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  • 7/25/2019 Manual Eletricista Residencial.pdf

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    Garanta uma instalao eltrica segura

    Instalaes Eltricas

    Residenciais

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    O MESMO CONHECIMENTO,UM NOVO NOME.

    Graas aos nossos cabos, transportamos energiae comunicao pelo mundo inteiro. A partir deagora, o nosso nome: Pirelli Cabos e Sistemas

    www.prysmian.com.br

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    se transforma em Prysmian Cabos e Sistemas.A mesma inovao, a mesma tecnologia, a mesmaperformance, as mesmas pessoas.

    Prysmian o novo nome da Pirelli Cabos.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    ndice

    Apresentao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

    Tenso e corrente eltrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    Potncia eltrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Fator de potncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

    Levantamento de cargas eltricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

    Tipo de fornecimento e tenso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    Padro de entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Quadro de distribuio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    Disjuntores termomagnticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    Disjuntor Diferencial Residual (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    Interruptor Diferencial Residual (IDR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

    Circuito de distribuio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

    Circuitos terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Simbologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

    Condutores eltricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

    Condutor de proteo (fio ou cabo terra) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    O uso dos dispositivos DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

    O planejamento da rede de eletrodutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

    Esquemas de ligao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

    Representao de eletrodutos e condutores na planta . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

    Clculo da corrente eltrica em um circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

    Clculo da potncia do circuito de distribuio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    Dimensionamento dos condutores e dos disjuntores dos circuitos . . . . . . . . 94

    Dimensionamento do disjuntor aplicado no quadro do medidor . . . . . . . . . . 101

    Dimensionamento dos dispositivos DR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

    Seo do condutor de proteo (fio ou cabo terra) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105Dimensionamento de eletrodutos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

    Levantamento de material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

    Apndices . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122

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    Apresentao

    A importncia da eletricidade em nossas vidas inquestionvel.

    Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos eletrodomsticos, permiteo funcionamento dos aparelhos eletrnicos e aquece nosso banho.

    Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, traz algunsperigos como os choques, s vezes fatais, e os curto-circuitos, causadoresde tantos incndios.

    A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade conhec-la, tirando-lhe o maior proveito, desfrutando de todo o seu confortocom a mxima segurana.

    O objetivo desta publicao o de fornecer, em linguagem simples eacessvel, as informaes mais importantes relativas ao que a eletricidade,ao que uma instalao eltrica, quais seus principais componentes, comodimension-los e escolh-los.

    Com isto, esperamos contribuir para que nossas instalaes eltricaspossam ter melhor qualidade e se tornem mais seguras para todos ns.

    A Prysmian Cables & Systems com experincia adquirida nestes 134anos no mundo e em 76 anos de Brasil tem por objetivo contribuir com amelhoria da qualidade das instalaes eltricas por meio da difuso deinformaes tcnicas.

    Esperamos que esta publicao seja til e cumpra com as finalidadesa que se prope.

    So Paulo, dezembro de 2006

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Vamos comearfalando um pouco

    a respeito da

    Eletricidade.

    Voc j parou parapensar que

    est cercado deeletricidade

    por todos os lados ?

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    Pois !

    Estamos toacostumadoscom ela que

    nem percebemosque existe.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Na realidade, a eletricidade invisvel.O que percebemos so seus efeitos, como:

    Luz

    Calor

    Choqueeltrico

    e... esses efeitos so possveis devido a:

    Corrente eltrica Tenso eltrica Potncia eltrica

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    Nos condutores, existem

    partculas invisveis chamadaseltrons livres, que estoem constante movimento deforma desordenada.

    Para que estes eltrons livres

    passem a se movimentar de formaordenada, nos condutores, necessrio ter uma fora que osempurre. A esta fora dado onome de tenso eltrica (U).

    Esse movimento ordenado doseltrons livres nos condutores,provocado pela ao da tenso,forma uma corrente de eltrons.Essa corrente de eltrons livres chamada de corrente eltrica (I).

    Pode-se dizer ento que:

    Tenso e Corrente Eltrica

    o movimentoordenado doseltrons livresnos condutores.

    Sua unidadede medida o ampre (A).

    Tenso Corrente eltrica

    a fora queimpulsiona oseltronslivres nos

    condutores.Sua unidadede medida o volt (V).

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Agora, para entender

    potncia eltrica,observe novamente odesenho.

    A tenso eltrica faz movimentar os eltrons de formaordenada, dando origem corrente eltrica.

    Potncia Eltrica

    Essa intensidade de luze calor percebida por ns(efeitos), nada mais doque a potncia eltricaque foi trasformada empotncia luminosa (luz) epotncia trmica (calor).

    Tendo a correnteeltrica, a lmpadase acende e se aquececom uma certaintensidade.

    Quando falamos de corrente eltrica, uma dvida aparece, possvel atravs da qualidade do material, existir diferentestipos de condues de corrente eltrica? Este um ponto

    importante para definir uma boa condutividade de corrente,toda impureza no material pode gerar uma dificuldade para

    passagem dos eltrons, fazendo com que liberem mais energia

    causando um aquecimento elevado e indesejado no condutor.Ao contrario, quando o condutor tem um elevado grau de

    pureza, os eltrons circulam livremente no condutor, tendoassim, um melhor aproveitamento de energia.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    Agora... qual a unidade de medidada potncia eltrica?

    Muitosimples !

    a intensidade da tenso medida em volts (V).

    a intensidade da corrente medida em ampre (A).

    Correnteeltrica

    Tensoeltrica

    importante gravar:Para haver potncia eltrica, necessrio haver:

    A essa potncia d-se o nome de potncia aparente.

    Ento, como a potncia o produto da aoda tenso e da corrente, a sua unidade de medida

    o volt-ampre (VA).

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    A potncia ativa a parcela efetivamentetransformada em:

    A potncia aparente composta porduas parcelas:

    Potncia AtivaPotncia Reativa

    PotnciaMecnica

    PotnciaTrmica

    PotnciaLuminosa

    A unidade de medida da potncia ativa o watt (W).

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    A potncia reativa a parcela transformada em campomagntico, necessrio ao funcionamento de:

    Reatores

    Em projetos de instalao eltrica

    residencial os clculos efetuados sobaseados na potncia aparente e potnciaativa. Portanto, importante conhecer

    a relao entre elas para que se entendao que fator de potncia.

    A unidade de medida da potncia reativa o volt-ampre reativo (VAr).

    Motores Transformadores

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Sendo a potncia ativa uma parcela da potncia

    aparente, pode-se dizer que ela representa umaporcentagem da potncia aparente que transformada

    em potncia mecnica, trmica ou luminosa.

    Nos projetos eltricosresidenciais, desejando-sesaber o quanto da

    potncia aparente foitransformada em

    potncia ativa, aplica-se osseguintes valores

    de fator de potncia:

    A esta porcentagem d-se o nome de fator de potncia.

    Quando o fator de potncia igual a 1, significa quetoda potncia aparente transformada em potncia

    ativa. Isto acontece nos equipamentos que s possuemresistncia, tais como: chuveiro eltrico, torneira

    eltrica, lmpadas incandescentes, fogo eltrico, etc.

    Fator de Potncia

    1,0

    0,8

    para iluminao

    para tomadasde uso geral

    potnciade

    iluminao(aparente) =

    660VA

    fator depotncia

    a seraplicado =

    1

    potncia ativade

    iluminao (W)=1x660VA=

    660W

    potnciade tomada

    deuso geral =

    7300VA

    fator depotncia

    a seraplicado =

    0,8

    potncia ativade tomada deuso geral =

    0,8x7300VA=5840W

    Exemplos

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    Os conceitos vistos anteriormente possibilitaroo entendimento do prximo assunto: levantamento das

    potncias (cargas) a serem instaladas na residncia.

    A previso de carga deve obedecer s prescriesda NBR 5410:2004, item 9.5.2

    A planta a seguir servir

    de exemplo para o levantamentodas potncias.

    O levantamento das potncias feito mediante uma

    previso das potncias(cargas) mnimasde iluminao e tomadas

    a serem instaladas,possibilitando, assim,

    determinar a potncia totalprevista para a instalao

    eltrica residencial.

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    A. SERVIO

    3,40

    3,40

    1,

    75

    3,

    15

    1,

    80

    3,

    25

    3,

    25

    3,

    10

    3,

    75

    3,05

    3,05

    3,053,40

    2,30

    COZINHA

    DORMITRIO 2

    DORMITRIO 1

    BANHEIRO

    COPA

    SALA

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    A carga de iluminao feita em funo da rea docmodo da residncia.

    NOTA: a NBR 5410:2004 no estabelece critrios parailuminao de reas externas em residncias, ficando

    a deciso por conta do projetista e do cliente.

    Recomendaes da NBR 5410:2004 parao levantamento da carga de iluminao

    1. Condies para se estabelecer a quantidademnima de pontos de luz.

    2. Condies para se estabelecer a potnciamnima de iluminao.

    prever pelo menos umponto de luz no teto,

    comandado por um

    interruptor de parede.

    arandelas no banheirodevem estar distantes,

    no mnimo, 60 cm

    do limite do boxe.

    pararea igualou inferiora 6 m2

    atribuir ummnimo de 100 VA

    para reasuperiora 6 m2

    atribuir um mnimo

    de 100VA para osprimeiros 6 m2,acrescido de 60VApara cada aumento

    de 4 m2 inteiros.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Prevendo a carga de iluminao da planta residencialutilizada para o exemplo, temos:

    DependnciaDimenses Potncia de iluminaorea (m2) (VA)

    sala A = 3,25 x 3,05 = 9,919,91m2 = 6m2 + 3,91m2

    100VA|

    100VA

    copa A = 3,10 x 3,05 = 9,459,45m2 = 6m2 + 3,45m2

    100VA|

    100VA

    cozinha A = 3,75 x 3,05 = 11,4311,43m2 =6m2 + 4m2 + 1,43m2

    160VA| |

    100VA + 60VA

    dormitrio 1 A = 3,25 x 3,40 = 11,05

    11,05m2 = 6m2 + 4m2 + 1,05m2

    160VA| |

    100VA + 60VA

    dormitrio 2 A = 3,15 x 3,40 = 10,7110,71m2 = 6m2 + 4m2 + 0,71m2

    160VA| |

    100VA + 60VA

    banho A = 1,80 x 2,30 = 4,14 4,14m2 => 100VA 100VA

    rea de servio A = 1,75 x 3,40 = 5,95 5,95m2 => 100VA 100VA

    hall A = 1,80 x 1,00 = 1,80 1,80m2 => 100VA 100VA

    rea externa 100VA

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    NOTA: em diversas aplicaes, recomendvel prever

    uma quantidade de pontos de tomadas maiordo que o mnimo calculado, evitando-se, assim,o emprego de extenses e benjamins (ts) que,

    alm de desperdiarem energia,podem comprometer a segurana da instalao.

