manual do funcionalismo

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1 PRINCIPAIS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS QUE REGEM O FUNCIONALISMO As atividades e a vida funcional do servidor so regidas por dispositivos constitucionais e legais, dos quais destacamos: Constituio Federal/88 A investidura em cargo ou emprego pblico depende da aprovao prvia em concurso pblico (Art. 37, II; nova redao dada pela E.C.19/98, Art. 3). A acumulao remunerada de cargos e funes pblicas no permitida, exceto nos casos previstos no artigo 37, XVI e XVII, e 10, (este pargrafo foi acrescentado pela E.C. 20/98) desde que haja compatibilidade de horrio (E.C. 18/98; E.C. 19/98, Art. 3; Art. 11 da E.C. 20/98; DEC. 41.915/97 e E.C. 34/2000). So direitos garantidos ao funcionrio pela Constituio Federal: estabilidade , aps 3 anos de efetivo exerccio, aos nomeados por concurso pblico (Art.41, nova redao dada pela E.C.19/98, Art. 6 ); disponibilidade remunerada - (Art. 41, 3; E.C. 19/98); aposentadoria - (Art. 40, com nova redao dada pelo Art. 1, da E.C. 20/98; Arts. 3 e 8 da E.C.20/98 e E.C 41/03). Constituio Estadual/89 a) aprovao em concurso pblico para ingresso no servio pblico estadual (Art. 115, II). b) salrio-famlia (Art .124, 3); c) adicional por tempo de servio a cada 5 anos (Art. 129); d) sexta-parte dos vencimentos integrais (Art. 129); e) gozo de frias anuais remuneradas com pelo menos um tero a mais do que o salrio normal (Art. 124, 3); f) dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria (Art. 124, 3); g) aposentadoria (Art. 126, ver alteraes dadas pela E.C. 20/98 e E.C 41/03); h) garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo (Art. 124, 3); i) remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal (Art. 124, 3);

2 Guia para Percias Mdicas O documento utilizado para fins de obteno de licena a Guia para Percia Mdica - G.P.M. - cuja validade at o final do expediente do primeiro dia til subseqente ao da expedio (D. 29.180/88 - Art. 27). A G.P.M. dever ser requerida ao superior imediato ou diretamente ao rgo de pessoal (D. 29.180/88 - Art. 24). Da G.P.M. dever constar: os dados de identificao do funcionrio , inclusive N.I . (nmero de Inscrio no D.P.M.E., consta no Certificado de Sanidade e Capacidade Fsica); informaes sobre o motivo e o local da percia ; local data e assinatura do responsvel por sua expedio , com carimbo e nome do cargo quando a inspeo se der na sede de exerccio (Com. D.M.S.C.E. 5/84, D.O.E. 10/10/84); quando o funcionrio ou servidor adoecer em localidade diversa de sua sede, a G.P.M. poder ser preenchida e assinada por ele, devendo comunicar o fato sua unidade de exerccio (D. 29.180/88 - Art. 25). O funcionrio ou servidor deve comparecer ao D.P.M.E. ou a uma das unidades sanitrias credenciadas (Resoluo SS n 211/92), para ser submetido percia mdica. No caso de impossibilidade de locomoo do servidor, a percia mdica ser realizada em seu domiclio ou na unidade hospitalar que se encontre internado, deve ser juntada "Guia" uma declarao ou atestado mdico sobre a impossibilidade de locomoo. A G.P.M. deve ser apresentada pelo menos 8 (oito) dias antes do trmino da licena nos casos de prorrogao (L. 10.261/68 - Art. 185, 1); se o perodo da licena for inferior a 8 (oito) dias, o pedido de prorrogao dever ser feito antes de seu trmino. Em licena, quando fora da sede de exerccio, a percia mdica ser realizada comprovada a impossibilidade de locomoo por tempo superior a 03 (trs) dias, por meio de declarao de internao fornecida por unidade hospitalar ou de atestado de mdico assistente (D. 29.180/88 - Art. 33, pargrafo nico). O servidor no poder: a) deixar de reassumir imediatamente quando: - terminar a licena, salvo nos casos de prorrogao (L.10.261/68 - Art. 183); - for considerado apto em inspeo mdica realizada "ex officio" (L.

3 10.261/68 - Art. 184). b) desistir da licena sem que haja inspeo mdica para comprovar a cessao dos motivos da licena ( L.10.261/68 - Art. 184, pargrafo nico); c) exercer qualquer atividade remunerada, sendo obrigado a seguir rigorosamente o tratamento mdico adequado doena (L. 10.261/68 - Art. 187, 188).

Pedido de Reconsiderao O pedido de reconsiderao deve ser dirigido ao dirigente do D.P.M.E., interposto no prazo de 3 (trs) dias teis, contados da publicao no Dirio Oficial (D. 29.180/88 - Art. 44, D. 30.559/89, Art. 15).

Recursos Caber recurso ao Secretrio da Sade, e em caso de no provimento por essa autoridade, ao Governador, devendo ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias teis, contados da publicao do despacho pelo dirigente do D.P.M.E., do pedido de reconsiderao (D. 29.180/88 - Art. 46; D. 30.559/89, Art. 14 e 20).

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5 Horrio e Ponto O horrio de trabalho dos servidores fixado pelo Governador a ser cumprido de segunda a sexta-feira, o seguinte (L. 10.261/68 - Arts. 117, 118, 324; L. 500/74 Art. 18; D. 40.258/95 e Res. SAM 14/95): a) para os que prestam 40 (quarenta) horas semanais :Obrigatoriamente em 2 (dois) perodos, com intervalo mnimo de 1 (uma) hora para refeio e descanso; das 8 (oito) s 18 (dezoito) horas, podendo ser antecipado ou prorrogado dentro da faixa horria das 7 (sete) s 19 (dezenove) horas para atender a convenincia do servio. b) para os que prestam 30 (trinta) horas semanais: correspondentes a 6 (seis) horas dirias de servio, dever ser cumprida dentro da faixa horria compreendida entre 7 (sete) e 19 (dezenove) horas. PONTO : o registro de entrada e sada diria do servidor em servio. vedada a dispensa do registro do ponto. Atravs do ponto apurada a freqncia (L. 10.261/68 - Arts. 120, 123 e Res. SAM 14/95). No Quadro Demonstrativo a seguir esto relacionadas as situaes referentes ao horrio e ponto dos funcionrios/servidores (entradas e sadas permitidas e horrio de estudante) e a legislao correspondente.

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Quadro Demonstrativo da Legislao que Regulamenta Entradas e Sadas do ServidorOcorrncia Tempo e compensao Limite Incidncia Legal Prejuzo Freqncia

Entrada com atraso ou retirada para servidor estudante, 1 (uma) hora por quando dia sem mediar at compensao 90 minutos entre o perodo de aulas e o expediente Entrada com atraso, ausncia temporria ou retirada antecipada Indeterminado para Sem consulta ou compensao tratamento de sade em rgo oficial de atendimento sade

D.52.810/71 D.52.831/71 Durante o ano D.52.926/72 letivo, exceto D.52.932/72 perodo de D.10.135/77 Nada Perde frias. No se Res. SAM aplica ao 14/95 celetista. art. 12, 1, 2, 3, 4 e 5

mediante documento hbil expedido pela escola em que estiver matriculado

Sem limite

LC-883/2000 Res.SAM 14/95 -Nada Perde Art. 8 D. 13.462/79D. 23.490/85

mediante comprovao de permanncia no rgo oficial de atendimento sade.

At 15 minutos. Entrada At 5 vezes por Art. 6 - Res. Compensao no com atraso ms SAM 14/95 mesmo dia. Mais de meia Retiradahora (at 2 horas) Motivo justo Compensao nos 3 (trs) dias subseqentes no mnimo de meia hora por dia.

Nada Perde

Freqente

Art. 7 1, 2, itens 1, 2 e 3 da Nada Perde Res. SAM 14,

Freqente

de 10/08/95

7At 30 minutos. Res. SAM RetiradaAt 3 vezes por Compensao de 14/95 - Art. 7 Nada Perde Motivo justo ms uma s vez. 2, item 1 Retirada DoenaServidor ou Pessoa da Famlia Indeterminado Compensao nos 3 (trs) dias subseqentes, no mnimo de meia hora por dia. Res. SAM 14/95 - Art. 7 Nada Perde 1 e 2, item 2 Freqente

Freqente

Retirada p/ Recebiment o de At 2 (duas) retribuio horas. mensal na Sem agncia compensao bancria, quando fora do prdio

1 (uma) vez por ms, entre as 3 D. 6.288/75D. (trs) previstas 8.458/76Res. no artigo 7 da SAM14/95 Res. SAM Art. 9, 1 14/95

Nada Perde

Freqente

Dentro da hora seguinte Entrada marcada para Sem Limite com atraso incio do expediente.Sem compensao Dentro da ltima hora marcada Retirada para trmino do Sem Limite antecipada expediente.Sem compensao

Art. 110 - inciso Perde 1/3 do II E.F.P. e art. vencimento do Freqente 277 do R.G.S. dia.

Art. 110 - inciso Perde 1/3 do II E.F.P. e art. vencimento do Freqente 277 do R.G.S. dia.

Observao: Ser considerada "FALTA" a no compensao de horas. O Chefe poder, se achar conveniente, exigir comprovao do motivo alegado .

Afastamentos

8 O funcionrio ou servidor no poder ter exerccio em unidade diferente daquela na qual seu cargo ou funo-atividade estiver classificado, salvo nos casos previstos em lei ou regulamento (L. 10.261/68 - Arts. 65 e 324; L. 500/74 Arts. 15 e 17; D. 7.332/75 - Art. 1; D. 39.892/95; D. 42.815/98). So considerados de efetivo exerccio para todos os fins: a) afastamentos previstos na Lei n 10.261/68 - Art. 78, e na Lei 500/74 Art. 15, I, III e Art. 16: - frias ; - casamento , at 8 dias; - falecimento de cnjuge, filhos, pais, irmos, companheiro e companheira, at 8 dias (D.N.G. de 4, D.O.E. de 05/07/83) - falecimento de avs, netos, sogros, padrasto ou madrasta at 2 dias (L.C. 318/83 - Art. 1, II); - servios obrigatrios por lei ; - licena por acidente no exerccio de suas atribuies ou por doena profissional; - licena gestante ; - licena compulsria ; - licena-prmio - faltas abonadas at o limite de 6 por ano; - misso ou estudo de interesse do servio pblico; - faltas para doao de sangue ; - trnsito de at 8 dias ; - provas de competies desportivas oficiais quando representar o Brasil ou o Estado; - afastamento por processo administrativo , se o funcionrio for declarado inocente ou se a pena imposta for de repreenso ou multa; e ainda, os dias que excederem o total da pena de suspenso efetivamente aplicada; b ) outros afastamentos: - para participao : em congressos e outros certames culturais, tcnicos ou cientficos (L.10.261/68 - Arts. 69; 324; D.52.322/69 - Art. 4; L. 500/74 Art. 15, II; D.27.162/87); - em exames supletivos (D. de 16/09/70; D. de 12/03/71); - licena por adoo (L.C. 367/84 - Art. 1, pargrafo nico); - licena paternidade , de 5(cinco) dias (Art. 7, XIX da CF/88; e do ADCT, art. 10, 1; Com. CRHE n 2/89); - nascimento de filho , por um dia, ao pai, no decorrer da primeira semana (L.C. 445/86). Para o deferimento prevalece o disposto no Art. 7, XIX, da CF/88 (licena parternidade); - para exercer mandatos nas entidades de classe representativas de funcionrios/servidores (L.C. 343/84; D. 22.077/84); - sindicato de categoria (C.E./89 - Art. 125 - 1, e D.31.170/90). - faltas para comparecimento ao IAMSPE, somente para aposentadoria e

