novo manual de atos oficiais

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  • 7/23/2019 Novo Manual de Atos Oficiais

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    Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

    Verso atualizada 2015

    (Aprovada pela Resoluo n 30, CD, de 23 de abril de 2015)

    Campo Grande, MS.

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    ReitoraClia Maria Silva Correa Oliveira

    Vice-ReitorJoo Ricardo Filgueiras Tognini

    Pr-Reitoria de Planejamento, Oramento e FinanasMarize Terezinha Lopes Pereira Peres

    Coordenadoria de Planejamento Institucional CPI/ProplanHomero Scapinelli

    Elaborao e consolidao:Henrique Pasquatti Diehl Chefe de Gabinete da Reitoria/RTR/UFMS

    Colaborao e reviso:Erotilde Ferreira dos Santos Miranda, Chefe da Coordenadoria dos rgos Colegiados

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    Objetivo ....................................................................................................................................3Campo de Aplicao ................................................................ .............................................4Administrao Pblica ........................................................... .............................................5Redao Oficial ......................................................................................................................6Atos Administrativos .............................................................. .............................................9

    Documentos Administrativos ..........................................................................................15Regras Gerais de Elaborao ............................................................................................16Emprego dos Pronomes de Tratamento ......................................................... .............23Emprego dos Sinais de Pontuao .................................................................................26Timbre Oficial da UFMS ......................................................... .............................................28Ata ...................................................... ................................................................. ........................30Atestado ...................................................................................................................................32Certido ....................................................................................................................................34Comunicao Interna - CI ..................................................................................................36Contrato ...................................................... ................................................................. .............38Convnio ..................................................................................................................................40Declarao ...............................................................................................................................42Edital ............................................................ ................................................................. .............44Correio Eletrnico (e-mail) ............................................................ ...................................46Estatuto ....................................................................................................................................48Fax ..............................................................................................................................................50Instruo Normativa ...........................................................................................................52Instruo de Servio - IS ....................................................................................................54Ofcio ..........................................................................................................................................56Parecer ......................................................................................................................................58Portaria ....................................................... ................................................................. .............60

    Regimento Geral ............................................................ ........................................................62Regimento Interno ...............................................................................................................64Regulamento ........................................................ ................................................................. ..66Relatrio ..................................................... ................................................................. .............68Resoluo .................................................................................................................................70Bibliografia ..............................................................................................................................72

    ndice

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    efinir, sistematizar e padronizar as correspondncias e

    atos administrativos emitidos no mbito da Fundao

    Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS,

    visando orientao das Unidades Administrativas integrantes da sua

    estrutura organizacional, na sua adequada elaborao de acordo com as

    finalidades e competncias, procurando unificar padres de procedimentos

    de forma racional e modernizada.

    D

    Objetivo

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    Aplica-se a todas as Unidades integrantes da estrutura

    organizacional da UFMS, em relao a qualquer correspondncia ou ato

    administrativo que vier a ser emitido ou atualizado, dentro de sua rea de

    competncia.

    CampodeAplic

    ao

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    A Administrao Pblica regida pela Constituio Federal que,em seu art. 37, caput, define os princpios constitucionais a seremobedecidos e aplicados na redao dos atos e comunicaes oficiais. So eles:

    Princpio da legalidade

    A Administrao Pblica somente poder fazer o que estiverexpressamente autorizado em lei e nas demais espcies normativas.

    Princpio da impessoalidadeAs realizaes da administrao no so do agente poltico, mas

    sim da entidade pblica.

    Princpio da moralidadeA administrao tem que ser norteada por princpios ticos de

    razoabilidade e justia, que o pressuposto de validade de todo ato naadministrao pblica.

    Princpio da publicidadeDivulgao oficial dos atos administrativos mediante publicao

    em Dirio Oficial, na imprensa, ou por edital, para conhecimento do pblicoem geral, ressalvado as hipteses de sigilo previstas na Constituio Federal.

    Princpio da eficinciaAcrescentado pela Emenda Constitucional n 19/98, tem por

    objetivo garantir maior qualidade na atividade pblica e na prestao deservios, com a aplicao eficiente dos recursos pblicos e diminuio dos

    custos operacionais.

    AdministraoPblica

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    A redao oficial a maneira de redigir as correspondncias e outros atos, emobjeto de servio, afetos administrao pblica.

    Assim, a correta redao dos atos administrativos exige algumas caractersticasbsicas que devem ser observadas na elaborao dos textos oficiais. Tais como:

    Objetividade e clareza.

    Que no se diga nada mais do que deva ser dito.Deve-se dar a impresso exata das palavras, visando facilitar a compreenso dainformao, evitando o suprfluo, a linguagem tcnica.

    A linguagem culta deve nortear a formalidade do texto.

    Correo.Consiste no uso das regras gramaticais, segundo os padres e normas do

    idioma.

    Impessoalidade.O emissor do documento no a pessoa que o assina, mas a Instituio que ele

    representa.As comunicaes oficiais devem tratar os assuntos pblicos de forma

    impessoal, ou seja, sem impresses pessoais sobre o assunto tratado.Portanto, recomendada a utilizao da pessoa gramatical do verbo relativo ao

    emissor na 1 do plural (ex: Comunicamos, Solicitamos) evitando, desse modo, a 1 pessoado singular (ex: Comunico, Solicito).

    Conciso.Consiste em apresentar exatamente as idias que se pretendem comunicar, com

    as palavras e expresses necessrias ao seu perfeito entendimento. Numa redao concisadeve de evitar a adjetivao desnecessria, os perodos extensos, a redundncia.

    Clareza.Consiste em expressar exatamente um pensamento ou emoo. O estilo claro

    quando o pensamento de escreve penetra sem esforo na mente do leitor.Preciso.Deve-se evitar o uso de palavras e expresses vagas, imprecisas e incolores,

    que, a fora de servirem para tudo, acabam no servido para nada.

    Harmonia.As palavras e as frases devem ser combinadas e dispostas harmonicamente.

    Polidez.Consiste no emprego de boas maneiras, de expresses fidalgas, no tratamento

    respeitoso, digno e apropriado aos superiores, iguais e inferiores. Deve ser evitada a ironia,as grias, a irreverncia.

    Notas:A simplicidade a condio essencial do texto bem escrito.V direto ao assunto. No enrole. No invente. No use expresses s porque

    esto na moda, ou porque parecem sofisticadas. No exagere. Tenha bom senso. Fuja dosmodismos.

    RedaoOfic

    ial

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    Destaques de palavras ou expresses.H diversas maneiras de se destacarem palavras ou expresses:a) sublinhando-as: Revista de Administrao Pblica (nunca sublinhar os

    espaos entre as palavras);b) colocando-as entre aspas: Fundo de Garantia por Tempo de Servio;c) espaando as letras: u r g e n t e;

    d) escrevendo-as em caracteres maisculos: MINISTRIO DA EDUCAO,e) pelo emprego do negrito: Mandar nem sempre significa enviar;f) mediante o uso de caracteres em itlico: Abrir uma escola fechar uma

    priso; oug) pelo emprego de cor diferente, processo que no se utiliza em documentos

    oficiais.Deve-se evitar o emprego de duas formas, simultaneamente, para destacar a

    mesma palavra. O destaque em excesso antiesttico e, o que pior, perde seu efeito.Quando ocorrer uma citao dentro de uma transcrio, deve-se evitar o

    excesso de aspas, fazendo o uso de aspas simples ().Exemplo: A transcrio confere apenas presuno juris tantum de domnio.

    Grafia de numerais, datas, horrios e valores monetrios.Numerais:Os numerais devem ser escritos por extenso, quando constiturem uma nica

    palavra: quinze, trezentos, trinta, oitenta, etc. Quando constiturem mais de uma palavra, devero ser grafados em

    algarismos: 25, 141, 224, etc.No se utiliza indicao em algarismos, acompanhada de sua grafia por extenso:

    25 (vinte e cinco).Porcentagem:Os numerais que indiquem porcentagem seguem a mesma regra: a expresso

    por centoser escrita por extenso se o numeral constituir uma nica palavra: quinze porcento, cem porcento, etc.

    Se o numeral for constitudo por mais de uma palavra ser grafado na forma

    numrica, seguido do smbolo %: 142%, 57%, 28%, etc.No se utiliza indicao em algarismos, acompanhada de sua grafia por extenso:

    25% (vinte e cinco por cento).Uso do Zero:O zero torna invarivel a palavra que o segue: zero hora, zero grau centigrado,

    zero quilometro, etc.Nunca se deve utilizar: as zero horas, zero graus centigrados, etc.A no ser em informtica linguagem de computador, nmeros especficos de

    referncia (0724) ou dezenas de loteria, jamais se deve usar as formas 02, 03, etc., paradesignar datas ou nmeros em geral. O dia 2 ou 3, o ms 8 ou 9, o nmero de algum 4ou 5, nunca dia 02, ms 04 ou nmero05.

    Datas:As datas devem ser escritas por extenso, sem que o algarismo referente ao dia

    do ms seja precedido de zero: 2 de maio de 2011.O primeiro dia do ms ser indicado pelo algarismo 1, seguido do smbolo de

    nmero ordinal (): 1 de maio de 2011.O nome do ms sempre iniciado com letra minscula: maio.Nos casos em que se necessite constar as datas abreviadas, para separar os

    elementos de uma data (dia, ms e ano) prefervel usar o hfen, que proporcionar maiorclareza grfica: 07-10-2011. Mas tambm podemos utilizar para a separao das datas oponto (.) ou a barra diagonal (/).

    Quando a data for abreviada, permitido antepor o zero para evitar apossibilidade de fraude: 12-02-2011, 09-11-2011.

    A indicao do ano, ao contrrio da do nmero de leis, portarias e outros, no

    deve conter o ponto entre a caso do milhar e da centena: ano de 1999 Lei n 8.490.

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    Horrios:So indicados por algarismos: 8h, 9h30min, 2h25min.Quando a indicao for aproximada, por extenso: antes das oito horas; depois

    das cinco.A abreviatura oficial de horas, h (minsculo, sem s no plural e sem

    ponto) e, para minutos, a abreviatura min. Os jornais e revistas, economizar espao,

    adotam algumas formas no oficiais que devem ser evitadas: 1h50, 1:50h, 1:50 ou 18:00.No deve ser esquecido que os smbolos das unidades de medida no admitemponto abreviativo, nem podem ser seguidos de s quando se trata de plural: 11h (11 horas),36km (36 quilmetros), 300t (300 toneladas), etc.

