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1. As Conferências são momentos privilegiados de participação ativa nos debates sobre temas e questões públicas relevantes.

2. Quatro anos da realização da I CONAES, em junho de 2006: momento propício para realizar um balanço do caminho percorrido no quadriênio, aperfeiçoar e fortalecer as prioridades e estratégias.

3. A II CONAES deve enfrentar o desafio de avançar no reconhecimento do direito a outra economia que conduza a outro modelo de desenvolvimento.

4. Proposta de Lei da Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Solidária. A II CONAES estará sintonizada com esse processo, contribuindo com subsídios e ampliando a mobilização política.

MOTIVAÇÕES

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1. Realizar balanço sobre avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental.

2. Avançar no reconhecimento do direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, sustentabilidade e solidariedade.

3. Propor prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de políticas públicas de economia solidária, com participação e controle social.

4. Promover o conhecimento mútuo e a articulação dos Poderes Públicos, das organizações e sujeitos que constroem a Economia Solidária.

FINALIDADES

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Segmento I – Representantes do Poder Público (Federal, estadual, municipal e Distrito Federal): gestores, administradores públicos, poder legislativo, poder judiciário (25%);

Segmento II – Organizações da sociedade civil: entidades de fomento e apoio a economia solidária, outras organizações da sociedade civil e movimentos sociais e populares (25%); e

Segmento III – Empreendimentos Econômicos Solidários e suas organizações de representação (50%).

PARTICIPANTES

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EIXO I - Balanço dos avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional.

EIXO II - Direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento.

EIXO III - Prioridades, estratégias e instrumentos efetivos de atuação e de organização de Políticas e Programas da Economia Solidária

TEMÁRIO

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EIXO TEMÁTICO I

AVANÇOS, LIMITES E DESAFIOS DA ECONOMIA

SOLIDÁRIA NO ATUAL CONTEXTO

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QUESTÕES PARA DEBATE:• Desde a I CONAES houve mudanças significativas

no contexto mundial e nacional (social, econômico, político, ambiental). Como essas mudanças afetaram e afetam a economia solidária?

• Desde a I CONAES, quais foram os avanços e limites na economia solidária nas políticas públicas, no governo, na sociedade em geral e no movimento da economia solidária?

• Quais são os desafios e oportunidades da economia solidária na construção de uma estratégia de desenvolvimento sustentável no atual contexto mundial e nacional?

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1. Um contexto de crise global: social, econômica, ambiental, cultural...

• FAMINTOS: mais de 1 BILHÃO de pessoas no mundo: 1/6 da humanidade

• 10 milhões de crianças morrem por ano de causas evitáveis....

• 20% + ricos = 82,7% da renda.... e os 40% + pobres = 5% da renda (2 bilhões

de pessoas) •

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• MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS: Desastres naturais tornam-se constantes...

• Solo ameaçado: 16% da superfície agrícola útil da terra em estado de degradação...

• Sedentos: cerca de 500 milhões de pessoas vivem em regiões de escassez crônica de água. Em 2050 serão 4 bilhões...

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Insustentabilidade

“O estilo de vida criado pelo capitalismo industrial sempre será o privilégio de uma minoria. O custo em termos de depredação do mundo físico, desse estilo de vida é de tal forma elevado que toda tentativa de generalizá-lo levaria inexoravelmente ao colapso de toda uma civilização, pondo em risco a sobrevivência da espécie humana”(O Mito do Crescimento Econômico

- Celso Furtado, 1974)

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2. Acúmulos da Economia Solidária diante da crise global.

Nos últimos anos, em todas as partes do mundo, ampliou-se a adesão às formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na autogestão.

21.859 EES em 52% dos municípios brasileiros

1.687.496 Participantes

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A economia solidária tem possibilidades de projetar-se como modelo de desenvolvimento acumulando experiências significativas de produção e consumo que adotam princípios e práticas da sustentabilidade e da solidariedade, de organização do trabalho e de relação da atividade produtiva com a natureza.

Sustentabilidade• Unidade da vida na terra • Equilíbrio entre as dimensões:

ambiental, social, cultural, política e econômica.

Solidariedade

• Inclusão nos benefícios do desenvolvimento como cidadania.

• Cooperação e autogestão• Respeito às diversidades e

superação das desigualdades....

Territorialidade

• Projeto nacional a partir de estratégias territoriais de desenvolvimento partilhadas entre Estado e sociedade

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DESAFIOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

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3. Políticas públicas de economia solidária: avanços e limites a.Salto de qualidade organizativa em 2003: criação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES).b.A Ia Conferência Nacional de Economia Solidária (2006) apontou as estratégias e prioridades e c.O Conselho Nacional de Economia Solidária fortaleceu as políticas públicas de Economia Solidária.

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c. Apesar dos avanços recentes em alguns programas e ações públicas, a economia solidária ainda não é considerada em definições estratégicas do Estado brasileiro, como alternativa de desenvolvimento.

d. Os programas de ES sofrem com a limitação de recursos financeiros, de estrutura institucional, com a fragmentação das ações, o que impossibilita que a ES possa expandir suas reais capacidades e potencialidades.

e. Em síntese, permanece atual a necessidade de reconhecimento da economia solidária como direito de cidadania.

Eis o desafio da IIa CONAES!

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EIXO TEMÁTICO II

DIREITO A FORMAS DE ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA BASEADAS NO TRABALHO

ASSOCIADO, NA PROPRIEDADE COLETIVA, NA COOPERAÇÃO, NA

AUTOGESTÃO, NA SUSTENTABILIDADE E NA SOLIDARIEDADE, COMO MODELO DE

DESENVOLVIMENTO.

