parabenizar a equipe da Amirp pela revista Pneus e Cia. Nº 9, uma revista bem estruturada e repleta de matérias de qualidade. Parabéns! É de extrema importância que a revista continue a crescer e que outros meios de comu-nicação passem a ser utilizados como instrumentos de formação e sensibilização das pessoas, em prol de um único objetivo, que é o desenvolvimento do setor de reforma. Mais uma vez parabenizo a todos da equipe! Em especial, queria elogiar a reportagem “Borrachalioteca: um modo diferenciado de ler o mundo” por retratar uma iniciativa inovadora e interessante!

André Travassos Belo Horizonte – MG

Quero parabenizá-los pela revista. As reporta-gens, além de informativas, estão ótimas e muito interessantes. A matéria de que mais gostei foi a da editoria Fazendo a diferença. O Marcos Túlio, idealizador da Borrachalioteca, conseguiu acres-centar no seu trabalho cotidiano um diferencial voltado para a educação e a cultura. Práticas como essas devem ser reconhecidas e incentiva-das, pelo governo e por grandes empresas. Para-béns ao Marcos Túlio e à equipe da Pneus e Cia.

Rosângela OliveiraVarginha - MG

Parabéns a toda a equipe da Pneus e Cia. Nunca imaginei encontrar, em uma publica-ção específica sobre pneus, uma reportagem que, de certa forma, homenageasse as mulheres. A reportagem “Vale a pena apostar nelas” destacou não só as três mulhe-res entrevistadas, mas todas as mulheres que tiveram a chance de ler a matéria. Con-tinuem sempre assim, com textos agradáveis e com pautas de muito bom senso.

Rachel VasconcellosGovernador Valadares – MG

A edição Nº 9 da Pneus e Cia. está excelente. Chamou-me a atenção a matéria sobre o asfalto ecológico, não tinha muito conhecimento do assunto. Na minha opinião, ainda que seja mais caro que o asfalto convencional, o asfalto de borra-cha é a melhor opção para obras de pavimentação. O benefício que traz ao meio ambiente compensa qualquer gasto a mais.

Paulo GonçalvesSão Paulo – SP

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

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Nos dias 21 e 22 de maio, foi ministrado pelo con-sultor técnico e institucional da Amirp, Vanderlei Carvalho, o curso TWI na Transcon (Autarquia Mu-nicipal de Trânsito e Transportes de Contagem) e na BHTrans (Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte), respectivamente. O curso da Transcon contou com a participação de 13 agentes de fisca-lização de trânsito. Já na BHTrans participaram 32 funcionários das áreas de fiscalização interna e ex-terna da empresa. No mês de junho, nos dias 2, 3 e 25, o curso TWI foi ministrado para novas turmas de agentes da Transcon.

O presidente da Amirp, Paulo Bitarães e o associa-do Renato Costa, da Pneusola, foram entrevistados pela equipe do Jornal Nacional, da Rede Globo de

Televisão, no dia 10 de junho. A pauta da matéria foi sobre a prática ilegal da “perucagem”, serviço que não possui garantia e nem qualidade comprovada.

CURSOS TWIEM PRÁTICA

AMIRP NA MÍDIA

AMIRP EM AÇÃO

PARCERIA AMMNo dia 22 de maio, representantes da direto-ria da Amirp se reuniram com Hérzio Mansur e Marcelo Albano, respectivamente gerente executivo e assessor ambiental da AMM (Asso-ciação Mineira dos Municípios). Na busca por parceria, ficou acordado entre as associações:

• A possibilidade de o setor de reforma parti-cipar de concorrências públicas de maneira adequada. A Amirp encaminhará à AMM um estudo referente aos quesitos necessá-rios para que uma empresa reformadora de pneus funcione de maneira regularizada. Com isso, as prefeituras poderão incluir em seus editais esses quesitos, fazendo com que apenas empresas regulamentadas e certificadas possam participar dessa com-pra pública.

• A criação de ecopontos em municípios que não possuem esses pontos de recolhimento.

• E, para finalizar, com o intermédio da AMM, a Amirp oferecerá cursos do Projeto TWI para todas as prefeituras de Minas Gerais que possuem empresas públicas de regula-mentação de trânsito. Essas empresas serão levantadas pela associação dos municípios.

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Curso TWI na BHTrans

Paulo Bitarães em entrevista para a Rede Globo

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Renato Costa em entrevista para a Rede Globo

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Por meio do representante técnico e institucional, Vanderlei Carvalho, a Amirp se coloca à disposição para ministrar consultorias e cursos técnicos persona-lizados na área de pneu. Os primeiros cursos ocorre-ram na sede da Amirp, nos dias 15 e 16 de maio, para os funcionários da Grid Pneus.

O material que orienta os cursos é o Manual TWI, ela-borado pela associação mineira. As palestras contam também com outras informações como, por exemplo, explicações sobre pneus fora de estrada (OTR – Off the road).

O objetivo da Amirp é capacitar a área de vendas por meio de conhecimentos técnicos, criando um diferen-cial para consolidar e incrementar as vendas. É um estímulo a mais para as empresas investirem no seu material humano, o funcionário.

Em primeiro lugar, que-ro ressaltar a atenção e presteza dos consultores da associação. Já fomos contemplados pelo es-clarecimento a respeito da obrigatoriedade de manter um percentual mínimo, conforme lei, de colaboradores par-ticipantes do programa Menor Aprendiz.

Queremos dar destaque ao retorno que tivemos sobre a orientação que solicitamos a respeito do valor da Taxa de Fiscalização Ambiental (TFA). Após pesquisas, os consultores da Amirp perce-beram que a empresa de consultoria que haví-amos contratado estava equivocada. Após uma explicação detalhada, a associação nos apresen-tou o cálculo correto da taxa, o que contribuiu para evitarmos gastos desnecessários, como efetuar o pagamento de cobranças com multas e juros indevidos.

Flávio Boschi – Recapagem Santa Helena

A Amirp prestou-me uma assessoria de de-fesa devido ao venci-mento do registro de renovação da minha reformadora perante o Inmetro. Após uma primeira visita, com o meu registro já invá-lido, agentes do In-metro atuaram minha reformadora. Assim, a associação elaborou a defesa da minha empresa, solicitando que ela não seja atuada e, ainda, que a multa seja transformada em advertência.

Caso seja aceita essa defesa, serão vários os benefícios. Além economizar na contratação de um advogado para estruturar a defesa, ficarei livre do pagamento da multa.

Eloi Gomes – Pneucon Pneus Contagem

A OPINIÃO DE QUEM SOLICITOU

AMIRP OFERECE CONSULTORIAS

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Curso técnico para funcionários da Grid Pneus

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• Consultoria tributária: esclarecimentos sobre a legislação tributária e obrigações acessórias.

• Consultoria contábil: conselhos sobre es-crituração contábil.

• Consultoria ambiental: respostas a consul-tas sobre obrigações acessórias.

• Consultoria financeira: explicações sobre linhas de financiamentos e técnicas de gestão financeira.

• Consultoria técnica: orientações sobre o melhor aproveitamento da estrutura fabril e de outros itens ligados à reforma.

GRADE DE SERVIÇOS DA AMIRP

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REUNIÕES AMIRP

A diretora da Amirp se reuniu, no dia 12 de maio, com os empresários do setor de reforma com o in-tuito central de criar alternativas para solucionar os problemas da regulamentação da reforma do pneu de moto pelo Inmetro. Com a necessidade cada vez mais evidente de promover uma consciência associativista, o presidente da Amirp, Paulo Bitarães, declarou aos presentes: “não basta pagar, precisamos da união. O problema do pneu de moto não é apenas dos que reformam moto, é de todo o setor, de todos nós”.

