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1 Instrutor Manual do Cadastro Único para Programas Sociais 2 a EDIÇÃO REVISADA

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InstrutorManual do

Cadastro Único para Programas Sociais

2a EDIÇÃO REVISADA

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Mensagem ao Instrutor

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) ocupa hoje posição de des-taque no desenvolvimento de políticas sociais. Ao fortalecer e articular as políticas de Assistência Social, de Transferência de Renda e Segurança Alimentar e Nutricional, o MDS vem consolidando uma rede de proteção e promoção social que garanta os direitos de cidadania para toda a popula-ção brasileira, principalmente para aquela mais vulnerável.

Na consolidação dessa rede, o Cadastro Único para Programas Sociais (Cadastro Único) tem papel fundamental: mostrar quem são, onde estão e quais são as necessidades das famílias mais vulneráveis. Ao fazer isso, o Cadastro Único possibilita que os Governos Federal, Estadual e Munici-pal orientem de forma integrada suas políticas de combate à pobreza e de redução da desigualdade para atender a essa população.

Mais do que uma base de dados das famílias de baixa renda, o Cadastro Único é, então, uma ponte que facilita o acesso de cada pessoa cadastrada a políticas públicas que melhorem suas con-dições de vida. Para construir essa ponte, um dos primeiros passos está em garantir que os formulá-rios de cadastramento reflitam a realidade das famílias.

Assim, é muito importante que os entrevistadores do Cadastro Único estejam devidamente habilitados para essa grande tarefa e, por isso, todo o esforço está voltado para a capacitação dos instrutores que capacitarão os entrevistadores por todo o Brasil.

Você, instrutor, é aquele que levará ao entrevistador todas as orientações sobre a forma cor-reta de coletar as informações, garantindo que a entrevista seja conduzida de modo padronizado, baseada em conceitos uniformizados e compartilhados, e que a abordagem das famílias seja feita com atenção e respeito. Realizando a capacitação dos entrevistadores com paciência, técnica e mé-todo, você estará contribuindo para que eles possam fazer uma ponte entre família e Estado, rumo à construção democrática e à inclusão social.

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Apresentação

Programação da Capacitação

Informações Gerais sobre o Programa de Capacitação do Cadastro Único

Procedimentos, Técnicas e Recursos Didáticos

Roteiros das AulasAulas para os InstrutoresAula A Aula B Aula C Aulas para os Intrutores e EntrevistadoresAula 1 Cadastro Único para Programas SociaisAula 2 Orientações Gerais ao EntrevistadorAula 3 Formulários de Cadastramento e Registro das InformaçõesAula 4 Preenchimento do Bloco 1 – Identificação e Controle Aula 5 Preenchimento do Bloco 2 – Características do Domicílio Aula 6 Preenchimento do Bloco 3 – Família Aula 7 Revisão de ConteúdoAula 8 Preenchimento do Bloco 4 – Identificação da Pessoa e Preenchimento do Bloco 5 – Documentos Aula 9 Preenchimento do Bloco 6 – Pessoas com Deficiência Aula 10 Preenchimento do Bloco 7 – Escolaridade Aula 11 Preenchimento do Bloco 8 – Trabalho e Remuneração Aula 12 Preenchimento do Bloco 9 – Responsável pela Unidade Familiar Preenchimento do Bloco 10 – Marcação Livre para o Município e Preenchimento do Comprovante de Prestação de InformaçõesAula 13 Povos e Comunidades Tradicionais Aula 14 Cadastramento de Famílias Quilombolas e Famílias IndígenasAula 15 Preenchimento dos Formulários Avulsos 1 e 2 Aula 16 Preenchimento dos Formulários Suplementares 1 e 2Aula 17 Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua (Preenchimento do Formulário Suplementar 2)

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Sumário

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Aula 18 DramatizaçãoAula 19 Teste FinalAula 20 Reforço do Teste Final e Avaliação da Capacitação

Anexo das Aulas Aula A Dinâmica de ApresentaçãoAula B Cometa HalleyAula C Descascando o Abacaxi Dicas para Driblar o Medo de Falar Sugestões de Temas para Miniaula Roteiro para MiniaulaAula 3 TempestadeAula 5 Batata QuenteAula 10 Quebra-Cabeça de ConceitosAula 11 Cadeira PremiadaAula 13 Dinâmica da FotoAula 14 Que Frase é Esta?Aula 18 Orientações para DramatizaçãoAula 20 Dinâmicas de Encerramento Teste Final

Instrumentos Avaliação de Capacitação – InstrutorTeste FinalQuadro de Notas

98100101

105107109113

119121125139153175177181

183

186188192194

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Apresentação

A presente publicação é parte do material de instrução que orienta o aperfeiçoamento da co-leta de informações das famílias que estão ou podem ser inscritas no Cadastro Único.

Esse aperfeiçoamento abrange a qualificação do formulário de cadastramento, bem como a uniformização de conceitos e a padronização da forma de realizar a entrevista. É dentro dessa pers-pectiva que se insere a capacitação de entrevistadores, orientada pelos materiais instrucionais e instrutores capacitados pela Secretaria Nacional de Renda de Cidadania.

O Manual do Instrutor que você tem em mãos foi elaborado para facilitar a transmissão do conteúdo ao entrevistador, garantindo que todos os entrevistadores do país recebam as mesmas instruções para a realização das entrevistas com as famílias. Além de orientar a condução das aulas, com técnicas didáticas, ele integra recursos audiovisuais com material impresso, e oferece planos de aula prontos para sua utilização em sala.

Esse material servirá como ferramenta para organizar a capacitação do Novo Formulário do Cadastro Único, a ser utilizado pelos instrutores.

É importante ressaltar que nesse processo existem dois tipos distintos de público a serem for-mados: os Instrutores e os Entrevistadores.

» Instrutores: serão os responsáveis diretos pela capacitação dos entrevistadores. Os instruto-res deverão conhecer o Cadastro Único e saber conduzir as aulas para uma boa capacitação dos entrevistadores. No primeiro momento da capacitação, os instrutrores serão formados/certificados pelo MDS e pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Futuramente, esses instrutores poderão atuar como multiplicadores, formando novos instrutores.

» Entrevistadores: serão formados para coletar os dados do Novo Formulário do Cadastro Úni-co. Esses entrevistadores deverão ser capazes de realizar bem e com segurança seu trabalho.

Ao utilizar este manual, os instrutores devem observar com cuidado a organização das aulas, que têm uma divisão específica: capacitação para instrutores e capacitação para entrevistadores, conforme a seguir:

» Capacitação para Instrutores:Aulas: A, B e C e de 1 a 20.

» Capacitação para Entrevistadores:Aulas: 1 a 20.

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Com o intuito de garantir a uniformidade da capacitação dos intrutores e entrevistadores em todo o território nacional e de ajudar o instrutor do Cadastro Único a desempenhar bem sua tarefa nesse empreendimento, este manual contém informações e subsídios para a condução das aulas.

Ele está organizado da seguinte forma:

» Programação da capacitação: apresenta o programa de capacitação do Cadastro Único,

por grupos de alunos. » Informações gerais sobre o programa de capacitação do Cadastro Único: definem os

participantes, os objetivos, a metodologia, o material instrucional e de apoio e o sistema de avaliação da capacitação, bem como o modo de operacionalizar a capacitação.

» Procedimentos, técnicas e recursos didáticos: esse item auxilia o instrutor a desempe-nhar seu papel de condutor no processo de ensino e aprendizagem e apresenta as técnicas e os recursos didáticos selecionados para a capacitação do Cadastro Único.

» Roteiros das aulas: apresentam a sequência das atividades de ensino a ser desenvolvida pelo instrutor, os materiais a serem utilizados e a indicação dos exercícios de cada aula.

» Anexos: contêm os materiais e orientações citados nos roteiros de aulas, o teste final, os ga-baritos dos testes e exercícios e o formulário de avaliação da capacitação para o instrutor.

Todos os conceitos e procedimentos de coleta de dados encontram-se descritos no Manual do Entrevistador. O domínio desse conteúdo é pré-requisito para a compreensão do Manual

do Instrutor e aplicação das aulas. Desse modo, tendo em vista a relação intrínseca entre seus conteúdos, tanto o Manual do Instrutor quanto o Manual do Entrevistador são recursos

instrucionais indispensáveis ao instrutor.

Bom Trabalho!

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Programação da Capacitação

Para os Instrutores

O grupo de instrutores é constituído por: coordenadores pedagógicos estaduais e técnicos estaduais e municipais indicados pelas Coordenações Estaduais.

Duração Total: 5 diasCarga Horária Diária: 8 horas

Cronograma de atIvIdades *

1º dIa

Aula Assunto

A Didático-Pedagógico

B Didático-Pedagógico

Almoço

C Didático-Pedagógico

2º dIa

Aula Assunto

1 O Cadastro Único para Programas Sociais

2 Orientações Gerais ao Entrevistador

Almoço

3 Formulários de Cadastramento e Registro das Informações

4 Preenchimento do Bloco 1 – Identificação e Controle

10

3º dIa

Aula Assunto

5 Preenchimento do Bloco 2 – Características do Domicílio

6 Preenchimento do Bloco 3 – Família

Almoço

7 Revisão do Conteúdo

8Preenchimento do Bloco 4 – Identificação da Pessoa e Preenchimento do Bloco 5 – Documentos

9 Preenchimento do Bloco 6 – Pessoas com Deficiência

10 Preenchimento do Bloco 7 – Escolaridade

4º dIa

Aula Assunto

11 Preenchimento do Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

12Preenchimento do Bloco 9 – Responsável pela Unidade Familiar, Bloco 10 – Marcação Livre para o Município eComprovante de Prestação de Informações

13 Povos e Comunidades Tradicionais

Almoço

14 Cadastramento de Famílias Quilombolas e Famílias Indígenas

15 Preenchimento dos Formulários Avulsos 1 e 2

16 Preenchimento dos Formulários Suplementares 1 e 2

17Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua (Preenchimento do Formulário Suplementar 2)

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5º dIa

Aula Assunto

18 Dramatização

19 Teste Final

Almoço

20 Reforço do Teste Final e Avaliação da Capacitação

Para os entrevIstadores

O grupo de entrevistadores é constituído por pessoas responsáveis pela coleta dos dados para o cadastramento das famílias nos municípios.

Duração Total: 4 diasCarga Horária Diária: 8 horas

Cronograma de atIvIdades *

1º dIa

Aula Assunto

1 O Cadastro Único para Programas Sociais

2 Orientações Gerais ao Entrevistador

Almoço

3 Formulários de Cadastramento e Registro das Informações

4 Preenchimento do Bloco 1 – Identificação e Controle

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2º dIa

Aula Assunto

5 Preenchimento do Bloco 2 – Características do Domicílio

6 Preenchimento do Bloco 3 – Família

Almoço

7 Revisão do Conteúdo

8Preenchimento do Bloco 4 – Identificação da Pessoa ePreenchimento do Bloco 5 – Documentos

9 Preenchimento do Bloco 6 – Pessoas com Deficiência

10 Preenchimento do Bloco 7 – Escolaridade

3º dIa

Aula Assunto

11 Preenchimento do Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

12Preenchimento do Bloco 9 – Responsável pela Unidade Familiar, Bloco 10 – Marcação Livre para o Município eComprovante de Prestração de Informações

13 Povos e Comunidades Tradicionais

Almoço

14 Cadastramento de Famílias Quilombolas e Famílias Indígenas

15 Preenchimento dos Formulários Avulsos 1 e 2

16 Preenchimento dos Formulários Suplementares 1 e 2

17Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua (Preenchimento do Formulário Suplementar 2)

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4º dIa

Aula Assunto

18 Dramatização

19 Teste Final

Almoço

20 Reforço do Teste Final e Avaliação da Capacitação

*Os cronogramas de atividades apresentados poderão ter a carga horária diária acrescida ou diminuída, resultando em uma capacitação com maior ou menor duração, com vistas a uma melhor

adequação à realidade de cada região/local.

Atenção! Mesmo que o planejamento de aulas seja flexível, todo o conteúdo deve ser ministrado, do contrário, a qualidade da capacitação poderá ser comprometida.

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Informações Gerais sobre o Programa de Capacitação do Cadastro Único

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PartICIPantes da CaPaCItação

O Programa de Capacitação para a implantação dos novos Formulários de Cadastramento do Cadastro Único será realizado para os seguintes grupos de participantes:

Grupo 1

Alunosconsultores designados pelo MDS, coordenadores pedagógicos estaduais, e instrutores estaduais e municipais indicados pelas Coordenações Estaduais do PBF.

Instrutores técnicos da Senarc, com perfil e experiência didático-pedagógica.

Grupo 2

Alunosentrevistadores, responsáveis pela realização das entrevistas de cadastramento nos municípios.

Instrutorescoordenadores pedagógicos estaduais e instrutores estaduais e municipais, com perfil e experiência didático-pedagógica, certificados pelo MDS e pela Enap.

Grupo 3*

Alunos novos instrutores – técnicos estaduais e municipais.

Instrutores instrutores dos estados e municípios certificados pelo MDS e pela Enap.

*A realização de turmas para o grupo 3 acontecerá somente após o primeiro processo de capacitação organizado pela Senarc junto às Coordenações Estaduais do PBF, para o período

2009/2010. É importante salientar que turmas do grupo 3 poderão ser formadas sempre que os estados identificarem a necessidade de capacitar novos instrutores.

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O diagrama de fluxo, apresentado a seguir, corresponde às etapas de capacitação, expostas anteriormente:

Senarc e Enap

Grupo 1

Coordenadores pedagógicos estaduaisInstrutores estaduais e municipais

Grupo 2Entrevistadores

Grupo 3 Novos Instrutores

objetIvo da CaPaCItação Para os Instrutores – gruPos 1 e 3

» Habilitar os alunos a atuar como instrutores na transmissão dos conhecimentos necessá-rios aos entrevistadores.

objetIvo da CaPaCItação Para os entrevIstadores – gruPo 2

» Capacitar os alunos a aplicar os conceitos e procedimentos estabelecidos para a coleta de dados das famílias, utilizando os formulários do Cadastro Único.

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metodologIa da CaPaCItação

A capacitação será desenvolvida por meio de:

» Atividades de Autoinstrução ou Ensino Individualizado antes do início do curso presencial; e » Curso Presencial, em sala de aula, composto de aulas dialogadas, vídeos de capacitação,

atividades práticas e vivenciais.

A Autoinstrução deve ser aplicada para todos os alunos, com o objetivo de prepará-los para o Curso Presencial. Esse material está inserido no “Caderno de Atividades”, composto de um caderno com exercícios e seus respectivos gabaritos, para que os alunos possam conferir suas respostas.

Para realizar o estudo individualizado, cada aluno receberá, com antecedência de cinco dias do início do Curso Presencial, o seguinte material:

» Manual do Entrevistador; » Autoinstrução; e » Formulários.

Esses materiais podem ser encaminhados via Correios ou por e-mail. É essencial entrar em contato com os alunos para informar sobre a importância dessa etapa inicial da capacitação, esti-mulando-os a ler e a realizar os exercícios.

Caso a Coordenação Estadual encaminhe os materiais por e-mail, as versões impressas deve-rão ser entegues no primeiro dia da aula presencial. Lembre-se, no e-mail, de informar aos alunos para imprimir e fazer somente a Autoinstrução.

Caso a Coordenação Estadual encaminhe os materiais pelos Correios, os alunos devem ser orientados a fazer somente a Autoinstrução, presente no “Caderno de Atividades”, e levar para o cur-so presencial todo o material recebido.

Em ambos os casos, todos os alunos deverão levar impresso para o primeiro dia de aula a Au-toinstrução com os exercícios já resolvidos.

A carga horária total do Curso Presencial para os entrevistadores (grupo 2) será de 32 horas.

Para os demais alunos (grupos 1 e 3), será de 40 horas, tendo em vista as orientações que deve-rão receber para sua atuação como instrutores do Cadastro Único.

As aulas estão organizadas de acordo com os temas de Didática e do Cadastro Único. Os horá-rios previstos para os intervalos estão registrados nos planos de aula, mas podem ser adaptados de acordo com a realidade local.

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materIal Para uso na CaPaCItação

materIal InstruCIonal

» Manual do Entrevistador (um por instrutor e um por aluno). » Manual do Instrutor (um por instrutor). Neste Manual também estão incluídos:

a. Formulário de Avaliação da Capacitação – Instrutor (que deve ser preenchido pelo instrutor ao final de cada capacitação dada – o instrutor deve tirar cópias desse ins-trumento antes de preenchê-lo);

b. Teste Final (para que o instrutor tire as cópias necessárias de acordo com cada tur-ma – 1 para cada aluno);

c. Quadro de Notas da turma (o instrutor deve tirar 1 cópia para cada turma);d. Gabaritos do Teste Inicial, do Caderno de Exercícios e do Teste Final.

» Manual de Preenchimento do Formulário Suplementar 1 (um por instrutor e um por aluno). » Formulários de Cadastramento (um conjunto por instrutor e um conjunto por aluno). » Caderno de Atividades (um por instrutor e um por aluno). Nesta publicação estão incluídos

a Autoinstrução, o Teste Inicial, o Caderno de Exercícios e o Formulário de Avaliação da Ca-pacitação – Aluno.

» Guia de Cadastramento de Famílias Indígenas (um por instrutor e um por aluno). » Guia de Cadastramento de Famílias Quilombolas (um por instrutor e um por aluno). » Guia de Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua (um por instrutor e um por aluno). » Vídeos de capacitação (uma série por instrutor). » Apresentação no Power Point (uma série por instrutor).

O material instrucional está organizado sob a forma de 2 Kits: um para o instrutor e um para o entrevistador, como especificados a seguir.

» Kit Instrutor:

Kit Instrutor

Manual do Entrevistador

Manual de Preenchimento do Formulário Suplementar 1

Manual do Instrutor

Caderno de Atividades

Vídeos de Capacitação

Guia de Cadastramento de Famílias Indígenas

Guia de Cadastramento de Famílias Quilombolas

Guia de Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua

1 Formulário Cadastro Único Completo

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» Kit Entrevistador:

Kit Entrevistador

Manual do Entrevistador

Manual de Preenchimento do Formulário Suplementar 1

Caderno de Atividades

1 Formulário Cadastro Único Completo

Guia de Cadastramento de Famílias Indígenas

Guia de Cadastramento de Famílias Quilombolas

Guia de Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua

materIal de aPoIo a ser ProvIdenCIado em Cada loCal de CaPaCItação:

» Lista de presença – com a relação dos alunos da turma. » Uma cópia do Teste Final para cada aluno. » Uma cópia do Formulário de Avaliação da Capacitação do Instrutor (1 por instrutor). » Uma cópia do Quadro de Notas da turma. » Relógio com cronômetro. » 1 (um) computador com pacote Office 2003 completo e leitor de DVD. Configuração mínima

sugerida: processador Pentium IV – 01 Gigahertz de memória RAM, 40 GB de espaço em dis-co, Mouse, Teclado ABNT2, Monitor 17 polegadas, com Windows XP, com conexão à internet.

» 1 (um) projetor multimídia para projeção do Power Point. Resolução mínima sugerida: 1.000 ANCI-lumens, com partida instantânea, função de busca de fontes, A/V Mute Slide, cobertura de lente deslizável, função Instant OffTM, pronto para HDTV, entrada USB e acessórios (tais como cabos, conectores e adaptadores para conexão a todos os padrões de computadores).

» Local apropriado para projeção do Power Point e vídeos. Sugestão: 1 (um) telão de proje-ção com 200’’.

» Seviço de som. Sugestão:a. 3 (três) microfones sem fio de mesa;b. 1 (um) serviço de som (amplificador, pré-amplificador, rack, caixa de som).

» 1 Kit entrevistador para cada aluno. » Fita crepe – uma por sala de capacitação. » Envelopes tipo ofício – dois por turma. » Materiais para realização das dinâmicas de grupo (ver anexo das aulas na pág. 105). » Quadro branco ou flip chart. » Canetas hidrocor (pilot) de cores distintas. » Mesa para o instrutor e carteiras para os alunos. Sugestão: carteiras móveis, pois serão reali-

zadas atividades que exigirão deslocamento dos alunos.

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oPeraCIonalIzação da CaPaCItação

Como forma de garantir a transmissão homogênea dos conceitos e instruções, a operaciona-lização das capacitações em cada estado será exercida pela Coordenação Estadual do Bolsa Família e do Cadastro Único. Além do apoio logístico e da promoção das atividades de capacitação nos res-pectivos municípios, as Coordenações Estaduais do Cadastro Único participarão efetivamente na execução e no acompanhamento das capacitações realizadas.

Sendo assim, nas Coordenações Estaduais do Cadastro Único devem ser mantidas equipes de capacitação com um coordenador pedagógico e instrutores para:

» Ministrar capacitação para os entrevistadores; e » Formar novos instrutores quando necessário.

Em cada estado, a Coordenação Estadual do Bolsa Família e do Cadastro Único indicará um coordenador pedagógico. Juntos, os coordenadores serão responsáveis pela preparação do plano de capacitação do estado. Além disso, caberá ao coordenador pedagógico coordenar os procedimentos de operacionalização das capacitações do Cadastro Único, como:

» Organização das turmas (com até 30 alunos); » Indicação das duplas de instrutores para cada turma de capacitação; » Substituição de instrutores, sempre que necessário; » Escolha de local apropriado para a capacitação: salas arejadas, iluminadas, com espaço su-

ficiente para a acomodação dos alunos e para a movimentação do instrutor; » Distribuição, para cada sala de aula, dos equipamentos necessários aos instrutores, relacio-

nados anteriormente; » Definição dos horários de realização das capacitações; » Divulgação das informações sobre a operacionalização da capacitação a todos os participantes; » Distribuição do material instrucional para uso dos instrutores e dos alunos, antes do início

da capacitação; » Análise dos resultados das avaliações da capacitação – pelos alunos e instrutores – e o seu

encaminhamento à Senarc; » Elaboração de relatórios de acompanhamento/avaliação das ações de capacitação.

