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Manual de Segurança do Trabalho e Saúde

Ocupacional

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MANUAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO E

SAÚDE OCUPACIONAL

ELABORAÇÃO RH

OLAVO CARDOSO VIDAL RAFFAELLA CAIRA

CIPA APROVAÇÃO

FERNANDO NOVAK GERMANO CARRARA

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Sumário

1APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................. 6

2 INTRODUÇÃO GERAL ................................................................................................................................................. 6

2.1 OBJETIVO ........................................................................................................................................................... 6

2.2 PREVENÇÃO DE ACIDENTES .............................................................................................................................. 7

2.3 DEFINIÇÕES ....................................................................................................................................................... 8

2.4 EFICIÊNCIA ......................................................................................................................................................... 8

2.5 CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA ........................................................................................................................... 8

2.6 DIREITOS E RESPONSABILIDADES ...................................................................................................................... 9

2.6.1 Diretores / Gerentes ................................................................................................................................. 9

2.6.2 Demais Gestores ....................................................................................................................................... 9

2.6.3 Empregados em Geral ............................................................................................................................... 9

2.6.4 COORDENADOR DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO .............................................................. 10

2.6.5 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ................................................ 10

2.6.6 Saúde Ocupacional .................................................................................................................................. 11

2.7 EDUCAÇÃO, TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL ....... 11

2.8 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA .......................................................................... 12

3 EXIGÊNCIAS GERAIS................................................................................................................................................. 12

3.1 PRÁTICAS GERAIS DE TRABALHO SEGURO ...................................................................................................... 12

3.2 CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO / REGISTRO DE ACIDENTES E INCIDENTES ........................... 13

3.2.1 Definição de Acidente do Trabalho (Conceito Previdenciário) ............................................................... 13

3.2.2 Comunicação e Registro de Acidentes do Trabalho ............................................................................... 14

3.2.3 Incidentes ................................................................................................................................................ 14

3.2.4 Emergência Convencional ....................................................................................................................... 14

3.2.5 Causas de Acidente ................................................................................................................................. 15

3.2.6 Diálogo de Segurança .............................................................................................................................. 15

3.2.7 Exigência da Obediência de Instruções e Boas Práticas de Segurança ................................................... 15

3.2.8 Conhecimento (Habilidade da Equipe) ................................................................................................... 16

3.2.9 Cuidado na Realização das Tarefas - Auto-Verificação ........................................................................... 16

3.2.10 Atitudes Impróprias ................................................................................................................................ 17

3.2.11 Qualificações para a Execução de Tarefa ................................................................................................ 18

3.2.12 Tóxicos e/ou Drogas ................................................................................................................................ 18

3.3 AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS PROFISSIONAIS .................................................................................. 18

3.4 REPORTANDO CONDIÇÕES DE RISCO ............................................................................................................. 18

3.5 INCIDENTES / QUASE ACIDENTES ................................................................................................................... 18

3.5.1 Definição ................................................................................................................................................. 18

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3.5.2 Relato de Incidentes / Quase Acidentes ................................................................................................. 19

3.5.3 Relatórios de Lesões ............................................................................................................................... 19

3.5.4 Investigação de Acidente - Princípios Gerais .......................................................................................... 19

3.5.5 Determinando o Tipo de Investigação .................................................................................................... 20

3.5.6 Processo de Investigações de Acidentes ................................................................................................. 20

3.5.7 Investigação de Acidentes nas Empresas Contratadas ........................................................................... 21

4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO ................................................................................................................ 21

4.1 RISCOS AMBIENTAIS........................................................................................................................................ 22

4.1.1 Riscos Físicos ........................................................................................................................................... 22

4.1.2 Riscos Químicos ....................................................................................................................................... 22

4.1.3 Riscos Biológicos ..................................................................................................................................... 22

4.1.4 Riscos Ergonômicos ................................................................................................................................. 22

4.1.5 Riscos de Acidentes ................................................................................................................................. 23

4.2 PPRA- RUÍDOS ................................................................................................................................................. 23

5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI ................................................................................................. 23

5.1 PROTEÇÃO PARA A CABEÇA ............................................................................................................................ 24

5.2 PROTEÇÃO AUDITIVA ...................................................................................................................................... 24

5.3 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA .............................................................................................................................. 25

5.4 PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES....................................................................................................... 25

5.5 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL ............................................................................. 25

5.6 PROTEÇÃO DO TRONCO .................................................................................................................................. 25

5.7 PROTEÇÃO DA PELE......................................................................................................................................... 25

5.8 PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO ...................................................................................................................... 26

6 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA ................................................................................................................................ 26

7 SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO EM INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 26

7.1 ESCRITÓRIO ..................................................................................................................................................... 26

7.2 ÁREA DE PRODUÇÃO: MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ......................................................... 27

7.3 CABINE DE PINTURA ........................................................................................................................................ 28

7.4 ÁREAS DE ARMAZENAMENTO ........................................................................................................................ 29

8 SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ATIVIDADES ESPECÍFICAS ................................................................... 29

8.1 TRABALHO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................................................ 29

8.1.1 Medidas Preventivas de Ordem Geral .................................................................................................... 29

8.1.2 Serviços no Interior de Equipamentos Metálicos ................................................................................... 30

8.1.3 Aterramento Elétrico. ............................................................................................................................. 30

8.2 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE ............................................................................................ 31

8.3 TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS ........................................................................................................ 31

8.4 MANUSEIO DE MATERIAIS - ERGONOMIA ...................................................................................................... 32

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8.5 ERGONOMIA NAS ÁREAS ADMINISTRATIVAS E DE ENGENHARIA .................................................................. 33

8.6 TRÂNSITO NAS ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA NGC DO BRASIL LTDA. .................................................... 33

8.7 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS ......................................................... 34

8.8 MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS .......................................................................................................... 35

8.8.1 Substâncias Químicas .............................................................................................................................. 35

8.8.2 Líquidos Inflamáveis e Combustíveis ...................................................................................................... 35

8.8.3 Produtos Químicos Perigosos ................................................................................................................. 35

8.9 USO DE AR COMPRIMIDO ............................................................................................................................... 36

8.10 FERRAMENTAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS E LUMINÁRIAS ................................................................................... 36

8.11 CILINDROS DE GÁS COMPRIMIDO .................................................................................................................. 36

8.12 ESCADAS PORTÁTEIS ....................................................................................................................................... 37

8.13 PROTEÇÃO DAS ABERTURAS NOS PISOS ......................................................................................................... 38

8.14 TAREFAS NÃO ROTINEIRAS ............................................................................................................................. 38

9 ARRUMAÇÃO E LIMPEZA (HOUSEKEEPING) ............................................................................................................ 38

10 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO .................................................................................................................................. 39

10.1 EMERGÊNCIA CONVENCIONAL DE INCÊNDIO ................................................................................................. 40

11 DESCARTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ................................................................................................................ 40

12 SERVIÇOS CONTRATADOS ................................................................................................................................... 40

13 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA .............................................................................. 41

14 COMUNICAÇÕES DE INCIDENTES E ACIDENTES .................................................................................................. 41

15 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO .................................................................................. 42

16 INSPEÇÕES E AUDITORIAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................ 42

17 REVISÃO DO MANUAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL .............................................. 43

18 FORMULÁRIOS .................................................................................................................................................... 43

19 APÊNDICE Procedimentos e Instruções Técnicas de Segurança do Trabalho .................................................... 43

19.1 Instrução PARA USO DE CILINDROS CONTENDO GASES PRESSURIZADOS ..................................................... 43

19.2 Instrução CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO ................................................................................................... 44

19.3 Instrução TRABALHO EM ALTURA ................................................................................................................... 46

19.3.1 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE ANDAIMES: ................................................ 46

19.3.2 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS REALIZADOS EM TELHADOS: ........................................................... 47

19.3.3 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE ESCADAS: ................................................... 48

19.3.4 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE CADEIRAS SUSPENSAS: .............................. 49

19.3.5 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE PLATAFORMAS HIDRÁULICAS: ................. 50

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1 APRESENTAÇÃO

A presente atividade, metal-mecânica e prestação de serviços especializados de automação

industrial, iniciaram-se em Março de 2011.

Tem por objeto social as seguintes atividades:

a) Projetos de Automação de Linhas de Produção para a indústria automotiva, linha branca e outras

atividades de montagem industrial que requeiram alto nível de utilização de robótica e sistemas

especializados;

b) Fabricação dos sistemas acima descritos e implantação dentro de linhas de produção

automatizadas;

c) Prestação de serviços nessas mesmas linhas, objetivando melhoria de produtividade e resolução

de problemas específicos;

A política da NGC DO BRASIL LTDA., em matéria de prevenção de acidentes, estabelece os seguintes

princípios que deverão ser respeitados e acatados por todos os integrantes da empresa:

a) A prevenção de acidentes industriais deve ser considerada objetivo prioritário, e também não

pode ser comprometida por qualquer justificativa, contando sempre com o esforço comum de

todos os empregados;

b) A atividade preventiva deve ser integrada com a produtiva, em todos os níveis hierárquicos, o

que implica por parte destes a obrigação de assumir a prevenção dos riscos de acidentes como

um elemento inerente de suas responsabilidades;

c) É fundamental que cada empregado compreenda e assuma com responsabilidade sua própria

função na prevenção de acidentes industriais, objetivando melhorias contínuas nas condições

do trabalho.

d) Torna-se um compromisso a exigência diária da colaboração de cada empregado, em todos os

níveis, prestar apoio incondicional para implantação das diretrizes deste Manual para integrá-

las na cultura de segurança da empresa, através da sua atenção, seu conhecimento e sua ação

cautelosa na aceitação da responsabilidade por sua própria segurança e a segurança dos outros.

e) A violação voluntária dos requisitos de segurança constitui em falta administrativa grave.

2 INTRODUÇÃO GERAL

2.1 OBJETIVO

O objetivo deste manual é estabelecer diretrizes básicas de segurança e higiene industrial a

fim de preservar a integridade física de pessoas e a segurança de equipamentos, instalações

industriais e o meio ambiente, quando na operação ou execução dos seus projetos, serviços e obras

nas áreas de responsabilidade da NGC DO BRASIL LTDA.

É uma ferramenta que serve como um referencial para os gestores e colaboradores em geral

na realização segura de suas tarefas com a eliminação ou prevenção de qualquer tipo acidentes. A

NGC DO BRASIL LTDA, na busca permanente da excelência de seu desempenho, se compromete a

evitar acidentes industriais com base nos seguintes objetivos:

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a) Salvaguardar a saúde e a segurança de todos seus empregados, contratados e prestadores de

serviços na área de sua responsabilidade, proporcionando um ambiente de trabalho saudável e

seguro;

b) Assegurar que suas atividades atendam plenamente à legislação e diretrizes vigentes de

Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional;

c) Monitorar os resultados de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional, implantando ações

que visem melhorias contínuas dos processos;

d) Promover treinamentos e programas de conscientização a todos os empregados para que

exerçam com excelência todas as suas atividades;

e) Harmonizar a Política de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional com as outras Políticas da

empresa.

f) Portanto, as políticas de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional devem estar alinhadas

com a produção, qualidade e custo, devendo receber consideração de prioridade nas tomadas

de decisões. A Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional não pode ser comprometida por

nenhuma justificativa, mesmo quando surgirem pressões relacionadas com outros objetivos.

g) Este Manual, consistentemente com a Política de Segurança da NGC DO BRASIL LTDA., é

aplicável a todos os empregados, sejam próprios, de contratadas ou de prestadoras de serviços.

h) A participação ativa de cada trabalhador com permanente atitude questionadora visando a

segurança e, prevenindo acidentes e corrigindo os atos e as condições inseguras observadas, é

um imperativo.

i) Todos têm a obrigação de comunicar à sua chefia imediata as situações de risco que não

puderem ser corrigidas de imediato.

j) Se for necessária qualquer informação adicional relativa às exigências de segurança, contatar

prontamente a chefia imediata.

k) Antes de se iniciar qualquer tipo de trabalho, deve-se assegurar que as condições necessárias

para uma execução segura da tarefa são conhecidas e estão estabelecidas.

Notas importantes:

a) Este Manual não substitui quaisquer outros documentos específicos de segurança ou qualquer

outra prática operacional das instalações devendo, no entanto, ser utilizado para assegurar a

total segurança nas atividades.

b) Para quaisquer atividades especiais não consideradas ou detalhadas neste Manual, devem ser

emitidas análises preliminares de riscos pela Segurança do Trabalho com recomendações e/ou

procedimentos específicos conforme necessário.

2.2 PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Nenhum aspecto de uma operação é mais importante que a prevenção de acidentes. O grau de

segurança e os resultados obtidos são diretamente proporcionais aos esforços para controlar as

condições, práticas e atitudes humanas que são responsáveis por acidentes. Um acidente é definido

como um evento não desejado que frequentemente resulte, ou mesmo possa resultar, em danos

(lesões pessoais, perda de material, equipamentos, ferramentas, instalações e/ou ao meio

ambiente), e é invariavelmente precedido por um ato pessoal não seguro e/ou uma condição

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ambiental insegura. Os acidentes são perdas desnecessárias tanto de nossos recursos humanos,

quanto de nossos recursos econômicos, que trazem imensuráveis custos as organizações e a

sociedade. Embora alguns acidentes sejam resultantes de CONDIÇÕES INSEGURAS do ambiente,

estas podem ser minimizadas com inspeções rotineiras nas frentes de trabalho, visando melhorias

nos processos, nas atividades operacionais e de manutenções preventivas e corretivas.

Mas, os ATOS INSEGUROS representam mais de 90% de todos os acidentes, ou seja, são

diretamente causados por atitudes comportamentais do trabalhador. É responsabilidade de todos

os empregados a obediência aos padrões de Segurança e Saúde e a todas as regras que são

aplicáveis em suas próprias ações e conduta. Para conseguir uma atuação extremamente segura,

todos devem se comprometer a adotar a SEGURANÇA como um VALOR! Este valor é uma profunda

crença pessoal que NUNCA PODE SER COMPROMETIDA.

Este Manual de Segurança e Saúde no Trabalho foi elaborado para a orientação e segurança de

todos os empregados da NGC DO BRASIL LTDA., contratados e prestadores de serviço nas áreas de

responsabilidade da NGC DO BRASIL LTDA.. A aderência integral às regras de segurança é

obrigatória.

2.3 DEFINIÇÕES

ACIDENTE: Evento não desejado que resulte em morte, doença, lesão, dano ou outras

perdas.

INCIDENTE (QUASE ACIDENTE): Evento que teve ou poderia ter o potencial de levar a uma

situação de acidente.

RISCO IMINENTE: Risco de acidente com potencial para causar incapacidade permanente,

perda de vida, parte do corpo ou dano material severo.

