manual de procedimentos para inspeção

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Manual de Organização de Manutenção Manual de Controle de Qualidade Programa de Treinamento MOM MCQ PTr Categoria Célula/Classe 3 Categoria Motor/Classe 1 Agroer Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas COM: 8604-02/ANAC Rodovia Br 364 / Km 208 + 3 Km à Esquerda Rondonópolis - MT / Cep.: 78.705-000 / Gleba Rio Vermelho Telefone/Fax: (66) 3411-8300 Revisão 01 (Original): Junho de 2015 Revisão 03: 17 de Agosto de 2020

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Manual de Organização de Manutenção

Manual de Controle de Qualidade

Programa de Treinamento

MOM

MCQ PTr

Categoria Célula/Classe 3 Categoria Motor/Classe 1

Agroer Oficina de Manutenção de

Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC

Rodovia Br 364 / Km 208 + 3 Km à Esquerda Rondonópolis - MT / Cep.: 78.705-000 / Gleba Rio Vermelho

Telefone/Fax: (66) 3411-8300 Revisão 01 (Original): Junho de 2015 Revisão 03: 17 de Agosto de 2020

Manual de Organização de Manutenção

MOM AGROER Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Aprovação:

Aprovo este manual, estabelecendo todos os procedimentos adotados por esta Organização de Manutenção, de maneira facilmente compreensível por todos os funcionários, devendo ser do conhecimento de todos aqueles diretamente envolvidos nas atividades inerentes. Para isto, serão realizados treinamentos iniciais e recorrentes abordando os procedimentos aqui estabelecidos e, ainda, disponibilizando-o em local acessível para consultas sempre que houver necessidade e dúvidas.

LUCIANA SERAFINI VILELA SOUSA

Gestora Responsável

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA Introdução 1/2 Controle e revisões dos manuais 3 Controle de revisões 4 Páginas efetivas ______________________________________________________________________________ 5/6 SEÇÃO I – OPERAÇÕES, PRÉDIOS E INSTALAÇÕES Descrição das operações ____________________________________________________________________ 1/2 Instalações e facilidades 3 Planta baixa 4 SEÇÃO II - ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA Organograma 1 Relação do pessoal da administração, supervisão e autorizado a realizar inspeções ___ 2 Sumários dos funcionários e suas qualificações 2 Requisitos de pessoal 3 Gestora Responsável (GR) 3 Deveres e responsabilidades - Responsável Técnico (RT) 4/5 Gestora do SGSO (Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional) ________________ 5 GASO (Grupo de Ação de Segurança Operacional) __________________________________________ 5 Registro de manutenção 5 Mecânico executor 6 Auxiliares de manutenção___________________________________________________________________ 7 Gerente de almoxarifado 8 Procedimentos para atualização das listas de pessoal _______________________________ 8 Política de contratação ___________________________________________________________ 9 Manutenção subcontratada ___________________________________________________________ 10 Serviços fora de sede ________________________________________________________________ 11 Lista de manutenção subcontratada/terceirizada __________________________________ 12 SEÇÃO III – PUBLICAÇÕES E DADOS TÉCNICOS Publicações e dados técnicos 1 Diretrizes de aeronavegabilidade 1/2 Aquisição e atualização 2/3 Lista de capacidade 4 Objetivo 4 Autoavaliação 5/6 SEÇÃO IV – PROGRAMA DE TREINAMENTO Introdução 1 Programa de treinamento do pessoal técnico 1 Tipos de treinamentos 2/3 Avaliação das necessidades 4/5 Descrição dos cursos 5/10 Métodos e fontes de treinamento – qualificação de instrutores 10/11 Medição da eficácia do treinamentos 12 Registros do treinamento e interfaces 12/13 Anexo 1 – Programação dos treinamentos __________________________________________________ 14/15 Anexo 2 – Registro de treinamento OJT _____________________________________________________ 16 Anexo 3 – Registro individual de treinamento ______________________________________________ 17

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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SEÇÃO V – MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE Introdução 1 Sistema de inspeção 2 Pessoal de inspeção 2 Fluxograma do sistema de inspeção _________________________________________________________ 3 Procedimentos para inspeção 4 Ordem de serviço 5 Inspeção preliminar 5/6 Inspeção quanto a falhas ocultas ____________________________________________________________ 6 Continuidade das inspeções 6 Inspeção progressiva 6 Grandes modificações 7 Inspeção final 7/8 Inspeção de manutenção 7 Execução da verificação de aeronavegabilidade e emissão de CVA 8 Etiquetagem de identificação de partes 9 Acabamento externo 10 Preservação de partes 10 Tempo de vida em prateleiras 10 Requisitos de calibração de equipamentos de teste 10 Inspeção final e liberação do serviço 11/12 Execução de serviços de acordo com RBAC 135 12 Cumprimento e registro de diretrizes de aeronavegabilidade 12 Recebimento de materiais 13/14 Produtos a serem revisados ou testados por terceiros 14 Procedimentos para efetuar peso e balanceamento 15 Registros dos trabalhos 15/16 Relatórios previstos 16 SEÇÃO VI - FORMULÁRIOS Lista dos formulários 1 Ordem de serviço 2 Ficha de cumprimento e registro de “DA” (FCDA) 3

Inspeção preliminar de recebimento de serviço _____________________________________ 4 [Reservado] 5/11 Etiqueta de material novo 12 Etiqueta de material utilizável 12 Etiqueta de material condenado 13 Etiqueta de material recuperável 13 Formulário de auto avaliação técnica _______________________________________________________ 14/15 Formulário SEGVOO 001 _____________________________________________________________________ 16/17 Formulário SEGVOO 003 ______________________________________________________________________ 18 [Reservado] ____________________________________________________________________________________ 19/20 Ficha de instrumento e equipamento de voo (FIEV) _________________________________________ 21 Mapa controle de componentes _______________________________________________________________ 22 Mapa de controle de DA’s e AD’s de célula, motor e hélice __________________________________ 23/25 [Reservado] ____________________________________________________________________________________ 26 Etiqueta de revisões periódicas ______________________________________________________________ 27 Ficha de ensaio de prova do motor __________________________________________________________ 28 Ficha de movimento mensal da oficina _______________________________________________________ 29 Relatório trimestral de pessoal técnico _______________________________________________________ 30

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Introdução Título: Introdução Pág. nº: 01

INTRODUÇÃO: Este conjunto de manuais Manual de Organização de Manutenção (MOM), Manual de Controle de Qualidade (MCQ) e Programa de Treinamento (PTR), foram preparados de acordo com os RBAC e IS vigentes e com a política da AGROER OFICINA DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES AGRÍCOLAS, referenciada daqui por diante como AGROER.

Os objetivos destes documentos são apresentar procedimentos da empresa para os cumprimentos dos requisitos regulamentares e normativos a serem observados e cumpridos pelos profissionais da área de Manutenção e Controle de Qualidade nas realizações de todas as atividades técnicas de inspeções a serem usados, e os métodos para cumprimento das normas e definições aplicáveis aos regulamentos de aviação civil. Os reparos, a revisão geral ou modificação de produto serão executadas de acordo com os requisitos em vigor dos regulamentos (dados, desenhos, especificações ou boletim dos fabricantes ou outros dados técnicos aprovados pelas autoridades aeronáuticas para a particular célula e motor) segundo as categorias/classes de certificação desta empresa.

O COM e EO emitidos pela ANAC deve estar exposto em local visível para inspeção do público bem como da ANAC. (145.5(b)) A empresa cumprirá todos os requisitos aplicáveis em todo o tempo que mantiver sua certificação. Esta empresa não irá executar manutenção ou modificação em nenhum item para o qual ela não estiver autorizada, assim como não executará nenhum serviço para o qual está autorizada se for verificado que ele requer dados técnicos, materiais, instalações ou pessoal treinado não disponível nesta empresa. Nesses casos, esta empresa subcontratará os serviços necessários. (RBAC 145.53/145.59)

Estamos cientes que deveremos devolver nosso certificado em até 30 dias no caso de dele ser tornar inválido, e que o certificado poderá ser suspenso a pedido ou por decisão da Agência reguladora e também poderá ser cassado após um período superior a 1 ano de suspensão ou por não cumprimento dos regulamentos aplicáveis (RBAC 145.55(d)(e).

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Introdução Título: Introdução Pág. nº: 02

A Agroer tem conhecimento que a ANAC somente emite certificados com categoria/classe limitada à manutenção, manutenção preventiva e alteração de um (ou mais) modelo particular de aeronave, ou suas partes, de um particular fabricante, ou de um (ou mais) tipo de serviço especializado de manutenção. (RBAC: 145.61)

A biblioteca técnica e este manual serão mantidos atualizados permanentemente, sendo, que a biblioteca técnica será atualizada através de assinaturas com os fabricantes e autoridades aeronáuticas. (RBAC: 145.109) O RT trabalhando na empresa terá uma cópia e é o responsável por manter atualizado este manual, e deverá compreender totalmente o seu conteúdo. Este manual também estará disponível e deverá ser compreendido para todo pessoal da empresa. (IS 145.009 [5.1.2])

Um requerimento para emenda do certificado deverá ser enviado a ANAC em casos de mudança de endereço, de razão social, venda ou transferência de ativos em até 30 dias antes da data de efetivação e em até 05 dias nos casos de diminuição de capacidade da empresa. (RBAC: 145.57(a)(b))

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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Introdução Título: Controle e revisões dos manuais Pág. nº: 03 CONTROLE E REVISÕES DOS MANUAIS:

Cada cópia deste manual possui um número de controle e o nome de seu detentor. A Gestora Responsável deve obter a cada revisão, um relatório de controle e da situação de cada manual. Esse relatório deve confirmar que os manuais estão atualizados e válidos para o uso de seus detentores ou deve identificar necessidade de atualização. A Gestora Responsável deve obter a forma final das revisões que ele considere necessárias através de coordenação com ANAC. Cada página do manual e de revisões é aprovada pelo RT. Após a aprovação pela GTAR, será feito o número suficiente de cópias das páginas revisadas, as quais serão distribuídas a cada detentor do manual. (IS 145-009A [a][b][c][d][e]) Política de Revisão: A Gestora Responsável e o RT são os responsáveis diretos pela proficiência do cumprimento dos procedimentos descritos nos manuais, e sempre que houver necessidade de aperfeiçoamentos para melhor retratar a política de funcionamento da empresa, efetuar pequenas alterações de procedimentos para adequar os manuais; o Responsável Técnico fará as alterações nos itens necessitando revisão e comunicará a ANAC as alterações avisando ser arquivo de atualização, ficando sinalizadas no controle de revisões para fiscalização futura da ANAC. Quando se fizer necessário uma revisão dos manuais conforme preconiza o item 5.I da IS 145.003B a empresa fará através de requerimento para aceitação com a ANAC-DF. Cada página do manual e de revisões do mesmo é aprovada pela Gestora Responsável e após a aceitação pela ANAC, será feito um número suficiente de cópias das páginas revisadas, as quais serão inseridas em cada manual e registradas na página de controle de revisão pela Gestora Responsável. Uma lista de páginas efetivas será emitida com cada revisão de modo que cada manual possa ser verificado quanto à manutenção e sua atualização.