A capacitação de cada turma será ministrada por dois instrutores que devem, antecipadamente, estabelecer a distribuição das aulas entre si. Além do domínio do conteúdo programático a ser

ministrado, os instrutores devem apresentar condições para conduzir o grupo de alunos, de acordo com as orientações contidas neste Manual do Instrutor.

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O MDS possui consultores, que são responsáveis pelo acompanhamento da capacitação nos estados. Eles são os interlocutores entre os estados e a Senarc, responsáveis pela elaboração dos relatórios de avaliação das capacitações em âmbito nacional. Esses relatórios são elaborados com base nos insumos encaminhados pelo coordenador pedagógico em cada estado.

sIstema de avalIação

Ao término da capacitação de cada turma, serão aplicados dois tipos de avaliação:

» Avaliação da Aprendizagem: para aferir o grau de aprendizagem dos alunos sobre o Novo Formulário; e

» Avaliação de Reação: para que se possa avaliar a qualidade da capacitação em si. Ela será feita pelos alunos e instrutores.

avalIação da aPrendIzagem

A avaliação da aprendizagem adquirida pelos alunos para a realização de suas tarefas como instrutor ou como entrevistador será feita mediante um Teste Final.

O teste é individual e não pode ser realizado com nenhum tipo de consulta. Deve ser aplicado no último dia da capacitação.

Será considerado habilitado o aluno que obtiver pelo menos 80% dos acertos. O aluno que obtiver índice inferior a 80% de acertos deverá realizar o curso novamente. Só será considerado habilitado o aluno aprovado na capacitação.Depois de aplicado o Teste Final, o instrutor deve preencher o Quadro de Notas, anexo a este

manual, que traz a visão geral do rendimento individual. Esse rendimento é mensurado por meio do número de acertos obtidos no Teste Final, indicando se o aluno está habilitado ou não para a função.

Você deve preenchê-lo com muita atenção, zelando pela fidedignidade dos dados.

Atenção! Caberá ao instrutor providenciar a impressão do Teste Final, anexo a este manual, para cada aluno. Também deve providenciar a impressão de 1 cópia do Qua-dro de Notas para cada turma.

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avalIação de reação e avalIação da CaPaCItação

O objetivo da avaliação de reação será verificar o grau de satisfação dos alunos e instrutores com os métodos e técnicas utilizados na capacitação, vinculando-os aos resultados obtidos na avaliação da aprendizagem. A avaliação será feita mediante o preenchimento do Formulário de Avaliação da Capacitação – Aluno e do Formulário de Avaliação da Capacitação – Instrutor, respectivamente.

Os resultados obtidos com a aplicação do teste final e do instrumento de avaliação da capa-citação irão possibilitar a permanente avaliação, em âmbito nacional, da qualidade da capacitação e a consequente identificação da necessidade de correções e atualizações, objetivando o contínuo aperfeiçoamento do programa de capacitação do Cadastro Único.

Atenção! O Formulário de Avaliação do Aluno virá anexo ao Caderno de Atividades e o Formulário de Avaliação do Instrutor vem anexo a este Manual. Antes de preenchê-lo, lembre-se de tirar cópia deste instrumento, pois seu preenchimento é obrigatório a cada turma formada.

As Avaliações da Capacitação devem ser aplicadas no último dia do curso.

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Procedimentos, Técnicas e Recursos Didáticos

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Cabe a você, instrutor do Cadastro Único, a responsabilidade de explicar aos alunos os conceitos e procedimentos da entrevista, de modo que estejam preparados para o trabalho que irão realizar. Nessa sua tarefa, você ministrará um curso completo, estruturado em aulas apresentadas neste Manual.

O instrutor é, sem dúvida, a mola-mestra do processo de ensino. O domínio dos conteúdos a serem ministrados (competência técnica), aliado à sua motivação/compromisso com o trabalho, constitui o eixo básico do desempenho profissional.

A competência técnica do instrutor, entretanto, vai além do conhecimento da matéria a ser trans-mitida. Refere-se, também, à capacitação para o uso de procedimentos, técnicas e recursos didáticos que facilitem o processo de transmissão dos conteúdos e, consequentemente, da aprendizagem dos alunos.

É articulando o que ensinar com o modo de ensinar que você estará assumindo plenamente o seu papel de instrutor.

ProCedImentos dIdátICos

Para ajudá-lo a concretizar a tarefa de preparação e condução do processo de ensino/apren-dizagem, o instrutor passará pelas aulas A, B e C, que contarão com orientações didáticas sobre o modo como proceder em sala de aula. Abaixo alguns procedimentos são recomendados:

Procedimentos antes da capacitação:

» Informe-se sobre o perfil e o número de alunos; lembre-se de que a capacitação que você de-senvolverá se destina a um grupo de pessoas que objetiva adquirir conhecimentos e habilida-des para desempenhar um trabalho específico. Cabe a você, como instrutor, criar um ambiente propício para favorecer a comunicação dos alunos, tanto com você, quanto com seus pares, para que essa capacitação aconteça de maneira satisfatória. Nesse sentido, é preciso, prelimi-narmente, levar em conta as diferenças das pessoas que se manifestam em função da/o:

a. idade: na turma, pode haver participantes jovens e adultos, com formas de aprender diferenciadas. A experiência de uns e a agilidade de outros indicam a necessidade de atividades de ensino variadas;

b. nível de escolaridade: participarão da capacitação pessoas com diferentes graus de instrução, ou que há muito tempo não estudam, aspectos que demandam uma espe-cial atenção do instrutor;

c. experiência profissional: você contará com participantes com vivências profissio-nais distintas e, muitas vezes, sem qualquer experiência. O instrutor também deverá estar atendo àqueles participantes que já trabalham no Cadastro Único e estão acos-tumados com o antigo Formulário de Cadastramento (Formulário Azul). Esses alunos podem contribuir com suas experiências, mas também podem ter certa resistência ao novo. Pensando nisso, logo na primeira aula será apresentado o porquê da mudança.

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» Verifique as condições físicas do local e dos equipamentos, a fim de buscar soluções antes do início do curso;

» Prepare com antecipação os temas a expor, revendo o material necessário para desenvol-ver as aulas (manuais, exercícios, roteiros das aulas, vídeos e Power Point, etc.);

» Se possível, organize a sala em semicírculo, para que todos possam observar e serem observados. Caso não seja possível, organize a sala de aula da maneira tradicional, em fileiras, mas lembrando que a capacitação possui um caráter dinâmico e que haverá diversos trabalhos em grupo;

» Assegure-se de que domina o conteúdo de cada aula apresentada neste Manual; » Fique atento à sequência lógica da abordagem dos assuntos, à maneira como a aula será

iniciada e concluída, ao planejamento do tempo e dos recursos de apoio; » Assegure-se de que tem condições de manejar adequadamente as técnicas e recursos di-

dáticos indicados nos roteiros das aulas; » Exercite-se no manuseio dos vídeos, caso não tenha prática no uso dessa tecnologia; » Exercite-se, antecipadamente, na utilização simultânea dos roteiros das aulas com o Manu-

al do Entrevistador, no qual você encontra os conceitos e procedimentos para a entrevista; » Leia atentamente o Manual do Entrevistador e lembre-se de que o requisito básico para ser

instrutor é conhecer e compreender todos os temas do curso que irá ministrar; » Reveja o cronograma das atividades antes de cada dia da capacitação, para verificar os ho-

rários de intervalo e os tempos indicados para a abordagem dos conteúdos. Lembre-se de que o tempo de aula tem limite e que todos os assuntos devem ser adequadamente con-templados por meio do controle do horário;

» Faça anotações nos seus roteiros de aulas para assinalar os aspectos a serem enfatizados e as dinâmicas e técnicas a serem aplicadas.

As diferenças apresentadas indicam que você encontrará no grupo interesses, habilidades e atitudes distintas. Encare essas diferenças como um “potencial” de trabalho, pois, por meio delas, o

grupo pode trocar pontos de vista e construir conhecimento.

Procedimentos durante a capacitação:

» Ao iniciar um novo tema, faça uma breve recapitulação, retomando os aspectos mais im-portantes do tema anterior. Esse procedimento auxilia os alunos a perceberem a sequência dos conteúdos e sua interligação;

» Indique ao grupo o término de cada tema ministrado, para não criar confusão com o seguinte; » Considere que a comunicação verbal será bastante utilizada, por isso, procure falar em um

tom de voz claro, pausado e com volume adequado ao tamanho do grupo. Varie o tom de sua voz para dar ênfase a conteúdos importantes. Use uma linguagem clara, objetiva e acessível a todos os participantes, levando em conta a idade, a escolaridade e os aspectos regionais dos alunos. Procure dominar qualquer ansiedade, pois ela “atropela” o processo de capacitação;

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» Dirija-se ao grupo de maneira sempre respeitosa, buscando a integração dos participantes. Portanto, evite o uso de gírias ou termos pejorativos e não se indisponha com os alunos. Evite, ainda, repetição de palavras ou certos vícios de linguagem (“não é?”, “ tá”, “entendeu” ou qualquer outra expressão que se torne um ruído para os ouvintes);

» Mantenha uma postura cômoda e descontraída, lembrando-se de que não deve estar sen-tado enquanto expõe. Evite, ainda, ficar parado, de pé, em um único lugar. Desloque-se pela sala com calma, buscando contato com todos os alunos com sua presença física e olhar;

» Mostre para a turma a importância das atividades em grupo que serão realizadas durante a capacitação, valorize as dinâmicas e envolva os participantes, criando um clima de descon-tração e confiança;

» Olhe sempre para os alunos enquanto expõe. Essa atitude lhe permitirá captar a atenção do grupo e verificar se existem dúvidas;

» Escute, com atenção, os alunos; » Antes de responder a perguntas e dúvidas, assegure-se de que entendeu o questionamen-

to. Provoque questionamentos, a fim de que todas as dúvidas sejam dirimidas; » Use a própria pergunta de um aluno como possibilidade de ensino, verificando se outras

pessoas também não compreenderam, antes de responder; » No caso de perguntas que antecipam o encadeamento da aula, procure respondê-las de

maneira breve e peça ao participante para aguardar o momento exato de o assunto entrar em pauta, para que você possa explorá-lo adequadamente;

» Caso você não possua elementos para responder a alguma pergunta ou tenha dúvidas, não sinta receio de dizer ao grupo que não tem a resposta. Comprometa-se a consultar a resposta. Anote as dúvidas, consulte-as posteriormente com os responsáveis pela capaci-tação do Cadastro Único, obtenha a resposta e informe-a ao grupo;

» Procure interagir com os alunos nos intervalos; » Promova a confiança, a compreensão e o entusiasmo entre os alunos; » Cuide da ordem do grupo e da limpeza da sala; e » Esteja atento ao cumprimento dos tempos e da sequência das atividades programadas nos

roteiros de aulas.

A participação ativa dos alunos é fundamental para permitir ao instrutor verificar se todos dominaram o conteúdo. Lembre-se de que o melhor

modo de se certificar da aprendizagem é ouvir o aluno.

téCnICas dIdátICas

As técnicas didáticas ou de ensino constituem um conjunto de processos que o instrutor utili-za para facilitar e reforçar a aprendizagem; promover a participação no grupo; e exercitar e avaliar a aplicação dos conceitos e procedimentos apresentados.

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Nos roteiros das aulas expostos neste Manual foi sugerido o uso de algumas técnicas didáti-cas, a saber: exposição oral, leitura em sala de aula e dinâmicas de grupo, tais como: dinâmicas de apresentação e encerramento do curso, vitalizadores, discussão em duplas, discussão em pequenos grupos, tempestade de ideias e dramatização.

A seleção dessas técnicas foi feita em função de algumas características do curso a ser desen-volvido, entre as quais: o tempo disponível em horas-aula para o desenvolvimento do conteúdo a ser ministrado; a necessidade de explorar todos os conteúdos e o número de alunos previsto por turma.

A seguir, oferecemos a você, instrutor, algumas informações sobre a aplicação destas técnicas:

» Exposição Oral

O instrutor propõe o assunto da aula e apresenta uma visão geral sobre ele, relacionando-o, sempre que possível, com a experiência dos alunos. Deve conduzir a aula de forma par-ticipativa, dando explicações aos alunos e respondendo às perguntas dentro do assunto.

Ao final do trabalho, o instrutor faz uma síntese do assunto com as conclusões. Essa síntese também poderá ser feita em conjunto com os alunos.

Para a aplicação dessa técnica, cabe ao instrutor:

a. dominar o conteúdo, para poder expô-lo com clareza e resolver as dúvidas apresentadas;b. respeitar a sequência da informação a ser transmitida para não confundir os alunos;c. ao concluir o tema exposto, fazer uma recapitulação, ressaltando os pontos mais im-

portantes do que foi apresentado;d. observar o grupo para saber se estão atentos ou se existem dúvidas durante a sua ex-

posição; buscar reter a atenção dos participantes por meio do estímulo à participação; e. fazer perguntas sobre o tema exposto para verificar a compreensão dos conteúdos.

» Leitura em Sala de Aula

Consiste em orientar os alunos a realizar o estudo de um conteúdo com base na leitura do Manual do Entrevistador. Essa leitura pode ser individual ou em pequenos grupos. O ins-trutor pode, também, fazer uma leitura explicativa sobre determinado assunto. Essa técni-ca é utilizada quando se pretende obter um contato imediato com determinado conteúdo, tendo em vista a aprendizagem rápida em um pequeno tempo de aula.

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» Dinâmicas de Grupo

Um ótimo instrumento de trabalho utilizado em ambientes de desenvolvimento educa-tivo. Como simulações lúdicas da realidade, não podem assim ser contextualizadas como brincadeiras. Independentemente de suas metas específicas, as dinâmicas contribuem para facilitar e aperfeiçoar as ações dos grupos, e melhor focá-las para atingir os objetivos estabelecidos pelo instrutor para determinado conteúdo.

As dinâmicas devem ser utilizadas para facilitar e promover a integração entre pessoas e a melhor assimilação do assunto. É importante que o instrutor esteja seguro da técnica que utilizará. O melhor é praticar antes e verificar se todos os recursos para a realização da dinâmica estão disponíveis, lembrando que é preciso estabelecer uma clara relação entre a dinâmica e o conteúdo trabalhado.

Dinâmica de Apresentação e de Encerramento

A dinâmica de apresentação possui como objetivos fazer com que os participantes da capacita-ção se conheçam e digam quais são as expectativas em relação ao curso. Esse tipo de dinâmica é fundamental no início do curso, pois facilita o entrosamento entre os alunos, quebra a tensão que possa existir no ambiente e, dessa maneira, favorece a aprendizagem dos conceitos.

A dinâmica de encerramento propõe-se a promover uma reflexão sobre todo o processo de aprendizagem. É a dinâmica de encerramento que fará o processamento de tudo o que foi aprendido e vivenciado e é de fundamental importância, pois encerra uma etapa de um caminho a ser percorrido pelos alunos.

A utilização das dinâmicas explicadas anteriormente deverá ser realizada dentro de cada contexto. No curso de capacitação de instrutores, a dinâmica de apresentação deverá ser aplicada na Aula A. Já na capacitação para entrevistadores, uma das dinâmicas de apresen-tação sugeridas na Aula A deverá ser aplicada na Aula 1.

Dinâmica Vitalizadora

O vitalizador é uma dinâmica de grupo. É rápido, objetivo, eficaz para o que se propõe: aquecer, acender, levantar o grupo, descontrair. A expressão vitalizar sugere dar vida ou tornar vivo.

A utilização de um vitalizador não caracteriza necessariamente a geração de uma reflexão ou um aprendizado; porém, por ser feito por pessoas e com pessoas, tudo é possível. Exis-tem vitalizadores recreativos, competitivos ou puramente energizantes.

O vitalizador deve ser o mais prático possível, podendo ou não utilizar materiais ou acessó-rios que venham demandar algum tempo de preparação ou elaboração prévios. Em geral, os recursos são as pessoas, o próprio instrutor e o ambiente.

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Durante esse curso, os vitalizadores serão sugeridos logo depois do almoço, período em que normalmente os alunos estão com sono ou cansados depois de uma manhã inteira de trabalho. Pensando nesse contexto, o instrutor deve utilizar a dinâmica vitalizadora, escla-recendo aos alunos que se trata de um momento de descontração, e que é fundamental a participação de todos. Lembrando que a dinâmica vitalizadora, ao deixar todos mais des-pertos, torna o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz.

Trabalho em Duplas

Atividade de grupo que consiste em obter:

a. o máximo de participação individual;b. um intercâmbio de informações; ec. uma reflexão conjunta sobre determinado assunto.

Em geral é usado para a realização de um exercício de fixação da aprendizagem ou a discussão rápida de um tópico. As conclusões de cada dupla devem ser expostas para o grupo maior.

A aplicação dessa técnica tem sido muito válida em aulas em auditórios ou salas com cadei-ras fixas, já que esses espaços dificultam o trabalho com grupos de mais de três alunos.

Trabalho em Pequenos Grupos

Atividade em grupo que visa, fundamentalmente:

a. ao intercâmbio de ideias, experiências e opiniões entre os participantes;b. à resolução de problemas; ec. à tomada de decisões.

Uma das formas mais usuais dessa técnica refere-se à distribuição de assuntos, temas ou tópi-cos pelos diferentes grupos, para seu estudo por meio de tarefas previamente estabelecidas.

Assim, o conteúdo em estudo deve ser distribuído, de modo que cada grupo fique res-ponsável por uma parte. A interação do conteúdo é feita ao final do trabalho, quando cada representante apresenta a síntese de seu grupo. O instrutor deve chamar a atenção de todos os participantes, para que acompanhem minuciosamente a exposição de cada grupo, a fim de que possam obter um conhecimento integrado dos temas de todos os grupos.

É fundamental que a discussão tenha um fechamento, promovido pelo instrutor, que sinte-tize a apresentação de todos os grupos. Em seguida, pode ser proposta uma nova tarefa ou um exercício de fixação.

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Compete ao instrutor, antes de dar início ao trabalho de grupo:

a. estabelecer as regras do trabalho, o tempo disponível e a forma de apresentação dos resultados;

b. sugerir a composição dos grupos: nem grupos muito grandes (com mais de cinco pes-soas), nem grupos pequenos demais (com apenas dois participantes); e

c. esclarecer que cabe a cada grupo definir, no decorrer da discussão, qual participante irá apresentar os resultados do trabalho realizado.

Durante o trabalho em grupo, o instrutor atua como organizador e desafiador da aprendi-zagem, indo de grupo em grupo para observar as discussões e estimular a participação de todos os alunos. Se houver necessidade, pode intervir para esclarecer algum ponto. É sua tarefa, também, controlar o tempo.

Tempestade de Ideias

Exposição livre e espontânea de ideias/opiniões por parte dos alunos sobre um tema particular.

Para a aplicação dessa técnica, cabe ao instrutor:

a. indicar o tema a ser explorado;b. pedir aos participantes que apresentem, rapidamente, tudo o que sabem ou que os

faz lembrar o tema, manifestando as primeiras ideias que vierem à mente;c. anotar as palavras-chave, no quadro, das ideias que forem sendo expressas;d. quando todos tiverem apresentado suas opiniões, comentar o que foi anotado, or-

denando as ideias e formulando conclusões, possibilitando aos participantes terem uma ideia mais completa sobre o tema.

Dramatização

Simulação ou representação de uma situação real, mediante a dramatização de alguns alu-nos, enquanto outros observam.

Essa técnica tem por objetivo analisar situações concretas que os alunos vivenciarão no desenvolvimento da entrevista de cadastramento, antecipando a resolução de problemas encontrados na prática.

A dramatização se aplica da seguinte forma:

a. Preparação: o instrutor apresenta as regras da dramatização, distribui os papéis (personagens) e materiais para que o grupo possa se preparar (explica ao grupo que não há necessidade de grande elaboração; a dramatização terá a improvisação como forte característica);

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b. Representação: os participantes realizam a representação diante do grupo que os observa. A simulação não deve ser interrompida, cabendo ao instrutor controlar o tempo que está sendo gasto e anotar aspectos que precisam ser ressaltados quando a dramatização for encerrada (pedir aos demais participantes que façam o mesmo), dando ênfase ao desempenho do entrevistador durante a coleta de dados; e

c. Discussão e conclusão: ao término da dramatização, o instrutor analisa o que foi de-senvolvido, consultando suas anotações, e solicita aos alunos, inclusive àqueles que não participaram da dramatização, que apresentem soluções para os problemas ob-servados durante a simulação.

As técnicas de ensino podem ser adaptadas, dependendo das condições da aula, da atenção e do número de alunos. Podem, ainda, ser adaptadas para suprir algum recurso ou por outro motivo. O importante é não perder de vista o(s) objetivo(s) a ser(em) alcançado(s) em cada tema abordado.

reCursos dIdátICos

Todo processo formal de instrução precisa apoiar-se em recursos didáticos. Os recursos didáticos são todos os meios/instrumentos utilizados pelo instrutor para promover a aprendizagem dos conteúdos.

Na capacitação do Cadastro Único, alguns recursos didáticos serão adotados. São eles:

» Manual do Entrevistador – recurso impresso que apresenta as informações necessárias ao trabalho do entrevistador, ou seja, os conceitos e procedimentos para o preenchimento do Formulário do Cadastro Único. Esse manual também é indispensável ao instrutor, uma vez que contém a maior parte do conteúdo das aulas a serem ministradas.