EPI: Equipamentos de Proteção Individual.

EPC: Equipamentos de Proteção Coletiva.

CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

CAT: Comunicação de Acidente do Trabalho.

2.4 EFICIÊNCIA

Este Manual de Segurança deverá ser eficiente em todas as atividades laborais. A integral aderência

é obrigatória por todos os empregados e é uma condição de emprego.

2.5 CONDIÇÕES DE EMERGÊNCIA

No caso de uma emergência envolvendo risco de acidente grave, o empregado, em nível de Diretor,

pode modificar ou suspender parte do Manual de Segurança e Saúde, se tal procedimento for

justificado temporariamente e necessário para permitir a realização de ações apropriadas para que

seja eliminada a situação de emergência ou evitar o seu agravamento.

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2.6 DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Todos os empregados possuem direitos e responsabilidades relativas à segurança e a saúde.

2.6.1 Diretores / Gerentes

a) Assegurar permanentemente que as atividades associadas com a NGC DO BRASIL LTDA. sejam

realizadas com elevados padrões de segurança.

b) Assegurar que as atividades de Segurança e Saúde Ocupacional sejam executadas, com

irrestrito apoio a fim de atingir a missão global da NGC DO BRASIL LTDA.

2.6.2 Demais Gestores

a) Pela implantação, divulgação e cumprimento integral da política de segurança nas suas áreas de

responsabilidades, como princípio básico de suas atribuições.

b) Têm responsabilidade e autoridade delegada de exigir que seus subordinados executem as

tarefas atendendo aos requisitos de segurança, propondo soluções de eliminação ou

minimização dos riscos potenciais de qualquer tipo de acidente.

c) Também são responsáveis pelas condições de segurança de sua equipe e do seu ambiente de

trabalho, orientando a forma de executar trabalhos com segurança e mantendo os

equipamentos, ferramentas e instalações em bom estado de conservação.

d) Devem também certificar-se que suas equipes de trabalho utilizem todos os Equipamentos de

Proteção Individual requeridos para as atividades.

2.6.3 Empregados em Geral

a) Cada empregado é, individualmente, responsável pelos seus atos, pela sua própria segurança,

pela segurança dos demais colaboradores e, consequentemente, pela preservação do

patrimônio da empresa e do meio ambiente. Também, pela utilização, zelo e confirmação da

adequabilidade dos equipamentos de proteção individual e coletiva definidos para o trabalho,

bem como a obediência às normas que estabelecem os métodos corretos de trabalho. Para tal,

torna-se básico e indispensável o conhecimento deste Manual e das demais Normas e

Instruções de Segurança e Higiene do Trabalho, estabelecidas no âmbito da Empresa, com

objetivo de evitar acidentes.

b) Todos são responsáveis por reportar e corrigir os riscos que forem observados. Caso não seja

possível corrigir o risco pessoalmente e imediatamente, solicite orientação de sua supervisão ou

do RH.

c) Em caso da impossibilidade da eliminação total do risco, deve ser usada uma barreira de modo

a isolar o risco ou uma sinalização indicativa deve ser afixada ao ambiente, à ferramenta ou a

uma parte do equipamento que oferece risco de acidente ou dano à saúde.

d) Todo empregado tem o direito de recusar a realização de um trabalho que possa gerar um risco

iminente de morte ou danos significativos, inclusive a terceiros, danos significativos ao

patrimônio ou ao meio ambiente.

e) Excetuando os casos de emergência, é proibida a remoção não autorizada de equipamentos de

segurança ou de combate a incêndio nos locais a eles designados. Mantenha a sua chefia

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imediata informada sobre suas condições físicas e mentais que possam interferir no

cumprimento seguro de suas tarefas. Caso existam restrições médicas, o empregado é

responsável por comunicá-las e comportar-se de acordo com as restrições e limitações

prescritas.

f) É proibido o uso ou a posse de bebidas alcoólicas e de drogas ilícitas.

g) Nunca se apresente ao trabalho sob efeito de bebidas alcoólicas ou de medicamentos

psicotrópicos que impeçam a sua plena capacidade de trabalhar com segurança.

h) Se houver algum impedimento de continuar desenvolvendo sua atividade com segurança, por

causa de cansaço, indisposição momentânea, doença, ou alguma outra razão, o trabalho deve

ser paralisado imediatamente e tal condição reportada à sua chefia imediata.

2.6.4 COORDENADOR DA SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

a) Sob a responsabilidade do RH, a organização e desenvolvimento do Setor de Segurança e

Medicina do Trabalho na NGC DO BRASIL LTDA., em conformidade com as Normas

Regulamentadoras da Portaria 3.214 do MTE, e auxiliar as gerências a assegurar condições de

trabalho seguras e saudáveis.

b) Tem a responsabilidade pela gerência dos programas de controle médico e de higiene

industriais estabelecidos nos limites das diretrizes da NGC DO BRASIL LTDA.

c) É responsável pela revisão e implantação do Manual de Segurança e Saúde no Trabalho.

d) Tem a responsabilidade na divulgação de informação sobre segurança tanto horizontalmente

como verticalmente.

2.6.5 SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

São responsabilidades, além das atribuições regulamentadas pela Portaria 3.214, as seguintes

ações:

a) Assessorar as gerências na elaboração de diretrizes, indicadores e procedimentos aplicáveis de

Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional, bem como orientar e zelar pelo fiel cumprimento

destas;

b) Executar inspeções periódicas em todas as áreas da NGC DO BRASIL LTDA., com a finalidade de

identificar irregularidades e condições inseguras de trabalho e recomendar e acompanhar

medidas de prevenção e correção que forem necessárias;

c) Orientar e assessorar todos os empregados quanto às suas obrigações legais relativas à

prevenção de acidentes, identificar os riscos e propor medidas de engenharia necessárias ao

seu controle e/ou eliminação;

d) Especificar e verificar a eficácia dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI);

e) Manter as Gerências informadas a respeito da ocorrência de qualquer acidente envolvendo

pessoas e/ou equipamentos nas suas áreas de responsabilidade;

f) Ministrar treinamento aos empregados da Empresa, com a finalidade de prover nível de

conhecimento que possibilite execução dos trabalhos nos padrões definidos pela Área de

Segurança do Trabalho;

g) Manter um arquivo com todos os acidentes pessoais reportáveis ocorridos;

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h) Supervisionar e orientar os executores dos trabalhos, quanto a implantação das recomendações

de segurança, análise e controle de riscos ou procedimentos específicos;

i) Quando requerido, gerar estatísticas de acidentes pessoais ocorridos para efeito de estudo e

minimização das causas;

j) Classificar, delimitar e sinalizar as áreas de riscos nas diversas frentes de trabalho;

k) Especificar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC) adequados à execução

da tarefa.

2.6.6 Saúde Ocupacional

São de responsabilidades da Medicina do Trabalho, além das atribuições regulamentadas pela

Portaria 3.214, as seguintes ações:

a) A função da Medicina do Trabalho é promover, proteger e recuperar a saúde dos empregados,

coordenando a aplicação de técnicas e métodos específicos na prevenção das doenças

profissionais.

b) Em conjunto com a área de Segurança do Trabalho, atua na avaliação de locais e processos que

possam oferecer riscos à integridade física e psíquica dos empregados, recomendando as

correções necessárias.

c) Elaborar relatórios sobre as condições de saúde dos empregados, de acordo com as exigências

do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, além de promovidos

programas, campanhas educativas e planos de ação para melhorar as condições de saúde em

todos os níveis.

2.7 EDUCAÇÃO, TREINAMENTO E DIVULGAÇÃO DE SEGURANÇA DO

TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL

O desenvolvimento de treinamentos para os empregados em geral faz parte da atividade de

capacitação profissional da NGC DO BRASIL LTDA., de modo a assegurar que todos estejam

instruídos e informados sobre as regras de segurança e suas aplicações.

a) Todo empregado, na sua fase admissional, deve receber treinamento que contemple tópicos de

Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional, planos de ação, métodos de trabalho e

procedimentos para assegurar que os empregados sejam capazes de trabalhar de forma segura

e respondam eficientemente à situações inesperadas ou de emergência. Além disso, deve

existir um programa de requalificação anual, onde práticas de prevenção devem ser abordadas

com objetivo de desenvolver a capacitação técnica em cultura de segurança, além de

treinamentos de qualificação específicos para o desenvolvimento da função.

b) Os programas dos treinamentos devem ser revistos periodicamente para garantir uma visão

atualizada dos tópicos nas atividades da NGC DO BRASIL LTDA.

c) O treinamento deve incluir também os princípios de trabalho em equipe.

d) A informação relacionada a eventos na área de segurança e higiene no trabalho deve ser

divulgada aos empregados.

e) Este tratamento também é estendido às Empresas contratadas.

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2.8 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

a) A NGC DO BRASIL LTDA. manterá a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidente, em

conformidade com a Norma Regulamentadora NR 5, proporcionando as condições essenciais

para o seu bom funcionamento.

b) A CIPA deverá promover permanentemente a prevenção dos acidentes em suas áreas de

atuação e seus membros serão treinados para cumprir tal missão.

c) Anualmente a CIPA deve atualizar, com o apoio da Segurança do Trabalho, os Mapas de Risco

de suas áreas de atuação envolvendo o maior número possível de trabalhadores.

d) A CIPA deverá coordenar a promoção da realização da Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho - SIPAT, em conjunto com todas as empresas contratadas.

e) Os representantes da CIPA sejam eleitos por um processo de votação secreta, com participação

voluntária e independente de filiação sindical.

f) Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades na

empresa, e será proibida a transferência de local sem o consentimento do trabalhador.

g) Os indicados terão a representação necessária para discutir e resolver questões de segurança e

de saúde identificados pela CIPA, pois, conforme já estabelecido, são condições fundamentais e

prioritárias para a NGC do Brasil.

h) Serão fornecidos os meios necessários aos membros da CIPA para o desempenho de suas

funções, bem como lhes será dado o prazo e tempo suficiente para concluir suas atividades de

trabalho.

i) A NGC se compromete a fornecer todo o treinamento necessário aos membros da CIPA para

que executem da forma correta, antes que assumam os seus papéis.

j) As reuniões serão mensais e nela devem ser abordados os temas pertinentes, pendências e

planejamento para aprimorar tanto os procedimentos como as ações para garantir a melhor

execução do Programa de Saúde e Segurança da NGC do Brasil Ltda.

k) A constituição da CIPA dar-se-á em 2017, com as medidas necessárias para sua implantação.

3 EXIGÊNCIAS GERAIS

3.1 PRÁTICAS GERAIS DE TRABALHO SEGURO

a) Nenhuma regra de segurança substitui inteiramente o bom senso, nem as regras de segurança

podem ser projetadas para cada situação no trabalho. Por estas razões, o bom julgamento deve

ser usado para cada situação.

b) Cada empregado deverá estudar cuidadosamente (não somente ler) as regras de segurança que

se aplicam aos seus deveres. A aderência a estas regras de segurança é obrigatória, e é uma

condição de emprego.

c) Se um empregado é convocado para realizar um trabalho que é considerado de risco, e ele não

está com o Equipamento de Proteção Individual adequado para tal ação, ele deverá levar ao

conhecimento de seu encarregado antes do início do trabalho. Se surgirem dúvidas, a

interpretação final ficará a cargo do encarregado ou empregado responsável.

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3.2 CLASSIFICAÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO / REGISTRO DE

ACIDENTES E INCIDENTES

3.2.1 Definição de Acidente do Trabalho (Conceito Previdenciário)

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, com o

segurado empregado, trabalhador avulso, bem como com o segurado especial, enquanto no

exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a

morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho. É

considerado como acidente do trabalho:

a) Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho

peculiar a determinada atividade, constante da relação de que trata o anexo II do Regulamento

da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99;

b) Doença do trabalho, assim entendida ou adquirida ou desencadeada em função de condições

especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, desde que

constante da relação de que trata o anexo II do Regulamento da Previdência Social – RPS,

aprovado pelo Decreto 3.048/99;

c) Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação constante do anexo

II do Regulamento da Previdência Social – RPS, aprovado pelo Decreto 3.048/99, resultou de

condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a

Previdência Social (INSS) deve equipará-la a acidente do trabalho.

Equiparam-se também a acidente do trabalho:

a) Acidente ligado ao trabalho que embora não tenha sido a causa única, haja contribuído

diretamente para a morte do segurado, ou que tenha produzido lesão que exija atenção médica

para a sua recuperação;

b) Acidente sofrido pelo segurado no local e horário de trabalho, em consequência de ato de

agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

c) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o

trabalho;

d) Ato de imprudência, de negligência ou imperícia de terceiro, ou de companheiro de trabalho;

e) Ato de pessoa privada do uso da razão;

f) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos de correntes de força maior;

g) Doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

h) Acidente sofrido pelo trabalhador, segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho, na

execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; na prestação

espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de

seus planos para melhor capacitação da mão de obra, independente do meio de locomoção

utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; no percurso da residência para o local

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de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de

propriedade do segurado.

i) No período destinado à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras

necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado será considerado

no exercício do trabalho. Obs.: Entende-se como percurso o trajeto da residência ou local de

refeição para o trabalho ou deste para aqueles, independentemente do meio de locomoção,

sem alteração ou interrupção voluntária do percurso habitualmente realizado pelo trabalhador,

segurado.

3.2.2 Comunicação e Registro de Acidentes do Trabalho

Em caso de ocorrência de acidentes no trabalho, o fato dever ser relatado prontamente à sua

chefia imediata. Seguir as instruções transmitidas e os procedimentos de relatório de sua área de

trabalho. A sistemática esperada em caso de acidentes, com ou sem perda de tempo, consiste em:

a) A comunicação imediata do evento;

b) O encaminhamento da vítima para atendimento e avaliação para a definição, pelo Médico do

Trabalho, se o acidente exigirá ou não o afastamento do acidentado da sua função, bem como

os devidos registros pela emissão da Guia para Atendimento Médico;

c) O preenchimento completo (todos os campos) da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho).

d) Dirigir-se ao Departamento Pessoal da Empresa para o preenchimento da CAT (até o primeiro

dia útil após o acidente);

3.2.3 Incidentes

a) Todo incidente, em especial aqueles de potencial gravidade, deve ser comunicado

imediatamente à chefia imediata e à Segurança do Trabalho para devidas providências, que

visam a não repetição do evento.

b) É obrigatório a efetiva e eficaz comunicação imediata de acidentes à Segurança do Trabalho da

NGC DO BRASIL LTDA. pelas Contratadas e também o preenchimento do Relatório especifico de

Incidente / Quase Acidente (formulário em anexo).

