55963850 manual projetos petrobras

105
MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER : DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 1 OF 105 PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT: E & P BACIA DE CAMPOS PROCESSO Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATE 02/05/95 13/06/95 EXECUTION AC AC VERIFIED BY APPROVAL AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE manual projetos.doc REVISION INDEX REV DESCRIPTION AND/OR AFFECTED SHEET 0 ORIGINAL ÍNDICE

Upload: moacirpc

Post on 04-Jul-2015

3.398 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER : DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 1 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO

UNIT:

E & P BACIA DE CAMPOS

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATE 02/05/95 13/06/95 EXECUTION AC AC VERIFIED BY APPROVAL

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE manual projetos.doc

REVISION INDEX REV DESCRIPTION AND/OR AFFECTED SHEET

0 ORIGINAL

ÍNDICE

Page 2: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 2 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

ITEM 1 Critérios para Projetos Básicos de Processo 1.1 Dados Gerais de Projeto 1.1.1 Sistema de Unidades 1.1.2 Condições Normal, Standard e Petrobrás 1.1.3 Dados de Tubulação 1.1.4 Equações Usuais 1.1.5 Dados meteorológicos 1.2 Terminologia, Padronização 1.2.1 Terminologia 1.2.2 Padronização 1.3 Propriedades Físicas do Gás 1.4 Propriedades Físicas do óleo 1.5 Propriedades Físicas Gerais 1.6 Critérios de Cálculo de Escoamento de Líquidos 1.6.1 Linhas em Plantas de Processo 1.6.2 Oleodutos 1.7 Critérios de Cálculo de Escoamento de Gases 1.7.1 Velocidade de Escoamento 1.7.2 Velocidade de Erosional 1.7.3 Escoamento Sônico 1.7.4 Perda de Carga 1.7.4.1 Linhas na Planta de Processo 1.7.4.2 Gasodutos 1.8 Escoamento Bifásico 1.9 Critérios de Projeto de Bombas Centrifugas Horizontais 1.9.1 Altura Manométrica 1.9.2 NPSH 1.9.3 Potência 1.9.4 Potência 1.9.5 Vazão Mínima da Bomba

Page 3: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 3 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.10 Critérios de Projeto de Bombas Verificais de Incêndio 1.10.1 Vazão 1.10.2 Altura Manométrica 1.10.3 Sistema de Diesel 1.10.4 Localização 1.10.5 Caising 1.10.6 Sistema de Hipoclorito de Sódio 1.10.7 Alimentação 1.10.8 Potência 1.10.9 Vazão Mínima da Bomba 1.10.10 Bomba no Submarino 1.10.11 Bomba Reaproveitadas 1.11 Critérios de Projeto de Sistemas de Combate a Incêndio 1.11.1 Sistema Fixo de água 1.11.2 Sistema de Espuma 1.11.3 Sistema de CO2 1.11.4 Sistema de Halon 1.11.5 Paredes Corta-Fogo 1.12 Critérios de Projeto de Processo de Vasos Horizontais 1.12.1 Tempo de Residência 1.12.2 Eliminador de Névoa 1.12.3 Níveis de Operação/Alarme 1.12.4 Tanques de Estocagem 1.12.5 Internos 1.12.6 Fator de Surge (API-14E) 1.12.7 Principais Recomendações de Projeto 1.13 Critérios de Projeto de Processo de Vasos Verticais 1.13.1 Tempo de Residência 1.13.2 Eliminador de Névoa 1.13.3 Recomendações de Projeto 1.14 Critérios de Cálculo de Temperatura de Despressurização 1.14.1 Material para Baixas Temperaturas 1.15 Critérios de Cálculo de Tempo de Despressurização 1.16 Critérios de Sistemas de Alivio 1.16.1 Dimensionamento da Rede de Alivio 1.16.2 Alivio de Líquidos 1.17 Critérios de Sistemas de Despressurização 1.17.1 Critérios

Page 4: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 4 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.18 Critérios de Projeto de Flare 1.18.1 Introdução 1.18.2 Flare Scrubber 1.18.3 Gás de Purga 1.18.4 Linha de Descarga 1.18.5 Queimador Multitocha 1.19 Critérios de Análise de Radiação Térmica 1.19.1 Introudção 1.19.2 Critérios de Posicionamento de Lança 1.19.3 Heat-Shield 1.20 Critérios de Projeto de Trocadores de Calor 1.21 Critérios de Projeto de Válvulas de Controle 1.21.1 Critérios 1.21.2 Válvulas de Controle para Linha de Overboard ou recirculação 1.21.3 Válvulas de Controle para Oleodutos 1.21.4 Bloqueios e By-Pass 1.21.5 Classe de Vazamento 1.22 Dispositivos de Alivio de Pressão 1.22.1 Válvulas de Alivio/Segurança 1.22.1.1 Introdução

1.22.1.2 Ajuste/Sobrepressão/Contra-Pressão 1.22.1.3 Recomendações de Projeto 1.22.1.4 Discos de Ruptura 1.22.1.5 Exposição ao Fogo 1.22.1.5.1 Critérios 1.22.1.5.2 Cálculo da Vazão Devido ao líquido (Área Molhada) 1.22.1.5.3 Cálculo da Taxa de Formação de Vapor 1.22.1.5.4 Vazão devido ao gás 1.22.1.5.5 Área da PSV 1.23 Orifícios de Medição 1.23.1 Medição 1.23.2 Orificios de Restrição 1.24 Critérios de Projeto para Trabalhos com H2S 1.25 Critérios de Projeto de Sistemas de Drenagem 1.25.1 Drenagem Aberta 1.25.2 Drenagem Fechada 1.25.3 Skids 1.25.4 Sump 1.25.5 Caisson

Page 5: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 5 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.26 Critérios de Projeto de Lançador/Recebedor de PIGs 1.27 Critérios de Projeto de Classificação de áreas 1.28 Critérios de Projeto para Sistemas de Shut-Down 1.29 Critérios de Projeto para Sistemas de Lay-Out 1.30 Critérios de Utilização de HTM (Hot Tapping Machine) 1.31 Sistema de Produtos Químicos 1.31.1 Anti-Espumante 1.31.2 Inibidor de Parafina 1.31.3 Inibidor de Corrosão 1.31.3 Inibidor de Corrosão 2 Normas Utilizadas 2.1 Normas Petrobrás 2.2 Normas API 2.3 Normas NFPA 2.4 Especificações Técnicas 2.5 Normas PORTOMARINST 2.6 Normas PORTOMATEC 2.7 Normas de Sociedades Certificadoras 2.8 Normas de Instrumentação 2.9 Normas para Uso de H2S 2.10 Normas DOE 3 Entidades Internacionais

Page 6: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 6 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

4 Classificação/Certificação 4.1 Entidades Classificadoras/ceritifcadoras reconhecidas noBrasil 4.2 Documentos de Processo a serem apresentados 4.3 Sociedades Classifcadoras das embarcações da Petrobrás 5 Programas Utilizados

Page 7: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 7 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1 CRITÉRIOS PARA PROJETOS BÁSICOS DE PROCESSO Para a elaboração do Projeto Básico, deve-se sempre procurar atender a todas as normas vigentes, sempre com o objetivo de atender aos critérios de processo e de segurança das Sociedades Classificadoras/Certificadoras. Este documento tem por finalidade informar as principais fontes de consulta e critérios utilizados para a elaboração dos Projetos de Engenharia Básica da disciplina de PROCESSO na E & P BC, referentes aos Sistemas de Produção Offshore. 1.1 Dados Gerais de Projeto 1.1.1 Sistema de Unidades O sistema de unidades utilizadas no DEPRO está definido pelo Procedimento Departamental Interno PDP-070.

Unidades do Sistema Internacional (SI)

Page 8: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 8 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Unidades Mecânicas e Métricas

GRANDEZA NOME DA UNIDADE SIMBOLOGIA Aceleração Metro por segundo por segundo m/s2 Aceleração Angular Radiano por minuto rad/min Ângulo Plano Radiano rad Área Metro quadrado m2 Comprimento Metro m Comprimento Polegada in (2) Fluxo de Massa (líquido ou gases) Quilograma por hora Kg/h (1) Fluxo de Massa (vapor d’água) Tonelada por hora t/h (1) Força Newton N Frequência Hertz Hz Massa Quilograma Kg Massa Tonelada t (1) Massa Específica Quilograma por metro cúbico Kg/m3 Nível de Potência Decibel db Potência, fluxo de energia Watt W Pressão/Tensão Pascal Pa Quantidade de matéria mol mol Tempo Segundo s Tempo Minuto min (1) Tempo Hora h (1) Tempo Dia d (1) Trabalho, energia, quantidade de calor Joule J Vazão Volumétrica (gases a “y” °C e

“x”kPa) Metro cúbico por hora a y graus

Celcius e x quilo Pascal m3/h (*)

Vazão Volumétrica (gases a a 0 °C e 1,033 kgf/cm 2 abs)

Metro cúbico por hora Nm3/h (*)

Vazão Volumétrica (Líquido) Metro cúbico por hora m3/h (1) Velocidade Metro por segundo m/s Velocidade Angular Radiano por segundo rad/s Viscosidade Cinemática Milímetro quadrado por segundo mm2/s Viscosidade Dinâmica Pascal segundo Pa.s Volume Metro cúbico m3

Page 9: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 9 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Unidades Térmicas

GRANDEZA NOME DA UNIDADE SÍMBOLOGIA Calor Específico Joule por quilograma por Kelvin J/Kg.K Capacidade Térmica Joule por Kelvin J/K Coeficiente de Transmissão de calor Joule por metro por metro e por hora e

por Kelvin J/m2.h.K

Temperatura (Absoluta) Kelvin k Temperatura (Tradicional) Graus Celcius °C

(1) Unidades aceitas para uso com o SI sem restrição de prazo (2) Usar somente para diâmetro nominal de tubo de condução (pipe) (*) Não faz parte do sistema SI Principais Conversões Utilizadas

GRANDEZA CONVERSÃO Ângulo 1° = π/180 rad Comprimento 1 milha=5280 ft = 1609 m

1 micro (µ) = 10-6 m Densidade 1 g/cm3 = 62,43 lbm/ft3

1 lbm/ft3 = 0,01602 g/cm3 Energia 1 cal=4,1688 J

1kcal=3,986 BTU 1 BTU = 778 ft lbf = 252 cal 1 BTU/lbmol = 1,8 cal/mol 1 BTU/lbmol °R = 1 cal/mol °K 1 BTU/h ft2 oF = 5,67 W/m2 °C 1 BTU/h ft2 = 317 kW/m2

Massa 1 lbm = 453,6 Kg 1 kg = 2,2 lbm

Potência 1 HP = 745,7 W = 1,014 CV = 550 ft lbf/s 1 W=1 J/s 1 kW = 1,341 HP

Pressão 1 Pa = 9,869x10-6 atm 1 atm = 14,69 lbf/in2 = 1,033 kgf/cm2 = 101,325 kPa= 1,013 bar 1 kgf/cm2 = 98,09 kPa 1 bar = 0,9869 atm = 1,020 kgf/cm2 - 14,50 lbf/in2 = 105 Pa

Vazão 1 m3/h = 4,403 GPM (am)= 150,97 BPD (am) 1 GPM (am) = 34,29 BPD (am)

Viscosidade 1 cP = 0,01 Poise = 0,01 g/cm s 1 cP = 6,72 x10-4 lb/ft s

Volume 1 bbl = 42 gal = 0,159 m3

1 ft3 = 35,31 m3 = 7,48 gal 1 gal = 3,785 l

Page 10: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 10 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Principais Fatores Utilizados

FATOR DESCRIÇÃO VALOR gc Fator de Aceleração da Gravidade 32,2 ft lbm/ s2 lbf = 9,81 m kg/ s2 kgf R Constante Universal dos Gases

1,987 cal/mol °K = 82,05 atm cm3 /mol °K = 1545 ft lbf /

lbmol °R = 1,986 BTU/lbmol °R = 83,14 cm3 bar /mol °K = 8,314 J/mol °K = 10,73 psia ft3 / lbmol °R

Peso Molecular do Ar 28,82 kg/kgmol = 28,82 lbm/lbmol Massa Específica da Água a 4 °C 1 g/cm3 = 62,431 lbm/ft3

1.1.2 Condições Normal, Standard e Petrobrás Para a padronização de condições de escoamento, existem 3 sistemas hoje utilizados na Petrobrás:

CONDIÇÃO TEMPERATURA (°°°°C) PRESSÃO (atm) NORMAL 0 1 STANDARD 15,5 1 PETROBRÁS 20 1

Principais Fatores de Conversão entre os sistemas:

Vol (Standard) = 1,0549 xVol (Normal) Vazão (Nm3/d) = 37,32 x Vazão (SCFD) V (SCFD) = 37,25 V (Nm3/D) 1.1.3 Dados de Tubulação As tabelas do livro Tabelas e Gráficos para Projetos de Tubulações de Pedro Silva Telles, apresentam tabelas com dados de tubulação (diâmetro,peso,área, etc.) normalizados pelas ANSI e API. 1.1.3.1 Filtros As telas metálicas são especificadas em geral, pelo mesh, que é o número de aberturas em cada polegada linear, contadas a partir do centro de qualquer fio até um ponto existente exatamente 1 pol. Especificam-se também pela abertura, em polgadas ou em milímetros, entendida como a abertura ou o espaço livre que existe entre os fios. A tabela 21.12 do Chemical Engineering Handbook (Perry) contém tabela com malha de peneiras.

Page 11: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 11 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.1.4 Equações Usuais - °°°°API

° =

−API

d141 5

131 560

60

,,

d 60/60 - densidade do óleo - Raio Hidráulico

RhD

d=

4

D - diâmetro interno da tubulação externa d - diâmetro interno da tubulação interna - Relação entre tubos

ND

d=

2

N - número de tubos D - diâmetro interno do tubo maior d - diâmetro interno do tubo menor - RGO RGO = Volume de gás em m3 / Volume de óleo em m3 - RGLI (Razão de gás lift) RGLI = Volume de gás lift injetado m3 / Volume de óleo produzido m3

Page 12: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 12 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

- ppm 1 ppm = 1mg/l

% =g

ml100

% =ppm

104

- Associação em Série de Tubulações

L Li

d d

n

5 51

=

- Associação em Paralelo de Tubulações

F F F Fn= = = ∑∑∑∑ 1 2 .... e

Q = Q1 + Q2 + ... Qn - NPSHd

NPSHPe Pa Pv

Sd fsh=+ −

± −

δ

NPSHd - energia disponível no flange de sucção (mca) Pe - pressão manométrica efetiva no reservatório de sucção Pa - pressão atmosférica Pv - pressão de vapor do líquida na temperatura de bombeamento S - desnível da sucção em relação ao nível mínimo (altura estática de sucção) (+) - nível de líquido acima da linha de centro da bomba (-) - nível de líquido abaixo da linha de centro da bomba hfs- somatório de perdas de carga na sucção, inclusive entrada da tubulação δ - peso específico do fluido Condição para não haver cavitação: NPSHd > NPSHr Na prática: NPSHd ≥≥≥≥ NPSHr + 2 ft de líquido

Page 13: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 13 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

- Altura manométrica

( ) ( ) ( )H D Sd s fs fd e iP P h h h h= − + − + + + +

D - altura estática de descarga S - altura estática da sucção Pd - Pressão manométrica do reservatório de descarga Ps - Pressão manométrica no reservatório de sucção hfs - Perda de carga na linha e acessórios de sucção hfd - Perda de carga na linha e acessórios de descarga he - Perda de carga na saída da tubulação para o reservatório hi - Perda de carga localizada na entrada - Perdas de Carga Localizadas Método do Coeficiente de Resistência:

Fk v

gc

×∑

2

2

v - velocidade do fluido na tubulação k - coeficiente de resistência Crane: Apêndice A-26 Perry - Pág. 5-53 tabela 5-19 - 5a edicão Método do Comprimento Equivalente:

Ff L v

ge

c

=× ×

×∑

2

2

f - fator de atrito Le - comprimento equivalente v - velocidade - Potência Cedida

cPQ H

=× ×δ

75

Pc - potência útil cedida ao fluido (CV) Q - vazão de fluido (m3/s) δ - peso específico do fluido (kgf/m3) H - altura manometrica cedida ao fluido (mca)

Page 14: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 14 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

- Potência Absorvida Pela Bomba Pabs = Pc/η η = rendimento do motor (%/100) - Viscosidade µ = ν x d µ - Viscosidade dinâmica (cP) ν - Viscosidade Cinemática (cst) d - densidade

Page 15: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 15 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.1.5 Dados Meteorológicos Foi adotado o Sistema Internacional de unidades (SI) e as recomendações da UNESCO-IOC (Intergovernmental Oceanographic Comission) e da WMO (World Meteorological Organization). Convenções Adotadas: Ventos e Ondas: A direção indica de onde vêm o vento ou a onda (norte verdadeiro) Correntes: A direção indica para onde a corrente vai (norte verdadeiro)

PRESSÃO (kPa) Máxima Absoluta 1030,0 Média 1014,0 Mínima Absoluta 1001,0

VENTO Os valores de vento correspondem às médias de 10 minutos de duração em m/s referenciados à altura de 10 m acima do nível do mar. Através da equação abaixo, velocidades em 10 min e altura de 10 m são transformadas em velolcidades médias num tempo t (até 3600 s) e altura de Z m.

