manualdesenvolvimento maisculturanasescolas periodo eleitoral 03-11 (2)

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    Manual de Desenvolvimento das Atividades 

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    ÍNDICE 

    1. Apresentação

    2. Quais os objetivos do Mais Cultura nas Escolas?

    3. Sobre os recursos: PDDE QUALIDADE/Mais Cultura nas Escolas

    3.1. Como saber se os recursos já foram liberados?

    3.2. Uso dos Recursos: custeio e capital no Mais Cultura nas Escolas

    3.3. Reprogramação dos Recursos para ano/exercício seguinte3.4. Pesquisa de preço e compra dos materiais

    3.5. Recursos destinados à contratação dos serviços da Iniciativa

    Cultural Parceira

    4. Orientações para o desenvolvimento dos Planos de Atividade

    Culturais do Programa Mais Cultura nas Escolas

      4.1 Readequação conjunta do Plano de Atividade Cultural

      4.2 Monitoramento das atividades no SIMEC

      4.3 Como as Secretarias Municipais/Estaduais de Educação colaboram

      com a implementação do Mais Cultura nas Escolas?

      4.4 Como as Secretarias de Cultura colaboram com a implementação

      do Mais Cultura nas Escolas?

      4.5 Qual é a função do(a) coordenador(a) inscrito no Plano de

      Atividade Cultural do Mais Cultura nas Escolas?

    5. Como prestar contas dos recursos recebidos

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    Este manual é um instrumento de orientação para as Escolas e Iniciativas Culturais Parceiras,a m de contribuir com a execução, gestão e monitoramento das atividades desenvolvidasno Programa Mais Cultura nas Escolas.

    O Programa consiste em uma iniciativa interministerial, rmada entre os Ministérios daCultura (MinC) e da Educação (MEC), com a nalidade de fomentar ações que promovam oencontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas contempladas com os ProgramasMais Educação e Ensino Médio Inovador e experiências culturais em curso nas comunidadeslocais e nos múltiplos territórios.

    Em 2014, foram selecionados cerca de 5 mil projetos de escolas públicas inscritas noSistema de Monitoramento e Controle do Ministério da Educação (SIMEC). Cada um dessesprojetos receberá valores entre R$ 20 e R$ 22 mil para sua execução, variáveis conforme onúmero de estudantes registrados no último censo escolar do INEP de 2013. As UnidadesExecutoras Próprias (UEx) serão contempladas com recursos nanceiros por meio doPrograma Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação (FNDE). Os recursos estão vinculados à conta bancária PDDE QUALIDADE/ MaisCultura nas Escolas, e poderão custear:

    I.Contratação de serviços culturais necessários às atividades artísticas e pedagógicas;II.Aquisição de materiais de consumo;III.Contratação de serviços diversos;IV.Locação de equipamentos, transportes e serviços; eV.Aquisição de materiais permanentes e equipamentos.

    A leitura da Resolução CD/FNDE nº 4 de 31/03/2014 que rege as ações doPrograma Mais Cultura nas Escolas é indispensável para boa execução dos recursos.O texto integral está disponível no endereço eletrônico http://www.cultura.gov.br/ 

    maisculturanasescolas e https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/UrlPublicasAction. php?acao=abrirAtoPublico&sgl_tipo=RES&num_ato=00000004&seq_ato=000&vlr_ ano=2014&sgl_orgao=FNDE/MEC . 

    1. APRESENTAÇÃO 

    ATENÇÃO 

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    Segundo o Manual de Orientações do Programa

    Mais Cultura nas Escolas, os objetivos destaparceria MEC/MinC são:

    • Reconhecer e promover a escola como espaço decirculação e produção da diversidade cultural brasileira;

    • Contribuir com a formação de público para as artes eampliar o repertório cultural da comunidade escolar;

    • Desenvolver atividades que promovam a interlocuçãoentre experiências culturais e artísticas e o projetopedagógico de escolas públicas de Educação Integral;

    • Promover, fortalecer e consolidar territórios educativos,valorizando o diálogo entre saberes comunitáriose escolares, integrando na realidade escolar aspotencialidades educativas do território em que a escolaestá inserida;

    • Proporcionar encontro entre vivências escolares emanifestações artísticas e culturais fora do contextoescolar;

    • Ampliar e aprofundar a inserção de repertórios epráticas que contemplem a diversidade artística ecultural brasileira na vivência escolar;

    • Promover o reconhecimento do processo educativocomo construção cultural em constante formação etransformação;

    • Fomentar o comprometimento de professores eestudantes com os saberes culturais locais;• Contribuir para a ampliação do número dos agentessociais responsáveis pela educação no território,envolvendo iniciativas culturais dos territórios nosprocessos educativos em curso nas escolas;

    • Proporcionar aos estudantes vivências artísticas eculturais promovendo a afetividade e a criatividadeexistentes no processo de ensino e aprendizagem.