3.2.4 Emergência Convencional

a) Em caso de emergência, manter a calma e evitar o pânico.

b) Para a divulgação de qualquer situação de emergência convencional, tais como acidentes

pessoais, incêndios, etc., deve ser utilizado o sistema de comunicação existente, que deve ser

disponibilizado unicamente para este atendimento, até seu efetivo encerramento.

c) Para um pronto atendimento a estas situações, as informações devem ser passadas da forma

mais clara possível, com o maior nível de detalhamento disponível. É de fundamental

importância manter a calma e identificar o local da ocorrência, o acesso preferencial e o nome e

ramal do solicitante.

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3.2.5 Causas de Acidente

Para manter uma operação segura é essencial que tratemos o problema de prevenção aos

acidentes com determinação visando a prevenir todos os tipos de acidentes, sejam eles causadores,

ou não de lesões. Acidentes são resultados indesejáveis causados por deficiências originárias de

uma Condição Insegura do ambiente de trabalho ou, em mais de 90% dos casos, devido a uma ação

ou conduta insegura praticada pelo trabalhador. São destacadas algumas das principais causas de

acidentes:

• Falta de Planejamento;

• Falta de adesão a procedimentos;

• Falta do uso de equipamentos de proteção apropriados;

• Desatenção aos detalhes;

• Planejamento impróprio;

• Excesso de confiança;

• Perda do Interesse;

• Falta de treinamento;

• Ferramentas impróprias;

• Métodos Impróprios; e

• Falhas em Projetos. O melhor dispositivo de segurança ainda é um empregado atento,

instruído apropriadamente, bem treinado e cuidadoso.

3.2.6 Diálogo de Segurança

a) Uma das formas de manter uma equipe de trabalho sempre ativa quanto aos aspectos de

segurança, é a adoção da prática do Diálogo de Segurança.

b) Este consiste de breves reuniões da chefia imediata com seus subordinados, antes do início das

atividades, onde devem ser abordados diversos tópicos de prevenção, em especial aqueles

relativos aos riscos das tarefas a serem desenvolvidas (a sequência esperada dos principais

passos, riscos associados com o serviço e os métodos usados para controlar ou eliminá-los,

procedimentos de trabalho, precauções especiais, controle da fonte de energia e exigências do

uso de equipamentos de proteção pessoal, e as lições aprendidas relacionadas a eventos

industriais).

c) Reuniões adicionais devem ser realizadas se ocorrerem, durante o curso do trabalho, mudanças

consideráveis que possam afetar a segurança dos empregados ou se o trabalho é especial (não

rotineiro ou, particularmente, em situações especiais de risco).

d) Nas aplicações do Diálogo de Segurança devem ser registrados os assuntos abordados e os

nomes dos participantes.

e) Sempre que oportuno, deve ser solicitado o apoio e assessoramento da Segurança do Trabalho.

3.2.7 Exigência da Obediência de Instruções e Boas Práticas de Segurança

Os Gestores e todos os responsáveis por cargos de Liderança deverão exigir de todos os

subordinados que atuam sob sua responsabilidade a obedecerem integralmente todas as

instruções e práticas de segurança aplicáveis.

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3.2.8 Conhecimento (Habilidade da Equipe)

Cada empregado da NGC DO BRASIL LTDA. deverá ser obrigado a saber e entender as regras de

segurança que se aplicam aos trabalhos que estão realizando.

3.2.9 Cuidado na Realização das Tarefas - Auto-Verificação

Cada empregado deverá ter cuidado na realização de suas tarefas e agir de tal maneira que

assegure o máximo de segurança para si mesmo, seus colegas de trabalho e todos da empresa a

todo e a qualquer momento.

a) A auto-verificação é uma prática importante da cultura de segurança. Trata-se de uma

ferramenta de trabalho simples que visa reduzir a incidência de erros nas atividades

operacionais e consequentes acidentes industriais.

b) A auto-verificação consiste de uma verificação automática pelos próprios indivíduos

executantes, para assegurar de modo positivo e deliberado que uma dada ação é apropriada e

que o componente selecionado para ser trabalhado é o correto, antes que a ação seja

implementada.

c) Excesso de confiança, distrações e complacência são fatores que rotineiramente causam

relaxamento na concentração, o que contribui para a ocorrência de erros.

d) A prática consistente de auto-verificação é uma barreira que pode reduzir a probabilidade de

erros e contribui para uma performance segura e consistente.

e) Cada pessoa manipulando um componente ou alterando a configuração de um equipamento, é

responsável por fazer a auto-verificação para saber se sua ação é apropriada.

f) São exemplos de ações: posicionamento de chaves de controle, disjuntores ou válvulas;

conexão de testes; remoção/instalação de fusíveis; etc...

g) A auto-verificação deve ser praticada independentemente da necessidade de uma verificação

independente (dupla verificação).

h) A auto-verificação não substitui ou altera a boa prática de verificação independente.

i) O seguinte processo de auto-verificação deverá sempre ser usado pelo pessoal ao realizar suas

tarefas: PARE; PENSE; AJA; e REVEJA.

PARE:

a) Pare antes da execução de uma tarefa para aumentar o seu grau de atenção ao detalhe.

b) Esta é a etapa mais importante da técnica de auto-verificação.

c) O simples ato de parar aumenta consideravelmente a probabilidade de executar corretamente

a tarefa.

d) Tente eliminar distrações presentes ou potenciais.

PENSE:

a) Entenda especificamente o que deverá ser feito antes de alterar ou trabalhar em qualquer

equipamento.

b) Identifique o componente antes de iniciar qualquer ação.

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c) Use todos os sentidos aplicáveis, tais como visão, audição e tato.

d) Questione a situação tentando identificar todas as afirmações disponíveis e pertinentes ao

trabalho.

e) Determine se a tarefa é apropriada para as condições presentes.

f) Considere a resposta esperada e indicações associadas com a ação a ser executado, tais como

ruído de fluxo, ruído de disjuntor, indicadores, registradores, vibração.

g) Decida que ações (imediatas ou posteriores) deverão ser implantadas caso a resposta esperada

não ocorra.

h) Busque respostas para quaisquer questionamentos ou preocupações existentes. ATENÇÃO:

NÃO PROSSIGA EM CASO DE INCERTEZA

AJA:

a) Inicialmente, e sem perder contato visual, toque fisicamente o componente sem, contudo atuá-

lo.

b) Certifique que o equipamento é o correto a ser trabalhado. Compare a identificação do

equipamento com aquela de sua licença de trabalho, procedimento, desenho ou memória (se

necessário).

c) Dependendo da situação, pode ser útil pronunciar em voz alta o nome do equipamento, para

alertar outros envolvidos, visando uma maior atenção quanto à certeza da tarefa.

d) Finalmente, execute efetivamente a ação sem perder o contato manual estabelecido

anteriormente.

REVEJA:

a) Verifique se a resposta obtida é aquela esperada.

b) Caso uma resposta inesperada ocorra, tome as ações previamente determinadas.

c) Assegure que tais ações sejam conservativas.

d) Mantenha-se alerta para qualquer resposta inesperada.

e) Assegure que a ação desejada foi implantada com sucesso.

f) Qualquer problema de identificação de componentes (divergência com informação do

procedimento, ou que esteja ilegível, ou colocada em local impróprio), deverá ser notificado à

sua chefia imediata.

g) Como regra geral, se houver qualquer dúvida quanto à identificação do componente, a tarefa

deverá ser suspensa até que uma identificação positiva possa ser feita.

3.2.10 Atitudes Impróprias

Os empregados não deverão se envolver na prática de brincadeiras, lutas, ou descontrole

emocional. Estes comportamentos são indesejáveis e aumentam os riscos desnecessários nos

ambientes de trabalho da empresa.

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3.2.11 Qualificações para a Execução de Tarefa

a) Todo Gestor deve avaliar permanentemente o estado emocional e físico dos empregados sob

sua responsabilidade.

b) Se suspeitar, com bases razoáveis, que um empregado esteja tanto emocionalmente ou

fisicamente inapto para o trabalho designado, deverá proibir que o mesmo realize qualquer

tarefa até que seu estado médico seja satisfatório ou exista outra evidência da sua plena forma

para executar o trabalho com segurança.

3.2.12 Tóxicos e/ou Drogas

a) É proibido o uso ou efeito de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas por qualquer empregado

durante o horário de trabalho e qualquer violação serão consideradas como falta grave.

b) Qualquer Gestor ou líder responsável por uma equipe que tenha razões suficientes para

suspeitar de empregados trabalhando sob a influência de bebidas alcoólicas ou drogas, deverá

proibir tal empregado de trabalhar, até que seja obtido um parecer médico satisfatório.

3.3 AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS RISCOS PROFISSIONAIS

Toda atividade a ser executada necessita, antecipadamente, de um planejamento bem executado

de modo a se evitar qualquer situação imprevista ou necessidade de improvisos.

3.4 REPORTANDO CONDIÇÕES DE RISCO

a) Quando os empregados observarem uma condição de risco que possa causar acidente ou dano

ao patrimônio físico de propriedade da NGC DO BRASIL LTDA., mesmo que não seja

diretamente na sua área de trabalho, a mesma deverá ser relatada imediatamente ao seu

Gestor.

b) As condições de risco devem ser relatadas ao gestor e/ou ao RH imediatamente e uma ação

corretiva, também, deve ser iniciada imediatamente.

3.5 INCIDENTES / QUASE ACIDENTES

As causas dos eventos que ocasionam os incidentes/acidentes são também as mesmas que

frequentemente ocasionam os acidentes industriais e estão diretamente relacionadas aos

processos básicos inadequados de segurança.

3.5.1 Definição

Como definição de Incidente / Quase Acidente, deve ser considerado qualquer evento ocorrido que

apresenta sério potencial para ocasionar dano pessoal, mas não resulta em lesão, e que é

apresentado como uma experiência de aprendizado para sustentar nossa cultura de acidentes zero.

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3.5.2 Relato de Incidentes / Quase Acidentes

A importância de se reportar um incidente é encontrar as causas do problema e resolvê-las. Outro

fator é aprender com estes acontecimentos e prevenir para que outro empregado não cometa

erros similares. As seguintes diretrizes devem ser consideradas para determinar a ocorrência de um

incidente:

a) O evento poderia resultar em uma ocorrência que poderia causar lesões aos empregados ou

danos sérios à propriedade da empresa?

b) No que se refere à notificação do acidente, podemos obter experiência ou conclusões com o

resultado de uma investigação que possam evitar a sua repetição?

c) Os procedimentos / planos de ações / diretrizes, que são os efeitos referentes ao incidente não

estão claros ou são deficientes?

d) Poderia ter existido uma falta de treinamento ou capacitação por parte dos empregados

envolvidos?

e) Existem algumas circunstâncias envolvendo o incidente que não estão claras e podem ter

contribuído com o ocorrido?

f) Alguém (contrariando as práticas de segurança) solicitou que um empregado fosse requisitado

para realizar um trabalho que não estaria habilitado para ter feito?

g) As diretrizes necessárias para a plena execução da tarefa não estão disponíveis?

O Relatório de Incidentes é realizado como se segue:

a) Documentar o evento através de Relatório em formulário próprio (formulário em anexo)

descrevendo o evento e as ações tomadas para prevenir a reincidência do ocorrido;

b) Informar a todos os membros das equipes envolvidos;

c) Informar as ações corretivas e divulgar como Experiência Operacional para outras equipes;

d) Informar ao RH e a chefia correspondente sobre o evento, e fornecer uma cópia do Relatório.

3.5.3 Relatórios de Lesões

a) Os empregados da NGC DO BRASIL LTDA. e contratados devem relatar todas as doenças e /ou

lesões de trabalho ao seu gestor, mesmo sendo de grau secundário;

b) Uma notificação verbal para a área de Segurança e Saúde no Trabalho deve ser feita

imediatamente após os encarregados tomarem ciência da ocorrência do acidente.

NOTA: Imediatamente após atendimento médico ou hospitalização devido a lesão grave de

qualquer empregado da NGC DO BRASIL LTDA. ou de empresa contratada, devido a acidente de

trabalho, o gestor do empregado afetado deverá reportar verbalmente o atendimento médico /

hospitalização por telefone, ou pessoalmente à Gerência, que imediatamente comunicará ao RH e a

Segurança do Trabalho da empresa.

3.5.4 Investigação de Acidente - Princípios Gerais

a) Quaisquer acidentes de trabalho e/ou acidentes de veículos que resultarem em lesões aos

empregados serão considerados sérios. Uma investigação detalhada deve ser feita para

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identificar as causas associadas como parte de um esforço global na prevenção repetição de

acidentes.

b) Os empregados da NGC DO BRASIL LTDA. e contratados devem relatar todas as doenças e /ou

lesões de trabalho ao seu gestor, mesmo sendo de grau aparentemente secundário.

c) Uma notificação verbal para a área de Segurança e Saúde no Trabalho deve ser feita

imediatamente após os encarregados tomarem ciência da ocorrência do acidente.

NOTA: Imediatamente após atendimento médico ou hospitalização devido a lesão grave de

qualquer empregado da NGC DO BRASIL LTDA. ou de empresa contratada, devido a acidente de

trabalho, o gestor do empregado afetado deverá reportar verbalmente o atendimento médico /

hospitalização por telefone, ou pessoalmente à chefia, que imediatamente comunicará ao RH e a

Segurança do trabalho da empresa.

3.5.5 Determinando o Tipo de Investigação

a) A investigação de acidente com maior gravidade deve ser conduzida com no mínimo a

participação de dois empregados. Um dos empregados será da Segurança e Saúde do Trabalho

e o segundo será o gestor do acidentado.

b) A investigação de acidente com menor gravidade deve ser realizada somente por um

responsável da Segurança e Saúde do Trabalho.

3.5.6 Processo de Investigações de Acidentes

a) Toda investigação é considerada de caráter reservado. Toda a documentação deverá ser

arquivada no processo de investigação do acidente.

b) A notificação inicial de Acidentes com lesão de um empregado deverá ser documentada no

processo de investigação de acidentes.

c) O Responsável da Segurança e Saúde do Trabalho, juntamente com o gestor, deverão

determinar o nível de investigação do acidente a ser realizada no prazo de 24 horas da

notificação do incidente.

d) A conclusão da investigação do acidente deverá ser no prazo de 07 (sete) dias a partir da data

da notificação do acidente.

e) A análise de acidente grave deverá ser iniciada no período máximo de até 24 horas após a

ocorrência, uma vez que, todos os fatos relacionados ao acidente tenham sido coletados. Esta

reunião deverá ter a participação do empregado lesado (quando possível), o gestor, o

investigador do acidente e outros empregados indicados empresa.

f) Após a realização de cada reunião de análise do acidente, a equipe de investigação deverá

preencher um relatório parcial.

g) Todos os documentos da investigação deverão ser encaminhados ao gestor do acidentado que

deverá certificar e revisar toda a documentação.

h) No prazo de até 03 (três) dias o gestor envolvido deverá submeter toda a documentação ao

responsável pelo Setor da Segurança e Saúde no Trabalho para disposições apropriadas.

