manual de projetos 2011 1

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MACAÉ - FUNEMAC Faculdade Prof. Miguel Ângelo da Silva Santos - FeMASS MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS AGOSTO DE 2010

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Page 1: Manual de Projetos 2011 1

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MACAÉ - FUNEMAC

Faculdade Prof. Miguel Ângelo da Silva Santos - FeMASS

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

AGOSTO DE 2010

Page 2: Manual de Projetos 2011 1

ii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Estrutura da numeração de itens ............................................................................... 10

Figura 2. Evolução da expectativa de vida do brasileiro .......................................................... 11

Figura 3. CRISP-DM é um processo adaptativo e interativo. .................................................. 12

Figura 4. Etapa do antigo sistema em lote ................................................................................ 12

Figura 5. Modelo da estrutura do escopo do projeto semestral ................................................ 23

Figura 6. Estrutura do escopo do projeto semestral ................................................................. 24

Figura 7. Estrutura do Projeto Semestral .................................................................................. 28

Page 3: Manual de Projetos 2011 1

iii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Brasil - Histórico do preço unitário e da quantidade de vendas de um produto –

1990/2004 ................................................................................................................................. 13

Tabela 2. Cronograma do Projeto Semestral ............................................................................ 25

Page 4: Manual de Projetos 2011 1

iv

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABEPRO Associação Brasileira de Engenharia de Produção

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR Norma Brasileira

SBC Sociedade Brasileira de Computação

SBPO Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional

SOCIMPRO Sociedade Brasileira de Administração e Proteção dos Direitos

Intelectuais

Page 5: Manual de Projetos 2011 1

5

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7

2. MODELO DE FORMATAÇÃO ...................................................................................... 8

2.1. APRESENTAÇÃO GRÁFICA .................................................................................... 8

2.1.1. Formatação ........................................................................................................ 8

2.1.2. Impressão do texto ............................................................................................ 8

2.1.3. Margem .............................................................................................................. 8

2.1.4. Paginação ........................................................................................................... 9

2.1.5. Espacejamento................................................................................................... 9

2.1.6. Numeração progressiva .................................................................................... 9

2.1.7. Abreviaturas e Siglas ...................................................................................... 10

2.1.8. Figuras e tabelas .............................................................................................. 10

2.2. CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................... 13

2.2.1. Citações ............................................................................................................ 13

2.2.2. Referências bibliográficas .............................................................................. 15

3. ELABORAÇÃO DO PROJETO ................................................................................... 17

3.1. ESCOLHA DO TEMA .............................................................................................. 17

3.2. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................. 17

3.3. ESCOPO ..................................................................................................................... 18

3.4. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 18

3.5. OBJETIVOS ............................................................................................................... 19

3.5.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 19

3.5.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 19

3.6. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 19

3.7. METODOLOGIA ...................................................................................................... 19

3.8. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 21

3.9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 22

3.9.1. Conclusões ....................................................................................................... 22

3.9.2. Proposta de Trabalhos Futuros ..................................................................... 22

3.10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 22

4. MODELO DE ESCOPO ................................................................................................. 23

4.1. ESTRUTURA DO ESCOPO ..................................................................................... 23

4.1.1. Capa ................................................................................................................. 24

4.1.2. Cronograma de Execução .............................................................................. 24

4.1.3. Referências Básicas ......................................................................................... 25

Page 6: Manual de Projetos 2011 1

6

5. MODELO DO PROJETO SEMESTRAL .................................................................... 26

5.1. ESTRUTURA DO PROJETO.................................................................................... 26

6. SUGESTÕES PARA APRESENTAÇÃO ORAL ........................................................ 29

6.1. Preparação de slides ................................................................................................... 29

6.2. Apresentação Oral ...................................................................................................... 30

6.2.1. Pré-apresentação ............................................................................................. 30

6.2.2. A apresentação ................................................................................................ 30

6.2.3. Pós-apresentação ............................................................................................. 31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 32

APÊNDICE A – MODELO DE CAPA DO ESCOPO ........................................................ 33

APÊNDICE B – MODELO DE CAPA DE PROJETO SEMESTRAL ............................. 34

APÊNDICE C – MODELO DE FOLHA DE ROSTO DO PROJETO SEMESTRAL ... 35

APÊNDICE D – MODELO DE RESUMO .......................................................................... 36

APÊNDICE E - FICHA DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS SEMESTRAIS .................. 37

Page 7: Manual de Projetos 2011 1

1. INTRODUÇÃO

Diante da importância da Metodologia de Projetos para o processo de formação

acadêmica dos graduandos desta instituição, a Coordenação da FeMASS disponibiliza, para

todos os alunos, professores e coordenadores, de forma sistemática e organizada, o Manual

para Elaboração dos Projetos Semestrais.