VtV

t=

× + × ×

600

1 051 227 0 296 0 9

45

,, , tanh , log

Onde: Vt - velocidade média num período de t segundos V600 - velocidade média em 600 segundos (10 minutos) t - períoido de tempo (s)

V Vz

z m= ×

10

0 13

10

,

Onde: Vz - velocidade média do vento a Z metros V10m - velocidade média a 10 metros Z - altura do nível médio do mar

Page 16: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 16 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

VELOCIDADE DO VENTO (m/s) PERÍODO DE RETORNO (ANOS)

DIREÇÃO 1 10 20 30 50 100 N 20,87 27,20 29,10 30,22 31,62 33,52

NE 19,88 25,06 26,61 27,52 28,67 30,23 E 14,02 18,03 19,23 19,94 20,82 22,03 SE 15,00 19,92 21,40 22,26 23,35 24,83 S 16,15 21,68 23,35 24,32 25,54 27,20

SW 21,22 29,23 31,63 33,04 34,81 37,22 W 15,56 22,07 24,02 25,16 26,60 28,55

NW 11,41 16,91 18,55 19,51 20,72 22,36

Page 17: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 17 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

ONDAS Termos: Nível Médio da Maré: é a média do nível da água em um ponto dado, sendo computada em um período de tempo longo, comparado com o período da onda, porém um período curto comparado com a maré. Elevação da Crista: Elevação máxima para uma onda individual Elevação do Cavado: Elevação mínima para um onda individual Altura da Onda Cavado-Crista: Diferença entre um máximo (crista) e o mínimo que o antecede (cavado) ALTURA MÁXIMA DE ONDAS HMAX (m) PERÍODO DE RETORNO (ANOS) DIREÇÃO 1 10 30 50 100

HMAX HS HMAX HS HMAX HS HMAX

HS HMAX HS

N/NE 8,1 4,4 9,9 5,3 10,8 5,8 11,2 6,0 11,7 6,3 E 7,6 4,1 9,2 4,9 9,9 5,3 10,3 5,5 10,7 5,8

SE/S/SW 9,5 5,1 11,8 6,3 12,9 7,0 13,5 7,2 14,2 7,6 W/NW 5,9 3,2 7,8 4,7 8,7 4,7 9,1 4,9 9,6 5,2

HMAX - Altura máxima da Onda (m) HS - Altura Significativa da Onda (H 1/3)(m) é a altura média do terço superior das maiores ondas em registro. HMAX = 1,86 HS ALTURA INDIVIDUAL (m) x DIREÇÃO DIREÇÃO N NE E SE S SW W NW ALTURA MÉDIA 1,04 1,08 1,13 1,16 1,25 1,31 1,24 1,01

% 3,3 38,6 24,5 17,7 8,3 5,9 1,2 0,5

ALTURAS SIGNIFICATIVAS (m) x DIREÇÃO DIREÇÃO N NE E SE S SW W NW ALTURA MÉDIA 1,65 1,77 1,85 1,90 2,07 2,23 2,08 1,67

% 3,2 35,9 24,5 19,0 9,3 6,3 1,3 0,5

CORRENTE (m/s) PROFUNDIDADE (%) PERÍODO DE RETORNO (ANOS) 1 10 20 30 50 100

SUPERFÍCIE 1,02 1,26 1,33 1,37 1,42 1,48 20 1,02 1,26 1,33 1,37 1,42 1,48 80 0,45 0,52 0,53 0,54 0,55 0,57 95 0,39 0,45 0,46 0,47 0,48 0,50

100 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Os dados de corrente são específicos para cada campo os valores acima referem-se ao Campo de Garoupa (1980/1981)

Page 18: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 18 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

UMIDADE RELATIVA DO AR (%) Máxima Absoluta 100 % Média 86 % Mínima Absoluta 43 %

TEMPERATURA DO AR (°°°°C) (Bulbo Seco) Máxima Absoluta 36,0 °C Média 25,2 °C Mínima Absoluta 14,0 °C

Valores característicos mensais

TEMPERATURA (°°°°C) MESES MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA

JAN 22,0 26,7 33,0 FEV 24,0 27,5 34,0 MAR 22,0 28,0 33,0 ABR 20,0 27,4 33,0 MAI 17,0 25,1 31,0 JUN 18,0 23,6 29,0 JUL 17,0 22,6 30,0 AGO 14,0 21,8 29,0 SET 19,0 23,2 31,0 OUT 16,0 24,0 33,0 NOV 18,0 25,2 36,0 DEZ 20,0 26,1 32,0

Para maiores detalhes sobre dados ambientais, consultar a Especificação Técnica de Dados Ambientais do CENPES/DIPREX (ET-XXXX.XX-1200-941-PPC-001).

Page 19: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 19 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.2 Terminologia e Padronização Para a execução do projeto básico de processo há alguns itens que devem ser previamente definidos: - Terminologia - Padronização 1.2.1 Terminologia Pressão e Temperatura de Projeto são as condições de pressão e temperatura simultâneas mais severas que podem ocorrer em serviço normal. Qualquer condição simultânea de pressão e temperatura é permitida, desde que não constitua uma condição mais severa que as condições de projeto. Vasos operando entre 15°°°°C e 400°°°°C devem ser projetados para uma temperatura de pelo menos 30 °°°°C acima do valor máximo de temperatura de operação. Para vasos operando abaixo de 15 °°°°C, devem ser projetados para o valor mínimo de temperatura de operação esperado. Pressão e Temperatura de operação de um vaso são as condições de operação nos quais o vaso vai trabalhar. Eventualmente, podem ocorrer várias condições diferentes de trabalho. Pressão Máxima Admissível de Trabalho (MAWP ou PMAT), a pressão no topo do vaso, corroído, na sua posição normal de operação, que acarreta na parte mais solicitada uma tensão igual à tensão admissível do material, na temperatura considerada, considerando eficiência de juntas soldadas. Pressão de Ajuste do Dispositivo de Alívio de pressão‚ o valor de pressão no topo do vaso que vai ocasionar a abertura do dispositivo. Este valor deve ser no máximo, igual à MAWP e no mínimo, igual à pressão de projeto.

Page 20: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 20 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.2.2 Padronização Para a padronização de simbologia de fluxogramas a norma N-58. Para padronização de identificação de linhas a norma ET-200.03. Para a padronização de identificação de equipamentos a norma N-1521. Para a padronização de identificação e simbologia de instrumentos a norma N-901. Para a padronização de material para tubulação a norma ET-200.03. Para a codificação dos documentos de engenharia a norma N-1710.

Page 21: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 21 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.3 Propriedades Físicas do Gás As propriedades do gás podem ser calculadas a partir da composição através da planilha PROPGAS ou do simulador HYSIM a partir da composição do gás.

Page 22: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 22 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.4 Propriedades Físicas do óleo Na tabela abaixo constam dados de viscosidade, °API, e BSW dos óleos da Bacia de Campos: SAÍDA DO 1°°°° ESTÁGIO SAÍDA DO 2°°°° ESTÁGIO BSW °°°°API VISCOSIDADE (cst) °°°°API VISCOSIDADE (cst) 17 °°°°C 38 °°°°C 50 °°°°C 17 °°°°C 38 °°°°C 50 °°°°C PPG-1 - - 366,7 105,5 59,2 21,3 353,9 100,5 56,1 PCP-1 - - - - - 23,0 198,0 64,0 38,0 PCP-2 - - - - - 23,0 187,0 61,5 36,7 PVM-1 10,0 20,7 - 106,0 67,0 21,7 - 102,0 67,0 PVM-2 1,0 23,6 - 78,0 57,0 23,6 - 78,0 57,0 PVM-3 - - - - - 24,0 169,0 55,6 33,0 PNE(94) - - - - - 23,2 198,0 - 37,4 PGP-1 4,4 27,0 - 18,4 15,2 29,0 - 16,5 12,9 PNA-1 - 22,6 68,0 30,6 20,8 25,6 66,8 29,2 29,7 PNA-2 - 24,1 76,6 28,8 18,3 25,4 68,5 27,8 18,2 PCH-1 12,0 19,5 560,0 140,0 74,0 20,0 462,0 118,0 63,5 PCH-2 - 18,6 1048 271,7 107,5 19,7 852,6 197,0 100,0 SS-15 - 24,4 45,5 23,9 17,5 25,8 43,2 22,9 16,8 SS-11 18,0 21,6 - 63,8 42,2 25,9 - 44,5 33,5 PNOR (94) - - - - - 22,8 175,0 - 36,7 PPM-1 - 18,3 823 193,5 99,3 24,8 443,0 63,5 117 SS-19 - 23,5 85,2 34,0 22,1 24,9 74,6 30,0 19,5 SS-17 2,0 32,0 27,3 14,7 10,9 - - - - SS-18 0,2 - - - - 28,9 - 16,6 11,8 PSUL(91) - 26,3 58,5 - 18,9 27,6 153,0 - 32,6 SS-28 28 16,3 - 192,0 121,0 19,8 - 72,0 46,0 SS-08 - - - - - 27,8 - 31,9 22,1 SS-06 - 24,0 103,1 36,2 22,4 25,4 94,9 35,0 22,0 PSUL(94) - - - - - 25,2 89,1 - 23,7 RJS-412 - - - - - 26,0 - 23,9 16,2 RJS-373 - - - - - 27,2 43,9 13,3 9,4 MRL-03 - - - - - 19,7 523,0 134,8 71,3 MRL-06 - - - - - 20,3 - 130,0 70,0 MARLIM - - - - - 19,1 - 164,0 81,0

Page 23: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 23 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.5 Propriedades Físicas Gerais

FLUIDO PM G Tc (°°°°C) Pc (bars) Cp Cv K Ar 29 0,5871 -141 38 0,2410 0,1725 1,40 n-C1 16 0,5530 -82 46 0,5271 0,403 1,307 CO2 44 1,5170 31 74 0,205 1,1599 1,28 H2O 18 1 374 221 Álcool Met. 32 0,793 240 80 Álcool Et. 46 0,789 243 64 Gasolina 0,75 Glicol 62 1,125 n-Octano 114 0,70 296 25 Petróleo 0,80 Querosene 0,78/0,82

PM = Peso Molecular G = Densidade Tc = Temperatura Crítica Pc =Pressão Crítica Cp = Capacidade Molar a Presão Constante Cv = Capacidade Molar a Volume Constante K = Fator Adiabático

Page 24: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 24 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.6 Critérios de Cálculo de Escoamento de Líquidos 1.6.1 Linhas em Plantas de Processo O anexo 1.6 fixa o comprimento equivalente para os acidentes. A norma API 14E na seção 2.3 fixa os seguintes critérios para escoamento monofásico por diferencial de pressão:

LIMITE DE VELOCIDADE (ft/s) - (m/s) RECOMENDAÇÃO

< 15 (4,5) Evitar flasheamento em válvulas > 3 (0,9) Evitar Depósitos

Utiliza-se o programa Perda para cálculo de linhas na superfície em fluxo monofásico.

Page 25: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 25 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

O artigo da revista Chemical Engineering Dec. 23, 1974. fixa os seguintes valores de velocidade em ft/s (m/s): < 2 3”a 10” 10”a 12” ÁGUA VEL (ft/s) - (m/s) VEL (ft/s) - (m/s) VEL (ft/s) - (m/s) Sucção de Bomba 1 a 2 - 0,3 a 0,6 2 a 4 - 0,6 a 1,2 3 a 6 - 0,6 a 1,8 Descarga de Bomba (longa) 2 a 3 - 0,6 a 0,9 3 a 5 - 0,6 a 1,5 4 a 7 - 1,2 a 2,1 Descarga de Bomba (Curta) 4 a 9 - 1,2 a 2,7 5 a 12 - 1,5 a 3,6 8 a 14 - 2,4 a 4,2 Alimentação de Boiler 4 a 9 - 1,2 a 2,7 5 a 12 - 1,5 a 3,6 8 a 14 - 2,4 a 4,2 Drenos 3 a 4 - 0,9 a 1,2 3 a 5 - 0,6 a 1,5 - Slop - 3 a 5 - 0,6 a 1,5 4 a 7 - 1,2 a 2,1 HIDROCARBONETOS

LÍQUIDOS

Sucção de Bomba 1,5 a 2,5 -0,45 a 0,76 2 a 4 - 0,6 a 1,2 3 a 6 - 0,6 a 1,8 Header de descarga (longo) 2,5 a 3,5-0,76 a 1,06 3 a 5 - 0,6 a 1,5 4 a 7 - 1,2 a 2,1 Header de descarga (curto) 4 a 9 - 1,2 a 2,7 5 a 12 - 1,5 a 3,6 8 a 15 - 2,4 a 4,5 Drenos 3 a 4 - 0,9 a 1,2 3 a 5 - 0,6 a 1,5 - ÓLEOS VISCOSOS Sucção de Bomba Viscosidade Média - 1,5 a 3 - 0,45 a 0,9 2,5 a 5 - 0,7 a 1,5 Óleo Combustível - 0,4 a 0,75 - 0,12 a 0,22 0,5 a 1 - 0,15 a 0,3 Descarga Curta - 3 a 5 - 0,9 a 1,5 4 a 6 - 1,2 a 1,8 Drenos 1 - 0,3 1,5 a 3 - 0,45 a 0,9 -

1.6.2 Oleodutos O programa OLEODUTO, executa cálculos de perda de carga e dimensionamento de diâmetro de oleodutos. O programa DUTOS executa cálculos de perda de carga para dutos com troca térmica com o ambiente.

Page 26: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 26 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.7 Critérios de Cálculo de Escoamento de Gases 1.7.1 Velocidade de Escoamento A norma API-14E fixa o seguinte:

Vz Q T

di Pg =× × ×

×

602

Vg - Velocidade de gás (ft/s) di - diamâmetro interno (pol) Q - vazão MMSCFD (14.7 psia e 60 °F) T - temp oper. (°R) P - pressão de operação (psia) z - fator compressibilidade - A norma API 14 E fixa velocidade de 60 ft/s (18,2 m/s) em função do ruído. O programa Perda executa este cálculo.

