manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ATUAヌテO DOS NレCLEOS E DEFENSORIAS VINCULADAS A DIRETORIA DO INTERIOR DA DEFENSORIA PレBLICA DO ESTADO DO PARチ

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEATUAÇÃO DOS NÚCLEOS E

DEFENSORIAS VINCULADAS ADIRETORIA DO INTERIOR DA

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADODO PARÁ

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SIMÃO ROBISON OLIVEIRA JATENEGovernador do Estado do Pará

ANTÔNIO ROBERTO FIGUEIREDO CARDOSODefensor Público Geral do Estado do Pará

LUIS CARLOS DE AGUIAR PORTELASubdefensor Público Geral do Estado do Pará

FLORISBELA MARIA CANTAL MACHADOCorregedora Geral

REGINA MARIA DA SILVA FERNANDESDiretora Do Interior

ALEXANDRE MARTINS BASTOSDiretor do Interior

JENIFFER DE BARROS RODRIGUES ARAUJODiretor do Centro de Estudos

STAN JOSÉ MACHADODiretor Administrativa e Financeira

“Nós nos transformamos naquilo que praticamos com frequência. A perfeição, portanto, não é um ato isoladoé um hábito” (Aristóteles)

NYLMA MANESCHY SIQUEIRA DE CAMPOSConsultora Técnica FUNPEA

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APRESENTAÇÃO

O presente documento, denominado “Manual de Procedimentos”, tem por objetivo a consolidaçãodas regras de funcionalidade relativas aos procedimentos realizados na Diretoria do Interior daDefensoria Pública do Estado do Pará. Sua função é detalhar as regras contidas no RegimentoInterno institucional, do qual é parte integrante e suplementar.

O Manual de Procedimentos da Diretoria Do Interior poderá, a qualquer momento, ser alteradopelo Conselho Superior da Defensoria Pública - CSDP, sendo as alterações imediatamentecomunicadas às partes usuárias e às partes interessadas. Havendo conflito entre o Manual deProcedimentos e o Regimento Interno, o disposto no Regimento deverá prevalecer.

A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com oobjetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramentapara padronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações eatividades.

Este manual está dividido em submanuais, que chamaremos também de manuais, e cadasubmanual em quatro etapas distintas a saber, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde asorientações gerais necessárias ao bom desempenho da unidade. O Procedimento OperacionalPadrão – POP é a documentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma doProcedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina sob a forma de diagrama, e oDetalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

O presente Manual de Procedimentos busca contribuir com a organização a partir da padronizaçãodos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimento aosassistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

Neste volume caracterizado como Manual de Procedimentos da Diretoria doo Interior encontram-se os seguintes manuais: Núcleo de Atendimento Referencial – NARE; Núcleo de Atendimento ao Consumidor e Juizados Especiais Cíveis – NUCON; Núcleo de Atendimento Especializado à Família – NAEFA; Núcleo Distrital de Icoaraci; Núcleo Regional de Ananindeua; Núcleo Avançado de Atendimento Criminal – NACRI; Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos – NDDH; Núcleo de Atendimento Especializado à Criança e Adolescente – NAECA;

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Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher vítima de violência domestica e familiar –NAEM;

Plantões criminais; Plantões cíveis; Núcleo das Defensorias Agrárias – NDPA; Procedimentos Gerais de atuação dos órgãos de execução, Coordenações dos Núcleos,

Secretarias Gerais e dos Núcleos vinculados a Diretoria Do Interior.

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SUMÁRIO EXECUTIVO

UNIDADE GESTORA Pág.

NÚCLEO DE ATENDIMENTO REFERENCIAL – NARE 04

NÚCLEO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR E JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS – NUCON 19

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMÍLIA – NAEFA 34

NÚCLEO DISTRITAL DE ICOARACI 49

NÚCLEO REGIONAL DE ANANINDEUA 62

NÚCLEO AVANÇADO DE ATENDIMENTO CRIMINAL – NACRI 80

Central Criminal 80

Central de Execução Penal 91

Central de Flagrantes 102

NÚCLEO DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS – NDDH 112

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A CRIANÇA E ADOLESCENTE – NAECA 125

NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR –

NAEM

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PLANTÕES CRIMINAIS 164

PLANTÕES CÍVEIS 171

NÚCLEO DAS DEFENSORIAS AGRÁRIAS - NDPA 187

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NÚCLEO DE ATENDIMENTOREFERENCIAL - NARE

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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1 INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do Estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo defornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizar osprocessos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora,Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento do Procedimento.O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientações gerais necessárias aobom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é a documentação da rotina sob aforma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra com clareza o passo a passo da rotina, eo Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhes no desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organização e apadronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente o atendimentoaos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLES REGIONAIS DO INTERIOR

O Núcleo acima identificado é uma unidade administrativa vinculada a Diretoria Do Interior e que tem comomissão “Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo,individual e coletivamente, com celeridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suasdemandas.” Compõe o núcleo, servidores, defensores, estagiários, um secretario e servidores auxiliares,observando-se as seguintes orientações:

1. O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 as 14h00, o,estendendo-se as até 17h.00 nas situações dos atendimentos de urgência pelo regime de plantãode sobreaviso e o expediente interno aos servidores que recebem a vantagem integral;

2. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado àcoordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;

3. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar acoordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;

4. Nas Defensorias com atendimento pela triagem ou por agendamento pelo Disk 129, a quantidade deatendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada ao número máximo de 10senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos;

5. Os retornos para entrega de documentos solicitados pelos defensores não serão computados nonúmero das 10 senhas, os quais serão encaminhados aos mesmos como atendimento de retornosextra pauta;

6. O atendimento das demandas urgentes também será computado como extra pauta, não se limitandoao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;

7. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:

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a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via SCPJWEB(agendamento online);

b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimentoimediato;

c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos agendados

para o dia;e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira vez, a

Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para uma demandaespecifica.

Observação: nem todos os Núcleos do interior possuem o serviço 129.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado nofluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃOCÍVEL POP N ° 01 – CÍVEL ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVELATENDIMENTO NAS DEFENSORIAS PÚBLICAS DEFENSORES PÚBLICOSOBJETIVO“Promover a defesa dos interesses do assistido, na esfera judicial, extrajudicial, administrativo, individual e coletivamente, comceleridade e eficiência, visando solução rápida e humanizada das suas demandas.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

ASSISTIDO DEMANDA ATENDIMENTO NASDEFENSORIAS PÚBLICAS DEMANDA ATENDIDA ASSISTIDO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGALDocumentos específicos de cada ação.Constituição Federal e demais legislações

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM- VERIFCAR SE É À DISTANCIA OU PRESENCIAL- SE FOR A DISTANCIA, VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.- SE FOR VIRTUAL WEB, AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.- SE FOR TELEFONIA, VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.- SE FOR PLANTÃO, REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14H00 ÀS 17H00 E FINAIS DESEMANA E FERIADOS DAS 8H00 ÀS 14H00. POR ESCALA DENTRE AS DEFENSORIAS VOLTADAS A ÁREA CÍVEL DA CAPITAL.- SE FOR ROTINA, REALIZAR AGENDAMENTO DE 1º ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.- SE FOR PRESENCIAL, IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DO LOCAL DO ATENDIMENTO OU DE OUTRO NÚCLEO DA DEFENSORIA.- SE NÃO FOR DA COMPETENCIA, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS

DOCUMENTOS BÁSICOS E NECESSÁRIOS.- SE FOR, VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É CÍVEL, PENAL OU ESPECIALIZADO.- SE FOR PENAL OU ESPECIALIZADO, ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.- SE FOR CÍVEL, VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.- SE NÃO, ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.- SE SIM, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

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PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.- SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO - INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA- SE FOR RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.- SE SIM, ARQUIVAR PROCESSO.- SE NÃO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.- SE SIM, ISTO É, O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.- SE A DEMANDA FOR JUDICIAL, CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO A DEMANDA FOR CÍVEL.- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES.- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE- SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL, PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.- SE SIM, ARQUIVAR O PROCESSO.- SE NÃO, VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.- SE SIM, - ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADEPROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA MESMA.- SE NÃO, ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.- SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.- SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL, VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.Houve aceitação pelo assistido?- SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, ARQUIVAR PROCESSO.- SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO, INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DEVINCULADA A OUTRO NÚCLEO OU COORDENAÇÃOSE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO\COORDENAÇÃO:- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO.- SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRA DEFENSORIA VINCULADA A MESMA COORDENAÇÃO, O ATENDIMENTO SERÁREDISTRIBUIDO PARA A DEFENSORIA CORRETA.- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO ATENDIMENTO PELO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DADEMANDA.- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR E SE FOI DADO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.- SE FOI, E O ASSITIDO NÃO ACEITAR O PARECER.- COORDENAÇÃO ENCAMINHA AO DPG.- SE NÃO FOI, SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DOS PEDIDOS DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DODEFENSOR PÚBLICO.- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS EDILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.-PROVIDENCIAR A ESCALA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOS PARA AS MESMAS.

CUIDADOS ESPECIAISNo atendimento ao assistido priorizar a conciliação e mediação.

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AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADEHavendo impossibilidade do atendimento inicial ter seu registro no sistema SPJWEB, as demandas serão registradas de formaoff line para posterior registro no sistema.

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

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5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFICANDO SE O ATENDIMENTO É À DISTANCIA OU PRESENCIAL,A triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, no caso de atendimentopresencial, impreterivelmente as 0730min, por ordem de chegada e de acordo com a situaçãoapresentada, as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS AGENDADAS E SENHAS DE RETORNO,direcionando os mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades, quais sejam idosos, portadores dedeficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 9h00min.

SE FOR A DISTÂNCIA,- VERIFICAR SE É VIRTUAL WEB OU TELEFONIA.SE FOR VIRTUAL WEB,- AGUARDAR FINALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO.SE FOR TELEFONIA,- VERIFICAR QUAL O TIPO SE É ROTINA OU PLANTÃO.SE FOR PLANTÃO,- REALIZAR ATENDIMENTO DAS DEMANDAS URGENTES NOS HORÁRIOS DAS 14h00 ÀS 17h00 E FINAISDE SEMANA E FERIADOS DAS 08h00 AS 14h00.O atendimento nos plantões das Defensorias que atuam nas matérias de natureza cível será realizadopor escala mensal dentre todos os Defensores que atuam nas defensorias da família, cível, fazendapública, consumidor, infância e Juventude, direitos humanos, Violência Doméstica e Idoso, DefensoriasCíveis de Icoaraci e Mosqueiro e será realizado sob o regime de sobreaviso, nos horários acimaespecificados, nas demandas urgentes e ajuizamento destas ações para prevenir e garantir os direitosdos assistidos.

SE FOR ROTINA,- REALIZAR AGENDAMENTO DE ATENDIMENTOS POR MEIO DO DISK DEFENSORIA 129 E PRESTARINFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.O atendimento será feito pelo disk defensoria 129, que prestará todas as informações quanto àdocumentação necessária que deverá levar no dia do atendimento pelo defensor.O atendimento do assistido pelo Disk Defensoria 129 ocorrerá de segunda a sexta-feira da seguinteforma:1 - O estagiário ou servidor ao atender ao telefone deve se identificar ao assistido e verificar o local daresidência e o bairro onde reside e a situação apresentada pelo mesmo.2 - O agendamento será feito somente do 1º atendimento. O Estagiário deverá informar ao assistido queeste deverá comparecer no dia do agendamento no Núcleo do atendimento munido com os documentosbásicos de acordo com a natureza da ação e que consta na cartilha de orientação/sistema, e que odefensor poderá solicitar documentos complementares. Informar, ainda, que o atendimento ocorrerápela ordem de chegada e este deverá estar presente no local do atendimento no máximo até às 09h00 damanhã.3 - Todas as ações ordinárias a serem encaminhadas as Defensorias cíveis e fazenda serão agendadas pelodisk defensoria 129, com exceção das demandas que terão atendimento presencial, como abaixoespecificadas:

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o Busca e Apreensão de coisas;o Mandados de Segurança;o Contestações;o Medidas Cautelares, quando necessárias para evitar perecimento de direito;o Ações de medicamentos e internação hospitalar;o Habilitação em processo judicial pela defensoria pública com audiência marcada.o Outras medidas necessárias e urgentes para garantia do direito.

Nas situações acima mencionadas, informar ao assistido a documentação básica, encaminhando-o paraatendimento com o defensor.4 - Todas as questões a serem encaminhadas aos Núcleos Especializados da Capital, como: Núcleo deAtendimento a Criança e Adolescente (NAECA), Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NDDH), Núcleode Atendimento a mulher Vítima de Violência Doméstica(NAEM), Centro de Combate a Homofobia, terão,também, atendimento presencial.5 - Terão, ainda, atendimento presencial ou por agendamento off line/presencial todas as demandas aserem encaminhadas para as Defensorias Criminais de Ananindeua e Icoaraci, Defensorias de Mosqueiro,Marituba, Benevides e Santa Isabel. Para esses Núcleos o assistido deve ser orientado a procurá-los comos documentos básicos e necessários para atendimento.6 - O Estagiário ou servidor da Central de Triagem deverá também prestar as seguintes informações aoassistido:6.1. Nome e endereço dos Núcleos Especializados, Distritais e Regionais onde deverá ser atendido;6.2. Relação dos documentos básicos para o atendimento com o defensor;6.3. Andamento do processo interno da Defensoria;6.4. Informação do processo judicial pelo Site do Tribunal.

RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS DEMANDAS A SEREM AGENDADAS PELO DISK DEFENSORIA 129 .

Defensorias Cíveis Todas as ações de natureza cível, que tenham como assistidos os residentes na cidade de Belém, a

serem demandadas no Fórum Cível de Belém, excetuando-se aquelas de competência das defensoriasda fazenda, consumidor, juizados especiais cíveis e infância e juventude que serão atendidas pelasrespectivas defensorias

Defensorias da Fazenda Pública Todas as Ações em face do Município e o Estado que tenham como Autores e Réus os residentes na

cidade de Belém com demandas a serem ajuizadas no Fórum Cível de Belém.

SE FOR PRESENCIAL

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.O acolhimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis, família, fazendapública, consumidor e juizados especiais cíveis serão realizados por servidores, que entregarão assenhas de atendimento presencial e de retornos.

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O acolhimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos elactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadaspara guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita porservidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

O estagiário/servidor cadastrará o assistido no SCPJWEB online ou off-line, inserindo no sistema asinformações necessárias.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIAApós o cadastramento, verificará a demanda do assistido é da Defensoria.

SE NÃO FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,- IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor oucoordenador do núcleo.SE FOR DEMANDA DA DEFENSORIA,- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ,- IDENTIFICAR A DEMANDA E O LOCAL DO ATENDIMENTO.O estagiário/servidor ao atender o assistido deve se identificar e verificar o local da residência e obairro onde este reside, bem como a situação apresentada pelo mesmo para poder encaminhá-lo aonúcleo ou defensoria competente para o atendimento.

- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO.SE NÃO FOR DA COMPETENCIA DO NÚCLEO,- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOSBÁSICOS NECESSÁRIOS.Elaborar Memorando de encaminhamento ao Núcleo competente que deverá ser assinado pordefensor ou coordenador do núcleo.

SE FOR DEMANDA DE COMPETÊNCIA DO NÚCLEO,- VERIFICAR SE É CASO DE URGÊNCIA E SE JÁ FOI AGENDADO.Constatado que o assistido deverá ser atendido pelo Núcleo da Defensoria, verificará se a demanda éurgente ou se poderá ser agendada.

SE NÃO FOR CASO DE URGÊNCIA,- ENCAMINHAR PARA AGENDAMENTO.Encaminhar o assistido para realizar o agendamento no Disk Defensoria 129 que estará a disposição doassistido em local adequado do Núcleo ou ligar da sua própria residência, informando, desde logo quala documentação necessária.

SE FOR CASO DE URGÊNCIA,- ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

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O estagiário ou servidor deverá verificar se o assistido está munido da documentação básica paraatendimento inicial pelo Defensor. Se o assistido estiver com os documentos básicos e necessáriosserá encaminhado pelo SCPJWEB ao Defensor do atendimento.

SE FOR RETORNO,- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO.O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido verificando o andamento do processo pelo Sistema daDefensoria Pública e do Tribunal de Justiça.

- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.Se o Defensor já tiver ajuizado a ação, prestar as informações apuradas, pertinentes ao seuatendimento/processo. Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial, oEstagiário ou Servidor imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do Sistema da Defensoriacomo do Fórum local e repassará ao Coordenador para as providências pertinentes ao caso.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES,- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTOENCAMINHANDO COMO EXTRA PAUTA AO DEFENSOR SOLICITANTE.Constatado que o Assistido está retornando para entregar os documentos complementares solicitadospelo Defensor, o Estagiário ou Servidor deverá consultar o SCPJWEB para verificar qual foi o Defensor quefez o 1º atendimento e solicitou os documentos, imprimindo logo em seguida o espelho da pasta interna,encaminhando ao defensor como extra pauta.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS,- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.O Estagiário ou Servidor atenderá o Assistido prestando-lhe todas as informações que lhe forem solicitadas.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA OU NATUREZA URGENTE,- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.O Estagiário ou Servidor deverá encaminhar o assistido ao defensor da escala de atendimento se esteestiver munido dos documentos relacionados na cartilha de orientação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO.O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente aocaso, orientando-o quanto a necessidade de este acompanhar o seu processo, que poderá ser feito peloSite do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo disk-defensoria 129. Deverátambém orientar o assistido para que no caso de mudança de residência sua ou da outra parte, deverácomunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer as audiências forenses e adefensoria quando for intimado ou solicitado.

- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEMAMPARO LEGAL.O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos porResolução do Conselho Superior.

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SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEMAMPARO LEGAL,- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.Verificando que a questão jurídica não é de atribuição de sua defensoria o Defensor deverá elaborarparecer por escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado aCoordenação imediata juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,O Defensor Público emitirá parecer quando deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando formanifestamente incabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, dando ciência aoAssistido e a Coordenação.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido,e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demandaapresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,- INFORMAR A RECUSA DO ATENDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata arecusa do atendimento, juntamente com o parecer.

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL,- VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.O Defensor deverá atender com presteza e urbanidade os assistidos ou pessoas por estes indicadas, a fimde prestar-lhes esclarecimentos sobre o andamento das demandas a cargo da Defensoria Pública,podendo solicitar informações ou novos documentos, desde que, estando ao alcance do assistido, sejaabsolutamente necessário a instruir a peça inicial, intermediária ou contestação e não procrastine oajuizamento da demanda.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL,- ELABORAR A DEFESA JUDICIAL DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL,- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ouparticulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.

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O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,- ARQUIVAR O PROCESSO.Com o retorno da solicitação e verificado que houve solução da demanda, arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA,- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO

Com o retorno da solicitação e verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta oassistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação oujudicialização imediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência detentativa de conciliação ou mediação.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO, ELABORAR TERMO DE ACORDO OU AJUIZAR AÇÃO ENCAMINHANDOPARA A SECRETARIA DA UNIDADE.O Defensor deverá atender o assistido chamando a outra parte para conciliação/ mediação no dia do seuatendimento. Todas as atividades referentes a este atendimento deverão ser inseridas pelo Defensor noSistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo os acordos e petiçõesrealizadas pelo mesmo.

Havendo acordo entre as partes o defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inseridono Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidasprovidências.Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, o qualdeverá ser inserido no Sistema SCPJWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo paraas devidas providências.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUACOORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃOAo receber o parecer do defensor referente à negativa de atribuição a Coordenação deverá encaminhar oassistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto aoparecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada a suaCoordenação/Núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ COORDENAÇÃO OUDEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO,- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

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- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA LEGAL DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRODEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, QUE AGUARDARÁ DECISÃO FINAL DO DPG.

SE NÃO RATIFICADO O PARECER ANTERIOR,- SEGUE TODO O PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO JÁ CITADO ACIMA.

ATENDIMENTOS PELA COORDENAÇÃO COMO ORGÃO DE EXECUÇÃO

A Coordenação do Núcleo fará o atendimento de situações encaminhadas ao setor de psicossocial,orientando e viabilizando os acordos extrajudiciais referente a essas demandas e demais ações quehaja possibilidade de conciliação; viabilizará as pautas de conciliação, bem como as diligênciasrelacionadas aos processos judiciais, para cumprimento dos despachos em relação à indicação de novoendereço das partes e apresentação do rol de testemunhas, manifestação quanto ao interesse noprosseguimento do feito e desistência do patrocínio da defensoria pública, bem como ciência ediligências necessárias das sentenças sem resolução do mérito que não haja possibilidade de recurso,ficará também com ciência das audiências dos processos judiciais vinculados as defensorias dorespectivo núcleo.

