manual de procedimentos coad ir26/2010

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IMPOSTO DE RENDA 286 PIS / COFINS Simples Nacional Outros Tributos Federais Declarações Fiscais Sumário IR-PESSOA JURÍDICA DEPRECIAÇÃO Acelerada Incentivada – Resolução 20 MI .................................................................282 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO Atualização Monetária – De Janeiro a Julho/2010 – Lembrete ..................................275 INCENTIVO FISCAL Isenção do Imposto – Resolução 20 MI ......................................................................282 Redução do Imposto – Resolução 20 MI ....................................................................282 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA Exportação – Solução de Consulta 4 Cosit ................................................................275 Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países com Tributação Favorecida – Ato Declaratório Executivo 11 RFB.......................................................274 Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países Detentores de Regime Fiscal Privilegiado – Ato Declaratório Executivo 10 RFB ..............................274 PREJUÍZO FISCAL Quitação de Débito Fiscal – Portaria Conjunta 12 PGFN-RFB ..................................285 RECOLHIMENTO DO IMPOSTO Prorrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283 RTT – REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO FCont – Prorrogação do Prazo de Entrega – Instrução Normativa 1.046 RFB ..........283 IR-FONTE APLICAÇÃO FINANCEIRA Investimento Estrangeiro – Países com Tributação Favorecida – Ato Declaratório Executivo 11 RFB ............................................................................274 Investimento Estrangeiro – Países Detentores de Regime Fiscal Privilegiado – Ato Declaratório Executivo 10 RFB ............................................................................274 COMPROVANTE DE RENDIMENTOS Valores Recebidos por PJ – Entrega por E-mail – Instrução Normativa 1.047 RFB .....274 RECOLHIMENTO DO IMPOSTO Prorrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283 DECLARAÇÕES FISCAIS DACON Prorrogação do Prazo de Entrega – Alagoas e Pernambuco – Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273 DCIDE-COMBUSTÍVEL Prorrogação do Prazo de Entrega – Alagoas e Pernambuco – Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273 DCTF Normas para Preenchimento – Ato Declaratório Executivo 40 Codac .......................273 Prorrogação do Prazo de Entrega – Alagoas e Pernambuco – Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273 DIPJ Prazo de Entrega – Prorrogação – Instrução Normativa 1.051 RFB ..........................272 Prazo de Entrega – Prorrogação – Alagoas e Pernambuco – Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273 Preenchimento – Retificação do Ajuda do Programa Gerador – Ato Declaratório Executivo 4 Cotec ............................................................................272 IR-PESSOA FÍSICA IMPOSTO Pagamento Parcelado – Julho/2010 – Lembrete........................................................271 PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países com Tributação Favorecida – Ato Declaratório Executivo 11 RFB.......................................................274 Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países Detentores de Regime Fiscal Privilegiado – Ato Declaratório Executivo 10 RFB ..............................274 RECOLHIMENTO DO IMPOSTO Prorrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283 OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS AGENDA TRIBUTÁRIA Julho/2010 – Ato Declaratório Executivo 44 Codac....................................................271 CIDE Prorrogação do Prazo para Recolhimento – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF ..........................................................................................................283 CSLL Base de Cálculo Negativa – Quitação de Débito Fiscal – Portaria Conjunta 12 PGFN-RFB................................................................................285 Prorrogação do Prazo para Recolhimento – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF ..........................................................................................................283 IOF Isenção – Resolução 20 MI ........................................................................................282 Prorrogação do Prazo para Recolhimento – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF ..........................................................................................................283 SIMPLES NACIONAL APURAÇÃO Normas – Solução de Consulta 58 SRRF 7ª RF ........................................................271 RECOLHIMENTO Prorrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283 PIS/COFINS DEDUÇÃO DE CRÉDITOS Despesas de Amortização – Resolução 20 MI ...........................................................282 Despesas de Depreciação – Resolução 20 MI ...........................................................282 RECOLHIMENTO Prorrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283 ÚLTIMO DIÁRIO 01/07/2010 ANO: 44 – 2010 FECHAMENTO: 01/07/2010 EXPEDIÇÃO: 04/07/2010 PÁGINAS: 286/271 FASCÍCULO Nº: 26 Destaques üProrrogado o prazo de entrega da DIPJ/2010 üProrrogados os vencimentos de tributos federais para contribuintes dos municípios atingidos pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco üSuíça e Países Baixos estão, temporariamente, fora da lista de paraísos fiscais

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IR-PESSOA JURÍDICADEPRECIAÇÃOAcelerada Incentivada – Resolução 20 MI .................................................................282EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIOAtualização Monetária – De Janeiro a Julho/2010 – Lembrete ..................................275INCENTIVO FISCALIsenção do Imposto – Resolução 20 MI......................................................................282Redução do Imposto – Resolução 20 MI....................................................................282PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAExportação – Solução de Consulta 4 Cosit ................................................................275Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países com TributaçãoFavorecida – Ato Declaratório Executivo 11 RFB.......................................................274Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países Detentores deRegime Fiscal Privilegiado – Ato Declaratório Executivo 10 RFB ..............................274PREJUÍZO FISCALQuitação de Débito Fiscal – Portaria Conjunta 12 PGFN-RFB ..................................285RECOLHIMENTO DO IMPOSTOProrrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283RTT – REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃOFCont – Prorrogação do Prazo de Entrega – Instrução Normativa 1.046 RFB ..........283

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Page 1: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

IMPOSTO DE RENDA 286

PIS / COFINSSimples Nacional

Outros Tributos FederaisDeclarações Fiscais

Sumário

IR-PESSOA JURÍDICADEPRECIAÇÃOAcelerada Incentivada – Resolução 20 MI .................................................................282

EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIOAtualização Monetária – De Janeiro a Julho/2010 – Lembrete ..................................275

INCENTIVO FISCALIsenção do Imposto – Resolução 20 MI......................................................................282Redução do Imposto – Resolução 20 MI....................................................................282

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAExportação – Solução de Consulta 4 Cosit ................................................................275Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países com TributaçãoFavorecida – Ato Declaratório Executivo 11 RFB.......................................................274Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países Detentores deRegime Fiscal Privilegiado – Ato Declaratório Executivo 10 RFB ..............................274

PREJUÍZO FISCALQuitação de Débito Fiscal – Portaria Conjunta 12 PGFN-RFB ..................................285

RECOLHIMENTO DO IMPOSTOProrrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283

RTT – REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃOFCont – Prorrogação do Prazo de Entrega – Instrução Normativa 1.046 RFB ..........283

IR-FONTEAPLICAÇÃO FINANCEIRAInvestimento Estrangeiro – Países com Tributação Favorecida –Ato Declaratório Executivo 11 RFB ............................................................................274Investimento Estrangeiro – Países Detentores de Regime Fiscal Privilegiado –Ato Declaratório Executivo 10 RFB ............................................................................274

COMPROVANTE DE RENDIMENTOSValores Recebidos por PJ – Entrega por E-mail – Instrução Normativa 1.047 RFB .....274

RECOLHIMENTO DO IMPOSTOProrrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283

DECLARAÇÕES FISCAISDACONProrrogação do Prazo de Entrega – Alagoas e Pernambuco –Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273

DCIDE-COMBUSTÍVELProrrogação do Prazo de Entrega – Alagoas e Pernambuco –Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273

DCTFNormas para Preenchimento – Ato Declaratório Executivo 40 Codac .......................273Prorrogação do Prazo de Entrega – Alagoas e Pernambuco –Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273

DIPJPrazo de Entrega – Prorrogação – Instrução Normativa 1.051 RFB..........................272Prazo de Entrega – Prorrogação – Alagoas e Pernambuco –Instrução Normativa 1.050 RFB..................................................................................273Preenchimento – Retificação do Ajuda do Programa Gerador –Ato Declaratório Executivo 4 Cotec ............................................................................272

IR-PESSOA FÍSICAIMPOSTOPagamento Parcelado – Julho/2010 – Lembrete........................................................271

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAOperações Financeiras e de Comércio Exterior – Países com TributaçãoFavorecida – Ato Declaratório Executivo 11 RFB.......................................................274Operações Financeiras e de Comércio Exterior – Países Detentores deRegime Fiscal Privilegiado – Ato Declaratório Executivo 10 RFB ..............................274

RECOLHIMENTO DO IMPOSTOProrrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283

OUTROS TRIBUTOS FEDERAISAGENDA TRIBUTÁRIAJulho/2010 – Ato Declaratório Executivo 44 Codac....................................................271

CIDEProrrogação do Prazo para Recolhimento – Alagoas e Pernambuco –Portaria 358 MF ..........................................................................................................283

CSLLBase de Cálculo Negativa – Quitação de Débito Fiscal –Portaria Conjunta 12 PGFN-RFB................................................................................285Prorrogação do Prazo para Recolhimento – Alagoas e Pernambuco –Portaria 358 MF ..........................................................................................................283

IOFIsenção – Resolução 20 MI ........................................................................................282Prorrogação do Prazo para Recolhimento – Alagoas e Pernambuco –Portaria 358 MF ..........................................................................................................283

SIMPLES NACIONALAPURAÇÃONormas – Solução de Consulta 58 SRRF 7ª RF ........................................................271

RECOLHIMENTOProrrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283

PIS/COFINSDEDUÇÃO DE CRÉDITOSDespesas de Amortização – Resolução 20 MI ...........................................................282Despesas de Depreciação – Resolução 20 MI...........................................................282

RECOLHIMENTOProrrogação do Prazo – Alagoas e Pernambuco – Portaria 358 MF..........................283

ÚLTIMODIÁRIO

01/07/2010

ANO: 44 – 2010 FECHAMENTO: 01/07/2010 EXPEDIÇÃO: 04/07/2010 PÁGINAS: 286/271 FASCÍCULO Nº: 26

Destaques

�Prorrogado o prazo de entrega da DIPJ/2010

�Prorrogados os vencimentos de tributos federais para contribuintesdos municípios atingidos pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco

�Suíça e Países Baixos estão, temporariamente, fora da lista de paraísos fiscais

Page 2: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

IR-PESSOA JURÍDICA

PORTARIA CONJUNTA 12 PGFN-RFB, DE 30-6-2010(DO-U DE 1-7-2010)

PREJUÍZO FISCALQuitação de Débito Fiscal

Parcelamento da MP 470/2009: regulamentada a liquidação das prestaçõescom a utilização de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL

As pessoas jurídicas que optaram pelo parcelamento de débitos decorrentes de aproveitamento

indevido de crédito-prêmio do IPI, previsto na Medida Provisória 470, de 13-10-2009 (Fascículo

42/2009), que perdeu a eficácia em 23-3-2010, poderão liquidar as prestações com a utilização

de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL relativos aos períodos de apuração

encerrados até 31-12-2009, desde que sejam próprios, passíveis de compensação e declarados,

no tempo e na forma determinados na legislação, à Receita Federal. O valor do crédito a ser

utilizado será determinado mediante a aplicação das alíquotas de 25% e de 9%, respectivamente,

sobre o montante do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL. O pedido de utilização

dos créditos deverá ser protocolizado na unidade da PGFN ou da RFB do domicílio tributário

da pessoa jurídica, conforme o órgão que administra o parcelamento, até 30-7-2010.