Page 27: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 27 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

A revista Chemical Engineering Dec 23, 1974 limita algumas velocidades para gás e vapor:

DIÂMETRO VAPOR SATURADO VAPOR SUPERAQUECIDO OU GÁS BAIXA MÉDIA ALTA

VEL (ft/s) - (m/s) VEL (ft/s) - (m/s) VEL (ft/s) - (m/s) <2” 45 a 100 - 13,7 a 30 40 a 80 - 12,2 a 24,3 30 a 60 - 9,1 a 18m2

3” a 4” 50 a 110 - 15,2 a 33,5 45 a 90 - 13,7 a 27,4 35 a 70 - 10,6 a 21,3 6” 60 a 120 - 18,2 a 36,5 50 a 120 - 15,2 a 36,5 45 a 90 - 13,7 a 27,4

8” a 10” 65 a 125 - 19,8 a 38,1 80 a 160 - 24,3 a 48,7 65 a 125 - 19,8 a 38,1 12” a 14” 70 a 130 - 21,3 a 39,6 100 a 190 - 30 a 57,9 80 a 145 - 24,3 a 44,1 16”a 18” 75 a 135 - 22,8 a 41,1 110 a 210 - 33,5 a 64 90 a 160 - 27,4 a 48,7

20” 80 a 140 - 24,3 a 42,6 120 a 220 - 36,5 a 67 100 a 170 - 30 a 51,8

TIPO DE ESCOAMENTO VEL (ft/s) - (m/s) Escoamento Bifásico 35 a 75 - 10,6 a 22,8 Sucção de Compressor 75 a 200 - 10,6 a 61 Descarga do Compressor 100 a 250 - 30 a 76 Entrada de Turbina a Vapor 120 a 320 - 36,5 a 97,5 Entrada de Turbina a Gás 150 a 350 - 45 a 106 Descarga de válvula de alívio 0,5 Vc (Velocidade Sônica) Válvula de Alívio (ponto de entrada no silenciador) Vc

Page 28: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 28 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.7.2 Velocidade de Erosional O cálculo da velocidade erosional para líquidos, gases ou fluidos bifásico é definido segundo a API-14E:

VeC

m

C SERVIÇO

100 Serviço não Contínuo 125 Serviço Contínuo

Ve- Velocidade Erosional (ft/s) C - Constante empírica ρm - massa específica nas condições de operação (lbm/ft3) A erosão ocorre para velocidades superiores a 60-70 ft/s (18,2-21,3).

Page 29: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 29 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.7.3 Escoamento Sônico Velocidade Sônica:

Vk g R T

Mcc=

× × ×

kC

Cp

v

=

Para fluxo isotérmico, k = 1 Se a pressão na saída P2 diminui, a vazão aumenta até atingir a velocidade sônica. Isto ocorre no seguinte contorno, daí a limitação de Darcy (fonte: apostila CENPRO - Prof. Rotava) ∆P P

ou

PP

0 4

2

1

21

,

P1 - Pressão na entrada P2 - Pressão na saída O cálculo do número de Mach segue o critério da API-RP-521, item 5.4.3.1., podendo ser feito também pelo programa PERDA. Para redes de alívio o número de Mach normal deve ser 0,2 e não deve ultrapassar a 0,5. (API).

MachW

P D

T

k MSI= × ×

×

×

×

−1 702 10 5

2, ( )

MachW

P D

T

k MS INGL= × ×

×

×

×

−11 61 10 2

2, ( . )

W - vazão do gás (kg/s) ou (lbm/s) P - pressão dos gás (kPa abs) ou (psia) D - diâmetro da tocha (m) ou (ft) k - Cp/Cv (fator adiabático) M - peso molecular

Page 30: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 30 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.7.4 Perda de Carga 1.7.4.1 Linhas na Planta de Processo A norma API-14E fixa os seguintes critérios para gases:

PERDA DE CARGA EQUAÇÃO Densidade (Apostila Rotava) <10% da pressão inicial Equação de FANNING Da entrada ou da Saída >10% da pressão inicial Equação de WEYMOUTH Média para 10%P1<∆P<40%P1

P1 - Pressão na entrada f Darcy = 4xfFanning Equação do fator de atrito COLEBROOK E WHITE (gerou gráfico de MOODY):

12

3 7

2 5110f

DR fe

= − +×

log

,

f - fator de atrito ε - rugosidade do tubo D -diâmetro do tubo Re - Número de Reybolds O gráfico de MOODY conduz a erros de aproximadamente 10%. Escoamento Laminar: Re < 2000 f = 64/Re para regime laminar Escoamento de Crítico: 2000 < Re < 4000. Para efeito de escoamento, considerar este regime como turbulento. Equação de FANNING geral:

∆Pf L v

Df

Fanning

Fanning=

× × × ×2 2ρ

∆P - Perda de carga ρ - Massa específica do fluido L - Comprimento equivalente v - Velocidade D - Diâmetro interno da tubulação f Fanning - fator de atrito de Fanning

Page 31: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 31 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Equação de FANNING para líquidos segundo API-14E:

∆Pf Q S

dl l

i

=× × ×0 00115 2

5

,

∆P - Perda de Carga (psi/100 ft) f - fator de atrito de Moody Ql - Vazão de líquido BPD Sl - Densidade do líquido (água =1) di - diâmetro interno (pol)

Re =× ×ρ

µl f l

l

d V

ρl - Massa específica do líquido (lbm/ft3) df - diâmero interno do tubo (ft) Vl -Velocidade no tubo (ft/s) µl - Viscosidade do líquido (lbm/ft s) = (cP/1488) Equação de FANNING para gases segundo API-14E:

∆PS L f z T Q

P dg g

i

=× × × × × ×

× ×

1000

14 9 5,

Qg - Vazão de gás (MMCFD a 14,7 psia, 60 F) Sg - Densidade do gás T - Temperatura (°R) P - Pressão de operação (psia) di - diâmetro interno (pol) ∆P - Perda de carga (psi) f - fator de atrito

fd Vi g g

g

=× ×

+0 021

0 00250 38

,,,

ρ

µ

Vg - Velocidade média (ft/s) µg - Viscosidade do gás (cP) ρg - Massa específica na condição de operação (lbm/ft3)

Page 32: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 32 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Equação de WEYMOUTH para gases:

( )Q

P P D

d T L zo = ×− ×

× × ×640 11 1

222 16

3

,

P1 - Pressão na entrada (psi) P2 - Pressão na saída (psi) D - diâmetro (pol) d - densidade do gás em relação ao ar T - temperatura da tubulação (°R) Qo- vazão do gás (SCFH) L - comprimento (ft) z - fator de compressibilidade Qo - vazão na condição standard (ft3/h) Eficiência de Escoamento (Panhandle)

EFICIÊNCIA CONDIÇÃO DO TUBO 1,00 Tubulação nova, sem acidentes, sem mudanças de diâmetros ou elevações 0,95 Para condições de operação muito boas 0,92 Para condições médias de operação, normalmente utilizada 0,85 Para condições ruins de operação

A seguinte tabela 2.4 da API-14E fixa valores aceitáveis de perda de carga em linhas monofásicas de gás: Perda de Carga em linhas monofásicas de gás

PRESSÃO DE OPERAÇÃO (psig) PERDA DE CARGA ACEITÁVEL (psi/100 ft) 0 -100 0,05 - 0,19

101 - 500 0,2 - 0,49 501 - 2000 0,5 - 1,2

Estes critérios aplicam-se a linhas curtas (conexão de 2 componentes à mesma pressão, etc.), fluxo monofásico. O Programa PERDA executa cálculos de perda de carga e velocidade erosional em linhas de escoamneto monofásico para líquidos e gases.

Page 33: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 33 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.7.4.2 Gasodutos O cálculo simplificado de perda de carga em gasodutos é feito pelos programas GASODUTO. Um valor usual para eficiência de gasodutos é 0.7. Uma equação simplificada para cálculo de gasodutos:

( )Q

T

P

P P D

d f L z TOO

O

= × ×− ×

× × × ×

3 22 1

222 5

12

,

d - densidade do gás em relação ao ar nas condições standard d - M/Mar L - comprimento equivalente em milhas (1 milha = 5280 ft) To - Temperatura Standard (520 °R) Po - Pressão Standard (14,7 psi) T - Temperatura média da tubulação (°R) z - fator de compressibilidade R - constante universal dos gases Qo - vazão volumerica em SCFH (Standard) D - diâmetro (pol) P - pressão (psia) M - Peso molecular

Page 34: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 34 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.8 Escoamento Bifásico A norma API-RP-14E recomenda seguinte equação (DARCY) para escoamentos bifásicos:

∆Pf W

di m

=× ×

×

0 000336 2

5

,

ρ

∆P - Perda de carga (psi/100 ft) di - diâmetro interno (pol) f - fator de atrito do gráfico de MOODY W - Vazão total de líquido e gás (lbm/h) W Q S Q Sg g l l= × × + × ×3180 14 6,

Qg - Vazão de gás (SCFD) Sg - Densidade do gás (ar=1) Ql - Vazão de líquido (BPD) Sl - Densidade do líquido (água = 1)

ρm

l gS P R S P

P R z T=

× × + × × ×

× + × ×

12409 2 7

198 7

,

,

P - Pressão de operação (psia) Sl -Densidade do líquido (água =1) Rgl - Razão gás/líquido (ft3/barril nas condições Standard) T - Temperatura de operação (°R) Sg -Densidade do gás (ar=1) nas condições Standard z - fato de compressibilidade Área Erosional:

A

z R T

PV

gl

e

=

+× ×

×9 35

21 25,

,

A - Área (in2/1000 bpd) Erro da equação: 10% devido a mudanças na massa específica

Page 35: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 35 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.9 Critérios de Projeto de Bombas Centrifugas Horizontais 1.9.1 Altura Manométrica H = (D-S) + (Pd-Ps) + (hfs+hfd) + he + hi D - Desnível da descarga S - Desnível da sucção Pd- Pressão da descarga Ps- Pressão da sucção hfs - Perda de carga da sucção hfd - Perda de carga da descarga

he - perda de carga na saída hi - perda de carga na entrada

1.9.2 NPSH Critério do CENPES/DIPREX/SINPRO: Para hidrocarbonetos, Pv =P vaso.

NPSHP P P

S hde a v

fs=+ −

± −

δ

Pv - Pressão de vapor Pe - pressão manométrica na entrada Pa - pressão atmosférica δ - peso específico do líquido S - desnível da sucção em relação ao nível mínimo hfs - perda de carga na sucção 1.9.3 Potência - Potência Cedida

PQ H

c =× ×δ

75

Pc - potência cedida Q - vazão (m3/s) δ -peso específico (kgf/m3) H - altura manometrica (mca) - Potência do Motor

PotPc=η

Pot - potência do motor η - eficiência (%/100)

Page 36: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 36 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.9.4 Potência Para bombas de incêndio, a potência deve ser calculada nos 3 pontos definidos pela NFPA 20: operação, 150% da vazão, 0% da vazão. A potência será o maior valor. 1.9.5 Vazão Mínima da Bomba A vazão mínima da bomba é definida pelo fabricante como sendo um percentual do BEP, o ponto de maior eficiência. Para cada modelo de bomba existe um percentual. Obtido este percentual na curva da bomba obtém-se o valor de vazão de maior eficiência. Com estes dois dados, calcula-se a vazão mínima da bomba.

Page 37: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 37 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.10 Critérios de Projeto de Bombas Veriticais de Incêndio Normas Utilizadas: - MODU CODE - NFPA 20 - ET-3000.00-5400-940-PDD-001 - N-2059 - N-2080 O acionamento pode ser a diesel, elétrico ou misto. Deve haver pelo menos uma bomba de água (específica ou não), capaz de substituir qualquer uma das bombas de água para combate a incêndio. 1.10.1 Vazão A vazão da bomba‚ a vazão da maior requerida pelos bicos somada a vazão de 2 linhas de mangueira de 1 1/2" na posição mais desfavorável. A autonomia deve ser de 24 horas. A margem de segurança adotada pelo CENPES/DIPREX/SINPRO é de 30% devido às incertezas do projeto básico. 1.10.2 Altura Manométrica O cálculo da altura manométrica de bombas verticais deve levar em conta os seguintes itens: Segundo a N-2080, são os seguintes os critérios de pressão mínima:

LOCAL PRESSÃO (kgf/cm2g)

Heliponto 5 no canhão Bicos Aspersores 2,1 Hidrantes 5 Perdas na Linha 10 a 15 mca

OBS: O MODU-CODE define o valor de pressão em sistemas que contenham espuma, no caso o heliponto, de

7,14 kgf/cm2 g e de 3,57 kgf/cm2 g em cada jato de hidrante duplo no mínimo.

Page 38: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 38 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Informações do fabricante WORMALD RESMAT: Proprocionadores de Linha: Em proporcionadores de linha normalmente o valor de pressão a jusante do proporcionador deve ser 65% do

valor da pressão a montante do mesmo. A faixa de pressão de trabalho é de 75 psi (5,3 kgf/cm2 g) até 200 psi

(14 kgf/cm2 g). Neste tipo de proporcionador a pressão mínima de entrada é de 5,27 kgf/cm2 g. Canhões Monitores: Em canhões monitores, a pressão mínima de entrada na entrada é de 50 psi (3,51 kgf/cm2

g). Nos sistemas de aplicação de espuma, os canhões monitores podem ser utilizados coms as seguintes opções

de injeção de espuma: - no corpo do próprio esguicho - com sistema de proporcionadores de linha - através de tanques diafragma - sistema de inhjeção de espuma através de bombas de engrenagem com proporiconadores em linha tipo “P” Os canhões monitores com esguicho podem ser utilizados com qualquer equipamento do sistema de

desagem, desde que a vazão e a pressão da solução de espuma estejam dentro dos limites projetados.

Principais Elevações das Plataformas Semi-Submersíveis da RPSE:

PLATAFORMA CALADO DE EMERGÊNCIA CALADO DE OPERAÇÃO MAIN DECK SS-5 50597 SS-6 15850 23771 50374 SS-8 6706 21336 42062

SS-11 10060 13676 32920 SS-15 13960 18400 39720 SS-17 15240 16764 a 17678 33000 SS-18 15444 20000 30000 SS-19 12262 24579 39800

Dimensões em milímetros

Page 39: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 39 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Cavado Máximo: 40% da onda máxima Ho - Altura de onda (m)

Ho (m) % Tempo ≥ 2 72,4 >3 1,7 <3 88,3

14,5 (centenária) 9,5 (Projeto)

Segundo a NFPA-20, a submergência do 2o impelidor deve ficar a não menos que 3 m abaixo do nível d'água a 150 % da capacidade. Segundo o MODU-CODE, o calado a ser considerado ‚ o menor calado em operação, que pode ser o de operação ou de sobrevivência (calado no caso de tempestades). O sistema de combate a incêndio deve estar operacional em qualquer condição operacional. O uso do calado de trânsito é válido apenas para unidades de perfuração. Quando for o caso, o calado a ser considerado deve ser o de pull-in (conector instalado nos flutuadores). Neste caso, os flutuadores ficam submersos a 2,5 m. A submegência mínima da bomba deve ser definida pelo fabricante e não pela NFPA. Isto é feito para evitar formação de vórtex. Para efeitos de certificação e classificação, ela é feita para a plataforma operar num determinado local, que no nosso caso é na Bacia de Campos. A norma NFPA deve ser utilizada apenas para dimensionar a bomba. A NFPA não é mandatória para regular uma plataforma.

Page 40: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 40 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.10.3 Sistema de Diesel Caso sejam utilizadas bombas a diesel, o critério de cálculo do volume do tanque dos mesmos é:

NFPA-20 CENPES 1 gal/HP/8h = 0,125 gal/h/HP = 5,07 l/kW/8h = 0,473 l/h/kW 0,16 kg/h/HP

Massa especifica do diesel em torno de 843 kg/m3 Expansão: 5% Sump: 5% 1.10.4 Localização A localização deve ser tal que as bombas sejam instaladas em áreas seguras e afastadas dos equipamentos de processo. Devem ser previstas também partida manual do local e estações remotas. 1.10.5 Caising Caisings são estruturas que têm como função principal, a proteção da coluna do eixo de bombas verticiais de captação de líquidos contra os esforços oriundos das ondas e correntes do mar e ventos. No caso de captação de água do mar, os caisings também têm a função de garantir que a água seja captada num nível de profundidade isento de contaminação por produtos que possam acidentalmente ser descartados pela plataforma. O cálculo do diâmetro interno do caising de bombas verticais é definido segundo o seguinte critério: - Deve ser fixado um valor de inclinação construtiva quando da montagem do caising. Se for garantido alinhamento, este dimensionamento deve ser somente pelo diâmetro de passagem da bomba. Pode-se fixar o valor de inclinação de montagem em 1%. A altura do caising é fixada normalmente 1 metro abaixo do bocal de sucção da bomba, devido à injeção de hipoclorito. Normalmente no fundo do caising é colocado um crivo com o objetivo de evitar a entrada de objetos grandes que poderiam danificar a bomba. Não há nenhuma norma que faça referência à exigência de haver comprimento adicional além do bocal de sucção da bomba para o comprimento do caising. 1.10.6 Sistema de Hipoclorito de Sódio Para proteção das bombas de água de incêndio e de captação de água do mar contra a incrustação devido à água do mar deve ser feita a injeção constante de hipoclorito de sódio na sucção das mesmas. A concentração média de injeção é de 0,5 ppm quando em injeção contínua. Para efeitos de projeto devemos considerar a concentração de 1 ppm. A concentração do hipoclorito comercial é de 12 %. No caso de bombas verticais a injeção é feita por gravidade. Normalmente, para bombas de combate a incêndio é feito teste semanal da bomba. Neste caso o hipoclorito é injetado na concentração de 2600 ppm por 5 minutos, sendo que o hipoclorito comercial deve ser diluído a 1%. O fabricante deve recomendar a concentração máxima de hipoclorito que o material utilizado na bomba suporte. Quando a operação é contínua esta concentração deve ser de 0,5 ppm. O CENPES adota em seus projetos 3 ppm.