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i) O Responsável pelo Setor de Segurança e Saúde no Trabalho deverá assegurar que o acidente, a

investigação e as ações corretivas estão documentados formalmente em um relatório

conclusivo.

3.5.7 Investigação de Acidentes nas Empresas Contratadas

3.5.7.1 Trabalhos Contratados

As investigações de acidentes envolvendo empregados de empreiteiras deverão ser conduzidas da

mesma forma que as dos empregados da NGC DO BRASIL LTDA. no Processo de Investigação de

Acidentes.

3.5.7.2 Serviços Contratados, Empresas Contratadas

a) A Investigação sobre acidentes envolvendo empregados de empresas contratadas prestadoras

de serviço à NGC DO BRASIL LTDA. será de responsabilidade da Empresa Contratada dos

Serviços, quando constituído por exigência legal ou pelo próprio Serviço de Segurança e Saúde

no Trabalho da NGC DO BRASIL LTDA..

b) O Responsável pela Segurança e Saúde no Trabalho da Contratada produzirá um relatório de

disposições de relatos das condições sugerindo a disposição com a ação recomendada, com um

adendo à classificação da categoria do ocorrido que deverá ser submetido à aprovação do

Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho da NGC DO BRASIL LTDA..

4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO

A NGC DO BRASIL LTDA. preza pela criação de um ambiente arejado, iluminado e com condições

acústicas que não proporcione desconforto aos colaboradores. E, através do Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), identifica situações de riscos ambientais na área de

segurança do trabalho da empresa, que se encontrem em desacordo com a legislação em vigor do

Ministério do Trabalho e Emprego, sendo necessário eliminá-los ou reduzi-los abaixo dos níveis de

tolerância prevista.

O PPRA tem sua aplicação em atendimento à Lei 6514, de 22 de dezembro de 1977, Portaria 3214,

de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho e Portaria n°25, de 29 de dezembro de 1994 da

Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, SSST/TEM e visa objetivamente à preservação da

saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e

consequente controle da ocorrência de riscos existentes ou que venham a existir no ambiente do

trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

São considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos. São considerados

fatores de riscos ambientais a presença destes agentes em determinadas concentrações ou

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intensidade. O tempo máximo de exposição do trabalhador a esses agentes é determinado por

limites pré estabelecidos.

4.1 RISCOS AMBIENTAIS

Compõem-se Riscos Ambientais:

a) Riscos Físicos;

b) Riscos Químicos;

c) Riscos Biológicos;

d) Riscos Ergonômicos;

e) Riscos de Acidentes;

4.1.1 Riscos Físicos

Conforme tratado, no PPRA, os Riscos Físicos tratados são:

a) Ruído: Fisicamente não existe qualquer diferença entre o som e o ruído. O som é uma

percepção sensorial e o ruído é visto como sendo um som indesejado. Quando se avalia o

impacto do ruído que ocorre durante o trabalho no bem-estar e saúde dos trabalhadores, o

ruído é normalmente designado por ruído laboral ou ruído ocupacional.

b) Calor: é o termo associado à transferência de energia térmica de um sistema a outro - ou entre

partes de um mesmo sistema - exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre

eles. Importante conceituar a diferença entre conforto térmico, que depende da sensibilidade

das pessoas e Sobrecarga térmica, que é a quantidade de energia que o organismo deve

dissipar para atingir equilíbrio térmico.

c) Radiações.

4.1.2 Riscos Químicos

Os agentes químicos são oriundos da manipulação e processamento de matérias primas e insumos que possam entrar pela via respiratória, pelo contato ou ser absorvidos através da pele ou organismo:

Gases, vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas

4.1.3 Riscos Biológicos

Os agentes biológicos são oriundos da manipulação, transformação e modificação de seres vivos microscópicos, dentre eles:

Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

4.1.4 Riscos Ergonômicos

Um problema de ergonomia é identificado quando um aspecto da interface está em desacordo com as

características dos usuários e da maneira pela qual ele realiza sua tarefa. Já um problema de

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usabilidade é observado em determinadas circunstâncias, quando uma característica do sistema

interativo (problema de ergonomia) ocasiona a perda de tempo, compromete a qualidade da tarefa ou

mesmo inviabiliza sua realização.

4.1.5 Riscos de Acidentes

Arranjos Físicos inadequados, máquinas e equipamentos, eletricidade, iluminação inadequada, etc.

4.2 PPRA- RUÍDOS

a) Conforme descrito no PPRA da NGC DO BRSIL LTDA., os níveis de ruído serão monitorados

periodicamente e elaborados laudos para cada tipo de atividade, ambiente e profissionais.

b) Serão avaliados os níveis de Ruído com Medidor de Nível de Pressão Sonora (Decibelímetro)

e/ou Dosímetro.

c) Os níveis de pressão sonora (NPS) serão medidos em Decibels (dB), tomados a uma distancia

de 150 mm ± 50mm, na altura do plano horizontal que contém o canal auditivo no lado que

apresenta maior nível de pressão sonora.

d) Será interpretado resultado dos ruídos entre contínuo ou intermitente, conforme exposição

e de acordo com a tabela da NR15.

e) O tempo de exposição aos níveis de ruído não deve exceder os limites de tolerância

estabelecidos pelo Ministério do Trabalho.

f) Não é permitida a exposição a níveis de ruído contínuo ou intermitente acima de 115 dB(A)

para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

g) Caso venha a ocorrer, o limite de tolerância para ruído de impacto é de 130 dB.

5 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

São todos os dispositivos ou produtos de proteção individual destinados a proteger a saúde e a

integridade física do trabalhador. Constitui obrigação da empresa fornecer aos empregados,

gratuitamente, EPI adequado ao risco, devendo estar em perfeito estado de conservação e

funcionamento sempre que as medidas de ordem geral e proteção coletiva forem tecnicamente

inviáveis, ou essas medidas não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidente de

trabalho e / ou doenças profissionais e para atender as situações emergenciais. É de competência

do RH, a recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado ao risco existente em

determinada atividade. Constituem obrigações do Empregador:

a) Adquirir o tipo adequado de EPI à atividade do empregado;

b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego – MTE;

c) Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;

d) Tornar obrigatório seu uso;

e) Substituí-lo, imediatamente, quando estiver com a validade vencida, danificado ou extraviado;

f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção;

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g) Garantir a utilização dos equipamentos de modo correto, através de treinamento adequado,

supervisão e fiscalização.

Constituem obrigações do Empregado:

a) Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

b) Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso ou qualquer

dúvida quanto à aplicação correta do equipamento.

Observações: Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada do uso dos equipamentos

de proteção individual fornecidos pelo empregador. Caberá à chefia imediata:

a) a responsabilidade direta pela segurança dos empregados sob suas ordens, da mesma forma

pela qual é responsável pela execução do trabalho;

b) transmitir claramente aos empregados as boas práticas de prevenção de acidentes industriais,

com base nos treinamentos recebidos;

c) advertir ou até mesmo afastar da função qualquer empregado sob sua chefia, quando deixar de

cumprir as Normas de Segurança do Trabalho;

d) identificar os riscos do serviço sob sua orientação e alertar devidamente seus subordinados

sobre os controles desses riscos;

e) antes de iniciar qualquer trabalho, assegurar-se de que os seus subordinados possuem

treinamento específico, todo ferramental e equipamentos de segurança necessários ao serviço.

Os principais tipos de EPI são:

5.1 PROTEÇÃO PARA A CABEÇA

a) Protetores faciais destinados à proteção dos olhos e da face contra lesões ocasionadas por

partículas, respingos, vapores de produtos químicos e radiações luminosas intensas;

b) Óculos de segurança para trabalhos que possam causar irritações ou ferimentos nos olhos,

provenientes de impacto de partículas; de líquidos agressivos e metais em fusão; de poeiras; e

de radiações perigosas;

c) Máscaras para soldadores nos trabalhos de soldagem e corte ao arco elétrico;

d) Capacetes de segurança para proteção do crânio nos trabalhos sujeitos a impactos contra

interferências ou provenientes de queda e projeção de objetos, além de possíveis danos

causados por queimaduras ou choque elétrico.

5.2 PROTEÇÃO AUDITIVA

Protetores auriculares e de inserção, para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído ou

o tempo de exposição sejam superiores ao estabelecido na Norma Regulamentadora do Ministério

do Trabalho e Emprego – NR 15.

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5.3 PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Para exposições a agentes ambientais em concentrações prejudiciais à saúde do trabalhador, de

acordo com os limites estabelecidos na Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e

Emprego – NR 15.

a) Respiradores para trabalhos que impliquem em produção de poeiras;

b) Máscaras para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jateamento;

c) Respiradores e máscaras de filtro químico para exposição a agentes químicos prejudiciais à

saúde;

d) Aparelhos de isolamento (autônomos ou de adução de ar), para locais de trabalho onde o teor

de oxigênio seja inferior a 18% (dezoito por cento) em volume.

5.4 PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES

a) Calçados de proteção para riscos de origem mecânica;

b) Calçados impermeáveis, para trabalhos realizados em lugares úmidos, lamacentos ou

encharcados;

c) Calçados impermeáveis e resistentes a agentes químicos agressivos;

d) Calçados de proteção contra riscos de origem térmica ou elétrica; radiações perigosas; e

agentes biológicos agressivos;

e) Perneiras de proteção contra riscos de origem mecânica ou térmica e contra radiações

perigosas; Observação: é proibido o uso de calçados abertos tipo sandálias e chinelos, e de

tecido leve tipo tênis e alpargatas usados nas áreas industriais.

5.5 PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

a) Cinto de segurança para todos os trabalhos em altura superior a 2 (dois) metros em que haja

risco de queda;

b) Cadeira suspensa para trabalho em altura em que haja necessidade de deslocamento vertical,

quando a natureza do trabalho assim indicar;

c) Trava-queda de segurança acoplado ao cinto de segurança ligado a um cabo de segurança

independente, para os trabalhos realizados com movimentação vertical em andaimes

suspensos de qualquer tipo.

5.6 PROTEÇÃO DO TRONCO

Aventais, jaquetas, macacões, capas e outras vestimentas especiais de proteção para trabalhos em

que haja perigo de lesões provocadas por riscos de origem térmica; radioativa; mecânica; agentes

químicos e meteorológicos; umidade proveniente de operações de lixamento a água ou outras

operações de lavagem.

5.7 PROTEÇÃO DA PELE

Cremes de proteção química contra agentes agressivos, como óleos, tintas, solventes e graxas, e

protetor solar para atividades em ambientes externos.

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5.8 PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

Aparelhos de isolamento (autônomos ou de adução de ar) para locais de trabalho onde haja

exposição a agentes químicos ou radiológicos absorvíveis pela pele, pelas vias respiratórias e

digestivas, prejudiciais à saúde.

6 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

a) Os principais meios de sinalização, utilizados para a proteção aos empregados e ao patrimônio

da empresa são: as placas, etiquetas, setas, luzes, cartões, cordas, fitas, cavaletes, cones,

correntes e grades.

b) Os empregados devem sempre acreditar e respeitar uma sinalização indicativa de risco, mesmo

que este não esteja aparente.

c) É importante que os riscos sejam sempre sinalizados e delimitados pela utilização de placas e

cores padronizadas, visando a prevenção de acidentes; a identificar os equipamentos de

segurança; a delimitando áreas; a identificação de tubulações de líquidos e gases; e identificar e

advertir acerca dos riscos existentes.

d) Mantenha sempre atualizada a sinalização indicativa adequada à situação do risco.

e) O empregado responsável pelo trabalho que estabeleça a necessidade de aplicação da

sinalização deve fazer a sua retirada somente quando terminada a condição de risco.

f) As instruções contidas na sinalização devem ser perfeitamente legíveis e identificáveis, e

colocadas em local visível.

g) A utilização do meio de sinalização, por si só, não dispensa o emprego de outras formas de

prevenção de acidentes.

h) O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão

e fadiga ao trabalhador.

7 SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO EM INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 ESCRITÓRIO

a) Uma boa arrumação e organização, assim como a colocação apropriada do mobiliário e

equipamentos, são importantes na prevenção de acidentes.

b) Manter as gavetas dos arquivos, mesas de trabalhos e armários fechadas quando não estiver

em uso. A disposição do peso deve garantir posição estável do móvel e do material guardado.

c) Utilizar os puxadores para abrir e fechar as gavetas. Abrir somente uma gaveta de arquivo ou

armário de cada vez.

d) Guardar adequadamente os objetos afiados ou pontiagudos quando os mesmos não estiverem

em uso. As lâminas de equipamentos cortantes devem ser guardadas separadamente.

e) Manter longe de seu corpo os objetos cortantes que estiver utilizando.

f) Não usar móveis, cadeiras ou banquetas como escada portátil.

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g) Evite abrir mais de uma gaveta de um gabinete de arquivo ao mesmo tempo.

h) Permanecer afastado da área de movimentação das portas para evitar impactos com a sua

abertura.

i) Não tranque portas que possam ser necessárias em caso de uma emergência.

j) Mantenha as passagens e corredores livres de todas as obstruções.

k) Manter as áreas de circulação desimpedidas, livres de materiais e outros objetos.

l) Use calçado apropriado ao ambiente industrial, com antiderrapantes para prevenir escorregões

em pisos, ou tropeços em escadas.

m) Seja cauteloso ao transitar em pisos molhados, devido à possibilidade de escorregões.

n) Não corra ao subir ou descer escadas ou ao atravessar corredores. Use os corrimãos

apropriados e caminhe.

o) Não deixar cabos elétricos ou extensão na área de circulação e nunca devem ser colocados sob

carpetes, tapetes e passadeiras.

p) Mantenha todos os cabos de extensão estão em boas condições. Substitua cabos com defeito

ou tomadas quebradas.

q) Não armazenar líquidos nem excesso de material sólido ou líquido inflamáveis sem avaliação

específica de risco e de contramedidas pertinentes, caso necessário.

r) Embrulhar todos os vidros quebrados, lâminas cortantes e outros materiais pontiagudos ou

afiados utilizando papel e fita adesiva antes de colocá-los nas latas de lixo.

s) Escolher produtos de limpeza adequados para pisos evitando que a superfície se torne

escorregadia.

t) Manter os materiais de escritórios armazenados nas áreas adequadas, numa quantidade

mínima e organizada de modo a evitar riscos e obstrução de saídas de emergência e acessos aos

equipamentos de segurança.

u) Ao término do expediente desligue todos os equipamentos, condicionadores de ar e o sistema

de iluminação, sempre que possível.

