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ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO MANUAL DE TESOURARIA SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO GERÊNCIA DE FINANÇAS Versão 7/2012

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ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO

MANUAL DE

TESOURARIA

SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO

GERÊNCIA DE FINANÇAS

Versão 7/2012

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................04

CAPÍTULO I – Normativos ...............................................................................................05

CAPÍTULO II – Caixa .......................................................................................................05

Seção I - Dos pagamentos feitos a fornecedores em dinheiro.......................................05

Seção II - Prestação de Contas e Reembolso de funcionários ......................................05

Seção III – Recebimentos ................................................................................................05

Seção IV - Dos tipos de vendas de serviços e produtos que geram receitas ................06

Seção V - Das formas de recebimentos: moedas de quitação.......................................06

Seção VI - Das taxas cobradas pelas operadoras de cartões........................................07

Seção VII - Das taxas cobradas pelos convênios de vale-alimentação de

operadoras conveniadas com o SESC – Contrato firmado pela Unidade .....................07

Seção VIII - Do contra-vale emitido pelo SESC ..............................................................07

Seção IX - Dos documentos padronizados que formalizam o recebimento nos

caixas do SESC................................................................................................................08

Seção X - Dos procedimentos decorrentes de cursos regulares/oficinas de

criatividade/palestras etc..................................................................................................08

Seção XI - Dos procedimentos administrativos para baixa contábil...............................08

Seção XII - Suprimentos para o caixa .............................................................................08

Seção XIII - Seguro de valores ........................................................................................09

Seção XIV - Das consignações de valores .....................................................................09

Seção XV - Da contagem de numerário para deposito – guia de embarque.................10

Seção XVI - Do fundo fixo de caixa .................................................................................10

Seção XVII - Termo de conferência de valores em tesouraria .......................................10

Seção XVIII - Termo de conferência e transferência de carga e

responsabilidade de valores em tesouraria.....................................................................11

CAPÍTULO III – Banco .....................................................................................................11

Seção I - Dos pagamentos feitos em banco....................................................................11

Seção II - Das formas de pagamento pelo banco...........................................................11

Seção III - Da devolução de DOC e/ou TED...................................................................11

Seção IV - Dos cheques pós-datados e custódia ...........................................................12

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Seção V - Dos procedimentos para cancelamento de cheque pós-datado ...................13

Seção VI - Da movimentação da conta banco ................................................................14

Seção VII - Do suprimento financeiro para o banco........................................................15

Seção VIII - Da previsão financeira .................................................................................16

Seção IX - Do talonário de cheques ................................................................................16

CAPÍTULO IV - Pagamentos ..........................................................................................16

Seção I - Dos pagamentos feitos a terceiros...................................................................16

Seção II - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações artísticas .................17

Seção III - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações musicais ................17

Seção IV - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações teatrais ..................17

Seção V - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações dança .....................17

Seção VI - Das contratações de shows e espetáculos internacionais ...........................18

Seção VII - Dos serviços prestados por pessoa física....................................................18

Seção VIII - Do cadastro de pagamentos – SIFIN ..........................................................18

Seção IX - Fases do cadastramento ...............................................................................19

CAPÍTULO V - Conferência de documentos...................................................................19

Seção I - Da nota fiscal, cupom ou recibo emitido por pessoa jurídica..........................19

Seção II - Dos recibos emitidos por pessoa física ..........................................................20

Seção III - Da conformidade dos pagamentos ................................................................21

Seção IV - Do controle de pagamentos e recibos padrões ............................................21

CAPÍTULO VI - Conferência de Boletins de Caixa .........................................................22

Seção I - Roteiro para conferência de boletins de caixa – BC .......................................22

CAPÍTULO VII - Confecção de Boletins de Caixa...........................................................24

CAPÍTULO VIII - Notas Promissórias ..............................................................................24

Seção I - Procedimentos em caso de atraso nos pagamentos de parcelas ..................24

Seção II - Da reabilitação do devedor .............................................................................25

CAPÍTULO IX - Regime de Competência .......................................................................25

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CAPÍTULO X – Quitação .................................................................................................25

CAPÍTULO XI – Impostos ................................................................................................26

CAPÍTULO XII - Sistemas Integrados .............................................................................26

Seção I - Do ponto de venda ...........................................................................................26

Seção II - Do sistema de adiantamento e prestação de contas .....................................27

Seção III - Do sistema de transferência eletrônica de fundos ........................................28

Seção IV - Do sistema de parcelamento .........................................................................29

Seção V - Do sistema de turismo social ..........................................................................29

Seção VI - Dos serviços de odontologia..........................................................................33

Seção VII - Sistema de bilheteria.....................................................................................35

Seção VIII - Do sistema de Colônia de Férias de Bertioga.............................................36

CAPÍTULO XIII - Despesas e Receitas de Turismo Social.............................................38

CAPÍTULO XIV - Nota Fiscal Eletrônica – NF-e .............................................................41

Seção I - Orientações sobre o recebimento da NF-e......................................................42

Seção II - Cancelamento da NF-e ...................................................................................44

Seção III - Emissão de guia de recolhimento exclusiva para NF-e ................................45

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APRESENTAÇÃO

O presente documento, surge em linha de afinidade com o projeto de contínuo

aprimoramento dos processos e práticas administrativas que, no dia a dia, dão suporte

vital e indispensável ao trabalho social e educativo posto em prática pelo SESC,

aprovado pela Ordem de Serviço nº 06/2004.

Por tratar-se de uma ação que afeta diretamente milhares de pessoas, as quais, a cada

semana, visitam e frequentam a rede de Unidades Operacionais, a atuação

institucional tem de pautar-se por requisitos de eficiência bastante elevados. Um padrão

exemplar de atendimento é a forma mais convincente de expressar, perante o

trabalhador no comércio e serviços, o respeito que o SESC tem por ele e por seus

familiares.

É em nome dessa aspiração à exemplaridade que nos colocamos, em caráter

permanente, em busca de novos modos, sempre mais criativos e eficazes, de

realizar nosso trabalho.

Cada ato de natureza administrativa, seja trivial ou complexo que envolva o contato

imediato com as pessoas ou ocorra nos bastidores, constitui elemento fundamental do

encadeamento de fatores que determinam o acerto e o êxito institucionais. Daí a atenção

que eles merecem.

Este manual vem, exatamente, facilitar a precisão e a fluidez das tarefas

administrativas, tanto nas Unidades quanto na Administração Central. Completo, ele

reúne e consolida todas as normas relativas aos serviços de tesouraria. Amplo, abrange

todas as rotinas do setor, possibilitando melhor orientação aos usuários.

É, portanto, uma grande satisfação colocá-lo ao alcance de todos os colegas e

colaboradores, cabendo cumprimentar os que o levaram a termo.

Danilo Santos de Miranda

Diretor do Departamento Regional

do SESC no Estado de São Paulo

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CAPÍTULO I - NORMATIVOS

Art. 1º Todas as contratações de serviços ou aquisições de materiais, devem estar em

conformidade com as normas legais, fiscais e administrativas em vigor. Exemplos:

I. Leis, Decretos, Resoluções, Portarias, Instruções Normativas (questões tributárias);

II. Regimento do SESC;

III. Instituição e Regulamento do SESC;

IV. Resoluções; Contratos; Ordens de Serviço e DCAs;

CAPÍTULO II - CAIXA

Seção I - Dos pagamentos feitos a fornecedores em dinheiro

Art. 2º Os pagamentos devem ser obrigatoriamente em banco. Caso exista alguma

impossibilidade, os pagamentos em dinheiro pelo Caixa da Unidade estão limitados a:

I - Nas Unidades do Interior e Litoral = até 2 (dois) salários mínimos.

II - Nas Unidades da Capital = até 5 (cinco) salários mínimos.

Art. 3º Em casos excepcionais, o pagamento acima desses valores deverá ser

justificado, ao lado da conformidade ou no verso do recibo, sob a assinatura do

gerente da Unidade.

§ 1° Quando a Unidade efetuar o pagamento, deverá solicitar o RG do responsável pelo

recebimento, o qual deverá colocar seu nome legível.

§ 2° Se for pessoa jurídica deverá apresentar o recibo de quitação pelo representante

legal da empresa.

§ 3° É recomendável que não seja efetuado pagamento a fornecedor ou prestador de

serviços na própria Unidade.

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§ 4° A Unidade deve preferencialmente emitir borderô para pagamento em banco por

meio de quitação de boleto bancário ou crédito em conta do favorecido devidamente

autorizado ou cheque administrativo.

Seção II - Prestações de Contas e Reembolsos de funcionários

Art. 4º Pagamentos agendados em caixas eletrônicos não devem ser aceitos

como comprovantes de quitação.

Seção III - Recebimentos

Art. 5º Valores recebidos nos caixas das Unidades Operacionais, advindos da

remuneração de serviços prestados pela Entidade, venda de produtos ou

ressarcimento/indenização de qualquer natureza.

Seção IV - Dos tipos de vendas de serviços e produtos que geram receitas

Art. 6º São considerados serviços prestados e que geram receita para o SESC:

I - Aluguel de instalações;

II - Cursos;

III - Espetáculos Artísticos;

IV - Estacionamento;

V - Estadas (SESC Bertioga);

VI - Indenizações;

VII - Ingressos de Acesso (SESC Interlagos e SESC Itaquera);

VIII - Lanchonetes;

IX - Lojas;

X - Matrículas;

XI - Odontologia;

XII - Oficinas de criatividade / workshops;

XIII - Produtos institucionais;

XIV – Restaurantes;

XV - Turismo Social;

XVI - Sucatas;

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Seção V - Das formas de recebimentos: moedas de quitação

Art. 7º São consideradas formas de recebimento quando da compra de produtos ou

serviços no SESC:

I - Dinheiro:

a) Somente podem ser aceitas cédulas e moedas nacionais R$ – Reais.

II - Cheque para depósito a vista:

a) Deve ser nominal ao SESC e cruzado. Também é necessário confirmar se o cliente é

o emitente do cheque, solicitando um documento com foto para poder comprovar (ex.:

RG, carteira de motorista, cartão do SESC)

b) Anotar telefone e endereço do emitente ou o número da carteira de matrícula.

c) Consulta ao SPC, pelo site www.boavistaservicos.com.br.

III - Cheque pós-datado:

a) Aceito para parcelamento de turismo social, odontologia, estadas no SESC Bertioga,

produtos das lojas e outros, conforme orientação da Gerência Finanças.

IV - Demais orientações sobre "cheque pós-datado" consultar a OS nº10/96.

a) Toda venda parcelada deverá ser precedida de consulta ao SPC ou qualquer outro

órgão de proteção ao crédito.

V - Cartões de crédito ou débito e convênios (TEF):

a) Somente das operadoras conveniadas Visa, Redecard, Amex – Contrato firmado pela

Administração Central.

Seção VI - Das taxas cobradas pelas operadoras de cartões

Art. 8º As taxas cobradas atualmente pelas operadoras de cartões são as seguintes:

I - Taxas Redecard:

Débito = 1,54%

Crédito = 3,5% = de 1 a 6 parcelas

Crédito = 4,0 % = de 7 a 8 parcelas

II - Taxas VISA:

Débito = 2%

Crédito = 3,5 %

III - Taxas AMEX:

Crédito = 3,4%

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Seção VII - Das taxas cobradas pelos convênios de vale-alimentação de

operadoras conveniadas com o SESC – Contrato firmado pela Unidade.

Art. 9º As taxas cobradas atualmente pelas operadoras de cartões são as seguintes:

I - Tíquete Restaurante = 6% + R$3,98 (Doc)

II - Sodexo Refeição = 5,23% + R$ 3,90 (Doc) + R$35,00 (anuidade)

III - Visa Vale Refeição = 4,50%

IV - Good Card = 5%

V - Plan Vale = 5,20%

VI - Vero cheque = 3%

VII - Bônus / CBA = 3%

§ 1º Exclusivamente para pagamento de refeições ou lanches, utilizar carimbo de

liquidado constando também a data.

§ 2° A porcentagem é cobrada sobre o montante a ser reembolsado.

§ 3° No Sodexo em cartão é cobrado aluguel de R$52,15 mensal por máquina, pois o

referido cartão não é compatível com o SITEF.

Seção VIII - Do contra-vale emitido pelo SESC

Art. 10º Somente para pagamento de despesas com alimentação. Tem validade de um

mês, após sua emissão.

§ 1º Caso a Unidade receba contra-vale emitido por outra Unidade deverá aceitar

normalmente e dar as seguintes providências:

I - Anexar o contra-vale no Boletim de Caixa;

II - Manter uma cópia do contra vale junto aos demais contra vales recebidos na

Unidade, arquivados por data de recebimento durante um ano;

III - Solicitar por e-mail à Contabilidade o acerto contábil onde será transferido o débito

pelo recebimento do contra vale na conta da Unidade que emitiu;

IV - Informar o recebimento por e-mail ao setor Administrativo da Unidade que emitiu o

contra-vale.

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§ 2° Os contra-vales recebidos como pagamento, deverão ser confrontados com o valor

registrado em PDV e posteriormente enviados ao setor Administrativo para verificação

da exatidão dos registros e sua guarda durante um ano.

Seção IX - Dos documentos padronizados que formalizam o recebimento nos

caixas do SESC

Art. 11º São documentos emitidos pelo SESC que comprovem os recebimentos nos

caixas.