Na hipótese de desistência do assistido do patrocínio da Defensoria nas ações judiciais deverá omesmo assinar termo de desistência. O Coordenador deverá peticionar ao juiz comunicando aexclusão da Defensoria do processo, solicitando os honorários advocatícios proporcionais a atuação daDefensoria.

O Coordenador encaminhará relatório de produtividade do Núcleo a Diretoria Do Interior eCorregedoria até o 5º dia útil de cada mês.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇAVINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO NO SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OSDESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após orecebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, as demaisações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no SistemaSCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quantoao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade deserem realizadas.

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAIS E PASTAS INTERNAS DA DEFENSORIAOs processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachos,serão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seurecebimento, cuja distribuição será feita de forma isonômica entre os defensores lotados\designadosem suas respectivas defensorias e Núcleos, devendo a Coordenação\Diretoria diligenciar a ciência dosmesmos por e-mail/ou outro meio disponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverãocomparecer a Secretaria do Núcleo para o recebimento dos mesmos.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOSPARA AS MESMASOs servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensordas audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmorelatório da pasta virtual ou a pasta física do processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processosjudiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo de 24horas dadata do recebimento.

- RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA AOSCURADORES ESPECIAIS.Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública encaminhados pelas respectivasvaras para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos de forma isonômica entre osDefensores designados para realização destas atividades.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação e ratificado pela Diretoria DoInterior.

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NÚCLEO AVANÇADO DEATENDIMENTO CRIMINAL –

NACRI

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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1 INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com oobjetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta parapadronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da UnidadeGestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientaçõesgerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstracom clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com aorganização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere eeficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Pública do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL CRIMINAL

A Central Criminal tem como missão “Acompanhar as instruções criminais, objetivando a absolviçãodos atendidos assim como restituir-lhes a liberdade.” A Central Criminal está vinculada ao Núcleo deAtendimento Avançado Criminal (NACRI) e a respectiva Coordenação de Políticas Criminal Do Interior.Dela integram suas respectivas defensorias, uma secretaria, além dos servidores e estagiários.

O horário de funcionamento da Central Criminal será de 08h00 as 14h00 para atendimento ao público,em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão presencial, estendendo até às17h00 o expediente, nas situações dos atendimentos de urgência e o expediente internos pelosservidores que recebem a vantagem integral, observando os seguintes critérios:

Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado àCoordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado;

Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar aCoordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;

A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada aonúmero máximo de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio eretornos;

O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta, não se limitandoao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;

Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via

SCPJWEB (agendamento online);b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimento

imediato;

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos

agendados para o dia no SCPJWEB;e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira

vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para umademanda específica.

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II. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP

A rotina do Núcleo obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado nofluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃONACRI/ CENTRAL CRIMINAL – NACRI/CC POP N ° 01 – NACRI/CC ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVELDAR ASSISTENCIA JURÍDICA NA ÁREA PROCESSUAL PENAL DEFENSORESPÚBLICOSOBJETIVOINSTRUIR OS PROCESSOS PENAIS DOS ASSISTIDOS.FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

Assistido Solicitação

DAR ASSISTENCIAJURÍDICA NA ÁREAPROCESSUALPENAL

Assistênciarealizada Assistido

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGALCódigo Penal BrasileiroCódigo de Processo Penal Brasileiro

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM.- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA.- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.- SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO E 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL.- SE FOR, ATENDIMENTO E 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE ACORDO COM AVARA.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DFENSOR PÚBLICO

- ATENDER O ASSISTIDO OU SEU FAMILIAR.- PRESTAR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS SOBRE O CASO E ELABORAR PETIÇÕES EM GERAL.- REALIZAR O REGISTRO DO ATENDIMENTO DAS PETIÇÕES NO SISTEMA.- ACOMPANHAR O PROCESSO REALIZANDO AS DEFESAS NECESSÁRIAS.- IDENTIFICAR OS PROCESSOS SENTENCIADOS.

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- PETICIONAR O RECURSO PARA APRESENTAR AS RAZÕES JUNTO AO TRIBUNAL OU ENCAMINHARJUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO MESMO AO COORDENADOR- ALIMENTAR O SISTEMA, MIGRANDO PARA A PASTA DE ARQUIVO.

PROCESSO DA SECRETARIA

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.- ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NOSISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃOFINAL.-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOSPARA AS MESMAS.- RECEBER PROCESSO DO FORUM E ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO.- RECEBER PROCESSO JUDICIAL DO DEFENSOR PÚBLICO E DEVOLVER AO FÓRUM (Incluir este item noFluxograma.)

PROCESSO DA COORDENAÇÃO

- RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO DEFENSOR, ARQUIVANDO OUENCAMINHAR AO DPG.

CUIDADOS ESPECIAISA Central Criminal, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe Técnica Multidisciplinar,composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição de todas as Centraispara pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimento emergencial ecaso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudo multidisciplinar, aser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica pelo Defensor Público.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADEIntervenção do coordenador quando ocorre problemas com o atendimento dos assistidos com outros DPs.

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4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

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5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEMA triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, impreterivelmente as 8h00,por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, - as SENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ªVEZ, SENHAS DE AGENDADOS E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar oschamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadoresde deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 11h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita porservidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor oucoordenador do núcleo.

- SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTOCRIMINAL.O servidor /estagiário atenderá o assistido e seus familiares verificando o andamento do processo pelosistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do tribunal de Justiça do Pará, devendo prestar asinformações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo.

O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar osdocumentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB paraverificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo emseguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar doassistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, oservidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para asprovidências de entregar ao Defensor solicitante.

Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial ou visita carcerária em razãode denúncia de desrespeito às garantias constitucionais, o servidor/estagiário imprimirá asinformações referentes ao processo, tanto do sistema da Defensoria como do TJE/PA e repassará aoCoordenador para as providências pertinentes ao caso.

- SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO DE ACORDO COM AVARA.

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Atendimento de 1ª vezO atendimento de 1ª vez ocorrerá de segunda à sexta-feira em horários já mencionados neste manual,permanecendo no período, com as portas abertas para prestar informações ao público em geral, aosassistidos e seus familiares.

O servidor/estagiário que atender o público, assistidos ou familiares destes, pela 1ª vez, deveidentificar e verificar a demanda apresentada, bem como proceder com a inserção de dados pessoais enecessários no SCPJWEB para fins de atendimento pelo Defensor Público, conforme distribuição viasistema.

Atendimento por AgendamentoO agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado peloservidor/estagiário na Central Criminal ou através do Disk Defensoria 129 devendo ser feito somentepara as ações que não são consideradas urgentes.

O servidor/estagiário informará ao assistido e aos seus familiares sobre os documentos necessários aoajuizamento do pedido de liberdade, bem como os documentos e o rol de testemunhas para anexar nadefesa preliminar, os quais deverão trazer no dia agendado e, ainda deve mencionar que há apossibilidade de serem solicitados documentos complementares pelo Defensor Público.

Os assistidos e seus familiares que comparecerem ao Núcleo com demandas previamente agendadasdeverão ser cadastrados no Sistema SCPJWEB para em seguida serem encaminhados ao DefensorPúblico, de acordo com o dia do atendimento deste.

Atendimento CarcerárioHavendo necessidade do preso provisório ser assistido por Defensor Público na unidade policial(delegacia de polícia/seccional), o servidor/estagiário encaminhará o familiar do mesmo paraatendimento pelo Defensor Público responsável pela demanda apresentada ou à Coordenação quandoaquele não estiver presente.Nas Demais Casas Penais será realizada a visita carcerária de acordo com a escala elaborada pelaCoordenação.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- ATENDER O ASSISTIDO OU SEU FAMILIAR.O Defensor deverá atender pessoalmente o assistido ou seu familiar para verificar as situações jurídicaspertinente ao caso, orientando o assistido quanto a necessidade deste acompanhar o seu processo, quepoderá ser feito pelo Site do TJE, pessoalmente nos guichês de atendimento da DP ou pelo DiskDefensoria 129. Deverá também orientar o assistido ou seus familiares para que no caso de mudança deresidência deverá comunicar a Defensoria informando o novo endereço, bem como comparecer asaudiências forenses e a defensoria quando for intimado ou solicitado.

Os Defensores Públicos escalados para realizar o atendimento carcerário dos assistidos durante aentrevista, informarão aos mesmos qual a atual situação de seus processos, bem como verificarão se

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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as garantias constitucionais do preso estão sendo respeitadas, cabendo aos Defensores Públicosadotar as providências necessárias para a assistência do preso.

- PRESTAR ORIENTAÇÕES JURÍDICAS SOBRE O CASO E ELABORAR PETIÇÕES EM GERAL- REALIZAR O REGISTRO DO ATENDIMENTO DAS PETIÇÕES NO SISTEMA- ACOMPANHAR O PROCESSO REALIZANDO AS DEFESAS NECESSÁRIAS- IDENTIFICAR OS PROCESSOS SENTENCIADOS, ANALISANDO QUANTO A POSSIBILIDADE DEAPRESENTAR RECURSOS JUNTO AO JUIZO A QUO.- PETICIONAR O RECURSO PARA APRESENTAR AS RAZÕES JUNTO AO TRIBUNAL OU ENCAMINHARJUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO MESMO AO COORDENADOR

PROCESSO DA SECRETARIA

- PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DAS PETIÇÕES PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSORPÚBLICO.- ACOMPANHAR OS PROCESSOS JUDICIAIS PATROCINADOS PELA DEFENSORIA, ALIMENTANDO NOSISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃOFINAL.Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das petições criminais deverão fazê-lo imediatamenteapós o recebimento, se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas, asdemais ações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação noSistema SCPJWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quantoao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade deserem realizadas.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOSPARA AS MESMAS

-RECEBIMENTO E DEVOLUÇÃO DE PROCESSOS JUDICIAISOs processos judiciais encaminhados para a Defensoria Pública para cumprimento dos despachosserão distribuídos pela Secretaria do Núcleo aos Defensores Públicos no prazo de 24 horas do seurecebimento, devendo a Coordenação diligenciar a ciência dos mesmos por e-mail/ou outro meiodisponível quanto ao recebimento dos autos, os quais deverão comparecer a Secretaria do Núcleopara o recebimento dos mesmos.

Do mesmo modo, os processos judiciais devolvidos pelos Defensores a secretaria deverão serencaminhados ao Fórum no prazo de 24 horas de seu recebimento.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOSPARA AS MESMAS

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Os servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverão dar ciência ao Defensordas audiências designadas no prazo de 24 horas antes realização das mesmas, entregando ao mesmorelatório das audiências.

Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador do respectivo Núcleo, com oreferendo da Diretoria Do Interior.

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NÚCLEO AVANÇADOCRIMINAL - NACRI

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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1 INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivode fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizaros processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da UnidadeGestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde às orientaçõesgerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica. O Fluxograma do Procedimento demonstracom clareza o passo a passo da rotina. E o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com aorganização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere eeficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL

A Central de Execução Penal tem como missão “Prestar assistência Jurídica integral aos presoscondenados hipossuficientes, objetivando a garantia de seus direitos, na fase de execução da pena.”A Central de Execução Penal e suas respectivas defensorias estão vinculadas a Coordenação dePoliticas Criminais Do Interior, uma secretaria, além dos servidores e estagiários.

O horário de funcionamento da Central de Execução Penal será de 8h00 às 14h00 para atendimento aopúblico, em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão, estendendo até às17h00 o atendimento interno, observando os seguintes critérios:

1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo serencaminhado à Coordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ouexaltado;

2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deveráconsultar a Coordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;

3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores serálimitada ao número de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos poragendamento prévio e retornos;

4. O atendimento das demandas de extrema urgência será computado como extrapauta não se limitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição àrespectiva Coordenação.

5. Caso o Defensor escalado para as atividades necessite faltar, deverá avisar aCoordenação com antecedência para as providências de substituto para as suasatividades.

6. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintesdefinições:

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou viaSCPJWEB (agendamento online);

b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimentoimediato;

c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos

agendados para o dia no SCPJWEB;e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira

vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para umademanda específica.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

A rotina da Central obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado nofluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃONACRI/CENTRAL DE EXECUÇÃO PENAL – NACRI/CEP POP N ° 01 – NACRI/CEP ABRIL/2012

PROCESSO RESPONSÁVELASSISTIR AO CONDENADO GARANTINDO OS SEUS DIREITOS NASEXECUÇÕES PENAIS DEFENSORES PÚBLICOS

OBJETIVOGARANTIR A NORMALIDADE DA EXECUÇÃO DA PENA.FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

ASSISTIDOSENTENÇACONDENATÓRIA DOASSISTIDO

ASSISTIR AO CONDENADOGARANTINDO OS SEUSDIREITOS NAS EXECUÇÕESPENAIS

DIREITOS DO ASSISTIDOASSEGURADOS NA FASEDE EXECUÇÃO PENAL

ASSISTIDO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGALConstituição Federal, Lei de execução penal, Código Penal, Código de Processo Penal.

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL- REALIZAR TRIAGEM- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) EDISTRIBUINDO SENHAS.- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA.- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.- SE FOR VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL.- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A CASA PENAL.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DFENSOR PÚBLICO

Atendimento na sede

- ATENDER FAMILIARES DO CONDENADO.- ANALISAR O PROCESSO DO CONDENADO PARA EFEITO DE BENEFÍCIO.- VERIFICAR SE O CONDENADO TEM DIREITO A BENEFÍCIO.- SE NÃO TIVER, ARQUIVAR O PROCESSO.- SE TIVER, PETICIONAR O BENEFÍCIO E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

Atendimento fora da sede

- REALIZAR VISITA CARCERÁRIA E DEPOIS SEGUE AO MESMO PROCEDIMENTO DA SEDE.

PROCESSO DA SECRETARIA

1º momento

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- SOLICITAR PROCESSO DO CONDENADO NA VARA DE EXECUÇÃO PENAL.

-RECEBER PROCESSOS DAS VARAS DE EXECUÇÃO PENAL E DISTRIBUIR AOS DEFENSORES PARA CUMPRIMENTO DEDESPACHOS

2º momento após análise do Defensor Público.

- ENCAMINHAR REQUERIMENTO DAS CERTIDÕES CARCERÁRIAS JUNTO A SUSIPE E OUTRAS DILIGÊNCIAS.

- PROTOCOLAR O PEDIDO JUNTO A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS.

CUIDADOS ESPECIAISRealizar visitas carcerárias semanaisRealizar mutirão ou itinerância nas casas penais.A Central de Execução Penal, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe TécnicaMultidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição detodas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimentoemergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudomultidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica peloDefensor Público.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADENa necessidade de realizar mutirões de atendimento para os presos condenados e provisórios será feito por meio deintegração com os Defensores Criminais da Capital e do Interior.

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4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

O atendimento do assistido, estando preso em Casas Penais onde a Defensoria Pública atua, ocorreráno respectivo estabelecimento prisional onde cumpre pena, uma vez por semana, em dia a ser fixadopela Coordenação em comum acordo com o Defensor Público que presta assistência jurídica noreferido estabelecimento prisional.

O atendimento do assistido, estando em liberdade, e familiares dos apenados que cumprem pena emCasas Penais onde a Defensoria Pública atua, ocorrerá em dias predeterminados da semana, conformeo estabelecimento prisional onde está custodiado ou escala de atendimento na unidade.

- REALIZAR TRIAGEMA triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos ou a seus familiares,impreterivelmente às 8h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, asSENHAS DE ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, SENHAS DE AGENDADOS E SENHAS DE RETORNO, direcionandoos mesmos para aguardar os chamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.O servidor, ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadoresde deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até às 11h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita porservidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor oucoordenador do núcleo.

- SE FOR, VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTOCRIMINAL.Atendimento de retorno- Na Casa PenalO estagiário atenderá o assistido verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEB daDefensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, se o Defensor Público já tiver ajuizado opedido, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo;

Na impossibilidade de acesso aos sistemas na Casa Penal, as informações necessárias devem sercolhidas antecipadamente na Central de Execução Penal, fazendo constar em fichas ou imprimindo apágina do andamento do processo, para que se faça o atendimento de forma eficiente.

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- Na Central de Execução PenalO servidor/estagiário atenderá o assistido verificando o andamento do processo pelo sistema SCPJWEBda Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, se o Defensor Público já tiver ajuizado opedido, devendo prestar as informações apuradas, pertinentes ao seu atendimento/processo;

O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar osdocumentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB paraverificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo emseguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar doassistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, oservidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para asprovidências de entregar ao Defensor solicitante.

- SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ.O servidor / estagiário deverá identificar a casa penal onde o apenado está custodiado, bem como sejá foi instaurado o processo de execução penal. E caso necessário encaminhar para falar com oDefensor ou orientar que faça agendamento com o Defensor vinculado a casa Penal, se estiver naescada de atendimento do dia.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- ATENDER FAMILIARES DO CONDENADO.Atendimento de 1ª vez- Na Central de Execução PenalO Defensor/estagiário ao atender o assistido ou a seus familiares, deve se prestar informações ejurídicas e fazer análise quanto ao direito do condenado aos benefícios previstos em lei.

- O CONDENADO TEM DIREITO AO BENEFÍCIO.

- SE NÃO TIVER, SUSPENDER O PROCESSO.- Orientar os familiares a retornarem ao núcleo após o condenado ter adquirido o período paraconcessão de benefício.- SE TIVER, SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS E CERTIDÕES NECESSÁRIOS PARA INSTRUÇÃO DOPEDIDO DE BENEFÍCIO.- O Defensor Público verificando que o apenado faz jus a algum benefício que dependa da certidãocarcerária ou de algum outro documento a ser expedido pela Casa Penal formalizará o requerimento eexpedirá ao estabelecimento Penal respectivo ou a SUSIPE.

No caso da necessidade de documentos a serem providenciados pelos familiares, estes devem serorientados para protocolarem na Central de Execução Penal, estipulando prazo, se for o caso.

Nas demandas urgentes o Defensor Público ou Estagiário, orientado por aquele, prestará atendimentoimediato ao apenado, independentemente do número de senhas fixados para aquele dia, o qual seráencaminhado ao mesmo como extra pauta.

- PETICIONAR O BENEFÍCIO E ENCAMINHAR PARA A SECRETARIA DA UNIDADE

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Atendimento fora da sede

- REALIZAR VISITA CARCERÁRIA E DEPOIS SEGUE AO MESMO PROCEDIMENTO DA SEDE.

Atendimento de 1ª vez- Na Casa PenalO Defensor/estagiário ao atender o assistido deve se identificar e cadastrá-lo no SCPJWEB, inserindono sistema as informações necessárias para a análise da execução de sua pena.

O Defensor Público verificando que o apenado faz jus a algum benefício que dependa da certidãocarcerária ou de algum outro documento a ser expedido pela Casa Penal formalizará o requerimentode imediato.

No caso da necessidade de documentos a serem colhidos de familiares, estes devem ser orientadospelo assistido para protocolarem na Central de Execução Penal.

Nas demandas urgentes o Defensor Público prestará atendimento imediato ao apenado,independentemente do número de senhas fixados para a Casa Penal naquele dia.

Para as demandas não urgentes o Defensor Público ou estagiário fará o agendamento para a data maispróxima de visita carcerária desimpedida, informando ao assistido a data em que seus familiaresdevem comparecer a Central de Execução Penal para atendimento, se for o caso.

Atendimento por Agendamento- Na Casa PenalO agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado por este ou peloestagiário, quando da visita carcerária.

De regra, o Defensor Público deve relacionar por nome os assistidos aos quais prestará assistênciaquando da visita carcerária, relação esta que deverá ser entregue a Administração da respectiva CasaPenal para que proceda a apresentação.

Os atendimentos aos apenados por indicação da respectiva Casa Penal, ou que não constem darelação inicial, conforme itens anteriores serão realizados quando constatada urgência pelo DefensorPúblico, ou a critério deste.

- Na Central de Execução PenalO agendamento para atendimento de 1ª vez com o Defensor Público será realizado na Secretaria daCentral de Execução Penal ou através do Disk Defensoria 129 devendo ser feito somente para as açõesque não são consideradas urgentes.