A PROCURADORA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL EO SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no usodas atribuições que lhes conferem o art. 72 do Regimento Internoda Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, aprovado pela Por-taria MF nº 257, de 23 de junho de 2009, e o inciso III do art. 261 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, respec-tivamente, e tendo em vista o disposto no art. 81 da Lei nº 12.249,de 11 de junho de 2010, RESOLVEM:

Art. 1º – As pessoas jurídicas que optaram, no prazo e naforma estabelecidos na Portaria Conjunta nº 9, de 30 de outubrode 2009, pelo parcelamento dos débitos decorrentes do aproveita-mento indevido do incentivo fiscal setorial instituído pelo art. 1º doDecreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, e dos oriundos daaquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtosintermediários relacionados na Tabela de Incidência do Impostosobre Produtos Industrializados (Tipi), aprovada pelo Decretonº 6.006, de 28 de dezembro de 2006, com incidência de alíquotazero ou como não tributados (NT), poderão liquidar as prestaçõesdo parcelamento com a utilização de prejuízo fiscal e de base decálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido(CSLL) relativos aos períodos de apuração encerrados até 31 dedezembro de 2009, desde que sejam próprios, passíveis decompensação e declarados, no tempo e na forma determinadosna legislação, à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Esclarecimento COAD: A Portaria Conjunta 9 PGFN-

RFB/2009 (Fascículo 45/2009) disciplina o parcelamen-

to previsto na Medida Provisória 470/2009, que perdeu a

eficácia em 23-3-2010.

O artigo 1º do Decreto-Lei 491/69 (Portal COAD) con-

cedeu às empresas fabricantes e exportadoras de pro-

dutos manufaturados, a título de estímulo fiscal, créditos

tributários sobre suas vendas para o exterior, como

ressarcimento de tributos pagos internamente.

§ 1º – O valor do crédito a ser utilizado será determinadomediante a aplicação das alíquotas de 25% (vinte e cinco por

cento) e de 9% (nove por cento), respectivamente, sobre o mon-tante do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL.

§ 2º – Para os fins de utilização de prejuízo fiscal e de basede cálculo negativa da CSLL nos termos do caput deste artigo, nãose aplica o limite de 30% (trinta por cento) do lucro líquido ajus-tado, previsto no art. 42 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, eno art. 15 da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995.

§ 3º – A pessoa jurídica deverá informar, por meio de solici-tação expressa e irretratável, os montantes de prejuízo fiscal e dabase de cálculo negativa da CSLL a serem utilizados na amortiza-ção das prestações, devendo indicar, para cada órgão, o respec-tivo crédito a ser utilizado, na forma do Anexo Único.

§ 4º – A solicitação de que trata o § 3º deverá ser protocoli-zada na unidade da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional(PGFN) ou da RFB do domicílio tributário da pessoa jurídica,conforme o órgão que administra o parcelamento, até 30 de julhode 2010.

§ 5º – Os valores informados para liquidação das presta-ções somente serão confirmados, para fins de amortização doparcelamento, após a aferição da existência de montantes acumu-lados de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL sufi-cientes para atender à totalidade da solicitação efetuada, desdeque esses montantes não tenham sido utilizados:

I – na compensação com a base de cálculo do Imposto deRenda da Pessoa Jurídica (IRPJ) ou da CSLL; ou

II – na forma do art. 11 da Portaria Conjunta PGFN/RFBnº 9, de 30 de outubro de 2009.

Esclarecimento COAD: O artigo 11 da Portaria Conjunta

9 PGFN-RFB/2009 estabelece as condições para a utili-

zação de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de

base de cálculo negativa da CSLL na liquidação de

débitos decorrentes de aproveitamento indevido de cré-

dito-prêmio do IPI, inclusive multas e juros.

§ 6º – Os montantes de que trata o § 3º não poderão ser utili-zados, sob qualquer forma ou a qualquer tempo, na compensaçãocom a base de cálculo do IRPJ ou da CSLL, ou com outras modali-

IMPOSTO DE RENDA 285

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 3: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

dades de parcelamento previstas na Lei nº 11.941, 27 de maio de2009, e deverão ser baixados na escrituração fiscal.

Esclarecimento COAD: A Lei 11.941/2009 (Fascículo

22/2009 e Portal COAD) dispõe sobre os seguintes

parcelamentos:

a) de débitos administrados pela Secretaria da Receita

Federal do Brasil e daqueles para com a Procurado-

ria-Geral da Fazenda Nacional;

b) do saldo remanescente dos débitos consolidados nos

Programas Refis, Paes e Paex;

c) de débitos relativos às contribuições devidas à Seguri-

dade Social, daqueles objeto de parcelamento ordinário

(Lei 10.522/2002) e dos decorrentes de aproveitamento

indevido de créditos de IPI.

§ 7º – As pessoas jurídicas que tenham incidido na hipótesede rescisão do parcelamento prevista no art. 10 da PortariaConjunta PGFN/RFB nº 9, de 2009, não poderão liquidar as pres-tações devedoras na forma desta Portaria.

Esclarecimento COAD: O artigo 10 da Portaria Conjun-

ta 9 PGFN-RFB/2009 estabelece que implicará rescisão

do parcelamento e remessa do débito para inscrição em

Dívida Ativa União ou prosseguimento da execução,

conforme o caso, a falta de pagamento:

a) de 3 prestações, consecutivas ou não; ou

b) de até duas prestações, estando pagas todas as

demais.

§ 8º – Na hipótese de constatação de irregularidade quantoaos montantes declarados de prejuízo fiscal ou de base de cálculonegativa da CSLL que implique redução, total ou parcial, dos valo-res utilizados, será observado o seguinte:

I – as prestações anteriormente liquidadas pelos valoresdeclarados serão restabelecidas em cobrança; e

II – se for o caso, o parcelamento será rescindido, observa-dos os requisitos previstos no art. 10 da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 9, de 2009.

Art. 2º – Os valores dos créditos decorrentes de prejuízofiscal e da base de cálculo negativa da CSLL somente poderão serutilizados para liquidação de prestações do parcelamento de quetrata a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 9, de 2009, observando-sea ordem decrescente de seu vencimento.

Parágrafo único – As prestações serão amortizadas consi-derando os valores devidos em 30 de junho de 2010.

Art. 3º – A utilização de créditos decorrentes de prejuízofiscal e de base de cálculo negativa da CSLL nos termos destaPortaria não implicará devolução de valores pagos anteriormente.

Art. 4º – A pessoa jurídica que utilizar o prejuízo fiscal e abase de cálculo negativa da CSLL nos termos desta Portariadeverá manter os livros fiscais e os demonstrativos do cálculo doscréditos de que trata o art. 1º, bem como cópia da documentaçãodos processos judiciais ou administrativos.

Art. 5º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi-cação. (Adriana Queiroz de Carvalho – Procuradora-Geral daFazenda Nacional; Otacílio Dantas Cartaxo – Secretário da Re-ceita Federal do Brasil)

ANEXO ÚNICOPEDIDO DE UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS DECORRENTES DE

PREJUÍZO FISCAL OU BASE DE CÁLCULO NEGATIVA DA CSLL

Nome empresarial: ____________________________________________CNPJ: ______________________________________________________Endereço: ______________________________________________________________________________________________________________

Cidade: _________________________ UF: _______ CEP: ____________Nome do Responsável, preposto ou representante legal: _______________________________________________________________CPF do Responsável ou preposto ou representante legal: _______________________________________________________________

REQUERIMENTO

A pessoa jurídica acima identificada, nos termos da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 12, de 30 de junho de 2010, requer, de modoirretratável, a utilização de créditos decorrentes da aplicação das alíquotas de 25% (vinte e cinco por cento) ou 9% (nove por cento),respectivamente, sobre os montantes acumulados de Prejuízo Fiscal ou de Base de Cálculo Negativa da CSLL (Atividade Geral ou Rural eOperacional ou Não Operacional), apurados até 31 de dezembro de 2009, na forma do quadro abaixo:

Declara que os montantes solicitados, nos termos do art. 81 da Lei nº 12.249, de 2010, não foram utilizados na compensação com abase de cálculo do IRPJ ou da CSLL, bem como que providenciou a respectiva baixa dos montantes solicitados na escrituração fiscal.

____________________________________________Local e data____________________________________________Assinatura Responsável/Preposto/Representante LegalTelefone para contato: __________________________

IMPOSTO DE RENDA 284

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Montantes de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL a serem utilizados nos termos do art. 81 da Lei nº 12.249, de 2010

OrigemMontantesolicitado

Percentual CréditoCrédito a ser

utilizado na PGFNCrédito a ser

utilizado na RFBData de baixa naescrituração fiscal

Prejuízo Fiscal 25%

Base de Cálculo Negativa da CSLL 9%

Page 4: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.046 RFB, DE 24-6-2010(DO-U DE 28-6-2010)

RTT – REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃOFCont

Receita Federal prorroga o prazo de entrega do FcontEste ato altera a Instrução Normativa 967 RFB, de 15-10-2009 (Fascículo 42/2009), para

prorrogar o prazo de entrega do FCont contendo os dados relativos ao ano-calendáriode 2009 para até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30-7-2010. Também

deverá ser apresentado no mesmo prazo o FCont relativo aos casos de cisão, fusão,incorporação ou extinção ocorridos em 2009 e em 2010, até o mês de junho/2010.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVII do artigo261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, etendo em vista o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de1976, com a redação dada pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembrode 2007, e pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, nos §§ 2º e3º do artigo 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de1977, e no artigo 24 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009,resolve:

Art. 1º – O artigo 2º da Instrução Normativa RFB nº 967, de15 de outubro de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º – ..............................................................................

§ 1º – ...................................................................................§ 2º – Excepcionalmente para dados relativos ao ano-ca-

lendário de 2009, o prazo a que se refere o caput será encerradoàs 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos ecinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia 30 de julhode 2010.

§ 3º – Para os casos de cisão, cisão parcial, fusão, incorpo-ração ou extinção ocorridos em 2009 e em 2010, até o mês dejunho de 2010, a apresentação dos dados a que se refere oartigo 1º deverá ocorrer no mesmo prazo fixado no § 2º desteartigo.” (NR)

Art. 2º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação. (Otacílio Dantas Cartaxo)

Nota COAD: Solicitamos aos nossos Assinantes que considerem o novo prazo para entrega do FCont noCalendário das Obrigações – Julho/2010.