    Recomendaes da NBR 5410:2004para o levantamento da carga de tomadas

    varandassalas edormitriosindependente

    da rea ecmodos oudependnciascom maisde 6m2

    banheiroscozinhas,copas,

    copas-cozinhas,reas de servio,lavanderiase locaissemelhantes

    cmodos oudependncias

    com rea igualou inferiora 6m2

    no mnimo umponto de tomada

    no mnimo um pontode tomada para cada

    5m ou frao depermetro, espaadasto uniformemente

    quanto possvel

    um ponto de tomadapara cada 3,5m ou

    frao de permetro,

    independente da rea.Acima da bancada dapia devem ser previs-tas, no mnimo, duastomadas de corrente,no mesmo ponto ou

    em pontos separados

    pelo menos umponto de tomada

    no mnimo um pontode tomada juntoao lavatrio com

    uma distnciamnima de 60cm

    do limite do boxe

    1. Condies para se estabelecer a quantidade mnima depontos de tomadas. Ponto de tomada o ponto onde aconexo do equipamento instalao eltrica feita atravs

    de tomada corrente. Um ponto de tomada pode ter uma oumais tomadas de corrente.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    2. Condies para se estabelecer a potncia mnimade pontos de tomadas de uso geral (PTUGs).

    banheiros,cozinhas, copas,copas-cozinhas,reas de servio,lavanderiase locaissemelhantes

    demaiscmodos

    oudependncias

    - atribuir, no mnimo,600VA por ponto de

    tomada, at 3 tomadas.

    - atribuir 100VA paraos excedentes.

    - atribuir, no mnimo,

    100VA porponto de tomada.

    Pontos de Tomadas de Uso Geral (PTUGs)

    No se destinam ligao de equipamentos especficos

    e nelas so sempre ligados:aparelhos mveis ou aparelhos portteis.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    Pontos de Tomadas de Uso Especfico (PTUEs)

    So destinadas ligao de equipamentos fixos

    e estacionrios, como o caso de:

    3. Condies para se estabelecer a quantidadede pontos de tomadas de uso especfico (PTUEs).

    A quantidade de PTUEs estabelecida de acordocom o nmero de aparelhos de utilizaoque sabidamente vo estar fixos em uma dada

    posio no ambiente.

    Secadorade roupa

    Torneiraeltrica

    Chuveiro

    NOTA: a ligao dos aquecedoreseltricos de gua ao ponto de

    utilizao deve ser direta, semuso de tomadas de corrente.

    Podem ser utilizados conectoresapropriados.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    4. Condies para se estabelecer a potncia depontos de tomadas de uso especfico (PTUEs).

    Os valores das reas dos cmodos da planta doexemplo j esto calculados, faltando o clculo dopermetro onde este se fizer necessrio, para se

    prever a quantidade mnima de pontos de tomadas.

    ou o valor da rea ou o valor do permetro

    ou o valor da reae do permetro

    Para se prever a carga de pontos de tomadas necessrio,primeiramente, prever a sua quantidade.

    Essa quantidade, segundo os critrios, estabelecidaa partir do cmodo em estudo,

    fazendo-se necessrio ter:

    Conforme o que foi visto:

    Atribuir a potncia nominal do equipamentoa ser alimentado.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

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    Obs.: (*) nesses cmodos, optou-se por instalar umaquantidade de PTUGs maior do que a quantidade mnima

    calculada anteriormente.

    DependnciaDimenses Quantidade mnima

    rea Permetro(m2) (m) PTUGs PTUEs

    sala 9,91 3,25x2 + 3,05x2 = 12,6 5 + 5 + 2,6

    copa 9,45 3,10x2 +3,05x2 = 12,3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8

    cozinha 11,43 3,75x2 + 3,05x2 = 13,6 3,5 + 3,5 + 3,5 + 3,1 1 torneira eltr.

    1 geladeira

    dormitrio 1 11,05 3,25x2 + 3,40x2 = 13,3 5 + 5 + 3,3

    dormitrio 2 10,71 3,15x2 + 3,40x2 = 13,1 5 + 5 + 3,1

    banho 4,14 1 1 chuveiro eltr.

    rea de servio 5,95 2 1 mquina

    lavar roupa

    hall 1,80 1

    rea externa

    OBSERVAO

    rea inferior a 6m2:no interessao permetro

    Estabelecendo a quantidade mnima de pontos de tomadasde uso geral e especfico:

    Prevendo as cargas de pontos de tomadas de uso geral e especfico.

    DependnciaDimenses Quantidade Previso de Carga

    rea Permetro(m2) (m) PTUGs PTUEs PTUGs PTUEs

    sala 9,91 12,6 4* 4x100VA

    copa 9,45 12,3 4 3x600VA 1x100VA

    cozinha 11,43 13,6 4 2 3x600VA 1x5000W (torneira)1x100VA 1x500W (geladeira)

    dormitrio 1 11,05 13,3 4* 4x100VA

    dormitrio 2 10,71 13,1 4* 4x100VA

    banho 4,14 1 1 1x600VA 1x5600W (chuveiro)

    rea de servio 5,95 2 1 2x600VA 1x1000W (mq.lavar)

    hall 1,80 1 1x100VA

    rea externa

    (1 1 1) = 3

    (1 1 1) = 3

    (1 1 1) = 3

    (1 1 1 1) = 4

    (1 1 1 1) = 4

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Reunidos todos os dados obtidos, tem-seo seguinte quadro:

    DependnciaDimenses

    Potncia deiluminao(VA)

    Quanti- Potnciadade (VA)

    Discrimi- Potncianao (W)

    rea Permetro(m2) (m)

    sala 9,91 12,6 100 4 400

    copa 9,45 12,3 100 4 1900

    cozinha 11,43 13,6 160 4 1900torneira 5000

    geladeira 500

    dormitrio 1 11,05 13,3 160 4 400

    dormitrio 2 10,71 13,1 160 4 400

    banho 4,14 100 1 600 chuveiro 5600

    rea de servio 5,95 100 2 1200 mq. lavar 1000

    hall 1,80 100 1 100

    rea externa 100

    TOTAL 1080VA 6900VA 12100W

    Para obter a potncia total da instalao,faz-se necessrio: a) calcular a potncia ativa;

    b) somar as potncias ativas.

    PTUGs PTUEs

    potnciaaparente

    potnciaativa

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    Clculo dapotncia ativade iluminao

    e pontos detomadas

    de uso geral(PTUGs)

    Em funo da potncia ativa total prevista paraa residncia que se determina:o tipo de fornecimento, a tenso de alimentao

    e o padro de entrada.

    Levantamento da Potncia Total

    Clculo

    dapotnciaativatotal

    Potncia de iluminao1080VA

    Fator de potncia a seradotado = 1,0

    1080 x 1,0 = 1080 W

    Potncia de pontos detomadas de uso geral (PTUGs)

    - 6900 VA

    Fator de potncia a seradotado = 0,8

    6900VA x 0,8 = 5520W

    potncia ativade iluminao: 1080W

    potncia ativade PTUGs: 5520 Wpotncia ativa

    de PTUEs: 12100 W18700 W

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    Nas reas de concesso da ELEKTRO, se a

    potncia ativa total for:

    Tipo de Fornecimento e Tenso

    Fornecimento monofsico- feito a dois fios:

    uma fase e um neutro

    - tenso de 127V

    Fornecimento bifsico- feito a trs fios: duas

    fases e um neutro- tenses de

    127V e 220V

    Fornecimento trifsico- feito a quatro fios:

    trs fases e um neutro- tenses de 127V e 220V

    At 12000W

    Acima de 12000W at 25000W

    Acima de 25000 W at 75000W

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    No exemplo, a potncia ativa total foi de:

    NOTA: no sendo rea de concesso da ELEKTRO,o limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e osvalores de tenso podem ser diferentes do exemplo.

    Estas informaes so obtidas na companhiade eletricidade de sua cidade.

    18700W

    Portanto:fornecimentobifsico, pois

    fica entre12000W

    e 25000 W.

    Sendofornecimentobifsico

    tm-sedisponveisdois valoresde tenso:

    127 V e 220 V.

    Uma vez determinadoo tipo de fornecimento,

    pode-se determinartambm o padro

    de entrada.

    Voltando ao exemplo:

    Potncia ativatotal:

    18700 watts

    Tipo defornecimento:

    bifsico.

    O padro deentrada dever

    atender aofornecimento

    bifsico.

    Conseqentemente:

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    E... o que vem a ser padro de entrada?

    Padro de entrada nadamais do que o poste

    com isolador de roldana,bengala, caixa de medio

    e haste de terra, quedevem estar instalados,

    atendendos especificaesda norma tcnica daconcessionria para

    o tipo de fornecimento.

    Uma vez pronto o padro de entrada,segundo as especificaes da norma

    tcnica, compete concessionria fazera sua inspeo.

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    A norma tcnica referente instalao do padrode entrada, bem como outras informaes a esse

    respeito devero ser obtidas junto agncia localda companhia de eletricidade.

    Estando tudocerto, a

    concessionriainstala e ligao medidor e

    o ramal deservio,

    Uma vez pronto o padro deentrada e estando ligados

    o medidor e o ramal de servio,a energia eltrica entregue pelaconcessionria estar disponvel

    para ser utilizada.

