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MANUAL DE REDAÇÃO E ATOS OFICIAIS

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MANUAL DE REDAÇÃOE ATOS OFICIAIS

MANUAL DE REDAÇÃOE ATOS OFICIAIS

República Federativa do BrasilLuiz Inácio Lula da SilvaPresidente da República

Ministério do Meio AmbienteCarlos MincMinistro do Meio Ambiente

Agência Nacional de ÁguasDiretoria ColegiadaJosé Machado – Diretor-PresidenteBenedito Braga Bruno PagnoccheschiDalvino Troccoli FrancaPaulo Varella

Secretaria-Geral Mayui Vieira Guimarães ScafutoSecretária-Geral

MANUAL DE REDAÇÃOE DE ATOS OFICIAIS

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEAGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

SECRETARIA-GERALBrasília – DF

2009

© Agência Nacional de Águas – ANA – 2009Setor Policial - Área 5 – Quadra 3 – Blocos B, L e MCEP 70610-200 – Brasília – DFPABX (61) 2109-5400/ 2109-5252Endereço eletrônico: http:\\ www.ana.gov.br Correio eletrônico: [email protected]

Equipe EditorialSupervisão editorial: Andréia de Castro CostaElaboração dos originais: Andréia de Castro Costa e Darlan Eterno Silvério de SousaRevisão dos originais: Andréia de Castro Costa, Breno Bajo Dutra, Eldimar Guida de Miranda, Fabiane Fernandes Silva, Fernando Hubner e Márcia Rosa Teles Diniz.

Todos os direitos reservados.É permitida a reprodução de dados e de informações contidos nesta publicação, desde que citada a fonte.

Catalogação na fonte: CEDOC/Biblioteca

SumárioCapítulo I - A REDAÇÃO OFICIAL1 - ASPECTOS GERAIS ...................................................................................13

Capítulo II - ESTRUTURA DOS ATOS OFICIAIS2 - IDENTIDADE VISUAL ....................................................................................15

3 - ATOS OFICIAIS ..............................................................................................163.1 - MEDIDAS .....................................................................................................163.2 SISTEMÁTICA DOS INSTRUMENTOS NORMATIVOS ................................183.2.1 – ARTIGOS .................................................................................................183.2.2 - PARÁGRAFOS ..........................................................................................193.2.3 – INCISOS ...................................................................................................203.2.4 - ALÍNEAS ...................................................................................................213.3 - OBSERVAÇÕES GERAIS ...........................................................................223.4 - ENCAMINHAMENTO ...................................................................................22

Capítulo III - PADRONIZAÇÃO DE DOCUMENTOS E ATOS OFICIAIS4 - ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS ..............................................................234.1 - NORMAS GERAIS DE ELABORAÇÃO ......................................................234.2 - SIGLAS E ACRÔNIMOS ..............................................................................254.3 - VÍCIOS DE LINGUAGEM .............................................................................254.3.1 - BARBARISMO ...........................................................................................254.3.2 - AMBIGÜIDADE ........................................................................................264.3.3 - CACÓFATO ..............................................................................................264.3.4 - CHAVÕES ................................................................................................274.3.5 - PLEONASMO ............................................................................................274.4 – HÍFEN ..........................................................................................................284.5 - DESTAQUES ...............................................................................................294.5.1 - ITÁLICO ....................................................................................................294.5.2 - ASPAS .......................................................................................................304.5.3 - NEGRITO ..................................................................................................304.5.4 - MAIÚSCULAS ...........................................................................................304.5.5 - MINÚSCULAS ...........................................................................................314.6 – ENUMERAÇÕES ........................................................................................32

4.7 – GRAFIA DE NUMERAIS ............................................................................334.8 - FECHOS PARA COMUNICAÇÕES .............................................................354.9 - IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO ...........................................................354.10 – AUTORIDADES, FORMA DE TRATAMENTO, ABREVIATURA, VOCATIVO, DESTINATÁRIO E ENVELOPE ...........................................................................36

Capítulo IV - MODELOS DE DOCUMENTOS5 - MODELOS DE COMUNICAÇÕES E ATOS OFICIAIS: ESPÉCIES, FINALIDADES, ASSINATURAS E ESTRUTURAS ..............................................39APOSTILA ............................................................................................................39ATA .......................................................................................................................41CARTA .................................................................................................................43CARTÃO DE VISITA ............................................................................................45CIRCULAR ...........................................................................................................47COMUNICAÇÃO INTERNA .................................................................................49CONTRATO ..........................................................................................................51CONVÊNIO ..........................................................................................................52CORREIO ELETRÔNICO .....................................................................................53CURRÍCULO ........................................................................................................54DESPACHO ..........................................................................................................56FAX .......................................................................................................................58INSTRUÇÃO NORMATIVA ................................................................................60NOTA INFORMATIVA .........................................................................................62NOTA TÉCNICA ...................................................................................................65OFÍCIO..................................................................................................................68ORDEM DE SERVIÇO .........................................................................................70PARECER ...........................................................................................................72PORTARIA ...........................................................................................................75REGIMENTO INTERNO .......................................................................................77RESOLUÇÃO .......................................................................................................80BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................82

SiglasDC DIRETORIA COLEGIADA

AA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO

AG ÁREA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E CAPACITAÇÃO

AI ÁREA DE INFORMAÇÃO

AP ÁREA DE PROJETOS

AR ÁREA DE REGULAÇÃO

AUD AUDITORIA INTERNA

CGA COORDENAÇÃO-GERAL DAS ASSESSORIAS

• ASPAR ASSESSORIA PARLAMENTAR

• ASCOM ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

• ASINT ASSESSORIA INTERNACIONAL

• ASPLA ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO

• ASCIT ASSESSORIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

COR CORREGEDORIA

GAB CHEFIA DE GABINETE

NHI NÚCLEO DE ESTUDOS HIDROLÓGICOS

SAF SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E GESTÃO DE PESSOAS

• GEGEP GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS

• GECON GERÊNCIA DE ORÇAMENTO, FINANÇAS, CONTRATOS E CONVÊNIOS

• GEEFI GERÊNCIA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

SAG SUPERINTENDÊNCIA DE APOIO À GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

• GERHI GERÊNCIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

• GECAP GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

• GECOB GERÊNCIA DE COBRANÇA PELO USO DE RECURSOS HÍDRICOS

SGH SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DA REDE HIDROMETEOROLÓGICA

• GPLAN GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO DA REDE HIDROMETEOROLÓGICA

• GEINF GERÊNCIA DE DADOS E INFORMAÇÕES HIDROMETEOROLÓGICOS

• GEORH GERÊNCIA DE OPERAÇÃO DA REDE HIDROMETEOROLÓGICA

SGE SECRETARIA-GERAL

• CEDOC CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO

SGI SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO

• GETEC GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

• GEGEO GERÊNCIA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS

• GEAPS GERÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS E SISTEMAS

SIP SUPERINTENDÊNCIA DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS

• GEAPR GERÊNCIA DE ACOMPANHAMENTO DE PROJETOS

• GEPRO GERÊNCIA TÉCNICA DE PROJETOS

• GESUB GERÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

SOF SUPERINTENDÊNCIA DE OUTORGA E FISCALIZAÇÃO

• GEOUT GERÊNCIA DE OUTORGA

• GEREG GERÊNCIA DE REGULAÇÃO

• GEFIS GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO

• GECAD GERÊNCIA DE CADASTRO

SPR SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

• GELEV GERÊNCIA DE ESTUDOS E LEVANTAMENTOS

• GEPLA GERÊNCIA DE PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS

• GECRH GERÊNCIA DE CONJUNTURA DE RECURSOS HÍDRICOS

SUM SUPERINTENDÊNCIA DE USOS MÚLTIPLOS

• GEART GERÊNCIA DE ARTICULAÇÃO COM SETORES USUÁRIOS

• GEVEC GERÊNCIA DE EVENTOS CRÍTICOS

• GECAS GERÊNCIA DE CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E SOLOS

PGE PROCURADORIA-GERAL

Manual de Redação e Atos Oficiais

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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APRESENTAÇÃO

O Manual de Redação deverá guiar os servidores e colaboradores quanto à correta elaboração dos atos oficiais. A primeira versão do Manual foi aprovada pela Resolução no 101, de 16 de março de 2005, e os modelos de documentos criados foram inseridos no Sistema Próton para facilitar a utilização pelos setores. As mudanças de rotinas de trabalho, resultantes da modernização administrativa da Agência e do surgimento de novas demandas, levaram à reformulação deste instrumento.

A nova edição visa a consolidar as normas de elaboração dos atos oficiais no âmbito da ANA, conferindo a padronização necessária à redação da Agência, no intuito de torná-la adequada aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Este objetivo será alcançado com o uso das normas por todos aqueles responsáveis pela elaboração de documentos.

Manual de Redação e Atos Oficiais

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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Capítulo IA REDAÇÃO OFICIAL

1 - ASPECTOS GERAIS

A elaboração de correspondências e atos oficiais deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

No caso da redação oficial, quem comunica é sempre a Administração Pública; o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão ou entidade; o destinatário dessa comunicação é o público, o conjunto de cidadãos, ou outro órgão ou entidade pública.

A redação oficial deve ser isenta de interferência da individualidade de quem a elabora.

As comunicações oficiais devem obedecer sempre a regras formais. O texto deve ser claro, possibilitando imediata compreensão pelo leitor. O uso de papéis uniformes e a correta diagramação são indispensáveis para a padronização das comunicações oficiais. O texto deve ser conciso, transmitindo o máximo de informações com o mínimo de palavras.

Manual de Redação e Atos Oficiais

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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Capítulo IIESTRUTURA DOS ATOS OFICIAIS

2 - IDENTIDADE VISUAL

Todos os papéis de expediente, bem como os convites e as publicações oficiais, deverão possuir a logomarca da ANA, conforme disposto na Resolução no 225, de 18 de junho de 2007.

Logomarca é a marca que reúne graficamente letras do nome de uma instituição e elementos formais puros, abstratos. Pode-se ainda defini-la como qualquer representação gráfica padronizada e distintiva utilizada como marca.

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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3 - ATOS OFICIAIS

3.1 - MEDIDAS

Os documentos do padrão ofício devem obedecer à seguinte forma de apresentação:

• margem esquerda: 3 cm da borda esquerda do papel;

• margem direita: 1,5 cm da borda direita do papel;

• margem superior e inferior: 2 cm;

• horizontalmente: o término da data deve coincidir com a margem direita;

• verticalmente: 5 cm da borda superior;

• avanço de parágrafos: 2,5 cm do início do texto e 1,5 cm do vocativo;

• identificação do signatário: 2,5 cm do fecho;

• Espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco.

Manual de Redação e Atos Oficiais

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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Exemplo:

EM no 146/1991-MRE Brasília, 24 de maio de 1991.