Page 41: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 41 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.10.7 Alimentação Quando houverem duas bombas elétricas, ambas devem estar interligadas ao barramento principal e de emergência, devendo existir a opção de selecionar a que barramento devem estar interligadas. Quando houver bomba elétrica e a diesel, a elétrica ficará no barramento principal, podendo estar também no barramento de emergência. A bomba a diesel será a bomba reserva. 1.10.8 Potência A potência deve ser calculada nos 3 pontos definidos pela NFPA: operação, 150% da vazão, 0% da vazão. A potência será o maior valor. 1.10.9 Vazão Mínima da Bomba A vazão mínima da bomba é definida pelo fabricante como sendo um percentual do BEP, o ponto de maior eficiência. Para cada modelo de bomba existe um percentual. Obtido este percentual na curva da bomba obtém-se o valor de vazão de maior eficiência. Com estes dois dados, calcula-se a vazão mínima da bomba. 1.10.10 Bomba no Submarino A válvula de bloqueio da caixa de mar XV é classificada. Para efeitos de projetos que façam interligações a partir de derivação da mesma, no caso de falha de algum sistema a posição da válvula é a posição em que ela estiver no momento (aberta ou fechada): para evitar vazamento da caixa de mar (no caso de estar fechada) ou interrupção de água de incêndio (no caso de estar aberta). 1.10.11 Bomba Reaproveitadas No caso de usar bombas de outros sistemas, não contar com margem de segurança de projeto (65% da AMT a 150% da vazão), pois a bomba já não tem a mesma performance inicial.

Page 42: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 42 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.11 Critérios de Projeto de Sistemas de Combate a Incêndio 1.11.1 Sistema Fixo de água Para a definição do sistema fixo de água de combate a incêndio em plataformas de produção, necessário definir os seguintes itens: - vazão e altura manométrica das bombas de incêndio - localização das bombas - diâmetro das linhas - extensão de proteção (quantidade de área isoladas) - quantidade de bombas - alimentação das bombas - quantidade de bicos aspersores e fusíveis plugues por equipamento - localização de hidrantes - quantidade de hidrantes - tanque de espuma do heliponto As taxas de aplicação de água nos equipamentos de processo a serem protegidos contra incêndio são as seguintes:

LOCAL TAXA (l/min/m2)

Superfícies não Isoladas 10,2 Superfícies Isoladas 6,1 Estrutura suporde de equipamento 4,1 Cabeça dos poços (pres. estática máx. de 42 kgf/cm2) 378,5/poço

Q Taxa Área= × Q - Vazão de aplicação (l/min) Área - Área a proteger (m2) A quantidade e localização de hidrantes é determinada em função da extensão da área a proteger, de modo que qualquer ponto de risco seja simultaneamente alcançado por 2 jatos de hidrantes distintos. Uma das linhas deve ter um lance de mangueira de 1 1/2" de 15 m e o outro hidrante deve ter dois lances de mangueira de 1 1/2" de 15 m. A localização e definição da rede de fusível plugue é definida pela norma API 14C. É considerada como área de proteção a maior área separada por paredes corta-fogos ou situada em extremidades da plataforma, não sendo considerada simultaneidade de eventos. O CENPES adota o critério de a partir de 15 metros não haver simultaneidade de eventos, mesmo que sejam 2 equipamentos adjacentes.

Page 43: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 43 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

As tabelas abaixo fornecem os principais tipos de bicos aspersores utilizados e os respectivos fatores k:

Q k Pb = × k - fator do bico (métrico ou inglês) P -Pressão na saída do bico (barg) ou (psig) Qb - Vazão no bico (l/min) ou (GPM) k kmet ing= ×14 4,

nQ

Qb

=

n - número de aspersores V n Qreal b= × RESMAT (unidades métricas)

TIPO FATOR DIÂMETRO (mm)

MV-15 25,7 6 MV-19 36,6 7 MV-25 42,9 8 MV-33 56,6 9 MV-46 78,9 11

Os ângulos de descarga são: 80°, 95° , 110°, 125°, 140°, 160°. A rosca ‚ 1/2" BSP. BUCKA SPIERO

TIPO FATOR (inglês) 16 1,17 18 1,83 21 2,13 24 3,82 28 4,09 32 5,56 34 6,91

Os ângulos de descarga são: 65°, 80°, 95°, 110°, 125°, 140°. A rosca ‚ 1/2" BSP.

Page 44: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 44 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.11.2 Sistema de Espuma Não existe exigência do sistema de combate a incêndio por espuma ser um sistema fixo. Para heliponto, a N-2080 utiliza os seguintes critérios: - taxa de aplicação: 6l/min/m2 - área=0,75x B2, sendo B o maior comprimento da maior aeronave a pousar - taxa de concentração de espuma: 3% - tempo de aplicação: 10 minutos - pressão do canhão no canhão do heliponto: 5 kgf/cm2

g

De acordo com a norma NFPA-11, item 1-10.3.6, a pressão mínima necessária no canhão monitor para garantir a boa fiormação de espuma é de 3,5 kgf/cm2 g (50 psig). Os catálogos de canhões monitores da RESMAT cofimam este valor de pressão mínima nos canhões.

OBS: O MODU-CODE define o valor de perssão em sistemas que contenham espuma, no caso o heliponto, de

7,14 kgf/cm2 g.

Page 45: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 45 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Informações do fabricante WORMALD RESMAT: Proprocionadores de Linha: Em proporcionadores de linha normalmente o valor de pressão a jusante do proporcionador deve ser 65% do

valor da pressão a montante do mesmo. A faixa de pressão de trabalho é de 75 psi (5,3 kgf/cm2 g) até 200 psi

(14 kgf/cm2 g). Neste tipo de proporcionador a pressão mínima de entrada é de 5,27 kgf/cm2 g. Canhões Monitores: Em canhões monitores, a pressão mínima de entrada na entrada é de 50 psi (3,51 kgf/cm2

g). Nos sistemas de aplicação de espuma, os canhões monitores podem ser utilizados coms as seguintes opções

de injeção de espuma: - no corpo do próprio esguicho - com sistema de proporcionadores de linha - através de tanques diafragma - sistema de inhjeção de espuma através de bombas de engrenagem com proporiconadores em linha tipo “P” Os canhões monitores com esguicho podem ser utilizados com qualquer equipamento do sistema de

desagem, desde que a vazão e a pressão da solução de espuma estejam dentro dos limites projetados.

Tabela de Categoria de Heliponto CATEGORIA DE HELIPONTO MAIOR COMPRIMENTO DO HELICÓPTERO(B)

H1 (H500, B212, S76) Até (exclusive) 15 m H2 (S58, S61, SA330J) De 15m até 24 m

Para dosagem da espuma utiliza-se proporcionador de linha do tipo Venturi, cujos modelos encontram-se abaixo:

RESMAT

TIPO VAZÃO ENTRADA CANHÃO TANQUE l/min GPM (in) (in) (in)

PL-150 185 49 1 ½ ½ 1 ½ PL-250 284 75 1 ½ ½ 1 ½ PL-350 379 100 2 ½ ½ 2 ½ PL-550 568 150 2 ½ 1 2 ½ PL-650 644 170 2 ½ 1 2 ½ PL-700 698 185 2 ½ 1 2 ½ PL-750 757 200 2 ½ 1 2 ½ PL-950 946 250 2 ½ 1 2 ½

PL-1100 1136 300 2 ½ 1 3 PL-1300 1325 350 2 ½ 1 3 PL-1500 1514 400 2 ½ 1 3 PL-1700 1703 450 3 1 ¼ 4 PL-1900 1893 500 3 1 ¼ 4 PL-2100 2082 550 3 1 ¼ 4

Para a vazão indicada nos proporcionadores dos tipos PL-150,PL-250 e PL-350, considerar uma pressão de entrada de 125 psi (8.8 kgf/cm2); para os restantes, 100 psi (7.0 kgf/cm2).

Page 46: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 46 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

A faixa de pressão de trabalho é de 75 psi (5.3 kgf/cm2) a 200 psi (14 kgf/cm2). A pressão de saída é de aproximadamente 65% da pressão de entrada.

Page 47: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 47 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.11.3 Sistema de CO2 O dióxido de carbono, CO2 , é um gás incolor, inodoro, inerte, eletricamente neutro, utilizado para extinção do fogo. O método de extinção do fogo é pela redução de concentração do oxigênio, do vapor combustível ou de ambos. O CO2 é 1,5 vezes mais pesado do que o ar. Nos sistemas de combate a incêndio por CO2 existe a possibilidade de 2 tipos de combate: A faixa de temperatura para o material é de -29 a 59 °C. - Alagamento Total No alagamento total, o combate ‚ feito descarregando o CO2 num espaço fechado. O alagamento total pode ainda ser superficial ou arraigado. No caso de incêndio superficial, há combustão de líquidos, gases e sólidos inflamáveis. No incêndio arraigado, os sólidos envolvidos continuam a queimar, mas sem chamas, mesmo depois de serem apagados. No incêndio superficial, utilizam-se os fatores de inundação da tabela 2.3.3 do NFPA 12. O tempo de descarga considerado para atingir a densidade recomendada‚ 1 minuto segundo item 2.5.2.1 da mesma norma. A taxa de concentração é de 34%. Caso se deseje concentrações maiores, usar fator de correção, gráfico 2.3.4 da NFPA 12. Tabela de Fator de Inundação 2.3.3 da NFPA-12

Volume (m3) Fator de Volume (m3/kg) Fator de Volume (kg/m3) Massa de CO2 (kg) Até 3,96 0,86 1,15 - 3,97 a 14,15 0,93 1,07 4,5 14,16 a 45,28 0,99 1,01 15,1 45,29 a 127,35 1,11 0,90 45,4 127,36 a 1415,0 1,25 0,80 113,5 Acima de 1415,0 1,38 0,77 1135

Para taxa de concentração de incêndio arraigado, utilizam-se fatores de inundação da tabela 2.4.2.1 da NFPA 12 e o tempo de descarga ‚ de 7 minutos, sendo que a concentração deve chegar a 30% em 2 minutos. Tabela 2.4.2.1 da NFPA-12

Concentração Final (%)

Fator de Volume (m3/kg)

Fator de Volume (kg/m3)

Tipo de Risco

50 0,62 1,60 Áreas elétricas secas (0 a 2000 ft3)

50 0,75 1,33 Espaços maiores que 2000 ft3 60 0,50 2,00 Área de estocagem, dutos

75 0,38 2,66 Áreas de estocagem, coletores

de pó

Para ambos os casos, de incêndio superficial ou arraigado, caso haja abertura que permita vazamento de CO2, deve-se utilizar o gráfico A.2.5.3.3 da norma NFPA-12 para correção. Deve-se considerar tempo de descarga do CO2 adicional de 1 minuto.

Page 48: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 48 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

No somatório de vazões básica e adicional devido a possibilidade de vazamento de CO2, caso a quantidade adicional de CO2 seja maior do que a quantidade básica, o cálculo da quantidade de CO2 deve ser feito considerando-se aplicação local, pelo método do volume, segundo item 3.5.3.1. A taxa de descarga considerada, de 1 lbm/min/ft3 de volume suposto, podendo ser reduzidas a 0.25 lbm/min/ft3, se o volume tiver um piso fechado e for definido parcialmente por paredes contínuas. Normalmente, este método de volume‚ é comendado para riscos compostos de objetos tridimensionais que não são fáceis de medir em termos de área superficial. - Aplicação local O CO2‚ descarregado sobre o material em combustão. O método de cálculo é definido segundo item 3.5.3.1 da NFPA 12. No caso de aplicado local, para sistemas de alta pressão, a quantidade de CO2 necessária deve ser acrescida de 40%, para garantir descarga em 30 segundos. Este aumento não é necessário para a parte de alagamento total em sistemas combinados de aplicação local e alagamento total. No caso de aplicação local pelo método de volume, a taxa de descarga considerada é de 1 lbm/min/ft3 de volume suposto, podendo ser reduzida a 0.25 lbm/min/ft3, se o volume tiver um piso fechado e for definido parcialmente por paredes contínuas. Normalmente, este método de volume é recomendado para riscos compostos de objetos tridimensionais que não são fáceis de medir em termos de área superficial. O tempo recomendado para exposição do sistema protegido ao CO2 deve ser de 20 minutos. O CO2 deve ser armazenado em cilindro, havendo dois tipos básicos: - Alta Pressão As condições de armazenamento são 850 psi (58,6 bar) e 21 °C (70°F). A pressão mínima no bico deve ser 300 psi. A pressão média de fluxo deve ser 750 psi (51,7 bar). - Baixa Pressão As condições de armazenamento são 300 psi (20.7 bar) a -18 °C (0°F). A pressão mínima no bico deve ser de 150 psi. A pressão média de fluxo deve ser 300 psi (20.7 bar). O cilindro mestre tem válvula com acionamento automático e o cilindro com válvula escrava‚ acionada devido ao fluxo de CO2 dos outros cilindros. A tabela 1.10.4.4(a) da NFPA-12 fornece o diâmetro dos orifícios de descarga. As tabelas 1.10.4.4.(b) (c) da NFPA-12 fornecem uma tabela com a taxa de descarga de cada orifício. A localização dos cilindros deve ser perto da área a proteger mas não tão perto que os coloquem em risco. Caso haja risco individual de área próximas, deve-se considerar eventos simultâneos. O estoque mínimo deve ser o suficiente para abranger o maior risco protegido ou maior grupo de risco que serão protegidos simultâneamente. Onde houver necessidade de proteção contínua, devem ser previstos tantos sistemas de reserva quanto necessários e permanentemente conectados a rede principal, pronto para serem utilizados. Normalmente, o acionamento do sistema de CO2 só é‚ feito quando da confirmação de 2 sensores de fumaça. O sinal de apenas um sensor deve alarmar no painel de fogo e gás. Após a detecção, um sinal é enviado ao painel devendo haver retardo de 20 segundos.

Page 49: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 49 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Nas área não-habitadas, o acionamento deve ser automático e nas área habitadas deve ser manual. Placas de aviso devem ser colocadas nas área protegidas e suas proximidades. Deve também ser providenciado alarme sonoro e/ou visual para informar o acionamento do sistema. É recomendável ter disponível aparelhos de respiração independentes para fins de resgate. A norma NBR 9441 define o sistema de detecção (sensores de fumaça) e alarme de incêndio. Sua localização deve ser não menos que 0,15 m da parede lateral ou, em casos específicos, na parte lateral, a distancia entre 0,15 a 0,30 m do teto. Para área fechadas, a localização dos bocais de descarga deve ser tal que a descarga do CO2 não distribua desnecessariamente líquidos inflamáveis ou crie nuvens de poeira que possa aumentar o incêndio. Para aplicação local, os bicos suspensos devem ser instalados perpendiculares ao risco e centralizados acima da área a ser protegida, podendo também ser instalados a ângulos entre 45° e 90°. Deve haver sistema de alívio no manifold. Para o sistema de alta, a válvula de alívio deve ser calibrada para a faixa de 2400 a 3000 psi. O sistema de baixa deve ter o alívio calibrado para 450 psi. A classe de pressão das linhas deve ser F8 conforme ET-200.03.