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    Atravs do circuito de distribuio, essa energia levada do medidor at o quadro de distribuio,

    tambm conhecido como quadro de luz.

    Rede Pblica de Baixa Tenso

    Ramal deligao

    Medidor

    Circuitos terminais

    Quadro dedistribuio

    Circuito de

    distribuioEletrodo deaterramento

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    Ele o centro de distribuio, pois:recebe os condutores que vm do medidor.

    O que vem aser quadro dedistribuio?

    Quadro de distribuio o centro de distribuio

    de toda a instalao eltricade uma residncia.

    nele que seencontram osdispositivos de

    proteo.

    Circuito 5 (PTUEs)Pontos de Tomadasde Uso Especfico

    (ex. torneira eltrica)

    Circuito 6 (PTUEs)Pontos de Tomadasde Uso Especfico

    (ex. chuveiro eltrico)

    Circuito 4 (PTUGs)Pontos de Tomadas

    de Uso Geral

    dele que partem os circuitos terminais quevo alimentar diretamente aslmpadas, pontos de tomadas e aparelhos eltricos.

    Circuito 2Iluminao de

    servio

    Circuito 3 (PTUGs)Pontos de Tomadas

    de Uso Geral

    Circuito 1Iluminao

    social

    Segundo o item 6.5.4.10 da NBR 5410:2004, os quadros devemser entregues com a advertncia indicada na figura, a qual podevir de fbrica ou ser afixada no local da obra. No especificado

    em que material a advertncia deve ser feita, mas exige-se queela no deve ser facilmente removvel.

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    A D V E R T N C I A1 - Quando um disjuntor ou fusvel atua, desligando algum circuito ou ainstalao inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito.Desligamentos freqentes so sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque

    seus disjuntores ou fusveis por outros de maior corrente (maioramperagem), simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusvelpor outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos eltricos,por outros de maior seo (bitola).2 - Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automtica deproteo contra choques eltricos (dispositivo DR), mesmo em caso dedesligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem freqentes e,principalmente, se as tentativas de religar a chave no tiverem xito, issosignifica, muito provavelmente, que a instalao eltrica apresentaanomalias internas, que s podem ser identificadas e corrigidas porprofissionais qualificados. A DESATIVAO OU REMOO DA CHAVESIGNIFICA A ELIMINAO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUESELTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USURIOS DA INSTALAO.

    O quadro de distribuio deve estar localizado:

    em lugarde

    fcilacesso

    e o maisprximo possvel

    do medidor

    Atravs dos desenhos a seguir, voc poder enxergar oscomponentes e as ligaes feitas no quadro de distribuio.

    Isto feito para se evitar gastos desnecessrios comos condutores do circuito de distribuio, que so osmais grossos de toda a instalao e, portanto, os de maior valor.

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    Este um exemplo de quadro de distribuiopara fornecimento bifsico.

    Proteo

    Fase

    Neutro

    Disjuntordiferencialresidual geral

    Barramentode interligaodas fases

    Um dos dispositivos de proteo que se encontra noquadro de distribuio o disjuntor termomagntico.

    Vamos falar um pouco a seu respeito.

    Barramento de neutro.Faz a ligao dos

    condutores neutros doscircuitos terminais com o

    neutro do circuito dedistribuio, devendo ser

    isolado eletricamenteda caixa do QD.

    Disjuntoresdos circuitos

    terminais bifsicos.

    Recebem a fase dodisjuntor geral

    e distribuem paraos circuitosterminais.

    Barramentode proteo.

    Deve ser ligadoeletricamente caixa do QD.

    Disjuntoresdos circuitos

    terminaismonofsicos.

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    Disjuntores termomagnticos so dispositivos que:

    oferecem proteo aoscondutores do circuito Desligando-o

    automaticamentequando da ocorrnciade uma sobrecorrenteprovocada por umcurto-circuitoou sobrecarga.

    Operando-o comoum interruptor,secciona somente ocircuito necessrionuma eventualmanuteno.

    Os disjuntores termomagnticos tm a mesmafuno que as chaves fusveis. Entretanto:

    O fusvel se queimanecessitando ser trocado O disjuntor desliga-senecessitando relig-lo

    No quadro de distribuio, encontra-se tambm:- o disjuntor diferencial residual ou, ento,

    - o interruptor diferencial residual.

    permitemmanobra manual

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    Disjuntor Diferencial Residual

    um dispositivo constitudo de um disjuntor

    termomagntico acoplado a um outrodispositivo: o diferencial residual.

    Sendo assim, ele conjuga as duas funes:

    Pode-se dizer ento que:

    Disjuntor diferencial residual um dispositivo que protege:- os condutores do circuito contra sobrecarga

    e curto-circuito e; - as pessoas contra choques eltricos.

    a do disjuntortermomagntico

    a do dispositivodiferencial residual

    protege as pessoascontra choqueseltricos provocadospor contatos diretose indiretos

    protege oscondutores docircuito contra

    sobrecarga ecurto-circuito

    e

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    um dispositivo composto de um interruptor acoplado

    a um outro dispositivo: o diferencial residual.

    Pode-se dizer ento que:Interruptor diferencial residual um dispositivo que:liga e desliga, manualmente, o circuito e

    protege as pessoas contra choques eltricos.

    Interruptor Diferencial Residual

    a do interruptor

    a do dispositivo diferencialresidual (interno)

    que liga e desliga,manualmente,

    o circuito

    que protege as pessoascontra choques eltricosprovocados por contatos

    diretos e indiretos

    Sendo assim, ele conjuga duas funes:

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    Os dispositivos vistos anteriormente tm em comumo dispositivo diferencial residual (DR).

    proteger as pessoas contrachoques eltricos provocados por

    contato direto e indireto

    Contatoindireto

    Sua funo :

    Contatodireto

    o contato acidental,seja por falha deisolamento, por ruptura

    ou remoo indevidade partes isolantes:ou, ento, por atitudeimprudente de uma pessoacom uma parte eltricanormalmente energizada(parte viva).

    o contato entre umapessoa e uma partemetlica de uma instalaoou componente, normalmentesem tenso, mas que pode

    ficar energizadapor falha de isolamentoou por uma falha interna.

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    A seguir, sero apresentados:

    tipos de disjuntores termomagnticos; tipos de disjuntores DR de alta sensibilidade; tipo de interruptor DR de alta sensibilidade.

    Os tipos de disjuntores termomagnticos existentes nomercado so: monopolares, bipolares e tripolares.

    NOTA: os disjuntores termomagnticos somente devemser ligados aos condutores fase dos circuitos.

    Tipos de Disjuntores Termomagnticos

    TripolarMonopolar Bipolar

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    Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta

    sensibilidade (no mximo 30mA) existentes no mercado so:

    Tipos de Disjuntores Diferenciais Residuais

    NOTA: interruptores DR devem ser utilizados noscircuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente

    (disjuntor ou fusvel), colocados antes do interruptor DR.

    Bipolar Tetrapolar

    NOTA: os disjuntores DR devem ser ligadosaos condutores fase e neutro dos circuitos, sendoque o neutro no pode ser aterrado aps o DR.

    Tipo de Interruptor Diferencial Residual

    Um tipo de interruptor

    diferencial residualde alta sensibilidade

    (no mximo 30mA)existente no mercado

    o tetrapolar(figura ao lado), existindo

    ainda o bipolar.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Os dispositivos vistos so empregados na proteo doscircuitos eltricos. Mas... o que vem a ser circuito eltrico?

    Ramal deligao(2F + N) Circuito de distribuio

    (2F + N + PE)

    Ramal deentrada

    Vai parao quadro dedistribuio

    Circuito Eltrico

    Circuito de DistribuioLiga o quadro do medidor ao quadro de distribuio.

    Em uma instalao eltricaresidencial, encontramos

    dois tipos de circuito:o de distribuio

    e os circuitos terminais.

    o conjunto deequipamentos e

    condutores,ligados ao mesmo

    dispositivo de proteo.

    Rede pblica debaixa tensoPonto de

    derivao

    Caixa demedio

    Medidor

    Origem dainstalao

    Ponto deentrega

    Terminal deaterramentoprincipal

    Dispositivo geral decomando e proteo

    Condutor de aterramento

    Eletrodo de aterramento

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    Exemplo de circuitos terminais protegidos pordisjuntores termomagnticos:

    Circuito de Iluminao (FN)

    Circuito de Iluminao Externa (FN)

    Exemplos de circuitos terminais protegidospor disjuntores DR:

    Barramentode proteo

    DisjuntorDR

    FaseNeutro

    (*) (*)

    Disjuntormonopolar

    (*) se possvel, ligar o condutor de proteo (terra) carcaa da luminria.

    Retorno

    FaseNeutro Proteo

    Barramentode proteo

    Disjuntor diferencialresidual bipolar

    Barramentode neutro

    Retorno

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    FaseNeutro ProteoBarramento

    de proteo

    Disjuntor diferencialresidual bipolar

    Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR:

    Circuito de Ponto de Tomada de Uso Especfico (FN)

    FaseNeutro ProteoBarramento

    deproteo

    Disjuntor diferencialresidual bipolar

    Circuito de Pontos de Tomadasde Uso Geral (FN)

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    FaseFase Proteo

    Barramentode proteo

    Disjuntortermomagntico

    Interruptor DR

    Exemplode circuito

    de distribuio

    bifsicooutrifsico

    protegido pordisjuntor

    termomagntico:Disjuntor ou

    interruptor DR

    tetrapolar

    Quadro dedistribuio

    Ligaobifsica ou

    trifsica

    Fases

    Neutro

    Proteo

    Circuito de Ponto de Tomada de Uso Especfico (FF)

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    Neutro Proteo(PE)

    Quadro dedistribuio

    (F + N + PE)

    (2F + PE)

    (F + N + PE)

    (2F + PE)

    (F + N + PE)

    (F + N + PE)

    Fases

    A diviso da instalao eltricaem circuitos terminais segue critriosestabelecidos pela NBR 5410:2004,

    apresentados em seguida.

    A instalao eltrica de uma residncia deveser dividida em circuitos terminais.

