funcionalismo no brasil

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Trabalho academico.

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  • Aula 22:

    Psicologia no Brasil e funcionalistas pioneirosPensamento psicolgicos no Brasil colniaAutonomizao da PsicologiaPsicologia nas instituies mdicasPsicologia nas instituies educacionais

  • Brasil colnia (1530 1822): perodo pr-institucional da psicologia (Pessotti, 1988)Pensamento psicolgico produzido por outras rea do saber: Teologia, Moral, Pedagogia, Medicina, Poltica, Arquitetura.Autores brasileiros - formao bsica: jesutica; universitria: europiaTemas: emoes, sentidos, auto-conhecimento, educao, gnero, diferenas raciais, aculturao e tcnicas de persuaso de selvagens, controle poltico, aplicao medicina.

  • Dependncia do pensamento psicolgico dos interesses metropolitanos x problemas com o poder metropolitano e com a inquisio (Massimi, 1984)Carter original: concepes contrrias completa submisso feminina, reconhecimento da capacidade intelectual feminina, relaes entre prtica mdica e conhecimento psicolgicoHiptese para a originalidade das idias: uso da criatividade na busca de solues manuteno da ordem e impulso para o futuro

  • Fenmenos psicolgicos no sc XIXVinculado s instituies ento criadasEducacionais e mdicasPensamento psicolgico na educaoTransferncia da corte 1808Criao cursos superiores formao profissional e no para pesquisaDc. 1830: 1 Escola Normal (Niteri); 2 anos.1880: 3 anos (SP)

  • Na educaoPrincipais correntes so liberalismo e positivismoNa filosofia: tomismo e empirismo; espiritualismo (Frana) e idealismo (Alemanha)Telogos, professores e mdicos: autores de obras filosficas, tendem a considerar a Psicologia como parte da metafsicaPreocupao com desenvolvimento das faculdades psquicas das crianas: inteligncia, sensaes, vontade. Mtodos de ensino: aprendizagem e utilizao de recompensas e castigos

  • Pensamento psicolgico na medicina1832: Faculdades de Medicina no RJ e na BATeses (1836): trabalhos sobre fenmenos psicolgicos: paixes ou emoes, diagnstico e tratamento de alucinaes, epilepsia, ninfomania, hipocondria, psicofisiologia, educao fsica e moral, higiene escolar, sexualidade e temas psicossociais1881: ctedra Clnica das molstias mentaisControle de epidemias e da conduta humana

  • Autonomizao da PsicologiaSc XIX modelo republicano, produo cafeeira, industrializaoPlo = regio do sudesteExpanso do iderio liberal caminhos para o progresso e modernidadePsicologia cincia autnoma na Europa e EUAAvano da Psicologia no Brasil

  • Formao social dependente e atrasada conhecimento aplicado em problemas de sade, educao e organizao de trabalhoProduo psicolgica dentro de algumas instituies delineia-se cada vez com maior clareza: diferencia-se de outras reas, e produz conhecimento (pesquisas)

  • A Psicologia nas instituies mdicasHospcio de Juquery SP (1898)Franco Rocha prticas cientficas e asilamento racionalPavilho para crianas anormais, laboratrio histoqumico e manicmio judicirioAlternncia de banhos frios e quentes, malarioterapia, traumaterapia, laborterapia e terapias medicamentosas.Poucas contribuies Psicologia

  • Hospital Nacional dos Alienados (1822 - Antigo Pedro II)1902: tratamento eminentemente mdico1907: Laboratrio de Psicologia Experimental da Clnica Psiquitrica do Hospital Nacional dos Alienados (2 lab)Setor dos criminosos loucos futuro Manicmio Judicirio (1921)Ecletismo como posio hegemnicaVnculo explcito com a Psicologia produo de conhecimentosMaurcio de Medeiros e Plnio Olinto

  • Colnia de Psicopatas do Engenho de DentroDc 1910, RJ1923: Laboratrio de Psicologia Waclaw Radecki (1887-1953)Intensa produo1 referncia da perspectiva psicoterpica ao que limitava-se Psiquiatria mais tarde, um dos mais importantes campos de atuao do psiclogo1932: Lab transformado em Instituto de Psicologia pelo Ministrio de Educao e Sade Pblica, incorporado Universidade do Brasil, para contribuir com as Faculdades de Filosofia, Cincias e Letras; Educao; Poltica, e EconomiaContinha Escola de Enfermagem com disciplina de Psicologia