9 disponibilidade (L.C. 883/2000 - Art. 3 ); Podero ser concedidos afastamentos com base em lei ou regulamento, nas condies abaixo (L. 10.261/68 - Arts. 65, 66): a) com ou sem vencimentos ou remunerao junto Administrao Direta ou Autrquica do Estado (D. 7.332/75 - Art. 3, I); b) com ou sem vencimentos ou remunerao, salvo se houver interesse do Estado, junto a (D. 7.332/75; D. 10.312/77): - fundaes; - empresas da administrao indireta do Estado; - outros Poderes do Estado; - rgo ou entidades da Unio, de outros Estados e dos Municpios. No podero afastar-se para outros rgos ou entidades servidores com menos de 03 ( trs ) anos de efetivo exerccio (D. 7.332/75 - Art. 5). Os servidores ocupantes de cargo ou funo-atividade de natureza diretiva, de chefia, de superviso ou de encarregatura, pertencentes s Secretarias de Estado, Procuradoria Geral do Estado e s Autarquias no podero ser afastados de suas respectivas unidades Administrativas (D. 40.951/96). A vedao de que trata o artigo 1, do Decreto 40.951/96, no ser aplicvel para os servidores ocupantes de cargos ou funes-atividade decorrentes de transformao, na hiptese de nomeao, admisso ou designao para cargo ou funo que lhes proporcione retribuio superior (D. 40.951/96 - 1). Os servidores admitidos nos termos do inciso I, do artigo 1 da L. 500/74 podero ser afastados para o exerccio de cargo em comisso (Smula P.G.E. 14, D.O.E. de 10/07/80). Os afastamentos para situaes especiais previstos em lei, alm daqueles j citados, so os seguintes : - para entidades com as quais o Estado mantenha convnios, com ou sem vencimentos/salrios, de acordo com as normas estabelecidas (Funcionrio/servidor/extranumerrio - L. 10.261/68 - Arts. 67, com redao dada pela LC-318/83); - para participar do Projeto Rondon , com vencimentos ou salrios (funcionrio/servidor: D. s/n de 05/07/71; L. 500/74 - Art. 18); - para participar de provas de competies desportivas, sem vencimentos ou salrios (funcionrio/servidor - L. 10.261/68 - Arts. 75; Art. 80, I; L. 500/74 - Art. 17, III); - para desempenhar mandato eletivo federal, estadual ou distrital, o servidor ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo (C.F./88 - Art. 38,

10 I); - para desempenhar mandato de Prefeito, o servidor ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao (C.F./88 - Art. 38, II); - para desempenhar mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber o servidor as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo e, no havendo compatibilidade ser-lhe- facultado optar pela sua remunerao (C.F./88 Art. 38, III); - afastamento para promover campanha eleitoral , fica assegurado ao servidor a percepo de sua retribuio pecuniria integral (Lei Complementar Federal n 64/90 - art. 1, inciso II, item 16, letra "l"); OBS: No cabe indeferimento de frias de servidores afastados para exercerem mandatos em entidades de classe. Essas entidades devero conceder as frias a esses servidores e, em seguida, comunicar aos rgos de origem, para os fins pertinentes (D.N.G. de 24/11/86 - D.O. de 25/11/86) Servidor Estadual requisitado pela Justia Eleitoral, no faz jus ao Adicional de Insalubridade, de que trata a LC-432/85 (Comunicado CRHE n 1, de 19/01/94 - D.O.de 21/01/94).

11 Acesso Acesso: o instituto pelo qual o servidor, mediante processo seletivo especial, passa a integrar a classe imediatamente superior quela em que se encontrar, dentro da respectiva srie de classe (L.C. 180/78 - Art. 29 - LC712/93 - Art. 14 a 27). O acesso ser precedido de processo seletivo especial ou concurso interno, regido por Instruo Especial. O concurso interno: alm da etapa referente a prova ou provas, que ser eliminatria, poder compreender ttulos, entrevistas e outros meios de avaliao, conforme o fixado nas respectivas instrues especiais. As exigncias, requisitos, interstcios e demais procedimentos aplicveis ao acesso, referentes a cada srie de classe, sero propostos pelos rgos Setoriais e submetidos aprovao do rgo central de recursos humanos. (L.C. 180/78 - Art. 30). O intervalo entre um concurso interno e outro, para cargos pertencentes a mesma linha de acesso, no poder ser inferior a 1 (um) ano. O concurso interno para acesso se encerrar com a publicao dos atos de provimento dos cargos conforme classificao correspondente ao nmero de vagas apresentadas. O acesso tambm se aplica aos servidores extranumerrios e aos servidores regidos pela Lei n 500/74 e pela Consolidao das Leis do Trabalho

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Transferncia Definies Transferncia : a passagem do cargo ou da funo-atividade de uma para outra unidade do mesmo Quadro ou de Quadros diversos (L.C. 180/78 - Art. 54 ). A transferncia poder ser a pedido ou "ex offcio", devendo ser sempre atendida a convenincia do servio (L.C. 180/78 - Art. 55). A transferncia se realizar mediante decreto do Governador, aps manifestao favorvel das Secretarias envolvidas e parecer conclusivo da UCRH (D. 42.815/98; D. 43.880/99 e D. 44.723/2000).

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Remoo Remoo: a movimentao do funcionrio de uma para outra unidade administrativa da mesma Secretaria de Estado, respeitada a lotao (L.C. 180/78 - Art. 56). Ao servidor ser assegurado o direito de remoo por unio de cnjuge para igual cargo ou funo, no lugar de residncia do cnjuge, se este tambm for servidor e houver vaga (C.E./89 - Art. 130; L. 10.261/68 - Arts. 234 a 237). A remoo poder ocorrer: - a pedido (L.C. 180/78 - Art. 56; L.C. 207/79 - Arts. 36, I, 37, I); - "ex offcio", por necessidade do servio (L.C. 180/78 - Art. 56, pargrafo nico); - por permuta (L.C. 180/78 - Art. 57; L.C.444/85 - Art 24; L.C. 207/79 - Arts. 36, II e 37, II); - por concurso de ttulos (L.C. 444/85 - Art. 24); - por unio de cnjuges ( C.E./89 - Art. 130; L. 10.261/68 - Arts. 234 a 237; L.C. 444/85 - Art. 24; L.C. 207/79 - Art. 40); - por interesse do servio policial (L.C. 207/79 - Arts. 36, IV, 37, III, 39).

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Estabilidade/Disponibilidade O servidor estvel: nomeado para cargo efetivo por concurso pblico, com mais de trs anos de efetivo exerccio e s perder o cargo em virtude de sentena judicial transitada em julgado mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa (C.F./88 - Art. 41, 1 e 4, redao dada pelo Art. 6 da E.C. 19/98; L. 10.261/68 - Arts. 217 e 218). O servidor estvel estar em disponibilidade remunerada at seu adequado aproveitamento em outro cargo quando o cargo ocupado for extinto por lei ou for considerado desnecessrio(L. 10.261/68 - Art. 219, II). No caso de reintegrao decorrente de deciso judicial, o reintegrado poder ficar em disponibilidade remunerada se o cargo tiver sido extinto (L. 10.261/68 Art. 219, I; L.C. 180/78 - Art. 32, 2). Os servidores em disponibilidade devem perceber vencimentos proporcionais ao tempo de servio (C.F./88 - Art. 41, 3, nova redao dada pelo Art. 6, da E.C. 19/98). O tempo em que o funcionrio permanecer em disponibilidade computado para fins de aposentadoria (L. 10.261/68 - Art. 83). Obs: H tambm a estabilidade concedida pela Constituio Federal de 1988 a servidores (extranumerrios, temporrios (Lei 500/74) e celetistas), que se encontravam em exerccio na data de sua promulgao (5/10/88) e que contavam com 5 (cinco) anos de exerccio no servio pblico (C.F./88 - Art. 19 - A.D.C.T.; C.E./89 - Art. 18 - A.D.C.T.).

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Contagem de Tempo A contagem de tempo de servio pblico se faz para fins de vantagens pecunirias e para fins de aposentadoria e disponibilidade. O servidor para ter direito a algumas vantagens pecunirias necessrio que cumpra um determinado tempo de servio. As vantagens podem ser: - progresso; - promoo; - adicional por tempo de servio; - sexta-parte; - licena-prmio; - incorporao de dcimos. A legislao e normas da contagem de tempo devero ser aplicadas a cada situao especfica. Algumas regras bsicas esto dispostas em manual de aposentadoria disponvel neste Site.(-(Ver Manual de aposentadoria. os dias considerados de efetivo exerccio (artigo 78 da Lei 10.261/68) so computados para todos os efeitos legais; o tempo de servio gratuito no ser computado para nenhum efeito (L. 10.261/68 - Art. 85); c) a contagem em dobro ou com acrscimo foi revogada pela Lei 9.327, de 16/05/66, podendo ser considerada apenas as situaes anteriores a 17/05/66 e, desde que o servidor venha se aposentar nos termos do Artigo 3 da E.C. 20/98, tendo em vista que aps a promulgao da E.C. 20/98, esse tempo considerado fictcio ( 10 do Art. 40 da C.F./88, redao dada pelo Art. 1 da E.C. 20/98 e EC 41/03). d) as frias no gozadas por absoluta necessidade de servio e a licenaprmio a que fizer jus o servidor podero ser consideradas para completar o tempo limite para fins de aposentadoria por ocasio da mesma, exceto para as aposentadorias especiais em Magistrio e Policial (L.C.209/79 - Art. 9; Desp. Secretrio da Administrao de 27/09/82). Essa contagem somente ser efetuada se o servidor vier a se aposentar nos termos do artigo 3 da EC-20/98 e, se com a incluso dessas frias e licenas-prmio cumprir os requisitos para fins de aposentadoria at 16/12/98, data da promulgao da E.C. 20/98 (L.C.Federal 51/85; L.C. 207/79; L.C. 776/94;

16 D.N.G. 20/10/87; Art. 3 da E.C. 20/98 e Art. 40, 10 da CF/88, com redao dada pela E.C. 20/98); e) o tempo de servio prestado ao Estado anteriormente edio da Lei Complementar n 180/78 poder ser considerado para fins de adicional para o servidor temporrio (Lei 500/74) e C.L.T. (D.N.G. de 2, D.O.E. de 03/08/85 - D.N.G. de 17, D.O.E. de 22/05/85); f) o perodo de licena-sade e as Faltas Mdicas - LC-883/2000 so contadas para fins de aposentadoria e disponibilidade; g) no sero considerados para qualquer efeito at 22/09/2003, aps essa data sero considerados para fins de aposentadoria (LC 943/03): - as faltas justificadas e injustificadas; - o perodo de licena por motivo de doena em pessoa da famlia; - o perodo de licena para tratar de interesses particulares; - os dias de suspenso; - o perodo de licena para funcionria casada com funcionrio ou militar; h) vedada a acumulao de tempo de servio concorrente ou simultaneamente prestado em dois ou mais cargos ou funes (L. 10.261/68 - Art. 84). - Em regime de acumulao vedado contar tempo de um dos cargos para reconhecimento de direito ou vantagens no outro (L. 10.261/68 - Art. 84, pargrafo nico); i) o tempo em que o funcionrio esteve em disponibilidade contado para fins de aposentadoria (L. 10.261/68 - Art. 83); j) licena paternidade por 5 dias, pela CF/88 - Art. 7, XIX e art.10, 1 do ADCT, a qual, tambm, considerada efetivo exerccio; As regras da Contagem de Tempo contidas nos artigos 76 e 81 da Lei n 10.261/68 (EFP) foram alteradas pelo artigo 1, da Lei Complementar n 318, de 10/03/83 e a Lei Complementar n 437, de 23/12/85 fixa a data de vigncia de 21/12/84 para fins da aplicao do artigo 76 da Lei n 10.261/68. Sero considerados de efetivo exerccio para todos os fins: a) afastamentos previstos no art. 78, da Lei n 10.261/68, Lei n 500/74 no art. 15, I e III e no art. 16: - frias; - casamento, at 8 (oito) dias; - falecimento do cnjuge, filhos, pais, irmos, companheira, companheiro, at 8 (oito) dias (D.N.G. de 4, D.O.E. de 05/07/83);