    Valores monetrios:Os valores monetrios devem ser expressos em algarismos, seguidos da

    indicao, por extenso, entre parnteses: R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais).

    AbreviaesA palavra abreviao designa, de forma genrica, a abreviatura, a sigla e o

    smbolo.Abreviatura: a representao reduzida de uma palavra, por meio da letra inicial, das letras

    ou slabas iniciais ou letras iniciais, mdias ou finais: Sociedade Annima = S.A., contacorrente = c/c; lgua = lg./lgs.

    Segundo estabelecem as normas ortogrficas vigentes, quando uma frasetermina por abreviatura, a pontuao dessa tem dupla serventia, acumulando a funo deponto-final.

    Abreviaturas de ttulos acadmicos: Licenciado Ldo.; Mestrado Me./Ma. ouMe/Mae Doutorado Dr./Dra. (de acordo com o Conselho Cientfico da Sociedade da LnguaPortuguesa e com o VOLP da Academia Brasileira de Letras).

    As abreviaturas: MSc. = Master in Science ou Magister Scienciaie e Ph.D. =Philosophiae Doctor, somente devem ser utilizadas se o ttulo for obtido em pais de lnguainglesa.

    Abreviaturas usadas para meses:janeiro=jan./jano fevereiro=fev./fevo maro=mar./mo abril=abr.maio=mai./mo junho=jun. jul=jul. agosto=ago./agtoset=set./seto outubro=out./outo novembro=Nov./novo dezembro=dez./dezo

    Fonte: VOLP (Vocabulrio Ortogrfico da Lngua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras)

    Sigla: o conjunto das iniciais dos nomes prprios, principalmente de locues

    substantivas prprias: Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), Contran (ConselhoNacional de Trnsito), CLT (Consolidao das Leis do Trabalho), etc.

    Quanto a grafia das siglas, utilizao o seguinte padro:At trs letras, todas devem ser maisculas: BC, ONU, USP, PFL, CEF, CEP, etc.Com quatro ou mais letras, quando pronunciada como palavra, tm apenas a

    inicial maiscula: Sudene, Cobal, Masp, Varig, Detran, Embrapa, Opep, Otan. Como exceestemos: CNEN, EMFA.

    Com quatro ou mais letras pronunciadas separadamente, todas devem sergrafadas na forma maiscula: IPVA, IPTU, UFMS, CNBB, BNDES, etc.

    Quanto ao plural das siglas, no h regras especficas sobre o assunto. Algunsgramticos recomendam acrescentar um esses minsculo no final da sigla: dois PMs, cincoTVs, 80 HPs, Departamento de Trnsito Detrans, etc.

    Smbolo: a letra ou o sinal representativo de uma palavra ou expresso.O smbolo caracteriza-se por no levar ponto abreviativo e por no admitir

    pluralizao (serve para o singular e para o plural): m (metro, metros), h (hora, horas),km (quilmetro, quilmetros).

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    No mundo ocorrem fatos, os mais variados. Esses fatos podem ser naturais oupraticados por pessoas (fsicas ou jurdicas). Quando praticados por pessoas, podem ter, ouno, conseqncias jurdicas. Os fatos praticados por pessoas denominam-se atos que,quando tm conseqncias jurdicas, formam a categoria dos atos jurdicos. O Cdigo Civil,no art. 81, define o ato jurdico como: todo ato lcito que tenha por fim imediato adquirir,resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.

    Esses atos jurdicos, quando praticados pela Administrao Pblica,denominam-se atos administrativos.O ato administrativo , pois um ato jurdico praticado pela Administrao

    Pblica que se refere ao Poder Executivo, mas nem por isso deixam de ser atosadministrativos os praticados pelo Poder Legislativo e Judicirio no que tange suaorganizao administrativa. Alm disso, podem os dirigentes de Autarquias, osadministradores de entidades paraestatais e os de servios delegados praticarem atos que serefiram finalidade pblica da entidade e, nesse sentido, tais atos se equiparam aos atosadministrativos.

    Requisitos - ElementosPara serem vlidos, os atos administrativos devem conter os seguintes

    requisitos:

    1. Competncia. o poder atribudo ao agente da Administrao Pblica para realizar

    determinado ato. Decorre da funo e do cargo, os quais esto integrados em um rgo, que um centro de competncia. A competncia decorre da lei e por ela delimitada.

    No vlido o ato emanado de autoridade incompetente, por lhe faltar orequisito primordial, qual seja, o poder legal para a sua prtica. elemento vinculado de todoato administrativo. Age com excesso de poder a autoridade que pratica ato administrativosem competncia ou alm daquela que lhe cabe por lei.

    A competncia pode ser delegada ou evocada, se permitida pelas normasadministrativas.

    Competncia delegada a que transferida para agentes subalternos, por meio

    de atos normativos. Ex: O Reitor delega competncia ao Pr-Reitor de Planejamento para serordenador de despesa.Competncia evocada ocorre quando o superior hierrquico chama para si o

    ato a ser praticado, decidindo em lugar do agente hierarquicamente inferior.

    2. Finalidade. o bem jurdico objetivado pelo ato. Cada ato s pode objetivar finalidade

    pblica, o interesse pblico, que lhe correspondente, segundo o modelo legal. Nocomporta ela apreciao discricionria.

    A finalidade do ato que interdita a fbrica poluidora da atmosfera a proteoda salubridade pblica. Da que dissolve passeata tumultuosa, a proteo da ordem pblica.

    H desvio de finalidade, ou desvio de poder, quando o agente substitui afinalidade especfica do ato por outro fim, ainda que pblico tambm.

    3. Forma. a maneira pela qual se exterioriza a manifestao de vontade da

    Administrao Pblica. No direito privado, a regra a liberdade do foro: ao contrrio do queocorre no direito pblico, onde todo ato, regra geral, submete-se forma legal. A regra aforma escrita. requisito vinculado. Sua inobservncia vicia o ato, leva-o invalidao.

    4. Motivo. a situao de direito que autoriza ou exige a prtica do ato. Pode estar

    previsto em lei, ou no. No primeiro caso, a autoridade somente pode pratic-lo, caso ocorraa situao prevista - ato vinculado. Se no vinculado, o agente tem liberdade de escolher omotivo em vista do qual editar o ato discricionrio. Em qualquer caso, se alegado o motivo,fica a autoridade a ele vinculada, de modo que a validade do ato depende de sua existncia.

    Por exemplo: na exonerao ad nutum, no precisa a autoridade apresentar o motivo emque ela se baseou, mas, se o fizer, ficar sujeita comprovao de sua ocorrncia.

    AtosAdministra

    tivos

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    5. Objeto. elemento discricionrio e refere-se ao prprio contedo do ato

    administrativo que visa a criar, modificar ou comprovar situaes jurdicas para o PoderPblico e para os administrados.

    Fases do Ato Administrativo

    O ato administrativo se desdobra em duas fases distintas: mrito e legalidade. Aprimeira a indagao poltica de sua convenincia ou oportunidade. A segunda compara afinalidade do agente aos pressupostos legais.

    Mrito do ato administrativo refere-se s consideraes livres que aAdministrao faz relativamente convenincia e oportunidade do ato. Quando se fala emconsideraes livres, no se refere s arbitrrias. So consideraes discricionrias e que sereferem apenas ao motivo e ao objeto, que so requisitos do ato administrativo. Portanto,no h que se falar em mrito quanto aos requisitos da competncia, finalidade e forma, queso sempre vinculadas. Podemos tambm dizer que o mrito consiste na valorao dosmotivos e na escolha do objeto do ato administrativo, segundo um critrio, que deoportunidade e convenincia para a Administrao. Assim sendo, o julgamento do mrito doato administrativo o julgamento da oportunidade e da convenincia da edio do ato. Nessecampo de atuao da Administrao no h o controle do Poder Judicirio, a no ser para

    anular o ato praticado com abuso de poder. Ex.: Se a Administrao exonera um funcionrionomeado em comisso, baseada em seu julgamento de oportunidade e convenincia, oJudicirio no pode rever tal ato.

    Finalmente, h que se dizer que os atos vinculados no admitem o julgamentode mrito, pois a legalidade controla todo o ato.

    Caractersticas do Ato AdministrativoCompetindo Administrao Pblica zelar pelo bem-estar da coletividade, a

    sua atividade deve-se desenvolver com caractersticas prprias. Cumpre, portanto, dot-lados meios, de prerrogativas necessrias ao alcance dos seus objetivos. Assim, os atosadministrativos possuem caractersticas tpicas, o que no ocorre nos atos do particular. Soelas:

    1. Presuno de Legitimidade.Todo ato administrativo presume-se legtimo, isto , verdadeiro e conforme o

    direito. Mas essa presuno no absoluta, mas sim, relativa, ou juris tantum, de modo quepode ser afastada ou destruda por prova contrria, o que decorre do princpio da legalidadedos atos administrativos e responde a uma exigncia de celeridade e segurana naAdministrao. Conseqentemente, os atos administrativos podem ser executadosimediatamente. No se precisa perquirir de sua legalidade. presumida. Verificando-se queo ato no legal, legtimo, admite-se sua sustao por recursos internos prpriaAdministrao, ou por mandado de segurana ou Ao Popular.

    Quem invoca a ilegitimidade do ato administrativo tem o nus da prova. Atque o ato administrativo seja revogado ou declarado nulo, tem que ser cumprido.

    2. Imperatividade. a qualidade pela qual os atos dispem de fora executria e impem-se ao atoparticular, independentemente de sua concordncia. Assim, fica o particular sujeito ao seucumprimento, sob pena de ser submetido execuo forada, pela prpria Administrao oupelo Poder Judicirio.

