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MANUAL PARA SACAR E VER FILMES Conceitos As tecnologias de P2P (peer to peer) são um dos meios mais utilizados para compartilhar arquivos pela internet. Uma rede P2P que tem ganho bastante destaque é o BitTorrent. O BitTorrent é uma tecnologia que permite compartilhar qualquer tipo de arquivo pela internet, sendo muito usado para a distribuição de vídeos, músicas e programas. A sua forma de trabalho é muito eficaz e evita, por exemplo, que determinados utilizadores só façam download, mas não compartilhem arquivos (pelos menos teoricamente). Isso porque a taxa de download é equivalente à taxa de upload, ou seja, somente compartilhando é que você consegue baixar arquivos. Por esta razão, quando você inicia um determinado download, a velocidade é lenta e vai aumentando de acordo com o que já foi baixado do arquivo. Quanto mais você tiver de um arquivo, mais utilizadores se conectarão ao seu computador e pela regra, a taxa de velocidade do seu download aumenta. Na verdade, o BitTorrent é um protocolo, que, como já foi dito, permite o compartilhar de qualquer tipo de arquivo. Devido a isso, o BitTorrent não pode ser considerado um software para fins ilegais (como foi o pioneiro Napster, por permitir a distribuição de músicas no formato MP3), pois qualquer pessoa pode usar o protocolo para distribuir arquivos. Existem até empresas que compartilham seus softwares por este meio. Apenas como exemplo, suponha que um escritor criou um e-book. Além de disponibilizá- lo num site, o autor pode distribuí-lo pelo BitTorrent e isso não fere nenhuma lei de proteção à propriedade intelectual. Se conteúdo ilegal é distribuído pelo serviço, a responsabilidade é dos utilizadores e não do programa. O BitTorrent é muito seguro, pois compartilha apenas o arquivo que você estiver a baixar. Ele não utiliza diretórios compartilhados, o que evita, por exemplo, que vírus se instalem nestas pastas e contaminem o computador de outro utilizador. Você não precisa deixar seu computador ligado até o download terminar. É possível interrompê-lo e posteriormente o BitTorrent continua de onde parou. Para que você possa fazer download (e upload) pelo BitTorrent, é necessário que cada item compartilhado esteja associado a um arquivo denominado torrent, cuja extensão é .torrent (por exemplo,

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MANUAL PARA SACAR E VER FILMES

Conceitos

As tecnologias de P2P (peer to peer) são um dos meios mais utilizados para compartilhar arquivos pela internet. Uma rede P2P que tem ganho bastante destaque é o BitTorrent.

O BitTorrent é uma tecnologia que permite compartilhar qualquer tipo de arquivo pela internet, sendo muito usado para a distribuição de vídeos, músicas e programas. A sua forma de trabalho é muito eficaz e evita, por exemplo, que determinados utilizadores só façam download, mas não compartilhem arquivos (pelos menos teoricamente). Isso porque a taxa de download é equivalente à taxa de upload, ou seja, somente compartilhando é que você consegue baixar arquivos. Por esta razão, quando você inicia um determinado download, a velocidade é lenta e vai aumentando de acordo com o que já foi baixado do arquivo. Quanto mais você tiver de um arquivo, mais utilizadores se conectarão ao seu computador e pela regra, a taxa de velocidade do seu download aumenta.

Na verdade, o BitTorrent é um protocolo, que, como já foi dito, permite o compartilhar de qualquer tipo de arquivo. Devido a isso, o BitTorrent não pode ser considerado um software para fins ilegais (como foi o pioneiro Napster, por permitir a distribuição de músicas no formato MP3), pois qualquer pessoa pode usar o protocolo para distribuir arquivos. Existem até empresas que compartilham seus softwares por este meio. Apenas como exemplo, suponha que um escritor criou um e-book. Além de disponibilizá-lo num site, o autor pode distribuí-lo pelo BitTorrent e isso não fere nenhuma lei de proteção à propriedade intelectual. Se conteúdo ilegal é distribuído pelo serviço, a responsabilidade é dos utilizadores e não do programa.

O BitTorrent é muito seguro, pois compartilha apenas o arquivo que você estiver a baixar. Ele não utiliza diretórios compartilhados, o que evita, por exemplo, que vírus se instalem nestas pastas e contaminem o computador de outro utilizador.

Você não precisa deixar seu computador ligado até o download terminar. É possível interrompê-lo e posteriormente o BitTorrent continua de onde parou.