17 - falecimento de avs, netos, sogros, padrasto ou madrasta, at 2 dias (L.C. 318/83 - Art. 1, II); - servios obrigatrios por lei; - licena por acidente no exerccio de suas atribuies ou por doena profissional; - licena gestante; - licena compulsria; - faltas abonadas at o limite de 6 (seis) por ano; - misso ou estudo de interesse do servio pblico; - faltas para doao de sangue; - trnsito de at 8 (oito) dias; - provas de competies desportivas quando representar o Brasil ou o Estado; - licena-prmio; - afastamento por processo administrativo, se o funcionrio for declarado inocente ou se a pena imposta for de repreenso ou multa; e, ainda, os dias que excederem o total da pena de suspenso efetivamente aplicada; b) outros afastamentos: - para congressos e outros certames culturais, tcnicos ou cientficos (L. 10.261/68 - Art. 69; D. 52.322/69 - Art. 4, II; L. 500/74 - Art. 15); - dias de no comparecimento para participao em exames supletivos (D. s/n de 16/09/70; D.s/n de 12/03/71); - faltas mdicas, somente para aposentadoria e disponibilidade (L. 10.432/71 - Art. 3, X; L. 500/74 - Art. 16; L.C. 318/83 - Art. 3); - licena por adoo (L.C. 367/84 - Art. 1, pargrafo nico); - para exercer mandatos nas entidades de classe representativas de funcionrios e servidores (L.C. 343/84; D. 31.170/90); - licena-paternidade (C.F./88 - Art. 7, XIX; C.E./89 - Art.124, 3); - afastamento para ocupar cargo em sindicato de categoria (C.E./89 - Art. 125, 1). Nas situaes a seguir o tempo de servio ser considerado para todos os efeitos legais: a) perodo com percepo de vencimentos, remunerao ou salrios: - dias de no comparecimento em virtude de participao no Projeto RONDON (D. s/n de 05/07/71); - afastamento para freqncia a cursos na USP, na F.G.V. e na FUNDAP (D.L. 188, de 29/01/70; D. 13.105, de 09/01/79); - afastamento para freqncia a curso intensivo na Academia de Polcia quando concursado para cargo policial civil (L.C. 207/79 - Art. 20, 2). b) perodo sem percepo de vencimentos, remunerao ou salrios (L. 10.261/68 - Art. 80; L. 500/74 - Art.17): - afastamento para provas de competies desportivas;

18 - licena para atender obrigaes concernentes ao servio militar; - estgios prescritos pelos regulamentos militares; - afastamento para desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, exceto para promoo por merecimento (C.F./88 - Art. 38, IV; C.E./89 - Art. 125). Situaes que assegurada apenas a percepo dos vencimentos integrais: a) afastamento para campanha eleitoral (Lei Complementar Federal n 64/90 - art. 1, inciso II, item 16, letra "l"); A CONTAGEM RECPROCA de tempo de servio para fins de aposentadoria, ou seja, a contagem de tempo prestado empresa privada e a contagem de tempo de servio prestado ao Estado esto disciplinadas atravs da seguinte legislao:

- Lei Federal 6.226, de 14/07/75 - Lei Federal 6.864, de 11/12/80 - Lei Complementar n 269, de 03/12/81 - Com. CRHE 1/82 - D.O.E. de 16/01/82 - Lei Federal 8.213, de 24/07/91 - C.F./88 - Art. 201, 9 (redao dada pelo Art. 1 da E.C. 20/98) - C.E./89 - Art. 132 - C.F./88 - Art. 38, IV - C.F./88 - Art. 40, 9 (redao dada pelo Art. 1 da E.C. 20/98 e E.C. 41/03) - C.F./88 - Art. 8, 4, A.D.C.T. - C.E./89 - Art. 28, do A.D.C.T. - C.E./89 - Art. l26, 3 - C.E./89 - Art. 132 - C.E./89 - Art. 135

19 LEIS COMPLEMENTARES L.C. 124, de 11/11/75 L.C. 180, de 12/05/78 L.C. 207, de 05/01/79 L.C. 209, de 17/01/79 L.C. 308, de 07/02/83 L.C. 318, de 10/03/83 L.C. 343, de 06/01/84 L.C. 367, de 14/12/84 L.C. 437, de 23/12/85 L.C. 883, de 17/10/00 DECRETOS D. 41.981, de 03/06/63 - C.L.F. D. s/n de 16.09.70 - Supletivo D. s/n de 12.03.71 - Supletivo D. s/n de 05.07.71 - Projeto Rondon D. 21.535/83 - Professor Substituto Decreto-lei 188, de 29/01/70 Outros Atos Smula 6 - D.O.E. 25/06/77 e D.O.E. 14/02/80 - Justificao judicial Contagem de Tempo de Servio Smula 20 - D.O.E. 20/05/92 e D.O.E. 04/06/92 Smula 21 - D.O.E. 27.09.95 D.N.G. 15.04.75 - D.O.E. 16.04.75 - Reeducando D.N.G. 16.04.75 - D.O.E. 17.04.75 - Ano bissexto D.N.G. 16.02.83 - D.O.E. 17.02.83 - Fundos D.N.G. 25.02.83 - D.O.E. 26.02.83 - Ferrovias D.N.G. 28.03.84 - D.O.E. 29.03.84 - Licena-Prmio D.N.G. 23.04.84 - D.O.E. 24.04.84 - Art. 76 - Estatuto D.N.G. 17.05.85 - D.O.E. 22.05.85 - C.L.T. D.N.G. 02.08.85 - D.O.E. 03.08.85 - A.C.T. - Temporrio D.G. 05.05.86 - D.O.E. 06.05.86 - Estagirio Interno Doutorando D.N.G. 14.10.86 - D.O.E. 15.10.86 - C.T.S. - Credenciamento Com. DAPE 15/74 - D.O.E. 05.12.74 - Contagem de Tempo Geral D.N.G. 14.10.86 - D.O.E. 15.10.86 - C.T.S. - Credenciamento Com. DAPE 15/74 - D.O.E. 05.12.74 - Contagem de Tempo Geral LEIS L. 76, de 23/02/48 L. 1.309, de 29/11/51 L. 6.043, de 20/01/61 L. 8.199, de 02/07/64 L. 10.261, de 28/10/68 L. 10.432, de 29/12/71 L. 500, de 13/11/74 L. 4.651, de 12/08/85

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Licena para Tratamento de Sade O servidor poder ser licenciado para tratamento de sade mediante inspeo em rgo mdico oficial at o mximo de 4 anos, sem perda dos vencimentos, remunerao ou salrios. Aps este prazo, haver inspeo mdica e se for constatada a invalidez dar-se- a aposentadoria. Poder haver licenciamento alm desse prazo quando no se justificar a aposentadoria (L. 10.261/68 - Arts. 191 e 324; L. 500/74 - Arts. 25 e 26). A licena para tratamento de sade depender de percia mdica ; poder ser concedida " ex officio " ou a pedido do servidor (L. 10.261/68 - Art. 193, I e II e 324; L. 500/74 - Art. 26; L.C. 180/78 - Art. 202; D. 29.180/88 Art. 22, I e II) e ser concedida pelo prazo indicado no laudo mdico (L. 10.261/68 - Art. 182). O superior imediato ou mediato, a seu juzo e diante das condies de sade do funcionrio ou servidor, poder solicitar a concesso de licena para tratamento de sade "ex offcio", expedindo a competente Guia de Percia Mdica (D. 29.180/88 - Art. 26). Quando o servidor adoecer em localidade diversa de sua sede de exerccio, a Guia de Percia Mdica - G.P.M., poder ser por ele preenchida e assinada, devendo comunicar o fato a unidade em que tiver exerccio (D. 29.180/88 Art. 25).

21 A licena solicitada dever ser aguardada em exerccio, salvo casos especiais que determinem a suspenso do exerccio, a critrio da autoridade mdica (D. 42.850/63 - R.G.S. - Art. 474). O perodo de licena para tratamento de sade considerado apenas para fins de aposentadoria e disponibilidade (L. 10.261/68 - Art. 81; L.C. 318/83 Art. 1, III). O servidor em licena para tratamento de sade, que recebe gratificao de representao de gabinete, continuar recebendo, enquanto permanecer em licena, o pagamento dessa gratificao (Parecer PA-3 n 358/93 e Parecer AJG n 881/94).

Licena Gestante O direito licena gestante est garantido na Constituio Federal (Art. 7, XVIII) e na Constituio Estadual (Art. 124, 3). Ser concedida licena de 120 dias , com vencimentos ou salrios, a partir do 8 ms de gestao, salvo prescrio mdica em contrrio (L. 10.261/68 Arts. 198, 324; L. 500/74 - Art. 25), mediante percia mdica realizada no D.P.M.E. ou nas unidades sanitrias credenciadas (D. 29.180/88 - Art. 49, I). O D.P.M.E. s publicar a licena gestante se a servidora tiver se submetido inspeo mdica antes do parto (Res. SENA 12/84). A licena gestante ser concedida mediante a apresentao da certido de nascimento da criana e vigorar a partir da data do parto, podendo retroagir at 15 (quinze) dias do evento (L. 10.261/68 - Art. 198, 2; L. 500/74 - Art. 26). Publicada a deciso sobre o pedido da licena, a servidora poder usufru-la por inteiro, ainda que a criana venha a falecer durante a licena (D. 29.180/88 - Art. 54).

22 No caso de natimorto, a critrio mdico, poder ser concedida licena para tratamento de sade ( L. 10.261/68 - Art. 198, 3; L.C. 76/73; L. 500/74 Art. 26). Fica assegurado servidora o direito ao gozo restante do perodo de licena quando: entre a data do parto e a de incio de exerccio no servio pblico, mediar tempo inferior a 120 (cento e vinte) dias ; (D. 29.180/88 - Arts. 53 e 56).

Licenas Paternidade O direito licena-paternidade est garantido nas Constituio Federal e Estadual (C.F./88 - Art. 7, XIX e 39, 2; C.E./89 - Art.124, 3). O prazo de licena-paternidade de 05 (cinco) dias, at que a lei ou o novo Estatuto dos Servidores Pblicos Civis venha disciplinar a matria (C.F./88 Art. 10, 1 do A.D.C.T. ). Contados da data do nascimento da criana e dever apresentar a certido de nascimento, at o primeiro dia til aps o referido prazo (Com. CRHE 2/89, publicado no D.O.E. de 25/01/89).

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Licenas Adoo No caso de ADOO de menor de 07 (sete) anos de idade, ser concedida licena de 120 (cento e vinte) dias com vencimentos, remunerao ou salrios (L.C. 367/84 - Arts. 1, 4 e Instruo UCRH n 3, de 01 pb em 02/11/2004): - ao servidor pblico civil; - ao policial militar; - ao servidor(a) extranumerrio; - ao servidor(a) ocupante de funo-atividade de natureza permanente, nos termos do inciso I do artigo 1 da Lei 500/74. O mesmo benefcio aplica-se quando for obtida a guarda judicial de menor de at 7 (sete) anos para fins de adoo. Ocorrendo a devoluo do menor, sob guarda, cessa a licena (L.C. 367/84 - Arts. 1, 2). Se a adoo no se efetivar por motivo relevante, a concesso de outra licena ficar a critrio da Administrao (L.C. 367/84 - Art. 3, pargrafo nico).

24 A licena-adoo concedida ao servidor, seja ele (a) solteiro (a), vivo (a), casado (a), divorciado (a), ou separado (a) judicialmente, desde que esteja apto a adotar. Quando se tratar de adoo por cnjuges , sendo ambos servidores pblicos estaduais, os 02 (dois) tero direito a licena adoo, cabendo aos mesmos a deciso de requererem o benefcio no mesmo perodo ou, em perodos diferentes, podendo ser concedida licena adoo a partir a obteno da guarda provisria do menor, a um dos cnjuges, e a outro, a partir da adoo propriamente dita. O servidor pblico estadual poder, observada a prescrio qinqenal, solicitar mediante requerimento institudo com prova da guarda ou da adoo, a concesso da licena adoo, devendo aguardar em exerccio at a data da publicao do despacho concessivo para iniciar o seu gozo que dever ser de 120 (cento e vinte) dias.

Licenas por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia Poder ser concedida ao servidor, pelo prazo mximo de 20 (vinte) meses , licena por motivo de doena do cnjuge e de parentes at segundo grau (L. 10.261/68 - Arts. 199 e 324; L. 500/74 - Arts. 25 e 26). Equipara-se ao cnjuge, o companheiro (a) com quem viva, h pelo menos 5 (cinco) anos (D. 29.180/88 - Art. 63, 1 - DNG. de 4/06/86 - DOE.de 5/06/86)). So parentes at segundo grau aqueles que assim define o Cdigo Civil Brasileiro - (L. 10.261/68 - Art. 199; D.29.180/88 - art. 63, 2): A pessoa da famlia, a quem se atribui a doena, ser submetida percia no D.P.M.E. ou nas unidades sanitrias credenciadas (D. 29.180/88 - Art. 64).