    3. Autoexecutoriedade. o atributo do ato administrativo pelo qual o Poder Pblico pode compelir

    materialmente o administrado a cumpri-lo, independentemente de ordem judicial. No fica,assim, a Administrao sujeita a atrasos no cumprimento de sua misso, j que no precisaaguardar deciso do Poder Judicirio, a cada resistncia oposta pelo particular. Ex.: Aointerditar uma construo, o prprio agente fiscal pratica o ato, no dependendo demandado judicial.

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    Essa caracterstica est mais manifesta nos atos decorrentes do Poder dePolcia. Ex.: interdies de atividades, demolies de obras clandestinas, inutilizao degneros alimentcios.

    Classificao dos Atos AdministrativosA classificao dos atos administrativos meramente terica e sobre ela no h

    concordncia entre os vrios autores. Podemos dizer que os atos administrativos seclassificam em:

    1. Quanto aos seus destinatrios.Gerais ou regulamentares - so os dirigidos a destinatrios indeterminados,

    com finalidade normativa. So atos de comando abstrato e impessoal, semelhantes lei. Sorevogveis, mas intocveis por via judicial, a no ser por inconstitucionalidade. Quandopostos em prtica, as providncias concretas sero impugnveis judicialmente. Ex.:regulamentos, decretos, instrues normativas, edital de concurso, atos que dependem depublicao.

    Individuais - so os que se destinam a pessoas determinadas, ou seja,destinatrios certos. Podem abranger um ou vrios destinatrios, desde que determinados.Ex.: decreto de declarao de utilidade pblica, outorga de licena, permisso, autorizao.

    Quando geram direito adquirido, tornam-se irrevogveis (Smula 473 STF). Admitemanulao pela Administrao ou pelo Poder Judicirio por Mandado de Segurana e AoPopular.

    2. Quanto ao seu alcance.Internos - so aqueles que tm como destinatrios os rgos e agentes da

    Administrao. No se dirigem a terceiros. Ex.: portarias e instrues. Podem ser revogados emodificados a qualquer tempo.

    Externos -alcanam os administrados de modo geral. Ex.: admisso, licena. Osatos internos e os externos s entram em vigor aps a sua publicao.

    3. Quanto ao seu objeto.Atos de Imprio

    - so aqueles que a Administrao pratica no gozo de suasprerrogativas de Poder Pblico, em posio de supremacia perante o administrado.Ex.: interdio de atividade.

    Atos de Gesto - so aqueles praticados sem que a Administrao estejainvestida das prerrogativas de protestada pblica, igualando-se ao particular. Ex.: atobilateral de aquisio de bens. Que, geralmente, tais atos so irrevogveis.

    Atos de Expediente - so aqueles praticados por agentes subalternos edestinados a preparar os processos e peties em trmite na repartio, a fim de submet-losa despachos das autoridades competentes.

    4. Quanto ao seu regramento.Atos Vinculados- quando no h, para o agente, liberdade de escolha, devendo

    ele sujeitar-se s determinaes da lei, sob pena de tornar o ato viciado; e, portanto passvel

    de anulao seja pela prpria Administrao, seja pelo Poder Judicirio.Ex.: pedido de aposentadoria por tempo de servio.Atos Discricionrios - aqueles que o agente pratica com certa margem de

    liberdade, pois a prpria lei, ao regular a matria, deixou campo para apreciao subjetiva daautoridade, seja quanto convenincia, seja quanto oportunidade e justia do ato. Ex.:autorizao para porte de arma. A discricionariedade refere-se apenas ao contedo e aoobjeto do ato administrativo.

    5. Quanto formao do ato.Simples- os produzidos por um nico rgo. Podem ser simples singulares ou

    simples colegiais, no importando quantos agentes manifestam sua vontade, desde queconsubstancie ela, afinal, uma nica declarao. Ex.: despacho, acrdo do TIT.

    Complexos - resultam da soma de vontades de dois ou mais rgos. Ex.: a

    investidura em cargo pblico que se consubstancia pela nomeao, posse e exerccio.

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    Composto - praticado por um rgo, mas dependente da ratificao de outropara se tornar exequvel. Ex.: numa autorizao, o visto de uma autoridade superior.

    Alm das classificaes citadas, h outras, das quais enumeramos algumas:Ato constitutivo - o que cria uma nova situao jurdica para o seu

    destinatrio. Ex.: licenas, nomeaes de funcionrios, sanes administrativas.Ato extintivo - o que pe termo a situaes jurdicas individuais. Ex.:

    cassao de autorizao, encampao de servio.Ato declaratrio - o que reconhece situaes preexistentes. Ex.: apostilas dettulos de nomeaes, expedio de certides.

    Ato alienativo- o que opera a transferncia de bens ou direitos de um titulara outro. Exige autorizao legislativa para imveis. Ex.: venda de carros da Administrao.

    Ato abdicativo- aquele pelo qual a Administrao Pblica abre mo de umdireito. Exige autorizao legislativa. Ex.: abdicar de uma herana jacente.

    Ato vlido- o que contm todos os requisitos.Ato nulo- o que surge com vcio por ausncia ou defeito em seus elementos

    constitutivos. Ex.: ato expedido por autoridade incompetente. A nulidade deve serreconhecida e declarada pela Administrao.

    Ato irrevogvel- o que j produziu os efeitos e no pode ser revogado. Ex.:licena concedida. A coisa administrativa irrevogvel. Coisa julgada a deciso

    administrativa, da qual no cabe mais recurso.Ato revogvel - o que a Administrao pode revogar por convenincia ou

    oportunidade. Ex.: autorizao de porte de arma. Opera ex nunc, isto , da revogao parafrente.

    Ato principal - o que encerra a manifestao da vontade final daAdministrao. Ex.: a adjudicao na concorrncia.

    Ato complementar - o que aprova o ato principal. Ex.: a homologao naconcorrncia. A homologao de um concurso.

    Ato intermedirio- o que concorre para a formao de um ato principal. Ex.:o edital, a verificao de idoneidade, o julgamento das propostas, na concorrncia. O atointermedirio pode ser invalidado isoladamente.

    Ato condio- o que se antepe a outro para permitir a sua realizao. Ex.: o

    concurso para a nomeao. A concorrncia para a realizao da obra, etc.Ato de julgamento- o que contm deciso sobre matria controvertida. Ex.:julgamento de um auto de infrao.

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    Espcies de Atos AdministrativosAs espcies dos atos administrativos so cinco:

    1. Atos administrativos normativos.So aqueles que contm um comando geral do Executivo, visando correta

    aplicao da lei. Nessa categoria, encontram-se: decretos, regulamentos, regimentos,

    resolues e deliberaes. Visam a explicar a norma legal. Observa-se que no podemcontrariar a norma legal. Existe o decreto autnomo que dispe sobre matria ainda notratada em lei. Os regulamentos so atos administrativos, postos em vigncia por decreto,para especificar os mandamentos da lei ou prover situaes ainda no disciplinadas por lei.

    2. Atos administrativos ordinrios.Os que visam a disciplinar o funcionamento da Administrao e a conduta

    funcional de seus agentes: instrues, circulares, portarias, ordens de servio, ofcios edespachos.

    3. Atos administrativos negociais.Os que contm uma declarao de vontade do Poder Pblico, coincidente com a

    pretenso do particular: admisses, licenas, autorizaes, permisses, vistos, aprovaes,

    homologaes, dispensas, renncias.

    4. Atos administrativos enunciativos.Aqueles em que a Administrao se limita a certificar ou atestar um fato, ou

    emitir opinio sobre determinado assunto, sem, entretanto, vincular-se a seu enunciado:certides, atestados, pareceres.

    5. Atos administrativos punitivos.Os que contm uma sano imposta pela Administrao queles que infringem

    disposies legais, regulamentares, ou ordinatrias dos bens ou servios pblicos: multas,interdies de atividades, destruies de coisa e afastamentos de cargos ou funes.

    Procedimento AdministrativoO procedimento administrativo caracteriza-se por uma srie de atos "meios"

    praticados tendo em vista um ato final, que o principal.Assim, na concorrncia pblica, temos o ato principal final que a adjudicao

    do seu objeto ao vencedor. Todavia, antes se praticam diversos atos intermedirios (o edital,a habilitao, o julgamento das propostas), que so uma srie de atos interligados, tendo emvista a obteno do ato final.

    Os atos preparatrios so atos administrativos que podem ser consideradosautonomamente para a verificao de sua legalidade, mas sempre so praticados em vista doato final. Por isso, a preterio de qualquer ato intermedirio ou qualquer vcio em um delesatinge o ato final que pode tornar-se eivado de ilegalidade.

    Invalidao dos Atos Administrativos

    A invalidao dos atos administrativos comporta a revogao e a invalidao. AAdministrao Pblica tem a faculdade de rever os seus prprios atos, ou porque sejamilegais, ou porque se tornaram inconvenientes e inoportunos. A invalidao por ilegalidade dita anulao e a por inconvenincia e inoportunidade chamada revogao. Assim, temos:

    1. Revogao. a extino de um ato administrativo legal e perfeito, por razes de

    convenincia e oportunidade, pela Administrao, no exerccio do poder discricionrio. Apartir da data da revogao , que cessa a produo de efeitos do ato at ento perfeito eeficaz. A revogao, portanto, opera.

    ex nunc(sem efeito retroativo).O ato revogado, portanto, conserva os efeitos produzidos durante o tempo em

    que operou, foi eficaz.

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    So irrevogveis:- Os atos que j geraram direito adquirido para o destinatrio;- Os atos que se exaurem desde que expedidos.

    Ex.: concesso de anistia.

    2. Anulao.

    supresso do ato administrativo, com efeito retroativo, por razes deilegalidade e ilegitimidade. Assim, se houver a desconformidade do ato com as normas eprincpios que regem sua atividade, ou se o ato praticado por agente incompetente, aadministrao procede, espontaneamente ou por provocao, declarao de nulidade doato. Abstendo-se, a Administrao, poder o interessado requerer o pronunciamento doPoder Judicirio, que examinar o ato apenas sob o aspecto da legalidade.

    A ilegalidade abrange a infringncia a texto legal, o desrespeito ou afronta aosrequisitos vinculados do ato administrativo, como o desvio ou excesso de poder, o desvio definalidade, bem como a relegao dos princpios gerais do direito.