7.2 ÁREA DE PRODUÇÃO: MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

a) As máquinas, equipamentos e ferramentas, utilizadas na área de produção, devem ser operadas

somente por empregado com a devida capacitação e autorização, devido a potencialidade dos

riscos de acidentes e respectiva gravidade.

b) É de fundamental importância o pleno conhecimento prévio e detalhado dos equipamentos a

serem utilizados.

c) Os dispositivos de proteção elétrica e mecânica, existentes nos equipamentos, devem ser bem

mantidos e periodicamente inspecionados para que seu efeito protetor esteja assegurado.

d) As máquinas e os equipamentos devem possuir controles acessíveis para ativação ou

desativação pelo operador de sua posição de trabalho.

e) Os Controles de ligar e desligar devem estar localizados fora da zona de perigo.

f) Os comandos de emergência devem ser ativados por outra pessoa além do operador, em caso

de emergência. Devendo estar, portanto, bem sinalizado e em local visível e de fácil acesso.

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g) As Máquinas e Equipamentos devem ser dotados de controles que não possam ser iniciados ou

desligados involuntariamente pelo operador ou por outras fontes, de modo a iniciar ou

interromper o funcionamento de maneira não planejada.

h) Desativar ou neutralizar qualquer um desses dispositivos de proteção constitui em falta grave.

i) Antes de se colocar o equipamento em operação, estes dispositivos devem ser verificados, em

especial os relativos à proteção de partes móveis e ao aterramento elétrico.

j) Qualquer defeito ou anormalidade observada exige a imediata interrupção da atividade e um

pronto comunicado para correção.

k) A manutenção das máquinas e equipamentos deve ser executada por pessoal qualificado e os

registros devem ser arquivados, quando, principalmente forem reparados sistemas que possam

comprometer a segurança, por desgaste ou quebra.

l) Grades e proteções removíveis só podem ser retirados para sua limpeza, lubrificação, reparo e

ajustes devendo ser recolocados ou substituídos imediatamente, garantindo sempre a proteção

dos operadores.

m) Manter sempre organizado e limpo o local de trabalho.

n) As áreas de trabalho perto de máquinas ou equipamentos devem ser adequadas para o tipo de

operação e de classe que se aplica.

o) Desligar todos os equipamentos ao término do expediente.

p) A geração de farpas e pedaços de material que possam causar ferimentos deve ser antecipada e

limitada.

q) A remoção dessas farpas e pedaços deve ser feita frequentemente, sempre que houver um

intervalo no trabalho.

r) Os equipamentos de proteção devem estar sempre operáveis e acessíveis.

s) O arranjo físico das oficinas deve garantir livre e segura circulação de pessoal e materiais.

t) Os EPI necessários ao desenvolvimento das atividades nas oficinas devem ser claramente

sinalizados nessa área.

7.3 CABINE DE PINTURA

a) Antes de começar qualquer trabalho, verificar as características dos produtos a serem

manipulados.

b) Alguns equipamentos tais como extintores de incêndio, devem estar operáveis e acessíveis.

c) Não succionar (puxar) nenhum tipo de produto com a boca.

d) Com relação ao espaço físico da cabine de pintura, manter as bancadas sempre limpas e livres

de materiais estranhos ao trabalho.

e) O arranjo físico deve garantir livre e segura circulação de pessoal e materiais.

f) Todos os reagentes devem possuir rótulos.

g) Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, interromper

o trabalho; advertir as pessoas próximas sobre o ocorrido; e solicitar ou efetuar a limpeza

imediata. Se a normalização da área não puder ser feita de imediato, promover a sinalização e

isolamento da área de risco.

h) As capelas de exaustão de gases deverão ser adequadamente utilizadas. Certificar se o sistema

de exaustão está funcionando adequadamente.

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i) A segregação de produtos químicos e armazenagem adequada devem ser feitas de acordo com

procedimentos específicos para evitar ignição, reações agressivas, etc..

j) Os EPI necessários devem ser indicados claramente nessa área.

7.4 ÁREAS DE ARMAZENAMENTO

a) Nas áreas de armazenamento, são de fundamental importância, a ordem e a arrumação dos

produtos, bem como uma sinalização eficiente.

b) Os materiais devem ser empilhados adequadamente para evitar desmoronamento, obstrução

de passagens, causar acidentes e/ou mesmo danificar-se.

c) Quando se lida com produtos de riscos especiais, como tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou

explosivos, devem ser tomados cuidados especiais na perfeita rotulagem de identificação dos

produtos e riscos associados.

d) Devem ser respeitadas as características de armazenagem de cada produto e a compatibilidade

entre eles. O limite de empilhamento em embalagens apropriadas deve ser estável.

e) As condições de ventilação do ambiente devem atender às necessidades requeridas para evitar

o acúmulo de gases nocivos à saúde.

f) As instalações elétricas devem atender as peculiaridades exigidas para cada produto.

g) É proibida a manipulação de produtos na área destinada ao armazenamento.

h) É indispensável o uso de equipamentos proteção, tais como luvas, máscaras aventais, calçado e

óculos de segurança para o manuseio de produtos químicos e, no caso de contato com o corpo,

lave o local atingido abundantemente com água e procure atendimento médico.

i) É terminantemente proibido fumar ou abrir chamas em área de armazenamento.

8 SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ATIVIDADES ESPECÍFICAS

8.1 TRABALHO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Somente profissionais formalmente autorizados, em consonância com a NR 10, e que estiverem

treinados e instruídos sobre as precauções relativas aos riscos de seu trabalho, primeiros socorros,

prevenção e combate a incêndio e apresentarem estado de saúde compatível com as suas

atividades, poderão realizar trabalhos em instalações elétricas e nas suas proximidades.

8.1.1 Medidas Preventivas de Ordem Geral

a) As instalações elétricas devem ser projetadas, executadas e utilizadas de modo que seja

possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e outros acidentes;

b) As instalações elétricas e sistemas de proteção devem ser inspecionados periodicamente de

acordo com as normas do projeto.

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c) Os empregados que trabalharem em instalações elétricas devem receber treinamento

adequado para a utilização das ferramentas adequadas e que a intervenção ou trabalho ocorra

de forma segura para si e para demais pessoas que possam estar à sua volta.

d) Os funcionários que executarem alguma intervenção ou trabalho em instalações elétricas

devem ser orientados e fazer o uso de vestimentas de trabalho adequadas às atividades que

envolvam a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

e) Planejar qualquer trabalho antes de realizá-lo;

f) Seguir sempre os procedimentos estabelecidos para a realização de trabalhos em instalações

elétricas;

g) Desligar sempre e bloquear a chave geral ou disjuntor, sinalizar e, antes de fazer manutenção

ou reparos na instalação elétrica, assegurando-se de que não venha a ser religada por engano

durante a realização dos trabalhos;

h) Certificar-se de que as instalações não estejam energizadas. Antes de tocá-las, use aparelho de

teste;

i) Usar sempre ferramentas com cabos isolados e devidamente aterrados;

j) Nunca tocar em instalações, aparelhos e equipamentos elétricos com as mãos, pés ou roupas

molhadas;

k) Ao se deparar com fio elétrico solto, mantenha-se afastado do local, pois o mesmo poderá estar

energizado. Isole a área e chame o pessoal da área elétrica, imediatamente;

l) O local deve ter iluminação adequada aos trabalhadores que exerçam atividades que envolvam

a instalação de equipamento elétrico.

m) Na construção ou manutenção predial próxima a rede elétrica ou equipamentos energizados,

tomar muito cuidado mantendo sempre uma distância segura ao manobrar barras de ferro,

tubos, arames, trilhos, suportes e outros materiais metálicos.

n) Os equipamentos e outras ferramentas elétricas deverão ser do tipo com dupla isolação, na

tensão de 110 Volts e deverão ser alimentadas através de quadros de distribuição conforme

especificado no item anterior.

o) É proibido o armazenamento de outros objetos em locais onde materiais e equipamentos

elétricos estejam sendo guardados.

8.1.2 Serviços no Interior de Equipamentos Metálicos

a) Os equipamentos e outras ferramentas de força motrizes deverão ser do tipo pneumático.

b) Todos os cabos elétricos usados para alimentar provisoriamente equipamentos elétricos, em

especial no interior de equipamentos metálicos, devem ser encaminhados de modo ordenado e

seguro, não devendo ficar jogados pelas passagens, escadas, plataformas e bocas de visita sem

a devida proteção mecânica. Devem ser lançados preferencialmente de forma suspensa, presos

na parte superior de estruturas.

8.1.3 Aterramento Elétrico.

Todo componente metálico que possa a vir serem energizadas acidentalmente, como luminárias,

equipamentos elétricos de carcaça metálica como motores, bombas, sopradores, painéis,

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estruturas metálicas, andaimes, etc. devem ser conectados com condutor ligado diretamente a

aterramento. As máquinas de solda elétrica devem ter o cabo terra ligado diretamente na peça ou

estrutura a ser soldada, sendo proibido o uso da malha de terra como meio de aterramento.

8.2 OPERAÇÕES DE SOLDAGEM E CORTE A QUENTE

A soldagem é uma ocupação segura desde que sejam tomadas as medidas necessárias para proteger o soldador dos riscos potenciais. Subestimando ou ignorando medidas de segurança os soldadores ficam expostos a perigos como:

Choque Elétrico

Exposição demasiada a Radiação (queimaduras).

Inalação de Fumos e Gases.

Risco de Incêndio e Explosões.

Acidentes envolvendo esses riscos podem ser fatais.

a) As operações de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores

qualificados.

b) O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado à corrente usada, a

fim de se evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador.

c) Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a utilização de anteparo eficaz para

a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do

tipo incombustível.

d) Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que

envolvam geração de gases confinados ou semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas

preventivas adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação do trabalhador.

e) As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro

e chegada do maçarico. É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou explosivas

próximo às garrafas de O2 (oxigênio).

f) Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados. Os fios condutores dos

equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com

óleo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes.

8.3 TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Espaço confinado é um local não projetado para ocupação contínua, geralmente com limitações de

acesso e ventilação, onde é grande o potencial de acidente com fatalidade. Na eventualidade de

realizar algum trabalho nestas condições:

a) Os trabalhos em espaços confinados apresentam vários riscos, tais como a deficiência de

oxigênio, a presença de vapores tóxicos, gases explosivos, temperaturas elevadas, fluxo

inadvertido de material perigoso, além dos riscos de choques elétricos, quedas e incêndios, que

deverão ser previamente analisados.

b) A atmosfera nos espaços confinados deve ser previamente avaliada para verificar se o seu

interior é seguro antes da entrada de trabalhadores.

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c) A entrada em espaço confinado só é permitida para profissionais formalmente autorizados, em

consonância com a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 33, e

que estiverem treinados e instruídos após uma Permissão de Trabalho e Entrada - PET, com

supervisão permanente. É exigida a monitoração da atmosfera e liberação específica para o

trabalho, aprovada pelo pessoal da Segurança do Trabalho ou por profissional habilitado.

d) Deve ser mantida uma condição atmosférica aceitável na entrada e durante os trabalhos em

espaço confinado, que garanta a integridade dos trabalhadores na execução dos trabalhos.

e) Dessa forma, os equipamento utilizados para que as condições sejam mantidas devem ser

testados antes de cada utilização.

f) Os requisitos de segurança constantes da permissão devem ser integralmente cumpridos.

g) Sempre que for designado a trabalhar em um ambiente que possa ser considerado como

Espaço Confinado, comunicar previamente à sua chefia imediata.

8.4 MANUSEIO DE MATERIAIS - ERGONOMIA

O Programa de Saúde e Segurança da NGC do Brasil determina que as condições ambientais de

trabalho devam ser adequadas à natureza do trabalho e às características psico-fisiológicas dos

trabalhadores.

Os locais de trabalho devem ter iluminação adequada e apropriada à natureza do trabalho a ser

executado.

Porém, há também que se observarem os seguintes aspectos:

a) Antes de manusear qualquer material, certifique-se da sua capacidade e adequação física para a

tarefa, evitando esforços excessivos que podem causar lombalgias ou outras doenças

envolvendo a coluna vertebral.

b) Na dúvida sobre a sua capacidade e recursos para movimentar determinado material, pedir

ajuda ou obter o equipamento mecânico adequado ao manuseio.

c) Ao levantar ou transportar uma carga, planejar antecipadamente o modo pelo qual esta tarefa

será realizada.

d) Escolher o trajeto que será utilizado e determinar o local no qual a carga deverá ser

descarregada.

e) Utilizar as seguintes diretrizes para levantamento de carga:

• posicionar-se próximo da carga com os pés afastados para um bom equilíbrio;

• dobrar os joelhos e segure firmemente a carga;

• manter as costas na posição vertical, mais reta possível;

• levantar a carga gradualmente, à medida que você se levantar, utilizando somente as

pernas;

• Mantenha a carga próxima ao corpo;

• evitar movimentos bruscos, solavancos ou giros do corpo.

f) Para depositar objetos no chão, dobrar as pernas (nunca as costas) invertendo os passos do

método de levantamento.

g) Caso seja necessária a utilização de equipamento mecânico para movimentação de carga,

assegurar-se da capacidade e compatibilidade do mesmo para a operação.

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h) Não operar nenhum equipamento sem ser autorizado. Solicitar o apoio de profissional treinado

e qualificado para esta atividade.

8.5 ERGONOMIA NAS ÁREAS ADMINISTRATIVAS E DE ENGENHARIA

a) A Ergonomia é definida como o estudo do trabalho. Pode ter como definição adicional o meio

de ajustar o trabalho à pessoa.

b) O objetivo principal da ergonomia na reeducação postural é melhorar o desempenho e o bem-

estar do trabalhador, através do estudo e da aplicação de princípios que governam a interação

do homem ao seu ambiente de trabalho.

c) Uma convivência insatisfatória pode causar um stress físico desnecessário ao trabalhador,

causando um aumento do risco de lesões ou um aumento de erros.

d) Os benefícios são a redução de lesões e doenças no trabalho; a melhoria na produtividade e

melhor conforto do trabalhador.

e) Com o advento da informática, as situações das exigências dos postos de trabalho trouxeram

registros frequentes de dores por desconforto aos usuários. Por esta razão, algumas

orientações básicas que, necessariamente devem ser praticadas:

f) Nas atividades de lançamento de dados, é uma boa prática que o trabalhador realize uma pausa

de 10 minutos para descanso em cada hora trabalhada.

g) Para obter uma boa postura na cadeira, o trabalhador deverá:

• Manter a cabeça bem alinhada com o tronco;

• Modificar de vez em quando a inclinação do encosto para relaxar a coluna, Regulando a

altura do apoio lombar e dorsal;

• Manter o quadril bem posicionado;

• Evitar compressão na região posterior das coxas, regulando altura da cadeira;

• Manter os pés bem apoiados, de preferência em suporte com inclinação regulável;

• Manter o braço e o antebraço com um ângulo maior ou igual à 90º;

• Sempre digitar com o punho neutro (alinhando os braços com as mãos), deixando os

braços em suspenso ou use apoio apropriado de punho;

• Regular a altura do monitor, alinhando a sua parte superior com o nível dos olhos do

usuário;

• Ajustar a inclinação da tela, de modo a obter um ângulo vertical de cerca de 20°.

