manual de orientaÇÕes e critÉrios diagnÓsticos … · (ipcs) com confirmação laboratorial 12...

43
1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS HOSPITAL GERAL SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES DO ESTADO DE SÃO PAULO REVISÃO JANEIRO 2013

Upload: lythien

Post on 11-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

1

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA "PROF. ALEXANDRE VRANJAC" DIVISÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR

INFECÇÃO HOSPITALAR

MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

HOSPITAL GERAL

SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

DAS INFECÇÕES HOSPITALARES DO ESTADO DE SÃO PAULO

REVISÃO JANEIRO 2013

Page 2: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

2

ÍNDICE

ASSUNTO Pág.

1. Critérios Diagnósticos para Infecção Hospitalar em Hospital Geral 04

1.1. Conceitos Gerais 04

1.1.1. Neonatolologia 04

1.1.2. Infecção de Sítio Cirúrgico 06

1.1.3. Pneumonia 06

1.1.4. Infecção Primária da Corrente Sangüínea (IPCS) 06

1.1.5. Infecção do Trato Urinário 07

1.1.6. Consumo de produto alcoólico em UTI 16

2. Instruções para o preenchimento do instrumento de coleta de dados de infecção hospitalar 17

2.1. Orientações Gerais 17

2.2. Arquivo "Hospital Geral" 19

Page 3: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

3

QUADROS Pág.Quadro 1. Sítio de Infecção e Período de Incubação. IRAS neonatal 5

Quadro 2. Critérios diagnósticos de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) 08

Quadro 3. Pneumonia definida por Critérios Clínicos ou Laboratoriais 09

Quadro 4. Pneumonia por bactérias ou fungos filamentosos 09Quadro 5. Pneumonia por vírus, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma ou outros agentes etiológicos atípicos 10

Quadro 6. Pneumonia em paciente imunocomprometido 10Quadro 7. Pneumonia em crianças: > 4 semanas até 1 ano de idade e entre 1 ano e 12 anos 11

Quadro 8. Pneumonia no período neonatal (recém nascido até 28 dias) 11Quadro 9A: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) com confirmação laboratorial 12

Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) clínica 12

Quadro 10A. Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) – NEONATOS (recém nascidos até 28 dias) com confirmação laboratorial 13

Quadro 10B - Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) – NEONATOS (recém nascidos até 28 dias) clínica 13

Quadro 11. Critérios diagnósticos de Infecção do Trato Urinário (ITU) - Sintomática 14Quadro 12. Critérios diagnósticos de Infecção do Trato Urinário (ITU) - Sintomática – NEONATOS (recém nascidos até 28 dias) 16

Quadro 13. Especialidade cirúrgica e código de especialidade 22

Quadro 14. Exemplos de cirurgias limpas por especialidade cirúrgica 22

Quadro 15. Procedimentos cirúrgicos selecionados e critérios para notificação 24Quadro 16. Exemplo de cálculo de pacientes-dia/procedimento-dia – UTI Adulto/ UCO/ Pediátrica 28

Quadro 17. Exemplo de cálculo de pacientes-dia/procedimento-dia– UTI Neonatal 31

Page 4: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

4

ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA

HOSPITAL GERAL 1. CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DAS INFECÇÕES HOSPITALARES EM HOSPITAL GERAL

As definições aqui apresentadas são baseadas nas recomendações da ANVISA e do Centers for Disease Control and Prevention (CDC). 1.1. Conceitos gerais: 1.1.1. Neonatologia:

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) em neonatologia são classificadas em:

• Infecção transplacentárias • Infecção precoce de provável origem materna • Infecção tardia de origem hospitalar

a) Infecção transplacentária - Infecções adquiridas por via transplacentária,

acometimento intra-útero. Ex.: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, sífilis, hepatite B e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV). Estas infecções NÃO SÃO CONSIDERADAS como hospitalares.

b) Infecção precoce de provável origem materna - Infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/microbiológica) ocorreu nas primeiras 48 horas de vida com fator de risco materno para infecção. Definem-se como fatores de risco materno:

- bolsa rota maior que 18h; - cerclagem; - trabalho de parto em gestação menor que 35 semanas; - procedimentos de medicina fetal nas últimas 72 horas; - infecção do trato urinário (ITU) materna sem tratamento ou em tratamento a

menos de 72 horas; - febre materna nas últimas 48 horas; - corioamnionite; - colonização pelo estreptococo B em gestante, sem quimioprofilaxia intra-parto,

quando indicada. (CDC, 2002).

c) Infecção tardia de origem hospitalar - Infecção cuja evidência diagnóstica (clínica/laboratorial/microbiológica) ocorre após as primeiras 48 horas de vida. Será considerada como IRAS neonatal tardia, de origem hospitalar, aquela infecção diagnosticada enquanto o paciente estiver internado em Unidade de Assistência Neonatal. Após a alta hospitalar seguir as orientações do Quadro 1 - Sitio de Infecção e Período de Incubação.

Page 5: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

5

Obs.: Em caso de IRAS precoce, sem fator de risco materno, em que o paciente foi submetido a procedimentos invasivos, considerar como provável origem hospitalar e classificar como infecção hospitalar precoce. Quadro 1. Sítio de Infecção e Período de Incubação. IRAS Neonatal. Sítio da Infecção Período de Incubação

Gastrenterite, -Infecções do trato respiratório

Até 03 dias

Sepse -Conjuntivite -Impetigo -Onfalite -Outras infecções cutâneas -Infecção do trato urinário

Até 07 dias

Infecção do sitio cirúrgico sem implante Até 30 dias Infecção do sitio cirúrgico com implante Até 01 ano O peso de nascimento (PN) é o primeiro fator de risco a ser considerado. Assim,

a vigilância epidemiológica das infecções deve ser calculada para cada faixa de peso estratificadas da seguinte forma: < 750g; 750g a 999g; 1000g a 1499g; 1500 g a 2499g; ≥ 2500g. NÃO DEVERÃO SER COMPUTADAS NA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: 1. RN (recém nascido) com nascimento domiciliar e que apresenta evidência clínica de infecção na admissão ou até 48h de hospitalização, a menos que haja evidência de associação da infecção com algum procedimento invasivo realizado nesta internação. 2. IRAS que se manifestarem até 48h de internação, de RN procedentes de outra instituição. Esses casos deverão ser notificados ao serviço de origem. 3. RN re-internado na mesma instituição com evidência clínica de infecção cujo período de incubação ultrapasse o estabelecido na Tabela 1 - Sítio de Infecção e Período de Incubação. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO NA VIGILÂNCIA DE RN DE ALTO RISCO

São incluídos nessa vigilância os recém-nascidos, em unidade neonatal, que preencham pelo menos um dos seguintes critérios:

• Peso ao nascimento < 1500g; • Uso de assistência ventilatória (RN em ventilação mecânica sob entubação ou traqueostomia); • Uso de CVC (cateter central de inserção periférica - PICC, cateter umbilical, flebotomia, etc.); • Pós-operatório; • Presença de quadro infeccioso com manifestação sistêmica (ex.: pneumonia, sepse, enterocolite, meningite, etc.).

Page 6: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

6

Os critérios diagnósticos para infecções em Neonatologia em outras topografias e informações adicionais sobre a utilização destes critérios encontram-se no documento disponível no Manual de Neonatologia (ANVISA)

1.1.2. Infecção de Sítio Cirúrgico

São infecções relacionadas aos procedimentos cirúrgicos e podem ser classificadas em:

• Infecção incisional: superficial e/ou profunda • Infecção de órgão ou espaço

Os critérios diagnósticos para esta topografia encontram-se no Quadro 2, na página 8. Informações adicionais sobre a utilização destes critérios encontram-se no documento disponível no Manual de Infecção de Sítio Cirúrgico (ANVISA)

1.1.3. Pneumonia

Os critérios pra pneumonia envolvem várias combinações de evidências clínicas, radiográficas e laboratoriais de infecção.

Ao avaliar o paciente para presença de pneumonia é importante distinguir entre alterações no estado clínico devido a outras condições como infarto do miocárdio, embolia pulmonar, síndrome do desconforto respiratório, atelectasia, malignidade, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença de membrana hialina, displasia broncopulmonar, etc. Também é importante avaliar o paciente em uso de ventilação mecânica, para distinguir entre colonização traqueal e infecções do trato respiratório superior. Além disso, deve-se considerar a dificuldade na determinação de pneumonia nosocomial em pacientes idosos, lactentes e imunossuprimidos, uma vez que estas condições podem mascarar os sinais e sintomas associados à pneumonia. Critérios alternativos específicos para estes pacientes foram incluídos para definição de pneumonia nosocomial.

O diagnóstico médico isolado não constitui critério aceitável para definição de pneumonia nosocomial.

Para efeito de notificação ao sistema estadual de infecção hospitalar serão consideradas somente as pneumonias associadas a ventilação mecânica (PAV) que é a infecção diagnosticada após 48h de ventilação mecânica até a sua suspensão.

Os critérios diagnóstico para esta topografia encontram-se nos Quadros 3 a 8, nas páginas 9, 10 e 11. Informações adicionais sobre a utilização destes critérios encontram-se no documento disponível no Manual de Infecção do Trato Respiratório (ANVISA).

1.1.4. Infecção primária da corrente sangüínea (IPCS)

As infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) são aquelas infecções de conseqüências sistêmicas graves, bacteremia ou sepse, sem foco primário identificável.

Page 7: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

7

Há dificuldade de se determinar o envolvimento do cateter central na ocorrência da IPCS. Com finalidade prática, as IPCS serão associadas ao cateter, se este estiver presente ao diagnóstico como descrito adiante.

As infecções primárias da corrente sanguínea podem ser divididas naquelas com hemocultura positiva, e naquelas somente com critérios clínicos. As IPCS com hemocultura positiva têm critério diagnóstico mais objetivo, e permitem comparações mais fidedignas entre hospitais. No entanto, a sensibilidade das hemoculturas é variável de acordo com práticas institucionais de hospitais e laboratórios, e é baixa em pacientes que já estão em uso de antimicrobianos. Já as infecções diagnosticadas clinicamente são de definição mais simples, mas apresentam grande teor de subjetividade, dificultando de modo substancial a comparação interinstitucional. Por estas razões é recomendado que as infecções sejam subdivididas entre as IPCS laboratoriais e as IPCS clínicas. Os índices de IPCS clinica e laboratorial devem ser calculados e analisados separadamente. As IPCS laboratoriais poderão servir para comparação dentro do próprio hospital, ou para avaliação interinstitucional.

Para efeito de notificação ao sistema estadual de infecção hospitalar serão consideradas somente as infecções primárias da corrente sanguínea (IPCS) associadas a cateter central, com hemoculturas positivas (laboratorialmente confirmadas) OU com hemoculturas negativas ou não realizadas (critério clínico).

Cabe ressaltar que resultados positivos de hemocultura podem refletir contaminação na coleta ou processamento. Por esta razão, hemoculturas só devem ser coletadas com indicação clínica precisa, seguindo os protocolos estabelecidos na instituição e sua interpretação deve ser criteriosa.

A infecção de corrente sanguínea secundária, que é a ocorrência de hemocultura

positiva ou sinais clínicos de sepsis, na presença de sinais de infecção em outro sítio, não será abordada neste documento. Neste caso, deverá ser notificado o foco primário, por exemplo, pneumonia, infecção do trato urinário ou sítio cirúrgico.

Os critérios diagnóstico para esta topografia encontram-se nos Quadros 9 e 10, nas páginas 12 e 13. Informações adicionais sobre a utilização destes critérios encontram-se no documento disponível no Manual de Infecção de Corrente Sangüínea (ANVISA). 1.1.5. Infecção do trato urinário

Para fins de notificação ao sistema considerar apenas as infecções do trato urinário sintomáticas.

