manual de nutriÇÃo clÍnica - governo do brasil

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS Tipo do Documento MANUAL MA.UNC.002 - Página 1/53 Título do Documento NUTRIÇÃO CLÍNICA Emissão: 19/03/2021 Próxima revisão: 19/01/2023 Versão: 1 Copia eletrônica não controlada Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. ® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados www.Ebserh.gov.br MANUAL DE NUTRIÇÃO CLÍNICA

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SUMAacuteRIO

1 APRESENTACcedilAtildeO 3

2 OBJETIVO 3

3 TRIAGEM NUTRICIONAL 3

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL 4

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio 5

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio 5

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio 6

5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO 7

51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica 8

511 Histoacuteria nutricional global 8

512 Meacutetodo dieteacutetico 8

513 Exame fiacutesico nutricional 10

514 Funcionamento intestinal 11

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional 13

516 Antropometria 13

5161 Peso 13

5162 Altura 17

5163 Iacutendice de massa corporal (IMC) 18

5164 Circunferecircncia da cintura (CC) 18

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA) 19

5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP) 19

5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB) 20

5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT) 21

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB) 22

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB) 22

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA) 23

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica 24

519 Diagnoacutesticos nutricionais 25

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais 25

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica 27

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5112 Plano de cuidado nutricional 27

5113 Registro no prontuaacuterio 28

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo 29

5115 Alta hospitalar 30

6 REFEREcircNCIAS 32

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO 35

8 ANEXOS 36

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1 APRESENTACcedilAtildeO

No que tange agrave desnutriccedilatildeo hospitalar Correia et al (1998) destaca que no Brasil estaacute presente em cerca de 48 dos pacientes internados no Sistema Puacuteblico de Sauacutede sendo que parte destes pacientes apresenta algum grau de desnutriccedilatildeo quando admitidos enquanto outros a desenvolvem durante a internaccedilatildeo Estudos demonstram que apoacutes a internaccedilatildeo hospitalar cerca de 70 dos pacientes inicialmente desnutridos tecircm uma piora gradativa do seu estado nutricional o que contribui para o aumento da morbidade e mortalidade em ateacute 65 dos pacientes

O alto iacutendice de desnutriccedilatildeo hospitalar deve-se agrave ingestatildeo inadequada de alimentos por grande parte dos indiviacuteduos conforme demostrado nos estudos A terapia nutricional tem como objetivo diminuir a prevalecircncia de desnutriccedilatildeo traccedilar o plano de cuidado nutricional quando a mesma estiver instalada preparar o paciente para os diversos procedimentos hospitalares ciruacutergicos e cliacutenicos modular a resposta imunoloacutegica otimizar a cicatrizaccedilatildeo prevenir e tratar complicaccedilotildees infecciosas e natildeo infecciosas melhorar a qualidade de vida do paciente assim como reduzir mortalidade tempo e custo da internaccedilatildeo (BRASIL 2016)

A terapia nutricional individualizada e especializada eacute indicada para suprir as necessidades nutricionais do organismo prevenindo a perda de peso e de massa muscular e contribuindo para diminuir as complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo e evitando o aporte excessivo de nutrientes o qual pode causar danos ao paciente como por exemplo sobrecarga dos oacutergatildeos e sistemas (COPPINI et al 2011)

Neste contexto a Unidade de Nutriccedilatildeo Cliacutenica (UNC) do Hospital de Cliacutenicas da Universidade Federal do Triacircngulo Mineiro (HC-UFTM) cria este manual com as orientaccedilotildees instrumentos e procedimentos padronizados para realizaccedilatildeo das atividades pelos profissionais de nutriccedilatildeo da referida unidade

2 OBJETIVO

Sistematizar e otimizar o trabalho do profissional nutricionista e teacutecnico de nutriccedilatildeo e o cuidado nutricional ao paciente hospitalizado do HC-UFTM

3 TRIAGEM NUTRICIONAL

ldquoA triagem nutricional eacute uma ferramenta de aplicaccedilatildeo raacutepida que antecede a avaliaccedilatildeo nutricional completa - que requer mais tempo e tem o intuito de rastrear pacientes que precisam de maior atenccedilatildeo nutricionalrdquo (BAZERRA et al 2012)

O Ministeacuterio da Sauacutede instituiu como obrigatoacuterio nos hospitais do acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) a aplicaccedilatildeo de triagem nutricional mediante a Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 buscando mecanismos para a organizaccedilatildeo e implantaccedilatildeo da assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e cita no Anexo I na Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 ldquoo registro da triagem avaliaccedilatildeo e acompanhamento nutricional no prontuaacuterio dos pacientes como informaccedilotildees miacutenimas e indispensaacuteveis para o credenciamento e habilitaccedilatildeo das unidades de assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e centros de referecircnciardquo (BRASIL 2005 BRASIL 2009)

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De acordo com o Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional da Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) eacute indicado ldquoaplicar a triagem nutricional em ateacute 24 horas da admissatildeo do paciente no hospital com o objetivo de identificar precocemente o risco nutricional e a partir disso realizar intervenccedilatildeo necessaacuteriardquo

Existem vaacuterios instrumentos propostos para avaliar o risco nutricional como a Miniavaliaccedilatildeo Nutricional (MAN) Avaliaccedilatildeo Subjetiva Global (ASG) Nutritional Risk Screening (NRS 2002) Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids) Instrumento de Triagem de Desnutriccedilatildeo (MST) Instrumento de Triagem Universal de Desnutriccedilatildeo (MUST)

No HC-UFTM adotou-se a ASG (anexo 1) como instrumento de triagem nutricional para adultos (maiores de 18 anos) e a Strong Kids (anexo 2) para crianccedilas e adolescentes (0 a 18 anos) a serem aplicadas em ateacute 48 horas (h) apoacutes admissatildeo (adaptado conforme realidade do local) A ASG classifica o paciente em A (bem nutrido) B (moderadamente ou suspeita de ser desnutrido) ou C (gravemente desnutrido) enquanto a Strong Kids classifica em baixo risco (A) meacutedio risco (B) ou alto risco (C) De acordo com o risco e a presenccedila de doenccedila de base com necessidade de dietoterapia especiacutefica o paciente eacute classificado em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional conforme toacutepico a seguir

Apoacutes realizaccedilatildeo da triagem nutricional eacute necessaacuterio fazer o registro em prontuaacuterio eletrocircnico no Aplicativo de Gestatildeo para Hospitais Universitaacuterios (AGHU) no modo equipe multiprofissional colocando o registro na anamnese do paciente devendo constar A descriccedilatildeo ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo do registro Data da realizaccedilatildeo da triagem Diagnoacutestico meacutedico do paciente Comorbidades Alergiaintoleracircncia alimentar quando houver Resultado da triagem (A B ou C) com as justificativas O niacutevel de assistecircncia nutricional