8.6 TRÂNSITO NAS ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA NGC DO BRASIL

LTDA.

a) Ao operar veículos motorizados devem ser cumpridas integralmente as leis do Código Nacional

de Trânsito e ser respeitadas as sinalizações existentes.

b) No interior das áreas da NGC DO BRASIL LTDA., devem ser respeitados os limites de velocidade

indicados nas placas de sinalização existentes e demais orientações de segurança.

c) É obrigatória a utilização de cintos de segurança pelo motorista e passageiro e de capacete para

motociclistas, inclusive no trajeto entre a casa e o trabalho.

d) Sempre dar preferência para a travessia de pedestres.

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e) Nunca fazer simultaneamente o transporte de pessoas com qualquer tipo de carga.

f) O motorista é o responsável por verificar se todos os passageiros estão assentados ou

posicionados com segurança, antes de movimentar o veículo.

g) Equipamentos pesados como tratores, niveladoras, escavadeiras, compactadores e guindastes

não devem ser utilizados para transportar empregados.

h) A circulação deve ser sempre executada com os faróis baixos acesos. Estes veículos devem ser

equipados com sinalizadores sonoros de marcha à ré.

i) O transporte de empregados nas vias públicas e rodovias só é permitido se o veículo for

especificamente indicado para este fim.

j) Os veículos devem ser estacionados de marcha ré, de forma a facilitar manobras e, se

necessário, a saída dos mesmos em situações de emergência.

k) Adotar sempre as práticas de direção defensiva.

l) As exigências do Código Nacional de Trânsito deverão ser plenamente cumpridas;

m) Obedeça rigorosamente às velocidades indicadas pelas placas de sinalização e locais de

estacionamento;

n) O cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes de veículos, bem como o capacete

para motociclista;

o) Os pedestres, os ciclistas, as ambulâncias e os carros de combate a incêndio têm sempre

preferência no trânsito;

p) Em casos de emergência os veículos deverão estacionar imediatamente, onde houver espaço

disponível, na via ou junto dela, de modo a permitir o livre trânsito para as viaturas de

emergência;

q) Os acidentes de trânsito devem ser imediatamente notificados à Fiscalização e ao Serviço de

Segurança Patrimonial;

r) Não será permitido o transporte de pessoas em locais impróprios dos veículos (carroceria) ou

de maneira que ofereça possibilidade de quedas ou outros riscos;

8.7 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

a) Somente empregados qualificados e treinados são autorizados a operar e sinalizar a

movimentação de cargas por gruas, guindastes, pontes rolantes, pórticos e empilhadeiras.

b) Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como elevadores de carga,

guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,

transportadores de diferentes tipos, deverão ser calculados e construídos de maneira que

ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas

condições de trabalho.

c) Especial atenção deverá ser dada aos cabos de aço, cintas, cordas, correntes, roldanas, ganchos

e demais acessórios, que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as

suas partes defeituosas.

d) Em todo o equipamento deverá ser indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho

permitida.

e) Nos equipamentos com força motriz própria, o operador deverá ter treinamento específico,

que o habilitará nessa função.

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f) Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora

(buzina).

g) Não permitir a permanência de pessoas na área de ação da operação de movimentação,

principalmente sob carga suspensa.

h) Isolar e sinalizar previamente a área de movimentação de carga.

i) Os funcionários autorizados a operar o equipamento devem ser reconhecidos visualmente

através do uso e utilização de um crachá de identificação.

8.8 MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

São destacadas algumas regras básicas para as substâncias químicas e inflamáveis:

8.8.1 Substâncias Químicas

a) Não trabalhar com substâncias químicas perigosas sem o pleno conhecimento dos riscos e

controles exigidos.

b) Ler atentamente os rótulos, fichas técnicas e procedimentos para primeiros socorros dos

materiais manipulados.

c) Utilizar todos os equipamentos de proteção individual apropriados. Dependendo do risco,

devem ser usados óculos de proteção, proteção facial, vestimentas especiais, respiradores e

luvas.

d) Em ambientes com substâncias químicas perigosas devem existir lava-olhos e chuveiros de

emergência.

e) Manter os produtos armazenados em quantidades mínimas, de uma forma organizada,

identificada e sinalizada, bem como a compatibilidade exigida entre os produtos.

8.8.2 Líquidos Inflamáveis e Combustíveis

a) É de responsabilidade do usuário de líquidos o armazenamento em áreas apropriadas para este

fim.

b) Nas áreas de armazenamento e manuseio de inflamáveis, é proibido fumar, abrir chamas ou

outras fontes de ignição. As vias e portas de acesso deverão ter a sinalização de forma bem

visível indicativa de “INFLAMÁVEL” e “NÃO FUME”.

c) As embalagens devem ter, no mínimo, a identificação do seu conteúdo.

d) O armazenamento de líquidos inflamáveis deve ser feito em local de risco isolado, separado de

outros produtos e adequadamente ventilado.

8.8.3 Produtos Químicos Perigosos

a) O recebimento, a estocagem e a utilização de produtos químicos estão condicionados a prévia

apresentação de suas respectivas Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos -

FISPQ e procedimentos específicos, para que os trabalhos sejam executados com segurança

dentro dos padrões de higiene Industrial.

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b) As embalagens contendo produtos químicos devem ser identificadas e sinalizadas com

etiquetas de advertência.

c) Os produtos devem ser dispostos em locais ventilados e sinalizados, verificando a

compatibilidade entre os materiais com os quais possam reagir.

d) Sobras de produtos químicos e as embalagens plásticas vazias devem ser encaminhadas para a

destinação final como resíduos Industriais, obedecendo todas as normas ambientais vigentes.

8.9 USO DE AR COMPRIMIDO

Equipamentos com ar comprimido ou outra forma de energia armazenada devem ser operados

somente por pessoas habilitadas, com uso dos EPI adequados.

a) Não usar ar comprimido para limpeza de ambiente ou de vestimentas.

b) Não dirigir ar comprimido a qualquer parte do corpo ou a qualquer outra pessoa.

c) Inspecionar a mangueira de ar e as ferramentas pneumáticas antes de usá-las.

8.10 FERRAMENTAS ELÉTRICAS PORTÁTEIS E LUMINÁRIAS

a) Todas as ferramentas elétricas portáteis (exceto aquelas que forem duplamente isoladas)

deverão ser aterradas.

b) As ferramentas elétricas manuais usadas em ambientes condutivos deverão ser fornecidas com

dispositivos de interrupção de corrente quando houver falhas no aterramento.

c) Ferramentas elétricas portáteis a serem utilizadas em uma atmosfera potencialmente

inflamável ou explosiva deverão ser certificadas quanto ao nível de proteção para a classe

específica de atmosfera envolvida.

d) O cabo de serviço de ferramentas portáteis deverá ser desligado, antes de fazer ajustes ou

trocas de acessórios.

e) Antes de usar uma extensão, inspecione-a para assegurar que o isolamento não esteja

danificado e o dispositivo para soldar o fio de aterramento não tenha sido removido.

8.11 CILINDROS DE GÁS COMPRIMIDO

a) Todos os cilindros, em especial os de Acetileno e GLP, devem possuir proteção de válvula e

chave apropriada para bloqueio. Estas chaves deverão estar presas aos respectivos cilindros.

b) Os conjuntos oxi-corte deve ser montados em carrinhos apropriados para esse fim e mantidos

presos ao carrinho através de correntes.

c) As mangueiras devem possuir válvula de retenção e corta-fogo, de modo a impedir o

“retrocesso” de chamas; (nas saídas dos cilindros e na extremidade da caneta).

d) Ao término das atividades, todos os registros dever permanecer fechados.

e) Quando fora de uso, os cilindros dever ser armazenados separadamente (cheio / vazio),

verificando a compatibilidade dos gases, e mantido com os capacetes de proteção das válvulas

e fixado por corretes.

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8.12 ESCADAS PORTÁTEIS

a) Escadas retas portáteis, de extensão e de abrir deverão ser usadas como meios para alcançar

locais que exigem inspeção ou atividades de trabalho de curta duração.

b) Verificar, sempre antes de usar, as condições de uso, a capacidade de carga, os degraus e as

longarinas, as bases antiderrapantes, as correntes de sustentação, os parafusos e as sapatas.

c) Somente escadas construídas de materiais não condutivos podem ser utilizadas para os

trabalhos sobre ou nas proximidades de equipamentos elétricos energizados, circuitos, cabos

ou linhas elétricas energizadas, etc. e seguramente amarradas.

d) Se algum defeito ou dano for encontrado, a escada não deverá ser utilizada. Devolva a escada

defeituosa à ferramentaria para substituição.

e) Escadas não deverão ser utilizadas como andaimes ou como suportes para bordas de andaimes.

f) Os três degraus superiores da escada de mão e os dois degraus superiores da escada de abrir

não deverão ser usadas para ficar em pé, encostar ou sentar.

g) Nunca as escadas deverão ser colocadas em frente à portas que possam ser abertas na sua

direção, a menos que a porta estiver aberta, trancada ou vigiada.

h) As escadas não deverão ser colocadas sobre caixas, barreiras, ou outras bases instáveis para se

obter uma altura adicional.

i) Escadas portáteis deverão ser colocadas de forma que ambos os lados estejam seguros.

j) Uma base sólida sobre um piso macio poderá ser necessária como uma ação de prevenção, para

que a escada não afunde.

k) A base da escada deverá ser colocada sobre uma base substancial e nivelada, não sobre objetos

móveis.

l) Uma escada não deverá ser encostada contra lugares inseguros, tais como caixas soltas ou

barreiras.

m) Uma escada reta ou de extensão deverá ser posicionada em um ângulo de aproximadamente 75

graus. Use a proporção quatro por um; isto é, posicione a escada de forma que sua base fique a

um pé de distância do que ela estiver encostada, para cada quatro pés de altura para o ponto

onde a escada repousa.

n) Uma escada reta ou de extensão deverá ser posicionada de forma que o topo prolongue-se pelo

menos 3 pés acima do local do trabalho ,ou um corrimão com grampo de 3 pés de altura(altura

máxima) deverá ser providenciado para auxiliar os empregados na montagem e desmontagem

da escada.

o) Quando o trabalho necessariamente deve ser realizado com uma escada portátil, a escada

deverá estar seguramente posicionada, presa, amarrada a um componente estrutural, quando a

primeira pessoa alcançar o topo da escada. Uma segunda pessoa deverá apoiar a operação

segurando a base da escada, enquanto a primeira pessoa estiver subindo ou medidas de

segurança deverão ser tomadas para prevenir escorregões ou quedas.

p) É obrigatório o uso de ambas as mãos quando subir ou descer uma escada. Se algum material,

ferramenta ou equipamento tiver que ser transportado, suba-o ou desça-o com uma corda.

q) Sempre suba ou desça a escada em posição voltada para a mesma.

r) Somente um empregado deverá trabalhar sobre uma escada por vez, a menos que a mesma

seja específica para a utilização de mais que uma pessoa.

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s) As escadas devem ser devolvidas e guardadas apropriadamente em áreas específicas para

prevenir danos às mesmas.

t) Manter as escadas limpas e livres de sujeira e graxa, que poderiam ocultar possíveis defeitos.

NOTA: A menos que um dispositivo de segurança em escadas seja instalado, a proteção de quedas

não é exigida durante o trabalho ou subindo escadas.

8.13 PROTEÇÃO DAS ABERTURAS NOS PISOS

a) As aberturas/passagens no piso para escadas deverão ser protegidas por grades, estruturas ou

correntes padronizadas e protetoras exceto para a entrada da escada para que uma pessoa não

possa caminhar diretamente pela abertura.

b) Aberturas de alçapões, entradas de inspeção ou poços deverão estar cobertas sempre que não

estiverem em uso. Quando as tampas, aberturas ou orifício de alçapões forem removidos

temporariamente, grades removíveis com dispositivos de segurança deverão ser instaladas.

c) As pequenas aberturas no piso criadas por maquinários, tubos ou outro equipamento deverão

ter ser protegidas com uma cobertura ou equipamento de proteção para prevenir a queda de

ferramentas, parafusos ou outros pequenos equipamentos.

8.14 TAREFAS NÃO ROTINEIRAS

a) Ocasionalmente, os empregados podem ser exigidos a realizar tarefas não rotineiras, ou seja,

que não são partes das atividades normais de trabalho.

b) Além da necessidade de se realizar uma análise de risco especifica para a tarefa e respectiva

permissão formal de trabalho, devem ser usados os seguintes procedimentos para notificar os

empregados envolvidos sobre os riscos destas tarefas não rotineiras:

• Reuniões prévias ao trabalho;

• Acompanhamento do trabalho por equipes complementares;

• Treinamentos específicos exigidos relacionados ao trabalho;

• Emissão da Permissão especifica.

c) O encarregado responsável pelo trabalho deve assegurar que os empregados que estão

envolvidos em tarefas não rotineiras estão apropriadamente treinados e em condições para

realizar esta atividade.

9 ARRUMAÇÃO E LIMPEZA (HOUSEKEEPING)

a) Manter limpas e organizadas as instalações permite a diminuição nos índices de acidentes e na

redução dos riscos de incêndio.

b) A ordem e a limpeza dos ambientes de trabalho é uma exigência básica. Também, devem ser

mantidas desobstruídas as passagens, corredores, escadas, rotas de fuga, saídas de

emergências, e todas as vias de circulação.

c) Não colocar ferramentas ou materiais onde existam riscos de esbarrões, tropeços ou onde elas

possam cair, atingindo elevação inferior.

