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Manual de Embalagem para Fornecedores e Subcontratados

Manual de Embalagens Para Fornecedores e Subcontratados EMBRAER

Empresa Brasileira de Aeronutica Av. Brigadeiro Faria Lima, 2170 CEP: 12227-901 So Jos dos Campos - SP BRASIL

____________________________________________________________Reviso: 3 Data: Out / 2008 Pgina 1 de 60

Manual de Embalagem para Fornecedores e Subcontratados

Ttulo: Manual de Embalagens para Fornecedores e Subcontratados EMBRAER

Preparado por:

Pedro Luis de Lima / Juliana Lopes e Silva Engenheiro de Processos Logsticos

Aprovado por:

Celso de Souza Siqueira Jr. Gerente de Logstica

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Folha de revisesREVISO DATA DESCRIO / AUTOR PGINAS AFETADAS APROVADO POR

0 1 2

15/10/05 26/11/05 05/05/08

Edio inicial / Vinicius Martins Materiais Perigosos / Vinicius Martins Reviso geral / Pedro Lima Includo: Item 3 / 9.9 / 9.10 /15 / Observao no Item 8 / 10.3.4 Anexo 12 Tabela Subcontrato Juliana Lopes / Pedro Lima

Todas 26 - 29 Todas

Celso Jr. Celso Jr. Celso Jr.

3

Out/2008

7 / 13 / 14 / 15 / 21 e 57

Celso Jr.

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ndice1 2 3 4 5 OBJETIVO..........................................................................................................................................7 APLICAES ....................................................................................................................................7 REVISES DO MANUAL ..................................................................................................................7 NORMAS - REFERNCIAS...............................................................................................................7 DEFINIES ......................................................................................................................................8 5.1.1 5.1.2 5.1.3 5.1.4 6 6.1 6.2 6.3 7 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 8 9 10 10.1 10.2 10.3 10.4 10.6 10.7 Embalagem Primria .............................................................................................................8 Embalagem Intermediria .....................................................................................................8 Embalagem Final ou de Transporte.....................................................................................8 Embalagem Mecanizada .......................................................................................................8

CLASSIFICAO DAS EMBALAGENS...........................................................................................9 Pequenas ........................................................................................................................................9 Mdias.............................................................................................................................................9 Grandes ..........................................................................................................................................9 TIPOS DE EMBALAGEM ..................................................................................................................9 Embalagem com tampa articulada (basculante) ............................................................................9 Embalagem Cilndrica .....................................................................................................................9 Embalagem com tampa removvel ...............................................................................................10 Embalagem tipo modular ..............................................................................................................10 Embalagem tipo sino.....................................................................................................................10 Embalagem Colapsvel ................................................................................................................11 Palete ou Estrado..........................................................................................................................11 Gaiola ............................................................................................................................................12 MATERIAL PERIGOSO ...................................................................................................................12 REGRAS GERAIS............................................................................................................................13 DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENS.....................................................................................18 Itens a granel ................................................................................................................................18 Itens paletizados ...........................................................................................................................19 Matria-prima ................................................................................................................................20 Embalagem de papelo ................................................................................................................21 Caixa hbrida .................................................................................................................................23 Embalagens mdias......................................................................................................................23 Pgina 4 de 60

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10.8 10.9 11 11.1 11.2 12 13 14 14.1 14.2 14.3 14.4 14.6 14.7 14.8 14.9 15

Embalagens grandes ....................................................................................................................23 Pneus ............................................................................................................................................26 IDENTIFICAO DAS EMBALAGENS ..........................................................................................26 Geral .............................................................................................................................................26 Identificaes bsicas ...................................................................................................................27 AVALIAO DA PROPOSTA DE EMBALAGENS ........................................................................29 PROGRAMA DE PREVENO A DANOS CAUSADOS POR OBJETOS ESTRANHOS ...........31 PROTEES ESPECIAIS ...............................................................................................................31 Proteo a campos eletromagnticos e radioatividade ................................................................31 Proteo eletrosttica ...................................................................................................................31 Proteo eletromagntica .............................................................................................................31 Proteo magntica ......................................................................................................................32 Placas eletrnicas .........................................................................................................................32 Tecido, carpetes e similares .........................................................................................................33 Mveis executivos.........................................................................................................................33 Sistema de deteco de impactos ................................................................................................34 KITS DE PEAS COMPLEMENTAO.........................................................................................34

Anexo 1: Condies ambientais as quais a embalagem estar sujeita..............................................36 Anexo 2: Indicao dos pontos de entrada do garfo da empilhadeira................................................37 Anexo 3: Identificao e janela de inspeo.......................................................................................39 Anexo 4: Exemplos de grandes embalagens Embraer.......................................................................40 Anexo 5: Dimenses de containeres ..................................................................................................41 Anexo 6: Exemplos de marcaes que indicam correto manuseio de embalagem ...........................43 Anexo 7: Fluxograma de envio de material perigoso para a Embraer. ..............................................44 Anexo 8: Embalagens e condies de envio inadequadas...............................................................48 Anexo 9: Exemplo de desova de container de matria prima ............................................................50 Anexo 10: Procedimento de Materiais Dry-Ice ...................................................................................51 Anexo 11: Exemplos de embalagens adequadas s necessidades Embraer....................................54 Anexo 12: Tabela Embalagem de item Subcontratados Embraer......................................................58

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1

OBJETIVO Estabelecer requisitos mnimos de embalagem aceitos pela Embraer para atendimento das suas necessidades de acondicionamento, estocagem, manuseio e transporte de produtos. Auxiliar os fornecedores a se adequarem s necessidades da Embraer conforme as regras estabelecidas neste manual, assegurando a qualidade do produto da fonte at o consumo final. CASO O FORNECEDOR OU SUBCONTRATADO NO SEGUIR AS NORMAS DESCRITAS NESTE MANUAL, A EMBRAER SE RESERVA O DIREITO DE REJEITAR OU RECUSAR O MATERIAL.

2

APLICAES Este documento aplicvel a todo fornecedor ou subcontratados (vide anexo 12) de produtos ou servios de Logstica para Embraer que envolva confeco de embalagens em suas atividades. Sero definidos os requisitos de embalagem para: Itens de fornecedores e parceiros EMBRAER, mesmo quando retorno de manuteno Itens de subcontrato nacional / internacional Itens consolidados em agente de cargas

3

REVISES DO MANUAL

A EMBRAER pode revisar o Manual de Embalagem duas vezes ao ano, em junho e dezembro. EMBRAER ir publicar a reviso no endereo da Internet: http://www.embraer.com/hotsites/shipping_policy/english/content/home/default.asp . responsabilidade do Fornecedor acessar o Manual de Embalagem no citado no final de cada junho e dezembro para verificar a atualizao do documento e implementao de reviso.

44.1

NORMAS - REFERNCIAS De aplicao geral: NAS 850 General Packaging Standard NAS 851 General Packaging Standard Indexes NAS 852 Quality Assurance, General Guidance NAS 853 Field Force, Protection From NAS 854 Hazardous Material Packaging and Safety Data Sheet Preparation NAS 855 Industrial Packaging Standard NAS 412 Foreign Object Damage / Debris (FOD) Prevention IATA - Dangerous Goods Regulation of IATA - International Air Transport Association www.iata.org SAE AS9000 Aerospace Basic Quality System Standard SAE AS9120 Quality Management Systems- Aerospace Requirements for Stockist Distributors NBR ISO 9001 Sistemas de Gesto da Qualidade - Requisitos ISO 15169 Aeroespacial Preveno de danos por objetos estranhos IMO Dangerous regulations International Maritime Organization www.imo.org NIMF 15 - Norma Internacional de Medidas Fito-sanitrias n15 www.ippc.int

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4.2

Federal Specification (GSA - USA) Srie NAS 3400 a NAS 3454 Packaging Specifications - Condies de embalagem estabelecidas por tipo de item a transportar (Hardware, Matria-prima, Conjuntos, Metlicos e No Metlicos, Materiais Perigosos etc). MIL-STD-1686 ESD Control program for protection of electrical and electronic parts, assemblies and equipment. MIL-STD-773 - Electrostatic Discharge Control Handbook for Protection of Electrical and Electronic Parts, Assemblies and Equipment. MIL-HDBK-263 ESD control handbook for protection of electrical and electronic parts, assemblies and equipment.

4.3

Referncias Embraer NE 01-043 Classification and Identification for Dangerous Materials NE 01-050 Packings Identification NE 42-009 Tires, Inner Tubes and Wheels of Aircrafts Conditions of Stock NE 42-011 Packing, Preliminary Requirements NE 42-012 Protection for Handling, Transport and Storage NE 42-015 Dangerous Materials Handling, Packing and Storage NE 42-017 Chapas / peas espelhadas manuseio e proteo NE 42.020 Materials and Equipments Storage Conditions Shelf Life NE 42-022 Pr-impregnado, filme adesivo, espuma adesiva, filme no aderente e primer adesivo Transporte, manuseio e estocagem NE 42-025 Item preservation against deterioration NE 80-065 ESD Protection, Handling and Maintenance of Parts/Equipment Shipping Policy EMBRAER Dry Ice Procedures- Procedimento de Materiais Dry-Ice (ver anexo 10)

55.1

DEFINIES Embalagens Entende-se por embalagem todos aqueles materiais utilizados para envolver, conter, proteger, movimentar, entregar e apresentar mercadorias, desde o produtor at o consumidor final, assegurando a integridade e a qualidade do material nela contido.

5.1.1

Embalagem Primria aquela que est em contato direto com o produto. a unidade de entrega do item na produo (embalagem de consumo) e deve conter a quantidade necessria para a o uso do produto. Tem a funo de garantir a segurana durante o handling, proteger o produto de agentes contaminantes e manter a integridade fsica do item na cadeia Logstica.