    Isso facilita a manuteno e reduz a interferncia.

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    Critrios estabelecidos pelaNBR 5410:2004

    Alm desses critrios, o projetista considera tambmas dificuldades referentes execuo da instalao.

    Para que isto no ocorra, uma boa recomendao ,nos circuitos de iluminao e pontos de tomadas de uso

    geral, limitar a corrente a 10A, ou seja, 1270VA em127 V ou 2200 VA em 220 V.

    prever circuitos de iluminao separadosdos circuitos de pontos de tomadas de usogeral (PTUGs).

    prever circuitos independentes, exclusivospara cada equipamento com correntenominal superior a 10A. Por exemplo,equipamentos ligados em 127V compotncias acima de 1270VA (127V x 10A)devem ter um circuito exclusivo para si.

    os pontos de tomadas de cozinhas, copas,copas-cozinhas, reas de servios,lavanderias e locais semelhantes devem

    ser alimentados por circuitos destinadosunicamente a estes locais.

    Se os circuitos ficaremmuito carregados,os condutores adequados

    para suas ligaes iroresultar numa seo

    nominal (bitola) muitogrande, dificultando:

    a instalao doscondutores noseletrodutos;

    as ligaes terminais(interruptores etomadas).

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Aplicando os critrios no exemplo em questo (tabela dapg. 24), dever haver, no mnimo, quatro circuitos terminais:

    um para iluminao; um para pontos de tomadas de uso geral; dois para pontos de tomadas de uso especfico

    (chuveiro e torneira eltrica).

    Mas, tendo em vista as questes de ordem prtica,optou-se no exemplo em dividir:

    Com relao aos circuitos de pontos de tomadas de usoespecfico, permanecem os 2 circuitos independentes:

    os circuitos de iluminao em 2:

    Social Servio

    saladormitrio 1dormitrio 2

    banheirohall

    copacozinha

    rea de serviorea externa

    saladormitrio 1dormitrio 2

    banheirohall

    cozinha

    Chuveiro eltrico Torneira eltrica

    copa rea deservio

    os circuitos de pontos de tomadasde uso geral em 4:

    Social Servio

    Servio Servio

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    Essa diviso dos circuitos, bem como suas respectivascargas, esto indicados na tabela a seguir:

    Circuito Tenso(V)

    Local Corrente

    (A )

    n decircuitos

    agrupados

    Seo doscondutores

    (mm2)n de C orrenteplos nominal

    Tipo

    ProteoPotncia

    Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)

    n Tipo

    Sala 1 x 100

    Ilum.Dorm. 1 1 x 160

    1social

    127 Dorm. 2 1 x 160 620Banheiro 1 x 100Hall 1 x 100Copa 1 x 100

    Ilum.Cozinha 1 x 160

    2 servio 127 A. servio 1 x 100 460A. externa 1 x 100

    Sala 4 x 1003 PTUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900

    Hall 1 x 100

    4 PTUGs 127Banheiro 1 x 600

    1000Dorm. 2 4 x 100

    5 PTUGs 127 Copa 2 x 600 1200

    6 PTUGs 127 Copa1 x 100

    7001 x 600

    7 PTUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200

    PTUGs1 x 100

    8+PTUEs

    127 Cozinha 1 x 600 12001 x 500

    9 PTUGs 127 A. servio 2 x 600 1200

    10 PTUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000

    11 PTUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600

    12 PTUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000

    Quadro de

    Distribuio 220distribuio

    Quadro demedidor

    estes campos sero preenchidosno momento oportuno

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Como o tipo de fornecimento determinado parao exemplo em questo bifsico, tm-se duas fasese um neutro alimentando o quadro de distribuio.

    Sendo assim, neste projeto foram adotados osseguintes critrios:

    Uma vez dividida a instalao eltricaem circuitos, deve-se marcar, na planta,

    o nmero correspondente a cadaponto de luz e pontos de tomadas.

    No caso do exemplo, a instalao ficoucom 1 circuito de distribuio

    e 12 circuitos terminais que estoapresentados na planta a seguir.

    Foram ligados na menortenso, entre fase eneutro (127V).

    Os circuitos deiluminao e pontos de

    tomadas de uso geral(PTUGs)

    Foram ligados na maiortenso, entre fase efase (220 V).

    Os circuitos depontos de tomadas

    de uso especfico(PTUEs) com corrente

    maior que 10 A

    Quanto ao circuito de distribuio,deve-se sempre considerar a maior tenso

    (fase-fase) quando este for bifsico ou trifsico.No caso, a tenso do circuitode distribuio 220V.

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    Simbologia Grfica

    Smbolo

    Sabendo as quantidades de pontos de luz,pontos de tomadas e o tipo de fornecimento,o projetista pode dar incio ao desenho do

    projeto eltrico na planta residencial,utilizando-se de uma simbologia grfica.

    Neste fascculo, a simbologia apresentada ausualmente empregada pelos projetistas.

    Como ainda no existe um acordo comum a respeito delas,o projetista pode adotar uma simbologia prpria

    identificando-a no projeto, atravs de uma legenda.

    Para os exemplos que aparecem neste Manual,

    ser utilizada a simbologia apresentada a seguir.

    Quadro dedistribuio

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Interruptorsimples

    Caixa de sada altamonofsica com terra

    Caixa de sada alta bifsicacom terra

    Smbolos

    Ponto de tomada mdiamonofsica com terra

    Ponto de tomada mdia

    bifsica com terra

    Smbolos

    Smbolo

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    Smbolo

    Interruptor paralelo

    Smbolo

    Campainha

    Smbolo

    Boto de campainha

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    SmboloEletroduto embutido

    na laje

    SmboloEletroduto embutidona parede

    SmboloEletroduto embutidono piso

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Condutores Eltricos

    so aqueles condutores

    slidos (fios), os quaisapresentam baixo graude flexibilidade durante

    o seu manuseio.

    so aqueles condutores formados

    por vrios fios (cabos),sendo que, quanto mais alta a classe,maior a flexibilidade do cabo

    durante o manuseio.

    Classes 2, 4, 5 e 6Classe 1

    O termo condutor eltrico usado para designar umproduto destinado a transportar corrente (energia)

    eltrica, sendo que os fios e os cabos eltricos so os tiposmais comuns de condutores. O cobre o metal maisutilizado na fabricao de condutores eltricos para

    instalaes residenciais, comerciais e industriais.

    Um fio um condutor slido, macio, provido de isolao,usado diretamente como condutor de energia eltrica.Por sua vez, a palavra cabo utilizada quando um conjunto

    de fios reunido para formar um condutor eltrico.

    Dependendo do nmero de fios que compe um caboe do dimetro de cada um deles, um condutor apresenta

    diferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira

    NBR NM280 define algumas classes de flexibilidade para oscondutores eltricos, a saber:

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    E qual a importncia da flexibilidadede um condutor nas instalaes

    eltricas residenciais ?Geralmente, nas instalaes residenciais,

    os condutores so enfiados no interior de eletrodutose passam por curvas e caixas de passagem

    at chegar ao seu destino final, que , quase sempre,uma caixa de ligao 5 x 10cm ou 10 x 10cm

    instalada nas paredes ou uma caixa octogonalsituada no teto ou forro.

    Alm disso, em muitas ocasies, h vrios condutoresde diferentes circuitos no interior do mesmo eledroduto,

    o que torna o trabalho de enfiao mais difcil ainda.

    Nestas situaes, a experincia internacionalvem comprovando h muitos anos que o usode cabos flexveis, com classe 5, no mnimo,

    reduz significativamente o esforo de enfiaodos condutores nos eletrodutos, facilitando tambm

    a eventual retirada dos mesmos.

    Da mesma forma, nos ltimos anos tambmos profissionais brasileiros tm utilizado cada vez mais

    os cabos flexveis nas instalaes eltricas em gerale nas residenciais em particular.

    Fios slidos

    Cabosflexveis

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    NOTA: veja apndice 1 (pg 122) as novas tecnologias decabos de baixa tenso para uso em construes em geral.

    Outra questo muito importante, mas que vem depois dainstalao dos cabos, a durabilidade que eles podero ter.

    Os cabos so projetados para durar, em condies normais,mais de 25 anos. Durante a utilizao normal, podem ocorrersituaes que levem o sistema a uma sobrecarga,

    superaquecendo os cabos e reduzindo sua vida til.

    Estudos indicam que, a cada 5C de temperatura no condutorem operao, acima do limite mximo admitido para o cabo,

    o mesmo tem sua vida reduzida pela metade.

    Para minimizar este problema, e at evitar danos maiores, foramdesenvolvidos condutores que so at 20% mais resistentes temperatura, suportando, nas eventuais sobrecargas, o dobro

    do tempo dos cabos convencionais.

    Estes cabos, que suportam uma temperatura de operaode at 85C, reduzem a ocorrncia de curtos-circuitos,

    os maiores responsveis por acidentes eltricos, tornandoos circuitos mais seguros.

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    O conceito bsico da proteo contrachoques o de que os eltrons devemser desviados da pessoa.

    Sabendo-se que um condutor de cobre um milho de vezes melhor condutor doque o corpo humano, fica evidente que,se oferecermos aos eltrons doiscaminhos para eles circularem,sendo um o corpo e o outro umcondutor, a enorme maioria delesir circular pelo ltimo,minimizando os efeitos dochoque na pessoa. Esse condutorpelo qual iro circular oseltrons que escapam dosaparelhos chamado de condutor terra.

    Condutor de Proteo - PE(Condutor Terra)

    Sendo assim, como podemos fazer para evitaros choques eltricos ?

    Dentro de todos os aparelhoseltricos existem eltrons quequerem fugir do interior

    dos condutores. Como o corpohumano capaz de conduzireletricidade, se uma pessoa encostarnesses equipamentos, ela estar

    sujeita a levar um choque,

    que nada mais do que asensao desagradvelprovocada pela passagemdos eltrons pelo corpo.

    preciso lembrar quecorrentes eltricas de

    apenas 0,05 ampre j podemprovocar graves danos ao organismo

    !