    2. OBJETIVOS DO MAISCULTURA NAS ESCOLAS 

    Os recursos do Programa Mais Cultura nas Escolas sãoprovenientes do Ministério da Educação, repassadospor intermédio do Programa Dinheiro Direto na Escola,vinculado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação, portanto, sujeitos às normas estabelecidaspela Resolução CD/FNDE nº 10, de 18/03/2013. Pormeio da Resolução CD/FNDE nº 5, de 31/03/2014, édeterminado que, no exercício de 2014, os repasses derecursos do PDDE e ações agregadas serão creditados

    em duas parcelas iguais.

    De acordo com o estabelecido na Resolução CD/FNDE nº 4, de 31/03/2014, o montante de recursos

    3. SOBRE OS RECURSOS:PDDE QUALIDADE/MAISCULTURA NAS ESCOLAS 

    Para vericar se o recurso está disponível em conta,o interessado pode acessar o módulo de liberaçãode recursos por meio do endereço virtual do FundoNacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)http://www.fnde.gov.br. Qualquer cidadão tem acessoàs informações disponibilizadas nessa ferramenta,não necessitando estar vinculado à gestão escolar ouas Secretarias Estaduais e Municipais de Educaçao.

    3.1. Como saber se os recursosjá foram liberados? 

    destinados às UEX, neste exercício, será efetuadotomando por base o alunado da educação básica deacordo com o Censo Escolar de 2013, e terá comoparâmetro os correspondentes valores constantes databela contida no art. 6º do referido normativo.

    Recomenda-se o início do desenvolvimento dos Planosde Atividades Culturais, tão logo os recursos estejamdisponíveis na conta bancária das Unidades ExecutorasPróprias, que serão creditados em conta vinculada aoPDDE Qualidade/Mais Cultura nas Escolas.

    Iniciando as atividades, conforme previsto no Plano deAtividade Cultural, a UEx deve atentar à necessidadede reorganizar o cronograma das atividades de acordocom o período de implementação e com possíveisnecessidades de readequação do Plano de AtividadeCultural, conforme orientações da avaliação MEC/

    MinC registradas na aba “Avaliação” do SIMEC.

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    No portal do FNDE (http://www.fnde.gov.br) clique noquadro “Sistema de consultas à Liberação de Recursos dosprogramas do FNDE”, conforme indicado pela seta vermelha.

    Passo 1 

    Selecione o ano em exercício (2014), o Programa (PDDEQualidade), o CNPJ da escola, ou simplesmente a UF e oMunicípio em que ela está localizada. Clique em “Conrmar”.

    Se a busca foi realizada selecionando a UF e o Município,será necessário localizar a escola e clicar na mesma paraaveriguação do repasse da parcela.

    Ao abrir a página com informações sobre os recursosrecebidos pela escola, vericar se a 1ª parcela de 2014identicada por “PDDE AE - Mais Cultura 1ª parcela” ou,posteriormente “PDDE AE - Mais Cultura 2ª parcela” foi

    depositada. A tela vai indicar ainda a Agência e a ContaBancária do Banco do Brasil em que o recurso foi repassado.

    Passo 2 

    Passo 3 

    Passo 4 

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    Os recursos destinados à execução do ProgramaMais Cultura nas Escolas, podem ser empregados naaquisição de materiais, bens e contratação de serviços,e destinados a cobertura de despesas nas categoriaseconômicas de custeio e capital, de acordo com oart.5º, da Resolução CD/FNDE nº 4, de 31/03/2014,a saber:

    I - aquisição de materiais de consumo –

    corresponde à categoria econômica de CUSTEIO;

    Podem ser comprados materiais de consumo relacionadosà especicidade de cada projeto, como, por exemplo:tintas, tecidos, pincéis, sprays, partituras, cordas deinstrumentos, entre outros.