» Manual do Instrutor – recurso impresso que apresenta as orientações necessárias ao tra-balho do instrutor. Nele estão contidos os roteiros das aulas, que oferecem o passo-a-passo para a sua tarefa de preparar os alunos para o trabalho que irão realizar. O Manual do Instru-tor contém também:

a. Teste Final – objetiva verificar se o aluno está capacitado a desempenhar seu tra-balho, utilizando os Formulários de Cadastramento do Cadastro Único. O instrutor deverá fazer o número de cópias necessárias para cada turma.

b. Gabarito – traz a orientação necessária à correção do Teste Inicial, do Caderno de Exercícios e do Teste Final.

c. Formulário de Avaliação da Capacitação – Instrutor – objetiva obter informações dos instrutores sobre o desenvolvimento da capacitação. Esse formulário está anexo no final deste Manual, e deve ser preenchido a cada capacitação realizada. Assim, tire cópias desse instrumento antes de preenchê-lo, quantas forem necessárias.

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» Manual de Preenchimento do Formulário Suplementar 1: recurso impresso que apre-senta as informações necessárias ao preenchimento do Formulário Suplementar 1.

» Caderno de Atividades – compreende:a. Autoinstrução (com gabarito) – instrumento elaborado para auxiliar a fixação do

conteúdo contido no Manual do Entrevistador, durante os estudos individualizados, antes da capacitação.

b. Teste Inicial – a ser aplicado e corrigido pelo instrutor em sala de aula. Objetiva avaliar o estudo prévio do aluno e identificar os assuntos que deverão merecer mais atenção durante o curso.

c. Caderno de Exercícios – conjunto de exercícios destinado à fixação dos conceitos e procedimentos definidos para o preenchimento dos formulários. A ser aplicado e corrigido pelo instrutor em sala de aula.

d. Formulário de Avaliação da Capacitação – Aluno – objetiva coletar informações dos alunos sobre o desenvolvimento da capacitação. Deve ser destacado e entregue ao instrutor no final do curso.

» Guia de Cadastramento de Famílias Quilombolas – material para gestores e técnicos do Cadastro Único. Tem a finalidade de facilitar o processo de cadastramento de famílias qui-lombolas, por meio da apresentação de conceitos, modelo de cadastramento, sugestões para contornar dificuldades e parcerias.

» Guia de Cadastramento de Famílias Indígenas – material para gestores e técnicos do Cadastro Único. Visa explicar a aplicabilidade do cadastramento a famílias indígenas. O Guia trata da diversidade dos povos indígenas do Brasil ao mesmo tempo em que expõe as implicações e formas de realizar o cadastramento desse segmento social.

» Guia de Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua – este material dispõe de orientações para o gestor municipal efetivar a inserção de pessoas em situação de rua no Cadastro Único, por meio do preenchimento do Formulário Suplementar 2 e com uma abordagem diferenciada, contemplando as especificidades do segmento social.

» Formulários de Cadastramento – instrumentos de pesquisa que serão utilizados pelo entrevistador para registrar as informações coletadas das famílias. O conjunto contém: o Formulário Principal de Cadastramento, o Formulário Avulso 1, o Formulário Avulso 2, o Formulário Suplementar 1 e o Formulário Suplementar 2.

» Apresentações em Power Point – conjunto de telas ou slides a ser visualizado por meio de um computador, para ser explorado pelo instrutor no desenvolvimento das aulas e facilitar o processo de ensino-aprendizagem. No uso da apresentação, recomenda-se ao instrutor:

a. apoiar-se nos slides, mas não deixar que eles façam a comunicação no lugar dele. A apresentação oral do instrutor deve ser tão atraente quanto os slides;

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b. transmitir assuntos que ultrapassam o que está escrito em cada slide. Nem tudo deve estar contido nos slides. Por isso, cabe ao instrutor complementar as informações. As apresentações de slides mais eficazes são simples, com elementos de fácil compreen-são, destinados apenas a apoiar a fala do instrutor;

c. marcar sua participação ativa, pois nada substitui a presença comunicativa do instru-tor. A mera leitura do que está na tela torna a aula tediosa. Por isso, a apresentação oral deve ser repleta de observações e exemplos que ampliem e discutam o conteúdo, em vez de reproduzir o que está na tela. Mesmo com o uso de slides é preciso manter conta-to visual com os alunos. Isso supõe que o instrutor olhe para as pessoas, e não somente para os slides;

d. fazer pausas no uso dos slides é muito importante. Deixar a tela vazia permite um des-canso visual e proporciona aos alunos concentrar a atenção nas atividades propostas; e

e. conhecer detalhadamente cada slide e passar tela por tela, antecipadamente, revi-sando cada comentário que será feito.

» Vídeos de Capacitação – recurso audiovisual a ser utilizado em determinados momentos de algumas aulas, com o objetivo não apenas de esclarecer conteúdos, mas de estimular os alunos em seu processo de aprendizagem.

» Quadro Branco ou Flip Chart – recurso utilizado para destacar informações, esclarecer dúvidas, dar exemplos, reforçar e fixar conceitos durante a exposição. Na sua utilização, o instrutor deve:

a. ser objetivo, anotando poucas palavras, esquemas ou apenas expressões-chave;b. usar letra clara e visível para todo o grupo;c. apagar um assunto antes de iniciar outro; ed. deixar sempre, no quadro, o conteúdo correto.

Se o instrutor não tiver o recurso do quadro branco ou flip chart , pode valer-se de outros instru-mentos de escrita, como quadro-negro, folhas de papel grande, cartolina, papel pardo, etc.

41

Roteiros das Aulas

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Os Roteiros das Aulas para a capacitação do Cadastro Único foram elaborados para fornecer ao instru-tor, sobretudo àqueles com pouca experiência de ensino, os elementos básicos para a condução das aulas, de modo que cubra todos os assuntos a serem ministrados, seguindo uma sequência lógica e didática.

Os roteiros das aulas estão estruturados conforme o modelo que se segue:

Assunto:

Tempo total:

Objetivo:

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

O tempo total de cada aula é variável e os intervalos para café ou almoço estão previstos no planejamento do curso.

Para facilitar a condução da aula, indicou-se o tempo considerado adequado a cada atividade. Entretanto, cabe ao instrutor administrar o tempo, levando em

consideração a capacidade de assimilação dos alunos.

Tema a ser tratado na aula

Conhecimentos/habilidades e atitudes esperados dos alunos

ao término de cada aula

Tempo destinado à aula, expresso em horas e/ou

minutos

Material a ser utilizado para a revisão de

um conteúdo específico

Apresenta o conteúdo a ser ministrado, as técnicas

didáticas indicadas e as atividades a serem

desenvolvidas, passo a passo

Tempo considerado adequado às

atividades

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Os roteiros das aulas A, B e C, a seguir apresentados, se destinam à capacitação de instrutores (grupos 1 e 3) e têm como objetivo orientá-los sobre sua atuação em sala de aula.

aulas somente Para os Instrutores

Aulas A, B e C

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aula a

Assunto: Apresentação da capacitação e dos participantes

Tempo total: 1 hora

Objetivos:Identificar a importância da capacitação e da integração do grupo;Conhecer as normas de trabalho durante o curso.Compreender a importância da utilização de técnicas de dinâmica de grupo.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Apresentação da Capacitação e dos Participantes

1. Exposição oral 20’: 9h às 9h20

O instrutor deve dar as boas-vindas aos participantes, escrever seu nome no quadro e apresentar-se como instrutor da turma.

A seguir, deve expor o objetivo e a importância da capacitação (Power Point nº 2 a 6).

Logo em seguida, explique a importância de realizar a apresentação da turma. Essa apresentação será feita por meio de uma Dinâmica de Grupo (DG). Explique aos alunos que essa dinâmica é uma atividade lúdica, cuja finalidade é fazer com que os participantes se conheçam, bem como servir de instrumento integrador.

Antes de iniciar a técnica escolhida (ver opções disponíveis no anexo deste manual, pág. 107), o instrutor deverá explicar a importância da aplicação de dinâmicas de grupo, buscando sensibilizar os novos instrutores para a necessidade de potencializar as atividades do curso com momentos lúdicos e vivenciais (Power Point nº 7 a 17).

Quadro brancoou flip chart

Power Point

Manual do Instrutor

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2. Dinâmica de Apresentação 35’: 9h20 às 9h55

Esse tipo de dinâmica possui como objetivos apresentar os participantes de um grupo que vão trabalhar juntos e facilitar o relacionamento entre todos.

No anexo deste manual estão disponíveis exemplos de dinâmicas de apresentação. O instrutor deverá escolher uma delas para aplicar na turma (pág. 107).

As orientações para condução de cada técnica encontram-se detalhadas nos anexos.

Obs.: É importante nesse momento manter um clima de descontração, para deixar os participantes à vontade.

É fundamental também explicar o funcionamento das demais técnicas que constam neste manual. Dessa maneira, os novos instrutores terão à sua disposição opções para aplicar em suas turmas de capacitação. (Power Point nº 18).

Para qualquer que seja a dinâmica de apresentação escolhida, sempre distribua crachás para todos os participantes.

Importante: O instrutor também deve participar da “dinâmica de apresentação”. Essa participação é fundamental para promover a integração de todos.

As expectativas da turma deverão ser registradas no quadro ou no flip chart, pois elas lhe darão indicadores para conduzir a capacitação. Converse com o grupo sobre as expectativas, pois algumas podem não ser condizentes com o curso.

Power Point

Crachás com os nomes dos participantes

Quadro branco ou flip chart

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3. Pacto de Trabalho 5’: 9h55 às 10h

Ao final da “dinâmica de apresentação”, o instrutor deverá realizar o pacto de trabalho com os participantes para estabelecer as regras do curso (Power Point nº 19 a 21).

O instrutor deverá mostrar para os alunos a importância de estabalecer regras de trabalho. Abaixo, seguem algumas sugestões do que deve ser acordado com os alunos:

» horários de entrada, saída e intervalos; » pontualidade; » uso do celular; » utilização das instalações; » realização do Teste Final e critérios para aprovação; » regras das aulas:

» estabelecer momento para tirar dúvidas; » estabelecer hora para a realização das atividades práticas; » definir hora para a realização de exercícios e avaliações; » solicitar a leitura do Manual do Entrevistador e a realização

dos exercícios da Autoinstrução (apenas para os alunos que não realizaram essas atividades anteriormente).

Ao final do estabelecimento do pacto de trabalho, o intrutor deve registrar no quadro branco ou no flip chart o que foi acordado com os alunos.

Power Point

Quadro branco ou flip chart

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aula b

Assunto: Procedimentos didáticos

Tempo total: 2 horas e 25 minutos

Objetivos:Compreender o papel e a importância de ser um instrutor;Evidenciar a importância de alguns aspectos didático-pedagógicos no processo de ensino e aprendizagem;Identificar a importância da comunicação no processo de ensino e aprendizagem;Identificar e utilizar os recursos didáticos para a capacitação dos Formulários do Cadastro Único.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

1. Exposição Oral 5’: 10h às 10h05

O instrutor deverá explicar aos alunos que as aulas B e C têm por objetivo habilitar os novos instrutores a conduzir as capacitações, bem como apresentar técnicas e conceitos que visam apoiar e preparar os instrutores em determinados aspectos didático-pedagógicos presentes no processo de ensino e aprendizagem.

Esse conteúdo será passado por meio dos módulos de ensino 1, 2 e 3 (Power Point nº 22).

Power Point

2. Aula Dialogada 15’: 10h05 às 10h20

Iniciar a aula com a apresentação dos conceitos de Comunicação (Power Point nº 23 a 28)

Power Point

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3. Dinâmica de Grupo 10’: 10h20 às 10h30

Nesse momento, o instrutor deverá fazer uma pausa no Power Point e aplicar a “Dinâmica do Cometa Halley”.

Para a realização dessa dinâmica, o instrutor deverá providenciar 6 tarjetas contendo a sequência da história que norteará a dinâmica. As tarjetas encontram-se anexas a este manual (pág. 109 a 111).

A “Dinâmica do Cometa Halley” possui o objetivo de demonstrar de que modo os ruídos podem atrapalhar o processo de comunicação.

Para realizar a dinâmica, peça ajuda a seis voluntários na turma. Cada um deles deve ler para os demais alunos a sua parte da história sobre o cometa Halley, seguindo a numeração (de 1 a 6).

Manual do Instrutor

Ao final da dinâmica, faça o processamento junto com a turma perguntando: que ruídos aconteceram nesse processo? Como poderiam ter sido evitados?

Reflexão: No processo de capacitação do Cadastro Único, é essencial que os ruídos sejam minimizados. A comunicação deve ser clara para que as informações cheguem corretamente até a ponta. Os entrevistadores devem ser capacitados de modo que compreendam corretamente o processo de coleta de dados para fazer esse trabalho da melhor maneira possível (Power Point nº 29 e 30).

Power Point

4. Exposição Oral 10’: 10h30 às 10h40

Retomar a explicação sobre o tema comunicação (Power Point nº 31 a 40). Power Point

Intervalo 20’: 10h40 às 11h

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

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5. Exposição Oral 30’: 11h às 11:30

Iniciar a explicação do Tema Didática para Instrutores.(Power Point nº 41 a 63).

Power Point

6. Apresentação do Material Didático Pedagógico 05’: 11h30 às 11h35

Após a exposição oral, o instrutor deverá apresentar aos alunos o Manual do Instrutor. Explore junto com a turma o material e explique sua finalidade e como ele está estruturado.

Manual do Instrutor

7. Leitura com a Turma 25’: 11h35 às 12h

Logo em seguida, solicite aos alunos que acompanhem a explicação dos tópicos do texto do Manual do Instrutor: Informações Gerais sobre o Programa de Capacitação (pág. 15 a 24).

Verique pontualmente cada quesito, faça pausas para complementar a explicação, pergunte sobre o entendimento dos alunos e tire dúvidas.

Manual do Instrutor

8. Exposição Oral 5’: 12h às 12h05

Para finalizar, apresente o texto Roteiros das Aulas (pág. 41), explicando como estão organizadas.

Peça aos alunos que também visualizem alguns dos roteiros, para que verifiquem o que está apresentado no texto.

Nesse momento, o instrutor deverá tirar todas as dúvidas ainda existentes.

Manual do Instrutor

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9. Apresentação dos Materiais 20’: 12h05 às 12h25

Neste momento, o instrutor deverá apresentar para a turma o material que será utilizado nos outros dias da capacitação.

» Manual do Entrevistador; » Manual de Preenchimento do Formulário Suplementar 1; » Guia de Cadastramento de Famílias Quilombolas; » Guia de Cadastramento de Famílias Indígenas; » Guia de Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua; » Caderno de Atividades; » Aulas em Power Point; » Vídeos; e » Formulários de Cadastramento.

Faça uma rápida explicação sobre eles e o objetivo de cada um.

10. Exposição Oral 5’: 12h25 às 12h30

Finalize a primeira manhã, evidenciando a importância da capacitação e preparando a turma para o período da tarde.

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aula C

Assunto: Técnicas didáticas

Tempo total: 4 horas

Objetivo:Conhecer e aplicar as técnicas de apresentação que auxiliam na condução das aulas.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

1. Exposição Oral 5’: 14h às 14h05

No início da aula, o instrutor deverá explicar que o período da tarde será utilizado para colocar em prática os conceitos e dicas apresentados no período da manhã e apresentar os objetivos da Aula C. (Power Point n° 64).

Power Point

2. Dinâmica Vitalizadora 15’: 14h05 às 14h20

Logo em seguida, é fundamental realizar uma atividade vitalizadora depois do almoço.

Esse momento tem por objetivo revigorar as energias da turma, buscando descontrair e retomar a atenção dos alunos às atividades. Para essa atividade, deve ser utilizado o texto “Descascando o Abacaxi”, que se encontra anexo a este manual (pág. 113 e 114).

Antes de iniciar a técnica, o instrutor deverá explicar a importância das atividades vitalizadoras, buscando sensibilizar os instrutores para a necessidade de elevar o grau de motivação e energia do grupo, preparando-o para as atividades subsequentes.

Obs.: É importante nesse momento manter um clima de descontração, para deixar os participantes à vontade.

Para realizar essa dinâmica, o instrutor deverá solicitar a participação de quatro voluntários e, logo em seguida, distribuir entre os voluntários os papéis existentes no texto (narrador, chefe e funcionários).Os voluntários deverão fazer a leitura interpretativa dos seus respectivos papéis na frente da turma.Ao final da leitura, discuta com todo o grupo sobre a relação do texto com a função de instrutor.

Material utilizado na dinâmica

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3. Exposição Oral 15’: 14h20 às 14h35

Demonstre com a aula expositiva as principais técnicas de apresentação.Power Point (nº 65 a 73).

Power Point

4. Vídeo 1: Didática para Instrutores 10’: 14h35 às 14h45

Após a explicação, o instrutor deverá exibir o vídeo “Didática para Instrutores”, que tem por objetivo reforçar parte do conteúdo ministrado e passar orientações sobre o modo de conduzir uma aula, ilustrando as situações vivenciadas em sala de aula.

Solicite que os alunos anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que haverá discussão do que foi visto.

Vídeo 1

5. Discussão sobre o Vídeo 10’: 14h45 às 14h55

Após o vídeo, o instrutor deverá estimular a turma a expressar suas impressões sobre o conteúdo visto, buscando o entendimento dos alunos, correlacionando-o com a prática diária.

Assim, separe os alunos em duplas e solicite que conversem sobre o conteúdo do vídeo e os temas apresentados no período da manhã. Estabeleça o tempo de 5 minutos para essa atividade.

Após o tempo estipulado, peça a duas duplas voluntárias para apresentarem as suas impressões. Nesse momento, é importante fazer os complementos necessários e tirar as dúvidas.

6. Leitura Individual 5’: 14h55 às 15h

Como complemento da atividade, o instrutor deverá solicitar que a turma faça a leitura individual do texto “Cuidados ao ministrar uma aula”, que se encontra anexo a este manual (pág. 115) e fechar com as recomendações finais no Power Point (n°74 a 78).

Manual do Instrutor

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7. Preparação da Miniaula 40’: 15h às 15h40

O instrutor deverá explicar aos participantes que, a partir desse momento, será realizada uma atividade prática, em que eles deverão utilizar os conhecimentos adquiridos sobre técnicas de apresentação e didática.

Divida a turma em duplas e escreva no quadro sugestões de temas para uma miniaula. Algumas sugestões para miniaulas encontram-se anexas a este manual (pág. 116).

Os alunos deverão escolher seus temas, lembrando que a dupla que não quiser nenhuma das sugestões apresentadas poderá escolher o próprio tema. Os alunos terão 30 minutos para organizar suas apresentações.

Peça às duplas que preencham o roteiro da miniaula e, assim, organizem melhor sua apresentação. O roteiro encontra-se também anexo a este manual (pág. 117). Enquanto os alunos se organizam, o instrutor deverá circular pela sala e verificar se há necessidade de orientações ao trabalho.

Quadro ou flip chart eroteiro para miniaula

Manual do Instrutor

Intervalo 20’: 15h40 às 16h

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

8. Apresentação da Miniaula 100’: 16h às 17h40

As duplas terão o tempo máximo de 5 minutos cronometrados para fazer sua apresentação e cada participante da dupla terá, aproximadamente, 2,5 minutos para desenvolver sua fala.

O instrutor deverá lembrar aos alunos que essa miniaula pode ser expositiva, dialogada e também incluir dinâmicas e atividades práticas.

Ao final da atividade, faça um breve comentário sobre as apresentações das miniaulas, buscando reforçar os pontos positivos e relembrar o conteúdo repassado nas aulas e no vídeo.

Cronômetro

9. Encerramento do Dia 20’: 17h40 às 18h

Encerre a aula com uma pequena revisão do dia, enfatizando a importância do tema e do papel de cada um nas futuras capacitações, bem como estimulando a turma para o próximo encontro.Reforce o pacto de trabalho e informe ainda que no próximo dia os alunos deverão trazer os exercícios da Autoinstrução preenchidos e encerre a aula.

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Aulas 1 a 20

Os roteiros das aulas 1 a 20, a seguir apresentados, se destinam à capacitação de intrutores e entrevistadores.

Lembre-se de que, para as turmas de capacitação de entrevistadores, as aulas se iniciam a par-tir daqui. Para as turmas de capacitação de instrutores, é a continuação das aulas anteriores (A, B e C).

As aulas de 1 a 20 têm como objetivo capacitar o público-alvo no preenchimento dos formulá-rios do Cadastro Único.

aulas Para Instrutores e entrevIstadores

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aula 1

Assuntos: O Cadastro Único no contexto das políticas sociaisTeste Inicial O Cadastro Único para Programas Sociais (Cadastro Único)

Tempo total: 1 hora

Objetivos:Compreender o contexto das políticas sociais; Compreender o que é o Cadastro Único;Conhecer algumas novidades do Formulário do Cadastro Único;Aplicar e corrigir o Teste Inicial.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

O Cadastro Único para Programas Sociais (Cadastro Único)

1. Exposição Oral 30’: 9h às 9h30

ORIENTAÇÕES PARA CAPACITAÇÃO DE INSTRUTORESSe estiver capacitando instrutores, ou seja, a continuação das aulas A, B e C, você deve iniciar o dia relembrando as atividades e conteúdos do dia anterior, reforçando:

» a importância dos conhecimentos sobre didática; » o papel de cada um como instrutor.

Para relembrar o dia anterior, você deve aplicar a “Dinâmica do Minuto”. Selecione 3 alunos voluntários e peça que escolham um tema da lista sugerida para as miniaulas na Aula C. Os temas encontram-se anexos a este manual (pág. 116).

Logo em seguida, os voluntários terão que falar para a turma sobre o tema escolhido, utilizando para isso somente um minuto.

Após a dinâmica, você deve solicitar aos alunos que separem todas as dúvidas que surgiram durante a Autoinstrução para esclarecê-las no decorrrer da capacitação.

ORIENTAÇÕES PARA CAPACITAÇÃO DE ENTREVISTADORESSe estiver capacitando entrevistadores, você deve:

» escolher uma das dinâmicas de apresentação sugeridas na Aula A e aplicar logo no início dessa aula;

» realizar o pacto de trabalho junto com os alunos; » perguntar aos alunos se os exercícios da Autoinstrução foram

executados. Solicitar aos alunos que não fizeram os exercícios que os tragam preenchidos no dia seguinte;

» solicitar aos alunos que separem todas as dúvidas que surgiram du-rante a Autoinstrução para esclarecê-las no decorrer da capacitação.