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d) Um trabalho não pode ser considerado terminado até que a limpeza e a organização do

ambiente estejam restabelecidas.

e) Aplicar sempre medidas adequadas para corrigir os riscos de queda em pisos escorregadios.

f) Não deixe ou coloque ferramentas ou materiais que possam causar riscos de tropeços ou onde

elas possam cair e atingir pessoas no nível inferior.

d) Materiais combustíveis devem ser mantidos em recipientes de segurança aprovados. Estopas

com óleo, lixo, restos de carpintaria, entulhos de embalagens, etc. não devem ser acumulados

sobre bancos, escadas, passagens e pátios.

e) Colocar os trapos utilizados em produtos inflamáveis (óleo, solventes, graxas e similares) em

recipientes metálicos apropriados destinados para esta finalidade e descartá-los em locais

previamente definidos e específicos para este fim, de modo a evitar riscos de incêndio e danos

ambientais.

f) Todos os materiais cilíndricos como tubos, aços estruturais, postes e barras metálicas devem ser

travados e bloqueados de modo a evitar o seu espalhamento ou queda.

10 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

a) O fogo pode pôr em risco sua própria vida bem como provocar danos irreversíveis nas

instalações industriais.

b) Sua responsabilidade primária é prevenir qualquer início de incêndio. Você deve praticar

prevenção:

• Observar as recomendações nas licenças para “trabalho a quente”;

• Mantendo íntegras as barreiras corta-fogo;

• Seguir procedimentos de armazenamento, não permitindo que materiais combustíveis

desnecessários acumulem-se indevidamente;

• Cumprir integralmente todas as restrições contra o fumo e/ou acendimento de chamas;

• Fazer acondicionamento adequado de líquidos inflamáveis;

• Informar prontamente qualquer princípio de incêndio.

c) É proibido o uso de extintores, hidrantes e mangueiras de incêndio para quaisquer outras

finalidades que não emergenciais.

d) É proibido fumar nas áreas industriais;

e) Recipientes contendo líquidos ou gases combustíveis e inflamáveis devem ser identificados e

sinalizados com etiquetas de advertência e dispostos em locais ventilados e sinalizados longe de

fontes de ignição.

f) Em caso de Emergência são previstas, no local de trabalho, um número suficiente de saídas de

forma que se permita que aqueles que se encontrem no local saiam com rapidez e segurança.

g) Aberturas, saídas e vias são claramente marcadas com sinais luminosos ou placas para indicar a

direção e a saída.

h) As saídas de emergência não devem ser trancadas durante o horário de trabalho ou na

presença de pessoas no recinto.

i) São previstas orientações e treinamento para os empregados a respeito dos procedimentos a

serem seguidos em caso de incêndio ou emergência.

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j) Os extintores devem ser inspecionados visualmente a cada mês e devem ser observadas as

validades, bem como verificar a pressão e/ou carga.

k) As etiquetas de identificação de extintor de incêndio devem estar protegidas para evitar seu

dano e assim garantir que a inspeção e avaliação aconteçam de forma correta e seja garantida a

melhor disposição para o uso.

l) Os extintores devem ser colocados de modo que haja fácil visualização, acesso e onde seja

menos provável do fogo bloquear o acesso.

10.1 EMERGÊNCIA CONVENCIONAL DE INCÊNDIO

a) Em caso de incêndio, todos os empregados devem evacuar o local e se reunir em uma área

segura distante do sinistro.

b) Se você detectar fogo ou fumaça, providencie imediata comunicação de incêndio e relate o

evento através ramal de emergência, informando sobre:

O tipo de emergência existente (fumaça, fogo, alguma vítima ferida ou presa, etc.);

O local exato de Emergência (prédio, elevação, sala, etc.). Mantenha-se ao telefone até

que a informação seja confirmada. c) Instrua e oriente o pessoal que ainda permanece

no local a deixar o prédio imediatamente.

c) Permaneça em um local seguro para dar as informações a Brigada da Central ou ao Corpo de

Bombeiros.

NOTA: NÃO USE OS ELEVADORES AO DEIXAR O PRÉDIO DURANTE A EVACUAÇÃO EM CASO DE

INCÊNDIO.

11 DESCARTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

a) Todo resíduo gerado nos processos industriais só deve ser descartado atendendo a Legislação

Ambiental pertinente.

b) Para isto, deve ser devidamente estocado, embalado, identificados e, na oportunidade do

descarte, além da documentação administrativa (Nota Fiscal, Saída de Barreira, etc.), deve ser

obrigatoriamente solicitada a emissão do respectivo Manifesto de Resíduos ao pessoal do Meio

ambiente.

c) O Manifesto de Resíduos Industriais é um documento de controle de descarte, do órgão

fiscalizador ambiental onde são descriminadas informações sobre os responsáveis pela geração

do resíduo (tipo de embalagem e quantidades envolvidas), dados do transportador (veículo

utilizado, motorista, etc.), além dos dados relativos ao receptor final do produto.

12 SERVIÇOS CONTRATADOS

a) Os contratos da NGC DO BRASIL LTDA. com fornecedores de serviços devem conter cláusulas

estabelecendo, com rigor, a obrigação de cumprir e fazer cumprir todas as Normas de

Segurança e Saúde Ocupacional.

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b) Cabe aos responsáveis pelo contrato, em todos os níveis, assegurar que as normas de segurança

legais e as da NGC DO BRASIL LTDA. estejam sendo cumpridas integralmente.

c) A contratada cabe acatar, além das recomendações estabelecidas, todas as prescrições legais

de segurança e higiene relacionadas com os trabalhos sob sua responsabilidade, permitindo e

facilitando uma ampla e total fiscalização.

d) Antes do inicio das atividades a Contratada deve apresentar ao RH da NGC DO BRASIL LTDA. um

Plano de Segurança contendo, no mínimo, a análise de risco das atividades e respectivas

medidas de controle para cada fase das atividades, além de encaminhar à contratante uma

cópia de seu PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do PCMSO - Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacional. Rev.

e) O não cumprimento de qualquer item destas instruções implicará na interrupção dos trabalhos,

sem prejuízo das penalidades contratuais cabíveis.

f) A NGC DO BRASIL LTDA. poderá suspender qualquer trabalho no qual se evidencie risco

iminente, ameaçando a segurança de pessoas, instalações ou equipamentos.

g) A Contratada, obrigatoriamente, adotará as medidas de proteção previstas na Portaria 3214, do

Ministério do Trabalho, que institui as Normas Reguladoras para aspectos de Segurança do

Trabalho.

h) A contratada deverá manter a área de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional,

dimensionado de acordo com o quadro II da NR-4, considerando seu quadro funcional e o grau

de risco da atividade contratada (caso o grau de risco da contratante seja maior que o da NGC

DO BRASIL LTDA., prevalecerá o maior grau de risco).

i) A contratada que não se enquadra no quadro I da NR 5, deverá designar um responsável pelo

cumprimento dos objetivos desta NR junto a NGC DO BRASIL LTDA..

13 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

a) A NGC DO BRASIL LTDA. manterá a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidente, em

conformidade com a Norma Regulamentadora NR 5, proporcionando as condições essenciais

para o seu bom funcionamento.

b) A CIPA deverá promover permanentemente a prevenção dos acidentes em suas áreas de

atuação e seus membros serão treinados para cumprir tal missão.

c) Cada empresa Contratada deve ter representação nas Reuniões Ordinária da CIPA da NGC DO

BRASIL LTDA..

d) Anualmente a CIPA deverá atualizar, com o apoio da Segurança do Trabalho, os Mapas de Risco

de suas áreas de atuação envolvendo o maior número possível de trabalhadores.

e) A CIPA deverá coordenar a promoção da realização da Semana Interna de Prevenção de

Acidentes do Trabalho - SIPAT, em conjunto com todas as empresas contratadas.

14 COMUNICAÇÕES DE INCIDENTES E ACIDENTES

a) Todos os acidentes, os incidentes e as não conformidades deverão ser imediatamente

comunicados à fiscalização e ao RH, da maneira mais detalhada possível.

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b) Em caso de acidente do trabalho, com ou sem afastamento, ocorrido com empregados próprios

ou de contratadas prestadoras de serviço, o acidentado deve ser encaminhado ao ambulatório

médico que será realizado o primeiro atendimento.

c) Nos casos de acidente pessoal grave com afastamento além de cumprir os requisitos acima,

gerencia responsável pelo empregado ou sua fiscalização deverá formar em no máximo 24

horas uma “Comissão de Investigação de Acidentes”, com a participação de representantes das

áreas envolvidas e do RH, que iniciará o processo investigatório. Este deverá estar concluído em

até 7 (sete) dias úteis.

d) Os Seguintes procedimentos operacionais devem ser adotados: Ocorrendo acidente ou

incidente com empregados ou contratado, além de providenciar o pronto atendimento médico

do acidentado, o responsável pela atividade ou pelo local deverá:

Isolar e sinalizar o local da ocorrência preservando as evidências materiais;

Informar imediatamente a Segurança Industrial e a sua Supervisão;

Após as devidas análises, fazer os registros e, se necessário o preenchimento da CAT -

Comunicação de Acidente de Trabalho para o INSS, conforme prazo legal de 24 horas; •

Apoiar a avaliação do Médico do Trabalho sobre a necessidade de limitações de

atividades na função ou de afastamento decorrente de acidente de trabalho, bem como

o retorno às atividades.

15 PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO

a) Todo acidente pessoal e com veículos ou equipamentos que resultar em lesões/morte de

empregado ou danos materiais graves deverão ser apropriadamente relatados e analisados,

como parte de um esforço coletivo na prevenção da sua repetição ou acidentes similares. Além

disso, todos os acidentes por contato elétrico serão investigados.

b) Um Relatório Estatístico deve ser elaborado, através dos registros do SESMT, para análise e

acompanhamento de tendências. TODOS OS ACIDENTES PESSOAIS OU INCIDENTES INDUSTRIAIS

PODEM SER PREVENIDOS. Utilizando esta premissa, os acidentes podem ser prevenidos através

do controle das exposições aos riscos no ambiente de trabalho que possam resultar em danos.

Independentemente do nível de risco de exposição, uma proteção efetiva deve ser aplicada de

modo a neutralizar as fontes de riscos. Onde isto não for possível ou prático, a supervisão deve

adotar medidas, tais como:

• Treinamento especial;

• Medidas de segurança;

• Equipamentos de Proteção Individual – EPI; e

• Equipamento de Proteção Coletiva - EPC.

16 INSPEÇÕES E AUDITORIAS DE SEGURANÇA

a) As inspeções com foco na de segurança proporcionam uma melhoria contínua das condições de

Segurança e Saúde Ocupacional e apontam medidas práticas que permitem a identificação e a

correção de qualquer deficiência de segurança ou de problemas específicos.

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b) Esta ferramenta deve ser utilizada pelas Gerências como uma ação imediata e corretiva de

deficiências observadas nas suas áreas de responsabilidade e nas demais instalações da

empresa.

c) Todas as causas de riscos de acidentes devem ser prontamente eliminadas ou controladas para

que os ambientes permaneçam seguros e saudáveis, o que favorece a sedimentação da cultura

de segurança corporativa.

17 REVISÃO DO MANUAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE OCUPACIONAL

A revisão deste Manual deverá ser feita com uma frequência máxima de cinco anos, objetivando a sua

atualização através da implantação de melhorias contínuas no sistema de gestão da segurança e saúde

do trabalhador.

18 FORMULÁRIOS

a) Relatório de Acidente do Trabalho – RAT;

b) Relatório de Quase Acidente - RQA;

19 APÊNDICE Procedimentos e Instruções Técnicas de Segurança do Trabalho

19.1 Instrução PARA USO DE CILINDROS CONTENDO GASES

PRESSURIZADOS

1. OBJETIVO: Orientar e regulamentar as atividades concernentes ao uso de cilindros, contendo gases pressurizados. 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: Todas as dependências da NGC DO BRASIL LTDA. 3. POSSÍVEIS RISCOS: Ferimentos por quedas ou impactos, explosão, incêndio, intoxicação, asfixia. 4. PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA MOVIMENTAÇÃO MANUSEIO E TRANPORTE DE CILINDROS CONTENDO GASES PRESSURIZADOS: 4.1. Observar o cilindro, certificando-se do conteúdo e informações básicas quanto à correta

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movimentação. 4.2. Nunca manusear ou movimentar um cilindro, sem o mesmo estar com capacete ou protetor de válvula. 4.3. Utilizar carrinho manual específico, que permita prender o cilindro com corrente durante o transporte. 4.4. Quando do transporte em veículos, mantê-los sempre na posição vertical e fixado com correntes ou cintas. 4.5. Manter os cilindros em locais ventilados, protegidos contra intempéries e calor radiante. 4.6. Evitar choques (batidas) dos cilindros, devido alguns gases serem instáveis, (ex: acetileno). 4.7. Não permitir o armazenamento de cilindros contendo gases incompatíveis no mesmo nicho. 5. MANUSEIO: 5.1. Quando da instalação ou troca de cilindros, usar os Equipamentos de Proteção Individual “EPIs” necessários: a) Protetor facial sobre os óculos de segurança; b) Luvas de raspa de couro, PVC ou de vaqueta com forro de lã de carneiro; c) Sapato ou botina de segurança com biqueira de aço. 5.2. Manter o capacete ou protetor da válvula do cilindro atarraxado, quando não estiver em operação. 5.3. Ao manusear cilindros contendo oxigênio, não deverão existir óleos ou graxas próximas aos locais, nas mãos ou roupas. 5.4. Todo cilindro deverá ter seu conteúdo bem identificado e estar preso pelo seu terço superior, por corrente de aço ou material com resistência similar, estando ou não em uso, em local adequado ao gás que contém. 5.5. Todo pessoal envolvido com manuseio de cilindros, deverá estar habilitado através de treinamentos técnicos específicos para tal finalidade. A empresa fornecedora dos respectivos equipamentos, contendo gases pressurizados, poderá fornecer o treinamento. 6. RESPONSABILIDADE: 6.1. É de responsabilidade da gestão local e do Departamento usuário do referido equipamento, a observação do cumprimento desta Instrução Normativa. 6.2. Eventuais acidentes decorrentes do não cumprimento desta Instrução Normativa serão objeto da devida apuração de responsabilidade.