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Respeitosamente,

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

Margem direita

5 cm

1,5 cm3,0 cm

Margem esquerda

O Presidente George Bush anunciou, no último dia 13,significativa mudança da posição norte-americana nas negociações que serealizam – na Conferência do Desarmamento, em Genebra –, ao se declarar afavor de uma convenção multilateral de proscrição total das armas químicas. Aorenunciar à manutenção de cerca de dois por cento de seu arsenal químico atéa adesão à convenção de todos os países em condições de produzir armasquímicas, os Estados Unidos reaproximaram sua postura da maioria dosquarenta países participantes do processo negociador, inclusive o Brasil,abrindo possibilidades concretas de que o tratado venha a ser concluído eassinado em cerca de um ano. (...)

2,5 cm

1 cm

2,5 cm

1,5 cm

5 cm

Manual de Redação e Atos Oficiais

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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3.2 SISTEMÁTICA DOS INSTRUMENTOS NORMATIVOS

As instruções normativas, as ordens de serviço, as portarias, as resoluções, o regimento interno e demais instrumentos normativos devem ser elaborados de maneira hierarquizada e sistematizada.

O ordenamento lógico deve considerar que a “unidade básica de articulação” (Lei Complementar no 95, de 26 de fevereiro de 1998, art. 10, I) da norma legal é o artigo, que se desdobra, hierarquicamente, em parágrafos, incisos, alíneas e itens.

3.2.1 – ARTIGOS

Cada artigo deve restringir-se a um único assunto ou princípio. O caput do artigo deve conter a enunciação básica e a definição da idéia apresentada, sendo função dos parágrafos expandir, restringir ou detalhar a idéia nele exposta.

Na numeração de artigos em leis, decretos, portarias e outros textos legais, proceder-se-á da forma como se segue:

Do artigo primeiro até o nono, usa-se o numeral ordinal, ou seja, 1o, 2o, 3o até o 9o, precedido da forma abreviada de artigo – “Art.”.

Do artigo dez (inclusive) em diante, usa-se numeral cardinal, ou seja, 10, 11, 12, 13 etc, precedido da forma abreviada de Artigo – “Art.”, e o numeral cardinal acompanhado de ponto – “.”

A indicação de artigo será separada do texto por dois espaços em branco, sem traços ou outros sinais.

EXEMPLO: “Art. 1º, Art. 2º, Art. 3º.... Art. 9º ”.

EXEMPLO: “Art. 10.”, “Art. 11.”, “Art. 99.”, “Art. 150.” etc

EXEMPLO: Art. 1º Ao (nome do órgão) compete...

Manual de Redação e Atos Oficiais

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EXEMPLO:“... o art. 8º, no art. 15...”.

EXEMPLO:“... no artigo anterior...”

O texto de um artigo inicia-se sempre por letra maiúscula e termina com ponto, salvo nos casos em que contiver incisos, quando deverá terminar por dois-pontos.

Em remissões a outros artigos do texto normativo, deve-se empregar a forma abreviada “art.” seguida do número correspondente.

Quando o número for substituído por um adjetivo (anterior, seguinte etc.), a palavra artigo deverá ser grafada por extenso.

O agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de Subseções, a Seção; o de Seções, o Capítulo; o de Capítulos, o Título; o de Títulos, o Livro; o de Livros, a Parte.

Podem também ser subdivididos em Disposições Preliminares, Disposições Gerais, Disposições Finais e Disposições Transitórias.

As Subseções e Seções serão identificadas em algarismos romanos, grafadas em letras minúsculas e em negrito.

Os Capítulos, os Títulos, os Livros e as Partes serão gravados em letras maiúsculas e identificados por algarismos romanos.

As Partes são expressas em numeral ordinal ou por extenso, e poderão desdobrar-se em Parte Geral e Parte Especial.

Os artigos podem se desdobrar em parágrafos ou em incisos.

3.2.2 - PARÁGRAFOS

O parágrafo constitui a imediata divisão de um artigo, em que se explica ou modifica a disposição principal.

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Quando um artigo contiver mais de um parágrafo, este será designado pelo símbolo §, seguido de numeração ordinal até o nono parágrafo, inclusive.

A partir do parágrafo de número 10 (inclusive), usa-se o símbolo §, seguido de numeração cardinal e de ponto.

Se houver apenas um parágrafo deve-se grafá-lo como “Parágrafo único” e não “§ único”, seguido de ponto e separado do texto normativo por 2 (dois) espaços em branco.

Nas referências “Parágrafo único”, “Parágrafo anterior”, “Parágrafo seguinte” e semelhantes, a grafia é por extenso. O texto dos parágrafos inicia-se com letra maiúscula e encerra-se com ponto, salvo se for desdobrado em incisos, caso em que deverá findar por dois-pontos.

Os parágrafos podem se desdobrar em incisos.

3.2.3 – INCISOS

O inciso é utilizado como elemento discriminativo de artigo, se o assunto nele tratado não puder ser condensado no próprio artigo ou se mostrar adequado a constituir parágrafo. O inciso serve para divisão imediata do artigo ou do parágrafo.

Os incisos dos artigos devem ser designados por algarismos romanos, seguidos de hífen, o qual é separado do algarismo e do texto por um espaço em branco, e iniciados por letra minúscula, salvo quando se tratar de nome próprio.

Ao final, os incisos são pontuados com ponto-e-vírgula, exceto o último, que se encerra com ponto, e aquele que contiver desdobramento em alíneas encerra-se por dois-pontos.

EXEMPLO:“§ 1º , § 2º, .....§ 9º...

EXEMPLO:“§ 10., § 11.” etc.

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EXEMPLO:“a), b)” etc.

Os incisos podem desdobrar-se em alíneas.

Exemplo - Utilização de artigo e incisos.

CAPÍTULO IIDA SOLICITAÇÃO

Art. 4 o Os órgãos/unidades credenciarão os servidores por meio de Cartão de Autógrafos, enviando-o:

I – ao Gabinete e à unidade de apoio administrativo do órgão, para o caso de utilização de máquinas instaladas nas próprias unidades;

II - ....

Art. 5 o

3.2.4 - ALÍNEAS

As alíneas (ou letras) são os desdobramentos dos incisos e deverão ser grafadas com letra minúscula, seguindo o alfabeto, e acompanhada de parêntese, separado do texto por um espaço em branco.

Quando houver necessidade de desdobramento de alíneas em itens, estes deverão ser grafados em algarismos arábicos, seguidos de ponto e separados do texto por um espaço em branco. O texto dos itens inicia-se por letra minúscula, salvo quando se tratar de nome próprio, e termina em ponto-e-vírgula ou dois pontos, com exceção do último item de uma série, que terminará com ponto, se depois dele não houver nova alínea. As alíneas podem se desdobrar em itens.

Exemplo:

a) Representação do Ministério do....... tem a seguinte estrutura:

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1. serviço de Planejamento e Desenvolvimento de Programas Educacionais;

2. serviço de Análise, Registro e Apoio Técnico;

3. serviço de Administração;

b) etc.

3.3 - OBSERVAÇÕES GERAIS

Nas seqüências de incisos, alíneas ou itens, o penúltimo elemento será pontuado com ponto-e-vírgula, seguido da conjunção “e”, quando de caráter cumulativo, ou da conjunção “ou”, se a seqüência for disjuntiva.

Utiliza-se um espaço simples entre capítulos, seções, artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens.

3.4 - ENCAMINHAMENTO

Os atos que forem encaminhados para publicação no Diário Oficial da União – DOU deverão obedecer aos critérios estabelecidos pela Imprensa Nacional - IN, nas Portarias no 310, de 16 de dezembro de 2002, no de 231, de 28 de março de 2002, ou de legislação que as suceder.

Os projetos de atos normativos de competência dos órgãos do Poder Executivo Federal devem obedecer aos critérios estabelecidos pelos Decretos no 4.176, de 28 de março de 2002, no 4.520 de 16 de dezembro de 2002, ou pela legislação que o suceder.

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Capítulo IIIPADRONIZAÇÃO DE DOCUMENTOS E ATOS OFICIAIS

4 - ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

4.1 - NORMAS GERAIS DE ELABORAÇÃO

Ao se elaborar uma correspondência, deverão ser observadas as seguintes regras:

• utilizar as espécies documentais, de acordo com as finalidades expostas no capítulo IV, item 5;

• utilizar os pronomes de tratamento, os vocativos, os destinatários e os endereçamentos corretamente, conforme especificado no capítulo IV, item 4.9;

• utilizar a fonte do tipo Times New Roman, de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;

• para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;

é obrigatório constar, a partir da segunda, o número da página.

Não é permitida a utilização dos superlativos “Ilustríssimo” e “Digníssimo”, pois já caíram em desuso. Já o tratamento “Doutor” somente deverá ser dispensado à autoridade que possuir a titulação acadêmica de Doutorado.

No caso de Comunicação Interna, o destinatário deverá ser identificado pelo cargo, não necessitando do nome de seu ocupante. Exceção para casos em que existir um mesmo cargo para vários ocupantes, sendo necessário, então, um vocativo composto pelo cargo e pelo nome do destinatário em questão.

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EXEMPLO:Ao Senhor AssessorJosé Amaral

EXEMPLO:Vossa Senhoria nomeará o substituto.Vossa Excelência conhece o assunto.

Quando um documento estiver respondendo à solicitação de um outro documento, fazer referência à espécie, ao número e à data ao qual este se refere.

O assunto que motivou a comunicação deve ser introduzido no primeiro parágrafo, seguido do detalhamento e conclusão. Se contiver mais de uma idéia, deve-se tratar dos diferentes assuntos em parágrafos distintos.

A referência ao ano do documento deverá ser feita após a espécie e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.

CERTO: ERRADO:Ofício nº 23/2007-SGE/ANA Ofício nº 23/ANA/SGE-2007

Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa...Vosso...”).

Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se o interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”.

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4.2 - SIGLAS E ACRÔNIMOS

Sigla é a representação de um nome por meio de suas iniciais – ex.: INSS. Acrônimo é “a palavra formada pela primeira letra (ou mais de uma) de cada uma das partes sucessivas de uma locução ou pela maioria dessas partes” (Aurélio, 2006). Apesar de obedecer às mesmas regras dispostas para as siglas, os acrônimos distinguem-se por serem palavras formadas das primeiras letras ou de sílabas de outras palavras – ex. OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte.

• em geral não se coloca ponto nas siglas;

• a utilização de letras maiúsculas ocorrerá:

a) se a sigla tiver até três letras. Exemplo: PM, PNU, ANP e ECT.

b) se as letras da sigla forem pronunciadas um a uma. Exemplo: BNDES, INSS e CNBB.

• nos demais casos, só a inicial é maiúscula. Exemplo: Denatran, Varig e Valog.