Dinâmica de grupo

Dinâmica de grupo,flip chart ou quadro branco

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2. Tempestade de Ideias 10´: 9h30 às 9h40

Para iniciar os conceitos vistos em aula, o instrutor deve aplicar a dinâmica “Tempestade de Ideias”. Para isso, lance a pergunta aos alunos:

» O que vocês entendem por exclusão social no país?

Ouça as respostas e anote no quadro algumas palavras-chave provenientes da fala dos alunos. Utilize as anotações feitas para introduzir o assunto e, a seguir, explique que será apresentado um vídeo sobre o Cadastro Único.

Power Point Quadro branco ouflip chart

3. Vídeo 2 : O Cadastro Único para Programas Sociais: 20´: 9h40 às 10h

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.Logo após, informe que haverá uma discussão do que foi visto.

Vídeo 2

4. Discussão sobre o Vídeo 10’: 10h às 10h10

Após o vídeo, você deve estimular a turma a expressar suas impressões sobre o conteúdo visto, buscando o entendimento dos alunos, correlacionando-o com a prática diária.

Assim, separe os alunos em grupos de cinco pessoas e solicite que conversem sobre o conteúdo do vídeo e as ideias apresentadas no início das atividades. Estabeleça para essa etapa o tempo de 5 minutos.

Após o tempo estipulado, inicie uma discussão ampliada sobre o tema com toda a turma, estimulando os grupos a exporem o que foi discutido. Nesse momento, é importante fazer os complementos necessários e tirar as dúvidas.

60

5. Exercícios 10’: 10h10 às 10h20

Após a discussão do vídeo, você aplicará os exercícios 1 e 2. Para isso, deve verificar se os alunos trouxeram o material necessário ao desenvolvimento das aulas (kit Entrevistador), caso tenham recebido anteriormente pelos Correios.Se os alunos ainda não tiverem recebido o kit, faça a distribuição do kit Entrevistador e solicite que peguem o Caderno de Atividades.

Realize os exercícios 1 e 2 utilizando a técnica de sorteio aleatório, que funciona da seguinte maneira:

1. tire uma cópia das questões 1 e 2 do Caderno de Exercícios e recorte as perguntas em tiras de papel, dobre e coloque em uma caixa;2. peça que os alunos abram o Caderno de Exercícios para acompanhar a atividade;3. caminhando pela sala, solicite aos alunos que retirem um papel da caixa;4. peça que o aluno levante, leia a pergunta em voz alta e a responda logo em seguida.

Corrija estimulando os outros alunos a refletirem sobre a resposta dada pelo colega e acompanharem a marcação no Caderno de Exercícios.

Caderno de Atividades

Tarjetas utilizadas na dinâmica de grupo

Caderno de Atividades

6. Exposição Oral 10’: 10h20 às 10h30

Nesse momento, você deve apresentar para a turma o processo de construção do Novo Formulário do Cadastro Único (Power Point ).

Após os slides, esclareça as dúvidas.

Power Point

Intervalo 15’: 10h30 às 10h45

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

7. Teste Inicial 50’: 10h45 às 11h35

Explique aos alunos que, após a contextualização sobre o Cadastro Único, eles devem realizar o Teste Inicial para a verificação dos conhecimentos prévios de cada um.

Esse teste é um instrumento para demonstrar o que os alunos já conhecem sobre o cadastramento e quais os assuntos devem ser enfatizados durante o curso.

Caderno de Atividades

61

Procedimento:

» Etapa 1Aplique o Teste Inicial individualmente. Estabeleça para essa atividade o tempo de 35 minutos.

» Etapa 2Após o tempo determinado, faça a correção do Teste Inicial, seguindo a apresentação do gabarito no Power Point. Estimam-se 15 minutos para a correção desse teste.

Durante a correção, peça que cada aluno faça um círculo em volta do número das questões que acertou e, a seguir, anote o total de acertos por assunto, na quadrícula correspondente. Explique a importância da veracidade das informações contidas na correção pelos alunos, pois permite ao instrutor identificar os assuntos sobre os quais os alunos tiveram mais dificuldade de compreensão, para reforçá-los durante a capacitação.

Você deve dar cada resposta sem, contudo, discutir o porquê de cada uma. Se houver dúvida por parte dos alunos, explique que todas essas questões serão trabalhadas durante o curso.

» Etapa 3Solicite à turma que informe o número de acertos em cada assunto (“Quem teve 5 acertos no assunto 1?” “Quem teve 4 acertos no assunto 1?”). Solicite ao outro instrutor que anote no flip chart o total de acertos da turma, por assunto. Coloque o levantamento em um lugar de destaque da sala de aula para que possa ser sempre consultado antes de iniciar cada tema.

Exemplo:

Caderno deAtividades

Power PointFlip chart ou quadro branco

Flip chart ou quadro branco

Isso significa que 10 alunos acertaram todas as 5 questões desse assunto; 8 alunos acertaram 4 questões desse assunto e assim sucessivamente.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 1 e que passaremos para a aula 2.

Assunto: Cadastro Único

Nº de Acertos Nº de Alunos

5 10

4 8

3 5

2 2

1 5

0 0

62

aula 2

Assuntos: Orientações gerais ao entrevistadorColeta de dados da família

Tempo total: 55 minutos

Objetivos:Compreender o modo como é feito o cadastramento das famílias;Saber quais as orientações a serem seguidas pelo entrevistador na coleta de dados das famílias;Identificar e aplicar as técnicas indicadas para a condução de uma entrevista de cadastramento.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Orientações Gerais ao Entrevistador

1. Exposição Oral e Atividade 10´: 11h35 às 11h45

Você deve iniciar essa etapa, apresentando os objetivos da aula (Power Point).

Logo em seguida, reveja quantos erros referentes a esse quesito aconteceram no Teste Inicial na folha do flip chart colada na sala e peça para que todos fiquem atentos às explicações.

Peça aos alunos que respondam em folhas de papel, sem identificação, às seguintes perguntas (Power Point ):1. Qual o papel do entrevistador?2. Quais são as suas responsabilidades?3. Qual o comportamento que o entrevistador deve ter para coletar os dados das famílias?

Recolha as folhas e coloque-as sobre a mesa para serem utilizadas posteriormente.

Informe aos alunos que assistiremos ao vídeo “O Processo de Entrevista e o Entrevistador”.

Power Point

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Folhas em branco

2. Vídeo 3: O Processo de Entrevista e o Entrevistador 10’: 11h45 às 11h55

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 3

63

3. Discussão sobre o Vídeo 10’: 11h55 às 12h05

Nesse momento, você deve iniciar a discussão entre os alunos, entregando as respostas das perguntas feitas anteriormente de forma aleatória, de modo que o autor não fique com as próprias respostas.

Solicite a 3 alunos que, voluntariamente, leiam as respostas dadas pelos colegas e façam uma comparação com o que foi visto no vídeo. Abra o debate para que outros alunos expressem também suas opiniões.

Após o debate de ideias, solicite que os alunos abram o Manual do Entrevistador nos capítulos: “Orientações Gerais ao Entrevistador” (pág. 16 a 18) e “O Contato com o Entrevistado” (pág. 30 a 35) para que comecem a se familiarizar com o material e encontrar os temas no livro para futuro aprofundamento.

Lembre-se de reforçar para os alunos que os assuntos serão tratados com mais profundidade durante toda a capacitação e que haverá um dia específico para orientações sobre cadastramento de famílias indígenas e famílias quilombolas.

Folhas com as respostas dos alunos

Manual do Entrevistador

4. Exercícios 25’: 12h05 às 12h30

Após a discussão, peça aos alunos que realizem em trios os exercícios 3, 4, 5 e 6 no Caderno de Exercícios. Determine o tempo de 15 minutos para execução da atividade.

Durante a realização dos exercícios, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo as dúvidas.

Após o tempo determinado, verifique se todos responderam e faça a correção. Solicite que os alunos, voluntariamente, respondam às perguntas. À medida que as respostas forem sendo dadas, diga qual é o gabarito e tire as dúvidas remanescentes, caso haja alguma.

Antes de concluir a aula 2, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Depois disso, explique que a aula 2 está encerrada e que depois do almoço passaremos para a aula 3.

Caderno de Atividades

64

aula 3

Assuntos: Formulários de CadastramentoRegistro das Informações

Tempo total: 55 minutos

Objetivos:Identificar os formulários de cadastramento;Conhecer os procedimentos para preenchimento dos fomulários.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Formulários de Cadastramento

1. Dinâmica Vitalizadora – Tempestade 5’: 14h às 14h05

Após o almoço, é importante aplicar uma dinâmica vitalizadora. Essa técnica visa preparar os alunos para as atividades do período da tarde.

Nessa dinâmica, você deve solicitar que os alunos se movimentem e também se sentem ao lado de outras pessoas, o que favorece a troca de experiências entre eles.

Para aplicar essa dinâmica, você deve seguir as instruções anexas a este manual (pág. 119).

Manual do Instrutor

2. Exposição Oral 5’: 14h05 às 14h10

Após o vitalizador, você deve apresentar aos alunos os objetivos da aula (Power Point) e logo em seguida solicitar que tenham à mão os formulários utilizados no processo de cadastramento: Formulário Principal de Cadastramento, os Formulários Avulsos 1 e 2, e os Formulários Suplementares 1 e 2, somente para que identifiquem os novos instrumentos.

Reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Infome aos alunos que, no decorrer da capacitação, haverá aulas específicas sobre os formulários avulsos e suplementares.

A seguir, você deve solicitar aos alunos que acompanhem o vídeo com as explicações sobre o modo como esses instrumentos de coleta estão estruturados.

Power PointFormulários de Cadastramento

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

65

3. Vídeo 4: Como Registrar as Informações nos Formulários do Cadastro Único 10’:14h10 às 14h20

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 4

4. Discussão sobre o Vídeo 15’: 14h20 às 14h35

Solicite que os alunos conversem em duplas sobre o conteúdo do vídeo. Estabeleça o tempo de 5 minutos.

Peça que duas duplas voluntárias relatem os pontos considerados mais importantes e pergunte se ainda há alguma dúvida quanto aos formulários.

Após a apresentação das duplas, solicite que os alunos abram o Manual do Entrevistador no capítulo “Como Registrar as Informações nos Formulários do Cadastro Único” (pág. 22 a 28) e explique que o conteúdo apresentado no vídeo também pode ser encontrado nesse capítulo.

Manual do Entrevistador

5. Exercícios 20’: 14h35 às 14h55

Após a discussão sobre o vídeo, você deve solicitar que os alunos permaneçam com as duplas para realizar os exercícios 7 e 8 do Caderno de Exercícios. Estabeleça o prazo de 10 minutos.

Durante a realização dos exercícios, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas.

Após o prazo, faça as perguntas em voz alta e aguarde a resposta da turma. Faça as correções e devidas explicações no decorrer do processo.

Antes de concluir a aula 3, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Depois disso, explique aos alunos que está encerrada a aula 3 e que passaremos para a aula 4.

Caderno de Atividades

66

aula 4

Assunto: Preenchimento do Bloco 1 – Identificação e Controle

Tempo total: 3 horas e 5 minutosPara entrevistadores do DF: 3 horas e 55 minutos

Objetivos:Preencher, corretamente, o Bloco 1 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 1 – Identificação e Controle

1. Exposição Oral 5’: 14h55 às 15h

Você deve apresentar o objetivo da aula (Power Point) e, logo em seguida, pedir aos alunos que abram o Formulário Principal de Cadastramento, explicando que, por meio desse instrumento, eles irão acompanhar, ao longo das próximas aulas, o passo-a-passo do preenchimento.

Reveja quantos erros referentes ao assunto “Endereço da Família” aconteceram no Teste Inicial e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Informe aos alunos que os conceitos sobre o Bloco 1 serão abordados inicialmente com o vídeo 5.

Power PointFormulário Principal

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

2. Vídeo 5: Bloco 1 – Identificação e Controle 10’: 15h às 15h10

Nesse momento, você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 5

67

3. Discussão sobre o Vídeo 50’: 15h10 às 16h

Informe aos alunos que a discussão desse vídeo será dividida em duas partes:

Primeiramente a turma deverá fazer os exercícios 9 e 10, individualmente. O instrutor deve estabelecer o prazo de 5 minutos para essa atividade. Durante a realização dos exercícios, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Realize a correção em voz alta e aguarde a resposta da turma.

Após a correção o instrutor deverá abrir para dúvidas a respeito do endereçamento, especificamente sobre os quesitos 1.11 a 1.20. O instrutor poderá utilizar exemplos de endereçamento dos próprios participantes para tirar as dúvidas.

Após a explanação, avise que, depois do intervalo, o tema será retomado para complementação do conteúdo.

Caderno de Atividades

Intervalo 20’: 16h às 16h20

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

4. Exposição Oral 60’: 16h20 às 17h20

Após o intervalo, você deve pedir que os alunos abram o Manual do Entrevistador no capítulo “Exemplos de Preenchimento do Endereço da Família” (pág. 46 a 51) e fiquem também com o Formulário Principal aberto.

Antes de iniciar os exemplos, faça uma pequena revisão de cada quesito do endereçamento, solicitando sempre da turma os conceitos. Para confirmar cada conceito, recorra ao Power Point, referente a cada quesito.

Logo em seguida, inicie em voz alta a leitura dos exemplos com a turma. Peça voluntários para auxiliar na leitura. A cada exemplo discuta com a turma o preenchimento e tire as dúvidas.

Manual do EntrevistadorFormulário Principal

Power Point

68

5. Exercícios 30’: 17h20 às 17h50

Após a explicação e a leitura dos exemplos, convide os alunos a se reunirem em duplas para realizarem os exercícios 11, 12, 13, 14 e 15, no Caderno de Exercícios. Estabeleça o tempo de 15 minutos para as atividades.

Durante a realização dos exercícios, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo de endereço, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Após 15 minutos, verifique se todos responderam e faça a correção dos quesitos. Solicite que uma dupla por vez dê as respostas em voz alta para os exercícios, confira com a turma e tire as dúvidas remanescentes, caso haja alguma.

Caderno de Atividades

6. Exposição Oral – Exclusiva para o DF 30’

Se na turma tiver alunos do DF, você deve informar que as orientações para o DF são diferenciadas, e apresentar o tema “Endereço da Família no Distrito Federal” (PowerPoint). Os alunos podem acompanhar as aulas, observando também o Anexo do Manual do Entrevistador (pág. 122 a 130).

Power Point e Manual do Entrevistador

7. Exercício – Exclusivo para o DF 20’

Após a explicação, solicite que os alunos realizem individualmente os exercícios 16 e 17, do Caderno de Exercícios. Estabeleça o prazo de 10 minutos para execução das atividades.

Durante a realização dos exercícios, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo de endereço, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Após 10 minutos, verifique se todos responderam e faça a correção dos quesitos, solicitando que uma dupla por vez dê as respostas em voz alta para cada exercício. Acompanhe as respostas com a turma e tire as dúvidas remanescentes, caso haja alguma.

Caderno de Atividades

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8. Encerramento do Dia 10’: das 17h50 às 18h

Antes de concluir a aula 4, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Depois disso, reforce a importância da capacitação e de todos os conceitos passados até aqui. Explique aos alunos que está encerrada a aula 4 e que no dia seguinte passaremos para a aula 5.

Importante: reforce pra a turma que, no final do curso, será aplicado um Teste Final. Aqueles que obtiverem índice de acertos inferior a 80% deverão realizar o curso novamente.

Lembrete: peça aos alunos que tragam no dia seguinte pelo menos 1 dos documentos listados no Bloco 5.

70

aula 5

Assunto: Preenchimento do Bloco 2 – Características do Domicílio

Tempo total: 1 hora e 15 minutos

Objetivos:Identificar a espécie do domicílio da família e levantar suas características; Preencher, corretamente, o Bloco 2 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 2 – Características do Domicílio

1. Dinâmica da Batata Quente 15’: 9h às 9h15

Você deve iniciar a aula fazendo um apanhado do que foi trabalhado no dia anterior. Para essa atividade, utilize a “Dinâmica da Batata Quente”.

Coloque em uma caixa as 10 perguntas, disponibilizadas no anexo deste manual (pág. 121 a 123). Solicite aos alunos que fiquem de pé em um círculo. Entregue a caixa para um deles, vire-se de costas para a turma e peça para que a caixa seja passada de mão em mão. De costas, diga “pare”, quem estiver com a caixa na mão, pega uma pergunta e responde. Caso o aluno não saiba a resposta, a turma pode ajudar. A mesma pessoa não pode responder mais de uma pergunta. Aproveite esse momento também para reforçar conceitos.

Essa atividade, além de servir como meio de revisar o conteúdo, também tem a função de vitalizar e preparar a turma para mais um dia de trabalho.

Material utilizado na dinâmica

2. Exposição Oral 15’: 9h15 às 9h30

Inicie a explicação, enfatizando que o ”Bloco 2 – Características do Domicílio” tem por finalidade identificar a espécie de domicílio da família cadastrada e levantar suas características.

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Logo em seguida, prossiga com a exposição oral (Power Point) e, após encerrar a apresentação, explique aos alunos que será exibido o vídeo 6.

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

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3. Vídeo 6: Bloco 2 – Características do Domicílio 10’: 9h30 às 9h40

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 6

4. Discussão sobre o Vídeo 20’: 9h40 às 10h

Para a discussão, você deve separar a turma em duplas e solicitar que conversem sobre o vídeo. É importante que tenham em mão o Formulário Principal e que abram o Manual do Entrevistador no capítulo do “Bloco 2 – Características do Domicílio” (pág. 53 a 62). O conteúdo desse capítulo auxiliará as duplas no esclarecimento de dúvidas sobre o vídeo.Estabeleça o tempo de 10 minutos para essa atividade.

Durante a realização dessa atividade, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão discutindo, orientando-os e dirimindo dúvidas.

Solicite que uma dupla exponha o seu entendimento sobre o vídeo e os conteúdos do Bloco 2. A seguir, debata o assunto com a turma, avalie as respostas dadas e tire as dúvidas.

Manual doEntrevistador e Formulário Principal

5. Exercícios 15’: 10h às 10h15

Para terminar a aula, você deve solicitar que os alunos permaneçam em duplas para fazer os exercícios 18 e 19 do Caderno de Exercícios. Estabeleça o tempo de 10 minutos para essa atividade.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo sobre domicílio, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Você deve corrigir o exercício 18 em voz alta com a turma e solicitar que uma dupla voluntária resolva em voz alta o exercício 19. Corrija-o e tire as dúvidas.

Antes de concluir a aula 5, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida. Logo em seguida, explique aos alunos que está encerrada a aula 5 e que passaremos para a aula 6.

Caderno de Atividades

72

aula 6

Assunto: Preenchimento do Bloco 3 – Família

Tempo total: 1 hora e 45 minutos

Objetivos:Reforçar os conceitos sobre família;Preencher, corretamente, o Bloco 3 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 3 – Família

1. Exposição Oral 5’: 10h15 às 10h20

Você deve explicar aos alunos que, depois de identificar o endereço da família (Bloco 1) e de levantar suas características (Bloco 2), o entrevistador deverá identificar os componentes da família pesquisada que são moradores do domicílio (Bloco 3). Mostre nesse momento os objetivos da aula (Power Point).

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

A aula deve ser iniciada com o reforço conceitual sobre família (Power Point).

Power Point

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

2. Exercício 10’: 10h20 às 10h30

Após a exposição oral, solicite que os alunos realizem individualmente o exercício 20 do Caderno de Exercícios. Estabeleça o prazo de 5 minutos para execução das atividades.

Durante a realização do exercício, o instrutor deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas.

Após 5 minutos, solicite aos alunos que troquem os Cadernos de Atividades com o colega ao lado e, enquanto você dá as respostas do gabarito, cada aluno deve corrigir as respostas do colega e devolver o Caderno de Exercícios ao final da correção.

Caderno de Atividades

73

Intervalo 20’: 10h30 às 10h50

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

3. Exposição Oral 25’: 10h50 às 11h15

Após o intervalo, você deve dar início às explicações do modo como preencher os quesitos 3.01 a 3.06 do Bloco 3 (Power Point). Solicite aos alunos que acompanhem com o Formulário Principal esses quesitos. Atenção: reforce, nesse momento, que esses temas serão abordados em aula específica, por isso não prolongue as discussões.

Retome a exposição oral, explicando os quesitos 3.07 a 3.12 (Power Point ).

Após a explicação, informe a turma que a seguir será exibido o vídeo 7.

Power Pointe Formulário Principal

4. Vídeo 7: Bloco 3 – Família 10’: 11h15 às 11h25

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 7

5. Discussão sobre o Vídeo 15’: 11h25 às 11h40

Para a discussão, você deve separar a turma em trios e solicitar que conversem sobre o vídeo. É importante que tenham em mão o Formulário Principal e que abram o Manual do Entrevistador no capítulo do “Bloco 3 – Família” (pág. 63 a 70). O conteúdo do capítulo auxiliará os trios no esclarecimento de dúvidas sobre o vídeo. Estabeleça o tempo de 10 minutos para essa atividade.

Durante a realização dessa atividade, você deve caminhar pela sala e avaliar o que os alunos estão discutindo, orientando-os e dirimindo dúvidas.

Abrindo para o grande grupo, questione os principais pontos levantados nesse bloco, peça que os alunos exponham suas dúvidas e entendimentos, avalie as respostas e tire as dúvidas.

Manual do Entrevistador e Formulário Principal

74

6. Exercícios 20’ :11h40 às 12h

Solicite que os alunos permaneçam em trios para realizar os exercícios 21 a 26 do Caderno de Exercícios. Estipule o prazo de 10 minutos para realização das atividades.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Você deve corrigir os exercícios em voz alta com a turma, tirando as dúvidas.