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    Compreender no apenas uma questo de linguagem, pois envolve oconhecimento do contexto em questo. Alguns documentos mencionados neste Manual e quepodem ter significado diferente em outro contexto so explicados, respeitando assim, asnormas e atos que norteiam o Servio Pblico.

    Documentos so unidades de registro de informao, qualquer que seja anatureza ou suporte utilizado, produzidos no decurso das atividades administrativas da

    instituio.

    Document

    osAdministrativos

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    a unidade bsica de articulao do ato normativo, qual se subordinam ospargrafos, incisos, alneas e itens. Cada artigo deve conter um nico assunto, fixando em seucaput a norma geral e deixando as restries, excees ou complementaes para ospargrafos ou incisos em que for desdobrado.

    Designado pela forma abreviada Art., seguida de algarismo arbico e do

    smbolo de nmero ordinal () at o nmero nove, inclusive: Art. 1, Art. 2 ...., Art. 9.A partir do artigo de nmero 10, usa-se o algarismo arbico correspondente,

    seguido de ponto: Art. 10., Art. 11., etc.A indicao de artigo ser separada do texto por dois espaosem branco, sem

    traos ou outros sinais.

    Exemplo:

    Art. 1 Ao (.......) compete.....Art.10. Ao (.......) compete.....

    Art. 1 - Ao (.......) compete.....Art.10 - Ao (.......) compete.....

    CERTO

    ERRADO

    Notas:O texto de um artigo inicia-se sempre por letra maiscula e termina por ponto, salvo noscasos em que contiver incisos, quando dever terminar por dois-pontos.

    O artigo desdobra-se em pargrafos ou em incisos.

    Regras Gerais de Elaborao

    Artigo

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    Constitui o desdobramento imediato do artigo. Serve para explicar oucomplementar a disposio principal. indicado pelo smbolo , quando o artigo contivermais de um pargrafo, e pela expresso "Pargrafo nico", quando contiver apenas umpargrafo.

    O smbolo seguido do algarismo arbico correspondente e do smbolo denmero ordinal () at o nono pargrafo, inclusive: 1, 2,... 9.

    Exemplo:

    1 O pedido de sustao de matria..... 2 O cancelamento da matria.............. 3 Somente sero acolhidos.................

    A partir do pargrafo de nmero 10, usa-se o smbolo , seguido do algarismoarbico correspondente e de ponto: " 10., 11.", etc.

    Exemplo:

    10. Na retificao de matria sero publicados... 22. imprescindvel que ......

    Notas:O texto do "Pargrafo nico" e dos demais pargrafos inicia-se com letra maiscula e terminacom ponto, salvo se for desdobrado em incisos ou alneas, caso em que dever findar pordois-pontos.A numerao do pargrafo separada do texto por dois espaos em branco, sem traos ououtros sinais.O pargrafo nico do artigo indicado pela expresso pargrafo nico, seguida de ponto eseparada do texto normativo por dois espaos em branco.Quanto s remisses, utiliza-se o sinal "" ou "" (quando se referir a mais de um pargrafo)- Ex.: "Conforme estabelecido no 2 art. 33..." ou "...consoante dispem os 5 e 6 do art.3 da Resoluo ....".

    Nas referncias "pargrafo nico, pargrafo seguinte, pargrafo anterior" e semelhantes, agrafia por extenso.O pargrafo desdobra-se em incisos.

    Pargrafo

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    utilizado como elemento de desdobramento de artigo - desde que o assuntoabordado no possa constar do caput do artigo ou no se mostre adequado para constituirpargrafo - e tambm como subdiviso de pargrafo, sendo comumente destinado aenumeraes.

    Os incisos dos artigos so indicados por algarismos romanos seguidos de hfen,separado do algarismo e do texto por um espaoem branco.

    O texto do inciso inicia-se com letra minscula, salvo quando se tratar de nomeprprio, e termina com:- ponto-e-vrgula;- dois-pontos, quando se desdobrar em alneas; ou- ponto, caso seja o ltimo.

    Exemplo:

    I - assegurar, como forma de aplicao.............II - promover o atendimento de acordo com abaixo...,III - o Conselho Diretor ter ................

    Nota:- O inciso desdobra-se em alneas.

    Inciso

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    o elemento complementar do sentido oracional do inciso. As alneas ou letrasde um inciso ou pargrafo devero ser grafadas com letra minscula, seguindo o alfabeto eacompanhadas de parnteses, separadas do texto por um espaoem branco: a), b), d), e),etc.

    O texto da alnea inicia-se com letra minscula, salvo quando se tratar de nomeprprio, e termina com:

    - ponto-e-vrgula;- dois-pontos, quando se desdobrar em itens; ou- ponto, caso seja a ltima e anteceda artigo ou pargrafo.

    Exemplo:

    a) revogao parcial ..........b) restringir o contedo .....; ou....c) Supremo Tribunal ...........

    Nota:- A alnea desdobra-se em itens.

    Alnea

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    Constitui a subdiviso da alnea, quando esta, para maior clareza, exigirdesdobramento.

    Os itens (ou nmeros) que correspondem ao desdobramento de alnea deveroser grafados em algarismos arbicos, seguidos de ponto, e separados do texto por umespaoem branco: 1., 2., 3., 4., etc.

    O texto do item inicia-se com letra minscula, salvo quando se tratar de nome

    prprio, e termina com:-ponto-e-vrgula; ou-ponto, caso seja o ltimo e anteceda artigo ou pargrafo.

    Exemplo:

    1. revogao parcial ..........2. restringir o contedo .....; ou....3. Supremo Tribunal ...........

    Nota:- Devem ser utilizadas as conjunes "e" ou "ou" no penltimo inciso, alnea ou item,conforme a sequncia de dispositivos seja, respectivamente, cumulativa ou disjuntiva.(conforme Dec. n 4.176/2002).

    Item

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    A vigncia do ato normativo deve ser indicada de forma expressa, sendo regrageral a entrada da norma em vigor na data da publicao. Usualmente, a vigncia explicitada no penltimo artigo do texto, antecedendo a clusula de revogao:

    Art. 8 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    ClusuladeVigncia

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    A clusula de revogao, quando necessria, ocorre no ltimo artigo do texto, devendo,sempre que possvel, conter expressamente todas as disposies revogadas a partir davigncia do novo ato:

    Revogam-se as Resolues ns. 333, de 8 de maio de 1997; e 348, de 19 dejunho de 1999. / Revoga-se a Resoluo n 23, de 8 de maro de 1999.

    At a edio da Lei Complementar n 95, de 1998 (art. 9), a clusula derevogao podia ser especfica ou geral. Desde ento, no entanto, admite-se somente aclusula de revogao especfica. Portanto, incorretoo uso de clusula revogatria do tipo"Revogam-se as disposies em contrrio".

    Importantes doutrinadores j ressalvavam a desnecessidade da clusularevogatria genrica, uma vez que a derrogao do direito anterior decorre da simplesincompatibilidade com a nova disciplina jurdica conferida matria (Lei de Introduo sNormas do Direito Brasileiro).

    A clusula de revogao relacionar, de forma expressa, todas as disposiesque sero revogadas com a entrada em vigor do ato normativo proposto. (art. 21 do Decreton 4.176, de 28-03-2002).

    ClusuladeRevo

    gao

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    Vossa ou Sua Excelncia (V. Exa.; S. Exa.),usado em comunicaes dirigidass seguintes autoridades:

    a) do Poder Executivo: Presidente da Repblica; Vice-Presidente daRepblica; Ministros de Estado; Secretrio-Geral da Presidncia da Repblica; Consultor-Geral da Repblica; Chefe do Estado-Maior das Foras Armadas; Chefe do Gabinete Militar da

    Presidncia da Repblica; Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da Repblica; Secretriosda Presidncia da Repblica; Procurador-Geral da Repblica; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Chefes do Estado-Maior das Trs Armas;Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrio Executivo de Ministrios;Secretrios de Estado dos Governos Estaduais e Prefeitos Municipais;

    b)do Poder Legislativo:Presidente do Congresso Nacional; Presidente, Vice-Presidente e Membros da Cmara dos Deputados e do Senado Federal; Presidente eMembros do Tribunal de Contas da Unio; Presidente e Membros dos Tribunais de ContasEstaduais; Presidente e Membros das Assemblias Legislativas Estaduais e Presidentes dasCmaras Municipais;

    c)do Poder Judicirio:Presidente e Membros do Supremo Tribunal Federal;

    Presidente e Membros do Superior Tribunal de Justia; Presidente e Membros do SuperiorTribunal Militar; Presidente e Membros do Tribunal Superior Eleitoral; Presidente eMembros do Tribunal Superior do Trabalho; Presidente e Membros dos Tribunais de Justia;Presidente e Membros dos Tribunais Regionais Federais; Presidente e Membros dosTribunais Regionais Eleitorais; Presidente e Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho;Juzes e Desembargadores e Auditores da Justia Militar.

    No se usa abreviar a forma de tratamento (Vossa ou Sua Excelncia), emcomunicaes dirigidas ao Presidente da Repblica e aos Presidentes do Congresso Nacionale do Supremo Tribunal Federal.

    O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas aos Chefes de Poder

    (Presidente da Repblica, Presidentes do Congresso Nacional e do Supremo TribunalFederal) Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo.

    Exemplo:

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica:Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional:

    As demais autoridades sero tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo

    respectivo.

    Exemplo:

    Senhor Ministro:Senhor Governador:

    EmpregodosPronom

    esdeTratam

    ento

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    No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridadestratadas por Vossa ou Sua Excelncia obedecer s seguintes formas:

    a) Presidente da Repblica, Presidente do Congresso Nacional e Presidente doSupremo Tribunal Federal:

    Excelentssimo Senhor Presidente da(o)......(nome)(endereo)

    b) demais autoridades:

    Excelentssimo Senhor(nome)Ministro de Estado......(endereo)

    Fica abolido o uso do tratamento Dignssimo (DD), s autoridades arroladas

    acima. A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendodesnecessria a sua repetida evocao.

    Vossa ou Sua Senhoria (V.Sa.; S. Sa.) empregado para as demais autoridades epara particulares.

    O vocativo adequado Senhor, seguido do cargo respectivo.