Siglas e acrônimos devem vir precedidos do respectivo significado e de travessão em sua primeira ocorrência no texto (ex.: Diário Oficial da União – DOU). Da segunda citação em diante, basta apenas escrever a sigla.

4.3 - VÍCIOS DE LINGUAGEM

Trata-se de alterações no uso lingüístico, que fogem à norma falada ou escrita. São exemplos de vícios de linguagem: barbarismo, ambigüidade, cacófato, chavão e pleonasmo.

4.3.1 - BARBARISMO

Consiste na utilização de palavras incorretas quanto à grafia, pronúncia, significação, flexão ou formação.

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Exemplos:

Forma Inadequada Forma Adequadaproesa proezarúbrica rubrica

filântropo filantropocidadões cidadãosfilmeteca filmoteca

4.3.2 - AMBIGÜIDADE

Caracteriza-se pela construção de frase ou oração que possa ser interpretada com mais de um sentido. A redação oficial tem como requisito básico a clareza, portanto não devem ser utilizadas expressões que possam gerar equívocos de compreensão.

Exemplos:

Forma Inadequada Forma Adequada

O superintendente comunicou ao servidor que ele seria exonerado. (Quem seria exonerado? O superintendente ou o servidor?).

1. O superintendente comunicou a exoneração dele ao servidor.

(O superintendente foi exonerado.)

2. O superintendente comunicou ao servidor a exoneração deste.

(O servidor foi exonerado.)

4.3.3 - CACÓFATO

Formação de palavra obscena ou som desagradável, proveniente da união das sílabas finais de uma palavra com as iniciais da seguinte.

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Exemplos:Dê-me já.

Eva e Adão.

Foi elaborada uma nota técnica por cada um dos especialistas.

4.3.4 - CHAVÕES

Expressões de uso corriqueiro consideradas “batidas” pelo uso excessivo. A utilização destes termos enfraquece o texto e demonstra a pobreza de vocabulário e a falta de idéias. Segue abaixo a relação dos chavões mais comuns:

a cada dia que passa inflação galopantea olhos vistos inserido no contextoabrir com chave de ouro mestre Aurélio (dicionário)acertar os ponteiros óbvio ululanteao apagar das luzes parece que foi ontemassolar o país passar em brancas nuvensastro-rei (sol) perda irreparávelbaixar a guarda perder o bonde da históriacair como uma bomba pomo da discórdiacalor escaldante silêncio sepulcralcrítica construtiva singela homenagemdizer cobras e lagartos tábua de salvaçãoem sã consciência vaias estrepitosasestar no fundo do poço voltar à estaca zero

4.3.5 - PLEONASMO

Repetição de termos supérfluos, evidentes ou inúteis na frase. Quando a repetição de idéia não traz nenhuma energia à expressão, o pleonasmo passa a ser vício, devendo, nesse caso, ser evitado. Seguem abaixo exemplos de pleonasmos viciosos:

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acabamento final expressamente proibidoa seu critério pessoal fato realcerteza absoluta há anos atráscomer com a boca meu amigo particularconviver junto multidão de pessoascriação nova planejar antecipadamentedescer para baixo relações bilaterais entre dois paísesdestaque excepcional sintomas indicativoselo de ligação subir para cimaem duas metades iguais surpresa inesperadaempréstimo temporário todos foram unânimesencarar de frente ver com os olhos

4.4 – HÍFEN

É um sinal usado para unir elementos de palavras compostas: arco-íris, vice-presidente, desvio-padrão, data-base, água-marinha; para ligar pronomes átonos a verbos: arrependeu-se, far-se-ia, possuí-las, retêm-nas; e para, no final de uma linha, indicar a separação de sílabas de uma palavra em duas partes: sub-/linhar, con-/sultar, agên-/cia.

Exemplos da utilização do hífen entre vocábulos:

a) em composição de palavras cujos elementos constitutivos compõem novo sentido, apesar de manterem a acentuação própria: decreto-lei, licença-prêmio, mão-de-obra, papel-moeda, salário-família, abaixo-assinado, copo-de-leite, pé-de-meia, lugar-comum;

b) em composição de palavras na qual o primeiro elemento representa forma reduzida: infanto-juvenil, luso-brasileiro, sócio-histórico;

c) em adjetivos gentílicos (indicadores de procedência: lugar, país, região, cidade): latino-americano, porto-riquenho, rio-grandense-do-norte, teófilo-otonense, belo –horizontino;

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d) em palavras compostas nas quais o adjetivo geral vem acoplado ao substantivo para indicar função, lugar de trabalho ou órgão: diretor-geral, procurador-geral, secretaria-geral;

e) às vezes, a preposição sem liga-se com hífen a alguns substantivos ou adjetivos para indicar unidade de sentido e, assim, adquire valor de prefixo: um sem-número de pessoas requisitou...; o sem-terra reivindicou...; os convivas eram sem-sal e muito sem-vergonha;

f) o advérbio de negação não liga-se, com hífen, a alguns substantivos para indicar unidade semântica e, assim, adquire valor de prefixo: a não-agressão, o não-eu, a não-intervenção, o não-metal; a não-participação; o não-pagamento; a não-violência; o não-participante.

4.5 - DESTAQUES

Recurso tipográfico que estabelece contrastes, com o objetivo de propiciar saliências no texto. Os recursos de destaque mais utilizados são:

4.5.1 - ITÁLICO

Convencionalmente, grafa-se em itálico os títulos de livros, de periódicos, de peças, de óperas, de música, de pintura e de escultura; assim como nomes de eventos e estrangeirismos citados no corpo do texto. Lembrar, no entanto, que na grafia de nome de instituição estrangeira não se deve usar o itálico.

Contudo, no caso de o texto já estar todo ele grafado em itálico, o destaque de palavras e de locuções de outros idiomas, ainda não adaptadas ao português, pode ser obtido com o efeito contrário, ou seja, com a grafia delas sem o itálico; recurso conhecido como “redondo”.

Usa-se ainda o itálico na grafia de nomes científicos, de animais e vegetais (Ex.: Canis familiaris; Apis mellifera).

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Pode-se adotar também, desde que sem exageros, o destaque do itálico na grafia de palavras e/ou de expressões às quais se queira dar ênfase.

4.5.2 - ASPAS

Usa-se grafar entre aspas simples a citação dentro de uma citação. Já as aspas duplas são adotadas para:

• delimitar a indicação de citações diretas de até três linhas;

• destacar neologismos – sentido inusitado de uma palavra ou • de uma expressão, ou termos formados a partir de palavras de outra língua – Ex: “ajanelar o coração”; “deletar”; “zebra”, como expressão de azar;

• indicar um sentido não habitual – ex.: Havia um “porém” no olhar do diretor;

• destacar o valor – irônico ou afetivo de um termo – Ex.: Ela era a “queridinha” do papai.

4.5.3 - NEGRITO

O destaque do negrito é mais comumente usado na transcrição de entrevistas, para separar perguntas de respostas; assim como, conforme antes mencionado, na indicação de títulos e de subtítulos. Contudo, o negrito pode ser utilizado também, comedidamente, na grafia de termos e/ou de expressões a que se queira dar ênfase.

4.5.4 - MAIÚSCULAS

Além de sempre usada no início de períodos, nos títulos de obras artísticas ou técnico-científicas, a letra maiúscula (caixa alta – CA) é convencionalmente usada na grafia de:

• nomes próprios e de sobrenomes (José Ferreira); de cognomes (Ivan, o Terrível); de alcunhas (Sete Dedos); de pseudônimos (Joãozinho Trinta); de nomes dinásticos (os Médici);

• topônimos (Brasília, Paris);

• regiões (Nordeste, Sul);

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• nomes de instituições culturais, profissionais e de empresa (Fundação Getúlio Vargas, Associação Brasileira de Jornalistas, Lojas Americanas);

• nome de divisão e de subdivisão das Forças Armadas (Marinha, Polícia Militar);

• nome de período e de episódio histórico (Idade Média, Estado Novo);

• nome de festividade ou de comemoração cívica (Natal, Quinze de Novembro);

• designação de nação políticamente organizada, de conjunto de poderes ou de unidades da Federação (golpe de Estado, Estado de São Paulo);

• nome de pontos cardeais (Sul, Norte, Leste, Oeste);

• nome de zona geoeconômica e de designações de ordem geográfica ou político-administrativa (Agreste, Zona da Mata, Triângulo Mineiro);

• nome de logradouros e de endereço (Av. Rui Barbosa, Rua Cesário Alvim);

• nome de edifício, de monumento e de estabelecimento público (edifício Life Center, Estádio do Maracanã, Aeroporto de Cumbica, Igreja da Sé);

• nome de imposto e de taxa (Imposto de Renda);

• nome de corpo celeste, quando designativo astronômico (“A Terra gira em torno do Sol”);

• nome de documento ao qual se integra um nome próprio (Lei Áurea, Lei Afonso Arinos).

4.5.5 - MINÚSCULAS

Além de sempre usada na grafia dos termos que designam as estações do ano, os dias da semana e os meses do ano, a letra minúscula (comumente chamada de caixa baixa – Cb), é também usada na grafia de:

• cargos e títulos nobiliárquicos (rei, dom); dignitários (comendador, cavaleiro); axiônimos correntes (você, senhor);

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culturais (reitor, bacharel); profissionais (ministro, médico, general, presidente, diretor); eclesiásticos (papa, pastor, freira);

• gentílicos e de nomes étnicos (franceses, paulistas, iorubas);

• nome de doutrina e de religiões (espiritismo, protestantismo);

• nome de grupo ou de movimento político e religioso (petistas, umbandistas);

• na palavra governo (governo Fernando Henrique, governo de São Paulo);

• nos termos designativos de instituições, quando esses não estão integrados no nome delas – ex.: A Agência Nacional de Águas tem por missão (...), no entanto, a referida agência não exclui de suas metas os compromissos relacionados a...;

• nome de acidente geográfico que não seja parte integrante do nome próprio: rio Amazonas, serra do Mar, cabo Norte (mas, Cabo Frio, Rio de Janeiro, Serra do Salitre);

• prefixo ex.: ex-Ministro do meio Ambiente, ex-Presidente da República;

• nome de derivado: weberiano, nietzschiano, keynesiano, apolíneo;

• pontos cardeais, quando indicam direção ou limite: o norte de Minas Gerais, o sul do Pará – observe: “É bom morar na Região Norte do Brasil, mas muitos preferem o sul de São Paulo”.

4.6 – ENUMERAÇÕES

O trecho que anuncia uma enumeração geralmente vem sucedido por dois-pontos; situação em que a relação de itens que se segue deve ser introduzida por letras minúsculas – ex.: a), b), c) ou por um outro tipo de marcador (, n, - , ...etc.), e ser grafada com inicial minúscula e concluída com ponto-e-vírgula até o penúltimo item, pois o último deverá vir seguido de ponto final.