Em uma luta de quase cinco anos para regulamentar e certificar a reforma do pneu de moto, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que é preciso fazer um teste, que requer um alto custo financeiro, para comprovar a viabilidade da prática. Convidado pela Amirp, Henrique Teixeira Pena, presidente da Asso-ciação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneu (ABR), que está à frente das negociações com o STF, esclareceu: “nesses quase cinco anos de busca, tive-mos várias vitórias no percorrer do caminho. E, atu-almente, estamos na eminência de fazer o teste que foi definido pelo Supremo. Mas, mesmo diante desse fato, até o momento, não tivemos uma preocupação por parte do reformador de moto. Buscamos a coope-ração e a participação desse empresário”.

E é essa falta de comprometimento que deixa em alerta quem defende o setor de reforma e acredita nele. “O segmento é forte, mas precisa vencer bar-reiras. E para isso é preciso persistência. A reforma de

pneus, em lugar nenhum do mundo, será derruba-da e já provamos isso. Mas não podemos deixar que aproveitem a brecha de o setor ser disperso”, afirma Paulo Bitarães.

Ricardo Moura, empresário de Santa Luzia (região metropolitana de Belo Horizonte), que reforma cerca de 12.000 pneus de moto por mês, também se pro-nuncia a favor do comprometimento de todo o setor: “para nosso setor não parar, precisamos nos unir e realizar esses testes sugeridos pelo Supremo”.

Dando continuidade à busca pela regulamentação e pela certificação da reforma do pneu de moto, foi re-alizada, no dia 19 de maio, uma segunda reunião na sede da associação mineira.

Para a realização do teste requerido pelo STF, a ABR e a Amirp contam com a participação e com a coopera-ção dos empresários. Após aprovação dos presentes, ficou decidido que serão emitidos quatro boletos com parcelas de R$750, a partir do mês de junho, para cada empreendedor do ramo. Em Minas, totalizam-se 20 empresários. A diretoria da Amirp enviou um comunicado à associação brasileira, e, em seguida, uma carta de compromisso aos colaboradores, para confirmar a adesão de todos.

O presidente da Amirp, Paulo Bitarães, enfatizou que essa busca pela regulamentação da reforma do pneu de moto é um trabalho que vai beneficiar todo o se-tor, não só os empreendedores que atuam na reforma de moto especificamente.

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Segunda reunião Amirp de maio

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Primeira reunião Amirp de maio

MAIO

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INFORMATIVOTÉCNICO

Portaria Inmetro

Encontra-se em consulta pública a Portaria Inmetro n.º 144, de 26 de maio de 2009. O Regulamento de Avaliação da Conformida-de para o Serviço de Reforma de Pneus in-clui agora a regulamentação da reforma dos pneus de carga. Assim, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União, fique atento ao prazo de 60 dias para apresentar sugestões e críticas relativas aos textos propostos.

Resolução Contran

De acordo com a Resolução nº 316/2009 do Contran, de 8 de maio de 2009, fica proibida, para veículos de transporte coletivo de pas-sageiros M2 e M3 (micro-ônibus e ônibus) de fabricação nacional e estrangeira, a uti-lização de pneus reformados, quer seja pelo processo de recapagem, recauchutagem ou remoldagem, no eixo dianteiro, bem como o uso de rodas que apresentem quebras, trin-cas, deformações ou consertos, em quaisquer dos eixos do veículo.

O encontro mensal da Amirp com os reformadores de pneus foi realizado no dia 9 de junho, na sede da associação. Na reunião, a diretoria apresentou as ações feitas em maio e orientou os empresários em relação às últimas notícias e regulamentações que envolvem o segmento: a Resolução 316/2009 do Contran e a Portaria 144 do Inmetro, que se en-contra em consulta pública. O presidente da Amirp, Paulo Bitarães, enfatizou a importância de os empre-sários analisarem a portaria, que ficará em consulta pública até o dia 26 de julho de 2009, e sugerirem alterações, caso achem necessário.

Na ocasião, o advogado, parceiro da Amirp, André Martins, esclareceu dúvidas e deu apoio jurídico re-ferente aos aspectos tributários sobre a cobrança de diferença de alíquotas interna e interestadual do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

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Reunião Amirp de junho

JUNHO

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MEIO AMBIENTE DENTRO DA LEI

ECOATIVIDADE

Desde 1988, todas as questões ambientais têm respaldo jurídico. E, “responsável por transpor-tar o progresso com qualidade”, o pneu, que é

tema de vários entraves na área ambiental, não fica de fora. Mário Werneck, autor do trecho acima, especia-lista em direito ambiental e presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG), informa quais são os direitos referentes a esse bem comum que é o meio ambien-te. E, se a lei é para todos, inclusive para aqueles que ainda nem nasceram, a consciência sustentável é uma das atitudes que serão defendidas e propagadas pelo advogado ambiental neste esclarecedor bate-papo.

Pneus & Cia.: Qual a importância de, atualmente, a área ambiental ser respaldada pela área jurídica?

MW: Em 1981 foi instituída a Política Nacional de Meio Ambiente e criado o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Antes, as questões ambientais no Brasil se limitavam ao Código Florestal. Com a implan-tação do Conama, criaram-se conselhos municipais e estaduais de meio ambiente. Já em 1988, a carta da república foi elaborada e consolidou um novo paradig-ma no direito: inseriu a obrigatoriedade de preservar tudo que aqui está para a nossa geração e também para as que ainda não nasceram. Nesse mesmo artigo foi inserido o estudo de impacto ambiental, em que toda empresa de qualquer lugar desse país, poluente ou não, teria que passar por um processo de adapta-ção e implantar as normas ambientais. Com isso, nasce a categoria dos advogados ambientalistas, que são os responsáveis por tutelar as questões ambientais.

Pneus & Cia.: A taxa de controle e fiscalização ambien-tal (TFA), instituída pela Lei 14.940/03, em dezembro de 2003, é aplicada para toda empresa que tem poten-cial poluidor. É viável rever essa lei, reduzindo ou até mesmo isentando essa taxa para o setor de reforma?

MW: O Brasil é o paraíso dos impostos, em que você só não paga, por enquanto, para respirar. E, em nos-so país, ninguém usa o “IVP (Índice de Viração Pró-pria)”. A sociedade tem que começar a se virar para buscar alternativas que gerem menos problemas para os outros. Por exemplo, quando uma panela quebra a alça, as pessoas geralmente compram outra. Por que não mandam reformar a panela? Mesmo que o pre-ço de uma nova seja baixo, deve-se ter consciência

por Luciana Laborne

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Mário Werneck – especialista em direito ambiental

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de que aquela panela vai propiciar mais extração de alumínio, mais material não reutilizado depositado no meio ambiente, entre outros fatores. Por isso sou fa-vorável às reformadoras. Só que quando dificultam o trabalho dessas reformadoras, com taxas e mais taxas, começam os problemas. Em vez de o governo incenti-var, reduzindo a carga de impostos das empresas que mais reformam, novas taxas são criadas.

Pneus & Cia.: Quando as empresas possuem caráter poluidor, o sentido da cobrança não é questionado, pelo contrário, é certo. Mas, se as reformadoras esti-verem regulamentadas e certificadas, a chance de ser um agente poluidor é pequena e a atividade ainda beneficia o meio ambiente. Qual a viabilidade da re-visão dessa lei?

