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MANUAL ORIENTADOR PARA REALIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS CONDECA 2015

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ORIENTADOR PARA REALIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS

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Governador GERALDO ALCKMIN

Secretário de Desenvolvimento Social

FLORIANO PESARO

Presidente do CONDECA VITOR BENEZ PEGLER

COMISSÃO ORGANIZADORA DA X CONFERÊNCIA E DA VI CONFERÊNCIA LÚDICA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Representantes do CONDECA:

� Presidente: Luciana Guedes Machado Ortiz � Eduardo Pedro de Carvalho � Haroldo Jun Tani � Ieda Cassis Alexandrino da Rocha � Janaina Cristina Souza � Marcelo Ferreira � Salete Dobrev � Thiago Mitsuru Medeiros Arikawa � Cristiane Zoega Gonzaga � Vitor Benez Pegler

Representantes dos Adolescentes da Comissão Organizadora Estadual da V Conferência Lúdica Estadual DCA:

� Enrico Gomes Pereira � Gabrielle de Lima Muniz Brandão � Igor Henrik Proença Fernandes � Karolayne Justino de Almeida � Luiz Pereira Nakaharada Junior � Rafaela Simões Oh

Representante das Crianças da Comissão Organizadora Estadual da V Conferência Lúdica Estadual DCA:

� Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente: Carlos Alberto Souza Junior e Caroline Cardoso (titulares) Fernanda D’Agostini e Lucas Antônio (suplentes)

� Associação de Conselheiros e ExConselheiros Tutelares do Estadode São Paulo: Maristela Freitas do Amaral

� Secretaria Executiva do CONDECA: José Eduardo Malheiros � Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania: Adriana Luzia Pereira

Vianna

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................09

2. PREPARAÇÃO...................................................................................................11

2.1 CONVOCAÇÃO...........................................................................................11

2.2 ORGANIZAÇÃO..........................................................................................12

2.3 PLANEJAMENTO.......................................................................................16

3. REALIZAÇÃO....................................................................................................16

3.1 DIVULGAÇÃO............................................................................................16

3.2 DURAÇÃO..................................................................................................17

3.3 CREDENCIAMENTO...................................................................................17

3.4 ABERTURA OFICIAL..................................................................................18

3.5 APRESENTAÇÕES CULTURAIS..................................................................19

3.6 PALESTRAS...............................................................................................19

3.7 LEITURA DO REGIMENTO INTERNO.........................................................20

3.8 GRUPOS DE DISCUSSÃO..........................................................................20

3.9 PLENÁRIA FINAL........................................................................................21

3.10 MOCÕES....................................................................................................22

3.11 PARTICIPANTES........................................................................................22

3.12 DELEGADAS(OS).......................................................................................23

3.13 CONVIDADOS E OBSERVADORES............................................................24

3.14 ELEIÇÃO DE DELEGADAS(OS) PARA A CONFERÊNCIA ESTADUAL..........24

3.15 ESTRUTURA..............................................................................................25

3.16 LOCAL.......................................................................................................26

3.17 AVALIAÇÃO................................................................................................26

3.18 RELATÓRIO FINAL.....................................................................................26

4. ANEXOS

• ANEXO I Minuta do Decreto

• ANEXO II – A Composição da Comissão Organizadora Municipal

• ANEXO II – B Composição da Comissão Organizadora Regional

• ANEXO III – A Minuta do Regimento Interno - CONVENCIONAL

• ANEXO III – B Minuta do Regimento Interno - LÚDICA

• ANEXO IV Credenciamento

• ANEXO V – A Ficha de Avaliação - CONVENCIONAL

• ANEXO V – B Ficha de Avaliação - LÚDICA

• ANEXO VI Formulário para Moção

• ANEXO VII – A Ficha para Delegada(o) - CONVENCIONAL

• ANEXO VII – B Ficha para Delegada(o) - LÚDICA

• ANEXO VIII Roteiro para Relatório Final

• ANEXO IX Formulário para Propostas

• ANEXO X 20 anos de conferências

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1. INTRODUÇÃO

Uma Conferência é uma instância de participação social, geralmente convocada pelo poder público federal, que tem por objetivo institucionalizar a participação da sociedade nas atividades de planejamento, controle e gestão de uma determinada política ou de um conjunto de políticas públicas. É um espaço de debates por excelência, no qual um conjunto de pessoas se reúne para discutir acerca de temas específicos. Uma conferência pode acontecer em níveis local, municipal, regional, estadual e nacional.

No município, as pessoas discutem e elaboram,

segundo eixos específicos, propostas de políticas relacionadas ao tema da Conferência, posteriormente enviadas à etapa estadual. Além disso, devem eleger aqueles que irão lhes representar na próxima etapa – os chamados delegadas(os). Nas conferências estaduais, são eleitas as propostas que serão enviadas à etapa nacional e novos delegadas(os) são escolhidos pelos participantes. Por fim, na Conferência Nacional, escolhem-se as propostas finais daquela Conferência.

A democracia participativa tem nas conferências de

políticas públicas uma de suas principais instâncias de legitimação. Ali, segmentos sociais direta ou indiretamente envolvidos com o tema em questão têm a oportunidade de deliberar sobre políticas que afetam toda a sociedade. Uma Conferência, contudo, nunca se esgota nela mesma. É muito importante que os grupos interessados se mobilizem para a participação qualificada nesses espaços, além de acompanhar, fiscalizar e intervir nos encaminhamentos dados às propostas deliberadas nas conferências. (Fonte: consocial livre de BH).

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X CONFERÊNCIA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES E DA

VI CONFERÊNCIA LÚDICA ESTADUAL DE DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

“Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - Fortalecendo os Conselhos dos

Direitos da Criança e do Adolescente.

2. PREPARAÇÃO

2.1 CONVOCAÇÃO

A. Os Presidentes dos Conselhos Municipais, Estaduais e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente convocam as Conferências em conjunto com o Prefeito, no caso da Conferência Municipal; com o Governador, no caso da Conferência Estadual ou da União; por meio de Decreto.

B. No Decreto de Convocação (Anexo I) deve conter seu objetivo, o município e a data da realização da Conferência, quem é o responsável financeiro pelo evento, devendo ser publicado no Diário Oficial e /ou jornal de maior circulação no município. Esse deve ser amplamente divulgado nos meios de comunicação local, como: rádio, jornais, faixas, cartazes, carro de som e outros disponíveis.

“O CONANDA convoca todas as crianças, adolescentes, entidades, instituições, fóruns, redes, comitês, movimentos sociais, conselhos de direitos, setoriais e /ou profissionais, conselhos tutelares, órgãos do sistema de justiça, programas e serviços públicos e/ou privados, dentre outros, para participarem do processo de realização da X CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.”

(Guia de Orientações nº 1 – CONANDA)

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2.2 ORGANIZAÇÃO

A. Os órgãos gestores da União, dos Estados e dos Municípios deverão prever dotação orçamentária e realizar a execução financeira, garantindo os recursos e a infraestrutura necessários.

B. Para organizar uma Conferência, é necessário constituir uma Comissão Organizadora, que deverá ser paritária, com representantes do governo e da sociedade civil.

C. Ressalta-se a importância da designação de equipe técnica e assessoria pelo órgão gestor, visando à operacionalização da Conferência, juntamente com o Conselho.

D. As Comissões Organizadoras Municipais, e Regionais deverão observar na sua composição a proporção de 1 (um) adolescente\criança para 2 (dois) adultos. Recomenda-se que esses adolescentes/crianças tenham, preferencialmente, participado do V Encontro Lúdico Estadual ou de outras Conferências Lúdicas.