O Defensor ou estagiário informará ao assistido e aos seus familiares sobre os documentos necessáriosao peticionamento do pedido de benefícios e outras providências em favor do apenado, que deverãotrazê-los no dia agendado naquela ocasião, ressaltando que documentos complementares podem sersolicitados a qualquer tempo.

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Os assistidos e seus familiares que comparecerem na Central de Execução Penal por agendamentodeverá ser cadastrado no Sistema SCPJWEB para em seguida serem encaminhados para atendimentocom o Defensor Público de acordo com a Casa Penal em que o apenado cumpre pena.

Atendimento a demandas Urgentes- Na Casa PenalAs demandas consideradas urgentes apresentadas quando da visita carcerária, por serventuários dosistema prisional, serão confirmadas pelo Defensor Público de imediato e havendo procedênciaprestará assistência jurídica de urgência.

- Na Central de Execução PenalAs demandas consideradas urgentes, exemplificativamente: habeas Corpus, Mandado de Segurança,Permissão de saída para tratamento médico, Exame de Corpo de Delito, dentre outras, terãoatendimento de imediato, inicialmente realizado por um estagiário/servidor que deverá cadastrartodos os dados do assistido.

O servidor/estagiário deverá encaminhar o assistido ou seus familiares ao Defensor Público queatende na Casa Penal onde o apenado cumpre pena, que o orientará inclusive quando a necessidadede documentos para ajuizamento da demanda.

As demandas consideradas urgentes trazidas pelos familiares do assistido, por intermédio dedenuncias ou comunicadas pela própria Administração Penitenciária serão analisadas de imediato peloDefensor Público em atuação na Casa Penal da situação da urgência, inclusive com visita carcerária, seo caso recomendar, mesmo em dias não previstos para visita na respectiva Casa Penal.

PROCESSO DA SECRETARIA

1º momento- SOLICITAR PROCESSO DO CONDENADO NA VARA DE EXECUÇÃO PENAL.

-RECEBER PROCESSOS DAS VARAS DE EXECUÇÃO PENAL E DISTRIBUIR AOS DEFENSORES PARACUMPRIMENTO DE DESPACHOS

2º momento após análise do Defensor Público.- ENCAMINHAR REQUERIMENTO DAS CERTIDÕES CARCERÁRIAS JUNTO A SUSIPE E OUTRASDILIGÊNCIAS.

- PROTOCOLAR O PEDIDO JUNTO A VARA DE EXECUÇÕES PENAIS.

- CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quantoao cumprimento das diligências, justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade deserem realizadas.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador do Núcleo, com o referendo da Diretoria DoInterior.

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RA

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NÚCLEO AVANÇADOCRIMINAL - NACRI

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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1 INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivode fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta para padronizaros processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da UnidadeGestora, Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde às orientaçõesgerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstracom clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com aorganização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere eeficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DA CENTRAL DE FLAGRANTES

A Central de Flagrantes tem como missão “Prestar assistência Jurídica, integral, gratuita e dequalidade ao cidadão preso cautelarmente, objetivando sua liberdade provisória no início ou cursodo processo criminal”. A Central de Flagrantes e suas respectivas defensorias estão vinculadas aCoordenação de Politicas Criminais Do Interior, com uma secretaria, além dos servidores e estagiários.A Central de Flagrantes tem seus trabalhos desempenhados perante as Varas Criminais competentespara receber as prisões em flagrante, bem como à 1ª Vara de Inquérito Policias, cuja competênciaabarca as medidas cautelares.

O horário de funcionamento da Central Criminal será de 8h00 as 14h00 para atendimento ao público,em todos os dias úteis ininterruptamente, exceto o Regime de Plantão, estendendo até às 17h00 oatendimento interno, observando os seguintes critérios:

1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado àcoordenação nas situações em que se demonstrar insatisfeito ou exaltado;

2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar aCoordenação ou Defensor que estiver responsável pelo atendimento;

3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitadaao número máximo de 20 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamentoprévio e retornos;

4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não selimitando ao número diário de 20 senhas, cabendo sua distribuição à respectivaCoordenação;

5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou via

SCPJWEB (agendamento online);

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b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam de atendimentoimediato;

c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento;d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos

agendados para o dia no SCPJWEB;e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela primeira

vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimento para umademanda específica.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

A rotina da Central obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado nofluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃONACRI – Central de Flagrantes – N/CF POP N ° 01 - N/CF Abril /2012

PROCESSO RESPONSÁVELACOMPANHAR O FLAGRANTE ATÉ A CONCLUSÃO DO INQUÉRITO POLICIAL DEFENSOR PÚBLICOOBJETIVOGARANTIR AO ASSISTIDO A POSSIBILIDADE DE RESPONDER EM LIBERDADE O PROCESSO CRIMINAL.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

DEPOL PEÇA DO FLAGRANTE

ACOMPANHAR OFLAGRANTE ATÉ ACONCLUSÃO DOINQUÉRITO POLICIAL

MEDIDAS JUDICIAISREALIZADAS ASSISTIDO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGALCONFORME REGULAMENTAÇÃO DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL E DEMAIS LEIS ESPARÇAS CRIMINAIS

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa- RECEBER DA DELEGACIA DE POLÍCIA (DEPOL) A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL.- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE.- DISTRIBUIR DE FORMA ISONÔMICA O FLAGRANTE PARA O DP, PARA ANÁLISE DA PRISÃO.

Atendimento com origem interna- REALIZAR TRIAGEM.- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO PREFERENCIAL) EDISTRIBUINDO SENHAS.- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.- SE FOR, VERIFICAR SE É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTO CRIMINAL.- SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO FLAGRANTE.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO- ANALISAR O PROCESSO- VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR. SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA.- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, - OFICIAR OS ÓRGÃOSCOMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.- PETICIONAR AO JUIZ OS PEDIDOS DE LEIBERDADE PROVISÓRIAS E HABBEAS CORPUS EM DEFESA DOS PRESOS EM ESTADODE FLAGRÂNCIA E DEMAIS DILIGÊNCIAS, CONFORME O CASO REQUEIRA.

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- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA.- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OUPAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL, AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO OU SEUS FAMILIARES DA JUSTIFICATIVA.- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR.- ENCAMINHAR O PROCEDIMENTO ADOTADO PARA A SECRETARIA E JUNTAMENTE COM O PROCESSO.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO

- RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DE NÃO PETICIONAMENTO ARQUIVANDO OU ENCAMINHANDO AO DPG PARA DELIBERAÇÃOFINAL.

CUIDADOS ESPECIAISSempre ingressar imediatamente com o pedido de liberdade provisória em caso de crimes afiançáveis.A Central de Flagrante, assim como as demais Centrais, contam com uma Equipe TécnicaMultidisciplinar, composta por pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, que fica à disposição detodas as Centrais para pronto atendimento dos assistidos que lhes forem encaminhados. Atendimentoemergencial e caso necessário, realização de avaliação do assistido, elaboração de laudos ou estudomultidisciplinar, a ser entregue ao solicitante, visando à instrução da competente defesa técnica peloDefensor Público.

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

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4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

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5. DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa- RECEBER DAS SECCIONAIS E DELEGACIA DE POLÍCIA DA CAPITAL (DEPOL) A COMUNICAÇÃO DO AUTODE PRISÃO EM FLAGRANTE.- CADASTRAR NO SISTEMA SCPJWEB OS DADOS DO FLAGRANTE.- DISTRIBUIR DE FORMA ISONÔMICA O FLAGRANTE DENTRE OS DEFENSORES PÚBLICOS PARA ANÁLISEDA PRISÃO E, SE FOR O CASO, PROVIDENCIAR AS MEDIDAS LEGAIS EM DEFESA DO PRESO.

Atendimento com origem interna- REALIZAR TRIAGEMA triagem será feita por um servidor o qual deverá entregar aos assistidos, impreterivelmente às08h00, por ordem de chegada e de acordo com a situação apresentada, - as SENHAS DEATENDIMENTO DE 1ª VEZ E SENHAS DE RETORNO, direcionando os mesmos para aguardar oschamados sentados nas cadeiras localizadas na sala de espera.

- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL ENÃOPREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.O servidor ao distribuir as senhas, deve verificar as prioridades legais, quais sejam idosos, portadoresde deficiência, mulheres grávidas e lactantes. Os assistidos poderão receber senhas até as 09h00.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ONLINE OU OFF-LINE.O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita porservidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial.

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor oucoordenador do núcleo.

- SE FOR VERIFICAR SE A DEMANDA É ATENDIMENTO DE 1ª VEZ ou ATENDIMENTO DE RETORNO.- SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO, PRESTAR INFORMAÇÕES SOBRE O PROCEDIMENTOCRIMINAL.O servidor/estagiário atenderá o assistido e/ou seus familiares verificando o andamento do processopelo sistema SCPJWEB da Defensoria Pública e do site do Tribunal de Justiça do Pará, e no caso de oDefensor Público já tenha ajuizado a petição liberatória, deverá prestar as informações apuradas,pertinentes ao processo;

O servidor/estagiário constatando que os familiares do assistido estão retornando para entregar osdocumentos complementares solicitados pelo Defensor Público, deverá consultar o SCPJWEB paraverificar o Defensor responsável pela defesa/acompanhamento processual, imprimindo logo emseguida o espelho da pasta interna. Após este procedimento, deverá encaminhar o familiar doassistido para atendimento pelo Defensor Público, e caso não seja o dia do seu atendimento, o

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servidor/estagiário receberá os documentos e encaminhará à secretaria da unidade para asprovidências de entregar ao Defensor solicitante.

Havendo necessidade de providenciar o andamento do processo judicial ou visita carcerária em razãode denúncia de desrespeito às garantias constitucionais, à dignidade, à pessoa do preso, oservidor/estagiário imprimirá as informações referentes ao processo, tanto do sistema da Defensoriacomo do TJE/PA e repassará ao Coordenador para a adoção das providências pertinentes ao caso.

- SE FOR, ATENDIMENTO DE 1ª VEZ, IDENTIFICAR A DISTRIBUIÇÃO DO FLAGRANTE.

Atendimento de 1ª vezO atendimento de 1ª vez ocorrerá de segunda a sexta-feira em horários já mencionados neste manual,permanecendo no período, com as portas abertas para prestar informações ao público em geral, aosassistidos e seus familiares.

O servidor/estagiário que atender os familiares do flagranteado, pela 1ª vez, deve identificar e verificara demanda apresentada, bem como proceder à inserção de dados pessoais e necessários no SCPJWEBpara fins de atendimento pelo Defensor Público, conforme distribuição via sistema.

Quando se tratar de prisão em flagrante comunicada a Defensoria Pública e ou demandas de urgênciaem andamento nas VARAS DE INQUÉRITOS POLICIAIS E MEDIDAS CAUTELARES, que estão sob opatrocínio da Instituição, deve o servidor/estagiário, após inserção de dados no SCPJWEB, encaminharo interessado ao Defensor Público que recebeu a demanda, via distribuição, para a adoção dasmedidas cabíveis.

Quando se tratar de prisão em flagrante comunicada a Defensoria Pública, em que o indiciado estejapatrocinado por advogado particular, ou tenha efetuado pagamento de fiança arbitrada pelaautoridade policial/judicial, será apresentada justificativa de arquivamento pelo Defensor Público querecebeu o auto de prisão em flagrante (APF).

Independentemente de apresentação de documentos pelos familiares do flagranteado, deve oDefensor Público postular em favor da liberdade do Assistido preso, com a possibilidade de juntada dedocumentos complementares posteriormente.

Após a conclusão do inquérito Policial, o atendimento competirá ao Defensor público vinculado à VaraCriminal que receber, por distribuição, os autos de processo.

Atendimento CarcerárioConstatando que o preso provisório necessite de ser entrevistado pelo Defensor na unidade policial(delegacia de policia/seccional), fora do atendimento ordinário da escala elaborada pela Coordenação,o servidor/estagiário encaminhará o familiar à Coordenação para as providências necessárias.

O Defensor Público vinculado ao processo será o responsável para realizar o atendimento carceráriodo assistido até a conclusão do inquérito policial, bem como verificar se as garantias constitucionais doflagranteado estão sendo respeitadas, cabendo ao Defensor Público ou a Coordenação, quando aquelenão estiver presente, adotar as providências necessárias para a assistência do preso provisório na faseinvestigativa.

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PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO- ANALISAR O PROCESSO- VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR. SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA.- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, -OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.- PETICIONAR AO JUIZ OS PEDIDOS DE LEIBERDADE PROVISÓRIAS E HABBEAS CORPUS EM DEFESA DOSPRESOS EM ESTADO DE FLAGRÂNCIA E DEMAIS DILIGÊNCIAS, CONFORME O CASO REQUEIRA.- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESAPRELIMINAR.- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA.- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESAPRELIMINAR.- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADOPARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL, AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO OU SEUS FAMILIARES DA JUSTIFICATIVA.- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR.- ENCAMINHAR O PROCEDIMENTO ADOTADO PARA A SECRETARIA E JUNTAMENTE COM O PROCESSO.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DO NACRI

- RATIFICAR A JUSTIFICATIVA DA NÃO INTERPOSIÇÃO DO RECURSO/PETICIONAMENTO PELODEFENSOR, ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG, QUANDO O ASSISTIDO INSISTIR EMRECORRER.-ELABORAR ESCALA DAS VISITASCARCERÁRIAS, DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES.-ELABORAR ESCALA DE PLANTÕES PRESENCIAIS, DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES E ORIENTANDOQUANTO A APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO PLANTÃO.

Observação relevanteO defensor público poderá solicitar que a equipe técnica preste assistência social e psicológica aoacusado.

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NA

EC

A

NÚCLEO DE ATENDIMENTOESPECIALIZADO A CRIANÇA E

ADOLESCENTE - NAECA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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1 INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará por meio do NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DACRIANÇA E DO ADOLESCENTE (NAECA) elaborou o presente Manual de Procedimentos com o objetivo defornecer aos responsáveis e colaboradores da unidade gestora uma ferramenta para padronizar osprocessos e favorecer o controle das atividades e informações.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas: Funcionalidade Administrativa do Núcleo,Procedimento Operacional Padrão (POP), Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde às orientações geraisnecessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão (POP) é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra comclareza o passo a passo da rotina e por fim o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com a organizaçãoe a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere e eficiente oatendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO NÚCLEO DO NAECA

O Núcleo de Atendimento Especializado da Criança e do Adolescente – NAECA subordinado diretamente aDiretoria Do Interior tem como missão “Prestar atendimento interdisciplinar, judicial e extrajudicial paratoda criança e/ou adolescente em situação de vulnerabilidade pessoal ou social, aos adolescentes aquem foi atribuída autoria de ato infracional, bem como, aos seus familiares ou responsáveis.” Écomposto dos Defensores titulares ou designados nas Defensorias da Infancia e Juventudie,Coordenador, Secretário do Núcleo, Servidores e Estagiários de Direito.

O atendimento do assistido ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 08h00 às 14h00, observandoas seguintes orientações:

1. Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado àcoordenação nas situações de eventual insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;

2. Existindo dúvidas no momento do atendimento, o servidor/estagiário deverá consultar acoordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;

3. A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitada aonúmero máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio eretornos;

4. O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não se limitando aonúmero diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação;

5. Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:

a. Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk Defensoria 129 ou viaSCPJWEB (agendamento online);

b. Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam deatendimento imediato;

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c. Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento.d. Atendimento extra pauta: Aquele que exceder o número de atendimentos

agendados para o dia no SCPJWEB.e. Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pela

primeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimentopara uma demanda específica.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃOPOP NAECA POP N ° 01 – NAECA Abril/2012

PROCESSO RESPONSÁVELAtendimento interdisciplinar para defesa técnica nos procedimentos infanto-juvenis NAECAOBJETIVO

“Prestar atendimento interdisciplinar, judicial e extrajudicial para toda criança e/ou adolescente em situaçãode vulnerabilidade pessoal ou social, aos adolescentes a quem foi atribuída autoria de ato infracional, bemcomo, aos seus familiares ou responsáveis.”

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

Representante legal dascrianças e adolescentes Demanda

Atendimento interdisciplinar paradefesa técnica nos procedimentosinfanto-juvenis

Demandaatendida

Representante legal dascrianças e adolescentes

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL

TAREFAS

ATENDIMENTO

- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA E ENCAMINHANDO AO ACOLHIMENTOPOR ORDEM DE CHEGADA

ACOLHIMENTO PRELIMINAR

- IDENTIFICA A DEMANDA BEM COMO A PRIORIDADE VERIFICANDO SE A DEMANDA É DO NAECA.

SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAECA:- REALIZA O ACOLHIMENTO E PROCEDE COM ENCAMINHAMENTOS PERTINENTES.- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA.SE NÃO HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:- ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE.SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:-.ENCAMINHA AO DEFENSOR PÚBLICO E EM SEGUIDA ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIACOMPETENTE.

SE A DEMANDA FOR DO NAECA:- VERIFICA SE É PROTEÇÃO OU ATO INFRACIONAL.

SE FOR ATO INFRACIONAL:- VERIFICA O LOCAL DE ATENDIMENTO SE É NO NAECA OU SE É NO CIAA.

SE FOR NO CIAA:- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA;

- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP, SUBSIDIANDO O DEFENSOR

Page 59: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

59

NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO;- APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO PELO DEFENSOR, ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO EENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

SE FOR NO NAECA:- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP;- ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O ATENDIMENTO COM O DEFENSOR.

ATENDIMENTO NO GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO

ATENDIMENTO PROVENIENTE DO ATO INFRACIONAL

- REALIZAR ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS CONFORME RESULTADO DA AUDIÊNCIA DEAPRESENTAÇÃO (DEFENSOR DA ÁREA INFRACIONAL);- ANALISAR O RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO.

SE O RESULTADO FOI REMISSÃO:- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - MSE:- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO:- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA, OUVIR TESTEMUNHAS;- APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS.- VERIFICA SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE.

SE NÃO HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:- ARQUIVA PROCESSO.

SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:- RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO;- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:

- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR

- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO:- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE;- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOSESTABELECIDOS NO ECA.

SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

ATENDIMENTO PROVENIENTE DA PROTEÇÃO

- REALIZAR ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS (DEFENSOR DA ÁREA DA PROTEÇÃO);- VERIFICA SE A DEMANDA TEM AMPARO LEGAL.

Page 60: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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SE A DEMANDA NÃO TIVER AMPARO LEGAL:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL;- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO;SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:- ARQUIVA O PROCESSO.SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE A DEMANDA TIVER AMPARO LEGAL:- ENCAMINHAR PARA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E AGUARDA RELATÓRIO TÉCNICO._____________________________________________________________________________________- QUANDO ESTIVER DE POSSE DO RELATÓRIO TÉCNICO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OUEXTRAJUDICIAL.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:- VERIFICA SE A POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO.

SE EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:- CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO HOUVER POSSIBILIDADE;- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.

SE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:- VERIFICA SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.

SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.- VERIFICA SE O PARECER É DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS/ENCAMINHAMENTOS.- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- ARQUIVAR O PROCESSO.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

Page 61: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- COMPLEMENTAR FICHA UTILIZANDO INSTRUMENTAIS TÉCNICOS DE CADA ÁREA- VERIFICAR SE É NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA.

SE FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:- REALIZA ATENDIMENTO ESPECÍFICO E SE NECESSÁRIO REALIZAR ESTUDO DE CASO- ELABORA RELATÓRIO TÉCNICO;- ENCAMINHAR PARA O DEFENSOR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:- ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DEOUTRA COORDENAÇÃO.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DADEMANDA.- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, E- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO E AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIMENTOS JÁ CITADOACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO)._____________________________________________________________________________________

- REALIZA VISITA A UNIDADE:

Page 62: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL;- IDENTIFICA CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO; E- ENCAMINHA PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR DO NAECA.

- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE;- IDENTIFICA ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROVENIENTE DE FORA DO MUNICÍPIO;- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:

- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO

- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM OSPRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA.SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR.______________________________________________________________________________________

- DESIGNA DEFENSOR PARA ATUAR COMO CURADOR- VERIFICA SE É NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR:- ENCAMINHA DIRETO PARA O DEFENSOR PÚBLICO DESIGNADO.