O presente manual visa dinamizar e padronizar o desenvolvimento e a metodologia

das etapas de concepção, execução e avaliação dos projetos semestrais. São apresentadas

regras gerais a serem adotadas por orientandos e orientadores de acordo com normas de

padronização nacionais. Está estruturado essencialmente nos modelos de formatação, etapas

para elaboração dos trabalhos de pesquisa, modelos de escopo e projeto semestral, que

abordam as regras para apresentação gráfica do trabalho, como tamanho de fonte, margens,

espacejamento, figuras, tabelas, formas adotadas para uso de citações e formatação de

bibliografia para cada tipo de fonte utilizada.

As etapas de elaboração do projeto, presente no capítulo 3, norteiam todo o processo

de construção do trabalho de pesquisa, desde a escolha do tema até o desenvolvimento por

completo do projeto semestral. Itens essenciais como introdução, objetivos, justificativa,

desenvolvimento, etc são abordados nesta parte do trabalho.

No modelo de escopo é apresentada a estrutura e formatação necessárias para

execução do mesmo a ser entregue no prazo estabelecido pelo cronograma de execução, de

acordo com o calendário acadêmico, que vai nortear o trabalho como um todo.

No modelo do projeto semestral, além das etapas que constam no modelo do escopo,

serão abordados os seguintes itens: os elementos pré-textuais, o desenvolvimento do trabalho,

considerações finais e os pós-textuais quando necessário.

É importante estimular o uso e facilitar a apropriação deste manual por toda a

comunidade acadêmica.

Page 8: Manual de Projetos 2011 1

2. MODELO DE FORMATAÇÃO

2.1. APRESENTAÇÃO GRÁFICA

2.1.1. Formatação

O trabalho deve ser impresso em um só lado da folha, excetuando o verso da folha de

rosto, apresentado em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), conforme a

NBR 14.724/2002. Devem-se utilizar outras cores somente nas ilustrações.

2.1.2. Impressão do texto

Utilização da fonte Times New Roman ou Arial para todo o trabalho, com as

seguintes formatações:

• documentos impressos em cor preta, podendo utilizar outras cores somente

para as ilustrações;

• texto: tamanho 12;

• notas de rodapé, cabeçalho, legendas para figuras e tabelas: tamanho 10;

• citações com mais de 3(três) linhas: tamanho 11;

• termos em língua estrangeira: itálico;

• não utilizar marcas d’água, logotipos ou similares.

2.1.3. Margem

As folhas precisam apresentar as seguintes margens:

Page 9: Manual de Projetos 2011 1

9

• esquerda e superior: 3 cm;

• direita e inferior: 2 cm.

2.1.4. Paginação

Todas as folhas devem ser contadas, porém somente numeradas a partir da primeira

parte textual (introdução). A numeração é colocada em algarismos arábicos, no canto

superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da

borda direita da folha. As páginas que antecedem a introdução, que se referem aos elementos

pré-textuais - como as listas e figuras, listas de tabelas, listas de abreviaturas e siglas, listas de

fórmulas, etc. - são identificados da mesma forma que os textuais, exceto pela numeração que

deverá ser indicada em algarismos romanos minúsculos.

2.1.5. Espacejamento

Segue abaixo as regras para formatação de espacejamento com base na NBR

14.724/2002:

• recuo da primeira linha do parágrafo: 1,5 cm;

• recuo para citações com mais de 3 (três) linhas: 4 cm da margem esquerda;

• espaçamento entrelinhas do texto: 1,5cm ou espaço duplo;

• início de partes e capítulos: abrir sempre uma nova página;

• títulos: deve iniciar com oito toques na tecla <enter> a partir do topo da página

e separado pelo texto que o sucede por dois toques na tecla <enter>, com o

mesmo espaçamento utilizado no corpo do trabalho.

• subtítulos: separado pelo texto que o sucede e precede por dois toques na tecla

<enter>, com espaçamento entrelinhas de 1,5.

• figuras e tabelas: espaçamento em 6 (seis) pontos antes e depois do texto;

2.1.6. Numeração progressiva

Objetivando uma melhor distribuição do conteúdo do trabalho, conforme NBR

6024:2002, deve ser utilizada a numeração progressiva para as seções do texto, destacando o

título das seções e utilizando os seguintes recursos:

Page 10: Manual de Projetos 2011 1

10

• SEÇÃO PRIMÁRIA: Times New Roman ou Arial, tamanho 12, negrito e caixa

alta;

• SEÇÃO SECUNDÁRIA: Times New Roman ou Arial, tamanho 12 e caixa alta;

• Seção terciária: Times New Roman ou Arial, tamanho 12, negrito e caixa baixa;

• Seção quartenária: Times New Roman ou Arial, tamanho 12 e caixa baixa;

• Seção quinaria: Times New Roman ou Arial, tamanho 12, caixa baixa e itálico;

A Figura 1 apresenta um exemplo de como utilizar a numeração progressiva.