O detalhamento dos critérios diagnóstico para esta topografia encontra-se no Quadro 11 e 12, nas páginas 14, 15 e 16. Informações adicionais sobre a utilização destes critérios encontram-se no documento disponível no Manual de Infecção do Trato Urinário (CDC)

Page 8: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

8

QUADRO 2 - Critérios diagnósticos de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) Incisional Superficial ISC - IS

Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia e envolve apenas pele e subcutâneo.

Com pelo menos um dos seguintes: a) Drenagem purulenta da incisão superficial; b) Cultura positiva de secreção ou tecido da

incisão superficial, obtido assepticamente (não são considerados resultados de culturas colhidas por swab);

c) A incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião na vigência de pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: dor, aumento da sensibilidade, edema local, hiperemia ou calor, EXCETO se a cultura for negativa;

d) Diagnóstico de infecção superficial pelo médico assistente.

Incisional Profunda ISC – IP

Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até UM ano, se houver colocação de prótese, e envolve tecidos moles profundos à incisão (ex: fáscia e/ou músculos).

Com pelo menos um dos seguintes:

a) Drenagem purulenta da incisão profunda, mas não de órgão/cavidade;

b) Deiscência parcial ou total da parede abdominal ou abertura da ferida pelo cirurgião, quando o paciente apresentar pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: temperatura axilar _ 37,8ºC, dor ou aumento da sensibilidade local, exceto se a cultura for negativa;

c) Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolva os planos profundos da ferida, identificada em reoperação, exame clínico, histocitopatológico ou exame de imagem;

d) Diagnóstico de infecção incisional profunda pelo médico assistente.

Orgão / Cavidade ISC – OC

Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até UM ano, se houver colocação de prótese, e envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou manipulada durante a cirurgia.

Com pelo menos um dos seguintes: a) Cultura positiva de secreção ou tecido do

órgão/cavidade obtido assepticamente; b) Presença de abscesso ou outra evidência que

a infecção envolva os planos profundos da ferida, identificada em reoperação, exame clínico, histocitopatológico ou exame de imagem;

c) Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente.

Observações: 1. Caso a infecção envolva mais de um plano anatômico, notifique apenas o sítio de maior profundidade. 2. Considera-se prótese todo corpo estranho implantável não derivado de tecido humano (ex: válvula cardíaca protética, transplante vascular não-humano, coração mecânico ou prótese de quadril), exceto drenos cirúrgicos.

Page 9: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

9

QUADRO 3 - Pneumonia definida por Critérios Clínicos OU Laboratoriais

Radiologia Sinais/sintomas Laboratório Paciente com doença de base com 02 ou mais Raio X seriados com um dos seguintes achados:

• Infiltrado novo,

progressivo e persistente;

• Opacificação • Cavitação.

OBS: para pacientes sem doença pulmonar ou cardíaca prévia, é aceitável uma radiografia bem definida.

Pelo menos um dos seguintes:

• Febre (> 38ºC) sem outra causa conhecida

• Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose (≥ 12000 leuc / mm3)

E pelo menos um dos seguintes: • Surgimento de secreção purulenta ou

mudança das características da secreção ou aumento da secreção ou aumento da necessidade de aspiração.

• Piora da troca gasosa (piora da relação PAO2/FIO2 ou aumento da necessidade de oxigênio ou aumento dos parâmetros ventilatórios).

Paciente apresenta sinais e sintomas conforme quadro ao lado e pelo menos um dos seguintes: • Hemocultura positiva sem outro foco de

infecção • Cultura positiva de líquido pleural • Lavado broncoalveolar maior ou igual a

104 ufc/ml ou aspirado traqueal com contagem de colônias maior ou igual a 106 ufc/ml

• exame histopatológico com evidência de infecção pulmonar

• antígeno urinário ou cultura para Legionella spp.

• outros testes laboratoriais positivos para patógenos respiratórios (sorologia, pesquisa direta e cultura).

Pneumonia definida CLINICAMENTE Pneumonia definida MICROBILOGICAMENTE

QUADRO 4 - Pneumonia por bactérias ou fungos filamentosos Radiologia Sinais/sintomas Laboratório

Dois ou mais RX de tórax com pelo menos um dos seguintes achados:

• Infiltrado pulmonar

novo ou progressivo e persistente;

• Consolidação; • Cavitação • Pneumatocele, em

crianças ≤1 ano de idade

Nota: nos pacientes sem doença pulmonar ou cardíaca de base (exemplos: síndrome de desconforto respiratório agudo, displasia broncopulmonar, edema pulmonar, ou doença pulmonar obstrutiva crônica), um RX de tórax é aceitável.

Pelo menos um dos seguintes:

• Febre ( > 38ºC) sem outra causa conhecida

• Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose (≥ 12000 leuc / mm3)

• Para adultos > 70 anos, alteração do estado mental sem outra causa conhecida

E associado a pelo menos um dos seguintes:

• Aparecimento de secreção pulmonar ou mudança no aspecto da secreção pulmonar ou aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de aspiração

• Aparecimento ou piora da tosse ou dispnéia ou taquipnéia

• Estertores ou roncos presentes • Piora da função respiratória com

aumento da necessidade de oxigênio, ou aumento da necessidade de suporte ventilatório.

Pelo menos um dos seguintes:

• Hemocultura positiva não relacionada à outra fonte de infecção

• Cultura positiva de líquido pleural • Cultura quantitativa positiva de secreção

pulmonar obtida por procedimento com menor potencial de contaminação (aspirado traqueal, lavado broncoalveolar e escovado protegido)

• Na bacterioscopia do lavado broncoalveolar o achado de >5% leucócitos e macrófagos contendo microrganismos (presença de bactérias intracelulares)

• Exame histopatológico que evidencia um dos critérios abaixo:

Formação de abscesso ou foco de consolidação com infiltrado de polimorfonucleares nos bronquíolos e alvéolos

Cultura quantitativa positiva de parênquima pulmonar

Evidência de invasão de parênquima pulmonar por hifas ou pseudo-hifas.

Page 10: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

10

QUADRO 5 - Pneumonia por vírus, Legionella, Chlamydia, Mycoplasma ou outros agentes etiológicos atípicos

Radiologia Sinais/sintomas Laboratório

Dois ou mais RX de tórax com pelo menos um dos seguintes achados:

• Infiltrado pulmonar

novo ou progressivo e persistente;

• Consolidação; • Cavitação; • Pneumatocele, em

crianças <1 ano de idade

Nota: nos pacientes sem doença pulmonar ou cardíaca de base (exemplos: síndrome de desconforto respiratório agudo, displasia broncopulmonar, edema pulmonar, ou doença pulmonar obstrutiva crônica), um RX de tórax é aceitável.

Pelo menos um dos seguintes:

• Febre (> 38ºC) sem outra causa conhecida

• Leucopenia (< 4.000 leuc / mm3) ou leucocitose (≥ 12000 leuc / mm3)

• Para adultos > 70 anos, alteração do estado mental sem outra causa reconhecida

E associado a pelo menos um dos seguintes:

• Aparecimento de secreção pulmonar ou mudança no aspecto da secreção pulmonar ou aumento da secreção pulmonar ou aumento da necessidade de aspiração

• Aparecimento ou piora da tosse ou dispnéia ou taquipnéia

• Estertores ou roncos presentes • Piora da função respiratória com

aumento da necessidade de oxigênio, ou aumento da necessidade de suporte ventilatório.

Pelo menos um dos seguintes critérios:

• Cultura positiva em secreção pulmonar para vírus ou Chlamydia

• Exames sorológicos - detecção de antígenos ou anticorpo viral de secreção respiratória (exemplo:ELISA, imunoflurescência, PCR, “shell vial”)

• Aumento de 4 vezes nos valores de IgG na sorologia para o patógeno (exemplo: influenza, Chlamydia)

• PCR positivo para Chlamydia ou Mycoplasma

• Imunofluorescência positiva para Chlamydia

• Cultura ou imunofluorescência positiva para Legionella spp de tecidos ou secreção pulmonar

• Detecção de antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo I em urina

• Aumento de 4 vezes nos valores de IgG na sorologia para L. pneumophila sorogrupo I titulada >1:128 na fase aguda e convalescença por imunofluorescência indireta.

QUADRO 6 - Pneumonia em paciente imunocomprometido

Radiologia Sinais/sintomas Laboratório Paciente com doença de base com 02 ou mais Raio X seriados com um dos seguintes achados:

• Infiltrado novo, progressivo

e persistente; • Opacificação • Cavitação.

OBS: para pacientes sem doença pulmonar ou cardíaca prévia, é aceitável uma radiografia bem definida.

Pelo menos 01 dos critérios abaixo: • Febre (temperatura axilar acima de

38ºC), sem outra causa • Surgimento de secreção purulenta ou

mudança das caracteristicas da secreção ou aumento da secreção ou aumento da necessidade de aspiração.

• Piora da troca gasosa (piora da relação PAO2/FIO2 ou aumento da necessidade de oxigênio ou aumento dos parâmetros ventilatórios).

E pelo menos 01 dos critérios abaixo: • Hemocultura positiva, sem outro foco

de Infecção • Cultura positiva do líquido pleural • Lavado broncoalveolar maior ou igual

a 104 ufc/ml ou aspirado traqueal com contagem de colônias maior ou igual a 106 ufc/ml

• exame histopatológico com evidência de infecção pulmonar

• antígeno urinário ou cultura para Legionella spp.

• outros testes laboratoriais positivos para patógenos respiratórios (sorologia, pesquisa direta e cultura).

OBS: Pacientes imunocomprometidos incluem aqueles com neutropenia (número absoluto de neutrófilos <500/mm3), leucemia, linfoma, HIV com contagem de CD4 <200 ou esplenectomia; transplantados e aqueles que estão em quimioterapia citotóxica, ou com altas doses de corticóides ou outros imunodepressores diariamente por > 2 semanas (por exemplo, > 40mg de prednisona ou seu equivalente, > 160mg de hidrocortisona,> 32mg de metilprednisolona,> 6mg dexametasona,> 200mg cortisona).

Page 11: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

11

QUADRO 8 – Pneumonia no período neonatal (recém nascido até 28 dias)

Radiologia Sinais/sintomas

RN com alguma das doenças de base abaixo: - Síndrome do desconforto respiratório; - Edema pulmonar; - Displasia broncopulmonar; - Aspiração de mecônio Deverá ser realizado 02 ou mais Raio X seriados com pelo menos 01 dos achados: • Infiltrado persistente, novo ou

progressivo ; • Consolidação; • Cavitação; • Pneumatocele OBS: Para RN sem doença de base poderá ser realizado 01 ou mais Raio X seriados

Piora da troca gasosa (por exemplo: piora da relação PAO2/FIO2, aumento da necessidade de oxigênio ou aumento dos parâmetros ventilatórios E três dos parâmetros abaixo: • Instabilidade térmica (temp. axilar > de 37,5 ºC ou < que 36ºC)

sem outra causa conhecida; • leucopenia ou leucocitose com desvio a esquerda (considerar

leucocitose ≥ 25.000 ao nascimento ou ≥ 30.000 entre 12 e 24 horas ou acima de 21.000 ≥ 48 horas e leucopenia ≤ 5.000)

• Mudança do aspecto da secreção traqueal, aumento da secreção respiratória ou aumento da necessidade de aspiração e surgimento de secreção purulenta;

• Sibilância, roncos; • Bradicardia (<100 batimentos/min) ou taquicardia (>160

batimentos/min)

QUADRO 7 – Pneumonia em crianças: > 4 semanas até 1 ano de idade E entre 1 ano e 12 anos

Radiologia Sinais/sintomas RN com alguma das doenças de base abaixo: - Síndrome do desconforto respiratório; - Edema pulmonar; - Displasia broncopulmonar; - Aspiração de mecônio Deverá ser realizado 02 ou mais Raio X seriados com pelo menos 01 dos achados: • Infiltrado persistente, novo ou progressivo ; • Consolidação; • Cavitação; • Pneumatocele OBS: Para RN sem doença de base poderá ser realizado 01 ou mais Raio X seriados

Crianças > 4 semanas até 1 ano de idade Piora da troca gasosa (por exemplo: piora da relação PAO2/FIO2, aumento da necessidade de oxigênio ou aumento dos parâmetros ventilatórios. E três dos parâmetros abaixo: • Instabilidade térmica (temp. axilar > de 37,5 ºC ou < que 36ºC) sem outra

causa conhecida; • leucopenia (<4000 cel/mm3) ou leucocitose ( 15000 cel/mm3) e desvio a

esquerda ( 10% bastonetes) • mudança do aspecto da secreção traqueal ou aumento da necessidade de

aspiração ou surgimento de secreção purulenta • sibilância, roncos; • bradicardia (< 100 batimentos por minuto) ou taquicardia (>160 batimentos

por minuto) Crianças entre 1 e 12 anos • febre (temp. axilar acima de 37,8 ºC) ou hipotermia (< que 36ºC) sem outra

causa conhecida; • leucopenia (<4000 cel/mm3) ou leucocitose ( 15000 cel/mm3) • mudança do aspecto da secreção traqueal ou aumento da necessidade de

aspiração ou surgimento de secreção purulenta • sibilância, roncos; • piora da troca gasosa (ex. piora da relação PAO2/FIO2, aumento da

necessidade de oxigênio ou aumento dos parâmetros ventilatórios)

Page 12: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

12

QUADRO 9 A - Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS)

com confirmação laboratorial Critério 1

Paciente com uma ou mais hemoculturas positivas coletadas preferencialmente de sangue periférico, e o patógeno não está relacionado com infecção em outro sítio.