Antes de concluir a aula 6, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Logo em seguida, explique aos alunos que está encerrada a aula 6 e que passaremos para a aula 7 após o almoço.

Caderno de Atividades

75

aula 7

Assunto: Revisão de conteúdo

Tempo total: 30 minutos

Objetivos:Consolidar a aprendizagem dos conteúdos estudados.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Revisão de Conteúdo

Jogo de Perguntas e Respostas 30’: 13h30 às 14h

Essa aula é dedicada à revisão do conteúdo estudado até então e também é um momento para quebrar as tensões do grupo, visto que se trata de um conteúdo extenso e que exigirá muita atenção dos entrevistadores.

Apesar dessa dinâmica possuir um tom descontraído, será também uma oportunidade para tirar dúvidas. Ela também será utilizada como vitalizador para iniciar as atividades da tarde.

Você deve explicar aos alunos que a aula será dedicada à revisão, à fixação e à integração de todos os conteúdos estudados nas aulas anteriores, além de oportunidade para sanar dúvidas.

Faça a separação dos grupos e atribua um número para cada pessoa (1, 2 e 3), peça aos alunos que se separem em grupos de acordo com o número recebido e façam um círculo afastado dos outros grupos.

Cada grupo deve receber folhas de papel para que escrevam suas respostas.

Você será o responsável por comandar o jogo, fazendo as perguntas e estabelecendo o momento de apresentar as respostas. O outro instrutor deve anotar no flip chart a pontuação de cada grupo.

O grupo vencedor será aquele que obtiver o maior número de pontos. Para esse jogo, utilize o Power Point com as perguntas e respostas.

Power Point, flip chart e folhas em branco

76

Explique que as perguntas estão divididas em blocos conforme o assunto:

Não será permitido consultar o material, e as respostas devem ser dadas por escrito.

O instrutor fará a pergunta, os grupos terão de 10 a 30 segundos para responder (dependendo da complexidade de cada pergunta). Ao final do tempo, apenas um representante de cada grupo deverá dar a resposta por escrito para o instrutor, que anotará a pontuação de cada grupo.

Premiação: ofereça como incentivo para a participação alguma premiação ao grupo vencedor, como uma caixa de chocolates.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 7 e que passaremos para a aula 8.

Blocos:

O Cadastro ÚnicoO Contato com o Entrevistado

Formulários de CadastramentoRegistro das Informações

Preenchimento do Bloco 1

Preenchimento do Bloco 2

Preenchimento do Bloco 3

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aula 8

Assuntos: Preenchimento dos:Bloco 4 – Identificação da Pessoa e Bloco 5 – Documentos

Tempo total: 1 hora e 15 minutos

Objetivos:Caracterizar cada componente da família;Preencher, corretamente, o Bloco 4 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador;Preencher, corretamente, o Bloco 5 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 4 – Identificação da Pessoa; eBloco 5 – Documentos

1. Exposição Oral 15’: 14h às 14h15

Você deve explicar aos alunos que, depois de identificar os componentes da família pesquisada moradores do domicílio (Bloco 3), vamos agora trabalhar o “Bloco 4 – Identificação da Pessoa” e o “Bloco 5 – Documentos”. Mostre nesse momento os objetivos da aula (Power Point).

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

A aula deve ser iniciada com a apresentação dos conceitos iniciais dos Blocos 4 e 5 (Power Point).

Após a apresentação oral, avise aos alunos que será apresentado o vídeo 8, que aborda os Blocos 4 e 5.

Power Point

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

2. Vídeo 8: Bloco 4 – Identificação da Pessoa e Bloco 5 – Documentos 10’: 14h15 às 14h25

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 8

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3. Discussão sobre o Vídeo 20’ :14h25 às 14h45

Atenção: o instrutor deve deixar bem claro todo o procedimento antes de iniciar a atividade. Para a discussão, você deve separar a turma em duplas, e solicitar que um componente da dupla seja o entrevistador e outro o RF.

O RF deverá ter à mão pelo menos um dos documentos listados no Bloco 5. O entrevistador deverá preencher os Blocos 4 e 5 do Formulário Principal e coletar os dados do RF.

Em seguida, eles deverão trocar de papel, mas com o integrante de outra dupla, e realizar o mesmo procedimento.

Estabeleça o tempo total de 20 minutos para essa atividade, com 10 minutos para cada rodada. Você deve circular pela sala, observando o preenchimento do Formulário, o padrão de letras e os números estabelecidos pelo Cadastro Único.

Após o preenchimento, você deve fazer o processamento da dinâmica, perguntando a alguns alunos se sentiram alguma dificuldade para preencher o formulário com base nos documentos reais. Ouça as repostas e tire as dúvidas.

Formulário Principal

4. Exposição Oral 15’: 14h45 às 15h

Após a discussão sobre o vídeo, reforce pontos importantes sobre o Bloco 4 que precisam ser marcados com os alunos (Power Point).

Power Point

5. Exercícios 15’: 15h às 15h15

Solicite aos alunos que façam, individualmente, os exercícios 27, 28 e 29 do Caderno de Exercícios. Estabeleça o prazo de 10 minutos para a execução da atividade.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Após dez minutos, peça a um aluno voluntário que faça a correção. Acompanhe as respostas e tire as dúvidas, caso necessário.

Antes de concluir a aula 8, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 8 e que passaremos para a aula 9.

Caderno de Atividades

79

aula 9

Assunto: Preenchimento do Bloco 6 – Pessoas com Deficiência

Tempo total: 45 minutos

Objetivos:Identificar se a pessoa possui alguma deficiência que dificulte a realização de suas tarefas diárias; Preencher, corretamente, o Bloco 6 do Formulário de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 6 – Pessoas com Deficiência

1. Exposição Oral 10’: 15h15 às 15h25

Você deve explicar aos alunos que depois de identificar cada pessoa e coletar seus documentos, iremos agora abordar o Bloco 6, que trata sobre “Pessoas com Deficiência”. Mostre nesse momento os objetivos da aula (Power Point ).

A aula deve ser iniciada com a apresentação dos conceitos iniciais do Bloco 6 (Power Point).

Em seguida, informe aos alunos que será apresentado o vídeo 9.

Power Point

2. Vídeo 9: Bloco 6 – Pessoas com Deficiência 10’: 15h25 às às 15h35

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 9

3. Discussão sobre o Vídeo 20’: 15h25 às 15h45

Solicite aos alunos que se reúnam em trios para conversar sobre o vídeo. Para essa atividade eles deverão utilizar o Formulário Principal de Cadastramento e também o Manual do Entrevistador no capítulo sobre o Bloco 6, especificamente o texto referente ao Quesito 6.02 (Tipos de Deficiência), sem necessidade de leitura das notas de rodapé (pág. 85 a 89). Estabeleça 10 minutos para essa conversa nos grupos.

Formulário Principal

Manual do Entrevistador

80

Você deve circular pela turma e observar a conversa dos trios.

Após esse tempo, solicite que um trio faça os seus comentários sobre o entendimento do vídeo. Abra a discussão com o grande grupo e tire as dúvidas a respeito do preenchimento do Bloco 6.

4. Exercício 15’: 15h45 às 16h

Após a discussão, você deve solicitar aos alunos que façam, individualmente, o exercício 30 no Caderno de Exercícios. Estabeleça o tempo de 10 minutos para execução dessa atividade.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Após cinco minutos, peça a um aluno que, voluntariamente, leia as respostas da situação 1 e a outro aluno que responda à situação 2. Faça a correção, tirando as dúvidas que surgirem.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 9 e que passaremos para a aula 10, após o intervalo para o café.

Caderno de Atividades

Intervalo 20’: 16h às 16h20

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

81

aula 10

Assunto: Preenchimento do Bloco 7 – Escolaridade

Tempo total: 1 hora e 40 minutos

Objetivos:Caracterizar o grau de instrução de cada componente da família;Preencher, corretamente, o Bloco 7 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 7 – Escolaridade

1. Exposição Oral 10’: 16h20 às 16h30

Você deve iniciar a aula, informando aos alunos que o Bloco 7 abordará o tema escolaridade. Apresente os objetivos da aula (Power Point ).

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

A seguir, apresente a abordagem inicial do tema (Power Point).

Power Point

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

2. Dinâmica 20’: 16h30 às 16h50

Para fixar os conceitos de estruturação do sistema regular de ensino, você deve aplicar a “Dinâmica do Quebra-Cabeça de Conceitos”.

Essa atividade visa trabalhar os conceitos apresentados no Manual do Entrevistador, no capítulo sobre o Bloco 7.

Para a execução dessa atividade, recorte os conceitos disponibilizados nos anexos deste manual e cole-os em tarjetas de cartolina (pág. 125 a 137).Faça, pelo menos, três jogos de cada conceito e coloque-os em sacos de TNT ou caixas.

Separe a turma em três grupos iguais. Entregue um saco de TNT com o jogo para cada grupo. Explique para a turma que eles deverão encontrar os conceitos de cada tópico no jogo sem ajuda do material impresso. Estabeleça o tempo de 10 minutos para execução da atividade.

Material utilizado na dinâmica

82

Após transcorrido o tempo, inicie a correção perguntando para os grupos os conceitos. Ao final faça um processamento, ressaltando a importância do entendimento desses conceitos para auxiliar o RF na hora da entrevista.

Essa dinâmica pode ser substituída por uma leitura coletiva em sala de aula onde o instrutor solicita aos alunos que façam a leitura de cada quesito e tire as dúvidas que forem surgindo.

Após a dinâmica, informe à turma que será apresentado o vídeo 10.

3. Vídeo 10:Bloco 7 – Escolaridade 10’: 16h50 às 17h

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 10

4. Discussão sobre o Vídeo 30 ’: 17h às 17h30

Para essa discussão, você deve separar a turma em três grupos. Solicite que cada grupo faça, no mínimo, seis perguntas sobre o conteúdo apresentado no vídeo, que corresponde ao Bloco 7 do Formulário Principal.

Explique que será executado o jogo do Bloco 7, que tem por objetivo testar os conhecimentos dos alunos sobre o conteúdo apresentado.

Você deve numerar os grupos (1, 2 e 3) e explicar para a turma que serão executadas duas rodadas de perguntas. Nas rodadas, cada grupo deverá dirigir uma pergunta de cada vez para os grupos adversários. Ex.: o grupo 1 faz uma pergunta para o grupo 2 e, após a resposta, faz outra pergunta diferente para o grupo 3 e assim sucessivamente.

Serão utilizadas apenas quatro das seis questões formuladas. É importante esclarecer para a turma que essa margem de segurança é necessária, pois os grupos adversários podem ter feito perguntas similares. Informe que o Manual do Entrevistador não poderá ser consultado na hora das respostas.

Estabeleça o tempo de 10 minutos para a formulação das perguntas. Caminhe entre os grupos e observe as perguntas formuladas e dê sugestões. Nesse momento, é fundamental estimular os grupos na formulação de questões interessantes e verificar também se não há muita repetição.

Folhas em branco

83

Após a formulação dos questionamentos, inicie o jogo, sorteando o grupo que abrirá a primeira rodada de perguntas. Faça a mediação da atividade, observe as respostas apresentadas e faça a correção quando necessário. Para essa etapa, reserve 15 minutos.

Após as duas rodadas de perguntas, converse com os alunos da turma sobre o entendimento do tema e esclareça as dúvidas que surgirem. Para isso utilize 5 minutos.

5. Exercícios 15’: 17h30 às 17h45

Após a dinâmica, peça aos alunos que façam individualmente os exercícios 31 e 32, no Caderno de Exercícios. Estabeleça o prazo de 10 minutos para realização da atividade e 5 minutos para a correção.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Para a correção, solicite a dois voluntários que façam os exercícios e tire as dúvidas da turma.

Caderno de Atividades

6. Encerramento do Dia 15’: das 17h45 às 18h

Antes de concluir a aula 10, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Depois disso, reforce a importância da capacitação e de todos os conceitos passados até aqui. Explique aos alunos que está encerrada a aula 10 e que no dia seguinte passaremos para a aula 11.

Energize a turma, ao dizer que chegamos à metade do curso e que é fundamental que a motivação continue elevada para a conclusão dos temas.

Lembrete: reforce a importância de realizar a leitura do Manual do Entrevistador sobre os assuntos que serão abordados no dia seguinte: Blocos 8, 9 e 10 e Formulários Avulsos e Suplementares (pág. 100 a 121).

84

aula 11

Assunto: Preenchimento do Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

Tempo total: 1 hora e 20 minutos

Objetivos:Identificar informações sobre trabalho e remuneração para pessoas com 10 anos de idade ou mais; Preencher, corretamente, o Bloco 8 do Formulário Principal de Cadastramento, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 8 – Trabalho e Remuneração

1. Dinâmica Cadeira Premiada 20’: de 9h às 9h20

Para iniciar o dia, você deve realizar a “Dinâmica da Cadeira Premiada” que possui, entre outros objetivos, fazer uma revisão do conteúdo já ministrado nas aulas anteriores.

Antes da chegada dos alunos, você deve prender com fita as papeletas contendo perguntas sobre os assuntos tratados nos dias anteriores embaixo das cadeiras. As perguntas dessa atividade encontram-se anexas a este manual (pág. 139 a 151).

Quando todos os alunos já estiverem em sala, você deve solicitar aos participantes que fiquem de pé, e explicar que haverá um sorteio de perguntas. Peça para que cada um olhe debaixo de suas cadeiras e retire o papel que está fixado.

Solicite que um voluntário leia a pergunta e dê a resposta, enfatizando que, caso o aluno não saiba a resposta, poderá pedir ajuda aos colegas. A intenção da atividade é vitalizar a turma, preparando-a para um novo dia de capacitação, bem como proporcionar um momento de revisão do conteúdo.

Material utilizado na dinâmica

85

2. Exposição Oral 5’: de 9h20 às 9h25

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Inicie a aula sobre o Bloco 8 apresentando os objetivos e a razão de somente serem pesquisados os componentes da família com 10 anos de idade ou mais (Power Point).

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

3. Dinâmica Tempestade de Ideias 5’: de 9h25 às 9h30

A seguir, você deve escrever no quadro, em duas colunas, as expressões: Trabalho remunerado; Trabalho não remunerado. Proponha aos alunos uma Tempestade de Ideias, pedindo que expressem com exemplos o que entendem como trabalho remunerado e trabalho não remunerado. Anote no quadro as ideias que forem surgindo.

Após a conclusão, faça um rápido processamento e diga que o que foi falado pela turma será comparado com os conceitos apresentados no decorrer da aula.

Flip chart ou quadro branco

4. Exposição Oral 10’: de 9h30 às 9h40

Para processar a tempestade de ideias, você deve retomar a exposição oral que aborda esses conceitos (Power Point).

Após a exposição oral, você deve informar à turma que será apresentado o vídeo 11.

Power Point

5. Vídeo 11: Bloco 8 – Trabalho e Remuneração 10’: 9h40 às 9h50

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 11

86

6. Discussão sobre o Vídeo 20’: de 9h40 às 10h

Após a apresentação do vídeo, solicite que os alunos organizem a sala em grupos de três pessoas. Depois, peça que cada grupo formule, em um papel, um questionamento sobre o vídeo, que pode ser algo que não tenha ficado claro ou uma situação que mereça mais detalhamento. Os alunos podem recorrer ao Manual do Entrevistador para auxiliá-los na formulação das perguntas.

Estabeleça o prazo de 5 minutos para essa etapa da atividade.

Logo em seguida, indique o grupo que iniciará o jogo. Ele deverá escolher um grupo para responder a seu questionamento. A turma poderá auxiliar na resposta, caso necessário. Logo em seguida, o grupo que foi escolhido anteriormente para responder escolhe outro grupo para responder a sua pergunta, e assim sucessivamente até todos os grupos terem respondido e feito uma pergunta.

Utilize para essa segunda etapa o tempo de 15 minutos.

Folhas em branco Manual do Entrevistador

7. Exercícios 20’: de 10h às 10h20

Após a discussão, você deve solicitar aos alunos que façam individualmente os exercícios 33 a 35. Estabeleça 10 minutos para a execução dessa tarefa.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Para a correção, solicite a dois voluntários que respondam aos exercícios propostos. Esclareça as dúvidas, se for necessário.

Antes de concluir a aula 11, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 11 e que, após o intervalo, passaremos para a aula 12.

Caderno de Atividades

Intervalo 20’: de 10h20 às 10h40

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

87

aula 12

Assunto: 9 – Responsável pela Unidade Familiar; 10 – Marcação Livre para o Município. Comprovante de Prestação de Informações

Tempo total: 30 minutos

Objetivos:Coletar a assinatura do RF;Fazer a marcação do Bloco 10;Preencher, corretamente, os Blocos 9, 10 e o Comprovante de Prestação de Informações, de acordo com as orientações do Manual do Entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Bloco 9 – Responsável pela Unidade Familiar; Bloco10 – Marcação Livre para o Município eComprovante de Prestação de Informações

1. Exposição Oral 30’: 10h40 às 11h10

Você deve iniciar a aula explicando o preenchimento do Bloco 9 e ressaltar que a assinatura do RF é obrigatória e esclarecer o modo como proceder, caso o entrevistado não saiba assinar o nome. Os alunos devem acompanhar a aula, observando o Formulário Principal (Power Point).

A seguir, passe para o “Bloco 10 – Marcação Livre para o Município” (Power Point).

O último tópico dessa aula diz respeito ao Comprovante de Prestação de Informações e o encerramento da entrevista. Fale sobre a declaração contida nesse comprovante (Power Point).

Explique aos alunos que está encerrada a aula 12 e que passaremos para a aula 13.

Power Point Formulário Principal

88

aula 13

Assuntos: Cadastramento de Povos e Comunidades Tradicionais

Tempo total: 1 hora e 20 minutos

Objetivos:Conhecer os conceitos de Povos e Comunidades Tradicionais; Caracterizar as comunidades quilombolas e povos indígenas.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Cadastramento de Povos e Comunidades Tradicionais

1. Dinâmica da Foto 25’: 11h10 às 11h35

Você deve iniciar a aula sobre Povos e Comunidades Tradicionais, realizando a “Dinâmica da Foto”. Essa dinâmica tem como objetivos introduzir o tema e levantar as ideias que os alunos trazem sobre esse assunto.

Anexo a este manual encontram-se as fotos que serão utilizadas nessa dinâmica (pág. 153 a 173). Elas devem ser recortadas em partes e plastificadas antes da aula. Em aula, você deve distribuir as partes das fotos aos alunos.

Após a distribuição, solicite que os alunos encontrem as peças do seu quebra-cabeça, montando-o. Estabeleça o prazo de 5 minutos.

Assim que as fotos forem montadas, solicite que os trios conversem sobre a imagem e anotem, em uma folha de papel, o que ela representa, quem são aquelas pessoas, etc. Estabeleça mais 5 minutos para essa etapa.

Logo em seguida, solicite que os trios mostrem sua foto e digam suas impressões para a turma. Você deve colar a foto no flip chart para comparações posteriores.

Após as apresentações, você deve fazer o link das fotos com o que elas realmente representam e com o modo como essas pessoas estão inseridas no Cadastro Único. Esse pequeno processamento servirá como gancho para introduzir o tema.

Material utilizado na dinâmica (fotos)

Flip chart

89

2. Exposição Oral: 5’: 11h35 às 11h40

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Inicie a aula sobre o tema, apresentando os objetivos da aula (Power Point).

Após a exposição oral, informe que será apresentado o vídeo 12.

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

3. Vídeo 12: Povos e Comunidades Tradicionais: Quilombolas e Indígenas 15’: 11h40 às 11h55

Você deve exibir o filme para a turma e solicitar que anotem em um papel todas as dúvidas que surgirem no decorrer do vídeo.

Logo após, informe que será realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 12

4. Discussão sobre o Vídeo 35’: 11h55 às 12h30

Após a apresentação do vídeo, solicite que a turma se divida em duplas. Peça às duplas que conversem sobre o vídeo, abram o Manual do Entrevistador e os Guias de Cadastramento de Famílias Indígenas e de Comunidades Quilombolas para apoiar o entendimento do que foi apresentado.

Enquanto conversam, as duplas devem realizar os exercícios 36 e 37 do Caderno de Exercícios, com o objetivo de fixar o que foi apresentado. Estabeleça o tempo de 15 minutos.

Logo em seguida, solicite que duas duplas voluntárias corrijam os exercícios em voz alta. Nesse momento, você deve abrir a discussão com toda a turma e falar também do entendimento sobre o vídeo.

Antes de concluir a aula 13, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 13 e que passaremos para a aula 14 depois do almoço.

Manual do Entrevistador e Guias

Caderno de Atividades

90

aula 14

Assuntos: Cadastramento de Famílias QuilombolasCadastramento de Famílias Indígenas

Tempo total: 1hora e 10 minutos

Objetivos:Conhecer os procedimentos para o cadastramento de famílias quilombolas; Conhecer os procedimentos para o cadastramento de famílias indígenas.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Cadastramento de Famílias Quilombolas e de Famílias Indígenas

1. Dinâmica Vitalizadora 10’: 14h às 14h10

Após o retorno do almoço, é importante que você realize uma dinâmica vitalizadora (na página 175 encontram-se instruções mais detalhadas). Para esse momento, indica-se a aplicação da dinâmica “Eu sou assim?”. Você deve colar uma folha em branco com fita crepe nas costas de cada aluno e solicitar que a turma caminhe pela sala e escreva na folha que está colada nas costas do colega um elogio ou uma característica marcante daquela pessoa. Estabeleça 5 minutos para que os alunos escrevam. Após esse tempo, cada aluno deve sentar-se à sua mesa ou cadeira e colar na mesa ou na cadeira as suas características. Peça a três voluntários que leiam as características e/ ou elogios e digam se concordam com o que está escrito. Após a dinâmica, o instrutor deve dizer a todos que a convivência faz com que a turma se conheça melhor.