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    Como uma instalao deve estar preparada para receberqualquer tipo de aparelho eltrico, conclui-se que,

    conforme prescreve a norma brasileira deinstalaes eltricas NBR 5410:2004,

    todos os circuitos deiluminao, pontos de

    tomadas de usogeral e tambmos que servem a

    aparelhos especficos(como chuveiros,ar condicionados,

    microondas, lavaroupas, etc.)

    devem possuiro condutor terra.

    Os Aparelhos e as Tomadas

    Fig. 1

    Fig. 2Fig. 3

    Visando uma maior segurana das instalaes eltricas

    e melhor padronizao das tomadas de uso domstico,o mercado brasileiro em breve estar padronizandoa aplicao de dois modelos de tomadas,

    conforme figuras abaixo. Um para tomada at 10A eoutro para tomada at 20A. Conforme NBR 14136

    (Plugues e tomadas para plugues e tomadas para usodomstico e anlogo at 20A/250V em corrente alternada).

    Fique atento s mudanas.

    Esta caracterstica de tomada vemde encontro ao que j era exigido:

    o uso do condutor terra paratodos os pontos de tomadas.

    orifcio 4 mm

    orifcio

    4,8 mm 20 A

    10 A

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    Como vimos anteriormente,o dispositivo DR um interruptor

    automtico que desliga correntes eltricasde pequena intensidade (da ordem de

    centsimos de ampre), que um disjuntorcomum no consegue detectar, mas que podem

    ser fatais se percorrerem o corpo humano.Dessa forma, um completo sistemade aterramento, que proteja as pessoas

    de um modo eficaz, deve conter,alm do condutor terra, o dispositivo DR.

    O Uso dos Dispositivos DR

    Bipolar Tetrapolar

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    Recomendaes e Exignciasda NBR 5410:2004

    A utilizao de proteodiferencial residual (disjuntor ou interruptor)

    de alta sensibilidade emcircuitos terminais que sirvam a:

    NOTA: embora os circuitos no relacionados acimapossam ser protegidos apenas por disjuntores

    termomagnticos, dependendo da realizao de algunscalculos, mais seguro e recomendvel realizar a

    proteo contra choques eltricos de todos os circuitosatravs do emprego de dispositivos DR.

    pontos de tomadas de corrente de uso geral e especfico epontos de iluminao em cozinhas, copas-cozinhas,lavanderias, reas de servio, garagens e, no geral, a todolocal interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens;

    pontos de tomadas de corrente em reas externas;

    pontos de tomadas de corrente que, embora instaladas emreas internas, possam alimentar equipamentos de uso emreas externas;

    pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro.

    A NBR 5410:2004exige,

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Aplicando-se as recomendaes e exigncias daNBR 5410:2004 ao projeto utilizado como exemplo, onde j

    se tem a diviso dos circuitos, o tipo de proteo a ser

    empregado apresentado no quadro abaixo:

    (DTM = disjuntor termomagntico. IDR = interruptor diferencial-residual)

    CircuitoTenso

    (V) Local

    Corrente(A )

    n decircuitos

    agrupados

    Seo doscondutores

    (mm 2)n d e C or re nt ep l os n om in al

    Tipo

    ProteoPotncia

    Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)

    n Tipo

    Sala 1 x 100

    Ilum.Dorm. 1 1 x 160

    1social

    127 Dorm. 2 1 x 160 620 DTM 1Banheiro 1 x 100 + IDR 2Hall 1 x 100Copa 1 x 100

    Ilum. Cozinha 1 x 160 DTM 12 servio 127 A. servio 1 x 100 460 + IDR 2

    A. externa 1 x 100

    Sala 4 x 1003 PTUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900 DTM 1

    Hall 1 x 100 + IDR 2

    4 PTUGs 127Banheiro 1 x 600

    1000DTM 1

    Dorm. 2 4 x 100 + IDR 2

    5 PTUGs 127 Copa 2 x 600 1200DTM 1+ IDR 2

    6 PTUGs 127 Copa1 x 100

    700DTM 1

    1 x 600 + IDR 2

    7 PTUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200DTM 1+ IDR 2

    PTUGs1 x 100

    8+PTUEs

    127 Cozinha 1 x 600 1200 DTM 1

    1 x 500 + IDR 2

    9 PTUGs 127 A. servio 2 x 600 1200DTM 1+ IDR 2

    10 PTUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000DTM 1+ IDR 2

    11 PTUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600DTM 2+ IDR 2

    12 PTUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000DTM 2+ IDR 2

    Quadro

    Distribuio 220distribuio

    DTM 2Quadromedidor

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    A NBR 5410:2004 tambm prev a possibilidade deoptar pela instalao de disjuntor DR ou interruptorDR na proteo geral. A seguir sero apresentadas asregras e a devida aplicao no exemplo em questo.

    Desenho Esquemtico do Quadro de Distribuio

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    Uma vez determinado o nmero de circuitos eltricosem que a instalao eltrica foi dividida e j definido

    o tipo de proteo de cada um, chega o momento

    de se efetuar a sua ligao.

    Essa ligao,entretanto, precisa

    ser planejada

    detalhadamente,de tal forma quenenhum ponto

    de ligao fiqueesquecido.

    Para se efetuar esse

    planejamento,desenha-se na plantaresidencial o caminho

    que o eletroduto devepercorrer, pois atravs

    dele que os condutoresdos circuitos

    iro passar.

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    embutido na lajeembutido na parede

    embutido no piso

    Eletroduto

    DEVE-SE:A Locar, primeiramente, o quadro de

    distribuio, em lugar de fcilacesso e que fique o mais prximo

    possvel do medidor.

    B Partir com o eletroduto do quadro de distribuio,traando seu caminho de forma a encurtar asdistncias entre os pontos de ligao.

    C Utilizar a simbologia grfica para representar, naplanta residencial, o caminhamento do eletroduto.

    D Fazer uma legenda da simbologia empregada.

    E Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz decada cmodo.

    Quadro dedistribuio

    Entretanto, para o planejamento do caminhoque o eletroduto ir percorrer, fazem-se necessrias

    algumas orientaes bsicas:

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    Para se acompanhar o desenvolvimento do caminhamentodos eletrodutos, tomaremos a planta do exemplo(pg. 71) anterior j comos pontos de luz e pontosde tomadas e osrespectivos nmeros doscircuitos representados.Iniciando o caminhamentodos eletrodutos, seguindoas orientaes vistasanteriormente, deve-seprimeiramente:

    Quadrode

    distribuio

    Quadrodo

    medidor

    Determinaro local doquadro de

    distribuio

    Uma vez determinado o local para o quadro dedistribuio, inicia-se o caminhamento partindo dele comum eletroduto em direo ao ponto de luz no teto da sala

    e da para os interruptores e pontos de tomadas destadependncia. Neste momento, representa-se tambm o

    eletroduto que conter o circuito de distribuio.

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    Observe, novamente,o desenho em

    trs dimenses.

    Para os demais cmodos da residncia,parte-se com outro eletroduto do quadro

    de distribuio, fazendo as outrasligaes (pgina a seguir).

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    Entretanto, para empreg-la, primeiramenteprecisa-se identificar:

    Uma vez representados os eletrodutos, e sendo atravsdeles que os condutores dos circuitos iro passar, pode-sefazer o mesmo com a fiao: representando-a graficamente,

    atravs de uma simbologia prpria.

    Sero apresentados a seguiros esquemas de ligao mais

    utilizados em uma residncia.

    Fase Neutro Proteo

    Proteo

    Retorno

    Esta identificao feita comfacilidade desdeque se saibacomo so ligadas

    as lmpadas,interruptores epontos de tomadas.

    quais cabos esto passando dentro de cadaeletroduto representado.

    Fase

    Neutro

    Retorno

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    Ligar sempre: - a fase ao interruptor;- o retorno ao contato do disco central da lmpada;

    - o neutro diretamente ao contato da baserosqueada da lmpada;

    - o condutor terra luminria metlica.

    1. Ligao de uma lmpada comandada porinterruptor simples.

    Pontode luz

    Discocentral

    Baserosqueada

    Luminria(metlica)

    Interruptorsimples

    Retorno

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    2. Ligao de mais de uma lmpada cominterruptores simples.

    NeutroFase

    Retorno

    Interruptorsimples

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    Retorno

    Retorno

    Proteo

    Retorno

    Fase

    Neutro

    Retorno

    Retorno

    Esquema equivalente

    Interruptorintermedirio

    Interruptorparalelo Interruptorparalelo

    4. Ligao de lmpada comandada de trs ou maispontos (paralelos + intermedirios).

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    5. Ligao de lmpada comandada por interruptorsimples, instalada em rea externa.

    Neutro

    Proteo

    Retorno

    Neutro

    Proteo

    Fase

    Interruptorsimples

    Retorno

    Fase

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    Tomadas 2P + T

    Esquema equivalente

    Neutro

    Proteo

    Fase

    Neutro Proteo

    Fase

    6. Ligao de pontos de tomadas de uso geral(monofsicas).

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    Sabendo-se como as ligaes eltricas so feitas,pode-se ento represent-las graficamente na

    planta, devendo sempre:

    representar os condutores que passam dentro decada eletroduto, atravs da simbologia prpria;

    identificar a que circuitos pertencem.

    Na prtica, no se recomendainstalar mais do que 6 ou 7condutores por eletroduto,

    visando facilitar a enfiao e/ouretirada dos mesmos, alm de

    evitar a aplicaode fatores de correes por

    agrupamento muito rigorosos.

    Por qu

    a representaogrfica da fiaodeve ser feita ?

    Para exemplificar a representao

    grfica da fiao, utilizaremos a planta doexemplo a seguir, onde os eletrodutos

    j esto representados.

    Recomendaes

    A representao grfica dafiao feita para que, ao

    consultar a planta, se saibaquantos e quais condutoresesto passando dentro de

    cada eletroduto, bem como aque circuito pertencem.

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    Comeando arepresentao grfica

    pelo alimentador:os dois condutores fase,

    o neutro e o deproteo (PE) partem

    do quadro do medidore vo at o quadro

    de distribuio.