Pacientes internados para cirurgias eletivas com alta prevista em ateacute 48h como realizaccedilatildeo de herniorrafia cirurgias plaacutesticas (exceto queimados) colecistectomia apendicectomia prostatectomia laqueadura polipectomia drenagem de abscesso curetagem e drenagem da bartolinite natildeo seratildeo triados a menos que seja solicitado ou ocorra complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo Pacientes que iratildeo realizar cirurgia bariaacutetrica e gestantes natildeo seratildeo triados pois jaacute satildeo acompanhados pelos nutricionistas responsaacuteveis pelos respectivos credenciamentos do HC-UFTM

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL

A categorizaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional eacute indicada pela ASBRAN a fim de sistematizar o atendimento nutricional uma vez que possibilita ao nutricionista estabelecer condutas dietoteraacutepicas uniformes tornando o atendimento mais ceacutelere e objetivo trazendo benefiacutecios tanto para a equipe multidisciplinar como para os pacientes e para a instituiccedilatildeo (ASBRAN 2014)

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A partir desta classificaccedilatildeo ter-se-aacute os pacientes que satildeo de niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio secundaacuterio e primaacuterio conforme descrito nos Quadros 1 e 2

Quadro 1 Criteacuterios para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Niacutevel Descriccedilatildeo

Primaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija dietoteraacutepicos especiacuteficos (pneumonia varicela) Pacientes que natildeo apresentam risco nutricional

Secundaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos poreacutem apresentam riscos nutricionais ou

Pacientes cuja doenccedila de base exija dietoterapia especiacutefica mas natildeo apresentam risco nutricional (diabetes disfagia intoleracircncia agrave lactose)

Terciaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos e tambeacutem apresentem risco nutricional (prematuridade erros inatos do metabolismo desnutriccedilatildeo)

Fonte ASBRAN (2014)

Quadro 2 Criteacuterios relacionados ao paciente para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Fonte ASBRAN (2014)

Apoacutes aplicada a ASG ou a Strong Kids para avaliaccedilatildeo do risco nutricional seraacute identificado em qual niacutevel de assistecircncia o paciente seraacute classificado de acordo com o resultado da triagem e a necessidade ou natildeo de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base e a partir dessa classificaccedilatildeo as proacuteximas condutas seratildeo estabelecidas

Para pacientes em uso de terapia nutricional enteral (TNE) deve-se marcar que haacute necessidade de dietoterapia especiacutefica mas para classificaccedilatildeo em niacutevel de assistecircncia dependeraacute do resultado da triagem nutricional

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo A na triagem nutricional ou seja sem risco e natildeo necessitarem de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base seratildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio e caso continuem internados devem ser retriados sete dias apoacutes a aplicaccedilatildeo da primeira triagem

Aleacutem disso no momento da triagem o aplicador deveraacute coletar com o entrevistado se este apresenta alguma alergiaintoleracircncia alimentar e se haacute aversotildees alimentares a fim de melhorar a adesatildeo agrave terapia nutricional hospitalar

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio

Pacientes que apresentam risco nutricional segundo a triagem ou necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio e devem ser avaliados sempre que pertencerem a um credenciamento

Criteacuterios relacionados ao paciente Niacutevel de assistecircncia nutricional

Primaacuterio Secundaacuterio Terciaacuterio

Risco nutricional Natildeo Sim Natildeo Sim

Necessidade de dietoterapia especiacutefica

Natildeo Natildeo Sim Sim

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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SUMAacuteRIO

1 APRESENTACcedilAtildeO 3

2 OBJETIVO 3

3 TRIAGEM NUTRICIONAL 3

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL 4

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio 5

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio 5

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio 6

5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO 7

51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica 8

511 Histoacuteria nutricional global 8

512 Meacutetodo dieteacutetico 8

513 Exame fiacutesico nutricional 10

514 Funcionamento intestinal 11

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional 13

516 Antropometria 13

5161 Peso 13

5162 Altura 17

5163 Iacutendice de massa corporal (IMC) 18

5164 Circunferecircncia da cintura (CC) 18

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA) 19

5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP) 19

5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB) 20

5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT) 21

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB) 22

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB) 22

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA) 23

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica 24

519 Diagnoacutesticos nutricionais 25

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais 25

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica 27

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5112 Plano de cuidado nutricional 27

5113 Registro no prontuaacuterio 28

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo 29

5115 Alta hospitalar 30

6 REFEREcircNCIAS 32

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO 35

8 ANEXOS 36

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1 APRESENTACcedilAtildeO

No que tange agrave desnutriccedilatildeo hospitalar Correia et al (1998) destaca que no Brasil estaacute presente em cerca de 48 dos pacientes internados no Sistema Puacuteblico de Sauacutede sendo que parte destes pacientes apresenta algum grau de desnutriccedilatildeo quando admitidos enquanto outros a desenvolvem durante a internaccedilatildeo Estudos demonstram que apoacutes a internaccedilatildeo hospitalar cerca de 70 dos pacientes inicialmente desnutridos tecircm uma piora gradativa do seu estado nutricional o que contribui para o aumento da morbidade e mortalidade em ateacute 65 dos pacientes

O alto iacutendice de desnutriccedilatildeo hospitalar deve-se agrave ingestatildeo inadequada de alimentos por grande parte dos indiviacuteduos conforme demostrado nos estudos A terapia nutricional tem como objetivo diminuir a prevalecircncia de desnutriccedilatildeo traccedilar o plano de cuidado nutricional quando a mesma estiver instalada preparar o paciente para os diversos procedimentos hospitalares ciruacutergicos e cliacutenicos modular a resposta imunoloacutegica otimizar a cicatrizaccedilatildeo prevenir e tratar complicaccedilotildees infecciosas e natildeo infecciosas melhorar a qualidade de vida do paciente assim como reduzir mortalidade tempo e custo da internaccedilatildeo (BRASIL 2016)

A terapia nutricional individualizada e especializada eacute indicada para suprir as necessidades nutricionais do organismo prevenindo a perda de peso e de massa muscular e contribuindo para diminuir as complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo e evitando o aporte excessivo de nutrientes o qual pode causar danos ao paciente como por exemplo sobrecarga dos oacutergatildeos e sistemas (COPPINI et al 2011)

Neste contexto a Unidade de Nutriccedilatildeo Cliacutenica (UNC) do Hospital de Cliacutenicas da Universidade Federal do Triacircngulo Mineiro (HC-UFTM) cria este manual com as orientaccedilotildees instrumentos e procedimentos padronizados para realizaccedilatildeo das atividades pelos profissionais de nutriccedilatildeo da referida unidade

2 OBJETIVO

Sistematizar e otimizar o trabalho do profissional nutricionista e teacutecnico de nutriccedilatildeo e o cuidado nutricional ao paciente hospitalizado do HC-UFTM

3 TRIAGEM NUTRICIONAL

ldquoA triagem nutricional eacute uma ferramenta de aplicaccedilatildeo raacutepida que antecede a avaliaccedilatildeo nutricional completa - que requer mais tempo e tem o intuito de rastrear pacientes que precisam de maior atenccedilatildeo nutricionalrdquo (BAZERRA et al 2012)