  • Waclaw Radecki (1887-1953)Discriminacionismo afetivoA psicologia uma cincia biolgica e naturalA psicologia deve se ocupar no das chamadas faculdades, mas dos fenmenos psquicos, que so elementos constitutivos da alma Um fenmeno psquico no fsico nem qumico, mas uma sntese subjetiva de conjuntos de fenmenos fsicos e qumicosMtodo: observao extrospectiva (mediata) + observao introspectiva (para interpretar a primeira)Cita Wundt, James, Ribot, Claparde

  • Liga Brasileira de Higiene Mental1923 Gustavo Riedel objetivo de melhoria da assistncia ao doente mental1926 Ideal eugnico (Galton: estudo dos fatores responsveis pelo rebaixamento ou elevao das caractersticas raciais, do ponto de vista fsico e mental), profilaxia e educao de indivduos.Foco no indivduo normal, na preveno amplia ao psiquitrica para a sociedade, como prtica higinica, apoiada na ao da eugenia.Essa concepo contribuiu para a interpretao racista da sociedade brasileira: atraso scio-econmico eram atribudos aos negros e ao clima quenteIgnorncia = uma das mais graves doenas sociais

  • Laboratrio de Psicologia Plnio Olinto1932: A Liga props ao Ministrio da Educao e da Sade Pblica a presena obrigatria de gabinetes de Psicologia junto s clnicas psiquitricasRealizava as Jornadas Brasileiras de Psicologia anualmente1926: Liga Paulista de Higiene MentalOutros psiquiatras pesquisavam a higiene mental de Riedel: melhoramento e humanizao da assistncia psiquitrica aos doentes mentaisO pensamento e ao das ligas so expresses de uma concepo autoritria de mundo, representada na psiquiatria principalmente pelo pensamento alemo: Rudin, Hoffmann e Meggendorfer, continuadores do organicismo de Kre-pelin.

  • Movimento psiquitrico de Recife

    Ulysses Pernambucano (psiquiatra)Contribui para a Educao1924: Diretor Hospital Doenas nervosas e mentais de RecifeAboliu calabouos, camisas-de-foraImplantou praxiterapia, Pavilho de Observaes, Lab de Anlises, Pavilho de Hidroterapia, internato acadmico (para estgios)

  • Implantao Assistncia a psicopatas de PernambucoServios para doentes mentais no alienados, com ambulatrio e hospital abertoServios para doentes mentais alienados, com hospital para doentes agudos e colnia para doentes crnicosManicmio JudicirioServio de Higiene Mental, com servio de Preveno de Doenas Mentais e Instituto de PsicologiaFundou Liga de Higiene Mental de Pernambuco (carter diferente das demais ligas, fiel a Riedel)Escola para Anormais (1964 dirigida pela APAE)1936 Sanatrio de Recife, com Escola para AnormaisPreocupao com formao de profissionais: cursos e estgiosPioneiro da Anti-psiquiatria, sem reconhecimento

  • A Psicologia nas instituies educacionaisPsicologia enquanto cincia bsica e instrumental para a Pedagogia desenvolvimento terico e prtico Devido sua relevncia na rea da educao, a Psicologia avana para a organizao do trabalho e o atendimento clnico nos Servios de Orientao Infantil

  • Sistema educacional concepes acerca da sociedade brasileiraPositivismo e liberalismo no pensamentoCientificismo e humanismo nas escolas1890: Reforma Benjamin Constant (Ministro da Instruo Pblica, Correios e Telgrafos)Liberdade, laicidade, gratuidade do ensino primrioSubstitui humanismo pelo cientificismoFilosofia passa a ser Psicologia e Lgica

  • Outras reformas: oscilao como transplantes culturaisSc XX: desenv urbano-industrial exigia indivduos com escolaridade mnimaAumento nmero de escolas, primeiros profissionais da educaoPreocupao com o processo ensino-aprendizagem teorias pedaggicas e psicolgicas foram importadas

  • Dois movimentos: Difuso da instruo (e no da educao)Escolanovismo (mais pedaggico, sustenta a instruo com teoria e prtica)Psicologia como uma das principais cinciasDc.1920 Reforma nos estadosPrimeiros profissionais voltados especialmente para a educaoLoureno Filho um dos 1s psiclogosFernando de AzevedoAnsio Teixeira

  • Escola NovaAplicao do conhecimento psicolgico para resolver problemas pedaggicosConhecer o aluno e o professorTeorias da aprendizagemThorndike, PavlovConduta infantil e psicanliseAdler

  • Pedagogium1890: Rui Barbosa centro propulsor das reformas e melhoramentos de que carecesse a educao nacional1897: Medeiros e Albuquerque (1867-1933) (EUA) nomeado diretor da Instruo Pblica do Distrito Federal reforma: centro de cultura superior aberto ao pblico1906: Lab de Psicologia Experimental (1 do pas). Planejado por Binet, foi organizado por Manoel Bomfim