25 Durante o perodo de licena, o servidor perceber (L. 10.261/68 - Art. 199, 2; L. 500/74 - Art. 26): - no 1 ms, o vencimento, remunerao ou salrio integral; - 2 e 3 ms, apenas 1/3 do vencimento, remunerao ou salrio; - 4 , 5 e 6 ms, apenas 2/3 do vencimento, remunerao ou salrio. A partir do 7 e at o 20 ms o servidor no perceber vencimento, remunerao ou salrio (L. 10.261/68 - Arts. 199, 2, 324; L. 500/74 - Art. 26). Os dias de licena por motivo de doena em pessoa da famlia no sero contados para nenhum efeito legal , por falta de amparo legal, e acarretaro reduo do perodo de frias (L. 10.261/68 - Art. 176, 3; D. 29.180/88). O servidor licenciado obrigado a reassumir o exerccio quando no subsistir a doena na pessoa da famlia ou quando da percia mdica ficar comprovada a cessao dos motivos que determinaram a licena (L. 10.261/68 - Art. 184; D. 29.180/88)

Licenas / Por Acidente ou Doena Profissional O servidor acidentado no exerccio de suas atribuies ou que tenha adquirido doena profissional ter direito licena sem perda dos vencimentos ou salrios pelo prazo mximo de 04 anos (L. 10.261/68 - Arts. 194,195 e 324; L. 500/74 - Arts. 25 e 26). Considera-se tambm acidente a agresso sofrida e no provocada pelo funcionrio ou servidor, no exerccio de suas atribuies (D. 29.180/88 - Art. 57). Fica assegurado ao servidor o direito de indenizao por danos ou prejuzos decorrentes de acidentes no trabalho (L. 10.261/68 - Arts. 163 e

26 324; L. 500/74 - Art. 23). No caso de acidente poder ser concedida a aposentadoria por invalidez ao servidor se for verificada a incapacidade total para qualquer funo pblica (L. 10.261/68 - Arts. 195 e 324; L. 500/74 - Art. 26 ). A licena por acidente no trabalho ou por doena profissional considerada de efetivo exerccio para todos os efeitos legais (L. 10.261/68 - Art. 78). Para a conceituao do acidente e doena profissional sero adotados os critrios da legislao federal de acidentes no trabalho (L. 10.261/68 - Art. 197). O enquadramento legal da licena como "acidente no trabalho" depender do encaminhamento ao Departamento de Percias Mdicas do EstadoD.P.M.E. do processo de comprovao do acidente instaurado pela unidade de classificao do servidor, no prazo de 8 (oito) dias contados do evento (L. 10.261/68 - Art. 196; Com. D.M.S.C.E. 2/85, D.O.E. de 08/11/85; D. 29.180/88 - Art. 59). A licena dever ser requerida inicialmente como para tratamento de sade, respeitando-se a retroao mxima de 5 (cinco) dias. Aps a concluso do processo de comprovao do acidente ser feita a retificao do enquadramento legal, se concedida a licena (Com. D.M.S.C.E. 2/85, D.O.E. de 08/11/85). O D.P.M.E. poder excepcionalmente acolher "Boletim de Acidente", "Comunicao de Acidente" ou outro documento da espcie desde que conste ( Com. D.M.S.C.E. 2, D.O.E. de 08/11/85): - nmero do processo de comprovao do acidente; - descrio pormenorizada do acidente e das conseqncias causadas ao licenciando; - assinatura do dirigente da unidade responsvel pela instaurao do processo.

Licena Compulsria A licena compulsria ser concedida quando o servidor em exerccio apresentar suspeita de doena transmissvel e, quando mediante exames realizados pela autoridade sanitria a suspeita da doena no for confirmada (L. 10.261/68 - Arts. 206 e 324; L. 500/74 - Arts. 25 e 26).

27 O servidor ser submetido a inspeo mdica e persistindo as suspeitas, o mdico dever solicitar exames complementares e recomendar o afastamento, no mximo de 5 (cinco) dias. No caso do diagnstico no confirmar a doena, ocorrer a chamada licena compulsria. Aqueles dias em que ele deixou de trabalhar devido suspeita da doena no podero ser desconsiderados prevalecendo, assim, o licenciamento compulsrio. Confirmada a molstia pela autoridade competente, o servidor ser licenciado pelo D.P.M.E. para tratamento nos termos do artigo 191 da Lei 10.261/68, considerando-se includos no perodo de licena os dias de licenciamento compulsrio (L. 10.261/68 - Art. 207; L. 500/74 - Art. 26). O perodo de licenciamento compulsrio considerado de efetivo exerccio para todos os fins (L. 10.261/68 - Art. 208; L. 500/74 - Art. 26 ).

Licenas / Para o Servio Militar Ser concedida licena sem vencimentos, remunerao ou salrios ao servidor que (L. 10.261/68 - Arts. 200, 201 e 324; L. 500/74 - Arts. 25 e 26) quando: - for convocado para o servio militar e outros encargos da segurana nacional; - houver feito curso para oficial da reserva das Foras Armadas, durante

28 os estgios prescritos pelos regulamentos militares. O perodo de licena considerado de efetivo exerccio para todos os efeitos legais, salvo para percepo de vencimentos, remunerao ou salrios (L. 10.261/68 - Arts. 78 e 80; L. 500/74 - Art. 26). A concesso de licena ser feita mediante comunicao acompanhada de documentao oficial que prove a incorporao (L. 10.261/68 - Art. 200, 1; L. 500/74 - Art. 26). Desincorporado, o servidor dever reassumir de imediato o exerccio sob pena de demisso por abandono do cargo, se a ausncia exceder a 30 (trinta) dias consecutivos ou 15 (quinze) dias consecutivos, para o servidor temporrio. Se a desincorporao se der em lugar diverso do da sede, dever ser observado para apresentao, o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogveis por mais 30 (trinta) dias a pedido do interessado e a critrio da Administrao (L. 10.261/68 - Art. 200, 2, 3 e 60; L. 500/74 - Art. 26).

Licena Funcionria Casada com Funcionrio ou Militar Licena sem vencimento ou remunerao funcionria casada com funcionrio estadual ou militar, quando o marido, sem solicitar, for mandado servir (L. 10.261/68 - Art. 205) : - em ponto do Estado; - em ponto do territrio nacional;

29 - no estrangeiro. A licena ser concedida pelo tempo que durar a atividade do marido (L. 10.261/68 - Art. 205, pargrafo nico). A funcionria que pretender fazer uso desse benefcio dever requerer ao superior imediato, anexando ao pedido o comprovante do ato de afastamento. Obs: A servidora que ocupa funo-atividade no faz jus a essa licena.

Licena para tratar de Interesses Particulares Aps 05 (cinco) anos de exerccio, o servidor efetivo, o extranumerrio e o admitidos- Lei 500/74 (estvel) poder obter licena, sem vencimento ou remunerao, para tratar de interesses particulares, pelo prazo mximo de 2 (dois) anos.

30 A licena poder ser negada quando o afastamento do servidor for inconveniente ao interesse do servio. Ao funcionrio nomeado, removido ou transferido no ser concedida licena para tratar de interesses particulares antes de assumir o exerccio do cargo (L. 10.261/68 - Art. 203). S poder ser concedida nova licena aps 05 (cinco) anos do trmino da anterior (L. 10.261/68 - Art. 204). Se a licena for interrompida, o gozo do saldo das parcelas restantes dever ser requerido e ser gozado a critrio da Administrao, dentro do prazo de 03 (trs) anos, contados da data da publicao da primeira concesso. A referida licena poder ser concedida aos servidores, admitidos com fundamento nos incisos I e II, do artigo 1, da Lei n 500/74, que tenham adquirido estabilidade em decorrncia do disposto no artigo 19 do ADCT, da Constituio Federal (L.C. 814/96 - Art. 1, Pargrafo nico). Ao servidor extranumerrio estvel, de acordo com o disposto no artigo 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio Federal de 1988, reproduzido pelo artigo 18 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio Estadual de 1989, poder, tambm, ser concedida licena para tratar de interesses particulares (Comunicado CRHE-2, de 10/08/99 - D.O.E. de 11/08/99). Se for concedida licena para tratar de interesses particulares, dever efetuar os recolhimentos do IPESP, do IAMSPE e da Contribuio Previdnciria. Para o IPESP o recolhimento ser de 17% (dezessete por cento) da retribuio-base durante o perodo da licena, percentual correspondente a 6% (seis por cento) devidos pelo servidor, 6 % (seis por cento) pelo Estado e 5% (cinco por cento) de Contribuio Previdnciria. O funcionrio dever dirigir-se Rua Brulio Gomes, 139 - So Paulo Diviso de Contribuintes, aps publicada a licena no D.O.E., onde receber um impresso prprio que dever ser preenchido pela Seo de Pessoal. O documento de pagamento emitido pelo IPESP ser encaminhado ao endereo indicado pelo funcionrio e poder ser pago no BANESPA ou Nossa Caixa S/A. As parcelas no recolhidas no prazo previsto ficaro sujeitas a juros calculados mensalmente (L.C. 180/78 - Art. 142, pargrafo nico). Todo servidor pblico estadual, contribuinte obrigatrio da Penso Mensal, para reassumir o exerccio de seu cargo/funo-atividade, aps afastamento a qualquer ttulo, sem vencimento, dever fazer prova do recolhimento das contribuies devidas ao Instituto de Previdncia do

31 Estado de So Paulo - IPESP (D. 40.718, de 19/03/96 - Arts. 1 e 2; Port. da Superintendncia, de 19/10/98 - D.O.E. de 21/10/98). Para o IAMSPE o recolhimento obrigatrio de 2% (dois por cento) da retribuio-base mensal durante o perodo da licena. O funcionrio dever dirigir-se Av. Ibirapuera, 981 - So Paulo - Seo de Controle e Arrecadao, levando uma declarao sobre sua situao funcional, fornecida pela Seo de Pessoal. O pagamento devido ser efetuado na Agncia do BANESPA existente no prprio IAMSPE. O recolhimento poder ser efetuado ao trmino da licena e, nesse caso, o funcionrio no ter direito assistncia mdica durante o perodo da licena. As Sees de Pessoal devero informar ao servidor sobre a obrigatoriedade de serem efetuados os recolhimentos ao IPESP e ao IAMSPE, bem como sobre os juros e reajustes cabveis se o pagamento for feito fora do prazo ou s no final da licena. Obs: O servidor em licena para tratar de interesses particulares, no poder exercer cargo, emprego ou funo na Administrao Pblica Direta, Indireta ou Fundacional do Estado, conforme estabelece o artigo 13 do Decreto n 41.915, de 02 de julho de 1997.

Licena Prmio O servidor pblico efetivo, o ocupante de cargo em comisso e o extranumerrio tero direito, como prmio de assiduidade, a 90 (noventa) dias de licena

32 em cada perodo de 5 (cinco) anos de exerccio ou , desde que no tenham sofrido qualquer penalidade administrativa (L. 10.261/68 - Arts. 209 e 324; Com. DAPE 9, de 14/08/69). O perodo de licena-prmio considerado de efetivo exerccio para todos os efeitos legais (L. 10.261/68 - Arts. 78, IX e 209, pargrafo nico). As penalidades administrativas aplicadas ao servidor interrompem o perodo qinqenal para fins de licena-prmio. So as seguintes: - repreenso; - suspenso; - multa; - demisso; - demisso a bem do servio pblico; e - cassao de aposentadoria ou disponibilidade. Alm dessas, a falta injustificada interrompe tambm o perodo qinqenal. No tero direito a licena-prmio se, no perodo de 5 anos , forem computados mais de 30 dias de ausncia e ultrapassado esse limite de ausncia, ser interrompido o perodo qinqenal, (Lei n. 10.261/68, art. 210) so ausncias : - faltas abonadas; - faltas justificadas; - licena para tratamento de sade; - licena por motivo de doena em pessoa da famlia. - falta mdica (antiga 'falta Iamspe'), a que se refere a Lei Complementar n 883, de 17/10/2000 - falta essa computada somente para fins de aposentadoria e disponibilidade. para fins da licena-prmio; e recomea-se uma nova contagem. No interrompem o exerccio, os afastamentos considerados de efetivo exerccio enumerados no artigo 78 da Lei n 10.261/68 (Estatuto), e nos artigos 15, I e III e 16 da Lei n 500/74 , excetuado o previsto no inciso X do artigo 78 do Estatuto e no inciso IX do artigo 16 da Lei n 500/74 (falta abonada). A autoridade competente para conceder a licena poder, tendo em vista o interesse do servio, decidir por seu gozo por inteiro ou parcial. Poder, tambm, ser postergado provisoriamente e no indeferido o gozo da licena. Porm, nesta hiptese, dever observar sempre o prazo de 4 anos e 9 meses, se o bloco da licena-prmio tiver sido adquirido a contar de 21/05/99 , data da vigncia da LC n 857/99. A licena-prmio no poder ser gozada em parcelas inferiores a 30 (trinta) dias (L. 10.261/68 - Art. 213 (redao dada pela LC-857/99); Com. CRHE 1/83, D.O.E. de 20/01/83). O servidor poder usufruir em descanso