    Do quadro dedistribuio saem

    os condutores fase,neutro e de proteodo circuito 1, indoat o ponto deluz da sala.

    Do ponto de luzda sala, faz-se

    a ligao dalmpada que ser

    comandadapor interruptores

    paralelos.

    1

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Para ligar os pontos detomadas da sala, necessrio sair do

    quadro de distribuiocom os fios fase eneutro do circuito 3 e ofio de proteo, indo ato ponto de luz na salae da para os pontos detomadas, fazendo a sua

    ligao.Ao prosseguir com a instalao necessrio levar

    o fase, o neutro e o proteo do circuito 2 do quadrode distribuio at o ponto de luz na copa.

    E assim por diante, completando a distribuio.

    Observe que, com a alternativa apresentada, os eletrodutosno esto muito carregados. Convm ressaltar que esta

    uma das solues possveis, outras podem ser estudadas,inclusive a mudana do quadro de distribuio maispara o centro da instalao, mas isso s possvel enquanto

    o projeto estiver no papel. Adotaremos para este projetoa soluo apresentada na pgina a seguir.

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    Clculo da Corrente

    A frmula P = U x I permite o clculo da corrente,

    desde que os valores da potncia e da tensosejam conhecidos.

    Substituindo na frmula asletras correspondentes

    potncia e tenso pelos

    seus valores conhecidos:

    No projeto eltrico desenvolvido como exemplo, osvalores das potncias de iluminao e tomadas

    de cada circuito terminal j esto previstos e a tenso

    de cada um deles j est determinada.Esses valores se

    encontram registradosna tabela a seguir.

    P = U x I635 = 127 x ?

    Para o clculoda corrente:

    Para achar o valor dacorrente basta dividir os

    valores conhecidos,ou seja, o valor da potncia

    pela tenso:

    I = ?I = P UI = 635 127

    I = 5 A

    I = P U

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    CircuitoTenso

    (V) Local

    Corrente(A )

    n decircuitos

    agrupados

    Seo doscondutores

    (m m2)n d e C or re nt ep l os n om in al

    Tipo

    ProteoPotncia

    Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)

    n Tipo

    Sala 1 x 100Ilum.

    Dorm. 1 1 x 1601

    social127 Dorm. 2 1 x 160 620 4,9 DTM 1

    Banheiro 1 x 100 + IDR 2Hall 1 x 100Copa 1 x 100

    Ilum. Cozinha 1 x 160 DTM 12 servio 127 A. servio 1 x 100 460 3,6 + IDR 2

    A. externa 1 x 100

    Sala 4 x 1003 PTUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 DTM 1

    Hall 1 x 100 + IDR 2

    4 PTUGs 127Banheiro 1 x 600

    1000 7,9DTM 1

    Dorm. 2 4 x 100 + IDR 2

    5 PTUGs 127 Copa 2 x 600 1200 9,4DTM 1+ IDR 2

    6 PTUGs 127 Copa1 x 100

    700 5,5DTM 1

    1 x 600 + IDR 2

    7 PTUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4

    DTM 1

    + IDR 2

    PTUGs1 x 100

    8+PTUEs

    127 Cozinha 1 x 600 1200 9,4 DTM 1

    1 x 500 + IDR 2

    9 PTUGs 127 A. servio 2 x 600 1200 9,4DTM 1+ IDR 2

    10 PTUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000 7,9DTM 1+ IDR 2

    11 PTUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5 DTM 2+ IDR 2

    12 PTUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000 22,7DTM 2+ IDR 2

    Quadro de

    Distribuio 220distribuio

    12459 56,6 DTM 2Quadro demedidor

    Para o clculo da corrente do circuito de distribuio,primeiramente necessrio calcular a

    potncia deste circuito.

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    Clculo da Potncia do Circuitode Distribuio

    Nota: estes valores j foram calculados na pgina 25

    6600 x 0,40 = 2640W

    1. Somam-se os valores das potncias ativas deiluminao e pontos de tomadas de uso geral (PTUGs).

    2. Multiplica-se o valor calculado (6600 W) pelofator de demanda correspondente a esta potncia.

    potncia ativa de iluminao: 1080Wpotncia ativa de PTUGs: 5520W

    6600W

    Fator de demanda representa uma porcentagemdo quanto das potncias previstas sero utilizadas

    simultaneamente no momento de maior solicitao da

    instalao. Isto feito para no superdimensionaros componentes dos circuitos de distribuio, tendoem vista que numa residncia nem todas as lmpadase pontos de tomadas so utilizadas ao mesmo tempo.

    Fatores de demanda para iluminao epontos de tomadas de uso geral (PTUGs)

    Potncia (W) Fator de demanda

    potncia ativa deiluminao e

    PTUGs = 6600W

    fator de demanda:0,40

    0 a 1000 0,861001 a 2000 0,75

    2001 a 3000 0,66

    3001 a 4000 0,59

    4001 a 5000 0,52

    5001 a 6000 0,45

    6001 a 7000 0,40

    7001 a 8000 0,35

    8001 a 9000 0,31

    9001 a 10000 0,27

    Acima de 10000 0,24

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    O fator de demanda para as PTUEs obtido em funodo nmero de circuitos de PTUEs previstos no projeto.

    12100W x 0,76 = 9196W

    3. Multiplicam-se as potncias dos pontos de tomadasde uso especfico (PTUEs) pelo fator de demanda

    correspondente.

    n de circuitos FDPTUEs

    n de circuitos de PTUEsdo exemplo = 4.

    Potncia ativa de PTUEs:

    1 chuveiro de 5600 W1 torneira de 5000 W1 geladeira de 500 W1 mquina de

    lavar de 1000 W12100W

    fator de demanda = 0,76

    01 1,00

    02 1,00

    03 0,84

    04 0,76

    05 0,70

    06 0,65

    07 0,60

    08 0,5709 0,54

    10 0,52

    11 0,49

    12 0,48

    13 0,46

    14 0,45

    15 0,4416 0,43

    17 0,40

    18 0,40

    19 0,40

    20 0,40

    21 0,39

    22 0,3923 0,39

    24 0,38

    25 0,38

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    11836 0,95 = 12459VA

    Anota-se o valor da potncia e da corrente docircuito de distribuio na tabela anterior.

    Clculo da Corrente do Circuitode Distribuio

    4. Somam-se os valores das potncias ativas deiluminao, de PTUGs e de PTUEs j corrigidos pelos

    respectivos fatores de demandas.

    5. Divide-se o valor obtido pelo fator de potnciamdio de 0,95, obtendo-se assim o

    valor da potncia do circuito de distribuio.

    potncia ativa de iluminao e PTUGs: 2640Wpotncia ativa de PTUEs: 9196 W

    11836W

    Uma vez obtida a potncia do circuitode distribuio, pode-se efetuar o:

    potncia do circuitode distribuio: 12459VA

    Frmula: I = P U

    P = 12459VAU = 220 VI = 12459 220

    I = 56,6A

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Para se efetuar o dimensionamento doscondutores e dos disjuntores do circuito,

    algumas etapas devem ser seguidas.

    O maior agrupamento para cada um doscircuitos do projeto se encontra em

    destaque na planta a seguir.

    Dimensionar a fiao de um circuito determinar a seopadronizada (bitola) dos condutores deste circuito, deforma a garantir que a corrente calculada para ele possacircular pelos cabos, por um tempo ilimitado, sem queocorra superaquecimento.

    Dimensionar o disjuntor (proteo) determinar o valor

    da corrente nominal do disjuntor de tal forma que segaranta que os condutores da instalao no soframdanos por aquecimento excessivo provocado porsobrecorrente ou curto-circuito.

    Consultar a planta com a representao

    grfica da fiao e seguir o caminho quecada circuito percorre, observando nestetrajeto qual o maior nmero de circuitosque se agrupa com ele.

    Dimensionamento dos condutorese dos Disjuntores dos Circuitos

    1 Etapa

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    Tabela 1

    Exemplo do circuito 3 Exemplo do circuito 12

    Corrente = 22,7 A, 3 circuitos agrupadospor eletroduto: entrando na tabela 1 na

    coluna de 3 circuitos por eletroduto, ovalor de 22,7A maior do que 20 e,

    portanto, a seo adequada para o circuito12 6mm2 o disjuntor apropriado 25A.

    Circuito 12Exemplo

    Seo doscondutores

    (mm2)1 circuito

    por eletroduto

    Corrente nominal do disjuntor (A)

    2 circuitospor eletroduto

    3 circuitospor eletroduto

    4 circuitospor eletroduto

    1,5 15 10 10 10

    2,5 20 15 15 15

    4 30 25 20 20

    6 40 30 25 25

    10 50 40 40 35

    16 70 60 50 40

    25 100 70 70 60

    35 125 100 70 70

    50 150 100 100 90

    70 150 150 125 125

    95 225 150 150 150

    120 250 200 150 150

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Desta forma,aplicando-se

    o critriomencionado

    para todos oscircuitos,

    temos:

    n do Seo adequada Disjuntorcircuito (mm2) (A)

    1 1,5 10

    2 1,5 10

    3 1,5 10

    4 1,5 10

    5 1,5 10

    6 1,5 10

    7 1,5 10

    8 1,5 10

    9 1,5 10

    10 1,5 10

    11 4 30

    12 6 25

    Distribuio 16 70

    Estes so os tipos de cada um dos circuitos do projeto.

    Verificar, para cada circuito, qual o valorda seo mnima para os condutoresestabelecida pela NBR 5410:2004 emfuno do tipo de circuito.