Page 50: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 50 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.11.4 Sistema de Halon Há 2 tipos de Halon: Halon 1211 e Halon 1301. A norma que rege o Sistema de Halon 1301 é a NFPA12A o Halon 1211 á a NFPA-12B. O Halon 1301 é o CBrF3 (Bromo-trifluoro-metano), um gás incolor, inodoro, elétricamente inativo, efetivo na extinção de incêndios. A exitinção do fogo se dá por meio de uma inibição da reação química do combustível com o oxigênio. O efeito de refrigeração ou diluição do oxigênio do vapor combustível é mínimo. Segundo o Protocolo de Montreal, o Halon 1301 foi considerado uma substância que depleta a camada de ozônio, num acordo assinado em setembro de 1987. O material de tubulação deve ter faixa de trabalho de -30 a 60 °C. As condições de estocagem são: Halon 1211: 150 ± 10 psi a 70° Fou 360 ± 20 psi a 70° F A pressão de vapor do Halon 1211 é 25 psig a 70 °F. A pressão de projeto deve ser para 130 F (55C). A reposicão deve ser de 20 em 20 anos. A pressão de projeto mínima do orifício é de 30 psig. O tempo de descarga é de 10 segundos. Taxa de concentração segundo a tabela 2.3.2.2 da NFPA-12B

COMBUSTÍVEL CONCENTRAÇÃO MÍNIMA (%V) Acetona 5,0 Benzeno 5,0 Etanol 5,0 Etileno 8,6 Metano 5,0

n-Heptano 5,0 Propano 5,8

Caso a concentração não esteja tabelada, deve ser testada a concentração e acrescida de 20% (fator de segurança). A concentração mínima é 5%. A concentração de projeto é a de teste acrescida de10%. No caso de inundação total, a concentração é de 4%. Como a concentração é muito afetada pela temperatura, utilizar a mínima temperatura antecipada. Halon 1301: 360 psi ± 5% a 70 °F (pressão interna de 600 psi) 600 psi ± 5% a 70 °F (pressão interna de 1000 psi) A pressão de vapor do Halon 1301 é de 199 psi a 70° F. O teste deve ser feito de 5 em 5 anos.

Page 51: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 51 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

A temperatura de projeto é de 130 °F. A concentração máxima é de 10% em áreas normalmente habitadas. Nesta concetração, a área deve ser rapidamente evacuada. Concentração de 10 a 15% é utilizada em áreas normalmente não-habitadas com tempo de fuga de 30 segundos. Em concetrações maiores que 15%, evitar a entrada de pessoas. Taxa de concentração segundo tabela 2.3.2.1 da NFPA-12A

COMBUSTÍVEL CONCENTRAÇÃO MÍNIMA (%V) Acetona 7,6 Benzeno 5,0 Etanol 11,1 Etileno 13,2

Hidrogênio 31,4 Metano 7,7

n-Heptano 6,9 Propano 6,7

Concentração mínma de projeto é de 5%. Para concentração de projeto considerar fator de segurança de 10%. O tempo de descarga é de 10 segundos. A tabela 2.5.2 da NFPA-12A dá a quantidade de Halon necessária à extinção em função do volume. Os gráficos A.1.9.4.(b)(c) da NFPA-12A demonstram como a pressão interna gerada no sistema é dependente da densidade de enchimento e da temperatura. O enchimento deve ser feita da densidade de 70 lbm/ft3 .

Page 52: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 52 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.11.5 Paredes Corta-Fogo As paredes externas das acomodações e da sala de controle adjacentes com área de processo, estocagem, etc, devem ser no mínimo uma parede A60. Uma parede A0 pode ser utilizada conjugada com uma cortina d'água numa taxa de aplicação de 6,1 l/min/m2 (ABS, American Bureau of Shipping) A área da cabeça dos poços deve ser separada de área de processo por paredes A0. As zonas de risco são definidas da seguinte forma: A partir de uma distancia de 15 m entre equipamentos, não deve haver simultaneidade de eventos. O espaçamento entre equipamentos deve ser no mínimo o da rota de fuga, 1,20 m. No caso de painel de controle, no mínimo para manuseio (abertura de porta).

Page 53: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 53 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.12 Critérios de Projeto de Processo de Vasos Horizontais O criério de cálculo utilizado é fixado pela norma API-12J. 1.12.1 Tempo de Residência A norma API 12 J fixa tempos de residência no projeto de vasos bifásicos

°°°°API Tr (min) > 35 1

20<API<30 1 a 2 10<API<20 2 a 4

Para vasos trifásicos, a API-12J define

°°°°API > 35 °°°°API < 35 3 a 5 min T> 100 F 5 a 10 min

T> 80 F 10 a 20 min T > 60 F 20 a 30 min

Por prática, o CENPES/DIPREX/SINPRO tem utilizado os seguintes valores de tempo de residência:

Vasos Bifásicos

°°°°API Tr (min) Em Geral 1 a 2 °API>40 1,5

25<°API<40 3

°API<25 5

TIPO DE FLUXO Tr (min) Espumoso 2 a 3 Espuma Severa 5

- Vasos Trifásicos

°°°°API Tr (min) >35 3 <35 5

Page 54: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 54 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

No projeto de Marlim foi utilizado tempo de residência de 10 minutos para surge de 50%, ou seja, 6,5 minutos para capacidade 100%. O recomendado tem sido: d<850 - 3 min a 100% e 4,5 min com 50% de surge d>850 - 5 min a 100% e 7,5 min com 50% de surge A DIROL computou alguns valores de tempo de residência em operação em alguns sistemas, segundo tabela abaixo:

SEPARADORES TRIFÁSICOS

SISTEMA Top (°°°°C) Tres (min) BSW (%) EFICIÊNCIA (%) POLARIDADE °API Cherne-1 68 60 65 98 425,6 19,8 Cherne-2 58 50 55 74 505,9 20,8 Namorado-1 58 16 38 90 419,3 26,4 Garoupa (1°est) 30 26 24 30 339,3 26,4 Gar/Nam/Pargo 60 3 13 0 436,5 26,5 Pampo (2 ° est) 76 3 55 0 507,9 19,7 Pargo 78 6 13 46 - -

TRATADORES ELETROSTÁTICOS

SISTEMA Top (°°°°C) Tres (min) BSW (%) Efic. (%) Carga Garoupa 60 22 13 0,8 15000 Pampo 76 23 55 1,0 5500

Dados da DIROL de 07/11/91

NOVOS DADOS DO CENPES PARA VASOS BIFÁSICOS (AGO. 93) °°°°API FLUXO Tr (min)

25<API<40 Sem espuma 1,5 a 2 <25 5

Espumoso 5 >40 1,5

Golfada 50% a mais na vazão

VASOS TRIFÁSICOS: 3 A 5 minutos Espuma - 3 a 5 minutos O mesmo critério pode ser utilizado para dimensionar tanto separadores como surge tank.

Page 55: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 55 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.12.2 Eliminador de Névoa

DEMISTER K Sem demister 0,27 Demister Wire-Mesh 0,35 Demister TP-Vane 0,45

Tem-se utilizado os seguintes tipos de demister:

DEMISTER SEPARADOR PRODUÇÃO SEPARADOR ATMOSFÉRICO Diâmetro (pol) 6 6 Densidade (kg/m3) 225 225 % de Vazios 97 97 Eficiência (%) 99 99 Fio (pol) 0,003 a 0,016 0,003 a 0,016

Se tiver TP Vane e Wire-Mesh, utilizo o TP Vane no dimensionamento pois é o mais conservativo. 1.12.3 Níveis de Operação/Alarme O CENPES fixa a altura das chaves dos controladores em função do tempo de atuação. Este tempo normalmente‚ de 30 a 45 segundos (tempo para o operador tomar alguma ação corretiva). A distância mínima entre a entrada e o nível máximo (HHLL) é de 3". O LLLL (nível mínimo de liquido) de 100 mm (limite da chave de nível). Para Sistema Flutuantes, levar em consideração o ângulo de inclinação da plataforma, para não haver vazamento de gás pelo fundo do vaso. Considerar inclinação máxima de 5°. Utilizar a equação abaixo: ∆X = Comprimento tangenta/tangente do vaso ∆Y = Desnível do liquido α = ângulo de inclinação da plataforma ∆Y = tagα x ∆X 1.12.4 Tanques de Estocagem Tanques de estocagem maiores que 20 barris e operando na ou perto da pressão atmosférica, devem ser equipados com uma ou mais linhas de overflow, dimensionadas para remover todo excesso de liquido acima do nível de operação.

Page 56: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 56 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.12.5 Internos Tem-se evitado utilizar o quebra-ondas pois este aumenta muito a velocidade do fluido, produzindo maior perturbação. O CENPES pretende substituí-lo por recheios. 1.12.6 Fator de Surge (API-14E)

EVENTO FATOR (%) Facilidades de produção recebendo a produção da própria plataforma 20 Facilidades de produção recebendo a produção de outras plataformas 30 a 40 Facilidades de produção recebendo a produção com gás-lift da própria plataforma

40

Facilidades de produção recebendo a produção com gás-lift de outras plataformas

50

1.12.7 Principais Recomendações de Projeto

Nível Chem. Eng. Sept. 75 Chem. Eng. May 81 F. Evans Topo Vaso/ HLL 0,2 D Mín. 15” D< ou = 5 ft = 12”

D> ou = 5 ft = 0,2 D Fundo Demister/HLL Mín. 18 Mín. 6” HLL/LLL Mín 14”

HLL = Nível Alto LLL = Nível Baixo

Page 57: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 57 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.13 Critérios de Projeto de Processo de Vasos Verticais O critério de cálculo utilizado ‚ fixado pela norma API-12J. 1.13.1 Tempo de Residência O CENPES/DIPREX/SINPRO tem utilizado 1 minuto com tempo de residência para vaso scrubber. 1.13.2 Eliminador de Névoa O CENPES/DIPREX/SINPRO tem utilizado os seguintes valores do fator k, relativo ao eliminador de névoa:

DEMISTER K

Sem Demister 0,15 Demister Wire-Mesh 0,35 Demister TP Vane 0,45

No tocante à especificação tem-se utilizado o seguinte:

DEMISTER VASO VERTICAL K.O. DRUM SUCÇÃO DE COMPRESSOR Diâmetro (pol) 6 6 Densidade (kg/m 3) 192 225 % de Vazios 97,5 97,5 Eficiência - 99 Área (ft2/ft2) 107 -

K.O. Drm - Knock-Out drum

Page 58: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 58 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.13.3 Principais Recomendações de Projeto

NÍVEL DIRGÁS Chem Eng. May 81

World Oil Nov. 84

F. Evans Hydr. Proc. Nov. 67

CENPES

Tang./Topo Demister

Mín. 12” - 6” - -

Demister Mín. 6” - 6” - - Tang./Fundo Demister

- 12” - 12”

Fundo Demister/ Bocal Vaso

D/2 + d/2 Mín.

24”(Dem) Mín. 36”

D Mín. 36”

Mín. 36 (Dem)

0,75D Mín. d/2 + 6”

d/2 + 36” Mín. 48”

D/2 + d/2 Mín. 24” (Dem)

Mín. 36” Bocal Vaso/HHLL

d/2 + 12” D/2 Mín. 24”

Mín. 24” Mín. 12” d/2 + 12” Mín. 18”

-

HHLL/HLL Tr= 3 min - - HLL/LLL Mín. 18” - - - HHLL/LLLL Q x Tr/A 0,12 x D2/Tr

x Q - 4xQ/PIxD2x

Tr -

LLL/LLLL Mín. 6” - - Mín. 12” LLLL/Tang. Mín. 6” Mín. 4” - - Mín. 12” Tngente / Fundo Vaso

Pres. L/D <569 3 a 4 >569 4 a 5

Pres. L/D <250 3 251/500 4 >501 5

- - -

Bocal/NLL - - - - - d/2 + 24” Mín. 18”

D = Diâmetro do Vaso d = Diâmetro do Bocal de Entrada Tr = Tempo de residência Q = Vazão de líquido A = Área transversal do vaso L = Comprimento do vaso tangente/tangente HHLL = Nível muito alto HLL = Nível alto LLL = Nível baixo LLLL = Nível muito baixo Dem = Demister Pres. = Pressão de Operação (psi)

Page 59: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 59 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.14 Critérios de Cálculo de Temperatura de Despressurização O cálculo da temperatura de despressurização pode ser feito pelos seguintes modos: - pela utilização do programa HYSIM - pela utilização do diagrama de pressão/entalpia do Metano. Neste caso, é feita a consideração do gás natural ser 100% Metano. Na despressurizacao de gasoduto foi observado que há formação externa de gelo a partir da metade do corpo da válvula. Foi observada temperatura de -5 °C a montante da mesma para gás a 85 kgf/cm2 e 16 °C iniciais, despressurizando para 1 kgf/cm2 g (PPM-1). Atenção especial deve ser dada ao ser feita conversão de Spec de uma plataforma existente para a epecificação da ET-200.03 pois há divergência quanto a limites de temperaturas. Observar também a temperatura de formação de hidrato na linha. 1.14.1 Material para Baixas Temperaturas Para vasos de pressão, os critérios para utilização de materiais para operar a baixas temperaturas encontram-se nas seguintes normas: - ASME Sec. VIII Div.I - N-1552 Para tubulações, os critérios para utilização de materiais para operar a baixas temperaturas encontram-se nas seguintes normas: - ET-200.03 - ANSI B31.3 Recomendações de Projeto - A montante da globo utilizar aço carbono comum - A jusante da globo material B6 ou A-333 - Válvula globo em material B6 ou A-333 - Instalar manômetro a montante e a jusante da válvula globo - Instalar termômetro a jusante da válvula globo Material: API 5L Gr B B10 - Temperatura mínima de -15 °C. Para faixa de -15 a 0 °C deve haver normalização de material e plaquetas de identificação. Utilizar B10 para novos projetos. B1 - Não é citado nível mínimo de temperatura. Considerar temperatura mínima de 0 °C. Norma ANSI B31.3 Para aço carbono comum (API 5L Gr B, A 106), considerar temperatura mínima de -29 °°°°C, sem teste de impacto. O uso a temperaturas inferiores a -29 °C, requer o teste de impacto. Considerar este limite para análise de projetos existentes. Ref. ANSI B31.3 - Apêndice A - pg. 132 - nota (6)

Page 60: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 60 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Fatores de Condutividade térmica

MATERIAL K (W/m °°°°C) Aço Carbono 0,5% 54 Aço Carbono 1,0 % 43 Aço Carbono 1,5% 36 Aço Carbono 0% Ni 73 Aço Carbono 20% 19

Page 61: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 61 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.15 Critérios de Cálculo de Tempo de Despressurização O cálculo do tempo de despressurização de equipamentos‚ fixado pela norma API-RP-521. CRITÉRIOS DA API-RP-521

Pproj ≥≥≥≥ 20 barg Pproj < 20 barg PRESSÃO FINAL t (min) PRESSÃO FINAL t (min)

50% Pproj 5 iniciais 50% Pproj 15(*) 7 barg 10 finais 7 barg 15(*)

(*) Escolher o menor valor dentre os dois calculados.

tk

k

P

Pfinal

inicial

=− 2

1

ln

Pnicial - Pressão de Projeto do Sistema (psia) Pfinal - Pressão Target (psia) t - Tempo de Despressurização (min) k2 - Volume Total do Vapor presente no sistema, somado a qualquer volume de vapor liberado durante a despressurização (SCF/psia) k1 - SCF/min/psia

kVol T

T P20

0= =

×

×

To - Temperatura Standard (°R) Po - Pressão Standard (psia) T - Temperatura de operação (°R) Vol - Volume a despressurizar (ft3) Q = k1xP1

Q - Vazão (SCF/min)

Page 62: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 62 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.16 Critérios de Sistemas de Alívio Normalmente tem-se adotado os seguintes critérios: Para a superfície molhada total dos vasos, ser considerada a superfície correspondente ao nível máximo de liquido, com exceção dos separadores, onde ser adotado superfície correspondente ao nível normal de trabalho. As vazões serão acrescidas de 10% como margem de segurança. Nos casos de equipamentos reaproveitados, devem ser adotadas pressões de alivio compatíveis com os atuais sistemas envolvidos, e não com suas pressões de projeto originais. A concentração máxima de contaminantes no ar deve ser: H2S - 10 ppm Vapor Combustível - 20% LEL A linha de descarga atmosférica deve estar pelo menos 8 m (25 ft) acima de qualquer vaso adjacente ou equipamento de processo e pelo menos 3 m (10 ft) acima do topo de qualquer vaso ou equipamento de processo dentro de um raio de 8 m da linha de descarga atmosférica. 1.16.1 Dimensionamento da Rede de Alivio O estudo para definição dos diâmetros das tubulares deve ser feito em 3 partes: - alivio em caso de fogo - despressurização simultânea de toda a plataforma, que é a situação dimensionante para a rede de alivio - alivio em caso de erro de manobra ou falta de ar de instrumento - No caso das BDV's, a pressão considerada após os FO's poder ser no máximo 5 kgf/cm2, devendo ser adotada como contra-pressao máxima de 10% da pressão de alivio para válvulas convencionais e 40% para válvulas balanceadas. - deve ser considerada despressurização isotérmica - número de Mach não deve ser maior que 0,5 - no caso de alivio por fogo não é necessário considerar alivio simultâneo de 2 ou mais equipamentos 1.16.2 Alivio de Líquidos O alívio de hidrocarbonetos líquidos deve ser descartado para um sistema de menor pressão tal como tanques, succção de bombas, sump, sistema de dreno fechado. Descargas de drenos devem ser limitados a pequenos volumes devido a alívio térmico.