Para que você possa fazer download (e upload) pelo BitTorrent, é necessário que cada item compartilhado esteja associado a um arquivo denominado torrent, cuja extensão é .torrent (por exemplo, theamerican.torrent). Trata-se de um arquivo pequeno, mas que contém as informações necessárias para o compartilhar, como o local onde o arquivo está e a sequência que verifica a integridade deste. Esse arquivo pode estar disponível num site e quando acessado, inicia o download do arquivo compartilhado (desde que o BitTorrent esteja instalado). Isso significa que você precisa achar um torrent do arquivo que você deseja baixar. Para encontrar torrents você pode usar sites destinados a este fim. Os mais conhecidos actualmente são o http://thepiratebay.org/ e o http://www.monova.org/ mas existem outros…

Para entender o compartilhar de arquivos do BitTorrent, é necessário conhecer alguns termos:

Seed (semente): é a denominação dada ao computador que possui um arquivo completo compartilhado, como o computador que primeiramente disponibilizou o arquivo e os outros que o baixaram por inteiro;

Peer: nome dado a cada computador que compartilha arquivos. Quando você está baixando algo pelo BitTorrent, seu computador é um peer, ou seja, um ponto ou um nó da rede;

Tracker: denominação dada ao servidor que é responsável por organizar os arquivos disponíveis e direcionar os downloads; O tracker é um dos principais responsáveis pelo funcionamento da rede do

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BitTorrent, pois ele praticamente gerencia a distribuição de arquivos porque possui informações sobre onde estão os computadores com os arquivos compartilhados num determinado momento.

Quando você inicia um download, o tracker é consultado para que a lista de computadores que possui o arquivo em questão seja informada. Enquanto o download vai sendo feito, seu computador se comunica periodicamente com o tracker para informar o quanto de download já foi feito e para saber o quanto falta. É importante ao tracker saber o quanto já foi baixado ao seu computador porque assim ele pode indicar sua máquina à outra que esteja precisando do "pedaço" do arquivo que você já tem. Assim, quanto mais computadores estiverem compartilhando aquele arquivo, mais rápido será o download, pois há mais opções de fontes (mais sementes).

Um facto interessante, é que se por alguma razão o tracker parar de funcionar (quando isso ocorre, geralmente é temporário) você continua a compartilhar o arquivo que lhe cabe, afinal, cada computador sabe de onde fazer o download. No entanto, nenhuma outra máquina poderá fazer parte do grupo, pois não há tracker que possa direcioná-la.

Não é exagero chamar o BitTorrent de uma grande invenção. Trata-se de algo bastante funcional e transparente. Com a popularização das conexões de banda larga, a possibilidade de compartilhar arquivos torna-se real e pode-se dizer que o BitTorrent chegou na hora certa. Como nada é perfeito, há determinados arquivos que, por não serem tão populares, são difíceis de encontrar no BitTorrent. Em compensação, o programa é excelente para lidar com arquivos grandes, mesmo que tenha algumas centenas de megabytes.

Utilização

1 – Ter um programa de torrents instalado no computador (exemplos: bittorrent, btnext, etc)

Vamos Exemplificar com o Bit Torrent…

Instalar o Bit Torrent:

Executar

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- Escolher se opta por criar um icone no ambiente de trabalho ou no menu inicial… eu aceitei!

Mas pode aceitar ou não… fica ao seu critério.

- NEXT…

Ir clicando no NEXT…

Aceitar os termos…

- Aqui é obrigatório criar uma excepção para o Firewall do Windows, caso contrário o programa não acede aos ficheiros para sacar

- Como é óbvio, não aceitei que o Bit Torrent inicie ao ligar o computador… só liga quando eu quiser.

- NEXT…

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E pronto, fica instalado o programa, aparecendo com esta janela.

Depois clicar em torrents…

É nesta janela que vai acompanhar os downloads dos ficheiros que quiser (filmes, música, etc…)

- Não aceitar que a página do Bit Torrent seja a inicial da internet, nem que seja o motor de busca, nem instalar a um novo cabeçalho para o internet explorer (pelo menos eu não quero!)

- Instalar (apenas o programa)

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2 – Vamos rapidamente configurar o Bit Torrent:

Abre-se o Bit Torrent e aparece a página da figura anterior… (por vezes, ao abrir o Bit Torrent, a página anterior não aparece porque fica minimizada… nesses casos deve maximizar a página clicando no ícone verde que está junto ao relógio do ecrã, no canto inferior direito).