MW: A resolução desse questionamento entra na questão jurídica. Se a empresa é poluidora, ela não pode funcionar e tem que estar fora do mercado. O mercado está aberto para quem é sustentavelmente correto. Acredito que a Amirp deveria criar um “selo ambiental”, como se fosse um ISO (Organização Inter-nacional para Padronização), para que a reformadora detentora desse selo fosse naturalmente considerada uma “empresa verde”. E essa empresa, enquanto per-manecesse dentro desse critério, teria 50% de redução da taxa, o que não alteraria muito as riquezas naturais. Portanto, rever essa lei é viável.

Pneus & Cia.: Existe um projeto de lei, do deputado es-tadual Gustavo Valadares, aprovado em primeiro turno, no ano de 2008, pelo Plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, que incentiva a fabricação do asfalto ecológico no estado de Minas. Essa é uma proposta fa-vorável ao meio ambiente, por utilizar o pneu inservível, mas que, em contraponto, apresenta um custo elevado. Acredita ser este um investimento necessário?

MW: Eu sou a favor de tudo o que for alternativa criada para ajudar o meio ambiente, como dar finali-dade adequada para pneus e todos os produtos que demoram anos para se decompor. E não deveria ser

apenas por meio de uma lei estadual, mas lei federal. Passou da hora de pensar nesse investimento, que deveria ser aprovado de primeiro a quinto turno.

Pneus & Cia.: Como o senhor percebe a questão da importação de carcaças para o Brasil?

MW: Um país geograficamente imenso e, com todo respeito, repleto de um povo meio bobo, que aceita tudo, se torna o local apropriado para outros países colocarem o lixo deles. E mesmo porque aqui o cifrão fala mais alto. No Brasil se vende dificuldade para se chegar à facilidade. Uma das maiores aberrações que eu já presenciei é a importação de pneus. Dizem que o país é auto-suficiente em petróleo, então para que importar? Podemos fazer muito e com boa qualidade.

Pneus & Cia.: No dia 5 de junho é comemorado o dia do meio ambiente. Qual seria o tema difundido, se tivesse que lançar uma campanha?

MW: Sugeriria os temas: “Água: eis a questão!” e “Ga-rantia de sustentabilidade ambiental”. No primeiro tema incluiria, além da revitalização da natureza, a reeduca-ção do homem. Vemos a coisa errada, mas não fazemos muito para corrigir. Por exemplo: muitos homens, do-mingo, em vez de ficarem com a esposa, o que fazem? Vão lavar o carro! Assim como ainda existem pessoas que lavam a calçada e, se falar algo, acham ruim com você. Um absurdo, já que a água é um bem de todos.

Aliando o último tema sugerido à prática da reforma de pneus, é necessário divulgar que o pneu não é o vilão e sim o responsável por transportar o pro-gresso com qualidade. Ele diminui as distâncias, é ecologicamente correto se bem utilizado e, por isso, não exerce o papel de vilão. Hoje, sabe-se que, mes-mo depois de levar o progresso para todo mundo, o pneu ainda pode ser reutilizado em reformas, na fabricação de tapetes, de sapatos, etc. Além disso, o pneu pode ser usado na manutenção por onde ele roda: ruas e rodovias. Por onde passa, o pneu ainda volta para que outros passem.

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.CENÁRIO

PROGRAMA 5SUM NOVO MODO DE VIVERNO TRABALHO

O Programa 5S é uma filosofia de trabalho que dita cinco sensos para superar antigos hábi-tos nocivos à pessoa e à sua organização no

ambiente profissional. Desenvolvido no Japão, nas dé-cadas de 50 e 60, após a Segunda Guerra Mundial, o 5S busca a qualidade total nas empresas e a eliminação das sujeiras nas fábri-cas. O programa não é um projeto com datas planejadas de início e fim. Ele se constitui de um modo de viver dentro e fora da empresa para melho-rias na qualidade de vida e de trabalho.

Adaptável a oficinas mecânicas, borracharias, transportadoras, revendedoras, fabricantes de borracha e reformadoras de pneus, o 5S é um progra-ma de qualidade fundamentado na educação. Quanto maior o grau de comprometimento das pessoas envol-vidas, melhores serão os resultados, já que o programa é aplicado no cotidiano da empresa e as pessoas têm que absorver essas noções de comportamentos.

Entenda de que forma você pode adotar o Progra-ma 5S na sua empresa:

• Seiri – Senso de utilização ou descarteRefere-se à prática de verificar todas as ferramen-tas, materiais, etc. da área de trabalho e de manter ao alcance somente os itens essenciais para o ser-viço em andamento. O que se excede ao necessá-rio é guardado ou descartado. Com esse processo, espera-se uma diminuição dos obstáculos na produ-tividade do trabalho.

• Seiton – Senso de organizaçãoEnfoca a necessidade de um espaço organizado. Cada coisa no seu lugar. A organização, nesse senti-do, refere-se à disposição das ferramentas e equipa-mentos em uma ordem que permita o bom fluxo do trabalho. As ferramentas e os equipamentos deverão ser deixados nos lugares em que posteriormente se-rão usados. O processo deve ser feito de forma a eliminar os movimentos desnecessários.

• Seisõ – Senso de limpeza Designa a importância de manter o espaço de traba-lho o mais limpo possível. Nas empresas japonesas, a limpeza é uma atividade cotidiana. Ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é reco-locado em seus lugares. O foco desse procedimento está na lembrança de que a limpeza deve ser parte

do trabalho diário, e não uma mera atividade ocasio-nal quando os objetos estão muito desordenados.

• Seiketsu – Senso de padronizaçãoTrata-se da padronização das práticas de trabalho, de como manter objetos similares em locais similares. Esse processo induz uma prática de trabalho e um layout padronizado.

• Shitsuke – Senso de autodisciplina Refere-se à manutenção e revisão dos procedimentos. É a ordem mantida. Uma vez que os quatro sensos anteriores foram estabelecidos, eles se transformam em uma nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Quando surge uma melhoria, uma nova ferramenta de trabalho ou a deci-são de implantação de novas práticas, pode ser acon-selhável a revisão dos quatro princípios anteriores.

Dentro das reformadoras de pneus e das fábricas de borracha e pneumáticos, espera-se que o colabora-dor aplique corretamente todos os cinco sensos. Que tenha perto de si somente os objetos úteis, que seja organizado e mantenha o ambiente limpo, o que contribui para o bem estar e o conforto. Além disso, é importante se preocupar com a boa aparência, cui-dando da higiene e da apresentação pessoal.

Elcimar Cândido Deckers – engenheiro químico e gerente industrial da ABC ValadaresE-mail: [email protected]

Yuri Pimenta Nunes Coelho – assessor de Comuni-cação da ABC ValadaresE-mail: [email protected]

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Os únicos pontos de contato entre o veículo e a pista são os pneus, que suportam os automóveis e são responsáveis por transportá-los. A condução da trajetória é de acordo com a direção do motorista, mas a segurança da circulação depende principalmente do estado dos pneus. Os freios param as rodas, mas são os pneus que param o veículo.

Dessa forma, além dos riscos da rua, é preciso ficar atento à conservação dos pneus. Em condições ruins, eles podem se transformar em uma armadilha. Segundo estimativa da Polícia Rodoviária Federal, carros com má manutenção e com pneus carecas são responsáveis por cerca de 20% dos acidentes nas estradas.