Critério 2

Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38°C), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão sistólica ≤ 90 mmHg), e esses sintomas não estão relacionados com infecção em outro sítio

E Duas ou mais hemoculturas (em diferentes punções com intervalo máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.: difteróides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos do grupo B).

Critério 3 Para crianças > 28 dias e < 1ano

Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38°C), hipotermia (<36°C), bradicardia ou taquicardia (não relacionados com infecção em outro sítio)

E Duas ou mais hemoculturas (em diferentes punções com intervalo máximo de 48h) com contaminante comum de pele (ex.: difteróides, Bacillus spp, Propionibacterium spp, estafilococos coagulase negativo, micrococos do grupo B).

B - Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) clínica

Critério 1

Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38°C), tremores, oligúria (volume urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão sistólica ≤ 90mmHg), e esses sintomas não estão relacionados com infecção em outro sítio

E todos os seguintes: a) Hemocultura negativa ou não realizada b) Nenhuma infecção aparente em outro local c) Médico institui terapia antimicrobiana adequada para sepse

Critério 2 Para crianças > 28 dias e < 1ano

Pelo menos de um dos seguintes sinais ou sintomas: Febre (>38°C), hipotermia (<36°C), bradicardia ou taquicardia (não relacionados com infecção em outro sítio

E todos os seguintes: a) Hemocultura negativa ou não realizada b) Nenhuma infecção aparente em outro local c) Médico institui terapia antimicrobiana adequada para sepse

Page 13: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

13

QUADRO 10 A - Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) – NEONATOS (recém nascidos até 28 dias) com confirmação laboratorial Critério 1

Uma ou mais hemoculturas positivas por microrganismos não contaminantes da pele e que o microrganismo não esteja relacionado à infecção em outro sítio

Critério 2

Pelo menos um dos seguintes sinais e sintomas sem outra causa não infecciosa reconhecida e sem relação com infecção em outro local (discutir com médico assistente do RN): • Instabilidade térmica; • Bradicardia; • Apnéia; • Intolerância alimentar; • Piora do desconforto

respiratório; • Intolerância à glicose; • Instabilidade hemodinâmica, • Hipoatividade/letargia

Pelo menos um dos seguintes: a. Microrganismos contaminantes comuns da pele (difteróides, Proprionebacterium spp., Bacillus spp., Estafilococos coagulase negativo ou micrococos) cultivados em pelo menos duas hemoculturas colhidas em dois locais diferentes, com intervalo máximo de 48 horas entre as coletas; b. Estafilococo coagulase negativo cultivado em pelo menos 01 hemocultura periférica de paciente com cateter vascular central (CVC);

B - Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea (IPCS) – NEONATOS (recém nascidos até 28 dias) clínica Critério 1

Para uma infecção ser definida como IPCS Clínica deverá apresentar um dos seguintes critérios (discutir com médico assistente do recém-nascido): • Instabilidade térmica, • Apnéia; • Bradicardia; • Intolerância alimentar; • Piora do desconforto

respiratório; • Intolerância à glicose; • Instabilidade hemodinâmica, • Hipoatividade/letargia.

E todos os seguintes: a. Hemograma com ≥ 3 parâmetros alterados (vide escore hematológico no Manual de Neonatologia ANVISA) e/ou Proteína C Reativa quantitativa alterada b. Hemocultura não realizada ou negativa; c. Ausência de evidência de infecção em outro sitio; d. Terapia antimicrobiana instituída e mantida pelo médico assistente.

Page 14: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

14

QUADRO 11 - Critérios diagnósticos de Infecção do Trato Urinário (ITU) - SINTOMÁTICA

Critério 1 a (associado a Sonda Vesical)

Paciente com sonda vesical no momento da coleta da urocultura: E Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: • febre (≥38ºC) • desconforto suprapúbico • dor ou desconforto no ângulo costo-vertebral

OU Paciente com sonda vesical removida até 48 horas antes da coleta da urocultura E Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: • febre (≥38ºC) • desconforto suprapúbico • dor ou desconforto no ângulo costo-vertebral • urgência miccional • aumento da frequencia miccional • disúria

E Cultura de urina com ≥ 105 UFC/ml com no máximo duas espécies de microrganismos.

Critério 1 b

Paciente sem sonda vesical E Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: • febre (≥38ºC) • desconforto suprapúbico • dor ou desconforto no ângulo costo-vertebral • urgência miccional • aumento da frequencia miccional • disúria

E Cultura de urina com ≥ 105 UFC/ml com no máximo duas espécies de microrganismos.

Critério 2 a (associado a Sonda Vesical)

Paciente com sonda vesical no momento da coleta da urocultura: E Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: • febre (≥38ºC) • desconforto suprapúbico • dor ou desconforto no ângulo costo-vertebral OU Paciente com sonda vesical removida 48 horas antes da coleta da urocultura E Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: • febre (≥38ºC) • desconforto suprapúbico • dor ou desconforto no ângulo costo-vertebral • urgência miccional • aumento da frequencia miccional • disúria

E análise de urina com pelo menos um dos seguintes: • Teste em fita urinária

positiva para estearase leucocitária e/ou nitrato

• Piúria (≥ 10 leucócitos/campo ou > 10.000 leucócitos/ml)

• Microrganismos identificados em coloração de Gram

E Cultura de urina com ≥103 e <105 UFC/ml com no máximo duas espécies de microrganismos

Page 15: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

15

QUADRO 11 (CONTINUAÇÃO) - Critérios diagnósticos de Infecção do Trato Urinário (ITU) – SINTOMÁTICA Critério 2 b

Paciente sem sonda vesical Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas sem outra causa reconhecida: • Febre (≥38ºC) • Desconforto suprapúbico • Dor ou desconforto no ângulo

costo-vertebral • Urgência miccional • Aumento da frequencia

miccional • Disúria

E análise de urina com pelo menos um dos seguintes: • Teste em fita urinária positiva para estearase

leucocitária e/ou nitrato • Piúria (≥ 10 leucócitos/campo ou > 10.000

leucócitos/ml) • Microrganismos identificados em coloração de

Gram E Cultura de urina com ≥103 e <105 UFC/ml com no máximo duas espécies de microrganismos

Critério 3 (paciente ≤ 1 ano de idade)

Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: • Febre (T>38ºC) • Hipotermia (T < 36ºC) • Apnéia • Bradicardia • Disúria • Letargia • Vômito

E Cultura de urina com ≥ 105 UFC/ml com no máximo duas espécies de microrganismos.

Critério 4 (paciente ≤ 1 ano de idade)

Pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas: • Febre (T>38ºC) • Hipotermia (T < 36ºC) • Apnéia • Bradicardia • Disúria • Letargia • Vômito

E análise de urina com pelo menos um dos seguintes: • Teste em fita urinária positivo para estearase

leucocitária e/ou nitrato • Piúria (≥ 10 leucócitos/campo ou > 10.000

leucócitos/ml) • Microrganismos identificados em coloração de

Gram E Cultura de urina com ≥103 e <105 UFC/ml com no máximo duas espécies de microrganismos

Page 16: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

16

QUADRO 12 - Critérios diagnósticos de Infecção do Trato Urinário (ITU) - SINTOMÁTICA – NEONATOS (recém nascidos até 28 dias) Critério 1

Presença de 01 dos seguintes sinais e sintomas sem causa reconhecida: • Instabilidade térmica (temperatura

axilar acima de 37,5°C ou menor que 36°C);

• Apnéia; • Bradicardia; • Baixo ganho ponderal; • Hipoatividade/letargia; • Vômitos.

E Cultura de urina com ≥ 105 UFC/ml com não mais que duas espécies de microrganismos.

Critério 2

Presença de 01 dos seguintes sinais e sintomas sem causa reconhecida: • Instabilidade térmica (temperatura

axilar acima de 37,5°C ou menor que 36°C);

• Apnéia; • Bradicardia; • Baixo ganho ponderal; • Hipoatividade/letargia; • Vômitos.

• • E • Piúria • Bacterioscopia positiva pelo GRAM em urina não

centrifugada; • Nitrito positivo; • Pelo menos duas uroculturas com isolamento do

mesmo uropatógeno (bacilo Gram-negativo ou S. saprophyticus) e contagem de ≥ 102 colônias por ml, colhidas através de punção supra-púbica ou por cateterismo vesical

• Urocultura com contagem ≤ 105 colônias por ml de um único uropatógeno em pacientes sob terapia antimicrobiana efetiva.

1.1.6. Consumo de produto alcoólico em UTI

A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como a medida mais eficaz para reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde.

Estudos mostram que a adesão dos profissionais de saúde às práticas de higienização das mãos de forma constante e na rotina diária ainda é baixa, devendo ser estimulada para tornar esses profissionais conscientes da importância dessa prática.

Produtos alcoólicos devem ser utilizados preferencialmente à higiene de mãos com água e sabonete, exceto se houver sujidade visível nas mãos. A sua indicação como produto de escolha para a higiene das mãos se justifica pela melhor eficácia antimicrobiana, além de fácil disponibilização no ponto de assistência, ser menos prejudicial à pele que sabonete, mais rápido e mais prático na sua utilização.

Produtos alcoólicos têm atividade contra bactérias Gram positivas e Gram negativas, Mycobacterium tuberculosis, fungos e vírus. Tem menor atividade contra vírus envelopados como o vírus da hepatite A, rotavírus, enterovírus e adenovírus e pouca atividade contra esporos bacterianos como o Clostridium difficile. Por isso, em casos de surtos por Clostridium difficile e norovírus, deve-se dar preferência à higiene das mãos

Page 17: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

17

com água e sabonete, pela pouca evidência que justifique seu uso contra estes agentes específicos. O consumo de produto alcoólico é considerado um indicador indireto para avaliação de adesão dos profissionais à higienização de mãos. A análise deste indicador deverá ser utilizado como “feedback” aos profissionais e direcionar ações que visem estimular o uso deste produto. Além disso, o conhecimento do consumo mensal de produto alcoólico é essencial para o planejamento do departamento de compras da instituição. A coleta da informação sobre a quantidade de produto alcoólico utilizado deverá representar o consumo da melhor forma possível podendo ser através de:

• registro em planilha feita por quem faz a reposição na unidade; • contagem de bags vazios ao final do mês; • utilização de contador automático, etc...