E. Ao convocar a Conferência, caberá ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente:

Elaborar as normas de seu funcionamento; Constituir uma Comissão Organizadora para

definir a metodologia e a operacionalização da Conferência;

Adotar estratégias e mecanismos que favoreçam as discussões em grupo, por meio de linguagem acessível e do uso de metodologias e dinâmicas que permitam a plena participação e manifestação dos presentes.

Encaminhar as deliberações da Conferência aos órgãos competentes após sua realização, devendo utilizar o Formulário para Propostas de âmbito Estadual (ANEXO IX – Propostas para a Conferência Regional).

Desenvolver metodologia de acompanhamento e monitoramento das deliberações das Conferências;

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Informar a composição da Comissão Organizadora através do preenchimento e envio de Ficha de Composição da Comissão organizadora (Anexo II), até a data solicitada pelo CONDECA.

“O Conselho Municipal deverá criar mecanismos que assegurem a participação das crianças e dos adolescentes na preparação e realização das Conferências.”

(Guia de Orientações nº 1 – CONANDA)

F. As principais atribuições da Comissão Organizadora são:

Elaborar o orçamento; Propor estratégias de mobilização - eventos

preparatórios à participação na Conferência1 e divulgação;

Definir o local para a realização da Conferência; Preparar a programação; Definir o palestrante; Construir a minuta do Regimento Interno para

Conferência Convencional (Anexo III - A) e Regimento Interno para Conferência Lúdica (Anexo III – B).

Programar apresentações culturais (opcional); Prever a acessibilidade das pessoas com deficiência

e idosos; Consolidar o Relatório Final e encaminhá-lo ao

CONDECA. Para tal ação, está disponibilizado o Roteiro para Relatório Final (ANEXO VIII).

G. É recomendado que a Comissão Organizadora solicite previamente informações sobre o número de delegadas(os), observadores, convidados e palestrantes com deficiência que participarão da Conferência, bem como a especificação das necessidades especiais que este demandará. Tais informações podem ser solicitadas no caso de haver inscrição prévia.

1 Exemplo: CONFERÊNCIA LIVRE.

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H. Visando facilitar e fortalecer o processo participativo, haverá as Conferências Regionais, no período de maio e julho de 2015. Esta Etapa, juntamente com a Etapa das Conferências Macrorregionais, antecederão a Etapa da Conferência Estadual. Com relação a Etapa Regional, o CONDECA organizará 26 Conferências Convencionais e 26 Conferências Lúdicas, conforme a divisão adotada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social – SEDS, de acordo com tabela a seguir:

REGIÕES ADMINISTRATIVAS e MUNICÍPIOS SEDE

Nº MUNICÍPIOS ENVOLVIDOS

Araçatuba 43

Araraquara 26

Avaré 29

Barretos 19

Bauru 39

Botucatu 13

Campinas 43

Dracena 22

Fernandópolis 49

Franca 23

Guarulhos 06

Itapeva 18

Marília 39

Mogi das Cruzes 09

Osasco 15

Piracicaba 27

Presidente Prudente 31

Registro 14

Ribeirão Preto 25

Santo André 07

Santos 09

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São João da Boa Vista 20

São José Campos 39

São José Rio Preto 47

São Paulo 1

Sorocaba 31

I. Essa iniciativa adotada pelo CONDECA irá propiciar a

participação das(os) Delegadas(os) eleitos nas Conferências Municipais para discussão do Plano Decenal, bem como para definição dos Delegadas(os) que participarão das Conferências Macrorregionais. As 6 Conferências Macrorregionais Convencionais, serão um espaço para escolha de Delegadas(os) para a Etapa Estadual. Vale enfatizar que não haverá Conferências Lúdicas na Etapa Macrorregional. A tabela a seguir demonstra a divisão adotada.

MACRORREGIÕES SEDES

São Paulo e Grande São Paulo (Osasco, Mogi das Cruzes, Guarulhos e ABC).

Capital

Campinas, Mogiana, Piracicaba e Sorocaba. Piracicaba

Araçatuba, Dracena, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Fernandópolis.

Araçatuba

Ribeirão Preto, Franca, Araraquara e Barretos. Ribeirão Preto

Bauru, Botucatu, Marília, Itapeva e Avaré. Bauru

Baixada Santista, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira.

Registro

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“A Conferência Livre é uma das formas de eleição dos Delegada(o)s para a etapa municipal. Em relação às outras etapas, estaduais /Distrito Federal, regionais e nacional, cabe aos conselhos, no seu âmbito de atuação, definir a melhor forma de escolha de Delegada(o)s.”

(Guia de Orientações nº 1 – CONANDA)

2.3PLANEJAMENTO

A. A Comissão Organizadora deve realizar reuniões periódicas.

B. As reuniões devem ter como base a preparação da etapa da mobilização; e as deliberações das últimas Conferências (Nacional, Estadual e Municipal) para a organização geral da Conferência (programação, credenciamento, mesa de abertura, painéis, discussões em grupo, consolidação das propostas e Plenária Final).

C. Deve-se registrar em Ata, as decisões da Comissão Organizadora, o responsável por cada ação e o prazo para realização da ação.

D. O CONANDA poderá fornecer detalhamentos e orientações específicas2 para a realização de cada Conferência.

3. REALIZAÇÃO

3.1 DIVULGAÇÃO

A. Para garantir a participação, e visando um amplo debate sobre os Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, é importante divulgar a realização da Conferência nos meios de comunicação disponíveis, tais como rádio, jornais locais, carro de som, faixas, cartazes, internet, avisos nos locais de uso público.

2 ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS, DISTRITAL E ESTADUAIS DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – GUIA Nº 1 e N º2

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B. É fundamental encaminhar convite às entidades que possuam parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (CRAS-CREAS) e que atuem com crianças e adolescentes no município (escolas, CCAs, Centros de Juventude, Acolhimentos Institucionais e outros espaços onde haja atendimento a crianças e adolescentes), aos órgãos gestores das demais políticas públicas, (Saúde, Educação, Esporte, etc.) bem como aos representantes da Câmara de Vereadores, do Ministério Público, do Poder Judiciário, Defensoria Pública, dentre outras autoridades locais.

“Compete também às Comissões Organizadoras, a atribuição de propor estratégias de mobilização dos diversos segmentos: crianças e adolescentes, entidades, instituições, fóruns, redes e comitês, conselhos setoriais e/ou profissionais, programas e serviços públicos e/ou privados e outros segmentos.”

(Guia de Orientações nº 1 – CONANDA)

3.2 DURAÇÃO

Sugere-se que os trabalhos da Conferência sejam realizados em no mínimo dois dias. É importante definir os dias da semana para a sua realização, considerando a disponibilidade dos que deverão estar presentes, assegurando assim, a ampla participação.

Destaca-se que no caso das Conferências Lúdicas, faz-se necessário verificar o calendário escolar antes de fixar a data do evento.

3.3 CREDENCIAMENTO

A. O credenciamento é realizado no espaço da Conferência,

com o objetivo de identificar os participantes. A Lista do Credenciamento (Anexo IV) deve conter dados de identificação do participante.

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B. Observa-se a importância de não solicitar grande quantidade de informações, evitando assim, demora no preenchimento e consequente formação de filas.

C. No momento do credenciamento os participantes recebem o crachá de identificação.

D. É importante que estes sejam impressos em cores e ou

formatos diferentes para distinguir os Delegada(o)s dos observadores e demais participantes da conferência, ou que o mesmo seja entregue somente aos participantes credenciados como Delegada(o)s, pois somente estes terão direito a voto.