I - CR (Comprovante de Recebimento), emitido eletronicamente pelo SIFIN, é numerado e

deve ser nominal;

II - Cupom Fiscal.

Seção X - Dos procedimentos decorrentes de cursos regulares/oficinas de

criatividade/palestras etc.

Art. 12º Os procedimentos para efetivação da transação feita no recebimento de valores

a cursos regulares, oficinas, palestras, entre outros, são:

I - A baixa do débito é efetuada pelo sistema de PDV;

II - A inclusão do nome do aluno na listagem de presença do professor é efetuada

automaticamente pelo sistema;

III - No fechamento do PDV, emitir relatório do Concentrador de PDVs que demonstra o

resumo dos recebimentos de carnês / cursos do dia.

Seção XI - Dos procedimentos administrativos para baixa contábil

Art. 13º Os procedimentos para baixa contábil dos parcelamentos, cheques devolvidos

e Cédulas falsas (dinheiro falso), tíquetes de refeição, estão descritos no DCA 13 - 652

de 27/10/2009.

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Seção XII - Suprimentos para o caixa

Art. 14º Para efetivação das solicitações de suprimento financeiro, a Unidade deve adotar

as seguintes providências:

I - Emitir o "recibo de gastos" nominal ao SESC com o seguinte histórico: "suprimento

em espécie para despesas de pronto pagamento desta Unidade", lançando a débito a

conta numerário em trânsito e a crédito a conta banco;

II - Efetuar o cadastramento no SIFIN;

III - Para efetivação da entrada financeira no caixa da Unidade, deverá ser registrado

através do PDV na opção "SUPRIMENTO", o valor recebido.

IV - Na contabilização no Boletim de Caixa, deverá ser debitado a conta caixa e

creditado a conta de numerário em trânsito.

Seção XIII - Seguro de valores

Art. 15º Os valores movimentados na Administração Central e nas Unidades estão

segurados por apólice de riscos diversos, em duas modalidades:

I - No interior do estabelecimento.

II - Em trânsito, em mãos de portadores.

Art. 16º A Unidade deverá acompanhar a movimentação da receita e depósitos,

verificando se os limites constantes da apólice estão compatíveis. Caso seja necessário,

deverá propor à Gerência de Finanças, com no mínimo 3 (três) dias úteis anteriores à

data do evento, o aumento do seguro nas seguintes condições:

I - Até o final da vigência da apólice, caso a receita da Unidade se mantenha

constante e acima do valor segurado originalmente.

II - Por prazo determinado em casos de projetos especiais que gerem receitas

acima dos valores fixados na apólice.

Art. 17º Para valores em trânsito deverão ser observados os limites de transporte por

1 (um) portador e 2 (dois) portadores.

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Art. 18º Em caso de ocorrência de sinistro, a Unidade deverá encaminhar imediatamente à

Gerência de Finanças/Tesouraria os seguintes documentos:

I - Boletim de ocorrência policial;

II - Recibo de valor em consignação, quando se tratar de valores em trânsito, em mãos de

portadores (conforme modelo abaixo);

III - DCA contendo o máximo de detalhes possíveis sobre a ocorrência.

Seção XIV - Das consignações de valores

Art. 19º Para agilizar o procedimento de concessão de valores a serem utilizados em

compras de materiais, o funcionário poderá utilizar-se de consignação.

§ 1º A consignação é uma espécie de adiantamento ao funcionário, que deverá ser

feita nos casos que necessitem de urgência para aquisição de materiais. A consignação

deve ser autorizada pelo(a) responsável do setor e pelo(a) Gerente da Unidade ou, na

ausência deste, pelo(a) Gerente Adjunto. Estas autorizações devem estar devidamente

assinadas na consignação.

§ 2º Como a consignação é um documento aprovado apenas para os casos de

urgência, a prestação de contas, deverá ser feita com o prazo máximo de 24 horas a

contar do seu recebimento da mesma.

Art. 20º A consignação enquadra-se como um valor em mãos de portador, devendo

obedecer o limite estabelecido pela Apólice de Seguros vigente.

Seção XV - Da contagem de numerário para depósito – guia de embarque

Art. 21º Com o intuito de evitar possíveis problemas por ocasião da contagem e

lacração dos malotes que transportam numerário para depósito, a conferência deve ser

feita sempre por 2 (dois) funcionários. A guia de embarque deverá ser conformizada

sob a seguinte declaração:

I – “Declaramos que a contagem e lacração deste malote foi feita pelos funcionários

abaixo:“

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Seção XVI - Do fundo fixo de caixa

Art. 22º Instituído pela OS nº13/2008 e alterado pela OS n.º19/2011, o fundo fixo de

caixa estabelece o limite que as Unidades devem cumprir diariamente em seu

encerramento de movimentação do caixa.

§ 1º Sempre que o fundo fixo estipulado ultrapassar o determinado pela Ordem de

Serviço em vigência, deverá conter justificativa no Boletim de Caixa.

Seção XVII - Termo de conferência de valores em tesouraria

Art. 23º Ao final de cada mês, a Unidade Operacional deverá proceder à conferência

dos valores em caixa da Tesouraria na presença de três funcionários da comissão de

conferência, procedendo a contagem física e constatando-a em um Termo, que deverá

ser assinado pelo responsável da tesouraria, pelos conferentes e pelo Gerente da

Unidade, devendo ser encaminhado à Gerência de Finanças junto ao último boletim

confeccionado pela UO.

§ 1° No caso de a Unidade não ter movimentação financeira no último dia do mês,

deverá ser informado o motivo por meio de OBS. Explicativa no Termo de

Conferência.

§ 2° As funções de conferente de caixa deverão ser atribuídas a cada Unidade por

meio de um DCA encaminhado à GF, devendo ser mencionado os nomes de três

funcionários titulares e três funcionários suplentes, devendo ser renovadas a cada ano.

§ 3° Somente na falta ou na impossibilidade será aceita a conferência por parte do

suplente, caso contrário, deverá ser seguido conforme as atribuições estabelecidas

pelo DCA.

§ 4° O termo deverá ser encaminhado para a GF-SECON até o dia 7 do mês

subsequente.

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§ 5° Independentemente da lavratura do termo, ao final de cada mês, a comissão

poderá a qualquer momento realizar a conferência dos valores, nos PDVs e no caixa

central da Tesouraria da Unidade.

§ 6° A Unidade poderá utilizar o fator surpresa e a qualquer momento solicitar a

conferência dos valores, nos PDVs e no caixa central da Tesouraria, devendo ser

lavrado o termo e arquivado nos controles da Unidade.

Seção XVIII - Termo de conferência e transferência de carga e responsabilidade

de valores em tesouraria

Art. 24º A conferência para transferência de carga e responsabilidade de valores em

tesouraria deverá ser feita sempre quando da troca do responsável pela Tesouraria ou

do Gerente da Unidade, ocasionados por férias, licenças e transferências.

§ 1° Para contagem, a Unidade deverá proceder conforme a conferência de valores em

caixa Descrito no DCA 13-576 de 29/9/2009.

CAPÍTULO III - BANCO

Seção I - Dos pagamentos feitos em banco

Art. 25º Para a realização dos pagamentos em banco, a Unidade deve proceder da

seguinte forma:

I - Após conferência dos documentos, emitir borderô pelo SIFIN em duas vias e

cadastro no GMENU;

II - O banco deverá protocolar uma via para comprovar o recebimento dos

documentos.

Seção II - Das formas de pagamento pelo banco

Art. 26º O pagamento deve ser feito em nome do favorecido da Nota Fiscal / Recibo,

sendo vedado o pagamento à terceiros.

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Art. 27º Depósito Bancário/DOC/TED, deverá ser feito em conta corrente da

empresa ou favorecido.

Art. 28º Cobrança Bancária/Boleto – Nenhuma fatura/boleto poderá ser negociada(o)

com instituição de crédito a terceiros, sendo que a quitação se dará via autenticação do

documento ou tíquete de caixa emitido pelo banco. Esse documento de quitação deve

ser anexado a Nota Fiscal e compor o Boletim de Caixa. Art. 29º Pagamentos

agendados em caixas eletrônicos não devem ser aceitos como comprovantes de

quitação.

Seção III - Da devolução de DOC e ou TED

Art. 30º Os procedimentos referentes a DOCs e/ou TEDs devolvidos por motivo

de inconsistências em dados bancários deverão seguir as instruções a seguir:

I - Quando da Devolução: Na tela entradas bancárias e após confirmado o crédito em

extrato bancário, a Unidade deverá contabilizar em Boletim de Caixa a débito de banco

e a crédito de DOCs e/ou TEDs devolvidos, conforme a seguir:

D - 111.1.2.00XX-X Bancos – c/movimento

C - 211.1.9.07UO-X Outros créditos a liquidar

II - Quando da reapresentação: na tela saídas bancárias a reapresentação do

pagamento deverá ser contabilizado em Boletim de Caixa a débito DOCs e/ou TEDs

devolvidos e a crédito de banco, conforme a seguir:

D - 211.1.9.07UO-X Outros créditos a liquidar

C - 111.1.2.00XX-X Bancos – c/movimento

Parágrafo único: Anexar ao Boletim de Caixa, na data da reapresentação, cópia do

extrato, nota ou recibo de pagamento, apontando em seu verso justificativa.

Seção IV - Dos cheques pós-datados e custódia

Art. 31º Os procedimentos para lançamento dos cheques pós-datados e custódia devem

seguir as orientações a seguir:

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§ 1º Quando do recebimento dos cheques no Sistema de Tesouraria (SIFIN) na tela de

caixa, em Recebimentos (Débitos), lançar o valor em cheque pós-datado (Colônia de

Férias – Odontologia, – SISCO ou Turismo Social). Em seguida lançar o mesmo valor na

tela de caixa, em Recebimentos (Créditos), em Outros na conta:

I -221.2.1...... (Conta de Colônia de Férias / Turismo Social da UO)

§ 2º Assim a contabilização ficará da seguinte forma:

I - D - 112.1.6.08UO (Cheques a receber)

II - C - 221.2.1... (Conta de Colônia de Férias / Turismo Social da UO)

§ 3º A Unidade deverá informar no campo DISCRIMINAÇÃO o número do CRE e o nome

do cliente (no caso de Colônia de Férias) ou o nome da excursão e período (no caso de

Turismo Social).

Art. 32º Os cheques pós-datados devem ser encaminhados ao Banco, elaborando

documentos conforme a seguir:

I - Elaborar relação encaminhando os cheques pós-datados ao banco, em duas vias,

sendo que a primeira via ficará em poder do banco e a segunda será protocolada. Na

relação deverá constar os seguintes dados: Nome do cliente, número do banco, número

da agência, número do cheque, data do cheque, valor, data para o depósito e número do

CRE ou parcelamento.

II - Além disso, no sistema de Ordem de Lançamentos deve ser efetuado o seguinte

lançamento:

a) Favorecido : Remessa de cheque para custódia em Banco

b) D - 111.3.1... (Numerário em trânsito) *

c) C - 112.1.6.08UO (Cheques a receber)

d) Histórico: Apropriação de cheques pós-datados para cheques em custódia.

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III - Quando a UO estiver de posse do protocolo do banco, deverá ser contabilizado

como segue, por meio do sistema de OL:

a) Favorecido: Cheque em Custódia

b) D - 112.1.6.07UO (Cheques pós em custódia - UO)

c) C - 111.3.1... ...................................... (Numerário em trânsito) *

d) Histórico: Apropriação de cheques pós-datados em custódia do banco.

§ 1° Na conta de numerário em trânsito, os dois lançamentos acima demonstrados devem

ser feitos no máximo com 1 dia de diferença entre um e outro. Portanto, não deve ficar

pendência, principalmente no final do mês, quando deve ser certificada a regularidade

desta conta.

§ 2º Anexar na OL a 2ª via da relação de cheques protocolada pelo Banco e

encaminhar à Gerência de Finanças/Secon, ou enviar por e-mail para ao “conciliador

contábil” a relação de cheques encaminhada ao banco para custódia.

Art. 33º Quando o banco efetivar o depósito, lançar o valor do referido depósito no

Sistema de Tesouraria (SIFIN), na tela de Banco, Entradas em Outros na conta:

a) 112.1.6.07UO (Cheques pós em custódia - UO)

Parágrafo único: Não esquecer de anexar uma relação dos cheques que foram

depositados, para que a Gerência de Finanças possa realizar um acompanhamento

da conta.

Art. 34º O lançamento das tarifas bancárias deve ser feito no SIFIN – Tela de Banco,

Saída em Outros –, conforme abaixo:

UO CCE CONTA VALOR

Xx 111 39.33-1 R$ xxx

Art. 35º Devem ser anexos aos Boletim de Caixa as seguintes relações:

I - No recebimento dos cheques pós-datados, anexar planilha no BC do dia;

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II - Quando do depósito dos cheques pós-datados pelo banco, devem constar nessas

planilhas: o nome do cliente, o número do CRE ou parcelamento, o número do

banco, número da agência, número do cheque, valor e data para depósito.