    II - contratação de serviços culturais necessários às

    atividades artísticas e pedagógicas - corresponde

    a categoria econômica de CUSTEIO;

    Esta ação deve destinar recursos para a contrataçãoda Iniciativa Cultural Parceira, por seus serviçospedagógicos e artísticos prestados na escola, de acordocom a sua dedicação ao desenvolvimento do projeto,conforme modelo de contrato em anexo.

    III - contratação de serviços diversos relacionados

    às atividades culturais - corresponde à categoria

    econômica de CUSTEIO;

    Devem suprir os gastos com serviços, como, porexemplo: serviços de costureira, para confecção degurinos; serviços especializados em realização de

    estudo do meio; serviços de gráca e impressão para

    elaboração de material, entre outros.

    IV - locação de equipamentos, instrumentos e

    transporte - corresponde à categoria econômica

    de CUSTEIO;

    Devem suprir os gastos com outros tipos de serviços,como, por exemplo: aluguel de equipamentos einstrumentos, aluguel de ônibus para transporte dosestudantes.

    V - aquisição de materiais permanentes -

    corresponde à categoria econômica de CAPITAL;

    Este recurso destina-se à aquisição de mobiliário,instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos etc.,todos de caráter permanente.

    3.2. Uso dos Recursos: custeioe capital no Mais Cultura nasEscolas 

    3.4. Pesquisa de preço ecompra dos materiais 

    Para aquisição de materiais e bens e/ou serviços,deve ser realizada ampla pesquisa de preços, juntoaos fornecedores e/ou prestadores que atuem nosramos do produto e/ou serviço a ser adquirido oucontratado, sendo obrigatória a avaliação de, nomínimo, 3 (três) orçamentos.

    Recomenda-se o uso dos recursos no ano dorepasse. Entretanto, de acordo com a Resolução nº5 de 31/03/2014, os saldos de recursos nanceirosexistentes em 31 de dezembro de 2014 poderão serreprogramados pela EEx, UEx e EM, obedecendo àsclassicações de custeio e capital nas quais foramrepassados, para aplicação no exercício seguinte,comestrita observância de seu emprego nos objetivos daação programática. A reprogramação, independentedo montante do saldo, não implicará em dedução dorepasse previsto para o exercício de 2015.

    3..3.Reprogramação dos Recursospara ano/exercício seguinte 

    3.5. Recursos destinados àcontratação dos serviços daIniciativa Cultural Parceira 

    As UEx devem efetuar o pagamento dos serviçosprestados pelas Iniciativas Culturais Parceiras,sempre  em comum acordo, por meio de chequenominal.

    É necessário o preenchimento do Relatório Geral deAtividades, bem como, do contrato de prestaçãode serviço.

    Contratação de serviços de pessoas físicas e jurídicasdeverão seguir as normas da Resolução CD/FNDE Nº9 de 2/03/2011.

    O pagamento dos serviços prestados pela IniciativaCultural Parceira pode ser realizado em uma ou maisparcelas a partir do acordo entre a Unidade ExecutoraPrópria e a Iniciativa Cultural.

    As Iniciativas Culturais Parceiras inscritas como pessoafísica, devem emitir recibo contendo os seguintes dadosdo contratado: nome completo, RG, CPF, endereço e

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    4.1 Readequação conjunta doPlano de Atividade Cultural 

    O Plano de Atividade Cultural deve ter sido elaboradopela Iniciativa Cultural Parceira e pela escola,conjuntamente. Desta forma, ambas devem sereunir para dialogar e acordar possíveis alteraçõesdo cronograma, previsão orçamentária, e atividadesanteriormente planejadas.

    Durante o processo de avaliação dos Planos deAtividades Culturais inscritos, a comissão MEC/MinCrealizou observações que devem ser consideradasna reelaboração conjunta dos projetos. Essasobservações estão registradas na aba “Avaliação”do SIMEC Mais Cultura. As escolas cujos Planosde Atividades foram avaliadas com conceito “B”devem car atentas à reelaboração de seus Planos,visto que atenderam parcialmente aos objetivosdo Programa Mais Cultura nas Escolas. Seguem

    4. ORIENTAÇÕES PARA ODESENVOLVIMENTO DOSPLANOS DE ATIVIDADECULTURAIS DO PROGRAMA

    MAIS CULTURA NASESCOLAS 

    breve descrição do serviço prestado para a escola. Jáas parceiras culturais inscritas como pessoa jurídica,devem necessariamente emitir nota scal.