O Ministeacuterio da Sauacutede instituiu como obrigatoacuterio nos hospitais do acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) a aplicaccedilatildeo de triagem nutricional mediante a Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 buscando mecanismos para a organizaccedilatildeo e implantaccedilatildeo da assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e cita no Anexo I na Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 ldquoo registro da triagem avaliaccedilatildeo e acompanhamento nutricional no prontuaacuterio dos pacientes como informaccedilotildees miacutenimas e indispensaacuteveis para o credenciamento e habilitaccedilatildeo das unidades de assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e centros de referecircnciardquo (BRASIL 2005 BRASIL 2009)

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De acordo com o Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional da Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) eacute indicado ldquoaplicar a triagem nutricional em ateacute 24 horas da admissatildeo do paciente no hospital com o objetivo de identificar precocemente o risco nutricional e a partir disso realizar intervenccedilatildeo necessaacuteriardquo

Existem vaacuterios instrumentos propostos para avaliar o risco nutricional como a Miniavaliaccedilatildeo Nutricional (MAN) Avaliaccedilatildeo Subjetiva Global (ASG) Nutritional Risk Screening (NRS 2002) Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids) Instrumento de Triagem de Desnutriccedilatildeo (MST) Instrumento de Triagem Universal de Desnutriccedilatildeo (MUST)

No HC-UFTM adotou-se a ASG (anexo 1) como instrumento de triagem nutricional para adultos (maiores de 18 anos) e a Strong Kids (anexo 2) para crianccedilas e adolescentes (0 a 18 anos) a serem aplicadas em ateacute 48 horas (h) apoacutes admissatildeo (adaptado conforme realidade do local) A ASG classifica o paciente em A (bem nutrido) B (moderadamente ou suspeita de ser desnutrido) ou C (gravemente desnutrido) enquanto a Strong Kids classifica em baixo risco (A) meacutedio risco (B) ou alto risco (C) De acordo com o risco e a presenccedila de doenccedila de base com necessidade de dietoterapia especiacutefica o paciente eacute classificado em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional conforme toacutepico a seguir

Apoacutes realizaccedilatildeo da triagem nutricional eacute necessaacuterio fazer o registro em prontuaacuterio eletrocircnico no Aplicativo de Gestatildeo para Hospitais Universitaacuterios (AGHU) no modo equipe multiprofissional colocando o registro na anamnese do paciente devendo constar A descriccedilatildeo ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo do registro Data da realizaccedilatildeo da triagem Diagnoacutestico meacutedico do paciente Comorbidades Alergiaintoleracircncia alimentar quando houver Resultado da triagem (A B ou C) com as justificativas O niacutevel de assistecircncia nutricional

Pacientes internados para cirurgias eletivas com alta prevista em ateacute 48h como realizaccedilatildeo de herniorrafia cirurgias plaacutesticas (exceto queimados) colecistectomia apendicectomia prostatectomia laqueadura polipectomia drenagem de abscesso curetagem e drenagem da bartolinite natildeo seratildeo triados a menos que seja solicitado ou ocorra complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo Pacientes que iratildeo realizar cirurgia bariaacutetrica e gestantes natildeo seratildeo triados pois jaacute satildeo acompanhados pelos nutricionistas responsaacuteveis pelos respectivos credenciamentos do HC-UFTM

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL

A categorizaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional eacute indicada pela ASBRAN a fim de sistematizar o atendimento nutricional uma vez que possibilita ao nutricionista estabelecer condutas dietoteraacutepicas uniformes tornando o atendimento mais ceacutelere e objetivo trazendo benefiacutecios tanto para a equipe multidisciplinar como para os pacientes e para a instituiccedilatildeo (ASBRAN 2014)

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A partir desta classificaccedilatildeo ter-se-aacute os pacientes que satildeo de niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio secundaacuterio e primaacuterio conforme descrito nos Quadros 1 e 2

Quadro 1 Criteacuterios para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Niacutevel Descriccedilatildeo

Primaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija dietoteraacutepicos especiacuteficos (pneumonia varicela) Pacientes que natildeo apresentam risco nutricional

Secundaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos poreacutem apresentam riscos nutricionais ou

Pacientes cuja doenccedila de base exija dietoterapia especiacutefica mas natildeo apresentam risco nutricional (diabetes disfagia intoleracircncia agrave lactose)

Terciaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos e tambeacutem apresentem risco nutricional (prematuridade erros inatos do metabolismo desnutriccedilatildeo)

Fonte ASBRAN (2014)

Quadro 2 Criteacuterios relacionados ao paciente para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Fonte ASBRAN (2014)

Apoacutes aplicada a ASG ou a Strong Kids para avaliaccedilatildeo do risco nutricional seraacute identificado em qual niacutevel de assistecircncia o paciente seraacute classificado de acordo com o resultado da triagem e a necessidade ou natildeo de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base e a partir dessa classificaccedilatildeo as proacuteximas condutas seratildeo estabelecidas

Para pacientes em uso de terapia nutricional enteral (TNE) deve-se marcar que haacute necessidade de dietoterapia especiacutefica mas para classificaccedilatildeo em niacutevel de assistecircncia dependeraacute do resultado da triagem nutricional

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo A na triagem nutricional ou seja sem risco e natildeo necessitarem de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base seratildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio e caso continuem internados devem ser retriados sete dias apoacutes a aplicaccedilatildeo da primeira triagem

Aleacutem disso no momento da triagem o aplicador deveraacute coletar com o entrevistado se este apresenta alguma alergiaintoleracircncia alimentar e se haacute aversotildees alimentares a fim de melhorar a adesatildeo agrave terapia nutricional hospitalar

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio

Pacientes que apresentam risco nutricional segundo a triagem ou necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio e devem ser avaliados sempre que pertencerem a um credenciamento

Criteacuterios relacionados ao paciente Niacutevel de assistecircncia nutricional

Primaacuterio Secundaacuterio Terciaacuterio

Risco nutricional Natildeo Sim Natildeo Sim

Necessidade de dietoterapia especiacutefica

Natildeo Natildeo Sim Sim

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

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5112 Plano de cuidado nutricional 27

5113 Registro no prontuaacuterio 28

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo 29

5115 Alta hospitalar 30

6 REFEREcircNCIAS 32

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO 35

8 ANEXOS 36

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1 APRESENTACcedilAtildeO

No que tange agrave desnutriccedilatildeo hospitalar Correia et al (1998) destaca que no Brasil estaacute presente em cerca de 48 dos pacientes internados no Sistema Puacuteblico de Sauacutede sendo que parte destes pacientes apresenta algum grau de desnutriccedilatildeo quando admitidos enquanto outros a desenvolvem durante a internaccedilatildeo Estudos demonstram que apoacutes a internaccedilatildeo hospitalar cerca de 70 dos pacientes inicialmente desnutridos tecircm uma piora gradativa do seu estado nutricional o que contribui para o aumento da morbidade e mortalidade em ateacute 65 dos pacientes