MANUTENÇÃODA SEGURANÇA

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por Mariana Conrado

Caminhão desgovernado atinge outros cin-co veículos. O acidente resultou em quatro pessoas feridas e duas vítimas fatais. Ao

fazer uma curva, o motorista perdeu o controle da direção, invadiu a contramão e não conseguiu parar o carro. Após investigação, o laudo pericial concluiu a causa: pneus carecas”. Episódios como esse são ocorrências comuns registradas na Dele-gacia de Acidente de Veículos de Belo Horizonte. Segundo a delegada Andréia Abood, nesse caso fictício relatado, o pneu careca seria um elemento determinante para indiciar o condutor por crime de trânsito culposo, pois ele agiu com culpa ao deixar de fazer a manutenção do veículo.

A maior parte dos acidentes de trânsito é causada por erro humano. “Além das imprudências, como dirigir sob efeito do álcool, exceder a velocidade, fazer ultrapassagens de forma irregular, há muitos fatos de imperícias, que é a inexperiência. Também é alarmante o número de casos ocorridos por negli-gências, que é falta de atenção, descuido do mo-torista, tanto com a direção quanto com o carro”, afirma a delegada.

O desleixo com os componentes mecânicos do veícu-lo pode ser uma falha fatal. E como item fundamental de funcionamento e segurança, os pneus devem fazer parte da manutenção preventiva. Muitos ainda rele-vam isso e os deixam em segundo plano, o que tem causado danos irreparáveis. De acordo com um últi-mo levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizado em 2008, estima-se que 20% dos acidentes nas estradas são ocasionados, principalmente, pelo uso dos pneus carecas.

Riscos e prejuízos

O auditor da qualidade do Instituto da Qualidade Automotiva (IQA), Joe Tolezano, explica que os sul-cos desenhados na borracha dos pneus servem para expelir a água durante uma frenagem, aumentando a aderência ao asfalto. Se as marcas se apagam, os pneus ficam lisos e incapazes de exercer essa ativi-dade. Por isso o perigo de rodar com os pneus des-gastados: “eles não garantem a frenagem correta e não oferecem segurança no deslocamento durante as curvas e em toda a direção”, diz o auditor.

O engenheiro mecânico e consultor técnico em pneus, Vanderlei Carvalho, também pontua o risco. Segundo o consultor, ao frear, um carro que vem a 100 quilômetros por hora em pista seca e com pneus em bom estado só vai conseguir parar totalmente depois de aproximadamente 35 metros. Se os pneus

estiverem gastos além do limite recomendável, essa distância pode dobrar. O veículo percorre ainda uns 70 metros até parar. “Debaixo de chuva é ainda pior, o automóvel desliza com mais facilidade, pois, com o solo molhado, o pneu pode não ter o contato com a pista, praticamente flutuar, e o motorista perde o controle do carro”, alerta o consultor. Além disso, a probabilidade de o pneumático furar quando está ca-reca é indiscutivelmente maior.

Além de colocar em risco a vida de todos ao redor do veículo, dirigir com os pneus carecas compromete também a habilitação e o bolso do condutor. O ato é considerado infração grave. Segundo o inspetor Júnior, da PRF em Minas Gerais, a pena aplicada é a que se refere ao defeito ou à falta de equipamentos obrigatórios, prevista no artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): acarreta cinco pontos no prontuário da carteira de motorista, multa no valor de R$127,69, e o veículo pode ser retido até que o problema seja solucionado.

Hora de trocar

Para que o condutor saiba a hora de efetuar a tro-ca dos pneus e não adie a substituição até que eles fiquem carecas, a legislação brasileira estipulou uma profundidade mínima dos sulcos de 1.6mm em toda a extensão da banda de rodagem. Esse nível é verifi-cado pelo identificador de desgaste TWI (Tread Wear Indicator), que, se estiver abaixo do recomendável, não atende às exigências de segurança do veículo. É a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Con-tran) 558/80 que estabelece: trafegar com pneus abaixo do limite é ilegal.

O técnico Vanderlei Carvalho acredita que as pessoas demoram a substituir os pneus pensando em tardar o máximo possível o gasto com a reposição de outros itens. “Se fosse uma questão de economia seria com-preensível, mas nem isso é. Mais cedo ou mais tarde a manutenção vai ser primordial, caso o motorista quei-ra circular em segurança”, diz o consultor.

Em todo o caso, considerando os assessórios do car-ro, a prevenção, com a revisão periódica, é sempre melhor. Ela evita surpresas desagradáveis e é a ati-tude mais econômica. O auditor do IQA, Joe Toleza-no, afirma que a manutenção preventiva é, em geral, 40% mais barata que a corretiva – isso quando o es-trago é reparável.

E, para aproveitar o rendimento máximo dos pneus, não é preciso correr riscos rodando até o desgaste final. “Sabe-se que há uma alternativa igualmente

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segura e mais barata para adquirir pneus: a reforma”, diz Vanderlei. De acordo com o consultor técnico, os pneus reformados possuem qualidade e rendimento quilométrico semelhante aos pneus novos, e ainda é 75% mais econômico para o consumidor.

A obediência ao índice TWI não só é fundamental para a segurança e para a performance do pneu, mas também é interessante para o setor de reforma. “Ao usar o pneu até o limite recomendado, preser-va-se a carcaça, o que permite aumentar a recapabi-lidade”, explica o técnico. O condutor responsável, que faz a troca do pneu no momento exato e opta por prolongar a vida útil do produto com a reforma, tem também uma consciência ecológica. “Pode-se considerá-lo assim porque reformar pneus traz be-nefícios ambientais, uma vez que economiza recur-sos naturais usados na fabricação de pneus novos e impede que eles sejam descartados incorretamente no meio ambiente”, conclui.

Quem gosta de esportes e acompanha as corridas de automobilismo pode estar se per-guntando: como os carros de Fórmula 1, em geral, correm às vezes com os pneus lisos?

Conhecidos como pneus slicks, esses pneus lisos foram desenvolvidos de forma apro-priada para as disputas quando, e exclusiva-mente, a pista estiver seca. Eles são utiliza-dos porque oferecem uma maior superfície de contato com o solo e por outras questões técnicas. Nas competições em que o clima está chuvoso, os carros, obrigatoriamente, fazem a troca pelos chamados pneus de chu-va. Eles possuem os sulcos para escoarem a água e assim evitarem a aquaplanagem e, por conseguinte, o baixo desempenho e até mesmo acidentes.

“Como nossos veículos não são os do esporte, as rodovias nem sempre são como as dos Gran-des Prêmios e não temos muitas oportunidades de pit stop imediato caso o clima mude e co-mece a chover, é preciso circular com os pneus em bons estados para garantir a segurança”, diz Vanderlei Carvalho. O consultor técnico ainda completa: “o carro deve estar equipado e adequado para trafegar, independente se a pista está seca ou molhada”.

CURIOSIDADE

Outro perigo: perucagem

Por incrível que pareça, há motoristas que, ainda em nome da economia, utilizam o pneu com peruca. Trata-se de um serviço improvisado, em que a banda de rodagem de um pneu já usado é retirada para ser colada em outro. Assim como é arriscado rodar com o pneu careca, o método da “perucagem” não é uma opção segura. Segundo Vanderlei Carvalho, não há nenhum fator técnico que comprove a quali-dade desse serviço que, inclusive, não é legalizado e não tem nenhuma garantia.

Muitos confundem erroneamente a “perucagem” com a prática da reforma. “Este trabalho não deixa de ser uma reparação do pneu usado, porém é feito de maneira primitiva, totalmente amadora”, pontua o consultor. Em conformidade com as medidas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a reforma utiliza borracha nova, de fábrica, na ban-da de rodagem para prolongar a vida útil do pneu nos seus três processos: recapagem, recauchutagem e remodelagem. Essa prática é regulamentada pelo Inmetro o que nos compete afirmar a confiabilidade do serviço.