Caso o trecho anunciativo da enumeração termine com um ponto final, os itens que o sucedem devem vir grafados com inicial maiúscula, assim como ser finalizados, todos eles, com um ponto final.

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4.7 – GRAFIA DE NUMERAIS

Os numerais são geralmente grafados com algarismos arábicos. Todavia, em algumas situações especiais é regra grafá-los, no texto, por extenso. Seguem abaixo algumas dessas situações:

• de zero a nove: três livros, quatro milhões;

• dezenas redondas: trinta cadernos, setenta bilhões;

• centenas redondas: trezentos mil, novecentos trilhões, seiscentas pessoas.

Em todos os casos, porém, só se usam palavras quando não há nada nas ordens ou nas classes inferiores (ex.: 14 mil, mas 14.200 e não 14 mil e duzentos; 247.320 e não 247 mil e trezentos e vinte).

Acima do milhar, no entanto, dois recursos são possíveis:

• aproximação de número fracionário, como em 23,7 milhões;

• desdobramento dos dois primeiros termos, como em 47 milhões e 642 mil.

As classes são separadas por pontos (ex.: 1.750 páginas), exceto no caso de ano (ex.: em 1750), de código postal (ex.: CEP 70342-070) e de especificação de caixa postal (ex.: 1011).

As frações são sempre indicadas por algarismos, exceto no caso de os dois elementos dela se situarem entre um e dez (ex.: dois terços, um quarto, mas 2/12, 5/11 etc.).

As porcentagens são indicadas (exceto no início de frase) por algarismos, os quais são, por sua vez, sucedidos do símbolo próprio sem espaço (ex: 86%, 135% etc.).

Os ordinais são grafados por extenso de primeiro a décimo. Os demais devem ser representados de forma numérica: terceiro, quinto, 13º, 47º etc.

As quantias são grafadas por extenso de um a dez (seis centavos, nove milhões de francos) e com algarismos daí em diante (11 centavos, 51

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milhões de francos). Porém, quando ocorrem frações, registra-se a quantia exclusivamente de forma numérica (US$325,60).

Os algarismos romanos são usados nos seguintes casos:

• na designação de séculos: século XXI, século II a.C;

• na designação de reis, de imperadores, de papas etc.: Felipe IV, Napoleão II, João XXIII;

• na designação de grandes divisões das Forças Armadas: IV Distrito Naval, I Exército;

• no nome de eventos repetidos periodicamente: IX Bienal de São Paulo, XII Copa do Mundo;

• na especificação de dinastias: II dinastia, IV dinastia.

Em se tratando de horas (hora legal), recomenda-se o uso de algarismos arábicos, seguido de abreviatura, sem espaço (ex.: 12h; das 13 às 18h30).

As datas devem ser grafadas por extenso, sem o numeral zero à esquerda. Exemplo: “4 de março de 1998, 1º de maio de 1998.”

A data dos normativos deve ser grafada por extenso na ementa, no preâmbulo, na primeira remissão e na cláusula de revogação. Exemplo: Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Nas demais remissões, a citação deve ser feita de forma reduzida. Exemplo: Lei nº 8.112, de 1990.

A identificação do ano não deve conter ponto entre a classe do milhar e a da centena.

EXEMPLO:

Certo Errado2007 2.007

Convém que as décadas sejam grafadas em algarismos arábicos e com a especificação do século, para que não haja ambigüidades: década de 1920; década de 1870.

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4.8 - FECHOS PARA COMUNICAÇÕES

O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de marcar o fim do texto, a de saudar o destinatário. São eles:

para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:Respeitosamente,

para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:Atenciosamente,

Ficam excluídas desta fórmula as comunicações dirigidas às autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios.

4.9 - IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO

Exceto as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem apresentar, digitados, o nome em caixa alta e o cargo da autoridade que as expede em caixa baixa, logo abaixo do local reservado para sua assinatura. A forma de identificação deve ser a seguinte:

EXEMPLO:(assinatura)

FULANO DE TALDiretor-Presidente

Observação: para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do documento. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

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4.10 – AUTORIDADES, FORMA DE TRATAMENTO, ABREVIATURA, VOCATIVO, DESTINATÁRIO E ENVELOPE

AUTORIDADES FORMA DE TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO ENVELOPE

Presidente da República;

Presidente do Congresso Nacional; e

Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Vossa ou Sua Excelência V. Ex.ª

Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo

respectivo

A Sua Excelência o Senhor Presidente da(o)...

Nome

Instituição

Cep – Cidade. UF

Vice-Presidente;Ministros de Estado;

Chefe do Gabinete de Segurança Institucional;

Advogado-Geral da União;Chefe da Secretaria-

Geral da Presidência da República;

Chefe da Corregedoria-Geral da União;

Chefe da Casa Civil da Presidência da República;

Governadores e Vice-Governadores de Estado

e do Distrito Federal;Oficiais-Generais das

Forças Armadas;Embaixadores;

Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de

natureza especial;Secretários de Estado dos

Governos Estaduais;Prefeitos Municipais;

Deputados Federais e Senadores;

Membros de Tribunais;Ministro do Tribunal de

Contas da União;Deputados Estaduais e

Distritais;Presidentes das Câmaras Legislativas e Municipais;

Juízes;Auditores da Justiça

Militar;Conselheiros dos Tribunais

de Contas Estaduais;Ministros dos Tribunais

Superiores.

Vossa ou Sua Excelência V. Ex.ª

Senhor, segui-do do cargo respectivo

A Sua Excelência o SenhorNomeCargo

InstituiçãoEndereço

Cep – Cidade. UF

Para Ministro:A Sua Excelência o

Senhor Fulano de Tal

Ministro de Estado (seguido da respectiva

pasta)Cep – Cidade. UF

Para Deputado e Senador:

A Sua Excelência o Senhor

Deputado ou Senador Fulano de Tal

Câmara ou Senado Federal

Cep – Cidade. UF

Para Juiz:A Sua Excelência o

SenhorFulano de Tal

Juiz de Direito da 2ª Vara Cível

EndereçoCEP – Cidade. UF

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AUTORIDADES FORMA DE TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO ENVELOPE

Demais autoridades e particulares

Vossa ou Sua Senhoria

V.S.ª

Senhor, seguido do cargo respectivo

Para autoridade que não possuir

cargo:

Senhor Fulano de Tal,

Ao SenhorNome

Cargo, quando houverEndereço

Reitores de Univer-sidades

Vossa ou Sua Magnificência

V.Mag. Magnífico Reitor,

Ao Senhor Nome

Magnífico ReitorUniversidade de ....

Endereço

PapaVossa ou Sua

SantidadeV.S. Santíssimo Padre,

Santíssimo PadrePapa (Nome)

Palácio do VaticanoEndereço

Cardeais

Vossa ou SuaEminência

ou Vossa Eminência Reverendíssima

V.Em.ª

V.Em.ª Revm.ª

Eminentíssimo Senhor Cardeal

ou Eminentíssimo Reverendíssimo Senhor Cardeal

A Sua Excelência Reve-rendíssima o Senhor

NomeCargo seguido da

instituiçãoEndereço

Arcebispos e Bispos

Vossa ou Sua Excelência

Reverendíssima

V. Ex.ª Revm.ªExcelentíssimo ou Reverendíssimo Senhor, (seguido

do título)

A Sua Excelência Reve-rendíssima o Senhor

NomeCargo seguido da

instituiçãoEndereço

Sacerdotes, Clérigos e demais

religiosos

Vossa ou Sua Reverência

V. Rev. Reverendo (a),Ao Reverendo Senhor

(nome)Endereço

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AUTORIDADES FORMA DE TRATAMENTO ABREVIATURA VOCATIVO ENVELOPE

Monsenhores, Cônegos e demais

superiores reli-giosos

Vossa ou Sua Reverendíssima

ouVossa Senhoria Reverendíssima

V. Revm.ª ou

V. S.ª Revm.ª

Reverendíssimo Senhor, (seguido

do título)

Para Monsenhor:Ao Reverendíssimo Monsenhor (nome)

Endereço

Para Cônegos e supe-riores religiosos:

Ao Reverendíssimo Senhor

Cônego (nome)Endereço

Imperadores e Reis Vossa ou Sua

MajestadeV. M. Majestade

A Sua Majestade,Rei

NomeEndereço

Arquiduques, Duques e Prín-

cipes.

Vossa ou Sua Alteza

V. A.Sereníssimo +

Título

A Sua Alteza, o Príncipe Nome

Endereço

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Capítulo IVMODELOS DE DOCUMENTOS5 - MODELOS DE COMUNICAÇÕES E ATOS OFICIAIS: ESPÉCIES, FINALIDADES, ASSINATURAS E ESTRUTURAS

APOSTILA

Apostila é a averbação feita abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pessoais (nomeação, promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade e aposentadoria), para que seja corrigida flagrante inexatidão material do texto original (erro na grafia de nomes próprios, lapso na especificação de datas etc.), desde que essa correção não venha a alterar a substância do ato já publicado. Deve ser publicada no Boletim de Serviço ou no Boletim Interno e, quando se tratar de ato referente a Ministro de Estado, também no Diário Oficial da União.

Tratando-se de erro material em decreto pessoal, a apostila deve ser feita pelo Ministro de Estado que a propôs. Se o lapso houver ocorrido em portaria pessoal, a correção por apostilamento estará a cargo do Ministro ou Secretário signatário da portaria. Nos dois casos, a apostila deve ser sempre publicada no Boletim de Serviço ou no Boletim Interno e, quando se tratar de ato referente a Ministro de Estado, também no Diário Oficial da União.

ESTRUTURA

TÍTULO: APOSTILA (em maiúsculas), com alinhamento centralizado.

TEXTO: Deve constar a correção que está sento feita, a ser iniciada com a remissão ao decreto que autoriza esse procedimento.

DATA: Por extenso.ASSINATURA: Diretor-Presidente.

No original do ato normativo, próximo à apostila, deverá ser mencionada a data da publicação da apostila no Boletim de Serviço ou no Boletim Interno.

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1,5 cm

APOSTILA

1,5 cm

O Diretor-Presidente da Agência Nacional de Águas, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo...;

RESOLVE:

2,5 cm

Declarar que, a partir de 20 de fevereiro de 2007, fica alterado o fundamento legal da Portaria no XX, de 22 de março de 2007, publicada no Diário Oficial de 23 subseqüente, referente à....

Brasília, de de 2007

2,5 cm

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

Modelo de Apostila2 cm

2 cm

1,5 cm

Margem direita

1,5 cm

3,0 cm

Margem

esquerda

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ATA

Registro sucinto de fatos, ocorrências, resoluções e decisões de uma assembléia, sessão ou reunião. A ata é documento de valor jurídico.