5.1.2

Embalagem Intermediria aquela onde vrios itens (dentro da embalagem primria) so colocados juntos para facilitar a armazenagem, movimentao do item e evitar extravios na movimentao e transporte. Embalagem Final ou de Transporte aquela feita especificamente para agilizar e facilitar o transporte. Nela vrias embalagens intermediarias so colocadas numa embalagem maior que movimentada mecanicamente. Quando necessrio esta embalagem deve estar de acordo com a legislao do Brasil e do pas de origem e das leis internacionais de comercio (IMO e IATA ver anexo 7). Embalagem Mecanizada So embalagens que permitem movimentao por meios de empilhadeiras, paleteiras, pontes rolantes etc. Podem ser primrias, intermedirias ou finais. Pgina 8 de 60

5.1.3

5.1.4

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66.1

CLASSIFICAO DAS EMBALAGENS Pequenas Toda embalagem que pode ser manuseada por uma nica pessoa. O peso do produto mais 3 embalagem no deve ultrapassar 20 Kg ou 42 dm e nenhuma das dimenses da embalagem ultrapassem 800mm. Mdias 3 Toda embalagem que o peso (produto mais embalagem) seja maior que 20Kg ou 42 dm e menor que 300Kg ou qualquer das dimenses da embalagem seja maior que 800mm e nenhuma ultrapasse 2000mm Grandes Toda embalagem com peso acima de 300Kg ou qualquer de suas dimenses ultrapasse 2000mm TIPOS DE EMBALAGEM Embalagem com tampa articulada (basculante) Caixa com a tampa fixada por dobradias que permite a abertura e fechamento sem a retirada da tampa. Normalmente utilizada em caixas retornveis ou caixas com muitas operaes de abertura e fechamento ao longo da cadeia Logstica.

6.2

6.3

77.1

FIGURA 1: Caixa com tampa articulada. 7.2 Embalagem Cilndrica Embalagem fabricada a partir de um tubo (comumente de papelo) de dimetro e comprimento de acordo com o produto. utilizada para proteo de itens delgados e frgeis. O dimetro da embalagem cilndrica deve ser bem prximo ao dimetro do item e deve ser feito acolchoamento adequado para evitar movimentao do material no interior da embalagem durante o transporte.

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FIGURA 2: Embalagem cilndrica 7.3 Embalagem com tampa removvel Caixa com tampa fixada com parafusos que pode ser separada aps abertura (no aceitvel uso de pregos ou grampos na fixao da tampa). Mais econmica que a caixa com tampa basculante, pode ser utilizada em caixas descartveis e com poucas operaes de abertura e fechamento ao longo da cadeia Logstica. Embalagem tipo modular formado por um conjunto de caixas que so empilhadas formando um bloco consolidado. Cada caixa funciona como tampa da caixa inferior, sobre a ltima caixa fixado a tampa, e o conjunto fixado formando o bloco nico. Obs: Normalmente usada quando o peso total de cada caixa intermediaria no ultrapassa 50Kg

7.4

Figura 3: Exemplo de caixa modular 7.5 Embalagem tipo sino Caixa formada por uma base (palete) e uma caixa de boca para baixo cobrindo a pea e encaixada no palete (tampa sino). Tm a funo de facilitar o processo de abertura e re-embalagem sem perder as caractersticas de proteo inicial e garantindo a ergonomia na operao. Recomendado para peas unitrias de mdias e grandes dimenses, limitando-se seu uso a embalagens com altura mxima de 1800 mm e largura mxima de 3000 mm para permitira a retirada da parte superior utilizando empilhadeira.

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Tampa sino

Base (palete)

Figura 4: Embalagem tipo sino Este tipo de embalagem deve ter olhais fixados nas laterais ou na parte superior, para possibilitar o iamento do sino. O olhal deve ser compatvel com o gancho de iamento de carga da Embraer.

Figura 5: Detalhe do olhal (ala para iamento) colocado na parte superior do sino 7.6 Embalagem Colapsvel Caixa com laterais articuladas que podem ser fechadas quando a embalagem est vazia, diminuindo o espao ocupado pela embalagem. normalmente utilizada como embalagem retornvel, para reduo de custo com fretes de retorno de embalagem.

Figura 6: Embalagem colapsvel 7.7 Palete ou Estrado Plataforma de madeira (ou outro material) sobre a qual se pe a carga empilhada e fixada a fim de ser transportada em grandes blocos (unitizao)

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Figura 7: Exemplo de paletes 7.8 Gaiola Tipo de embalagem metlica com laterais em tela de arame. colapsvel e utilizada como embalagem retornvel. Normalmente utilizada como embalagem secundria, final ou para armazenagem. MATERIAL PERIGOSO Material classificado conforme sua periculosidade (nmero-classe de perigo) disposto na norma Embraer NE 01-043, considerando a verso mais atual da IATA. Abaixo esto listadas as principais normas utilizadas para transporte areo e martimo de Materiais Perigosos: IATA International Air Transport Association Associao Internacional de Transporte Areo com sede em Montreal no Canad. IMO - International Maritime Organization Regulamento sobre o transporte de materiais perigosos por via martima. DGR Dangerous Goods Regulations (Regulamento para mercadorias perigosas) Regulamento utilizado para a preparao de documentos, embalagens e transporte de mercadorias perigosas por via area, publicada pela IATA uma vez ao ano. MSDS Material Safety Data Sheet / FISPQ Ficha de informaes de Segurana de Produtos Perigosos Fornece informaes sobre vrios aspectos de produtos qumicos (substncias ou preparados) quanto proteo, segurana, Sade e ao meio ambiente, sendo todos os dados de responsabilidade do fabricante e/ou fornecedor. IMDG - International Maritime Dangerous Goods Code Regulamento sobre o transporte de materiais perigosos por via martimo. Shippers Declaration for Dangerous Goods Declarao completada pelo embarcador, seguindo exatamente as normas descritas na IATA atravs do DGR em impresso apropriado em 4 vias no idioma ingls. APAA Atestado de Produto Aeronutico Aprovado o certificado de homologao de empresa CHE, emitido pelo rgo oficial homologador para empresa fabricante da embalagem. FAA Federal Aviation Administration Instituio internacional responsvel pela homologao de embalagens e itens aeronuticos. Certificado de Conformidade da Embalagem

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Documento numerado do fabricante certificando a embalagem controlada por nmero de srie. 8.1 Para o transporte terrestre de itens perigosos, dentro do territrio nacional, o fornecedor deve atender a todos os requisitos da legislao brasileira vigentes poca do fornecimento. Obs: Para mais informaes, consultar o anexo 7 deste manual.

99.1 9.2 9.3 9.4

REGRAS GERAIS As embalagens desenvolvidas devem estar de acordo ou exceder as regras estabelecidas neste documento e naqueles aqui citados. Sempre que for tecnicamente e economicamente vivel, deve-se dar preferncia ao uso de embalagens retornveis para a logstica dos produtos. Nas embalagens retornveis, deve ser identificada a propriedade da embalagem, atravs da gravao do nome e logotipo do fornecedor em local de fcil visualizao. Embalagens retornveis danificadas devem ser retiradas de circulao imediatamente e a manuteno das mesmas ficar a cargo do proprietrio da embalagem ou de acordo com o estabelecido em contrato Toda embalagem de material perigoso deve atender prioritariamente as normas internacionais vigentes conforme o modal de transporte utilizado: IMO para os itens no modal martimo, IATA para os itens no modal areo. Todo item em embalagem de madeira deve atender as exigncias das normas fito-sanitrias vigentes. Primeiro as normas brasileiras e posteriormente as internacionais (NIMF 15). A madeira bruta deve sustentar uma marca que indique o certificado ISO do pas, um cdigo identificando o produtor e um cdigo identificando a medida aprovada pelo ISPM 15. A figura 8 mostra um exemplo do carimbo de tratamento fitossanitrio.

9.5

9.6 9.6.1

Figura 8: Carimbo com marca de tratamento fitossanitrio 9.6.2 As marcaes feitas na madeira devem ser legveis, permanentes, intransferveis e devem, preferencialmente, estar dispostas em pelo menos dois lados opostos. Para tais marcaes as cores vermelhas e a laranja no podem ser usadas, pois so comumente usadas para distinguir materiais perigosos. Pgina 13 de 60

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9.6.3

Junto com toda embalagem que contenha madeira bruta, o fornecedor dever enviar o certificado de tratamento fito-sanitrio, expedido por empresa reconhecida pelo ministrio da agricultura do Brasil. A EMBRAER recomenda que o tratamento fito-sanitrio aplicado madeira bruta seja o tratamento trmico (HT). Para evitar maiores transtornos, recomendvel, caso haja viabilidade econmica e tcnica, a substituio da madeira bruta por outros materiais que no necessitem de tratamento fitosanitrio, tais como compensado ou OSB (aglomerado). Todas embalagens devem ser devidamente identificadas, de acordo com as normas internacionais (IMO / IATA) e as normas Embraer (NE 01-050 / Shipping Policy/ NE 01-043 - ver anexo 7). Os itens serializados ou itens muito frgeis devem ser embalados individualmente (embalagem primria item 5.1.1) e aps devem ser colocados em embalagem intermediria (ver item 5.1.2). Quando necessrio, as embalagens intermedirias devem ser colocadas em caixas para transporte (item 5.3). Abaixo segue um exemplo ilustrativo:

9.6.4 9.7

9.8 9.9

Embalagem Primria

Embalagem Intermediria

Embalagem Final ou de Transporte

Figura 9.1: Embalagem (primria, intermediria e final ou de transporte) de itens serializados ou enviados individualmente produo.

Embalagem Primria

Embalagem Final ou de Transporte

Figura 9.2: Embalagem de itens serializados (embalagem primria e de transporte) para itens pagos individualmente produo 9.10 A embalagem s deve conter itens do mesmo cdigo (part number) e nmero de srie, no devem ser colocados cdigos diferentes na mesma caixa. 9.11 A embalagem deve ser desenvolvida levando-se em conta a minimizao do trabalho de conferncia no recebimento, estocagem, movimentao e distribuio entre os diversos pontos de consumo no interior das instalaes da EMBRAER.