Figura 1. Estrutura da numeração de itens

2.1.7. Abreviaturas e Siglas

Quando aparecem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso,

acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses. Após a primeira referência pode-

se utilizar somente a abreviatura ou sigla. Caso o trabalho apresente um quantitativo maior ou

igual a 10 siglas, será necessária a inclusão de uma Lista de Abreviaturas, que ficará na parte

pré-textual, anterior a Lista de Figuras. Exemplo:

1ª. Referência: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Referências posteriores: ABNT

2.1.8. Figuras e tabelas

São consideradas ilustrações as figuras (desenhos, esquemas, fluxogramas,

fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) e tabelas.

Todas as ilustrações necessitam estar centralizadas em relação à página.

Page 11: Manual de Projetos 2011 1

11

Toda a ilustração deve ser localizada o mais próximo possível da parte do texto onde

é citado, salvo quando, por razões de dimensão, isto não seja possível. Neste caso, a ilustração

deve ser referenciada na parte pós-textual (anexo ou apêndice).

As ilustrações devem receber numeração arábica, seqüencial ao longo do texto,

independentemente para tabelas e para figuras.

O título da figura localiza-se na parte inferior da mesma, precedido da palavra

“Figura” e da numeração em algarismo arábico. A fonte dos dados é indicada na sequência do

título da figura, sendo desnecessária indicação quando for apresentada pelo próprio autor da

pesquisa. A figura, o título e a fonte devem estar centralizados em relação à página. As

Figuras 2, 3 e 4 exibem exemplos de formatação, título e fonte de uma figura.

Figura 2. Evolução da expectativa de vida do brasileiro

FONTE: IBGE, 2000

Page 12: Manual de Projetos 2011 1

12

Figura 3. CRISP-DM é um processo adaptativo e interativo.

FONTE: Larose (2005)

Figura 4. Etapa do antigo sistema em lote

FONTE: Adaptada de Tanenbaum (2005)

As tabelas constituem uma categoria específica de ilustração. O título da tabela deve

figurar na parte superior da mesma, precedido da palavra “Tabela” e da numeração em

algarismo arábico. A fonte dos dados deve ser indicada no rodapé da tabela, sendo

desnecessária a indicação quando for apresentada pelo próprio autor da pesquisa. O título e a

fonte da tabela devem estar alinhados com as extremidades da tabela, de acordo com o

exemplo da Tabela 1:

Page 13: Manual de Projetos 2011 1

13

Tabela 1. Brasil - Histórico do preço unitário e da

quantidade de vendas de um produto – 1990/2004

FONTE: DH/SRH/MMA

O título da tabela deve conter as seguintes informações: local, assunto e período.

2.2. CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2.2.1. Citações

A NBR 10.520/2002 define citação como uma menção, no texto, de uma informação

extraída de outra fonte. Toda citação deve apresentar sua referência bibliográfica e esta

precisa estar localizada no final do trabalho (pós-textual) com o título Referências

Bibliográficas.

a) Citações no corpo do texto

- Citações indiretas (paráfrases ou não literais) É uma transcrição indireta, ou seja,

você dá uma nova redação ao texto original do autor. Nas citações indiretas, não há indicação

da(s) página(s). Exemplos:

:: De um a três autores:

... e segundo Oliveira (2006), foi um fator que determinou ...

... e segundo Oliveira e Castro (2004), foi um fator que determinou ...

Page 14: Manual de Projetos 2011 1

14

...Vários autores escreveram sobre as características do conhecimento científico.

Entre eles, Martins (2002) aponta duas principais características: clareza e precisão. ...

:: Para mais de três autores:

... Salles et al. (2006) calcularam ...

- Citações diretas (transcrição) É a transcrição na íntegra da redação escrita pelo

autor do texto. Com até três linhas aparecem no fluxo de texto normal, sendo grafadas entre

aspas e em itálico. Quando forem superiores a três linhas, as transcrições devem ser grafadas

com fonte no tamanho 11, com recuo de 4 cm da margem esquerda e espaçamento simples.

Em ambos os casos, é obrigatória a indicação do sobrenome do autor, ano e página.

Exemplos:

:: Até três linhas: Transcrita no corpo do texto e colocada entre aspas duplas.

... de acordo com Ávila (2003, p. 50), "ninguém aprende Matemática ouvindo o

professor em sala de aula, por mais organizada e claras que sejam suas preleções, por mais

que se entenda tudo o que ele explica".

...A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD,

1949, p. 513)...Oliveira e Leonardo (1943, p. 145) dizem que “a relação da série São Roque

com os granitos porfiróides pequenos é muito clara”...

...Segundo Pereira de Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte de

conversação que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

...“Não se mova, faça de conta que está morta”. (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).

:: Mais de três linhas: Utiliza-se fonte tamanho 11, recuo de 4cm da margem

esquerda, sem aspas e espaço simples de entrelinhas.

A administração é exercício, não ciência. A esse respeito, ela pode comparar-se com a medicina, a advocacia e a engenharia. Não é conhecimento, mas desempenho. Além disso, não representa a aplicação do bom senso, ou da liderança, menos ainda da manipulação financeira. Seu exercício baseia-se no conhecimento e na responsabilidade (DRUCKER, 1998, p. 90).