SE FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR:- ENCAMINHA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR QUE ELABORARÁ PARECER TÉCNICO EM SEGUIDA ENVIARÁ PARA ODEFENSOR DESIGNADO.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSORPÚBLICO.- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ ADECISÃO FINAL.________________________________________________________________________________________- RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICA DENTRE OS DEFENSORES VINCULADOS ÀÁREA DE PROTEÇÃO.

CUIDADOS ESPECIAIS

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Page 63: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

Page 64: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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Page 65: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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5 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO

ATENDIMENTO

- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMAENCAMINHANDO AO ACOLHIMENTO POR ORDEM DE CHEGADA.

ACOLHIMENTO PRELIMINAR

- IDENTIFICA A DEMANDA BEM COMO A PRIORIDADE VERIFICANDO SE A DEMANDA É DO NAECA.

SE A DEMANDA NÃO FOR DO NAECA:- REALIZA O ACOLHIMENTO E PROCEDE COM ENCAMINHAMENTOS PERTINENTES.- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA.

SE NÃO HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:- ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OU NÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE.

SE HOUVER NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO JURÍDICA:- ENCAMINHA AO DEFENSOR PÚBLICO E EM SEGUIDA ENCAMINHA AO ÓRGÃO EXTERNO OUNÚCLEO DA DEFENSORIA COMPETENTE.

SE A DEMANDA FOR DO NAECA:- VERIFICA SE É PROTEÇÃO OU ATO INFRACIONAL.

SE FOR ATO INFRACIONAL:- VERIFICA O LOCAL DE ATENDIMENTO, SE É NO NAECA OU SE É NO CIAA.

SE FOR NO CIAA:- RECEBE O ASSISTIDO E/OU SEU REPRESENTANTE REALIZANDO O CADASTRO NO SISTEMA;- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOSLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELADP, SUBSIDIANDO O DEFENSOR NA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO;- APÓS A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO PELO DEFENSOR, ELABORA ANÁLISEPRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

SE FOR NO NAECA:- REALIZA ACOLHIMENTO E ESCUTA TÉCNICA DOS ADOLESCENES E FAMILIARES ASSISTIDOS PELA DP;- ELABORA ANÁLISE PRELIMINAR OU RELATÓRIO E ENCAMINHA PARA O ATENDIMENTO COM ODEFENSOR.

ATENDIMENTO NO GABINETE DO DEFENSOR PÚBLICO

ATENDIMENTO PROVENIENTE DO ATO INFRACIONAL

Page 66: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- REALIZA ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMA AS MEDIDAS NECESSÁRIAS CONFORME RESULTADO DAAUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO (DEFENSOR DA ÁREA DA INFRACIONAL);

- ANALISA O RESULTADO DA AUDIÊNCIA DE APRESENTAÇÃO.

SE O RESULTADO FOI REMISSÃO:- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - MSE:- ARQUIVA PROCESSO.

SE O RESULTADO FOI AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO:- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIA, OUVIR TESTEMUNHAS;- APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS.- VERIFICA SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE.

SE NÃO HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:- ARQUIVA PROCESSO.

SE HOUVE APLICAÇÃO DE MSE:- RECORRER DA DECISÃO QUANDO NECESSÁRIO;- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:

- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO:

- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO NA VARA

COMPETENTE;- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EMCONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA.

SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃO ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

ATENDIMENTO PROVENIENTE DA PROTEÇÃO

- REALIZA ATENDIMENTO JURÍDICO E TOMA AS MEDIDAS NECESSÁRIAS (DEFENSOR DA ÁREA DAPROTEÇÃO);

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- VERIFICAR SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E TEMAMPARO LEGAL.O Defensor Público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos porResolução do Conselho Superior.

SE NÃO FOR ASSISTIDO HIPOSUFICIENTE, SE A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E NÃO TEMAMPARO LEGAL,- ELABORAR PARECER DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO OU RECUSA LEGAL DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO,- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o Defensor deverá elaborar parecer porescrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenaçãoimediata juntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL,O Defensor Público que deixar de patrocinar ação ou interpor recurso quando for manifestamenteincabível ou inconveniente aos interesses da parte sob seu patrocínio, deverá comunicar o fato aoassistido, com as razões da recusa, nos termos do artigo 56, inciso X da Lei Complementar Estadual nº 054de 07 de fevereiro de 2006.

- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO.O Defensor Público elaborará um parecer que manifeste a recusa de atuação, dando ciência ao assistido,e o informará acerca do direito de ser atendido por outro Defensor, caso insista na demandaapresentada.

SE HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVER ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO,- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.Caso não haja aceitação do Assistido, o Defensor Público deverá informar a Coordenação imediata arecusa do procedimento por parte do assistido, juntamente com o parecer.

SE A DEMANDA TIVER AMPARO LEGAL:- ENCAMINHAR PARA A EQUIPE INTERDISCIPLINAR E AGUARDA RELATÓRIO TÉCNICO.

_____________________________________________________________________________________- QUANDO ESTIVER DE POSSE DO RELATÓRIO TÉCNICO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR VERIFICAR SEA DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:- ELABORAR DEFESA DO ASSISTIDO

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:

Page 68: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS/ENCAMINHAMENTOS.O Defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ouparticulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA.O Defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,caracterizadas como diligências.

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- ARQUIVAR O PROCESSO.Com o retorno verificado que houve solução da demanda arquiva-se o processo.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- VERIFICAR SE É CASO DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO/JUDICIALIZAÇÃO.Com o retorno verificado que não houve solução da demanda, o Defensor orienta o assistido quanto àpossibilidade de chamar a outra parte para a tentativa de conciliação ou mediação ou judicializaçãoimediata da demanda. Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa deconciliação ou mediação.

SE EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:- CHAMAR A OUTRA PARTE, QUANDO HOUVER POSSIBILIDADE;O Defensor orienta o assistido quanto à possibilidade de chamar a outra parte para a tentativa deconciliação ou mediação.

- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação.

- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL.Havendo acordo entre as partes o Defensor deverá elaborar Termo de Acordo o qual deverá ser inseridono Sistema SCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidasprovidências.Não havendo acordo entre as partes o defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias, a qualdeverá ser inserida no Sistema SCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para asdevidas providências.

SE NÃO EXISTIR POSSIBILIDADE DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO:- VERIFICA SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR TERMO DE ACORDO OU PETIÇÃO INICIAL ENCAMINHANDO PARA A SECRETARIA DAUNIDADE.

ATENDIMENTO PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

- COMPLEMENTAR FICHA UTILIZANDO INSTRUMENTAIS TÉCNICOS DE CADA ÁREA- VERIFICAR SE É NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA.

Page 69: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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SE FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:- REALIZA ATENDIMENTO ESPECÍFICO E SE NECESSÁRIO REALIZA ESTUDO DE CASO- ELABORA RELATÓRIO TÉCNICO;- ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO ATENDIMENTO DE ÁREA ESPECÍFICA:- ENCAMINHA PARA O DEFENSOR.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUACOORDENAÇÃO OU DEFENSORIA DE OUTRA COORDENAÇÃO.Ao receber o parecer do Defensor referente à Negativa de Atribuição à Coordenação deverá encaminharo assistido à outra defensoria vinculada ao seu núcleo para análise do caso e ratificação ou não quanto aoparecer anterior, ou encaminhar o parecer a Diretoria se a defensoria não estiver vinculada ao seu núcleo.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DE OUTRO NÚCLEO:- ENCAMINHAR PARA A DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA O NÚCLEO/ DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.

____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRODEFENSOR PARA ANÁLISE DA DEMANDA.- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.

SE FOR RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OSPROCEDIMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).

____________________________________________________________________________________

- REALIZA VISITA A UNIDADE:- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL;- IDENTIFICA CRIANÇA/ADOLESCENTE EM SITUAÇÃO DE RISCO- ENCAMINHA PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR DO NAECA.- PROGRAMA VISITAS SEMANAIS A DIVERSAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO E SEMILIBERDADE;- IDENTIFICA ADOLESCENTE EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS PROVENIENTE DE FORA DO

MUNICÍPIO;

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DA MEDIDA DE FORMA CONCOMITANTE:- PARTICIPAR DE AUDIÊNCIAS- REALIZAR MANIFESTAÇÃO NOS PROCESSOS- REALIZAR VISITAS PROGRAMADAS NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO ESEMILIBERDADE- REALIZAR ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO

- ATENDER FAMILIARES DO SOCIOEDUCANDO;

- SOLICITAR QUE A SECRETARIA RETIRE O PROCESSO DOSOCIOEDUCANDO NA VARA COMPETENTE

- ANALISAR O PROCESSO DO SOCIOEDUCANDO, VERIFICANDO SE ESTÁ EMCONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA.

SE ESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NO ECA:- ARQUIVA PROCESSO.

SE NÃOESTIVER EM CONFORMIDADE COM OS PRAZOS ESTABELECIDOS NOECA:- REQUERER RELATÓRIO JUNTO AS UNIDADES;- AJUIZAR AS MEDIDAS CABÍVEIS.

- REALIZA ACOMPANHAMENTO PELA EQUIPE INTERDISCIPLINAR.

______________________________________________________________________________________

- DESIGNA DEFENSOR PARA ATUAR COMO CURADOR- VERIFICA SE É NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.

SE NÃO FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:- ENCAMINHA DIRETO PARA O DEFENSOR PÚBLICO DESIGNADO.

SE FOR NECESSÁRIO PARECER DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:- ENCAMINHA A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR QUE ELABORARÁ PARECER TÉCNICO E M SEGUIDAENVIARÁ PARA O DEFENSOR DESIGNADO.

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇAVINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA ALIMENTANDO O SISTEMA INTERNO, QUANDO NECESSÁRIO, COMOS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGÊNCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL.Os Servidores responsáveis pelos ajuizamentos das ações deverão fazê-lo imediatamente após orecebimento se a demanda for urgente ou com prazo legal a vencer, e no prazo de 24 horas as demaisações, ficando responsável pelo arquivamento da cópia da petição na pasta e sua tramitação no SistemaSCPWEB, inserindo na pasta física e virtual interno o número do processo judicial.

Page 71: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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-CUMPRIR AS DILIGÊNCIAS SOLICITADAS PELO DEFENSOR.São todas aquelas solicitadas pelos defensores e necessárias ao andamento do processo do assistido.Os servidores responsáveis pelo cumprimento das diligências deverão dar ciência ao defensor quantoao cumprimento das diligências justificando os motivos daquelas que não houve possibilidade derealizadas.

-PROVIDENCIAR A PAUTA DE AUDIÊNCIAS JUDICIAIS DANDO CIÊNCIA AOS DEFENSORES ESCALADOSPARA AS MESMASOs servidores responsáveis pela elaboração da pauta de audiências deverá dar ciência ao defensor dasaudiências designadas no prazo de 24 horas antes da realização das mesmas, entregando ao mesmorelatório da pasta virtual ou a pasta física processo.

A Secretaria do Núcleo onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processosjudiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo fixado de24horas da data do recebimento.

As Secretarias dos Núcleos elaborarão a escala das audiências e dos atendimentos a serem realizadaspelos Defensores Públicos, os quais deverão ser cientificados dessas atividades;

Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo Coordenador do respectivo Núcleo, com oreferendo da Diretoria.

______________________________________________________________________________________

- - RECEBE OS PROCESSOS DAS CURADORIAS E ENCAMINHÁ-LOS DE FORMA ISONÔMICAAOS CURADORES ESPECIAIS.Tanto os processos provenientes das Varas Cíveis, Fazenda Pública e da Família encaminhados pelasrespectivas varas para manifestação do Curador Especial deverão ser distribuídos isonomicamenteentre os Defensores designados para realização desta atividade.RECEBE PROCESSO DA DE CURADORIA ESPECIAL E ENCAMINHA PARA O DEFENSOR COORDENADORDO NAECA.

Page 72: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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O NAECA TAMBÉM EXECUTA NA SUA ROTINA, AÇÕES PROPOSITIVAS CONFORME PODE SERAPRECIADO ABAIXO.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DAS AÇÕES PROPOSITIVAS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃOPOP NAECA POPN ° 02 -- NAECA Abril/2012

PROCESSO RESPONSÁVELAÇÕES PROPOSITIVAS NAECAOBJETIVOAuxiliara a atuação do NAECA

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

NAECA FICHAS DEATENDIMENTO AÇÕES PROPOSITIVAS Ações realizadas NAECA

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL

TAREFAS- REALIZAR LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO NAECA- ALIMENTA SISTEMA COM OS DADOS COLETADOS- ELABORA GRÁFICOS COM OS RESULTADOS- REALIZA ANÁLISE DOS DADOS- DESENHA O PERFIL DO AUTOR DO ATO INFRACIONAL____________________________________________________________________________________- RECEBE DEMANDA DE ESCOLAS PARA PREVENÇÃO DE VIOLENCIA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE PARCEIROS.- ARTICULAR COM A REDE- REALIZA PALESTRAS PREVENTIVAS E AÇÕES DE CIDADANIA_________________________________________________________________________________________________________

- RECEBE DEMANDA DO PROJETO PSC - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE- ARTICULAR COM A REDE- INDICA PARTICIPAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONALIZAÇÀO ARTICULADOS

CUIDADOS ESPECIAIS

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Page 73: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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FLUXOGRAMA

DETALHAMENTO DAS AÇÕES PROPOSITIVAS

- REALIZAR LEVANTAMENTO DE DADOS A PARTIR DAS FICHAS DE ATENDIMENTO DO NAECA- ALIMENTA SISTEMA COM OS DADOS COLETADOS- ELABORA GRÁFICOS COM OS RESULTADOS- REALIZA ANÁLISE DOS DADOS- DESENHA O PERFIL DO AUTOR DO ATO INFRACIONAL____________________________________________________________________________________

- RECEBE DEMANDA DE ESCOLAS PARA PREVENÇÃO DE VIOLENCIA E PROMOÇÃO DA CIDADANIA- VERIFICA SE HÁ NECESSIDADE DE PARCEIROS.- ARTICULAR COM A REDE- REALIZA PALESTRAS PREVENTIVAS E AÇÕES DE CIDADANIA

____________________________________________________________________________________

Page 74: manual de procedimentos de atuação dos núcleos e defensorias

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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- RECEBE DEMANDA DO PROJETO PSC - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE- ARTICULAR COM A REDE- INDICA PARTICIPAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONALIZAÇÀO ARTICULADOS

ORIENTAÇÕES GERAIS A SEREM OBSERVADOS NO ATENDIMENTO DO NÚCLEO DE ATENDIMENTOESPECIALIZADO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE- NAECA/BELEM.

APRESENTAÇÃO.

Estas orientações gerais aos procedimentos no NAECA objetiva esclarecer os Defensores Públicos eservidores a prática de atos e rotinas referentes às funções desenvolvidas no Núcleo, respeitando aindependência funcional dos Defensores públicos, veiculando conceitos úteis e regulamentaçãoadequada a cada situação.

Trata-se de um instrumento auxiliar, que visa facilitar e agilizar os trabalhos das Defensorias queatuam na defesa da criança e do adolescente vinculadas a 1ª e 2ª Vara da Infância e Juventude daCapital.O manual de forma pormenorizada e sequencial desenvolve métodos a serem observados na execuçãode tarefas próprias de órgãos dentro do Núcleo, visando à qualidade e eficiência do atendimento decrianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e/ou pessoal e na defesa deadolescentes a quem foi atribuída à autoria de ato infracional, bem como de seus familiares.

DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO DA CRIANÇA EADOLESCENTE – NAECA - BELEM.

1 – Dos Defensores Públicos como órgãos de execução perante as Varas da Infância e da Juventudeda Capital.

1.1. Do representante da Defensoria Pública que funciona no prédio Sede do NAECA perante a 1ªVara da Infância e Juventude.

O Defensor Público da 1ª Vara da Infância e Juventude em contato inicial com o assistido prestará oatendimento jurídico, orientando-o ou, dependendo do caso concreto, havendo necessidade demaiores esclarecimentos, enviará chamado a outra parte para comparecimento ao NAECA, devendopromover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoasem conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas decomposição e administração de conflitos.No caso de interposição de ação judicial orientará o assistido a respeito da documentação necessária.Se o pleito do assistido na análise do defensor não for de sua competência o encaminhará ao setorrespectivo. Se houver retorno, o Defensor Público ou o estagiário em Direito que estiver de plantão noNAECA, sob a supervisão do órgão de execução, atenderá o assistido, podendo receber documentos.Se for o caso de informação sobre andamento de processo o estagiário poderá acessar o site do TJE/PAou obter as informações através de contato telefônico com a diretora de secretaria da Vara e repassá-las ao assistido.

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De posse da documentação apresentada pelo assistido, no caso de ajuizamento de ação, o defensor iráelaborar o pedido de acordo com o caso concreto e o encaminhará a secretaria do NAECA para após osregistros internos providenciar o ajuizamento da ação na distribuição do Fórum Cível.Na atuação processual repassada pela secretaria, poderá contestar, reconvir, impugnar o relatório daequipe técnica do Juízo, instaurar incidentes processuais, tomar ciência de sentença, de decisãointerlocutória, recorrer, impetrar mandado de segurança, requerer vistas dos autos do pedido dehabilitação no cadastro de adoção e impugnar o que entender cabível, enfim, utilizar-se de todos osinstrumentos legais e necessários para a defesa do assistido.

1.2. Do representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 1ª Vara da Infância eJuventude da Capital.

O Defensor Público auxiliado pelo estagiário em Direito acompanhará junto à secretaria da Vara oandamento dos processos ajuizados. No caso de audiência marcada o defensor deverá ser intimadopessoalmente e comparecerá no dia e hora determinados acompanhando o assistido para realizardefesa técnica, orientando-o, manifestando-se oralmente, fazendo perguntas as partes, astestemunhas, aos peritos, se for o caso, requerendo diligências, dentre outras providências.O Defensor Público poderá atuar nos casos em que o assistido for réu na defesa processual, emaudiência, orientando-o e em todas as fases e recomendando a conciliação se não houver prejuízo àparte patrocinada.Diante da especificidade de defesa infanto-juvenil é vedado o patrocínio pelo Defensor Público doNúcleo nos procedimentos administrativos e processos judiciais em que o réu for acusado pela práticade crimes e infrações administrativas contra criança ou adolescente, previstas nos dispositivos doTitulo VII, Capitulo I, Seção I e II e Capitulo II do ECA.O Defensor Público da 1ª Vara da Infância e da Juventude atuará como Curador Especial na forma daLei e em defesa de crianças e adolescentes.

1.3 - Do representante da Defensoria Pública que funciona junto as Entidades de AcolhimentoInstitucional.

Os órgãos de execução vinculados a 1ª Vara da Infância e da Juventude deverão atuar nos moldes dealgumas das recomendações constantes do FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DOS DEFENSORESPÚBLICOS COORDENADORES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, perante asEntidades de Acolhimento Institucional:

I – A visita para o atendimento à criança ou ao adolescente em situação de acolhimento institucionalserá realizada sem prévio aviso à direção quanto à data de sua realização.II - No primeiro atendimento realizado na entidade, recomenda-se ao Defensor Público apresentar oroteiro de entrevista ao dirigente da entidade de acolhimento, visando à coleta de dados sobre aestrutura da instituição, bem como sobre o quantitativo de crianças e adolescentes acolhidos, faixaetária e gênero.III- Em caso de colidência de interesses entre a criança/adolescente e seus pais ou responsáveis, oDefensor Público com atribuição para Infância e Juventude deve priorizar o atendimento à criança e aoadolescente, na qualidade de curador especial, com fundamento nos arts. 142, parágrafo único e 148,parágrafo único, alínea “f”, do ECA.