PORTARIA 358 MF, DE 24-6-2010(DO-U DE 25-6-2010)

RECOLHIMENTO DO IMPOSTOProrrogação do Prazo

Prorrogados os vencimentos de tributos federais para contribuintesdos municípios atingidos pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco

De acordo com este ato, os tributos federais administrados pela Secretaria daReceita Federal do Brasil com datas de vencimento previstas para 20 de junhoa 30 de junho, julho e agosto de 2010 poderão ser pagos até o último dia útil

dos meses de dezembro de 2010, janeiro e fevereiro de 2011, respectivamente.A prorrogação do prazo não implica direito a restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

O MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA, no uso da atri-buição que lhe conferem os incisos II e IV do parágrafo único doart. 87 da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto noart. 66 da Lei nº 7.450, de 23 de dezembro de 1985, no art. 67 daLei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e no Decreto (Estadual –AL) nº 6.593, de 20 de junho de 2010, e Decreto (Estadual – PE)nº 35.192, de 21 de junho de 2010, RESOLVE:

Art. 1º – Ficam prorrogadas para o último dia útil dos mesesde dezembro de 2010, janeiro e fevereiro de 2011, as datas devencimento de tributos federais administrados pela Secretaria daReceita Federal do Brasil (RFB), antes previstas, respectiva-mente, para 20 de junho a 30 de junho, julho e agosto de 2010,respectivamente, para os sujeitos passivos domiciliados nosseguintes municípios do:

I – Estado de Alagoas: Quebrangulo, Santana do Mundaú,Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branqui-

nha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro,Capela, Jacuípe e Satuba;

II – Estado de Pernambuco: Água Preta, Barra de Guabi-raba, Barreiros, Correntes, Cortês, Jaqueira, Palmares, SãoBenedito do Sul e Vitória de Santo Antão.

Parágrafo único – A prorrogação do prazo a que se refere ocaput não implica direito a restituição de quantias eventualmentejá recolhidas.

Art. 2º – Fica suspenso, até o dia 31 de dezembro de 2010,o prazo para a prática de atos processuais no âmbito da RFB pelossujeitos passivos domiciliados nos municípios de que trata oart. 1º.

Parágrafo único – A suspensão do prazo de que trata esteartigo terá como termo inicial o dia 20 de junho de 2010.

Art. 3º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publi-cação. (Guido Mantega)

IMPOSTO DE RENDA 283

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 5: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

RESOLUÇÃO 20 MI, DE 14-4-2010(DO-U DE 28-6-2010)

INCENTIVO FISCALRedução do Imposto

Republicado o regulamento dos incentivos fiscais administrados pela SudamO regulamento abrange os seguintes incentivos e benefícios fiscais: redução fixa de 75% do

Imposto de Renda e adicionais não restituíveis; redução escalonada do Imposto de Renda e

adicionais não restituíveis de 25% até 2008 e 12,5% de 2009 a 2013; depósitos para reinvestimento;

depreciação acelerada, incentivada para efeito de cálculo do Imposto de Renda; desconto,

no prazo de 12 meses contado da aquisição, dos créditos da contribuição para o PIS/Pasep

e da Cofins; isenção do AFRMM – Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante

e isenção do IOF nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bens importados.

O MINISTRO DE ESTADO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL,presidente deste Conselho Deliberativo, usando da atribuição quelhe confere o art. 42 do Regimento Interno do Conselho Delibera-tivo desta Autarquia, e, em cumprimento à decisão do CONDEL,em sua 3ª Reunião Extraordinária, realizada no dia 14 de abril de2010, por meio de videoconferência, RESOLVE:

Art. 1º – Promulgar a decisão dos membros do Conselhoem aprovar o Regulamento dos Incentivos Fiscais, que segue emanexo, no âmbito da Superintendência de Desenvolvimento daAmazônia – SUDAM.

Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de suapublicação. (João Reis Santana Filho – Presidente do Conselho)

ANEXOREGULAMENTO DOS INCENTIVOS FISCAIS

ADMINISTRADOS PELA SUPERINTENDÊNCIA DODESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA – SUDAM

(Anexo I da Portaria nº 2.091-A, de 28 de dezembro de 2007,publicada DOU de 15-1-2008, Seção 1, págs. 107 a 121)

CAPÍTULO IDA COMPETÊNCIA

Art. 1º – Os pareceres técnicos de análise, laudos e decla-rações relativas aos incentivos e benefícios fiscais de que trata alegislação mencionada no parágrafo único, administrados pelaSuperintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM,devem observar o disposto neste regulamento, obedecidas asdemais normas vigentes sobre a matéria.

Parágrafo único – São os seguintes os incentivos e benefí-cios fiscais de que trata este regulamento:

a) A redução fixa de 75% do imposto sobre a renda e adicio-nais não restituíveis, base legal: art. 13 da Lei nº 4.239, de 27 dejunho de 1963; art. 23 do Decreto-lei nº 756, de 11 de agosto de1969; Decreto-lei nº 1.564, de 29 de junho de 1977; art. 3º da Lei9.532, de 10 de dezembro de 1997; art. 1º da Medida Provisórianº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; Decreto nº 4.212, de 26 deabril de 2002;

b) A redução escalonada do imposto sobre a renda e adicio-nais não restituíveis de 25% até 2008 e 12,5% de 2009 a 2013,base legal: art. 14 da Lei nº 4.239, de 27 de junho de 1963; art. 22do Decreto-lei nº 756, de 11 de agosto de 1969; § 2º do art. 3º daLei 9.532, de 10 de dezembro de 1997; art. 2º da Medida Provisó-ria nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; Decreto nº 4.212, de 26de abril de 2002;

c) Os depósitos para reinvestimento, base legal: artigo 3ºda Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001;Decreto nº 4.212, de 26 de abril de 2002; inciso I do art. 2º da Lei

9.532, de 10 de dezembro de 1997; inciso II do artigo 1º e artigo 19da Lei 8.167, de 16 de janeiro de 1991; artigo 23 da Lei 5.508, de11 de outubro de 1968; e artigo 29 do Decreto-lei nº 756, de 11 deagosto de 1969;

d) A depreciação acelerada, incentivada para efeito decálculo do imposto sobre a renda, base legal: art. 31 da Lei 11.196,de 21 de novembro de 2005; Decreto nº 5.988, de 19 de outubro de2006; Decreto nº 4.212, de 26 de abril de 2002; e

e) O desconto, no prazo de 12 (doze) meses contado daaquisição, dos créditos da contribuição para o PIS/PASEP e daCOFINS, base legal: art. 31 da Lei 11.196, de 21 de novembro de2005; o inciso III do § 1º do artigo 3º da Lei nº 10.637, de 30 dedezembro de 2002; o inciso III do parágrafo 1º do artigo 3º da Leinº 10.833, de 29 de dezembro de 2003; e o § 4º do artigo 15 da Leinº 10.865, de 30 de abril de 2004; Decreto nº 5.988, de 19 de outu-bro de 2006; Decreto nº 5.789, de 25 de maio de 2006; Decretonº 4.212, de 26 de abril de 2002;

f) A isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Mari-nha Mercante – AFRMM, base legal: artigo 4º da Lei nº 9.808, de20 de julho de 1999;

g) A isenção do Imposto sobre Operações Financeiras –IOF nas operações de câmbio realizadas para pagamento de bensimportados, base legal: artigo 4º da Lei nº 9.808, de 20 de julho de1999.

Art. 2º – A competência para reconhecer o direito da redu-ção do imposto de renda será da Unidade da Secretaria da ReceitaFederal – SRF a que estiver jurisdicionada a pessoa jurídica,devendo o pedido estar instruído com o Laudo Constitutivo expe-dido pela SUDAM.

Art. 3º – Compete à Diretoria Colegiada da SUDAM, apro-var o parecer de análise técnica elaborado para os fins dos benefí-cios referidos neste capítulo e expedir as resoluções, laudos edeclarações exigidas pela legislação mencionada no art. 1º desteRegulamento.

Art. 4º – Os pleitos e projetos referentes aos benefíciosfiscais de que trata este Regulamento serão apresentadosconforme Roteiro de Elaboração de Pleitos constantes do AnexoII, ou nos termos do Anexo III, para os casos previstos no pará-grafo único do art. 14 deste Regulamento.

CAPÍTULO IIDOS CRITÉRIOS

Art. 5º – Para efeito deste Regulamento, considera-se:I – área de atuação da Superintendência de Desenvolvi-

mento da Amazônia: os Estados do Acre, Amapá, Amazonas,

IMPOSTO DE RENDA 282

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

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Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pará e do Mara-nhão, este último na sua porção a oeste do Meridiano 44º;

II – implantação – a introdução de uma nova unidade produ-tora no mercado;

III – ampliação – o aumento da capacidade real instalada deuma ou mais linhas de produção da unidade produtora;

IV – diversificação – a introdução de uma ou mais linhas deprodução com ou sem exclusão das linhas de produção existentesque resultem num produto diferente dos até então produzidos pelaempresa; e

V – modernização – ocorrência da introdução de novastecnologias ou novos métodos ou meios mais racionais de produ-ção ou ainda de alterações no produto, visando melhorias noprocesso produtivo ou no produto final:

a) modernização total – quando, após as ocorrênciasmencionadas no caput deste inciso, introduzidas na linha deprodução original, ficar caracterizado que houve modificações noprocesso produtivo e/ou no bem ou serviço final capazes de apre-sentar resultados mais racionais em relação à produção anterior; e

b) modernização parcial – quando houver alterações emetapa(s) do processo produtivo, pelo sucateamento de equipa-mentos diretamente ligados àquela etapa, com aumento da capa-cidade real instalada na linha de produção modernizada em, nomínimo, vinte por cento, nos casos de empreendimentos de infra-estrutura ou cinquenta por cento nos demais casos de empreendi-mentos prioritários.

§ 1º – A diversificação ou modernização total de empreendi-mentos existentes será considerada implantação de nova unidadeprodutora, sendo que os benefícios concedidos incidirão sobre anova capacidade real instalada do empreendimento, decorrenteda modernização total ou, nos casos de diversificação, da capaci-dade real instalada da nova linha de produção introduzida.

§ 2º – Nos casos de ampliação ou modernização parcial doempreendimento, o benefício fiscal concedido incidirá sobre oacréscimo ocorrido na capacidade real instalada da linha deprodução ampliada ou modernizada, não produzindo efeitos sobrea capacidade instalada anterior.

§ 3º – Nas hipóteses de ampliação e de modernizaçãoparcial do empreendimento, a concessão do direito ao benefíciode que trata este Regulamento ficará condicionada ao aumento dacapacidade real instalada na linha de produção ampliada oumodernizada, conforme atestado no laudo expedido pela SUDAMem, no mínimo:

I – vinte por cento, nos casos de empreendimentos de infra-estrutura (Lei 9.808, de 20 de julho de 1999) ou estruturadores,nos termos e nas condições definidas pelo poder executivo (MPnº 2.199 – § 5º art.1º);

II – cinquenta por cento, nos casos dos demais empreendi-mentos prioritários.

§ 4º – Para os efeitos dos benefícios de que trata o art. 13deste regulamento, não se considera como implantação, moderni-zação, ampliação ou diversificação apenas a alteração da razãoou denominação social ou a transformação do tipo jurídico deempresas existentes (Decreto nº 64.214/69, art. 2º, § 5º).

Art. 6º – Para fins de enquadramento de empreendimentosnos setores da economia considerados prioritários para o desen-volvimento da Região serão adotadas subsidiariamente as subdi-visões da Classificação Nacional de Atividades Econômicas –CNAE, do IBGE.