Seção V - Dos procedimentos para cancelamento de cheque pós-datado

Art. 36º No caso de cancelamento dos cheques pós-datados provenientes de

receitas de Turismo Social, a Unidade deverá solicitar esse cancelamento informando

os dados a seguir à GF/SECON no e-mail [email protected] :

I - Nome

II - Excursão

III - Período da excursão

IV - Justificativa para o cancelamento

V - Valor total (dos cheques que irão ser cancelados)

VI - Números dos cheques a serem cancelados

VII - O Processo Financeiro da excursão já foi encerrado (sim/não)

VIII - O cheque estava em custódia (sim/não)

Art. 37º No caso de cancelamento dos cheques pós-datados provenientes de

receitas de Odontologia, a Unidade deverá solicitar o cancelamento informando os dados

a seguir à GF/SECON no e-mail [email protected]:

I - Nome

II - Justificativa para o cancelamento

III - Valor total (dos cheques que irão ser cancelados)

IV - Números dos cheques a serem cancelados

V - Informar quanto do valor total a ser cancelado pertence aos serviços:

a) Clínicos (R$)

b) Prótese (R$)

VI - O cheque estava em custódia (sim/não)

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Art. 38º No caso de cancelamento dos cheques pós-datados provenientes de

receitas de Colônia de Férias, a Unidade deverá solicitar o cancelamento ao SESC

Bertioga (no e-mail [email protected]). Após a sua confirmação, a Unidade

deverá solicitar à GF/SECON no e-mail [email protected], informando

os dados:

I - Nome e CRE

II - Justificativa para o cancelamento

III - Valor total (dos cheques que serão cancelados)

IV - Números dos cheques a serem cancelados

V - O cheque estava em custódia (sim/não)

VI - Retransmitir o e-mail de confirmação do SESC Bertioga para a GF/SECON

Art. 39º No caso de cancelamento dos cheques pós-datados provenientes de

receitas de Outros Produtos, a Unidade deverá solicitar o cancelamento Informando

os dados abaixo à GF/SECON no e-mail

[email protected]:

I - Nome

II - Justificativa para o cancelamento

III - Valor total (dos cheques que serão cancelados)

IV - Números dos cheques a serem cancelados

V - O cheque estava em custódia (sim/não)

VI - Informar qual foi o produto (matrícula, CDs etc.) e CCE para contabilização.

Parágrafo único: Favor encaminhar à GF/SECON uma via do comprovante (recibo) em

que foram devolvido (s) o(s) cheque(s) pós-datado(s) ao cliente, para ser anexado ao

cancelamento. Exceto quando há devolução em caixa, em que os cheques devem estar

relacionados.

Seção VI - Da movimentação da conta-banco

Art. 40º Os depósitos devem ser feitos em conta corrente da Unidade no máximo,

no dia seguinte da realização da receita, utilizando-se dos serviços de carro forte.

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§ 1° O depósito de cheques deve conter:

I - Número do cheque;

II - Data de emissão;

III - Valor;

IV - Número do banco;

V - Agência.

§ 2º Tais informações podem vir no próprio comprovante de depósito ou, se não

houver espaço, em relação a parte.

Art. 41º O Crédito em banco efetuado por terceiros deverá ser comprovado e os

procedimentos realizados da seguinte forma:

I - O crédito deverá ser comprovado por extrato bancário;

II - Anexar o respectivo extrato bancário ao BC do dia do crédito;

III - Efetuar a contabilização de acordo com a atividade;

§ 1º O Crédito em banco, quando de recebimento de valores referente a inscrições feitas

em qualquer tipo de evento desenvolvido pela Entidade, deve seguir os mesmos

critérios descritos nos itens acima.

§ 2º Créditos em banco, oriundos de estornos de débitos, deverão ser comprovados no

Boletim de Caixa na data da contabilização, por meio de aviso bancário ou cópia do

extrato, sendo o crédito lançado em contrapartida na conta em que se lançou o débito.

Seção VII - Do suprimento financeiro para o banco

Art. 42º Os procedimentos para solicitação de suprimento financeiro para compor saldo

bancário, a fim de realizar as obrigações, devem ser feitos conforme orientações a

seguir:

I - As Unidades deverão solicitar o suprimento financeiro até às 12h do dia anterior por

meio de fax e no e-mail [email protected] .

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§ 1º Solicitar confirmação via e-mail ([email protected]) se o pedido de

suprimento financeiro foi recebido normalmente pela GF/Tesouraria.

II - As Unidades deverão acompanhar o saldo diáriamente entre a

previsão e os valores solicitados;

III - A solicitação de suprimento extra deverá ser feita diretamente à GF, por meio de

DCA, com 5 (cinco) dias de antecedência e justificando sua necessidade;

§ 1º Os saldos remanescentes da previsão não serão utilizados no mês seguinte.

Seção VIII - Da previsão financeira

Art. 43º Para o planejamento das despesas mensais da Unidade é necessário que seja

feita uma previsão dos gastos a serem realizados dentro do mês. Essa previsão deverá

ser preenchida por meio do sistema disponibilizado no GMENU.

§ 1º Somente duas pessoas da respectiva Unidade têm acesso ao sistema, o Chefe

Administrativo e outra pessoa indicada por ele.

Art. 44º Para cada Unidade é destinado um orçamento que deve ser utilizado de forma

precisa afim de que seja cumprida a meta orçamentária destinada para o uso da

Unidade ao longo do ano.

Art. 45º As datas para envio das previsões financeiras serão comunicadas por e-mail

para os coordenadores administrativos de cada Unidade.

§ 1° Previsões financeiras insuficientes geram suprimentos extras, e previsões

financeiras exageradas comprometem recursos que não serão utilizados, gerando

prejuízos financeiros ao SESC. Quando a previsão financeira solicitada for maior que o

duodécimo, a Unidade deverá justificar no próprio sistema G-Menu.

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Seção IX - Do talonário de cheques

Art. 46º Os procedimentos para o controle eletrônico dos talões de cheques por meio

do SIFIN – Sistema Financeiro –, constam na Instrução de Serviço IS nº 13.03.003, de

16/5/2000.

Art. 47º A Unidade deverá manter em seu poder a menor quantidade possível de

cheques em branco, minimizando assim os riscos de extravio e/ou roubo. Para tanto,

deverá ser feito um levantamento da quantidade a ser utilizada em relação ao tempo de

fornecimento de talonário pelo banco.

§ 1º Os talonários deverão ser guardados dentro do cofre, após sua utilização, e nunca

deverão ser deixados sobre a mesa, balcão, gavetas etc.

§ 2º O controle eletrônico de talões deve sempre estar igual à quantidade física.

Art. 48º Em caso de cancelamento de cheque, seja por erro de preenchimento ou outro

motivo, inutilizar sempre as assinaturas dos procuradores e colocar um carimbo de

"cancelado".

CAPÍTULO IV - PAGAMENTOS

Seção I – Dos pagamentos feitos a terceiros

Art. 49º Compreendem os pagamentos efetuados a fornecedores de materiais ou

prestadores de serviços, cuja comprovação se processa por meio da emissão dos

seguintes documentos:

I - Nota Fiscal de Prestação de Serviços (Pessoa Jurídica ou Pessoa Física);

II - Nota Fiscal de Venda Mercantil;

III - Recibo de Prestação de Serviços Autônomos;

IV - Recibo emitido por Pessoa Jurídica sem fins lucrativos, Associações, ONGs etc. (em

Papel com timbre, endereço, telefone, CNPJ e assinatura original);

V - Cupom Fiscal (obrigatório conter CNPJ e endereço da empresa emitente);

VI - Outros documentos autorizados pelo FISCO (Ex.: NF-e, DANFE).

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Seção II - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações artísticas

Art. 50º Além do documento fiscal (NF, recibo etc.), é necessário apresentar os

documentos legais e previstos pelos órgãos competentes conforme o tipo de

apresentação artística.

I - ECAD para execução musical (eletrônica ou ao vivo), ao ar livre ou teatro;

II - OMB para apresentação musical ao vivo (instrumentos);

III - SBAT para espetáculos teatrais (comprovante do recolhimento dos direitos autorais

sobre os textos e/ou de sua liberação).

Seção III - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações musicais

Art. 51º Além do documento fiscal (NF, recibo etc.), é necessário apresentar os

documentos legais e previstos pelos órgãos competentes conforme tipo de apresentação

artística.

I - ECAD – Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais – comprovante – de

recolhimento ou liberação dos direitos autorais sobre obras musicais;

II - OMB – Ordem dos Músicos do Brasil – prova de inscrição do(s) músico(s) na OMB

e nota contratual referente à apresentação musical – instrumental;

Seção IV - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações teatrais

Art. 52º Além do documento fiscal (NF, recibo etc.), é necessário apresentar os

documentos legais e previstos pelos órgãos competentes conforme tipo de apresentação

artística.

I - ECAD – Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais – comprovante de

recolhimento ou liberação dos direitos autorais sobre obras musicais;

II - SBAT – Sociedade Brasileira de Autores Teatrais – comprovante de recolhimento ou

liberação de direitos autorais dos textos de autores, roteiristas, tradutores e

adaptadores de obras artísticas, literárias, audiovisuais ou similares;

III - DRT – Delegacia Regional do Trabalho – comprovante de registro do ator no

Ministério do Trabalho.

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Seção V - Dos pagamentos feitos por serviços de apresentações de dança

Art. 53º Além do documento fiscal (NF, recibo etc.), é necessário apresentar os

documentos legais e previstos pelos órgãos competentes conforme o tipo de

apresentação artística.

I - ECAD – Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais – comprovante de

recolhimento ou liberação dos direitos autorais sobre obras musicais;

II - DRT: comprovante de registro do dançarino/bailarino no Ministério do Trabalho.

III – Sindidança – para dançarinos estrangeiros : comprovante do recolhimento da taxa.

Seção VI - Da contratação de shows e espetáculos internacionais

Art. 54º Na contratação, além do pedido e da minuta-padrão, deverá ser apresentado

ao SESC as seguintes documentações:

I - Apresentar comprovante das taxas pagas à OMB;

II - Autorização do Ministério do Trabalho para realização dos espetáculos e

apresentações de dança.

Art. 55º O SESC não deve, sob hipótese alguma, recolher as importâncias devidas ao

ECAD em seu próprio nome.

§ 1º Eventualmente, se o contratado não apresentar o comprovante do recolhimento dos

direitos autorais devidos ao ECAD, o SESC deverá descontar essa importância do valor

do contrato e recolhê-la em nome da contratada.

§ 2º O ECAD pode ser apresentado pelo prestador de serviços por meio de cópia simples,

desde que legível inclusive quanto à autenticação bancária, pois a entrega da via original

é facultativa.

Art. 56º A Nota Contratual pode ser apresentada pelo prestador de serviços por meio de

cópia simples, desde que legível.

Art. 57º Nos casos de reembolso de hospedagem, transporte e alimentação, somente

será permitido o pagamento destes valores se estiverem previstos em contrato.

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Seção VII - Dos serviços prestados por pessoa física

Art. 58º Para o pagamento de serviços prestados por pessoa física é necessário a

apresentação das seguintes documentações:

I - Cópias do RG, CPF e PIS ou cadastro na Previdência Social;

II - Cópia do CCM, caso não tenha, efetuar a retenção do ISS;

III - Consulta na GEP da situação da pessoa a ser contratada.

Seção VIII - Do cadastro de pagamentos - SIFIN

Art. 59º O Sistema de Pagamentos é um aplicativo utilizado para o cadastramento e

controle das obrigações da Unidade, sendo dividido em 4 (quatro) partes:

I - Tela de critérios de busca;

II - Tela para cadastramento das solicitações de pagamentos;

III - Tela para inclusão de cadastramento dos fornecedores;

IV - Tela para inclusão de despesas da frota.

§ 1º Pela tela de cadastramento, a Unidade deverá informar todos os dados necessários

para o controle e identificação dos pagamentos em um determinado período. Dados

como: Código, Tipo do Processo, Número do Processo, Data do Processo, Sigla do

Documento, Número do Documento, Série, Data de emissão do Documento,

Vencimento do Documento Fiscal, Valor Bruto do Documento, Descrição dos Serviços

Executados, Seleção dos tipos de Impostos a Recolher, Lançamento dos CCE's e

Contas Contábeis e Informações para Depósito, são registros que deverão estar

digitados ou selecionados no sistema.

§ 2º Após a digitação das informações, o sistema de pagamentos irá fornecer um

número de SP, que deverá ser anotado em um carimbo de conformidade (ver

conformidade) assinado pelo conferente e pelo responsável da Unidade.

Seção IX - Fases do cadastramento

Art. 60º O Sistema de Pagamentos possui cinco fases distintas, as quais poderão ser

identificadas por diferentes cores.

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§ 1º O objetivo dessas cores é de tornar ágil os procedimentos de identificação do fluxo

do processo, sendo que dessa maneira podemos visualizar mais rapidamente a situação

do pagamento . As cinco fases propriamente ditas são:

I - Cadastro incompleto – usuário. O pagamento poderá ser alterado, modificado ou

excluído pelo usuário durante a fase "amarela". Após essa fase o usuário terá acesso

apenas para consultas, não podendo realizar nenhuma alteração.

II - Cadastro incompleto – verificado pelo setor Admistrativo Essa situação indica que o

documento fiscal foi recebido e conferido pelo setor administrativo. Nesta fase (“azul”), o

usuário terá acesso apenas para consulta, não podendo realizar nenhuma alteração.

III - Cadastro completo – pronto para emissão no borderô e apropriação. Essa fase

(“verde”) indica que o cadastro foi liberado pelo tesoureiro sem que haja restrições para

seu pagamento. Apenas o tesoureiro da Unidade poderá efetuar alguma alteração ou a

exclusão desse cadastro no sistema.