Além do cuidado de não rodar com o pneu careca e de não se arriscar com a perucagem, é preciso tam-bém ter atenção ao adquirir um pneu reformado. Vanderlei recomenda que o consumidor se oriente e procure por marcas de boa procedência, observe a data de fabricação do pneu (todos têm garantia de cinco anos contra defeitos de fabricação) e, princi-palmente, se certifique de que a empresa reforma-dora seja credenciada pelo Inmetro.

Exemplo de perucagem: a largura da banda de rodagem é menor do que a carcaça

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Dicas para o uso inteligente dos pneus

Para evitar o desgaste prematuro dos pneus, o consultor técnico, Vanderlei Carvalho, dá as orientações:

• Observe periodicamente as condições dos pneus e se eles estão no limite de segurança, atendendo ao indicador de desgaste (TWI). O medidor é mais preciso, mas é possível visualizar a base dos sulcos e perceber o grau de desgaste dos pneus.

• Não pratique a direção agressiva. As manobras bruscas e freadas fortes prejudicam os pneus.

• Evite o contato do pneu com produtos químicos que podem afetar as propriedades da borracha.

• Utilize os pneus e as rodas de acordo com as medidas indicadas pelo fabricante do veícu-lo. O carro é projetado para funcionar com a interação de suas partes. A alteração das medi-das pode danificar o equilíbrio da mecânica, e, normalmente, os pneus perdem a garantia por uso indevido.

• Use o pneu indicado para cada tipo de solo. Isso, além de não prejudicar a durabilidade das peças, ainda evita o prejuízo de combustível.

• Evite a sobrecarga no veículo, pois o excesso de peso compromete a estrutura dos pneus.

• Faça a calibragem pelo menos a cada 15 dias, de acordo com a indicação do manual do fabri-cante do veículo. Manter o pneu com a pressão ideal pode beneficiar a durabilidade do produto,

ampliar a quilometragem, reduzindo, assim, os custos com a manutenção.

• Alinhe o sistema de direção, a suspensão e o ba-lanceamento dos pneus conforme a indicação do fabricante e ainda: a cada dez mil quilômetros rodados; quando houver a troca ou desgaste ir-regular dos pneus; se o veículo sofrer impactos fortes ou se estiver “puxando” para um lado. Os descuidos com esses sistemas causam descon-forto ao dirigir, propiciam o desgaste em certos componentes mecânicos e ainda fazem com que o veículo perca estabilidade e segurança.

• Faça rodízio de pneus radiais a cada dez mil quilômetros rodados e de pneus diagonais a cada cinco mil quilômetros. O rodízio serve para compensar a diferença de desgaste dos pneus. Lembre-se de usar o pneu de estepe, para não correr o risco de peder a garantia.

A manutenção preventiva de todo o veículo é essencial. Os amortecedores, freios, molas, rola-mentos, eixos e rodas atuam diretamente sobre os pneus e podem interferir na sua quilometragem, adiantando desgastes e ocasionando insegurança.

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.SERVIÇOS

Antes de dirigir, atenção: “condutores precisam obedecer a uma série de regras no trânsito”. A afirmação do delegado Luiz Cláudio Figuei-

redo, coordenador de administração de trânsito do Detran/MG, vem ao encontro da premissa de que co-nhecer as leis e a sinalização de trânsito e obedecê-las em qualquer horário e local é fundamental para o fluir mais harmônico das vias.

Mas, em contraponto, deve-se ressaltar que, dentre as várias regras, nem todas são de conhecimento comum, e algumas só existem na boca do povo, sem qualquer citação no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Dirigir descalço ou sem camisa, por exemplo, são práticas que não infringem a lei. Entretanto, jogar lixo para fora do veículo e falar ao celular são consideradas faltas mé-dias, com multa de R$85,13 e acréscimo de quatro pontos no prontuário. Saiba o que você pode e o que não pode fazer enquanto dirige, a partir da análise do coordenador de trânsito, Luiz Figueiredo.

Animais

Os cachorrinhos que gostam de passear podem co-memorar. Não é proibido levar bichos de estimação dentro do carro. O que pode dar multa é carregar o

animal no colo ou do lado esquerdo do motorista. A situação está prevista no artigo 252 do CTB, que de-fine a infração como média, com multa de R$85,13 e quatro pontos no prontuário.

Lixo

O lixo atirado pelo condutor ou passageiro nas vias, além de ferir o artigo 252 e gerar multa, é uma infração direta ao meio ambiente e à saúde pública. Sem contar que é o atestado explicito da má-educação do infrator. Segundo Figueiredo, o fiscal de trânsito pode emitir a multa, sem ser necessária a abordagem. Isso está de acordo com a presunção de verdade do agente.

Fone de ouvido

Seja para ouvir música ou para falar ao celular, o uso de fone de ouvido é proibido. Infringe o artigo 252 do CTB e indica falta média. Neste caso também não é preciso haver a abordagem do agente.

Vestuário

No CTB não há nenhuma proibição referente a dirigir sem camisa, de biquini ou com qualquer outro tipo

TRÂNSITO CONSCIENTE

Quando chega à sua casa um envelope com o símbolo da Prefeitura ou do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o coração logo aperta, não é mesmo? A possibilidade de ser uma multa de trânsito é grande e, mais que pensar no histórico das possíveis infrações cometidas, é válido repensar suas atitudes no trânsito. Além de poupar o seu bolso, rever suas ações será fundamental para possibilitar um trânsito mais agradável e seguro.

por Luciana Laborne

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de roupa. A recomendação feita, não pelo Código de Trânsito Brasileiro, mas pelo delegado do Detran, é a de utilizar o bom senso, pois, mesmo o Brasil sendo um país Tropical, uma noção comum de comporta-mento é sempre de bom grado.

Descalço

O artigo 252 impede que o motorista dirija usando cal-çados inadequados, ‘‘que não se firmem nos pés ou que comprometam a utilização dos pedais’’. Portanto, guiar calçando chinelos, tamancos ou qualquer outro calçado que não fique preso ao calcanhar constitui uma infra-ção média. Quanto a dirigir descalço, não há problema algum. Pelo contrário, é mais seguro do que dirigir com um calçado irregular. E uma dica: caso pare em uma blitz de fiscalização, o delegado sugere, como forma de pre-venção, que, ao descer, você permaneça descalço, sem colocar os chinelos. Assim, são eliminados transtornos de uma possível má-interpretação do agente.

Braço para fora

Não importa a situação. Seja para cumprimentar al-guém ou simplesmente para demonstrar seu estilo, ‘‘tirar onda’’, dirigir com o braço para fora do veículo é proibido e a situação também está prevista no artigo 252 do CTB.

Cinto

No caso de o condutor ou o passageiro não usar o cinto de segurança, conforme previsto no artigo 65, a infração é grave, com multa de R$127,69 e retenção do veículo. A multa é aplicada sem ser necessária a abordagem do fiscal ao motorista.

Crianças

O que poucos pais sabem é o risco que o filho corre ao viajar no colo da mãe no banco da frente ou em pé en-tre os bancos dianteiros. O correto é transportá-lo em cadeirinhas especiais, sempre atrás, no bebê-conforto ou mesmo no banco da frente, desde que tenha mais de 10 anos. Não respeitar essas normas, de acordo com o CTB, consiste em infração gravíssima com multa de R$191,54 e sete pontos somados ao prontuário.