O consumo mínimo esperado é de 20 ml por paciente/dia, de acordo com o preconizado pela OMS. 2. INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR 2.1. Orientações Gerais Planilhas: Os dados deverão ser notificados através de planilha Excel Arquivo "hospital geral": contém Planilha de Identificação do Hospital, Planilha 1, Planilha 1B, Planilha 2, Planilha 3, Planilha 5, Planilha 5B, Planilha 6, Planilha 4. Indicações: 1. Arquivo "hospital geral": indicado para os Hospitais Gerais ou Especializados que apresentam qualquer uma das seguintes situações:

a) Planilha 1: para os hospitais que realizam cirurgias limpas b) Planilha 1B: para os hospitais que realizam os procedimentos cirúrgicos selecionados c) Planilha 2: para os hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva de Adultos, Unidade Coronariana e/ou Unidade de Terapia Pediátrica d) Planilha 3: para os hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ou Berçário de Alto Risco e) Planilha 5: para os hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva de Adulto e/ou Unidade Coronariana. f) Planilha 5B: para os hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e/ou Neonatal g) Planilha 6: para os hospitais que possuem Unidade de Terapia Intensiva de Adultos e/ou Unidade Coronariana h) Planilha 4: para os hospitais que possuem Unidades de Terapia Intensiva de Adultos, Coronariana, Pediátrica e/ou Neonatal.

Page 18: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

18

Cirurgias limpas 

Procedimentos cirúrgicos 

selecionados 

UTI Adulto/UCO 

UTI Pediátrica UTI Neonatal

Planilha  1 ‐ Infecção em cirurgias limpas

X

Planilha  1B ‐ Infecção em procedimentos cirúrgicos

X

Planilha  2 ‐ Infecções em UTI Adulto, UCO e Pediátrica

X X

Planilha  3 ‐ Infecções em UTI Neonatal

X

Planilha  5 ‐ Hemoculturas Positivas de IPCS Lab X CT UTI Adulto e UCO

X

Planilha  5B ‐ Hemoculturas Positivas em IPCS Lab x CT ‐ UTI Ped e Neo 

X X

Planilha  6 ‐ Consumo antimicrobianos (DDD) em UTI Adulto e UCO

X

Planilha  4 ‐ Consumo de produto alcoolico em UTI

X X X

Indicadores epidemiológicos segundo tipo Hospital/Unidade/Procedimento 

Tipo de Planilha para notificação

Figura 1. Planilhas de Notificação de Indicadores epidemiológicos para Hospital Geral de acordo com a complexidade do hospital no Sistema de Vigilância Epidemiológica das IH

do Estado de São Paulo.

Período:

Cada arquivo permite o registro das infecções para o período de um ano, discriminadas em quadros para cada mês. Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente para o gestor local. Não excluir os dados dos meses já notificados. Os novos arquivos enviados substituirão os anteriores.

Page 19: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

19

Figura 2. Fluxo de informações das Planilhas de Infecção Hospitalar no Sistema de Vigilância Epidemiológica das IH do Estado de São Paulo

Data de envio das planilhas: Os Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) deverão enviar as planilhas para o CVE até o dia 30 do mês seguinte ao mês de notificação, exclusivamente através de arquivo eletrônico. 2.2. ARQUIVO "HOSPITAL GERAL" Cada arquivo é subdividido em planilhas diferentes, identificadas no rótulo inferior (parte de baixo da tela), como segue:

• Identificação do Hospital • Planilha 1 - Sítio Cirúrgico por especialidade • Planilha 1B – Sítio Cirúrgico por procedimento • Planilha 2 - UTI Adulto, Coronariana e Pediátrica • Planilha 3 – UTI Neonatal • Planilha 5 - Hemoculturas em UTI Adulto e Coronariana • Planilha 5B – Hemoculturas em UTI Pediátrica e Neonatal • Planilha 6 – Consumo Mensal de Antimicrobianos e Cálculo de DDD (Dose Diária

Dispensada) • Planilha 4 - Consumo de produto alcoólico em UTI

Orientações Gerais: • Clicar sobre o rótulo da planilha a ser preenchida. Não modificar os rótulos das planilhas (NÃO RENOMEAR AS PLANILHAS). • Cada planilha possui 13 tabelas, uma para cada mês e uma com o total dos

Hospital HospitalHospital Hospital Hospital

Município Município

GVE

CVE CVS

Page 20: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

20

meses já preenchidos. • Preencher somente as células em branco. Não preencher nenhum campo já pré-preenchido. Não preencher nenhum campo do Quadro TOTAL. • As fórmulas de cálculos e soma dos dados (exceto para número de pacientes-dia) serão automaticamente preenchidas a medida que os dados são inseridos nas planilhas. As células de cálculos estão protegidas com senha. • AS PLANILHAS NÃO DEVEM SER ALTERADAS NA SUA FORMA, POIS PREJUDICA A COMPILAÇÃO DOS DADOS PELO MUNICÍPIO, GVE E ESTADO. • Após o preenchimento, salvar a cópia com o nome do hospital + 02 dígitos referentes ao mês + 02 dígitos referentes ao ano. Ex.: Hospital Nossa Senhora, mês de janeiro, ano de 2009. Exemplo: hospitalnossasenhora0109.

PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DO HOSPITAL O preenchimento da planilha de identificação deverá ser feito na primeira vez que for iniciada a utilização do arquivo, uma vez que este será utilizado para preenchimento dos dados do ano todo. Nos meses subseqüentes basta apenas completar os dados referentes às infecções, dispositivos e procedimentos, a cada mês, salvando o arquivo conforme orientações já descritas. ANO DE NOTIFICAÇÃO: preencher o ano referente à vigilância que está sendo notificada. HOSPITAL: preencher com o nome completo do hospital. (Razão social e Nome Fantasia) CNES: preencher o número do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde NATUREZA DO HOSPITAL: Preencher com (X) se é hospital Público, Privado e/ou Filantrópico. EM CASO DE HOSPITAL PÚBLICO, QUAL A ESFERA DE GOVERNO? Federal. Estadual ou Municipal. Preencher com (X). É INSTITUIÇÃO CONVENIADA COM SUS? Preencher com (X) no quadro correspondente SIM ou NÃO. É INSTITUIÇÃO DE ENSINO/HOSPITAL-ESCOLA/UNIVERSITÁRIO? Preencher com (X) no quadro correspondente SIM ou NÃO. NÚMERO DE LEITOS HOSPITALARES: Preencher o nº de leitos totais do hospital, e se for o caso preencher o nº de leitos específicos de UTI Adulto, Pediátrica, Unidade Coronariana e/ou UTI Neonatal. CCIH REALIZA VIGILÂNCIA DE INFECÇÕES CIRÚRGICAS PÓS-ALTA? Preencher com (X) no quadro correspondente SIM ou NÃO. EM CASO AFIRMATIVO, INFORMAR O MÉTODO: assinalar uma das opções de método:

busca telefônica carta pré-selada para paciente dar retorno dos sintomas ambulatório de egressos com acompanhamento de um membro da CCIH outro método: se a CCIH realiza outro método, indicar o método realizado

PRESIDENTE DA CCIH: preencher o nome do responsável pela CCIH MUNICÍPIO: preencher o nome do município GVE: preencher o número e nome do GVE correspondente. RESPONSÁVEL NO MUNICÍPIO: preencher o nome do responsável pelo recebimento

Page 21: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

21

e encaminhamento das planilhas do sistema de vigilância epidemiológica no município. RESPONSÁVEL NO GVE: preencher o nome do responsável pelo recebimento e encaminhamento das planilhas do sistema de vigilância epidemiológica no GVE. Modelo: Planilha de Identificação de Hospital Geral

ANO DE NOTIFICAÇÃO: HOSPITAL:

NATUREZA DO HOSPITAL: (X) SE PÚBLICO, QUAL ESFERA DE GOVERNO? (X)PÚBLICO FEDERALPRIVADO ESTADUALFILANTRÓPICO MUNICIPAL

É CONVENIADO SUS? (X) NÚMERO DE LEITOS: (Nº)Sim Não TOTAL

UTI ADULTOÉ INSTITUIÇÃO DE ENSINO? (X) UTI CORONARIANA

Sim Não UTI PEDIATRICAUTI NEONATAL

CCIH realiza vigilância de infecções cirúrgicas pós-alta? (X) Sim Não

Em caso afirmativo, informar o método:

carta pré-selada para paciente dar retorno dos sintomas:ambulatório com acompanhamento de um membro da CCIH:outro:

MUNICÍPIO:GVE:RESPONSÁVEL NO MUNICÍPIO:RESPONSÁVEL NO GVE:

busca telefônica:

REGISTRO DE INFECÇÕES HOSPITALARESPLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE HOSPITAL GERAL

2013

CNES:

PRESIDENTE DA CCIH:

PLANILHA 1 - INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM CIRURGIAS LIMPAS Indicação: indicado para preenchimento por hospitais e clínicas-dia que realizam cirurgias limpas. Indicador que será gerado: Incidência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgia limpa. Fórmula de cálculo: (ISC / CL) x 100 – número de infecções de sítio cirúrgico dividido pelo número de cirurgias limpas realizadas, por especialidade e total. Modo de preenchimento: preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. Primeira coluna: Especialidade cirúrgica – já está pré-preenchida, de acordo com o código da especialidade. O código para cada especialidade está descrito no Quadro 20. Preencher com número "0" as especialidades que o hospital não dispõe. Não inserir

Page 22: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

22

especialidades nesta coluna. Quadro 13. Especialidade cirúrgica e código da especialidade Especialidade Cirúrgica Código da Especialidade Cirurgia Cardíaca CCARD Cirurgia Geral CGERA Cirurgia Pediátrica CIRPE Cirurgia Vascular CIVAS Cirurgia de Vias Digestivas (Gastrocirurgia) GASCI Cirurgia Ginecologica GINEC Cirurgia Neurológica NEUCI Cirurgia Ortopédica ORTOP Cirurgia Plástica PLAST Cirurgia Torácica TORAX Cirurgia Urológica UROCI

Segunda coluna: Número de infecções de sítio cirúrgico em cirurgia limpa (ISC) – preencher o número de casos de infecção de ferida cirúrgica, de acordo com a especialidade (Ver Critérios Diagnósticos de Infecção Hospitalar, Quadro 1, página 13). Nesta coluna deverão ser agrupados todos os casos diagnosticados de infecção, independente do tipo (incisional superficial, profunda, ou órgão/espaço). Terceira coluna: Número de cirurgias limpas – preencher o número de cirurgias limpas realizadas no período, em cada especialidade (Ver definição de cirurgia limpa, página 8 e exemplos de cirurgias limpas por especialidade – a seguir) Quadro 14. Exemplos de cirurgias limpas por especialidade cirúrgica

Código da Especialidade

Exemplos de cirurgia limpa Código da Especialidade

Exemplos de cirurgia limpa

CCARD

• Aneurismectomia • Angioplastia coronariana • Correção de cardiopatias

congênitas • Revascularização do miocárdio • Transplante cardíaco • Valvuloplastias

CIRPE

• Cardioplastia • Correção de varicocele • Desconexão ázigo-portal • Herniorrafia (sem inflamação ou

infecção) • Orquidopexia • Plástica de bolsa escrotal/ torção

de testículo ORTOP

• Artroplastia • Artrodese • Osteossíntese • Osteotomia

GASCI

• Cardiotomia/ cardioplastia • Esplenectomia / esplenorrafia • Hepatectomia / hepatorrafia • Hernioplastia hiatal • Herniorrafia (sem inflamação/

infecção) diafragmática / inguinal/ umbilical /crural

• Linfadenectomia retroperitoneal /tronco celíaco

• Pancreatectomia • Ressecção de tu de parede

abdominal • Vagotomia

Page 23: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

23

Código da Especialidade

Exemplos de cirurgia limpa Código da Especialidade

Exemplos de cirurgia limpa

TORAX

• Herniorrafia diafragmática • Mediastinotomia • Ressecção de tumor de

mediastino • Tratamento cirúrgico de fratura

do externo

PLAST

• Blefaroplastia • Dermolipectomia abdominal • Enxerto de pele • Exerese de cistos • Mamoplastias • Reconstrução de mama • Retração cicatricial • Ritidoplastia

NEUCI

• Artrodese de coluna • Correção de aneurisma • Cranioplastia / craniotomia • Derivação ventrículo peritoneal

(exceto revisão de complicações)

• Descompressão neurovascular • Drenagem de hematomas • Excisão de tu (exceto via

transesfenoidal) • Laminectomia • Lobectomia

UROCI

• Adrenalectomia • Epididimectomia • Linfadenectomia • Orquidopexia • Torção de testículo • Varicocele

GINEC

• Mastectomia • Ooforectomia • Salpingectomia • Ginecomastia

CIVAS

• Varizes • Safenectomia • Linfadenectomia • Enxertos • Vagotomia • Aneurisma de aorta abdominal • Fístulas arterio-venosas

CGERA

• Esplenectomia / esplenorrafia • Hepatectomia / hepatorrafia • Hernioplastia hiatal • Herniorrafia (sem inflamação/

infecção) diafragmática / inguinal/ umbilical / crural

• Pancreatectomia Obs: Os procedimentos descritos por especialidade cirúrgica serão considerados conforme a equipe cirúrgica responsável por sua realização no hospital (Ex: cirurgia geral X cirurgia gástrica).