E. Tem direito ao crachá de Delegada(o) os participantes

das Conferências Municipais que foram eleitos para a participação nesta categoria.

F. Neste momento é entregue o material da Conferência: Programação da Conferência; Regimento Interno; Ficha para Avaliação de Conferência

Convencional (Anexo V - A) e Ficha para Avaliação de Conferência Lúdica (Anexo V- B)

Papéis para anotações e caneta; Textos de apoio; Cópia das Deliberações da Conferência anterior; Outros documentos considerados importantes pela

Comissão Organizadora.

3.4 ABERTURA OFICIAL

A. A mesa de abertura da Conferência deve ser composta pelo Presidente do CMDCA e Prefeito. Outras autoridades também podem ser convidadas para compor a mesa, além de um adolescente e uma criança.

B. O tempo de duração da mesa de abertura não deve se estender, pois pode prejudicar o cumprimento da programação.

C. Deve-se definir, previamente, a ordem das falas, considerando que o Presidente do Conselho deve ser a

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última autoridade a falar. Essa ordem justifica-se por ser este o anfitrião da Conferência e, ainda, porque após seu pronunciamento, esse declarará a abertura da Conferência.

D. É fundamental produzir e divulgar um diagnóstico do

que foi realizado a partir da Conferência anterior, com uma avaliação dos encaminhamentos dados. Essa prestação de contas possibilita identificar avanços e dificuldades para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes, e também posiciona os Delegada(o)s quanto às deliberações das Conferências anteriores que foram contempladas e aquelas que ainda representam um desafio.

3.5 APRESENTAÇÕES CULTURAIS

A Conferência pode dedicar espaço para apresentações culturais na programação, de forma a valorizar a cultura local e oportunizar a divulgação de trabalhos artísticos realizados por crianças e adolescentes.

3.6 PALESTRAS

A. As palestras têm como objetivo subsidiar as discussões que ocorrerão nos grupos e deve estar previsto tempo para questionamentos e posicionamentos dos conferencistas, bem como esclarecimentos e observações que o Palestrante julgar apropriado.

B. Destaca-se a importância de observar o tempo máximo

destinado às intervenções de cada conferencista, e essas informações devem constar no Regimento Interno.

C. As intervenções podem ser feitas pelos participantes da

Conferência que possuam direito à voz. Sugere-se que o conferencista se apresente, dizendo seu nome e representação, e que seja disponibilizado microfone de maneira a garantir que ele seja ouvido pela Plenária.

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3.7 LEITURA DO REGIMENTO INTERNO

A. Neste momento deve ser realizada a leitura do Regimento Interno enquanto o mesmo é projetado de maneira que todos os conferencistas possam visualizá-lo e acompanhar.

B. Os Delegadas(os), munidos dos seus crachás, poderão questionar, alterar, aprovar ou rejeitar qualquer parte que constante nesse documento.

C. Deve–se assegurar aos conferencistas a apresentação de Destaques3 para, após o término da leitura, serem colocados em votação.

3.8 GRUPOS DE DISCUSSÃO

A. De acordo como o Guia de Orientação - Nº 1 elaborado pelo CONANDA, a base metodológica estabelecida para a X CNDCA está embasada na lógica de fazer conhecer e divulgar os princípios, as diretrizes e os direitos estabelecidos pelo ECA, além da Convenção Internacional do Direito da Criança4. Além do tema central da Conferência (“Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente), serão discutidos em grupo, os seguintes Eixos:

I. Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes,

II. Proteção e Defesa dos Direitos, III. Protagonismo e Participação de Crianças e

Adolescentes, IV. Controle Social da Efetivação dos Direitos,

3 Solicitações dos conferencistas referente a esclarecimentos, alterações ou supressão de trechos, capítulos e/ ou artigos que compõe o documento. 4 A Convenção sobre os Direitos da Criança é o instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal. Foi ratificado por 193 países. Somente dois países não ratificaram a Convenção: os Estados Unidos e a Somália. LINK acessado em 03.02.15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D99710.htm

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V. Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

B. Tem o objetivo de contribuir na elaboração do

diagnóstico local, bem como, obter–se consenso na elaboração das propostas a serem aprovadas na plenária final. Recomenda-se que esses grupos contem com o suporte de facilitadores/mediadores para garantir a participação de todos de forme organizada e democrática.

C. Recomenda-se que seja encaminhado ao CONDECA duas propostas de âmbito estadual, por eixo; as propostas pertinentes à esfera municipal deverão ser efetivadas pelo próprio município.

3.9 PLENÁRIA FINAL

A. A Plenária Final é deliberativa e constituída pelas Delegadas(os), devidamente credenciadas e com competência para discutir, modificar, aprovar ou rejeitar as Propostas consolidadas nos grupos de discussão, além das Moções5 encaminhadas.

B. As propostas dos grupos de discussão devem ser lidas,

assegurando aos conferencistas a apresentação de destaques, para posteriormente serem colocadas em votação.

C. É na Plenária Final que são eleitos as Delegadas(os)

para participarem da próxima etapa da Conferência.

D. Os procedimentos de votação das Propostas, Moções e da eleição das delegadas(os) para a Conferência seguinte, deverão estar previstos no Regimento Interno, lembrando que, após o início do regime de votação, fica vetado qualquer destaque ou questão de ordem.

5 Proposta apresentada a uma assembleia parlamentar, ou deliberativa, por um dos seus membros, para que ela se manifeste sobre determinada questão, ou incidente ali verificado, ou a respeito de ato, de interesse comum, que exprima o seu pensamento ou vontade.

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3.10 MOÇÕES

A. Devem ser lidas e, em seguida, votadas.

B. As Moções podem ser de: Repúdio; Indignação; Apoio; Congratulação; Recomendação.

C. O Regimento Interno da Conferência deve estabelecer o

número mínimo de assinaturas para que a coordenação da Mesa da Plenária Final coloque a Moção em votação ou não.

D. O Conselho, junto com a Comissão Organizadora, deve

preparar e disponibilizar um formulário específico – Formulário para Moção (Anexo VI) para o preenchimento do texto das Moções e suas respectivas assinaturas.

3.11 PARTICIPANTES

A. Nas Conferências Municipais, podem participar todos os cidadãos envolvidos e pessoas interessadas, a exemplo de: Representantes de órgãos públicos; Representantes de entidades; Representantes de Conselhos Setoriais (saúde,

esporte, educação, cultura, etc.) e de Defesa de Direitos do idoso, pessoa com deficiência, mulher, etc.

Representantes das universidades, do Poder Legislativo Federal, Estadual e Municipal, do Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública;

E outros6.

B. Nas Conferências Estaduais e Nacional apenas poderão participar as(os) Delegadas(os) devidamente eleitos na etapa anterior, além de convidados e observadores.

6 Verificar o detalhamento proposto pelo CONANDA no GUIA Nº 1

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C. As categorias de participação nas Conferências são: Delegadas(os), desde que devidamente credenciados,

com direito a voz e voto; Convidados, desde que devidamente credenciados,

com direito a voz. Observadores, desde que devidamente credenciados,

sem direito a voto e nem a voz. Responsáveis e/ou acompanhantes7, também

devidamente credenciados, sem direito a voto e nem a voz.

“Compete aos conselhos dos direitos da criança e do adolescente definir o número de participantes da conferência, em seu âmbito de atuação, devendo garantir a representação dos seguintes seguimentos:

· Crianças e Adolescentes, considerando a diversidade de idade, étnico racial, religiosa, territorial (urbano e rural), indígenas, povos da floresta e das águas, quilombola, ciganos, gênero, orientação sexual, em situação de rua, em cumprimento de medida socioeducativa, em acolhimento institucional, com deficiência e com referentes adultos encarcerados...”