IV - Cadastramento "Apropriado". Essa fase (“verde-escuro”) indica que o

cadastramento já foi apropriado, não sendo possível qualquer alteração, fase.

V - Cadastro completo – emitido em borderô. Fase “branca”. Essa condição indica que o

cadastro já foi emitido em borderô e encaminhado ao banco para pagamento.

Parágrafo único: A tela de inclusão de fornecedores é fase obrigatória de qualquer

cadastramento, sendo que as informações solicitadas deverão ser preenchidas em sua

totalidade.

CAPÍTULO V – CONFERÊNCIA DE DOCUMENTOS

Seção I – Da nota fiscal, cupom ou recibo emitido por pessoa jurídica

Art. 61º As Notas Fiscais emitidas por pessoa jurídica devem conter as seguintes

informações:

I - Natureza da Operação (venda ou prestação de serviços);

II - Inscrição Estadual;

III - Data de emissão;

IV - Vencimento;

V - Nome do Sacado;

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VI - Endereço;

VII - Município;

VIII - Estado e CEP;

IX – CNPJ do SESC;

X - Valor da prestação do serviço ou aquisição da mercadoria;

XI - Em recibo de ONGs, Associações ou similares observar: timbre, assinatura

original, CNPJ impresso, endereço e telefone;

XII - Quantidade, Discriminação dos Produtos/Serviços, Valor Unitário, Valor Total;

discriminação de impostos e demais dados que se fizerem necessários.

Art. 62º Erros ou rasuras devem ser corrigidos com a respectiva "Carta de Correção",

assinada pelo representante legal da empresa emitente, conforme dispõe o AJUSTE

SINIEF nº 1, de 30 de março de 2007, aprovado pelo Decreto nº 51.801, de 9 de maio de

2007.

§ 1º Nos campos Valor por Extenso, Valor Total e Discriminação de Impostos não

serão permitidos erros ou rasuras. Nesse caso, o documento deve ser recusado e

substituído.

§ 2º Na ausência do formulário padrão – "Carta de Correção" – pode ser emitido outro

formulário criado pela própria empresa emitente da Nota Fiscal ou Recibo, desde que

contenha, obrigatoriamente: razão social da empresa emitente, endereço completo,

carimbo do CNPJ, número da Inscrição Estadual e as informações que devem ser

objeto de correções, além da data e assinatura do emitente.

§ 3º NF e – Carta de Correção deverá ser eletrônica.

§ 4º Havendo diferença entre o valor escriturado no documento fiscal e o valor

efetivamente pago pelo SESC em razão de devolução de parte do produto, erro de

quantidade ou peso entregue etc., apontar a diferença de maneira objetiva por meio

de um demonstrativo, que deverá vir na mesma folha e acima da conformidade.

Anexar carta de correção emitida pelo fornecedor.

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Seção II - Dos recibos emitidos por pessoa física

Art. 63º Nos recibos emitidos por autônomos devem constar as seguintes informações:

I - Valor Bruto do Serviço;

II - Impostos incidentes sobre o serviço (ISS, INSS 11% e IRRF que devem ser

descontados do favorecido);

III - Valor Líquido a Pagar;

IV - Nome do Favorecido;

V - Endereço Completo;

VI - Competência (mês e ano);

VII - Número do CPF;

VIII - Número da Inscrição Municipal (CCM – Prefeitura);

IX - Número da Inscrição no INSS, (na ausência desse, o Número do PIS/PASEP).

X - Lembramos que o INSS 20% é encargo do SESC, portanto não deve ser descontado

do favorecido.

X - Exatidão do valor e tipo de serviço confrontados com o contrato previamente firmado;

XI - Discriminação clara e objetiva no campo referência;

XII - Número do CBO – Classificação Brasileira de Ocupação – em caso de

dúvida consultar o Ministério do Trabalho ou IOB – pelos sites www.mte.gov.br e

www.iob.com.br, respectivamente.

§ 1º Recibo com qualquer tipo de erro ou rasura deverá ser recusado e substituído.

Seção III - Da conformidade dos pagamentos

Art. 64º Durante a realização do fluxo de pagamentos, é obrigatório dar conformidade

aos pagamentos de acordo com as orientações a seguir:

I - Assinaturas do Funcionário Recebedor da Mercadoria ou Serviço; do Coordenador

Administrativo e do Gerente da UO;

II - Número da SP em campo próprio;

III - Número da NE (Nota de Entrada) ou NEG (Nota de Entrada de Gêneros), deverá

ser anotado, se for mercadoria destinada para estoque no almoxarifado, no campo de

referência do item quando a Nota Fiscal for cadastrada no GMENU (Tela de

Cadastramento).

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IV - O modelo de carimbo de conformidade deve seguir o proposto constante no

Anexo I.

Seção IV - Do Controle de pagamentos e recibos padrões

Art. 65º Para compra parcelada, formalizada por meio da emissão de Pedido ao

Fornecedor, a Unidade deverá utilizar controle de entrega parcelada conforme modelo

proposto constante no Anexo II.

Art. 66º Para o pagamento feito pelo SESC a pessoa física, deve-se utilizar o

modelo do Anexo III.

Art. 67º Para registro dos gastos feitos por terceiros, estagiários ou temporários, deve-

se utilizar o modelo do Anexo IV.

Art. 68º No caso de solicitação de suprimento para o caixa, deve-se utilizar o modelo

do Anexo V.

Art. 69º O controle de tíquetes (cartão de venda de refeição) deve ser feito no

formulário proposto no Anexo VI.

CAPÍTULO VI - CONFERÊNCIA DE BOLETINS DE CAIXA

Art. 70º As Unidades devem eleger dois funcionários para realizarem a conferência dos

Boletins de Caixa, atestando juntamente com os demais responsáveis o cumprimento

das normas legais, fiscais e administrativas na realização e evidenciação das

despesas.

§ 1º O conferente responsável atesta a conformidade com as normas internas e

exigências legais, por meio de assinatura em cada Boletim.

Seção I – Roteiro para conferência de boletins de caixa – BC

Art. 71º Para realização dos procedimentos de conferência de Boletim de Caixa, o

funcionário deverá atentar-se a:

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I - Se os PDVs foram consolidados e o saldo do caixa está de acordo com o saldo do BC;

II - Se os recebimentos por meio de cartões, convênios, cheques e dinheiro, batem com

o lançado em BC;

III - Se há incidência de muitos estornos e cancelamentos feitos no dia;

IV - Se os documentos pagos no caixa conferem com os listados na relação de

pagamentos;

V - Se os saldos de caixa e banco estão dentro dos limites estabelecidos;

VI - Se os pagamentos em dinheiro não ultrapassam os valores de 2 salários

mínimos nas UOs do Interior e Litoral, e de 5 salários mínimos nas UOs da Capital,

conforme Ordem de Serviço nº 7/87;

VII - Se a remessa de numerário (guia de embarque) foi assinada por dois

funcionários conferentes;

VIII - Se as colagens de anexos não encobriram informações que possam ser perdidas

no processo de microfilmagem;

IX - Se todos os documentos pertinentes ao Boletim de Caixa e anexos estão

devidamente assinados e ou rubricados pelos responsáveis (capa do BC, Concentrador

de PDVs, no Movimento de Matrículas, conformidades etc.);

X - Se todos os documentos pertinentes ao Boletim de Caixa estão numerados com a

identificação do número do comprovante contábil;

XI - Se todos os lançamentos efetuados nos Boletins de Caixas possuem seus

respectivos comprovantes anexos, ex.: guia de embarque de numerários, notas fiscais,

recibos, adiantamentos, prestações de contas etc.;

XII - Se os documentos comprobatórios são válidos e se estão corretamente

preenchidos: Razão Social, CNPJ, endereço, vencimento, valor total, descrição dos

produtos e/ou serviços, incidência de taxas e/ou impostos (ISS, INSS, IRRF,

PIS/COFINS/CSLL) e seus anexos, quando necessários;

XIII - Se os documentos NF ou faturas que por ventura possuam rasuras e ou erros de

preenchimento contenham a carta de correção fiscal. Observar que quando se tratar de

dados referente ao INSS não deverá ser aceito. Observar ajuste SINIEF nº 1 de 30 de

março de 2007.

XIV - Se houve o correto preenchimento das conformidades, classificações contábeis e

orçamentárias,

XV - Se os processos que autorizam a aquisição de materiais ou prestações de

serviços estão corretos (Resolução; Ordem de Serviço; DCA; PF; Contrato; etc.) e se

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estão dentro das normas de compras e licitação ou dentro da autonomia da Unidade,

caso não esteja, verificar;

XVI - Se os pagamentos a serviços permanentes (terceirizados), como: segurança,

conservação e limpeza, salva-vidas, jardinagem etc., contêm valor correspondente ao

de contrato. Por meio de consulta ao SGC – Sistema de Gestão de Contratos confirmar

as documentações como GFIP, e declaração Modelo II FGTS do INSS fazem parte do

pagamento.

XVII - Se o Pedido ao fornecedor for parcial deve ser mencionado na conformidade

que o PF é parcial, no último pagamento deve ser anexo o pedido;

XVIII - Se nos pagamentos de Contratação de Artistas as despesas com transportes,

hospedagens e ajuda de custos estão previstos em contrato, verificar se houve prévia

autorização do DR para os pagamentos e se os documentos como ECAD, SBAT,

OMB, fazem parte do pagamento.

XIX - Se há a respectiva quitação de cada pagamento, ou seja, quando de

pagamentos em dinheiro ou em cheque verificar na Nota Fiscal se consta: carimbo com

nome, assinatura e data do recebimento fornecido pelo fornecedor;

XX - Se houver pagamentos com incidência de multas e/ou juros, verificar se a

contabilização desses encargos oneraram a conta nº 112.9.1.0016-0

(Deb. funcionários – multas e juros).

XXI - Se os pagamentos a reembolsos correspondem aos valores estabelecidos em

tabela vigente, ex.: auxílio-creche, refeições e diárias;

XXII - Se nos reembolso de BOLSA DE ESTUDOS/CURSOS, constam informações

sobre a Ata da reunião que aprovou a Bolsa e/ou DCA, se o cálculo do percentual

aplicado está correto, se o valor cobrado não tem Multa/Juros e se está na Competência

do mês;

XXIII - Se os reembolsos foram realizados por cheques pré-datados ou cartões de

créditos, reembolsar apenas nas respectivas datas de compensação dos cheques e

vencimentos das faturas,

XXIV - Se as Prestações de Contas estão no prazo;

XXV - Se os gêneros de alimentação estão dando entrada na conta de almoxarifado;

XXVI - Se tanto as capas do Boletim de Caixa quanto os relatórios anexos, estão

impressos no padrão – folha A4.

XXVII - Se os documentos que compreendem o BC seguem a ordem estabelecida abaixo:

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Art. 72º A ordem dos documentos para composição do Boletim de Caixa devem

constar na seguinte sequência:

I - Folha de rosto do BC;

II - Relação de Pagamentos para OL;

III - Relação de outros movimentos de caixa e banco para OL;

IV - Leitura Financeira (Concentrador PDV – Consolidação);

V - Relação de CRs recebidos ou cancelados;

VI - Resumo de Movimento (SITEF);

VII - Relação de cheques pós-datados, recebidos e encaminhados para depósito;

VIII - Planilha demonstrativa de cheques devolvidos;

IX - Guias de transporte de numerário por carro forte;

X - Relatório de Matrícula;

XI - Planilhas de controle de vales alimentação (Convênios);

XII - Relatório do programa Mesa Brasil;

XIII - Relação de recebimento de parcelamento na UO;

XIV - Registro de Parcelamentos (não é necessário cópia da nota promissória);

XV - 2ª Vias dos Cupons de Reservas p/ estada na Colônia de Férias **;

XVI - Pagamentos em caixa (dinheiro ou cheque);

XVII - Extrato bancário demonstrando a movimentação e ou saldo na mesma data ou

período do Boletim de Caixa;

XVIII - Resumo de Títulos/Guia (RESUMIDO), quando pagos pelo Banco do Brasil;

XIX - Pagamentos em banco.

** Somente Unidades específicas

Parágrafo único: Justificar no Boletim qualquer erro ou operação divergente das rotinas

previstas.

CAPÍTULO VII - CONFECÇÃO DE BOLETINS DE CAIXA

Art. 73º Para confecção de Boletins de Caixa o funcionário deverá desenvolver as

etapas estabelecidas no Anexo VII.

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CAPÍTULO VIII - NOTAS PROMISSÓRIAS

Seção I - Procedimentos em caso de atraso nos pagamentos de parcelas

Art. 74º Para os casos de pagamentos efetuados após a data do vencimento, deverá

ser cobrada a multa de 2% (dois por cento), juros de 1% (um por cento) ao mês e

correção monetária calculada pelo índice INPC do IBGE.

Art. 75º Na hipótese de atraso no pagamento das parcelas, a Unidade deverá

proceder conforme orientações abaixo:

I - Dar-se-á início ao processo de cobrança amigável por meio de contatos telefônicos

concedendo-lhe 2 (dois) dias úteis para o pagamento; na impossibilidade de encontrá-lo

ou se, mesmo após contatado, não comparecer, enviar-lhe telegrama com cópia

confirmatória, dando-lhe 24 horas para o pagamento, sob pena de encaminhamento da

nota promissórias.