Page 63: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 63 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.17 Critérios de Sistemas de Despressurização Este tópico tem por objetivo definir as condições de vazão durante a despressurização da plataforma. 1.17.1 Critérios Os critérios utilizados para cálculo da vazão de despressurização são os seguintes: - serão despressurizados equipamentos contendo hidrocarbonetos com pressão máxima permitida de trabalho (MAWP) igual ou maior a barg ou com volume maior que 10 m3

- a despressurização da sala de controle ser simultânea em todas as BDV's - a pressão de projeto ser sempre considerada a pressão inicial de despressurização - não considerar despressurização com fogo - a vazão de despressurização não deve ultrapassar a vazão da tocha - o volume dos separadores ser considerado com 50% de líquido CRITÉRIOS DA API-RP-521

Pproj ≥≥≥≥ 20 barg Pproj < 20 barg TARGET PRESSURE t (min) TARGET PRESSURE t (min)

50% Pproj 5 iniciais 50% Pproj 15(*) 7 barg 10 finais 7 barg 15(*)

(*) Escolher o menor valor dentre os dois calculados.

Page 64: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 64 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.18 Critérios de Projeto de Flare 1.18.1 Introdução Flare (Queimador ou Tocha) É o dispositivo utilizado em plataformas marítimas para queima de petróleo e gás (queimadores de teste em perfuração) ou queima de gás simplesmente (queimadores de produção). Flare Boom (Lança do queimador ou lança da tocha) É uma estrutura em balanço ou estaiada por cabos fixada à plataforma com idêntica finalidade que a torre do queimador (Flare Stack). Flare Stack (Torrre do queimador ou torre da tocha) É uma estrutura erguida sobre uma plataforma visando a queima do óleo e gás à distância suficientemente afastada da área de trabalho da plataforma. O dimensionamento do flare envolve os seguintes cálculos: - diâmetro do flare - comprimento da lança Número de Mach:

MachW

P D

T

k MSI= × ×

×

×

×

−1 702 10 5

2, ( )

MachW

P D

T

k MS INGL= × ×

×

×

×

−11 61 10 2

2, ( . )

W - vazão do gás (kg/s) ou (lbm/s) P - pressão dos gás (kPa abs) ou (psia) D - diâmetro da tocha (m) ou (ft) k - Cp/Cv M - peso molecular O norma API recomenda uso de Mach 0,2 para condição normal sendo que o valor de até 0,5 pode ser utilizado se não houver problemas de perda de carga e de ruído. Para poder calorífico utilizam-se normalmente os seguintes valores: - gás - 12000 kcal/kg - óleo - 18000 BTU/lbm para óleos pesados e 21000 BTU/lbm para - óleos leves - dados do Perry fig. 9.3

Page 65: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 65 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

Caso a radiação exceda aos limites fixados pela norma, recomenda-se o aumento do comprimento da lança ou a utilização de telas de proteção térmica (heat-shield). Os critérios de projeto e cálculo são definidos pela norma API RP521.

CONDIÇÃO RADIAÇÃO (BTU/h ft2 °°°°F) Exposição Contínua 500 Ações de Emergência - Sem proteção Pessoal 1500 Ações de Emergência até 1 minuto 2000 Local com acesso - Poucos segundos de exposição 3000 Intensidade em Estruturas e áreas não habitadas 5000

RADIAÇÃO (BTU/h ft2 °°°°F) TEMPO DE EXPOSIÇÃO (s) 550 60 740 40 920 30

1500 16 2200 9 3000 6 3700 4 6300 2

A radiação solar é da ordem de 250 a 330 BTU/h ft2 °F e tem um impacto muito pequeno no tempo de exposicão (API-RP-521). Diâmetro do Queimador:

DF Q

K=

× ×

× ×

τ

π4

D - Distância Mínima do mponto médio de radiação ao objeto considerado (ft) τ - Fração de calor transmitida F - Fração de calor irradiada Q - Calor liberado (BTU/h) K - Radiação (BTU/h ft2 °F)

Page 66: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 66 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

O valor de transmissividade usualmente utilizado pra cálculos simplificados é 1,0. Para maior precisão, pode-se utilizar a equação abaixo com as seguintes considerações: - quando a luminosidade da chama de hidrocarbonetos é irradiada a 1227 °C aproximadamente - quando a temperatura ambiente é de aproximadamente 27°C - quando a umidade relativa do ar é maior que 10% - quando a distância da chama ao ponto considerado é de 30 a 150 metros

τ = ×

×

0 79

100 30 51 16 1 16

,,, ,

r D

τ - Transmissividade r - umidade relativa (percentual) D - Distância da chama à área desejada (m) Esta correção é válida para a maioria dos gases, exceto H2, H2S e queima com pouca ou nenhuma radiação. O valor de F (fração de calor liberado em forma de radiação) é obtido da seguinte equação (Oil & Gas Journal, Nov 23, 1992):

F M= ×0 048, M - Peso molecular do gas Comprimento da Chama L:

( )[ ]L Q= × −exp , log1 0917 5

Q - Calor irradiado (BTU/h ft2 °F) L - Comprimento da Chama (m) Q PCI Vazão= × PCI - Poder Calorífico Inferior O máximo número de Mach recomendado é o seguinte segundo a norma API-RP-521: Condição Contínua: 0,2 Condição de Emergência: 0,5

Page 67: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 67 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.18.2 Flare Scrubber (Vaso de Flare) Critérios da API-RP-521 Diâmetro de Gotas 300 a 600 micras Tempo de Residência 20 a 30 minutos

( )C

Dgu

g

glc

×

−×××=

ρ

ρρ15,1

uc - Velocidade de queda (ft/s) ou (m/s) g - aceleração da gravidade (ft/s2) ou (m/s2) D - diâmetro da partícula (ft) ou (m) ρl - massa específica do líquido (lbm/ft3) ou (kg/m3) ρg - massa específica do gás (lbm/ft3) ou (kg/m3) C - Coeficiente de arraste (fig. 9 da API-RP-521) 1.18.3 Gás de Purga O gás de purga deve ser utilizado para impedir a entrada de ar no sistema quando em operação e principalmente durante o acendimento dos pilotos. Cada linha que alimenta o sistema deve ser purgada. Quando é utilizado o selo molecular, a velocidade de purga deve ser de 0.0003m/s. Para o selo cinemático, a velocidade é de 0.0012 m/s. Quando nenhum tipo de selo é utilizado, a velocidade deve permanecer entre 0.061 e 0.15 m/s. Os gases adequados para purga são gás natural, propano, nitrogênio,CO2, gases inertes, butano. Não utilizar vapor d' água. 1.18.4 Linha de Descarga A linha de descarga atmosférica deve estar pelo menos 8 m (25ft) acima de qualquer vaso adjacente ou equipamento de processo e pelo menos 3m (10 ft) acima do topo de qualquer vaso ou equipamento de processo dentro de um raio de 8m da linha de descarga atmosférica.

Page 68: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 68 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.18.5 Queimador Multitocha O sistema requer disponibilidade de pressão, podendo-se adotar diferencial mínimo de pressão de 0.5 kgf/cm2 nos bocais do queimador. Segundo informações da ASVOTEC, tal requisito é indispensável para funcionamento do sistema. O fato do sistema ser constituído por vários estágios deve-se à necessidade de se obter níveis de pressão satisfatórios para o bom funcionamento do queimador. Por outro lado, o primeiro estágio deve ser dimensionado para atender exatamente à vazão normal, que normalmente‚ menor que os demais. No tubo concêntrico escoa o gás de baixa e no tubo anular o gás de alta. O gás escoa com número de Mach da ordem de 0,6 a 0,8.

Para queimador de 3 estágios a distribuição de vazão recomendada é a seguinte: 1o estágio - 11% 2o estágio - 33% 3o estágio - 56% A velocidade do gás de purga recomendado pela John Zink é de 0,2 a 0,5 ft/s no bico. A vazão do gás piloto recomendada é de 2,4 Nm3/h por piloto. Pressão (psig) recomendada: ESTÁGIO DE ALTA(psig) ESTÁGIO DE BAIXA (psig) Base da lança 10 6 Bico 5 2 Base do queimador 6 5

A perda de pressão é da ordem de 1,7 psi a cada 100 ft.

Page 69: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 69 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.19 Critérios de Análise de Radiação Térmica 1.19.1 Introdução Para a Análise de radiação térmica incidente nas plataformas de produção, é necessário o traçado das isotermas. Os critérios da análise da radiação térmica emitida pelos flares nas plataformas de produção são definidas pela norma API-521. Após esta análise, pode ser que seja necessário o uso de telas de proteção térmica, denominadas de heat-shield. A utilização de água para minimizar o efeito da radiação pode ser empregado entretanto não tem o efeito de sombrear quando a chama for muito longa. Tem efeito de reduzir a temperatura da chama quando jogado sobre a chama.Seu uso deve ser evitado pois além de corroer o material da lança e sua estrutura, pode haver falta d' água devido à quebra da bomba. Sua vazão depender da área a cobrir, entretanto em geral, reduz em at‚ 50% a radição. Normalmente a ponta do queimador é de aço inoxidável. É bastante comum o uso de lança em posição horizontal. Entretanto‚ justamente esta posição que causa a rápida danificação da ponta da lança devido ao efeito da alta temperatura. Para minimizar este problema é aconselhável a ponta ser vertical ou mesmo ter uma leve inclinação de 45°. Caso não seja possível utilizar estas posições para a extremidade da lança, pode-se procurar trabalhar com altas velocidades no tubo. O número de Mach normal é 0,2 e o máximo‚ 0,5 para pipeflare. O valor da radiação solar está na faixa de 250 a 330 BTU/h ft2. Para efeito de projeto, a radiação máxima incidente deve ser de 550 BTU/h ft2 para uma queima contínua, desconsiderando-se a radiação solar. Para uma queima por alguns minutos, o valor máximo de radiação incidente é de no máximo 1500 BTU/h ft2, desconsiderando-se a radiação solar (critério ABS). Normalmente as normas de certificação não fazem exigência quanto a proteção do costado da plataforma, a menos que haja manuseio ou estocagem de material combustível faceando o mesmo.O guindaste deve seguir o critério de exposição contínua devido ao operador. Para proteger a estrutura da lança deve-se usar heat-shield, que mesmo em posição horizontal é eficiente. Deve-se evitar a cortina d`água devido a seu efeito corrosivo. As normas de certificação pedem que nas baleeiras ou próximo às estações de abandono, hajam proteção contra radiação, caso necessário. 1.19.2 Critérios de Posicionamento de Lança Há 3 critérios para posicionamento de lança da Tocha: - Instalar a lança de modo que os gases não atinjam a plataforma numa condição de emergência, ou seja, o vento predominante lança o gás para fora da plataforma, podendo entretanto haver risco de apagamento da chama. - Instalar a lança da tocha numa posição de modo que na condição de vento predominante, não haja apagamento da chama. Entretanto, neste caso, os gases poderiam passar sobre a planta. Em ambos os casos acima, a direção do vento é paralela à lança do queimador. - O critério utilizado pela Petrobrás considera a direção do vento preferencial numa direção transversal à lança, de modo que numa condição de vento predominante, não haja risco de apagamento da chama e nem de que os gases sejam lançado sobre a planta, mas para fora da mesma.

Page 70: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 70 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.19.3 Heat-Shield Red - Redução de Radiação (BTU/h ft2 °F) Malha Primária: Mesh 8x8 arame aço inoxidável 16 SWG Malha Secundária: Mesh 3x3 arame aço galvanizado 14 SWG

( )R

Ked =

+ − × −2 5478 2 5478 0 10128 1062 5

0 005064

2, , , ,

,

K - Radiação Incidente (BTU/h ft2 °F)

Page 71: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 71 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.20 Critérios de Projeto de Trocadores de Calor O projeto térmico de trocadores de calor é regido pela norma TEMA. A execução do projeto térmico pode ser feito pelo programa TASC3.

Page 72: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 72 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.21 Critérios de Projeto de Válvulas de Controle O dimensionamento da válvula de controle define o Cv da válvula.Através do catálogo de fabricantes, define-se o diâmetro da válvula. O coeficiente de vazão Cv, é o número de galões de água em condições normais, que passam por minuto, através da válvula mantendo-se a queda de pressão de 1 psi. Embora este valor seja definido em função da capacidade da água, utiliza-se também para definir a capacidade de fluidos compressíveis. O Cv a ser escolhido a partir de tabelas publicadas (nominal), deve ser sempre maior que o Cv calculado, verificando-se então o diâmetro da válvula. O critério de cálculo de válvulas de controle é definido pela norma ISA-S75.01. O Manual de Válvulas de Controle da Hiter define detalhes de projeto, detalhes construtivos, bem como todos de critérios de cálculo. Os ptrogramas VC5 do CENPES e CONVAL executam estes cálculos. 1.21.1 Critérios Devido ao Efeito Chattering, limita-se o Cv aos seguintes valores: GLOBO 10% < Cv < 90% GAIOLA 5% < Cv < 95%

O nível de ruído não é normalizado, apenas uma recomendado. Tipos de Obturadores recomendados:

OBTURADOR CONTORNO OBTURADOR EM V

Maior Vazão Característica de controle mais precisa Simplicidade Limita a vazão

Problema Construtivo

Tipo de fluxo tendendo a fechar aumenta a perda de carga. Rangeabilidade instalada por prática deve ser 16:1 A cavitação pode ser evitada dos seguintes modos: - uso de válvula esfera com lamelas, dividindo pontos de vena contracta - uso de obturador múltiplo - uso de válvulas de múltiplas sedes, com obturador em cascata, mantendo a linearidade - uso de difusor de fluxo Cria-se uma câmara de contra-pressão atenuando a pressão na vena contracta. Perde-se em termos de vazão na v válvula. Atenua-se o problema de cavitação e contorna-se o problema de alto ruído.