33 cada bloco de 90 dias, de acordo com uma das seguintes hipteses: - 1 perodo de 90 dias; - 2 perodos de 45 dias; - 3 perodos de 30 dias; - 1 perodo de 30 e outro de 60 dias; - 1 perodo de 60 e outro de 30 dias. A concesso da licena-prmio dever ser aguardada em exerccio . Publicada a concesso, se no for iniciado o gozo no prazo de 30 (trinta) dias , ser necessrio novo requerimento e publicao (L. 10.261/68 - Art. 214; D. 42.850/63 - Art. 513). O funcionrio ou servidor extranumerrio, que tiver licena-prmio no gozada, poder: computar o perodo na contagem de tempo de servio para completar o limite previsto para a aposentadoria at 16/12/98 (L.C. 209/79 - Art. 9). somente para fins de aposentadoria se o servidor se aposentar de acordo com o artigo 3 da EC n 20/98 . Aps 16/12/98 , no mais prevalece, por se tratar de tempo fictcio (art.40 10 ECn 20/98). na mesma data em que requerer a aposentadoria , solicitar a indenizao das licenas-prmios averbadas para gozo oportuno, vencidas at 31/12/85 e desde que no tenham sido utilizadas para qualquer outro efeito legal - D. 25.013/86. O servidor efetivo ou servidor extranumerrio que completou o interstcio temporal para aquisio da licena-prmio at 26/12/89, data anterior vigncia da L.C. 644/89, que revogou o artigo 215 da Lei 10.261/68, poder solicitar a converso da metade do bloco da licena-prmio em pecnia, desde que tivesse pelo menos 15 (quinze) anos de servio na data da promulgao da L.C. 644/89. Os servidores (funcionrios e extranumerrios) que ingressaram ou vierem a ingressar no servio pblico estadual sob o regime estatutrio podero contar para fins de licena-prmio, o tempo de servio pblico prestado ao Estado ou suas autarquias, ainda que sob regime diverso, e que no contemplasse essa vantagem, com ou sem interrupo de exerccio para ingressar no regime estatutrio. A contagem fica condicionada ao preenchimento dos requisitos exigidos pelos artigos 209 e 210 da Lei 10.261, de 28/10/68 e excludos os perodos anteriores a 5/10/88 se houve a percepo de Gratificao de Natal ou 13 salrio (Smula 21 - P.G.E. D.O.E. de 27/9/95). Poder ser contado , tambm, para fins de licena-prmio, o tempo de servio prestado at 20/12/84 Unio, outros Estados, Distrito Federal, Municpios e respectivas autarquias, desde que esse perodo no tenha propiciado a fruio dessa mesma vantagem junto queles entes pblicos

34 (Smula 21 - P.G.E. - D.O.E. de 27/9/95). O aposentado que tenha sido nomeado para o cargo em comisso, poder computar o tempo de servio prestado no cargo no qual se aposentou (desde que esse tempo no tenha sido utilizado para fins de licenaprmio) para completar o qinqnio aquisitivo, a ser gozada em decorrncia do exerccio de cargo em comisso. vedada a converso em pecnia dessa licena . O servidor poder somente usufruir a referida licena (D.N.G. de 3, D.O.E. de 04/04/74). OBS : Foi publicado no D.O.E. de 16/10/2001, o Despacho do Governador, de 15/10/2001, que veio confirmar o teor do D.N.G. de 3, D.O.E. de 04/04/74, na parte em que se reconheceu no haver bice legal ao cmputo do tempo de servio prestado pelo aposentado no cargo (ou funo) em que se aposentou no servio pblico estadual, para perfazimento do qinqnio aquisitivo de licena-prmio a ser gozada em decorrncia de nova investidura em cargo pblico estadual. Os perodos de licenas-prmio, adquiridos a partir da publicao da L.C. 857/99, devero ser gozados no prazo de 04 (quatro) anos e nove meses , a contar do trmino do perodo aquisitivo, sendo vedada a converso em pecnia (L.C. 857/99 e Parecer PA-3 227/99 - Ofcio Circular CRHE -11/99). Os perodos de licenas-prmio, adquiridos antes de 21/5/99, data da vigncia da L.C. 857/99, podero ser usufrudos a qualquer tempo (Parecer PA-3 n 227/99 - Ofcio Circular CRHE-11/99). Os herdeiros de servidor pblico da Administrao Direta ou de Autarquias do Estado tero o direito de pleitear o pagamento dos perodos de licenasprmio averbados para gozo oportuno e no usufrudos ou utilizados para qualquer efeito legal (Art. 1 do D. 44.722, de 23/02/2000). A solicitao dever ser feita mediante requerimento a ser formulado dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados da data do falecimento do servidor (Art. 2 do D.25.353/86). Os dias remanescentes relativos licena-prmio, cujo gozo veio a ser interrompido em face da concesso de licena-gestante servidor, podero ser usufrudos oportunamente.Contudo, se o perfazimento do bloco aquisitivo da licena-prmio ocorreu a partir de 21/05/99 (data da promulgao da LC-857/99), dever ser observado lapso temporal mximo para a sua fruio, de 4 (quatro) anos e 9 (nove) meses; se no for usufrudo nesse prazo, perder o direito (Parecer CJ/SGGE n 75/2002). Licena-prmio - O ocupante do cargo de Secretrio Adjunto no Agente Poltico, mas servidor pblico. Nessas circunstncias, so aplicveis aos Secretrios Adjuntos todas as disposies constitucionais e estatutrias atinentes aos funcionrios pblicos ocupantes de cargos em comisso, inclusive as relativas a frias e licena-prmio (LC-802/95 - Parecer PA-3 n

35 083/2002). O servidor designado para exercer funo retribuda mediante pro labore, de acordo com o 3 do artigo 28 da Lei n 10.168, de 10/07/68, alterado pelo Decreto-Lei n 92, de 06/06/69, ao usufruir perodos de licenasprmio perder o direito a perceber o "pro labore", que cessar automaticamente. Obs: O servidor temporrio (Lei 500/74) no tem direito ao benefcio da licena-prmio . Nem mesmo aquele servidor Lei 500/74, que adquiriu a estabilidade prevista no artigo 19 do ADCT da CF/88 e art. 18 do ADCT da CE/89, no faz jus a esse benefcio. Isto porque, a Lei 500/74 ou qualquer outra legislao, no assegurou a esses servidores o referido benefcio.

Licenas / Readaptao A readaptao pode ocorrer quando, em decorrncia de inspeo mdica, verificar modificao da capacidade laborativa do servidor . Nesses casos, vista do laudo mdico, fixado o ROL DE ATRIBUIES a ser desempenhado pelo readaptado, de acordo com as atividades prprias de cada cargo (L. 10.261/68 - Art. 41 e 42; L.C. 180/78 - Art. 28; D. 52.968/72 - Arts. 1 e 3; D. 29.180/88; Resol. SS-177/90). A proposta de readaptao, devidamente instruda, ser encaminhada Comisso de Assuntos de Assistncia Sade (CAAS), atravs do rgo de pessoal da Secretaria a que pertence (Resol. 177/90 - Art.3)

A readaptao pode ser: - sugerida pela autoridade de subordinao(D. 52.968/72 - Art.5). - proposta pelo Departamento de Percias Mdicas do Estado (D. 52.968/72 - Art. 5). - solicitada pelo prprio interessado. Compete Comisso de Assuntos de Assistncia Sade (CAAS) solicitar ao Departamento de Percias Mdicas do Estado - DPME, a realizao de percia mdica a fim de constatar as condies de sade do servidor (Resoluo 177/90 - Art. 4). A readaptao se efetiva com a publicao da Smula da Comisso de Assuntos de Assistncia Sade (CAAS) no Dirio Oficial do Estado. Se for o caso, poder ter seu local de exerccio mudado, se houver expressa determinao da CAAS.

36 A fim de avaliar o desempenho do readaptado, o superior imediato encaminhar, anualmente, Boletim de Desempenho ao Grupo de Trabalho de Readaptao da respectiva Secretaria de Estado (Resol. 177/90 - Art. 8, 1)

DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM PECUNIRIA Acumulaes Remuneradas A respeito de procedimentos adotados sobre acumulao de cargos deve-se observar o disposto no " Manual de Procedimentos para Acumulaes Remuneradas de Cargos,Funes ou Empregos Pblicos , constante tambm nesse site Adicional de Insalubridade / Periculosidade Insalubridade O adicional de insalubridade ser concedido aos servidores da Administrao Direta e das Autarquias do Estado, em unidades ou atividades consideradas insalubres (L.C. 432/85 - Art. 1). Atividades Insalubridades : so aquelas que podem implicar riscos a sade do servidor. O adicional de insalubridade ser pago ao servidor de acordo com a classificao dada s unidades ou atividades insalubres em percentuais de: 40%, 20% e 10% sobre o valor correspondente a 2 (dois) salrios mnimos. O servidor far jus ao adicional de insalubridade enquanto estiver afastado do servio, sem prejuzo dos vencimentos e demais vantagens do cargo ou funo, em virtude de (L.C. 432/85 - Art. 4): - frias; - casamento; - falecimento do cnjuge, filhos, pais e irmos; - falecimento dos avs, netos, sogros, padrasto/madrasta; - licena servidora gestante e ao servidor(a) adotante; - licena para tratamento de sade;

37 - comparecimento ao IAMSPE, para consulta para tratamento de sua prpria pessoa, entre outros; - servios obrigatrios por lei; - licena quando acidentado no exerccio de suas funes ou atacado de doena profissional; - licena compulsria de que tratam o artigo 206, da Lei n 10.261/68, e o inciso VIII, do artigo 16, da Lei n 500/74; - licena prmio; - faltas abonadas; - misso ou estudo dentro do estado, em outros pontos do territrio nacional ou estrangeiro, at 30 dias; - participao em congresso e outros certames culturais, tcnicos ou cientficos, at 30 dias; - participao em provas ou competies esportivas at 30 dias; - doao de sangue . A concesso ser enquanto o servidor permanecer no exerccio em unidades ou atividades insalubres. No clculo dos proventos da aposentadoria ser computado o adicional de insalubridade a que fizer jus o servidor, no momento da aposentadoria, na base de 1/60 (um sessenta avos) do respectivo valor para cada ms em que no perodo dos 60 (sessenta) meses imediatamente anteriores aposentadoria o servidor tenha percebido o mencionado adicional. O adicional de insalubridade produzir efeitos pecunirios a partir da data da homologao do laudo de insalubridade (L.C. 835/97 - Art. 6, que acrescentou L.C. 432/85 o Art. 3-A). Periculosidade Ser concedido o adicional de periculosidade ao servidor da Administrao Direta do Estado, pelo exerccio, em estabelecimentos penitencirios e enquanto perdurar suas atividades (L.C. 315/83 - Arts. 1 e 3 ; L.C. 808/96 - Art. 2, II; L.C. 825/97 - Art. 2) Adicional por Tempo de Servio O Adicional por Tempo de Servio, sempre concedido a cada 1825 dias de efetivo exerccio, garantido pela Constituio Estadual (C.E./89 - Art. 129). O adicional por tempo de servio ser calculado na base de 5% (cinco por cento) por qinqnio de servio, sobre o valor dos vencimentos, do salrio ou da remunerao (L. 6.628/89 - Art. 18). Sua concesso independe de

38 recolhimento do servidor, devendo ser concedido pela autoridade competente no prazo mximo de 180 dias (L.C. 792/95). Os servidores regidos pela Lei 500/74 e pela C.L.T. fazem jus ao adicional, podendo computar inclusive o tempo de servio prestado ao Estado anteriormente edio da Lei Complementar n 180/78 (D.N.G. de 2, D.O.E. de 03/08/85; D.N.G. de 17, D.O.E. de 18/05/85). O ocupante de cargo em comisso e o substituto percebero os adicionais a que fizerem jus calculados com base no vencimento do cargo em comisso ou em substituio (L. 10.261/68 - Arts. 132, 133). O aposentado que ocupa ou venha a ocupar cargo em comisso, no poder computar tempo vinculado aposentadoria em cargo efetivo, para efeito de adicional por tempo de servio, de acordo com o Despacho do Secretrio do Governo e Gesto Estratgica, de 26/05/2000 - D.O. de 27(Pareceres PA-3 n 400/94 e n 42/97, e Parecer AJG. n 608/2000.). Para efeito de adicional por tempo de servio, somente poder ser computado o tempo de servio pblico prestado at 20/12/84 , Unio, outros estados, municpios e a suas autarquias, conforme assegurado na Lei Complementar n 437, de 23/12/85. A contagem desse tempo assegurada somente ao servidor efetivo, ao nomeado em comisso e ao extranumerrio, conforme assegura o artigo 76 da Lei n 10.261/68 (Estatuto), cuja redao foi alterada pela Lei Complementar n 318/83. Portanto, uma vez que nenhuma legislao assegura a aplicao ao servidor temporrio (Lei n 500/74) e ao celetista o disposto no referido artigo 76 , no podero esses servidores contar, para efeito de adicional, o tempo de servio pblico prestado a Unio, outros estados, municpios, e a suas autarquias. O servidor que exercer cumulativamente cargos ou funes ter direito aos adicionais por tempo de servio, isoladamente, referentes a cada cargo ou funo (art. 131 da Lei n. 10.261/68 - Estatuto). Em regime de acumulao, vedado contar tempo de um dos cargos/funes para reconhecer direitos ou vantagens em outro. A portaria do adicional por tempo de servio, dever fazer parte do Processo nico de Contagem de Tempo (PUCT), institudo pelo Decreto n. 50.974, de 2/12/68.