Com a página aberta clica-se em “Options” e depois nessa janela em “Preferences”, conforme a figura abaixo. Deve deixar marcados tudo como está na figura (já está assim pré-configurado e não deve mexer).

Vai aparecer esta janela e escolhe “Directories”, conforme figura abaixo.

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Vai surgir nova janela. Deve clicar nos locais assinalados. 1º em “Put new downloads in” e depois em “…”

De seguida pergunta-se onde quer guardar no seu computador os ficheiros sacados nesta janela abaixo… e deve fazer a sua escolha.

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Depois é só clicar em “Apply” e depois no “OK”, conforme está na figura abaixo:

Eu escolhi que os ficheiros sacados devem ir para a pasta “SÉRIES” na partição “G” do meu computador…

E pronto está configurado e pronto a sacar o que quiser.

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3 – Agora que tem o programa instalado temos que sacar um torrent do filme preferido (de sites como por exemplo: http://thepiratebay.org/ ou http://www.monova.org/ ). Como exemplo vou sacar o filme “The American”.

Depois de se escrever o nome nos respectivos locais, clicar em “Busca Pirata” (ou no “Go” neste 2º exemplo) para pesquisar. Como resultado dessa pesquisa vai surgir uma lista de torrents para esse filme.

4 – Sacar o torrent certo. Normalmente saca-se o torrent de um ficheiro que tenha muitas sementes. Os sites de torrents permitem normalmente escolher a apresentação dos torrents ou por data (por defeito estão assim quando se acede ao site) ou por sementes (seeds). Eu normalmente prefiro pelo n.º de sementes. Ou seja, os torrents são ordenados pelo nº de sementes. Para isso ser possível deve-se clicar nos locais abaixo indicados:

Torrents apresentados por data

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Repare que no caso do Monova aparece uma primeira listagem de torrents rápidos, mas a pagar… e só mais abaixo é que aparece uma segunda listagem de torrents “normais”. Clicar em “seeds” para reordenar por sementes, em vez de ser por data de criação do torrent.

No caso do Pirate Bay, é mais directo, aparece logo uma listagem única. Para reordenar por sementes deve clicar no “SE”, conforme figura abaixo. Para não duplicar a informação, vou passar a exemplificar apenas com o Pirate Bay.

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5 – Quando a listagem estiver ordenada por sementes (ou seeds), escolher o torrent desejado. Nesta fase é necessário ter conhecimento de mais alguns conceitos. Um dos principais é distinguir a qualidade do filme (imagem e som) pelo nome. Isso consegue-se ao conhecer os seguintes conceitos:

Tipos de ripagem

1080 - Normalmente tem a resolução de 1920 x 1080. Excelente qualidade. Um filme neste formato pode ter de 6 a 10 Gigas de tamanho. Só interessa se tiver uma TV com HDFull, ou seja, de alta definição e de tamanho com pelo menos 40 polegadas.

720 - Normalmente tem a resolução de 1280 x 720. Muito boa qualidade. Um filme neste formato só interessa a quem tenha uma TV de alta definição. A diferença para o formato 1080 quase não se nota, principalmente em TVs com tamanho inferior a 40 polegadas. Estes filmes têm um tamanho de 4 a 6 Gigas. Quem tenha TV de alta definição (HD), justifica-se plenamente filmes em formato 720 ou 1080.

Blu-Ray Rip (BRrip / BDrip) - Uma cópia do lançamento final do Blue-Ray. A qualidade é bem maior que um DVDRip. BRRips são lançados em MKV (Matroska) e MP4.

DVDRip - Uma cópia do lançamento final do DVD. Se possível, é lançado na internet antes mesmo do DVD de venda e/ou aluguel ser lançado. A qualidade deve ser boa. DVDRips de um filme têm normalmente 700 Megas se for um filme até 90 minutos ou 1,4 Gigas se tiver mais que 90 minutos. Para se ver num computador ou em TVs sem serem HD (normais, sem alta definição) é o formato ideal.