Art. 7º – Consideram-se prioritários para o desenvolvi-mento regional, na área de atuação da Superintendência deDesenvolvimento da Amazônia, para fins dos benefícios de redu-ção do imposto de renda, inclusive de reinvestimento, de quetratam os arts. 1º, 2º e 3º da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24de agosto de 2001, e para fins de Depreciação Acelerada Incenti-vada e Desconto dos créditos da contribuição para o PIS/PASEP eda COFINS de que trata o art. 31 da Lei 11.196, os empreendimen-tos nos setores definidos pelo Decreto nº 4.212, de 26 de abril de2002.

Esclarecimento COAD: Os setores da economia priori-

tários para o desenvolvimento regional nas áreas de

atuação da SUDAM e da SUDENE definidos pelos

Decretos 4.212 e 4.213/2002 (Informativo 18/2002 e

Portal COAD), são os seguintes:

I – na área da SUDAM:

a) de infraestrutura, representados pelos projetos de

energia, telecomunicações, transportes, instalação de

gasodutos, produção de gás, abastecimento de água e

esgotamento sanitário;

b) de turismo, considerando os empreendimentos hote-

leiros, centros de convenções e outros projetos, integra-

dos ou não a complexos turísticos, localizados em áreas

prioritárias para o ecoturismo e turismo regional;

c) da agroindústria vinculados à produção de fibras

têxteis naturais; óleos vegetais; sucos, conservas e refri-

gerantes; à produção e industrialização de carne e seus

derivados; aquicultura e piscicultura;

d) da agricultura irrigada, para projetos localizados em

polos agrícolas e agroindustriais objetivando a produção

de alimentos e matérias primas agroindustriais;

e) da indústria extrativa de minerais metálicos, represen-

tados por complexos produtivos para o aproveitamento

de recursos minerais da região;

f) da indústria de transformação, compreendendo os

seguintes grupos:

– têxtil, artigos do vestuário, couros e peles, calçados de

couro e de plástico e seus componentes;

– bioindustriais, vinculados à fabricação de produtos

decorrentes do aproveitamento da biodiversidade regio-

nal, nos segmentos de fármacos, fitoterápicos, cosméti-

cos e outros produtos biotecnológicos;

– fabricação de máquinas e equipamentos (exclusive

armas, munições e equipamentos bélicos), considera-

dos os de uso geral, para a fabricação de máqui-

nas-ferramenta e fabricação de outras máquinas e equi-

pamentos de uso específico;

– minerais não metálicos, metalurgia, siderurgia e mecâ-

nico;

– químicos (exclusive de explosivos) e petroquímico,

materiais plásticos, inclusive produção de petróleo e

seus derivados;

– de celulose e papel, desde que integrados a projetos

de reflorestamento, salvo quando utilizarem material

reciclado; pastas de papel e papelão, artefatos de papel,

cartolina, papel-cartão e papelão ondulado;

– madeira, móveis e artefatos de madeira;

– alimentos e bebidas; e

– material descartável, inclusive barbeador, canetas

esferográficas e hidrográficas, demarcadores, lapisei-

ras, lápis de resina, minas de reposição, apontadores

para lápis, escovas, isqueiros, chaveiros e outros artefa-

tos descartáveis;

g) da eletroeletrônica, mecatrônica, informática, biotec-

nologia, veículos, exclusive de quatro rodas, componen-

tes e autopeças;

IMPOSTO DE RENDA 281

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 7: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

h) indústria de componentes (microeletrônica);

i) fabricação de embalagem e acondicionamentos;

j) fabricação de produtos farmacêuticos, considerados

os farmoquímicos e medicamentos para uso humano;

k) fabricação de brinquedos;

l) fabricação de produtos óticos, incluindo óculos, arma-

ções e lentes; e

m) fabricação de relógios;

II – na área da SUDENE:

a) de infraestrutura, representados pelos projetos de

energia, telecomunicações, transportes, instalação de

gasodutos, produção de gás, abastecimento de água e

esgotamento sanitário;

b) de turismo, considerando os empreendimentos hote-

leiros, centros de convenções e outros projetos, integra-

dos ou não a complexos turísticos, localizados em áreas

prioritárias para o desenvolvimento regional;

c) da agroindústria vinculados à agricultura irrigada,

piscicultura e aquicultura;

d) da agricultura irrigada, da fruticultura, em projetos

localizados em polos agrícolas e agroindustriais objeti-

vando a produção de alimentos e matérias-primas agro-

industriais, voltados para os mercados internos e

externos;

e) da indústria extrativa de minerais metálicos, represen-

tados por complexos produtivos para o aproveitamento

de recursos minerais da região;

f) da indústria de transformação, compreendendo os

seguintes grupos:

– têxtil, artigos do vestuário, couros e peles, calçados de

couro e de plástico e seus componentes;

– produtos farmacêuticos, considerados os farmoquími-

cos e medicamentos para uso humano;

– fabricação de máquinas e equipamentos (exclusive

armas, munições e equipamentos bélicos), considera-

dos os de uso geral, para a fabricação de máqui-

nas-ferramenta e fabricação de outras máquinas e equi-

pamentos de uso específico;

– minerais não metálicos, metalurgia, siderurgia e mecâ-

nico;

– químicos (exclusive de explosivos) e petroquímicos,

materiais plásticos, inclusive produção de petróleo e

seus derivados;

– de celulose e papel, desde que integrados a projetos

de reflorestamento; de pastas de papel e papelão;

– material de transporte;

– madeira, móveis e artefatos de madeira; e

– alimentos e bebidas;

g) da eletroeletrônica, mecatrônica, informática, biotec-

nologia, veículos, componentes e autopeças; e

h) da indústria de componentes (microeletrônica).

Art. 8º – As empresas beneficiárias que mantiverem ativi-dades não habilitadas à redução ou à isenção do Imposto deRenda, inclusive situadas fora da área de atuação da SUDAM,deverão efetuar, em relação às atividades beneficiadas, registroscontábeis específicos, para efeito de destacar e demonstrar oselementos que compõem os respectivos custos, receitas e resulta-dos.

Art. 9º – No caso de alteração de razão ou denominaçãosocial, transformação, cisão, fusão, incorporação de empresas outransferência de ativos de empresas beneficiadas com incentivosdo imposto de renda, deverá a SUDAM ser informada da ocorrên-cia, com a devida documentação comprobatória e observada aregra disposta no artigo anterior (Decreto nº 64.214, art. 2º, § 5º eRIR – Decreto nº 3.000/99, art. 557, § 3º e art. 559).

Parágrafo único – Nas situações descritas no caput, aSUDAM, após análise das linhas agregadas ou cindidas, emitirálaudo com o objetivo de atestar se persistem as condições fixadasà época da expedição do laudo constitutivo ou da declaração.

Art. 10 – As empresas que obtiverem o benefício da redu-ção ou da isenção do Imposto de Renda e adicionais não restituí-veis continuarão a apresentar à SUDAM, na forma da legislaçãoem vigor, suas declarações de rendimentos, nas quais devem indi-car o valor da redução ou da isenção correspondente a cada exer-cício financeiro (Decreto nº 64.214, art. 2º).

§ 1º – O valor da redução ou isenção deverá ser aplicadoem atividades diretamente ligadas à produção ou operação daempresa beneficiária, na área de atuação da SUDAM.

§ 2º – Dentro de 60 (sessenta) dias de cada operação deaumento de capital, processada de acordo com o disposto nesteartigo, a pessoa jurídica ou firma individual beneficiada comuni-cará o fato à SUDAM e à competente repartição lançadora doimposto de renda, juntando à comunicação cópias do demonstra-tivo dos lançamentos contábeis efetuados e do ato que expressara efetivação do aumento.

§ 3º – No caso de utilização do valor da redução ou isençãopara absorção de prejuízos, a empresa beneficiária encaminharáà SUDAM e à repartição fiscal competente, cópia dos documentosreferidos no parágrafo anterior.

Art. 11 – O valor do imposto que deixar de ser pago emvirtude dos benefícios de que trata este Regulamento, não poderáser distribuído aos sócios ou acionistas e constituirá reserva decapital da empresa, a qual somente poderá ser utilizada paraabsorção de prejuízos ou aumento de capital social (§ 3º do artigo19 do Decreto-lei nº 1.598/77).

§ 1º – Considera-se distribuição do valor do Imposto:I – a restituição de capital aos sócios ou acionistas, em caso

de redução do capital social, até o montante do aumento comincorporação da reserva; e

II – a partilha do acervo líquido da sociedade dissolvida, atéo valor do saldo da reserva de capital.

§ 2º – A inobservância do disposto no caput deste artigoimporta na perda da redução ou isenção e na obrigação de reco-lher, com relação à importância distribuída, o imposto que aempresa tiver deixado de pagar, sem prejuízo da incidência doimposto sobre o lucro distribuído como rendimento do beneficiárioe das penalidades cabíveis (art. 19 § 5º do Decreto-lei 1.598, de 26de dezembro de 1977).

Art. 12 – Quando se verificar pluralidade de estabeleci-mentos, será analisado o direito ao incentivo em relação a cadaum deles.

CAPÍTULO IIIDA REDUÇÃO FIXA DE 75% DO IMPOSTO SOBRE

A RENDA E ADICIONAIS NÃO RESTITUÍVEIS

Art. 13 – A partir do ano-calendário de 2000, as pessoasjurídicas que tenham projeto protocolizado e aprovado até 31 dedezembro de 2013, para implantação, ampliação, diversificaçãoou modernização, enquadrado em setores da economia conside-rados prioritários para o desenvolvimento regional, na área deatuação da SUDAM, terão direito à redução de 75% do impostosobre a renda e adicionais não restituíveis, calculados com baseno lucro da exploração (art. 1º da MP 2.199-14, de 24 de agosto de2001, com a redação dada pelo art. 32 da Lei nº 11.196, de 21 denovembro de 2005).

IMPOSTO DE RENDA 280

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 8: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

§ 1º – O disposto no caput não se aplica aos pleitos aprova-dos ou protocolizados no órgão competente e na forma da legisla-ção anterior, até 24 de agosto de 2000, para os quais prevalece adisciplina introduzida pelo caput do art. 3º da Lei nº 9.532, de 10 dedezembro de 1997. (Medida Provisória nº 2.199-14, art.1º § 6º)

§ 2º – A fruição do benefício fiscal referido no caput dar-se-áa partir do ano-calendário subsequente àquele em que o projetode implantação, ampliação, modernização ou diversificação entrarem operação, segundo laudo expedido pela SUDAM, até o últimodia útil do mês de março do ano-calendário subsequente ao doinício da operação.

§ 3º – Para os fins do disposto neste artigo, considera-seque o empreendimento entrou em operação quando, medianteinspeção para este fim realizada, resultar constatado que a produ-ção ultrapassou o índice de 20% (vinte por cento) da capacidadereal instalada prevista no projeto e, no caso de implantação, emhavendo dados disponíveis, também poderá ser consideradocomo início de operação, quando a produção ultrapassar o pontode nivelamento previsto no projeto.

§ 4º – Na hipótese de expedição de laudo constitutivo apósa data referida no parágrafo segundo, a fruição do benefíciodar-se-á a partir do ano-calendário da sua expedição.

§ 5º – O prazo de fruição do benefício fiscal será de 10 (dez)anos, contado a partir do ano-calendário de início de sua fruição.