Page 73: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 73 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.21.2 Válvulas de Controle para Linha de Overboard ou recirculação O critério de definição de vazão para linhas de overboard ou recirculação, utilizado pelo CENPES/DIPREX, está definido a seguir: - Garantir a vazão mínima da bomba. Caso a vazão de consumo seja menor que a vazão mínima da bomba, o cálculo da válvula de controle utiliza o valor de vazão referente à diferença entre a vazão mínima e a vazão de consumo. - Garantir vazão mínima de processo. Necessidade de manter a bomba numa vazão mínima, em função das necessidades do processo. 1.21.3 Válvulas de Controle para Oleodutos O critério de definição utilizado pelo CENPES/DIPREX/SINPRO de diferença de pressão para válvulas de controle em linhas de bombas de exportação é de 30 % da perda de carga total do trecho. 1.21.4 Bloqueios e By-Pass A tabela abaixo define o diâmetro das válvulas de bloqueio e de by-pass de válvulas de controle, segundo API RP-550:

Page 74: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 74 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

VÁLVULA LINHA BLOQUEIO BY-PASS

½ ½ ½ ½ ½ ¾ ¾ ¾ ½ 1 1 1 ½ 1 ½ 1 ½ 1 ½ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ 1 1 1 ¾ 1 ½ 1 ½ 1 ½ ¾ 2 2 2 1 1 1 1 1 1 ½ 1 ½ 1 ½ 1 2 2 2 1 3 2 2

1 ½ 1 ½ 1 ½ 1 ½ 1 ½ 2 2 2 1 ½ 3 2 2 1 ½ 4 3 3 2 2 2 2 2 3 3 2 2 4 3 3 2 6 4 4 3 3 3 3 3 4 4 3 3 6 4 4 3 8 6 6 4 4 4 4 4 6 6 4 4 8 6 6 4 10 8 8 6 6 6 6 6 8 8 6 6 10 8 8 6 12 10 10 8 10 10 10 8 12 12 10 10 10 10 10 10 12 12 12 12 12 12 12

Page 75: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 75 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.21.5 Classe de Vazamento Abaixo estão apresentadas as classes de vazamento permissíveis para válvulas de controle, segundo a norma ANSI B16.104: Classe I: Qualquer válvula pertencente às classes II, III ou IV, mediante acordo entre fabricante e usuário, não há necessidade de teste. Classe II: Vazamento de até 0,5% da máxima capacidade da válvula. Válvulas globo com sede dupla, válvulas globo gaiola, balanceadas com anel de selagem, superfície de assentamento metal/metal. Classe III: Vazamento de até 0,1% da capacidade da válvula. Válvulas listadas como pertencentes à classe II, possuindo uma maior força de assentamento. Classe IV: Vazamento de até 0,01% da capacidade da válvula. Válvula globo sede simples com assentamento metal/metal, válvulas sede simples balanceadas com anéis de vedação especiais, válvulas de obturador rotativo excêntrico. Classe V: Vazamento de até 5x10-4 cm3/ min de água por polegada de diâmetro do orifício por psi de diferencial. Válvulas listadas na classe IV porém utilizadas com atuadores superdimensionados para aumentar a força de assentamento. Classe VI: Vazamento conforme tabela abaixo. Válvulas globo com assentamento composto ("soft seat"), válvulas borboleta revestidas por forros de elastômero ou com anéis de vedação, válvulas esfera com anéis TFE, válvula diafragma, válvula de obturador rotativo excêntrico com assentamento composto.

DIÂMETRO (pol) VAZAMENTO (m3/min)

1 0,15 1 ½ 0,30 2 0,45

2 ½ 0,60 3 0,90 4 1,70 6 4,00 8 6,75

Page 76: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 76 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.22 Dispositivos de Alivio de Pressão 1.22.1 Válvulas de Alivio/Segurança 1.22.1.1 Introdução Válvula de Alívio é um dispositivo de alívio de pressão cuja abertura é gradual e proporcional com o aumento da pressão a montante do vaso, retornando à posição de origem após restabelecimento das condições normais de operação. É utilizada em serviços com líquidos. Válvulas de alívio e segurança é um dispositivo de alívio de pressão cuja abertura ‚ total com um mínimo de sobrepressâo. Esta válvula pode ser convencional ou balanceada. É utilizada em serviços tanto para fluidos compressíveis como incompressíveis. As válvulas de alívio térmico devem ser utilizadas quando é possível isolar um trecho de tubulação sujeito a uma sobrepressâo. O dimensionamento de válvulas de segurança e alívio define área do orifício de passagem. Através do catálogo de fabricantes, define-se o diâmetro da mesma. O critério de projeto de válvulas de segurança é definido pela norma API RP 520. Quando houver dúvidas ou conflitos, a norma ASME ‚ a mandatória. Os programas VS40 do CENPES e SARVAL executam estes cálculos. 1.22.1.2 Ajuste/Sobrepressão/Contra-Pressão Com exceção de caldeiras não sujeitas a chama, todos os demais vasos de pressão devem ser protegidos por um dispositivo de alívio de pressão, cujo valor de ajuste deve ser o MAWP/PMTP (máxima pressão admissível de trabalho) com sobrepressão de 10%. Para líquidos este valor é 25%. Sendo instalados diversos dispositivos, deve-se evitar que a sobrepressão atinja 16% no interior do vaso. Este critério é válido tanto para dispositivos no mesmo equipamento ou sistema de equipamentos. Em casos de riscos adicionais de ocorrência de fogo ou ocorrência inesperada de calor externo, devem ser instalados dispositivos suplementares de alívio de pressão. Este dispositivo adicional deve ser ajustado até no máximo 10% acima do MAWP. A sobrepressão não deve ultrapassar 21%. Estes dispositivos podem ser utilizados para atender aos requisitos de capacidade, contanto que sejam atendidos os requisitos de ajustagem de pressão. Sendo dispositivo único, deve obedecer ao critério de ajuste no MAWP e 21% de sobrepressão. Quando a capacidade requerida for suprida por mais de um dispositivo, estes podem ser ajustados até 5% acima do MAWP.Apenas um deve ser ajustado no MAWP. Havendo apenas um dispositivo, este deve ser ajustado para o MAWP. Quando o MAWP é maior que a condição de projeto desejada, pode-se ajustar o dispositivo de alívio para um percentual acima do valor de operação, normalmente 10%. A contra-pressão máxima permissível é 10% do valor de ajuste do dispositivo de alívio para condição de operação e 20 % para contingência de fogo no caso de válvulas convencionais. No caso de válvulas balanceadas a contra-pressâo atinge valores de 30% a 50%. Este tipo de válvula permite uma economia nodimensionamento do manifold de alívio.O sistema de alívio para contingência de fogo é usualmente previsto para aliviar somente a quantidade de produto que for necessária para reduzir a pressão a um nível seguro.

Page 77: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 77 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.22.1.3 Recomendações de Projeto O diâmetro nominal da conexão deve ser no mínimo igual ao diâmetro do dispositivo de alívio. A perda de carga acumulada na entrada do dispositivo não deve exceder 3% da pressâo de ajuste do dispositivo. Podem ser instaladas válvulas de abertura plena para manutenção e inspeção a montante e a jusante do dispositivo, desde que seja garantida o travamento em posição aberta durante operação. Quando um vaso estiver em operação normal, a válvula de bloqueio não deve ser fechada em nenhuma hipótese, exceto se uma outra válvula instalada no lado de entrada do dispositivo de alívio de pressão. Recomenda-se o uso de pequenos comprimentos e trechos verticais ascendentes nas linhas de descarga. Procurar instalar dispositivos em posição vertical. A velocidade máxima recomendada para descarga é 0,5Vc (0,5 da velocidade sônica). No ponto de entrada do silenciador é Vc. 1.22.1.4 Discos de Ruptura O disco de ruptura pode ser utilizado como único dispositivo de alívio de pressão de um vaso. Neste caso recomenda-se que a pressão de projeto do vaso seja suficientemente maior que a pressão de operação do vaso, para que se tenha uma margem conveniente entre a pressâo de operação e a pressão de ruptura, evitando-se uma ruptura prematura do disco. É permitido o uso de discos em série com dispositivos de alívio de pressão a fim de se minimizar perdas por vazamento através da válvula de materiais valiosos ou venenosos, ou para evitar a danificação de internos da válvula por produtos nocivos na corrente a jusante. 1.22.1.5 Exposição ao Fogo 1.22.1.5.1 Critérios Em equipamentos contendo hidrocarbonetos e quando expostos ao fogo, há transformação do líquido (área molhada) em vapor. O calor absorvido pelo vapor (área não molhada), causa um aumento da pressão e da temperatura do vaso. A válvula de alívio deve ter área suficiente para aliviar o excesso de pressão devido ao aquecimento do líquido e ao aquecimento do gás. Para evitar-se o rompimento do equipamento deve-se tomar algumas das providências abaixo: - despressurizar o vaso (blow-down) - utilizar isolamento térmico - resfriar o equipamento com sistema de dilúvio - utilizar paredes corta-chamas Pressão de alívio = Pressão de Ajuste + Sobre-Pressão + Pressão atmosférica

CRITÉRIO SOBREPRESSÃO Exposição ao Fogo < ou = 21 % PMTP

Outros eventos < ou = 10% PMTP PMTP - Pressão Máxima de Trabalho

Page 78: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 78 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.22.1.5.2 Cálculo da Vazão Devido ao líquido (Área Molhada) Calor Absorvido pelo Líquido Para drenagem e sistema de combate a incêndio adequadas:

Q F A= × ×21000 0 82, Para drenagem e sistema de combate a incêndio inadequadas

Q F A= × ×34500 0 82, Onde: Q = Calor absorvido pela área molhada (BTU/h) F = Fator ambiental (tabela D-3 pg. 57 da API-RP-521) A = Total da área molhada (ft2) 1.22.1.5.3 Cálculo da Taxa de Formação de Vapor

WQ BTU h

Q BTU lbabsorvido

latente

=( / )

( / )

O calor latende pode ser obtido do ábaco D-3 da norma API-RP-520. Não tendo nehum valor adota-se o calor latente de 50 BTU/lb, como sendo um valor conservativo. 1.22.1.5.4 Vazão devido ao gás

( )( )

W M P AT T

Tw

= × × × ×−

0 1406 1

1 25

1 1506, '

,

,

Onde: W = Vazão Mássica (lbm/h) M = Peso Molecular P1 = pressão de alívio (psia) A’ = Área Molhada (ft2) Tw = Temperatura de Parede (°R ) - Máxima de 1100 °F = 1560 °R T1 = Temperatura a montante da PSV ( °R )

Page 79: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 79 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.22.1.5.5 Área da PSV

AW

C K P K

T z

Md b

=× × ×

××

1

Onde: A = Área de Passagem (pol2) W = Vazão Total (lbm/h) - itens 1.22.1.5.3/4 C = Fig. 26 da API-521 P1 = Pressão de alívio (psia) Kb = Correção devidoà contra-pressão Kd = coeficiente de descarga = 0,975 T = Temperatura de alívio ( R ) z = fator de compressibilidade M = Peso Molecular

Page 80: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 80 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.23 Orifícios de Medição 1.23.1 Medição O instrumento indicador deve ter uma faixa de leitura de 25% a 75%. O chanfro e utilizado para compatibilizar a espessura da placa com a espessura da parte cilíndrica. Placas maiores que 10" não precisam de chanfro. Normalmente a entrada é pela aresta viva e a saída pela cônica, exceto para fluidos viscosos. A rangeabilidade da placa normalmente é 3:1 O valor do β deve estar na faixa de 0,25 a 0,75. O livro Tabelas e Gráficos, de Pedro Silva Telles fornece gráficos de recomendações de instalação de flanges de orifício. Os programas MED_VAZ e FLOWEL executam estes cálculos. 1.23.2 Orifcios de Restrição Deve ser analisado o fluxo crítico. Critérios parea limites de escoamento sônico (Apostila CENPRO): ∆P P

ou

PP

0 4

2

1

21

,

P1 - Pressão de entrada P2 - Pressão de saída

Page 81: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 81 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.24 Critérios de Projeto para Trabalhos com H2S Para operar com fluidos contendo H2S (gás sulfídrico), os critérios de projeto utilizados encontram-se na NACE. Para operação normal, a concentração de H2S no ar deve ser no máximo 10 ppm.

Page 82: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 82 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.25 Critérios de Projeto de Sistemas de Drenagem Os critérios de projeto de sistemas de drenagem em plataforma de produção, encontram-se nas seguintes normas: 1.25.1 Drenagem Aberta Considerar dreno de skid, pisos, bandejas e água de incêndio. A velocidade máxima que se tem adotado é 3m/s e perda de carga de 7m/100m. Deve ser direcionado para sistema de tratamento de água oleosa ou dispositivo de descarte. Cada dreno deve ser provido de um sistema de selagem,com mínimo de 3,8" de altura de selo d'gua. No caso do dreno aberto estar sujeito a pequena pressão, cada dreno aberto conectado a fonte de pressão deve ter um selo líquido de no mínimo 6", ou a fonte de pressão somada a 3", o maior valor. As dimensões mínimas de sifões estão definidas no manual de certificação da ABS. O CENPES tem utilizado o valor de vazão de água de 1 boca de hidrante (20m3/h) para cálculo do sistema de drenagem aberta. 1.25.2 Drenagem Fechada Não deve ser considerada a simultaneidade de eventos, devendo ser considerado apenas a drenagem do maior equipamento. A velocidade máxima que se tem utilizado é 1,8 m/s. O valor da declividade é de no mínimo, 1%. Os drenos fechados provenientes de alívio de vasos, ligados a fontes que podem exceder a pressâo atmosférica, devem ser direcionados a vasos de drenagem providos de dispositivos de alívio de pressão. Dreno ou alívio de líquidos de vasos contendo produtos não tóxicos podem ser interligados a linhas de drenos abertos se este é dimensionado para acomodar estes drenos adicionais. O CENPES/DIPREX/SINPRO adota como critério de projeto a pressão de vapor como sendo 90% da pressão atmosférica. 1.25.3 Skids O skid é utilizado para conter líquido de equipamentos e tubulações e drenar o líquido com slope de 1cm por metro (1/8" por pé) para sistema de drenos abertos. Um mínimo de 150 mm (6")de altura de skid por todo o perímetro do skid é provido. 1.25.4 Sump Para o dimensionameto do sump, a ABS fixa o critério de cálculo do volume do sump como sendo o volume do maior vaso. O CENPES/DIPREX/SINPRO utiliza como critério de dimensionamento, o volume do sump como sendo 20% do volume do maior vaso, por ser uma drenagem controlada, para a drenagem fechada. Para a drenagem aberta, utiliza-se o valor de vazão de 1 boca de hidrante de 1 1/2", ou seja, 20 m3/h. Pode-se também calcular o sump, considerando-se o tempo de drenagem do vaso (20% do volume) e o tempo necessário para haver separação das gotículas de óleo no mesmo. Para aumentar o tempo de residência, pode-se utilizar chicanas no mesmo. O diâmetro de gotículas normalmente utilizado é de 150 micras, mas o CENPES/DIPREX/SINPRO tem utilizado 300 micras como sendo um valor conservativo.

Page 83: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 83 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

A seguinte equação é utilizada cálculo de velocidade de ascenção da partícula:

VD d

asc

sg m=

× × ×−1 78 10 6 2,

µ

Vas - velocidade de ascenção da gotícula Dsg - Diferença de densidade água/óleo dm - diâmetro da gotícula (micra) µ - viscosidade (cP) Para tempo de residência utiliza-se valores de 10 a 30 min., segundo manual de IHRDC. 1.25.5 Caisson Caissons são reservatórios tubulares atmosféricos que têm como função principal a acumulação de líquidos e resíduos descartados pela plataforma, evitando a poluição e consequente contaminação das águas captadas pela mesma. A função secundária é proteção estrutural das bombas verticais e tubos internos ao mesmo contra esforços oriundos do mar e ventos. A não existência de caissons e caisings implicaria num dimensionamento estrutural dos eixos das bombas verticais muito mais rigorosos devido aos esforços do mar e ventos. O caisson de produção recebe os despejos da plataforma exceto os da sonda de perfuração. O caisson de perfuração recebe os despejos da sonda de perfuração, que são componentes sólidos (areia, cascalho, etc.) que são direcionados para o fundo do mar. O comprimento dos caissons deve ser suficiente para evitar a contaminação das águas captadas pelas bombas d’água. O caisson de produção deve ficar acima dos caisings e o de perfuração abaixo dos mesmos. Isto porque caso o óleo escape dos caissons de produção tenderá a subir por ter densidade menor enquanto que para os caissons de perfuração as partículas sólidas descem se depositando no fundo do mar, não sendo capadas pela sucção das bombas de água. O comprimento mínimo deve ser suficiente para conter a vazão de drenagem máxima estimada pelo projeto considerando o tempo de decantação necessário.