SCREENER (SCR) - Uma fita VHS para visionamento prévio de filmes (por exemplo os filmes que serão candidatos aos óscares são enviados neste formato para casa dos membros da academia para que estes os possam ver antes do circuito comercial ou depois), para uso promocional. Um screener é fornecido numa fita VHS. A maior desvantagem é um “ticker” (uma mensagem que aparece na parte de baixo da tela com os direitos autorais e um telefone anti-pirataria). Além de que, se a fita tiver algum número de série, ou qualquer outra marca que possa denunciar a origem da fita, esses terão de ser escondidos, normalmente com uma faixa preta em cima. Isso costuma durar apenas uns segundos, mas infelizmente, em alguma cópias, dura o filme inteiro e alguns podem ser bem grandes. Daqui resulta que tem qualidade razoável…

DVD-SCREENER (DVDscr) - Mesmas condições do screener, mas com uma fonte de DVD. Normalmente com letterbox (faixas pretas), mas sem os extras que o DVD final (de venda e/ou aluguel) possa ter. O ticker não costuma ficar nas faixas pretas, e pode atrapalhar a visão. Se o “ripador” tiver o mínimo de conhecimento, um DVDscr deve sair razoável. Nestes dois últimos formatos, os ripers sacam deste material promocional.

R5 – Refere-se a um formato específico de DVD região 5. Num esforço para competir com a pirataria, a indústria decidiu criar esse novo formato que é produzido mais rápido e mais barato do que os tradicionais DVDs. O que os difere dos DVDs tradicionais é que os R5 não têm qualquer tipo de processamento de imagem, e nenhum extra. São lançados na Rússia, China, Japão, etc. Às vezes os DVDs R5 são lançados sem áudio em inglês, exigindo que os grupos de pirataria usem o áudio de outra fonte (normalmente som gravado directamente num cinema). Nesse caso o release possui a descrição ".LINE" para distinguir daqueles que possuem o áudio do original. A qualidade da imagem de um R5 geralmente pode ser comparada com um DVD screener, mas com som de muito pior qualidade. Estes 3 últimos formatos (SCREENER, DVDSCREENER e R5) devem ser utilizados por aqueles que querendo ver um filme antecipadamente (durante a exibição no cinema e às vezes antes dessa exibição), não se preocupam muito com a qualidade do filme. Às vezes saco filmes nestes formatos quando tenho muita curiosidade em ver um filme. Digamos que é o limiar inferior do aceitável de qualidade, na minha opinião. Os formatos seguintes (TELESYNC, TELECINE e CAM), na minha opinião não têm qualidade sequer para matar a curiosidade.

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TELECINE (TC) - Uma máquina de telecine copia o filme digitalmente dos rolos. O som e a imagem costumam ser quase razoáveis, mas devido ao equipamento e custos envolvidos, os telecine bons são muito raros. Geralmente o filme não tem o mínimo de qualidade.

CAM - O CAM é um "rip" feito no cinema, normalmente com uma câmera digital. Ou seja, filma-se a tela do cinema. Às vezes é usado um tripé, mas na maioria das vezes isso não é possível, deixando a filmagem tremida. Devido aos lugares disponíveis no cinema também não serem sempre no centro, pode ser filmado com ângulos diferentes. Se cortado (cropped) adequadamente, é difícil diferenciar, a não ser que tenha legendas na tela, mas muitas vezes os CAM são deixados com bordas pretas na parte de cima e de baixo da tela. Outras vezes aparecem cabeças de pessoas a passar à frente da imagem. O som é gravado com o microfone embutido da câmera e, especialmente em comédias, gargalhadas são ouvidas durante o filme. Devido a esses fatores, a qualidade de som e imagem costumam ser muito maus, mas às vezes, com sorte, o cinema está quase vazio e apenas baixos ruídos serão ouvidos.

TELESYNC (TS) - Um telesync tem as mesmas características de um CAM, só que usa uma fonte externa de áudio (normalmente um fone de ouvido na poltrona para pessoas que não ouvem bem). Uma fonte de áudio direto não garante uma boa qualidade de áudio, pois muitos barulhos podem interferir. Muitas vezes um telesync é filmado num cinema vazio ou da cabine de projeção com uma câmera profissional, gerando uma melhor qualidade de imagem. Porém, a maior parte dos Telesyncs são CAMs que foram rotuladas de forma errada.

PPVRip - É um filme que é gravado a partir da TV num sistema Pay-Per-View (PPV), isto é, aqueles filmes que se pagam para ver na TVCabo! A qualidade varia consoante o equipamento de gravação, e portanto, é muito variável!

Tipo dos ficheiros

AVI - Formato de vídeo mais usado em PCs com o Windows. O vídeo e o áudio estão juntos um ao outro, no mesmo ficheiro. Os filmes vêm quase todos com esta extenção (.avi).