ESTRUTURA

TÍTULO: Ata (a letra inicial em maiúscula e o restante em

minúsculas), número de ordem da reunião por extenso, nome da entidade e local da reunião.

TEXTO: Escreve-se tudo seguidamente, sem rasuras, emendas ou entrelinhas, em linguagem simples, clara e concisa. Devem-se evitar as abreviaturas, e os números são escritos por extenso. Verificando-se qualquer engano, no momento da redação, deverá ser imediatamente retificado empregando-se a palavra “digo”. Na hipótese de qualquer omissão ou erro depois de lavrada a Ata, far-se-á uma ressalva: “em tempo”. “Na linha..............., onde se lê..................leia-se...............”.

ASSINATURA: Presidente, membros e secretário.

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2 cm

Modelo de Ata

Ata da..............( no por extenso)...........(identificação da reunião).....................

do(a)........(nome da entidade)...............

Aos....................................................dias do mês de...............................................do ano...............(extenso)................................................................. no (a).............................local ..................................................................................(pessoas presentes, devidamente qualificadas)..............................(presidente dos trabalhos)........................................(finalidade da reunião)................................................. Enumerar os pontos abordados na reunião: 1........................................................................................................................................... 2........................................................................................................................................... Nada mais havendo a tratar, o................................declarou encerrada reunião, da qual eu,......................................................., na qualidade de secretário (a), lavrei a presente Ata, que dato e assino, após ser assinada pelo _____________ e pelos demais membros presentes.

(NOME) (presidente)

(NOME) (NOME) (membro) (membro)

(NOME) (NOME) (membro) (membro)

(NOME)

(Secretário)

2 cm

2 cm

2 cm

2 cm 2 cm

2 cm

2 cm 2 cm

3,0 cm

Margem esquerda

1,5 cm

Margem direita

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CARTA

Forma de correspondência com personalidade pública ou particular, utilizada para fazer solicitações, convites, externar agradecimentos ou transmitir informações.

ESTRUTURA

TÍTULO: Carta (a letra inicial em maiúscula e o restante em minúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional e da instituição.

LOCAL E DATA: Por extenso.

DESTINATÁRIO: De acordo com as regras de forma de tratamento, nome e endereço.

VOCATIVO: Que invoca o destinatário, seguido de vírgula.

TEXTO: Desenvolvimento do assunto, sendo que, com exceção do fecho, todos os demais parágrafos devem ser numerados.

FECHO: Atenciosamente ou Respeitosamente, conforme o caso.

ASSINATURA: Titular da unidade organizacional.

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Carta no....../......./2007/SAF-ANA

Brasília, 2 de janeiro de 2007.

A Sua Senhoria o Senhor Fulano de Tal Diretor Financeiro Junco Agronegócios Ltda. Rua Oligário Nunes, 125 – São José 39.470-000 Itacarambi – MG

Senhor Diretor,

2,5 cm 1. Agradecendo o honroso convite para participar da Festa Sulatina a se realizar nessa cidade, informo a V. S.ª que, lamentavelmente, não poderei estar presente a tão relevante acontecimento, tendo em vista compromissos assumidos para essa mesma ocasião.

Atenciosamente,

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

Setor Policial - Área 5 - Quadra 3 – Blocos “B”, “L” e “M” – Brasília-DF, CEP 70610-200 – telefone (61) 2109-5400 – Fax (61) 2109-5265 – e-mail: [email protected].

1,5 cm

1 cm

Modelo de Carta

1,5 cm

Margem direita

4 cm

1,5 cm

1,5 cm

2 cm

2 cm

3,0 cm

Margem esquerda

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CARTÃO DE VISITA

Retângulo de papel utilizado para imprimir ou escrever mensagens ou dizeres.

RECOMENDAÇÃO PARA REPRODUÇÃO

FORMATO: 9,6 x 5,6 cmPAPEL: Opaline 180gIMPRESSÃO: Off Set

COR DO TEXTO: Preta

LOGOMARCA: conforme especificações

TIPOLOGIA: Times New Roman

Nome: Corpo 9 / Caixa alta e baixaCargo: Corpo 7 / Caixa alta e baixaEndereço Corpo 8 / Caixa alta e baixa

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Setor Policial Área 5, Quadra 3, Bloco Tel.: 2109 - 70.610-200 – Brasília-DF Fax: 2109 - E-mail:

FULANO DA SILVA Cargo

Unidade Organizacional

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CIRCULAR

Correspondência oficial, de caráter interno, enviada, simultaneamente, a diversos destinatários, com texto idêntico, transmitindo informações, instruções, ordens, recomendações, ou esclarecendo o conteúdo de leis, normas e regulamentos.

ESTRUTURA

TÍTULO: Circular (a letra inicial em maiúscula e o restante em minúsculas), número, ano e sigla da unidade organizacional.

LOCAL E DATA: Por extenso.DESTINATÁRIOS: Nomes dos cargos dos destinatários.TEXTO: Desenvolvimento do assunto tratado.ASSINATURA: Titular da unidade organizacional.

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Circular no1/2007/ARDocumento no 2979/2007

Em, 7 de fevereiro de 2007

Aos Senhores Diretores,

Assunto: Homologação de Processos de Outorga

2,5 cm

1. Para conhecimento de Vossas Senhorias, encaminho arelação anexa dos Processos de Outorga homologados no período de27/12/2006 até a presente data, no âmbito da Resolução ANA no 188, de25/4/2006, republicada no DOU de 5/5/2006.

Atenciosamente,

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

2,5cm

Modelo de Circular

1,5 cm

2 c m

1cm

3,0 cm

Margemesquerda

2,5cm

1,5 cm

1,5 cm

Margemdireita

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COMUNICAÇÃO INTERNA

Correspondência oficial utilizada na unidade organizacional ou entre unidades organizacionais para transmitir informações, solicitar esclarecimentos ou providências de ordem geral.

ESTRUTURA

TÍTULO: Comunicação Interna (iniciais em maiúsculas e o restante em minúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional.

DATA: Por extenso.

DESTINATÁRIO: Ao Senhor (cargo que ocupa).

ASSUNTO: Resumo do teor da comunicação em negrito.

TEXTO: Desenvolvimento do teor da Comunicação Interna. Deve ser iniciado a 1,5 cm verticais, abaixo do item assunto. Todos os parágrafos devem ser numerados na margem esquerda do corpo do texto, excetuado o fecho.

FECHO: Atenciosamente ou Respeitosamente, conforme o caso.

ASSINATURA: Titular e servidor da unidade organizacional.

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Comunicação Interna no xxx/2007/GEGEP/SAF

Documento no xxxxxx/2007

Em, 4 de janeiro de 2007.

Ao Senhor Chefe da Divisão de Informática Assunto: Apresentação de Servidor Referência: Comunicação Interna no xxx/2007/DINFO/SAF, de 2 de janeiro de 2007 (doc. no. xxxxxx/2007)

1. Apresento a Vossa Senhoria o colaborador Fulano de Tal, contratado pela Empresa Cactus Locação de Mão-de-Obra Ltda., para prestar serviços junto à Agência Nacional de Águas - ANA, o qual, a partir desta data, passará a ter exercício nessa Divisão. 2. Por oportuno, solicito o obséquio de informar a esta Gerência de Gestão de Pessoas - GEGEP, alterações que porventura venham a ocorrer com relação ao exercício do colaborador nessa Unidade Organizacional.

Atenciosamente,

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

C/c: Superintendente de Administração, Finanças e Gestão de Pessoas - SAF.

1,5 cm

2,5 cm

Modelo de Comunicação Interna 2 cm

2 cm

1,5 cm

1 cm

3,0 cm

Margem esquerda

1,5 cm

Margem direita

2,5 cm

2,5 cm

2,5 cm

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CONTRATO

Todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas.

ESTRUTURA

EMENTA: Indicação do número seqüencial do instrumento, das partes contratantes e do objeto específico, em resumo.

TEXTO: Indicação das partes contratantes, do nome e da qualificação dos respectivos representantes, da legislação pertinente, da modalidade de licitação, ou se for o caso, do fundamento de dispensa ou inexigibilidade, da finalidade do contrato, do número do processo, seguindo-se cláusulas, subcláusulas e condições que foram estabelecidas.

FECHO: Declaração de acordo.

LOCAL E DATA: Por extenso.

ASSINATURA: Dos contratantes e das testemunhas (na ANA quem assina é o Diretor-Presidente).

OBSERVAÇÃO: O modelo de contrato está disponível na Intranet.

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CONVÊNIO

Instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão ou entidade da Administração Pública Federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista ou, ainda, entidade privada sem fins lucrativos, que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.

ESTRUTURA

EMENTA: Indicação do no seqüencial do instrumento, das partes convenentes e do objeto específico, em resumo.

TEXTO: Inicia-se com nome e qualificação dos convenentes, legislação pertinente, podendo ter tantas cláusulas quantas forem necessárias, estabelecendo o objeto do convênio e seus elementos característicos; a obrigação de cada uma das partes; a vigência do convênio; a obrigação do cedente quanto a prorrogação da vigência do convênio, se necessária; a classificação da despesa; a liberação de recursos e demais compromissos entre o cedente e o convenente.

FECHO: Indicação do foro para dirimir dúvidas.

ASSINATURA: Partícipes, duas testemunhas e interveniente, se houver (na ANA quem assina é o Diretor-Presidente).

OBSERVAÇÃO: O modelo de convênio está disponível na Intranet.

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CORREIO ELETRÔNICO

Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental e possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital, que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

O campo assunto do formulário de correio eletrônico deve ser preenchido de modo a facilitar a organização documental, tanto do destinatário quanto do remetente.

Para os arquivos anexados à mensagem, deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo.

Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

Não há estrutura definida para e-mail, entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

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CURRÍCULO

É o documento informativo de apresentação, elaborado por uma pessoa em seu próprio interesse, quando da procura ou solicitação de emprego.

Tem como finalidade fornecer dados pessoais e informações quanto à educação, experiência, interesses especiais, objetivos específicos e planos de trabalho.

Também utilizado em outras situações como, por exemplo, trabalhos enviados a congressos, simpósios, apresentação de conferencistas, atividades públicas para comprovar as qualificações, obras de caráter técnico-científico ou literário para se poder avaliar o autor.

Não há uma ordem rígida a ser observada na elaboração. O objetivo é permitir maior uniformidade na apresentação dos dados e facilitar a tarefa dos que devem analisar os elementos fornecidos.

Um Currículo bem elaborado deve conter:

Objetividade: no máximo duas páginas, para que não perca sua praticidade. Dispor as informações de forma clara e objetiva.

Boa Apresentação: Evite efeitos especiais; o ideal é imprimi-lo em uma impressora de qualidade e em papel branco.