Page 15: Manual de Projetos 2011 1

15

2.2.2. Referências bibliográficas

Conforme NBR 6023:2002, as fontes devem ser organizadas em ordem alfabética

por autor (último sobrenome), de acordo com o tipo de publicação, em espaçamento simples e

um espaço(<enter>) entre as bibliografias.

- Livros devem conter dados do autor (es), título (negrito). edição ( 1a, 2a, etc. ),

local, editora, ano da publicação.

:: De um a três autores:

ABRAHAM, Reed; MARSDEN, J.Ernerst; RATIU, Ted. Manifolds, Tensor Analysis and Applications. 2 ed. New York: Springer-Verlag, 1988.

:: Para mais de três autores:

NOBREGA, Alex de. et al. Biologia funcional. Coimbra: Almedina, 1984.

- Trabalhos consultados na internet devem conter dados do autor(es), título

(negrito), nº da edição, local, editora, ano (se for artigo), além de Disponível em <http:// site>

e Acesso em: dia mês ano. Segue abaixo exemplo:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. Disponível em http://vvww.bdt.org.br/sma/entendendo/atual/htm. Acesso em: 8 mar 1999. ETSnet. Toefl on line: test of English as a foreign language. Disponível em: <http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 mai 1998.

- Artigos publicados em anais de congresso devem conter dados do autor(es), título

do artigo. In: anais do congresso .., (negrito). volume, páginas inicial e final do artigo, após a

abreviatura pp., local, mês e ano da publicação.

HONING, C. S. A integral de Lebesgue e suas Aplicações. In: 11º Colóquio Brasileiro de Matemática, pp. 237-253, Poços de Caldas, julho de 1977.

Page 16: Manual de Projetos 2011 1

16

- Teses ou dissertações devem conter dados do autor(es), título (negrito),

grau(Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado), instituição, local, ano da defesa.

SILVA, P. Neves. Modelos do tipo campo de fases em processos de cristalização. Tese de Doutorado, UNICAMP, Campinas, SP, Brasil, 2003.

- Artigos em periódicos devem conter dados do autor( es), título do artigo, nome do

periódico (negrito). volume, número, páginas inicial e final do artigo, após a abreviatura pp.,

ano da publicação.

IESAN,D. Existence Theorems in the Theory of Mixtures, Journal of Elasticity. v.42, n. 2, pp. 145-163, 1996.

Para maiores detalhes sobre citações e referências bibliográficas consultar NBR

10.520:2002 e NBR 6023:2002.

Page 17: Manual de Projetos 2011 1

3. ELABORAÇÃO DO PROJETO

O processo de elaboração e a estrutura dos projetos de natureza científica podem

diferir uns dos outros, dependendo do objetivo a ser alcançado, e portanto da metodologia

empregada para tal. No entanto, há uma estrutura básica composta de itens imprescindíveis

para qualquer projeto, como se segue: introdução, justificativa, objetivos (gerais e

específicos), metodologia, desenvolvimento, considerações finais (conclusões e trabalhos

futuros) e referências bibliográficas. Para tal, o processo de elaboração deste projeto segue

algumas etapas assim como um plano de trabalho para a realização do mesmo: o escopo.

Este capítulo irá abordar de forma direta tais elementos, ressaltando a importância e

relevância em cada etapa de elaboração do projeto semestral.

De caráter autoral, o projeto semestral, assim como qualquer trabalho de pesquisa

acadêmico, segue etapas e prazos estabelecidos em calendário para cumprimento das mesmas.

3.1. ESCOLHA DO TEMA

É um assunto que você deseja desenvolver, e que irá nortear todo o seu trabalho. A

partir do tema escolhido, uma revisão de literatura será necessária, possibilitando especificar e

delimitar o assunto escolhido, podendo definir, mesmo que provisoriamente, o título do

projeto de pesquisa.

3.2. REVISÃO DA LITERATURA

Após a escolha do tema, faz-se uma revisão da literatura pertinente ao tema com o

objetivo de identificar o “estado da arte”, isto é, buscar os fundamentos que irão subsidiar o

tema escolhido, identificando as fontes de informação, registrando e organizando as mesmas.

Page 18: Manual de Projetos 2011 1

18

Basicamente as fontes de informação para o trabalho científico podem ser impressas

e/ou digitais. As formas impressas são compostas por livros, revistas, artigos, etc. Dentre as

fontes de informação digitais pode-se citar os sites de busca, sites que reúnem artigos

publicados (lilacs, scielo, web of science, etc), bibliotecas virtuais de universidades públicas,

sites de associações/sociedades (SBC, SBPO, ABEPRO, SOCIMPRO), periódicos, etc.

É uma etapa onde deve-se ter cuidado para não se dispersar na infinidade de assuntos

abordados, multiplicidade de fontes disponíveis e diferentes abordagens ao assunto tratado.

3.3. ESCOPO

O escopo do projeto semestral tem por objetivo apresentar uma descrição sucinta do

projeto de pesquisa, descrevendo os problemas específicos enfocados, a metodologia utilizada

na execução da pesquisa e os resultados esperados.