Última linha: Total. O arquivo em planilha "Excel" já calcula automaticamente o número total de casos e de cirurgias, bem como o taxa de infecção em cirurgia limpa. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Modelo: Planilha 1

Page 24: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

24

PLANILHA 1 - INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO POR ESPECIALIDADE EM CIRURGIA LIMPAIMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: indicado para preenchimento por hospitais e clínicas-dia que realizam cirurgias limpas.

Indicador que será gerado: taxa de incidência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgia limpa (%)Fórmula de cálculo: nº total de infecções de sítio cirúrgico (ISC / CL) x 100

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

Janeiro

Especialidade cirúrgica

Número total de infecções de sítio cirúrgico em cirurgia

limpa (ISC)

Número de cirurgias limpas realizadas (CL) ISC/CL (%)

CCARD #DIV/0!CGERA #DIV/0!CIRPE #DIV/0!CIVAS #DIV/0!GASCI #DIV/0!GINEC #DIV/0!NEUCI #DIV/0!ORTOP #DIV/0!PLAST #DIV/0!TORAX #DIV/0!UROCI #DIV/0!Total 0 0 #DIV/0!

PLANILHA 1B - INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS SELECIONADOS Indicação: deve ser preenchida para notificação das ISC, por hospitais e clínicas-dia que realizam as seguintes cirurgias: apendicectomia, artroplastia do joelho, artroplastia total do quadril, colecistectomia, colectomia, craniotomia, herniorrafia/hernioplastia, histerectomia, mastectomia, parto cesárea e revascularização do miocárdio (Quadro 15) Quadro 15. Procedimentos cirúrgicos selecionados e critérios para notificação.

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO CRITÉRIO PARA NOTIFICAÇÃO

Apendicectomia Procedimento cirúrgico para remoção do apêndice,

realizada por laparoscopia.

Artroplastia do joelho Procedimento cirúrgico para colocação de prótese no

joelho.

Artroplastia total do quadril Procedimento cirúrgico para colocação de prótese no

quadril.

Colecistectomia Procedimento cirúrgico para remoção da vesícula

biliar, realizada por laparoscopia.

Colectomia Procedimento cirúrgico para incisão, ressecção ou

anastomose do intestino grosso, realizada por

Page 25: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

25

laparoscopia.

Craniotomia Procedimento cirúrgico para abertura do crânio, com o

objetivo de ter acesso às meninges ou a massa

encefálica.

Herniorrafias/ hernioplastias Procedimento cirúrgico para reparação de hérnia

inguinal, diafragmática, femoral, umbilical, ou hérnia

da parede abdominal anterior, realizada por

laparoscopia.

Histerectomia Procedimento cirúrgico para remoção do útero,

realizada por laparoscopia.

Mastectomia Procedimento cirúrgico para excisão de lesão ou

tecido da mama.

Parto Cesariano Resolução obstétrica por parto cesárea.

Revascularização do miocárdio Procedimento cirúrgico de incisão torácica para

vascularização direta do coração.

NÃO NOTIFICAR:

• ISC de procedimentos cirúrgicos realizados em sítio com infecção. • ISC de procedimentos cirúrgicos que caracterizem exclusivamente punção e/ou

drenagem. • Apendicectomia acidental por outro procedimento. • Artroplastia parcial do quadril. • Para revascularização do miocárdio não notificar ISC da área doadora do

enxerto. Indicador que será gerado: Incidência de infecção de sítio cirúrgico para os procedimentos cirúrgicos (PC) selecionados. Fórmula de cálculo: (ISC / PC) x 100 – número de infecções de sítio cirúrgico dividido pelo número de procedimentos cirúrgicos selecionados realizados. Modo de preenchimento: preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

Primeira coluna: Procedimento cirúrgico – já está preenchida com o nome do procedimento. Preencher com “0” o procedimento que a instituição não realiza. Não inserir procedimentos nesta coluna. Segunda coluna: Número total de ISC para o tipo de procedimento cirúrgico. Incluir todos os casos diagnosticados de infecção, independente da topografia (incisional ou órgão-espaço). Terceira coluna: Número total de cirurgias por procedimento realizado no período, de acordo com o procedimento cirúrgico selecionado.

Page 26: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

26

Quarta coluna: cálculo automático da taxa de ISC (%). Não preencher. Quinta coluna: Indicar se a instituição realiza vigilância pós-alta para o procedimento cirúrgico selecionado. Modelo – Planilha 1B PLANILHA 1B - INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO SEGUNDO PROCEDIMENTOIMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: indicado para preenchimento por hospitais e clínicas-dia que realizam os seguintes procedimentos: apendicectomia laparoscópica, artroplastia de joelho, artroplastia total de quadril, colectomia laparoscópica, colecistectomialaparoscópica, craniotomia, herniorrafia/hernioplastia laparoscópica, histerectomia laparoscópica, mastectomia, parto cesariano e revascularização do miocárdio.

Indicador que será gerado: Taxa de Incidência de infecção de sítio cirúrgico segundo procedimento (%)Fórmula de cálculo: nº total de infecções de sítio cirúrgico (ISC )/nº total de procedimentos realizados x 100Preencher com (X) se realiza Vigilância pós-alta por procedimentos

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

Janeiro

Procedimento cirúrgicoNúmero total de

infecções de sítio cirúrgico (ISC)

Número de procedimentos

cirúrgicos realizados

Taxa de Infecção de sítio cirúrgico (%)

Vigilância pós-alta

Apendicectomia laparoscópica #DIV/0!Artroplastia de joelho #DIV/0!Artroplastia Total de Quadril #DIV/0!Colectomia laparoscópica #DIV/0!Colecistectomia laparoscópica #DIV/0!Craniotomia #DIV/0!Herniorrafia/hernioplastia laparoscópica #DIV/0!Histerectomia laparoscópica #DIV/0!Mastectomia #DIV/0!Parto cesariano #DIV/0!Revascularização do miocárdio #DIV/0! PLANILHA 2 - INFECÇÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE ADULTO, CORONARIANA E PEDIÁTRICA Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI); Unidade Coronariana (UCO), Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico (UTIPE). Indicadores que serão gerados:

a) densidade de incidência de pneumonia associada a ventilador mecânico (DI PN X VM) b) densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea com confirmação laboratorial associada a cateter central (DI IPCS Lab X CT) c) densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea clínica associada a cateter central (DI IPCS Clin X CT) d) densidade de incidência de infecção urinária associada à sonda vesical de demora (DI IU X SV) e) taxa de utilização de ventilador mecânico (TX VM)

Page 27: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

27

f) taxa de utilização de cateter central (TX CT) g) taxa de utilização de sonda vesical (TX SV)

Fórmula de cálculo: a) (PN / VM) x 1000 b) (IPCS Lab / CT) x 1000 c) (IPCS Clin / CT) x 1000 c) (IU / SV) x 1000 d) (VM / Pacientes-dia) X 100 e) (CT / Pacientes-dia) X 100 f) (SV / Pacientes–dia) X 100 Modo de preenchimento: Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. Primeira coluna: já está pré-preenchida. Para os hospitais que possuem mais do que uma UTI, numerar as UTIs de 1 a 4 e notificar todo mês na mesma ordem de numeração. Segunda coluna: PN (pneumonia associada ao ventilador mecânico). Preencher com o número total de pneumonias hospitalares diagnosticadas em pacientes em uso de ventilador mecânico para cada UTI. DI PN X VM: cálculo automático da densidade de incidência de pneumonias em pacientes com ventilação mecânica. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Terceira coluna: IPCS Laboratorial (infecção primária da corrente sanguínea com confirmação laboratorial associada a cateter central). Preencher com o número total de infecções diagnosticadas no mês, laboratorialmente confirmadas, em pacientes em uso de cateter central para cada UTI. DI IPCS Lab X CT: cálculo automático da densidade de incidência de infecções primárias da corrente sanguínea Laboratoriais em pacientes com cateter central. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quarta coluna: IPCS Clínica (infecção primária da corrente sanguínea sem confirmação laboratorial, ou seja, sepse clínica, associada a cateter central). Preencher com o número total de infecções diagnosticadas no mês, em pacientes em uso de cateter central para cada UTI. DI IPCS Clin X CT: cálculo automático da densidade de incidência de infecções primárias da corrente sanguínea Clínicas em pacientes com cateter central. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quinta coluna: IU (infecção urinária associada à sonda vesical de demora). Preencher com o número total de infecções urinárias, incluindo somente as infecções urinárias sintomáticas diagnosticadas em pacientes em uso de sonda vesical de demora para cada UTI. DI IU X SV: cálculo automático da densidade de incidência de infecções urinárias em pacientes com sonda vesical de demora. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO.

Page 28: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

28

Sexta coluna: VM (pacientes com ventilador mecânico-dia). Preencher com a soma total dos dias de pacientes em uso de ventilador mecânico no período de um mês, para cada unidade. TX VM: cálculo automático da taxa de utilização de ventilação mecânica. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Sétima coluna: CT (pacientes com cateter central-dia). Preencher com a soma total dos dias de pacientes com cateter central no período de um mês, para cada unidade. Na coleta de dados de vigilância, contabilizar somente um cateter por paciente. TX CT: cálculo automático da taxa de utilização de cateter central. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Oitava coluna: SV (pacientes com sonda vesical-dia). Preencher com a soma total dos dias de pacientes com sonda vesical de demora no período de um mês, para cada unidade. TX SV: cálculo automático da taxa de utilização de sonda vesical de demora. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Nona coluna: Pacientes-dia. Preencher com a soma total dos dias de internação de todos os pacientes no período de um mês, para cada unidade. Quadro 16. Exemplo de cálculo de pacientes-dia e procedimentos-dia para uma Unidade de Terapia Intensiva de Adulto com 5 leitos, no período de 1 semana.

Dia do mês

Número de pacientes internados

Número de pacientes com ventilador

mecânico

Número de pacientes com cateter central

Número de pacientes com sonda vesical de

demora 1 3 3 3 3 2 4 4 3 3 3 4 4 4 4 4 5 5 4 5 5 5 5 5 5 6 4 4 3 3 7 3 3 3 3

Total 28 28 25 26 Conclusão: para o exemplo citado (período de 1 semana) temos: 28 pacientes-dia; 28 ventiladores-dia; 25 cateteres-dia e 26 sondas-dia.