Concisão e Clareza: discorra de maneira objetiva sobre os resultados obtidos ao longo da carreira, evitando mencionar seus hobbies ou informações de caráter pessoal.

Padrão Culto de Linguagem: observar a regra da gramática formal e empregar um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.

ESTRUTURA DO CURRICULO

1 - Dados pessoais: nome, local e data de nascimento, nacionalidade, filiação, endereço, e-mail, telefone, estado civil, documentos.

2 - Objetivo: escreva uma frase, com o verbo no infinitivo, informando o que você deseja fazer na empresa, a que cargo se candidata.

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3 - Posicionamento profissional: Ex.: “secretária-executiva bilíngüe, com 15 anos de experiência”.

4 - Experiência profissional: o que sabe fazer.

5 - Relação dos três últimos empregos.

6 - Formação acadêmica e cursos de extensão: evitar informações sobre escolas de 1o e 2o graus. (Incluir também conhecimento de informática).

7 - Idiomas: descreva também o grau de fluência.

8 - Local e data.

9 - Assinatura

10 - No caso de mais de uma página, todas deverão ser numeradas.

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DESPACHO

Decisão proferida sobre exposição de motivos, parecer, informação, requerimento ou demais papéis submetidos pelas partes para conhecimento e solução.

Pode ocorrer também despacho de encaminhamento de um órgão para outro.

ESTRUTURA

TÍTULO: Despacho (a letra inicial em maiúscula e o restante em minúsculas), com alinhamento centralizado, seguido da data.

ASSUNTO: Resumo do teor do despacho.TEXTO: Deverá possuir linguagem isenta de qualquer

elemento que evidencie parcialidade.LOCAL E DATA: Por extenso.ASSINATURA: Autoridade administrativa que proferiu o despacho.

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Despacho

Em 2 de fevereiro de 2007

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Triagem de documentos e enquadramento de pedido de outorgade direito de uso de recursos hídricos.

1. Após análise dos documentos acostados ao pedido de renovaçãode Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, Captação de Água eLançamento de Efluentes no Rio Piracicaba, para uso industrial, conclui-se:

Nome do Interessado: RIPASA S/A CELULOSE E PAPEL CNPJ/CPF: 51.468.791/0023-25 Nome da Propriedade: Ripasa S/A Celulose e Papel Município: Limeira/SP Natureza da Outorga: Renovação de Outorga de Direito de Uso

de Recursos Hídricos. Modalidade: Captação/Lançamento de efluentes no Rio

PiracicabaFinalidade: Indústria

2. Constatei que a documentação encaminhada deverá sercomplementada com o envio dos documentos abaixo declinados:

Anexo I – Requerimento – enviar um novo anexo devidamentepreenchido, uma vez que não se trata de renovação de pedido deoutorga (outorga vencida em 23.9.2006), mas sim de um novo pedidode outorga de direito de uso de recursos hídricos, onde deverá constarcomo modalidades captação de água e lançamento de efluentes;

A procuração do requerente outorgando poderes ao seurepresentante legal venceu em 30.11.2006. Enviar uma novaprocuração, bem como cópia do RG e CPF do representante legal.

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

1,5 cm

1,5 cm

Modelo de Despacho

2 cm

2 cm

2 cm

1,5cm

2,5cm

2,5cm

3,0 cm 1,5 cm

Margemesquerda

Margemdireita

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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FAX

Modalidade de comunicação que deverá ser utilizada na transmissão e recebimento de assuntos oficiais e para o envio antecipado de documentos, de extrema urgência, quando não há condições imediatas de envio do documento por meio eletrônico.

Quando necessário, o original seguirá posteriormente pela via e na forma de praxe.

ESTRUTURA

IDENTIFICAÇÃO: 1) Órgão Expedidor: Setor do órgão e endereço.2) Destinatário, no do fax de destino e data.3) Remetente, Telefone para Contato, Fax/Correio Eletrônico, no de páginas, nº do documento e Observações.

TEXTO: Desenvolvimento do assunto tratado.

ASSINATURA: Titular da unidade organizacional.

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MANUAL DE REDAÇÃO OFICIAL

Modelo de Fax

SETOR POLICIAL - ÁREA 5 - QUADRA 3 BLOCOS “B”,“L” e “M”. BRASÍLIA - DF - 70610 - 200

TRANSMISSÃO DE FAX

Destinatário: ________________________________________________________oN do fax de destino:_______________________________Data:____/____/______

Remetente:__________________________________________________________

Tel.p/contato: Fax/correio eletrônico: _____________________________________oN de páginas: esta + __________ No do documento:_________________________

MENSAGEM

2 cm

2 cm

3,0 cm

Margem esquerda Margemdireita

1,5 cm

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INSTRUÇÃO NORMATIVA

Ato administrativo a respeito do modo e forma de execução de determinado serviço público, expedida pelo superior hierárquico, com o escopo de orientar os subalternos no desempenho das atribuições que lhes são afetas e assegurar a unidade de ação.

ESTRUTURA

TÍTULO: INSTRUÇÃO NORMATIVA (em maiúsculas), com alinhamento centralizado seguido de sigla, número e data.

EMENTA: Síntese do assunto.

FUNDAMENTOLEGAL: Citar as considerações legais ou administrativas

que orientaram ou fundamentaram a matéria.TEXTO: Desenvolvimento do assunto tratado, podendo

constar de tantos parágrafos quantos forem necessários, seguidamente numerados por algarismos arábicos, os quais, se necessário, poderão desdobrar-se em alíneas (letras).

ASSINATURA: Titular da unidade organizacional, salvo o Diretor-Presidente e os Diretores.

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INSTRUÇÃO NORMATIVA No 1/2007/SAF, DE 11 DE SETEMBRO DE 2007.

Aprova o Manual que disciplina osprocedimentos para o uso dos serviços detelefonia na Agência Nacional de Águas - ANA.

O SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇASDA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso de suas atribuiçõesque lhe conferem o art. 26, inciso IV, do Regimento Interno, aprovado pelaResolução no 348, de 20 de agosto de 2007, resolve:

Art. 1 o Aprovar os procedimentos para uso dos serviços detelefonia na Agência Nacional de Águas, constantes do anexo Manual.

Art. 2o Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de suapublicação.

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

Modelo de Instrução Normativa

2 c m

2 cm

2,5cm

3,0 cm

Margemesquerda

1,5 cm

Margemdireita

1,5cm

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Manual de Redação e Atos Oficiais

- 63 -

NOTA INFORMATIVA

Instrumento de comunicação oficial, por meio do qual são fornecidos dados a respeito de certo fato ou pedido, a fim de que subam a despacho ou solução da autoridade a quem compete resolvê-los. Tem como base o exame de processo ou fato de que se tenha conhecimento. A Nota Informativa Conjunta possui a mesma finalidade e deverá ser utilizada quando elaborada por mais de uma unidade organizacional.

ESTRUTURA

TÍTULO: Nota Informativa (as letras iniciais em maiúsculas e o restante em minúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional.

LOCAL E DATA: Por extenso.DESTINATÁRIO: De acordo com as regras de forma de tratamento,

nome e endereço.ASSUNTO: Resumo do teor da comunicação.VOCATIVO: Invoca o destinatário, seguido de vírgula.TEXTO: Desenvolvimento do assunto, sendo que, com

exceção do fecho, todos os demais parágrafos devem ser numerados.

FECHO: Atenciosamente ou Respeitosamente, conforme o caso.

ASSINATURA: Responsável pela informação, com aprovação do superior imediato, se a informação for restrita à unidade organizacional onde produzida, ou do titular da unidade organizacional, se a informação for encaminhada a outra unidade.

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Nota Informativa no 7/2007/SOF

Documento no. 003721/2007 Em 15 de fevereiro de 2007.

Ao Senhor Superintendente de Outorga e Fiscalização

Assunto: Participação em Reunião preparatória ao SeminárioInternacional “Fortalecimento da Gestão Transfronteiriça de Bacias Hidrográficas: casos das Bacias do Paraná III (Brasil-Paraguai) e dos riosPeperi-Guaçu e Santo Antônio (Brasil-Argentina)”

Referência: Processo no 02501.xxxxxx/xxxx

1. Venho, por meio desta, reportar-me a minha participação emReunião preparatória ao Seminário Internacional “Fortalecimento da GestãoTransfronteiriça de Bacias Hidrográficas: casos das Bacias do Paraná III(Brasil-Paraguai) e dos rios Peperi-Guaçu e S anto Antônio (Brasil-Argentina),ocorrida no dia 9 de fevereiro de 2007, em Foz do Iguaçu /PR. A memória dareunião – elaborada pela secretaria-executiva da Câmara Técnica – e a listade participantes seguem anexas.

2. A Reunião teve por objetivo geral, de acordo com documento que nos foi encaminhado pelo Sr. Mauri Cesar Barbosa Pereira/SEMA-PR, identificaroportunidade para a promoção de intercâmbio de conhecimento e experiências entreorganizações que atuam na região transfronteiriça das bacias do Rio Paraná entre oBrasil/Paraná com o Paraguai/Alto Paraná, e dos Rios Santo Antônio e Peperi-Guaçu, divididas com a Argentina/Misiones, com a finalidade de promover o seminárioregional e reunião da CTGRHT para a articulação das instituições brasileiras,paraguaias e argentinas visando a desenvolver mecanismos que possibilitem agestão integrada. Os objetivos es pecíficos foram: (1) verificar o compromisso das instituições para a organização do seminário, (2) organizar uma agenda de trabalhopara a organização do seminário e reunião da CTGRHT, (3) listar os atores-chaveque deverão ser convidados a participarem do seminário e reunião da CTGRHT, (4)identificar resultados esperados e os casos práticos a serem apresentados noseminário (projetos locais regionais a serem apresentados/visitados).

2,5 cm

Modelo de Nota Informativa

1,5 cm

2,5 cm

2 cm

2,5 cm

2 cm

3,0 cm

Margemesquerda

1,5 cm

Margemdireita

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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3.

Durante a reunião, informei aos participantes da Resolução

ANA no 467, de 30 de outubro de 2006, que dispõe sobre critérios técnicos a serem observados na análise dos pedidos de outorga em lagos, reservatórios e rios fronteiriços e transfronteiriços, lembrando que tal evento poderia propiciar, por meio de conclusão de acordos bilaterais específicos, a implementação mais efetiva dos critérios propostos na Resolução.

4. Sugeri que, por ocasião do Seminário, sejam previstas apresentações por parte da ANA. Neste sentido, consulto, desde já, o Senhor Diretor da Área de Regulação e o Senhor membro titular da ANA na CTGRHT sobre a oportunidade de propor palestra sobre o monitoramento das águas na região.