DinâmicaManual do Instrutor Folha em branco e fita crepe

2. Exposição Oral 15’: 14h10 às 14h25

Quilombolas

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Inicie a aula apresentando os objetivos e conceitos iniciais (Power Point).

Após essa explicação, você deve dar continuidade à aula, abordando o tema “cadastramento de comunidades quilombolas”. Nesse momento, é importante solicitar aos alunos que acompanhem junto com o Formulário Principal (Power Point).

Sempre que necessário, retome os conceitos sobre o tema apresentado no vídeo da aula anterior.

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

Formulário PrincipalPower Point

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3. Exercício 15’: 14h24 às 14h40

Após a exposição oral, peça aos alunos que façam em duplas o exercício 38 (Estudo de Caso) no Caderno de Exercícios. Estabeleça 10 minutos para essa atividade.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Faça a correção do estudo de caso em voz alta. Você deve ler as perguntas e solicitar às duplas que as respondam.

Caderno de Atividades

4. Exposição Oral 15’: 14h40 às 14h55

Indígenas

Você deve retomar a exposição oral, agora abordando o tema “Cadastramento de Povos Indígenas”. Nesse momento, é importante solicitar aos alunos que acompanhem junto com o Formulário Principal (Power Point).

Sempre que necessário, retome os conceitos sobre o tema apresentado no vídeo da aula anterior.

Power PointFormulário Principal

5. Exercício 15’: 14h55 às 15h10

Finalizada a exposição, peça aos alunos que se separem em duplas, diferentes da atividade anterior, e realizem o exercício 39 (Estudo de Caso) no Caderno de Exercícios. Estabeleça 10 minutos para essa atividade.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Faça a correção do estudo de caso em voz alta. Você deve ler as perguntas e solicitar às duplas que respondam.

Caderno de Atividades

Antes de concluir a aula 14, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida. Explique aos alunos que está encerrada a aula 14 e que passaremos para a aula 15.

92

aula 15

Assuntos: Formulário Avulso 1 Formulário Avulso 2

Tempo total: 1hora e 10 minutos

Objetivos:Identificar os formulários avulsos 1 e 2;Saber em que momento cada formulário deve ser utilizado.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Formulários Avulsos 1 e 2

1. Exposição Oral 10’: 15h10 às 15h20

Você deve iniciar esta aula solicitando aos alunos que peguem os Formulários Avulsos 1 e 2. Peça que acompanhem as explicações com os formulários à mão.

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Inicie a aula sobre o tema, apresentando os objetivos da aula e os conceitos (Power Point).

Formulários Avulsos

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

2. Dinâmica 10’: 15h20 às 15h30

Nesse momento, para reforçar os conceitos apresentados, você deve conduzir a dinâmica dos formulários avulsos.

Com o apoio do flip chart ou do quadro branco, você irá apresentar as duas situações abaixo descritas, e toda a turma deverá participar, dizendo quais formulários avulsos deverão ser preenchidos para cada situação:

Situação 1 – Família com 8 pessoas

Resposta: » 1 Formulário Principal (lista todas as 8 pessoas e coleta os dados

de 6); e » 2 Formulários Avulsos 2 (coleta os dados das 2 pessoas restantes).

Flip chart ou quadro branco

93

Situação 2 – Família com 17 pessoas

Resposta: » 1 Formulário Principal (lista 12 pessoas e coleta os dados de 6); » 1 Formulário Avulso 1 (para listar as 5 pessoas restantes); e » 11 Formulários Avulsos 2 (coleta os dados das 11 pessoas restantes).

Antes de concluir a aula 15, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 15 e que passaremos para a aula 16.

94

aula 16

Assuntos: Formulário Suplementar 1 Formulário Suplementar 2

Tempo total: 45 minutos

Objetivos:Identificar os formulários Suplementares 1 e 2;Saber em que momento cada formulário deve ser utilizado.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Formulários Suplementares

1. Exposição Oral 35’: 15h30 às 16h05

Você deve iniciar a aula explicando aos alunos que o próximo assunto a ser tratado se refere aos Formulários Suplementares 1 e 2 (Power Point). Estimam-se 5 minutos para essa atividade.

Apresente aos alunos o Formulário Suplementar 1 e continue a apresentação oral sobre esse formulário (Power Point). Estimam-se 30 minutos para essa atividade.

Power Point Formulários Suplementares

2 . Exercícios 10’: 16h05 às 16h15

Nesse momento, convide os alunos a realizarem individualmente os exercícios 40 e 41 no Caderno de Exercícios e estabeleça o prazo de 5 minutos.

Verifique se todos responderam e faça a correção. Solicite que os alunos, voluntariamente, respondam a cada uma das perguntas. À medida que as respostas forem dadas, diga qual é o gabarito e tire as dúvidas remanescentes, caso haja alguma.

Antes de concluir a aula 16, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 16 e que passaremos, após o intervalo, para a aula 17.

Caderno de Atividades

Intervalo 15’: 16h15 às 16h30

Nesse momento, faça intervalo para o café.

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aula 17

Assunto: Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua (Preenchimento do Formulário Suplementar 2)

Tempo total: 1 hora e 30 minutos

Objetivos:Conhecer o conceito de pessoas em situação de rua;Conhecer os procedimentos para o cadastramento de pessoas em situação de rua;Aprender a preencher o Formulário Suplementar 2.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua - Formulário Suplementar 2

1. Exposição Oral 5’: 16h30 às 16h35

Antes de começar a exposição dos slides, reveja quantos erros referentes a esse assunto aconteceram no Teste Inicial (ver folha do flip chart) e peça para que os alunos fiquem atentos às explicações.

Inicie a aula sobre o tema, apresentando os objetivos da aula (Power Point ).

Folha do flip chart com as respostas do Teste Inicial

Power Point

2. Tempestade de Ideias 15’: 16h35 às 16h50

Após a exposição oral, você deve separar a turma em grupos de 5 pessoas. Logo em seguida, peça que escrevam em uma folha de papel o que eles entendem por pessoas em situação de rua. Estabeleça para essa atividade 5 minutos.

Depois, um representante de cada grupo deve apresentar o conceito a que chegou. Você deve colar as definições dadas no flip chart ou no quadro branco.

Após essa atividade, informe à turma que será apresentado o vídeo 13.

Folhas em branco

Flip chart

3. Vídeo 13: Orientações para o Cadastramento de Pessoas em Situação de Rua 10’: 16h50 às 17h

Você deve exibir o filme para a turma e, logo após, é fundamental que seja realizada uma discussão do que foi visto.

Vídeo 13

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4. Discussão sobre o Vídeo 10’: 17h às 17h10

Após a apresentação do vídeo, você deve pedir aos grupos que se reúnam novamente por 5 minutos e comparem os conceitos dados anteriormente com o conteúdo visto no vídeo. Após os cinco minutos, solicite a um representante de cada grupo que exponha as opiniões discutidas.

Flip chart

5. Exposição Oral 30’: 17h10 às 17h40

A fim de reforçar ainda mais os conceitos vinculados a esse tema e explicar o preenchimento do Formulário Suplementar 2, você deve retomar a exposição oral. Os alunos deverão acompanhar a explicação com o Formulário Suplementar 2 à mão (Power Point).

Logo em seguida, abra o grande grupo e peça para que os alunos compartilhem suas opiniões com os demais, tirando dúvidas e esclarecendo as questões.

Power PointFormulário Suplementar 2

6. Exercícios: 15’: 17h40 às 17h55

Após a exposição oral, peça aos alunos que voltem para suas duplas e realizem os exercícios 42, 43 e 44. Estabeleça 15 minutos para essa atividade.

Durante a realização dos exercícios, caminhe pela sala e avalie o que os alunos estão fazendo, orientando-os e dirimindo dúvidas. Nesse momento, é importante observar que, além do conteúdo desse bloco, os exercícios simulam o preenchimento do formulário. Assim, o padrão de preenchimento das quadrículas, dado na aula 3, deve ser levado em consideração.

Para resolver as questões, você deve solicitar a três duplas que leiam as questões e digam a resposta.

Antes de apresentar a resposta correta, você deve verificar se o restante da turma concorda com o que foi dito. Esse deve ser um momento de interação, em que será possível constatar se ainda há dúvidas sobre o assunto e é a melhor hora para resolver os questionamentos.

Caderno de Atividades

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7. Encerramento do Dia: 5’: 17h55 às 18h

Antes de concluir a aula 17, pergunte aos alunos que não acertaram todo o Teste Inicial se entenderam as questões e se ficou alguma dúvida.

Depois disso, reforce a importância da capacitação e de todos os conceitos passados até aqui.

Explique aos alunos que está encerrada a aula 17 e que no dia seguinte passaremos para a etapa final da capacitação.

Lembrete: Estimule os participantes e reforce a importância das atividades que serão realizadas no próximo dia. Fale que aplicaremos um Teste Final e peça para que façam uma revisão do conteúdo, pois os alunos que não obtiverem a aprovação mínima deverão passar novamente pela capacitação.

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aula 18

Assunto: Dramatização

Tempo total: 1 hora e 30 minutos

Objetivos:Representar uma situação de entrevista.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Dramatização – Correlação entre Teoria e Prática

1. Exposição Oral 5’: de 9h às 9h05

Você deve iniciar o dia explicando para os alunos que as atividades que serão realizadas têm por objetivo reforçar o conteúdo e mensurar o grau de compreensão dos temas abordados na capacitação.

2. Dramatização 85’: 9h05 às 10h30

A atividade de dramatização tem por objetivo analisar situações concretas que os alunos vivenciarão no desenvolvimento da entrevista de cadastramento, antecipando a resolução de problemas encontrados na prática.

Ela consiste na simulação ou representação de uma situação real, mediante a dramatização de alguns alunos, enquanto outros observam.

Para realizar essa atividade, você deve serparar a turma em 5 grupos, com no máximo 6 pessoas e no mínimo 4. Após a divisão, entregue para cada grupo a situação de cadastramento a ser representada.

As situações encontram-se anexas a este manual e abordam os temas apresentados durante a capacitação. Foram disponibilizadas 9 situações, e o instrutor deverá escolher as que quer utilizar, de acordo com a quantidade de grupos (pág. 177 a 179).

É importante salientar que você deve informar que as situações são norteadoras, cabendo aos alunos incrementá-las. Lembre-os de enfatizar: o local onde a entrevista será realizada; modo de abordar a família; o preenchimento dos formulários (não todo o formulário, apenas alguns pontos específicos); a finalização e o encaminhamento. Os alunos também devem criar os cenários e a caracterização dos personagens.

DinâmicaManual do Instrutor

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As cenas deverão ter duração de 5 minutos e devem contar com a participação de todos os integrantes do grupo.

Para essa atividade, você deve ter um comportamento ativo, a fim de acompanhar o planejamento e a organização dos grupos. Explique aos alunos que esse é o momento de praticar o que aprenderam nas últimas aulas e que eles deverão apresentar para a turma os procedimentos sobre coleta de dados do público do Cadastro Único.

Estabeleça o prazo de 30 minutos para o ensaio dos grupos. Nesse tempo, os alunos devem entender a situação de montar as cenas, pensar no cenário e nas falas.

Você deve caminhar pela sala, para observar o que está sendo elaborado, auxiliando quando necessário. Reforce para os alunos o tempo da cena (5 minutos).

Após o tempo estabelecido, realize um sorteio para a ordem das apresentações e solicite aos grupos que organizem a sala para iniciar a atividade.

Os demais grupos deverão assisitir a cada uma das apresentações e, ao final, todos deverão fazer uma avaliação do que foi mostrado: se houve planejamento, se a abordagem foi correta e se a atitude do entrevistador foi condizente com o Cadastro Único.

Caberá a você, instrutor, f inal izar a atividade, fazendo um processamento do que foi apresentado, enfatizando primeiro a importância desse momento, os pontos positivos de cada grupo e aqueles que precisam ser observados com mais cuidado.

Intervalo 20’: 10h30 às 10h50

Nesse momento, faça um pequeno intervalo para o café.

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aula 19

Assunto: Teste Final

Tempo total: 2 horas e 10 minutos

Objetivos:Avaliar os conhecimentos adquiridos para a realização de suas tarefas como instrutor ou como entrevistador.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Teste Final

1. Exposição Oral 10’: 10h50 às 11h

Você deve explicar que nessa aula será aplicado o Teste Final, com o objetivo de avaliar os conhecimentos adquiridos pelos alunos para a realização de suas tarefas como entrevistador.

Diga aos alunos que a realização do teste é estritamente individual e sem consulta ao material e tem a duração de 1 hora. Informe ainda que os alunos deverão utilizar caneta azul ou preta para marcar as respostas.Logo em seguida, esclareça os critérios de classificação:

» habilitados – os que obtiverem pelo menos 80% de acertos no Teste Final;

» não habilitados – os que obtiverem acertos inferiores a 80% de-verão realizar a capacitação novamente.

Informe à turma que o resultado do Teste Final será divulgado após a sua correção, na volta do almoço, quando, juntos, observaremos os erros e reforçaremos conceitos.

2. Teste Final 120’: 11h às 13h

Nesse momento, distribua o teste e dê início à sua realização, desejando a todos um bom desempenho.

Durante a realização do teste, é papel do instrutor observar a turma, evitando a troca de informações.

Lembre-se: os testes deverão ser corrigidos pelos dois instrutores durante o intervalo do almoço, de 13h às 16h, pois o reforço do conteúdo deverá utilizar a correção do teste. Os alunos não poderão permanecer na sala de aula durante a correção do teste. O instrutor deve orientá-los que aguardem do lado de fora.

Teste Final

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aula 20

Assuntos: Reforço do Teste FinalAvaliação da Capacitação

Tempo total: 2 horas

Objetivos:Reforçar os conhecimentos adquiridos durante a capacitação, por meio da correção do teste com esclarecimento de dúvidas;Avaliar a capacitação.

Conteúdo, técnica e atividade Recursos

Reforço e Avaliação da Capacitação

1. Reforço do Teste Final 60’: 16h às 17h

Você deve iniciar o período da tarde devolvendo os testes finais já corrigidos para os alunos.

Você deve informara que o gabarito das questões, com os devidos comentários, será passado. Reforce que esse momento é fundamental para tirar as últimas dúvidas sobre o conteúdo.

Corrija em voz alta as questões, confirme o entendimento da turma, reforce os conceitos e tire as dúvidas.

Após o término dessa atividade, recolha os testes finais e converse com aqueles alunos que não obtiveram aprovação mínima de 80%, orientando-os a realizar novamente a capacitação.

2. Avaliação da Capacitação 15’: 17h às 17h15

Você deve informar que agora será realizada a avaliação da capacitação. Para isso, os alunos devem preencher o formulário de Avaliação da Capacitação – Aluno que se encontra no Caderno de Atividades.

Oriente que esse formulário não deve ser assinado e que as respostas às questões são fundamentais para a melhoria das próximas capacitações. Os alunos deverão preencher os formulários e colocá-los no envelope que estará disponível sobre a mesa do instrutor.

Informe, ainda, que, após o preenchimento do Formulário de Avaliação da Capacitação, por todos os alunos, será feito o encerramento do curso.

Caderno de Atividades

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Enquanto os alunos preenchem a avaliação, que está anexa ao Manual do Entrevistador, você, instrutor, deverá também preencher a Avaliação da Capacitação – Instrutor, anexa a este manual (pág. 239 a 242).

Lembre-se de que nesse momento é preciso preencher também o quadro de notas, anexo a este manual (pág. 265 e 266).

Após a conclusão das avaliações, os formulários de Avaliação da Capacitação (dos alunos e do instrutor) e o quadro de notas devem ser acondicionados no envelope que será entregue ao coordenador responsável pela capacitação.

Avaliação da Capacitação – Instrutor

Quadro de notas

3. Dinâmica de Encerramento 45’: de 17h15 às 18h

Para realizar a dinâmica de encerramento, você deve escolher entre uma das dinâmicas apresentadas nos anexos para finalizar o curso (pág. 181).

A dinâmica de encerramento propõe-se a promover uma reflexão final sobre todo o processo de aprendizagem. É a dinâmica de encerramento que fará o processamento de tudo o que foi aprendido e vivenciado e é de fundamental importância, pois encerra o caminho percorrido pelos alunos.

Essa atividade requer do instrutor maior empenho e dedicação, pois é nesse momento que deverão ser correlacionados todos os sentimentos e experiências vivenciados e trocados durante a capacitação, bem como o conteúdo apreendido.

Lembre-se de que esse é um momento de retorno tanto dos alunos quanto do instrutor.

Após processar os sentimentos, agradeça a participação de todos na capacitação e deseje boa sorte aos futuros entrevistadores no seu processo de trabalho.

Reforce nesse momento final, mais uma vez, a importância do papel do entrevistador para o Cadastro Único.

Convide a todos para o café de encerramento.

Dinâmica Manual doInstrutor

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Anexos das Aulas

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Aula A

dInâmICas de aPresentação:

Escolha uma das dinâmicas abaixo e a realize com sua turma de capacitação. Lembre-se de providenciar um crachá para cada aluno e anotar as expectativas no quadro ou flip chart.

Cara-Metade: divida a turma em dois lados: A e B e solicite que cada aluno do lado A escolha um colega do lado B para formar uma dupla. Uma vez formadas as duplas, solicite que troquem as seguintes informações: nome, procedência e expectativas quanto à capacitação. Permita que os alunos conversem durante 3 minutos e, a seguir, cada participante apresenta de forma sucinta o seu colega de dupla.

Memória e expectativa: solicitar que todos se sentem em círculo. Pedir que o primeiro partici-pante diga seu nome e o que espera do curso em uma frase sucinta; o participante seguinte deve dizer o nome do colega, o próprio nome e o que espera do curso, e assim sucessivamente até o final, quando o último participante deverá dizer os nomes de todos os colegas antes de dizer o seu nome e suas ex-pectativas. Os colegas podem auxiliar, pois o grau de dificuldade aumenta gradativamente.

Aprendendo o nome: o instrutor solicita que o grupo, de pé, forme um grande círculo. A seguir, inicia o exercício: dá um passo à frente, diz seu nome, acompanhado de um gesto com as mãos ou com todo o corpo, quando então as pessoas do grupo repetem em coro o nome do instrutor e o gesto. Além do nome, a pessoa que estiver se apresentando também deve dizer qual sua expectativa do curso. Pros-seguindo, a próxima pessoa diz seu nome e cria um gesto. O grupo repete o nome e o gesto do colega. Logo em seguida, ele deve dizer sua expectativa e assim sucessivamente até todos se apresentarem.

Com que cara você veio?: o instrutor distribui uma folha de papel A4 para os participantes e solicita que cada um desenhe, da melhor maneira possível, “Com que cara você veio?”. Ou seja, os participantes expressarão em forma de desenho o humor, as expectativas, os sentimentos com que chegaram à capacitação. É proibido escrever qualquer coisa além do nome nessa folha. O instrutor deve estabelecer 5 minutos para o desenho. Após esse tempo, abra o grande grupo e explique aos participantes que cada um deve mostrar seu desenho e logo em seguida dizer o seu nome e o que espera do curso. Essas expectativas devem ser anotadas no flip chart. Os desenhos devem ser guar-dados para utilização na última aula, no momento da dinâmica de encerramento.

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Aula B

dInâmICa – tarjetas do Cometa Halley

Essa dinâmica fará com que os alunos percebam os ruídos no processo de capacitação. O instrutor deve recortar as tarjetas abaixo, colar em papel cartão, plastificar e distribuir para 6 alunos. Cada aluno deve ler sua tarjeta na sequência indicada – da 1ª à 6ª informação.

1ª informação:De: Diretor-PresidentePara: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17h, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, usando capacete de segurança, quando eu explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu, sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme “Documentário sobre o Cometa Halley”.

2ª informação: De: GerentePara: Supervisor

Por ordem do Diretor-Presidente, na sexta-feira às 17h, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica, a olho nu. Se chover, por favor, reúnam os funcionários, todos com capacete de segurança e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos.

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3ª informação:De: SupervisorPara: Chefe de Produção

A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu às 17h no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.

4ª informação:De: Chefe de ProduçãoPara: Mestre

Na sexta-feira às 17h, o Diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da fábrica.

5ª informação:De: MestrePara: Funcionários

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17h, pois o Senhor Diretor e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme “Dançando na Chuva”. Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show ocorre a cada 78 anos.

6ª informação:AVISO GERAL

Na sexta-feira o chefe da Diretoria vai fazer 78 anos e liberou geral pra festa às 17h, no refeitório. Vão estar lá, pagos pelo manda-chuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar até o pátio, mesmo com chuva.

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Aula C

dInâmICa vItalIzadora – desCasCando o abaCaxI

Essa dinâmica vitalizadora propõe uma reflexão ao seu final. O instrutor deverá escolher qua-tro voluntários para fazer a leitura interpretativa do texto, retirado do livro “O poder da solução”, de Roberto Shinyashiki.

Depois da leitura, você deve solicitar ao alunos que reflitam sobre como essa situação pode ser contextualizada no trabalho do instrutor do novo formulário do Cadastro Único?

Jorge, executivo de uma grande empresa, é um trabalhador sério, hones-to e dedicado, com quase vinte anos de casa.

Um belo dia, ele vai ao presidente da empresa e faz uma reclamação: “Te-nho trabalhado durante todo esse tempo com muita dedicação, mas agora me sinto injustiçado. Pedro, que está conosco há somente três anos, já está ganhando mais do que eu”.

O patrão finge não ter ouvido e, cumprimentando-o, diz: “Foi bom você ter vindo. Tenho um problema para resolver e você pode me ajudar. Estou que-rendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Na esquina há uma barraca de frutas. Vá até lá e veja se tem abacaxi”.

Jorge, sem entender nada, sai da sala e vai cumprir a tarefa. Em cinco mi-nutos está de volta.