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9.12 As embalagens iniciais, intermedirias e finais devem ser projetadas de modo que permita, com segurana, a remoo e recolocao do contedo sem causar danos funcionais no sistema de proteo ou no recipiente (embalagem). 9.12.1 A operao de abertura acontecer na inspeo alfandegria (no porto ou aeroporto) e no recebimento na Embraer. Deve ser possvel transportar, movimentar (manualmente ou por meios mecnicos) e armazenar esta embalagem aps a retirada e recolocao das peas, realizada na inspeo. A embalagem dever suportar todas as aberturas necessrias. 9.13 Itens de formato irregular devem ter todas as bordas afiadas ou pontiagudas protegidas com papelo, espuma ou outro material que assegure conformidade ao produto durante todo ciclo logstico. 9.14 Itens que so mantidos a baixas temperaturas devem ter embalagens que resistam temperatura e umidade qual ser exposta sem sofrer deteriorao. 9.14.1 Materiais pr-impregnados, adesivos e primers adesivos so extremamente sensveis temperatura, umidade, condies de limpeza do local de manuseio, contato com a pele, agente oxidante e radiao ultravioleta. Estes materiais devem ser transportados a uma temperatura mxima de -18C. 9.14.2 As embalagens de materiais com temperatura controlada devem estar de acordo com o disposto na norma Embraer NE 42-022. 9.14.3 O Dry Ice Procedures estabelece procedimentos para transporte, manuseio e armazenagem de materiais com temperatura controlada (ver anexo 10). 9.14.4 Para os materiais sensveis a variaes de temperatura o fornecedor dever colocar registradores de temperatura para garantir que qualquer problema ocorrido ao longo do trajeto seja imediatamente identificado no ato do Recebimento na planta Embraer (ver anexo 10) 9.15 As embalagens de peas que contenham elementos fluidos, tais como fluido hidrulico, devem ser capazes de conter o lquido que possa vazar do produto. 9.16 No caso do fluido ser considerado perigoso, ele deve seguir as normas especificas para envio de material perigoso (IMO ou IATA) (ver anexo 7) 9.16.1 O material utilizado para acolchoamento no interior das embalagens no descartveis no deve absorver o fluido. 9.17 O fornecedor responsvel por limpeza e proteo adicional requeridas pelo material entregue (proteo contra corroso, eletromagntica, eletrosttica, FOE etc). Estas protees devem garantir a durabilidade do material por todo tempo que permanecer no estoque Embraer (ver item 14). 9.18 Sempre que necessrio, o fornecedor deve fazer uso de dessecante (slica gel ou similar) em quantidade suficiente para garantir a total desumidificao da embalagem durante o tempo necessrio para a entrega final do produto, conforme norma Embraer NE 42-025. 9.19 responsabilidade do fornecedor informar a Embraer quando o produto necessitar de reinspeo e troca de protees periodicamente. 9.20 Os itens no devem se movimentar no interior das embalagens ou em cima dos paletes. Para isto a embalagem de transporte deve ser fixada com fita adequada e a fixao interna dos itens na embalagem pode ser feita, quando necessrio, com auxlio do devido preenchimento dos espaos vazios em embalagens pequenas e travamento do produto em mdias e grandes embalagens, para no permitir a movimentao dos itens em relao embalagem durante transporte e movimentao (ver figura 11). Reviso: 3 Data: Out / 2008 Pgina 15 de 60

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9.21 As grandes e mdias embalagens devem ter indicao do baricentro da carga no lado externo da embalagem, nas duas laterais, para o caso em que o peso esteja deslocado do centro geomtrico da caixa.

Figura 10: Indicao na embalagem do centro de gravidade. 9.22 No caso de grandes e mdias embalagens, nas quais os itens so movimentados pela base, as marcaes de centro de gravidade devem ser colocadas tambm na base (ver anexo 2). 9.23 Toda embalagem de grande porte deve ter indicao dos pontos de entrada do garfo de empilhadeira por fora da caixa e na base (ver anexo 2). 9.24 As entradas na embalagem devem fornecer espao necessrio para os garfos dos meios de movimentao existentes na EMBRAER conforme dimenses das empilhadeiras Embraer (ver anexo 2). 9.25 Na fabricao de embalagens descartveis deve-se dar preferncia utilizao de materiais facilmente reciclveis ou biodegradveis. 9.26 Sempre que possvel, evitar a aplicao de espuma de poliuretano expandido, como amortecimento, diretamente na embalagem. Utiliz-la em sacos especiais para facilitar a separao dos materiais no descarte / reciclagem e de modo que permita a recolocao do contedo sem danos na proteo ou no recipiente (ver item 9.12).

FIGURA 11: Sacos especiais com poliuretano utilizados para acolchoamento 9.27 de responsabilidade do fornecedor selecionar os materiais utilizados na fabricao das embalagens. Devem ser selecionados materiais quimicamente compatveis com o produto transportado e devem estar de acordo com as necessidades conforme tamanho e peso do material transportado. Alguns exemplos esto descritos no item 10

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9.28 As embalagens devem ser projetadas visando mxima segurana do item tendo em vista os menores volumes e pesos possveis para facilitar o transporte. Obs: Para informaes sobre condies de transporte (ver anexo 1). 9.29 reas com roscas e reas usinadas devem ser devidamente protegidas. As reas destinadas a conexes, conectores, bem como as mangueiras, devem receber proteo de caplugs ou plsticos fixados por fitas adesivas (ver anexo 11). As fitas adesivas no devem deixar resduos no material aps sua retirada.

Figura 12: Caplugs utilizados para proteo de conectores. 9.30 As embalagens de transporte devem ser empilhveis para poder otimizar a ocupao do transporte e rea de armazenagem, exibindo marcao do empilhamento mximo (ver anexo 6). 9.30.1 Sempre que o fornecedor no indicar o limite de empilhamento na embalagem e no houver restrio de engenharia, as embalagens sero empilhadas entre si (empilhamento de caixas iguais), tanto para o transporte quanto para o armazenamento no estoque. 9.30.2 O dimensionamento da quantidade mxima de empilhamento deve levar em conta: Dimenses mximas dos veculos e containeres (ver item 9.31) que transportaro as embalagens Alturas mximas disponveis dentro dos estoques Restries dos equipamentos de manuseio das embalagens (altura de empilhadeiras etc). 9.31 Dimenses teis da carroceria dos caminhes tipo Sider e de containeres, normalmente utilizados no transporte de itens Embraer: Altura: 2,4 metros Largura: 2,4 metros Comprimento: Varia entre 7 e 12 metros Para dimenses de containeres ver anexo 5 9.32 Durante o ato da estufagem dos containeres, deve se estar atento manuteno da integridade da embalagem, no momento em que colocado ou retirado o item do container. 9.33 Toda embalagem grande (ver item 6.3) deve ter pelo menos uma janela de inspeo (ver anexo 3). O recomendado para grandes embalagens que tenha duas janelas em lados opostos da embalagem. 9.34 As identificaes externas da caixa (smbolos) devem seguir os padres internacionais conforme item 11, alguns exemplos so mostrados no anexo 6.

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9.35 de responsabilidade do fornecedor fornecer Embraer (rea de Logstica recebimento e inspeo) as documentaes de instrues especiais para transporte, manuseio e abertura da caixa, quando necessrio. 9.35.1 Toda embalagem deve garantir as melhores condies de ergonomia nas operaes realizadas ao longo da cadeia Logstica Embraer. O acesso ao material embalado deve ser prtico e seguro, no oferecendo riscos ergonmicos e de segurana aos operadores. 9.36 Devem-se evitar caixas de tampa removvel (ver item 7.3) que fiquem muito altas e obriguem o operador a pular ou se arcar sobre as laterais da embalagem (ver anexo 8 - figura 4). 9.37 Toda embalagem com peso acima de 20 Kg ou com volume maior que 42 dm deve ser projetada visando a movimentao mecnica (utilizando Empilhadeira ou paleteira) 9.38 O fornecedor deve garantir que toda embalagem, independente do tamanho, esteja isenta de sujeira ou objetos estranhos que possam se caracterizar como FO (foreign object) - ver item 13. 9.39 Todo item entregue pelo fornecedor Embraer deve estar acompanhado do seu respectivo certificado de qualidade (um certificado para cada item/invoice)

10 DESENVOLVIMENTO DE EMBALAGENSNeste item so expostas as orientaes bsicas para que o fornecedor possa selecionar, projetar e fabricar uma embalagem que atenda aos requisitos mnimos de segurana e desempenho exigidos pela Embraer e disposto neste Manual. A Embraer poder propor, a titulo de auxilio, modificaes ou melhorias da embalagem, porm a escolha do tipo de embalagem, materiais de amortecimento e meios de travamento do produto so de total responsabilidade do fornecedor. Qualquer que seja a escolha, ela deve passar pelo processo de aprovao da rea de Engenharia de Embalagens da Embraer antes do inicio de uso, ver item 12.1. Aps a aprovao inicial, a Embraer reserva-se ao direito de solicitar alteraes / melhoria nas embalagens sempre que forem detectados falhas ou riscos envolvendo a embalagem. No caso de alteraes nos custos, dever ser negociado diretamente entre o fornecedor e a rea de Suprimentos da Embraer. 10.1 ITENS A GRANEL 10.1.1 Materiais a granel devem ser embalados em saco plstico (ou similar) de resistncia adequada, na quantidade necessria para o usurio final da produo. O saco plstico deve resistir a quedas de at 0,8 metros e ao handling sem rasgar ou se abrir. 10.1.2 A quantidade de itens por saco plstico deve ser limitada com peso mximo de 5Kg ou volume de 3 dm3, o que for alcanado primeiro. 10.1.3 Quando os itens embalados a granel necessitarem de algum tipo de proteo individual (rosca de parafusos, estrias, pinos especiais etc), de responsabilidade do fornecedor colocar a proteo individual necessria e garantir que resista at o uso final do material.

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FIGURA 13: Itens a granel com proteo individual 10.1.4 Para o envio dos itens para a Embraer eles devem ser acondicionados em caixas reforadas para permitir o empilhamento no transporte, movimentao por meios mecnicos se necessrios e estoque, conforme figura 14. 10.1.5 Dentro de cada caixa devem ser colocados sacos com itens do mesmo cdigo (part number). Obs: No aceitvel que itens diferentes sejam enviados na mesma embalagem primria ou intermediria (ver item 9.10). aceitvel a unitizao de vrios itens na embalagem de transporte.

FIGURA 14: Sacos de itens a granel em caixa reforados 10.2 Itens paletizados

10.2.1 Deve-se sempre dar preferncia ao uso de paletes fabricados de materiais reciclveis. 10.2.2 O palete enviado deve resistir s condies climticas, como umidade e temperatura, encontradas ao longo do ciclo logstico a que estar submetido conforme ver anexo 1. 10.2.3 Quando o fornecedor entregar material em paletes de madeira, este dever estar em acordo com as exigncias legais (ver item 9.6).

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10.2.4 As dimenses externas da camada de carga paletizada no devem ser superiores s dimenses externas do palete e, preferencialmente, as dimenses devem ser aproximadamente as mesmas.