5. Por ocasião da Reunião, foram criadas duas Comissões: uma Comissão Organizadora Consultiva e uma Comissão Executiva, esta última com previsão de 1ª reunião, em 26 de fevereiro de 2006, e de 2ª reunião aos 9 de março de 2007. Há previsão de participação da ANA em ambas as Comissões.

6. Finalmente, permita-me lembrar a necessidade de participação de representante da ANA na 37ª Reunião da CTGRHT, prevista para o dia 1º de março próximo, período em que permaneço em gozo de férias, impossibilitado, portanto, de participar.

7. Estes são os assuntos de maior pertinência para esta Agência a que julgo necessário reportar-me, lembrando que esta Nota está relacionada ao processo 02501.000628/2006/93, referente à participação da ANA na CTGRHT do CNRH.

8. Sugiro o encaminhamento desta NI ao Senhor Superintendente de Implementação de Programas e Projetos, membro titular da CTGRHT, Assessor Internacional, membro suplente da CTGRHT, e ao Senhor Diretor da Área de Regulação.

Atenciosamente,

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

2 cm

1,5 cm

2,5 cm

3,5 cm

1,5 cm

Margem direita

3,0 cm

Margem esquerda

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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NOTA TÉCNICA

Informação ou consideração de caráter técnico, administrativo ou financeiro sob apreciação da ANA. A Nota Técnica Conjunta possui a mesma finalidade e deverá ser utilizada quando elaborada por mais de uma unidade organizacional.

ESTRUTURA

TÍTULO: Nota Técnica (as letras iniciais em maiúsculas e o restante em minúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional.

DATA: 1 cm abaixo do código de identificação com alinhamento à direita.

DESTINATÁRIO: Ao Senhor, seguido do respectivo cargo.

ASSUNTO: Resumo do teor da nota.

TEXTO: Desenvolvimento do teor da nota. Todos os parágrafos devem ser numerados na margem esquerda do corpo do texto.

FECHO: Atenciosamente ou Respeitosamente, conforme o caso.

ASSINATURA: Responsável pela informação, com aprovação do superior imediato, se a informação for restrita à unidade organizacional onde produzida, ou do titular da unidade organizacional, se a informação for encaminhada a outra unidade.

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Nota Técnica no1/2007/CEDOC/SGE

Documento no: 00000.008047/2007

Em 18 de abril de 2007.

À Senhora Secretária-Geral

Assunto: Reordenação do Arquivo Intermediário

1. A reordenação do arquivo intermediário ocorrerá de forma que os documentos que hoje se encontram organizados por Uorg passarão a ser organizados por Código de Classificação.

2. Com a reordenação são esperados os seguintes benefícios:

a formação de dossiês referentes a atividades realizadas por mais de uma uorg, visto que hoje a documentação se encontra arquivada de acordo com a uorg que a transferiu, permanecendo espalhada em diversas caixas;

a junção das cópias do mesmo documento produzidas nas diversas Uorgs, propiciando a identificação do original com a eliminação das cópias;

otimização do espaço, visto que muitas das caixas são transferidas das Uorgs com uma pequena quantidade de documentos, provocando o mau aproveitamento do espaço;

melhoria no procedimento de descarte, proporcionando ganho de tempo na execução. Como um mesmo código é encontrado em várias Uorgs, para efetuar o descarte de um único código, é necessário abrir cerca de 240 caixas. Com organização por código, as caixas para descarte já estariam separadas, bastando ser retiradas da estante para descarte;

ganho de espaço ao fim do descarte.O procedimento atual não permite ganho de espaço, visto que é retirada uma pequena quantidade de documentos de cada caixa.

1

,5 cm

Modelo de Nota Técnica

2,5 cm

2 cm

2 cm

2,5 cm

2,5 cm

3,0 cm

Margem esquerda

1,5 cm

Margem direita

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3. As atividades devem durar cerca de 10 meses com previsão detérmino para fevereiro de 2008. Atualmente, estão participando dasatividades os arquivistas Breno Bajo Dutra, Darlan Eterno Silvério de Sousa, Márcia Teles Diniz e a auxiliar administrativa Luciene Nogueira de Almeida, com previsão de participação dos estagiários em algumas das atividades.

Atenciosamente,

(Nome em maiúsculas)(cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

2 cm

2,5 cm

3,5 cm

1,5 cm

3,0 cm

Margemesquerda

1,5 cm

Margem direita

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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OFÍCIO

Correspondência oficial externa usada pelas autoridades públicas para tratar de assuntos de serviço ou de interesse da Administração Pública. O Ofício Circular deverá ser utilizado quando a informação for dirigida, simultaneamente, a diversos destinatários. O Ofício Conjunto será utilizado quando elaborado por mais de uma unidade organizacional.

ESTRUTURA

TÍTULO: Ofício, Ofício Circular ou Ofício Conjunto (as letras iniciais em maiúsculas e o restante em minúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano, sigla da unidade organizacional e da instituição.

LOCAL E DATA: Por extenso.

DESTINATÁRIO: Tratamento e designativo do nome civil do destinatário, sempre que conhecido e confirmado, do cargo ou função ocupado, seguidos da instituição e do endereço.

ASSUNTO: Resumo do teor do ofício.

VOCATIVO: Invoca o destinatário, seguido de vírgula.

TEXTO: Desenvolvimento do assunto, sendo que, com exceção do fecho, todos os demais parágrafos devem ser numerados.

FECHO: Respeitosamente ou Atenciosamente, conforme o caso.

ASSINATURA: Titular da unidade organizacional.

OBSERVAÇÃO: O modelo de ofício da Procuradoria-Geral da ANA segue as normas da Advocacia-Geral da União - AGU. O ofício também pode ser usado para tratar de assuntos com particulares.

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Ofício no 1/2007/AUD/ANA

Brasília, 8 de janeiro de 2007.

A Sua Senhoria o Senhor Max Herren Diretor de Auditoria de Programas da Área de Infra-Estrutura Secretaria Federal de Controle Interno - SFC SAS, Quadra 1, Bloco A, 9 o andar 70070-905 – Brasília - DF

Assunto: Encaminhamento do Sumário Trimestral das Auditoriasrealizadas.

Senhor Diretor,

1. Estamos encaminhando a Vossa Senhoria o SumárioTrimestral das Auditorias realizadas pela Auditoria Interna da AgênciaNacional de Águas, relativo ao quarto trimestre de 2006, em conformidadecom o disposto no art. 8º da Instrução Normativa CGU nº 2, de 24 dedezembro de 2002.

Atenciosamente,

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

Setor Policial - Área 5 - Quadra 3 – Blocos “B”, “L” e “M” – Brasília-DF, CEP 70610-200 telefone (61) 2109-5400 – Fax (61) 2109-5265 – e-mail: [email protected].

1,5 cm

5 cm

2,5 cm

Modelo de Ofício

2,5 cm

2 cm

1,5 cm

1,5 cm

Margem direita

3,0 cm

Margem esquerda

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Manual de Redação e Atos Oficiais

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ORDEM DE SERVIÇO

Expediente de caráter interno de uma unidade organizacional, mediante o qual seu titular fixa comandos de trabalho. Determinações dirigidas aos responsáveis por obras ou serviços públicos, autorizando o seu início ou contendo imposições de caráter administrativo, ou especificações técnicas sobre o modo e forma de sua realização.

ESTRUTURA

TÍTULO: ORDEM DE SERVIÇO (em maiúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, sigla da unidade organizacional e data.

FUNDAMENTO LEGAL: Denominação da autoridade que expede o ato (em maiúsculas) e citação da legislação pertinente ou por força das prerrogativas do cargo, seguida da palavra “resolve”.

TEXTO: Desenvolvimento do assunto tratado. Tem estrutura idêntica à da Portaria, podendo constar de tantos parágrafos quantos forem necessários, seguidamente numerados por algarismos arábicos, os quais, se necessário, poderão desdobrar-se em alíneas (letras).

ASSINATURA: Titular da unidade organizacional.

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ORDEM DE SERVIÇO No 138/SAF, DE 29 DE SETEMBRO DE 2007.

O SUPERINTENDENTE DE ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E GESTÃO DE PESSOAS DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 26, inciso IV, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução no 348, de 20 de agosto de 2007, e, nos termos do Contrato no 24/ANA/2006, firmado entre a ANA e a Empresa HM Arquitetura e Construções LTDA., em 27 de setembro de 2006, resolve:

Art. 1o Autorizar o início dos serviços da construção, com

fornecimento de material, de cobertura com telha metálica tipo isotérmica, entre os Blocos “L”, “M” e o Auditório, incluindo as obras de fundação dos pilares de sustentação, conforme especificações técnicas do Edital da Tomada de Preços no 2/2006 e respectivos anexos.

Art. 2o Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua

assinatura.

(Nome em maiúsculas)

(cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

1,5 cm

Modelo de Ordem de Serviço 2 cm

2 cm

1,5 cm

2,5 cm

3,0 cm

Margem esquerda

1,5 cm

Margem direita

2,5 cm

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PARECER

Expressão de um juízo, contendo pronunciamento, recomendação, determinação ou opinião sobre questão técnica, jurídica, administrativa ou financeira, sob a apreciação da ANA. O Parecer Conjunto possui a mesma finalidade e deverá ser utilizado quando elaborado por mais de uma unidade organizacional.

ESTRUTURA

TÍTULO: Parecer (a letra inicial em maiúscula e o restante em minúsculas), com alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional.

EMENTA: Síntese do assunto.

TEXTO: Histórico, justificativa e conclusão.

LOCAL E DATA: Por extenso.

ASSINATURA: Responsável pela emissão do juízo, com aprovação do titular da respectiva unidade organizacional.

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Parecer no 5/2007/DICON/GECON-SAF Processo no 02501.001893/2004-27

Terceiro termo aditivo ao contrato no 20/ANA/2004, celebrado entre a Agência Nacional das Águas – ANA e a Empresa XXXXXXXXXX – Ltda., para a prestação de serviços de suporte técnico de manutenção e assistência técnica especializada do Sistema de Informações Documentais da ANA.

1. Em exame o processo no 02501.001893/2004-27, que trata de proposta da Gerência-Executiva do CEDOC, para celebração do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato no 20/ANA/2004, firmado entre a Agência Nacional de Águas – ANA, como CONTRATANTE, e a Empresa XXXXXXX – Ltda, como CONTRATADA, para a prestação de serviços de suporte técnico de manutenção e assistência técnica especializada do Sistema de Informações Documentais, com o objetivo de indicar a nota de empenho para custear as despesas do exercício 2007. 2. O processo foi encaminhado a esta DICON, para exame prévio e a conseqüente constatação quanto à regularidade fiscal, em razão do disposto no art. 29 da Lei no 8.666 de 21 de junho de 1993. 3. A Gerência de Execução Orçamentária e Financeira – GEEFI, por meio do Despacho/GEEFI/SAF datado de 9 de fevereiro de 2007 (fl.621), emitiu a Nota de Empenho no 2007NE000241, de 12 de fevereiro de 2007, no valor de R$ XX, XXX, XX (fl.626). 4 Não consta, ainda, no processo a manifestação da Procuradoria Geral, quanto à legalidade e juridicidade deste Termo Aditivo. 5 Feita a minuta do Terceiro Termo Aditivo por esta DICON (fls. 628/629), juntei cópia ao presente processo.