Page 29: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

29

Modelo: Planilha 2 PLANILHA 2 - INFECÇÕES EM UTI ADULTO, CORONARIANA E PEDIÁTRICAIMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo Adulto (UTI); Unidade Coronariana (UCO), Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico (UTIPE)Observação: Hospitais que possuem mais do que uma UTI geral, numerá-las de 1 a 4 e reportar cada UTI sempre no mesmo número.

Indicadores que serão gerados: a) densidade de incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica (DI PN X VM)b) densidade de incidência de infecção primária da corrente sanguínea associada a cateter central: com confirmação laboratorial e clínica (DI IPCS Laboratorial X CT e DI IPCS Clínica c) densidade de incidência de infecções urinárias associadas a sonda vesical de demora (DI IU X SV)d) taxa de utilização de ventilador mecânico (TX VM)e) taxa de utilização de cateter central (TX CT)f) taxa de utilização de sonda vesical (TX SV)Fórmulas de cálculo: a) (PN / VM) x 1000b) (IPCS Laboratorial/ CT) x 1000 e (IPCS Clínica/ CT) x 1000c) (IU / SV) x 1000d) (VM / Pacientes-dia) x 100e) (CT / Pacientes-dia) x 100f) (SV / Pacientes -dia) x 100

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

JaneiroUnidade PN IPCS Laboratorial IPCS Clínica IU VM CT SV Pacientes-dia

(Número de pneumonias associadas a ventilador

mecânico)

(Número de IPCS laboratorial associada a

cateter central)

(Número de IPCS clínica associada a

cateter central)

(Número de infecções urinárias associadas a

sonda vesical de demora)

(Número de pacientes com

ventilador mecânico/dia)

(Número de pacientes com

cateter central / dia)

(Número de pacientes com

sonda vesical de demora / dia)

UTI - 1UTI - 2UTI - 3UTI - 4UCO

UTIPEUnidade DI PN X VM DI IPCS Lab X CT DI IPCS Clin X CT DI IU X SV TX VM TX CT TX SVUTI - 1 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 2 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 3 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UTI - 4 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!UCO #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

UTIPE #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! PLANILHA 3 - INFECÇÃO EM UTI NEONATAL Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais que possuem Berçário de Alto Risco ou UTI NEONATAL Indicadores que serão gerados:

a) densidade de incidência de pneumonia associada a ventilador mecânico, estratificada por peso ao nascer (DI PN X VM) b) densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea com confirmação laboratorial associada a cateter central/umbilical, estratificada por peso ao nascer (DI IPCS Lab X CT). c) densidade de incidência de infecção primária de corrente sanguínea clínica associada a cateter central/umbilical, estratificada por peso ao nascer (DI IPCS Clin X CT). d) taxa de utilização de ventilador mecânico, estratificada por peso ao nascer (TX VM). e) taxa de utilização de cateter central/umbilical, estratificada por peso ao nascer (TX CT).

Page 30: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

30

Fórmula de cálculo: a) (PN / VM) x 1000 b) (IPCS Lab / CT) x 1000 c) (IPCS Clin / CT) x 1000 d) (VM / Pacientes-dia)x100 e) (CT / Pacientes-dia)x100

Modo de preenchimento: Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. Primeira coluna: já está pré-preenchida. Define a estratificação do grupo de pacientes internados no Berçário de Alto Risco ou UTI Neonatal segundo o peso ao nascer. Os pacientes devem ser inseridos em seu estrato de acordo com o peso ao nascer e devem permanecer nesta categoria durante toda a internação. Não considerar as variações de peso ao longo do tempo. Atentar para a mudança na estratificação das faixas de peso que a partir do manual da ANVISA, revisado em 2010 ficou da seguinte forma: < 750g; 750g a 999g; 1000g a 1499g; 1500 g a 2499g; ≥ 2500g. Segunda coluna: PN (pneumonias associadas ao ventilador mecânico) Preencher com o número total de pneumonias hospitalares diagnosticadas em pacientes em uso de ventilador mecânico para cada estrato de peso ao nascer. DI PN X VM: cálculo automático da densidade de incidência de pneumonias em pacientes com ventilação mecânica. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Terceira coluna: IPCS Laboratorial (infecções primárias de corrente sangüínea com confirmação laboratorial associadas ao uso de cateter central). Preencher com o número total de infecções primárias de corrente sangüínea com confirmação laboratorial diagnosticadas em pacientes em uso de cateter central ou umbilical, para cada estrato de peso ao nascer. DI IPCS Lab X CT: cálculo automático da densidade de incidência de infecções da corrente sanguínea com confirmação laboratorial em pacientes com cateter central/umbilical. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quarta coluna: IPCS Clínica (infecções primárias de corrente sangüínea clínicas associadas ao uso de cateter central). Preencher com o número total de infecções primárias de corrente sangüínea clínica diagnosticadas em pacientes em uso de cateter central ou umbilical, para cada estrato de peso ao nascer. DI IPCS Clin X CT: cálculo automático da densidade de incidência de infecção primária da corrente sanguínea clínica em pacientes com cateter central/umbilical. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quinta coluna: VM (pacientes com ventilador mecânico-dia). Preencher com a soma dos dias de pacientes em uso de ventilador mecânico no período de um mês, para cada estrato de peso ao nascer. TX VM: cálculo automático da taxa de utilização de ventilação mecânica. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO.

Page 31: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

31

Sexta coluna: CT (pacientes com cateter central-dia). Preencher com a soma dos dias de pacientes em uso de cateter central no período de um mês, para cada estrato de peso ao nascer. TX CT: cálculo automático da taxa de utilização de cateter central. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Sétima coluna: Pacientes-dia. Preencher com a soma total dos dias de internação de todos os pacientes no período de um mês, para cada estrato de peso ao nascer. Obs.: ver exemplo de cálculo de dispositivos-dia e pacientes-dia no exemplo abaixo. Quadro 17. Exemplo de cálculo de pacientes-dia e procedimentos-dia para uma Unidade de Terapia Intensiva com 25 leitos, no período de 1 semana.

Dia do

mês

PN < 750 g PN 750g a 999g

PN 1000 – 1499g

PN 1500 – 2499g

PN ≥2500g

P CT VM P CT VM P CT VM P CT VM P CT VM1 2 2 2 5 5 5 10 9 5 6 2 1 1 0 1 2 2 2 2 5 4 3 10 9 5 6 2 1 1 0 1 3 1 1 1 6 5 4 9 9 5 5 2 0 1 0 1 4 1 1 1 4 4 4 9 8 3 5 2 0 1 0 1 5 1 1 1 5 5 3 9 8 2 5 2 0 1 0 1 6 1 1 1 5 5 3 10 9 1 4 2 0 1 0 1 7 1 1 1 5 5 3 10 7 1 4 2 0 1 0 1

Total 9 9 9 35 33 25 67 59 22 35 14 2 7 0 7 PN = peso ao nascimento P = pacientes internados CT = pacientes com cateter central VM = pacientes em ventilação mecânica Conclusão: para o exemplo citado (período de 1 semana) temos os seguintes resultados para as faixas de peso:

• RNs com peso ao nascer < 750g : 9 pacientes-dia; 9 cateter central-dia; 9 ventilador-mecânico-dia • RNs com peso ao nascer entre 750 a 999g : 35 pacientes-dia; 33 cateter central-dia; 25 ventilador-mecânico-dia • RNs com peso ao nascer entre 1000 e 1499g : 67 pacientes-dia; 59 cateter central-dia; 22 ventilador-mecânico-dia • RNs com peso ao nascer entre 1500 e 2499g : 35 pacientes-dia; 14 cateter central-dia; 2 ventilador-mecânico-dia • RNs com peso ao nascer igual ou acima de 2500g : 7 pacientes-dia; zero (0) cateter central-dia;7 ventilador-mecânico-dia

Page 32: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

32

Modelo: Planilha 3 PLANILHA 3 - INFECÇÕES EM UTI NEONATAL IMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais que possuem UTI NEONATAL

Indicadores que serão gerados:a) densidade de incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica, estratificada por peso ao nascer (DI PN X VM)b) densidades de incidência de infecção primária da corrente sanguínea com confirmação laboratorial (DI IPCS Lab) e clínica (DI IPCS Clin) associadas a cateteres centrais/umbilicais, estratificadas por peso ao nascer (DI IPCS Lab x CT e DI IPCS Clin x CT)c) taxa de utilização de ventilador mecânico, estratificada por peso ao nascer (TX VM)d) taxa de utilização de cateter central/umbilical, estratificada por peso ao nascer (TX CT)Fórmula de cálculo: a) (PN / VM) x 1000b) (IPCS Lab / CT) x 1000; (IPCS Clínica / CT) x 1000c) (VM / Pacientes-dia) x 100d) (CT / Pacientes-dia) x 100

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

JaneiroPN IPCS Laboratorial IPCS Clínica VM CT Pacientes-dia

(Número de pneumonias associadas ao uso de ventilador mecânico)

(Número de IPCS Laboratorial associada a

cateter central)

(Número de IPCS Clínica associada a cateter

central)

(Número de pacientes com ventilador mecânico/dia)

(Número de pacientes com cateter central/dia)

A- <750gB- 750-999gC- 1000-1499gD- 1500-2499gE- >=2500gPeso ao nascer DI PN X VM DI IPCS Lab X CT DI IPCS Clin X CT TX VM TX CTA- <750g #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!B- 750-999g #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!C- 1000-1499g #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!D- 1500-2499g #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!E- >=2500g #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

Faixa de Peso ao nascer

PLANILHA 5 – HEMOCULTURAS DE UTI ADULTO E CORONARIANA Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto e/ou Unidade Coronariana (UCO). Indicadores que serão gerados: a) Distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com infecção primária de corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (IPCS Lab) associada à cateter venoso central (CVC) em UTI Adulto b) Densidade de Incidência de IPCS Lab segundo microrganismos isolados por 1000 pacientes-dia em UTI Adulto c) Distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com infecção primária de corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (IPCS Lab) associada a cateter venoso central (CVC) na UCO d) Densidade de Incidência de IPCS Lab segundo microrganismos isolados por 1000 pacientes-dia na UCO Fórmula de cálculo: a) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC/ total de microrganismos isolados em pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Adulto x 100

Page 33: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

33

b) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC / n. pacientes-dia na UTI Adulto x 1000 d) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC/ total de microrganismos isolados em pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UCO x 100 e) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC / n. pacientes-dia na UCO x 1000 Modo de preenchimento: preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. Somar os números referentes a todas as Unidades de Terapia Intensiva de pacientes adultos, separadamente da Unidade Coronariana. Primeira coluna: Já está pré-preenchida de acordo com as diretrizes da ANVISA. Indica os principais microrganismos envolvidos em IPCS Lab associada à CVC em UTI Adulto e Coronariana e os principais marcadores de resistência microbiana. Obs: • Carbapenêmicos: imipenem, meropenem e ertapenem. • Cefalosporinas de 3a geração: ceftriaxone e ceftazidima. • Cefolosporinas de 4ª geração: cefepime • Outras enterobactérias: são exemplos de micro-organismos que pertencem a este

grupo Citrobacter spp.,Proteus spp., Providencia spp., Morganella spp., Yersinia spp.

Segunda coluna: Número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC internados nas UTI Adulto. Preencher com o número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC no período de um mês. Obs: • No caso de coleta de mais de uma amostra de hemocultura em um mesmo

momento, independentemente do número de amostras positivas, CONSIDERAR O MICRORGANISMO APENAS UMA VEZ.

• O número de microrganismos notificados nas planilhas de hemoculturas para UTI Adulto e Coronariana deve corresponder ao número de infecções de corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (IPCS Lab) associada a cateter venoso central (CVC) notificado na planilha de UTI (planilha 2). Dessa forma, o número de microrganismos notificados nas planilhas de hemoculturas deve ser igual ou maior (no caso da identificação de mais de um microrganismo em uma mesma amostra de hemocultura) ao número de IPCSL associada à CVC notificado mensalmente.