Ação defensiva

Seja para pedestre, condutor ou passageiro, o com-portamento consciente é fundamental para auxiliar a segurança no trânsito. O motorista, entretanto, mere-ce aqui uma atenção especial. É ele o responsável por conduzir o veículo e, por isso, precisa se preparar para desempenhar bem esse papel. Deve dirigir atento às ações incorretas de outros motoristas e às possíveis

Não dirija se...

... não dormiu bem, não estiver em boas con-dições físicas e psicológicas, estiver com fadi-ga, ou ingerir bebidas alcoólicas ou substân-cias tóxicas.

Dicas para uma boa conduta no trânsito

• Quando o outro condutor pede passagem, o que você faz? A sugestão é que, ao invés de acelerar, você diminua a velocidade e o dei-xe passar. Afinal, você não está disputando um lugar no pódio, e gentileza e bom humor, além de fazerem bem, são condutas funda-mentais para um ir e vir com mais segurança.

• Você conhece alguém que goste de buzina? Então, em vez de buzinar excessivamente no trânsito, mantenha a calma. No período en-tre 22h e 6h é proibido buzinar. Essa atitude infringe o artigo 227 do CTB, é uma infração leve, com multa de R$53,20 e três pontos no prontuário. Buzinar insistentemente e por tempo prolongado, em qualquer horário, re-sulta na mesma punição.

• Atenção para não “esquecer” o seu carro em fila dupla, atrapalhando os outros. Ande um pouco mais, porque você há de encontrar uma vaga livre adiante.

• Sua pressa não tem prioridade em relação à pressa do outro. Sinalização existe para ser respeitada. O pedestre não é obrigado a es-perar você “furar” o sinal vermelho.

condições adversas da pista e do tempo. Então, con-dutor, confira as dicas:

• Previna-se de situações inesperadas, sendo capaz de tomar decisões corretas com rapidez nas situa-ções de perigo.

• Conheça o veículo que conduz para saber usá-lo corretamente, mantendo-o sempre em boas condi-ções de funcionamento e abastecido de combustí-vel, óleo e água.

• Nunca aceite desafios e provocações de condutores irresponsáveis e “apressadinhos”.

• Para frear em dias de chuva ou em pista molhada, pise no pedal de forma suave e gradativa, para que as rodas não travem.

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De um modo geral, o que percebemos nas empresas de transporte de carga é a se-guinte situação: a compra de pneus novos,

com desenho de banda de rodagem direcional, para montar no primeiro eixo. Quando gastos, es-ses pneus são reformados com um desenho de tra-ção e vão para o segundo eixo. Gastos novamente, se as carcaças estiverem em boas condições, os pneus são reformados outra vez com uma banda para tração, ou, então, com um desenho para ei-xos livres e, logo, montados no reboque. Até aqui, tudo bem.

O problema começa quando a carcaça já apresenta sinais de fadiga adiantada, ou mesmo quando é recusada. É muito comum o transportador – e mais ainda no caso de autônomos – utilizar o seguinte argumento: “pode reformar mesmo sem garantia, que vou deixar como estepe”, ou ainda “vou usar no reboque”. Outra situação, também comum, é colocar os pneus mais gastos nos eixos do reboque. Já perdi a conta de quantas vezes escutei a mesma explicação: “o pneu do reboque só serve de apoio. Quem traciona é o cavalo”.

Realmente, isso é verdade. Os pneus do reboque servem para apoiar a carroceria que transporta a carga e, quem faz o trabalho de puxar o conjunto é o cavalo-mecânico. Mas a função dos pneus do reboque não é só a de apoio, é também a de aju-dar a frear o conjunto.

Um dos temores de quem dirige um conjunto des-ses é de, numa situação de emergência, o reboque acabar por atingir a cabine, dando o chamado “L”. Diante do fato, o questionamento: por que isso acontece? Deixando de lado questões como a ha-bilidade do motorista, duas situações contribuem para que isso aconteça: baixa aderência dos pneus e pouca eficiência dos freios do reboque.

A situação comumente encontrada por aí é referen-te aos pneus dos reboques em más condições, que

são utilizados além do limite legal de 1,6 mm de profundidade nos sulcos. Assim, num deter-

minado momento de precisão, seguido de uma forte frenagem no cavalo-me-

cânico, a carroceria desliza sobre a pista. Em contraponto, se os

pneus estiverem em boas con-dições, sua aderência sobre o

PNEUS E FROTAS

PNEUS PARA REBOQUES

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piso é maior, o que possibilita mais segurança aos ocupantes do veículo.

Costumam chamar de “lisos” os desenhos de banda de rodagem para eixos livres. Mas daí a usar pneus que efetivamente estejam lisos, gastos, carecas etc. há uma enorme distância. Atitudes como essa são irresponsáveis, dado o perigo que apresentam aos pedestres, aos veículos que estiverem rodando com esses pneus e também aos outros veículos que cir-culam pelas mesmas vias.

Quanto aos freios, vou transcrever uma observa-ção feita pelo instrutor de um curso que participei: “freios NUNCA falham. O que falha é a manutenção dos freios. No caso de uma manutenção mal feita – ou não feita – quando precisar deles, o motorista fica na mão. E, às vezes, acaba num caixão”.

Por falta de manutenção, o freio de um dos eixos do reboque começa a apresentar problemas, não tendo a mesma eficiência que os demais. Mas aí, em vez de fazer o que é correto e necessário, ou seja, consertar, muitos fazem a escolha errada e isolam as câmaras acumuladoras daquele eixo, deixando-o inoperante, com base num raciocínio torto: “se não está funcionando direito, é melhor que não seja utilizado”.

Essa atitude é errada por uma simples razão: se aquele eixo não fosse necessário, o reboque já vi-ria sem ele de fábrica. Ao reduzir a capacidade de frenagem, que antes contava com três eixos con-tribuindo para a parada do veículo ou ao menos auxiliando na redução da velocidade, agora passam a existir apenas dois. E isso foi a única coisa que mudou. O peso, a velocidade e a necessidade con-tinuam exatamente os mesmos, somente a eficiên-cia diminuiu. E a segurança? Foi jogada no lixo.

Quando acompanhamos as notícias sobre aciden-tes, uma das alegações mais utilizadas é o nível de conservação das vias, seja nas cidades ou nas estra-das. Tenta-se justificar o ocorrido como uma conse-quência da má-qualidade das pistas. Isso não passa de uma desculpa, uma rota de fuga para quem não quer assumir a responsabilidade.

No final de 2008, participei de dois eventos em que o foco era a segurança no transporte e, em ambos, as declarações foram as mesmas, tanto no evento realizado na sede da NTC & Logística, por um representante da Polícia Rodoviária do estado de São Paulo, como no Fórum Volvo de Segurança no Trânsito, por um policial rodoviário federal. Am-bos afirmaram e demonstraram com números que

a maior parte dos acidentes acontece em rodovias em boas condições. No fórum da Volvo recebemos um material com dados estatísticos referentes aos acidentes ocorridos em rodovias federais em 2007, cujas informações reproduzo abaixo:

• Onde e quando acontecem acidentes rodoviários:

Durante o dia: 54% Condições climáticas favoráveis: 63% Nas retas: 71% Em pista com boas condições: 81%

• Principais causas dos acidentes rodoviários:

Falta de atenção do condutor: 30% Velocidade: 12%

• Responsáveis pelos acidentes:

Condutor (comportamentos inseguros): 61% Veículo: 4% Via: 4%

No dia 11 de maio, ocorreu um acidente com um ônibus na MG-129 que seguia do distrito de An-tônio Pereira para Mariana com 55 passageiros, deixando um saldo de nove mortos e 26 feridos. Pelo relevo característico do estado, as rodovias são bastante sinuosas. Nas notícias publicadas, um passageiro declarou: “o motorista foi desviar de uns buracos na curva e pegou a contramão. Deu de frente com dois caminhões. No susto, deu um golpe e o ônibus perdeu o controle”.