II - Não atendida a 1ª correspondência, deve-se enviar novamente o telegrama.

III - Caso não seja atendida a 2ª correspondência e não haja a quitação pelo

devedor a Unidade deverá encaminhar a Nota Promissória para o Cartório de

Protestos, a qual se tornará vencida de imediato, diante do não pagamento de

qualquer parcela. Todavia, se o devedor já houver pago uma ou mais parcelas, como

providência prévia e necessária ao encaminhamento da promissória ao protesto, deverá

constar no seu verso a declaração de cada parcela recebida (valor), a data, e no final

o saldo devedor remanescente. Finalmente, em tal hipótese, no impresso para protesto,

deverá ser indicado o valor do saldo devedor a protestar.

IV - No prazo máximo de 30 dias, esgotadas todas as possibilidades para efetuar o

recebimento do débito, a Unidade Operacional encaminhará à GF por meio de um DCA

os seguintes documentos:

a) Promissória;

b) RDCC – Registro de Devedores em Conta Corrente;

c) Instrumentos de protesto, além das cópias dos telegramas, dos comprovantes de

entrega ao devedor e outras informações, entendidas como necessárias pela GF.

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§ 1º De posse desse processo, a GF tomará as medidas cabíveis, inclusive instruindo o

pedido de baixa ao Sr. Diretor do Departamento Regional, por meio de um DCA.

Seção II - Da reabilitação do devedor

Art. 76º Se após o envio para protesto e a inclusão no SPC e Serasa, o cliente vier a

quitar o seu débito, a Unidade deverá efetuar a atualização do valor através do Sistema

de Parcelamentos e emitir o CR em nome do cliente, sendo que a contabilização do

recebimento deverá ser:

I - Débito: - 111.1.1.....(Caixa)

II - Crédito: - 221.1.9.9999-3 (Parcelamentos de Serviços)

§ 1º A Unidade deverá entregar ao cliente cópia do CR, bem como a carta de

anuência devidamente preenchida e assinada pelo Gerente, para que o cliente possa

fazer o reconhecimento de firma por meio de cartório e reabilitar o crédito na praça.

§ 2º Após o efetivo recebimento, a Unidade comunicará à GF o número e data do BC, o

nome do cliente, o número do parcelamento, o número da parcela e o valor da quitação

pelo e-mail [email protected], solicitando a devida regularização do

débito do cliente no Sistema de Parcelamentos.

Art. 77º A Unidade deve, periodicamente, emitir o relatório Relação de Clientes em

Atraso constante do Sistema de Parcelamentos, no intuito de acompanhar e efetuar os

procedimentos de cobrança aos clientes inadimplentes.

CAPÍTULO IX - REGIME DE COMPETÊNCIA

Art 78º O Regime de Competência reconhece o impacto das transações nas

demonstrações contábeis nos períodos quando as receitas e as despesas ocorrerem

independente do recebimento ou pagamento.

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§ 1º O Regime de Competência, utilizado pelo SESC em sua escrituração contábil,

encontra-se regulamentado no CODECO – Código de Contabilidade e Orçamento –, nas

Normas Financeiras, Artigo 19:

As receitas contratadas com direito de arrecadação e ainda não recolhidas

constituirão débito dos responsáveis, assim como as despesas realizadas e

não pagas serão levadas a crédito dos beneficiários, de modo que todas as

receitas e despesas sejam contabilizadas dentro do exercício financeiro em

conformidade com o princípio da competência.

CAPÍTULO X - QUITAÇÃO

Art. 79º Para quitação do pagamento é necessário anexar à Nota Fiscal:

I - Boleto Bancário quitado; ou

II - Comprovante de Depósito (em nome da empresa ); ou

III - Carimbo de Recebimento (apor carimbo sobre a Nota em referência com

assinatura).

Art. 80º No caso de Cupom Fiscal e Nota Fiscal ao consumidor não há necessidade

de apor carimbo de recebimento conforme orientações contidas no DCA 13 - 428/2002.

CAPÍTULO XI - IMPOSTOS

Art. 81º Para o enquadramento, retenção e recolhimento de impostos, o funcionário

deve basear-se na legislação vigente detalhada a seguir:

I - Imposto de Renda: Decreto nº 3000 de 26 de março de 1999, o qual regulamenta a

tributação, fiscalização e administração do imposto sobre renda e proventos de

qualquer natureza.

II - PIS, COFINS E CSLL: Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 459

de 18 de outubro de 2004, o qual dispõe sobre a retenção de tributos e contribuições nos

pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas

jurídicas pela prestação de serviços.

III - Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza: Este imposto deverá ser

regulamentado de acordo com a legislação Municipal vigente.

IV - Contribuições Sociais: Instrução normativa da Receita Federal do Brasil nº 971 de

13 de novembro de 2009, o qual dispõe sobre as normas gerais de tributação

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previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência

Social e as destinadas a outras entidades ou Fundos, administradas pela SRFB.

CAPÍTULO XII - SISTEMAS INTEGRADOS

Seção I – Do ponto de venda

Art. 82º O PDV – Ponto de Venda é utilizado para o registro dos recebimentos e

pagamentos feitos pela Unidade abrangendo as seguintes tarefas:

I - Recebimentos: Matrícula, Cursos, Turismo, Parcelamentos, Odontologia, Loja SESC,

Produtos de Lanchonete, Eventos, Estacionamento e Bilheteria;

II - Pagamentos: Adiantamentos, Reembolsos, Prestações de Contas e Recibos pagos a

terceiros;

III - Registros: Suprimento para o caixa, Depósitos e Transferências.

Art. 83º As formas de recebimento aceitas são Dinheiro, Cheque, Contra-Vale

(emitido pela Unidade), Cartão de Crédito e Débito, Vale-Alimentação – Cartão e Papel.

Parágrafo Único: É vedado o recebimento de Cheques de terceiros sem prévia

autorização da Gerência de Finanças.

Art. 84º O PDV deverá sempre ser aberto com um fundo de caixa determinado pela

Unidade, obedecendo as normas de seguro e de limites de fundo fixo de caixa,

conforme descrito na OS nº 19, de 30/8/2011 e no DCA 26 - 270/2008 de 11/4/2008.

§ 1º Os cupons de abertura de caixa e de habilitação, que contém o valor do fundo

não têm assinatura do OPERADOR habilitado (responsável pelo recebimento do

numerário), bem como do SUPERVISOR (responsável pelo fornecimento do numerário),

somente por senha eletrônica, devendo ser mantido no cofre como valor de consignação.

§ 2º Todos os registros efetuados por meio do PDV não têm a autenticação mecânica

(a partir da implantação do ECF – Emissor de Cupom Fiscal).

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Art. 85º Após conferência e constatação da exatidão dos valores lançados em cada

PDV, este deverá ser consolidado e as informações nele registrado, copiadas para o

SIFIN-SITER para geração do boletim de caixa.

Art. 86º Eventuais ocorrências do aplicativo de PDV deverão ser comunicadas por

meio do e-mail "GRUPO GF PDV".

Seção II - Do sistema de adiantamento e prestação de contas

Art. 87º O SAPC é uma ferramenta que deve ser utilizada para qualquer tipo de

reembolso e adiantamento, sendo seu uso obrigatório para realização e

comprovação das despesas feitas pelos funcionários.

§ 1º Os adiantamentos podem ser de 3 tipos e estão disciplinados pela Ordem de

Serviço nº 03/2007.

I - Adiantamento Fixo: Aprovado de acordo com as Normas Financeiras – Art. 79 – é de

uso restrito e precisa ser analisado pela Gerência de Finanças e ter aprovação da

Superintendência de Administração. Esse tipo de Adiantamento é utilizado por

funcionários que necessitam de disponibilidade permanente de numerários para

atendimento de despesas de pronto pagamento (mantendo um fundo rotativo). Esse

fundo é reintegralizado toda vez que se fizer uma prestação de contas com

adiantamento, sendo que ao final de cada exercício (período contábil) é

necessário seu encerramento.

II - Adiantamento Eventual: Aprovado de acordo com as Normas Financeiras – Art. 79 –,

pode ser utilizado por todos os funcionários para solicitar adiantamento para

pagamento de despesas emergenciais.

III - Adiantamento para Viagem: Aprovado pelas Normas Financeiras – Art. 80 –, é

utilizado por todos os funcionários que precisarem de adiantamento no caso de

despesas com viagens a trabalho ou treinamento.

IV - Reembolso de Despesas: Aprovado pela Resolução CN nº 1102/2006 – OS nº 01/05

e Resolução – CR nº 67/02, é utilizado quando de despesas feitas e que não houve

solicitação de adiantamento.

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V - Bolsa de Estudos/Auxílio Creche: Aprovado pela Ata da Resolução CR nº 15/91, de

3/7/1991, este tipo de solicitação de reembolso depende de liberação da GEP –

Gerência de Pessoas –, para poder ser utilizado pelo funcionário.

§ 2º Para a realização de uma Prestação de Contas, o funcionário deverá optar por

prestação com adiantamento ou sem adiantamento, conforme abaixo:

I - Prestação de Contas com Adiantamento: Resolução CN nº 1102/2006 – OS 01/05 e

Resolução CR nº 67/02, procedimento a ser utilizado, para encerrar um adiantamento fixo,

eventual ou de viagem;

II - Prestação de Contas sem Adiantamento: Resolução CN nº 1102/06 – OS nº 01/05 e

Resolução CR 67/02, utilizável quando o funcionário, por algum motivo excepcional,

não fez adiantamento e necessita solicitar o reembolso de despesas, como diárias,

refeições ou materiais de consumo.

Art. 88º Para uso exclusivo do setor administrativo, existem alguns módulos que

devem ser utilizados diariamente pelos funcionários. Estes módulos são ferramentas para

controle e configuração das responsabilidades de cada funcionário, conforme abaixo:

I - Caixa: Opção disponível para a hierarquia de tesoureiro, administrativo, gerente e

também para o responsável pela informática da Unidade. É utilizado para aprovar as

solicitações de adiantamentos, prestações de contas e reembolsos feitos pelos

funcionários.

II - Criar Lote: Após aprovação dos documentos feitos no módulo caixa, o funcionário

deverá acessar o módulo Criar Lote. Nesta fase o funcionário irá consolidar todos os

pagamentos feitos no dia.

III - Exportar Lote: Ao selecionar este módulo, serão visualizados todos os lotes

criados no módulo anterior, devendo o funcionário exportá-los indicando o dia para

geração das OLs. Este dia trata-se da efetivação do pagamento.

IV - Administração do Sistema: Opção disponível para hierarquia de gerente,

administrativo e pessoal de suporte. É utilizado para manutenção de cadastros

(Unidades, tesourarias de Unidades, guias turísticos, estagiários, país, estado, cidade,

tabelas de serviços, definir responsáveis, definir representantes e tesouraria

temporária).

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Parágrafo único Todos os gastos devem ser comprovados através de Cupom, Notas

Fiscais ou Recibos. Sendo que somente nos casos de despesas com diárias, a

apresentação destes documentos não é necessária.

Seção III - Do sistema de transferência eletrônica de fundos

Art. 89º Para o controle dos recebimentos de cartões e convênios, a Unidade deve

consultar e emitir os relatórios do SITEF diariamente, atentando sempre a situação

das possíveis pendências.

§ 1º Caso haja problemas na transmissão dos dados, a Unidade pode confirmar ou

excluir o recebimento pela opção "Relatório de Transações". Se o Sistema não permitir o

estorno da movimentação, a Unidade precisa ter em mãos os comprovantes emitidos

pelo PDV no momento da transação ao entrar em contato com a GF.

Art. 90º Sendo parte integrante do Boletim de Caixa, o relatório de "Resumo de

Movimento" deve constar em sua coluna de pendências a situação 0 (zero) e estar de

acordo com as informações descritas pelo relatório do concentrador do PDV.

Parágrafo único: Caso haja alguma divergência entre os valores constantes nos

relatórios SITEF e Concentrador PDV, as diferenças devem ser apuradas e sanadas

antes do fechamento do Boletim de Caixa.

Art. 91º Na composição do Boletim de Caixa não há necessidade de anexar os

comprovantes emitidos pelo PDV, porém deverão permanecer em arquivo na Unidade

pelo prazo de 12 meses.

Art. 92º A Unidade deve evitar operações com valores inferiores a R$0,15, pois não

são reembolsadas pelas Operadoras de cartões de crédito/débito.

Art. 93º O Sistema permite à Unidade determinar a hierarquia de supervisão ou

consulta conforme atribuição delegada ao usuário. As hierarquias podem ser de

"Operador", "Operador Relatórios" e "Administrador", sendo esta a única com permissão

para cancelar ou confirmar uma transação quando estiver em situação de pendência.

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Seção IV - Do sistema de parcelamento

Art. 94º Todas as Unidades devem efetuar os recebimentos de parcelamentos,

independente de sua origem, sendo que de posse do boleto bancário em nome do

cliente, o funcionário deverá consultar no Sistema de Parcelamentos as seguintes

informações:

I - Na opção 01, verificar a parcela e o valor a ser pago.

II - Para cálculo da multa utilizar a opção 02.

III - Após as operações acima, efetuar o recebimento do valor por PDV.