O alto iacutendice de desnutriccedilatildeo hospitalar deve-se agrave ingestatildeo inadequada de alimentos por grande parte dos indiviacuteduos conforme demostrado nos estudos A terapia nutricional tem como objetivo diminuir a prevalecircncia de desnutriccedilatildeo traccedilar o plano de cuidado nutricional quando a mesma estiver instalada preparar o paciente para os diversos procedimentos hospitalares ciruacutergicos e cliacutenicos modular a resposta imunoloacutegica otimizar a cicatrizaccedilatildeo prevenir e tratar complicaccedilotildees infecciosas e natildeo infecciosas melhorar a qualidade de vida do paciente assim como reduzir mortalidade tempo e custo da internaccedilatildeo (BRASIL 2016)

A terapia nutricional individualizada e especializada eacute indicada para suprir as necessidades nutricionais do organismo prevenindo a perda de peso e de massa muscular e contribuindo para diminuir as complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo e evitando o aporte excessivo de nutrientes o qual pode causar danos ao paciente como por exemplo sobrecarga dos oacutergatildeos e sistemas (COPPINI et al 2011)

Neste contexto a Unidade de Nutriccedilatildeo Cliacutenica (UNC) do Hospital de Cliacutenicas da Universidade Federal do Triacircngulo Mineiro (HC-UFTM) cria este manual com as orientaccedilotildees instrumentos e procedimentos padronizados para realizaccedilatildeo das atividades pelos profissionais de nutriccedilatildeo da referida unidade

2 OBJETIVO

Sistematizar e otimizar o trabalho do profissional nutricionista e teacutecnico de nutriccedilatildeo e o cuidado nutricional ao paciente hospitalizado do HC-UFTM

3 TRIAGEM NUTRICIONAL

ldquoA triagem nutricional eacute uma ferramenta de aplicaccedilatildeo raacutepida que antecede a avaliaccedilatildeo nutricional completa - que requer mais tempo e tem o intuito de rastrear pacientes que precisam de maior atenccedilatildeo nutricionalrdquo (BAZERRA et al 2012)

O Ministeacuterio da Sauacutede instituiu como obrigatoacuterio nos hospitais do acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) a aplicaccedilatildeo de triagem nutricional mediante a Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 buscando mecanismos para a organizaccedilatildeo e implantaccedilatildeo da assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e cita no Anexo I na Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 ldquoo registro da triagem avaliaccedilatildeo e acompanhamento nutricional no prontuaacuterio dos pacientes como informaccedilotildees miacutenimas e indispensaacuteveis para o credenciamento e habilitaccedilatildeo das unidades de assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e centros de referecircnciardquo (BRASIL 2005 BRASIL 2009)

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De acordo com o Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional da Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) eacute indicado ldquoaplicar a triagem nutricional em ateacute 24 horas da admissatildeo do paciente no hospital com o objetivo de identificar precocemente o risco nutricional e a partir disso realizar intervenccedilatildeo necessaacuteriardquo

Existem vaacuterios instrumentos propostos para avaliar o risco nutricional como a Miniavaliaccedilatildeo Nutricional (MAN) Avaliaccedilatildeo Subjetiva Global (ASG) Nutritional Risk Screening (NRS 2002) Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids) Instrumento de Triagem de Desnutriccedilatildeo (MST) Instrumento de Triagem Universal de Desnutriccedilatildeo (MUST)

No HC-UFTM adotou-se a ASG (anexo 1) como instrumento de triagem nutricional para adultos (maiores de 18 anos) e a Strong Kids (anexo 2) para crianccedilas e adolescentes (0 a 18 anos) a serem aplicadas em ateacute 48 horas (h) apoacutes admissatildeo (adaptado conforme realidade do local) A ASG classifica o paciente em A (bem nutrido) B (moderadamente ou suspeita de ser desnutrido) ou C (gravemente desnutrido) enquanto a Strong Kids classifica em baixo risco (A) meacutedio risco (B) ou alto risco (C) De acordo com o risco e a presenccedila de doenccedila de base com necessidade de dietoterapia especiacutefica o paciente eacute classificado em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional conforme toacutepico a seguir

Apoacutes realizaccedilatildeo da triagem nutricional eacute necessaacuterio fazer o registro em prontuaacuterio eletrocircnico no Aplicativo de Gestatildeo para Hospitais Universitaacuterios (AGHU) no modo equipe multiprofissional colocando o registro na anamnese do paciente devendo constar A descriccedilatildeo ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo do registro Data da realizaccedilatildeo da triagem Diagnoacutestico meacutedico do paciente Comorbidades Alergiaintoleracircncia alimentar quando houver Resultado da triagem (A B ou C) com as justificativas O niacutevel de assistecircncia nutricional

Pacientes internados para cirurgias eletivas com alta prevista em ateacute 48h como realizaccedilatildeo de herniorrafia cirurgias plaacutesticas (exceto queimados) colecistectomia apendicectomia prostatectomia laqueadura polipectomia drenagem de abscesso curetagem e drenagem da bartolinite natildeo seratildeo triados a menos que seja solicitado ou ocorra complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo Pacientes que iratildeo realizar cirurgia bariaacutetrica e gestantes natildeo seratildeo triados pois jaacute satildeo acompanhados pelos nutricionistas responsaacuteveis pelos respectivos credenciamentos do HC-UFTM

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL

A categorizaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional eacute indicada pela ASBRAN a fim de sistematizar o atendimento nutricional uma vez que possibilita ao nutricionista estabelecer condutas dietoteraacutepicas uniformes tornando o atendimento mais ceacutelere e objetivo trazendo benefiacutecios tanto para a equipe multidisciplinar como para os pacientes e para a instituiccedilatildeo (ASBRAN 2014)

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A partir desta classificaccedilatildeo ter-se-aacute os pacientes que satildeo de niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio secundaacuterio e primaacuterio conforme descrito nos Quadros 1 e 2

Quadro 1 Criteacuterios para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Niacutevel Descriccedilatildeo

Primaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija dietoteraacutepicos especiacuteficos (pneumonia varicela) Pacientes que natildeo apresentam risco nutricional

Secundaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos poreacutem apresentam riscos nutricionais ou

Pacientes cuja doenccedila de base exija dietoterapia especiacutefica mas natildeo apresentam risco nutricional (diabetes disfagia intoleracircncia agrave lactose)

Terciaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos e tambeacutem apresentem risco nutricional (prematuridade erros inatos do metabolismo desnutriccedilatildeo)

Fonte ASBRAN (2014)

Quadro 2 Criteacuterios relacionados ao paciente para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Fonte ASBRAN (2014)

Apoacutes aplicada a ASG ou a Strong Kids para avaliaccedilatildeo do risco nutricional seraacute identificado em qual niacutevel de assistecircncia o paciente seraacute classificado de acordo com o resultado da triagem e a necessidade ou natildeo de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base e a partir dessa classificaccedilatildeo as proacuteximas condutas seratildeo estabelecidas

Para pacientes em uso de terapia nutricional enteral (TNE) deve-se marcar que haacute necessidade de dietoterapia especiacutefica mas para classificaccedilatildeo em niacutevel de assistecircncia dependeraacute do resultado da triagem nutricional