    Exemplo:

    Senhor Chefe da Diviso de Servios Gerais:

    No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridadestratadas por Vossa ou Sua Senhoria obedecer seguinte forma:

    Ao Senhor(nome)(endereo)

    Como se depreende do exemplo acima, ser dispensado o emprego dosuperlativo Ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa ou SuaSenhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

    Acrescenta-se que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico,no devendo ser usado indiscriminadamente. Seu emprego deve restringir-se apenas scomunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal ttulo pela concluso do programa de ps-graduao em doutorado. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejadaformalidade s comunicaes.

    Mencionemos, ainda, a forma Vossa ou Sua Magnificncia (V. Maga.; S. Maga.),empregada, por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a Reitores de universidades.Corresponde-lhe o vocativo: Magnfico Reitor;

    No envelope, deve constar:

    Ao Senhor(nome)

    Magnfico Reitor da Universidade .......(Endereo)

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    Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquiaeclesistica, so:

    a) Vossa ou Sua Santidade (V.S.; S.S.) empregado em comunicaes dirigidasao Papa. O vocativo corresponde : Santssimo Padre;

    b) Vossa ou Sua Eminncia e Vossa ou Sua Eminncia Reverendssima (V.Ema.; S. Ema.) so usados em comunicaes dirigidas aos Cardeais. Corresponde-lhe ovocativo: Eminentssimo Senhor Cardeal ou Eminentssimo e Reverendssimo SenhorCardeal;

    c) Vossa ou Sua Excelncia Reverendssima (V. Exa.; S. Exa.) usado emcomunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos. O vocativo correspondente : ExcelnciaReverendssima;

    d) Vossa ou Sua Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima (V.Revma.; S. Revma.) usado em comunicaes dirigidas a Monsenhores, Cnegos esuperiores religiosos. Corresponde-lhe o vocativo: Reverendo;

    e) Vossa ou Sua Reverncia (V. Rev.; S. Rev.) empregado para Sacerdotes,Clrigos e demais religiosos. O vocativo correspondente : Reverendo.

    No envelope dever constar:

    a) Papa:Santssimo PadrePapa (nome)Palcio do Vaticano(endereo)

    b) Cardeais:

    Eminentssimo Senhor Cardeal ou, ainda, Eminentssimo e ReverendssimoSenhor Cardeal(nome)(instituio se for o caso)(endereo)

    c) Arcebispos e bispos: Sua Excelncia ReverendssimaO Senhor (nome)Bispo ou Arcebispo de/do ou da (instituio)(endereo)

    d) Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos:

    Ao Reverendssimo SenhorMonsenhor (nome)(endereo)

    e) Sacerdotes, Clrigos e demais religiosos: Sua Reverncia o SenhorSacerdote (nome)(endereo)

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    Os sinais de pontuao, ligados estrutura sinttica, tm as seguintesfinalidades:

    a) assinalar as pausas e as inflexes da voz (a entoao) na leitura;b) separar palavras, expresses e oraes que, devem merecer destaque;c) esclarecer o sentido da frase, eliminando ambiguidades.So sinais de pontuao:

    a) vrgula: a vrgula serve para marcar as separaes breves de sentido entretermos vizinhos, as inverses e as intercalaes, quer na orao, quer no perodo;

    b) ponto e vrgula: o ponto e vrgula, em princpio, separa estruturascoordenadas j portadoras de vrgulas internas. tambm usado em lugar da vrgula paradar nfase ao que se quer dizer.

    Ex: Sem virtude, perece a democracia;

    o que mantm o governo desptico o medo.

    c) dois-pontos: emprega-se para introduzir citaes, marcar enunciados dedilogo e uma consequncia do que foi enunciado.

    Ex: Encerrado o discurso, o Ministro perguntou:

    - Foi bom o pronunciamento?

    - Sem dvida: todos parecem ter gostado.

    d) ponto de interrogao: o ponto de interrogao, como se depreende do seunome, utilizado para marcar o final de uma frase interrogativa direta: At quandoaguardaremos uma soluo para o caso? No cabe ponto de interrogao em estruturasinterrogativas indiretas (em geral em ttulos): O que linguagem oficial - como vencer a crise

    etc.;e) ponto de exclamao: o ponto de exclamao utilizado para indicar

    surpresa, espanto, admirao, splica, etc. Seu uso na redao oficial fica geralmente restritoaos discursos e s peas de retrica: Povo deste grande Pas!

    f) hfen: o hfen, ou trao-de-unio, um sinal usado para ligar os elementos depalavras compostas: couve-flor, Vice-Ministro; para unir pronomes tonos a verbos:agradeceu-lhe, dar-se-ia; e para, no final de uma linha, indicar a separao das slabas de umapalavra em duas partes (a chamada translineao): com-/parar, gover-/no;

    g) aspas: tem os seguintes empregos:

    1. Usam-se antes e depois de uma citao textual: A Constituio daRepblica Federativa do Brasil, de 1988, no pargrafo nico de seu art. 1, afirma: Todopoder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.

    2. Do destaque a nomes de publicaes, obras de arte, intitulativos,apelidos, etc.: o artigo sobre o processo de desregulamentao foi publicado no Jornal doBrasil;

    3. Destacam termos estrangeiros: Mutatis mutandis, no projeto idntico ao anteriormente apresentado;

    4. Nas citaes de textos legais, as alneas devem estar entre aspas: O tema tratado na alnea a do art. 146 da Constituio.

    Emp

    regodosSina

    isdePontuao

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    A pontuao do trecho que figura entre aspas seguir as regras gramaticaiscorrentes. Por exemplo, se o trecho transcrito entre aspas terminar em ponto final, estedever figurar antes do sinal de aspas que encerra a transcrio.

    h) parnteses: so empregados nas oraes ou expresses intercaladas.

    Observe que o ponto final vem antes do ltimo parntese quando a frase inteirase acha contida entre parnteses: Quanto menos a cincia nos consola, mais adquirecondies de nos servir. (Jos GuilhermeMerquior.);

    i) travesso: o travesso, que um hfen prolongado (), empregado nosseguintes casos:

    1. Substitui parnteses, vrgulas, dois-pontos: O controle inflacionrio meta prioritria do Governo ser ainda mais rigoroso;

    2. Indica a introduo de enunciados no dilogo:Indagado pela Comisso de Inqurito sobre a procedncia de suas

    declaraes, o funcionrio respondeu:Nada tenho a declarar a respeito.

    3. D nfase a determinada palavra ou pensamento que segue: Ele reiterousuas idias e convices energicamente.

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    Estrutura.

    O timbre ser composto pelas Armas Nacionais, no canto superior esquerdocom tamanho 25,0 x 25,0 mm, seguido do texto centralizado horizontal e verticalmenteServio Pblico Federal e Ministrio da Educao, na fonte Arial, corpo 10, cor preta, caixaalta e baixa, e Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, na fonte Arial, corpo

    12 negrito, cor preta, caixa alta e baixa. No canto superior direito, a logomarca oficial daUFMS no tamanho 15,0 x 20,0 mm.

    Localizao.

    O timbre dever ser centralizado no cabealho e utilizado em todos os atos ecomunicaes oficiais da UFMS criados eletronicamente (editores de texto, editores deimagem, editorao grfica, etc...), no sendo permitidaqualquer alterao em seu formato,com inseres de novos smbolos e texto.

    Rodap.

    No rodap do ato ou comunicao oficial, criado eletronicamente, dever ser

    personalizada a identificao da unidade emitente, centralizada na pgina, com texto nafonte Arial, corpo 10 negrito, caixa alta e baixa, na cor preta, e as demais informaes quecomplementam a identificao da unidade, na fonte Arial, corpo 8, caixa alta e baixa, na corpreta.

    Formatao.

    Para garantir a padronizao na emisso dos atos e comunicaes oficiais,sugerimos como formatao as configuraes do modelo ao lado com margem superior de 3cm, inferior de 2,5 cm, esquerda de 3,0 cm e direita de 2,0 cm, digitados em fonte Times NewRoman, corpo 12, com pargrafo de 2,0 cm, espao entrelinhas simples ou 1,5 linha conformeo tamanho do texto e impressas em papel sulfite A4.T

    imbreOficialdaUFMS

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    Modelo

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    Definio.

    Documento de valor jurdico, que consiste em registro sucinto, mas comclareza, das ocorrncias, resolues e decises de uma reunio, sobre as matrias emdiscusso. A ata deve ser elaborada e digitada em folhas soltas, devidamente numeradas,para posterior encadernao em Livro Ata, contendo o termo de abertura e o termo de

    fechamento. A Ata, depois de aprovada, deve ser assinada e ter as pginas rubricadas, peloPresidente e demais membros presentes na reunio. No pode ter modificaes posteriores sua aprovao.

    Competncia.Compete, em geral, aos rgos de deliberao coletiva (rgos Colegiados),

    comisses consultivas, ou grupos de trabalho institudos.

    Estrutura.Ttulo: dever ser centralizado no texto, digitado, em caixa alta sem negrito,

    seguido do nmero de ordem da reunio, do nome do rgo emitente e data da realizao;Texto: deve ser escrito seguidamente, sem pargrafos, alneas, rasuras ou

    emendas. As abreviaturas e siglas devem ser evitadas, os nmeros devem ser escritos porextenso. Quando lavrada em livro, qualquer erro na redao dever ser retificadoempregando-se a expresso digo (entre vrgulas).Os enganos constatados aps a redaodevero ser retificados usando-se a expresso Em tempo (seguida de dois -pontos),acompanhada da emenda.

    Assinaturas:digitar o nome do presidente e dos membros presentes reunio,e coletar as assinaturas aps a aprovao.

    Partes mais importantes de uma Ata.As partes de uma ata variam segundo a natureza das reunies cujos eventos se

    registram. As mais importantes, todavia, e que mais frequentemente aparecem, alm dottulo e das assinaturas, so as seguintes:

    a) dia, ms, ano, hora e local da reunio (por extenso);b) nome de quem a presidiu;c) nome dos conselheiros presentes, devidamente qualificados (Pr-Reitor ,

    Diretor, Coordenador, etc.); e dos ausentes, mencionando a existncia ou no de justificativa;d) nome de pessoas convidadas para participarem da reunio (quando for o caso);e) o expediente;f) o resumo das discusses da ordem do dia e os resultados das votaes;g) todas as propostas por extenso;h) as declaraes de voto, quando houver, transcritas na ntegra;i) fecho constando a hora que terminou e o nome de quem secretariou os

    trabalhos;j) indicao da Reunio Ordinria em que est sendo aprovada;k) local e data de aprovao da Ata; e

    l) as assinaturas do Presidente e dos membros presentes na reunio deaprovao.