FIGURA 15: Caixa papelo sobre palete e fixao com fita de polister 10.2.5 A carga do palete deve ser feita de maneira a facilitar o empilhamento do mesmo no transporte e no estoque quando o material assim o permitir. Obs: No caso de matria-prima isto exigncia bsica. 10.2.6 Carregamentos do tipo pirmide no sero aceitos, este tipo de carga resultante de camadas incompletas na parte superior da pilha (ver anexo 8 fig 8). Caso o envio seja em quantidade diferente da estabelecida para a embalagem, o lote deve ser expedido em uma embalagem parte que comporte tais itens. 10.2.7 No caso de matria-prima, a carga paletizada no deve ultrapassar 3 toneladas por palete. (ver anexo 9). 10.2.8 O palete deve ter, pelo menos, duas entradas laterais para manuseio com equipamentos manuais (paleteira). 10.2.9 Todo item paletizado deve ser fixado de forma a evitar o deslocamento do material sobre o palete. O mtodo de fixao deve estar de acordo com as exigncias de manuseio da Embraer 10.2.10 No caso de utilizao de cintas para fixao do material sobre o palete recomendvel a utilizao de cintas de nylon ou polister. 10.2.11 Cargas paletizadas no isentam o fornecedor da responsabilidade de colocar os itens em embalagem individual quando o item assim o exigir. 10.2.12 O Fornecedor dever identificar a embalagem conforme item 11. 10.3 Matria-prima 10.3.1 Quando colocado sobre paletes deve seguir, tambm, as orientaes gerais para itens paletizados, conforme estabelecido no item 10.2. 10.3.2 Para o empilhamento de matria-prima paletizada dentro de container, o fornecedor dever colocar os paletes maiores embaixo para reduzir risco para os operadores e danos ao material, no momento da desova do container (ver anexo 9).

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10.3.3 No caso de perfis, todas as bordas afiadas ou pontiagudas devem ser protegidas para assegurar a conformidade do produto durante o transporte. 10.3.4 Os perfis devem estar bem apoiados para evitar tores ao longo do material que possam vir a causar empenamento. Obs: Trilho e perfis longos e leves, podem ser colocados juntos numa mesma embalagem quando no houver disposio em contrario por parte da Engenharia de Embalagens Embraer. Os itens devem estar devidamente protegidos de contato entre si. 10.3.5 Chapas finas ou de material composto devem estar sobre apoio (palete ou caixa) que garanta sua planicidade at o uso final. 10.3.6 Chapas espelhadas, polidas devem ser transportadas em embalagem fechada e com proteo individual que garanta a integridade do material nas movimentaes do processo. 10.3.7 Sempre que possvel, fixar os itens com cinta de Nylon. Para itens muito pesados devem ser utilizadas cintas de ao compatvel com o peso da carga. 10.3.7.1 Toda matria prima que for fixada a um palete com o uso de cinta deve ser devidamente protegida nos pontos onde a cinta passar sobre ela.

FIGURA 16: Itens sobre paletes com proteo nos cantos 10.3.8 Para materiais muito frgeis, deve-se dar preferncia a embalagens fechadas em lugar de paletes. 10.3.9 Itens paletizados ou em caixas fechadas no isentam o fornecedor da responsabilidade de colocar os itens em embalagem individual (ver item 9.9 e 9.10), quando assim o exigir. 10.3.9.1 Quando for exigido o transporte unitrio de qualquer tipo de matria-prima para atender ao processo fabril da Embraer, ser solicitado ao fornecedor que adeque a embalagem para tal atendimento. 10.4 Embalagem de papelo

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10.4.1 Preferencialmente deve ser utilizada para pequenas embalagens. aceitvel para embalagem de tamanho maior, desde que atenda a todos os requisitos gerais e conforme a classificao de tamanho da embalagem (ver item 5). 10.4.2 O fornecedor deve utilizar papelo de espessura adequada que atenda a todas as necessidades na cadeia logstica do item embalado (transporte, manuseio e armazenagem). 10.4.3 Deve resistir ao empilhamento sem amassar ou abaular as laterais da embalagem. 10.4.4 Com o empilhamento mximo, deve resistir s condies de umidade no transporte e armazenamento pelo tempo mnimo de um ano, ver anexo 1. 10.4.5 No fechamento de caixas de papelo deve ser evitado o uso de grampos de ao que possam danificar o material dentro da embalagem. 10.4.6 O uso de embalagem de papelo NO exime o fornecedor da responsabilidade de garantir a integridade de material com a utilizao de materiais de amortecimento dentro da embalagem 10.4.7 IMPORTANTE: O fornecedor deve garantir que todo o espao interno da embalagem esteja devidamente preenchido para evitar que a caixa amasse com o empilhamento e que o item se movimente dentro da embalagem. 10.4.8 Toda embalagem mdia ou grande de papelo deve ser projetada visando movimentao mecnica (utilizando empilhadeira ou paleteira) ver item 5.1.4 10.4.9 Para a utilizao de papelo em embalagens mdias ou grandes recomendvel o uso de embalagens hbridas (item 10.6), por exemplo, madeira e papelo (vide fig 1), ao e papelo (vide fig 17). 10.5 Palete com caixa 10.5.1 A estrutura constituda de um palete (madeira, ao etc), com uma caixa de papelo fixada sobre ele. O acesso ao material embalado feito pela parte de cima da caixa (ver item 9.35.e 9.36). 10.5.2 Deve ser utilizado para itens leves, que possam ser retirados manualmente, com segurana. Itens com peso menor que 20 Kg.

Caixa de papelo

Patele de metal

FIGURA 17: Palete de ao com caixa de papelo

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10.6 Caixa hbrida 10.6.1 Embalagens com estrutura de madeira e fechamento em papelo, pode ser com tampa (ver item 7.1 e 7.3) ou caixa tipo sino (ver item 7.5). 10.6.2 A madeira utilizada na fabricao de embalagens hbridas deve ser de boa qualidade, isenta de ns e emendas. Deve ter resistncia a pequenos choques durante todo o ciclo (movimentao, transporte e transferncia para linha de produo). 10.6.3 Em todos os casos a embalagem deve permitir o empilhamento no estoque e no transporte. 10.6.4 A madeira utilizada deve se seguir a legislao brasileira e internacional referente a necessidade, ou no, de tratamento fito-sanitrio (ver item 9.6). 10.6.5 Alm das orientaes referentes ao material papelo, as embalagens devem seguir os requisitos referentes ao tamanho (ver item 5) e manuseio na cadeia Logstica. 10.7 Embalagens mdias 10.7.1 Devem ser projetadas levando em conta o modal a ser utilizado no transporte e o tipo de material transportado. 10.7.2 Podem ser fabricadas em ao, madeira ou hbrido (ver item 10.6), desde que atenda a todos os requisitos gerais e especficos deste manual. 10.7.3 Quando fabricadas utilizando papelo deve estar de acordo com o item 10.4 10.7.4 Quando fabricada em madeira, ao ou outro material similar deve estar de acordo com o item 9.6 e 10.7. 10.7.5 No caso de embalagem tipo sino deve estar de acordo com o item 7.5 10.8 Embalagens grandes 10.8.1 As embalagens devem ser projetadas para transporte martimo. 10.8.2 No caso excepcional de transporte areo de grandes itens a embalagem deve ser projetada (ou adaptada) conforme normas de transporte areo (vigentes poca do embarque). 10.8.3 As bases / beros das embalagens dos grandes itens devero ser projetadas e construdas para possibilitar a movimentao e transporte interno dos itens sobre elas utilizando empilhadeira e carretas. (ver anexo 2) 10.8.4 Os beros de apoio do produto (onde necessrio) devem ser protegidos com espuma de polietileno (ou similar), de espessura suficiente para absorver ao mximo as vibraes e impactos durante o transporte e manuseio das embalagens (ver anexo 1). 10.8.5 Os produtos devem ser fixados (travados) aos beros / base das embalagens de maneira a eliminar qualquer possibilidade de deslocamento do produto dentro da embalagem 10.8.6 O sistema de travamento deve garantir a fixao do produto na base sem danificar o produto ou sua proteo primria (invlucro de filme aluminizado).

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10.8.7 Na construo da embalagem devem ser usados materiais resistentes, que atendam s necessidades Embraer. Na construo de grandes e mdias embalagens pode ser utilizado ao, madeira ou algum substituto, desde que o material empregado seja equiparvel ou exceda s caractersticas abaixo (padro exportao Embraer). 10.8.8 Deve ser utilizada madeira de boa qualidade que oferea resistncia a: Variao trmica durante o transporte Alto grau de umidade (longa exposio chuva, sol e maresia) Pequenos choques na embalagem durante as operaes de movimentao Compatibilidade qumica com os demais materiais utilizados na embalagem 10.8.9 As embalagens devem ser totalmente fechadas, em compensado (ou similar) com espessura suficiente para garantir a segurana do produto (recomendado 15mm). As vigas da base devem ter tamanho adequado para resistir aos esforos aplicados na embalagem (ver anexo 1). Obs: Caso o material do fechamento da caixa seja muito flexvel, a lateral da caixa pode bater produto durante o transporte e danific-lo. no

10.8.10 Toda madeira macia utilizada dever receber tratamento de fito-sanitrio e possuir certificado de tratamento, expedido por empresa reconhecida pelo ministrio da agricultura, acompanhando a embalagem, conforme item 9.6. 10.8.11 As embalagens devem ser projetadas visando mxima segurana do material tendo em vista os menores volumes e pesos possveis para facilitar o transporte. 10.8.12 O produto dever ter apoios nas pontas para evitar movimentos longitudinais. 10.8.13 A embalagem dever ter furos de respiro nas laterais da caixa. Os furos devero ser protegidos contra a entrada de gua (ver anexo 4). 10.8.14 O teto das grandes embalagens deve ser estruturado de maneira a suportar o peso de uma pessoa durante as operaes de fechamento e abertura das embalagens. Obs: Dever ser colocada viga de reforo sob a tampa das caixas para evitar que o meio da tampa ceda formando barriga, onde possa acumular gua. 10.8.15 Os ps das grandes embalagens devem ter altura de 150 mm para facilitar a entrada do garfo da empilhadeira com extensor. 10.8.15.1 Os ps devem ter o comprimento igual a largura da caixa para apoiar na base do container flat rack. 10.8.16 Os beros / apoios devem ter largura suficiente para mxima rea de contato do produto com o bero a fim de melhor distribuir as cargas nos apoios. 10.8.17 As grandes embalagens devem ter janelas de inspeo de tamanho suficiente para permitir a inspeo do produto (recomendvel 400 X 400 mm). O necessrio que tenha pelo menos duas janelas em lados opostos da embalagem (ver anexo 3). 10.8.18 Os itens devem ser embalados com filme aluminizado (ver anexo 4, fig 5), hermeticamente fechados com dessecante em seu interior (ver item 10.8.20). 10.8.19 Nos itens com filme metalizado (fechamento hermtico), deve ser colocada etiqueta de identificao por fora do filme na direo da janela de inspeo. 10.8.20 Deve ser colocada, na embalagem de filme metalizado, dessecante (slica gel ou similar) em quantidade suficiente para garantir a total desumidificao da embalagem durante o tempo necessrio para a entrega final do produto ver NE 42-025. Reviso: 3 Data: Out / 2008 Pgina 24 de 60

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10.8.21 Toda embalagem que for transportada em container fechado deve ser projetada para facilitar a operao de retirada da embalagem de dentro do container.