Revisão : 01 – Junho/2015

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Introdução Título: Controle e revisões dos manuais Pág. nº: 04 CONTROLE DE REVISÕES: Mantenha este registro no manual, após receber as revisões, substitua as páginas revisadas no manual e anote a número da mesma, a data da revisão, a data de inserção e a rubrica ou as iniciais da pessoa que incorporou a revisão. Devolva o formulário de recibo para a Gestora Responsável. Qualquer pessoa que considere necessário modificar o manual deve encaminhar sugestões de revisão para a Gestora Responsável.

Revisão nº

Data da Revisão

Data da Incorporação

Incorporada por

01 15/06/2015 15/06/2015 Daiane Nunes dos Passos 02 15/04/2019 15/04/2019 Daiane Nunes dos Passos 03 17/08/2020 17/08/2020 Daiane Nunes dos Passos

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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Introdução Título: Páginas efetivas Pág. nº: 05

Seção Página nº Data Seção Página nº

Data

Capa - 15/06/2015 Seção IV 6 15/04/2019 Aprovação - 15/04/2019 Seção IV 7 17/08/2020

Índice - 17/08/2020 Seção IV 8 15/04/2019 Índice - 17/08/2020 Seção IV 9 15/04/2019 Introdução 1 17/08/2020 Seção IV 10 15/04/2019 Introdução 2 17/08/2020 Seção IV 11 15/04/2019 Controle e revisões 3 15/06/2015 Seção IV 12 15/04/2019

Controle de Revisões 4 17/08/2020 Seção IV 13 15/04/2019 Páginas em Vigor 5 17/08/2020 Seção IV 14 15/04/2019 Páginas em Vigor 6 17/08/2020 Seção IV 15 15/04/2019 Seção I 1 17/08/2020 Seção IV 16 15/04/2019 Seção I 2 15/06/2015 Seção IV 17 15/04/2019

Seção I 3 15/06/2015 Seção V 1 17/08/2020

Seção I 4 15/06/2015 Seção V 2 17/08/2020

Seção II 1 17/08/2020 Seção V 3 17/08/2020

Seção II 2 15/06/2015 Seção V 4 17/08/2020

Seção II 3 17/08/2020 Seção V 5 17/08/2020

Seção II 4 17/08/2020 Seção V 6 17/08/2020

Seção II 5 17/08/2020 Seção V 7 15/06/2015

Seção II 6 17/08/2020 Seção V 8 17/08/2020

Seção II 7 17/08/2020 Seção V 9 17/08/2020

Seção II 8 17/08/2020 Seção V 10 17/08/2020

Seção II 9 17/08/2020 Seção V 11 17/08/2020

Seção II 10 15/06/2015 Seção V 12 17/08/2020

Seção II 11 17/08/2020 Seção V 13 17/08/2020

Seção II 12 17/08/2020 Seção V 14 17/08/2020

Seção III 1 15/06/2015 Seção V 15 17/08/2020

Seção III 2 15/06/2015 Seção V 16 17/08/2020

Seção III 3 15/06/2015 Seção V 17 17/08/2020

Seção III 4 15/06/2015 Seção VI 1 15/06/2015

Seção III 5 15/06/2015 Seção VI 2 15/06/2015

Seção III 6 15/06/2015 Seção VI 3 17/08/2020

Seção IV 1 17/08/2020 Seção VI 4 17/08/2020

Seção IV 2 15/04/2019 Seção VI 5 17/08/2020

Seção IV 3 17/08/2020 Seção VI 6 17/08/2020

Seção IV 4 17/08/2020 Seção VI 7 17/08/2020

Seção IV 5 17/08/2020 Seção VI 8 17/08/2020

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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Introdução Título: Páginas efetivas Pág. nº: 06

Seção Página nº Data Seção Página nº

Data

Seção VI 9 17/08/2020 Seção VI 20 17/08/2020 Seção VI 10 17/08/2020 Seção VI 21 15/06/2015

Seção VI 11 17/08/2020 Seção VI 22 15/06/2015

Seção VI 12 15/06/2015 Seção VI 23 15/06/2015

Seção VI 13 15/06/2015 Seção VI 24 15/06/2015

Seção VI 14 15/06/2015 Seção VI 25 15/06/2015

Seção VI 15 15/06/2015 Seção VI 26 17/08/2020

Seção VI 16 15/06/2015 Seção VI 27 15/06/2015

Seção VI 17 15/06/2015 Seção VI 28 15/06/2015

Seção VI 18 15/06/2015 Seção VI 29 17/08/2020

Seção VI 19 17/08/2020 Seção VI 30 17/08/2020

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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SEÇÃO I

OPERAÇÕES, PRÉDIOS E INSTALAÇÕES

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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Seção I Título: Descrição das operações Pág. nº: 01 DESCRIÇÃO DAS OPERAÇÕES:

A Agroer e provida de todos os recursos, equipamentos, ferramentas, materiais e dados

técnicos bem como instalações adequadas que atendem suas certificações. (RBAC 145.101)(RBAC 145.109)

O Setor de oficina da Agroer, tem por finalidade efetuar serviços de manutenção em

aeronaves e Motores bem como Revisão Geral, manutenção preventiva, reconstrução, alterações, inspeções periódicas, conforme a sua certificação na EO e/ou Lista de Capacidade devidamente assinada e aprovada pelo setor competente.

Manutenção em aeronaves: entendemos como manutenção, as Inspeções Periódicas com

vencimento por tempo de uso ou calendárico, revisão de motores, pequenos e grandes reparos de aeronaves, modificações através de instruções aprovadas pelos fabricantes.

Somente serão efetuados serviços de manutenção nos tipos ou modelos de aeronaves,

motores para os quais a oficina estiver devidamente certificada e em sua EO/Lista de Capacidade. Esta oficina não executará nenhum serviço para o qual não esteja autorizada, se for verificado que ele requer dados técnicos, materiais, instalações ou pessoal não disponível, conforme RBAC 145.215.

Inspetor é responsável, pelo fiel desempenho de todos os procedimentos descritos

neste sistema de inspeção, bem como em verificar, se os mesmos são apropriados aos itens inspecionados, reparados, revisados ou modificados. A aeronavegabilidade destes itens depende do correto cumprimento aos procedimentos destes Manuais.

Para a execução de cada serviço especifico, é adotado pela empresa o processo de

análise da aeronave ou motor envolvido, efetuado a abertura da ordem de serviço e feito levantamento técnico documental, inspeção quanto a possíveis falhas ocultas, falhas no funcionamento dos itens envolvidos, informações repassadas pelo operador da aeronave e só então é repassado para o corpo executante todo o procedimento a ser adotado para a execução da inspeção.

Em função da execução da inspeção é adotado um formulário específico para cada

serviço, vindo desde as etiquetas de identificação de material, ficha de recebimento de aeronaves, Ordens de serviço de aeronave, Ordem de serviço de motor, Segvoo e tudo que se fizer necessário para a conclusão dos serviços.

As inspeções de rotina ou calendáricas são cumpridas de acordo com as fichas de

inspeção constante nos Manuais dos Fabricantes das aeronaves e motores.

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Seção I Título: Descrição das operações Pág. nº: 02 CONTINUAÇÃO

Nenhuma aeronave será liberada ao serviço até que todas as discrepâncias que afetem sua aeronavegabilidade tenham sido corrigidas.

O Responsável Técnico será responsável pela verificação dos itens das ordens de

serviço, que foram trabalhados, assegurando que todos tenham sido executados e que não haja discrepância em aberto e que todos os trabalhos de maior envergadura tenham sido executados de acordo com documentações aprovadas.

Após a supervisão quanto ao fechamento e exatidão, as Ordens de Serviço serão encaminhadas para o SRM.

Todos os documentos gerados nestas inspeções serão mantidos em arquivo por um

período não inferior a 02 anos, como estabelece o RBAC 145 e depois transferidos para o arquivo morto onde permanecerão por um período não inferior a 05 anos. (RBAC 43.2/ 43.9)(145.219)

Todo pessoal de inspeção técnica é familiarizado e atualizado com os métodos,

técnicas e equipamentos de inspeção utilizados e tem a sua disposição às especificações atualizadas, envolvendo tolerância, limitações e procedimentos estabelecidos pelos fabricantes dos produtos que estão sendo trabalhados, assim como, as Diretrizes de Aeronavegabilidade, Boletins dos fabricantes, etc., visando a qualidade da aeronavegabilidade de um artigo sob manutenção, reparo ou modificação.