Esta é uma etapa posterior a escolha do tema e a revisão da literatura, sendo o marco

inicial para o desenvolvimento de todo o projeto semestral.

O escopo deve conter os seguintes itens desenvolvidos: introdução, objetivos (geral e

específicos), justificativa, metodologia, cronograma de execução e referências básicas.

Assim como os demais, a data para cumprimento desta etapa está definida conforme

calendário acadêmico vigente. A estrutura e o modelo do escopo, e outras informações

encontram-se no capítulo 4.

3.4. INTRODUÇÃO

A introdução deve conter os principais aspectos do trabalho e a delimitação do tema,

ou seja, sua apresentação, problematização e a contextualização. Deve apresentar também um

panorama geral do trabalho.

São itens imprescindíveis a uma boa introdução:

• a definição do tema;

• a indicação do problema e da hipótese;

• as referências aos principais autores que serão utilizados;

• a estrutura interna do trabalho, com indicação de como estão distribuídos e

organizados seus argumentos.

Page 19: Manual de Projetos 2011 1

19

3.5. OBJETIVOS

3.5.1. Objetivo Geral

O propósito geral do desenvolvimento do projeto deve estar delineado nesta etapa.

Pode ser levado em consideração o que se pretende concretizar ao longo dos diversos

períodos cursados na faculdade, tendo em vista o projeto final.

Devem ser utilizados na construção do objetivo geral, verbos no infinitivo como

mapear, identificar, diagnosticar e outros.

3.5.2. Objetivos Específicos

É o foco da pesquisa neste momento, eles representam parte do Objetivo Geral, são

delimitadores do tema e norteadores da pesquisa, durante o período em curso. E é essa

delimitação que vai permitir o avanço da pesquisa, pois as generalizações acabam impedindo

a execução de trabalhos produtivos.

3.6. JUSTIFICATIVA

A justificativa caracteriza a relevância do seu projeto. Não é uma caracterização da

sua opinião ou porque o projeto é importante para você em nível pessoal, mas sim sua

relevância e razão de ser no contexto científico, técnico e/ou social. É claro que suas

motivações pessoais podem aparecer nesta etapa, mas sempre fundamentadas.

3.7. METODOLOGIA

Nesta parte do trabalho, o pesquisador deve apresentar a metodologia que será

utilizada para a execução da pesquisa. A metodologia estará diretamente relacionada aos

objetivos da pesquisa e, consequentemente, da forma em que serão coletadas as informações.

Basicamente todos os trabalhos acadêmicos partem de uma pesquisa bibliográfica.

Dependendo do desdobramento do projeto, outras metodologias poderão ser utilizadas, tais

como pesquisa de campo, de laboratório, etc.

O autor Antonio Carlos Gil (2002) classifica as pesquisas com base em seus

objetivos em:

Page 20: Manual de Projetos 2011 1

20

• pesquisas exploratórias: familiaridade com o problema; aprimoramento de idéias

ou a descoberta de intuições;

• pesquisas descritivas: descrição de características de uma determinada

população ou fenômeno; estabelecimento de relações entre variáveis e natureza

desta relação (técnicas de coleta de dados);

• pesquisas explicativas: identificar os fatores que determinam ou que contribuem

para a ocorrência de fenômenos (método experimental).

Com relação aos procedimentos técnicos utilizados, o autor classifica da seguinte

maneira:

• pesquisa bibliográfica: É desenvolvida com base em material já elaborado,

constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que

textos retirados da Internet constituam o arcabouço teórico do trabalho

monográfico;

• pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na

natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam

ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo

com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão”

(documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também

aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações,

como relatórios de empresas, tabelas, etc;

• pesquisa experimental: De modo geral o experimento é o mais tradicional meio

de se realizar uma pesquisa, consiste em determinar um objeto de estudo e

selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definindo as formas

de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto em

condições determinadas. Portanto, a pesquisa experimental pretende dizer de

que modo ou por que causas o fenômeno é produzido;

• levantamento: É a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja

conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de

pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise

quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos dados coletados.

Quando o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo

pesquisado, tem-se um censo;

Page 21: Manual de Projetos 2011 1

21

• estudo de campo: Assemelha-se ao levantamento, todavia tem algumas

diferenças: são mais aprofundados, apresenta maior flexibilidade, podendo ter

seus objetivos reformulados ao longo do processo de pesquisa. Descrição

minuciosa de informações como: sexo, idade, estado civil, escolaridade, nível de

renda são importantes tanto para o levantamento, quanto para o estudo de

campo. Conquanto, no estudo de campo a ênfase pode estar, p. ex., na estrutura

do poder local;

• estudo de caso: Estudo aprofundado e exaustivo de um ou de poucos objetos, de

maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado. É levada em

consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto

investigado. Todos os aspectos do caso são investigados.

o explorar situações da vida real;

o descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada

investigação;

o explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações

muito complexas.