Chanfro para escorregar no container

Entrada Garfo de empilhadeira Chanfro para escorregar no containerFigura 18: Base de embalagem para uso em container fechado 10.8.22 Embalagens que forem enviadas em container flat rack (qualquer caixa cujas dimenses ultrapassem as medidas de largura ou altura da porta do dry container) (ver anexo 5) devem ter cobertura de lona impermevel fixada (grampeada) lateral da embalagem (ver anexo 4) Obs: No deve haver fixao da lona na parte superior da embalagem para evitar infiltrao pela lona. 10.8.23 A lona deve cobrir o teto e parte da lateral da caixa, conforme anexo 4: Sob a lona deve ser utilizado plstico transparente 180 micras recobrindo a caixa toda, dever ser colocado aps as marcaes. As partes que compe a embalagem (laterais e tampa) devero ser fixadas com quantidade suficiente de grampos ou pregos que garantam a integridade da caixa durante o uso. Obs: No deve haver pontas de pregos ou grampos expostas para evitar acidentes com os operadores e com os produtos. 10.8.24 A montagem final (fechamento) da caixa deve ser feita utilizando-se parafusos (ver anexo 4) Obs: A montagem final com parafusos fundamental para que no ocorram acidentes com o produto e com os operadores na abertura da embalagem. 10.8.25 As embalagens que forem em container flat rack devero ser reforadas com cinta de ao de 1 aps o fechamento da lona. (ver anexo 4) 10.8.26 As embalagens que forem em container flat rack devero ter olhal de fixao da embalagem no container conforme RMF 18007 (ver anexo 4) ou similar, para auxilio na fixao das embalagens no container flat rack. Obs: O Olhal deve ser feito com ao, chapa de 5/8 dimetros e barra redonda de dimetro 5/8 e ter tratamento para resistir corroso. Devero ser utilizados parafusos de 8 mm com porca para a sua fixao na estrutura da base da embalagem. 10.8.27 Todas as embalagens de transporte devem ser identificadas conforme as normas internacionais. (ver item 11). 10.8.28 Todas as embalagens (intermedirias ou finais) que tiverem mais de um item dentro devero ter uma copia do packing list dentro da embalagem e uma copia fixada (protegida em saco plstico) no lado externo da embalagem em local visvel.

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10.9 Pneus 10.9.1 A embalagem deve atender Legislao brasileira e s normas internacionais conforme modal de transporte utilizado. 10.9.2 A embalagem ou palete utilizado para o transporte deve ser isenta de arestas ou pontas (pregos, grampos, canto vivo etc) que possam marcar ou danificar o pneu. 10.9.3 O fornecedor deve evitar pneus de medidas diferentes numa mesma embalagem. 10.9.4 A fixao do pneu ou pilha de pneus ao palete deve ser feita de maneira que o material utilizado na fixao no oferea nenhum risco de danos aos pneus ou a quem manusear o volume. 10.9.5 O empilhamento de pneus na embalagem / palete deve seguir os valores recomendados pelo fabricante do mesmo. Como recomendao, caso no exista nenhuma restrio por parte do fabricante pode ser seguida a tabela abaixo: Dimetro do pneu At 100 cm De 100 cm a 125 cm Acima de 125 cm Quantidade empilhvel 5 4 3

10.9.6 Alm das recomendaes deste item, toda embalagem de pneu deve atender as demais normas deste manual conforme seu tamanho e material de fabricao.

11 IDENTIFICAO DAS EMBALAGENS11.1 Geral 11.1.1 As marcaes das embalagens de transporte enviadas a EMBRAER devem estar de acordo com a norma NAS 855, item 3.12 do sub item 3.12.1 ao 3.12.3 e tambm com o descrito no Shipping Policy da EMBRAER. 11.1.2 Materiais perigosos devem cumprir conjuntamente as normas governamentais, como o descrito no manual IATA para transporte areo e IMO para transporte martimo, ou equivalente. Alm disso deve estar de acordo com a legislao brasileira devido s inspees aduaneiras (ver anexo 7). 11.1.3 Todas as embalagens de transporte devem estar devidamente identificadas para permitir seu correto manuseio. Estas marcaes devem ser indelveis, durveis e legveis e devem (contrastar com as cores da embalagem - ver anexo 6). 11.1.4 Para posicionamento das identificaes na embalagem, em caso de dvidas ver norma Embraer NE 01-050. 11.1.5 funo do fornecedor conhecer as condies que a embalagem estar sujeita ao longo dos modais de transporte utilizados e saber quais as informaes necessrias a serem impressas em suas embalagens para garantirem que as mesmas cheguem at a Embraer em perfeitas condies (ver anexo 1). 11.1.6 Toda embalagem deve ter no mnimo as seguintes indicaes bsicas, utilizando simbologia internacional (ver anexo 6): Quantidade mxima de empilhamento Setas indicando o lado de cima Smbolo indicando fragilidade Smbolo indicando restries umidade (quando aplicvel) Reviso: 3 Data: Out / 2008 Pgina 26 de 60

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Smbolo de ponto de entrada de garfo de empilhadeira (quando aplicvel) (ver anexo 3) Indicaes de dimenses em centmetros (ver anexo 3) Peso lquido (ver anexo 3) Peso bruto (ver anexo 3) Smbolos de Indicao do baricentro da carga no lado externo da embalagem, nas duas laterais, para o caso em que o peso esteja deslocado do centro geomtrico da caixa, conforme item 9.21.

Figura 19: Exemplo de algumas marcaes Obs: No caso de embalagens tipo sino (ver item 7.5), a marcao de baricentro deve ser feita tambm na base da embalagem. 11.1.7 Alguns exemplos so apresentados no anexo 6 11.2 Identificaes bsicas 11.2.1 Embalagem primria 11.2.1.1 A embalagem primria, alm das identificaes bsicas aplicveis (ver item 11.1.6), deve ter as seguintes informaes em etiqueta de cdigo de barras: Numero da PO (pedido de compra) Numero da Invoice (quando aplicvel) PN do item Cdigo Embraer Quantidade por PN Numero do Lote 11.2.1.2 O Fornecedor deve utilizar etiquetas de cdigo de barras na identificao das embalagens. 11.2.1.3 Padro de cdigo de barras, CODE 128 subdiviso B (maiores detalhes em: www.eanbrasil.com.br).

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EMBRAER IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII PO Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Invoice Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Part Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII EMBRAER Code IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Quantity per PN IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Lot Number

Smbolos Figura 20: Inner Label example - EAN 128 Alphanumeric Standard bar code 11.2.1.4 Maiores detalhes, ver Shipping Policy Embraer no endereo abaixo. (http://www.embraer.com/hotsites/shipping_policy/english/content/home/default.asp) 11.2.2 Embalagem intermediria Ver embalagem final ou de transporte, ver item 11.2.3 e Shipping Policy, item 7.2. 11.2.3 Embalagem final ou de transporte 11.2.3.1 A embalagem final (ou de transporte), alm das identificaes bsicas aplicveis deve ter as seguintes informaes, em etiqueta de cdigo de barras e em marcaes conforme NE 01-050 (ver anexo 3): EMBRAER PURCHASE ORDER NUMBER (PO#) INVOICE NUMBER BOX NUMBER (1 of 3, 2 of 3, 3 of 3) INFORMAES DO FORNECEDOR (Detalhadas)

Inner Label

EMBRAEREMBRAE R IIII III IIII III IIII III IIII I PO Number IIII III IIII III IIII III IIII I Invoice Number IIII III IIII III IIII III IIII I Part Number IIII III IIII III IIII III IIII I EMBRAER Code IIII III IIII III IIII III IIII I Quantit y per PN IIII III IIII III IIII III IIII I Lot Number

IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII PO Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Invoice Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Box Number Suplliers information

Embalagem primria

Embraer

Informaes do fornecedorjllljfakfjalfjfaksfj aksjfaklsfjalksfj alskjdfjaklsjfakl sfjj

Invoice Number

IIIIIIIIIII I IIIIIIIIIII I IIIIIIIIIII Box Number IPO Number

Embalagem final Packing List

Figura 21: Outner Label example - EAN 128 Alphanumeric Standard bar code

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11.2.3.2 Quando a embalagem de transporte for a primaria (no h embalagens internas), basta que sejam coladas as duas etiquetas (fig 20 e fig 21):EMBRAER IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII PO Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Invoice Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Part Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII EMBRAER Code IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Quantity per PN IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Lot Number

Informaes do FornecedorE M B R AE R I III II III II III II II III II III PO N umber I III II III II III II II III II III I n vo ice N um be r I III II III II III II II III II III P a rt Nu m b e r I III II III II III II II III II III E M B R A E R C od e I III II III II III II II III II III Q u a n tity p er P N I III II III II III II II III II III L o t N u m b erEMBR AER

IIII III IIII I P O

IIII IIIIII Numb er

IIII III IIII I II In voice Nu mber IIII III IIII I II Part Nu mber

IIII IIIIII II

IIII IIIIII II

EMBRAER IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII PO Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Invoice Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Box Number Suplliers information

EMBRAER IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII PO Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Invoice Number IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Box Number Suplliers information

IIII III IIII I II E MBRA E

IIII IIIIII II

IIII III IIII I II Qu antit y per PN

IIII IIIIII II

IIII III IIII I II Lo t Nu mb er

IIII IIIIII II

Smbolos

Packing list Figura 22: Embalagem primria usada para transporte 11.2.3.3 A embalagem final (ou de transporte), alm das identificaes bsicas aplicveis, deve estar de acordo com a norma NAS 855, item 3.12 do sub item 3.12.1 ao 3.12.3. 11.2.3.4 Toda embalagem de transporte que possuir vrios itens dentro deve ter uma cpia do packing list dentro e uma fixada e protegida em saco plstico no lado externo da embalagem de transporte e em local visvel (ver Shipping Police, item 3.2). 11.2.4 Packing List 11.2.4.1 Todo Packing list deve ser preenchido conforme indicado no manual Shipping Policy, item 4. 11.2.4.2 O Packing list deve conter, no mnimo, as seguintes informaes: Nome completo do exportador Nome completo do importador Numero da caixa Dimenses da caixa (metros) Quantidade de cada item na embalagem Purchase Order number PN de cada item da embalagem

12 AVALIAO DA PROPOSTA DE EMBALAGENSO setor de logstica da EMBRAER responsvel pela avaliao tcnica da proposta de embalagens novas ou e/ou modificaes de embalagens j em uso e cabe ao departamento de Compras a avaliao comercial, quando aplicvel. Toda embalagem nova deve ser avaliada pela Engenharia de Embalagem antes da liberao para teste prtico.