A equipe técnica sempre que se fizer necessário, estará familiarizada com

regulamentação vigente ou qualquer outro documento aeronáutico aplicável à referida operação, com particular ênfase aos que tratam diretamente sobre Aeronavegabilidade, Manutenção e Procedimentos tais como:

Organização e funcionamento do sistema de segurança operacional da aviação civil,

Diretrizes de Aeronavegabilidade; Manutenção, Manutenção Preventiva, Recondicionamento, Modificação e Reparos; Marcas de identificação de nacionalidade e matricula; Registro Aeronáutico Brasileiro; Mecânico de Manutenção Aeronáutica; Empresas de Manutenção Aeronáuticas; Instruções para controle geral de aeronavegabilidade das aeronaves; Procedimento para reparos de aeronaves avariadas em acidente / incidente aeronáutico; entre outros.

Revisão : 01 – Junho/2015

Manual de Organização de Manutenção

MOM AGROER Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Seção I Título: Instalações e facilidades Pág. nº: 03

INSTALAÇÕES E FACILIDADES:

A empresa AGROER OFICINA DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES AGRÍCOLAS, está instalada na rodovia BR 364, Km 208 + 3 km à Esquerda, Rondonópolis-MT, telefone/fax (66) 3411-8300. (RBAC 145.101/145.103) A empresa possui hangar próprio. Nestas instalações, com aproximadamente 1.200m² de área construída, estão instalados:

1.050 m² de espaço livre de piso. 108,5 m² de escritórios. 35 m² de almoxarifado. 976,5 m² de oficina.

O piso do hangar é construído de granilite, na seção de motor e almoxarifado são de emborrachado e os demais escritórios e seções são de piso apropriado. Todos os espaços de escritórios e oficina são iluminados com luminárias fluorescentes. No hangar e nas oficinas existem tomadas de 220V - 30 amp. e 110V - 20 amp. O hangar tem 4 (quatro) portas de correr operadas manualmente, todas as instalações, hangar, oficina e escritório são protegidos com extintores apropriados. O pátio de estacionamento em frente ao hangar é de concreto e iluminado por holofotes á noite. Um compressor elétrico supre ar comprimido e filtrado para tomadas equipadas com separador de umidade. Extintores de incêndio estão localizados em posições adequadas em setores, seções e hangar. (RBAC 145.103)

A empresa não fará mudança de localização, instalações ou recursos que possa ter significativo efeito em sua capacidade de executar manutenção, manutenção preventiva ou alteração, sem a aprovação escrita da ANAC. (RBAC 145.105) A Agroer possui em suas instalações e sob controle todos os equipamentos, ferramentas, materiais e dados técnicos necessários e recomendados pelos fabricantes para execução de manutenção, manutenção preventiva ou alteração em conformidade com sua certificação e regulamentos aplicáveis. (RBAC 145.109)

A Agroer possui seus ferramentais devidamente listados bem como todos os equipamentos e ferramentas de testes e inspeções com um controle das calibrações de acordo com os intervalos estabelecidos pelos fabricantes com padrões rastreáveis. (RBAC 145.109).

Revisão : 01 – Junho/2015

Manual de Organização de Manutenção

MOM AGROER Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Seção I Título: Planta baixa Pág. nº: 04

Estrutura

Manual de Organização de Manutenção

MOM AGROER Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Revisão : 01 – Junho/2015

Manual de Organização de Manutenção

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COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

SEÇÃO II ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Seção II Título: Organograma Pág. nº: 01

ORGANOGRAMA (IS 145.009 [5.3.1]{e}{I}{3})

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

Manual de Organização de Manutenção

MOM AGROER Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Seção II Título: Pessoal autorizado nas inspeções Pág. nº: 02

RELAÇÃO DO PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO, SUPERVISÃO E AUTORIZADO A REALIZAR INSPEÇÕES:

A Agroer mantém uma relação com todo pessoal de administração e supervisão, com os nomes dos diretores que são responsáveis pela administração e com os nomes dos supervisores que monitoram as funções de manutenção, bem como uma lista com o pessoal autorizado a aprovar para retorno ao serviço um artigo que passou por manutenção, manutenção preventiva ou alteração. Cada pessoa nessa relação deverá ter um sumário histórico de trabalho com o máximo de informações possível para comprovação de requisitos conforme regulamentos aplicáveis. RBHA 65 65.101 e RBAC 145 (145.55(a)(1)(2)(b)(c)(d-I) 145.161 (a)(1)(3)

SUMÁRIO DOS FUNCIONÁRIOS E SUAS QUALIFICAÇÕES:

O sumário dos funcionários e suas qualificações fazem parte do sistema de controle de habilitação de pessoal de manutenção e de inspeção, e mantém um histórico de trabalho, referente a todo o pessoal de manutenção e inspeção, abrangendo as seguintes informações: - Nome, código ANAC, data de admissão e presente título; - Tempo total de experiência, registro dos empregados anteriores com o nome dos

empregadores, localidade do emprego e tempo de serviço; - Treinamentos recebidos.

O sumário dos funcionários e suas qualificações encontram disponíveis no controle de

manutenção. [RBAC 145.161 (a)(4)]

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Seção II Título: Requisitos de pessoal Pág. nº: 03 REQUISITOS PARA PESSOAL (GERAL) (RBAC 145.151) A Agroer Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas mantém em seu quadro, os seguintes funcionários com seus devidos deveres e responsabilidades. [145.009 (5.3.2)] NOME: Conforme a Lista de Pessoal de Administração [145.161 (a) (1)] TÍTULO: Gestora Responsável

DEVERES E RESPONSABILIDADE: É o responsável por estabelecer e implementar a política de segurança da Organização de Manutenção, assegurar que as atividades conduzidas sejam mantidas dentro dos parâmetros dos regulamentos, garantir a disponibilidade dos recursos de toda ordem necessária para implementação e manutenção das instalações e finalmente, garantir a eficácia de todos os processos relacionados ao perfeito funcionamento da empresa. Adicionalmente, ele também é responsável: - por prover adequado treinamento, equipamento, materiais e pessoal competente no que

diz respeito a operação da empresa, a fim de que ela possa corresponder a todos os requisitos aplicáveis dos Regulamentos de aviação civil e dos fabricantes;

- pelo estabelecimento de padrões que garantam que adequadas precauções de segurança sejam observadas;

- pelo estabelecimento de procedimentos para determinar a necessidade de treinamento iniciais e periódicos do pessoal;

- pelo estabelecimento de ligações com empresa aérea no que diz respeito aos aplicáveis regulamentos, quando a oficina executar serviços para empresa aérea;

- e, detém as responsabilidades elencadas na seção B145.5 do Apêndice B-I do RBAC 145.

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Seção II Título: Deveres e responsabilidade RT Pág. nº: 04

NOME: Conforme a Lista de Pessoal de Administração e Supervisão; de Pessoal de Inspeção; e de Pessoal APRS [145.161 (a) (1), (2) e (3)] TÍTULO: Responsável Técnico

CERTIFICADO: Grupo Motopropulsor, Grupo Célula, Grupo Aviônicos DELEGAÇÃO DE AUTORIDADE: (*) Autorizado assinar por trabalho de RT, supervisão de mecânicos e retorno ao serviço de aeronaves das empresas aéreas, conforme RBAC 145, dentro da competência da empresa. (RBAC145.153/ RBAC145.157) DEVERES E RESPONSABILIDADE:

Na empresa o RT acumula funções. Por ele ser MMA habilitado em Célula e grupo Motopropulsor ocupa a função de Supervisor de manutenção na qual aprova toda e qualquer manutenção realizada na empresa, e acumula também a função de Inspetor. E responsável também por: - Assistir, supervisionar e orientar todo o pessoal na execução dos serviços; - Assegurar-se de que todas as inspeções são apropriadamente executadas em todos os

trabalhos terminados e, que os respectivos registros, relatórios e formulários usados pela empresa foram apropriadamente executados antes de liberar o produto para retorno ao serviço;

- Assegurar-se que todo trabalho terminado é apropriadamente inspecionado antes de ser aprovado para o retorno ao serviço e que os requisitos de manutenção e os relatórios e formulários pertinentes foram adequadamente feitos;

- Pelo treinamento e assistência aos seus subordinados, quanto ao procedimento e práticas de trabalho a serem seguidas;

- Pela conservação de todos os equipamentos do hangar e da oficina e todas as ferramentas em condições de boa utilização, assegurando-se de que são feitas verificações e calibrações periódicas em ferramentas e testes especiais. Deve assegurar-se ainda que tais verificações e calibrações sejam adequadamente registradas e tais registros sejam conservados em arquivos próprios;

- Pela verificação de todos os registros e anotações de manutenção em formulários e em ordem de serviços usados pela empresa, estão sendo apropriadamente feitos pelos mecânicos responsáveis;

- Pela condução de exercícios periódicos com o propósito de doutrinar seu pessoal quanto ao uso apropriado e a localização de equipamento de combate a incêndio, verificando periodicamente as condições de cada equipamento;

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Seção II Título: Deveres e responsabilidades Pág. nº: 05 CONTINUAÇÃO (RT) - Pelo doutrinamento de seu pessoal quanto a precauções de segurança relevantes para as

funções, os quais eles são designados; - traduzir os dados técnicos de outro idioma para a língua portuguesa. [IS 145-009

(5.4.9(h)]

NOME: Conforme a Lista de Pessoal de Administração [145.161 (a) (1)] TÍTULO: Gestora do SGSO (Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional)

Tem os seus deveres e responsabilidades estabelecidos no MGSO (Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional) da empresa, devidamente aceito pela ANAC

TÍTULO: GASO (Grupo de Ação de Segurança Operacional)

A designação e os seus deveres e responsabilidades estão estabelecidos no MGSO (Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional) da empresa, devidamente aceito pela ANAC

NOME: Conforme o Relatório Trimestral de Pessoal [145.221-I (b)] TÍTULO: Responsável pelo Registro de Manutenção REGISTRO DE MANUTENÇÃO: - Manter e conservar atualizado no arquivo dos RBAC e IAC, especificações técnicas de

Certificação e Diretrizes de Aeronavegabilidade pertinentes; - Verificar se todos os dados técnicos sobre os artigos nos quais a empresa executa revisão

geral e reparos estão em segurança e são mantidos atualizados, segundo as últimas revisões. Tais dados incluem especificações do processo da empresa, para serviços especializados, manuais do fabricante sobre revisões gerais, boletim de serviços, especificações de partes, dados aprovados pelo ANAC e outros dados técnicos utilizados pela empresa. E ainda verificar se as ordens técnicas militares usadas em revisões gerais e em reparos em componentes foram avaliadas e aprovadas pela ANAC;

- Assegurar-se de apropriado preenchimento dos formulários de inspeção e ou deliberação de manutenção;

- Manter arquivos das ordens de serviços completadas e dos formulários das inspeções realizadas de tal modo que a documentação pertencente a um específico item reparado possa ser prontamente localizada para vistorias;

- Por assegurar-se de que adequado equipamento de combate a incêndios está disponível na empresa.