1

,5 cm

Modelo de Parecer

1,5 cm

2 cm

1,5 cm

2 cm

1,5 cm

Margem direita

3,0 cm

Margem esquerda

2,5 cm

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6 Conforme consultas rea lizadas no COMPRASNET, CADIN eno SICAF, a situação de regularidade fiscal da XXXX – XXXXXXXXXXXXLtda., encontra-se da seguinte forma:

Regularidade Fiscal Fl. SituaçãoCertificado de Registro Cadastral

630 Regular – Validade 11/7/2007

CADIN 631 Regular - consulta em 16/2/2007 SICAF 632 Regular - consulta em 16/2/2007

7 Encontrando-se, portanto, regular, a situação da referidaEmpresa, nesta data, proponho o encaminhamento do presente processo àProcuradoria-Geral para análise dos aspectos de juridicidade, consoante odisposto no art. 11, VI, “b”, da Lei Complementar no 73, de 10 de fevereiro de 1993.

É o parecer.

Brasília, 16 de fevereiro de 2007.

(Nome em maiúsculas) (cargo do signatário com iniciais em maiúsculas)

2 cm

1,5 cm

2,5 cm

3,0 cm

Margem esquerda

1,5 cm

Margem direita

2 cm

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PORTARIA

Tem o objetivo de dar instruções concernentes à gestão administrativa com referência a pessoal (designação, delegação de competência, admissão, dispensa, elogio, punição etc) ou à organização e funcionamento de serviços e, ainda, orientar a aplicação de textos legais e disciplinar matéria não regulada em lei, além de outros atos de sua competência.

ESTRUTURA

TÍTULO: PORTARIA (em maiúsculas), com alinhamento centralizado, seguido de número e data.

EMENTA: Síntese do assunto.

PREÂMBULO: Citação das considerações legais ou administrativas, que orientaram ou fundamentaram a tomada de decisão, seguida da palavra “resolve”.

TEXTO: Desenvolvimento do assunto, que poderá ficar contido em um ou mais parágrafos ou artigos, devidamente numerados a partir do primeiro, subdivisíveis, ainda, em alíneas e itens.

CLÁUSULA DE VIGÊNCIA:

Dispõe sobre a entrada em vigência da Portaria.

CLÁUSULA DE REVOGAÇÃO:

Somente se admite a cláusula de revogação específica. Assim, é incorreto o uso de cláusula revogatória do tipo “Revogam-se as disposições em contrário”.

ASSINATURA: Diretoria Colegiada ou unidade organizacional delegada.

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PORTARIA No 21, DE 31 DE JANEIRO DE 2007.

Altera o item 2 do Edital de Processo Seletivo Interno, Anexo da Portaria n 217 , de 20 de o

dezembro de 2006.

O DIRETOR-PRESIDENTE SUBSTITUTO DA AGÊNCIA

NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 61, inciso VI, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução no 348 , de 20 de agosto de 2007, e tendo em vista o que consta no art. 29 da Resolução no 375, de 25 de setembro de 2006, resolveu “ad referendum” da DIRETORIA COLEGIADA:

Art. 1o Alterar o item 2 do Edital de Processo Seletivo Interno,

Anexo da Portaria no 217, de 20 de setembro de 2007, publicada no Boletim de Pessoal e Serviço – Edição Extraordinária no 17, de 22 de setembro de 2007, passando a vigorar com a seguinte redação:

2. DO PERÍODO DE INSCRIÇÃO

Etapa Data Inscrição 1o/10/2007 a 9/10/2007 Seleção 1 10/11/2007 a 15/11/2007 Homologação Até 19/12/2007

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura.

(Nome em maiúsculas)

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REGIMENTO INTERNO

Ato normativo da organização interna de um órgão ou entidade, designando a categoria e a finalidade das unidades organizacionais integrantes de sua estrutura básica, detalhando sua estrutura em unidades organizacionais, especificando as respectivas competências, definindo as atribuições de seus dirigentes e indicando seu relacionamento, interno e externo.

ESTRUTURA

TÍTULO: REGIMENTO INTERNO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (em maiúsculas), com alinhamento centralizado.

TEXTO: Exposição do assunto subdividido em capítulos numerados com algarismos romanos tratando da finalidade, da organização e da competência do órgão, das atribuições do pessoal e disposições gerais.

ASSINATURA: Diretoria Colegiada.

OBS.: O Capítulo “Disposições Gerais” fica reservado ao tratamento de outros assuntos inerentes à entidade e que, por sua generalidade ou especificidade, não foram definidos nos capítulos anteriores.

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REGIMENTO INTERNO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

CAPÍTULO I

Da Natureza, Sede, Finalidades e Competência da ANA

Art.1o A ANA, autarquia sob regime especial, criada pela Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000, dotada de autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, integra o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e tem por finalidade implementar, em sua esfera de atribuições, a Política Nacional de Recursos Hídricos, nos termos da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

Parágrafo único. A ANA tem sede e foro no Distrito Federal, podendo instalar unidades administrativas regionais, visando ao alcance de seus objetivos institucionais. (...)

CAPÍTULO II

Da Organização

Art. 3o A ANA tem a seguinte estrutura organizacional:

I - Diretoria Colegiada - DC;

II - Gabinete do Diretor-Presidente - GAB;

III - Secretaria-Geral - SGE:

a) Centro de Documentação - CEDOC;

IV - Procuradoria-Geral - PGE;

V - Corregedoria - COR;

VI - Auditoria Interna - AUD;

VII - Coordenação-Geral das Assessorias – CGA; (...)

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Modelo de Regimento Interno

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Capítulo III

Da Diretoria Colegiada

Seção I

Da Composição

Art. 4o A ANA será dirigida por uma Diretoria Colegiada composta por cinco membros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal, com mandatos não coincidentes de quatro anos, admitida uma única recondução consecutiva, por indicação do Ministro de Estado do Meio Ambiente.

§ 1o O Diretor-Presidente da ANA será escolhido pelo Presidente da República, dentre os membros da Diretoria Colegiada, e investido na função por quatro anos ou pelo prazo que restar de seu mandato.

§ 2o Em caso de vaga no curso do mandato, este será completado por sucessor investido na forma prevista no caput deste artigo, que o exercerá pelo prazo remanescente.

§ 3o A exoneração imotivada de Diretor só poderá ocorrer nos quatro meses iniciais do respectivo mandato.

§ 4o Após o prazo a que se refere o parágrafo anterior, os Diretores da ANA somente perderão o mandato em decorrência de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de competente decisão definitiva em processo administrativo disciplinar. (...)

Seção II

Das Reuniões

Art. 8o A Diretoria Colegiada deliberará por maioria simples de votos e se reunirá com a presença de, pelo menos, três Diretores, dentre eles o Diretor-Presidente ou seu substituto legal.

Parágrafo único. A Diretoria Colegiada reunir-se-á

ordinariamente, de acordo com calendário por ela estabelecido, e extraordinariamente, mediante convocação formal do Diretor-Presidente ou de pelo menos três outros Diretores, contendo a pauta os assuntos a serem tratados. (...)

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RESOLUÇÃO

Ato administrativo expedido pelas autoridades do executivo (mas não pelo Chefe do Executivo, que só deve expedir Decretos) ou pelos presidentes de tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disciplinar matéria de sua competência específica.

ESTRUTURA

EMENTA: Síntese do assunto.

TÍTULO: RESOLUÇÃO (em maiúsculas), com alinhamento centralizado, seguido de número e data, em maiúsculas.

PREÂMBULO: Citação das considerações legais ou administrativas, que orientaram ou fundamentaram a tomada de decisão, seguida da palavra “resolve”.

TEXTO: Exposição da matéria a ser disciplinada.

CLÁUSULA DE VIGÊNCIA:

Dispõe sobre a entrada em vigência da Resolução.

CLÁUSULA DE REVOGAÇÃO:

Somente se admite a cláusula de revogação específica. Assim, é incorreto o uso de cláusula revogatória do tipo “Revogam-se as disposições em contrário”.

ASSINATURA: Diretor-Presidente ou unidade organizacional delegada.

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RESOLUÇÃO N o 80, DE 22 DE AGOSTO DE 2007

Aprova o Regulamento do Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas- PRODES para o exercício de 2007 e dá outras providências.

O DIRETOR-PRESIDENTE DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA, uso da atribuição que lhe confere o art. 61, inciso III, do Regimento Interno, aprovado pela Resolução no 348 , de 20 de agosto de 2007, torna público que a DIRETORIA COLEGIADA, em sua 249ª Reunião Ordinária, realizada em 21 de agosto de 2007, resolveu:

Art. 1o Aprovar o Regulamento do Programa Despoluição de

Bacias Hidrográficas - PRODES para o exercício de 2007, na forma dos Anexos I e II desta Resolução.

Art. 2 o Esta Resolução entra em vigor na data de sua

publicação.

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BIBLIOGRAFIA

ACRÔNIMO. In: Dicionário Aurélio Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, [200-?]. 1 CD-ROOM.

BRASIL. Agência Nacional de Águas (ANA). Manual de padronização das publicações da Agência Nacional de Águas. Brasília, 2003.

BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Manual de editoração de correspondências oficiais e atos administrativos: padrões e rotinas. Brasília, 1999.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Manual de redação. Brasília, 2004.

BRASIL. Decreto no 4.176, de 28 de março de 2002. Estabelece normas e diretrizes para a elaboração, a redação, a alteração, a consolidação e o encaminhamento ao Presidente da República de projetos de atos normativos de competência dos órgãos do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Normas sobre correspondências e atos oficiais. Brasília : MED, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Normas sobre correspondências e atos oficiais. Brasília: MED, 2001.

BRASIL. Presidência da República. Manual de redação. Coordenação de Gilmar Ferreira Mendes. Brasília: Presidência da República, 2002.

BRASIL. Secretaria dos Transportes. Departamento de Estrada e Rodagem. Manual de comunicação escrita oficial transporte STR e DER. Curitiba, 2002.

BRASIL. Senado Federal. Manual de correspondência oficial da Subsecretaria de Administração de Pessoal. Brasília, 2000.

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BRASIL. Tribunal de Contas do Distrito Federal. Manual de redação oficial. Brasília: DIPLAN, 2003.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Manual de atos e comunicações oficiais. Niterói, 2003.

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