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12.1 Aprovao de embalagem A efetiva aprovao da embalagem d-se aps teste prtico (try out) onde sero avaliadas as condies de recebimento da pea no destino, considerando todo o ciclo logstico desde a embalagem da pea no fornecedor at a sua utilizao no ponto de uso (produo) na EMBRAER. Outras formas de aprovao podem ser utilizadas desde que previamente acordadas entre o fornecedor e a EMBRAER. Nota: Uma vez definida a embalagem, todas as eventuais modificaes devem passar por um novo circuito de avaliao / aprovao da Engenharia de Embalagem Embraer. 12.2 Ciclo de modificaes de embalagem 12.2.1 Uma anlise feita quando forem detectados danos na embalagem com avaria do produto nela acondicionado ou qualquer irregularidade na embalagem que possa vir a comprometer a integridade do produto e, caso seja constatado que h inadequao / insuficincia de embalagem, ser emitido documento detalhando as necessidades de melhoria a serem tomadas pelo fornecedor para corrigir tal problema. O fornecedor, por sua vez, deve informar o lote e a data de efetivao da modificao para que haja um acompanhamento e anlise da mesma. 12.2.2 O prazo inicial para a resposta do fornecedor de trinta dias, podendo ser negociado em funo da gravidade e complexidade do problema. 12.2.3 O fornecedor tambm poder propor melhorias diferentes das apontadas no documento desde que elas atinjam o determinado fim.

Logstica

Qualidade FornecedorNegocia c/ fornecedor aes de melhoria /modificaes

Fornecedor

Comercial

Embalagem ruim ou insuficiente

Envia proposta para aprovao

Avaliao Comercial (quando necessrio)

Emite relatrio com as melhorias de embalagem

Recebe proposta do fornecedor e envia p/ Logstica

Envia para Qualidade Fornecedor NO Melhorias atendem? SIM Acompanha recebimento de 3 lotes, no mnimo

Finaliza processo

Figura 23: Macro fluxo de modificao ou melhoria de embalagem do Fornecedor Reviso: 3 Data: Out / 2008 Pgina 30 de 60

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12.2.4 Para questes relacionadas a embalagens (comentrios, sugestes de melhoria, e dvidas) o fornecedor EMBRAER pode utilizar o e-mail abaixo. [email protected]

13 PROGRAMA DE PREVENO A DANOS CAUSADOS POR OBJETOS ESTRANHOS13.1 A NAS 412, que trata de um padro industrial da eliminao de danos causados por objetos, estabelecida como referncia para procedimentos realizados fora das instalaes da Embraer. 13.2 Cabe ao fornecedor do item garantir que no exista nenhum tipo de objeto estranho dentro da embalagem primaria e, principalmente, dentro das peas embaladas.

14 PROTEES ESPECIAISA seguir, encontram-se orientaes bsicas para proteo de itens com caractersticas especiais sensveis a campos eletromagnticos, radioatividade e outros. As embalagens primrias dos itens, que necessitam de tal proteo, devem estar de acordo com a norma NAS 853, bem como com a Norma Embraer NE 42-011. 14.1 Proteo a campos eletromagnticos e radioatividade 14.1.1 As embalagens primrias dos itens, que necessitem de tal proteo, devem estar de acordo com a norma NAS 853, bem como com a Norma Embraer NE 42-011. 14.1.2 A norma militar MIL-HDBK-263 traz de forma mais detalhada informaes sobre a proteo para itens sensveis a descargas eltricas (ESD). 14.1.3 Estas embalagens devem envolver o produto por completo e estar devidamente etiquetadas informando a natureza da proteo oferecida e a rea dos componentes eletrnicos destinados conexo deve estar protegida com o caplug (figura 12) com a correta especificao. A norma MIL-STD-1686 contm indicaes sobre o plano de controle ao programa de ESD. 14.2 Proteo eletrosttica 14.2.1 Esta proteo deve ser feita por plstico ou container condutivo ou antiesttico com condutividade suficiente para promover proteo a descargas eletrostticas a materiais sensveis a estas. 14.2.2 O acolchoamento utilizado deve oferecer a devida proteo contra tais descargas e deve ser confeccionado em material no corrosivo. 14.3 Proteo eletromagntica 14.3.1 Esta proteo feita adicionando-se uma nova camada de proteo, sobre o plstico antiesttico, de folha laminada ou bolsa de alumnio, conforme norma MIL-B-131. 14.3.2 A bolsa de folha laminada deve ser construda a partir de uma dobra central numa nica folha laminada de alumnio de tamanho apropriado, conforme indicado pela figura abaixo.

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14.3.3 A folha de alumnio no deve, em hiptese alguma, estar em contato direto com o produto.

Item embalado

Figura 24: proteo eletromagntica 14.4 Proteo magntica 14.4.1 A proteo magntica deve ser feita atravs do uso de metais ou ligas ferrosas e devem envolver completamente o item. Sua espessura deve ser suficiente para oferecer a devida proteo ao material. 14.4.2 Esta proteo pode ser utilizada como um adicional proteo eletrosttica, porm no a substitui. 14.5 Proteo radioativa 14.5.1 As fontes radioativas devem ser completamente envolvidas e protegidas com chumbo ou ligas que o contenham. A espessura do invlucro deve estar de acordo com o grau de proteo exigido. 14.5.2 A proteo radioativa pode ser usada adicionalmente s protees eletrosttica e magntica, porm no as substitui. 14.6 Placas eletrnicas 14.6.1 A embalagem intermediria / transporte destes itens encontram melhor proteo se forem confeccionadas conforme apresentado na figura 25. 14.6.2 O item deve ser embalado individualmente com plstico anti-ESD, colocado em caixa de papelo com protees adequadas. A caixa dever ter indicaes (etiqueta) de item ESD (ver anexo 6)

Plstico anti ESD Figura 25: Item embalado individualmente com plstico anti-ESD.

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14.7 Tecido, carpetes e similares 14.7.1 Coloque cada um dos rolos em caixa (de papelo ondulado, compensado, material retornvel ou similar), abaixo segue um exemplo da embalagem de material em rolo.

Figura 26: Embalagem para material em rolo 14.7.2 Utilize um saco com uma espessura mnima de seis milsimos de polegada (0,15 mm) que envolva todo o rolo. 14.7.3 Certifique-se de que o saco esteja amarrado firmemente e preso com fita adesiva para reduzir o risco de rasgar. 14.7.4 Caso o item necessite de maior proteo, outros mtodos de acolchoamento devem ser usados at que a devida proteo seja alcanada. 14.7.5 A embalagem de transporte deve ser mecanizada se o volume for superior a 42 dm3 e/ou seu peso for superior a 20 Kg. 14.8 Mveis executivos 14.8.1 Embalagem inicial 14.8.1.1 Proteger puxadores e outras partes metlicas polidas e/ou com tratamento superficial utilizando lmina de espuma adesiva (que no deixe nenhum tipo de resduos sobre o mvel ao ser retirada). 14.8.1.2 Utilizar flanela envolvendo o item, principalmente as partes constitudas por veneer, e realizar o fechamento com fita adesiva. Aps isto, envolver com lmina de espuma seguida de plstico bolha (bolha grande) fixando com fita adesiva. 14.8.2 Embalagem de transporte 14.8.2.1 A caixa deve ser feita em compensado ou material similar (ver item 10.8.8). 14.8.2.2 Toda a parte estrutural da caixa deve ser do lado de fora da mesma, deixando a chapa de fechamento por dentro.(ver exemplo na figura 1) Obs: No deve existir canto vivo sobressalente na parte interna da embalagem. 14.8.3 Folhas de isopor devem ser coladas nas faces internas da caixa para absorver impactos e proteger o item transportado. 14.8.3.1 O lado por onde o item ser retirado deve estar marcado com a indicao OPEN. 14.8.3.2 O fechamento da caixa deve ser feito com a menor quantidade de parafusos possveis sem comprometer a estrutura e para facilitar a abertura.

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14.8.3.3 A base da embalagem deve permitir o uso de transpaletes ou empilhadeira para movimentao (ver anexo 2). 14.8.4 Preenchimento 14.8.4.1 O travamento do deve ser feito colocando-se espuma ou similares para impedir o movimento do produto no interior da embalagem. Obs: Os itens no devem ser fixados nas caixas de transporte e devem ser devidamente estabilizados no interior destas com o auxlio de produtos de acolchoamento acondicionamento. 14.9 Sistema de deteco de impactos 14.9.1 Quando necessrio, para itens muito frgeis, o fornecedor deve colocar etiquetas de indicao de impactos para mostrar possveis avarias durante o transporte. 14.9.2 O fornecedor deve selecionar as etiquetas, de acordo com a necessidade de cada produto, conforme o grau de fragilidade do item. 14.9.3 O fornecedor deve colar quantas etiquetas forem necessrias, em pontos da embalagem onde possam ser facilmente vistas por quem as manusear. 14.9.4 Para exemplos de indicadores ver http://www.shockwatch.com.br/produtos.asp

15 KITS DE PEAS COMPLEMENTAO15.1 Entende-se como Kit de complementao, o conjunto de pequenos componentes que acompanha itens de grandes dimenses (fuselagens, portas, empenagens, superfcies de comando, nacelles etc) e so utilizados na complementao destes itens antes da sua montagem final. 15.2 Os componentes que formam o Kit devem seguir as orientaes abaixo para serem aceitos no recebimento Embraer. Obs: O no cumprimento destas orientaes pode implicar na devoluo dos itens e emisso de nota de no conformidade para o fornecedor 15.3 As peas do Kit NO podem ser colocadas dentro da mesma caixa do item ao qual ele pertence. Deve ser colocado em embalagem prpria, separado do grande item. 15.4 Itens pequenos, que podem ser embalados juntos (granel), devem seguir o item 10.1. Colocados em saco plstico (embalagens primrias item 5.1.1) aps devem ser colocados em caixa (embalagem intermediria item 5.1.2; 10.4; 10.7) e a embalagem intermediria junto com os outros itens do Kit na embalagem final. 15.5 Itens que precisam de proteo individual, devem ter embalagem unitria com a proteo adequada a cada tipo de material embalado (ver item 10.1.3), e podem ser colocados juntos na embalagem intermediria. Obs: Itens embalados em cartelas (Fig 27), devem ter uma cartela para cada PN. Na mesma cartela s podem ser colocados itens de mesmo PN.