Page 84: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 84 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.26 Critérios de Projeto de Lançador/Recebedor de PIGs O projeto de lançadores, recebedores e lançadores/recebedores de pigs e esferas é definido pela norma N-505. A válvula de segurança/alívio deve ser dimensionada pelo critério de exposição ao fogo.

Page 85: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 85 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.27 Critérios de Projeto de Classificação de áreas A classificação de áreas em plataformas de produção é regida pela norma N-2154.

Page 86: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 86 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.28 Critérios de Projeto para Sistemas de Shut-Down Os critérios de projeto para sistemas de shut-down em plataformas de produção sào definidos pelas seguintes normas: - API-14C - N-2075

Page 87: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 87 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.29 Critérios de Projeto para Sistemas de Lay-Out Os critérios para definição do lay-out de equipamentos em plataformas de produção são definidos pelas normas: -MODU-CODE - N-2077 - N-2059 - DOE

Page 88: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 88 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.30 Critérios de Utilização de HTM (Hot Tapping Machine) Para o furo em linhas de processo utilizando-se o HTM (Hot Tapping Machine), devem ser observados os seguintes critérios: - utilização da N-2163 - Para linhas de diâmetro entre 1/2" e 3", o espaço mínimo após a válvula deve ser de 2 m. O espaçamento mínimo a partir do eixo da derivação deve ser de 0,5 m de raio. - Para linhas de diâmetro entre 4" e 12", o espaço após a válvula deve ser de 2,8m. O espaçamento mínimo a partir do eixo da derivação deve ser de 1,0 metro de raio. - A pressâo máxima de operação limitada pela máquina é de 50 kgf/cm2. - O diâmetro do ramal deve ser no mínimo 2" abaixo do diâmetro da linha principal.

Page 89: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 89 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

1.31 Sistema de Produtos Químicos 1.31.1 Anti-Espumante Normalmente utiliza-se silicone diluído em querosene na proporção 1:2 ou 1:3 como agente anti-espumante em óleo. As propriedades físicas são as seguintes: - óleo de silicone 12500 (polidimetilsiloxano) densidade:0.974 (25 °C) viscosidade: 12500 cst (25°C) flash point: maior de 575 °F sem cheiro e coloração miscível em solventes orgânicos baixa volatilidade Os pricipais fabricantes são Union Carbide, Rhodia e Dow Corning. 1.31.2 Inibidor de Parafina O inibidor de parafina é utilizado diluído em solventes orgânicos aromáticos tipo xileno ou tolueno. A quantidade de solvente é variável e depende da bomba dosadora disponível. Pode ser utilizada diluição de 1:5 (1 parte de matéria ativa e 5 partes de solvente). A concentração da matéria ativa para aplicação varia entre 500 e 1000 ppm. O ponto de fulgor do xileno é de 26 a 30°C. 1.31.3 Inibidor de Corrosão Injeta-se um produto nos gasodutos de alta com o objetivo de evitar sua corrosão da série VISCO do fabricante NALCO. Este produto é solúvel em hicrocarbonetos claros.

Page 90: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 90 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2 NORMAS UTILIZADAS 2.1 Normas Petrobrás

NORMA REVISÃO TÍTULO 2 E Pintura de Equipamentos Industriais 57 C Projeto Mecânico de Tubulações Industriais 58 N Simbologia Gráfica para Fluxogramas de Processo e Engenharia

(Simbologia) 75 B Abreviaturas para Projetos Industriais (Simbologia) 76 C Materiais de Tubulação (Padronização)

254 Terminologias de Projeto Básico 381 Execução de Desenho Técnico (Procedimento) 505 B Lançado e Recebedor de Pigs para Dutos Terrestres (Padronização) 550 C Projeto de Isolamento Térmico a Altas Temperaturas (Procedimento) 901 B Identificação de Instrumentos (Simbologia)

1201 E Pintura interna de tanques (procedimento) 1203 Projeto de Sistema Fixo de combate a Inêndio. (Procedimento) 1210 B Materiais para Equipamentos de Caldeiraria 1499 B Bombas Centrífugas (Folha de Dados - Padronização) 1500 C Vasos de Pressão (Folha de Dados - Padronização) 1521 B Identificação de Equipamentos Industriais (Procedimento) 1542 B Tubulação (Folha de Dados - Padronização) 1552 Proj. Fabr. Montag. de Vaso de Pressão para Baixa Temperatura

(Procedimento) 1565 B Folha de Dados de Processo (Válvula de Controle - Padronização) 1566 A Folha de Dados de Processo para Inst. (Pressão e Pressão Diferencial -

Padronização) 1567 B Folha de Dados de Instrumentos (Temperatura - Padronização) 1568 A Folha de Dados de Instrumentos (Nível - padronização) 1569 A Folha de Dados de Instrumentos (Vazão - Padronização) 1570 B Folha de Dados de Instrumentos (Válvula de Segurança - Padronização) 1583 A Folha de Dados de Instrumentos (Flange e Placa de orif. - Padronização) 1648 A Lista de Equipamentos de Caldeiraria (Procedimento) 1672 A Formulários para Documentação Técnica (Padronização) 1710 B Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia (Procedimento) 1712 Bomba Dosadora Alternativa (Folha de Dados - Padronização) 1715 Bomba Dosadora Alternativa - Especificação 1789 Uso da Cor em Plataformas Marítimas 1812 Plataformas Marítimas para Produção de Petróleo (Terminologia) 1928 Instrument List (Standardization) 2059 Arranjo de Facilidades de Produção em Plataformas Fixas (Procedimento) 2068 Válvulas de Parada de Emergêngia (Padronização) 2075 A Sistema de Parada de Emergência em Plataformas Marítimas de Produção

(Proced.) 2077 A Projeto de Proteção Passiva Contra Fogo m Plataformas Marítimas

(Procedimento) 2080 A Crítérios de Projeto de Sistema de Combate a Incênd. em Unidades

Marítimas (Proc.) 2082 Critérios de Proj. de Segurança p/ Sistemas de Detecção de Incêndio/Gás

Page 91: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 91 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

em Unidades Marítimas 2139 Folha de Dados de Processo para Instrumentos - Diversos (Padronização) 2154 Classificação de Áreas para Instalações Elétricas em Regime de

Perfuração/Produção 2163 A Segurança na Soldagem/Trepanação em Equipamentos e Dutos em

Operação 2174 Segurança no Projeto de Heliponto para Unidades Marítimas

(Procedimento) 2282 Segurança em Testes de formação e Produção na presença de H2s

(Procedimento) 2284 Folha de Dados para Instrumentos (Disco de Ruptura - padronização)

Page 92: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 92 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.2 Normas API

NÚMERO REVISÃO TÍTULO

12J 89 Specification for Oil and Gas Separators RP14C 86 RP for Analises, Desgin, Installation, test of Basic Offshore Production

Systems RP14E 84 RP for Designs and Installation of Offshore Production Systems RP14G 86 RP for Fire Prevention and Control on Type Offshore RP17A 87 RP for Design and Operation os Subsea Production Systems RP520 76 RP for Design ans Installation of Pressure Relieving Systems RP521 90 Guide for Pressure, Relieving and Depressure Systems RP942 82 Controlling Hardness of Carbon Steel of Refinery Equipment 2000 82 Venting Atmospheric and Low-Pressure Storage Tanks 2001 74 Fire Protection Refineries

RP2201 85 Procedure for Welding or Hot Tapping Machine

Page 93: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 93 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.3 Normas NFPA

NÚMERO REVISÃO TÍTULO

10 78 Portable Fire Extinguishers 11 78 Foam Extinguishing Systems 12 85 Carbon Dioxide Extinghuishing Systems 13 80 Sprinkler Systems 15 90 Water Spray Fixed Systems for Fire Protection 16 80 Deluge Foam-Water Sprinkler Systems and 20 90 Centrifugal Pumps

72E 87 Automatic Fire Detectors

Page 94: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 94 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.4 Especificações Técnicas

ET-XXXX.XX-NÚMERO-PDD-CRONOLÓGICO

NÚMERO REVISÃO TÍTULO 200.03 91 Material para Tubulação (Padronização)

1300-941-001 E Critérios Gerais para Arranjos de Plataformas 1200-941-002 B Critériso Gerais para Projetos de Óleo, Gás e Água 5100-941-001 D Critérios Gerais para Projetos de Utilidades Não-Elétricas 1200-800-001 B Critérios Gerais para Projetos de Instrumentação e Controle 1300-140-001 C Critériso Gerais para Projetos de Estruturas de Plataformas 1200-600-001 D Requisitos Mecânicos para Equipamentos de Processo 5140-700-001 D Critérios Gerais para Projetos de Eletricidade 5140-700-002 D Instalações Eleétricas em Unidades Pacote 5400-947-001 E Filosofia de Segurança 1200-941-001 B Requisitos para Documentação Técnica 5520-850-001 B Estação Central de Operação e Supervisão (ECOS) 5520-850-001 B Arquitetura de Automação da Planta 8224-941-001 Requisitos de Manutenção-Oficina

Page 95: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 95 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.5 Normas PORTOMARINST

NÚMERO REVISÃO TÍTULO

2008 88 Construção, Homologação Modificação de Heliponto em Plataformas 2212 86 Dotação de Material de Salvatagem para Plataformas

Page 96: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 96 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.6 Normas PORTOMATEC

NÚMERO REVISÃO TÍTULO 20T8502A 88 Construção, Instalação, Modificação de Heliponto 20T9001 90 Sinalização de Plataformas Marítimas

Page 97: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 97 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.7 Normas de Sociedades Certificadoras

NORMA REVISÃO TÍTULO

ABS 91 Guide for Building and Clasing BV 93 Rules for the classification of Mobile Offshore Units

Page 98: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 98 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.8 Normas de Instrumentação

NORMA REVISÃO TÍTULO ISA-S51.1 79 Process Instrumentation Terminology ISA-S7.3 81 Quality Standard For Instrument Air

ISA-S75.01 85 Flow Equations for sizing control valves

Page 99: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 99 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.9 Normas para Uso de H2S

NORMA REVISÃO TÍTULO

NACE MR0175 88 Sulfide Stress cracking resistan Metal

Page 100: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 100 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

2.10 Normas DOE

NORMA REVISÃO TÍTULO DOE 80 Offshore Installations-Fire fighting equipment DOE 77 Offshore Installations-Guidance on life savinag appliance DOE 84 Offshore Installations-Guidance on design and construction

Page 101: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 101 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

3 ENTIDADES INTERNACIONAIS GERAIS

ENTIDADES DESCRIÇÃO ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ABS American Bureau of Shipping ANSI American National Standars Institute API American Institute of petroleum ASME American Society of Mechanical Engineers ASTM American Society for Testing Materials BV Bureau Veritas DNV Det Norsk Veritas DOE Department of Energy IMO International Maritime Organization ISA Instrument Standard Association MODU Mobile Offshore Drilling Units NACE NFPA National Fire Protection Association PORTOMATEC PORTOMARINST SOLAS Safety of Life at Sea

Page 102: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 102 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

4 CLASSIFICAÇÃO/CERTIFICAÇÃO 4.1 Entidades Classificadoras/ceritifcadoras reconhecidas noBrasil

ENTIDADE DESCRIÇÃO NACIONALIDADE ABS (*) American Bureau of Shipping Americana BV (*) Bureau Veritas Francesa

DNV (*) Det Norske Veritas Norueguesa Germanisher Lloyd Alemã Lloyd’s Register of Shipping Inglesa Nipon Kaiji Kiobay Japonesa

RINA Registro Italiano Navale Italiana

(*) Entidades com as quais as Petrobrás mais trabalha.

Page 103: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 103 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

4.2 Documentos de Processo a serem apresentados - Memorial de Cálculo de Engenharia Básica - Memorial Descritivo contendo filosofica de Segurança da Planta - Matriz de Causa e Efeito - Data-Book dos principais equipamentos - Memorial descritivo de operação da planta de processo - Fluxogramas de engenharia dos sistemas principais: óleo, gás, incêndio, ar comprimido, interligação dos sistemas de interligação com sistemas de embarcação, drenagem, etc. - Arranjo de telas de proteção contra radiação - Folhas de dados e memórias de cálculo das válvulas de segurancá (PSV) - Memória de cálculo de radiação do flare - Cálculo de despressurização da planta

Page 104: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 104 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

4.3 Sociedades Classifcadoras das embarcações da Petrobrás

SIGLA NOME CAMPO SOCIEDADE CLASSIFICADORA SS-05 P-XXII Moréia ABS SS-06 Sedco-135D Enchova ABS SS-10 P-XXIV Albacora ABS SS-11 Ocean Zephyr Viola ABS SS-15 P-IX Corvina ABS SS-17 P-XXI Trilha Badejo ABS SS-18 P-XV Piraúna ABS SS-19 P-XII Linguado ABS SS-20 P-XIII Salema/Bijupirá BV SS-21 P-XIV Caravela BV SS-28 P-VII Bicudo DNV SS-29 P-VIII Marimbá ABS SS-33 P-XX Marlim DNV SS-38 Dyamond Century Coral ABS SS-44 P-XVIII Marlim DNV

Page 105: 55963850 Manual Projetos Petrobras

MANUAL DE PROJETO MA-3000.00-1223-940-PSE-001 USER:

DEPRO/E & P BACIA DE CAMPOS SHEET 105 OF 105

PROJECT: MANUAL DE PROJETO UNIT:

PROCESSO

Original Rev A Rev B Rev C Rev D Rev E Rev F Rev G Rev H DATA 02/05/95 13/06/95 EXECUÇÃO AC AC VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADES DA PETROBRÁS SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE

5 PROGRAMAS UTILIZADOS

TÍTULO LINGUAGEM FINALIDADE

Avgeom3 Planilha Excell 4.0 Avaliação de Capacidade de Queimador Multitocha 3 Estágios Avgeom4 Planilha Excell 4.0 Avaliação de Capacidade de Queimador Multitocha 4 Estágios Bomba Planilha FW3 Cálculo de Bombas (AMT, BHP) Chemcalc Executável Perda de Carga para de Rede de Alívio Conval Executável Válvula de Controle - TSL Dbif Planilha FW3 Perda de Craga em Escoamento Bifásico - Comprimento Equivalente Dgas Planilha FW3 Perda de Carga em Linhas de Gás - Comprimento Equivalente Dliq Planilha FW3 Perda de Carga em Linhas de Líquido - Comprimento Equivalente Dutos Executável Cálculo de Dutos com Troca Térmica Fire Executável Cálculo Hidráulico de Sprinkler Flare Planilha FW3 Cálculo de Pipeflare Flowel Executável Orifícios de Medição e de Restrição - TSL FSP Executável Válvulas de Controle - Fisher Gasoduto Executável Cálculo Simplificado de Gasoduto Geom3 Planilha Excel 4.0 Cálculo de Queimador Multitocha de 3 Estágios Hysim Executável Cálculos de Processo (Simulações) Lança Vax Comprimento de Lança para Queimador Multitocha Mcvgas Executável Cálculo de Vasos Horizontais e Verticais para Gás Med_Vaz Executável Elementos de Vazão - CENPES Oleoduto Executável Cálculo Simplificado de Oleodutos Pcarga Planilha FW3 Perda de Carga líquidos - Acidentes Perda Basic Perda de Carga líquido/gás - Comprimento Equivalente Perda Basic Despressurização de Equipamentos e Gasodutos Perda Basic Fator de compressibilidade Perda Basic NPSH de bombas Perda Basic Viscosidade de Gás Pipecalc Executável Perda de Carga em Redes (líquido e gás) Propgas Planilha FW3 Cálculo de Propriedades Físicas de Gás Queima Basic Comprimento de Lança e Radiação em Pipeflare (API) Radex Vax Rvalve Executável Válvula de Alívio - Crosby Sarval Executável Válvula de Alívio - TSL Sep2 Basic Vasos Separadores Bifásicos Tasc3 Executável Cálculo Térmico de Permutadores de Calor Temperat Vax Cálculo de Perfil de Temperatura devido à Radiação Treatoil Basic Tratadores de Óleo Tubo Vax Cálculo de Temperatura de Tubos VC5 Executável Válvula de Controle - CENPES VS40 Executável Válvulas de Alívio e Segurança - CENPES