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IV – Será armazenada ficha de atendimento de criança e do adolescente acolhidos, com os dadosbásicos como contato dos genitores, dos membros da família extensa, cópia do registro denascimento, bem como outras informações que o Defensor Público entender necessárias.V- O Defensor Público deverá requisitar à instituição de acolhimento listagem recente das crianças eadolescentes acolhidas.VI – O Defensor Público deverá requisitar ao Conselho Estadual e ao Conselho Municipal informaçõessobre os planos de ação, programas e entidades de acolhimento cadastradas no respectivo Conselho.VII - Deverá o Defensor Público diligenciar junto à Entidade de Acolhimento para que o PlanoIndividual de Atendimento seja acostado aos autos em até 30 (trinta) dias antes da audiência dereavaliação de acolhimento.VIII - Deverá o Defensor Público verificar as condições de higiene e salubridade das entidades deacolhimento, assim como a observância pela direção dos direitos constitucionais e estatutários dosacolhidos, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civilpública, caso necessário.IX – Durante o atendimento à entidade de acolhimento, caso seja verificada alguma insatisfação porparte da criança ou adolescente acolhido, esta deverá, sempre que possível, ser tomada por termo.X – O Defensor Público deverá velar pela instauração de procedimento específico para a reavaliação damedida de acolhimento institucional, na forma do art. 19, § 1° c/c art. 153, parágrafo único, todos doECA.XI - O Defensor Público deverá solicitar vista dos autos previamente a realização da audiência dereavaliação de medida de acolhimento, visando à análise da Guia de Acolhimento e do Plano Individualde Atendimento.XII – A nomeação de curador especial pode ser realizada ex officio ou por provocação à autoridadejudiciária. Nas audiências de reavaliação de acolhimento, o Defensor Público deverá requerer aconsignação em ata de seus requerimentos, esclarecendo que se encontra atuando na qualidade deCurador Especial.XIII - O Defensor Público deve velar pela oitiva da criança/adolescente na audiência de reavaliação deacolhimento, respeitando-se seu estágio de desenvolvimento e grau de compreensão, nos termos doprincípio da oitiva obrigatória e participação previsto no Art. 100, parágrafo único, inciso XII da Lei8069/90, bem como em conformidade com o artigo 12, 1 e 2 da Convenção sobre os Direitos daCriança.XIV – O Defensor Público deverá velar pela intimação pelo Poder Judiciário dos genitores, responsáveisou eventuais membros da família extensa, bem como de terceiros com relação de afetividade com oacolhido, a fim de comparecimento à audiência de reavaliação de medida de acolhimentoinstitucional.XV – O Defensor Público deverá requerer que a autoridade judiciária informe qualquer distribuição defeito relativo à criança e ao adolescente acolhidos e assistidos pela Defensoria Pública Estadual, nosautos da ação de destituição do poder familiar, em especial em ação de adoção.XVI – O Defensor Público deverá velar pela reunião do grupo de irmão na mesma entidade deacolhimento, nos moldes do disposto no Art. 28, § 4º da Lei 8069/90.XVII – Deverão ser adotadas pelo Defensor Público as providências legais cabíveis contra qualquermedida judicial tendente ao afastamento da criança e do adolescente da família biológica durante arealização da audiência de reavaliação, tais como suspensão do poder familiar e inclusão da criança nocadastro de adoção, cabendo ressaltar que neste último caso somente poderá ocorrer com o trânsitoem julgado da decisão de destituição do poder familiar.XVIII – O Defensor Público deverá priorizar a inclusão de criança e adolescente em programa deacolhimento familiar em detrimento ao acolhimento institucional.

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XIX – Diante da excepcionalidade da colocação da criança e do adolescente em família substituta, oDefensor Público deverá priorizar a permanência dos mesmos no seio de sua família natural, extensaou com pessoa com vínculo de afetividade, inclusive requisitando as equipes interdisciplinaresinformações acerca das diligências realizadas na localização desses membros.XX - Verificada a possibilidade de reinserção da criança ou do adolescente em acolhimentoinstitucional na família natural, extensa ou afetiva, deverá tal pedido ser requerido a qualquer tempopelo Defensor Público.XXI - O Defensor Público ao proceder visita institucional a casa de acolhimento institucionalapresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situaçõesdetectadas e encaminhamentos realizados.

1.4 - Do representante da Defensoria Pública que funciona junto aos Conselhos Tutelares.

I - A visita nos Conselhos Tutelares será realizada sem prévio aviso quanto à data de sua realização.II – Na primeira visita realizada na entidade, recomenda-se ao Defensor Público apresentar o roteirode entrevista, visando à coleta de dados sobre a estrutura da instituição, bem como sobre oquantitativo de pessoal, equipe técnica e de conselheiros.III – O Defensor Público em visita aos Conselhos Tutelares tem como missão a orientação judicial eextrajudicial dos encaminhamentos que deverão ser realizados pelos Conselheiros, conforme descritono art. 136 do ECA.IV – Os Defensores Públicos deverão realizar reuniões com os Conselheiros Tutelares paraesclarecimentos de situações e encaminhamentos a serem realizados.V - O Defensor Público ao proceder visita nos Conselhos Tutelares apresentará Relatório dirigido aoDefensor Público Coordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentosrealizados.

1.5 - Do Representante da Defensoria Pública que funciona junto ao Centro Integrado deAtendimento ao Adolescente - CIAA, afeto a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital.

O Defensor Público que presta atendimento aos jovens custodiados e suas famílias, deverá estaratento aos prazos limites e a excepcionalidade da custódia naquele espaço, devendo valer-se de todasas medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis quando verificar excesso de prazo ou situações que nãoautorizem a apreensão.O Defensor Público deverá participar das Reuniões do Colegiado, quando determinado pelaCoordenação do Núcleo e ao participar das Reuniões, zelará sempre pelo melhor interesse doadolescente, fazendo constar da ata da reunião suas manifestações, em especial quando o temadiscutido representar qualquer violação aos direitos e garantias legais dos assistidos.Deverá, quando solicitado pelo adolescente ou por sua família e em não havendo prejuízo para aparticipação nas audiências judiciais, o Defensor Público designado poderá participar das oitivas(depoimentos) na Delegacia Especializada, salvaguardando os direitos do adolescente.O Defensor Público no exercício de suas atribuições no CIAA, na sala da Defensoria Pública, realizará oatendimento jurídico aos adolescentes que estejam com ordem de flagrante, bem como os querespondem a processo em liberdade, e ainda os casos em que o adolescente se encontra privado deliberdade por força de sentença de internação em outro processo de ato infracional e estácomparecendo para Audiência de Apresentação perante o Juízo do CIAA, por lhe ser atribuído outroato infracional.

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Os adolescentes assistidos pela defensoria serão atendidos acompanhados ou não de seus familiares.Será informado pelo Defensor Público sobre o constante nos autos do processo de ato infracional aoqual responde, orientando sobre as estratégias para sua defesa e esclarecendo as fases do processo.Deverá registrar em ficha competente um breve relato do atendimento, registrando o nome doassistido no livro de atendimentos na sala da Defensoria Publica no CIAA.Na Audiência de Apresentação no Centro Integrado o adolescente, devidamente acompanhado de seuresponsável e do Defensor Público, será ouvido pelo Juiz da Infância e Juventude e pelo representantedo Ministério Público e após sua oitiva serão prestadas as devidas informações a respeito das decisõese procedimentos tomados em Audiência.O Defensor Público deverá participar das demais Audiências realizadas no CIAA que envolvam a defesade adolescentes que tem sua causa patrocinada pela Defensoria Pública para garantia da ampla defesae do contraditório.

1.6 - Do Representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 2ª Vara da Infância eJuventude da Capital – Procedimentos de Conhecimento.

O Defensor Público no exercício de suas atribuições postulará a defesa judicial e extrajudicial dosadolescentes a quem foi atribuída à prática de ato infracional no Processo de Conhecimento.Perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude serão realizadas as Audiências de Continuação e deInstrução e julgamento dos procedimentos de apuração de ato infracional que foram atribuídos aautoria aos adolescentes, onde serão ouvidas as vitimas, testemunhas da representação e as dedefesa.Nesse ato deverá ser procedido o reconhecimento do representado, apresentado relatório social doadolescente elaborado pela equipe técnica da unidade de internação provisória onde se encontra,podendo ainda serem feitos outros requerimentos pela defesa, como também requerer a remissãocomo forma de extinção/suspensão do procedimento.O Defensor nesta fase poderá ainda requerer aplicação de medida protetiva, bem como outraqualquer medida judicial e/ou extrajudicial em prol da defesa dos adolescentes.

1.7 - Do Representante da Defensoria Pública que funciona perante o Juízo da 2ª Vara da Infância eJuventude da Capital – Procedimentos de Execução de Medidas Sócioeducativas.

Ao proferir sentença, o Juiz da 2ª vara da Infância e Juventude encerra o procedimento deConhecimento. Com a sentença de aplicação de medida socioeducativa inicia-se a fase documprimento ou da execução da medida, que será acompanhada judicial e extrajudicialmente peloDefensor Público. Após a ciência da referida sentença, sempre que o Defensor Público entendercabível deverá ser interposto recurso.O Defensor Público zelará pelo cumprimento do prazo máximo de 06 (seis meses) para reavaliação damedida, devendo manifestar-se a respeito do Relatório apresentado pela equipe técnica da unidadede atendimento responsável pela avaliação do adolescente. Constatando qualquer irregularidade nodecorrer do cumprimento da medida, deve tomar todas as providências judiciais e extrajudiciaiscabíveis para garantir os direitos e a ampla defesa dos adolescentes.Em caso de procedimentos que o Juiz Titular da Comarca do Interior do Estado deprecou acompetência para o Juiz da Execução da Capital, o Defensor Público acompanhará o cumprimento damedida, manifestando-se e pleiteando os direitos do adolescente em juízo.O Defensor prestará orientações ao adolescente a respeito dessa fase processual de cumprimento damedida, acompanhando o adolescente nas Audiências de Execução.

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Nessa fase, o Defensor poderá requerer aplicação de medida protetiva ao adolescente, requerer ainstauração de incidentes processuais, interpor recursos contra despachos e decisões proferidas nosautos, dentre outras manifestações em prol da defesa e garantia de direitos dos adolescentes emcumprimento de medidas sócioeducativas.

1.8 - Do representante da Defensoria Pública que funciona no prédio Sede do NAECA perante a 2ªVara da Infância e Juventude da Capital.

O Defensor Público que atua perante a 2ª Vara da Infância e Juventude, no prédio sede do NAECA faráatendimento ao assistido ou familiar, informando sobre o andamento do processo de apuração de atoinfracional e/ou de execução de medida sócioeducativa, dentre outras providências de sua alçada,inclusive perante a Unidade de Atendimento onde o adolescente encontra-se custodiado.O Defensor de plantão no NAECA receberá da secretaria do Núcleo os processos provenientes daSecretaria do Cartório de Conhecimento e da Secretaria do Cartório de Execução do Juizado da 2ª Varada Infância e Juventude para manifestar-se e garantir a ampla defesa dos adolescentes a quem foiatribuída à autoria de ato infracional ou em cumprimento de medida sócioeducativa.Dentre as diversas manifestações a serem oferecidas pelo Defensor Público, podemos elencar noscasos de processo de conhecimento algumas como a apresentação de alegações finais, para tomarciência de sentença, decisão interlocutória, a interposição de recursos, o ajuizamento de açãorescisória, interposição de habeas corpus, de mandado de segurança dentre outras medidas cabíveisao caso apresentado.No caso de recebimento do processo de execução de medida sócioeducativa, após análise doconstante nos autos recebidos e de acordo com o caso especifico, o Defensor Público poderámanifestar-se sobre o teor do relatório e das sugestões da equipe técnica da Unidade de Atendimentoque avalia o adolescente no cumprimento da medida aplicada, manifestando-se a respeito daprogressão, regressão ou encerramento da medida e da aplicação de internação-sanção, podendosuscitar incidentes processuais, requerer aplicação de medidas protetivas, interpor recursos, inclusivede decisões interlocutórias, dentre outras manifestações em defesa dos adolescentes.Destaque-se que a atuação dos Defensores Públicos do NAECA-Belém nos processos de execução demedida sócioeducativa poderá ocorrer tanto nos processos de competência do Juízo da 2ª Vara daInfância e Juventude, como nos quais a competência para execução do processo foi deprecada de umaComarca do Interior do Estado para a Capital.

1.9 - Do representante da Defensoria Pública que atua junto as Entidades de Atendimento paracumprimento de medidas sócioeducativas privativas de liberdade de Internação e Semiliberdade.

Os órgãos de execução vinculados a 2ª Vara da Infância e da Juventude deverão atuar nos moldes dealgumas das recomendações constantes do FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DOS DEFENSORESPÚBLICOS COORDENADORES DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, perante asEntidades de Atendimento para cumprimento de medidas sócioeducativas privativas de liberdade deInternação e Semiliberdade:

I- O NAECA-Belém manterá atendimento jurídico especializado aos adolescentes e jovens nasEntidades de Atendimento de cumprimento de medida sócioeducativa privativa de liberdade(internação e semiliberdade);

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II- O atendimento ao adolescente ou ao jovem privado de liberdade, para fins de informação de suasituação processual, será realizado sem prévio aviso à direção da unidade quanto à data de suarealização;III - O Defensor Público manterá cadastro e o andamento processual atualizado dos adolescentes ejovens internos visando o atendimento supramencionado;IV- Deverá o Defensor Público diligenciar junto à Unidade Sócioeducativa, para que o Plano Individualde Atendimento seja acostado aos autos em até 30 (trinta) dias após o início da execução, de forma afixar os parâmetros para reavaliação;V - Deverá o Defensor manter listagem atualizada de todos os atendimentos realizados ao adolescenteou ao jovem privado de liberdade assim como colher a assinatura deste a cada atendimento realizado;VI - O Defensor Público deverá requisitar as Entidades de Cumprimento de Medida Sócioeducativa aslistagens recentes dos adolescentes e jovens internados;VII – O Defensor deverá verificar as condições de higiene e salubridade da unidade de privação deliberdade assim como a observância pela direção dos direitos constitucionais e estatutários dosinternos, visando à celebração de termo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civilpública;VIII - Observando situações ou indícios de violação dos direitos aos adolescentes e/ou jovens quepossam culminar em iminente rebelião, dever-se-á encaminhar relatório às autoridades competentesrequerendo providências diante dos fatos constatados;IX – Em caso de violação à integridade física do adolescente ou jovem privado de liberdade, deverá oDefensor requerer a condução ao exame de corpo de delito assim como pela propositura da ação deresponsabilidade civil pertinente, sem embargo da comunicação às autoridades competentes paraadoção das medidas necessárias;X - A alegada recusa de atendimento pelo adolescente ou pelo jovem privado de liberdade deve serverificada pessoalmente pelo Defensor Público mediante visita em seu alojamento observando se suaincolumidade física encontra-se violada ou não;XI - Configurada a recusa imotivada de atendimento por parte do adolescente ou jovem interno, estadeverá sempre que possível ser tomada por termo, não eximindo o Defensor Público de fazê-loconstar na próxima listagem de atendimento ou atuar no processo respectivo, salvo em caso depatrocínio superveniente por advogado;XII - O Defensor Público deverá velar pela observância do prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) diasde internação provisória, contados da apreensão, assim como pela detração de tal prazo na primeirareavaliação da medida sócio-educativa privativa de liberdade;XIII – O Defensor Público deverá verificar o cumprimento da medida protetiva de desdrogadiçãoaplicada a adolescentes e jovens. Em caso de descumprimento, deverá diligenciar para o efetivocumprimento da determinação judicial que aplicou a referida medida;XIV - No caso de cumprimento da medida protetiva de desdrogadição, o Defensor Público deverárequerer a Unidade responsável o competente relatório a respeito dos progressos do adolescentee/ou jovem;XV - O Defensor Público ao proceder visita nas Unidades de cumprimento de medidas sócioeducativasapresentará Relatório dirigido ao Defensor Público Coordenador, constando todas as situaçõesdetectadas e encaminhamentos realizados.

1.10 - Do representante da Defensoria Pública que atua junto as Entidades de Atendimento paracumprimento de medidas sócioeducativas em meio aberto.

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I- O NAECA-Belém manterá atendimento jurídico especializado aos adolescentes e jovens emcumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto;II- A visita aos CREAS será realizada sem prévio aviso à direção do Centro quanto à data de suarealização;III - Deverá o Defensor manter listagem atualizada de todos os atendimentos e atividades realizadasnos CREAS.IV - O Defensor Público deverá requisitar aos CREAS as listagens atualizadas dos adolescentes e jovensem cumprimento de medida.V – O Defensor Público deverá verificar o cumprimento da medida protetiva de desdrogadiçãoaplicada a adolescentes e jovens. Em caso de descumprimento, deverá diligenciar para o efetivocumprimento da determinação judicial que aplicou a referida medida.VI - No caso de cumprimento da medida protetiva de desdrogadição, o Defensor Público deverárequerer a Unidade responsável o competente relatório a respeito dos progressos do adolescentee/ou jovem.VII - O Defensor deverá verificar a retaguarda municipal de atendimento ao adolescente e/ou jovem,bem como a observância da garantia de direitos constitucionais e estatutários, visando à celebração determo de ajustamento de conduta ou a propositura de ação civil pública;VIII - O Defensor Público ao realizar as visitas apresentará Relatório dirigido ao Defensor PúblicoCoordenador, constando todas as situações detectadas e encaminhamentos realizados.

2.0 - Das atribuições do Defensor Público Coordenador do NAECA.

Seguindo as diretrizes do que determina o artigo 15, parágrafo único e incisos da lei complementarfederal 80/94, ao Coordenador do NAECA-Belém, sem prejuízo de suas funções institucionais, competecoordenar as atividades desenvolvidas pelos Defensores Públicos vinculados as Defensorias daqueleNúcleo. São suas atribuições dentre outras:Coordenar as atividades desenvolvidas pela equipe técnica, visando atingir o fim institucional, comotambém supervisionar as atividades dos demais servidores e estagiários lotados no referido núcleo.Implementar a estrutura necessária ao funcionamento do núcleo, procedendo à coordenaçãoadministrativa e científica dos trabalhos desenvolvidos.Convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, providenciando, se for o caso, a publicação noórgão de imprensa oficial, zelando pelos registros dos procedimentos adotados no âmbito daatribuição do Núcleo, elaborando e enviando mensalmente para a Diretoria Do Interior o RelatórioGeral das Atividades do Núcleo.Receber e responder às solicitações de apoio técnico-científico dos demais membros da DefensoriaPública, realizar palestras no âmbito da Infância e Juventude nos locais onde for convocado, nascapacitações profissionais realizadas aos técnicos dos NAECA’s do Interior do Estado ou quandoconvidado.Participar de reuniões, tomando parte nas discussões e votações, com direito a voto onde houversituações ligadas a garantia de direitos de crianças e adolescentes.Representar o Núcleo em atos, reuniões e solenidades quando convidado ou convocado pelo DefensorPúblico Geral, bem como sugerir a direção do Órgão providências para o aperfeiçoamento dasatividades institucionais em sua área de competência.Atuar, dentro de suas funções institucionais como órgão de execução, independente das atribuiçõesde coordenação, nas Varas da Infância e da Juventude.

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2.1 – Das Atribuições dos Servidores com atuação na Secretaria do NAECA.

Organizar e arquivar os serviços administrativos, judiciais e extrajudiciais recebidos e expedidos,atuando e numerando todos os documentos e petições recebidas e expedidas, providenciando aexpedição e recepção, via protocolo, dos documentos pertinentes.Participar e secretariar as reuniões realizadas no Núcleo, providenciando a elaboração, assinatura earquivamento das Atas.Manter sob a guarda da Secretaria livros, fichas, documentos e papéis do Núcleo, prestandoinformações que lhe forem requisitadas e expedindo os documentos necessários para o efetivofuncionamento do Núcleo.Agendar compromissos dos membros do Núcleo, guardando e indexando os bancos de dados doNAECA.Deverão cuidar da reposição do material de escritório e copa, preparando a requisição competente,encaminhado-a para a anuência da Coordenação do Núcleo.Fornecer informações aos Defensores Públicos e aos componentes da Equipe Técnica referentes aosassuntos de sua competência.Exercer outras atribuições que lhe forem confiadas e determinadas pela coordenação, bem comoatender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos, Técnicos e demais servidores lotados noNúcleo.

2.3 – Das Atribuições da Equipe Técnica do NAECA.