• pesquisa-ação: Um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e

realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um

problema coletivo; e no qual os pesquisadores e participantes representativos da

situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo;

3.8. DESENVOLVIMENTO

Corresponde à parte mais extensa do trabalho, onde é apresentada a descrição do

projeto, ou seja, seus capítulos. Esta parte do trabalho não se deve intitular

desenvolvimento. Os capítulos e seções devem receber títulos e subtítulos que expressem o

real conteúdo do texto, sempre submetendo os conceitos a uma ordem dentro da hierarquia

real ou lógica das questões. E cada capítulo seguirá a numeração correspondente.

Quando o trabalho relata resultados de pesquisa, esta parte geralmente possui itens

que mostram a análise, as discussões de resultados e as propostas de soluções.

Todo o trabalho deve conter o referencial teórico utilizado durante a pesquisa, ou

seja, deve constar uma discussão a respeito do estado da arte (o que há de mais atual na

tecnologia e/ou conhecimento científico), embasando o conteúdo do projeto adequadamente.

Page 22: Manual de Projetos 2011 1

22

Isso implica que o trabalho deverá conter citações que justifiquem os posicionamentos

desenvolvidos no projeto.

3.9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.9.1. Conclusões

Neste momento, será feita a síntese do projeto desenvolvido, ou seja, do processo de

como foram alcançados os objetivos planejados e resultados obtidos. Podem ser registradas

questões como: prazos, custos hipotéticos, pessoal envolvido. Este é o momento do grupo ser

auto-crítico com o trabalho desenvolvido.

3.9.2. Proposta de Trabalhos Futuros

O trabalho está longe de terminar. Portanto, se faz necessário uma reflexão sobre a

experiência adquirida no decorrer do processo, para que se possa delinear com mais segurança

os projetos futuros, levando em consideração os objetivos geral e específico.

3.10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências bibliográficas a serem usadas no decorrer do trabalho devem ser

registradas nesta etapa. Preferencialmente, podem ser utilizados livros, jornais, revistas,

artigos científicos e outras fontes de pesquisa, tendo o cuidado com as pesquisas on line, que

não sejam validadas tecnicamente por profissionais ou estudiosos da área. Assim, evite usar

referências vagas em que não existam autores específicos (Wikipedia, Google, etc.).

Nunca é demais acentuar a responsabilidade do autor do projeto quanto à fidelidade

das informações utilizadas no texto. No escopo, este item é chamado de “referências básicas”

que compõe as obras inicialmente consultadas para o início dos trabalhos.

Page 23: Manual de Projetos 2011 1

4. MODELO DE ESCOPO

Neste capítulo será abordado a estrutura e o modelo que devem ser adotados para o

desenvolvimento do escopo do projeto semestral. Os itens introdução, objetivos (geral e

específico), justificativa e metodologia seguem orientações conforme capítulo 3,

diferentemente dos outros itens que serão explicados neste tópico.

4.1. ESTRUTURA DO ESCOPO

O escopo do projeto deverá conter os seguintes itens na ordem a seguir, segundo

Figura 5:

Figura 5. Modelo da estrutura do escopo do projeto semestral

Sua estrutura deverá obedecer a seguinte ordem, conforme Figura 6:

Page 24: Manual de Projetos 2011 1

24

Figura 6. Estrutura do escopo do projeto semestral

4.1.1. Capa

A capa deve conter elementos como título, identificação do grupo e seus

componentes (em ordem alfabética) seguidos de período e sigla do curso, conforme Apêndice

A.

4.1.2. Cronograma de Execução

Neste item, deve constar o planejamento que definirá os períodos estabelecidos para

a elaboração das etapas do projeto, para que prováveis atrasos na execução sejam

devidamente corrigidos, isso permitirá constatar se as datas previstas no cronograma estão

sendo cumpridas ou não.

Deve ser levando em consideração o calendário de projetos semestrais para

definição de seu cronograma de trabalho.

A Tabela 2 apresenta a formatação e os requisitos mínimos exigidos, que deverão ser

complementados com o planejamento junto ao seu orientador.

Page 25: Manual de Projetos 2011 1

25

Tabela 2. Cronograma do Projeto Semestral

Data Etapas

dd/mm/aaaa Definição de Tema de Projeto Semestral

dd/mm/aaaa Pré-validação de Projeto Semestral

dd/mm/aaaa Validação de Projeto Semestral

dd/mm/aaaa Entrega de Projeto Semestral

dd/mm/aaaa Entrega da Versão Final do Projeto Semestral

4.1.3. Referências Básicas

A última página do escopo deve apresentar as referências bibliográficas utilizadas

para construção deste plano de pesquisa, de acordo com o item 2.2.2.

Page 26: Manual de Projetos 2011 1

5. MODELO DO PROJETO SEMESTRAL

Este capítulo apresenta o modelo e a estrutura que devem ser seguidas para o

desenvolvimento e formatação do projeto semestral. Os itens que compõe esta estrutura estão

explicados no capítulo 3.