§ 6º – O benefício previsto no caput concedido a projetos demodernização parcial, ampliação ou diversificação não atribui ouamplia benefícios a resultados correspondentes à produção ante-rior.

Art. 14 – As pessoas jurídicas que pretendam habilitar-seaos benefícios da redução do Imposto de Renda de que trata o art.13, deverão apresentar à SUDAM projeto técnico-econômico, deacordo com a natureza do pleito, conforme Roteiro de Elaboraçãode Pleitos constante do Anexo II deste Regulamento.

Parágrafo único – Enquanto vigorar a data-limite previstano art. 13, poderão ser apresentados à SUDAM, conforme roteirode elaboração de pleitos constante do Anexo III deste Regula-mento, os projetos técnico-econômicos referentes à implantaçãode projetos de infraestrutura, com entrada em operação posteriora 31 de dezembro de 2013, desde que previamente aprovados emsuas respectivas agências reguladoras e detentores de outorga deconcessão, quando for o caso.

Art. 15 – As pessoas jurídicas deverão pleitear o reconhe-cimento do direito à redução de que trata este capítulo à unidadeda Secretaria da Receita Federal – SRF de sua jurisdição, cujopedido será instruído com o laudo de que tratam os §§ 1º e 2º, doart.1º, da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001,e de conformidade com a Instrução Normativa nº 267/2002 daSRF.

Esclarecimento COAD: Os §§ 1º e 2º do artigo 1º da

Medida Provisória 2.199-14/2001 (Informativo 35/2001

e Portal COAD) referem-se ao laudo expedido pelo

Ministério da Integração Nacional para fruição do bene-

fício de redução de 75% do Imposto de Renda e adicio-

nais não restituíveis.

A Instrução Normativa 267 SRF/2002 (Informativo 53/2002

e Portal COAD) estabelece o tratamento tributário apli-

cável aos incentivos fiscais decorrentes do IRPJ.

Art. 16 – As pessoas jurídicas titulares de projetos deimplantação, modernização, ampliação ou diversificação, proto-colizados no órgão competente na forma da legislação anterior a

24 de agosto de 2000, que venham a ser aprovados com base nadisciplina introduzida pelo caput do art. 3º da Lei nº 9.532, de 1997,e cuja atividade se enquadre em setor econômico consideradoprioritário, poderão pleitear a redução prevista no art. 13 desteRegulamento pelo prazo que remanescer para completar operíodo de dez anos.

Esclarecimento COAD: O artigo 3º da Lei 9.532/97

(Informativo 53/97 e Portal COAD) transformou os bene-

fícios fiscais de isenção do Imposto de Renda e adicio-

nais não restituíveis, previstos no artigo 13 da Lei 4.239/63,

no artigo 23 do Decreto-lei 756/69 e no inciso VIII do

artigo 1º da Lei 9.440/97 (Informativo 13/97 e Portal

COAD), em redução do Imposto de Renda e adicionais

não restituíveis, observados os seguintes percentuais:

a) 75%, a partir de 1-1-98 até 31-12-2003;

b) 50%, a partir de 1-1-2004 até 31-12-2008;

c) 25%, a partir de 1-1-2009 até 31-12-2013.

CAPÍTULO IVDA REDUÇÃO ESCALONADA DO IMPOSTO SOBRE

A RENDA E ADICIONAIS NÃO RESTITUÍVEIS

Art. 17 – As pessoas jurídicas que mantenham empreendi-mentos econômicos na área de atuação da SUDAM, enquadradosem setores da economia considerados prioritários para o desen-volvimento regional ou que mantenham empreendimentos econô-micos que têm sede na área de jurisdição da Zona Franca deManaus, poderão pleitear redução do Imposto de Renda e adicio-nais não restituíveis incidentes sobre o lucro da exploração de12,5% (doze inteiros e cinco décimos por cento), para os períodosde apuração compreendidos entre 1º de janeiro de 2009 e 31 dedezembro de 2013.

§ 1º – As empresas que desejarem habilitar-se ao benefíciode que trata o caput deste artigo, deverão encaminhar requeri-mento à SUDAM, solicitando que seja expedido laudo atestandoas condições mínimas necessárias ao gozo da Redução, con-forme Roteiro de Elaboração de Pleitos constante do Anexo IIdeste Regulamento.

§ 2º – As pessoas jurídicas que usufruíam o benefício deque trata este artigo até 31 de dezembro de 2000, devem, por forçado art. 2º da Medida Provisória nº 2.199, de 24 de agosto de 2001,ingressar com novo pleito, com vistas ao enquadramento nossetores da economia definidos como prioritários, desde que tenhasido emitida, anteriormente, a declaração de que satisfaz às condi-ções estabelecidas para o gozo do benefício fiscal.

Art. 18 – A fruição do benefício fiscal referido neste capítulopara as empresas que obtenham o laudo de que trata o § 1º desteartigo dar-se-á a partir da data em que a pessoa jurídica apresen-tar pleito à SUDAM, solicitando o benefício, devidamente instruídocom o atendimento integral da documentação exigida (Decretonº 64.214/69, art. 8º).

CAPÍTULO VDA ANÁLISE DOS PLEITOS DE REDUCÃO FIXA E

ESCALONADA DO IMPOSTO DE RENDA EADICIONAIS NÃO RESTITUÍVEIS E DAEMISSÃO DOS RESPECTIVOS LAUDOS

Seção IDa Análise dos Pleitos

Art. 19 – A análise do pleito pela SUDAM será iniciada pelaverificação da existência da documentação exigida, conforme

IMPOSTO DE RENDA 279

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 9: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

estabelecido no Roteiro de Elaboração de Pleitos constante doAnexo II ou do Anexo III deste Regulamento, o que for o caso.

§ 1º – Verificada a não apresentação da documentaçãoexigida, a SUDAM ensejará o arquivamento do pleito, comuni-cando sua decisão à empresa pleiteante; e

§ 2º – Mantido o interesse da empresa, novo pleito deveráser apresentado, na forma deste Regulamento.

Art. 20 – Verificada a apresentação da documentaçãoexigida, a SUDAM realizará vistoria prévia no empreendimento,com a finalidade de subsidiar o parecer técnico a ser emitido.

Art. 21 – Após a vistoria e sempre que julgar pertinente, aSUDAM solicitará, mediante ofício, as informações adicionaisnecessárias à análise do pleito, sendo facultado o prazo de 30(trinta) dias, a contar do recebimento do ofício, prorrogável pormais 30 (trinta) dias, findo o qual, sem o devido atendimento,ocasionará o arquivamento do pleito.

Art. 22 – As retificações dos pleitos, quando necessárias,deverão ser realizadas pelos interessados após serem notificadospara esse fim.

§ 1º – É vedado à equipe responsável pela análise executarquaisquer alterações, ainda que com o consentimento do interes-sado.

§ 2º – Não é permitido à empresa interessada alterar oprojeto inicial após a realização da vistoria prevista no artigo 20desta norma.

Art. 23 – A análise do pleito deverá ser conclusiva quantoao atendimento das exigências legais, sendo submetida à Direto-ria Colegiada da SUDAM para deliberação.

Art. 24 – Considerado improcedente o pleito, a Sudamarquivará o processo correspondente e comunicará ao interes-sado a sua decisão.

Seção IIDa Aprovação dos Pleitos e da Emissão do Laudo

Art. 25 – Cabe à Diretoria Colegiada da SUDAM aprovar oparecer técnico de análise, para fins de emissão do laudo, obser-vadas as regras gerais deste Regulamento e dos seus atoscomplementares.

§ 1º – Aprovado o parecer técnico, será expedido o respec-tivo Laudo Constitutivo, que será fornecido à empresa interes-sada.

§ 2º – A expedição do Laudo Constitutivo não confere àempresa interessada o reconhecimento do direito ao benefício.

Art. 26 – É vedado aos servidores da SUDAM e do Bancoda Amazônia S/A e dos bancos ou entidades federais ou estaduaisde desenvolvimento ou investimento, participarem como dirigen-tes ou colaboradores, a qualquer título, dos escritórios, firmas ouempresas interessadas nos benefícios de que trata este Regula-mento.

CAPÍTULO VIDOS DEPÓSITOS PARA REINVESTIMENTO

Seção IDo Enquadramento

Art. 27 – Até 31 de dezembro de 2013, as pessoas jurídicasque tenham empreendimentos em operação na área de atuaçãoda SUDAM e que se enquadrem nos setores da economia consi-derados prioritários para o desenvolvimento regional, poderãodepositar no Banco da Amazônia S/A, para reinvestimento, 30%

(trinta por cento) do valor do Imposto de Renda devido pelos referi-dos empreendimentos, calculados sobre o lucro da exploração,acrescido de 50% (cinquenta por cento) de recursos próprios.

§ 1º – A liberação desses recursos fica condicionada àaprovação pela SUDAM, do respectivo projeto técnico-econômicode modernização ou complementação de equipamentos;

§ 2º – A aplicação de recursos de que trata este artigo sefará, obrigatoriamente, na área de atuação da SUDAM e, exclusi-vamente, em máquinas e equipamentos cujas inversões poderãojá ter sido realizadas no ano-base do exercício financeiro a quecorresponder o depósito no Banco da Amazônia S/A;

§ 3º – No caso das inversões realizadas nos termos doparágrafo anterior, os maquinários e equipamentos envolvidosserão vinculados pela SUDAM ao benefício do reinvestimento,sendo a referida vinculação consignada pela SUDAM nas respec-tivas notas fiscais de aquisição;

§ 4º – Os recursos do reinvestimento poderão ser utilizadospara aquisições realizadas até 1 (um) ano antes do exercíciocorrespondente ao depósito no Banco da Amazônia S/A;

§ 5º – Não será admitida a aplicação de recursos do rein-vestimento na aquisição de máquinas e equipamentos usados ourecondicionados e, no caso de aquisição com alienação, só seráadmitido o valor decorrente do pagamento inicial à vista (Decretonº 64.214/69, art. 47, §1º); e

§ 6º – Excepcionalmente, poderá ser admitida a utilizaçãodos recursos do reinvestimento para cobertura dos gastos realiza-dos na fabricação das máquinas e equipamentos pela própriaempresa interessada, que deverá comprovar, a critério daSUDAM, ser detentora do correspondente know-how.

Art. 28 – As empresas interessadas deverão fazer a opçãopelo incentivo do reinvestimento em sua Declaração de Rendi-mentos no campo específico existente.

Art. 29 – O valor correspondente ao incentivo (30% doImposto de Renda devido) e o acréscimo de recursos próprios(50% do incentivo) deverão ser depositados e preservados emconta específica aberta no Banco da Amazônia S/A.

§ 1º – O valor de que trata o caput deste artigo deve serrecolhido por meio de documento próprio de arrecadação, nomesmo prazo fixado para pagamento do imposto;

§ 2º – As parcelas não depositadas até o último dia útil doano-calendário subsequente ao de apuração do lucro real corres-pondente serão recolhidas como imposto; e

§ 3º – A aprovação de novo projeto de reinvestimento ficarácondicionada à comprovação da aplicação dos recursos já libera-dos e correspondentes a exercícios anteriores nas condiçõesprevistas no Parecer da SUDAM que aprovou o projeto original.