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Seção II Título: Deveres e responsabilidades Pág. nº: 06

NOME: Conforme o Relatório Trimestral de Pessoal [145.221-I (b)] TÍTULO: Mecânico Executor Pessoa com certificada conforme RBAC 65. CERTIFICADO:

✓ Grupo Motopropulsor, Grupo Célula

DEVERES E RESPONSABILIDADE: O responsável pela execução é o responsável direto pelos serviços executados em nossa oficina nas categorias e classes em que a mesma está certificada. O mesmo cumpre a sua função trabalhando para o cumprimento, com excelência, das ordens de serviço em sua totalidade. A finalidade desta função é a de que os produtos em manutenção sejam liberados pelo Responsável Técnico para retorno ao serviço, com total segurança e satisfação do cliente. O mesmo deve cumprir às exigências dos requisitos para manutenção aeronáutica aplicável quanto à qualificação pessoal, utilização de ferramentas e técnicas de produção. Deve também trabalhar com total apoio das demais seções. Os serviços executados pelo Responsável pela Execução são registrados na ficha de inspeção do produto aeronáutico, em local específico para esse fim através de rubrica ou carimbo, contendo este último as iniciais do nome e o código da ANAC do profissional. Também é de sua responsabilidade:

- Fazer todos os registros das manutenções executadas, satisfazendo os requisitos e permitindo a rastreabilidade das ações ou problemas verificados;

- Atuar em estreita sintonia com o Responsável Técnico de modo a garantir que seja inspecionado de fato cada um de todos os itens executados em um determinado trabalho antes da sua liberação para retorno ao serviço;

- Relatar imediatamente ao Responsável Técnico, qualquer dificuldade de execução de tarefas, métodos alternativos sugeridos, problemas e discrepâncias encontradas;

- Participar dos programas de confiabilidade definido pela empresa; e ainda

- Executar outras tarefas determinadas.

(*) Responsável pela execução dos serviços de célula, hélice e motor, quando supervisionado pelo RT da empresa. (RBAC 145.155)

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Seção II Título: Deveres e responsabilidades Pág. nº: 07

NOME: Conforme o Relatório Trimestral de Pessoal [145.221-I (b)] Responsáveis pela execução de auxílio aos mecânicos: lavagem, desmontagem e montagem, quando supervisionado pelo Supervisor de Manutenção. TÍTULO: Auxiliares de manutenção DEVERES E RESPONSABILIDADE:

- Auxílio aos mecânicos: lavagem, desmontagem e montagem das aeronaves, quando

supervisionado pelo Supervisor de Manutenção;

- Lavagem do hangar, organização de ferramentas e peças desmontadas das aeronaves;

- Relatar imediatamente ao responsável pela execução, qualquer dificuldade de execução de

tarefas, métodos alternativos sugeridos, problemas e discrepâncias encontradas;

- Executar outras tarefas determinadas.

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Seção II Título: Deveres e responsabilidades Pág. nº: 08

NOME: Conforme o Relatório Trimestral de Pessoal [145.221-I (b)] TÍTULO: Encarregado Almoxarifado

O encarregado de almoxarifado é responsável pela administração geral das operações do almoxarifado.

Adicionalmente ele é responsável:

- Pela identificação, controle e manutenção e segregação do estoque e das ferramentas nas categorias utilizável e não utilizável, como designado pelo RT;

- Pela preservação de todos os arquivos e partes enquanto pertencente ao seu inventário, incluindo partes sujeitas a deterioração e com especificação do tempo de vida;

- Pela verificação de que suficiente suprimento de equipamentos contra incêndio e de segurança esta sendo provida para uso do hangar, oficina, parte de estacionamento e de viaturas. É responsável também, pelo suprimento dos referidos materiais.

- Assegurar-se que são feitas verificações periódicas em todas as ferramentas de inspeção e na calibração dos equipamentos de precisão para testes usados pelas oficinas ou de propriedade dos mecânicos. Além disso, assegurar-se que os registros destas atividades são conservados permanentemente atualizados;

- Verificar se as peças rejeitadas ou inservíveis são manuseadas de modo a evitar sua reutilização como peças aproveitáveis;

NOTA: o encarregado de almoxarifado pode delegar os seus deveres a uma pessoa qualificada, como necessário. Entretanto tais delegações não o eximem de suas responsabilidades. PROCEDIMENTOS PARA ATUALIZAÇÕES DAS LISTAS DE PESSOAL

Tais relações ficarão arquivadas em pasta no arquivo sob responsabilidade do Setor de Registro de Manutenção, assim como uma pasta para cada funcionário vinculado à empresa, que conterá uma relação dos documentos individuais juntamente com um sumário histórico.

As listas requeridas deverão estar atualizadas refletindo quaisquer mudanças, dentro de

5 (cinco) dias úteis após cada mudança A GR e o RT deverão manter em seus arquivos o cadastramento, emitido pela ANAC. No

caso da desvinculação da GR e/ou do RT, a organização, bem como os referidos profissionais, devem, dentro de até 10 (dez) dias úteis, informar o seu desvinculo à ANAC, cabendo a organização solicitar em até 30 (trinta) dias, o cadastramento de outros profissionais que atendam a este RBAC.

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Seção II Título: Política de contratação Pág. nº: 09

POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO:

Todos os contratados pertencerão ao quadro de funcionários da Empresa e terão vínculo empregatício e somente serão efetivados aqueles que possuírem uma licença ou CCT emitida pela ANAC, apropriada e compatíveis com a função a ser exercida na Empresa.

O RT deverá possuir registro no correspondente conselho de fiscalização de profissão e ter atribuição para manutenção de produtos aeronáuticos, curso em pelo menos um dos artigos mais complexos incluídos no certificado de organização de manutenção e suas especificações operativas ou experiência prática compatível com os tipos de serviços de manutenção relacionados no certificado e suas especificações operativas e pelo menos 3 (três) anos de experiência em atividades profissionais relacionadas a manutenção de produtos aeronáuticos.

Para os supervisores, inspetores e pessoal autorizado a aprovar o retorno ao serviço, ser habilitado de acordo com o RBAC 65, ter treinamento e experiência adequados para assegurar nível de segurança ao monitorar os trabalhos executados por pessoas que não estão familiarizadas com os métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamentos e ferramentas usadas para a execução da manutenção, manutenção preventiva ou alteração, ter no mínimo 18 (dezoito) meses de experiência prática no serviço que esteja sendo executado, ser treinado ou dominar os métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamento e ferramentas usadas para executar manutenção, manutenção preventiva ou alteração, leiam e escrevam no idioma português e deva ser capaz de ler e entender o(s) idioma(s) em que são apresentados os dados técnicos e as instruções para aeronavegabilidade continuada necessárias para a realização dos serviços constantes em suas especificações operativas.

Para os mecânicos deverão ter treinamento ou conhecimento, e experiência na execução

da manutenção, manutenção preventiva ou alteração, conforme autorizada no certificado de organização de manutenção e respectivas especificações operativas, para assegurar que todo serviço seja executado de acordo com o RBAC 43. TRABALHADORES TEMPORÁRIOS:

Durante os períodos de alta carga de trabalho, a Agroer pode suplementar seu quadro de trabalho de funcionários para a manutenção. Antes que essas pessoas possam iniciar suas atividades na empresa, eles devem passar por uma avaliação. A GR deve determinar onde as pessoas vão trabalhar para poder conduzir a avaliação necessária para fornecer o treinamento adequando para as atividades que serão assumidas.

A GR e o RT são as pessoas responsáveis pelas atualizações de todas as listagens de cada funcionário contratado e de suas respectivas pastas individuais.

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Seção II Título: Manutenção subcontratada Pág. nº: 10 MANUTENÇÃO SUBCONTRATADA (RBAC 145.217)

A Agroer contrata outras empresas para fornecer serviços em suporte a sua organização de manutenção nos casos em que ela não tenha instalações, recursos, equipamentos, materiais adequados ou para qual não esteja certificada. A Agroer também contrata fornecedores que possui qualificação, habilidades e equipamentos especializados para realizar serviços em partes de componentes.

A Agroer contrata serviços em fornecedores que possuem certificados emitidos pela ANAC e para os que não os possuem.

A Agroer não se limita à somente fornecer a aprovação para retorno ao serviço de um produto completo com certificação de tipo, subcontratando integralmente os serviços de manutenção, manutenção preventiva ou alteração.