    Notas:- Deve constar se o assunto foi aprovado por unanimidade, ou, com quantos votos a favor equantos contra, quando for o caso. As declaraes de votos devem ser transcritas na integra,entre aspas;- Por ser um registro fiel dos fatos ocorridos em determinada reunio, a ata deve sertranscrita de forma simples, despretensiosa, clara, precisa e concisa e somente ser aprovadaem reunio ordinria subsequente; e- As Reunies Ordinrias devem seguir a numerao conforme Calendrio aprovado naltima reunio de cada ano. Essas Reunies podem ser transferidas, adiadas ou canceladas,sendo que as canceladas no so substitudas, dando sequncia numerao.

    Ata

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    ATA DA OITAVA REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO..........(identificao)..............................................................................................................DO ANO DE DOIS MIL E QUINZE.

    Aos vinte e cinco dias do ms de maro do ano de dois mil e quinze, s treze horas e trintaminutos, no(a), ....(local)...., sob a presidncia do Prof. Fulano de Tal, (cargo/funo), reuniu-se,ordinariamente, o Conselho de... (identificao do Conselho).... Estiveram presentes os Conselheiros:................................., (cargo/funo); ....................................., (cargo/funo); ........................................, (cargo/funo);e ..................................................., Representante Discente. Ausncia justificada dos Conselheiros .......................... e.......................... Ausente sem justificativa, o Conselheiro ............................... O Presidente verificou a existncia dequrum e declarou aberta a reunio: 1. Aprovao da Ata da 7 Reunio Ordinria: Procedeu-se discusso da Ata da reunio anterior e, no havendo emendas nem impugnaes, foi consideradaaprovada a Ata da 3 Reunio Ordinria do ano de 2015, do Conselho (ou Colegiado). 2. Expediente: Foiaprovada a incluso dos seguintes assuntos na pauta: 2.1. Requerimento Acadmico - ..............................; 2.2.Prorrogao do prazo do Projeto de Pesquisa. 3. Resolues emitidas Ad Referendum: Aps leitura,foram homologadas as Resolues do Conselho (ou Colegiado) ns. 23, 24, 25 e 26, do ano de 2015

    emitidas ad referendum. 4. Requerimento Acadmico de ...............................: Em discusso, o requerimentodo acadmico ........................................ do Curso de ....................., no qual solicita trancamento de matrcula. OCoordenador do Curso relatou o assunto, fazendo os esclarecimentos necessrios e, esgotada a discusso,o Presidente colocou o assunto em votao, sendo aprovada a solicitao do acadmico, com quatro votosa favor e um voto contra, do Conselheiro ................................., a seguir transcrito: Sou contr a a solicitao doacadmico, por considerar que o pedido foi feito fora do prazo. 5. Projeto de Extenso IluminaoNatural: Em discusso o Projeto de Extenso intitulado .........................., sob a coordenao da Prof......................................, Aps os devidos esclarecimentos, o assunto foi colocado em votao, sendo aprovadopor unanimidade. 6. Requerimento Acadmico de ....................................: Em discusso o RequerimentoAcadmico de .................................., do Curso de .............................., no qual solicita adiamento da matrcula nadisciplina Desenho, em funo de incompatibilidade de horrio. Em votao o Conselho aprovou, porunanimidade, a solicitao do acadmico. 7. Prorrogao do prazo para concluso de Projeto de Pesquisa:Aps discusso, foi aprovada, por unanimidade, a solicitao de prorrogao de prazo, de 15 de dezembro

    de 2014 para 26 de outubro de 2015 , para concluso do Projeto de Pesquisa ............... .........., deresponsabilidade do Prof. ........................... 8. Assuntos Diversos: Estiveram presentes reunio osProfessores ............................ e ................................., como convidados do Senhor Presidente, para esclarecersobre as novas regras para elaborao de Projetos de Pesquisa. Nada mais havendo para ser tratado, oPresidente encerrou a reunio s dezesseis horas e trinta e cinco minutos, e, para constar, eu..............................., na qualidade de Secretrio, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada, serassinada pelo Presidente e pelos membros presentes.

    Campo Grande, ............................(data da aprovao da Ata).(Ata aprovada na Dcima Primeira Reunio Ordinria)

    Fulano de Tal,Presidente, ____________________________________________Sicrano de Tal,

    Cargo/Funo. ____________________________________________Beltrano de Tal,Cargo/Funo. ____________________________________________

    Modelo

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    Definio.

    Documento firmado por uma ou mais pessoas, a favor de outra, declarando averdade de qualquer fato de que tenha conhecimento, em razo do cargo que ocupa ou dafuno que exerce..

    O atestado comprova fatos ou situaes no necessariamente constantes em

    livros, papis ou documentos em poder da Administrao. Destina-se, basicamente, comprovao de fatos ou situaes transeuntes, possveis de modificaes frequentes.Este ato administrativo prprio do servio pblico.

    Competncia.

    Todas as Unidades, dentro de sua esfera de competncia.

    Estrutura.

    Ttulo:a palavra ATESTADO, em caixa alta e centralizada no texto; Texto: exposio do objeto da atestao. Pode-se declarar, embora no seja

    obrigatrio, a pedido de quem e com que finalidade o documento emitido.

    Local e data:preenchimento do campo local e data (por extenso);Assinatura:nome e cargo ou funo da autoridade que atesta.

    Nota:- Tratando-se de fatos ou situaes permanentes e que constam nos arquivos daAdministrao, o documento apropriado para comprovar sua existncia a Certido.

    Atestado

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    ATESTADO

    Atesto, para fins de direito, que o Sr. Fulano de Tal funcionriodesta Coordenadoria, ocupando o cargo de Assistente Administrativo, para oqual foi nomeado pela Portaria n ....., de ......de ..................de 2015, da (nome dorgo emissor), e no responde a processo administrativo.

    Campo Grande, 15 de maro de 2015.

    Nome do emitente,(Cargo/funo).

    Modelo

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    Definio.

    Documento fornecido pela administrao ao interessado, afirmando aexistncia de atos ou assentamentos constantes de processo, livro ou documentos que seencontrem nas reparties pblicas. Pode ser de inteiro teor transcrio integral, tambmchamada traslado ou resumida, desde que exprima fielmente o contedo do original. A

    certido autenticada tem o mesmo valor probatrio do original, como documento pblico, eseu fornecimento gratuito por parte da administrao pblica que a expediu; conforme art.5, XXXIV b da Constituio da Repblica Federativa do Brasil 1998, e sua expedio noprazo improrrogvel de 15 dias Lei n 9.051, de 18 de maio de 1995.

    Competncia.

    Todas as Unidades, dentro de sua esfera de competncia.

    Estrutura.

    Ttulo:a palavra CERTIDO, em caixa alta e centralizada no texto;Texto:transcrio do que foi requerido e encontrado referente ao pedido. No

    deve conter emendas nem rasuras. Qualquer engano ou erro poder ser retificado,empregando-se a palavra digo ou em tempo: na linha ..., onde se l ..., leia-se .....;

    Local e data:preenchimento do campo local e data (por extenso);Assinatura:nome e cargo ou funo da autoridade emitente.

    Certido

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    CERTIDO

    Em cumprimento ao despacho exarado no requerimento de ........ (datapor extenso) ......, protocolado sob o nmero ............... do mesmo dia, ms e ano, emque o servidor do ...................... solicita a Certido de ...................., CERTIFICO que, deacordo com ................................... e, para constar, passei a presente certido, que dato eassino, seguindo-se o visto do .......................

    Campo Grande, 15 de abril de 2015.

    Nome do emitente,(Cargo/funo).

    Modelo

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    Definio.

    a correspondncia interna utilizada entre Unidades Administrativas de ummesmo rgo, na qual se expe qualquer assunto referente atividade administrativa. Podeser encaminhada, simultaneamente, a diversos destinatrios, em se tratando de circular.

    A Comunicao Interna presta-se a comunicaes sobre assuntos rotineiros.

    Sua principal caracterstica a agilidade. A tramitao deve pautar-se pela rapidez e pelasimplicidade de procedimentos burocrticos.A linguagem utilizada se aproxima de nveis informais. No devemos,

    entretanto, usar preciosismos e tampouco terminologia excessivamente tcnica.

    Competncia.

    Compete a qualquer responsvel por Unidade ou Coordenao de Curso daUFMS.

    Estrutura.

    Ttulo:a expresso CI, em caixa alta;

    Nmero:numerao sequencial do rgo emitente logo aps a expresso CI;Local e data:local e data de expedio (por extenso);De:cargo do emissor;Para:cargo do destinatrio;

    Assunto:resumo do assunto tratado (pode ser dispensado);Via:Vocativo:forma de se dirigir ao destinatrio;Texto:desenvolvimento do assunto tratado;Fecho: formas usuais de cortesia. Devem ser empregados os fechos:

    Respeitosamente - para autoridades superiores; e, Atenciosamente - para autoridades demesma hierarquia ou hierarquia inferior, porm, a frmula de cortesia pode tambm seromitida; e

    Assinatura :nome do emitente..

    Notas:- Na Comunicao Internaso dispensveis: saudao de abertura (Senhor Fulano de Tal,Senhor Diretor, etc.) repetio do cargo abaixo da assinatura (por j ter sido citado no incio)e a saudao final.- O emissor e o destinatrio devem ser mencionados pelo cargo que ocupam.- Na correspondncia interna informal, isto , aquela trocada, sobre assuntos de rotina, entrechefes de sees, chega-se, inclusive, a omitir as formas de tratamento, substituindo-as pelospronomes pessoais oblquos da terceira pessoa: Comunicamos-lheque...

    Comun

    icaoIntern

    a-CI

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    CI n 10/2015-(sigla da Unidade)Campo Grande, 15 de maio de 2015.