    3 Etapa

    1 Iluminao 7 Fora

    2 Iluminao 8 Fora

    3 Fora 9 Fora

    4 Fora 10 Fora

    5 Fora 11 Fora6 Fora 12 Fora

    Distribuio Fora

    n do Tipo n do Tipocircuito circuito

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    A NBR 5410:2004 estabelece asseguintes sees mnimas de

    condutores de acordocom o tipo de circuito:

    Seo mnima de condutores

    Tipo de circuito Seo mnima (mm2

    )Iluminao 1,5

    Fora 2,5

    Aplicandoo que a

    NBR 5410:2004estabelece,

    as sees

    mnimas doscondutorespara cada um

    dos circuitos doprojeto so:

    n do Tipo Seo mnimacircuito (mm2)

    1 Iluminao 1,5

    2 Iluminao 1,5

    3 Fora 2,5

    4 Fora 2,5

    5 Fora 2,56 Fora 2,5

    7 Fora 2,5

    8 Fora 2,5

    9 Fora 2,5

    10 Fora 2,5

    11 Fora 2,5

    12 Fora 2,5

    Distribuio Fora 2,5

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    A tabela abaixo mostra as bitolasencontradas para cada circuito

    aps termos feito os clculos e termosseguido os critrios da NBR 5410:2004

    1 1,5 1,5 7 1,5 2,5

    2 1,5 1,5 8 1,5 2,5

    3 1,5 2,5 9 1,5 2,5

    4 1,5 2,5 10 1,5 2,5

    5 1,5 2,5 11 4 2,5

    6 1,5 2,5 12 6 2,5Distribuio 16 2,5

    n Seo Seo n Seo Seodo adequada mnima do adequada mnima

    circuito (mm2

    ) (mm2

    ) circuito (mm2

    ) (mm2

    )

    1,5mm

    2

    menor que 2,5mm

    2

    seo dos condutores:2,5mm2

    Circuito 3Exemplo

    6mm2 maior que 2,5mm2seo dos condutores:

    6mm2

    Circuito 12Exemplo

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    25 20 20 15

    (3/4) (3/4) 6 (1/2) (1/2)25 20 20 15

    (3/4) (3/4) 10 (1/2) (1/2)

    32 25 20 15(1) (1) 10 (1/2) (1/2)

    32 25 20 15(1) (1) 10 (1/2) (1/2)

    32 25 20 15(1) (1) 10 (1/2) (1/2)

    Exemplificando o dimensionamento do disjuntoraplicado no quadro do medidor:

    Consultando a NTU-1:

    Tabela 1 da NTU-1- Dimensionamento do ramalde entrada - Sistema estrela com neutro -

    Tenso de fornecimento 127/220 V (1)

    18,7kW maior que 15kW e menor do que 20kW.A corrente nominal do disjuntor ser 70A.

    Cate-goria

    Cargainstalada

    (kW)

    Demandacalcu-lada

    (kVA)

    Medi-o

    Proteo Eletrodutotam. nomi-

    nal mm (pol)Disjuntor

    termomag.(A)

    Chave(A) (8)

    Fusvel(A) (4) PVC Ao (7) PVC Ao (7)

    Limitao (2)motores (cv)

    Condutorramal deentrada

    (mm2) (3)FN FF FFFN

    Aterramento

    Cond.(mm2)

    (3)

    Eletroduto tam.nom. mm (pol)

    a potncia total instalada: 18700W ou 18,7kWsistema de distribuio: estrela com neutro aterrado

    A1 C 5- Direta 1 - - 6 40 30 30

    A2 5 < C 10 2 - - 16 70 100 70

    B1 (9)C 10

    - Direta

    1 2 - 10 40 60 40

    B2 10 < C 15 2 3 - 16 60 60 60

    B3 15 < C 20 2 5 - 25 70 100 70

    Dimensionar o dispositivo DR determinar o valorda corrente nominal e da corrente diferencial-residual

    nominal de atuao de tal forma que se garantaa proteo das pessoas contra choques eltricos que

    possam colocar em risco a vida da pessoa.

    Dimensionamento dos Dispositivos DR

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    Correntediferencial-residualnominal de atuao

    Assim temos duas situaes:

    A NBR 5410:2004estabelece que, no caso

    dos DRs de alta sensibilidade,o valor mximo para esta

    corrente de 30mA(trinta mili ampres).

    Correntenominal

    De um modo geral, ascorrentes nominais tpicas

    disponveis no mercado, sejapara Disjuntores DR ou

    Interruptores DR so: 25,40, 63, 80 e 100A.

    Devem ser escolhidos com basena tabela 1 (pg. 94).Note que no ser permitidousar um Disjuntor DR de 25A,por exemplo, em circuitos queutilizem condutores de 1,5e 2,5mm2.Nestes casos, a soluo utilizar uma combinao dedisjuntor termomagntico +interruptor diferencial-residual.

    Disjuntores DR

    Devem serescolhidos com

    base na correntenominal dos

    disjuntorestermomagnticos,a saber:

    Interruptores DR (IDR)

    Corrente nominal Corrente nominaldo disjuntor (A) mnima do IDR (A)

    10, 15, 20, 25 25

    30, 40 40

    50, 60 63

    70 80

    90, 100 100

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Aplicando os mtodos de escolha de disjuntores edispositivos DR vistos anteriormente, temos:

    CircuitoTenso

    (V) Local

    Corrente(A)

    n decircuitos

    agrupados

    Seo doscondutores

    (mm2)n d e Corre nteplos nomi nal

    Tipo

    ProteoPotncia

    Quantidade x Totalpotncia (VA) (VA)

    n Tipo

    Sala 1 x 100

    Ilum.Dorm. 1 1 x 160

    1social

    127 Dorm. 2 1 x 160 620 4,9 3 1,5 DTM 1 10Banheiro 1 x 100 + IDR 2 25Hall 1 x 100Copa 1 x 100

    Ilum. Cozinha 1 x 160 DTM 1 102 servio 127 A. servio 1 x 100 460 3,6 3 1,5 + IDR 2 25

    A. externa 1 x 100

    Sala 4 x 1003 PTUGs 127 Dorm. 1 4 x 100 900 7,1 3 2,5 DTM 1 10

    Hall 1 x 100 + IDR 2 25

    4 PTUGs 127Banheiro 1 x 600

    1000 7,9 3 2,5DTM 1 10

    Dorm. 2 4 x 100 + IDR 2 25

    5 PTUGs 127 Copa 2 x 600 1200 9,4 3 2,5 DTM 1 10+ IDR 2 25

    6 PTUGs 127 Copa1 x 100

    700 5,5 2 2,5DTM 1 10

    1 x 600 + IDR 2 25

    7 PTUGs 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4 3 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25

    PTUGs1 x 100

    8+PTUEs

    127 Cozinha 1 x 600 1200 9,4 3 2,5 DTM 1 10

    1 x 500 + IDR 2 25

    9 PTUGs 127 A. servio 2 x 600 1200 9,4 3 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25

    10 PTUEs 127 A. servio 1 x 1000 1000 7,9 2 2,5DTM 1 10+ IDR 2 25

    11 PTUEs 220 Chuveiro 1 x 5600 5600 25,5 1 4DTM 2 30+ IDR 2 40

    12 PTUEs 220 Torneira 1 x 5000 5000 22,7 3 6DTM 2 25+ IDR 2 25

    Quadro de

    Distribuio 220distribuio

    12459 56,6 1 16 DTM 2 70Quadro demedidor

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    Nota: normalmente, em uma instalao, todos oscondutores de cada circuito tm a mesma seo,

    entretanto a NBR 5410:2004 permite a utilizao

    de condutores de proteo com seo menor,conforme a tabela:

    A partir desse momento, passaremos para odimensionamento dos eletrodutos.

    Seo dos condutores Seo do condutorfase (mm2) de proteo (mm2)

    1,5 1,5

    2,5 2,5

    4 46 6

    10 10

    16 16

    25 16

    35 16

    50 25

    70 3595 50

    120 70

    150 95

    185 95

    240 120

    Mas... O que dimensionar eletrodutos?

    Dimensionar eletrodutos

    determinar o tamanhonominal do eletrodutopara cada trecho da

    instalao.

    Tamanho nominal do

    eletroduto o dimetroexterno do eletrodutoexpresso em mm,

    padronizado por norma.

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    Considerando esta recomendao, existe uma tabela quefornece diretamente o tamanho do eletroduto.

    Para dimensionaros eletrodutos deum projeto, basta

    saber o nmerode condutores no

    eletroduto e amaior seo deles.

    Exemplo:n de condutores

    no trecho doeletroduto =6

    maior seo doscondutores =4mm2

    O tamanho nominal

    do eletrodutoser 20mm.

    Seonominal

    (mm2)

    Nmero de condutores no eletroduto

    1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20

    2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25

    4 16 16 20 20 20 25 25 25 25

    6 16 20 20 25 25 25 25 32 32

    10 20 20 25 25 32 32 32 40 40

    16 20 25 25 32 32 40 40 40 40

    25 25 32 32 40 40 40 50 50 50

    35 25 32 40 40 50 50 50 50 60

    50 32 40 40 50 50 60 60 60 75

    70 40 40 50 60 60 60 75 75 75

    95 40 50 60 60 75 75 75 85 85

    120 50 50 60 75 75 75 85 85 -150 50 60 75 75 85 85 - - -

    185 50 75 75 85 85 - - - -

    240 60 75 85 - - - - - -

    2 3 4 5 6 7 8 9 10Tamanho nominal do eletroduto (mm)

    Dimetrointerno

    Condutores

    40%

    60%

    O tamanho dos eletrodutos deve ser de um dimetrotal que os condutores possam ser facilmente

    instalados ou retirados.

    Para tanto obrigatrio que os condutores no ocupemmais que 40% da rea til dos eletrodutos.

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    Repetindo-se, ento,este procedimento

    para todos os trechos,

    temos a plantaindicada a seguir :

    Trecho: do QM at boto da campainha

    n de condutores: 2maior seo dos condutores: 1,5 mm2

    Para este trecho:eletroduto de 16mm.

    Seonominal(mm2)

    Nmero de condutores no eletroduto

    1,5 16 16 16 16 16 16 20

    2,5 16 16 16 20 20 20 20

    4 16 16 20 20 20 25 25

    6 16 20 20 25 25 25 25

    10 20 20 25 25 32 32 32

    16 20 25 25 32 32 40 40

    25 25 32 32 40 40 40 50

    35 25 32 40 40 50 50 50

    2 3 4 5 6 7 8Tamanho nominal do eletroduto (mm)

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    #1,5

    Os condutores e eletrodutos sem indicao naplanta sero: 2,5mm2 e 20 mm, respectivamente.