5.1. ESTRUTURA DO PROJETO

A estrutura do projeto semestral pode ser divido em elementos:

• Pré-textuais:

o Capa – consultar modelo no Apêndice B.

o Folha de rosto – consultar modelo no Apêndice C.

o Resumo – consultar modelo no Apêndice D.

o Lista de figuras (opcional) – É útil apenas quando há um número

significativo de figuras no trabalho.

o Lista de tabelas (opcional) - É útil apenas quando há um número

significativo de tabelas no trabalho.

o Lista de abreviaturas e siglas (opcional) - É útil apenas quando há um

número significativo de abreviaturas e siglas no trabalho. Deve ser

organizada alfabeticamente, seguidas das palavras ou expressões

correspondentes grafadas por extenso.

o Sumário – Último item da parte pré-textual. Consultar o item 2.1.6,

para elucidar dúvidas para a confecção do sumário.

Page 27: Manual de Projetos 2011 1

27

• Textuais:

o Introdução – Consta na introdução grande parte dos itens do escopo,

com pequenas alterações em sua ordem de aparição, supressão de

itens e adição de outros. Consultar o item 3.4 para maiores

informações.

o Desenvolvimento – Itens como descrição do projeto, propostas de

soluções e resultados alcançados devem inseridos neste item, quer

serão apresentados em capítulos (títulos e subtítulos).

o Conclusão – Conclusões gerais e propostas de trabalhos futuros são

abordadas neste item.

• Pós-textuais:

o Referências bibliográficas – Consultar regras para criação de

referências bibliográficas do item 2.2.2.

o Anexos – São informações complementares (projetos de lei, decretos,

gráficos, tabelas, recortes de jornal e revista, etc.) não produzidas pelo

autor do trabalho. Deve ser identificado com letras maiúsculas

consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e estarem

localizados após lista de referências bibliográficas. Sempre que

necessário e conveniente, faça, no corpo do texto, remissões aos

anexos, para orientar a leitura.

o Apêndice – São documentos (formulários, questionários, entrevistas,

etc.) de autoria própria, com o objetivo de complementar a

argumentação do trabalho. Deve ser identificado com letras

maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos e

estarem localizados após lista de referências bibliográficas. Sempre

que necessário e conveniente, faça, no corpo do texto, remissões aos

apêndices, para orientar a leitura.

A Figura 7 exibe os elementos que compõe a estrutura do projeto semestral.

Page 28: Manual de Projetos 2011 1

28

Figura 7. Estrutura do Projeto Semestral

Observação: a partir do item 2 a numeração vai se modificar de acordo com o

número de capítulos do trabalho. Assim, suas considerações finais não representarão o 3 e

sim o número subseqüente ao seu último capítulo.

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6. SUGESTÕES PARA APRESENTAÇÃO ORAL

Este capítulo tem o propósito de sugerir práticas, procedimentos e protocolos

comumente utilizados no desenvolvimento de materiais visuais para apresentação oral de

trabalhos acadêmicos.

Serão abordadas as regras para a preparação dos slides, técnicas e dicas, para

apresentação oral do trabalho escrito.

Tenha em mente que a apresentação oral do trabalho nada mais é que um “resumo

em tópicos”, contidos no slide, das principais pontos do trabalho escrito. A apresentação

deverá “responder” certas perguntas como:

• O que me fez pensar no assunto?

• Por que eu fiz a pesquisa?

• Como eu fiz a pesquisa?

• O que eu encontrei?

• O que eu aprendi?

6.1. PREPARAÇÃO DE SLIDES

Segundo Garson Jr. A. et. al. (1986), alguns pontos são relevantes na hora do

desenvolvimento do slide:

• inicie o título com letras em maiúsculo, e para as demais informações faça uso

das letras em minúsculo;

• utilize no máximo 7 linhas e 7 palavras por linha;

Page 30: Manual de Projetos 2011 1

30

• não use letras pequenas demais; além de gerarem desconforto sua leitura pode

ficar comprometida à longa distância;

• evite abreviações;

• cuidado com o tamanho de imagens, tabelas e gráficos. Caso sejam de outros

autores, referenciá-las;

• aponte os tópicos no material visual para orientar a platéia e use as mesmas

palavras nos tópicos.

Tente evitar também:

• slides demais, pois lembre-se que o tempo é limitado;

• informações demais em um slide só. O público precisa de tempo para ver, ouvir

e pensar.

6.2. APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é momento de grande apreensão para o(s) aluno(s). Em vista

disto, algumas técnicas e dicas são abordadas abaixo com intuito de ajudar o(s) aluno(s) a

gerenciar algumas limitações e dificuldades, permitindo facilitar este árduo processo.

Pode-se dividir este processo em três etapas distintas: a pré-apresentação, que ocorre

ates de propriamente começar a apresentação, o próprio processo de apresentação do trabalho

e a pós-apresentação, onde serão realizadas perguntas acerca do trabalho apresentado.