Art. 30 – Efetuado o recolhimento do montante referenteao incentivo, a empresa deverá apresentar à SUDAM um projetotécnico-econômico acompanhado dos referidos comprovantes dedepósitos e da documentação exigida segundo o Roteiro deElaboração de Pleitos, constante do Anexo II deste Regulamento.

Art. 31 – Os recursos de que trata o art. 27 deste regula-mento, enquanto não desembolsados pelo Banco da AmazôniaS/A, serão remunerados pela Taxa Extra-Mercado do BancoCentral do Brasil (art. 10 da Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de2001).

IMPOSTO DE RENDA 278

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 10: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

§ 1º – Do total dos depósitos destinados a reinvestimento,incluindo recursos próprios e do Imposto de Renda, será dedu-zida, por ocasião da liberação de cada parcela, a quantia corres-pondente a 2% (dois por cento), a título de custo de administraçãodo projeto, a ser dividida em partes iguais entre a SUDAM e oBanco da Amazônia S/A (Lei 8.167/91, art. 19, §1º); e

§ 2º – A parcela de recursos destinada à SUDAM será apli-cada no gerenciamento e avaliação dos benefícios da isenção eredução do IRPJ e do reinvestimento concedidos pela própriaSuperintendência.

Art. 32 – Quando a parcela de reinvestimento correspon-dente ao exercício não for suficiente para a cobertura das inver-sões programadas, poderá a empresa apresentar projeto com aprevisão de utilização de parcelas de reinvestimento em até 03(três) exercícios futuros.

Parágrafo único – Na hipótese prevista neste artigo, a utili-zação dos recursos correspondentes a exercícios futuros depen-derá de prévia análise técnica, devendo a empresa encaminharpleito acompanhado dos documentos relacionados no Roteiro deElaboração de Pleitos, constante do Anexo II deste Regulamento.

Art. 33 – A análise do pleito, pela SUDAM, obedecerá noque couber, ao disposto nos artigos 19 a 24 deste Regulamento.

Seção IIDa Aprovação do Pleito e Liberação dos Recursos

Art. 34 – Cabe à Diretoria Colegiada da SUDAM decidirsobre a aprovação dos pleitos de reinvestimento, sendo-lhes apli-cadas as regras contidas no artigo 27 deste Regulamento.

Art. 35 – Aprovado o projeto e comprovada a efetivaçãodos depósitos correspondentes, a SUDAM autorizará o Banco daAmazônia S/A, a proceder a liberação dos recursos (Decreto64.214/69 art. 47 § 1º).

§ 1º – A empresa efetivará incorporação de recursos do seucapital no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir doencerramento do exercício social em que houve a emissão doofício de liberação pela SUDAM, devendo proceder, quando for ocaso, a distribuição de ações ou quotas aos acionistas ou sócios,na forma estabelecida na legislação de regência;

§ 2º – Enquanto não forem incorporados ao capital daempresa, os recursos serão mantidos em conta denominada“Reserva de Capital”, conforme o previsto no artigo 19 da Lei8.167, de 16 de janeiro de 1991;

§ 3º – O procedimento indicado no parágrafo anterior serátambém adotado:

I – quanto às frações do valor nominal de ações ou quotas,quando houver;

II – quando o valor total dos recursos liberados não permitira distribuição de, pelo menos, uma ação ou quota a cada acionistaou sócio da empresa beneficiária;

§ 4º – A partir da realização do aumento de capital, aempresa deverá encaminhar à SUDAM cópia autenticada dosdocumentos referentes à operação, devidamente registrados noórgão competente ou exemplar do Diário Oficial onde tenham sidopublicados aqueles documentos, nos casos em que a legislaçãoexigir essa formalidade.

§ 5º – Considera-se o prazo citado no § 1º deste artigo, apli-cável aos recursos decorrentes de depósitos para reinvestimentono Banco da Amazônia S/A, na forma do art. 19, da Lei nº 8.167, de1991, em ano anterior, desde que relativos à autorização a que serefere o caput.

Remissão COAD: Lei 8.167/91 (Informativo 03/91 e

Portal COAD)

“Art 19 – As empresas que tenham empreendimentos

industriais e agroindustriais, em operação nas áreas de

atuação da Superintendência de Desenvolvimento do

Nordeste (SUDENE) e da Superintendência de Desen-

volvimento da Amazônia (SUDAM), poderão depositar

no Banco do Nordeste do Brasil S.A. e no Banco da

Amazônia S.A., respectivamente, para reinvestimento,

quarenta por cento do valor do Imposto de Renda devido

pelos referidos empreendimentos, calculados sobre o

lucro da exploração, acrescido de cinquenta por cento

de recursos próprios, ficando, porém, a liberação desses

recursos condicionada à aprovação, pelas agências do

desenvolvimento regional, dos respectivos projetos

técnico-econômicos de modernização ou complementa-

ção de equipamento.”

Esclarecimento COAD: O percentual de depósito do

valor do Imposto de Renda devido previsto anterior-

mente foi alterado, até 31-12-2013, para 30%, pela

Medida Provisória 2.199-14/2001.

Art. 36 – Na hipótese do projeto não ser aprovado, caberáao Banco da Amazônia S/A, mediante comunicação da SUDAM,devolver à empresa a parcela de recursos próprios e recolher àUnião Federal o valor depositado como incentivo devidamentecorrigido (§ 3º do art. 19 da Lei 8.167 de 16 de janeiro de 1991).

Art. 37 – Constatada a falta ou má aplicação dos recursosliberados, por meio de fiscalizações periódicas a serem realizadaspela SUDAM, a irregularidade será comunicada à repartição fiscalcompetente.

CAPÍTULO VIIDOS INCENTIVOS DA DEPRECIAÇÃO ACELERADA

INCENTIVADA E DO DESCONTO DOS CRÉDITOS DACONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E DA COFINS

Art. 38 – Sem prejuízo das demais normas em vigor aplicá-veis à matéria, para bens adquiridos de 1º janeiro de 2006 a 31 dedezembro de 2013, as pessoas jurídicas que tenham projeto apro-vado para instalação, ampliação, modernização ou diversificaçãoenquadrado em setores da economia considerados prioritáriospara o desenvolvimento regional em microrregiões menos desen-volvidas localizadas na área de atuação da SUDAM, terão direito:

I – à depreciação acelerada incentivada, para efeito decálculo do imposto sobre a renda; e

II – ao desconto, no prazo de 12 (doze) meses contado daaquisição dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e daCofins, de que tratam o inciso III do § 1º do art. 3º da Lei nº 10.637,de 30 de dezembro de 2002, o inciso III do § 1º do art. 3º da Leinº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e o § 4º do art. 15 da Lei10.865, de 30 de abril de 2004, na hipótese de aquisição de máqui-nas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, relaciona-dos no Decreto nº 5.789, de 25 de maio de 2006, destinados àincorporação ao seu ativo imobilizado.

Esclarecimento COAD: Os incisos III dos §§ 1os dos

artigos 3os das Leis 10.637/2002 (Informativo 53/2002 e

Portal COAD) e 10.833/2003 (Informativo 53/2003 e

Portal COAD) e o § 4º do artigo 15 da Lei 10.865/2004

(Informativo 18/2004 e Portal COAD) referem-se aos

encargos de depreciação e amortização, incorridos no

mês, das máquinas, equipamentos e outros bens incor-

porados ao Ativo Imobilizado, adquiridos ou fabricados

IMPOSTO DE RENDA 277

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

Page 11: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

para locação a terceiros ou para utilização na produção

de bens destinados à venda ou na prestação de serviços

e das edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros.

§ 1º – Os municípios integrantes das microrregiões alcan-çadas por esse incentivo são aqueles constantes do Anexo I(único) da Portaria nº 1.211, de 20-12-2006 do Ministério da Inte-gração Nacional.

§ 2º – A depreciação acelerada incentivada de que trata oinciso I do caput deste artigo consiste na depreciação integral nopróprio ano da aquisição.

I – A quota de depreciação acelerada, correspondente aobenefício, constituirá exclusão do lucro líquido para fins de deter-minação do lucro real e será escriturada no livro fiscal de apuraçãodo lucro real;

II – O total da depreciação acumulada, incluindo a normal e aacelerada, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem; e

III – A partir do período de apuração em que for atingido olimite de que trata o § 2º, o valor da depreciação normal, registradona escrituração comercial, será adicionado ao lucro líquido paraefeito de determinação do lucro real;

§ 3º – A fruição dos benefícios de que trata este artigo ficacondicionada à fruição do benefício de que trata o art. 1º daMedida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001.

Art. 39 – Compete à SUDAM a aprovação dos projetosreferidos no artigo anterior.

Parágrafo único – A análise do projeto e a emissão dadeclaração observarão, no que couber, as disposições dos arts.19 a 24 deste regulamento.

Art. 40 – Para obtenção da declaração de que a empresaatende às condições estabelecidas pelos art. 38 e art. 39, a inte-ressada formulará requerimento à SUDAM, com informações edocumentos constantes do Anexo II deste Regulamento, emconformidade com o art. 31 da Lei nº 11.196/2005 e do Decretonº 5.988/2006.

CAPÍTULO VIIIDA ISENÇÃO DO ADICIONAL AO FRETE PARA

RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE – AFRMM E DOIOF NAS OPERAÇÕES DE CÂMBIO DE IMPORTAÇÃO

Art. 41 – Serão concedidos aos empreendimentos que seimplantarem, modernizarem, ampliarem ou diversificarem naAmazônia e que sejam declarados pela SUDAM como de inte-resse para o desenvolvimento regional, até 31 de dezembro de2010, os seguintes incentivos:

I – isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Mari-nha Mercante – AFRMM.

II – isenção do IOF nas operações de câmbio realizadaspara pagamento de bens importados.

Art. 42 – Para os fins deste capítulo serão utilizados, noque couber, os conceitos dispostos no artigo 5º deste Regu-lamento.

Art. 43 – Para obtenção da declaração de interesse para aRegião, a interessada formulará requerimento à SUDAM, con-forme o roteiro com as informações e documentos constantes doAnexo II deste Regulamento, em conformidade com o art. 4º da Leinº 9.808, de 20 de junho de 1999.

Art. 44 – A análise do pleito, bem como, a emissão dadeclaração, atenderá no que lhe for aplicável, às regras ditadasnos arts. 19 a 24 deste Regulamento.

CAPÍTULO XIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 45 – As empresas contempladas com quaisquer dosincentivos fiscais administrados pela SUDAM deverão, obrigato-riamente, manter no local do empreendimento, à vista do público,placa mencionando o benefício recebido, conforme modelo esta-belecido pelo Governo Federal e disponível no sítio do Ministérioda Integração Nacional.

§ 1º – A participação do Governo Federal, por meio daSUDAM, deverá estar expressa, observados os padrões ins-tituídos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência daRepública, em local de fácil visualização e de forma legível, em:

I – cartazes, folderes, anúncios e qualquer tipo de publi-cidade realizada pelas empresas beneficiárias, em relação aoempreendimento objeto do benefício auferido, mesmo aquela desti-nada à divulgação das atividades a ele pertinentes em congressos,seminários, eventos técnico-científicos ou congêneres;

II – embalagens dos produtos oriundos do Empreendi-mento objeto do benefício;

III – veículos, embarcações e aeronaves de propriedadedas empresas beneficiárias, relativos ao Empreendimento objetodo benefício.