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo A na triagem nutricional ou seja sem risco e natildeo necessitarem de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base seratildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio e caso continuem internados devem ser retriados sete dias apoacutes a aplicaccedilatildeo da primeira triagem

Aleacutem disso no momento da triagem o aplicador deveraacute coletar com o entrevistado se este apresenta alguma alergiaintoleracircncia alimentar e se haacute aversotildees alimentares a fim de melhorar a adesatildeo agrave terapia nutricional hospitalar

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio

Pacientes que apresentam risco nutricional segundo a triagem ou necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio e devem ser avaliados sempre que pertencerem a um credenciamento

Criteacuterios relacionados ao paciente Niacutevel de assistecircncia nutricional

Primaacuterio Secundaacuterio Terciaacuterio

Risco nutricional Natildeo Sim Natildeo Sim

Necessidade de dietoterapia especiacutefica

Natildeo Natildeo Sim Sim

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

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GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

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TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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1 APRESENTACcedilAtildeO

No que tange agrave desnutriccedilatildeo hospitalar Correia et al (1998) destaca que no Brasil estaacute presente em cerca de 48 dos pacientes internados no Sistema Puacuteblico de Sauacutede sendo que parte destes pacientes apresenta algum grau de desnutriccedilatildeo quando admitidos enquanto outros a desenvolvem durante a internaccedilatildeo Estudos demonstram que apoacutes a internaccedilatildeo hospitalar cerca de 70 dos pacientes inicialmente desnutridos tecircm uma piora gradativa do seu estado nutricional o que contribui para o aumento da morbidade e mortalidade em ateacute 65 dos pacientes

O alto iacutendice de desnutriccedilatildeo hospitalar deve-se agrave ingestatildeo inadequada de alimentos por grande parte dos indiviacuteduos conforme demostrado nos estudos A terapia nutricional tem como objetivo diminuir a prevalecircncia de desnutriccedilatildeo traccedilar o plano de cuidado nutricional quando a mesma estiver instalada preparar o paciente para os diversos procedimentos hospitalares ciruacutergicos e cliacutenicos modular a resposta imunoloacutegica otimizar a cicatrizaccedilatildeo prevenir e tratar complicaccedilotildees infecciosas e natildeo infecciosas melhorar a qualidade de vida do paciente assim como reduzir mortalidade tempo e custo da internaccedilatildeo (BRASIL 2016)

A terapia nutricional individualizada e especializada eacute indicada para suprir as necessidades nutricionais do organismo prevenindo a perda de peso e de massa muscular e contribuindo para diminuir as complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo e evitando o aporte excessivo de nutrientes o qual pode causar danos ao paciente como por exemplo sobrecarga dos oacutergatildeos e sistemas (COPPINI et al 2011)

Neste contexto a Unidade de Nutriccedilatildeo Cliacutenica (UNC) do Hospital de Cliacutenicas da Universidade Federal do Triacircngulo Mineiro (HC-UFTM) cria este manual com as orientaccedilotildees instrumentos e procedimentos padronizados para realizaccedilatildeo das atividades pelos profissionais de nutriccedilatildeo da referida unidade

2 OBJETIVO

Sistematizar e otimizar o trabalho do profissional nutricionista e teacutecnico de nutriccedilatildeo e o cuidado nutricional ao paciente hospitalizado do HC-UFTM

3 TRIAGEM NUTRICIONAL

ldquoA triagem nutricional eacute uma ferramenta de aplicaccedilatildeo raacutepida que antecede a avaliaccedilatildeo nutricional completa - que requer mais tempo e tem o intuito de rastrear pacientes que precisam de maior atenccedilatildeo nutricionalrdquo (BAZERRA et al 2012)

O Ministeacuterio da Sauacutede instituiu como obrigatoacuterio nos hospitais do acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) a aplicaccedilatildeo de triagem nutricional mediante a Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 buscando mecanismos para a organizaccedilatildeo e implantaccedilatildeo da assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e cita no Anexo I na Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 ldquoo registro da triagem avaliaccedilatildeo e acompanhamento nutricional no prontuaacuterio dos pacientes como informaccedilotildees miacutenimas e indispensaacuteveis para o credenciamento e habilitaccedilatildeo das unidades de assistecircncia de alta complexidade em terapia nutricional e centros de referecircnciardquo (BRASIL 2005 BRASIL 2009)

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De acordo com o Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional da Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) eacute indicado ldquoaplicar a triagem nutricional em ateacute 24 horas da admissatildeo do paciente no hospital com o objetivo de identificar precocemente o risco nutricional e a partir disso realizar intervenccedilatildeo necessaacuteriardquo

Existem vaacuterios instrumentos propostos para avaliar o risco nutricional como a Miniavaliaccedilatildeo Nutricional (MAN) Avaliaccedilatildeo Subjetiva Global (ASG) Nutritional Risk Screening (NRS 2002) Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids) Instrumento de Triagem de Desnutriccedilatildeo (MST) Instrumento de Triagem Universal de Desnutriccedilatildeo (MUST)

No HC-UFTM adotou-se a ASG (anexo 1) como instrumento de triagem nutricional para adultos (maiores de 18 anos) e a Strong Kids (anexo 2) para crianccedilas e adolescentes (0 a 18 anos) a serem aplicadas em ateacute 48 horas (h) apoacutes admissatildeo (adaptado conforme realidade do local) A ASG classifica o paciente em A (bem nutrido) B (moderadamente ou suspeita de ser desnutrido) ou C (gravemente desnutrido) enquanto a Strong Kids classifica em baixo risco (A) meacutedio risco (B) ou alto risco (C) De acordo com o risco e a presenccedila de doenccedila de base com necessidade de dietoterapia especiacutefica o paciente eacute classificado em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional conforme toacutepico a seguir

Apoacutes realizaccedilatildeo da triagem nutricional eacute necessaacuterio fazer o registro em prontuaacuterio eletrocircnico no Aplicativo de Gestatildeo para Hospitais Universitaacuterios (AGHU) no modo equipe multiprofissional colocando o registro na anamnese do paciente devendo constar A descriccedilatildeo ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo do registro Data da realizaccedilatildeo da triagem Diagnoacutestico meacutedico do paciente Comorbidades Alergiaintoleracircncia alimentar quando houver Resultado da triagem (A B ou C) com as justificativas O niacutevel de assistecircncia nutricional

Pacientes internados para cirurgias eletivas com alta prevista em ateacute 48h como realizaccedilatildeo de herniorrafia cirurgias plaacutesticas (exceto queimados) colecistectomia apendicectomia prostatectomia laqueadura polipectomia drenagem de abscesso curetagem e drenagem da bartolinite natildeo seratildeo triados a menos que seja solicitado ou ocorra complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo Pacientes que iratildeo realizar cirurgia bariaacutetrica e gestantes natildeo seratildeo triados pois jaacute satildeo acompanhados pelos nutricionistas responsaacuteveis pelos respectivos credenciamentos do HC-UFTM