Terceira coluna: Cálculo automático da distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Adulto. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quarta coluna: Cálculo automático da densidade de incidência de infecção segundo microrganismo isolado em hemocultura de pacientes com IPCS Lab associada à CVC

Page 34: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

34

na UTI Adulto. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quinta coluna: Número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC internados na UCO. Preencher com o número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab, no período de um mês. Sexta coluna: Cálculo automático da distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UCO. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Sétima coluna: Cálculo automático da densidade de incidência de infecção segundo microrganismo isolado em hemocultura de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UCO. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Modelo: Planilha 5

Page 35: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

35

PLANILHA 5 - HEMOCULTURAS DE UTI ADULTO E UCOIMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem as seguintes unidades (ou todas): UTI Adulto e ou Unidade Coronariana (UCO). Os dados de hemoculturas referem-se exclusivamente a INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUINEA LABORATORIALMENTE CONFIRMADAASSOCIADA A CATETER CENTRAL = IPCS Lab x CTOs dados a serem preenchidos são o número de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CTIndicadores que serão gerados: a) Distribuição percentual de micro-organismos isolados de hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT na UTI Adultob) Densidade de Incidência de IPCS Lab x CT por micro-organismos isolados por 1000 pacientes-dia em UTI Adultoc) Distribuição percentual de micro-organismos isolados de hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT na UCOd) Densidade de Incidência de IPCS Lab x CT por micro-organismos isolados por 1000 pacientes-dia na UCOFórmula de cálculo: a) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ total de micro-organismos isolados em pacientes com IPCS Lab x CT na UTI Adulto x 100b) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ n. pacientes-dia na UTI Adulto x 1000c) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ total de micro-organismos isolados em pacientes com IPCS Lab x CT na UCO x 100d) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ n. pacientes-dia na UCO x 1000Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

Janeiro UTI ADULTO

Micro-organismo Nº micro-organismos

isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS

Distribuição percentual de micro-organismos

Densidade de incidência por 1000 pac-dia

Acinetobacter baumannii sensível aos carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Candida albicans #DIV/0! #DIV/0!Candida não albicans #DIV/0! #DIV/0!Positivo para leveduras (preencher somente quando o laboratório não identificar gênero ou espécie) #DIV/0! #DIV/0!Enterobacter spp sensível a carbapenêmicos e cefalosporina de 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Enterobacter spp resistente a carbapenêmicos e cefalosporina de 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Enterobacter spp sensível a carbapenêmicos e resistente a cefalosporina de 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Escherichia coli sensível a carbapenêmico e cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Escherichia coli resistente a carbapenêmico e cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Escherichia coli sensível a carbapenêmico e resistente a cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus spp sensível a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus spp resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecalis sensível a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecalis resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecium sensível a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecium resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Klebsiella pneumoniae sensível a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Klebsiella pneumoniae resistente a carbapenêmicos e cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Klebsiella pneumoniae sensível a carbapenêmicos e resistente a cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Serratia spp sensível a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Serratia spp resistente a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Serratia spp sensível a carbapenêmicos e resistente a cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Pseudomonas aeruginosasensível a carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus aureus sensível a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus aureus resistente a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus aureus resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus coagulase negativo sensível a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus coagulase negativo resistente a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus coagulase negativo resistente a vancomicina e/ou teicoplanina #DIV/0! #DIV/0!Outras Enterobacterias resistentes a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Outras Enterobacterias sensíveis a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Outras Enterobactérias sensíveis a carbapenêmicos e resistentes a cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Outros micro-organismos #DIV/0! #DIV/0!Total de micro-organismos isolados em pacientes com IPCS 0 #DIV/0!

Page 36: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

36

PLANILHA 5B – HEMOCULTURAS DE UTI PEDIÁTRICA E NEONATAL Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica e/ou Neonatal. Indicadores que serão gerados: a) Distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com infecção primária de corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (IPCS Lab) associada à cateter venoso central (CVC) em UTI Pediátrica. b) Densidade de Incidência de IPCS Lab segundo microrganismos isolados por 1000 pacientes-dia em UTI Pediátrica. c) Distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com infecção primária de corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (IPCS Lab) associada à cateter venoso central (CVC) em UTI Neonatal. d) Densidade de Incidência de IPCS Lab segundo microrganismos isolados por 1000 pacientes-dia em UTI Neonatal. Fórmula de cálculo: a) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC/ total de microrganismos isolados em pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Pediátrica x 100 b) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC / n. pacientes-dia na UTI Pediátrica x 1000 d) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC/ total de microrganismos isolados em pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI neonatal x 100 e) n. de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC / n. pacientes-dia na UTI neonatal x 1000 Modo de preenchimento: preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. Somar os números referentes à UTI Pediátrica, separadamente da UTI neonatal. Primeira coluna: Já está pré-preenchida de acordo com as diretrizes da ANVISA. Indica os principais microrganismos envolvidos em IPCS Lab associada à CVC em UTI pediátrica e neonatal e os principais marcadores de resistência microbiana. Obs: • Carbapenêmicos: imipenem, meropenem e ertapenem. • Cefalosporinas de 3a geração: ceftriaxone e ceftazidima. • Cefolosporinas de 4ª geração: cefepime • Outras enterobactérias: são exemplos de micro-organismos que pertencem a este

grupo Citrobacter spp.,Proteus spp., Providencia spp., Morganella spp., Yersinia spp.

• Segunda coluna: Número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes

Page 37: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

37

com IPCS Lab internados na UTI Pediátrica. Preencher com o número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab, no período de um mês. Obs: • No caso de coleta de mais de uma amostra de hemocultura em um mesmo

momento, independentemente do número de amostras positivas, CONSIDERAR O MICRORGANISMO APENAS UMA VEZ.

• O número de microrganismos notificados nas planilhas de hemoculturas para UTI Pediátrica e Neonatal deve corresponder ao número de infecções de corrente sanguínea laboratorialmente confirmada (IPCS Lab) associada a cateter venoso central (CVC) notificado nas planilhas de UTI (planilhas 2 e 3). Dessa forma, o número de microrganismos notificados nas planilhas de hemoculturas deve ser igual ou maior (no caso da identificação de mais de um microrganismo em uma mesma amostra de hemocultura) ao número de IPCSL associada à CVC notificado mensalmente.

Terceira coluna: Cálculo automático da distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Pediátrica. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quarta coluna: Cálculo automático da densidade de incidência de infecção segundo microrganismo isolado em hemocultura de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Pediátrica. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quinta coluna: Número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab internados na UTI Neonatal. Preencher com o número de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC, no período de um mês. Sexta coluna: Cálculo automático da distribuição percentual de microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Neonatal. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Sétima coluna: Cálculo automático da densidade de incidência de infecção segundo microrganismo isolado em hemocultura de pacientes com IPCS Lab associada à CVC na UTI Neonatal. NÃO PREENCHER ESTE CAMPO.

Page 38: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

38

Modelo – Planilha 5B PLANILHA 5 B - HEMOCULTURAS DE UTI PEDIÁTRICA E NEONATALIMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem as seguintes unidades (ou todas): UTI Pediátricae/ ou UTI NeonatalOs dados de hemoculturas referem-se a INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUINEA LABORATORIALMENTE CONFIRMADAASSOCIADA A CATETER CENTRAL (cateter umbilical, PICC, CVC ) = IPCS Lab x CTOs dados a serem preenchidos são o número de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CTIndicadores que serão gerados: a) Distribuição percentual de micro-organismos isolados de hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT na UTI Pediátricab) Densidade de Incidência de IPCS Lab x CT por micro-organismos isolados por 1000 pacientes-dia em UTI Pediátricac) Distribuição percentual de micro-organismos isolados de hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT na UTI neonatald) Densidade de Incidência de IPCS Lab x CT por micro-organismos isolados por 1000 pacientes-dia na UTI NeonatalFórmula de cálculo: a) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ total de micro-organismos isolados em pacientes com IPCS Lab x CT na UTI Ped x 100b) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ n. pacientes-dia na UTI Ped x 1000c) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ total de micro-organismos isolados em pacientes com IPCS Lab x CT na UTI Neo x 100d) n. de micro-organismos isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS Lab x CT/ n. pacientes-dia na UTI Neo x 1000Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

Janeiro UTI PEDIÁTRICA

Micro-organismo Nº micro-organismos

isolados em hemoculturas de pacientes com IPCS

Distribuição percentual de micro-organismos

Densidade de incidência por 1000 pac-dia

Acinetobacter baumannii sensível aos carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Candida albicans #DIV/0! #DIV/0!Candida não albicans #DIV/0! #DIV/0!Positivo para leveduras (preencher somente quando o laboratório não identificar gênero ou espécie) #DIV/0! #DIV/0!Enterobacter spp sensível a carbapenêmicos e cefalosporina de 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Enterobacter spp resistente a carbapenêmicos e cefalosporina de 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Enterobacter spp sensível a carbapenêmicos e resistente a cefalosporina de 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Escherichia coli sensível a carbapenêmico e cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Escherichia coli resistente a carbapenêmico e cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Escherichia coli sensível a carbapenêmico e resistente a cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus spp sensível a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus spp resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecalis sensível a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecalis resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecium sensível a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Enterococcus faecium resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Klebsiella pneumoniae sensível a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Klebsiella pneumoniae resistente a carbapenêmicos e cefalosporina de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Klebsiella pneumoniae sensível a carbapenêmicos e resistente a cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Serratia spp sensível a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Serratia spp resistente a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Serratia spp sensível a carbapenêmicos e resistente a cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Pseudomonas aeruginosasensível a carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenêmicos #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus aureus sensível a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus aureus resistente a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus aureus resistente a vancomicina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus coagulase negativo sensível a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus coagulase negativo resistente a oxacilina #DIV/0! #DIV/0!Staphylococcus coagulase negativo resistente a vancomicina e/ou teicoplanina #DIV/0! #DIV/0!Outras Enterobacterias resistentes a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Outras Enterobacterias sensíveis a carbapenêmicos e cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Outras Enterobactérias sensíveis a carbapenêmicos e resistentes a cefalosporinas de 3ª e/ou 4ª geração #DIV/0! #DIV/0!Outros Micro-organismos #DIV/0! #DIV/0!Total de micro-organismos isolados em pacientes com IPCS 0 #DIV/0!

Page 39: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

39

PLANILHA 6 – CONSUMO MENSAL DE ANTIMICROBIANOS – CÁLCULO DE DOSE DIÁRIA DISPENSADA (DDD) Indicação: preenchimento indicado para hospitais gerais que possuem pelo menos uma das seguintes unidades (ou ambas): UTI Adulto (UTIA) e Unidade Coronariana (UTIC) Indicador que será gerado: DDD (dose diária dispensada) por 1000 pacientes-dia para cada antimicrobiano listado consumido nas UTI Adulto (UTIA) e Coronariana (UTIC) Fórmula de cálculo: ((A/B)/P) x 1000 A= Total do antimicrobiano consumido em gramas (g) B= Dose diária padrão do antimicrobiano calculado em gramas para um adulto de 70kg sem Insuficiência Renal (OMS) P= Pacientes-dia Parte I – PARA PREENCHIMENTO Modo de preenchimento: preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. Preencher o número de unidades consumidas ou dispensadas pela farmácia do antimicrobiano utilizado na UTI Adulto (Coluna UTIA) e na UTI Coronariana (Coluna UTIC). Não incluir dados de Unidade de Terapia Pediátrica. Primeira coluna (nome genérico do antimicrobiano): Já está pré-preenchida. Lista os principais antimicrobianos utilizados em unidades de terapia intensiva. Segunda coluna (apresentação): Apresentação dos antimicrobianos disponibilizados pela farmácia, conforme via de apresentação e quantidade em gramas ou miligramas. FR AMP = frasco ampola; CP = comprimido; BOLSA = bolsa plástica; G = gramas; MG = miligramas. Terceira coluna (UTIA – número de unidades): Preencher para cada antimicrobiano com o número de frascos ou nº de comprimidos ou nº de bolsas plásticas utilizadas nas unidades de terapia intensiva de Adultos (UTIA) Quarta coluna (UTIA - Total em gramas): Cálculo automático para cada antimicrobiano utilizado na UTIA em gramas (G). NÃO PREENCHER ESTA COLUNA. Quinta coluna (UTIC – número de unidades): Preencher para cada antimicrobiano com o número de frascos ou nº de comprimidos ou nº de bolsas plásticas utilizadas nas unidades de terapia intensiva coronarianas (UTIC). Sexta coluna (UTIC - Total em gramas): Cálculo automático para cada antimicrobiano utilizado na UTIC em gramas (G). NÃO PREENCHER ESTA COLUNA.