§ 2º – A SUDAM disponibilizará em meio eletrônico osmodelos da publicidade de que trata este artigo.

Art. 46 – A pessoa jurídica beneficiária de isenção e redu-ção do imposto de renda obriga-se a:

I – permitir à equipe técnica da SUDAM o acesso às depen-dências de seus estabelecimentos, à contabilidade e a todos osdocumentos e registros concernentes à aplicação dos valores dosbenefícios;

II – manter em dia o cumprimento de todas as obrigações denatureza tributária, trabalhista, previdenciária e outras de carátersocial, inclusive o recolhimento das contribuições sociais devidas,encaminhando à SUDAM os respectivos comprovantes, sempreque exigidos, bem como apresentar, se assim exigida, provaidônea do cumprimento de obrigação de qualquer outra natureza aque esteja submetida por força de disposição legal ou regulamen-tar; e

III – informar anualmente os dados pertinentes ao incentivode redução do imposto devido, além de registros contábeis, so-ciais e ambientais para efeito de avaliação dos benefícios.

Art. 47 – Por ocasião da declaração anual de imposto derenda da pessoa jurídica, as empresas beneficiárias deverãoapresentar a SUDAM a informação do valor do imposto que deixoude ser recolhido, em razão da isenção ou redução do IRPJ.

Art. 48 – Os casos omissos serão resolvidos pela DiretoriaColegiada da SUDAM.

Art. 49 – Para o fiel cumprimento deste Regulamento,poderá a SUDAM baixar, mediante Resolução, as instruções quese fizerem necessárias.

Art. 50 – Este Regulamento entra em vigor na data de sua apublicação.

Nota COAD: Os Anexos II e III que estabelecem os roteiros de elaboração de pleitos dos incentivos fiscaisserão disponibilizados no Portal COAD.Solicitamos aos nossos Assinantes que desconsiderem a divulgação da Resolução 20 MI/2010 feita noFascículo 21/2010.

IMPOSTO DE RENDA 276

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

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LEMBRETE EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIOAtualização Monetária

Veja os coeficientes de atualização do Empréstimo Compulsório em julho/2010

As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que se sujeitaramao empréstimo compulsório na aquisição de automóveis de pas-seio e utilitários, bem como no consumo de gasolina e álcool paraveículos automotores, deverão apropriar contabilmente os rendi-mentos produzidos, segundo o regime de competência.Desde julho/92, de acordo com o Ato Declaratório Normativo 15CST, de 31-7-92, são adotados, para fins de atualização dos refe-ridos empréstimos compulsórios, os mesmos critérios de apu-ração dos rendimentos da caderneta de poupança com data deaniversário no 1º dia de cada mês.Nos meses de janeiro a julho/2010, os coeficientes de atualizaçãomonetária e juros do empréstimo compulsório são os seguintes:

MÊS/2010 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA JUROS

– Janeiro 0,000533 0,005

– Fevereiro (*) 0,005

– Março (*) 0,005

MÊS/2010 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA JUROS

– Abril 0,000792 0,005

– Maio (*) 0,005

– Junho 0,000510 0,005

– Julho 0,000589 0,005

(*) Em razão da TR – Taxa Referencial não apresentar variaçãopara este período, o saldo será acrescido apenas de juros.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Decreto-Lei 2.288, de 23-7-86; De-creto-Lei 2.340, de 26-6-87; Decreto-Lei 2.383, de 17-12-87 –artigo 1º; Decreto 3.000, de 26-3-99 – Regulamento do Imposto deRenda – artigos 220 a 222, 251, 273, 274, 373, 375 e 376 (PortalCOAD); Ato Declaratório Normativo 15 CST, de 31-7-92 – item 2(Informativo 32/92); e Ato Declaratório Normativo 38 CST, de15-7-88.

SOLUÇÃO DE CONSULTA 4 COSIT, DE 16-6-2010(DO-U DE 24-6-2010)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAExportação

Cosit examina a utilização de cestas de produtosna apuração do preço-parâmetro nas exportações

A Cosit – Coordenação-Geral de Tributação, da Secreta-riada da Receita Federal do Brasil, aprovou a seguinte ementaatravés da Solução de Consulta em referência:

“O modelo de preços de transferência preconizado pelaOrganização para Cooperação e Desenvolvimento Econômicos(OCDE), adequado aos países filiados à common law, traz maiorliberdade interpretativa por parte do aplicador da norma, face àsespecificidades do caso concreto, em detrimento, nas hipótesesde inocorrência de Acordos Prévios de Preços ou de margens, deuma maior segurança jurídica quanto ao tratamento tributário queserá impingido ao contribuinte, vez que não há estipulação préviade quaisquer margens, quanto aos métodos Resale Price Method(RPM) ou Cost Plus Method (CPM). O modelo brasileiro, emcontrapartida, oferece, quanto ao aspecto em comento, maiorsegurança jurídica quanto ao tratamento tributário incidente, emdetrimento de uma maior liberdade interpretativa por parte dosaplicadores da norma, seja porque a matéria em questão poderepercutir, de maneira relevante, sobre as bases de cálculo doIRPJ e da CSLL, seja porque o crédito tributário é indisponível,seja porque a temática em questão é afeta aos limites da estritalegalidade. Há que se interpretar o modelo brasileiro de preços detransferência de forma atenta a estas ordens de considerações,sob pena de que suas balizas demarcatórias se fragilizem, e, emconsequência, tornem-se os controles pátrios absolutamente

ineficazes. A relação percentual de 90% (noventa por cento) a quese refere o caput do art. 19 da Lei nº 9.430, de 1996, tem o condãode desobrigar o contribuinte, sujeito aos controles de preços detransferência, do ônus de comprovar ao Fisco, por meio de cálcu-los de preços-parâmetros, a inocorrência de manipulações depreços de exportação, merecedoras de correção das bases decálculo dos mencionados tributos. Pela constatação de que aadequação a este limite pode repercutir negativamente sobre asreferidas bases de cálculo, vez que dispensa o contribuinte docálculo de preços-parâmetros para exportações, há impossibili-dade de que se calcule a relação percentual em questão com baseem operações de exportação e de comercialização no mercadointerno que não envolvam os mesmos bens, sob pena de a relaçãopercentual em comento ser manipulada, em detrimento das basestributáveis brasileiras. A comparação entre o valor médio prati-cado em operações de exportação a vinculadas e aquele prati-cado no mercado interno, para fins de verificação quanto àadequação aos limites do caput do art. 19, da Lei nº 9.430, de1996, não poderá incluir bem(s) comercializado(s) apenas em umdos mercados, ainda que sob a alegação de que há especificida-des contratuais que condicionem a atividade operacional dapessoa jurídica brasileira em operações de exportação, sob penade se compararem grandezas diferentes, e, em consequência, osvalores médios de exportação não representarem, de forma fide-

IMPOSTO DE RENDA 275

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA

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digna, o comportamento tido como de mercado pela legislaçãobrasileira. O cálculo da relação percentual em questão poderá serfeito com base em cestas de produtos, desde que haja uma lógicaeconômica a impor a junção de diferentes produtos nas respecti-vas cestas, uma delimitação clara dos objetos, preços e condiçõescontratuais das operações cotejadas, bem assim que se compo-nham elas por todos e pelos mesmos bens, podendo as diferentescondições de pagamento das respectivas operações serem sope-sadas, na forma do que estabelecem os atos infralegais pertinen-tes, para tornar as comparações confiáveis. Não existe previsão

na legislação pátria para consideração de um modelo de negócio,com várias operações distintas, como sendo uma cesta de produ-tos. Com efeito, a legislação se refere à comparação de operaçõespor tipo de produto (item ou itens transacionados em uma opera-ção única) e não por modelo(s) de negócios que venham a serempreendidos em exportações e no mercado doméstico.

DISPOSITIVOS LEGAIS: arts. 19, caput, e 48 da Leinº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; arts. 15, 16 e 18 da Instru-ção Normativa SRF nº 243, de 11 de novembro de 2002; InstruçãoNormativa SRF nº 740, de 2007.”

ATOS DECLARATÓRIOS EXECUTIVOS 10 E 11 RFB, DE 24-6-2010(DO-U DE 25-6-2010)

PREÇOS DE TRANSFERÊNCIAOperações Financeiras e de Comércio Exterior

Suíça e Países Baixos estão, temporariamente, fora da lista de paraísos fiscais

Os atos em referência suspendem os efeitos da inclusão:ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 10 RFB – dos Países Baixos na relação de países detentores de regime fiscal privilegiado,

relativamente às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de Holding Company, prevista na Instrução Normativa 1.037 RFB, de 4-6-2010(Fascículo 23/2010), tendo em vista o pedido de revisão, apresentado pelo Governo daquele país.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 11 RFB – da Suíça na relação de países com tributação favorecida, prevista na InstruçãoNormativa 1.037 RFB/2010, tendo em vista o pedido de revisão, apresentado pelo Governo daquele país.

IR-FONTE

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.047 RFB, DE 24-6-2010(DO-U DE 25-6-2010)

COMPROVANTE DE RENDIMENTOSValores Recebidos por PJ

Comprovante anual de rendimentos pagos ou creditadosa pessoas jurídicas poderá ser entregue por e-mail

A disponibilização do comprovante por e-mail dispensa o fornecimento da viaimpressa, desde que a pessoa jurídica beneficiária não solicite esta forma de entrega.

Ficam acrescentados os §§ 1º e 2º ao artigo 7º da Instrução Normativa 119 SRF,de 28-12-2000 (Informativo 02/2001 e Portal COAD).

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 261 do Regi-mento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-vado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendo emvista o disposto no art. 86 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995,no art. 943 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, e noart.16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, RESOLVE:

Art. 1º – O art. 7º da Instrução Normativa SRF N° 119, de28 de dezembro de 2000, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º – ..............................................................................

Esclarecimento COAD: O artigo 7º da Instrução Nor-

mativa 119 SRF/2000 estabelece que o Comprovante

Anual de Rendimentos Pagos ou Creditados e de Reten-

ção de Imposto de Renda na Fonte – Pessoa Jurídica

deverá ser fornecido, em uma única via, até o último dia

útil do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente

àquele a que se referirem os rendimentos informados.

§ 1º – É permitida a disponibilização por meio da Internet docomprovante de que trata o caput para a pessoa jurídica quepossua endereço eletrônico, ficando dispensado, neste caso, ofornecimento da via impressa.