MKV - O MKV tem uma qualidade muito superior ao AVI. É o padrão dos novos discos em alta definição. Os ficheiros de filmes em 1080 e 720 são neste tipo de extenção (.mkv).

AC3 - Codec de áudio conhecido como Audio Coding 3, é melhor que o Mp3, ou seja, tem som com muito melhor qualidade. Filmes com este tipo de som, têm muito boa qualidade de som, daí serem ficheiros geralmente maiores.

SRT – Ficheiros de legendas.

Expressões encontradas

PROPER – Quando alguém ripa um filme, com a pressa de serem os primeiros a fazê-lo, estes rips podem ser mal feitos. Quando se lança uma versão melhorada, normalmente trazem esta indicação “PROPER”.

UNRATED - Versão sem cortes. (Normalmente os vídeos são editados para conseguir um classificação etária mais ampla nos cinemas, já em DVD são lançados completos, ou seja, com as cenas que foram cortadas para o cinema. São cenas de nudez ou violência que nestes filmes são acrescentadas).

INTERNAL - Um release internal é feito por vários motivos. Muitas vezes, rips de má qualidade são feitos nesse estilo, para não baixar a reputação do grupo que os ripa. Normalmente fujo a filmes com esta referência.

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REPACK/RERIP - Se um grupo lança um rip ruim, eles irão re-lançá-lo, o qual virá com os problemas corrigidos.

EE - (Extended Edition) Versão Estendida, incluindo a maioria das cenas que foram cortadas para o cinema.

DC - (Director’s Cut) Versão do Director, é ligeiramente diferente daquela que vai para os cinemas.

SUBBED - Ripagem com subtitle (legenda), local de origem do filme (poderá ser até em chinês). Não sacar filmes com esta indicação.

UnSUBBED - Quando foi liberado uma versão, com legenda, e após esta, liberada outra sem legenda (UnSUBBED). Esta versão já se pode sacar, mas de preferência, e à cautela, não sacar filmes com esta indicação.

Dubbed - Significa que o arquivo não está com o áudio original, mas dobrado noutra língua indicada.

Vamos então ver como ficou a lista ordenada por número de sementes:

6 – Vamos analisar os torrents (agora ordenados por número de sementes)…

1 – é uma versão DVDRip de 700 megas… se for para ver numa tv normal ou no computador é a ideal, até porque é a versão que tem mais sementes.

2 – é uma versão 720. Se quisermos ver numa tv com HD é uma boa versão.

3 – é uma versão DVDRip com som de alta qualidade (AC3). Também tem 1,4 gigas, o que dá maior qualidade ao filme. Pouca, mas dá!

4 – versão R5. Foi uma versão colocada em Outubro (no dia 27 como se vê na data). Na altura, como não havia versões DVDRip, ou de qualidade melhor, deve ter servido para matar a curiosidade. Agora não vale a pena sacar. Tem “LINE” no nome, o que quer dizer que o som não é original. Deve ter sido gravado num cinema (normalmente é!) o que agrava (pelo menos nesta altura em que há melhores opções) a hipótese de ser a versão escolhida para ser sacada.

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5 – versão BRRip. Pelo tamanho (cerca de 700 megas), não deve ser de qualidade excelente. Pelo menos não terá muito mais qualidade que o DVDRip do ponto 1.

6 – aparentemente não será uma versão de 1080 como está indicado. Isto porque se vermos o tamanho do ficheiro, é igual ao do de 720. Assim, eu não o sacaria, pois provavelmente alguém o enviou e enganou-se ao dar-lhe o nome.

7 – deve fugir deste ficheiro. Tem legendas em holandês (NL subs)

8 – outra versão R5, também de Outubro. A análise deve ser a mesma que se fez para a do ponto 4.

9 – esta sim parece-me uma versão 1080 correcta (tamanho do ficheiro – 8,4 gigas). Recomendada a quem tenha TV HD com mais de 40 polegadas.

10 – não é uma versão do filme que pretendemos…

11 – fugir muito deste ficheiro. Para além de ser TS (fraquíssima qualidade) está em espanhol (ou dobrada, o mais certo, ou legendada).

7 – Vamos sacar um torrent de DVDRiP, e pela análise anterior, vamos sacar o 1º ficheiro da lista.

Clica-se nesse ficheiro, e vai aparecer a seguinte página:

Depois, clica-se em cima de “BAIXAR ESTE TORRENT”.