(Guia de Orientações nº 1 – CONANDA)

3.12 DELEGADAS(OS)

A. São considerados Delegada(o)s Natos nas Conferências Municipais: Conselheiros Municipais dos Direitos da Criança e do

Adolescente titulares e suplentes; Conselheiros Tutelares titulares e suplentes, desde

que tenham participado da respectiva Conferência Municipal.

Comissão Organizadora local. B. Representantes do Poder Público.

7 Categoria prevista somente nas CONFERÊNCIAS LÚDICAS.

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C. Representantes da sociedade civil, dentre os seguintes segmentos:

Dirigentes; Trabalhadores de Organizações Sociais; Crianças e Adolescentes.

3.13 CONVIDADOS E OBSERVADORES

A. Representantes de Universidades, do Poder Legislativo Federal, Estadual e Municipal, do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos Conselhos de Políticas Públicas e de Direitos;

B. Pessoas interessadas e que defendam a política dos direitos da criança e do adolescente.

C. Cabe aos Conselhos municipais, ao CONDECA e ao

CONANDA (de acordo com o âmbito da Conferência), bem como à Comissão Organizadora, definir quem serão os convidados.

3.14 ELEIÇÃO DE DELEGADAS(OS) PARA A CONFERÊNCIA

ESTADUAL

A. A Conferência Estadual tem como participantes das(os) Delegadas(os), eleitos nas Conferências Municipais ou nas Conferências Regionais, bem como observadores e colaboradores.

B. As regras para a eleição das(os) Delegadas(os) Estaduais devem estar dispostas no Regimento Interno da Conferência Municipal.

C. Ressalta-se que para cada Delegada(o) Titular deve-se

eleger um Suplente tendo em vista a eventual substituição.

D. O Regimento Interno da Conferência deverá estabelecer

a data e horário para o credenciamento dos candidatos a Delegada(o) (em momento distinto ao do credenciamento dos participantes), bem como deverá

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definir os critérios para a candidatura e quais os documentos que os candidatos deverão apresentar.

E. A identificação do participante no credenciamento será a referência para a candidatura a Delegada(o). Caso a representação não esteja de acordo com os critérios estabelecidos no Regimento Interno, o mesmo poderá ser impedido de se candidatar.

F. O CONDECA deverá repassar previamente aos

Conselhos Municipais o número de vagas de Delegadas(os) que serão eleitos nas Conferências Regionais e/ou Estadual, para que este conste no Regimento Interno da Conferência Municipal.

G. Os dados das(os) Delegadas(os) eleitos na Conferência

Municipal, e seus respectivos suplentes devem ser encaminhados ao CONDECA, conforme Ficha de Identificação para Delegada(o)s de Conferências Convencionais (Anexo VII - A) e Ficha de Identificação para Delegada(o)s de Conferências Lúdicas (Anexo VII – B). Ressalta-se que todos os dados devem ser devidamente preenchidos de forma legível.

3.15 ESTRUTURA

Devem ser garantidas as(os) delegadas(os) titulares condições objetivas de participação nas Conferências Municipais, Estaduais e Nacional, tais como transporte, alimentação e hospedagem (se necessário), para tanto se recomenda prever recursos financeiros suficientes para custear todas as despesas.

É de responsabilidade do município garantir os recursos materiais necessários para a plena realização da Conferência Municipal, bem como o transporte dos Delegada(o)s que participarão das Conferências Regionais e Macro Regionais.

É de responsabilidade do CONDECA:

Etapa Regional – garantir a alimentação, equipamentos de multimídia, material pedagógico e assessoria especializada.

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Etapa Macrorregional – garantir a hospedagem, alimentação, equipamentos de multimídia, material pedagógico e assessoria especializada.

Etapa Estadual – garantir transporte, hospedagem, alimentação, equipamentos de multimídia, material pedagógico e assessoria especializada.

3.16 LOCAL

Observar as condições e normas de acessibilidade, considerando as adversidades do tempo, além de espaço adequado para realização das Plenárias, discussões em grupo, oficinas e outros. Vale lembrar que nesse local deve haver condições de servir alimentação a todos os participantes.

3.17 AVALIAÇÃO

É muito importante que os participantes da Conferência avaliem a organização e a condução do evento, para tanto é necessário que esteja previsto no formulário campos destinados às questões abertas e sugestões.

Sugere-se divulgar a relevância do preenchimento e disponibilizar informação sobre o local para entrega.

3.18 RELATÓRIO FINAL

Cabe a Comissão Organizadora Municipal elaborar relatório final contendo todas as informações da respectiva conferência municipal e enviá-lo no prazo estabelecido pelo CONDECA. Para facilitar o trabalho das Comissões Organizadoras, segue modelo: Roteiro para Relatório Final (Anexo XIII).

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ANEXO I

Minuta - DECRETO DE CONVOCAÇÃO DECRETO Nº_______, de_______ de 2015. Convoca a __ Conferência Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente.

O Prefeito Municipal de __________________, em conjunto com o Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no uso de suas atribuições e, considerando a necessidade de avaliar e propor diretrizes para a implementação da Política dos Direitos da Criança e do Adolescente no Município, DECRETA:

Art. 1º Fica convocada a ______ Conferência Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, a ser realizada no(s) dia(s)_______de ___________ de 2015, tendo como tema central: “Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes – fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente”. Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação deste Decreto, correrão por conta de dotação própria do orçamento do órgão gestor Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

_____________________,____________de___________________ de 2015.

Prefeito de ____________________.

Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. de ___________________________

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ANEXO II – A

FICHA DE COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA MUNICIPAL/REGIONAL

Município: _____________________ Região Administrativa:________________ NOME DO(A) PRESIDENTE:______________________________________________ Data de nascimento:____/____/____ e-mail: ________________________________

RG: ___________________ Fones: ( ) ____________________________________

Endereço: ____________________________________________________________

Poder Público: Sim ( ) Cargo ou Função: _________________________________

Sociedade Civil: Sim ( ) Cargo ou Função: _________________________________

Órgão ou Instituição que representa: _______________________________________

NOME DO(A) SECRETÁRIO(A): __________________________________________

Data de nascimento:____/____/____ e-mail: ________________________________

RG: ___________________ Fones: ( ) _________________________________ ___

Endereço: ____________________________________________________________

Poder Público: Sim ( ) Cargo ou Função: __________________________________

Sociedade Civil: Sim ( ) Cargo ou Função: _________________________________

Órgão ou Instituição que representa:________________________________________

DEMAIS MEMBROS

Nome: _______________________________________________________________

Data de nascimento:____/____/____ e-mail: _________________________________

RG: ___________________ Fones: ( ) ______________________ __________ ___

Endereço:_____________________________________________________________

Poder Público: Sim ( ) Cargo ou Função: __________________________________

Sociedade Civil: Sim ( ) Cargo ou Função: _________________________________

Órgão ou Instituição que representa:_______________________________________

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ANEXO II -­ B

FICHA DE COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA REGIONAL

Município: _______________________ Região Administrativa: __________________

1. TITULAR

Nome:________________________________________________________________ Data de nascimento:____/____/____ e-mail: _________________________________ RG: ___________________Fones: ( ) ______________________ ______________ Endereço:_____________________________________________________________ Poder Público: Sim ( ) Cargo ou Função: __________________________________ Sociedade Civil: Sim ( ) Cargo ou Função: _________________________________ Órgão ou Instituição que representa:_______________________________________