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Kit desembalado Caixa dos Kits

Grande segmento

Figura 27: Embalagem para Kit de complementao 15.6 Dentro da embalagem intermediaria s podem ser colocados itens de mesmo PN (ver item 10.1.5) 15.7 Toda embalagem intermediria deve ter travamento interno (preenchimento dos espaos vazios) para no permitir a movimentao interna dos itens embalados (ver item 9.20). 15.8 As diferentes peas do Kit, em suas devidas embalagens intermedirias, podem ser colocadas dentro de uma mesma embalagem final (ver item 5.1.3). 15.9 Para embalamento de Material Perigoso, deve seguir as orientaes do Anexo 7. 15.10 Todas as embalagens (primrias, intermedirias e finais) devem ser devidamente identificadas conforme item 11.

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Anexo 1: Condies ambientais as quais a embalagem estar sujeita 1.1 NO CARREGAMENTO 1.1.1 1.1.2 Temperatura 35C (mxima) Umidade relativa 100%

1.2 NO TRANSPORTE, 1.2.1 Rodovirio Brasil / Europa

1.2.1.1 Aceleraes: (fonte, IMAM, manual de logstica, vol. 3, pg 246) 1.2.2 Vertical 1G Lateral 1,2G Longitudinal 2G

Vibraes: 5 200Hz (fonte- inpe) Temperaturas: Brasil = 45C (mxima) Martimo Aceleraes: (fonte, IMAM, manual de logstica, vol.3, pg 246) Lateral 0,7G Longitudinal 0,2G Europa = -10C

1.2.2.1

Vertical 2,2G

Vibraes: 10 a 24 Hz / 80 a 100 Hz (fonte, IMAM, manual de logstica, vol.3, pg 284) Temperaturas: Brasil = 45C (mxima) Europa = -10

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Anexo 2: Indicao dos pontos de entrada do garfo da empilhadeira. 2.1Empilhadeiras de 6 toneladas

1400 mmComprimento do garfo: 2500 mm com extensor 1500 mm sem extensor

2.2-

Empilhadeiras de 4 toneladas

Comprimento do garfo: 2500 mm com extensor 1500 mm sem extensor

Marcao da rea de apoio e de levantamento com a empilhadeira.

Marcao da rea de entrada do garfo da empilhadeira por fora da caixa

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Movimentao de produto na base da embalagem, mostrando a importncia das marcaes tambm na base.

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Anexo 3: Identificao e janela de inspeo 1. Exemplo de identificao de grandes embalagens

rea com lona

DO NOT STACK

IDENTIFICATION PO: ____________ PART. NUMBER: 170-______-___ SERIAL NUMBER: _________ INVOICE: ____________ BOX NUMBER: 1 / _

DO NOT STACK

TAKE HERE

DIMENSIONS: L____ X W ____X H____ (CM) VOLUME: ______ M NET WEIGHT: ____________KG GROSS WEIGHT: ___________KG

TAKE HERE

Fork Lift

Fork Lift

Obs: As marcaes devem ser feitas igualmente em faces contrarias. Tamanho de letras: Utilizar letras maisculas de mesma altura de forma a propiciar uma marcao legvel e proporcional ao espao disponvel na embalagem.(NE-01-050, item 7.2). Marcaes em tinta de cor preta, resistente chuva e sol.

2. Exemplo de janela de inspeo LAYOUT DA LATERAL DA EMBALAGEM Janela de inspeo

Check Window

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Anexo 4: Exemplos de grandes embalagens Embraer

1) Gancho para fixao de grandes embalagens

2) Manuseio de caixa de grande porte com empilhadeira

3) Parafusos de fixao das laterais na base e indicao de ponto de iamento da embalagem com4) Lona, plstico e cintas com proteo nos cantos, furo de respiro protegido contra gua de chuva. linga.

5) Item embalado em filme aluminizado

6) Exemplo de bero de apoio de grandes itens

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Anexo 5: Dimenses de containeres20ft GP-Cubic Capacity 33.2 M31172 ft 3 W eight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 2300kg 28180 kg 30480 kg Internal 5898mm19' 4" inch 2352mm7' 9" inch 2393mm7' 10" inch 2340mm7' 8" inch 2280mm7' 6" inch 5070lb 62130 lb 67200 lb Door Opening

40ft GP-Cubic Capacity 67.7 M3 2392 ft 3 W eight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 3750 kg 28750 kg 32500 kg Internal 12032 mm39' 6" inch 2352 mm7' 9" inch 2393 mm7' 10" inch 2340mm7' 8" inch 2280mm7' 6" inch 8270 lb 63380lb 71650lb Door Opening

40ft HC-Cubic Capacity 76.4 M 2696 ft 3 3 Weight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 3940 kg 28560 kg 32500 kg Internal 12032 mm39' 6" inch 2352 mm7' 9" inch 2698 mm8' 10" inch 2340 mm7' 8" inch 2585 mm8' 6" inch 8690 lb 62960 lb 71650 lb Door Opening

45ft HC-Cubic Capacity 86.0 M3 3038 ft 3 Weight Max Payload Max Gross Weight Measurements length width height 4820 kg 27860 kg 32500 kg Internal 13556 mm44' 6" inch 2352 mm7' 9" inch 2698 mm8' 10" inch 2340 mm7' 8" inch 2585 mm8' 6" inch 10630 lb 61420 lb 71650 lb Door Opening

20ft HG-Cubic Capacity 33.2 M3 1172 ft W eight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 2300 kg 28180 kg 30480 kg Internal 5898 mm 2352 mm 2393 mm 2340 mm 2280 mm 5070 lb 62130lb 67200lb Door Opening

40ft HG-Cubic Capacity 67.7 M3 2392 ft 3 W eight Max Payload Max Gross Weight Measurements length width height 3750 kg 28750 kg 32500 kg Internal 12032 mm39' 6" inch 2352 mm7' 9" inch 2393 mm7' 10" inch 2340 mm7' 8" inch 2280 mm7' 6" inch 8270 lb 63380 lb 71650 lb Door Opening

20ft RE-Cubic Capacity 28.3M3 999ft 3 W eight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 3080 kg 27400kg 30480kg Internal 5444mm17' 10" inch 2286 mm7' 6" inch 2272 mm7' 5" inch 2276mm7' 6" inch 2261mm7' 5" inch 6790 lb 60410lb 67200lb Door Opening W eight

40ft RE-Cubic Capacity 59.3 M3 2094ft 3 4800 kg 27700 kg 32500 kg Internal 11561 mm37' 11" inch 2280 mm7' 6" inch 2249 mm7' 5" inch 2280 mm7' 6" inch 2205 mm7' 3" inch 10580 lb 61070 lb 71650 lb Door Opening

Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height

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40ft HR-Cubic Capacity 67.0M32366 ft 3 W eight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 4850 kg 29150 kg 34000 kg Internal 11571mm38' 0" inch 2268mm7' 5" inch 2553mm8' 5" inch 2276 mm7' 6" inch 2501 mm8' 2" inch 10690 lb 64260 lb 74960 lb Door Opening

20ft FN-Cubic Capacity 33.2 M3 1172 ft 3 Weight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 2300 kg 28180 kg 30480 kg Internal 5898 mm19' 4" inch 2352 mm7' 9" inch 2392 mm7' 10" inch 2340 mm7' 8" inch 2280 mm7' 6" inch 5070 lb 62130 lb 67200 lb Door Opening

20ft OT -Cubic Capacity 32.4 M3 1144 ft 3 Weight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height Roof Opening length width 2360 kg 28120 kg 30480 kg Internal 5889 mm19' 4" inch 2345 mm7' 8" inch 2346 mm7' 8" inch 5492 mm18' 0" inch 2184 mm7' 2" inch 2300 mm7' 7" inch 2215 mm7' 3" inch 5200 lb 61990 lb 67200 lb Door Opening

40ft OT -Cubic Capacity 65.7M3 2321ft 3 W eight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height Roof Openinglength width 4030 kg 28470kg 32500kg Internal 12024mm39' 5" inch 2352mm7' 9" inch 2324mm7' 7" inch 11874mm38' 11" inch 2184mm7' 2" inch 2340 mm7' 8" inch 2244 mm7' 4" inch 8880 lb 62760 lb 71650 lb Door Opening

20ft FR-Cubic Capacity 32.7 M3 1154 ft 3 Weight Max Payload Max Gross W eight Measurements length width height 2360 kg 30140 kg 32500 kg Internal 5940 mm19' 6" inch 2345 mm7' 8" inch 2346 mm7' 8" inch mm0' 0" inch mm0' 0" inch 5200 lb 66450 lb 71650 lb Door OpeningW eight

40ft FN-Cubic Capacity 67.1 M3 2371 ft 33790 kg 28710 kg 32500 kg Internal 12015 mm39' 5" inch 2345 mm7' 8" inch 2383 mm7' 10" inch 2335 mm7' 8" inch 2275 mm7' 6" inch 8360 lb 63290 lb 71650 lb Door Opening

Max Payload Max Gross Weight Measurements length width height

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Anexo 6: Exemplos de marcaes que indicam correto manuseio de embalagem 1 - Fragility 2 - Package top heavy

D elicate Instrum ents Fragile3 Do not handle with hook 4 - This side up

5 - Do not stack

6 Maximum stockpile

DO NOT STACK7 - Do not apply concentrated loads

58 - Do not expose to humidity

9 - Do not expose to heat

10 - Electronic sensitive equipment

11 Fragile Do not agitate

12 - Lift

13 Do not expose to light

14 Gravity center

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Anexo 7: Fluxograma de envio de material perigoso para a Embraer. 7.1 Todo fornecedor de material perigoso deve proceder conforme a seguir para envio de itens para a Embraer. Fornecedor verifica modal estabelecido

Emitir MSDS

Modal areo? S Embalar em caixa Homologada IATA

N Embalar em caixa conforme IMO

Marcao da embalagem - IATA

Marcao da embalagem - IMO

Emitir Shipper Declaration or dangerous goods

Emitir Shipper Declaration or dangerous goods

Anexar documentos: APAA, FAA, MSDS, Certificado da Embalagem

Anexar documentos: MSDS

Emitir documento de transporte Entregar material ao agente de carga conforme INCOTERM

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7.17.1.1 7.1.2 7.1.3 7.1.4 7.1.5

Documentao para transporte rodovirio: Dentro do territrio Brasileiro caber ao fornecedor do item seguir a legislao vigente poca do embarque. Fornecer nota fiscal discriminando o produto perigoso Fornecer Ficha de emergncia e envelope para o transporte do material perigoso, (Conforme normas NBR 7503, NBR 7504 e NBR 8285) Atender legislao especifica do estado/ municpio Fora do territrio nacional caber ao fornecedor do material providenciar toda documentao necessria para atender legislaes especficas de cada pas de embarque, destino e trnsito das mercadorias, at a Embraer ou at o porto/ aeroporto de Embarque.