Ajuda de Custo A Ajuda de Custo, a juzo da Administrao, poder ser concedida ao servidor que passar a ter exerccio em nova sede e tem por objetivo cobrir despesas de

39 viagem e da nova instalao (L. 10.261/68 - Arts. 149, 324; L. 500/74 - Art. 22). O transporte do servidor e de sua famlia compreende passagem e bagagem e ser pago pelo Governo. Consideram-se da famlia as pessoas sustentadas pelo servidor e que constem de sua ficha individual (L. 10.261/68 - Art. 149, 2; D. 41.981/63 - Art. 682; D. 42.850/63 - R.G.S. Arts. 407, 414). A Ajuda de Custo para territrio do pas no poder ultrapassar valor correspondente a 3 (trs) vezes o padro do cargo ou funo (L. 10.261/68 - Art. 150). Quando se tratar de servio ou estudo no estrangeiro a ajuda de custo ser fixada pelo Secretrio-Chefe da Casa Civil (L. 10.261/68 - Art. 154; D. 39.892/95 - Art. 5, III (inciso includo pelo art. 1 do D. 40.206/95)). Se o servidor permanecer por mais de 30 (trinta) dias fora da sede, em virtude de servio, poder receber ajuda de custo no excedente a 1 (uma) vez o padro do cargo ou funo e mais as dirias a que fizer jus (L. 10.261/68 - Art. 152).

Auxlio Funeral O Auxlio Funeral ser concedido ao cnjuge ou pessoa que provar ter feito as despesas em virtude do falecimento do servidor ou do inativo. A importncia corresponder a 1 (um) ms dos vencimentos, remunerao, salrios ou proventos do falecido (L. 10.261/68 - Arts. 168, 324; L. 500/74 Art. 22). O pagamento ser efetuado pela unidade pagadora ao cnjuge, pessoa ou procurador legal que tiver feito as despesas do funeral, mediante apresentao do atestado de bito (L. 10.261/68 - Art. 168, pargrafo nico). Poder ser concedido transporte famlia do servidor, quando este falecer fora da sede de exerccio ou fora do Estado, no desempenho de servio. (L. 10.261/68 - Art. 165) Auxlio Transporte O auxlio-transporte foi institudo, no mbito da Administrao Direta e das Autarquias do Estado, com o objetivo de custear parte das despesas de locomoo do servidor de sua residncia para o trabalho e vice-versa (L. 6.248/88 - Art. 1) O valor do auxlio-transporte corresponder diferena entre o montante estimado das despesas de conduo do servidor e a parcela equivalente a

40 6% (seis por cento) de sua retribuio global, mensal, excludos o salriofamlia, o salrio-esposa, o adicional de insalubridade, a gratificao por trabalho noturno, a gratificao por trabalho no curso noturno, a gratificao por servio extraordinrio, as dirias, a diria alimentao, a ajuda de custo para alimentao e o reembolso do regime de quilometragem (D. 38.687/94 - Art. 1). O auxlio-transporte ser devido em funo dos dias efetivamente trabalhados (L. 6.248/88 - Art. 3). O auxlio-transporte no ser computado para qualquer efeito e no se incorporar ao patrimnio do servidor (L. 6.248/88 - Art. 5). No far jus ao auxlio-transporte o servidor afastado para prestar servios ou para ter exerccio em cargo ou funo de qualquer natureza junto a outros rgos da Administrao Direta ou Indireta da Unio, de outros Estados e Municpios

Auxlio Alimentao O auxlio-alimentao ser devido em funo dos dias efetivamente trabalhados, conforme apurado em boletim ou atestado de freqncia. (L. 7.524/91 - Art. 2; D. 34.064/91 - Art. 4) No far jus ao benefcio o servidor cuja retribuio global no ms anterior ao do recebimento do benefcio ultrapasse o valor correspondente a 130 (cento e trinta) Unidades Fiscais do Estado de So Paulo - UFESP, considerando esse valor do primeiro dia til do ms de referncia do pagamento (D. 48.938/04 - Art. 1) Dcimo Terceiro Salrio O dcimo terceiro salrio ser pago anualmente, em dezembro, a todos os servidores pblicos civis e militares do Estado, devendo ser calculado com base na remunerao integral ou no valor dos proventos de aposentadoria a que fizerem jus naquele ms (C.F./88 - Art. 39, 3 alterado pelo artigo 5 da Emenda Constitucional 19/98, combinado com o Art. 7, VIII; C.E./89 Art. 124, 3; L.C. 644/89 - Arts. 1 e 7). Para fins de clculo do dcimo terceiro salrio, no sero considerados os valores pagos sob quaisquer dos seguintes ttulos (L.C. 644/89 - Art. 1, 4): - indenizao de qualquer natureza;

41 - pagamentos atrasados no pertinentes ao exerccio; - acrscimo de 1/3 (um tero) retribuio mensal do servidor, por ocasio das frias; - crditos do Programa de Integrao Social e do Programa de Assistncia ao Servidor Pblico Estadual; - dirias e ajuda de custo; - auxlio-transporte; - aplicao dos itens 1 e 2 do 3 do artigo 7 da Lei Complementar n 567, de 20 de julho de 1988; - salrio-famlia e salrio-esposa; e - outros que no sejam pertinentes remunerao ou aos proventos. Faro jus ao 13 salrio os servidores nomeados ou admitidos, bem como os exonerados ou dispensados na base de 1/12 (um doze avos) por ms de servio prestado no perodo correspondente, calculado na forma prevista nos 1 e 2 do artigo 1 da Lei Complementar n 644/89. Os afastados ou licenciados sem vencimentos, remunerao ou salrio, no tero computados os respectivos perodos para fins de clculo do dcimo terceiro salrio. Este ser calculado na proporo de 1/12 (um doze avos) por ms, com base no valor do ltimo ms de efetivo exerccio, observado o disposto nos 1 e 2 do artigo 1 e do 3 da Lei Complementar n 644/89. Aos docentes (Lei 500/74) do Quadro do Magistrio, que aniversariam nos meses de janeiro e fevereiro , a antecipao do dcimo terceiro salrio ser paga no 5 (quinto) dia til do ms de maro, tendo como base o ms de fevereiro (D. 42.564/97). O dcimo terceiro salrio ser pago aos servidores pblicos, a partir do exerccio de 1998 no 5 (quinto) dia til do ms em que o servidor fizer aniversrio, 50% (cinquenta por cento) dos vencimentos, salrios ou remunerao percebidos no ms imediatamente anterior, a ttulo de antecipao do dcimo terceiro salrio, e em dezembro ser paga a diferena apurada entre os valores calculados com base na Lei Complementar n 644/89, e o valor anteriormente recebido (D. 42.564/97) Dirias A diria pode ser concedida ao servidor ou policial militar que se desloca temporariamente de sua sede no desempenho de suas atribuies, ou na realizao de diligncia policial militar, ou em misso ou estudo, dentro do Pas e tem por objetivo a indenizao de despesas com alimentao e pousada (L. 10.261/68 - Art. 144; L. 500/74 - Art. 22; D.48.292/03 - Art. 1, 1). Considera-se sede o municpio onde o servidor ou policial militar tenha

42 exerccio (L. 10.261/68 - Art. 144, 3; D. 48.292/03 - Art. 1, 2). A diria no poder ser concedida: (L. 10.261/68 - Arts. 144, 1, 2 e 148; D. 48.292/03 - Arts. 1, 3 ) a) ao servidor ou policial miltar removido ou transferido, durante o perodo de trnsito; b) quando o deslocamento for exigncia permanente do seu cargo, funoatividade, posto ou graduao; c) com o objetivo de remunerar outros encargos ou servios. Nenhum funcionrio, servidor poder receber, a ttulo de dirias, quantia superior a 50% (cinqenta por cento) da sua retribuio mensal (D. 48.292/03 - Art. 1 3) vedado conceder gratificao pela prestao de servio extraordinrio ao funcionrio ou servidor que perceber diria (D. 48.292/03 - Art. 12). O servidor ou policial militar que receber diria indevidamente ser obrigado a restitu-la de uma s vez, ficando, ainda, sujeito penalidade disciplinar (L. 10.261/68 - Art. 147; D. 48.292/03 - Art. 8)

Frias O direito ao gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 (um tero) a mais do que o salrio normal garantido aos servidores pblicos estaduais pela Constituio Estadual (Art. 124, 3); pela Constituio Federal (Art. 7, XVII e Art. 39, 3). A retribuio mensal a ser paga aos servidores estaduais, quando em gozo de frias, ser acrescida de 1/3 (um tero) do seu valor (D. 29.439/88 - Art. 1). O pagamento ser proporcional quando o perodo de frias for inferior a 30 (trinta) dias (D. 29.439/88 - Art. 3). Conforme Decreto n 29.439/88, o servidor far tambm jus ao pagamento do acrscimo de 1/3 (um tero) quando em gozo de frias adquiridas em outros exerccios e indeferidas por absoluta necessidade de servio, anteriores ao Decreto n 25.013/86 . Caso o servidor tenha recebido indevidamente o benefcio (1/3), a reposio dever ser procedida de imediato e de uma s vez. Nos casos de aposentadoria ou falecimento, no se considera indevido o recebimento do benefcio (D. 29.439/88 - Art. 4; D. 33.152/91, Art. 1).