2. SUPLENTE

Nome:________________________________________________________________ _ Data de nascimento:____/____/____ e-mail: _________________________________ RG: __________________ Fones: ( ) ______________________ ____________ __ _ Endereço:_____________________________________________________________ Poder Público: Sim ( ) Cargo ou Função: __________________________________ Sociedade Civil: Sim ( ) Cargo ou Função: _________________________________ _ Órgão ou Instituição que representa:________________________________________

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ANEXO III – CONVENCIONAL

REGIMENTO INTERNO DA ___ CONFERÊNCIA LÚDICA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE

___________________

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I DA CONFERÊNCIA

ART.1 – A ____ Conferência Lúdica Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente de ___________________________, será realizada no dia _____de _______________ de 2015, no horário das ____:_____ às ____:_____, na______________________________________________________________. ART.2 – Esta Conferência terá como tema central: Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Fortalecendo dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. ART.3 – A Conferência tem por objetivo geral: Mobilizar o sistema de garantia de direitos e a população em geral para a implementação e monitoramento da Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, bem como o fortalecimento dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. ART.4 – São organizadores desta Conferência: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

CAPÍTULO II

DOS PARTICIPANTES

ART.5 – São considerados participantes da ___ Conferência Lúdica Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente: I – Delegada(o)s com direito a voz e voto; II – Convidados(as) com direito a voz; III – Observadores(as) para acompanhar as discussões, com direito a voz. Parágrafo Único – Na Conferência Lúdica Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, todos os participantes, acima de 12 anos, devidamente credenciados são considerados(as) Delegada(o)s(as), com direito a voz e voto.

CAPÍTULO III DOS EIXOS

ART.6 – Os eixos temáticos para a ___ Conferência Municipal Lúdica dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente serão: Eixo 1 – Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes; Eixo 2 – Proteção e Defesa dos Direitos; Eixo 3 – Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes; Eixo 4 – Controle Social e Efetivação dos Direitos; Eixo 5 – Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

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CAPÍTULO IV DA METODOLOGIA

ART.7 – Esta Conferência acontecerá de acordo com as seguintes etapas: I – Credenciamento II – Plenária de Abertura para leitura e aprovação do Regimento Interno; III – Formação de Grupos de Trabalho por eixo; IV – Eleição dos Delegada(o)s para a Etapa Regional; V – Plenária Final.

CAPÍTULO V DO CREDENCIAMENTO

ART.8 – O credenciamento dos Delegada(o)s(as) da ___ Conferência Lúdica Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente deverá ser realizado até às ____:____ do dia ___/___/2015.

CAPÍTULO VI DA ELEIÇÃO DE DELEGADA(O)S(AS) PARA A ETAPA REGIONAL

ART. 9 – Durante a Conferência Lúdica Municipal será eleito 01(um) Delegada(o) para cada 10(dez) participantes, para a Etapa Regional. ART. 10 – Cada Conferência Municipal deverá eleger suplentes até o mesmo número dos Delegada(o)s, observada a paridade e a representação dos segmentos. Na substituição, será observada a categoria do titular, sendo que o suplente só participará da Regional e Estadual na ausência do respectivo titular.

CAPÍTULO VII

DA PLENÁRIA FINAL

ART. 11 – Durante a Plenária Final será realizada a leitura e referendo do material produzido durante a Conferência, e a aclamação dos Delegada(o)s eleitos para a Etapa Regional.

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ANEXO III -­ LÚDICA

REGIMENTO INTERNO DA ___ CONFERÊNCIA MUNICIPAL DOS DIREITOS HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DO MUNICÍPIO DE

___________________

CONFERÊNCIA CONVENCIONAL

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I DA CONFERÊNCIA

ART.1 – A ____ Conferência Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente de ___________________________, será realizada no dia _____de _______________ de 2015, no horário das ____:_____ às ____:_____, na______________________________________________________________. ART.2 – Esta Conferência terá como tema central: Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Fortalecendo dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. ART.3 – A Conferência tem por objetivo geral: Mobilizar o sistema de garantia de direitos e a população em geral para a implementação e monitoramento da Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, bem como o fortalecimento dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. ART.4 – São organizadores desta Conferência: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

CAPÍTULO II

DOS PARTICIPANTES

ART.5 – São considerados participantes da ___ Conferência Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente: I – Delegada(o)s com direito a voz e voto; II – Convidados(as) com direito a voz; III – Observadores(as) para acompanhar as discussões, com direito a voz. Parágrafo Único – Compete aos conselhos dos direitos da criança e do adolescente definir o número de participantes da conferência, em seu âmbito de atuação, devendo garantir a representação dos seguimentos: crianças e adolescentes; conselheiros dos direitos da criança e do adolescente; conselheiros tutelares; representantes de órgãos públicos de políticas de atendimento de criança e adolescente; representantes do poder público; e representantes da sociedade civil.

CAPÍTULO III DOS EIXOS

ART.6 – Os eixos temáticos para a ___ Conferência Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente serão: Eixo 1 – Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes; Eixo 2 – Proteção e Defesa dos Direitos;

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Eixo 3 – Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes; Eixo 4 – Controle Social e Efetivação dos Direitos; Eixo 5 – Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

CAPÍTULO IV

DA METODOLOGIA ART.7 – Esta Conferência acontecerá de acordo com as seguintes etapas: I – Credenciamento II – Plenária de Abertura para leitura e aprovação do Regimento Interno; III – Formação de Grupos de Trabalho por eixo; IV – Eleição dos Delegada(o)s para a Etapa Regional; V – Plenária Final.

CAPÍTULO V DO CREDENCIAMENTO

ART.8 – O credenciamento dos Delegada(o)s(as) da ___ Conferência Municipal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente deverá ser realizado até às ____:____ do dia ___/___/2015.

CAPÍTULO VI

DA ELEIÇÃO DE DELEGADA(O)S(AS) PARA A ETAPA REGIONAL

ART. 9 – Durante a Conferência Municipal será eleito 01(um) Delegada(o) para cada 10(dez) participantes, para a Etapa Regional. ART. 10 – Cada Conferência Municipal deverá eleger suplentes até o mesmo número dos Delegada(o)s, observada a paridade e a representação dos segmentos. Na substituição, será observada a categoria do titular, sendo que o suplente só participará da Regional e Estadual na ausência do respectivo titular.

CAPÍTULO VII

DA PLENÁRIA FINAL

ART. 11 – Durante a Plenária Final será realizada a leitura e referendo do material produzido durante a Conferência, e a aclamação dos Delegada(o)s eleitos para a Etapa Regional.

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ANEXO V – CONVENCIONAL

FICHA DE AVALIAÇÃO

Com base na sua experiência nesta Conferência, solicitamos que responda as questões a seguir assinalando com um único X a opção desejada. Os comentários são particularmente importantes, para expressar detalhadamente a sua opinião.

INFRAESTRUTURA Ótimo Bom Regular Ruim Qualidade das instalações físicas do local de realização da conferência (som, iluminação, acústica, ventilação, mobiliário e acessibilidade).