Page 40: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

40

Modelo: Planilha 6 – Parte I PLANILHA 6 - CONSUMO MENSAL DE ANTIMICROBIANOS - CÁLCULO DDDIMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: preenchimento indicado para hospitais gerais que possuem pelo menos uma das seguintes unidades (ou ambas): UTI Adulto (UTIA) e Unidade Coronariana (UTIC)

Indicador que será gerado: DDD (dose diária dispensada) por 1000 pacientes-dia para cada antimicrobianoconsumido nas UTI Adulto (UTIA) e Unidade Coronariana (UTIC)Fórmula de cálculo: ((A/B)/P) x 1000A= Total do antimicrobiano consumido em gramas (g)B= Dose diária padrão do antimicrobiano calculado em gramas para adulto de 70kg sem Insuf Renal (OMS)P= Pacientes-dia

Preencher um quadro para cada mês do ano e enviar os dados mensalmente.

JaneiroNome genérico do antimicrobiano Apresentação nº unidades Total (g) nº unidades Total (g)Ampicilina-sulbactam (base sulbactam) FR AMP 1,5G 0 0Ampicilina-sulbactam (base sulbactam) FR AMP 3G 0 0Cefepima FR AMP 1G 0 0Cefepima FR AMP 2G 0 0Cefotaxima FR AMP 1G 0 0Ceftazidima FR AMP 1G 0 0Ceftriaxone FR AMP 1G 0 0Ciprofloxacina CP 250 MG 0 0Ciprofloxacina FR AMP 200 MG 0 0Ciprofloxacina CP 500 MG 0 0Ertapenem FR AMP 1G 0 0Imipenem FR AMP 250 MG 0 0Imipenem FR AMP 500 MG 0 0Levofloxacina FR AMP 250 MG 0 0Levofloxacina FR AMP 500 MG 0 0Levofloxacina CP 250 MG 0 0Levofloxacina CP 500 MG 0 0Linezolida BOLSA 600 MG 0 0Linezolida CP 600 MG 0 0Meropenem FR AMP 500 MG 0 0Meropenem FR AMP 1G 0 0Moxifloxacino BOLSA 400 MG 0 0Moxifloxacino CP 400 MG 0 0Piperacilina-tazobactam (base piperacilinFR AMP 4,5G 0 0Piperacilina-tazobactam (base piperacilinFR AMP 2,25G 0 0Sulfato de Polimixina B FR AMP 500.000 UI (50 MG) 0 0Sulfato de Polimixina E FR AMP 500.000 UI (50 MG) 0 0Teicoplanina FR AMP 200 MG 0 0Teicoplanina FR AMP 400 MG 0 0Vancomicina FR AMP 500 MG 0 0Vancomicina FR AMP 1G 0 0

UTIA UTIC

Parte II – NÃO PREENCHER Modo de preenchimento: NÃO PREENCHER ESTA PARTE. OS DADOS SERÃO AUTOMATICAMENTE TRANSFERIDOS PARA AS COLUNAS E O CÁLCULO DA DDD SERÁ FEITO PARA CADA ANTIMICROBIANO UTILIZADO NA UTIA E NA UTIC, UTILIZADO COMO DENOMINADOR O Nº DE PACIENTES-DIA DAS UTIs.

Page 41: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

41

UTIA e UTIC Primeira coluna (nome genérico do antimicrobiano): Já está pré-preenchida. Lista os principais antimicrobianos agrupados pela forma de apresentação oral e parenteral. Segunda coluna (A): Total do antimicrobiano consumido em gramas. NÃO PREENCHER ESTA COLUNA. Terceira coluna (B): DDD padrão - Estão preenchidas as doses diárias padrão para cada antimicrobiano utilizados nas UTI. NÃO PREENCHER ESTA COLUNA. Quarta coluna (A/B): Fórmula - Cálculo automático para cada antimicrobiano nas UTIs entre o total utilizado em gramas (G) dividido pela DDD padrão. NÃO PREENCHER ESTA COLUNA. Quinta coluna (consumo): Densidade de Consumo do antimicrobiano – Dose Diária Dispensada (DDD) por 1000 pacientes-dia. Fórmula – resultado da 4ª coluna dividido pelo nº de pacientes-dia na UTIA e UTIC x 1000. NÃO PREENCHER ESTA COLUNA. Modelo: Planilha 6 – Parte II

UTIA UTICJaneiro A B Janeiro A BNome genérico Total (g) DDD padrão A/B consumo Nome genérico Total (g) DDD padrão A/B consumoAmpicilina-sulbactam 0 4 0 #DIV/0! Ampicilina-sulbactam 0 4 0 #DIV/0!Cefepima 0 4 0 #DIV/0! Cefepima 0 4 0 #DIV/0!Cefotaxima 0 2 0 #DIV/0! Cefotaxima 0 2 0 #DIV/0!Ceftazidima 0 6 0 #DIV/0! Ceftazidima 0 6 0 #DIV/0!Ceftriaxone 0 2 0 #DIV/0! Ceftriaxone 0 2 0 #DIV/0!Ciprofloxacina oral 0 1 0 #DIV/0! Ciprofloxacina oral 0 1 0 #DIV/0!Ciprofloxacina parenteral 0 0,8 0 #DIV/0! Ciprofloxacina parenteral 0 0,8 0 #DIV/0!Ertapenem 0 1 0 #DIV/0! Ertapenem 0 1 0 #DIV/0!Imipenem 0 2 0 #DIV/0! Imipenem 0 2 0 #DIV/0!Levofloxacina oral 0 0,5 0 #DIV/0! Levofloxacina oral 0 0,5 0 #DIV/0!Levofloxacina parenteral 0 0,5 0 #DIV/0! Levofloxacina parenteral 0 0,5 0 #DIV/0!Linezolida oral 0 1,2 0 #DIV/0! Linezolida oral 0 1,2 0 #DIV/0!Linezolida parenteral 0 1,2 0 #DIV/0! Linezolida parenteral 0 1,2 0 #DIV/0!Meropenem 0 3 0 #DIV/0! Meropenem 0 3 0 #DIV/0!Moxifloxacino oral 0 0,4 0 #DIV/0! Moxifloxacino oral 0 0,4 0 #DIV/0!Moxifloxacino parenteral 0 0,4 0 #DIV/0! Moxifloxacino parenteral 0 0,4 0 #DIV/0!Piperacilina-tazobactam 0 12 0 #DIV/0! Piperacilina-tazobactam 0 12 0 #DIV/0!Sulfato de Polimixina B 0 0,2 0 #DIV/0! Sulfato de Polimixina B 0 0,2 0 #DIV/0!Sulfato de Polimixina E 0 0,3 0 #DIV/0! Sulfato de Polimixina E 0 0,3 0 #DIV/0!Teicoplanina 0 0,4 0 #DIV/0! Teicoplanina 0 0,4 0 #DIV/0!Vancomicina 0 2 0 #DIV/0! Vancomicina 0 2 0 #DIV/0!

#DIV/0! #DIV/0!Pac-dia 0 Pac-dia 0

PLANILHA 4 – CONSUMO DE PRODUTO ALCÓÓLICO EM UTI Indicação: indicado para preenchimento por hospitais gerais ou especializados que possuem qualquer uma das seguintes unidades (ou todas): Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto, Unidade Coronariana (UCO), UTI Pediátrica, UTI Neonatal. Indicador que será gerado: Consumo de produto alcoólico (em mL) por paciente-dia na unidade de terapia intensiva. Fórmula de cálculo: quantidade utilizada (em mL) de produto alcoólico / nº pacientes-dia na unidade, no mês.

Page 42: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

42

Modo de preenchimento: preencher a quantidade utilizada de produto alcóolico a cada mês do ano e enviar os dados mensalmente. O responsável pelo preenchimento deverá fazer o registro somente do consumo de produto alcoólico em mL a cada mês na coluna “Quantidade de preparação alcoólica utilizada”.

Primeira coluna: Já está preenchida com o mês do ano. Segunda coluna: registrar a quantidade de produto alcoólico, em mL, utilizada na unidade a cada mês. Ex: Se foi utilizado 1 litro de produto alcoólico em um mês específico, será digitado 1000 mL no mês correspondente na coluna “Quantidade de preparação alcoólica utilizada”. Terceira coluna: Esta coluna “Número de pacientes/dia” será preenchida automaticamente, após preenchimento das planilhas 2 e 3. As planilhas estão vinculadas, favor NÃO PREENCHER ESTE CAMPO. Quarta coluna: Cálculo automático do Consumo de produto alcoólico (em mL) por paciente-dia na unidade. As fórmulas já estão inseridas, favor NÃO PREENCHER ESTE CAMPO.

Modelo: Planilha 4 (a seguir)

Page 43: MANUAL DE ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS … · (IPCS) com confirmação laboratorial 12 Quadro 9B: Critérios diagnósticos de Infecção Primária de Corrente Sangüínea

43

PLANILHA 4 - Planilha de consumo de produto alcoólico em UTI IMPORTANTE: NÃO EDITAR AS PLANILHAS. Indicação: preenchimento indicado para hospitais gerais que possuem pelo menos uma das seguintes unidades (ou todas): UTI Adulto, Unidade Coronariana, UTI Pediátrica e/ou UTI neonatalInstrução para preenchimento:1. Registrar na coluna Quantidade de produto alcóolico utilizado, o total consumido em mL na unidade, no mês2. A coluna Número de pacientes/dia será preenchida automaticamente, após preenchimento das planilhas 2 e 3.

Indicador: Consumo de produto alcoólico (em mL) por paciente-dia na unidade de terapia intensivaFórmula: quantidade utilizada (em mL) de produto alcoólico / nº pacientes-dia na unidade, no mês(A recomendação mínima de utilização é de 20 mL/paciente-dia - segundo OMS)

Quantidade de produto alcóolico

utilizado (mL)

Número de pacientes/dia

Consumo em mL por pac.dia

Quantidade de produto alcóolico

utilizado (mL)

Número de pacientes/dia

Consumo em mL por pac.dia

Janeiro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Fevereiro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Março 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Abril 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Maio 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Junho 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Julho 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Agosto 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Setembro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Outubro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Novembro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Dezembro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!TOTAL 0 0 #DIV/0! 0 0 #DIV/0!

Quantidade de produto alcóolico

utilizado (mL)

Número de pacientes/dia

Consumo em mL por pac.dia

Quantidade de produto alcóolico

utilizado (mL)

Número de pacientes/dia

Consumo em mL por pac.dia

Janeiro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Fevereiro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Março 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Abril 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Maio 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Junho 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Julho 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Agosto 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Setembro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Outubro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Novembro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!Dezembro 0 #DIV/0! 0 #DIV/0!TOTAL 0 0 #DIV/0! 0 0 #DIV/0!

UTI Adulto Unidade Coronariana

Mês do ano

UTI Pediátrica UTI Neonatal

Mês do ano