43 O servidor, aps o primeiro ano de exerccio no servio pblico, adquirir direito a 30 (trinta) dias de frias (L. 10.261/68 - Arts. 176, 178 e 324; L. 500/74 - Art. 24). A falta ao trabalho no poder ser descontada do perodo de frias (L. 10.261/68 - Art. 176, 1). Para efeito de frias, o tempo de servio pblico estadual prestado anteriormente poder ser considerado para completar o primeiro ano de exerccio, desde que entre a cessao do exerccio anterior e o incio do novo exerccio no haja interrupo superior a 10 (dez) dias (L. 10.261/68 Art. 178, pargrafo nico). No caso de ser completado o primeiro ano de exerccio durante o ms de dezembro, havendo direito a frias, elas podero ser gozadas a partir dessa oportunidade e continuar sem interrupo no exerccio seguinte (D. 52.883/72). Caber ao dirigente de cada unidade administrativa organizar no ms de dezembro, a escala de frias , para o ano seguinte, a qual poder ser alterada de acordo com a convenincia do servio (L. 10.261/68 - Art. 179). O perodo de 30 (trinta) dias de frias ser reduzido para 20 (vinte ) dias se ocorrerem no exerccio anterior mais de 10 (dez) no comparecimentos, considerados em conjunto e correspondentes a (L. 10.261/68 - Art. 176, 3): - faltas abonadas; - faltas justificadas e injustificadas; - licena por motivo de doena em pessoa da famlia; - licena para tratar de interesses particulares; - licena funcionria casada com funcionrio ou militar . O perodo de frias poder ser gozado de uma s vez ou em 2 (dois) perodos iguais , ou seja, 2 (dois) perodos de 15 (quinze) dias e no caso de frias de apenas 20 (vinte) dias, 2 (dois) perodos de 10 (dez) dias (L. 10.261/68 - Art. 177). O perodo de frias ser considerado de efetivo exerccio para todos os efeitos legais (L. 10.261/68 - Art. 78, I; L. 500/74 - Art. 16, I). No h indeferimento de frias, pois o Governador, representando a Administrao do Poder Executivo vedou , mediante o Decreto n 25.013/86, o indeferimento de frias. O servidor que for transferido, removido, afastado de para outra unidade,

44 dever apresentar na nova sede de exerccio atestado do qual conste se gozou frias ou no durante o exerccio ( D.42.850/63 - R.G.S - Art. 153 e 466). O direito ao gozo de frias indeferidas, oportuna e regularmente, por necessidade de servio, no prescreve (D.N.G. de 22, D.O.E. de 24/11/79). O servidor aposentado, exercendo cargo em comisso, no poder usufruir frias indeferidas por absoluta necessidade de servio, adquiridas antes de sua aposentadoria (D.N.G. de 25/05/81 - D.O.E. de 26/05/81). Aos herdeiros de servidor pblico, da Administrao Direta ou de Autarquias do Estado, fica assegurado o direito de pleitear o pagamento dos perodos de frias indeferidas por absoluta necessidade de servio e/ou de licena-prmio averbados para gozo oportuno e no usufrudos ou utilizados para qualquer efeito legal (D. 44.722/2000 - D.O. de 24/02/2000). A solicitao dever ser feita mediante requerimento a ser formulado dentro de 90 dias , contados da data do falecimento do servidor (art.2 do D.25.353/86). Frias no usufrudas - Os aposentados voluntariamente, por invalidez ou compulsoriamente tero direito a receber uma indenizao pecuniria de valor correspondente ao dos respectivos vencimentos ou salrios, acrescido de um tero, se referentes a perodos posteriores a 1988, sempre que essas frias regulamentares no tenham sido gozadas nas ocasies prprias, em razo de absoluta necessidade de servio (D.G.de 23 - D.O. de 24/02/2000). Servidor designado para responder por cargo vago, h menos de 1 (um) ano, se vier a usufruir frias durante esse perodo, poder receber vencimentos correspondentes a esse cargo vago, bem como 1/3 a mais, referente ao perodo de suas frias (Art. 176, 4, da Lei n 10.261/68; art. 16,I, e 24 da Lei n 500/74; e Parecer PA-3 n 230/99). Frias . Indenizao em pecnia para Servidor demitido vista de processo administrativo. Frias no usufrudas, em face do advento de sua demisso. Inadmissibilidade (D.G.de 30 - D.O. de 31/10/2001 - Parecer AJG n 1.332/2001). Servidor afastado para exercer mandato em entidade de classe - No cabe indeferimento de frias. A entidade de classe dever conceder as frias a esse servidor ali afastado e, em seguida, comunicar Administrao (rgo de origem) para os fins pertinentes (D.N.G. de 24/11/86 - D.O. de 25/11/86). No caso de suspenso de servidor , no se aplica o disposto no 3 do artigo 176 do EFP (Lei n 10.261/68), ou seja, o perodo de frias no ser reduzido para 20 (vinte) dias, pois o servidor seria penalizado duplamente

45 pela mesma infrao (Informao GLP n 160/97 e Parecer CJ/SAM n 300/97). No caso de Licena por Acidente de Trabalho , no se aplica o disposto no 3 do artigo 176 do EFP - no h reduo do perodo de frias para 20 (vinte) dias (Informao GLP n 157/97 e Parecer CJ/SAM n 301/97). Frias - Gozo dos dias restantes, interrompidos por motivo de licenasade, observada a prescrio qinqenal (Parecer CJ/SGGE n 361/2000). Frias - O ocupante do cargo de Secretrio Adjunto no Agente Poltico, mas servidor pblico. Nessas circunstncias, so aplicveis todas as disposies constitucionais e estatutrias atinentes aos funcionrios pblicos ocupantes de cargos em comisso (LC-802/95 - Parecer PA-3 n 083/2002). Os profissionais de Radiologia tm direito a frias de 20 (vinte) dias consecutivos por semestre de atividade profissional, no acumulveis(art.5,II - Lei especial n 6.039/61-). Nessas circunstncias, no aplicvel, o disposto no 3 do artigo 176 do Estatuto, que estabelece a reduo do perodo de frias anuais, de 30 para 20 dias (Parecer PA-3 n 012/2002). As frias no podero ser interrompidas para considerar-se afastamento por nojo, se o perodo coincidir com os ltimos dias de frias, facultar-se- o afastamento do servidor at completar os 08 dias ou os dias a que tem direito o servidor ao nojo. (Art. 473 do RGS - Decreto n 42.850/63) Gratificao Pro Labore A Gratificao "pro labore" concedida ao sevidor que desempenha funes prprias de "caixa", meidante pagamento ou recebimento em moeda corrente. A gratificao ser calculada na base de 1% do total mensal das importncias pagas ou recebidas at o limite de 1/3 (um tero) do padro do cargo/funo do servidor (L. 10.261/68 - Arts. 167 e 324; D.L. de 27/02/70 - Art. 7; L. 500/74 - Art. 22, pargrafo nico; D. s/n de 1/12/70)

Gratificao de Representao Ao servidor designado para funo de Gabinete, misso ou estudo fora do Estado e para funo de confiana do Governador poder ser atribuda gratificao de representao (L. 10.261/68 - Arts. 135, III e 324; L. 500/74 Arts. 22).

46 A gratificao de representao para funo de Gabinete tem seus valores fixados em decreto especfico e no poder ser recebida juntamente com a gratificao por servio extraordinrio (L. 10.261/68 - Art. 143), exceto quando for incorporada ao seu patrimnio. Gratificaes de representao concedidas e fixadas pelo Secretrio-Chefe da Casa Civil (D. 42.815/98 art. 22, II) so as seguintes: pelo exerccio de funo de confiana do Governador, para misso, servio ou estudo fora do Estado (poder ser recebida juntamente com a diria)

A gratificao de representao dever ser paga: aos afastamentos considerados de efetivo exerccio para todos os efeitos legais, previstos no Artigo 78 da Lei 10.261/68 (D.N.G. de 8, D.O.E. de 09/06/76); ao substituto, somente quando o substitudo se encontrar afastado em virtude de frias, licena-prmio, licena para tratamento de sade, licena gestante e licena-adoo. Coexistem, portanto, o pagamento da gratificao ao substitudo e ao substituto. ao servidor quando se encontrar em licena para tratamento de sade (Parecer PA-3 n 358/93 e Parecer AJG n 881/94). computada no clculo de licena-prmio em pecnia ( D.N.G. de 10, D.O.E. de 11/01/79). OBS : exceto as situaes de afastamento aqui mencionadas, a concesso de gratificao de representao ao substituto, depender de prvia cessao do benefcio concedido ao substitudo - ( 1 e 2 do artigo 10 do D.34.666/92, redao dada pelo D.34.757/92 - Parecer PA-3 n 358/93 e Parecer AJG n 881/94 e pelo D.45.532/2000 Para fins de concesso de gratificao pelo exerccio de funes de Assistente Tcnico em Gabinete necessria prvia designao (D.G. de 6, D.O.E. de 07/01/78). A gratificao de representao, a que se refere o inciso III, do artigo 135 da Lei n 10.261, de 28/10/68, ser incorporada retribuio do servidor, observada as seguintes regras : ser concedida apenas aos servidores que contem com mais de 5 anos de efetivo exerccio; ser feita na proporo de 1/10 (um dcimo) do valor da vantagem, por ano de sua percepo, at o limite de 10/10 (dez dcimos);

47 na hiptese de recebimento, durante o perodo de 12 meses, de gratificao de representao de valores diferentes, a incorporao ser feita com base na vantagem percebida por mais tempo ou, se nenhuma delas atender a esse requisito, com base na vantagem de maior valor (L.C. 813/96 - Art. 1 e Instruo CRHE/CAF-001/96). Fica assegurado ao servidor que conte com menos de 5 anos de atribuio de Gratificao de Representao, na data da publicao da LC n 813/96, a incorporao proporcional aos seus vencimentos, observados os seguintes parmetros: 20% (vinte por cento) da gratificao de representao por ano de efetivo exerccio; para a frao igual ou superior a 6 meses adotar-se- o mesmo percentual de 20% (vinte por cento) - (Art. 1, das Disposies Transitrias da L.C. n 813/96 e Instruo CRHE/CAF-001/96) O rompimento do vnculo funcional, por qualquer razo, torna invivel a continuidade do percebimento da gratificao de representao, a que se refere o artigo 135, III, da Lei n 10.261/68, ainda quando tenha sido anteriormente incorporada pelo servidor (Parecer PA-3 n 159/98, exarado no Processo SAM-2774/98 - Ofcio Circular CRHE n 10/99). Gratificao pela Participao em rgo de Deliberao Coletiva - JETON Gratificao quando designado para rgo de deliberao coletiva, criado por lei ou decreto. A gratificao fixada pelo Governador, mediante proposta da Unidade Central de Recursos Humanos - UCRH, da Casa Civil (L. 10.261/68 - Arts. 135, IV, 142 e 324; D.L. 152/69; L. 500/74 - Art. 22; D. 42. 816/98, Art. 34, I, "g") Gratificao por Servio Extraordinrio A gratificao pela prestao de servio extraordinrio ser paga por hora de trabalho prorrogado ou antecipado e a remunerao dever ser superior, no mnimo, em 50% hora normal de trabalho (C.F./88 - Art. 7 , XVI; C.E./89 Art. 124, 3; D. 29.440/88 - Art. 1; L. 10.261/68 - Arts. 135, 324; L. 500/74 - Art. 22). O servio extraordinrio no poder ultrapassar 2 (duas) horas dirias de trabalho (L. 10.261/68 - Art. 136, pargrafo nico). A gratificao por servio extraordinrio no poder : - ser concedida com o objetivo de remunerar outros servios ou encargos (L. 10.261/68 - Art. 137); - ser percebida cumulativamente com a gratificao de representao (L. 10.261/68 - Art. 143).

48 O servidor no poder se recusar prestao de servio extraordinrio quando convocado.(L. 10.261/68 - Art. 138, II). O servidor que exercer cargo ou funo de direo s poder receber gratificao por servio extraordinrio, se um subordinado, que estiver recebendo essa gratificao, passar a ganhar quantia igual ou superior a de seu cargo ou funo (L. 10.261/68 - Art. 139). A convocao para prestao de servio extraordinrio dever ser previamente publicada no D.O.E. (D.42.850/63 - R.G.S. - Art. 374), devendo ocorrer somente nos casos de extrema necessidade. As convocaes sero feitas pelos Secretrios de Estado, pelo Procurador Geral do Estado e pelos Superintendentes de Autarquias, aps autorizao do SecretrioChefe da Casa Civil (D. n 40.193/95). Para calcular o valor da gratificao por servio extraordinrio, divide-se a retribuio mensal por 240, 180 ou 120 horas semanal de trabalho, respectivamente. Acrescenta-se 50% a este valor e multiplica-se o resultado obtido pelo nmero de horas, de servio extraordinrio prestadas durante o ms Gratificao por Trabalho Noturno A gratificao pelo trabalho noturno ser concedida ao servidor que prestar servio em seu local de exerccio, no horrio compreendido entre 19 (dezenove) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte (L.C. 506/87 Art. 3, nova redao dada pelo Art. 13, II, da L.C. 740/93 ). O servidor no poder receber gratificao por servio extraordinrio durante o perodo considerado para percebimento de gratificao pelo trabalho noturno, pois uma gratificao exclui a outra (L.C. 506/87 - Art. 5). Para calcular esse benefcio, divide-se a retribuio mensal por 240, 180 ou 120, respectivamente, pela jornada de trabalho de 40, 30 ou 20 horas semanal. Ao valor apurado acrescenta-se 10% e multiplica-se o resultado pelo nmero de horas prestadas por ms, no perodo compreendido entre 19 (dezenove) e as 24 (vinte e quatro) horas. E, no perodo compreendido entre 0 (zero) e as 5(cinco) horas, acrescenta-se 20% (L.C. 506/87 - Art. 3, nova redao dada pelo Art. 13, II, da L.C. 740/93; L.C. 743/93). A gratificao por trabalho noturno no se aplica: aos servidores admitidos nos termos da legislao trabalhista;