Logo abaixo, na mesma matéria, consta a informa-ção da Polícia Rodoviária relatando que essa estra-da é muito perigosa, sem acostamento, mas que foi reformada recentemente, que está com a pista e a sinalização em boas condições e que não há buracos no local.

O acidente descrito acima não aconteceu por causa dos pneus, mas sim pela imprudência do motorista. Achei por bem citar o caso, pois reforça o que é mostrado nas estatísticas: alegar que a causa é a má-condição da pista é tapar o sol com a peneira.

Ao abusar dos pneus, usando-os além do limite, pode-se pagar essa atitude com a vida. Se for com a sua vida, é suicídio. Se for com a de outra pessoa, é assassinato.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

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INJEÇÕES DE ÂNIMO EDOSES DE ALEGRIA

“O amor é contagioso”. Quem não conhece o caso do médico Patch Adams, que emocionou o mundo por reinventar o tratamento no hospital à base de alegria? A história que virou filme inspira as atividades de grupos de atores como os Médicos do Barulho. Entre os doutores palhaços empenhados em fazer a diferença nos momentos de enfermidade, a Dr.a Floripes. Especialista em animação, ela transforma os quartos dos hospitais em verdadeiros picadeiros.

FAZENDO A DIFERENÇA

por Mariana Conrado

Hospital. Um lugar frio por natureza. Cheiro de éter, médicos, enfermeiros, clima tenso, si-lêncio... silêncio? Escuta-se uma risada. Uma

criança é atendida pela Dr.ª Floripes, uma médica do barulho. Na consulta, ela entrega um ferro de passar roupas de plástico para a pequena paciente. Após ou-vir a gargalhada, a doutora constata: “ah, mas você está passando bem demais!”.

Alessandra Visentin é atriz e psicóloga, mas também atua como “médica” e responde por Dr.ª Floripes. De jaleco branco, maquiagem no rosto e nariz de palha-ço, ela é integrante da Associação Médicos do Ba-rulho, uma organização não governamental (ONG), sem fins lucrativos. O projeto é formado por 16 atores que, voluntariamente, se vestem de doutores palhaços e visitam instituições hospitalares para des-contrair o ambiente dos internados.

O grupo foi criado em agosto de 1996, pelo Dr. Fu-zil – ator Amaury Mendes –, em Juiz de Fora (MG). Alessandra se juntou à associação no ano de 2000 e quando se mudou para Belo Horizonte trouxe o pro-jeto com ela, em 2006. No ano seguinte, a ideia se expandiu para o Rio de Janeiro. Durante os 13 anos de trabalho, os médicos do barulho visitaram cerca de 200 mil pacientes.

A atriz é a coordenadora das atividades da associação na capital mineira. Semanalmente, duplas ou trios de doutores palhaços vão de leito em leito para verem as crianças internadas no Hospital da Baleia e no João Paulo II. Antes de iniciarem as consultas, os médi-cos palhaços passam na enfermaria. “É preciso pedir orientações aos profissionais para nunca perguntar-mos sobre a doença ao paciente nem às famílias”, explica Alessandra, que sabe que o bom senso em sua atuação é essencial.

Examinando o bom humor

A Dr.ª Floripes é médica “piririlogista”. Em suas visitas, nem as mães escapam dos exames. A doutora mede a pressão, mas do “pum”. Com seu estetoscópio, escuta o coração do paciente, que sempre toca uma música ro-mântica. E se o paciente estiver inquieto e nervoso no momento de mais uma injeção, Dr.ª Floripes dá uma aju-dinha: como num passe de mágica, ela consegue “em-prestar uma veia” para a criança. “Tento diagnosticar o que o paciente tem de bom, para ele perceber que mes-mo naquele ambiente ele pode se sentir bem”, conta.

Ao final de cada consulta, a Dr.ª Floripes cola uma eti-queta vermelha no nariz das crianças, mais conhecido como o selo da alegria. O adesivo, que imita o nariz do palhaço, simboliza que a médica do barulho esteve por ali, ganhou risadas e deixou a alegria com cada pacien-te. E, ao se despedir, ela explica ao enfermo: “olha, se depois você ficar rindo, não liga, hein, que é normal. É a alegria que está aí dentro”. Em seguida, a doutora deixa a prescrição: “aí você tem que cuidar direitinho dela, tem que dar carinho, alimentá-la... não inventa de não comer porque senão a alegria não tem força nem para dar cambalhota aí dentro!”, recomenda.

Depois das visitas, muitas mães procuram a Dr.ª Flori-pes e pedem um abraço. “Elas agradecem, contam que os filhos não estavam comendo, que há semanas não os viam sorrir. Enche o meu coração ouvir delas que a gente não poderia ter chegado em hora melhor”, diz a atriz orgulhosa de fazer a sua parte por meio da cultura do bom humor.

Ajudar com alegria. É justamente essa a missão dos médicos do barulho. Mas imagine o quanto não deve ser doloroso brincar com um paciente que tem poucas chances de continuar a viver? Essa parte a atriz tenta

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abstrair. “A criança pode ter mais 80 anos, ou mesmo oito minutos de vida, mas o pouco que a gente fizer para deixá-la mais feliz pode ajudá-la e vai ficar no cora-ção dela”, relata Alessandra, que completa: “e às vezes não é preciso quase nada para despertar um sorriso”.

E, para Alessandra, o riso contribui e muito na recu-peração dos enfermos. Mais que uma crença utópica, estudos científicos comprovam que o simples gesto de sorrir aciona no cérebro a produção de endorfina, uma substância química que estimula a criação de anticor-pos e diminui o risco de infecções. Sem contar que o humor ajuda o paciente a se distrair da dor.

Palhaçada séria

Ganhar risadas das crianças deve ser gratificante, se vestir de palhaço e brincar parece ser divertido, mas, para Alessandra, não é uma tarefa fácil. Tanto que há seleções e treinamentos para os atores que desejam fazer parte do grupo Médicos do Barulho. “Ter sensi-bilidade de se colocar no lugar do outro e de perceber a situação são requisitos indispensáveis. Na seleção, o candidato reflete se tem estrutura para viver a realida-de do hospital”, explica a atriz.

O grupo se mantém em Belo Horizonte com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, da edição de 2008. A empresa incentivadora é o Hospital Life Center. No Rio e em Juiz de Fora, atualmente, o projeto está sem patrocínio. Assim, ele é desenvolvido com recursos do próprio grupo, com a venda de camisas e com a cola-boração de pessoas interessadas que podem auxiliar.

A personagem e a atriz

A Dr.ª Floripes, que nunca chora em uma consulta, é interpretada pela atriz que durante toda a entrevista ficou com os olhos cheios de lágrimas. A médica do barulho é carinhosa, sonhadora, adora flores, ama os seus 2.943 namorados e é apaixonada pelo o que faz. Alegre por natureza, Alessandra Visentin se diverte en-cenando a doutora e, assim como ela, também inspira paixão, inclusive pelo trabalho.

A atriz conta que se candidatou para entrar no grupo porque achava o projeto bonito e solidário. Mas se sur-preendeu ao viver as ações: “é uma doação mágica”. Quando questionada sobre como os médicos do baru-lho conseguem se entregar tanto, Alessandra rebate: “a verdade é que a gente ganha muito mais do que dá”.