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL

A categorizaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional eacute indicada pela ASBRAN a fim de sistematizar o atendimento nutricional uma vez que possibilita ao nutricionista estabelecer condutas dietoteraacutepicas uniformes tornando o atendimento mais ceacutelere e objetivo trazendo benefiacutecios tanto para a equipe multidisciplinar como para os pacientes e para a instituiccedilatildeo (ASBRAN 2014)

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A partir desta classificaccedilatildeo ter-se-aacute os pacientes que satildeo de niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio secundaacuterio e primaacuterio conforme descrito nos Quadros 1 e 2

Quadro 1 Criteacuterios para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Niacutevel Descriccedilatildeo

Primaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija dietoteraacutepicos especiacuteficos (pneumonia varicela) Pacientes que natildeo apresentam risco nutricional

Secundaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos poreacutem apresentam riscos nutricionais ou

Pacientes cuja doenccedila de base exija dietoterapia especiacutefica mas natildeo apresentam risco nutricional (diabetes disfagia intoleracircncia agrave lactose)

Terciaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos e tambeacutem apresentem risco nutricional (prematuridade erros inatos do metabolismo desnutriccedilatildeo)

Fonte ASBRAN (2014)

Quadro 2 Criteacuterios relacionados ao paciente para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Fonte ASBRAN (2014)

Apoacutes aplicada a ASG ou a Strong Kids para avaliaccedilatildeo do risco nutricional seraacute identificado em qual niacutevel de assistecircncia o paciente seraacute classificado de acordo com o resultado da triagem e a necessidade ou natildeo de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base e a partir dessa classificaccedilatildeo as proacuteximas condutas seratildeo estabelecidas

Para pacientes em uso de terapia nutricional enteral (TNE) deve-se marcar que haacute necessidade de dietoterapia especiacutefica mas para classificaccedilatildeo em niacutevel de assistecircncia dependeraacute do resultado da triagem nutricional

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo A na triagem nutricional ou seja sem risco e natildeo necessitarem de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base seratildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio e caso continuem internados devem ser retriados sete dias apoacutes a aplicaccedilatildeo da primeira triagem

Aleacutem disso no momento da triagem o aplicador deveraacute coletar com o entrevistado se este apresenta alguma alergiaintoleracircncia alimentar e se haacute aversotildees alimentares a fim de melhorar a adesatildeo agrave terapia nutricional hospitalar

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio

Pacientes que apresentam risco nutricional segundo a triagem ou necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio e devem ser avaliados sempre que pertencerem a um credenciamento

Criteacuterios relacionados ao paciente Niacutevel de assistecircncia nutricional

Primaacuterio Secundaacuterio Terciaacuterio

Risco nutricional Natildeo Sim Natildeo Sim

Necessidade de dietoterapia especiacutefica

Natildeo Natildeo Sim Sim

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

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BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

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WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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De acordo com o Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional da Associaccedilatildeo Brasileira de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) eacute indicado ldquoaplicar a triagem nutricional em ateacute 24 horas da admissatildeo do paciente no hospital com o objetivo de identificar precocemente o risco nutricional e a partir disso realizar intervenccedilatildeo necessaacuteriardquo

Existem vaacuterios instrumentos propostos para avaliar o risco nutricional como a Miniavaliaccedilatildeo Nutricional (MAN) Avaliaccedilatildeo Subjetiva Global (ASG) Nutritional Risk Screening (NRS 2002) Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids) Instrumento de Triagem de Desnutriccedilatildeo (MST) Instrumento de Triagem Universal de Desnutriccedilatildeo (MUST)

No HC-UFTM adotou-se a ASG (anexo 1) como instrumento de triagem nutricional para adultos (maiores de 18 anos) e a Strong Kids (anexo 2) para crianccedilas e adolescentes (0 a 18 anos) a serem aplicadas em ateacute 48 horas (h) apoacutes admissatildeo (adaptado conforme realidade do local) A ASG classifica o paciente em A (bem nutrido) B (moderadamente ou suspeita de ser desnutrido) ou C (gravemente desnutrido) enquanto a Strong Kids classifica em baixo risco (A) meacutedio risco (B) ou alto risco (C) De acordo com o risco e a presenccedila de doenccedila de base com necessidade de dietoterapia especiacutefica o paciente eacute classificado em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional conforme toacutepico a seguir

Apoacutes realizaccedilatildeo da triagem nutricional eacute necessaacuterio fazer o registro em prontuaacuterio eletrocircnico no Aplicativo de Gestatildeo para Hospitais Universitaacuterios (AGHU) no modo equipe multiprofissional colocando o registro na anamnese do paciente devendo constar A descriccedilatildeo ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo do registro Data da realizaccedilatildeo da triagem Diagnoacutestico meacutedico do paciente Comorbidades Alergiaintoleracircncia alimentar quando houver Resultado da triagem (A B ou C) com as justificativas O niacutevel de assistecircncia nutricional

Pacientes internados para cirurgias eletivas com alta prevista em ateacute 48h como realizaccedilatildeo de herniorrafia cirurgias plaacutesticas (exceto queimados) colecistectomia apendicectomia prostatectomia laqueadura polipectomia drenagem de abscesso curetagem e drenagem da bartolinite natildeo seratildeo triados a menos que seja solicitado ou ocorra complicaccedilotildees durante a internaccedilatildeo Pacientes que iratildeo realizar cirurgia bariaacutetrica e gestantes natildeo seratildeo triados pois jaacute satildeo acompanhados pelos nutricionistas responsaacuteveis pelos respectivos credenciamentos do HC-UFTM

4 NIacuteVEIS DE ASSISTEcircNCIA NUTRICIONAL

A categorizaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional eacute indicada pela ASBRAN a fim de sistematizar o atendimento nutricional uma vez que possibilita ao nutricionista estabelecer condutas dietoteraacutepicas uniformes tornando o atendimento mais ceacutelere e objetivo trazendo benefiacutecios tanto para a equipe multidisciplinar como para os pacientes e para a instituiccedilatildeo (ASBRAN 2014)

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A partir desta classificaccedilatildeo ter-se-aacute os pacientes que satildeo de niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio secundaacuterio e primaacuterio conforme descrito nos Quadros 1 e 2

Quadro 1 Criteacuterios para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Niacutevel Descriccedilatildeo

Primaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija dietoteraacutepicos especiacuteficos (pneumonia varicela) Pacientes que natildeo apresentam risco nutricional

Secundaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos poreacutem apresentam riscos nutricionais ou

Pacientes cuja doenccedila de base exija dietoterapia especiacutefica mas natildeo apresentam risco nutricional (diabetes disfagia intoleracircncia agrave lactose)

Terciaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos e tambeacutem apresentem risco nutricional (prematuridade erros inatos do metabolismo desnutriccedilatildeo)

Fonte ASBRAN (2014)

Quadro 2 Criteacuterios relacionados ao paciente para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Fonte ASBRAN (2014)

Apoacutes aplicada a ASG ou a Strong Kids para avaliaccedilatildeo do risco nutricional seraacute identificado em qual niacutevel de assistecircncia o paciente seraacute classificado de acordo com o resultado da triagem e a necessidade ou natildeo de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base e a partir dessa classificaccedilatildeo as proacuteximas condutas seratildeo estabelecidas