IV - No caso de odontologia, emitir a Relação de Recebimentos da Unidade, realizar o

cruzamento com o consolidado, finalizar com a emissão da Relação de Outros

Movimentos de Caixa/Banco P/OL – (RBCAI001).

V - No caso de Turismo Social, emitir relatório do SIPAR contendo recebimentos de

parcelamentos no dia, para anexar ao BC.

Art. 95º Nos pagamentos efetuados após a data do vencimento, deverão ser cobrados

multa de 2% (dois por cento), juros de 1% (um por cento) ao mês e

correção monetária (INPC).

Parágrafo único: A dispensa de multa e demais acréscimos, somente poderá ser

autorizada pelo Gerente da Unidade, sendo que sua aprovação deve constar no

relatório anexo ao BC.

Art. 96º Quando o cliente não apresentar o boleto bancário, a Unidade deverá

imprimir a 2ª via do parcelamento emitido pelo SIPAR.

Seção V - Do sistema de turismo social

Art 97º Dentro do programa de Turismo Social existem dois tipos de serviços:

I - Excursões organizadas pela Unidade com vendas na própria Unidade/cidade.

II - Excursões organizadas por uma Unidade, com participação de outras, quando do

fechamento da excursão, as Unidades participantes efetuam a contabilização da

receita por OL, informando à Unidade organizadora desse lançamento; no fechamento do

processo financeiro a Unidade organizadora contabiliza as despesas

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proporcionalmente às Unidades envolvidas, informando-as sobre os valores lançados e

apropriando sua parte da receita.

Art. 98º As excursões podem ser:

I - Para Bertioga, com envolvimento operacional e contábil do SISCO;

II - Para Colônia de Férias de outros Regionais, com encontro de contas;

III - Para outras localidades, com contratação de hotel e equipamentos de terceiros;

IV - A venda da excursão poderá ser a vista ou parcelada:

V - Recebimento a vista de Turismo Social (cheque, dinheiro ou cartão)

VI - No processo de venda a vista, o SITUR gera os seguintes documentos:

a) Registro de Venda a Vista em duas vias, sendo uma via da Unidade outra do cliente

contendo o valor integral da excursão adquirida;

b) Comprovante de aquisição de Excursão em duas vias contendo os dados de todos

os participantes da excursão;

c) Uma via de cada documento deve ser entregue ao cliente e a outra deve ser

anexada ao BC;

Art. 99º As formas de recebimento dos pagamentos feitos pelo serviço de Turismo Social

são:

I - Cartão de Crédito e Débito: A aquisição de excursão com cartão de crédito e débito

poderá ser feita tanto para Venda a Vista quanto para Venda Parcelada, portanto,

todos os documentos gerados pelo SITUR já estão descritos acima, bem como os seus

procedimentos. O sistema de parcelamento por meio de cartão de crédito e débito

(sistema TEF) poderá ser aceito, no caso de cartões de crédito, no máximo em 8

parcelas, obedecendo ao que determina a tabela vigente.

II - Parcelamento de Turismo Social – Boleto: No processo de venda parcelada com

boleto bancário, o SITUR gera os seguintes documentos e informações:

a) Registro de Parcelamentos/Ficha de Compensação, em duas vias, sendo que uma

via deve ser autenticada pelo valor da entrada da excursão adquirida.

b) Comprovante de Aquisição de Excursão em duas vias contendo os dados de todos

os participantes da excursão.

c) Promissória em única via.

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d) Todas as vias devem ser assinadas. Uma via do Registro de Parcelamento e uma

do comprovante de Aquisição de excursão devem ser entregues ao cliente com o

tíquete de caixa com o valor da entrada.

e) Na venda de uma excursão, a entrada deverá ser recebida a vista (cheque,

dinheiro ou cartão) e as demais parcelas vencerão a partir de 30 dias da saída da

excursão.

f) As demais parcelas serão emitidas por boleto bancário, que o cliente receberá no seu

endereço, mensalmente, com até 10 dias de antecedência do vencimento.

g) A via do Registro de Parcelamento deve ser anexada ao BC.

h) A Nota Promissória deve ser arquivada no setor administrativo da Unidade até a

quitação da dívida pelo cliente, e após remetida a ele por correio.

III - Recebimento Parcelado de Turismo Social – Cheque Pós: No processo de venda

parcelada com Cheque pós-datado o SITUR gera os seguintes documentos e

informações:

a) Registro de Parcelamento – Cheque pós-datado, em duas vias, sendo que uma

deverá conter as informações do cupom fiscal emitido para o cliente.

b) Comprovante de Aquisição de Excursão em duas vias contendo os dados de

todos os participantes da excursão.

c) Todas as vias devem ser assinadas. Uma via do Registro de Parcelamento e uma

do Comprovante de Aquisição de excursão devem ser entregues ao cliente juntamente

com o cupom do caixa.

d) A entrada deve ser recebida a vista (em cheque, dinheiro ou cartão).

e) As demais parcelas vencerão a partir de 30 dias da contratação. O cliente

fornece os cheques ao funcionário do SESC, que os preenche, nominal ao SESC,

cruzado, com as datas para depósito, conforme o Registro de Parcelamento/Cheque

pós-datado emitido pelo SITUR, equivalentes ao número de parcelas (no máximo 08,

sendo 01 entrada + 07 mensais consecutivas).

f) O cliente confere, assina e devolve ao funcionário, que deverá repassá-las à

tesouraria.

g) A geração do número do registro de parcelamento ocorre no dia seguinte a sua

emissão do Registro de parcelamento em relatório do Sipar e deverá ser escrito

também na Nota Promissória.

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IV - Parcelamento Turismo Social – Funcionário: O processamento de vendas para o

funcionário será tratado da mesma forma como é feito ao cliente.

Art. 100º As normas de devoluções de valores constam das condições gerais do roteiro

que é parte integrante do comprovante de aquisição de excursão. Dentro do prazo e

aceitando-se as retenções devidas, o funcionário solicitará à Unidade (por telefone, fax,

e-mail ou pessoalmente) o cancelamento, que deverá ser processado no SITUR.

§ 1º Caso o cliente cancele por motivo de saúde, deverá fazê-lo por escrito apresentando

atestado médico.

§ 2º Quando a devolução for feita ao cliente que pagou a vista, o pedido deverá ser

processado por recibo de pagamento a terceiros ou por comprovante de depósito (se for o

caso).

§ 3º Quando a devolução for feita ao cliente que pagou por meio de parcelamento,

seguirá os seguintes procedimentos:

I - Cancelamento total: O cliente terá direito também à devolução da entrada (no caixa

ou depósito em conta bancária). Os boletos bancários serão cancelados mediante

solicitação à Gerência de Finanças pelo e-mail [email protected],

informando nome, número de registro do parcelamento, excursão, período, valor e

justificativa do cancelamento.

II - Caso o cliente receba o boleto bancário após o cancelamento, desconsiderá-lo.

§ 4º Quando a devolução for feita ao cliente que pagou por cartão de crédito

(a vista), a Unidade deverá solicitar à GF, pelos e-mails

[email protected] – para os cartões da REDECARD,

MASTERCAD (crédito e débito); [email protected] (para os cartões da

VISA (crédito, débito), VISA VALE e [email protected] – para os

cartões da American Express (crédito).

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I - A solicitação de cancelamento deverá conter os seguintes dados:

a) Nome do cliente;

b) Número do cartão;

c) Vencimento do cartão;

d) Valor total da transação e valor a ser cancelado;

e) Número de parcelas e respectivos valores;

f) Data da transação;

g) Número da NSU e NSU HOST;

h) Número do cupom fiscal;

i) Código de autorização;

II - O acerto contábil deverá ser feito da seguinte forma, sendo que a Unidade não

deverá proceder à devolução de valores ao cliente sem antes consultar a Gerência de

Finanças:

a) a Débito: CCE ou CONTA em que foi contabilizado o valor recebido;

b) a Crédito: 112.1.6.13XX-X

§ 5º Quando a devolução for feita ao cliente que pagou por meio de cheque pós-

datado, os procedimentos para devolução dos valores são:

I - A entrada será devolvida pelo caixa da Unidade, por meio de dinheiro ou depósito em

conta corrente.

II - A Unidade deverá resgatar os demais cheques, por escrito, ao banco.

III - De posse dos cheques, entregá-los ao cliente.

IV - Devoluções parciais: (Cheques Pós/ Boleto Bancário)

V - A Unidade deverá cancelar todo o processo de venda por meio do sistema SITUR

e também deve alterar o status do GMENU para todos os cheques devolvidos

(habilitando o item "excluído").

VI - Informar à GF-Secon, por meio do e-mail [email protected], para

o devido cancelamento, e efetuar as devoluções dependendo da opção de pagamento.

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Seção VI - Dos serviços de odontologia

Art. 101º As formas de recebimento de valores no caso de serviços odontológicos

são:

I - A vista, o sistema gera o orçamento odontológico que deve ter anexo o cupom

correspondente ao valor total e ser entregue ao cliente;

II - Recebimento Parcelado, o sistema gera o registro de parcelamento em duas vias e a

nota promissória única que deverá ter anexo o cupom correspondente com o valor da

1ª parcela paga no ato e assinada pelo cliente (uma via permanece no arquivo da UO e a

outra deve ser entregue ao sacado);

III - Cobrança Bancária: nos casos da opção de cobrança bancária deve-se

proceder da seguinte forma:

a) Caso o cliente opte pela emissão de cobrança bancária, a opção deverá ser

garantida por nota promissória única firmada pelo titular e/ou responsável pelo

tratamento;

b) A cobrança será processada pelo Banco do Brasil, que será responsável pela

emissão dos boletos (fichas de compensação) e expedição para o endereço do cliente;

c) A expedição da cobrança será efetuada 15 (quinze) dias antes do vencimento da

parcela, e deverá estar nas mãos do cliente com aproximadamente 10 (dez) dias de

antecedência do vencimento;

d) O pagamento da parcela poderá ser feito até o vencimento, em qualquer agência da

rede bancária, e até 10 (dez) dias após o vencimento em qualquer agência do Banco do

Brasil, acrescido da multa legal pelo atraso. Decorrido esse prazo o pagamento somente

poderá ser efetuado nas Unidades do SESC;

e) A Unidade deverá evitar receber o pagamento de parcelas dentro do prazo de

vencimento; quando o cliente não apresentar o boleto bancário, a Unidade deverá

imprimir a 2ª via do parcelamento emitido pelo SIPAR;

f) O valor do tratamento pode ser pago em até 5 parcelas (1 entrada + 4 mensais

consecutivas), sendo que o valor de cada parcela não poderá ser inferior ao valor

constante em tabela vigente.

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IV - Cheque pós-datado: nos casos da opção de pagamento através de cheque pós-

datado, deve-se proceder da seguinte forma:

a) Deverá ser emitido pelo titular ou responsável pelo pagamento, na presença de um

funcionário observando o número máximo de 5 parcelas (1 entrada + 4 mensais

consecutivas).

b) O vencimento da 1ª parcela deverá ocorrer 30 dias após a data do registro da entrada

e as datas de emissão serão coincidentes com os vencimentos das parcelas.

c) Os cheques pós-datados serão entregues na tesouraria e enviados para custódia em

Banco;

V – Cartão de Crédito e Débito: O sistema gera o orçamento odontológico que deve

ter anexo o cupom fiscal correspondente ao valor integral. O sistema de

parcelamento por meio de cartão de crédito e débito poderá ser aceito no caso de

cartões de crédito em no máximo 5 parcelas, obedecendo ao que determina a tabela

vigente.

Art. 102º No caso do atendimento de emergência, o cliente deverá pagar a taxa do

serviço diretamente no PDV e o cupom emitido deve ser apresentado no atendimento,

juntamente com a ficha clínica para inclusão na agenda do dia.

Art. 103º Para a mudança ou alteração no plano de tratamento odontológico deve-se

porceder da seguinte forma:

I - justificativa do chefe da clínica, nas alterações do plano inicial;

II - levantamento dos valores a serem pagos ou devolvidos;

III - autorização do Gerente para devolução;

IV - emissão do recibo de pagamento a terceiros;

V - anexar ao BC o recibo de pagamento e a autorização de devolução com o

despacho do Gerente.

Art. 104º Os motivos para cancelamento do tratamento são:

I - por solicitação do cliente justificando a desistência do tratamento;

II - por solicitação do chefe da clínica, após levantamento das ausências em

consultas.

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§ 1º Procedimentos para cancelamento do tratamento são:

I - levantamento dos valores orçados e pagos, confirmando as devoluções ou

cobranças a serem feitas;

II - solicitação assinada pelo cliente, no caso de devolução de valores;

III - emissão do recibo de pagamento a terceiros;

IV - anexar ao BC o recibo de pagamento e a solicitação de devolução com o

despacho do Gerente;

§ 2º Os orçamentos emitidos pela central de atendimento devem ser conferidos

diariamente e confrontados com a relação de parcelamentos incluídos, verificando-

se: número do parcelamento, nome do cliente, número de parcelas, tipo de serviço e

modalidade de pagamento.

Seção VII - Sistema de Bilheteria

Art. 105º As Unidades que possuem o sistema integrado de bilheteria automatizado

deverão proceder da seguinte forma:

I - Deverá ser contabilizado individualmente e lançando no Boletim de Caixa o nome

do evento e o valor correspondente ao espetáculo.