No teatro, a satisfação de todo ator, ao encerrar uma apresentação, é quando as luzes se acendem, a plateia se levanta e escuta-se uma sinfonia de aplausos. No hospital, o reconhecimento emociona ainda mais Ales-sandra: “ali, é o sorriso de cada criança, de cada mãe, que representa, para mim, nosso grande aplauso”.

Da esquerda para a direita: Dr.a Marmota (Márcia Moreira),Dr.a Cacau (Cláudia Toledo), Dr. Calça Curta (Adi Ferreira)e Dr.a Floripes (Alessandra Visentin)

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É muito provável que você tenha ouvido falar de Susan Boyle. Trata-se de uma senhora es-cocesa que virou celebridade mundial após

apresentar-se num programa de calouros na Inglaterra. De aparência descuidada, foi inicial-mente menosprezada e ridicularizada pelo júri e pela plateia até entoar de forma admirável, por alguns minutos, trecho de um musical, com direito a lágrimas e aplausos.

Em tempos de internet, o vídeo de sua apresenta-ção correu o mundo, sendo acessado mais de 100 milhões de vezes ao longo de duas semanas. Susan Boyle ganhou verbete na Wikipédia, deu entrevis-tas em talk shows, fechou contrato para gravação de um CD e acumulou cerca de 30 milhões de links no Google. O sucesso ofuscou caso idêntico ocorrido dois anos antes, no mesmo programa, com o galês Paul Pot-ts, que, em circunstâncias similares, cantou uma ária de ópera, consagrando-se posteriormente vencedor daquela edição da competição. Ambos os episódios nos legam alguns ensinamen-tos e reflexões. Em princípio, sobre a necessidade singular dos críticos de aplicar rótulos. Assim, houve quem se emocionasse a ponto de eleger os cantores como exemplos de superação, por demonstrarem elevada resiliência ao suportar a animosidade inicial da plateia, encantando-a em seguida. Mas houve também quem qualificasse tudo como uma farsa, haja vista que os produtores já deveriam conhecer previamente a capacidade dos candidatos.

Do ponto de vista motivacional, os eventos são, sim, louváveis, pois o inconsciente coletivo ganha refúgio em cada um destes personagens. Há neles uma representação de uma aspiração social co-mum à maioria das pessoas diante da iniciativa de se expor, do enfrentamento do medo de falar em público, do receio de ser hostilizado, da confron-tação da baixa autoestima e, por fim, da conquista do reconhecimento. Se formos tomar os eventos como produções for-jadas para enaltecer os espectadores, mérito de

seus organizadores. Afinal eles identificaram os talentos, deram-lhes a oportunidade, construíram um cenário favorável, agradaram os presentes e conseguiram uma exposição na mídia digna de in-veja aos maiores comunicadores. Todavia, que não se obscureça uma verdade irre-soluta. Vivemos uma ditadura da imagem que age como um filtro na vida em sociedade. Continuamos a ser julgados pela embalagem antes mesmo de ser possível apresentar seu conteúdo. Esta é a regra, não a exceção, tanto que a própria Susan Boyle apareceu dias depois com visual repaginado, osten-tando novo corte de cabelo e trajes bem alinhados. Que fique uma lição para o mundo empresarial. Não cabe a recomendação do seja você mesmo, ainda que você tenha um estilo excêntrico, sem se importar com o que pensam os demais. Nos dias atuais, isso seria suicídio corporativo. Deve-se evitar, é claro, a perda da autenticidade, mas, em termos de marketing pessoal, vale lembrar as pala-vras do publicitário Ckuck Lieppe, que dizia: “Apa-rentar ter competência é tão importante quanto a própria competência”.

Tom Coelho – consultor, professor e palestranteE-mail: [email protected]: www.tomcoelho.com.br26

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ia.ESTRATÉGIA

LIÇÕES DE SUSAN BOYLE“Duvidar de tudo ou acreditar em tudosão duas soluções igualmente convenientes;ambas dispensam a necessidade de reflexão.”(Henri Poincaré)

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ALFENASRECALFENAS AV. JOVINO FERNANDES SALLES, 761 JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

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ARAGUARIPNEUBOM – FÁBIO PNEUSAV. VER. GERALDO TEODORO DA SILVA, 79 PARQUES - TEL.: (34) 3242-3456

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BARBACENAASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSROD. BR 040, KM 697, S/Nº CAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

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JURANDIR PNEUS LTDA.RUA AUGUSTA GONÇALVES NOGUEIRA, 35 INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555

LUMA PNEUS LTDA.VIA EXPRESSA DE CONTAGEM, 4.800JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.RUA DO REGISTRO, 1.715 COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

PNEUS AMAZONAS LTDA.RUA OSÓRIO DE MORAES, 800 VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

RECAPE PNEUS LTDA.RUA BETA, 120 VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RUA RIO ORENOCO, 884 RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RUA RIO ELBA, 143 RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

TOLEDO GUIMARÃES LTDA.AV. APOIO CARDOSO, 283 CINCÃO - TEL.: (31) 3351-5124

CORONEL FABRICIANOAUTORECAPE LTDA.AV. JOSÉ FRANCISCO DOMINGOS, 114 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.AV. PRES. TANCREDO NEVES, 4.010 CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

DIAMANTINAPNEUSHOPPING LTDA.RUA JOSE ANACLETO ALVES, 158 CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407

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RECAMAX MÁXIMA LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, S/Nº - KM. 03 RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.RUA ANTONIO PEDRO DE ALMEIDA, 2.000 BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

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AD PNEUSAV. BRASIL, 1.151 MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.ROD. MG 050 , S/Nº - KM. 202, 3VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

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UNICAPAV. LICINIO JOSÉ PINTO, 366 MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

GOVERNADOR VALADARESRECAPAGEM VALADARES LTDA.RUA EDER DA SILVEIRA, 460 VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEAV. RIO BAHIA, 2.615 IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

IGARAPÉRECAPAGEM CAMPOSAV. PERINA WENCESLAU DO PRADO, 699 BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

ITABIRITORECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, 215 AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

ITAMARANDIBABODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.TRAVESSA NOVE DE JULHO, 64 SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185

JUIZ DE FORAAM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA BRUNO SIMILI, 678 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400

RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.RUA FERNANDO LAMARCA, 250 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042

LAVRASLAVRAS RECAPROD. BR 265 KM 147 Nº 2045 AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

MATIAS BARBOSA

PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.OTR CENTRO EMPRESARIAL PARK SUL, 15 – A CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

MONTES CLAROS

RECAPAGEM SANTA HELENARUA TRES, 40 CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051

PNEUSOLA AV. DEPUTADO PLINIO RIBEIRO, 853ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7699

MURIAÉL & A COMERCIAL PNEUS LTDA.AV. RIO BAHIA, 5.800 - KM. 706UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

NANUQUECACIQUE PNEUS LTDA.RUA ARTHUR FELIPE DOS SANTOS , 40CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

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PARÁ DE MINASAUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.AV. PROF. MELO CANÇADO, 1.729CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270

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RECALTO PNEUS LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK OLIVEIRA, 4000PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

PATROCINIOAUTOMOTIVA PNEUS LTDA.AV. FARIA PEREIRA, 856MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366

PITANGUISUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.RUA JOÃO LOPES CANÇADO, 508CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444

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PONTE NOVAVULCANIZAÇÃO SOROCABANA PNEUS LTDA.AV. CUSTÓDIO SILVA, 800CENTRO - TEL.: (31) 3817-2566

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