Qualidade do material fornecido:

Credenciamento:

Alimentação:

PROGRAMAÇÃO Ótimo Bom Regular Ruim Cumprimento da programação:

Palestra:

Condução das Plenárias:

Tempo destinado à discussão dos Eixos:

Discussão dos Eixos:

Pertinência das propostas:

Pontos positivos: Pontos negativos: Sugestões:

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ANEXO V -­ LÚDICA

FICHA DE AVALIAÇÃO

Favor responder as perguntas a seguir assinalando com um único X a opção escolhida:

1. PALESTRAS

Ótimo Bom Regular Ruim

2. OFICINAS

Ótimo Bom Regular Ruim

3. MATERIAL

Ótimo Bom Regular Ruim

4. TEMPO DE DURAÇÃO DAS ATIVIDADES

Ótimo Bom Regular Ruim

5. ESPAÇO FÍSICO (Instalações, equipamentos e acessibilidade)

Ótimo Bom Regular Ruim

6. ALIMENTAÇÃO

Ótimo Bom Regular Ruim

7. PERTINENCIA DAS PROPOSTAS

Ótimo Bom Regular Ruim

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ANEXO VI

FORMULÁRIO PARA MOÇÃO

Data ___/___/____ Município____________ ( ) Moção de Apoio ( ) Moção de Repúdio

( ) Moção de Recomendação ( ) Moção de Indignação

( ) Congratulação

Proponente:________________________________________________________ Assunto da Moção:__________________________________________________ Texto da Moção:____________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

( ) Aprovada ( ) Nº de votos Favoráveis ( ) Reprovada ( ) Nº de votos Contrários

( ) Nº de Abstenções

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Nº Nome Assinatura 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 45 46 47 48 49 50

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ANEXO VII -­ CONVENCIONAL

FICHA PARA DELEGADA(O)(A) TITULAR ( ) SUPLENTE ( )

Data:_____/_____/_____ Município: ________________

1 – REPRESENTAÇÃO

Conselheiros de Direitos ( ) Órgãos Públicos ( )

Conselhos Setoriais ( ) Poder Legislativo ( )

Conselheiros Tutelares ( ) Políticas Setoriais Básicas ( )

Crianças e Adolescentes ( ) Segurança Pública ( )

Fóruns DCA ( ) Sistema de Justiça ( )

Instituições Privadas ( ) Universidades ( )

2 - DADOS PESSOAIS

Nome:________________________________________________________________

Sexo: Feminino ( ) Masculino ( ) Data de Nascimento:___/___/____ Idade: ____

RG:_____________________________CPF: ________________________________

Endereço: ____________________________________________________________

Cidade:______________________________UF:__________CEP:________________

Telefone/ Fax: ( ) ___________________________ Cel: ( ) _________________

Email:________________________________________________________________

Escolaridade: Fundamental ( ) Médio ( ) Superior ( ) Pós –graduação ( )

3 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Possui alguma deficiência? ( ) Sim ( ) Não

Necessita de serviços especiais? ( ) Sim ( ) Não

Especificar:___________________________________________________________

Assinatura do(a)

Delegada(o)(a)_____________________________________________

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ANEXO VII -­ LÚDICA

FICHA PARA DELEGADA(O)(A) TITULAR ( ) SUPLENTE ( ) Data:_____/_____/_____ Município:___________________ 1 - DADOS PESSOAIS Nome:________________________________________________________________

Sexo: Feminino ( ) Masculino ( ) Data de Nascimento:___/___/____ Idade: ____

RG:_______________________________CPF: ______________________________

Endereço: ____________________________________________________________

Cidade:_________________________________________CEP:__________________

Telefone: ( ) _______________________Cel: ( ) _________________________

Email:________________________________________________________________

Escolaridade: Fundamental I ( ) Fundamental II ( ) Médio ( ) Superior ( )

Nome da Escola: _______________________________________________________

2 - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Possui alguma deficiência? ( ) Sim ( ) Não

Necessita de serviços especiais? ( ) Sim ( ) Não

Especificar:____________________________________________________________

Assinatura do(a) Delegada(o)(a):

____________________________________________

3 - INFORMAÇÕES DO RESPONSÁVEL

Nome: ______________________________________________________________

RG: _____________________________ CPF: ______________________________

Endereço: ___________________________________________________________

Cidade: _______________________________________CEP: _________________

Telefones para contato: ( ) ____________________________________________

E- mail: _____________________________________________________________

Instituição ___________________________________________________________

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ANEXO VIII

ROTEIRO PARA RELATORIO FINAL

1. IDENTIFICAÇÃO:

Local: Data: ___/___/____ Horário: ______ às ______

Número de participantes credenciados: representantes do governo,

sociedade civil, convidados e observadores.

2. APRESENTAÇÃO

3. PLENÁRIA DE ABERTURA

4. PALESTRA

5. APRESENTAÇÃO CULTURAL Nesses itens devem-se relatar as principais ações ocorridas.

6. LEITURA E APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO Devem-se manter os registros iniciais e anotar as alterações que forem votadas e aprovadas pela plenária.

7. METODOLOGIA Recomenda-se descrever a metodologia utilizada nos grupos de discussão e indicar de que maneira foram divididos. É importante relatar de que forma se deu a participação dos conferencistas durante os grupos e principalmente, mencionar quais foram os temas mais discutidos.

8. PROPOSTAS Registrá-las com a redação original.

9. PLENÁRIA DE APROVAÇÃO DAS PROPOSTAS Registrar se houveram novas redações, aglutinações ou supressões.

10. MOÇÕES Indicar se a moção foi aprovada ou reprovada.

11. ELEIÇÃO DOS DELEGADA(O)S

Relatar a forma de votação (aclamação, contraste ou maioria simples).

12. LISTA DOS DELEGADA(O)S ELEITOS Separar por representatividade, se do Poder Público ou da Sociedade Civil e indicar se é Titular ou Suplente.

13. AVALIAÇÃO Tabular e analisar os dados constantes na Ficha de Avaliação.

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ANEXO IX – PROPOSTAS PARA REGIONAL

FORMULÁRIO PARA PROPOSTAS DE ÂMBITO ESTADUAL

Eixo I – Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes.

Eixo II – Proteção e Defesa dos Direitos.

Eixo III – Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes.

Eixo IV – Controle Social da Efetivação dos Direitos.

Eixo V – Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.

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ANEXO X

20 ANOS DE CONFERÊNCIAS

Uma das ações dos conselhos, em todas as esferas, é a promoção da participação da sociedade na discussão das questões e na elaboração de propostas para as políticas. Assim, cabe aos conselhos a organização de conferências. Desde 1995, a cada dois anos, têm sido convocadas as conferências dos direitos da criança e do adolescente no País. Cada conferência tem seu tema, conforme segue abaixo:

1995 – I CONFERÊNCIA NACIONAL Crianças e adolescentes – “Prioridade Absoluta”.

A 1ª Conferência Nacional dos Diretos da Criança e do Adolescente aconteceu

no período de 22 a 25 de novembro, em Brasília. Teve por objetivos: a definição das diretrizes da política nacional de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; o fortalecimento da articulação entre o CONANDA e os conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente; o estabelecimento de uma pauta nacional de prioridades e eventos para o próximo biênio e a aprovação do relatório brasileiro a ser encaminhado às Nações Unidas sobre a implantação da Convenção Internacional. Contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas, entre representantes de conselhos dos direitos da criança e do adolescente e tutelar, representantes de conselhos setoriais federais de saúde, de educação, de assistência social e de segurança alimentar; além de convidados especiais do Ministério Público Federal, do Unicef, OIT, Frente Parlamentar pela Criança, Fórum DCA, Unesco, Superior Tribunal Federal e OMS.

Há poucos registros desta conferência, não houve anais, mas suas discussões e os debates serviram de base para a resolução nº 42 do CONANDA, de 13 de outubro de 1995, que aprova as diretrizes nacionais para a política de atenção integral à infância e à adolescência nas áreas de saúde, de educação, de assistência social e de trabalho para a garantia de direitos.

Havia dúvidas sobre a competência do CONANDA em convocar uma conferência nacional e, por esta razão, somente a partir da II Conferência Nacional, em 1996, as Conferências dos Direitos da Criança e do Adolescente passaram a ser convocadas por Resoluções do CONANDA.