“Como é?” Pergunta o patrão.“Verifiquei como o senhor mandou, e a barraca tem abacaxi” diz Jorge.“E quanto custa cada um?”“Isso eu não perguntei, não!”“Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os empregados?”“Não sei...”“Muito bem, Jorge, sente-se naquela cadeira e aguarde um pouco”, diz o

patrão, pegando o telefone e chamando Pedro à sua sala.

Quando ele entra, o patrão vai logo pedindo. “Pedro, estou querendo dar ao nosso pessoal uma sobremesa após o almoço de hoje. Na esquina há uma barraca de frutas. Vá até lá e veja se tem abacaxi”.

Em oito minutos ele já está de volta.

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“E então Pedro?”, pergunta o patrão.“Tem abacaxi sim. A quantidade é suficiente para todo o pessoal e, se o

senhor quiser, ele tem laranja e banana.”“E o preço?”“Bom, eles estão vendendo o abacaxi a R$1,00 o quilo, a banana a R$1,00

a dúzia e a laranja a R$20,00 o cento, já descascada. Mas, como eu disse que a quantidade era grande, eles me deram um desconto de 20%. Deixei reservado o abacaxi, caso o senhor resolva comprá-lo.”

Agradecendo as informações, o patrão dispensa Pedro e volta-se para Jor-ge, sentado a seu lado.

“Acho que você perguntou alguma coisa quando entrou em minha sala. O que era mesmo?”

“Nada sério não, patrão.”

Jorge que imaginava que o seu problema era o fato de a empresa não lhe dar o devido valor, pode ter, após esse episódio, uma pista de que o seu verda-deiro problema era ter se acomodado em sua posição. O sucesso de início de carreira e os elogios a seu trabalho criaram nele a ilusão de que poderia dormir sobre os louros da vitória.

Agora ele terá a oportunidade de repensar sua atitude diante dos desa-fios. Isso não significa obrigatoriamente que aproveitará a lição para mudar. Na verdade, ele pode tomar dois caminhos: mudar sua forma de atuação ou ig-norar os sinais de sua acomodação, brigar com o chefe ou com o Pedro e acor-dar apenas quando o chefe vier a demiti-lo depois de tantos anos na empresa.

“A única maneira de aproveitar uma dificuldade para crescer é analisar os avisos que esses problemas estão nos enviando e usá-los para fazer uma refor-mulação completa em nossa vida.”

Trecho do livro “O poder da solução”, autor Roberto Shinyashiki.

Como essa situação pode ser contextualizada no trabalho do instrutor do novo formulário do Cadastro Único?

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CuIdados ao mInIstrar uma aula

» Procure Concretizar a AulaNecessário se faz que o instrutor procure estabelecer articulação com o real, de maneira a

retirá-la da pura conceituação intelectual e verbal, que acaba por desviar a atenção do participante.

» Use Adequadamente a VozNão existe uma voz padrão. Cada instrutor deve usar a voz que tem, mas da maneira mais eficiente

possível. É importante que o instrutor pronuncie bem as palavras, que a dicção seja boa, uma vez que é fa-tigante para os participantes “agüentarem” uma aula em que o instrutor “assassina” as palavras ou sílabas.

» EspontaneidadeO instrutor deve estar espontâneo,sem inibição e insegurança. O grau de espontaneidade

aumenta medida que o instrutor se integra com os demais participantes da aula.

» EntusiasmoO instrutor deve demonstrar entusiasmo em todas as atividades. É um meio de contagiar posi-

tivamente os participantes.

» AutocontroleO instrutor deve manter o controle em todos as circunstâncias diante dos participantes, sem,

entretanto perder a ousadia e a espontaneidade de aprender com eles.

» Prosseguir com a Aula, quando todos entenderemO desenvolvimento de uma aula não deve ser tão rápido que não permita ao participante fa-

zer anotações e acompanhar o que está sendo exposto e, principalmente, refletir sobre o seu tema. Não passe para o esquema seguinte sem ter a certeza da assimilação do assunto.

» A preparaçãoA preparação da aula, a elaboração do plano de aula e observação de seus pontos básicos, não

é suficiente. A preparação antecipada da sala de aula também é importante. Providencie para que tudo esteja arrumado na ordem de uso. A falta de algum material prejudica a aula e pode compro-meter a imagem do instrutor.

» Recomendação FinalLembre-se de chegar antes dos participantes. Dê exemplo, seja pontual.

Fonte ENAP – Curso de Didática para Facilitadores de Aprendizagem/2007

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sugestões de temas Para as mInIaulas

1. O papel da mulher na família brasileira 2. Educação 3. Saúde 4. Trabalho e renda 5. Cidadania 6. Trabalho em equipe 7. Inclusão digital 8. Internet 9. Trabalho voluntário10. Preservação do meio ambiente11. Reciclagem12. Casamento13. Floresta Amazônica14. 3ª idade ou melhor idade?15. Segurança 16. Cinema17. Música18. Viagens19. Economia doméstica20. O papel do Brasil no mundo21. Jogos virtuais/videogames22. Ética no trabalho23. Educação especial24. Convivendo com a diversidade25. A solução para o lixo das cidades26. Adolescência

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Roteiro para Miniaula

Componentes da dupla: Tema:

Materiais necessários:

Introdução da aula:

Desenvolvimento do tema:

Conclusão:

Duração:

Duração:

Duração:

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Aula 3

dInâmICa vItalIzadora – temPestade

Esse vitalizador faz com que os alunos se movimentem e também os obriga a mudar de lugar. Dessa maneira, além de despertar a turma, o instrutor fará com que os alunos possam sentar-se ao lado de outras pessoas, favorecendo a troca de experiências entre eles.

O instrutor deve orientar que todos os alunos coloquem as cadeiras afastadas da mesa, mas que permaneçam sentados. O instrutor deverá permanecer em pé próximo ao grupo. A seguir são dadas as seguintes instruções:

Vocês estão em pleno oceano, dentro de um grande navio, participando de um excelente cru-zeiro. Todos são passageiros e quem está em pé é o comandante do barco.

Antes de começar, informe que sempre que o comandante disser:

» A onda empurra para a direita. Todos devem pular quantas ondas forem para a cadeira da direita; » A onda empurra para a esquerda. Todos devem pular quantas ondas forem para a cadeira

da esquerda; » A onda empurra para a frente. Todos devem levantar e sentar no mesmo lugar (tipo ola); » Tempestade. Todos devem correr e trocar de cadeira.

Após as instruções, inicie falando:“O comandante informa que o mar está tranquilo, em total calmaria, porém sujeito a mudanças”.

Em dado momento, o comandante dirá: Duas ondas nos empurram para a direita. Todos devem pular duas cadeiras para a direita.

Se ele disser: Uma onda nos empurra para a esquerda. Todos devem pular uma cadeira para esquerda. Se ele disser: Uma onda nos empurra para a frente. Todos devem levantar e sentar no mesmo

lugar (tipo ola).

Quando ele gritar: Tempestade. Todos devem correr e trocar de cadeira.Após a troca de cadeiras, os alunos deverão permanecer nelas até o final do dia, pois estimula

que eles sentem em locais diferentes, próximos a outras pessoas.

121

Aula 5

dInâmICa vItalIzadora – batata Quente

Esse vitalizador, além de servir como meio de revisar o conteúdo, também tem a função de vitalizar e preparar a turma para mais um dia de trabalho. É importante manter um clima de tranqui-lidade na turma. Caso algum aluno não saiba a resposta da pergunta, os colegas podem ajudar.

Recorte e coloque em uma caixa as 10 perguntas listadas abaixo e solicite aos alunos que fiquem de pé em círculo, depois entregue a caixa para um deles, vire-se de costas para a turma e peça para que a caixa seja passada de mão em mão. De costas, diga “pare”, quem estiver com a caixa na mão pega uma pergunta e responde. Aproveite esse momento também para reforçar conceitos.

gabarIto da batata Quente

1. O quesito 1.20, Referência para localização, é uma informação descritiva utilizada para facilitar a localização de uma unidade residencial que teve seu endereço informado no Cadastro Único.

Ex. terceira casa após a ponte do rio Piracicaba. O preenchimento desse quesito não é obri-gatório, mas é importante para complementar os endereços que não possuem número.

2. Tipo: Rua / Título: (não tem) / Nome: das Oliveiras.

3. Quando a entrevista for realizada no domicílio da família, o entrevistador deve tomar al-guns cuidados iniciais: utilizar o crachá, levar o material necessário (caneta azul ou preta, calculadora); apresentar-se ao RF explicando quem representa e o que deseja; verificar a disponibilidade de o RF participar do processo de entrevista, informando o tempo neces-sário para o procedimento; solicitar a apresentação dos documentos do Bloco 5 e se o RF não os apresentar, continuar a entrevista deixando o Bloco 5 em branco.

4. Somente para pessoas em situação de rua.

5. Renda per capita mensal igual ou inferior a ½ salário-mínimo, ou Renda familiar de até 3 sa-lários-mínimos. Também podem ser incluídas no Cadastro Único famílias que não atendem aos recortes de renda estabelecidos, desde que a sua inclusão esteja vinculada a algum programa social desenvolvido em âmbito federal, estadual ou municipal.

122

6. Componente da família; morador do domicílio; maior de 16 anos; preferencialmente mulher. 7. Família: Unidade nuclear composta de uma ou mais pessoas, eventualmente ampliada por

outras que contribuam para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas por ela, to-das moradoras em um mesmo domicílio.

8. RG; CPF; Carteira de Trabalho; Título de Eleitor; Certidão de Nascimento; Casamento ou Cer-tidão Administrativa de Nascimento do Indígena (Rani).

9. Inclusão: para aquelas famílias ou pessoas que ainda não tiveram suas informações incluí-

das no Cadastro Único, ou seja, aquelas que estão sendo entrevistadas pela primeira vez. Alteração: quando houver qualquer tipo de atualização nos dados da família ou da pessoa

já cadastrada.

10. Morador é a pessoa que:

» tem o domicílio como local habitual de residência e nele residia na data da entrevista; » embora ausente na data da entrevista, tem o domicílio como residência habitual (ex:

pessoas que fazem trabalhos sazonais, saindo de suas casas e passando alguns meses trabalhando);

» está internada em hospital, casa de saúde, asilo ou em outro estabelecimento similar por menos de 12 meses, ou está privada de liberdade em delegacias, presídios ou insti-tuições similares por menos de 12 meses.

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1. Como deverá ser utilizado o quesito 1.20, “Referência para localização”?

2. Qual o tipo, título e nome do endereço: “Rua das Oliveiras”?

3. Quais são os cuidados e procedimentos que o entrevistador deve ter numa visita domiciliar?

4. Em que situação deverá ser utilizado o Formulário Suplementar 2?

5. Qual o público-alvo do Cadastro Único para Programas Sociais?

6. Quem pode ser o Responsável pela Unidade Familiar (RF)?

7. Qual o conceito de Família?

8. Quais documentos podem ser registrados no Bloco 5?

9. O quesito 1.07 trata sobre a Modalidade da Operação e possui duas opções: 1 – inclusão e 2 – alteração. O que significa cada uma dessas opções?

10. Qual o conceito de Morador?

BATA

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125

Aula 10

Quebra–Cabeça de ConCeItos – bloCo 7 – esColarIdade

Essa atividade visa reforçar os conceitos do quesito 7.07. Distribua as tarjetas abaixo para os alunos e peça a eles que as organizem. Explique que o conteúdo das peças refere-se ao quesito 7.07. Após montar o quebra-cabeça, o instrutor deverá solicitar aos alunos que comparem o quebra-cabeça com as informações do Manual do Entrevistador.

01 - Creche

Destina-se a dar assistência diurna às crianças, geralmente com idade até 3 anos, em estabelecimentos juridicamente regulamentados ou não.

02 - Pré-escola (Exceto CA)

127

Destina-se, geralmente, a crianças com 4 ou 5 anos de idade. Pode receber várias denominações de acordo com a região e o nível alcançado pelas crianças: maternal, jardim de infância, jardim I, etc.

03 - Classe de alfabetização – CA

Curso destinado à alfabetização de cr ianças, para os estabelecimentos que ainda não implantaram o ensino fundamental com duração de 9 anos.

04 - Ensino fundamental regular (duração 8 anos)

129

Curso de ensino fundamental organizado em 8 séries anuais.

05 - Ensino fundamental regular (duração 9 anos)

Curso de ensino fundamental organizado em 9 séries anuais.

06 - Ensino fundamental especial

Atendimento educacional especializado no ensino fundamental regular voltado a pessoas com necessidades especiais or iginadas de def ic iência ou Altas Habilidades/ Superdotação.

131

07 - Ensino médio regular

Curso de ensino médio organizado em três ou quatro séries anuais ou em regime de créditos, períodos letivos, semestres, fases, módulos, ciclos, etc.

08 - Ensino médio especial

Atendimento educacional especializado no ensino fundamental regular voltado a pessoas com necessidades especiais or iginadas de def ic iência ou Altas Habilidades/ Superdotação.

09 - Ensino fundamental EJA (Séries iniciais)

133

Nova denominação para o curso supletivo de 1ª a 4ª série de ensino fundamental ou de 1º grau, seriado ou não.

10 - Ensino fundamental EJA (Séries finais)

Nova denominação para o curso supletivo de 5ª a 8ª série de ensino fundamental ou de 1° grau, seriado ou não.

11 - Ensino médio EJA (supletivo)

Nova denominação para o curso supletivo de ensino médio ou 2° grau, seriado ou não.

135

12 - Alfabetização para adultos

Curso destinado à alfabetização de jovens e adultos.

13 - Superior, aperfeiçoamento, especialização, mestrado,

doutorado

Superior: Curso regular de graduação universitária frequentado após o término do ensino médio, que habilita a pessoa a exercer uma profissão.

137

Aper feiçoamento, especialização, mestrado, doutorado: Cursos frequentados após a conclusão do ensino superior. Incluir nessa opção a situação em que a pessoa está matriculada para preparação de monografia ou tese.

14 - Pré-vestibular

Curso preparatório para prestar exame de admissão ao ensino superior.

P a r a a p e s s o a q u e f r e q u e n t a , s imultaneamente, curso de ensino médio e curso pré-vestibular, considere p a ra p re e n c h i m e nto a q u a d r í c u l a correspondente ao ensino médio.

139

Aula 11

dInâmICa vItalIzadora – CadeIra PremIada

Esse vitalizador tem o objetivo de relembrar conceitos abordados em aulas anteriores.

Previamente, os instrutores prenderão com fita papeletas contendo questionamentos sobre os as-suntos tratados nos dias anteriores (tarjetas abaixo). O instrutor solicita que os participantes fiquem de pé, e explica que haverá um sorteio de perguntas. Solicita que cada um olhe debaixo de suas cadeiras e retirem o papel que está fixado. Cada um deve ler e responder à sua pergunta. A turma pode ajudar nas respostas.

1. O BLOCO 2 NÃO DEVE SER PREENCHIDO EM QUE SITUAÇÃO?

2. COMO O ENTREVISTADOR DEVE PROCEDER PARA CADASTRAR PESSOAS OU FAMÍLIAS SEM DOCUMENTAÇÃO?

3. FALE SOBRE O CADASTRO ÚNICO (O QUE É, QUAL A SUA IMPORTÂNCIA, A QUEM SE DESTINA, ETC.)

4. QUAL O PAPEL DO MUNICÍPIO NO CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS?

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5. QUAL O PRAZO MÁXIMO PARA A ATUALIZAÇÃO CADASTRAL?

6. COMO O ENTREVISTADOR DEVE PROCEDER QUANDO REGISTRAR UMA PALAVRA ERRADA?

7. COMO REGISTRAR O ENDEREÇO: “AVENIDA VIÚVA HELOÍSA”?

8. O QUE É O CÓDIGO FAMILIAR, COMO E QUANDO ELE SERÁ TRANSCRITO PARA O NOVO FORMULÁRIO?

9. QUAIS QUESITOS OU INFORMAÇÕES DO BLOCO 1 SERÃO PREENCHIDOS PELO APLICATIVO DO CADASTRO ÚNICO?

10. EXPLIQUE O CONCEITO: FAMÍLIAS CONVIVENTES E DÊ UM EXEMPLO.

11. EXPLIQUE O CONCEITO DE LOCALIDADE E CITE DOIS EXEMPLOS.

143

12. COMO REGISTRAR AS DESPESAS DE UMA FAMÍLIA QUE GASTOU R$ 13 NO MÊS PASSADO COM UM REMÉDIO QUE O RF TOMOU PARA COMBATER UMA GRIPE FORTE?

13. ONDE DEVEMOS REGISTRAR O Nº DO APARTAMENTO DO ENDEREÇO: “RUA DAS GAIVOTAS, 24, APT 304”?

14. QUAIS DOCUMENTOS PODERÃO SER UTILIZADOS PARA O REGISTRO DA FAMÍLIA NO FORMULÁRIO E A INCLUSÃO NO CADASTRO ÚNICO?

15. COMO OS POVOS INDÍGENAS E AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS SERÃO IDENTIFICADOS PARA A INCLUSÃO NO CADASTRO ÚNICO?

16. COMO DEVE SER PREENCHIDO O QUESITO “5.01 CÓDIGO DO CARTÓRIO?”

17. QUAL A DIFERENÇA ENTRE ANO/SÉRIE E CURSO?

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18. QUAL A ORDEM RECOMENDADA DE PREENCHIMENTO NA LISTA DE COMPONENTES DA FAMÍLIA MORADORES DO DOMICÍLIO?

19. QUAL A DEFINIÇÃO DE DOMICÍLIO PARTICULAR PERMANENTE?

20. QUAL A DEFINIÇÃO DE DOMICÍLIO PARTICULAR IMPROVISADO?

21. QUAIS PARTES DO DOMICÍLIO NÃO PODEM SER CONSIDERADAS CÔMODOS? DÊ TRÊS EXEMPLOS.

22. COMO O ENTREVISTADOR DEVE PROCEDER QUANDO HOUVER PESSOAS DA FAMÍLIA COM O MESMO NOME NO MOMENTO DE PREENCHER A LISTA DE COMPONENTES DA FAMÍLIA MORADORES DO DOMICÍLIO?

23. QUAL O PROCEDIMENTO PARA PREENCHER O QUESITO “3.12 CÓDIGO DO CRAS OU CREAS”?

24. QUAL A DEFINIÇÃO DE NIS?

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25. QUAL O PROCEDIMENTO PARA INSCRIÇÃO DE ESTRANGEIROS NO CADASTRO ÚNICO?

26. QUAL A DIFERENÇA ENTRE REGISTRO DE NASCIMENTO E CERTIDÃO DE NASCIMENTO?

27. O QUE SIGNIFICA RANI?

28.O QUE DEVE SER CONSIDERADO DEFICIÊNCIA PARA O CADASTRO ÚNICO?

29. O QUESITO 7.02 INVESTIGA SE O MEMBRO DA FAMÍLIA FREQUENTA A ESCOLA. O QUE NÃO DEVE SER CONSIDERADO COMO “FREQUENTANDO ESCOLA”?

30. COMO DEVE SER PREENCHIDO O QUESITO 7.06 CÓDIGO DO INEP/MEC DA ESCOLA OU CRECHE?

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gabarIto da CadeIra PremIada

1. Esse bloco não deve ser preenchido para pessoas que estejam em situação de rua.

2. Deixar de apresentar documentação não impede que pessoas ou famílias tenham seus dados coletados. Assim, o entrevistador deve entrevistar todos os membros da família, mesmo aqueles que não possuam documentos. No entanto, as pessoas sem documentos não serão contadas para o cálculo de renda per capita da família e não poderão ter NIS.

3. O Cadastro Único é um instrumento de coleta de dados e informações que tem por objeti-vo identificar todas as famílias de baixa renda existentes no país. Conhecendo o perfil e as principais necessidades das famílias cadastradas, o Cadastro Único auxilia o Poder Público na formulação e gestão de políticas para esse segmento da população.

4. Principal responsável pelo processo de gestão do Cadastro Único, pois tem contato direto com as famílias de baixa renda.

5. 24 meses a partir da inclusão ou última alteração.

6. Anule a palavra errada com dois traços horizontais paralelos e faça o registro da palavra correta imediatamente acima do espaço correspondente.

7. Tipo: Avenida / Título: Viúva / Nome: Heloísa.

8. Código Familiar: é a sequência numérica atribuída a cada família cadastrada. O Código Familiar é um NOVO código, diferente do domiciliar, e faz a vinculação entre o domicílio, a família e as pessoas que a compõem, devendo ser preenchido após a entrevista, quando o código for gerado pelo Aplicativo do Cadastro Único.

9. 1.01 a 1.06 serão fornecidos pelo Aplicativo do Cadastro Único. Assim, esses quesitos não de-vem ser preenchidos no momento da coleta de dados. Após a digitação, quando essas infor-mações forem indicadas pelo sistema, elas devem ser copiadas para o formulário da família.

10. Famílias Conviventes: são compostas de duas ou mais unidades nucleares, parentes ou não, que residem em um mesmo domicílio, mas não compartilham rendas nem despesas.

» Por exemplo: considere um casal com um filho. Esse filho se casa e continua morando no mesmo domicílio dos pais, mas sem compartilhar renda com eles, nem depender da ren-da de seus pais. Nesse caso, são duas unidades nucleares diferentes, compostas de duas pessoas cada uma, chamadas de famílias conviventes.

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11. A Localidade, quesito 1.11, é o nome pelo qual é conhecido o local ou a região onde está situado um logradouro. Exemplo: bairro, vilarejo, povoado, arraial, etc.

12. Como não é um medicamento de uso regular, mas eventual, o entrevistador deve marcar o quesito 3.10, subitem 7, com a resposta “Não tem”.

13. No quesito 1.17, Complemento Adicional.

14. Certidão de Nascimento; Certidão de Casamento; Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI); Cadastro de Pessoa Física (CPF); Registro Geral de Identificação (RG) - “Carteira de Identidade”; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Título de Eleitor.