Para pacientes em uso de terapia nutricional enteral (TNE) deve-se marcar que haacute necessidade de dietoterapia especiacutefica mas para classificaccedilatildeo em niacutevel de assistecircncia dependeraacute do resultado da triagem nutricional

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo A na triagem nutricional ou seja sem risco e natildeo necessitarem de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base seratildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio e caso continuem internados devem ser retriados sete dias apoacutes a aplicaccedilatildeo da primeira triagem

Aleacutem disso no momento da triagem o aplicador deveraacute coletar com o entrevistado se este apresenta alguma alergiaintoleracircncia alimentar e se haacute aversotildees alimentares a fim de melhorar a adesatildeo agrave terapia nutricional hospitalar

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio

Pacientes que apresentam risco nutricional segundo a triagem ou necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio e devem ser avaliados sempre que pertencerem a um credenciamento

Criteacuterios relacionados ao paciente Niacutevel de assistecircncia nutricional

Primaacuterio Secundaacuterio Terciaacuterio

Risco nutricional Natildeo Sim Natildeo Sim

Necessidade de dietoterapia especiacutefica

Natildeo Natildeo Sim Sim

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

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WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

(continua)

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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A partir desta classificaccedilatildeo ter-se-aacute os pacientes que satildeo de niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio secundaacuterio e primaacuterio conforme descrito nos Quadros 1 e 2

Quadro 1 Criteacuterios para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Niacutevel Descriccedilatildeo

Primaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija dietoteraacutepicos especiacuteficos (pneumonia varicela) Pacientes que natildeo apresentam risco nutricional

Secundaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos poreacutem apresentam riscos nutricionais ou

Pacientes cuja doenccedila de base exija dietoterapia especiacutefica mas natildeo apresentam risco nutricional (diabetes disfagia intoleracircncia agrave lactose)

Terciaacuterio Pacientes cuja doenccedila de base natildeo exija cuidados dietoteraacutepicos especiacuteficos e tambeacutem apresentem risco nutricional (prematuridade erros inatos do metabolismo desnutriccedilatildeo)

Fonte ASBRAN (2014)

Quadro 2 Criteacuterios relacionados ao paciente para classificaccedilatildeo dos niacuteveis de assistecircncia de nutriccedilatildeo

Fonte ASBRAN (2014)

Apoacutes aplicada a ASG ou a Strong Kids para avaliaccedilatildeo do risco nutricional seraacute identificado em qual niacutevel de assistecircncia o paciente seraacute classificado de acordo com o resultado da triagem e a necessidade ou natildeo de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base e a partir dessa classificaccedilatildeo as proacuteximas condutas seratildeo estabelecidas

Para pacientes em uso de terapia nutricional enteral (TNE) deve-se marcar que haacute necessidade de dietoterapia especiacutefica mas para classificaccedilatildeo em niacutevel de assistecircncia dependeraacute do resultado da triagem nutricional

41 Niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo A na triagem nutricional ou seja sem risco e natildeo necessitarem de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base seratildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional primaacuterio e caso continuem internados devem ser retriados sete dias apoacutes a aplicaccedilatildeo da primeira triagem

Aleacutem disso no momento da triagem o aplicador deveraacute coletar com o entrevistado se este apresenta alguma alergiaintoleracircncia alimentar e se haacute aversotildees alimentares a fim de melhorar a adesatildeo agrave terapia nutricional hospitalar

42 Niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio

Pacientes que apresentam risco nutricional segundo a triagem ou necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados em niacutevel de assistecircncia nutricional secundaacuterio e devem ser avaliados sempre que pertencerem a um credenciamento

Criteacuterios relacionados ao paciente Niacutevel de assistecircncia nutricional

Primaacuterio Secundaacuterio Terciaacuterio

Risco nutricional Natildeo Sim Natildeo Sim

Necessidade de dietoterapia especiacutefica

Natildeo Natildeo Sim Sim

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 848

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 948

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

(continua)

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houver solicitaccedilatildeo por interconsulta ou quando todos os pacientes terciaacuterios da unidade assistencial estiverem em acompanhamento nutricional

Quanto ao acompanhamento estes pacientes devem ser reavaliados de 10 em 10 dias natildeo se esquecendo da necessidade de visitas perioacutedicas para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico

Esses pacientes necessitam ser orientados quanto agrave alta hospitalar e essa orientaccedilatildeo deve ser planejada no decorrer do periacuteodo de internaccedilatildeo Deve-se avaliar a necessidade de acompanhamento nutricional apoacutes a alta hospitalar e fazer os devidos encaminhamentos

43 Niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio

Aqueles que apresentam risco nutricional segundo a triagem e necessitam de dietoterapia especiacutefica para a doenccedila de base satildeo classificados como terciaacuterios

Pacientes que apresentarem classificaccedilatildeo C na triagem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio por necessitarem de dietoterapia especiacutefica devido agrave desnutriccedilatildeo E pacientes que apresentarem stress elevado tambeacutem jaacute devem ser classificados como niacutevel de assistecircncia nutricional terciaacuterio (ASBRAN 2014)

Com a classificaccedilatildeo em niacuteveis de assistecircncia nutricional deve-se priorizar a avaliaccedilatildeo e acompanhamento dos pacientes terciaacuterios o qual deve ocorrer em ateacute 48 horas apoacutes a aplicaccedilatildeo da triagem nutricional Quando houver uma quantidade de pacientes terciaacuterios maior do que a UNC consiga atender de imediato orienta-se o uso de alguns criteacuterios de priorizaccedilatildeo de atendimento

1ordm Pacientes com classificaccedilatildeo C na triagem de risco nutricional

2ordm Uso de terapia nutricional enteral

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Para o acompanhamento dos pacientes terciaacuterios padroniza-se a visita diaacuteria para verificaccedilatildeo da adesatildeo ao plano terapecircutico dietoteraacutepico e de mudanccedilas no quadro cliacutenico e a reavaliaccedilatildeo deve ser feita de 7 em 7 dias

A alta deve ser planejada durante a internaccedilatildeo e estes pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento nutricional apoacutes alta hospitalar em ambulatoacuterio ou unidade baacutesica de sauacutede

Na Figura 1 pode-se observar o fluxo de assistecircncia nutricional aos pacientes do HC-UFTM

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

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CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

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LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

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TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

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WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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5 AVALIACcedilAtildeO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABOacuteLICO

Segundo a European Society for Clinical Nutrition and Metabolism ldquoavaliaccedilatildeo nutricional eacute o exame detalhado das variaacuteveis metaboacutelicas nutricionais e funcionais realizado por nutricionista e que a partir deste eacute possiacutevel estruturar um plano de cuidado nutricional apropriadordquo (KONDRUP et al 2003) ldquoEssa avaliaccedilatildeo engloba meacutetodos subjetivos histoacuteria nutricional global histoacuteria alimentar e exame fiacutesico e meacutetodos objetivos avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica e exames bioquiacutemicosrdquo (ASBRAN 2014)