Todo serviço executado por terceiros para esta oficina, referente a manutenção de aeronaves e seus componentes, deverão ser inspecionados pelo Inspetor ou outra pessoa por ele designada, no ato de seu recebimento.

Tal inspeção visa verificar se o trabalho foi executado, e se as partes e materiais usados foram de qualidade aeronáutica, e se a documentação recebida com o material garante a autenticidade da peça e do trabalho realizado.

Em nenhuma hipótese o mecânico, pode liberar uma peça feita ou reparada por um subcontratado, antes que o inspetor ou o RT, ou pessoa por ele designada, tenha aprovado a mesma em inspeção de recebimento, conforme descrito neste Manual.

Todo componente trabalhado por subcontrato, deve ser mantido segregado do estoque normal até a inspeção de recebimento ser realizada e o componente aprovado para utilização.

Se por algum motivo, o material subcontratado for rejeitado por não-aeronavegabilidade, ele será imediatamente classificado como tal e encaminhado ao Inspetor para definir se será sucateado ou devolvido com as observações necessárias.

O RT é o responsável por manter e atualizar uma lista de pessoas e empresas subcontratadas, encaminhar essas atualizações para a ANAC e também assegurar que a empresa subcontratada, caso não seja certificada pela ANAC, cumpra com os requisitos de controle de qualidade aceito por ela.

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Seção II Título: Serviços fora de sede Pág. nº: 11

SERVIÇOS FORA DE SEDE:

Conforme prerrogativa do RBAC 145 Seção 145.203, para atendimento de seus clientes, esta OM poderá executar, fora de sua sede, serviços de manutenção nos produtos aeronáuticos constantes das suas Especificações Operativas, de modo a atender os nossos clientes.

Antes da aceitação do serviço fora de sede, o RT assegura-se de que as instalações onde

serão realizados os serviços são adequadas ao serviço pretendido, que no local haverá disponibilização de acesso à ANAC para fins de acompanhamento e fiscalização, se pretendido; que o local de trabalho oferece proteção contra os fenômenos atmosféricos ao produto aeronáutico a ser trabalhado e à equipe de manutenção que irá executar os serviços; e que o espaço seja suficiente e seguro para se efetuar os trabalhos, de modo a obter qualidade e confiabilidade da mesma maneira que seria executado em sede.

Cabe ao CTM emitir a OS para serviços fora de sede, identificando os dados do cliente, do

produto aeronáutico, do local e os serviços a realizar. Cabe ao RT escalar a equipe que irá ser deslocada para cumprir a OS fora da sede da OM

e deve determinar as providências que todos os setores da OM devem tomar, a fim de dotar todo o apoio necessário à realização do serviço, principalmente quanto ao levantamento das necessidades de material, equipamentos, ferramentas e testes adequados para o trabalho.

Serão deslocados para o local do serviço fora de sede, pessoal qualificado, materiais,

equipamentos, ferramentas e testes devidamente acondicionados e protegidos, controle de calibração, ordens de serviço, formulários, dados técnicos atualizados aplicáveis, devendo o pessoal ter acesso aos MOM e MCQ da empresa, para fins de consultas de procedimentos estabelecidos e aceitos.

Caberá ao Inspetor designado, componente da equipe, gerenciar todo o trabalho sendo

executado fora de sede, efetuar os registros requeridos nas ordens de serviço e formulários. Deve, ainda, reportar todas as ocorrências ao RT, por meio de um sistema de comunicações entre o grupo de trabalho e a OM.

Cabe ao RT notificar a ANAC da execução de trabalhos em outra localidade quando do

envio do Relatório Mensal de Serviços [RBAC 145.221-I (a)], sendo informado o indicador de localidade (ICAO) do aeródromo ou outra designação da instalação na coluna “Tipo de Inspeção”, indicando que o trabalho fora realizado em ambiente externo ao da sede da empresa.

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Seção II Título: Lista de manutenção contratada Pág. nº: 12

Em necessidades de se executar serviços de reparos em outra localidade, em caráter eventual ou recorrente, o RT deverá solicitar prévia autorização à ANAC (pelo SEI), informando o serviço a ser executado, os dados da aeronave, os nomes e CHT do pessoal técnico envolvido, o local e o período previsto, anexando a documentação requerida (autorização de uso das instalações onde serão realizados os serviços; comprovante de recolhimento da TFAC atinente, etc.).

Todo pessoal designado para executar serviço fora da oficina, deverá executar suas

funções específicas da mesma maneira que as executaria na sede.

LISTA DE MANUTENÇÃO SUBCONTRATADA/TERCEIRIZADA - Ensaios não destrutivos de peças e componentes; - Calibração de equipamentos, ferramentas e testes; - Operações complexas de usinagem envolvendo o uso de plainas, tornos e fresas; - Pesagem e balanceamento de aeronaves; - Revisão geral de hélice; - Revisões gerais de componentes e acessórios; - Reparos, aferição e instalação de instrumentos; - Análise de óleo.

Revisão : 03 – 17/Agosto/2020

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INTENCIONALMENTE EM BRANCO

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SEÇÃO III

PUBLICAÇÕES E DADOS TÉCNICOS

Revisão : 01 – Junho/2015

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Seção III Título: Publicações Pág. nº: 01

PUBLICAÇÕES E DADOS TÉCNICOS

É responsabilidade do RT a manutenção da atualização e a tradução de todo acervo técnico para o caso de dados técnicos em outra língua. No entanto os procedimentos de atualização são executados pelo encarregado da seção de registros técnicos de manutenção.

O acervo da biblioteca é composto das seguintes publicações:

Publicações regulamentares: Regulamentos de aviação civil (Portal Anac) Publicações técnicas: Catálogos de peça; (Online e Físico) Manuais de manutenção; (Online e Físico) Manuais de Overhaul; (Online e Físico) Boletins Técnicos; (Online e Físico) Diretrizes de Aeronavegabilidade; (Online e Físico) Especificações de Aeronaves; (Online e Físico) Esta organização mantém assinatura de publicações técnicas atualizadas diretamente

do fabricante ou detentor dos direitos de publicação das mesmas um sistema de aquisição de publicações técnicas, provendo através do SRM as informações de aeronavegabilidade, atualizadas necessárias aos serviços que executa, conforme IS 145.109-001A.

É definido como publicações técnicas, todos os manuais, boletins e instruções dos fabricantes, publicações emitidas pela ANAC e outros dados técnicos pertinentes.

A Agroer possui uma biblioteca técnica a qual é coordenada pelo RT que a mantém atualizada por assinaturas, aquisição direta e/ou via Internet.

DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE REF. RBAC 39; IS 39-001, IS 145.109-001. Acesso: DA - Via Internet (www.anac.gov.br). AD - Via Internet (www.faa.gov).

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Seção III Título: Publicações Pág. nº: 02

DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE (Cont)

Após selecionadas, de acordo com os modelos afetados, são catalogadas com índice para consulta e mantidas na Biblioteca Técnica. A periodicidade para consulta de diretrizes será sempre que um artigo ou produto entrar para revisão, sendo que cada consulta é registrada no Relatório de Acesso via Internet.

Os procedimentos a serem adotados para cumprimento das mesmas serão conduzidos de acordo com o previsto na IS 39-001.

Como resultado destas consultas ocorre à atualização da “Lista de Controle” de nossas publicações que é mantida no arquivo administrativo, contendo informações pertinentes aos mesmos, tais como p/n, última revisão, aplicabilidade, etc.

PUBLICAÇÕES TÉCNICAS: Aquisição e atualização: IS 145.109-001 - RBAC 145.46(a); RBHA 145.57(a)

As publicações técnicas e/ou informações de aeronavegabilidade são adquiridas diretamente dos fabricantes ou de representantes autorizados.

Ao receber as atualizações, os manuais são revisados e atualizados bem como todos os controles afetados, tais como: fichas de inspeção, controle de componentes (TBO), etc. Todo o manuseio, atualização e distribuição são feitos pelo Encarregado do Setor de registros de Manutenção (SRM).

As informações de aeronavegabilidade que se encontram descritas em outros idiomas, como necessário, serão traduzidas para o idioma português visando o melhor desempenho e entendimento das tarefas a serem realizados, o RT e o responsável pelas traduções e todos os dados técnicos, conforme aplicável.

Revisão : 01 – Junho/2015

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Seção III Título: Publicações Pág. nº: 03

PUBLICAÇÕES TÉCNICAS (Cont.)

As publicações técnicas que chegam à empresa são encaminhadas diretamente ao SRM que analisará juntamente com os inspetores a importância, aplicabilidade e a necessidade ou não da divulgação imediata na empresa. Após isso, se necessário, são encaminhadas para conhecimento dos funcionários que ocupam cargos relevantes na área técnica da empresa, após tomarem conhecimento de seu conteúdo, são responsáveis por transmitir as informações aos seus subordinados conforme aplicável. Em seguida, esses documentos, retornarão ao SRM onde serão mantidas à disposição de todos.

Se por qualquer motivo um funcionário necessitar retirar uma publicação da biblioteca técnica, seu nome, a data da retirada e sua assinatura serão mantidas com o responsável pelo SRM. Não é permitido manter uma publicação fora da biblioteca técnica por mais de cinco dias úteis, exceto quando autorizado pelo RT.

Uma listagem de todas as publicações técnicas do acervo da empresa é mantida pelo SRM, devidamente atualizada, contendo a sua identificação.

A Agroer mantém cópias controladas das publicações técnicas de seu acervo para seu uso exclusivo e em possíveis deslocamentos para realização de serviços fora de sede. Estas cópias são numeradas contendo identificação do manual, n° da cópia e a inscrição em destaque da palavra “CÓPIA”, e mantidas atualizadas conforme a última atualização do volume original correspondente.