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QUESTÕES PARA DEBATE:• Como o Estado e a sociedade podem reconhecer as

formas organizativas econômicas solidárias e os direitos sociais dos cidadãos e cidadãs que optam pelo trabalho associado em cooperação?

• Que políticas públicas são necessárias para avançar neste reconhecimento e dar conta das necessidades e demandas da Economia Solidária?

• Quais devem ser as prioridades e principais estratégias para conquistar este reconhecimento?

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1. O direito a outra economia para outro desenvolvimento a.Emergência de um novo ator social: trabalhadores associados e consumidores conscientes e solidários.b.Ao reconhecer a existência e potencialidades emancipatórias da Economia Solidária, é necessário reconhecer novos direitos de cidadania para estas formas de organização econômicac.Além disso é necessário efetivar o acesso aos bens e recursos públicos para seu desenvolvimento.

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2. O direito às formas organizativas econômicas solidárias e os direitos do trabalho associado a.O direito à outra economia exige o reconhecimento das formas organizativas de cooperação e de trabalho associado.• Cooperativismo• Finanças Solidárias• Recuperação de empresas

b.É preciso que haja o reconhecimento e a garantia de direitos dos trabalhadores/as que optam pela forma do trabalho associado.

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3. O direito de acesso às políticas públicas para o fortalecimento da economia solidária a.“A política de Economia Solidária deve ser uma política de desenvolvimento sustentável, de caráter perene, com participação democrática comunitária e popular; portanto, não relegada às políticas de corte assistencial ou compensatório”. (I Conaes, Res. 48).b.É necessário implantar com urgência a Política Nacional de Economia Solidária com o objetivo de reconhecer e fomentar a economia solidária.

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• Fomento e incubação de empreendimentos econômicos solidários - EES;

• Infra-estrutura: para a organização, qualificação da produção, beneficiamento e agregação de valor aos produtos e serviços;

• Bases de serviços de apoio e assessoria tecnológica e organizativa para as iniciativas econômicas solidárias;

• Recuperação de empresas falidas em regime de autogestão.

FOMENTO E ASSESSORAMENTO FOMENTO E ASSESSORAMENTO TÉCNICO E ORGANIZATIVOTÉCNICO E ORGANIZATIVO

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• Valorização do mercado local e territorial - produção e consumo;

• Acesso às compras governamentais de produtos e serviços da ES;

• Bases de Serviço de Apoio à Comercialização Solidária;

• Associações de Produtores e Consumidores (campo e cidade);

• Espaços de comercialização solidária: • Feiras de comercialização direta,

feiras agroecológicas • Pontos fixos e centrais de

comercialização solidária.

COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO CONSUMO ÉTICO E CONSCIENTECONSUMO ÉTICO E CONSCIENTE

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• Formação sistemática e integral: cidadania, autogestão e viabilidade;

• Qualificação social e profissional apropriada às características e demandas locais e territoriais;

• Elevação da escolaridade de trabalhadores/as (da alfabetização ao ensino superior);

• Inserção das práticas, princípios e valores da Economia Solidária no ensino formal;

• Desenvolvimento e disseminação de tecnologias sociais.

FORMAÇÃO, CONHECIMENTOS E FORMAÇÃO, CONHECIMENTOS E TECNOLOGIAS SOCIAISTECNOLOGIAS SOCIAIS

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• Crédito produtivo orientado e apropriado às características, diversidades e necessidades locais;

• Fundos Públicos de financiamento do Desenvolvimento da Economia Solidária;

• Apoio e assessoria na constituição e fortalecimento de organizações de finanças solidárias: – Bancos comunitários– Fundos solidários– Cooperativas de crédito

CRÉDITO E FINANÇAS CRÉDITO E FINANÇAS SOLIDÁRIASSOLIDÁRIAS

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• Políticas públicas de Economia Solidária;

• Criação e fortalecimento dos mecanismos de participação e controle social (conselhos de gestão social, conferências, etc.);

• Fortalecimento das organizações da sociedade civil (fóruns e redes) de Economia Solidária.

RECONHECIMENTO LEGAL RECONHECIMENTO LEGAL E FORTALECIMENTO E FORTALECIMENTO

INSTITUCIONAL INSTITUCIONAL

• Reconhecimento: formalização de EES e regime tributário adequado;• Lei Geral da Economia Solidária;

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EIXO TEMÁTICO III

A ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

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1. Necessidade de um Sistema Nacional de Economia Solidária a.A trajetória de implantação das políticas públicas de Economia Solidária exige a constituição de um Sistema Nacional de Economia Solidária (SINAES) com os seguintes objetivos: • formular e implantar a política nacional de

economia solidária;• estimular a integração dos esforços entre

os entes federativos e entre governos e sociedade civil; e

• promover o monitoramento e a avaliação permanentes da política de economia solidária.

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2. Componentes do Sistema Nacional de Economia Solidária - SINAES a.Conferência Nacional de Economia Solidária; b.Conselho Nacional, Estaduais, Distrital e Municipal de Economia Solidária; c.Órgãos da administração pública da União, Estados, Distrito Federal e Municípios responsáveis por políticas de economia solidária; e d.Organizações da sociedade civil que aderirem ao SINAES.

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3. Fundo Nacional de Economia Solidária – FNAESOs recursos do FNAES deverão ser utilizados para:• Financiamento de assistência técnica,

formação e qualificação de trabalhadores de EES;

• Linhas de crédito e financiamento para os EES, inclusive fundos de aval e equalização de taxas de juros;

• Implantação de infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades produtivas, armazenamento e comercialização dos produtos e serviços da ES;

• Outros programas, ações e projetos da ES.

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Feliz Conferência Nacional de Economia Solidária!