  • Medeiros e Albuquerque Teoria perifricas das emoes de JamesPsicanliseO hipnotismo (1926)Tests (1924)Manoel Bomfim (1868-1932) (euro)Sorbonne (Dumas e Binet)1911: Ctedra da Escola Normal do DFNoes de Psicologia (1911)O mtodo dos testes (1928)Movimento difuso escola pblicaEducao como instrumento contra opresso de classe

  • Fenmeno psicolgico histrico-social, constitudo nas relaes entre conscincias, mediatizadas pela linguagem, compreendida como produto e meio da socializao

  • Instituto de Psicologia de Pernambuco1925: Ulysses PernambucanoISOP (Instituto de Orientao e Seleo Profissional)Escola para Anormais, anexa curso de aplicao da escola Normal1931: Diretor Hosp. Alienados de RecifeProdues: testes psicolgicos de nvel mental, aptido, e padronizao; vocabulrio das crianas das escolas primrias de Recife, elaborao de testes pedaggicos, tcnicas projetivas, pesquisas experimentais e formao de pesquisadores.

  • Escola de Aperfeioamento Pedaggico de Belo Horizonte1928Reforma do Ensino de MG Francisco Campos Psicologia assume papel de destaque Escola de Aperfeioamento deveria difundir a Pedagogia a ser implementada no estadoPromoveu vrios cursos: Simon (col. Binet), Helena Antipoff (assist. Claparde), que permaneceu no Brasil.

  • Laboratrio de PsicologiaHelena Antipoff (responsvel)Pesquisas sobre: inteligncia, relaes entre escola e meio social, entre inteligncia e vocabulrio, seleo e orientao profissional, homogeneizao de classes escolares, motricidade e fadiga, reviso e adaptao de testes de para medida psicolgica e verificao do rendimento escolar.Pesquisas de campo, dados coletas em sala de aula

  • Trouxe perspectiva gentico-funcional e construtivista (Claparde e Psicologia sovitica)Classe especial para deficientes mentaisGerme de vrias escolasIndivduo excepcionalInteligncia civilizada ao pedaggica seria determinante

  • Escolas Normais1 metade sc XIX, Psicologia surge como disciplina no sc XX desdobramento da Pedagogia (SP adota em 1912)Importantes contribuio para o estabelecimento terico e prtico da PsicologiaIncentivaram publicao de obras especficas de PsicologiaCursos com estrangeiros

  • Escolas Normais de BH e Recife: articulao com Escola de Aperfeioamento Pedaggico e com o Instituto de PsicologiaSalvador Isaias Alves: difuso, aplicao, reviso e adaptao de testes pedaggicos e psicolgicos difusor da tcnica, livros e cursosRJ Manoel Bomfim: cursos registrados em livrosFortaleza Reforma do Ensino do Cear empreendida por Loureno Filho (1897-1971) criado Laboratrio de PsicologiaSP Ctedra Pedagogia e Psicologia, cursos com estrangeiros, produo de laboratrio1935 lab incorporado ctedra de Psicologia na USP

  • Loureno Filho (1897-1971)Introduo ao estudo da Escola Nova (1930)- clssico literatura psicolgicaSumrio das teorias mais modernas sobre educao eclticoPerspectiva funcional unifica teorias de PsicologiaEducao como promoo de processos adaptativos do indivduo ao meio social, visando a sobrevivncia e desenvolvimento

  • Funcionalismo no Brasil1900 1930: Pioneiros divulgam a Psi em instituies de sade e de educao1930 1940: Tentativas de aplicao a problemas psicossociais (educao, trabalho e sade mental)1940 1960: Incio da formao Universitria em Psicologia expanso da pesquisa1960 1990: Explicaes fracasso escolar e doena mental relao cultura e cognio1990 ... Aumenta influncia funcionalista

  • 1 perodoAbordagem funcional:Tradio europia/ Binet e Claparde Manoel BomfimPerspectiva norte-americana/ James e Dewey Medeiros e Albuquerque, Sampaio Dria e Ansio Teixeira. Loureno Filho com conhecimentos de ambas vertentes.

  • Ansio Teixeira (1900-1971) (EUA)Mestre Universidade de Columbia NY1931 Diretor de Instruo Pblica do DFReforma educacional que instituiu Servio de Testes e Medidas EscolaresTestes de inteligncia = testes de aptides diferenciaisDewey: bases naturalsticas biolgicas e culturaisParticipao sinrgica indivduo meio Circuito de comportamento hbitoFoco na adaptao ao ambiente