II - A venda de ingressos para grupos ou em consignação com emissão antecipada

poderá ter o crédito em banco e respectiva contabilização na mesma data do crédito e

sempre antes da realização do evento.

III - Não é permitido parcelar o recebimento no caso de vendas de ingressos de

bilheteria.

Art. 106º Para a contabilização das vendas em bilheteria, a Unidade deverá proceder

conforme a seguir:

I – Débito 111.1... (caixa / banco) ou 112.1.6... (cartão de crédito / débito)

II – Crédito 211.1.3.88UO (bilheterias)

Art. 107º Diante de produção com participação de Terceiros (produtor) e do SESC, o

repasse dos valores arrecadados devem sempre ser precedidos de contrato formal.

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§ 1º Os valores destinados ao SESC e ao produtor deverão estar estipulados em

contrato e devem ser discriminados no Recibo de Pagamento.

§ 2º No recibo de pagamento deverá constar os dados da empresa produtora ou, se

preferir, a empresa poderá emitir uma Nota Fiscal.

§ 3º No caso de participação destinada ao produtor, seu percentual deverá ser

contabilizado da seguinte forma:

I – Débito 211.1.3.88UO (bilheterias)

II – Crédito 111.1.... (caixa / banco)

§ 4º O percentual pertencente ao SESC deverá ser contabilizado da seguinte forma:

I - Débito 211.1.3.88UO (bilheterias)

II - Crédito UO CCE Receita

Art. 108º Os procedimentos de devoluções de bilheteria deverão ser realizados da

seguinte forma:

I - A devolução deverá ser realizada pelo supervisor ou responsável;

II - Os ingressos devolvidos e anexados ao Boletim de Caixa devem estar contemplados

no relatório de devoluções de bilheteria;

III - Para contabilização da devolução, deve-se adotar os lançamentos a seguir:

a) Débito 211.1.3.88UO (Bilheterias)

b) Crédito 111.1.... (caixa / banco)

§ 1º Automaticamente os lugares são disponibilizados para venda após o cancelamento do

ingresso.

§ 2º Visando sedimentar o conceito de Rede SESC, qualquer Unidade deverá proceder à

devolução de valor pago, desde que solicitada até uma hora antes do evento,

independente do local da realização do evento ou da emissão do ingresso, em dinheiro

até o limite de um salário mínimo, no ato da solicitação. Valor superior deve ser

depositado em banco na conta corrente do favorecido, até 48 horas após a solicitação

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formal.

Seção VIII - Do Sistema de Colônia de Férias do SESC Bertioga

Art. 109º As formas de recebimento nos caixas do SESC para os cupons de reserva

para estadas no SESC Bertioga são:

I - Registro de Parcelamento – Venda à Vista;

II - Registro de parcelamento – Ficha de Compensação;

III - Registro de parcelamento – Cheque pós-datado.

§ 1º O cliente receberá em seu endereço o cupom de reserva para estada no SESC

Bertioga emitido pelo SISCO.

§ 2º O pagamento poderá ser feito em qualquer Unidade do SESC até a data de

vencimento.

§ 3º O recebimento deverá ser feito sempre no PLU específico para estadas em

Bertioga, sendo conferido o nome do cliente, o número do CRE, o período e o valor.

§ 4º Após a data limite que consta no CRE, o cancelamento da reserva será

automático e a Unidade não poderá efetuar o recebimento.

§ 5º O recebimento poderá ser em cheque, dinheiro, cheque pós-datado ou cartão de

crédito, podendo ser feito em até 8 vezes (1 entrada + 7 mensais consecutivas),

conforme valores mencionados no cupom de reserva selecionado pelo cliente.

§ 6º As vendas realizadas por Internet, onde o cliente opta por pagamento via boleto

bancário, a entrada poderá ser recebida na Unidade por meio do PLU específico de

recebimento de parcelamento.

O recebimento desse boleto irá gerar a confirmação do CRE, em que o cliente receberá

os boletos para os próximos pagamentos.

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Art. 110º No caso de alterações de reservas não pagas, consultar o SESC Bertioga pelo

endereço eletrônico [email protected]

Art. 111º Para os casos de cancelamento a Unidade deverá proceder da seguinte forma:

I - Os cancelamentos devem ser solicitados ao SESC Bertioga no endereço eletrônico

[email protected];

II - O SESC Bertioga retornará com a confirmação do cancelamento, informando as

condições de acordo com o estabelecido no cupom de reserva;

III - O SESC Bertioga informará também a conta contábil que deverá ser utilizada nas

devoluções e no cancelamento dos valores não realizados de cheques pós-datados e

cartão de crédito.

Art. 112º Nos casos de devolução deverá ser procedido da seguinte forma:

I - Vendas a vista serão feitas a partir da solicitação do cliente, em dinheiro ou

depósito em conta corrente, obedecendo as datas mencionadas no cupom de reserva;

II - Vendas com cheque pós-datado, a entrada deverá ser devolvida ao cliente em

dinheiro ou depósito em conta corrente, mediante solicitação obedecendo as condições

de cancelamento. A Unidade deverá resgatar os cheques pós-datados por meio de

solicitação ao banco e entregá-los ao cliente, após assinatura, em recibo

comprovando a devolução e anexando-o em Boletim de Caixa ou na OL de

cancelamento (realizada pela GF).

§ 1º As devoluções somente serão aceitas mediante autorização e confirmação do SESC

Bertioga.

I - Vendas cartão de crédito será feita a partir da solicitação do cliente, obedecendo as

normas de cancelamento estipuladas no cupom de reserva, devendo a Unidade solicitar

a GF, por meio dos e-mails relacionados abaixo: [email protected]

– para os cartões da REDECARD, MASTERCAD (crédito e débito);

[email protected] – para os cartões da VISA (crédito, débito) VISA

VALE; [email protected] – para os cartões da AMERICAN EXPRESS

(crédito).

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A solicitação deverá conter os seguintes dados:

a) Nome do cliente;

b) Número do cartão;

c) Vencimento do cartão;

d) Valor total da transação e valor a ser cancelado;

e) Número de parcelas e respectivos valores;

f) Data da transação;

g) Número da NSU e NSU HOST;

h) Número do cupom fiscal;

i) Código de autorização;

§ 2º O acerto contábil deverá ser feito da seguinte forma:

a) a Débito: conta a ser informada pelo SESC Bertioga

b) a Crédito: 112.1.6.13XX-X

§ 3º A Unidade não deve proceder à devolução de valores ao cliente sem antes

consultar a GF.

Art. 113º Nos casos de devoluções parciais, que ocorrem quando de cancelamento de um ou

mais participante da reserva, deverão ser informados ao SESC Bertioga por meio do

endereço eletrônico [email protected], em que a Unidade irá receber

informações para proceder à devolução ao cliente e a conta em que deverá ser a

devolução.

CAPÍTULO XIII - DESPESAS E RECEITAS DE TURISMO SOCIAL

Art. 114º Iniciadas as despesas durante o período de organização e realização de cada

excursão, a Unidade deverá começar a elaboração de uma planilha de acompanhamento

das despesas, que auxiliarão no processo de fechamento da excursão. As despesas

geradas deverão ser contabilizadas conforme segue:

I - Despesas pagas e lançadas no Boletim de Caixa – BC – os documentos financeiros

integram o BC e as respectivas despesas são contabilizadas como segue:

a) Débito 121.1.1.XXXX

b) Crédito 111.1 Caixa ou Banco

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II - Quando houver adiantamento para despesas de funcionário ou do guia turístico, o

recibo desse adiantamento será contabilizado no BC:

a) Débito - 112.5.4.XXXX (Análise do Funcionário)

c) Débito - 112.5.9.XXXX (Análise do Guia)

b) Crédito - 111.1 - Caixa ou Banco

III - Na prestação de contas desse adiantamento todas as despesas serão contabilizadas:

a) Débito - 121.1.1.XXXX

b) Crédito - 112.5.4.XXXX

c) Crédito - 112.5.9.XXXX

d) esta prestação de contas deve ocorrer antes do processo financeiro.

IV - Ocorrendo contratação de serviços de pessoa física – a exemplo de guia turístico

local – será feita a retenção dos tributos devidos, no ato do pagamento, para posterior

recolhimento.

A contabilização na Prestação de Viagem será feita como segue:

a) Débito - 121.1.1.XXXX

b) Crédito - 112.5.9 ou 112.5.4 – valor líquido

c) Crédito - 211.1.4.XXXX – tributos

§ 1º As despesas serão relacionadas uma a uma em planilha específica, informando as

respectivas contas de custeio e demais dados necessários, sendo também transportadas

para o demonstrativo.

§ 2º O processo financeiro será fechado por excursão e no prazo máximo de 5

(cinco) dias após o seu retorno.

§ 3º Fechado o processo financeiro, a Unidade deverá efetuar as apropriações

contábeis, baseadas nos demonstrativos citados, que integrarão a Ordem de

Lançamento – OL.

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§ 4º Todas as viabilidades de excursões deverão ser previamente autorizadas pela

GEPSE, independente do valor.

§ 5º As despesas devem estar de acordo com as resoluções vigentes. Nos casos em

que a excursão apresentar déficit ou desacordo com as previsões iniciais, o processo

financeiro deverá vir acompanhado de justificativa.

Art. 115º No caso de receitas de turismo social, apropriar os valores recebidos em BC,

identificando de uma forma padrão as excursões pela data de retorno, conforme “método

de trabalho” a seguir:

I - As receitas serão apuradas no SITUR e apropriadas por meio do processo financeiro

observando os valores corretos de participantes pertencentes à Unidade “não

considerando os cancelamentos e as receitas pertencentes ao SESC Bertioga”.

II - Nos casos de excursão para Bertioga, o SISCO faz a apropriação de parte da receita

relativa a Colônia; a Unidade, baseada em comunicado do SESC Bertioga, faz a

apropriação somente da parte da receita da Unidade. Esse comunicado deverá vir anexo

ao PF.

III - Em todos esses casos o lançamento será:

a) Débito - 221.2.1.02UO

b) Crédito - UO CCE (66-3)

Art. 116º Para o fechamento do processo financeiro de turismo social a Unidade

deverá proceder da seguinte forma:

I – Receitas: no caso de excursões para o SESC Bertioga com outra Unidade

coadjuvante, a Unidade operadora deverá apropriar a receita como segue:

a) Débito - 221.2.1 00 UO Unidade operadora

b) Débito - 221.2.1 00 UO Unidade coadjuvante

c) Crédito - UO CCE (66-3) Unidade operadora

d) Crédito - UO CCE (66-3) Unidade coadjuvante

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II – Despesas: apropriar os valores contabilizados na conta 121.1.1 – Despesas a

Classificar –, nas respectivas análises de despesas:

a) Débito - Despesas: UO CCE 30XX

b) Débito - Despesas: UO CCE 36XX

c) Débito - Despesas: UO CCE 39XX

d) Crédito - 121.1.1.XXXX

III - No caso de hotel, os valores serão apropriados na conta 121.1.1..., o guia da

excursão deverá solicitar o recibo relativo ao pagamento antecipadamente realizado;

esse recibo integrará o processo financeiro, relacionado na planilha, com a seguinte

contabilização:

a) Débito - UO CCE 3920-9

b) Crédito - 112.1.1.XXXX

IV - Na eventualidade de contratação do serviço de transporte de passageiros ou seguro

(ônibus e motorista) com pagamento faturado para depois do término da excursão, a

Unidade deve proceder a seguinte contabilização (no Processo Financeiro):

a) Débito - UO CCE 3902-1 e/ou 3914-4

b) Crédito - 211.1.3.99XX-X

V - No pagamento da fatura do serviço acima citado, a contabilização deverá ser :

a) Débito - 211.1.3.99XX-X

b) Crédito - 111.1.1... Caixa ou 111.1.2...Banco

Art. 117º O método de trabalho para fechamento da excursão deverá ser feito da

seguinte forma:

I - Definida a excursão, a Unidade organizadora, no início da vendas, deverá começar a

preparação dos dados que auxiliarão no fechamento da excursão;

II - Para efeito de apropriação sem erros, é necessário que os lançamentos no Boletim

de Caixa sejam feitos corretamente, identificando as excursões uma a uma, inclusive

o período. Ex.: Caminhos da Imigração 20/9/2003 (data de retorno da excursão):

a) Itatiaia : 19/10/2002

b) Bertioga : 25/9/2003

III - Todas as emissões de Registro de Parcelamento (boleto bancário) geram crédito

na conta nº 221.2.1.02 UO. Todas as emissões de registro de venda a vista (por cartão

de crédito, cheque, dinheiro ou cheque pós) também geram crédito na conta nº

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221.2.1.02 UO. Portanto, o total a ser apropriado de cada excursão são todos os valores

a crédito da conta 221.2.1.02 UO, deduzidas as devoluções e cancelamentos, que por

sua vez geram débito na referida conta;

IV - Quando vendemos Turismo Social (venda a vista), na contabilização do Boletim de

Caixa creditamos à conta nº 221.2.1.02 UO, razão pela qual todas as devoluções (venda

a vista ou parcelada, com pagamentos feitos em cheques, dinheiro ou cartão de crédito)

devem ser debitadas na conta nº 221.2.1.02 UO (exceto quando encerrado o Processo

Financeiro);

V - Fazer uma planilha de acompanhamento de cada excursão que por meio de

lançamentos na conta nº 221.2.102 UO, separando as excursões, todos os seus

créditos (entrada no caixa, e emissão de parcelamentos, inclusive de funcionários) e

seus débitos (por devoluções e cancelamentos);

VI - Efetuar imediatamente os cancelamentos no SITUR e solicitar também à Gerência

de Finanças, evitando esquecimentos e consequentemente diferenças nas conciliações

e nos fechamentos das excursões;

VII - Quando houver devolução por caixa ou banco de venda a vista, não solicitar o

cancelamento à Gerência de Finanças – Secon;

VIII - Ao efetuar no SIFIN o cadastramento de um recibo para devolução, identificar a

excursão no campo "Referência". Ex.: Devolução de reserva para a excursão ITATIAIA

25/09 por motivo de doença conforme atestado médico.