    Conforme previsto na Resolução CD/FNDE n° 10de 18/04/2013 (Capítulo III, art. 4º, § 1º, III),AGENTES PÚBLICOS NA ATIVA NÃO PODEM RECEBERRECURSOS DO PDDE/FNDE. Portanto, os recursos doMais Cultura nas Escolas não poderão ser utilizadospara contratação de iniciativas culturais que sejamagentes públicos, entidades públicas e/ou prestadoresde serviço com vínculo com o serviço público.

    OBS. Quanto ao pagamento de impostos énecessário que cada UEx faça consulta aosetor contábil da sua respectiva Prefeitura ouSecretaria de Educação para a compreensãogeral das suas responsabilidades fscais e

    tributárias.

    Para os dispêndios com impostos e tributos, quandoincidirem sobre os serviços contratados, procureutilizar recursos de outras ações previstas no ProgramaMais Cultura, desde que na categoria econômica decusteio, com isso evita-se o comprometimento dorecurso destinado ao pagamento dos prestadores daIniciativa Cultura Parceira.

    exemplos de observações que podem auxiliar areorganização das atividades:

    1- O Programa Mais Cultura nas Escolas pretendepotencializar e aprofundar as atividades artísticas eculturais desenvolvidas nos Programas Mais Educação(PME) e Ensino Médio Inovador (PROEMI). Destaforma, destaca-se que os Planos de AtividadesCulturais devem ser aprofundados, não reproduzindoas atividades já desenvolvidas no PME e PROEMI, paraatender aos objetivos da parceria MinC/MEC.

    2- O desenvolvimento de numerosas atividades,relacionadas a muitos, ou mesmo a totalidade doseixos temáticos, num mesmo Plano de AtividadeCultural, tende a prejudicar processos educativosmais aprofundados. Por isso, é necessário o focono desenvolvimento de atividades diretamenterelacionadas aos saberes e habilidades da Iniciativa

    Cultural Parceira.

     3- A ampliação do repertório cultural dos participantesé indispensável. O parceiro deve comprometer-se comestudos que possam viabilizar esse objetivo. Em outraspalavras, signica dizer que o Plano de Atividade deveráapontar como a Iniciativa Cultural contribuirá paracolocar os participantes em diálogo com a produçãoartística e cultural em desenvolvimento na propostado Plano apresentado, como por exemplo, textos epeças de outros autores, atividades que proporcioneas potencialidades das artes cênicas, exibição delmes, leituras, contação de histórias, pesquisa e

    estudo de artistas visuais que trabalham temáticasem diálogo com a realidade cultural da localidade,produção musical local e etc. E, para isso, sugere-sediálogo aprofundado com o eixo temático de EducaçãoPatrimonial, a partir da leitura e utilização do materialde Educação Patrimonial do Instituto do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional (IPHAN), disponível emhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=10290&Itemid=e em http://www.iphan.gov.br/baixaFcdAnexo.

    do?id=4240” 

    Como se nota, são observações autoexplicativas,geralmente indicando qual aspecto do Plano deAtividade Cultural deve ser repensado e alteradoantes do desenvolvimento do mesmo.

    As UEx e Iniciativas Culturais Parceiras devemreorganizar o cronograma de atividades considerandoo início a partir de julho/agosto de 2014, podendoprever a realização de atividades até o primeirosemestre de 2015.

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    4.2. Monitoramento dasatividades no SIMEC 

    O monitoramento tem a nalidade de registrar uma

    série de dados que deverão possibilitar a avaliaçãodos impactos, méritos e problemas deste Programa,contribuindo com o aperfeiçoamento e continuidadeda parceria MEC/MinC.