A Equipe Interdisciplinar do NAECA é composta de Assistente Social, Pedagogo, Psicólogo e Sociólogo.A intervenção técnica objetiva subsidiar a atuação dos Defensores Públicos vinculados a 1ª e 2ª Varasda Infância e da Juventude da Capital, na garantia de direitos e defesa dos direitos de crianças,adolescentes e jovens.Os profissionais desenvolvem atividades interdisciplinares dentro de suas áreas específicas de saber,envolvendo: acolhimento, atendimentos individuais e conjuntos, encaminhamentos,acompanhamento, visitas domiciliares, visitas institucionais, estudo e avaliação de casos, com geraçãode relatório interdisciplinar, das visitas realizadas e relatórios de produção mensal.A Equipe Técnica do NAECA, ao realizar atendimento ao assistido, se fundamenta nos princípiosnorteadores de sua área de conhecimento e, a partir de instrumental técnico operativo específico quepermita a leitura de realidade apresentada, viabiliza a garantia dos direitos da criança e doadolescente, desenvolvendo suas atividades nos locais de atuação dos Defensores Públicos.Cabe ainda à Equipe Técnica, desenvolver atividades de capacitação profissional aos técnicos dosNAECA’s implantados no interior do Estado.O Assistente Social desenvolverá atividades de planejamento, orientação, avaliação e execuçãorelacionadas a estudos, pesquisas, diagnósticos, planos, relatórios sociais, pareceres, laudos sociais,projetos sociais de atendimento no âmbito da infância e juventude, bem como executar outrasatividades correlatas à sua área de atuação de acordo com a sua formação profissional.O Pedagogo desenvolverá atividades de elaboração, avaliação, adequação, acompanhamento,organização, análise, orientação em métodos pedagógicos, plano de treinamentos, cronograma dasatividades de lazer, esporte, recreação e eventos educativos na área da infância e juventude, emissãode parecer conclusivo em assuntos didáticos e pedagógicos e executar outras atividades correlatas asua área de atuação, de acordo com a sua formação profissional.

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O Psicólogo atuará fazendo avaliações psicológicas, perícias, orientações, acompanhamento,contribuindo para políticas preventivas, realizando estudos sobre a subjetividade do indivíduo, entreoutras formas de atuação, de acordo com a sua formação profissional.O Sociólogo desenvolverá atividades de planejamento, análise, avaliação e execução referentes aestudos, diagnósticos, pesquisas, planos, programas e projetos relacionados aos fenômenos sociais denatureza socioeconômica, cultural e organizacional, executando outras atividades correlatas à sua áreade atuação de acordo com sua formação profissional.Deverão ainda exercer as atribuições que lhe forem confiadas e determinadas pela coordenação,participar das reuniões designadas, bem como atender aos pedidos e solicitações dos DefensoresPúblicos lotados no Núcleo.

2.4- Do Atendimento no NAECA

No primeiro atendimento, o assistido, ao identificar-se na recepção, é encaminhado à sala da equipetécnica, que realiza o acolhimento e uma abordagem inicial acerca da situação apresentada,identificando a partir desse momento se o caso é pertinente à 1ª ou 2ª Vara da Infância e daJuventude. Todos os atendimentos são lançados no Livro Ata de Registro de Atendimentos e, a partirde então, é realizado o preenchimento da Ficha de Atendimento da 1ª ou da 2ª Vara.Desse modo, ao receber o assistido, o Defensor Público já está ciente do caso, uma vez que a Ficha jácontém um breve histórico da situação apresentada e a solicitação do assistido. Todas as fichas deatendimento são mantidas em arquivo, por ordem alfabética, a fim de melhor identificação eacompanhamento.Quando há o retorno do assistido, este passa novamente pela Equipe, que registra na ficha deatendimento a evolução do caso e/ou acompanhamento. O mesmo procedimento ocorre quando háencaminhamentos e relatórios, que passam a compor uma documentação anexa a ficha do assistido.Todas as fichas de atendimento são mantidas em arquivo, por ordem alfabética, a fim de melhoridentificação e acompanhamento.

2.5 - Do Atendimento no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente - CIAA, afeto a 2ª Varada Infância e Juventude da Capital.

A atuação da equipe técnica no CIAA se dá através do atendimento aos adolescentes a quem foiatribuída à autoria de ato infracional e seus familiares, no sentido da orientação e esclarecimentosobre o atendimento especializado do NAECA enquanto Núcleo de Defesa, assim como a importânciado comparecimento às audiências, aplicabilidade e cumprimento das medidas socioeducativasprevistas no ECA. A intervenção técnica possibilita no ato do atendimento ao adolescente perceber suaauto-imagem, relações inter e intrapessoais e suas perspectivas de vida futura.No atendimento é avaliada a necessidade de atendimento técnico especializado por assistente social,pedagoga, psicóloga ou até mesmo de outro profissional. Após o preenchimento da ficha deatendimento, a técnica realiza o agendamento do adolescente para posterior atendimento ou realizaencaminhamento para a rede de serviços, visando proteção integral. Todos os atendimentos sãoregistrados na Ficha de Evolução do adolescente, visando facilitar a leitura e acompanhamento daevolução do adolescente.

2.6- Do atendimento perante o Juízo da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital – Procedimentosde Conhecimento e Execução.

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Considerando que os atendimentos realizados no Juizado da Infância e Juventude têm caráter decontinuação, a equipe técnica realiza o atendimento com o acompanhamento aos adolescentes aquem foi atribuída à autoria de ato infracional e seus familiares, que aguardam audiência nos feitos deconhecimento e de execução, nas salas de espera mediante atendimentos individualizados, bem comoatendimento junto à custódia do Juizado, no sentido da orientação e esclarecimento sobre oatendimento especializado do NAECA, enquanto Núcleo de defesa, assim como a importância docomparecimento às audiências, aplicabilidade e cumprimento das Medidas Socioeducativas previstasno ECA, destacando a importância e participação da família ante a realidade vivenciada peloadolescente reforçando a questão da afetividade, vivências sempre com caráter da proteção integral.No atendimento é avaliada a necessidade de atendimento técnico especializado por assistente social,pedagoga, psicóloga ou até mesmo de outro profissional. Após o preenchimento da ficha deatendimento, a técnica realiza o agendamento do adolescente para posterior atendimento técnico noNAECA e encaminhamento para a rede de serviços. Todos os atendimentos são registrados na Ficha deEvolução do adolescente, facilitando a leitura, por qualquer uma das técnicas ou defensoras, dasituação do adolescente.

2.7 - Do atendimento nas Visitas Institucionais perante as Entidades de Acolhimento e deAtendimento sócioeducativo.

As visitas institucionais relativas à 1ª Vara da Infância e da Juventude são realizadas em Unidades deAcolhimento Institucional e as visitas relativas à 2ª Vara são realizadas em Entidades de Atendimentosócioeducativo, juntamente com o Defensor Público.Nesse momento, a técnica realiza atendimento com a criança ou com o adolescente, percebendo seusaspectos biopsicossociais. Posteriormente é realizada visita as instalações das Unidades, verificando asituação pedagógica e social, prestando orientações aos técnicos da instituição quanto ao papel doNAECA, com a troca de experiência. Concluída a visita, é gerado relatório em conjunto com o DefensorPúblico, onde são relatadas as considerações jurídicas e técnicas observadas, para encaminhamento àCoordenação do Núcleo.

2.8 - Do atendimento nas Visitas Domiciliares.

As visitas domiciliares são realizadas para subsidiar situações e demandas tanto de proteção quanto deinfração, detectadas no momento do atendimento tanto pelo Defensor Público quanto pela técnica,refletindo a necessidade de melhor apreensão e intervenção que o caso requer.A visita envolve percepção de toda dinâmica psicosociopedagógica da família e, se necessário,encaminhamento à rede socioassistencial, escolar e/ou atendimento individual e/ou familiar.Concluída a visita, é gerado relatório que irá subsidiar a atuação e encaminhamentos a serem dadospelo Defensor Público.

2.9 – Das Atribuições dos Estagiários do NAECA.

Os estagiários encaminhados pelo Centro de Estudos da Defensoria Pública deverão receberorientações da Coordenação do Núcleo a respeito de sua atuação, atividades, escala de atividades ehorários a serem cumpridos.Os estagiários serão encaminhados aos Defensores Públicos e Equipe Técnica do Núcleo, dependendodo curso superior em desenvolvimento, para que possam iniciar suas atividades no estágio.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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Aos estagiários do curso de direito cumpre elaborar, sob a orientação do Defensor Público, peçasjurídicas; realizar pesquisa doutrinária e jurisprudencial com o fito de munir o Defensor de materialtécnico necessário à elaboração de peças jurídicas; atender, prestando informações jurídicas aosassistidos, sempre sob a orientação do Defensor Público; prestar auxílio ao Defensor Público,desempenhando qualquer outra tarefa que se relacione com a atividade meio da Defensoria Pública.Aos estagiários dos cursos de serviço social, psicologia, pedagogia e ciências sociais cumpre atuar juntocom a Equipe Técnica do NAECA que irá acompanhá-los no atendimento ao assistido, orientado-osdentro dos princípios norteadores de sua área de conhecimento, ensinando-os a partir de instrumentaltécnico operativo específico que permita a leitura de realidade apresentada, a viabilizar a garantia dosdireitos da criança e do adolescente, indicando as atividades técnicas a serem desenvolvidas nodecorrer do estágio.Os estagiários do NAECA deverão exercer as atividades que lhes forem confiadas e determinadas pelacoordenação, bem como atender aos pedidos e solicitações dos Defensores Públicos, Técnicos edemais servidores lotados no Núcleo.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo da Coordenação a ser ratificado pela Diretoria DoInterior.

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PROCEDIMENTOS NOSATENDIMENTOS DAS

DEMANDAS URGENTES EMREGIME DE PLANTÃO PELOSDEFENSORES CRIMINAIS E

CÌVEIS

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PLANTÕES CRIMINAIS

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SSUUMMÁÁRRIIOO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com oobjetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta parapadronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da UnidadeGestora, Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientaçõesgerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstracom clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com aorganização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere eeficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DO PLANTÃO CRIMINAL NA ÁREA DOINTERIOR

O Plantão Criminal é um atendimento às medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas,podem causar prejuízo irreparável ao interessado, e, ainda, em face da necessidade de funcionamentoininterrupto da Defensoria Pública e para atender demandas de urgência, a fim de dar eficácia,também, ao disposto no art. 93, inciso XII, da Constituição da República de 1988, com a redação dadapela Emenda Constitucional nº 45, de 08.12.2004, o regime de plantão nas defensorias criminais,incluindo as defensorias dos Juizados especiais criminais e as defensorias criminais vinculada aosNúcleos Distritais da Capital, ocorrerá pela forma abaixo discriminada.

Os Defensores Públicos de plantão, cumprirão seu expediente nos finais de semana e feriado de formapresencial do prédio do NACRI, no horário das 8.00 hs as 14.00 horas, permanecerão nessa condiçãomesmo fora dos horários previstos no caput, pelo regime de sobreaviso, até o início do expediente doprimeiro dia útil subseqüente, podendo a qualquer tempo o servidor e Defensor Público de plantão seracionados para que sejam tomadas as providências que o caso concreto determinar.

Os Defensores Públicos de plantão deverão assegurar os meios de imediata comunicação com osassistidos, por intermédio de ativação do telefone celular, de modo a garantir o atendimento de casosurgentes, previstos na presente.

Durante o período de plantão, o Defensor Público será responsável pela tomada de quaisquer medidasde urgência, ainda que de natureza extrajudicial, as quais deverão ser tomadas, preferencialmente,durante o plantão, caso haja essa possibilidade.

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Todas as informações, bem como os números de telefones e fac-símile, e endereço eletrônicos dascoordenações regionais e as escalas de plantão e os responsáveis pelos períodos respectivosdeverão estar disponibilizados no sítio da Defensoria Pública do Estado do Pará e divulgados aosoutros órgãos, bem assim deverão ser afixadas em locais visíveis a fim de dar ampla publicidade econhecimento.

A Coordenadoria de Politica Criminal Metropolitano ficará responsável pela elaboração da escalaentre todos os defensores das Centrais criminal, flagrante, execução penal e os defensorescriminais vinculados aos Núcleos\defensorias Distritais, por distribuição de forma isonômica.

Os defensores e servidores escalados para o plantão presencial terão compensados por folga dosdias trabalhados a ser atestado pela Coordenadoria responsável pela elaboração da escala, comciência aos Coordenadores dos Núcleos Distritais.

O Defensor Público que funcionar durante o período abrangido nesta resolução deveráencaminhar no prazo de 48.00 hs ao Coordenador/Diretor e Corregedoria Geral relatório dasmedidas adotadas.

Os casos omissos serão decididos por ato normativo do Coordenador de Politicas Criminiasmetropolitano e referendado pela Diretoria Do Interior.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO PLANTÃO CRIMINAL

A rotina do Plantão obedecerá ao procedimento padrão abaixo, que poderá ser melhor visualizado nofluxograma a seguir.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃONACRI – PLANTÃO CRIMINAL POP N ° 04 – NACRI/PCR ABRIL 2012

PROCESSO RESPONSÁVELPLANTÃO CRIMINAL DEFENSORES PÚBLICOS

OBJETIVOAtender as medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas, possam causar prejuízo irreparável ao interessado –

assistido.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

DEPOL PEÇA DO FLAGRANTE PLANTÃO CRIMINAL MEDIDAS JUDICIAISREALIZADAS ASSISTIDO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGALConstituição da República de 1988Emenda Constitucional n°45 de 08.12.2004Código de Processo Civil

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa- RECEBER DA DEPOL A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE- DISTRIBUIR O FLAGRANTE PARA O DP PARA ANÁLISE DA PRISÃO

Atendimento com origem interna- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.- SE FOR, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO- ANALISAR O PROCESSO- VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OU JUSTIFICATIVA.- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, - OFICIAR OS ÓRGÃOSCOMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.- PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR.- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADO PARTICULAR OUPAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e

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- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR¹.- BAIXAR O PROCEDIMENTO NA DISTRIBUIÇÃO E ARQUIVAR O PROCESSO².

PROCESSO DA COORDENAÇÃO

- RATIFICAR ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG¹.- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ A DEFESA PRELIMINAR².

CUIDADOS ESPECIAIS

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

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DETALHAMENTO DO PROCESSO CONFORME FLUXOGRAMA

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

Atendimento com origem externa- RECEBER DA DEPOL A COMUNICAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DA CAPITAL- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE- DISTRIBUIR O FLAGRANTE PARA O DP PARA ANÁLISE DA PRISÃO

Atendimento com origem interna- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita porservidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor oucoordenador do núcleo.

- SE FOR, ENCAMINHAR PARA ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIIMENTO- ANALISAR O PROCESSO-VERIFICAR QUAL O PROCEDIMENTO A ADOTAR SE É AJUIZAMENTO, DILIGÊNCIAS OUJUSTIFICATIVA.- SE FOR DILIGÊNCIAS, ENVIAR TELEGRAMA AO FAMILIAR DO PRESO, FAZER VISITA CARCERÁRIA, -OFICIAR OS ÓRGÃOS COMPETENTES E IR AO FORUM PARA CONSULTA PROCESSUAL.- PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ ADEFESA PRELIMINAR.- SE FOR AJUIZAMENTO, PETICIONAR AO JUIZ CONFORME O CASO REQUEIRA .- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ ADEFESA PRELIMINAR.- SE FOR JUSTIFICATIVA, ELABORAR JUSTIFICATIVA EM RAZÃO DE HABILITAÇÃO DE ADVOGADOPARTICULAR OU PAGAMENTO DE FIANÇA NA DEPOL OU LIBERDADE EX-OFÍCIO; e- ENCAMINHAR JUSTIFICATIVA DO NÃO PETICIONAMENTO AO COORDENADOR¹.- BAIXAR O PROCEDIMENTO NA DISTRIBUIÇÃO E ARQUIVAR O PROCESSO².

PROCESSO DA COORDENAÇÃO- RATIFICAR ARQUIVANDO OU ENCAMINHAR AO DPG¹.- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ A REDISTRIBUIÇÃO DO PROCESSO À VARA CRIMINAL E/OU ATÉ ADEFESA PRELIMINAR².

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PLANTÕES CÍVEIS

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SSUUMMÁÁRRIIOO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará, elaborou o presente Manual de Procedimentos com oobjetivo de fornecer aos responsáveis e colaboradores das unidades gestoras uma ferramenta parapadronizar os processos organizacionais e favorecer o controle das informações e atividades.

Este manual está dividido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa da UnidadeGestora, Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa da Unidade Gestora corresponde as orientaçõesgerais necessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstracom clareza o passo a passo da rotina, e o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com aorganização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere eeficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DOS PLANTÕES PELOS DEFENSORESVINCULADOS A DIRETORIA DO INTERIOR, NAS DEMANDAS URGENTES DENATUREZA CÍVEL

O Plantão cível é um atendimento as medidas de extrema urgência e que, se não apreciadas, podemcausar prejuízo irreparável ao interessado, sendo, especialmente os atos e medidas a que se refere oart. 173 do Código de Processo Civil, bem como, os mandados de segurança com pedido de liminar, eas medidas necessárias para evitar perecimento do direito, e, ainda, em face da necessidade defuncionamento ininterrupto da Defensoria Pública e para atender demandas de urgência, a fim de dareficácia, também, ao disposto no art. 93, inciso XII, da Constituição da República de 1988, com aredação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 08.12.2004.O regime de plantão nas defensorias de Família, Cível, Fazenda Pública, Infância e Juventude, DireitosHumanos, Juizados Especiais Cíveis, Consumidor, Defensorias Cíveis de Icoaraci e de Mosqueiroocorrerá em dois períodos, sendo o de segunda a quinta-feira e o segundo de sexta-feira a domingo,observando que de segunda a sexta-feira o plantão é no horário de 14h00 às 17h00 e sábado edomingo, de 08h00 às 14h00; pela forma abaixo discriminada:

O Defensor Público de plantão ficará de sobreaviso e receberá o aparelho celular, pelo qual poderáser acionado para praticar os atos necessários durante o plantão;

Durante os dias úteis, o Defensor Público de plantão deverá apanhar o telefone celular respectivo naDiretoria Do Interior, até o horário do início de seu plantão, devendo devolvê-lo até uma hora antes doinício do plantão seguinte.

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Durante os finais de semana e feriados, o Defensor Público de plantão deverá apanhar o telefonecelular no NACRI (Núcleo de Atendimento Criminal), devendo devolvê-lo até uma hora antes do iníciodo plantão seguinte;

O Defensor Público fica obrigado a apresentar relatório das atividades praticadas durante o plantão àCoordenadoria de Politicas Cíveis do Interior e Corregedoria Geral no prazo máximo de 48 horas apóso término do mesmo;

Os Defensores Públicos de plantão permanecerão nessa condição mesmo fora dos horáriosprevistos no caput, até o início do expediente do primeiro dia útil subsequente, podendo aqualquer tempo o Defensor Público de plantão ser acionados para que sejam tomadas asprovidências que o caso concreto determinar.

O defensor, para dar fiel cumprimento ao ajuizamento das demandas junto ao Fórum cível terá asua disposição o motorista de plantão o qual poderá ser acionado por intermédio do telefoneidentificado na escala, bem como poderá utilizar a sala da defensoria sitio no 1º andar do Prédiodo Fórum Cível ou o NACRI, para confecção das peças necessárias a defesa do assistido,entretanto, com exclusividade de uso privativo do mesmo nos horário de plantões nos finais desemana e feriados.

A Coordenadoria de Politicas Cíveis Do Interior organizará a escala de plantão dentre asdefensorias vinculadas aos Núcleos referencial, Núcleos Metropolitanos, especializados da Capitale Defensoria Distrital, que serão comunicadas aos Coordenadores dos Núcleos até o dia vigésimoquinto dia do mês anterior ao do funcionamento do plantão, dando ainda, ampla divulgação dasescalas na Instituição e nos demais órgãos.

Os Defensores Públicos de plantão deverão assegurar os meios de imediata comunicação com osassistidos, por intermédio de ativação do telefone celular, de modo a garantir o atendimento decasos urgentes, previstos na presente.

Durante o período de plantão, o Defensor Público será responsável pela tomada de quaisquermedidas de urgência, ainda que de natureza extrajudicial, as quais deverão ser tomadas,preferencialmente, durante o plantão, caso haja essa possibilidade.

Todas as informações, bem como os números de telefones e fac-símile, e endereço eletrônicosdas coordenações regionais e as escalas de plantão e os responsáveis pelos períodos respectivosdeverão estar disponibilizados no sítio da Defensoria Pública do Estado do Pará e divulgados aosoutros órgãos, bem assim deverão ser afixadas em locais visíveis a fim de dar ampla publicidade econhecimento.A Coordenadoria de Politicas Cíveis Do Interior organizará conjuntamente com a Secretaria Geral,a escala de plantão dentre as defensorias vinculadas aos Núcleos referencial, NúcleosMetropolitanos, especializados da Capital e Defensoria Distrital, que serão comunicadas aosCoordenadores dos Núcleos até o dia vigésimo quinto dia do mês anterior ao do funcionamentodo plantão, dando ainda, ampla divulgação das escalas na Instituição e nos demais órgãos.