7.2 Documentao para transporte areo: 7.2.1 7.2.2 7.2.3 7.2.4 7.2.5 7.2.6 Para o transporte areo do item necessrio que o fornecedor providencie os seguintes documentos: Invoice / Nota fiscal discriminando o produto perigoso Declarao do embarcador para materiais perigosos; (Shippers Declaration For Dangerous Goods) conforme D.G.R. (Dangerous Goods Regulations); MSDS (Material Safety Data Sheet); APAA Atestado de Produto Aeronutico Aprovado; Certificado de conformidade da embalagem

7.3 Documentao para transporte martimo: 7.3.1 7.3.2 Para o transporte martimo do item necessrio que o fornecedor providencie os seguintes documentos: Invoice / Nota fiscal - discriminando o produto perigoso Declarao do embarcador para materiais perigosos; (Shippers Declaration For Dangerous Goods) conforme D.G.R. (Dangerous Goods Regulations);

7.4 IMPORTANTE: 7.4.1 O fornecedor dever emitir 2 (dois) Shippers Declaration For Dangerous Goods. Um endereado ao agente de carga responsvel pelo transporte do item e outro endereado Embraer. Os documentos MSDS / FISPQ so requisitos de controle da Embraer na inspeo de Recebimento Comercial, podendo a mercadoria ser objeto de devoluo caso algum desses requisitos no sejam cumpridos.

7.4.2

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7.5 Roteiro para utilizao e consulta do manual IATA em vigor

ITEM ATIVIDADEIDENTIFICAO 01 Identificar o item

ONDE ENCONTRARSEO 4 Pginas Azuis em ordem alfabtica Sub-Seo 4.2 Pginas Brancas em ordem de UM ou ID. Sub-Seo 4.3

CLASSIFICAO 02 Classificar o item

SE0 3 Pginas Brancas Grupo de risco l = maior risco Grupo de risco II = mdio risco Grupo de risco III = menor risco SEO 2 Pginas Brancas Sub-Seo 2.9 Seo 2 (Conforme Companhias Areas e Governamentais)

LIMITAES 03 Com trs letras = Governamental Com duas letras = Cia Area Telefone de Emergncia

Substncias proibidas no transporte Tabela 2.1. a areo APNDICES 04 Smbolos e Abreviaes EMBALAGENS 05 Embalagem conforme instrues ESPECIFICAES EMBALAGENS Especificaes de Embalagens Capacidade das Embalagens. 06 DE APNDICES Pginas Rosa Apndice B SEO 5 Pginas Amarelas SEO 6 Pginas Brancas Embalagem do grupo Sub seo 6.0.4.2 Transporta material do grupo de risco: ZIII YII e III XI; II e III MARCAO E ETIQUETAGEM SEO 7

07

Nota: Quando se tratar de um material Pginas Rosa explosivo marcar na embalagem o peso lquido do material prximo a Marcao Sub seo 7.1 etiqueta e ao nmero da UN. Etiquetagem Sub seo 7.2 Nota: Ver variaes / restries / limitaes Governamentais ou da Cia Area, conforme item 3 deste roteiro.

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DOCUMENTAO

SEO 8

08

Na declarao de Carga para Pginas: Rosa e Brancas exportao todas as informaes devem ser no idioma Ingls. Na declarao de carga domstica, as informaes devero ser no idioma Portugus. O telefone de emergncia deve Conforme Item 3 deste roteiro (SEO 2) sempre constar na declarao. Providncias Provisions). especiais da (Special SEO 4 Sub seo 4.4 ( partir de A1, conforme lista de requerido).

09

Ver ultima coluna produtos perigosos Sub-Seo 4.2

10 Etiquetas de embalagem. perigo afixadas na

SEO 7 Sub seo 7.2.3 Risco principal: Etiqueta com nmero de classe. Risco Secundrio: Etiqueta sem nmero de classe.

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Anexo 8: Embalagens e condies de envio inadequadas

1) Embalagens descartveis fora de condies de uso

2) Itens enviados sem embalagem primria suficiente para proteo do produto

3) Embalagem com dimenses maiores que 20 kg e 42 dm3, e no mecanizada (falam ps).

4) Embalagem de tampa removvel que no atende necessidades da ergonomia (laterais muito altas)

5) Plstico bolha no deve ser utilizado como embalagem de transporte, pois no confere proteo suficiente a determinados itens

6) Placas transportadas fora de estrados de madeira deixando o produto suscetvel a empenamento

7) Item que necessita de proteo ESD com plstico anti-ESD que no envolve por completo o produto

8) Itens de diversos enviados fora do padro reduzindo a ocupao dos meios de transporte

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9) Volume no cintado ao palete e sem indicao de empilhamento

10)Varias peas numa mesma embalagem, sem embalagem individual. Isto causa problemas no abastecimento da produo

11) Vrios itens na mesma embalagem final, mas com embalagem primaria insuficiente

12) Espuma de poliuretano expandido aplicada direto na embalagem, dificulta a reciclagem

vazio

13) Itens a granel, soltos numa caixa, podem cair durante o manuseio

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Anexo 9: Exemplo de desova de container de matria prima

2) Embalagens de Matria prima sendo manuseadas com empilhadeira 1) Embalagens de matria-prima empilhadas dentro do container

3) Embalagens de Matria prima sendo manuseadas com empilhadeira, paletes reforados para evitar flexo

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Anexo 10: Procedimento de Materiais Dry-Ice 1. Objetivo Estabelecer os procedimentos para transporte, manuseio e armazenagem de materiais Dry-Ice (com vida til limitada e que necessitam ser armazenados temperaturas inferiores a 18 Celsius). 2. Tempo de Exposio o perodo de tempo a partir da data da sada das instalaes do fabricante at a entrega do material na EMBRAER, em que o material exposto a temperaturas acima da faixa requerida para transporte e armazenamento (VER TABELA 1), mantendo ainda suas propriedades fsicas, qumicas e mecnicas de acordo com suas especificaes. O valor do Tempo de Exposio (em horas de exposio HE) obtido em funo do tempo em que o material fica exposto (tempo exposto) a uma determinada faixa de temperatura. A relao entre o Tempo de Exposio (HE) e o tempo exposto (em horas) apresentada na Tabela 1 (NE 42-022).

TABELA 1 : RELAO ENTRE TEMPO EXPOSTO (h) E TEMPO DE EXPOSIO (HE). FAIXA DE TEMPO TEMPO DE TEMPERATURA MATERIAL EXPOSTO EXPOSIO, , [h] [HE] [ C ( F)] Pr-impreguinado Filme Adesivo - 18 a 26 (0 a 1h Cada 1 Espuma Adesiva 80) Filme No-Adesivo Primer Adesivo Pr-impreguinado 3h Filme Adesivo 26 a 38 (80 a Cada 1 Espuma Adesiva 100) 2h Filme No-Adesivo Primer AdesivoNota: tabela 1 so apenas dados informativos (ver NE 42-022). O tempo mximo de exposio do material, quando exposto a temperaturas tais como mostradas na Tabela 1 (NE 42-022) incluindo tempo de produo, deve estar de acordo com a Tabela 2 (NE 42-022). TABELA 2 : TEMPO DE EXPOSIO MATERIAL TEMPO DE EXPOSIO [HE] 336 240

Pr-impreguinado Filme Adesivo Espuma Adesiva Filme No-Adesivo Primer Adesivo

3.

Informaes Gerais

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Materiais pr-impreguinados, adesivos e primers adesivos so extremamente sensveis temperatura, umidade, condies de limpeza, contato com a pele, agentes oxidantes e radiao ultravioleta. O monitoramento da temperatura de transporte e armazenagem deve ser feito eletronicamente por registradores de temperatura e o registro deve ser contnuo, durante todo o tempo, 24 horas por dia, desde a sada do fabricante at a entrega no freezer da EMBRAER, de forma a tornar possvel a rastreabilidade do controle do tempo de estocagem de acordo com os parmetros do Tempo de Exposio (ver item 2). de responsabilidade do fornecedor colocar ao menos um registrador de temperatura por pallet no momento da sada dos materiais de sua planta para o agente.

4. 4.1

Transporte, Manuseio e Armazenagem Condies Ambientais Durante o Transporte As condies ambientais para o transporte externo devem estar de acordo com a temperatura da Tabela 3 (NE 42-022), alm de garantir que as embalagens estejam nas condies originais (material e identificao), sem sinais de violao, e que o transporte seja efetuado conforme o item 3 deste procedimento.

TABELA 3: TEMPERATURAS DE TRANSPORTE E ARMAZENAMENTOMATERIAL TEMPERATURA MAXIMA C ( F)

Pr-impreguinado Filme Adesivo Espuma Adesiva Filme No-Adesivo Primer Adesivo

- 18 (0)

Nota: tabela 3 so apenas dados informativos (ver NE 42-022).

4.2

No Armazm Os materiais devem ser adequadamente transportados, preferencialmente com auxlio de equipamentos ou veculos industriais (ex: transpaleta, empilhadeira, etc), sendo devidamente manuseados respeitando-se as caractersticas de cada produto e especificao de embalagem (produtos sensveis, perigosos, volumosos, frgeis, etc), quando aplicvel, de forma a no sofrerem dano ou deteriorao desde o seu recebimento at a sua expedio. Os materiais pr-impregnados, filme adesivo, espuma adesiva, filme no-aderente e primer adesivo devem ser armazenados em freezer a temperaturas que estejam de acordo com a Tabela 3 (NE 42022). O freezer deve conter o Datalogger, equipamento que registra a temperatura interna do freezer nas seguintes situaes: a) Como rotina: registros de hora em hora durante toda permanncia do material no freezer. b) Temperaturas limites de tolerncia (definidas na Tabela 3 (NE 42-022)): registrar o momento com mxima temperatura (-18 C). NOTA: O fabricante do material perecvel, bem como a transportadora do material deve ser qualificada de modo que fique evidenciado que tanto o fabricante quanto a transportadora possuem a logstica necessria para efetuar o transporte nas temperaturas especificadas e que

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atendam ao especificado no item 3 deste procedimento, desde a sada do fabricante at a entrega do produto na EMBRAER. Esta evidncia deve ser feita mediante o fornecimento do registrador ou do registro em papel do controle da temperatura, 24 horas por dia.

4.3

Preparao Para Embarque

4.3.1 Embarque Areo Se for embarque areo, colocar em cada caixa do material 9 Kg (20 lb) de gelo seco (em cubos). Deve ser feita a reposio de gelo seco, caso o vo sofra atrasos, de modo que, ao receber o material na EMBRAER, ainda haja evidncia visvel da existncia do gelo seco. Dur