1997 – II CONFERÊNCIA NACIONAL Crianças e adolescentes – “Prioridade Absoluta”.

Convocada pela Resolução do CONANDA nº 49/1996, de 28 de novembro de

1996, aconteceu no período de 17 a 20 de agosto, com o mesmo tema da primeira. Contou com a participação de 800 pessoas, sendo 509 Delegada(o)s das conferências estaduais, convidados especiais e observadores.

O objetivo foi “promover uma ampla mobilização social” nas esferas municipal, estadual e nacional para avaliar a situação de implementação dos direitos da população infanto-juvenil, como prioridade absoluta, em especial no que se refere aos eixos temáticos do Conanda, a saber: erradicação do trabalho infantil e proteção ao trabalho do adolescente; violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes; ato infracional e medidas socioeducativas; Conselhos Tutelares; orçamento público e Fundo.

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Seus objetivos específicos pretendiam:

Avaliar o conjunto das ações de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

Avaliar a situação do reordenamento institucional dos órgãos públicos e entidades de atendimento e defesa dos direitos da população infanto-juvenil.

Avaliar as parcerias e articulações existentes em torno dos cinco eixos temáticos, visando à elaboração de proposições para o seu fortalecimento.

Avaliar os processos de formação de recursos humanos envolvidos com a promoção e garantia dos direitos da criança e dos adolescentes.

Avaliar o processo orçamentário público e as formas de captação e de transferência de recursos dos Fundos Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal dos direitos da criança e do adolescente;

Avaliar e propor estratégias para o fortalecimento da rede de Conselhos dos Direitos e Tutelares.

Nesta conferência, houve o lançamento do Selo de Valorização do Estatuto da Criança e do Adolescente.

1999 – III CONFERÊNCIA NACIONAL “Uma década de história rumo ao terceiro milênio”.

Convocada pela Resolução nº 59 do Conanda, de 19 de julho de 1999, foi

realizada entre 22 a 26, em Brasília. Teve como objetivo “promover ampla mobilização social nas esferas municipal, estadual, e nacional para avaliar a implantação e implementação das políticas relacionadas às crianças e aos adolescentes, tendo como referência a Convenção Internacional dos Direitos da Criança; a Lei n° 8.69/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente, as deliberações da I e II Conferências, e as Resoluções do CONANDA e dos Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais dos Direitos.

Teve os seguintes objetivos específicos:

Avaliar a implantação e implementação do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente nos eixos da Promoção, Defesa, Controle e Vigilância.

Definir políticas e estratégias de operacionalização do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente.

E os seguintes Focos Temáticos: Políticas Sociais Básicas; Política de Reinserção Social; Serviço de Proteção Especial; Gestão de Políticas Públicas; Instâncias e Mecanismos Jurídicos Sociais.

Contou com a participação de 1000 pessoas entre Delegada(o)s, observadores e convidados especiais.

As etapas preparatórias da III Conferência tiveram como responsabilidade desenvolver um processo de discussão e avaliação sobre os 10 anos de luta pela garantia de direitos das crianças e dos adolescentes, isto é, pela implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

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2001 – IV CONFERÊNCIA NACIONAL Crianças, adolescentes e violência.

Lema: “Violência é Covardia as Marcas Ficam na Sociedade”.

Convocada pela Resolução do CONANDA nº 67 do Conanda, de 23 de abril de 2001, foi realizada entre os dias 19 a 22 de novembro, em Brasília. Teve como objetivo geral: “promover ampla reflexão sobre a infância e a adolescência e sua relação com a violência, a fim de apontar caminhos e definir proposições que revertam a realidade vigente e contribuam para a melhoria da qualidade de vida infanto-juvenil”

Seus objetivos específicos foram:

Subsidiar os participantes da Conferência a partir do diagnóstico da situação conjuntural da população infanto-juvenil brasileira.

Situar os participantes da Conferência no contexto histórico do atendimento à criança e ao adolescente.

Discutir o papel dos meios de comunicação social a partir dos aspectos conceituais e epidemiológicos da violência.

Identificar a relação entre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e os demais instrumentos legais, bem como a realidade e a participação dos diversos atores na construção da Paz Social

Propor a elaboração de um PACTO PELA PAZ. Subsidiar a sociedade brasileira com a apresentação de experiências

referenciais na aplicação do ECA. Partilhar experiências exitosas de aplicação do Estatuto da Criança e do

Adolescente. Discutir o papel do Estado, da sociedade e da família na consolidação de

uma cultura de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Discutir a questão dos diversos atores sociais diretamente envolvidos com

a questão e delinear perspectivas de atuação conjunta: sistema de segurança pública, sistema de justiça e sistema de atendimento.

Discutir a questão da idade de imputabilidade penal dos jovens. Realizar a I Conferência Nacional dos Adolescentes, assegurando-lhes

uma metodologia própria à faixa etária, garantindo o mesmo tema e conteúdo da IV Conferência.

Contou com a participação de 1000 pessoas, sendo 516 Delegada(o)s, 40 Observadores e demais convidados especiais (Juizado da Infância e da Juventude, Promotoria da Infância e da Juventude, Defensoria Pública, Secretaria de Segurança Pública, Representante do Órgão Executor do Estado), além de palestrantes e debatedores.

Como resultado desta conferência, foi lançado o Pacto pela Paz, com nove eixos temáticos.

Em 2001, uma novidade importante no campo da participação e do protagonismo de crianças e adolescentes foi a realização da I Conferência Nacional dos Adolescentes, com espaço e metodologia próprios. Mas os adolescentes reivindicaram sua participação na categoria de Delegada(o)s da Conferência junto com os jovens e adultos. Esta reivindicação foi incorporada pelo CONANDA, na convocação da V Conferência Nacional, em 2003.

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2003 – V CONFERÊNCIA NACIONAL “Pacto Pela Paz - Uma Construção Possível”.

Convocada pela Resolução 86 do Conanda, de 12 de março de 2003, com o

tema: PACTO PELA PAZ – Uma Construção Possível. Teve por objetivo geral: promover ampla reflexão sobre o protagonismo social na implementação do “Pacto Pela Paz” no contexto das relações Estado e Sociedade.

Teve os seguintes objetivos específicos: Avaliar a implementação do “Pacto Pela Paz” nos âmbitos municipal,

distrital, estadual e nacional. Possibilitar à sociedade brasileira o conhecimento das propostas e das

ações do Governo Federal na implantação do “Pacto Pela Paz”. Definir as diretrizes e as ações futuras para a implementação do “Pacto

Pela Paz”, reafirmando os compromissos e as estratégias de ações dos integrantes do Sistema de Garantia de Direitos.

Participaram 1200 Pessoas, sendo 822 Delegada(o)s (incluindo os adolescentes) e 480 convidados. Foi a primeira Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente com a participação do Presidente da República. Contou também com a presença de onze Ministros de Estado.

Na abertura da V Conferência foi entregue pelo Presidente da República à sociedade brasileira, por meio do CONANDA, o Plano Presidente Amigo da Criança, onde são apresentadas as metas e ações do governo brasileiro para o cumprimento dos compromissos assumidos no documento “Um Mundo para as Crianças”, a resposta brasileira às Metas do Milênio.

2005 – VI CONFERÊNCIA NACIONAL “Controle Social, Participação e Garantia de Direitos - por uma Política

para Crianças e Adolescentes”.