I. A elaboração das escalas de plantão dos defensores será feita de forma distinta, por núcleo edentro destes por ordem alfabética, com a participação de todos os Defensores Públicos em

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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atuação nas Defensorias Públicas. Os Coordenadores e Defensores Públicos ocupantes decargo em comissão e designados para atuar na atividade administrativa também deverãofigurar na escala de plantão, podendo, para tanto, optar pela área de afinidade, cível ou penal,após comunicação do responsável pela formação da escala.

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO PLANTÃO CÍVEL

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃODEFENSORIAS CÍVEIS POPN° 04 – NÚCLEOS CÍVEIS/PCR ABRIL 2012

PROCESSO RESPONSÁVELPLANTÃO CIVEL DEFENSORES PÚBLICOS

OBJETIVOAtender as medidas de extrema urgência e que,se não apreciadas, possam causar prejuízo irreparável ao interessado –

assistido.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

assistidos Medidas urgentes PLANTÃO CÍVEL MEDIDAS JUDICIAISREALIZADAS ASSISTIDO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGALConstituição da República de 1988Emenda Constitucional n°45 de 08.12.2004Código de Processo Civil

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- ATENDER POR TELEFONE O ASSISTIDO- CADASTRAR NO SISTEMA OS DADOS DO FLAGRANTE- VERIFICAR SE A DEMANDA É URGENTE E SE ENQUADRA NAS SITUAÇÕES DO PLANTÃO- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E INFORMAR O NÚCLEO OU DEFENSORIA COMPETENTE PARA ATENDIMENTO- SE FOR, PROVIDENCIAR O AJUIZAMENTO DA AÇÃO JUNTO AO JUIZO DE PLANTÃO- ACOMPANHAR O FEITO ATÉ O DERSPACHO DO JUIZ CONCEDENDOI OU NÃO A MEDIDA URGENTE.

CUIDADOS ESPECIAISInformar ao assistido as mediudas tomadas diligenciado para efetivação da medida

AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADEInformar ao assistido a não concessão da medida pelo juiz plantonista

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PROCEDIMENTOS GERAIS REFERENTES AOS PLANTÕES CIVEIS E CRIMINAIS DAS DEFENSORIAS VINCULADAS ADIRETORIA DO INTERIOR

1) O plantão das Defensorias vinculadas ao Núcleo Regional de Ananindeua, com exceção da DefensoriaDistrital de Mosqueiro que participará dos plantões cível e criminal da Capital, será de natureza cível ecriminal, no regime de sobreaviso.

2) O Coordenador do Núcleo Regional de Ananindeua ficará responsável pela elaboração da escala deplantão entre os defensorias de Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Isabel, com atribuição nasdemandas cíveis e criminais junto aos juízes das Comarcas vinculadas as respectivas defensorias, aser acionado por meio telefônico, adotando-se as mesmas regras previstas no plantão cível previstoneste manual acima mencionada.

3) O Defensor Público que funcionar durante o período abrangido nesta resolução deverá encaminhar aCorregedoria Geral e a Diretoria Do Interior relatório do plantão com as medidas adotadas.

Não se enquadram nos procedimentos previstos no plantão cível e criminal previsto neste manual, os plantõesdecorrentes do recesso natalino que será normatizado por ato especifico do CSDP. Os casos omissos serãodecididos por ato Normativo a ser editado pelo Defensor Público Geral.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOSDO NÚCLEO DASDEFENSORIAS AGRÁRIAS -NDPA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA

3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

4 FLUXOGRAMA DO PROCESSO

5 DETALHAMENTO DO PROCESSO

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1 INTRODUÇÃO

A Defensoria Pública do estado do Pará, por meio do Núcleo das Defensorias Agrárias - NDPA elaborou opresente Manual de Procedimentos com o objetivo de fornecer aos responsáveis pela Regional umaferramenta para padronizar os processos e favorecer o controle das atividades e informações.

Este manual está divido em quatro etapas distintas, Funcionalidade Administrativa do Núcleo,Procedimento Operacional Padrão – POP, Fluxograma do Procedimento e Detalhamento doProcedimento. O item Funcionalidade Administrativa do Núcleo corresponde as orientações geraisnecessárias ao bom desempenho do Núcleo. O Procedimento Operacional Padrão – POP é adocumentação da rotina sob a forma de visão sistêmica, o Fluxograma do Procedimento demonstra comclareza o passo a passo da rotina e por fim o Detalhamento do Procedimento trás a riqueza de detalhesno desenvolvimento de cada atividade.

Seguindo a metodologia exposta neste Manual de Procedimentos, busca-se contribuir com aorganização e a padronização dos procedimentos rotineiros com o objetivo de tornar mais célere eeficiente o atendimento aos assistidos na Defensoria Publica do estado do Pará.

2 FUNCIONALIDADE ADMINISTRATIVA DAS DEFENSORIAS AGRÁRIAS

O Núcleo das Defensorias Agrárias é uma unidade administrativa subordinada diretamente a Diretoria doInterior e tem como missão “Proporcionar o atendimento especializado na seara agro-ambiental aotrabalhador rural legalmente necessitado, mediante um tratamento digno, humano e igualitário, emobediência às prescrições legais e constitucionais”. É composto de 01 Coordenador (Defensor PúblicoAgrário), 01 S secretário de Núcleo, 01 assistente administrativo e 01 motorista.

São consideradas Defensoria Públicas Agrárias as que se destinam à defesa integral de pessoas envolvidasem conflitos agrários. Buscam promover a interlocução entre produtores e trabalhadores rurais,movimentos sociais, povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombos, atingidos porbarragens, seringueiros e população ribeirinha, de forma a mediar os conflitos no campo, garantindo adefesa dos camponeses em todos os graus e solicitando às demais autoridades providências eficazes paraprevenir e combater a violência no campo, implementando assim, políticas públicas que viabilizem umareforma agrária plena e humanizada.

Portanto, são consideradas funções institucionais das Defensorias Públicas Agrárias: Mediar os conflitosagrários, primando pela solução extrajudicial dos litígios coletivos pela posse ou propriedade da terra emimóveis rurais, através da conciliação. Assegurar aos seus assistidos, em processo judicial ouadministrativo, o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, com os recursos e meios a elainerentes. Promover ações coletivas que visem a garantia de direitos sociais como o acesso a terra, àmoradia, à educação, à saúde, ao transporte, observando, assim, os princípios da prevalência eefetividade dos direitos humanos, da primazia da dignidade da pessoa humana e a redução dasdesigualdades sociais.

Além disso, as Defensorias Agrárias deverão acompanhar o cumprimento de mandados de busca eapreensão, reintegração, manutenção e imissão de posse, dentre outros, requerendo às autoridadespúblicas e seus agentes, bem como particular, todas as medidas necessárias a resguardar e evitar a

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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violação dos direitos fundamentais do trabalhador rural legalmente necessitado. Solicitar a instauração deinquérito policial para investigar atos de violência contra trabalhadores rurais legalmente necessitados eacompanhar os procedimentos já existentes, nos ditames da legislação vigente. Encaminhar para oPrograma Estadual de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PEPDDH), pessoas envolvidas emconflitos agrários que estejam sofrendo violação dos seus direitos fundamentais. Fazer gestão junto aosórgãos públicos responsáveis pela regularização fundiária e reforma agrária e proteção ao meio ambiente,bem como aos órgãos do Sistema de Justiça Agrária, visando obter providências necessárias e eficazes agarantir o acesso a terra e evitando a violência no campo e a impunidade e, por fim, manter açõespreventivas e educacionais, visando à conscientização dos direitos e deveres da pessoa humana.

Atualmente existem 05 (cinco) Defensorias Públicas Agrárias no Estado, a Defensoria Agrária da 1ª Região,com sede em Castanhal; a da 2ª Região, com sede em Santarém; a da 3ª Região, com sede em Marabá; ada 4ª Região, com sede em Altamira e a da 5ª Região, com sede em Redenção; que juntas atendem 144municípios do Interior do Estado.

O atendimento do assistido ocorrerá de segunda a sexta-feira no horário de 8 (oito) às 12 (doze) horas,observando as seguintes orientações.

I) Todo assistido deve ser atendido com respeito e cordialidade, devendo ser encaminhado àcoordenação nas situações de eventuais insatisfação e dúvidas de ordem jurídica;

II) Existindo dúvidas no momento do atendimento, o estagiário/servidor deverá consultar acoordenação ou defensor que estiver responsável pelo atendimento;

III) A quantidade de atendimentos diários a serem realizados pelos defensores será limitadaao número máximo de 10 senhas, nestas incluídas os atendimentos por agendamento prévio e retornos.

IV) O atendimento das demandas urgentes será computado como extra pauta não selimitando ao número diário de 10 senhas, cabendo sua distribuição à respectiva Coordenação.

V) Os Defensores Públicos tem o dever de alimentar o SCPJ Web com as atividades etramitações próprios de sua atuação, sendo-lhes vedado delegar tais funções aos servidores.

VI) Para efeito do disposto nas orientações gerais, consideram-se as seguintes definições:

a) Agendamento prévio: Aquele realizado pelo Disk-defensoria 129 ou via SCPJ web(agendamento on line);

b) Demandas urgentes: Aquelas que por sua natureza necessitam deatendimento imediato.c) Retorno: Todo atendimento posterior ao primeiro atendimento.d) Atendimento extra-pauta: Aquele que exceder o número deatendimentos agendados para o dia no SCPJ Web.e) Atendimento de primeira vez: Aquele em que o assistido procura, pelaprimeira vez, a Defensoria Pública em busca de informações e atendimentopara uma demanda específica;

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3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POPCÓDIGO PADRÃO N ° DATA DA ATUALIZAÇÃONDPA POP N ° 01 - NDPA Abril/2012

PROCESSO RESPONSÁVELATENDIMENTO JURÍDICO ÀS DEMANDAS AGRÁRIAS NDPAOBJETIVODefesa integral de pessoas envolvidas em conflitos agrários.

FLUXO BÁSICO DO PROCESSOFORNECEDOR INSUMO PROCESSO PRODUTO CLIENTE

ASSISTIDO Solicitação deAtendimento

ATENDIMENTOJURÍDICO ÀSDEMANDAS AGRÁRIAS

Demanda atendida ASSISTIDO

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS/ BASE LEGAL

TAREFAS

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFCANDO SE É PRESENCIAL OU POR TELEFONE, EMAIL OU OFÍCIO.

SE FOR POR TELEFONE, EMAIL OU OFÍCIO:- REALIZAR AGENDAMENTO DO 1° ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS E GERAIS.

SE FOR PRESENCIAL:- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDOSENHAS.- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA- SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.- SE FOR, VERIFICA SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ:- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE AO NÚCLEO DE DEFENSORIAS AGRÁRIAS.

SE NÃO FOR DA COMPETENCIA:- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO/DEFENSORIA COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOS DOCUMENTOS BÁSICOSNECESSÁRIOS.

SE FOR DE COMPETÊNCIA:- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É INDIVIDUAL OU COLETIVO.

SE FOR INDIVIDUAL:- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO OU DEFENSOR DE REFERENCIA COMPETENTE.SE FOR COLETIVO:- ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO.

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ

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SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO:- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO;- VERIFICAR QUAL O TIPO DE DEMANDA/SITUAÇÃO.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTO APRESENTADO E ENCAMINHANDO-OÀ SECRETARIA PARA REMESSA AO DEFENSOR.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS:- PRESTAR AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGENCIA OU NATUREZA URGENTE:- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO VERIFICANDO SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTAUNIDADE E TEM AMPARO LEGAL.

SE O ASSISTIDO NÃO FOR HIPOSUFICIENTE OU A DEMANDA NÃO É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM NÃO TEM AMPAROLEGAL:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.

SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE FOR RECUSA LEGAL:- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO;

SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:- ARQUIVAR PROCESSO NO ATENDIMENTO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

- SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPARO LEGAL, VERIFICAR SE ADEMANDA É JUDICIAL OU EXTRA JUDICIAL.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:- VERIFICAR SE JÁ EXISTE PROCESSO.

SE EXISTIR PROCESSO:- ANALISAR O PROCESSO E GARANTIR A AMPLA DEFESA DOS DIREITOS DA PARTE.

SE NÃO EXISTIR PROCESSO:- ELABORAR PETIÇÃO INICIAL.

SE A DEMANDA FOR EXTRA JUDICIAL:- NOTIFICAR A OUTRA PARTE QUANDO A CONCILIAÇÃO FOR VIÁVEL;- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA

SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- ARQUIVAR O PROCESSO.

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SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

- SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AO ASSISTIDO.SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- ARQUIVAR PROCESSO.

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR E ANALISAR O PARECER.- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUA COORDENAÇÃO OU DIRETORIA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA DIRETORIA:- ENCAMINHAR PARA A RESPECTIVA DIRETORIA QUE DISTRIBUIRÁ PARA A DEFENSORIA CORRETA.

SE A ATRIBUIÇÃO FOR DA COORDENAÇÃO:- DISTRIBUIR PARA A DEFENSORIA CORRETA SOB SUA COORDENAÇÃO.____________________________________________________________________________________

- TOMAR CONHECIMENTO DA RECUSA DO PROCEDIMENTO DO DEFENSOR E INDICAR OUTRO DEFENSOR PARA ANÁLISE DADEMANDA.- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO, E- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO E AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OS PROCEDIOMENTOS JÁCITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- AJUIZAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE A JUSTIÇA VINDO DO DEFENSORPÚBLICO.- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALLIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOS JUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ ADECISÃO FINAL.

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CUIDADOS ESPECIAISASSISTIDOS DE DEMANDAS AGRÁRIAS:AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

4 FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO

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5 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROCESSO

PROCESSO DE ATENDIMENTO INICIAL

- REALIZAR TRIAGEM VERIFCANDO SE É PRESENCIAL OU POR TELEFONE, EMAIL OU OFÍCIO.

SE FOR POR TELEFONE, EMAIL OU OFÍCIO:- REALIZAR AGENDAMENTO DO 1° ATENDIMENTO E PRESTAR INFORMAÇÕES GERAIS E , EM CASO DEINFORMAÇÕES PROCEDIMENTAIS, ENCAMINHAR AO DEFENSOR PÚBLICO AGRÁRIO.

SE FOR PRESENCIAL:- IDENTIFICAR FLUXO, ORGANIZANDO OS GRUPOS DE BENEFICIÁRIOS (PREFERENCIAL E NÃO-PREFERENCIAL) E DISTRIBUINDO SENHAS.O atendimento inicial das Defensorias que atendem as demandas ordinárias cíveis, família, fazendapública, consumidor e juizados especiais cíveis serão realizados por servidores, que entregarão assenhas de atendimento presencial e de retornos.O atendimento presencial ocorrerá verificando as situações de prioridade como: gestantes, idosos elactantes, que receberão senhas diferenciadas com atendimento inicial primeiro ou encaminhadospara guichê preferencial.

- REALIZAR O CADASTRAMENTO DO USUÁRIO NO SISTEMA ON LINE OU OFF LINE.O cadastramento do usuário ocorrerá após este já ter recebido a senha da triagem e será feita porservidor ou estagiário nos guichês de atendimento inicial

- VERIFICAR SE A DEMANDA É DA DEFENSORIA PÚBLICA ESTADUAL.

SE NÃO FOR, IDENTIFICAR A CAUSA E ENCAMINHAR AO ÓRGÃO COMPETENTE.Elaborar ofício de encaminhamento ao órgão competente que deverá ser assinado por defensor oucoordenador do núcleo.

SE FOR, VERIFICA SE O ATENDIMENTO É DE 1ª VEZ OU RETORNO.

SE FOR ATENDIMENTO DE 1ª VEZ:- VERIFICAR SE A DEMANDA COMPETE ÀS DEFENSORIAS AGRÁRIAS.

As Defensorias Públicas Agrárias têm atribuição para atuar em questões que versemsobre conflito coletivo pela posse ou propriedade em imóvel rural (área não urbana).

Quanto aos sujeitos assistidos pelas Defensorias agrárias, em regra, são: trabalhadoresrurais sem terra, pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, seringueiros, atingidospor grandes projetos, bem como pessoas ameaçadas em razão de conflitos no campo.

SE NÃO FOR DA COMPETÊNCIA:

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- ENCAMINHAR FORMALMENTE AO NÚCLEO/DEFENSORIA COMPETENTE, ORIENTANDO QUANTO AOSDOCUMENTOS BÁSICOS NECESSÁRIOS.- VERIFICAR SE O ATENDIMENTO É INDIVIDUAL OU COLETIVO.

Se individual, identificar no momento do cadastramento se existe alguma associaçãoformalizada, bem como quantas famílias estão vinculadas ao representante que procurou a DefensoriaPública.

Se coletivo, identificar no momento do cadastramento quantas famílias compõem orespectivo grupo que está envolvido no conflito agrário.

SE FOR ATENDIMENTO DE RETORNO:- IDENTIFICAR A DEMANDA/SITUAÇÃO E DEFENSOR VINCULADO;Verificar que nem sempre as ações possessórias (Reintegração, Manutenção de posse e InterditoProibitório, etc.) e ações relacionadas ao direito de propriedade serão de atribuição das DefensoriasPúblicas Agrárias. Somente quando se tratar de conflito coletivo pela posse ou propriedade da terra,na zona rural, ou se , na zona urbana, a atividade desenvolvida no imóvel for de natureza agrária.

SE FOR ENTREGA DE DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:- CONSULTAR O SISTEMA OU PEGAR A PASTA DO ASSISTIDO CONFERINDO O DOCUMENTOAPRESENTADO E ENCAMINHANDO-O À SECRETARIA PARA REMESSA AO DEFENSOR.

SE FOR INFORMAÇÕES DE PROCEDIMENTOS:- ENCAMINHAR AO DEFENSOR AGRÁRIO, A FIM DE QUE O MESMO PRESTE AS INFORMAÇÕESPERTINENTES.

SE FOR CUMPRIMENTO DE DILIGENCIA OU NATUREZA URGENTE:- ENCAMINHAR O ASSISTIDO AO DEFENSOR DO ATENDIMENTO.

PROCESSO DE ATENDIMENTO COM O DEFENSOR PÚBLICO

- REALIZAR ATENDIMENTO DO ASSISTIDO VERIFICANDO: SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, SE ADEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DESTA UNIDADE E SE TEM AMPARO LEGAL.O defensor público verificará a hipossuficiência do assistido com base nos critérios estabelecidos porresolução do Conselho Superior.

SE O ASSISTIDO NÃO FOR HIPOSUFICIENTE OU A DEMANDA NÃO É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE OUNÃO TEM AMPARO LEGAL:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AOASSISTIDO.- VERIFICAR SE O PARECER É DE RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO.

SE FOR NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

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Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o defensor deverá elaborar parecerpor escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenaçãojuntamente com o parecer.

SE FOR RECUSA LEGAL:- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO;

SE HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:- ARQUIVAR PROCESSO NO ATENDIMENTO.Antes de arquivar o processo, preencher ficha de atendimento da Defensoria Pública Agráriacontendo a observação de que o assistido aceitou a recusa legal, devendo a ficha ser assinada peloassistido. Após as providências acima , arquivar o processo .

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO DO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.Quando o defensor entender que a demanda do assistido não tem amparo legal, deverá elaborar parecerfundamentado dando ciência ao mesmo, o qual deverá ser encaminhado a Coordenação juntamente como parecer.

SE O ASSISTIDO É HIPOSUFICIENTE, A DEMANDA É DE ATRIBUIÇÃO DA UNIDADE E TEM AMPAROLEGAL, VERIFICAR SE A DEMANDA É JUDICIAL OU EXTRA JUDICIAL.O defensor deverá atender pessoalmente o assistido para verificar as situações jurídicas pertinente aocaso.

SE A DEMANDA FOR JUDICIAL:- VERIFICAR SE JÁ EXISTE PROCESSO.

SE EXISTIR PROCESSO:- ANALISAR O PROCESSO E GARANTIR A AMPLA DEFESA DOS DIREITOS DA PARTE.

SE NÃO EXISTIR PROCESSO:- ELABORAR PETIÇÃO INICIAL.O Defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias o qual deverá ser inserido no SistemaSCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providencias.

SE A DEMANDA FOR EXTRAJUDICIAL:- NOTIFICAR A OUTRA PARTE QUANDO A CONCILIAÇÃO FOR VIÁVEL;- REALIZAR TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO/MEDIAÇÃO ENTRE PARTES;Havendo o consentimento do assistido realiza-se a audiência de tentativa de conciliação ou mediação.