§ 2º – A pessoa jurídica referida no § 1º poderá solicitar,sem ônus, o fornecimento da via impressa do comprovante de quetrata o caput." (NR)

Art. 2º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação. (Otacílio Dantas Cartaxo)

IMPOSTO DE RENDA 274

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA JURÍDICA/IR-FONTE

Page 14: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

DECLARAÇÕES FISCAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.050 RFB, DE 30-6-2010(DO-U DE 1-7-2010)

DIPJPrazo de Entrega

Entrega das declarações de tributos teve prazo prorrogado nosmunicípios atingidos pelas enchentes em Alagoas e Pernambuco

As declarações relativas aos tributos administrados pela Secretaria da ReceitaFederal do Brasil, cujos prazos para entrega estavam previstos para os meses

de junho, julho e agosto/2010, poderão ser apresentadas até 31-12-2010.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso das atribuições que lhe confere o inciso III do artigo 261 doRegimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil,aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, e tendoem vista o disposto no artigo 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de1999, no Decreto (Estadual – AL) nº 6.593, de 20 de junho de2010, e Decreto (Estadual – PE) nº 35.192, de 21 de junho de2010, RESOLVE:

Art. 1º – Ficam prorrogados até o dia 31 de dezembro de2010, os prazos antes previstos para os meses de junho, julho eagosto de 2010, relativos a declarações concernentes aos tributos

administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil paraos sujeitos passivos domiciliados nos seguintes municípios do:

I – Estado de Alagoas: Quebrangulo, Santana do Mundaú,Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branqui-nha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro,Capela, Jacuípe e Satuba;

II – Estado de Pernambuco: Água Preta, Barra de Guabi-raba, Barreiros, Correntes, Cortês, Jaqueira, Palmares, SãoBenedito do Sul e Vitória de Santo Antão.

Art. 2º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação. (Otacílio Dantas Cartaxo)

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 40 CODAC, DE 24-6-2010(DO-U DE 29-6-2010)

DCTFNormas para Preenchimento

Codac esclarece como deve ser informado o número do processo judicial na DCTFEste ato estabelece os procedimentos para o preenchimento do campo “Número do Processo”

da Ficha – Suspensão da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF),tendo em vista a implementação da nova sistemática de numeração do Processo Judicialem 31-12-2009 (numeração única), inclusive com a renumeração dos processos antigos.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO ECOBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III doart. 290 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, econsiderando o disposto na Resolução CNJ nº 65, de 16 dedezembro de 2008, DECLARA:

Art. 1º – Deverão ser observados os seguintes procedi-mentos para o preenchimento do campo “Número do Processo” daFicha – Suspensão da Declaração de Débitos e Créditos Tributá-rios Federais (DCTF), tendo em vista a implementação da novasistemática de numeração do Processo Judicial em 31-12-2009(numeração única), inclusive com a renumeração dos processosantigos:

I – em se tratando de processos protocolados até 30 dedezembro de 2009 (processos em tramitação na data da implanta-ção da numeração única), esse campo deverá ser preenchido como número original;

II – em se tratando de processos protocolados a partir de 31de dezembro de 2009 (processos novos), esse campo deverá serpreenchido com 15 (quinze) dígitos, na seguinte ordem:

a) número sequencial do processo de origem (6 dígitos),desprezando um 0 (zero) à esquerda;

b) ano do ajuizamento do processo (2 dígitos);c) órgão do Poder Judiciário (1 dígito);d) tribunal do respectivo segmento do Poder Judiciário (2

dígitos); ee) unidade de origem do processo (4 dígitos).§ 1º – Em ambos os casos, o número a ser informado na

DCTF deverá ser o do processo originário, ainda que a decisãoapta a suspender a exigibilidade do Crédito Tributário tenha sidoobtida em sede recursal.

§ 2º – Na hipótese do inciso I do caput:I – caso o número do processo seja composto por 10 (dez)

dígitos, os 2 (dois) primeiros dígitos devem estar localizados nointervalo entre 88 (oitenta e oito) e 99 (noventa e nove), inclusive:

a) para os processos protocolados até 31 de dezembro de1996 independentemente do órgão do Poder Judiciário de suaorigem;

b) para os processos protocolados de 1º de janeiro de 1997até 31 de dezembro de 1998 nos Tribunais Regionais Federaisdas 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões; e

IMPOSTO DE RENDA 273

COAD FASCÍCULO 26/2010 DECLARAÇÕES FISCAIS

Page 15: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

c) para os processos protocolados de 1º de janeiro de 1999até 31 de dezembro de 1999 nos Tribunais Regionais Federaisdas 2ª e 5ª Regiões.

II – caso o número do processo seja composto por 15(quinze) dígitos, os 4 (quatro) primeiros dígitos devem estar locali-zados no intervalo entre 1997 e 2009, inclusive:

a) para os processos protocolados de 1º de janeiro de 1997até 31 de dezembro de 1999 no Tribunal Regional Federal da 1ªRegião;

b) para os processos protocolados de 1º de janeiro de 1999até 31 de dezembro de 1999 nos Tribunais Regionais Federaisdas 3ª e 4ª Regiões; e

c) para os processos protocolados de 1º de janeiro de 2000até 31 de dezembro de 2009, independentemente do órgão doPoder Judiciário de sua origem.

§ 3º – Na hipótese do inciso II do caput, o dígito referente aoórgão do Poder Judiciário (9º dígito) não deverá ser igual a:

I – 2 (dois), Conselho Nacional de Justiça;II – 5 (cinco), Justiça do Trabalho;III – 6 (seis), Justiça Eleitoral;IV – 7 (sete), Justiça Militar da União; ouV – 9 (nove), Justiça Militar Estadual.Art. 2º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na

data de sua publicação. (Marcelo de Albuquerque Lins)

INSTRUÇÃO NORMATIVA 1.051 RFB, DE 30-6-2010(DO-U DE 1-7-2010)

DIPJPrazo de Entrega

Prorrogado o prazo de entrega da DIPJ/2010Este ato altera o artigo 5º da Instrução Normativa 1.028 RFB, de 30-4-2010

(Fascículo 18/2010), para prorrogar o prazo de entrega da DIPJ/2010para até as 23h59min59s, horário de Brasília, do dia 30-7-2010.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, nouso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVII doart. 261 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal doBrasil, aprovado pela Portaria MF nº 125, de 4 de março de 2009, etendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de ja-neiro de 1999, RESOLVE:

Art. 1º – O art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.028, de30 de abril de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º – As declarações geradas pelo programa DIPJ 2010devem ser apresentadas até as 23h59min59s (vinte e três horas,cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horáriode Brasília, do dia 30 de julho de 2010..............................................................................................” (NR)

Art. 2º – Esta Instrução Normativa entra em vigor na datade sua publicação. (Otacílio Dantas Cartaxo)

Nota COAD: Solicitamos aos nossos Assinantes que considerem o novo prazo para entrega da DIPJ/2010 noCalendário das Obrigações – Julho/2010.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 4 COTEC, DE 17-6-2010(DO-U DE 25-6-2010)

DIPJPreenchimento

Cotec retifica Ajuda do programa gerador da DIPJ/2010

No Ajuda da DIPJ 2010, devem ser consideradas as seguintes alterações:– no tópico Apresentação do Programa/Apresentação, onde se lê:“Para a transmissão da DIPJ, a assinatura digital da declaração, mediante a utilização de certificado digital válido, é obrigatória para

as pessoas jurídicas tributadas em pelo menos um trimestre do ano-calendário com base no lucro real ou arbitrado e facultativa para asdemais pessoas jurídicas.”;

leia-se: “Para a transmissão da DIPJ, é obrigatória a assinatura digital, efetivada mediante utilização de certificado digital válido, portodas as pessoas jurídicas.”.

– no tópico Menus do Programa/Menu Declaração/Transmitir via Internet, onde se lê:“Atenção:Para a transmissão da DIPJ, a assinatura digital da declaração, mediante a utilização de certificado digital válido, é:a) – obrigatória, para as pessoas jurídicas tributadas, em pelo menos um trimestre do ano-calendário, com base no lucro real ou

arbitrado; eb) – facultativa, para as demais pessoas jurídicas.”;leia-se:“Atenção:Para a transmissão da DIPJ, é obrigatória a assinatura digital, efetivada mediante utilização de certificado digital válido, por todas as

pessoas jurídicas (IN RFB nº 969, de 2009).”

IMPOSTO DE RENDA 272

COAD FASCÍCULO 26/2010 DECLARAÇÕES FISCAIS

Page 16: mANUAL DE pROCEDIMENTOS cOAD ir26/2010

IR-PESSOA FÍSICA

LEMBRETE IMPOSTOPagamento Parcelado

Quota do IRPF com vencimento em 30-7-2010 terá acréscimo de 2,54% de juros

As pessoas físicas que optaram pelo parcelamento do impostoapurado na Declaração de Ajuste Anual do exercício de 2010,ano-calendário de 2009, deverão acrescer ao valor de cada quota,a partir da segunda, juros equivalentes à taxa referencial doSistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulosfederais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeirodia do mês subsequente ao previsto para a entrega da declaraçãoaté o mês anterior ao do pagamento e de 1% no mês de paga-mento.

Sendo assim, a 4ª quota do referido imposto, que vencerá em30-7-2010, se recolhida no período de 1 a 30-7-2010, deverá seracrescida de juros de 2,54%, a ser informado no campo 09 doDarf.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Decreto 3.000, de 26-3-99 – Regu-lamento do Imposto de Renda – artigo 854 (Portal COAD); Instru-ção Normativa 15 SRF, de 6-2-2001 (Informativo 06/2001); Instru-ção Normativa 1.007 RFB, de 9-2-2010 (Fascículo 06/2010).

OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 44 CODAC, DE 28-6-2010(DO-U DE 29-6-2010)

AGENDA TRIBUTÁRIAJulho/2010

Codac divulga a agenda tributária de julho/2010

Este ato aprova a Agenda Tributária do mês de julho/2010, onde estão relacionadas as datas para pagamento dos tributosadministrados pela RFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil e para a entrega das principais declarações, demonstrativos edocumentos exigidos por esse órgão, no período de 5 a 30-7-2010.

Deixamos de reproduzir a mencionada Agenda Tributária em virtude dos prazos para cumprimento das obrigações constarem noCalendário das Obrigações Fiscais – Julho/2010.

SIMPLES NACIONAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA 58 SRRF 7ª RF, DE 25-5-2010(DO-U DE 29-6-2010)

APURAÇÃONormas

Personalização de objetos com logomarca do encomendante será tributada no Anexo II

A Superintendência Regional da Receita Federal, 7ªRegião Fiscal, aprovou a seguinte ementa através da Solução deConsulta em referência:

“A personalização de chaveiros, canecas, canetas e simila-res com a logomarca do encomendante por meio de silk screen oude aposição de adesivos enquadra-se no conceito de industrializa-ção contido no art. 4º do Decreto nº 4.544, de 2002, observadas asdisposições do art. 5º c/c o art. 7º do referido decreto, devendo ser

tributada na forma do Anexo II da LC nº 123, de 2006, havendoprevisão legal para o recolhimento simultâneo de IPI e ISS noscasos em que o sujeito passivo desenvolva, ao mesmo tempo,atividade industrial e de prestação de serviços.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 740, de 2007, art. 15,XI (parte final); Decreto nº 4.544, de 2002, art. 4º e art. 5º c/c oart. 7º, II, “a” e “b”; LC nº 123, de 2006, art. 18, §§ 5º e 5º-G.”

IMPOSTO DE RENDA 271

COAD FASCÍCULO 26/2010 IR-PESSOA FÍSICA/OUTROS TRIBUTOS FEDERAIS/SIMPLES NACIONAL