49 aos funcionrios e servidores que percebem a gratificao pela sujeio ao Regime Especial de Trabalho Policial, de que trata a Lei Complementar n 207/79 - Artigos 44 e 45; aos funcionrios sujeitos ao regime de remunerao, previsto na Lei Complementar n 180/78 - Artigo 61; aos funcionrios e servidores que percebam a Gratificao por Trabalho Noturno prevista no artigo 83 da Lei Complementar n 444/85 (nova redao dada pela L.C. 774/94), e no artigo 9 da Lei Complementar n 463/86; aos funcionrios que percebam a gratificao a ttulo de representao, mesmo que incorporada ao seu patrimnio; aos ocupantes de cargos em comisso nos Gabinetes do Governador, de Secretrios de Estado e Dirigente de Autarquias (L.C. 506/87 - Art. 9) Honorrios O servidor poder receber honorrios: quando designado, fora do perodo normal ou extraordinrio de trabalho a que estiver sujeito, para realizar investigaes ou pesquisas cientficas, exercer funes de auxiliar ou membro de bancas em comisses de concurso ou prova ou de professor de cursos de aperfeioamento ou especializao de servidores; pela prestao de servio peculiar profisso que exercer e, em funo dela, Justia, fora do perodo normal ou extraordinrio de trabalho a que estiver sujeito(L.10.261/68 art.124,IX) Incorporao de Dcimos Incorporao de Dcimos - Artigo 133 da CE/89 O servidor com mais de 05 (cinco) anos de efetivo exerccio, que tenha exercido ou venha a exercer cargo/funo que lhe proporcione remunerao superior, incorporar 1/10 dessa diferena, por ano, at o limite de 10/10 dcimos (Art. 133 da CE/89; D. 35.200/92 - Art. 1; Instruo Conjunta CRHE/CAF 1/92 - D.O.E. de 12/9/92, Instruo CRHE/CAF 1/99 D.O.E. de 16/10/99 e LC-924/2002). A incorporao de dcimos de diferena de remunerao ser processada mediante requerimento do interessado, dirigido ao Chefe de Gabinete do rgo, autoridade competente para decidir sobre os pedidos de incorporao (D. 35.200/92). Somente nas situaes a seguir mencionadas que podero ser

50 consideradas para fins de Incorporao de Dcimos (Instruo Conjunta CRHE/CAF 1/92 - D.O.E. de 12/9/92): exerccio de cargo em comisso; designao: - para funo retribuda mediante "pro labore"; - para substituio de cargo e funo-atividade; Se essas situaes forem originadas de atos nomeatrios/designatrios de autoridade competente, devidamente publicados; Se houver recebido remunerao superior ao do seu cargo ou funo-atividade. O servidor far jus incorporao do dcimo da diferena de remunerao que tenha recebido ao longo de todo um ano. Se, durante 1ano, houver exerccio sucessivo, de mais de um cargo ou funo que gere diferena de remunerao, a incorporao contemplar o dcimo da menor diferena apurada. O servidor exonerado de seu cargo ou dispensado de sua funo-atividade, que tenha dcimos incorporados no cargo ou na funo-atividade e vier a ser posteriormente nomeado ou admitido para outro cargo/funo, no manter na nova situao os dcimos j incorporados , isto porque, rompido o vnculo funcional, cessam os direitos adquiridos na situao anterior (Instruo Conjunta CRHE/CAF 1/99 - D.O.E. de 16/10/99). A data da vigncia da incorporao dever ser o dia seguinte quele em que completar os 365 dias. Obs.: a) O servidor estadual requisitado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para prestar servios nos Cartrios das Zonas Eleitorais no poder incorporar dcimos, pelo exerccio naquele Tribunal, de funo com remunerao superior do cargo ou da funo-atividade que ocupa no Estado, pois o artigo 133 da CE/89 aplica-se somente para remunerao percebida no mbito estadual; b) A regra anterior aplica-se tambm ao servidor estadual afastado, prestando servios em Fundaes. Incorporao de Dcimos - nos termos da LC-813/96 Gratificao de Representao O servidor pblico, que recebe ou recebeu a Gratificao de Representao de Gabinete, a que se refere o inciso III do art. 135 da Lei n. 10.261, de 28/10/1968 (Estatuto), ter direito a incorpor-la ao seu vencimento, observadas as seguintes regras (Lei complementar n. 813, de 16/7/1996, e Instruo Conjunta CRHE/CAF n. 1/96, publicada no DOE de 17/8/1996):

51 a) a incorporao ser concedida apenas aos servidores que contem com mais de cinco anos de efetivo exerccio; b) a incorporao ser feita na proporo de um dcimo (1/10) do valor da vantagem, por ano de sua percepo, at o limite de dez dcimos (10/10); c) na hiptese de recebimento, durante o perodo de doze meses, de gratificaes de representao de valores diferentes, a incorporao ser feita com base na vantagem percebida por mais tempo ou, se nenhuma delas atender a esse requisito (ou seja, se os perodos forem iguais), com base na de maior valor; d) o servidor que, aps a incorporao, total ou parcial, vier a fazer jus gratificao da mesma natureza, perceber apenas a diferena entre a vantagem incorporada e a nova gratificao, se esta for maior; e) na hiptese do item anterior (d), observado o disposto nos itens "a", "b" e "c", o servidor far jus incorporao de dcimos e abranger apenas a diferena que estiver sendo paga ao servidor. O servidor que, na data da publicao da Lei complementar n 813, de 16/7/1996, estivesse percebendo ou no a gratificao de representao e que contasse com menos de cinco anos de percebimento dessa vantagem far jus incorporao proporcional aos seus vencimentos, na base de 20%, ou seja, 2/10 (dois dcimos) do respectivo valor por ano de percepo. Para efeito dessa incorporao, sero observados os seguintes critrios: f) ser efetuada a soma de quaisquer perodos anteriores a 17/7/1996 de percebimento da gratificao de representao; g) se da apurao a que se refere o item anterior resultar frao igual ou superior a seis meses, ser esse perodo contado como equivalente a um ano; se inferior a seis meses, ser esse perodo utilizado para futuras incorporaes de dcimos; h) o arredondamento previsto no item anterior ser considerado exclusivamente para complementao do tempo relativo ao dcimo; i) a base de clculo para a incorporao corresponder gratificao: - percebida pelo prazo de doze meses, se o servidor tiver percebido vantagem de um nico valor; - percebida por mais tempo, se, no perodo de doze meses, o servidor tiver recebido vantagem de diferentes valores - de maior valor, se, no referido perodo de doze meses, os perodos de percebimento forem iguais.

52 A incorporao de dcimos dever ser efetuada no cargo efetivo ou na funo-atividade de que seja ocupante o servidor. Se o servidor for titular apenas de cargo em comisso , a incorporao darse- nesse cargo. O perodo de licena-sade computvel para fins de incorporao de gratificao, pois durante esse tempo houve percepo da gratificao de representao (LC-813/96; 1 e 2 do art. 10, do Decreto n. 34.666/92, com a redao dada pelo art. 2, II, do Decreto n. 34.757/92). A gratificao de representao percebida quando do exerccio de cargo ou funo de outros Poderes e de outras pessoas jurdicas do mesmo Poder, mesmo as integrantes da Administrao Indireta do Estado (Autarquias), aps a alterao da LC n. 406/85 pela LC n 813/96, na qual foi revogado o artigo 26 da LC n. 467/86, no mais poder ser incorporada. A incorporao somente poder ocorrer quando se tratar de perodos anteriores a 17/7/96 , data da promulgao da LC n 813/96. O Dirio Oficial de 17/8/1996 expediu a Instruo Conjunta CRHE/CAF n 1, de 16/8/1996, referente aos procedimentos quanto a incorporao da gratificao de representao. Obs.: O servidor celetista no tem direito a perceber a gratificao de representao, a que se refere o inciso III do art. 135 do Estatuto e, por conseqncia, no tem direito incorporao de dcimos, pois no h legislao que assegure a esse servidor o percebimento dessa vantagem e, por tanto, no se aplica a ele a incorporao de dcimos Indenizao de Danos ou Prejuzos Indenizao de danos ou prejuzos decorrentes de acidentes no trabalho, do exerccio em determinadas zonas ou locais e da execuo de trabalho especial, com risco de vida ou sade (L. 10.261/68 - Arts. 163 e 324; L. 500/74 - Art. 23). Jornadas de Trabalho Os valores dos vencimentos e salrios dos servidores so pagos de acordo com a carga horria semanal de trabalho a que estejam sujeitos. Jornadas de Trabalho: 1. Para os integrantes do Quadro do Magistrio Docente

53 Jornada Bsica de Trabalho ...... 30 horas semanal Jornada Inicial de Trabalho .......... 20 horas semanal Suporte pedaggico Jornada Completa de Trabalho - 40 horas semanal 2. Para os integrantes das carreiras de Delegado de Polcia, Polcia Civil (SP) e Agente de Segurana Penitenciria Regime Especial de Trabalho Policial - mnimo de 40 horas semanal O RETP caracteriza-se: pela prestao de servio em jornada de, no mnimo de 40 horas semanais, em condies precrias de segurana; pelo cumprimento irregular, sujeito a plantes noturnos e chamados a qualquer hora; pela proibio do exerccio de outras atividades remuneradas, exceto as relativas ao ensino e a difuso cultural. O cumprimento da jornada de trabalho poder ser efetivada sob o regime de planto (12 x 36 horas), observada a jornada a que estiver afeto o servidor. 3. Para os integrantes da classe de Pesquisador Cientfico Regime de Tempo Integral - 40 horas semanais O RTI caracteriza-se: pela natureza do cargo/funo que exige de seu ocupante a realizao ou a orientao de trabalhos de investigao cientfica ou tcnico-cientfica dos Institutos de Pesquisa especificados em lei. pela dedicao plena aos trabalhos de seu cargo/funo, em especial quanto a investigao cientfica; vedao do exerccio de outra atividade pblica ou particular. 4. Para os integrantes de classes especficas da rea de Sade Jornada Bsica de Trabalho - 30 horas semanal Jornada Bsica de Trabalho - 20 horas semanal - para as classes de Auxiliar de Radiologia, Tcnico de Radiologia, Auxiliar de Laboratrio, Tcnico de Laboratrio e Auxiliar de Anlises Clnicas. Jornada Bsica de Trabalho Mdico-odontolgica - 20 horas semanal Jornada Reduzida de Trabalho Mdico-odontolgica - 12 horas semanal

54 Pro Labore - Funo Nas unidades decorrentes de reforma administrativa que no tenham o correspondente cargo de chefia ou de direo, podem ser classificadas funes de servio pblico de comando e designados servidores para o seu desempenho, as quais iro perceber "pro labore" (L. 10.168/68 - Art. 28). O valor do "pro labore" ser correspondente diferena entre o valor do padro do cargo ou funo-atividade exercido pelo servidor e do valor do padro do cargo de encarregatura, chefia ou direo cabvel na unidade (L. 10.168/68 - Art. 28, 2; L.C. 180/78 - Art. 196). Podero ser designados para funo "pro labore", bem como para exercer substituio os servidores pblicos, com exceo dos regidos pela C.L.T. (L. 10.168/68 - Art. 29; Com. CRHE 4/83, D.O.E. de 22/02/83). O "pro labore" ser recebido pelo servidor nos casos de frias, nojo (luto), gala, faltas abonadas, licena sade ou gestante e freqncia a cursos promovidos pelo Estado que exijam a participao em tempo integral (L. 10.168/68 - Art. 28; D.L. 92/69 - Art. 1). Para o exerccio da substituio, bem como de funo de servio pblico retribuda mediante "pro labore", de que trata o artigo 28, da Lei n 10.168/68, observar-se- o disposto no artigo 47, da Lei Complementar n 712/93. (D. 36.727/93 - Art. 2). Promoo Promoo a passagem do funcionrio ou servidor ocupante de cargo ou funoatividade a um grau, nvel ou classe imediatamente superior, de acordo a legislao prpria. As promoes sero realizadas anualmente, ou a partir do surgimento da primeira vaga, conforme a legislao especfica. Alternando-se em regra geral, por merecimento e Antigidade. O processo seletivo para fins de promoo, no mbito de cada Secretaria, caber ao rgo Setorial de Recursos Humanos, ou por Comisso Responsvel constituda Progresso Progresso: a passagem do servidor de um grau para outro imediatamente superior dentro da respectiva referncia (L.C. 674/92 - Art. 10; L.C. 700/92 Art. 10; L.C. 712/93 - Art. 12)

55 Ser processada automaticamente no ms de julho de cada ano e far-se- mediante apurao do tempo de efetivo exerccio do servidor, no grau da referncia em que se encontrar enqu