- PROVIDENCIAR AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS.O defensor tomará as medidas necessárias à defesa do assistido perante os Órgãos Públicos ouparticulares, dando ciência ao mesmo das medidas tomadas.

- APÓS AS DILIGÊNCIAS NECESSÁRIAS, VERIFICAR SE HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA

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O defensor aguardará retorno das solicitações feitas aos órgãos e entidades envolvidos no processo,caracterizadas como diligencias.

SE HOUVER SOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL DA DEMANDA:- REALIZAR A HOMOLOGAÇÃO DO ACORDO NO PODER JUDICIÁRIO- ARQUIVAR O PROCESSO.Após a assinatura do termo de acordo extrajudicial, elaborar e protocolar petição no Poder Judiciáriorequerendo a homologação do acordo. Somente após a prolação da sentença de homologação, é queo processo deverá ser arquivado, contendo uma cópia da sentença homologatória.

SE NÃO HOUVE SOLUÇÃO DA DEMANDA:- VERIFICAR SE É CASO DE JUDICIALIZAÇÃO.Com o retorno verificado que não houve solução da demanda, o defensor orienta o assistido quanto apossibilidade de judicialização imediata da demanda.

SE FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR PETIÇÃO INICIAL E ENCAMINHA O PROCESSO PARA A SECRETARIA DA UNIDADE.

O Defensor deverá propor ação judicial no prazo de 10 dias o qual deverá ser inserido no SistemaSCPWEB, inclusive tramitando pelo Sistema a Secretaria do Núcleo para as devidas providencias.

SE NÃO FOR CASO DE JUDICIALIZAÇÃO:- ELABORAR PARECER COM A RECUSA LEGAL OU NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO, DANDO CIÊNCIA AOASSISTIDO.

SE O PARECER FOR DE NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO:- INFORMAR A NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.Verificando que a questão jurídica não está afeta a sua defensoria o defensor deverá elaborar parecerpor escrito e fundamentado dando ciência ao assistido, o qual deverá ser encaminhado a Coordenaçãojuntamente com o parecer.

SE O PARECER FOR DE RECUSA LEGAL:- VERIFICAR SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO.

SE HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- ARQUIVAR PROCESSO.Antes de arquivar o processo, preencher ficha de atendimento da Defensoria Pública Agráriacontendo a observação de que o assistido aceitou a recusa legal, devendo a ficha ser assinada peloassistido. Após as providências acima , arquivar o processo

SE NÃO HOUVE ACEITAÇÃO PELO ASSISTIDO:- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO À COORDENAÇÃO IMEDIATA.

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PROCESSO DA COORDENAÇÃO DA UNIDADE (DEFENSORIA PÚBLICA AGRÁRIA)

- TOMAR CONHECIMENTO DA NEGATIVA DE ATRIBUIÇÃO DO DEFENSOR AGRÁRIO E ANALISAR OPARECER.Ao encaminhar o procedimento à coordenação da agrária o defensor agrário remetente encaminharácópia do parecer à defensoria pública que segundo ele, tem atribuição para atuar no caso.

- VERIFICAR SE A DEFENSORIA DE ATRIBUIÇÃO PARA ATUAR NA DEMANDA ESTÁ SOB SUACOORDENAÇÃO OU DIRETORIA.

Se estiver sob a Coordenação da Agrária o Coordenador Agrário remeterá ao Defensor Agrário comatribuição para atuar no caso.

- VERIFICAR SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR.Isto é, se o Defensor Agrário que recebeu a demanda ratificou o parecer e aceitou atuar no feito,devendo o mesmo informar a Coordenação das Agrárias que aceitou atuar na demanda.

SE FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- DAR CIÊNCIA AO ASSISTIDO;- INFORMAR A RECUSA DO PROCEDIMENTO PELO DEFENSOR PÚBLICO AGRÁRIO AO DPG.

SE NÃO FOI RATIFICADO O PARECER ANTERIOR:- SEGUE NOVO PROCESSO DE ATENDIMENTO COM OUTRO DEFENSOR PÚBLICO DE ACORDO COM OSPROCEDIOMENTOS JÁ CITADO ACIMA (PROCESSO DO DEFENSOR PÚBLICO).

PROCESSO DA SECRETARIA DA UNIDADE

- PROTOCOLAR TERMO DE ACORDO COM O PEDIDO DE HOMOLOGAÇÃO OU PETIÇÃO PERANTE AJUSTIÇA VINDO DO DEFENSOR PÚBLICO.

- ACOMPANHAR A AÇÃO AJUIZADA PARA ALLIMENTAR O SISTEMA INTERNO COM OS DESPACHOSJUDICIAIS E DILIGENCIAS ATÉ A DECISÃO FINAL..

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PROCEDIMENTOS GERAIS RELATIVOS A ATUAÇÃO DE TODAS AS DEFENSORIAS, COORDENADORIAS ESECRETARIAS VINCULADAS A DIRETORIA DO INTERIOR.

Defensorias Públicas

O Defensor deverá formular pedidos de expedição de certidões ou outros documentos em favor deassistidos ou para a devida promoção dos direitos destes.

O Defensor deverá interpor os recursos, apresentar as razões e contra razoes, desde provido defundamento jurídico, cujo juízo de admissibilidade deve ser encaminhado diretamente aos Juízos de 1ºgrau.

Os Defensores Públicos devem alimentar no Sistema SCPJWEB as atividades e tramitações próprias desua atuação, sendo-lhes vedado delegar tais funções aos servidores, utilizando a pasta física ou virtualpor ocasião dos serem redistribuídos entre os demais defensores que estejam atendendo;

A demanda do assistido ficará vinculada ao defensor que realizou o primeiro atendimento até omomento deste realizar a primeira intervenção judicial, como por exemplo:a. Petição inicial;b. Contestação, Reconvenção, Exceção de incompetência;c. Denunciação da Lide, chamamento ao processo, nomeação à autoria, assistência e demais formas

de intervenção de terceiros;d. Exceção de pré-executividade, Embargos à execução fiscal e demais meios de impugnação judicial;e. Interposição de recursos;f. Petições, defesas, recursos e demais manifestações em processos administrativos;g. Acordos judiciais e extrajudiciais.h. No processo criminal, quando o apenado estiver preso, ao pedido de liberdade.

Ultrapassada a prática do primeiro ato processual inicial, o assistido poderá ser encaminhado a outrodefensor público para acompanhamento e prática de atos subsequentes, de acordo com as regras dedistribuição ou atuação disciplinadas neste manual .

Nos Núcleos que atendem demandas cíveis a distribuição das pastas e processos, para atendimento deintimações judiciais e extrajudiciais, será realizada de forma numericamente equânime pelaCoordenação l aos Defensores Públicos de cada área, independentemente se o Defensor Públicoestiver em atendimento ou audiência.

O Defensor Público receberá os processos judiciais , em razão da distribuição diária de processos e afluência dos prazos processuais, Os Defensores Públicos deverão cadastrar como endereço eletrônicoo email institucional para fins de recebimento de intimações em processos virtuais

Os Defensores que forem sair s de férias, licença, ou outros afastamentos legais, assim como aquelesque forem removidos, promovidos ou designados para outra Defensoria Pública não receberão osprocessos judiciais no prazo de 07(sete) dias úteis que anteceder o seu afastamento

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Defensor Público que for sair de férias, licença, ou outros afastamentos legais, assim como aquelesque forem removidos, promovidos ou designados para Defensoria Pública de área será retirado daescala de atendimento nos 03(três) dias úteis que anteceder as mesmas, porém deverá devolver aspastas e os processos que estejam em seu poder, com as petições ou providências processuais ouextrajudiciais devidamente adotadas,.

Em casos de impossibilidade de adoção das providências processuais ou extrajudiciais até o início doseu afastamento, o Defensor Público deverá devolver à Coordenação a pasta e o processo respectivo,indicando as razões da aludida impossibilidade.

Nas situações acima , a pasta e o processo serão redistribuídos aos demais Defensores da área deatuação, observando-se os critérios do inciso II, exceto quando puder aguardar o retorno do primeiroDefensor Público, sem que haja prejuízos ao assistido.

Fica facultado ao defensor as providências decorrentes de intimações de decisões tomadas emaudiência, podendo, entretanto, solicitar que os autos sejam encaminhados a defensoria para seremdistribuídos a defensoria responsável pelo cumprimento do ato.

Os defensores públicos vinculados a Diretoria do Interior, quando o interesse público assim o exigir, serãoescalados, sem prejuízos de as funções, para participarem das audiências cíveis e criminais das Varas daJustiça Comum e Juizados Especiais da Capital do estado.

O Defensor Público deverá inserir no sistema SCPWEB todas as audiências remarcadas que tenha tomadociência, sob pena de ficar com a responsabilidade de realizar as mesmas, independente de está ou não naescala de audiências.

O Defensor deverá facultar a interposição de recursos de sentenças sem resolução do mérito, salvo nasações que possam ocorrer o perecimento do direito pela prescrição; e nas ações com julgamento domérito quando houver fundamento legal para o recurso, evitando-se, assim, recursos meramenteprotelatórios.

O Defensor deverá constar nas suas petições e defesas iniciais, a indicação do endereço e identificação doNúcleo ou Defensoria para onde devem ser endereçadas os autos do processo com sua intimaçãopessoal, bem como o pedido de condenação de sucumbência ao FUNDEP a ser depositado na Conta daDefensoria.

As visitas carcerárias serão realizadas por todos os defensores do NACRI, por escala a ser elaboradapelo Coordenador de Politicas Criminais metropolitano, os quais por ocasião da visita, realizaçãoatendimento aos presos que respondem processos na vara que atuam, os indicados pela Coordenaçãoou aqueles que necessitem de atendimento, os quais encaminharão relatório da situação dos presosao Coordenador ou Diretorias quando se tratar de processos de presos não vinculados ao NúcleoOs Defensores que atuam nas Centrais do NACRI quando escalado para atendimento, audiênciasjudiciais, visita carcerária e plantões, deverão fazê-lo conforme escala elaborada pela Coordenação.

Nos núcleos onde não é utilizado o sistema SCPJWEB, cada Defensor Público será responsável pelaelaboração de Relatórios de Produtividade Mensal, a ser entregue ao respectivo

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Coordenador\Diretoria Do Interior e Corregedoria Geral, até o 5º dia útil de cada mês, para finsestatísticos, de planejamento, e outros.

Das Coordenações dos Núcleos

As demandas encaminhadas pelo Gabinete do Defensor Público Geral serão recebidas pelasCoordenações dos Núcleos que viabilizará o atendimento das partes, procedendo-se as chamadas dasmesmas, encaminhando-as ao defensor como demanda extraordinária, que serão computadas comoatendimento .

A Coordenação distribuirá as pastas e processos ao Defensor Público observando a razoabilidade paraa prática do ato no prazo determinado pelo juízo, a partir da chegada dos autos à Defensoria Públicaou à respectiva sala do fórum.

A distribuição das pastas e processos pela Coordenação observará, sempre que possível, além daigualdade numérica, equidade no que se refere á natureza da intimação, de acordo com as seguintessituações:1. Manifestação à contestação;2. Contra-razões a recursos;3. Ciência de sentença;4. Ciência de decisão interlocutória;5. Manifestações sobre prosseguimento do feito e produção de provas;6. Manifestações diversas sobre atos processuais praticados pela parte adversa;

Sempre que possível, a Coordenação distribuirá a pasta e o processo ao Defensor Público que praticouo último ato processual ou subscreveu a petição inicial ou resposta do Réu;

Em caso de emenda à petição inicial, a pasta e o processo respectivo deverão ser distribuídosdiretamente ao Defensor Público peticionante, salvo o mesmo se encontrar afastado das atividadespor quaisquer razões legais, esteja de férias ou licença, nestes casos a Coordenação poderá distribuiros autos a outro Defensor.

Em caso de solicitação de autos processuais pelo Defensor Público, este será remetido diretamente aele, que também se incumbirá das providências necessárias á condução do caso, não constando daregra de distribuição do item II;

A resposta a ofícios administrativos, solicitados pelos Defensores, serão a estes enviados, nãoconstando também da regra de distribuição do item II;

A distribuição das intimações virtuais em processos eletrônicos, pelo Sistema PROJUDI ou outro que ovier a substituir, observarão, no que couberem, as regras de distribuição:a. A Coordenação criará um endereço eletrônico (e-mail), para onde deverão ser dirigidas as

intimações dos processos do PROJUDI ou outro sistema que o vier a substituir;

b. Recebida a intimação virtual por este endereço eletrônico (e-mail), a Coordenação realizará adistribuição aos Defensores Públicos de cada área de atuação, encaminhando a intimação para orespectivo e-mail institucional.

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A Coordenação emitirá relatório mensal a respeito dos processos e pastas distribuídos aos DefensoresPúblicos, dando-lhe publicidade.Secretaria Geral da Diretoria Do Interior

1. A Secretaria Geral é composta por (01) um (a) Secretário (a) Geral e servidores auxiliares, vinculadosdiretamente a Diretoria Do Interior.

2. Os documentos provenientes dos setores administrativos e de execução da Defensoria Pública, osemanados de outros órgãos e os processos judiciais terão registro de recebimento no dia da entradana Secretaria Geral da Diretoria Do Interior, através do sistema SCPJweb e do protocolo on line,devendo a saída dos documentos obedecerem os mesmos critérios de recebimento;

3. Os processos judiciais das Defensorias da Capital remetidos à Defensoria serão recebidos pelaSecretaria Geral, por intermédio dos servidores auxiliares que funcionarão na sala da Defensoriasituada no Fórum Cível da Capital, exceto os processos relacionados às Varas da Infância e Juventude,Violência Doméstica, Criminal e Juizados Especiais que são remetidos diretamente aos respectivosnúcleos e Núcleos Distritais;

4. Os documentos e processos judiciais recebidos, antes da distribuição, serão revisados pelaSecretaria Geral quanto ao número de folhas, vinculações, impedimentos e irregularidades anotadas;

5.A distribuição dos processos judiciais ou atos judiciais para cumprimento ou ciência de despachoserá feita pela Secretaria Geral, dentre os Núcleos vinculados a Diretoria Do Interior, devendo serconsiderado nessa distribuição, a atuação do Núcleo e Defensor e endereço do assistido,

6. Nos casos em que esteja momentaneamente fora de funcionamento o sistema eletrônico de dados,os processos serão distribuídos de forma manual, observado o critério previsto no item anterior, sendoque, depois de regularizado o sistema, estes deverão ser devidamente cadastrados;

7. A Secretaria Geral ao receber os processos judiciais ou administrativos deverá antes de suadistribuição as Secretarias dos Núcleos, observar se já existe o cadastro do assistido no Sistema internoda Defensoria, se negativo deve efetuar o respectivo cadastro alimentando os dados do assistido noSistema, identificando o Núcleo que irá receber o processo, tramitando on line/protocolo para aSecretaria daquele Núcleo.

Secretarias dos Núcleos

1. As Secretarias dos Núcleos vinculados as Diretorias tem como composição (01) um (a) secretário (a)e servidores auxiliares, subordinados diretamente a Coordenação do Núcleo;

2. Os documentos provenientes dos setores administrativos e de execução da Defensoria Pública, osemanados de outros órgãos e os processos judiciais terão registro de recebimento no dia da entradana Secretaria do Núcleo, através de sistema de protocolo on line ou pelo Sistema SCPJ WEB, devendoa saída dos documentos e das pastas internas obedecerem os mesmos critérios de recebimento;

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3. Os documentos e processos judiciais recebidos, antes da distribuição, serão revisados peloSecretário quanto ao número de folhas, vinculações, impedimentos e irregularidades anotadas;

4. O Secretário ao receber os processos judiciais ou administrativos deverá antes de sua distribuição asDefensorias, observar se já existe o cadastro do assistido no Sistema SCPJweb da Defensoria, senegativo deve efetuar o respectivo cadastro alimentando os dados do assistido no Sistema,identificando o nome do Defensor que irá receber o processo, tramitando on line, ou por protocolopara o mesmo;A Secretaria do Núcleo a onde os Defensores estão vinculados deve entregar aos mesmos os processosjudiciais para cumprimento de despachos ou realização de audiências, dentro do prazo fixado de 24horas da data do recebimento.

5. A distribuição dos processos judiciais ou atos administrativos para cumprimento ou ciência dedespacho será feita pelo Secretário, dentre as Defensorias vinculadas ao Núcleo, considerando, nessadistribuição, prioritariamente o Defensor responsável pelo ajuizamento da ação, não sendo possíveldeve ser encaminhado a Defensoria com atribuição da matéria relacionada ao objeto da ação;

6. Na distribuição mencionada no item anterior deverá ser observado também, os seguintes critérios:número isonômico entre as defensorias quanto às petições iniciais, contestações, petiçõesintermediárias, ciência de sentenças procedentes e improcedentes, recursos e demais atos necessáriosa defesa do assistido;

7. Nos casos em que esteja momentaneamente fora de funcionamento o sistema eletrônico de dados,os processos serão distribuídos de forma manual, observado o critério previsto no artigo anterior,sendo que, depois de regularizado o sistema, estes deverão ser devidamente cadastrados;

8. A remessa dos processos judiciais ou atos administrativos para cumprimento de despachos serásuspenso a partir do 7º dia que anteceder as férias e licenças do defensor;

9. Nos processos em que for solicitada a redistribuição a outro defensor, defensoria ou Núcleo Setorialdeverá estar cadastrado o respectivo ato, será obrigatório alimentar o despacho de quem fez talsolicitação no sistema SCPJweb;

10. Todas as tramitações de saída da pasta interna ou processos judiciais da Secretaria para outrosetor deverão ser cadastrados no sistema SCPJweb com a emissão do relatório de remessa a fim decompor o protocolo de entrega de autos, sendo assim opcional o uso do protocolo manual, e todas astramitações deverão ser recebidas pelo setor de destino, para evitar a existência de tramitações emaberto;

11.Os processos judiciais a serem devolvidos no Fórum Cível da Capital serão entregues pelasSecretarias dos Núcleos, ao servidor com atividade na sala da Defensoria situada no prédio do FórumCível, o qual se responsabilizará em devolvê-los as Secretarias das Varas Judiciais.

12. A secretaria de cada Núcleo fica responsável pela entrega no protocolo do Fórum de todas aspetições entregues pelos defensores;

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13. As pastas internas e registros virtuais referente aos atendimentos dos assistidos serão incineradose apagados do sistema 05 anos após o transito em julgado das sentenças ou 20 anos contados a partirdo atendimento, com exceção do atendimento referente às ações de alimentos que serão incineradose apagados do sistema somente após 24 anos contados a partir do atendimento.

DEMAIS PROCEDIMENTOS RELATIVOS ÀS SECRETARIAS

A Secretaria Geral e as Secretarias dos Núcleos terão atuação junto aos órgãos da administração e deexecução da Defensoria Pública, aos órgãos externos, de forma uniforme quanto aos procedimentos aserem adotados visando à realização eficiente das atividades institucionais, tanto no âmbito daatividade meio como na atividade finalista da Defensoria.

Todos os servidores e estagiários devem utilizar o Sistema de Controle de Processos Jurídicos - SCPJWEB, para registro de todos os atos processuais realizados, distribuição, cadastramento de processos,identificação de processos, registro de recebimento de mandados de intimação, cadastramento dosassistidos, autuação, protocolo e vinculação de petições, cadastramento de despachos, registro eacompanhamento de audiências, registro do histórico dos assistidos, movimentação interna e externade processos, e demais atos necessários a realização das atividades meio e fins da Defensoria Pública;

É vedado aos servidores públicos alimentar o SCPJ Web com as atividades e tramitações próprias dosDefensores, nos termos do item V do anexo da instrução Normativa nº. 03 de 02 de fevereiro de 2011.

É obrigatória a utilização do Sistema e-protocolo para registrar todos os documentos recebidos eexpedidos aos Núcleos/Setores interligados a Diretoria da Defensoria Pública e demais Diretorias esetores da Defensoria Pública;

Para cadastramento das pastas internas pelo Sistema SCPJweb é necessário a qualificação pessoal dosassistidos, a qual compreende endereço residencial completo, identificação civil, cadastro de pessoafísica ou cadastro nacional de pessoas jurídicas. (o registro do número de Cadastramento de PessoaFísica (CPF-SRF), quando disponível, e/ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ-SRF) das partes