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E irá aparecer um janela que nos perguntará ABRIR ou GUARDAR.

Vamos optar por ABRIR.

No meu caso, tenho que autorizar o programa a arrancar, devido ao meu anti-virus…

- Vamos desmarcar ficheiros sem interesse que vêm no torrent: a info, as legendas em inglês, e um ficheiro de publicidade. Marcamos só o filme (ficheiro de 700 megas)

- Se por qualquer razão clicarmos OK sem desmarcarmos, não faz mal nenhum. No final do download, apagam-se estes ficheiros da pasta sacada. São inofensivos.

- Muito torrents não trazem estes ficheiros acessórios. Trazem apenas e só o filme pretendido.

- Clicar em OK para iniciar o download!

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E já está a sacar…

8 – Introduzir legendas num filme.

Após fazer o download completo do filme, deve-se juntar as legendas para melhor se ver e apreciar o filme. Para isso devemos aceder a um site de legendas, como por exemplo http://legendas.tv/

Deve fazer o registo no site, e depois de ter um username e password aceites, fazer o login.

Uma vez acedido o site vai aparecer a página que está na figura de baixo no ecrã.

Nessa página vamos à área de “Busca” e escrevemos o nome do filme na área respectiva como está na figura. Depois escolhemos Português PT na área do “Idioma”. Finalmente clicamos no “OK”.

Se correr bem vamos encontrar legendas para a versão do nosso filme em Português PT, o que quer dizer, Português de Portugal. Quando isso não acontece, fazemos a mesma busca mas para Português BR, ou seja, do Brasil.

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Neste caso encontrámos várias legendas em Português de Portugal, como se pode ver pelas bandeiras.

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Recordo que sacámos a versão “The American[2010]DvDrip[Eng]-FXG”, e neste caso não existem legendas em Português de Portugal. Assim vamos fazer a pesquisa que fizémos antes, mas alterando o idioma para Português do Brasil. O resultado será este:

Como existe uma versão do nosso filme, clicamos em cima dela e aparecerá este quadro:

Clicamos em “DOWNLOAD”

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E aparece este quadro. Clicamos em “Abrir”.

Ao aparecer este quadro arrastamos o ficheiro .srt (que é das legendas) para a pasta onde está o filme.

Se por acaso o nome do filme (o ficheiro AVI ou MKV) não for igual ao das legendas (ficheiro SRT), deve-se igualar o nome dos ficheiros para que fiquem da mesma forma, excepto a extenção do ficheiro (um será “.srt” e outro “.avi” ou “.mkv”). Se não tiverem precisamente o mesmo nome o filme não passará com legendas, basta haver uma letra maiúscula num nome e no outro ser minúscula, ou haver um ponto ou espaço a mais.

A pasta onde estão os ficheiros do filme e das legendas deve ter este aspecto:

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E é só clicar em cima do ficheiro avi (ou mkv, nos casos dos filmes em 720 ou 1080) que o filme começa a rodar com as legendas inseridas....

Só mais umas notas finais:

É claro que ficheiros com filmes em 720 e 1080 têm uma qualidade excelente. O problema, principalmente para quem tem velocidades de internet baixas, é o tamanho do ficheiro. A diferença de 700 megas para 10 gigas é muita!

Até hà pouco tempo sacava as versões de DVDRip. Desde que comprei o plasma e tenho velocidades mais elevadas de internet saco em 720 ou 1080 (em HD) algumas vezes.

Outra vantagem do DVDRip, é que se for um filme recente (com muitas sementes), se me apetecer ver de um momento para o outro, saca-se em 15 ou 20 minutos. Os filmes em HD demoram algumas horas, mesmo para quem tenha velocidades elevadas. Só como exemplo, antes de ter a internet que tenho, demorava uma semana a sacar filmes nesta qualidade. Mesmo agora demora uma noite inteira ou mais. Se tivermos pressa não dá.

Outro factor a ter em conta é o armazenamento. Mesmo num disco externo, se armazenarmos filmes em HD com 10 gigas, o disco enche-se num instante, não dando para mais de umas (poucas) dezenas de filmes. Pelo contrário se for em DVDRip, dá para armazenar centenas.

Não esquecer também que se a TV não for HD o DVDRip é mais que suficiente. Além disso a qualidade deste formato continua a ser boa. Por alguma razão continua a ser o formato preferido da maior parte dos utilizadores da internet.

E pronto, acho que agora é tudo.

Bons Filmes!!!