15. Por meio da autoidentificação e autodeclaração.

16. A atribuição de códigos para os cartórios é uma responsabilidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Quando a listagem de códigos atribuídos pelo CNJ for disponibilizada aos muni-cípios, este item passará a ser de preenchimento obrigatório.

17. Um curso pode ter mais de um ano de duração. Por exemplo, o Ensino Fundamental tem 9 anos. Um aluno do curso de Ensino Fundamental pode estar na quinta série (este é o ano/série do aluno).

18. Na inclusão, sempre iniciar o preenchimento da lista pelo nome do RF. Recomenda-se que o restante dos moradores sejam listados na seguinte ordem: cônjuge ou companheiro(a); filhos ou enteados (em ordem decrescente de idade, indo do mais velho até o mais novo); pais ou sogros; netos; irmãos; outros parentes e não parentes.

19. Domicílio Particular Permanente – é o domicílio de residência habitual da família e que foi construído exclusivamente para servir como moradia para uma ou mais pessoas, ou seja, é uma construção que, desde seu início, foi pensada para servir de moradia, independente-mente do tempo que a família reside no local.

20. Domicílio Particular Improvisado – é aquele localizado em unidade não residencial (loja, fábrica, etc.) que não tem dependências destinadas exclusivamente à moradia, mas que, na data da entrevista, estava ocupado por moradores.

21. Não considere cômodo: corredores, alpendres, varandas abertas, garagens, depósitos e outros compartimentos utilizados para fins não residenciais. Para os domicílios situados em casa de cômodos e locais similares (como cortiços), não deve ser computado no total de cômodos as cozinhas e banheiros de uso comum (comunitários).

No caso de famílias conviventes, todos os cômodos devem ser contabilizados no cadastro

de cada família, mesmo quando algum deles é de uso compartilhado.

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22. Caso duas ou mais pessoas tenham o primeiro nome igual, você deve registrar também o último sobrenome delas, de modo que seja possível diferenciá-las. Caso elas também possuam o último sobrenome igual, você deve registrar outro sobrenome da pessoa, com-plementando o registro de forma que não haja dúvidas de que são pessoas diferentes.

23. O código do CRAS ou CREAS deve ser preenchido consultando a lista específica existente. Caso a família não frequente CRAS nem CREAS, você pode deixar o quesito em branco. Nes-sas situações, o entrevistador deve explicar à família o que é CRAS e orientá-la a procurar o CRAS do município (caso exista e se for necessário).

24. O NIS é o Número de Identificação Social, gerado individualmente pela CAIXA. Esse núme-ro identifica as pessoas cadastradas na base de informações sociais do Governo Federal. O NIS é pessoal, único e intransferível.

25. Estrangeiros podem ser cadastrados no Cadastro Único, seguindo as mesmas regras para famílias brasileiras: CPF ou Título de Eleitor para o RF, e ao menos um documento oficial para os demais componentes da família.

26. O Registro é o ato administrativo exercido pelo Cartório que indica o nascimento de uma pessoa em um livro ou sistema oficial de registro. A Certidão é o fruto desse ato, ou seja, é o documento entregue à família contendo os dados de nascimento de determinada pessoa. Assim, a pessoa que tem ou teve Certidão já foi registrada, mas a pessoa que foi registrada nem sempre tem a Certidão.

27. Registro Administrativo de Nascimento do Indígena (Rani).

28. Deficiência é a inabilidade de a pessoa realizar atividades do seu dia-a-dia, pela diminui-ção de alguma capacidade, como enxergar, ouvir ou movimentar-se. Para haver registro no Formulário Principal, todas as deficiências relatadas devem ser permanentes, ou seja, uma situação transitória de incapacidade física ou mental não é considerada deficiência.

29. Não considere como frequentando creche a criança que fica em casa, sob os cuidados de outra pessoa, geralmente identificada como “mãe crecheira”. Também não considere fre-qüentando escola quem estiver em curso rápido de especialização profissional ou de ex-tensão cultural, como corte e costura, dança, idiomas, informática; curso por meio de rádio, televisão ou correspondência, inclusive os cursos pela internet.

30. O registro pode ser feito pelo entrevistador, se constar no documento da escola que o RF apresentar ou pelo gestor após a entrevista.

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Aula 13

dInâmICa da Foto

A seguir, o instrutor encontrará 10 imagens: 5 representando comunidades quilombolas e 5 representando diversos povos indígenas. Essas imagens deverão ser recortadas e plastificadas para que possam ser utilizadas em todas as turmas para capacitação de entrevistadores.

Essa dinâmica tem como objetivos introduzir o tema e levantar as ideias que os alunos trazem sobre esse assunto.

O instrutor deverá distribuir, aleatoriamente, as partes das fotos já recortadas e plastificadas.

Após a distribuição, solicite que os alunos encontrem as peças do seu quebra-cabeça. Estabe-leça o prazo de 5 minutos.

Assim que as fotos forem montadas, solicite que os trios conversem sobre a imagem, e ano-tem, em uma folha de papel, o que ela representa, quem são aquelas pessoas, etc. Estabeleça mais 5 minutos para essa etapa.

Logo em seguida, solicite que os trios se apresentem à frente para mostrar a sua foto e as suas impressões. O instrutor deverá colar a foto no flip chart para comparações posteriores.

Após as apresentações, o instrutor deverá fazer a relação entre as fotos com o que elas real-mente representam e como essas pessoas estão inseridas no Cadastro Único. Esse pequeno proces-samento servirá como gancho para introduzir o tema.

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Foto 1: Aldeia Ipatse (Parque Indígena do Xingu) – Índio kuikuro ajeita esteira com peixe mo-queado em fim de semana de comemorações no local. Pelo processo, os peixes são assados e defuma-dos durante horas. Foto: Agência Brasil

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Foto 2: Aldeia indígena Sassoró, Tacurí/MS – O Aty Guassu (Grande Reunião), que marca o início dos trabalhos para demarcação das terras indígenas Guarani-Kaiowá, na região sul do estado. Foto: Agência Brasil

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Foto 3: Olinda (PE) – Índio da etnia Pataxó posa para foto durante a 9ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Foto: Agência Brasil

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Foto 4: Aldeia Cururu (Maranhão) – Mãe e filho numa aldeia de índios Guajajaras. Foto: Agên-cia Brasil

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Foto 5: Alto Paraíso de Goiás (GO) – Índios Kraô participam da Aldeia Multiétnica, um dos even-tos do 8º Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. Índios de várias etnias defende-ram a demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Foto: Agência Brasil

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Foto 6: Quilombolas em apresentação cultural. Foto: Agência Brasil

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Foto 7: Agricultor Quilombola – Alcântara (MA). Foto: Agência Brasil

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Foto 8: Menino Quilombola. Foto: Agência Brasil

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Foto 9: Mulheres Quilombolas. Foto: Agência Brasil

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Foto 10: Meninas Quilombolas. Foto: Agência Brasil

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Aula 14

eu sou assIm?

Material necessário: folhas em branco na mesma quantidade que os alunos da turma e fita crepe. Música é opcional.

O instrutor deve colar uma folha em branco com fita crepe nas costas de cada aluno e solicitar que a turma caminhe livremente pela sala. Cada aluno deve escrever na folha que está colada nas costas do colega um elogio ou uma característica marcante daquela pessoa. Enquanto os alunos caminham, o instrutor pode colocar uma música animada, se esse for um recurso disponível.

Estabeleça 5 minutos para que os alunos escrevam as palavras nas folhas nas costas dos de-mais participantes. Após esse tempo, cada aluno deve sentar-se à sua mesa ou cadeira e colar na mesa ou na cadeira as suas características. Peça a três voluntários que leiam as características e/ ou elogios e digam se concordam com o que está escrito. Após a dinâmica, o instrutor deve dizer a to-dos que a convivência faz com que a turma se conheça melhor.

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Aula 18

orIentações Para dramatIzação

O instrutor deverá entregar para cada grupo uma das tarjetas abaixo. Cada tarjeta contém as orientações básicas para a dramatização. Essas são sugestões para que a dramatização possa conter todas as situações previstas no processo de cadastramento.

Situação 1

Família que vive em comunidade rural: RF analfabeto, 2 famílias conviventes, com 12 moradores no domicílio, sem tratamento de água e que vivem da atividade rural. (Com visita domiciliar)

Situação 2

Família que vive na cidade: RF é mãe solteira, com 3 filhos, trabalha fazendo faxina, recebe ajuda da mãe para criar os filhos. (Sem visita domiciliar)

Situação 3

Família que vive em favela: em um barraco de madeira, de 2 cômodos, o RF é um homem, faz bicos na construção civil, tem o pai doente internado num hospital há 6 meses. Vivem no domicílio com o RF a esposa e dois filhos. (Sem visita domiciliar)

Situação 4

Família Quilombola : família composta de pai (que está na roça), mulher e três filhos pequenos, todos com Certidão de Nascimento. A família depende da agricultura para sobreviver e não tem rendimento todos os meses do ano. A família reside em Comunidade Quilombola não Certificada, apenas declarada. (Com visita domiciliar)

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Situação 5

Famílias conviventes: dois irmãos que moram com suas respectivas esposas na casa que era dos pais. Um irmão tem três filhos, e o outro está com a mulher grávida. Dividem água e luz, mas não compartilham renda. (Sem visita domiciliar)

Situação 6

Família que possui pessoa com deficiência: criança que teve poliomelite e ficou paralítica, se locomove com cadeira de rodas, frequenta a escola regular junto com seus quatro irmãos. O pai é viúvo e é marceneiro. (Com visita domiciliar)

Situação 7

Família cujo RF é analfabeto: mulher que mora com os dois filhos na periferia e é manicure. O marido é caminhoneiro. (Com visita domiciliar)

Situação 8

Pessoa em situação de rua: homem foi abordado na rua pela equipe de assistência social do município e encaminhado para o Creas. Ele vive sozinho e é vigia de carros. (sem visita domiciliar)

Situação 9

Família Indígena: depois do diagnóstico feito pela Funai e a Consulta Prévia, a comunidade recebeu o entrevistador para cadastrar as famílias indígenas. Na capacitação sobre o povo indígena que seria cadastrado, os entrevistadores receberam a orientação de não entrevistar mulheres e também de não entrar em suas residências. Quem será cadastrada é uma família com cinco filhos. A família tem um roçado de onde tiram alguns de seus alimentos. (Com visita domiciliar)

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Aula 20

dInâmICas de enCerramento

Escolha uma das dinâmicas abaixo e a realize com sua turma de capacitação.

Teia de Aranha

Em círculo, os participantes devem ficar em pé. O primeiro participante deve dizer seu nome e uma frase curta que avalie o curso. Após a sua fala, segurando a ponta do barbante, o aluno deve jogar o rolo para outro participante aleatoriamente. A pessoa agarra o rolo, e diz as mesmas infor-mações que o participante anterior, segura o barbante e joga para o próximo.

Ao final tem-se uma grande “teia”, demonstrando que todos ali estão interligados para a realização de um trabalho comum e que as atividades de um influenciam a do outro e são interdependentes entre si.

Bola de Papel

Solicite que a turma organize as cadeiras em círculo e entregue uma folha em branco para cada um. Peça que, em uma frase ou palavra, resumam o sentimento predominante durante a capa-citação. Enfatize que eles precisam refletir sobre a efetividade da ação e o aprendizado. Estabeleça o prazo de 5 minutos para essa atividade.

Logo em seguida, solicite um voluntário para apresentar seu sentimento e fazer uma breve justificativa. Após a explanação, peça que o aluno amasse a folha e faça uma bola de papel, repas-sando-a para um colega da sala. Nesse momento, ele pode dizer por que passou para determinada pessoa. A próxima pessoa faz o mesmo processo e, na hora de amassar o papel, ela deve envolver a bola que recebeu do outro colega e formar uma nova bola ainda maior.

O instrutor deverá anotar os sentimentos verbalizados pelos alunos, e, ao final, fazer um pro-cessamento sobre a capacitação.

Recebendo e passando

Todos devem ficar de pé e em círculo. O instrutor solicita que os participantes pensem naqui-lo que receberam do grupo enquanto estavam na capacitação. E, também, pensem naquilo que

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gostariam de passar para outras pessoas. Cada um deve colocar sua mão direita por cima da mão esquerda do vizinho da direita e a mão esquerda por baixo da mão direita do vizinho da esquerda.

Com uma palavra – somente uma palavra – cada pessoa deverá dizer o que recebeu do grupo ou do vizinho da esquerda e com outra palavra (ou a mesma) olhar para o vizinho da direita e passar o que de positivo recebeu do grupo.

Quem recebe a mensagem, deve passar para o seguinte; girando no sentido anti-horário. Conclui-se quando todos do círculo tiverem recebido e passado as palavras que remetem aos sentimentos. O instrutor deve fazer o processamento final, levando em consideração as avaliações feitas pelos participantes. É impossível passar por uma capacitação e não modificar algum compor-tamento, adquirir conhecimentos e trocar experiências. Por isso, cada um ali possui um papel fun-damental na disseminação correta do conteúdo que terá influência na vida de milhares de pessoas.

Com que cara você está indo?

O instrutor deve entregar para os participantes os desenhos que foram feitos no primeiro dia de aula na dinâmica “Com que cara você veio?” e pedir aos alunos que complementem o desenho mostrando o que mudou desde o primeiro dia de aula, o que foi acrescentado, que vivências eles ti-veram. Estabeleça 5 minutos para essa atividade e após esse tempo, pergunte aos alunos “Com que cara eles estão saindo do curso?”. Os alunos deverão mostrar seu desenho e de forma sucinta fazer uma avaliação do curso.

Ao final, o instrutor deve fazer um processamento levando em consideração as avaliações dos participantes, e enfatizar que todos ali entraram no curso de determinada maneira e saíram de outra. É impossível passar por uma capacitação e não modificar algum comportamento, adquirir conhecimentos e trocar experiências. Por isso, cada um ali possui um papel fundamental na disse-minação correta do conteúdo que terá influência nas vidas de milhares de pessoas.

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Teste Final

Prezado instrutor,

Este Gabarito foi elaborado para fornecer ao responsável pela correção do Teste Final, além das respostas corretas às situações apresentadas no teste, os critérios e procedimentos para a ava-liação dos alunos.

O instrutor deve consultar este gabarito durante a correção do Teste Final.

Lembre-se de que a exatidão ao corrigir os testes garante a avaliação dos alunos que estão efetivamente preparados para o desempenho de suas tarefas como Instrutor ou Entrevistador do Cadastro Único.

Bom Trabalho!

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1 – CrItérIo de Correção

Para a correção do Teste Final, você deve considerar como item certo:

» quando o aluno responder cada quesito corretamente de acordo com o gabarito do Manu-al do Instrutor; e

» quando o aluno deixar em branco um quesito onde não há resposta, de acordo com o ga-barito do Manual do Instrutor.

Cada item respondido corretamente corresponde a um ponto no total de acertos da Ficha de Resultado.

Se o aluno rasurar corretamente o Teste Final e responder de acordo com o gabarito, a resposta será considerada certa. As rasuras aceitas pelo instrutor encontram-se no Manual do Entrevistador.

2 – Correção do teste

O instrutor deve corrigir o teste, de acordo com o gabarito, obedecendo às seguintes orientações:

» faça a correção dos itens no próprio Teste Final, utilizando uma caneta de cor diferente da utilizada pelo aluno;

» anote no canto superior direito da página o número de erros e acertos de cada questão. Isso facilita a contagem final;

» some o número de erros e acertos de cada aluno, registrando-os no quadro FICHA DE RESUL-TADO presente na folha de rosto do Teste Final do aluno;

» some o número de erros e de acertos, verificando se é igual ao TOTAL DE ITENS do teste.

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3 – avalIação do aluno

Conforme o número de acertos obtidos, o aluno pode ser classificado em HABILITADO ao desempenho das atribuições ou NÃO HABILITADO. Assim, o instrutor deve preencher o Quadro de Avaliação do Aluno, presente na folha de rosto do Teste Final.

Avaliação do Aluno

Total de Acertos Classificação Resultado Final

139 a 174 Habilitado

0 a 138 Não habilitado

Ao final da avaliação, o instrutor deve preencher o campo “Responsável pela correção do tes-te”, inserindo seu nome e assinatura.

Após a correção de todos os testes, o instrutor deve transcrever os resultados obtidos pelos alunos para o Quadro de Notas, que deverá ser entregue, juntamente com os testes de todos os alu-nos, ao coordenador responsável pela capacitação.

4 – CertIFICação

Os certificados de participação / conclusão do curso deverão ser elaborados pela respectiva Coordenação Estadual. Não há um modelo específico e o estado tem autonomia para escolher in-clusive que tipo de informação deve constar no certificado.

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Instrumentos

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Avaliação da Capacitação – Instrutor

Prezado instrutor,

Sua avaliação da capacitação, como instrutor do Cadastro Único, é muito importante para que possamos obter as indicações necessárias à permanente avaliação, em âmbito nacional, da qualidade da capacitação. Além disso, este instrumento possibilita identificar a necessidade de correções e atu-alizações, objetivando o contínuo aperfeiçoamento do programa de capacitação do Cadastro Único.

Para o preenchimento, utilize caneta esferográfica de cor azul ou preta.

Ao terminar a avaliação, coloque-a no envelope próprio e encaminhe ao coordenador peda-gógico do seu estado.

Obrigado!

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Assinale um X na quadrícula correspondente ao seu grupo de alunos:

G1 ( )

Coordenadores PedagógicosConsultores MDSMunicípios colaboradoresInstrutores Estaduais e Municipais

G2 ( )

Entrevistadores

G3 ( )

Novos Instrutores

Sigla da Unidade da Federação onde foi realizada a capacitação:

Local onde foi realizada a capacitação:

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Analise os itens investigados, marcando com um X na linha correspondente à sua ava-liação, conforme os conceitos indicados na tabela seguinte:

1. péssimo 2. ruim 3. regular 4. bom 5. muito bom

Itens InvestigadosAvaliação

1 2 3 4 5

1. Adequação dos recursos didáticos à capacitação:1.1. Manual do Entrevistador ....................................................................1.2. Manual do Instrutor/Roteiro de aulas ...........................................1.3. Vídeos-aula ..............................................................................................1.4. Caderno de Exercícios .........................................................................1.5. Aulas em Power Point...........................................................................1.6. Dinâmicas de grupo..............................................................................1.7. Teste Inicial.................................................................................................1.8. Teste Final ..................................................................................................

2. Adequação do tempo previsto para utilização/aplicação dos recursos didáticos:

2.1. Roteiro das aulas ....................................................................................2.2. Vídeo-aulas ..............................................................................................2.3. Caderno de Exercícios .........................................................................2.4. Aulas em Power Point............................................................................2.5. Dinâmicas de grupo...............................................................................2.6. Teste Inicial.................................................................................................2.7. Teste Final ..................................................................................................2.8. Tempo total da capacitação...............................................................

3. Adequação dos roteiros de aula quanto à/aos:

3.1. sequência proposta para cada aula; .............................................3.2. conteúdos trabalhados, com vistas a capacitar os alunos a aplicarem os conceitos e procedimentos da pesquisa; ...........................................................3.3. utilização de técnicas didáticas diversas (trabalho em grupo, dinâmicas, leituras, exercícios e outras), para promover a participação e facilitar a aprendizagem dos alunos; ................................................................

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1. péssimo 2. ruim 3. regular 4. bom 5. muito bom

Itens InvestigadosAvaliação

1 2 3 4 5

4. Adequação das atividades de Autoinstrução para facilitar a aprendizagem no curso presencial ....................................

5. Adequação da capacitação ministrada para o alcance de seus objetivos ..................................................................................................

6. Participação dos alunos:

6.1. Relacionamento e troca de experiências entre os participantes no decorrer do curso.................................................6.2. Nível de interação e participação dos componentes do grupo nas atividades......................................................................6.3. Nível de frequência dos alunos.......................................................6.4. Nível de pontualidade dos alunos.................................................

7. Quanto à a sua participação como instrutor:

7.1. Cumprimento de todas as fases e etapas da programação...........................................................................................

7.2. Atingimento dos seus objetivos e expectativas......................

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8. Este espaço é reservado para seus comentários e sugestões (pontos positivos, pontos a melhorar e sugestões).

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192

Teste Final

Prezado aluno,

O Teste Final tem como objetivo avaliar a apreensão dos conteúdos necessários ao desempe-nho de suas tarefas como Instrutor ou como Entrevistador do Cadastro Único.

Para a realização deste teste, não será permitido nenhum tipo de consulta e você deve utilizar caneta azul ou preta para responder às questões.

Lembre-se de que a primeira atividade a fazer é preencher o Campo de Identificação e fazer os registros, utilizando o modelo de algarismos e letras apresentado nos formulários.

Bom Trabalho!

193

Identificação do (a) Aluno (a)

Nome:

__________________________________________________________

Município:

__________________________________________________________

UF: ____________

Data: _______/________/ 20______

Ficha de Resultado

Correção do Teste

Total de Itens Erros Acertos

174

Avaliação do Aluno

Total de Acertos Classificação Resultado Final

139 a 174 Habilitado

0 a 138 Não habilitado*

Responsável pela Correção do Teste

Nome: ____________________________________________________

Assinatura: _________________________________________________

* o aluno não habilitado terá que realizar o curso de capacitação novamente.

194

Quadro de Notas

Nome dos instrutores: ________________________________________________________

Sigla da Unidade da Federação onde foi realizada a capacitação:

Local onde foi realizada a capacitação:__________________________________________

Data da capacitação: _____/______/ 20_______ a _____/______/ 20_______

Número de alunos:

Nome dos Alunos

Total de Acertos do Teste Final Habilitado

Não Habilitado

195

Nome dos Alunos

Total de Acertos do Teste Final Habilitado

Não Habilitado