19.2 Instrução CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

1 OBJETIVO Regulamentar processos de aquisição/doação, instalação, operação e inspeção de Caldeiras e Vasos de pressão, em relação às exigências da Norma Regulamentadora 13

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[http://www.met.gov.br/sit/nrs/nr13/nr13.htm] da Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho. 2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO Departamento de Produção 3. DEFINIÇÕES 3.1 Caldeiras a vapor – São todos equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo. 3.2 Vasos de pressão – São todos equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa, tais como, vasos de pressão encamisados, refervedores, reatores, autoclaves, reservatórios de fluidos em geral, cooler, reservatórios de compressores de ar, tanques sob pressão e caldeiras de fluido térmico que não o vaporizem e os mencionados nos anexos III e IV da NR 13 (http://www.met.gov.br/sit/nrs/nr13/nr13.htm) da Portaria 3214. 4. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES 4.1 Todos os processos de aquisição/doação instalação, operação e inspeção de Caldeiras e Vasos de pressão conduzidos pela NGC, deverão conter cláusulas obrigando as empresas fornecedoras a que todas as suas propostas ofereçam equipamentos com o atendimento integral à Norma Regulamentadora nº 13 (NR-13) [http://www.met.gov.br/sit/nrs/nr13/nr13.htm] da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego. 4.2 É de responsabilidade da administração local usuária do prédio/edificação, a observação do cumprimento desta Instrução Normativa, e ao contido na Norma Regulamentadora 13. [http://www.met.gov.br/sit/nrs/nr13/nr13.htm] 4.3 Dentre as obrigações, as etiquetas de identificação devem ser indeléveis e afixadas em seu corpo de forma que sejam acessíveis e visíveis. 4.4 No dimensionamento do sistema, deve ser definida a pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), que é calculada ou determinada utilizando-se fórmulas e tabelas disponíveis no código de projeto da caldeira. Essas fontes levam em consideração: a) As dimensões e geometria de cada parte específica da caldeira (por exemplo: diâmetro, espessura,

etc.). b) Resistência dos materiais (valores de tensão máxima admissível dependentes da temperatura). c) Outros fatores específicos para cada situação. 4.5 É importante destacar que o valor da PMTP pode alterar-se ao longo da vida da caldeira em função da redução da resistência mecânica dos materiais, redução de espessuras dos diferentes componentes, etc. A atualização dos valores da PMTP deve ser feita, em conformidade com procedimentos escritos existentes no prontuário da caldeira. 4.6 Eventuais incidentes/acidentes decorrentes do não cumprimento desta Instrução Normativa e à Norma Regulamentadora 13 [http://www.met.gov.br/sit/nrs/nr13/nr13.htm] serão objeto da devida apuração de responsabilidade e se uma caldeira ou vaso de pressão seja considerado inadequado, que essas informações devem ser registradas no Registro de Segurança.

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4.7 Os vasos de pressão devem ser submetidos a Inspeções de Segurança Inicial, periódica e extraordinária que deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo possuir exame externo, interno e teste hidrostático, considerando as limitações mencionadas no subitem 13.10.3.5 da NR13.

19.3 Instrução TRABALHO EM ALTURA

Para realizar serviços em altura os funcionários devem possuir treinamento e orientação com relação a segurança em trabalhos em altura; e possuir exames médicos complementares indicados por Médico do Trabalho que assegurem que o funcionário tem condições de realizar os serviços em altura.

a. Avaliar previamente o local (verificar se há marimbondos, abelhas ou outros tipos de insetos que possam atrapalhar de alguma forma o funcionário na realização de suas atividades).

b. 2-Sinalizar e isolar o local através de placas indicativas e ser feito um isolamento para prevenir

acidentes com transeuntes ou pessoas que estejam trabalhando abaixo. c. Ex.: “Cuidado - Homens trabalhando acima desta área”.

d. 3-Colocar o cinto porta ferramenta para o transporte de ferramentas manuais.

e. 4-Verificar o local que o cinto será engatado. f. Nota: O ponto de engate do cinto deve situar-se preferencialmente a uma altura acima da cabeça,

preso aos cabos guias ou pontos firmes e é proibido amarrar o engate do cinto de segurança em locais como: fibras, eletrodutos, linhas aquecidas, sistemas de pára-raios.

19.3.1 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE

ANDAIMES:

a. Verificar as condições do andaime:

Se há travessas de reforço a cada dois lances de cavalete;

O travamento da parte inferior;

O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente e não devem apresentar vãos ou intervalos por onde possam passar sobras de materiais, pequenos equipamentos ou ferramentas;

Se o andaime está devidamente ancorado; b. O acesso ao andaime, em fase de montagem e desmontagem, deve ser interditado a todos, com

exceção da equipe responsável pelo serviço. c. Manter boas condições de conservação e montados adequadamente. d. Assegurar distância de segurança entre os andaimes e as redes de energia elétrica. e. É proibido, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas ou outros meios para se

atingir lugares mais altos. f. Certificar que possui guarda corpo, com travessas horizontais e rodapé. g. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos. h. Não sobrecarregar os andaimes além do limite previsto, sendo necessário manter a carga de

trabalho distribuída nas tábuas, de maneira uniforme, sem causar obstrução à circulação dos trabalhadores no andaime.

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Nota: Entende-se como carga de trabalho a somatória da carga de material, ferramental e trabalhadores sobre o andaime.

i. Nas tarefas realizadas em cima dos andaimes ou na montagem de andaimes altos em locais de ventos fortes, amarrar todo o material sobre a estrutura, durante os intervalos de trabalho.

j. Nunca amarrar o engate do cinto de segurança em locais como: eletrodutos, linhas aquecidas, sistemas de pára-raios.

k. Não devem ser permitidos trabalhos abaixo do andaime no momento do abastecimento ou içamento.

l. Os materiais dos andaimes deverão ser estritamente selecionados, sem defeitos, amassados ou em processo de corrosão.

m. É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação. n. Sempre utilizar o cinto de segurança modelo paraquedista (com dois talabartes), com a corda

amarrada sobre o ombro, em estrutura fixa não pertencente ao andaime. o. Fazer utilização de calços de madeira, placas de base e bases ajustáveis em locais de níveis

diferentes e superfícies pouco seguras. p. Os andaimes móveis deverão prever que o sistema utilizado na movimentação do conjunto (rodízio

ou similares) resista à pelo menos uma vez e meia o peso médio do andaime com sobrecargas. q. Durante a movimentação deverá ser observado que o conjunto esteja perfeitamente equilibrado,

sem risco de tombamento. Estes andaimes deverão estar permanentemente travados, exceto no momento de seu deslocamento.

r. Os andaimes móveis devem ser providos de travas em seus rodízios de modo a evitar deslocamentos acidentais.

s. Poderão ser utilizado somente em superfícies planas; t. Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados para garantir que os mesmos

ofereçam condições de segurança necessárias. u. O acesso ao piso de trabalho dos andaimes deve ser feito de maneira segura, ou seja, com escadas

fixas à torre. v. O andaime móvel deverá ser formado por um conjunto rígido, sem elementos soltos que poderão

representar riscos de queda ou desmonte durante sua movimentação. w. Quando necessário, os andaimes devem ser protegidos contra o impacto de veículos e

equipamentos. x. Os andaimes devem possuir guarda corpo, com travessas horizontais colocadas respectivamente a

0,70 e 1,20 metros acima do estrado de trabalho, e rodapé de 0,20 metros de altura mínima, para evitar a queda de pessoas ou objetos.

19.3.2 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS REALIZADOS EM TELHADOS:

a. Avaliar previamente o local (verificar se há marimbondos, abelhas ou outros tipos de insetos que possam atrapalhar de alguma forma o funcionário na realização de suas atividades).

b. Colocar o cinto porta ferramenta para o transporte de ferramentas manuais. c. Verificar o local que o cinto será engatado. d. Quando se for içar/levantar qualquer material para o telhado, deve-se tomar as seguintes

providências:

Isolar a área imediatamente abaixo com fita zebrada;

Somente utilizar cordas/roldanas em boas condições de uso; e. Nunca jogar ferramentas de locais elevados. f. Transportar os materiais com cordas em cestos especiais ou elevadores. g. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre

os telhados para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.

h. É proibido subir nos telhados em dias de chuva, de vento ou com os telhados molhados. i. É proibido pisar sobre as telhas de fibra de vidro translúcidas.

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j. É proibido correr sobre os telhados. k. Nunca andar diretamente sobre as telhas, utilizar tabua com antiderrapante. l. Nunca armazenar qualquer tipo de material sobre os telhados num mesmo ponto; m. Nos prédios que dispõe do sistema de passarelas, essas deverão ser utilizadas para caminhar sobre

o telhado até o ponto mais próximo da realização do serviço. n. É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja

emanação de gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado para a realização desses serviços.

o. Após a execução dos trabalhos, deixar os telhados limpos, sem nenhum tipo de material ou entulho, que possam entupir as calhas, dutos ou outros tipos de direcionadores de fluxos, há risco que materiais sejam arremessados para baixo pelos ventos ou chuvas fortes.

p. Certificar-se das condições das telhas (rachaduras, trincos, etc.) q. Além dos equipamentos de segurança específicos para a atividade que será realizada, utilizar cinto

de segurança tipo paraquedista e capacete de segurança com jugular, conforme planilha Atividade x EPI.

r. Nos trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de aço para fixação do cinto de segurança tipo paraquedista.

s. Os cabos guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalente.

t. Os cabos de aço devem ser fixados por meios de dispositivos que impeçam deslizamentos e desgaste e devem ser substituídos quando apresentarem condições inseguras que comprometam a sua resistência.

u. Não utilize o sistema de para-raios como pontos de fixação. v. Evite chegar a menos de 2 metros das bordas do telhado. w. Caso o trabalho exija proximidade das bordas, deve-se utilizar sempre cinto de segurança modelo

paraquedista (com dois talabartes) preso aos cabos guias ou pontos firmes. Exemplo de colocação de escada para acesso a telhados.

19.3.3 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE

ESCADAS:

a. Analisar o trabalho que será realizado. b. Selecionar a escada adequada a. É proibido colocar escada de mão:

Nas proximidades de portas ou áreas de circulação;

Onde houver risco de queda de objetos ou materiais;

Nas proximidades de aberturas e vãos. b. É proibida a utilização de escadas metálicas para serviços que envolvam reparos, manutenção ou

pintura de equipamentos elétricos. c. Para as escadas de madeira fazer Inspeção rigorosa, observar:

Ser dotada de degraus antiderrapantes;

Estarem isentas de trincas nos degraus e / ou montantes;

Possuírem estruturas inteiriças (sem emendas);

Possuírem todos os degraus;

Terem todos os degraus presos por pregos e encaixados nos respectivos montantes;

Nunca devem ser de madeira pintada;

As escadas não devem apresentar farpas ou saliências;

Somente uma pessoa de cada vez deve utilizar a escada para subir ou descer;

Sempre se deve subir e descer uma escada de frente para ela.

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d. Para escada extensível, quando possível, amarre a sua parte superior. Não podendo amarrá-la, tenha sempre alguém para segurá-la no chão enquanto estiver executando o serviço.

e. Nunca use uma escada como ligação, ancoragem, passadiço ou para serviços para os quais ela não for dimensionada.

f. É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos. g. Remova imediatamente do serviço toda e qualquer escada rachada, quebrada, com degraus soltos,

etc. h. Depois de utilizar uma escada, limpe-a e recoloque-a no seu devido lugar, que deverá ser protegido

de chuva, de sol e da ação direta de produtos químicos. i. Posicione a escada firmemente nas duas extremidades, verificando se a mesma possui sapatas

antiderrapantes. Caso não haja a sapata, não utilize a escada. j. Durante o posicionamento de uma escada portátil, é proibido apoiar a parte superior em

condutores elétricos, tubulações de ar comprimido, vapor, etc. k. Nunca substitua a necessidade de utilização de uma escada pelo uso improvisado de caixas,

cadeiras, mesas, etc. l. A parte inferior das escadas não deve de modo algum ser apoiada sobre objetos móveis, caixotes,

etc., com o intuito de se obter uma maior capacidade de extensão. m. É proibido prender o cinto de segurança na própria escada. n. Deve-se utilizar, quando possível, escadas de abrir com plataforma de trabalho em sua parte

superior; a plataforma deve ter no mínimo 1 x 1 metro de largura; a plataforma deve possui guarda-corpo. Exemplo de escada tipo de abrir com plataforma:

o. É proibido o uso de escada de mão com montante único. p. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. q. Os montantes das escadas de mão devem ter comprimento máximo de 7 metros e espaçamento

entre eles de no mínimo 45 centímetros e no máximo de 0,55 metros r. As travessas (degraus) devem possuir espaçamento entre eles de no mínimo 0,25 metros e no

máximo de 0,30 metros. s. A escada de mão deve:

Ultrapassar em 1 metro o ponto de apoio superior;

Ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o seu escorregamento;

Ter degraus antiderrapantes;

Ser apoiada em piso resistente;

O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser aproximadamente igual a ¼ do comprimento entre esses apoios;

t. A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante.

u. Deve ter comprimento máximo de 6 metros, quando fechada. v. A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão a

contar da catraca. w. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no

mínimo 1 metro.

19.3.4 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE

CADEIRAS SUSPENSAS:

a. Quando não for possível a utilização de andaimes ou escadas, é permitida a utilização de cadeiras suspensas tipo balancim individual;

b. A cadeira suspensa deve dispor de:

Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço;

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Sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética;

c. É proibida a improvisação de cadeira suspensa. d. A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra

sintética. e. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas. f. Além dos equipamentos de segurança específicos para a atividade que será realizada, utilizar cinto

de segurança tipo paraquedista e capacete de segurança com jugular, conforme planilha de Atividades x EPI (Anexo 2).

19.3.5 PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇOS COM A UTILIZAÇÃO DE

PLATAFORMAS HIDRÁULICAS:

a. As plataformas somente deverão ser operadas por trabalhador qualificado. b. O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou estas estarem isoladas conforme as

normas específicas da concessionária local. c. É proibida a improvisação na montagem de trechos em balanço e a interligação de plataformas. d. A área sob a plataforma de trabalho deverá ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo

proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço e no percurso vertical da plataforma, não poderá haver interferências que possam obstruir o seu livre deslocamento.

e. É proibida a circulação de trabalhadores dentro da plataforma. f. É proibido realizar qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis. g. É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o transporte de pessoas e materiais não

vinculados aos serviços em execução. h. Além dos equipamentos de segurança específicos para a atividade que será realizada, utilizar

cinto de segurança tipo paraquedista com cabo-guia fixado em estrutura independente e capacete de segurança com jugular, conforme planilha de Atividades x EPI (Anexo 2).

As plataformas devem ser dotadas de guarda corpo, com altura de 1,20 metros acima do piso de trabalho.

Se não for inteiriço deverá possuir travessas horizontais colocadas respectivamente a 0,70 e 1,20 metros acima do piso de trabalho e rodapé de 0,20 metros de altura mínima, para evitar a queda de pessoas ou objetos. 5-Nunca jogar ferramentas de locais elevados.

i. Transportar os materiais com cordas em cestos especiais ou elevadores. j. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho

sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.

k. É vedada a execução de trabalhos acima de 2 metros de altura sem a utilização do cinto de segurança, dotado de dispositivo trava-queda, modelo pára-quedista e com 2 talabartes.

l. Antes de iniciar a atividade, verificar no Capítulo 6 qual EPI deverá ser utilizado, bem como o tipo específico do mesmo.