    Do: Cargo do emissor..........Para: Cargo do destinatrio ...Via: ProplanAssunto: Manual de Correspondncias e de Atos Oficiais.

    Magnfica Reitora:

    Considerando a necessidade de atualizao, modernizao e padronizao naemisso das correspondncias e dos atos oficiais no mbito da UFMS, encaminhamos a

    Vossa Magnificncia, para apreciao e deliberao do Conselho Diretor, proposta doManual de Correspondncia e de Atos Oficiais desenvolvido por esta Diviso, emsubstituio ao antigo modelo regulamentado pela Resoluo n ........................

    Respeitosamente,

    AssinaturaNome do emitente

    Modelo

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    Definio.

    todo acordo de vontades, firmado livremente entre as partes, para criarobrigaes e direito recprocos. realizado entre pessoas que se obrigam a prestaesmtuas e equivalentes em encargos e vantagens. O Termo de Contrato poder ser alteradoou prorrogado, mediante Termo Aditivo, desde que durante a sua vigncia. Quanto

    publicao dos contratos, necessrio que sejam observadas as orientaes contidas na Lein 8.666, de 21 de junho de 1993, e no Decreto n 93.872/86, que dispem sobre a matria.

    Competncia.

    Pode ser proposto por qualquer unidade da UFMS, porm dever ser assinadopelo Reitor ou autoridade a quem ele delegar competncia. O controle ser efetuado pelaPr-Reitoria de Administrao.

    Estrutura.

    Ver Manual de Orientaes para Celebrao e Execuo de Convnios, Acordos,Protocolos de Intenes e Contratos.

    Contrato

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    CONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA ENTRE AFUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SULE A EMPRESA ENERGTICA DE MATO GROSSO DO SUL S/A ENERSUL.

    Pelo presente instrumento particular a FUNDAO UNIVERSIDADEFEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL, instituda nos termos da Lei n 6.674, de 5 de julho de 1979, inscritano CNPJ/MF sob o n 15.461.510/0001-33, sediada na Cidade Universitria, s/n, na cidade de CampoGrande/MS, representada pelo seu Pr-Reitor de Administrao, ............................................., portador da C.I RGn ............., e do CPF/MF n ...................................... conforme delegao de competncia objeto da Portaria n .....de ........................... e a EMPRESA ENERGTICA DE MATO GROSSO DO SUL S/A ENERSUL, inscrita noCNPJ/MF sob o nmero ......................................, sito a Av. Gury Marques , s/n, Bairro Santa Felicidade, CampoGrande-MS, representada neste ato por seu Superintendente de Grandes Clientes Sr.................................................., portador da C.I RG n .............................. e do CPF/MF n ......................................... e peloGerente de Grandes Clientes .......................................... portador da C.I RG n .............................. e do CPF/MF n......................................... em decorrncia do constante no Processo n 23104. ..................... UFMS, celebram esteCONTRATO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA que se reger pelas clusulas e condiesseguintes, devendo os casos omissos serem resolvidos pela legislao atinente matria:

    CLUSULA PRIMEIRA: DO FUNDAMENTO LEGAL.

    1.1. O presente Contrato celebrado nos termos do inciso XXII do art. 24 da Lei n 8.666, de 21de junho de 1993, e demais normas supervenientes.

    CLUSULA SEGUNDA: DAS CONVENES.

    2.1. As contratantes adotam neste ajuste, as designaes simplificadas de UNIVERSIDADEpara a Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e ENERSUL para a Empresa Energtica deMato Grosso do Sul S/A.

    CLUSULA TERCEIRA: DO OBJETO.

    3.1. O objeto do presente Contrato consiste no fornecimento de energia eltrica a ser realizadopela ENERSUL UNIVERSIDADE, para uso exclusivo de suas instalaes eltricas situada no endereoindicado no quadro B abaixo:

    A ENERSUL Av. Gury Marques, s/n - Santa Felicidade Campo Grande/MS

    B UNIVERSIDADE Rodovia MS 497 Km 12CDC 13462164

    C 1-Demanda contratada a partir do faturamento do ms de agosto/2007: 40 kW2-Tenso nominal: 13,8 kV.3-Tenso de medio: 0,22 kV.4-Perodo de testes: agosto, setembro e outubro de 2007.5-Posto de Transformao: 112,5kVA.6-Investimento total:7-Participao financeira da ENERSUL:8-Participao financeira da UNIVERSIDADE:9-Valor anual estimado deste contrato: 40 kW x 12 m = 480 kW x R$ 61,21

    D 1-Modalidade tarifria:

    Convencional

    2-Cdigo de atividade:

    80.30-6-00

    3-Classe/Tarifa:

    Poder Pblico Federal.

    Modelo

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    Definio.

    um acordo bilateral e multilateral celebrado entre entidades pblicas e/oupblicas e privadas, mediante o qual assumem compromissos de cumprimento de clusulasregulamentares. Tem estrutura semelhante do Contrato e, como tal, poder sercomplementado, modificado ou prorrogado, desde que dentro de sua vigncia, mediante a

    celebrao de Termo Aditivo. A eficcia do convnio e de seus aditivos fica condicionada publicao do respectivo extrato no Dirio Oficial da Unio DOU.

    Competncia.

    Pode ser proposto por qualquer unidade da UFMS, porm dever ser assinado pelo Reitor ouautoridade a quem ele delegar competncia. O controle ser efetuado pela Pr-Reitoria dePlanejamento, Oramento e Finanas.

    Estrutura.

    Ver Manual de Orientaes para Celebrao e Execuo de Convnios, Acordos,Protocolos de Intenes e Contratos.

    Convnio

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    Convnio que entre si celebram a FUNDAOUNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL,atravs da ....................................., visando ....................................(resumo do objeto) .

    Aos ........ dias do ms de ........................... do ano de ................, aFundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atravs do .............................................................situada .............................................. doravante denominada UFMS, neste ato representada .............................nos termos ........................................ e o (a) ............................................................................ situado(a)...................................................................................... doravante denominado(a) ...................(em caixa alta) ...............Neste ato representado(a) ............................ resolvem celebrar o presente Convnio, mediante asclusulas e condies a seguir estabelecidas:

    CLUSULA PRIMEIRA DO OBJETO

    1.1. Este convnio tem por objeto ..........................................................................................................................................................................

    CLUSULA SEGUNDA - ......................................

    CLUSULA .................. DO FORO

    Fica eleito o foro de .................................... para dirimir as dvidas que porventuradecorrerem da execuo do presente Convnio, com expressa renncia de qualquer outro por maisprivilegiado que seja.

    E, por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente instrumento, em ..................vias de igual teor e forma, para os efeitos legais, perante as testemunhas abaixo.

    Local/data

    Nome e assinatura das partes

    Testemunhas

    Nome e CPF.

    Modelo

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    Definio.

    Ato escrito, afirmativo da existncia ou no de um direito ou de um fato.

    Competncia.

    Qualquer responsvel por Unidade da UFMS, dentro de sua rea decompetncia.

    Estrutura.

    Ttulo:a palavra DECLARAO, digitada em caixa alta, centralizada no texto;Texto: inicia-se com a palavra Declaro ou Declaramos e, em seguida, a

    exposio do assunto;Local e data: local e data de expedio (por extenso);

    Assinatura:nome e cargo do emitente ou carimbo.Declarao

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    DECLARAO

    Declaro, para os devidos fins que .................................... matrcula n .................

    foi aposentado conforme Portaria n .........., publicada no Dirio Oficial da Unio de

    ...................... e Processo n 23104. ................................

    Campo Grande, 15 de maro de 2015.

    Nome do emitente,(Cargo ou funo).

    Modelo

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    Definio.

    Trata-se de um instrumento de comunicao utilizado pela Administrao, paradar conhecimento aos interessados sobre diversos assuntos, tais como provimento de cargospblicos, abertura de licitao, convocao para reunies, etc. Deve ser publicado, no todo ouem parte (extrato), no Boletim de Servio Eletrnico da UFMS e, quando necessrio, em

    rgo de comunicao de alcance regional, nacional ou internacional.

    Competncia.

    Presidentes de rgos colegiados e de comisses, e responsveis por Unidadesintegrantes da estrutura organizacional.

    Estrutura.

    Ttulo: A palavra EDITAL, digitada em caixa alta, seguida do tipo e nmero(quando for o caso), centralizada no texto;

    Texto:desenvolvimento do assunto tratado;Local e data:por extenso;

    Assinatura:nome do emitente e respectivo cargo.

    Tipos.

    Na UFMS existem vrios tipos de editais emitidos. Os exemplos apresentadosseguir so:

    1. Edital de Convocao; e2. Edital de Homologao.Os demais, de acordo com suas peculiaridades, devem seguir os exemplos

    apresentados.

    Edital

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    EDITAL DE CONVOCAO N ....../2015

    O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ................................................. daFundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, convoca, pelo presenteEdital os membros do Conselho de ............................... para a ........... OITAVA REUNIOORDINRIA DO ANO DE 2015, a realizar-se no dia 15 de maro de 2015, s ......... h,na sala de reunies do ........................... para tratar dos seguintes assuntos:

    1. Aprovao da ata da ....... Reunio Ordinria;2. Expediente;3. Resolues emitidas ad referendum;4. ................................;5. ................................; e6. Assuntos Diversos.

    Campo Grande, 10 de maro de 2015.

    NOME DO EMITENTE

    EDITAL HOMOLOGAO DOS RESULTADOSDO PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSOR TEMPORRIO

    O PR-REITOR DE ENSINO DE GRADUAO da FundaoUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuies legais e deacordo com o disposto nas Leis n 8.745/93 e 9.849/99; e nas Resolues do Coegn 56/2015 e n 96/2015, torna pblico o presente Edital de Homologao dosresultados do Processo Seletivo para Professor Temporrio objeto do Edital n..../2015-Preg:

    REAS (LOTAO)

    NOMES DOS CANDIDATOS SITUAO FINALCLASSIFICAO

    CAMPO GRANDE (MS)Letras/Libras (CCHS)- nome candidato .... Aprovado 1- nome candidato ..... Aprovado 2

    AQUIDAUANA (MS)Letras/Libras (CPAQ)- nome candidato Aprovado 1

    NOME DO EMITENTE

    Modelo1

    Modelo2

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    Definio.