Revisão : 01 – Junho/2015

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Seção III Título: Lista de capacidade Pág. nº: 04 LISTA DE CAPACIDADE DA EMPRESA INTRODUÇÃO

A Agroer pode somente realizar manutenção, manutenção preventiva e alteração somente nos artigos cobertos em suas especificações operativas e/ou lista de capacidade. (RBAC 145.215) OBJETIVO

O propósito da Lista de Capacidade é complementar ao Certificado da Organização de Manutenção – COM e lista especificamente os artigos da organização de manutenção que estão autorizados para manutenção, reparo ou revisão. A Agroer vai realizar adições a sua lista de capacidade somente quando tiver instalações, recursos, equipamentos, materiais, dados técnicos, processos e pessoal treinado para executar o trabalho no artigo a ser adicionado. se a OM não desejar mais manter um artigo em sua lista de capacidade, o artigo também poderá ser removido

FORMAS DE CUMPRIMENTOS

O RT e o responsável por revisar a lista de capacidade sempre que se fizer necessário e ou constatar que houve alteração significativa que venha afetar o sistema de qualidade da empresa. Para validar a lista de capacidade e identificar artigos que devem ser removidos ou adicionados à lista, a Agroer deve realizar uma auto avaliação.

Todas as mudanças para a lista de capacidade indicará a data que o componente foi inserido. A lista de capacidade também terá a data da sua revisão na página de rosto. O RT enviará para aceitação da ANAC a nova lista de capacidade após cada alteração.

AUTO AVALIACAO DA LISTA DE CAPACIDADE

OBJETIVO

A auto avaliação é um processo formal para avaliar a capacidade da Agroer com relação aos requisitos de instalações, recursos, equipamentos, materiais, dados técnicos, processos e pessoal treinado para executar o trabalho no artigo.

Revisão : 01 – Junho/2015

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Seção III Título: Auto avaliação Pág. nº: 05

PROCEDIMENTOS

Para revisar sua lista de capacidade a Agroer irá conduzir uma auto avaliação da capacidade da organização de manutenção. O RT ou a pessoa por ele designada é responsável em determinar se um artigo está dentro do escopo da capacidade da empresa antes de adicioná-lo a lista de capacidade.

A auto avaliação e para determinar se ela possui de formas adequadas as instalações, recursos, equipamentos, materiais, dados técnicos, processos e pessoal treinado a fim de realizar trabalho em um artigo:

• Para determinar se um artigo pode ser adicionado a sua lista de capacidade.

• Para determinar se um artigo deve ser removido da sua lista de capacidade.

• Para revisar e validar a lista de capacidade anualmente.

PRINCIPAIS REQUISITOS A SEREM AVALIADOS:

1. A categoria apropriada;

2. Edificações, instalações e facilidades adequadas;

3. Ferramentas/equipamentos/materiais recomendados ou equivalentes;

4. Dados técnicos atualizados; e

5. Pessoal qualificado suficiente.

A GR determina a necessidade de avaliação para um artigo particular, sendo assim ele solicita que seja conduzida uma avaliação. O RT irá nomear a pessoa que poderão realizar a avaliação para a empresa ou ele mesmo poderá realizá-la.

A pessoa que estiver realizando a auto avaliação deve preencher o formulário de avaliação técnica completamente com os resultados preenchidos de forma clara de cada área avaliada, com documentação adicional ou foto anexada se requerida. Deficiências observadas no processo devem ser classificadas como graves e não graves e reportadas no relatório final.

ENCERRAMENTO Deverão reunir-se, a diretoria e os responsáveis de cada setor, para a apresentação dos resultados da auditoria.

O objetivo é a conscientização e compreensão clara dos resultados obtidos para a realização de ações corretivas efetivas.

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Seção III Título: Auto Avaliação Pá g. nº: 06

O RT registrará os resultados da avaliação e conjuntamente com a GR, deverão tratar todas as não conformidades encontradas, dando prazos para a solução das mesmas, sendo o máximo de 15 dias para as graves e até 40 dias as não graves.

Devera se identificar a causa raiz de cada não conformidade, e também identificar se houve deterioração dos níveis de segurança nas operações da empresa, após esses procedimentos e as correções pertinentes de cada item não conforme, procede a revisão da lista de capacidade conforme aplicável.

O RT ficara responsável pela resolução nos prazos determinados, de todas as não conformidades que forem reportadas nas auditorias internas bem como nas auditorias realizadas pela ANAC.

CONTROLE E GUARDA

Todas as avaliações técnicas internas com as devidas correções , terão uma numeração de controle e ficarão arquivadas em pasta no SRM por no mínimo 5 anos.

Revisão : 01 – Junho/2015

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SEÇÃO IV

PROGRAMA DE TREINAMENTO

Revisão 01 (Original): Junho de 2015 Revisão 03: 17 de Agosto de 2020

Manual de Organização de Manutenção

MOM AGROER Oficina de Manutenção de Aeronaves Agrícolas

COM: 8604-02/ANAC – Categoria Célula/Motor - Classe “3/1”

Seção IV Título: Introdução Pág. nº: 1

INTRODUÇÃO

A Agroer apresenta seu Programa de Treinamento que tem como objetivo, qualificar, padronizar, disciplinar, atualizar e aprimorar seus funcionários nos processos de manutenção, dentro do que estabelece o RBAC 145, em suas Subpartes B e D [145.57 (a)(7) e 145.163], e na última revisão da IS 145-010, sendo sua aplicação e cumprimento de responsabilidade da Gestora Responsável, que tem a autoridade final quanto ao programa de treinamento da empresa.

Qualquer mudança no programa de treinamento será coordenada com a GR. visando

garantir e facilitar os meios necessários para que todos os seus funcionários obtenham os conhecimentos e informações indispensáveis ao melhor desempenho das atividades realizadas no dia a dia e também de garantir que sejam executadas com total Segurança as operações de manutenção.

Este programa de treinamento contém as políticas e procedimentos que a empresa

utiliza para determinar os requisitos de treinamento e desenvolver seu programa de treinamento aprovado pela ANAC. NOTA 1: Os procedimentos para documentação, revisão e atualização esse programa encontra-se descrito no MOM, bem como os procedimentos para encaminhamento das revisões para a ANAC. NOTA2: A Agroer compromete-se em garantir que nenhuma pessoa poderá trabalhar como funcionário nesta Empresa, sem os procedimentos previsto no PPSP (RBAC 120) e que tenha completado, com aproveitamento, o treinamento inicial requerido para o exercício de sua função, descrita neste Programa de Treinamento, elaborado de acordo com as normas e legislações vigentes. PROGRAMA DE TREINAMENTO DO PESSOAL TÉCNICO FINALIDADES

O programa de treinamento da Agroer:

a) Assegurar as necessidades de treinamento, identificar as necessidades gerais e específicas para cada funcionário; b) Definição dos cursos específicos e individuais; c) Identificar as fontes para treinamento e os métodos para identificas as opções para disponibilizar os cursos; d) Documentar o treinamento para assegurar que todos os registros para cada funcionário estejam disponibilizados.

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Seção IV Título: Treinamento do pessoal Pág. nº: 2 REGULAMENTAÇÕES QUE FUNDAMENTAM O PROGRAMA

Este programa de Treinamento está conforme os requisitos de treinamento do RBAC

145, em suas Subpartes B e D [145.57 (a)(7) e 145.163] e na última revisão da IS 145-010.

TREINAMENTO DO PESSOAL

Adotou-se como critério básico na empresa, o treinamento de todo pessoal contratado. TIPOS DE TREINAMENTOS:

Pessoas executando manutenção devem ser avaliados e treinados de acordo com os procedimentos aprovados pela ANAC, e estabelecidos neste manual. Todos os outros funcionários podem ser treinados de acordo com os procedimentos aprovados deste manual a critério da gerência.

Este Programa de Treinamento inclui a doutrinação (inicial e recorrente), técnico (inicial e recorrente), técnico especializado (inicial e recorrente) e corretivo para os funcionários que executam manutenção (inclusive inspeção), manutenção preventiva, e alterações em artigos constantes das Especificações Operativas. São os tipos de treinamentos:

TREINAMENTO DE DOUTRINAÇÃO INICIAL:

Tipos de treinamentos com a finalidade de proporcionar conhecimentos básicos específicos e gerais para os diversos setores da empresa como S.R.M, oficina e treinamento requerido para um funcionário que não foi qualificado nem trabalhou na mesma função em uma empresa.

É a primeira experiência dos funcionários com os procedimentos e regulamentos que regem o funcionamento de uma organização de manutenção, sendo o mais abrangente e completo treinamento aplicado a um funcionário.

Serão abordados temas como: • Familiarização com manuais da OM, políticas, procedimentos, práticas, finalidades e

função de empresa;

• Apresentação dos regulamentos pertinentes previstos na legislação;

• Treinamento e Familiarização em SGSO;

• Procedimentos e práticas de manutenção pertinentes a categoria e classe da empresa;

• Inclusão de novos artigos ou produtos na E.O da empresa.

• Programa de prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas na aviação.

• Sistemas informatizados e programas utilizados pela empresa.

• Fatores Humanos na Manutenção Aeronáutica.