    A ideia é constituir a memória do projeto,documentando suas atividades por meio de relatóriosde planejamento e desenvolvimento, fotos, vídeos,portfólios. Propomos que esse registro seja feitodesde o princípio, desde a readequação dos projetos,

    diante a liberação dos recursos, até o encerramentodas atividades. Esses registros, pedagógicos, podem,inclusive, ser feitos com a participação da comunidadeescolar envolvida nas atividades, orientada pelosresponsáveis pelo projeto, escola e parceiro cultural.Além dos dados registrados na aba “Monitoramento”,e dos relatórios produzidos por cada projeto, haveráainda outra estratégia para acompanhamento dasações do Mais Cultura nas Escolas, consistindo em

    visitas técnicas in loco.

    4.3. Como as SecretariasMunicipais/Estaduais deEducação colaboram coma implementação do MaisCultura nas Escolas? 

    4.4. Como as Secretariasde Cultura colaboram coma implementação do MaisCultura nas Escolas? 

    As Secretarias Municipais/Estaduais de Educaçãodevem acompanhar o desenvolvimento dos projetosnas escolas para auxiliá-las na implementação doPlano de Atividade Cultural, assim como na elaboraçãoe/ou sistematização de registros necessários aomonitoramento, dentro e fora do SIMEC. Como éde conhecimento da escola, o PDDE/FNDE buscapromover a autonomia das comunidades escolares e,por isso, as escolas são responsáveis pelos registrosrealizados no SIMEC ao longo do desenvolvimentode seus projetos. Contudo, as Secretarias Municipaise Estaduais de Educação seguem sendo partefundamental do acompanhamento e monitoramento,uma vez que podem dispor de dados relacionados

    As Secretarias de Cultura podem acompanhar odesenvolvimento dos Planos de Atividades Culturais,auxiliando diretamente as Iniciativas CulturaisParceiras na operacionalização do Programa, inclusiveno suporte pedagógico para compreensão conceitualdas propostas do Programa Mais Cultura nas Escolas,contribuindo fundamentalmente para a qualicaçãoe aprofundamento dos projetos culturais, além deser importantes mediadoras entre os parceiros e asSecretarias Municipais/Estaduais de Educação, umavez que ambas estão sob a mesma gestão das esferasmunicipal/estadual.

    4.5 Qual é a função do(a)coordenador(a) inscrito noPlano de Atividade Cultural doMais Cultura nas Escolas? 

    Os coordenadores, cuja função NÃO pode ser

    remunerada, são responsáveis por acompanhar odesenvolvimento do projeto diretamente nas escolas,como também realizar o diálogo entre IniciativasCulturais e membros da Unidade executora, seja emrelação à execução direta do recurso, ou possíveisalterações que precisem ser discutidas, relacionadas

    como questões pedagógicas e/ou operacionais

    previstas no plano de atividade cultural, exemplo:tipo de atividades, frequência semanal, ou espaçose etc. Em síntese, os coordenadores tem a funçãode fazer a mediação entre a realização do projeto eos atores envolvidos em prol do desenvolvimento doPrograma na escola. Recomenda-se registrar em atado conselho escolar todas as decisões adotadas.

    à abrangência de seus territórios de gestão. Alémdisso, também devem auxiliar escolas na prestaçãode contas, segundo orientações dadas na ResoluçãoCD/FNDE nº 4 de 31/03/2014 e na Resolução CD/FNDE nº 10 de 18/04/2013.

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    5. COMO PRESTAR CONTASDOS RECURSOS RECEBIDOS

    A prestação de contas dos recursos transferidosàs Unidades Executoras Próprias deverão serencaminhadas às Entidades Executoras (EEX) –prefeituras municipais ou secretarias estaduais edistrital de educação – às quais se vinculem asescolas que representam, até o último dia útil de janeiro do ano subsequente à efetivação do créditonas correspondentes contas correntes especícas,

    devendo ser constituídas:

    1.do demonstrativo da execução da receita e da despesae de pagamentos efetuados;2.dos extratos bancários da conta bancária especícaem que os recursos foram depositados e das aplicaçõesnanceiras realizadas;3.da conciliação bancária, se for o caso; e4.de outros documentos que concorram para a inequívocacomprovação da destinação dada aos recursos.

    Os documentos comprobatórios de despesas, taisquais, notas scais, faturas e recibos, devem car, osoriginais, arquivados na sede da escola, apresentandoapenas as cópias de tais comprovantes quando daapresentação da prestação de contas. Recomenda-se a leitura da Resolução nº 15, de 10/07/2014, quedispõe sobre as prestações de contas das entidadesbeneciadas pelo PDDE e suas ações agregadas.