IX - Apurado o valor a ser apropriado (créditos – débitos), confrontar esse valor com os

parcelamentos emitidos, desconsiderando os cancelados, e com os relatórios gerados

pelo SITUR – Acompanhamento de Vendas Participantes/Acompanhamento de Vendas

Reservas.

X - Estando iguais: o valor apurado na planilha, a soma dos Registros de

Parcelamentos, o Relatório de Acompanhamento de Vendas do SITUR; temos

segurança para fazer a apropriação da receita por meio de OL.

XI - Caso haja divergência entre o valor apurado na planilha com os dados extraídos do

SIFIN, o relatório do SITUR e os Registros de Parcelamentos emitidos, todo o processo

deverá ser revisto a fim de apurar o erro.

XII - Quando houver envolvimento de outras Unidades, a Unidade organizadora deverá

informar os resultados às demais participantes, por meio da planilha de Processo

Financeiro.

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Art. 118º Os documentos que compõem o processo financeiro de turismo social são:

I - OL – Ordem de Lançamento (na qual são feitas as apropriações de receitas e

despesas).

II - Planilha de Processo Financeiro – na qual são demonstrados os resultados;

III - DCA – que autoriza a excursão; anexo ao DCA, planilha de viabilidade e o

roteiro da excursão;

IV - Relatório do SITUR – acompanhamento de vendas participantes;

V - Planilha de conciliação da conta nº 221.2.1.02 UO demonstrando todos os valores

apropriados ou pendentes de apropriação da referida excursão;

VI - Planilha de conciliação das despesas lançadas na conta nº 121.1.1.XXXX, demonstra

todos os valores apropriados ou pendentes de apropriação na referida excursão.

CAPÍTULO XIV - NOTA FISCAL ELETRÔNICA - NF-e

Art. 119º Entende-se por Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) um documento de existência

exclusivamente digital, emitido e armazenado eletronicamente, com intuito de

documentar uma operação de circulação de mercadoria ou prestação de serviço,

ocorrida entre as partes, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do

emitente e a consequente recepção, pelo Fisco, antes da ocorrência do fato gerador.

Art. 120º A Nota Fiscal Eletrônica tem em seu principal objetivo a substituição do atual

modelo de controle do documento fiscal em papel, por meio de um modelo nacional

de documento fiscal eletrônico com validade jurídica e comercial para todos os fins.

Este novo sistema irá simplificar as obrigações acessórias (DES, GIA, AIDF etc.) e

permitirá ao Fisco o controle em tempo real das operações comerciais entre as partes

relacionadas.

Art. 121º O sistema possibilitará vantagens e benefícios às partes envolvidas na

atividade comercial (comprador e vendedor), ao Fisco e para a sociedade como um

todo.

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Seção I - Orientações sobre o recebimento das NF-e

Art. 122º De acordo com os critérios estabelecidos pela Prefeitura do Município de São

Paulo e em conformidade com o cronograma anexo à Portaria SF 072/2006, a partir de

agosto de 2006 os prestadores de serviços inscritos no Cadastro de Contribuintes

Mobiliários – CCM – começaram a emitir a Nota Fiscal Eletrônica de prestação de

serviço exclusivamente no site da Prefeitura.

§ 1º Esta Nota Fiscal, cuja denominação é NF-e foi instituída pela de Lei específica do

Município, regulamentada pelo Decreto nº 47.350, de 6/6/2006, tendo portanto

legitimidade fiscal.

§ 2º Deve-se ressaltar que nem todos os contribuintes estão obrigados a emissão de

NF-e, pois somente aqueles que durante o exercício de 2005 obtiveram receita bruta de

serviços igual ou superior a R$240.000,00 deverão se enquadrar na nova legislação.

Porém, os prestadores de serviços inscritos no CCM de São Paulo e não relacionados

pela Secretaria Municipal de Finanças poderão optar pela emissão de NF-e.

§ 3º Uma observação importante é que os profissionais autônomos e as sociedades

uniprofissionais estão impossibilitados de emitir a NF-e.

§ 4º Não será mais necessário que o prestador se dirija à Unidade para a entrega da

NF-e, bastando para isto que seja enviada por e-mail ou aviso da Prefeitura, de acordo

com a emissão do contribuinte.

Art. 123º A NF-e conterá as seguintes informações :

a) Número sequencial;

b) Código de verificação de autenticidade;

c) Data e hora da emissão;

d) Identificação do prestador de serviços, com:

d.1) Nome ou razão social;

d.2) Endereço;

d.3) E-mail;

d.4) Inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF – ou no Cadastro Nacional da

Pessoa Jurídica – CNPJ;

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d.5) Inscrição no Cadastro de Contrbuintes Mobiliários – CCM;

e) Identificação do tomador de serviços, com :

e.1) Nome ou Razão Social;

e.2) endereço;

e.3) E-mail – Informação não obrigatória;

e.4) Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ ;

f) Discriminação do serviço;

g) Valor total da NF-e;

h) Valor da dedução, se houver;

i) Valor da base de cálculo;

j) Código do serviço;

k) Alíquota e valor do ISS;

l) Valor do crédito gerado para abatimento do IPTU, quando for o caso;

m) Indicação de isenção ou imunidade relativas ao ISS, quando for o caso ;

n) Indicação de serviço não tributável pelo Município de São Paulo, quando for o caso;

o) Indicação de retenção de ISS na fonte, quando for o caso;

p) Número e data do documento emitido, nos casos de substituição.

§ 1º No cabeçalho, a NF-e conterá as expressões “Prefeitura do Município de São Paulo”

e “Nota Fiscal Eletrônica de Serviços – NF-e”.

§ 2º Apesar da NF-e se destinar exclusivamente ao registro da prestação de serviços

tributados pelo ISS, os dados relacionados com os tributos federais podem ser indicados

no campo destinado a “Discriminação dos Serviços”, por ser de livre preenchimento pelo

emitente.

§ 3º A Secretaria Municipal de Finanças poderá autorizar, por regime especial, a

impressão da NF-e em modelo definido pelo prestador de serviços, tendo por base a

integração de seu sistema de emissão de Notas Fiscais com o sistema da Prefeitura do

Município de São Paulo.

§ 4º Há na NF-e campo específico para que o prestador, conforme solicitação à

Prefeitura, possa inserir o logotipo da empresa no campo destinado ao "Prestador de

Serviços".

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Art. 124º O primeiro passo para a conferência da NF-e é efetuar a verificação de sua

autenticidade. Os passos são:

I – Entrar na página da NF-e no site da Prefeitura:

http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//nfe/index.asp;

II - Localizar o campo "Autenticidade" (canto inferior direito da página);

III - Informar o CNPJ do prestador de serviços;

IV - Informar o número da Nota Fiscal;

V - Informar o código de verificação constante na NF-e.

Parágrafo Único – A consulta irá apresentar uma cópia da NF-e para a confrontação dos

dados constantes na Nota Fiscal recebida pela Unidade.

Art. 125º Após o recebimento e verificação de autenticidade, os procedimentos para a

conferência da NF-e são similares aos da Nota Fiscal convencional. Porém, deve-se

atentar para:

I - Data de emissão da Nota Fiscal;

II - Dados do prestador de serviço;

III - Dados do tomador do serviço;

IV - Discriminação do serviço prestado;

V - Valor do serviço;

VI - Base de cálculo do ISS e possíveis retenções de outros impostos (IR, INSS etc.);

VII - Valor total da Nota Fiscal;

VIII - Código do serviço;

IX - Valor total das deduções;

X - Alíquota e valor do ISS a recolher (se houver);

XI - Valor do crédito para abatimento do IPTU;

Parágrafo Único O campo "Outras Informações" é preenchido pela Prefeitura, mas a

indicação da retenção e recolhimento do ISS pelo tomador é feita pelo prestador de

serviços. Portanto, ao conferir a NF-e deve-se verificar se o serviço é passível ou não de

retenção.

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Art. 126º No caso da impossibilidade de emissão da NF-e no ato da entrega do

serviço, a Prefeitura permite a emissão do RPS pelo prestador de serviços, desde que

este recibo provisório seja convertido em NF-e no prazo máximo informado na Lei. Não

há modelo padronizado de RPS, mas deverá conter todos os dados que permitam a sua

conversão em NF-e. É permitido o uso do Cupom Fiscal em substituição ao RPS, porém

em observância ao prazo estabelecido, os cupons fiscais emitidos deverão ser

convertidos em NF-e.

§ 1º Segundo o Decreto nº 47.350, o prazo para conversão do RPS em NF-e é de 10

dias após sua emissão, não podendo ultrapassar o dia 5 do mês seguinte.

§ 2º Pela sua natureza provisória, o RPS não pode ser aceito para fins de

comprovante fiscal e/ou financeiro. Portanto, para o devido reconhecimento do

serviço prestado e da contrapartida financeira o RPS deve ser convertido em NF-e.

§ 3º Quando houver a obrigação da retenção do imposto, observar a data de emissão do

RPS, que é a data de incidência.

Art. 127º As notas fiscais convencionais conjugadas (mercadorias e serviços) continuarão

a ser utilizadas. Ao prestador de serviços é permitido:

I - A utilização da Nota Fiscal convencional exclusivamente para a venda de

mercadorias. Para a parte relacionada à prestação de serviços, deverá ser

providenciada NF-e;

II - A Nota Fiscal pode ser emitida com a venda de mercadorias e a prestação de

serviços, porém a parte referente a serviços deverá ser convertida em NF-e. No campo

referente à discriminação dos serviços, deverá ser impressa a seguinte frase:

Parágrafo Único – "O registro das operações relativas à prestação de serviços, constante

deste documento, deverá ser convertido por nota fiscal eletrônica de serviços – NF-e".

Seção II - Cancelamento da NF-e

Art. 128º A NF-e não pode ser alterada no sistema, mas pode ser cancelada pelo

prestador de serviço antes do efetivo recolhimento do imposto destacado na Nota Fiscal

(pelo prestador ou pelo tomador). Após o pagamento do Imposto, a NF-e somente

poderá ser cancelada por meio de processo administrativo.

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Seção III - Emissão de guia de recolhimento exclusiva para NF-e

Art. 129º O recolhimento do ISS referente às NF-e deverá ser feito exclusivamente por

meio do documento de arrecadação emitido pelo aplicativo da NF-e no endereço

eletrônico https://www3.prefeitura.sp.gov.br/nfe/login.aspx, Tipo = guia I. Deve ser

informado:

a) O CNPJ da Unidade;

b) A senha fornecida aos usuários;

c) O código da imagem para validação das informações. As letras neste código devem ser

digitadas em maiúsculo;

d) Clicar em "ENTRAR".

II - Na tela seguinte, deve ser escolhido:

a) O contribuinte conforme o número do CCM da Unidade;

b) O tipo de guia a ser consultada: Pendente, Quitada ou Cancelada;

c) Conforme a incidência e a data de vencimento, clicar em "EMITIR GUIA" na coluna "Nº

da Guia".

§ 1º Será apresentada a tela "Guia de Recolhimento de NF-e" para confirmação dos

dados cadastrados da Unidade: Razão Social, CCM, CNPJ, Data de Vencimento, Data

de Pagamento e Status da guia. O "Valor do ISS (R$)" refere-se ao valor das retenções

informadas nas NF-e.

§ 2º Caso o recolhimento esteja em atraso, será informado o valor da multa, juros e

correção monetária. No quadro "Resumo das Notas", poderão ser verificadas as Notas

que foram consideradas no cálculo da guia.

§ 3º Pode ser utilizado para a conciliação do recolhimento, pois relaciona as NF-e

recebidas pela Unidade:

I - Há possibilidade de visualizar e imprimir a NF-e;

II - As notas fiscais confirmadas pela Unidade para o recolhimento podem ser

selecionadas por meio de campo específico localizado no canto esquerdo de cada Nota

Fiscal.

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§ 4º Pode ser informado no campo "Data para Pagamento" o dia específico para que a

Unidade possa programar o pagamento. Apenas deve-se atentar para o fato de que se o

imposto estiver em atraso, quanto mais longe for a data para pagamento, maior será o

valor da multa, juros e correção.

§ 5º Para completar a emissão da guia, clicar em "CONFIRMAR SELEÇÕES". O dados

devem ser conferidos novamente e clicar em "IMPRIMIR GUIA".

§ 6º Após a impressão e antes do efetivo pagamento, caso seja necessário o

cancelamento dessa guia, deve-ser ir até a coluna "Nº da Guia" e clicar no número

gerado pelo sistema para a incidência e vencimento escolhidos. Na apresentação da

tela, clicar em "CANCELAR GUIA" e confirmar o cancelamento.