6.2.1. Pré-apresentação

Antes da apresentação, o acadêmico deve estar com todo o seu material devidamente

preparado, incluindo uma apresentação alternativa, caso falhem os sistemas à disposição.

Lembre-se que preparar sua apresentação durante a apresentação de seus colegas compromete

a imagem, denotando falta de organização.

6.2.2. A apresentação

Protocolos recomendados para a apresentação:

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31

• Cumprimentos (em ordem de importância, no momento): Banca Examinadora-

Orientador e demais membros; Coordenação de Curso; Direção da Instituição e

Chefias; Professores; colegas e convidados.

• Apresentação do trabalho científico:

o Apresentação do nome do(s) aluno(s), grupo, curso e instituição, tema do

trabalho e orientador (es).

o Introdução: expor o porquê (motivação) do interesse pelo tema; estado da arte,

problemas encontrados, objetivos, onde foi realizado e período, forma de

organização do trabalho acadêmico.

o Desenvolvimento: Apresentar o tema estudado na forma de itens da agenda de

apresentação. Escolha aquilo que é mais importante e que irá valorizar o

trabalho realizado.

o Resultados (se houver): expor os resultados obtidos, respondendo de forma

clara e concisa à problemática apresentada na introdução.

o Considerações Finais: expor se atingiu os objetivos propostos, apresentar

considerações finais, bem como sugestões, recomendações, propostas futuras,

etc.

o Agradecimentos: agradecer a presença de todos e colocar-se à disposição de

Banca Examinadores para os questionamentos e sugestões que se fizerem

necessários.

6.2.3. Pós-apresentação

Questionamentos da Banca Examinadora

• Agradecimentos Finais:

o Agradecer, em primeiro lugar ao Orientador, e à Banca Examinadora, pelas

observações e contribuições dadas ao trabalho;

o Comprometimento na realização das modificações sugeridas pela Banca, após

a discussão com o Professor Orientador.

Page 32: Manual de Projetos 2011 1

32

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CERVO, A. Luiz; BERVIAN, P. Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

CRUZ, Carla; RIBEIRO, Uirá. Metodologia Científica: Teoria e Prática. 2 ed.

Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.

GARSON JUNIOR, A. et al. The 10-minute Talk: organization, slides, writing and

delivery. American Heart Journal, 1986. 193-203.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,

2002.

MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3 ed. São Paulo:

Saraiva, 2008.

_____. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação:

NBR 14724. São Paulo: ABNT, 2005.

_____. Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um

documento escrito – Apresentação: NBR 6024. São Paulo: ABNT, 2003.

_____. Informação e documentação - Referências – Elaboração – Apresentação:

NBR 6023. São Paulo: ABNT, 2002.

Page 33: Manual de Projetos 2011 1

33

APÊNDICE A – MODELO DE CAPA DO ESCOPO

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APÊNDICE B – MODELO DE CAPA DE PROJETO SEMESTRAL

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APÊNDICE C – MODELO DE FOLHA DE ROSTO DO PROJETO SEMESTRAL

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APÊNDICE D – MODELO DE RESUMO

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APÊNDICE E - FICHA DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS SEMESTRAIS

ORIENTADOR GRUPO Apresentado em ____/____/20__

Aluno1: Curso: Período:

Aluno2: Curso: Período:

Aluno3: Curso: Período:

TÍTULO DO PROJETO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Professor Avaliador 1. Trabalho escrito (7,0)

1.1. O projeto apresenta redação clara, estruturada e adequada ao idioma? (1,0)

1.2. O resumo apresenta o tema, os objetivos, a metodologia e as conclusões? (0,5)

1.3. A introdução define e delimita o tema, além de indicar as questões que o trabalho pretende responder?

(0,5)

1.4. Os objetivos gerais são claros e compatíveis com o objeto de estudo/tema proposto?

(0,5)

1.5. Os objetivos específicos foram atingidos? São um detalhamento do geral, relevantes e estão bem justificados?

(1,0)

1.6. O desenvolvimento evidencia a relação entre a fundamentação teórica, o objeto de pesquisa e a análise elaborada (contribuição autoral)?

(1,5)

1.7. A conclusão é coerente com os objetivos e está baseada no desenvolvimento do trabalho?

(1,0)

1.8. Todas as citações estão devidamente referenciadas? As figuras e tabelas estão referenciadas no texto?

(0,5)

1.9. As referências bibliográficas são pertinentes? (0,5)

NOTA 1

2. Apresentação oral (3,0) Aluno1 Aluno2 Aluno3

2.1. A apresentação representa uma síntese do trabalho impresso?

(0,5)

2.2. Demonstrou domínio do assunto tratado? (1,0)

2.3. Seguiu o tempo estabelecido? (0,5)

2.4. A apresentação foi estruturada e apresentada de forma didática?

(1,0)

NOTA 2

NOTA FINAL (NOTA1+NOTA2)

FAVOR ANEXAR ESTE DOCUMENTO A ATA OFICIAL DE NOTA.

Macaé, _____ de __________________ de 20___.