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Seção IV Título: Tipos de treinamento Pág. nº: 3 O Treinamento de Doutrinação deverá ser recorrente a cada 5 (cinco) anos. TREINAMENTO TÉCNICO INICIAL:

Treinamento requerido para um funcionário permanecer adequadamente treinado e permanentemente proficiente no tipo de serviços, e informações sobre novas regulamentações, familiarização com novas aeronaves, novos produtos aeronáuticos ou equipamentos, a obtenção de novos conhecimentos e revitalização de informações. O treinamento técnico deve buscar prover ao pessoal as competências adequadas ou treinamento requeridos para executar devidamente as tarefas designadas. O treinamento técnico é realizado em virtude de: Nova emissão ou revisão de diretrizes pertinentes aos produtos e serviços constantes na E.O da empresa; Alteração do escopo do serviço, da lista de capacidade da empresa ou de requisitos; Introdução de novos requisitos, ferramentas ou habilidades para novos serviços; Quando se identifica deficiência técnica em algum funcionário; Quando se identifica deficiência de capacidade da empresa por auditoria ou não conformidades apontadas pela ANAC. Os Treinamentos Técnicos Especializados estão estabelecidos na subseção “Descrição dos Cursos” deste Programa de Treinamento. O Treinamento Técnico deverá ser recorrente a cada 5 (cinco) anos. TREINAMENTO TÉCNICO ESPECIALIZADO INICIAL:

Tipos de treinamentos com a finalidade de proporcionar conhecimentos avançados e específicos que requerem habilidades especiais ou que têm complexidade que requerem o desenvolvimento de treinamento técnico especializado para garantir a capacitação. Os Treinamentos Técnicos Especializados estão estabelecidos na subseção “Descrição dos Cursos” deste Programa de Treinamento. O Treinamento Técnico Especializado deverá ser recorrente a cada 5 (cinco) anos. TREINAMENTO CORRETIVO:

Os Treinamentos Corretivos serão realizados por demanda baseada em uma necessidade em retificar a falta de habilidade ou conhecimento demonstrada por um ou mais funcionários, devendo ser aplicado o mais imediatamente possível, para fins de correção de uma deficiência de habilidade ou conhecimento, devendo ser focado no que aconteceu, porque aconteceu e como evitar que aconteça novamente.

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Seção IV Título: Avaliação das necessidades Pág. nº: 4

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO

Avaliar as necessidades de treinamento desta OM é um processo de duas partes que inclui determinar tanto as necessidades gerais, quanto as necessidades específicas dos funcionários, baseadas em cada cargo, função, posição, atividade e habilidades requeridas, de modo a oferecer subsídios para a elaboração/revisão da subseção “Descrição dos Treinamentos” deste Programa de Treinamento, bem como suas periodicidades.

a) Avaliar as necessidades gerais

Para avaliar as necessidades gerais, esta OM deve rever os tipos de trabalho executados e planejar, identificar e atualizar os tipos de conhecimento e habilidades que são necessárias na OM. Isto inclui rever itens tais como: 1) os artigos aeronáuticos da certificação da OM; 2) os requisitos de clientes; 3) o escopo esperado do serviço; e 4) as tarefas associadas com cada cargo; 5) as habilidades, experiência e treinamento de pessoal (novos e já existentes) para a execução das funções de manutenção; 6) as avaliações para designação para novas tarefas ou para retorno na execução de tarefas, após longo período afastado; 7) introdução de novos regulamentos, procedimentos, equipamentos ou requisitos de arquivamento de registros de manutenção; e 8) eventuais mudanças na natureza da capacidade da OM. O Responsável Técnico deve assegurar que, apesar das alterações, cada pessoa continua capaz de executar suas tarefas, ou que identificar quais treinamentos serão necessários para atender as mudanças. A avaliação das necessidades gerais resulta na descrição do conhecimento e habilidade que um funcionário da OM necessita ter para apropriadamente executar as tarefas associadas com o trabalho a ele designado. Os resultados são registrados em um breve sumário, estabelecendo o tipo e nível de conhecimento requerido para os procedimentos de doutrinação na OM, se há um funcionário novo; procedimento para treinamento inicial para um novo tipo de equipamento que a OM pretenda manter ou alterar; um nível apropriado de treinamento recorrente para as diferentes responsabilidades do pessoal técnico e de suporte. A Agroer deve revisar os requisitos gerais de treinamento individual em relação a tarefas específicas a serem executadas. A OM promove treinamento para seu pessoal:

1) Quando são identificadas deficiências nos conhecimentos de um funcionário; ou

2) Quando alterações substanciais são feitas ao trabalho a ser executado por este funcionário, ou quando são propostas alterações no escopo de seu trabalho em que suas habilidades, experiência ou conhecimento fazem com que seu trabalho seja comprometido, tais como:

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Seção IV Título: Avaliação das necessidades Pág. nº: 5

i) Introdução de novos requisitos; ii) Novas ferramentas, equipamentos ou habilidades para executar o serviço apropriadamente; e iii) O trabalho for executado para uma empresa de transporte aéreo certificada segundo o RBAC 135, caso aplicável.

b) Identificar as diferenças nas capacidades A Agroer pode identificar as deficiências de capacidade através de: 1) Não conformidades apontadas pela ANAC; 2) Investigações internas que conduzam a estas evidências. A GR assegura que este Programa de Treinamento é regularmente revisado para determinar a existência de qualquer evidência de deficiência no treinamento dos funcionários da OM. O RT é responsável por assegurar que o trabalho executado por pessoas que requerem treinamento adicional não afete a qualidade até que o treinamento tenha sido proporcionado. Isto pode ser obtido através de supervisão adequada ou por alterações no trabalho designado.

c) Alterações no escopo da organização Toda vez que a OM planejar alterar suas instalações, equipamentos ou escopo de trabalho em suas Especificações Operativas, o RT deve assegurar que, apesar das alterações, cada pessoa continua capaz de executar a manutenção, manutenção preventiva ou alteração, ou que aqueles treinamentos necessários para continuarem capazes, tenham sido identificados e executados.

d) Avaliar as necessidades individuais Toda vez que a OM contrata um novo funcionário ou transfere um funcionário para um novo posto, será feito um levantamento das qualificações e habilidades para esta nova função. A OM pode aceitar os registros de treinamento de um funcionário anterior, usar um exame formal escrito, um OJT (On the Job Training/Treinamento em Serviço) ou qualquer outro meio apropriado para determinar se é requerido qualquer treinamento para que este funcionário assuma o novo posto. MATÉRIAS E ESTRUTURAÇÃO DOS CURSOS – DEFINIÇÃO DOS CURSOS

O RT vai determinar os requisitos do programa de treinamento para a organização

e/ou para o pessoal, baseado nos resultados da avaliação das necessidades.

Enquanto define os cursos ou lições, as seguintes informações devem ser documentadas, conforme apropriado: 1) os objetivos e/ou resultados requeridos de desempenho – definir o conhecimento ou habilidade obtida ou a ser obtida do curso ou lição;

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Seção IV Título: Descrição dos cursos Pág. nº: 6

2) pré-requisitos – definir o conhecimento, habilidades, cursos, ou lições que necessitam serem lecionadas antes que um curso seja fornecido; 3) fontes do treinamento – definir toda e qualquer fonte disponível para fornecer treinamento ou ministrar aulas para a OM; 4) métodos de treinamento – definir todo e qualquer método disponível que tenha sido, que possa ser, ou que venha a ser disponível para divulgar a informação; 5) qualificações dos instrutores – definir o nível de conhecimento e habilidade dos instrutores internos, ou as qualificações daqueles que vão fornecer as informações (caso seja conhecida); e 6) Outras informações importantes, tais como guias de instrução, material de treinamento, ferramentas, equipamentos, e qualquer outro auxílio ou informação fornecida durante a instrução. A documentação associada com qualquer treinamento aceito ou fornecido pela OM

deve ser retida nos arquivos do programa de treinamento ou nos arquivos individuais de cada

funcionário designado para executar a manutenção na Agroer. O treinamento deve ser

fornecido de forma inicial e recorrente de forma a assegurar que cada pessoa que executa a

manutenção é capaz de desempenhar as tarefas designadas.

Anualmente, no mês de dezembro, o RT deve estabelecer em documento específico

constante do Anexo 1 deste Programa de Treinamento a “Programação dos Treinamentos” a

ser implementada na Agroer no ano seguinte. Deste documento devem constar o Calendário

de cada treinamento e a respectiva Grade Curricular, que serão divulgados internamente na

OM e mantidos em arquivo, disponíveis para verificação em Auditorias da ANAC.

DESCRIÇÃO DOS CURSOS

1 – AUXILIAR DE MECÂNICO:

1.1 – Treinamento Inicial a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 8 h/a;

Familiarização em SGSO – 10 h/a;

Fatores Humanos – 10 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 4 h/a;

Materiais e Partes – 4 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a;

c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 8 h/a;

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Seção IV Título: Descrição dos cursos Pág. nº: 7

1.2 – Treinamento Recorrente – 05 anos

a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a;

Familiarização em SGSO – 8 h/a;

Fatores Humanos – 6 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 2 h/a;

Materiais e Partes – 2 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a;

c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 4 h/a;

2 – SUPERVISOR/MECÂNICO DE MANUTENÇÃO AERONÁUTICA:

2.1 – Treinamento Inicial a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 8 h/a;

Legislação aplicável – 8 h/a;

Familiarização em SGSO – 10 h/a;

Fatores Humanos – 10 h/a; Sistemas e Programas de Informática – 4 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 4 h/a;

Materiais e Partes – 4 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a; c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 8 h/a; 2.2 – Treinamento Recorrente – 05 anos a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a; Legislação aplicável – 4 h/a;

Familiarização em SGSO – 8 h/a;

Fatores Humanos – 8 h/a;

Sistemas e Programas de Informática – 2 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 2 h/a;

Materiais e Partes – 2 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a;

c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 4 h/a;

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Seção IV Título: Descrição dos cursos Pág. nº: 8

3 – INSPETOR/APRS

3.1 - Treinamento Inicial a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 8 h/a;

Legislação aplicável – 8 h/a;

Familiarização em SGSO – 10 h/a;

Fatores Humanos – 10 h/a; Sistemas e Programas de Informática – 4 h/a; b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 4 h/a;

Materiais e Partes – 4 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a; c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 8 h/a;