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    Para a execuo do projeto eltrico residencial,precisa-se previamente realizar o levantamento do

    material, que nada mais que:

    medir, contar, somar e relacionartodo o material a ser

    empregado e que aparece

    representado na planta residencial.

    Sendo assim, atravs da planta pode-se:

    medir e determinar quantos metrosde eletrodutos e condutores,nas seesindicadas,devem seradquiridos

    paraa execuodo projeto.

    Levantamento de material

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    So feitas com o auxlio de uma rgua, na prpriaplanta residencial.

    Uma vezefetuadas,

    estas medidas

    devem serconvertidaspara o valorreal, atravsda escala emque a planta

    foi desenhada.

    A escalaindica qual aproporo

    entre a medidarepresentada

    e a real.

    Medidas do Eletroduto no PlanoHorizontal

    Significa que a cada1cm no desenho

    corresponde a 100cmnas dimenses reais.

    Escala 1:100

    Significa que a cada1cm no desenho

    corresponde a 25cmnas dimenses reais.

    Escala 1:25Exemplos

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    So determinadas somando a medida da altura da caixamais a espessura do contrapiso.

    Medidas dos Eletrodutos que Sobemat as Caixas

    interruptor eponto detomada mdia 1,30m

    ponto detomada baixa 0,30 m

    quadro de 1,20mdistribuio

    Nota: as medidas apresentadas so sugestes do quenormalmente se utiliza na prtica. A NBR 5410:2004

    no faz recomendaes a respeito disso.

    Caixas para Somar

    espessura docontrapiso = 0,10m

    1,30 + 0,10 = 1,40m0,30 + 0,10 = 0,40m1,20 + 0,10 = 1,30m

    Exemplificando

    espessura docontrapiso = 0,10m

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    Como a medida dos eletrodutos a mesma dos condutoresque por eles passam, efetuando-se o levantamento

    dos eletrodutos, simultaneamente estar seefetuando o da fiao.

    Exemplificando o levantamento dos eletrodutos e fiao:

    Mede-se o trechodo eletroduto noplano horizontal.

    eletroduto de 20mm = 3,80m(2 barras)

    condutor fase de 2,5mm2 = 3,80m

    condutor neutro de 2,5mm2 = 3,80m

    condutor de proteo de 2,5mm2 = 3,80mcondutor fase de 1,5mm2 = 3,80m

    condutor neutro de 1,5mm2 = 3,80m

    Para este trecho da instalao,tm-se:

    escala utilizada = 1:100p direito = 2,80m

    espessura da laje = 0,15 m

    2,80 + 0,15 = 2,95

    3,8cmx 100380,0cmou 3,80m

    Chega-se a umvalor de 3,8cm:converte-se o

    valor encontradopara a medida real

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    Agora, outro trecho da instalao.Nele, necessrio somar a medida do eletroduto que desce

    at a caixa do ponto de tomada baixa.

    2,2cm x 100 = 220cm ou 2,20mMedida do

    eletroduto noplano horizontal

    Medida doeletroduto que

    desce at a caixado ponto de

    tomada baixa

    (p direito + esp. da laje) - (altura da caixa)

    2,95 m - 0,30 m = 2,65m

    Somam-seos valores

    encontrados

    (plano horizontal) + (descida at a caixa)

    2,20 m + 2,65 m = 4,85m

    eletroduto de 20 mm = 3,80m (2 barras)eletroduto de 16 mm = 4,85 m (2 barras)

    condutor fase de 2,5mm2 = 3,80m + 4,85m = 8,65mcondutor neutro de 2,5mm2 = 3,80m + 4,85m = 8,65m

    condutor de proteo de 2,5mm2 = 3,80m + 4,85m = 8,65mcondutor fase de 1,5mm2 = 3,80m

    condutor neutro de 1,5mm2 = 3,80m

    Adicionam-se os valores encontradosaos da relao anterior:

    S

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    Tendo-se medido e relacionado os eletrodutos e fiao,conta-se e relaciona-se tambm o nmero de:

    retangular4 x 2

    Curvas, Luva, Bucha e Arruela

    caixas, curvas, luvas, arruela e buchas; tomadas, interruptores, conjuntos

    e placas de sada de condutores.

    octogonal4 x 4

    quadrada4 x 4

    curva45

    arruelabucha

    luva

    curva90

    Caixas de Derivao

    condutoresindicados para

    instalaes

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    Tomadas,Interruptorese Conjuntos

    Observando-se a planta do exemplo...

    Ateno para a nova padronizao de tomadas. (ver pg. 63)

    b

    2 caixas octogonais 4 x 44 caixas 4 x 23 tomadas 2 P + T

    1 interruptor simples1 curva 90 de 201 luva de 20

    4 arruelas de 204 buchas de 203 curvas 90 de

    16

    6 buchas de 166 arruelas de 16

    ... conta-se

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    O desenho abaixo mostra a localizaodesses componentes.

    NOTA: considerou-se no levantamento que cada curvaj vem acompanhada das respectivas luvas.

    curva 90 20

    luva 20 curva90 16

    caixa dederivao4 x 2

    caixa de derivaooctogonal 4 x 4

    curva90

    16

    Considerando-se o projeto eltrico indicadona pgina 110 tm-se a lista a seguir:

    caixa de derivaooctogonal 4 x 4

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    Apndice 1

    As novas tecnologias de cabos de baixa tenso

    para uso em construes em geral.

    1.1 - Nesta reviso de 2006 do livro de instalaeseltricas residenciais, procuramos incluir este apndice como objetivo de atender a diversos pedidos de profissionais darea eltrica que gostariam de ver neste livro quais asnovas tecnologias de cabos eltricos de baixa tenso na

    faixa de 450/750V e 0,6/1kV, afim de ampliar seusconhecimentos e campo de viso de outras aplicaes.

    H uma tendncia de desenvolvimento contnuo de materiaisque venham a oferecer cada vez mais seguranaprincipalmente para as pessoas, patrimnio e equipamentos.Desta forma na dcada de 70 surgem no mercado os cabosantichama, que so obrigatrios desde aquela poca emtodas edificaes. Nesta linha de desenvolvimento surgemagora os cabos que alm de serem antichama possuemtambm caractersticas de baixa emisso de fumaa e gasestxicos em caso de incidente ou at de incndio.Pioneira mais uma vez a Prysmiam Cables & Systems lana oproduto da linha Afumex que tem estas caractersticas.

    Fabricado em diversas linhas maisprincipalmentepara as tenses450/750V e0,6/1kV,so atualmenteacessveis para

    uso em todasedificaes.

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    A norma brasileira NBR 5410:2004 - Instalaes Eltricasde Baixa Tenso desde 1990 j vem prevendo utilizaodeste tipo de material em construes particulares e agora,

    como esto muito mais acessveis, devem com o tempoestar presentes em todas as edificaes brasileiras.

    Por isso importante que voc saiba desta novarealidade pois com certeza dependendo da sua prximaobra ou manuteno, dever atentar para o uso de cabosdesta categoria.

    Colocamos a seguir referncia normativa da utilizao decabos do tipo Afumex segundo a NBR 5410:2004:

    A NBR 5410:2004, no item 5.2.2.2.3, estabelece locais

    onde as instalaes eltricas aparentes (em leitos,bandejas, suportes, espaos de construo, etc.) devemutilizar cabos Afumex (cabos livres de halognio, com baixaemisso de fumaa e gases txicos).

    5.2.2.2.3 Em reas comuns, em reas de circulaoe em reas de concentrao de pblico, em locais BD2, BD3e BD4, as linhas eltricas embutidas devem ser totalmenteimersas em material incombustvel, enquanto as linhasaparentes e as linhas no interior de paredes ocas ou deoutros espaos de construo devem atender a uma dasseguintes condies:

    Utilizao de cabos Afumex(NBR 5410:2004).

    Residencial Infra-estrutura Comercial Industrial

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    Instalaes Eltricas Residenciais

    a) No caso de linhas constitudas por cabos fixados emparedes ou em tetos, os cabos devem serno-propagantes de chama, livres de halognio e com

    baixa emisso de fumaa e gases txicos;b) No caso de linhas constitudas por condutos abertos, os

    cabos devem ser no-propagantes de chama, livres dehalognio e com baixa emisso de fumaa e gasestxicos. J os condutos, caso no sejam metlicos oude outro material incombustvel, devem ser

    no-propagantes de chama, livres de halognio e combaixa emisso de fumaa e gases txicos.

    c) No caso de linhas em condutos fechados, os condutosque no sejam metlicos ou de outro materialincombustvel devem ser no-propagantes de chama,livres de halognios e com baixa emisso de fumaa egases txicos. Na primeira hiptese (condutos metlicos

    ou de outro material incombustvel), podem ser usadoscondutores e cabos apenas no-propagantes de chama;na segunda, devem ser usados cabos no-propagantesde chama, livres de halognio e com baixa emisso defumaa e gases txicos.

    cdigo classificao caractersticas aplicaes e exemplos

    CONDIES DE FUGA DAS PESSOAS EM EMERGNCIAS

    Edificaes residenciais com altura inferior a 50m eedificaes no residenciais com baixa densidade deocupao e altura inferior a 28m.

    Edificaes residenciais com altura superior a 50m eedificaes no residenciais com baixa densidade deocupao e altura superior a 28m.

    Locais de afluncia de pblico (teatros, cinemas, lojasde departamentos, escolas, etc.); edificaes noresidenciais com alta densidade de ocupao e altura

    inferior a 28m.Locais de afluncia de pblico de maior porte (shoppingcenters, grandes hotis e hospitais, estabelecimentode ensino ocupando diversos pavimentos de umaedificao, etc.); edificaes no residenciais com altadensidade de ocupao e altura superior a 28m.

    Baixa densidade deocupao. Percurso

    de fuga breve.Normal

    Longa

    Incmoda

    Longa eIncmoda

    BD4

    BD3

    BD2

    BD1

    Baixa densidade deocupao. Percurso

    de fuga longo.

    Alta densidade deoc