Convocada pela Resolução do Conanda nº 102/2005, a VI Conferência Nacional, realizada entre os dias 12 a 15 de dezembro, em Brasília, teve por objetivo a ampliação da participação e o controle social na efetivação de políticas para a criança e o adolescente. Atento ao momento político, o Conanda definiu como tema desta Conferência: “Controle Social, Participação e Garantia de Direitos – Por uma Política para Crianças e Adolescentes”, proporcionando assim a participação de diferentes interlocutores e provocando intensos debates sobre temas e subtemas muito pouco discutidos na sociedade, conforme apresentamos abaixo.

I - O Papel do Estado e da Sociedade na formulação, execução e monitoramento de uma Política para crianças e adolescentes.

• A relação do Estado com a sociedade na elaboração de uma política para a criança e o adolescente.

• O papel da sociedade na superação dos desafios impostos pelo pacto federativo na formulação e execução de uma política nacional para a criança e o adolescente.

• O Conselho dos Direitos como responsável pelo monitoramento da política para a criança e o adolescente.

II - Participação Social na promoção da Igualdade e valorização da diversidade:

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• Gênero, raça, etnia e procedência regional. • Pessoa Portadora de Deficiência. • Orientação Sexual.

III - A participação social na elaboração, acompanhamento e fiscalização do orçamento público.

• A importância da participação social na elaboração do PPA, LDO e a política para a criança e o adolescente.

• A gestão do Fundo para a Criança e o Adolescente e a elaboração do orçamento-criança como instrumento de articulação e integração das políticas públicas.

• Mecanismos de participação social no monitoramento e fiscalização da execução do orçamento público.

A maioria dos presentes (955 pessoas) era composta por Delegada(o)s e delegadas (adolescentes, jovens e adultos, conselheiros e conselheiras de direitos e tutelares) que já haviam participado das etapas anteriores, as Conferências Municipais, as Estaduais e do Distrito Federal. Estiveram também presentes promotores, juízes, técnicos e técnicas de organizações da sociedade civil, do Executivo e do parlamento nacional.

Esta foi uma conferência que inovou nos conteúdos temáticos e suas resoluções poderão servir de instrumentos importantes na transformação da realidade de violação de direitos e, principalmente, na definição e implementação de políticas que assegurem a todas as crianças e adolescentes o direito de viver com dignidade, reconhecendo e valorizando as diferenças, promovendo a igualdade e a justiça.

2007 – VII CONFERÊNCIA NACIONAL “Concretizar Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes:

Um Investimento Obrigatório”.

Foi realizada no período de 3 a 6 de dezembro, no espaço Mariana Hall, em Brasília – DF, promovida CONANDA, com o apoio técnico financeiro da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Ao eleger o foco dessa conferência, o Conselho Nacional objetivou estabelecer uma vinculação clara e direta os direitos da criança e do adolescente com os direitos humanos, o que supõe uma postura diferente de lidar com o tema, indicando para os governantes, em todos os níveis, e para a sociedade em geral, o dever ético, moral e legal de investir na infância e juventude no país. Os eixos que balizaram a discussão dos direitos foram: o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, que reconhece a família como lócus privilegiado para o desenvolvimento e formação da criança e adolescentes como cidadãos; o SINASE, que garante aos adolescentes em conflito com a lei uma rede de proteção social que se organiza em ações pedagógicas; e o Orçamento como terceiro eixo, que remete à constatação de que não se pode falar em direito sem ter orçamento para tal. Esses eixos foram desdobrados em sub itens de forma a conter as propostas para implementação dos eixos.

Os objetivos centrais da VII Conferência foram: deliberar sobre a política nacional de defesa e garantia de direito da criança e do adolescente particularmente definindo estratégias para implementação dos três eixos da VII Conferência e fortalecer os Conselhos Estaduais, Distrital, e Municipais de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, e os demais representantes do Sistema de

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Garantia de Direitos. A Conferência teve como objetivos específicos: fortalecer a relação entre o governo e a sociedade civil para uma maior efetividade na formulação, execução e controle da política para a criança e o adolescente; definir eixos e estratégias que promovam a devida implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente, em consonância com o tema dessa conferência; promover, qualificar e garantir a participação de adolescentes na formulação e no controle das políticas públicas.

2009 - VIII CONFERÊNCIA NACIONAL “Construindo Diretrizes da Política Nacional dos Direitos da Criança e do

Adolescente e do Plano Decenal”

Realizada em Brasília, entre 7 e 10 de dezembro, a 8ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente foi marcada pela formulação de propostas como o cumprimento da Lei 11.525/2007, que exige o ensino do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nas escolas do Ensino Fundamental.

Também foram destaque na pauta da Conferência aspectos jurídicos como o fortalecimento dos Conselhos Tutelares, o funcionamento adequado dos Conselhos das Crianças e Adolescentes e o aumento na criação de varas da infância e da juventude foram ressaltados.

A adequação orçamentária para que se efetuem as políticas públicas voltadas à população infanto-juvenil foi outra questão discutida, com ênfase na necessidade de se garantir a prioridade absoluta para a criança e o adolescente no ciclo orçamentário – incluindo o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

A intenção é que se considere o princípio do cofinanciamento das três esferas de governo, sem que haja cortes orçamentários, contingenciamentos e remanejamentos para outras áreas que não sejam relacionadas à criança e ao adolescente.

2012 - IX CONFERÊNCIA NACIONAL “Implementação e Monitoramento da Política e do Plano Decenal dos

Direitos Humanos da Criança e do Adolescente”.

O objetivo geral da Conferência era mobilizar grupos que constituem o sistema de garantia de direitos e a população em geral para implementação e monitoramento da política e do plano Decenal dos direitos Humanos da criança e do adolescente.

A semana de 11 a 14 de julho representou um período importante para a proteção dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. Diversas atividades tomaram conta do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Com o foco de rever as diretrizes da política e do plano decenal de direitos das crianças e adolescentes, o encontro reuniu cerca de 2.600 Delegada(o)s, sendo que 600 eram os próprios adolescentes. Neste ano, um jovem de cada estado participou de um grupo de trabalho, denominado de G27 para ajudar na elaboração dos eixos estratégicos de discussão da conferência. Os jovens também fizeram parte da cobertura jornalística da conferência, por meio da Agência Jovem de Notícias, uma iniciativa colaborativa promovida pela Viração Educomunicação, que tem como objetivo capacitar adolescentes e jovens em uma produção comunicativa autônoma.

Dentre as delegações presentes eleitas pelos estados, estavam conselheiros tutelares; conselheiros de direito; representantes de órgãos governamentais e da

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sociedade civil, além de Delegada(o)s e convidados em âmbito nacional, do poder público federal, conselhos e fóruns nacionais, dentre outros.

No mesmo dia, a Cidade dos Direitos foi inaugurada, um espaço de mais de 4 mil m² montado na ala sul do Centro de Convenções, que recebeu durante o evento cerca de 4 mil crianças e adolescentes da rede de ensino local ou atendidas em programas sociais do Distrito Federal e seu entorno. O espaço com 16 ambientes de convivência ofereceu uma programação com mais de 260 atividades pedagógicas de educação em direitos humanos.

As discussões foram em torno dos seguintes eixos:

Eixo 1 – Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes

Eixo 2 – Proteção e Defesa dos Direitos

Eixo 3 – Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes

Eixo 4 – Controle Social da Efetivação dos Direitos

Eixo 5 –Gestão da Política Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes

Com relação às propostas discutidas na Conferência, as principais resoluções estão relacionadas à construção de um plano de enfrentamento eficaz ao uso excessivo de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes; à ampliação e melhoria do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) para prover atendimento qualificado e melhor infraestrutura às crianças e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas; e a qualificação dos Conselhos Tutelares.

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