3.2 – Treinamento Recorrente – 05 anos a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a; Legislação aplicável – 4 h/a;

Familiarização em SGSO – 8 h/a;

Fatores Humanos – 8 h/a;

Sistemas e Programas de Informática – 2 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 2 h/a;

Materiais e Partes – 2 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a;

c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 4 h/a; 4 – GESTORA RESPONSÁVEL, PESSOAL DE CTM (REGISTROS DE MANUTENÇÃO, ARQUIVO E

BIBLIOTECA) E DE ALMOXARIFADO - conforme aplicáveis às áreas de atuação

4.1 - Treinamento Inicial a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 8 h/a;

Legislação aplicável – 8 h/a;

Familiarização em SGSO – 10 h/a;

Fatores Humanos – 10 h/a; Sistemas e Programas de Informática – 4 h/a;

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Seção IV Título: Descrição dos cursos Pág. nº: 9

b) Treinamento Técnico: Materiais e Partes – 4 h/a; Documentação Técnica – 2 h/a;

Diretrizes de Aeronavegabilidade – 2 h/a;

Registros de Manutenção – 2 h/a;

4.2 – Treinamento Recorrente – 5 ANOS a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a; Legislação aplicável – 4 h/a;

Familiarização em SGSO – 8 h/a;

Fatores Humanos – 8 h/a;

Sistemas e Programas de Informática – 2 h/a;

b) Treinamento Técnico: Materiais e Partes – 2 h/a; Documentação Técnica – 2 h/a;

Diretrizes de Aeronavegabilidade – 2 h/a;

Registros de Manutenção – 2 h/a;

5 – GESTORA DO SGSO

5.1 - Treinamento Inicial a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a;

Legislação aplicável – 8 h/a;

Fatores Humanos – 10 h/a; Sistemas e Programas de Informática – 4 h/a;

b) Técnico: SGSO – 40 h/a;

5.2 – Treinamento Recorrente – 05 anos a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a; Legislação aplicável – 4 h/a;

Fatores Humanos – 8 h/a;

Sistemas e Programas de Informática – 2 h/a;

b) Técnico: Familiarização em SGSO – 10 h/a;

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Seção IV Título: Descrição dos cursos Pág. nº: 10

6 – RESPONSÁVEL TÉCNICO

6.1 - Treinamento Inicial a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a;

Legislação aplicável – 8 h/a;

Familiarização em SGSO – 10 h/a;

Fatores Humanos – 10 h/a; Sistemas e Programas de Informática – 4 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 4 h/a;

Materiais e Partes – 4 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a; c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 8 h/a;

6.2 – Treinamento Recorrente – 05 anos a) Doutrinação: Sistema de Manuais – 4 h/a; Legislação aplicável – 4 h/a;

Familiarização em SGSO – 8 h/a;

Fatores Humanos – 8 h/a;

Sistemas e Programas de Informática – 2 h/a;

b) Treinamento Técnico: Práticas Padrão em Manutenção – 2 h/a;

Materiais e Partes – 2 h/a;

Documentação Técnica – 2 h/a;

c) Treinamento Especializado: Manutenção de Aeronaves e Motores – 4 h/a; MÉTODOS E FONTES DE TREINAMENTO – QUALIFICAÇÃO DE INSTRUTORES

A Agroer utiliza todas as fontes e métodos disponíveis e necessários para fornecer as informações necessárias aos seus funcionários para que eles executem corretamente as tarefas designadas de manutenção, manutenção preventiva ou alteração. A maior parte do treinamento fornecido pela OM será pela metodologia OJT (On the Job Training/Treinamento em Serviço), sob a responsabilidade de um Supervisor de Manutenção. O treinamento OJT será registrado no formulário “Registro de Treinamento OJT”, Anexo 2 deste Programa de Treinamento. A informação requerida na subseção “Matéria e Estruturação dos Cursos - Definição dos Cursos” deste Programa de Treinamento será desenvolvida para cada lição, para assegurar consistência entre os fornecedores de treinamento.

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Seção IV Título: Métodos e fontes de treinamento Pág. nº: 11

Além do OJT, outros métodos de treinamento serão utilizados, conforme disponíveis e visando atender às necessidades da OM, dentre os quais: - Treinamento formal em sala de aula; - Auto didática; - Estudo de caso; - Treinamento em computador (CBT); - Treinamento à distância (EAD); - Vídeo aulas; - Cursos e aulas externas; - Misto. O RT tem a responsabilidade de adotar os procedimentos estabelecidos nesta subseção para avaliar e selecionar as fontes de treinamento e instrutores qualificados para ministrar os diversos tipos de treinamentos. Para esta avaliação e seleção devem ser observados: a) Fabricantes: em geral, os treinamentos realizados pelos próprios fabricantes são realizados com base em programas específicos desenvolvidos para seus produtos, ministrados por instrutores com preparação para tal fim; b) Centros de Instrução/Treinamento de Aviação Civil: analisar se o CIAC/CTAC tem notória especialização no treinamento a ser ministrado e se o instrutor atende aos requisitos para ministrar o assunto; c) Em Operadores Aéreos/OM contratadas: verificar se a Operador/OM tem notória especialização no treinamento a ser ministrado e se o instrutor atende aos requisitos para ministrar o assunto; d) Órgãos Governamentais/Associações de Classe: verificar se a entidade tem notória especialização no treinamento a ser ministrado e se o instrutor atende aos requisitos para ministrar o assunto; e) Empresas de Treinamento: analisar se a empresa tem notória especialização no treinamento a ser ministrado e se o instrutor atende aos requisitos para ministrar o assunto; f) Instrutores internos ou externos: deve ser Mecânico de Manutenção Aeronáutica com habilitação correspondente (RBAC 65) ao tema a ser ministrado, ou Engenheiro com formação e experiência comprovada no assunto a ser ministrado; verificar quanto à qualificação, histórico adequado (rastreabilidade do treinamento e/ou da experiência no assunto a ser ministrado) e a habilidade de ensinar e transmitir informações sobre o assunto; Em quaisquer situações, o RT deve analisar o cumprimento dos requisitos do Instrutor, de acordo com a subseção 5.3.6.3 da última revisão da IS 145-010, conforme o assunto a ser ministrado. A OM deve manter arquivadas as cópias das comprovações dos Instrutores, que os qualificaram para o treinamento ministrado.

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Seção IV Título: Medição da eficácia do treinamento Pág. nº: 12

MEDIÇÃO DA EFICÁCIA DO TREINAMENTO

Para validar que o pessoal da OM está capacitado para executar as tarefas designadas, o Responsável Técnico deve adotar os seguintes procedimentos para medição da eficácia dos treinamentos:

a) após a conclusão de cada treinamento, por meio de entrevistas com os participantes, verificar se os objetivos do treinamento foram alcançados e os ensinamentos foram assimilados;

b) verificação por meio da metodologia OJT (On the Job Training/Treinamento em Serviço), sob a responsabilidade de um Supervisor de Manutenção, para fins de medição da eficácia do treinamento recebido. Devem também ser consideradas na medição da eficácia dos treinamentos as seguintes ferramentas: reclamações internas ou de clientes, discrepâncias e retrabalhos, não conformidades em auditorias, confissões voluntárias e outras fontes de informações que possam contribuir para a conclusão de que determinado treinamento necessita ser ajustado. A validação de cada treinamento deve contribuir para a retroalimentação da “Programação dos Treinamentos”, Anexo 1 deste Programa de Treinamento. REGISTROS DO TREINAMENTO E INTERFACES O RT assegurará que os registros de treinamento são gerados e mantidos para todos os funcionários da OM, tal que seja estabelecido que cada pessoa é capaz de executar a manutenção designada ao mesmo. Os registros incluem as a identificação da pessoa e seu cargo; treinamentos requeridos; certificações da ANAC, se aplicáveis; outras certificações, diplomas e títulos, se houver; Autorizações e Qualificações; os Cursos; datas de conclusão; Carga Horária; Avaliação (tipo e nota), quando aplicável; Instrutor; Recorrência (anos), de acordo com o estabelecido na subseção “Descrição dos Cursos”; e as datas em que colaborador deve ser submetido aos treinamentos recorrentes (validade). Essas informações serão documentadas no formulário “Registro Individual de Treinamento”, constante do Anexo 3 deste Programa de Treinamento. Treinamentos em assuntos gerais ministrados internamente também podem ser registrados em Livro Ata. Todos os documentos de comprovação de treinamento, inclusive de conteúdos programáticos, de avaliação e de qualificação dos Instrutores, são mantidos enquanto a pessoa mantém vínculo contratual com a OM e, após ser término, por mais 5 (cinco) anos. Qualquer funcionário pode rever os seus registros de treinamento para verificar se estão atualizados. Se um funcionário nota uma incoerência nos registros de treinamento, ele deve informar ao RT da OM.

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Seção IV Título: Programa de Treinamento Pág. nº: 13

A designação do pessoal para cargos na OM é de competência da GR. O RT tem a prerrogativa de designar o pessoal para a execução de tarefas, com base nas interfaces entre os registros individuais de treinamentos, as comprovações de experiência, as qualificações, as qualidades e habilidades individuais, o sumário histórico de trabalho [RBAC 145.161 (a) (4)] e os procedimentos estabelecidos no sistema de manuais da Agroer.

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Seção IV Título: Programa de Treinamento Pág. nº: 14

ANEXOS

1 – PROGRAMAÇÃO DOS TREINAMENTOS (1/2)

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Seção IV Título: Programa de Treinamento Pág. nº: 15

(2/2)

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Seção IV Título: Programa de Treinamento Pág. nº: 16

2 – REGISTRO DE TREINAMENTO OJT

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Seção IV Título: Programa de Treinamento Pág. nº: 17

3 – REGISTRO INDIVIDUAL DE TREINAMENTO

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