    Comunicao transmitida pela Internet, tambm conhecida como e-mail.Normalmente, utilizado para transmisses de mensagens urgentes.

    Competncia.

    Compete a qualquer responsvel por Unidade da UFMS.

    Estrutura.

    Emissor:endereo eletrnico do emitente;Destino: endereo eletrnico do destinatrio;C/C:cpia carbono-endereo eletrnico de outros destinatrios que recebero

    a mesma mensagem;Assunto:resumo do teor da comunicao;Local e data:local e data de expedio (por extenso);Texto:o texto deve limitar-se ao estritamente necessrio, evitando-se palavras,

    expresses e partculas desnecessrias;

    Fecho: formas usuais de cortesia. Devem ser empregados os fechos:Respeitosamente - para autoridades superiores; e, Atenciosamente - para autoridades demesma hierarquia ou hierarquia inferior, porm, a frmula de cortesia pode tambm seromitida; e

    Assinatura:nome do emitente.

    Validade.

    Nos termos da legislao em vigor, para que o e-mailtenha valor documental necessria a certificao digital, que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecidaem lei (Medida Provisria n 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.).

    O

    e-mailfoi institudo como texto oficial pela Portaria n 91, Chefe da Casa Civil daPresidncia da Repblica, de 4 de dezembro de 2002.

    Notas:- Documentos de valor legal, probatrio e histrico, sem certificao digital, no devero serproduzidos e armazenados eletronicamente. Devem ser gerados em suporte papel.- Quando a informao enviada for de importncia para a Instituio, mas sem certificaodigital, deve-se imprimi-la em papel e enviar posteriormente o original.

    C

    orreioEletrnico

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    Modelo elaborado com o programa OUTLOOK

    Modelo

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    Definio.

    Diploma legal da UFMS, formado pelo conjunto integrado de normasreguladoras de sua estrutura, que oferece diretrizes de grande amplitude, orientando edefinindo a sua direo, os principais cargos e respectivas atribuies, assim como os tiposde autoridades, os objetivos, os direitos e obrigaes, a forma de organizao e

    administrao.

    Competncia.

    Proposto pela Comunidade Universitria (Estatuinte) e aprovado pelo ConselhoUniversitrio/Coun.

    Estrutura.

    Ttulo:a expresso ESTATUTO DA FUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DEMATO GROSSO DO SUL, digitada em caixa alta, centralizada no texto;

    Texto:poder desdobrar-se em artigos, sees, captulos e ttulos, em que sefaro constar denominao, os fins e a sede da UFMS; modo porque se administra e

    representa, ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, se so reformveis e de que modo,no tocante administrao, etc.

    A primeira folha dever ser precedida de ndice, visando identificaoimediata de suas partes.

    Estatuto

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    TTULO I

    DA INSTITUIO

    CAPTULO IDA NATUREZA JURDICA E REGIO DE ABRANGNCIA

    Art. 1 A Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,................................................................................................................................................................................................................................................... .

    1 A Fundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul adota, comodesignao simplificada, a sigla UFMS.

    2 A UFMS tem estrutura organizacional multicmpus, com Unidades da

    Administrao Central, Setorial e Suplementares distribudas no Estado de MatoGrosso do Sul.

    Art. 2 So instrumentos institucionais da UFMS:I - a Constituio Federal;II - .........................................................; eIII - .........................................................

    CAPTULO IIDA AUTONOMIA

    Art. 3 A UFMS, nos termos da Constituio Federal, goza de autonomiadidtico-cientfica, administrativa e de gesto oramentria, financeira e patrimonial.

    1 A autonomia didtico-cientfica consistir em:

    I - .....................................................................;II - ....................................................................; eIII - ...................................................................

    CAPTULO IIIDAS FINALIDADES E OBJETIVOS

    Art. 4 A UFMS ter como finalidades e objetivos gerais:I - ................................................................................; eII - ...............................................................................

    Modelo

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    Definio.

    uma modalidade de comunicao que, por sua velocidade e por ser, emprincpio, menos oneroso do que o telegrama, passou a ser adotado pelo servio pblico evem substituindo, em muitos casos, outras formas de correspondncia. O fax deve serutilizado, exclusivamente, na transmisso e recebimento de assuntos oficiais de extrema

    urgncia e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento h premncia,sendo obrigatrio o encaminhamento posterior dos originais.

    Competncia.

    Compete a todos os responsveis pelas Unidades da UFMS.

    Estrutura.

    Ttulo:a expresso FOLHA DE ROSTO - FAX, digitada em tamanho 14, caixaalta, centralizada no texto;

    Cabealho: preenchimento dos campos de identificao apresentados noformulrio;

    Texto:redao da mensagem a ser transmitida;Anexos:documentos a serem enviados.

    Fax

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    FOLHA DE ROSTO - FAX

    Para: ........................................................... Fax: ..............................................................De: ............................................................... Data:.............................................................Ref: ............................................................. Pg.: .............................................................

    Mensagem:

    ..............................................................................................................................................................................

    ..............................................................................................................................................................................

    .............................. .

    Modelo

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    Definio. um instrumento que visa estabelecer princpios orientadores e critrios para

    execuo de atividades gerais e especficas, objetivando sistematizar e padronizarprocedimentos inerentes Instituio.

    o Ato mediante o qual so expedidas normas gerais, de carter abrangente a

    todas as Unidades da UFMS.

    Competncia.Os Pr-Reitores, dentro de sua rea de competncia.

    As minutas devidamente elaboradas devero ser encaminhadas para anlisetcnica da Proplan, que, aps ouvir as partes diretamente envolvidas dar forma final ao Ato,e encaminhar ao Pr-Reitor competente para emisso.

    Instituio.Em princpio, a instituio de uma Instruo Normativa dever ser decorrente

    da necessidade de padronizar procedimentos e racionalizar rotinas, porm sua instituio

    poder ter vrias origens, quais sejam:Interesse/convenincia administrativa: neste caso, utiliza-se o fluxo

    descendente da comunicao organizacional, de cima para baixo, sempre na defesa deinteresses do rgo. Unidade competente, cabe a responsabilidade de elaborar a InstruoNormativa em forma de minuta;

    Exigncia legal:quando o assunto for regido institucionalmente por lei federal,dever ser feita meno lei ou decreto especfico;

    Por necessidade operacional: ocorre tanto por iniciativa dos responsveispelas Unidades, como por parte dos prprios usurios ou elementos que atuam nodesenvolvimento do processo operacional. O usurio, aps estudos conclusivos, deverelaborar proposta de normatizao, alterao ou cancelamento, devidamente fundamentadae enviar Proplan, a quem compete analisar e, se necessrio, abrir discusso em torno do

    assunto, inclusive verificar o aspecto convencional e a aplicabilidade que possam advir desua publicao.Estrutura.Objetivo:deve explicitar clara e concisamente o(s) objetivo(s) que justifica(m)

    a elaborao da Instruo Normativa;Campo de aplicao: define as unidades s quais a Instruo Normativa se

    aplica, considerando que ela poder ter uma abrangncia tanto genrica quanto especfica,por rotina, assunto ou por um sistema completo;

    Definies:para melhor interpretao dos objetivos da Instruo Normativa,faz-se necessria a definio de termos significativos pertinentes ao assunto, que no so deconhecimento geral, ou de termos tcnicos porventura empregados;

    Contedo: compreende o texto propriamente dito da Instruo Normativa.Dever apresentar todas as informaes necessrias ao assunto normatizado, de maneira

    clara e unificada, de forma a possibilitar que os usurios no tenham dvidas sobre o assuntoou dbia interpretao;Anexos:so os instrumentos que possibilitam esclarecer dvidas: fluxogramas,

    grficos, tabelas, mapas e os prprios formulrios que fazem parte do assunto normatizado.

    Composio.As Instrues Normativas podero ser constitudas de captulos, nos quais

    esto agrupados os assuntos tratados de mesma natureza. Cada captulo identificado porum algarismo arbico cardinal, em ordem sequencial. O captulo subdivididosequencialmente em sees, subsees e alneas e itens onde exposto o texto que oconstitui.

    InstruoNormativa-IN

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    NOME DA UNIDADE

    Cidade Universitria Bloco XX Caixa Postal 549Fone: 0(XX) 67-3345-XXXX Fax: 0(XX) 67-3345-XXXX

    79070-900Campo Grande MS

    INSTRUO NORMATIVA N 2, DE 5 DE MARO DE 2015.Normatiza o cadastramento dos projetos decaptao de recursos pblicos, geridos na Contanica da Fundao Universidade Federal de MatoGrosso do Sul.

    A PR-REITORA DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO daFundao Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuieslegais, resolve:

    1. DOS OBJETIVOS

    1.1 Cadastrar na Coordenadoria de Projetos Especiais - CPE/Proplan todas as

    propostas de projetos com captao de recursos pblicos, a serem geridos na Contanica da UFMS.

    2. CAMPO DE APLICAO

    2.1 Aplicam-se todas as Unidades da UFMS.

    3. DAS DEFINIES

    3.1 Todos as propostas de projetos de captao de recursos pblicos geridos naconta nica dessa IFES, devero ser previamente cadastrados na Coordenadoria de

    Projetos Especiais da Pr-Reitoria de Planejamento, Oramento e Finanas -CPE/Proplan, por meio do formulrio de Cadastro de Projeto em anexo.

    4. DOS ANEXOS4.1 Fazem parte desta Instruo Normativa os seguintes anexos:a) Formulrio para Cadastro de Projeto.b) Formulrio de Cumprimento de Objeto.c) Informaes Gerais.

    5. DAS DISPOSIES FINAIS

    5.1 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao.

    NOME DO EMITENTE

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    Definio.

    o ato pelo qual a autoridade setorial emite decises administrativas,recomendaes, esclarecimentos, orientaes, designaes ou informaes de interesse gerale constitui comisses, na respectiva rea de competncia.

    o Ato mediante o qual so expedidas normas de carter exclusivamenteinterno, que abrangem somente a respectiva Unidade.

    Competncia.

    Compete a emisso de Instruo de Servio na UFMS: Vice-Reitor, Pr-Reitores,Diretores de Uni