White et al (2012) reforccedilou a importacircncia de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa e a padronizaccedilatildeo do meacutetodo de avaliaccedilatildeo para identificaccedilatildeo do diagnoacutestico nutricional do indiviacuteduo

No HC-UFTM foi padronizada uma ficha de avaliaccedilatildeo nutricional (anexo 3) a qual foi produzida com base no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014)

Triagem

ateacute 48h

Classificaccedilatildeo em Niacutevel de Assistecircncia Nutricional

Primaacuterio

Retriar em 7 dias

Secundaacuterio

Avaliar pacientes de credenciamento e interconsulta

Avaliar pacientes quando todos os terciaacuterios jaacute estiverem em

acompanhamento nutricional

Reavaliar a cada 10 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Avaliar necessidade de encaminhar para

acompanhamento nutricional poacutes alta

Terciaacuterio

Avaliar em ateacute 48h apoacutes triagem

Criteacuterios para priorizaccedilatildeo

1ordm AGS - C

2ordm Uso de SNE

3ordm Maior tempo de internaccedilatildeo

Visita diaacuteria

Reavaliar a cada 7 dias

Fazer orientaccedilatildeo de alta

Encaminhar para acompanhamento

nutricional poacutes alta

Figura 1 Fluxograma do atendimento nutricional do Hospital de Cliacutenicas da UFTM

Fonte arquivos da UNC (2020)

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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51 Componentes da avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica

511 Histoacuteria nutricional global

A histoacuteria nutricional do paciente eacute composta por dados sobre condiccedilotildees nutricionais atuais e passadas alteraccedilotildees no estado nutricional e metaboacutelico que podem ser coletados diretamente com o paciente sua famiacutelia cuidadores ou outros profissionais de sauacutede A partir desses dados eacute possiacutevel detectar deficiecircncias excessos ou interferecircncias em aquisiccedilatildeo preparo ingestatildeo de alimentos absorccedilatildeo metabolismo e excreccedilatildeo de nutrientes e liacutequidos Satildeo investigados aspectos sociais psicoloacutegicos culturais e econocircmicos do indiviacuteduo como tambeacutem o niacutevel de conhecimento compreensatildeo e toleracircncia para adesatildeo agraves intervenccedilotildees nutricionais (ASBRAN 2014)

Para a ficha de avaliaccedilatildeo do HC-UFTM foi elaborado um questionaacuterio (Figura 2) apropriado agrave realidade da instituiccedilatildeo adaptado dos indicadores de histoacuteria nutricional global propostos pelo Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado Nutricional (ASBRAN 2014)

512 Meacutetodo dieteacutetico Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 do Conselho Federal de

Data da avaliaccedilatildeo ______________ Data da Internaccedilatildeo ______________ Leito ___________ Nome ___________________________________________________________________RG ________________ Diagnoacutestico cliacutenico ____________________________________________________________________________ Data de nascimento ______________ Idade ____________ Procedecircncia __________________________ Estado civil _________________ Profissatildeo _____________ Escolaridade ______________ Com quem reside _________________________Quem trabalha___________ Recebe algum benefiacutecio_______ Renda Familiar ______________ Quanto da renda eacute destinado agrave alimentaccedilatildeo ________ Tipo de moradia (casa ap zona rural instituiccedilatildeo sem teto) _________ Paga aluguel ( ) sim ( ) natildeo Alguma Unidade de Sauacutede proacuteximo agrave residecircncia ( ) sim ( ) natildeo Jaacute foi em um nutricionista ( ) sim ( ) natildeo Histoacuteria sobre o problema de sauacutede com iniacutecio e duraccedilatildeo sintomas ____________________________________ Condiccedilatildeo psicoloacutegica ( )Ansiedade ( )Depressatildeo ( )Distuacuterbio alimentar ( )Estresse ou trauma recente Patologias preacutevias __________________________Antecedentes familiares _______________________________ Doenccedilas gastrointestinais ou de maacute absorccedilatildeo (gastrite uacutelcera colite megacolon)__________________________ Queixas gastrointestinais ( ) Natildeo ( ) Naacuteuseas ( ) Vocircmitos ( ) Diarreia ( ) Obstipaccedilatildeo ( ) Pirose ( ) Flatulecircncias ( )Saciedade precoce Nordm de evacuaccedilotildeesdia_____Consistecircncia_______Coloraccedilatildeo_________Esteatorreia____Usa laxativos________ Medicamentos de uso em casa___________________________________________________________________ Medicamentos alternativos (ervas chaacutes vitaminas)___________________________________________________ Jaacute fez alguma cirurgia ( ) sim ( ) natildeo Se sim qual ____________ Quando _________ Presenccedila de alguma ferida __________ Alguma abertura (fiacutestula ostomia ileostomia) _______________________ Condiccedilatildeo que altera o GET( )febre ( )infecccedilatildeo ( )sepse ( )trauma ( )ventilaccedilatildeo mecacircnica ( )quimioradio ( )diaacutelise

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade ________ Frequecircncia ______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Figura 2 Indicadores de histoacuteria nutricional global contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

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CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

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VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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Nutricionistas ldquoa avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute um procedimento que deve fazer parte da anamnese e avaliaccedilatildeo nutricionalrdquo (CFN ndash Conselho Federal de Nutriccedilatildeo 2008)

Levando em consideraccedilatildeo que o estado nutricional do indiviacuteduo estaacute diretamente relacionado agrave ingestatildeo de nutrientes e suas necessidades nutricionais a avaliaccedilatildeo do consumo alimentar eacute essencial para estimar se a ingestatildeo de alimentos estaacute adequada e auxilia na identificaccedilatildeo de haacutebitos alimentares inadequados (FISBERG et al 2009)

Com o objetivo de obter maior conhecimento sobre as caracteriacutesticas dos haacutebitos e das condiccedilotildees alimentares do indiviacuteduo foram incluiacutedos indicadores do consumo alimentar na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh (Figura 3)

Foi padronizado tambeacutem a utilizaccedilatildeo de questionaacuterio de frequecircncia alimentar (Quadro 3) que fornece anaacutelise especialmente qualitativa do padratildeo alimentar do indiviacuteduo ou ateacute mesmo semiquantitativa (ASBRAN 2014)

Quadro 3 Questionaacuterio de frequecircncia alimentar contemplado na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTMEbserh

Alimento Frequecircncia Alimento Frequecircncia

Leite e derivados Quitandas

Carnes Frituras

Carnes gordas pele torresmo Temperos industrializados molhos prontos

Ovos Azeite de oliva

Manteigamargarina Embutidos

Arroz Enlatados

Feijatildeo Alimentos integrais

Frutas suco nat Alimentos dietlight

Legumes cozidos Docesaccediluacutecarsorvetechocolate

Folhas cruas Refrigerantes suco industrial

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________ Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade ______ Tabagismo ( )Natildeo ( )Ex-tabagista Tempo_________ ( ) Sim Cigarrosdia _______ Tempo__________ Etilismo ( )Natildeo ( )Ex-etilista ( )Sim Frequecircncia _____________ Tipo ______________ Qtde____________ Alergia ou intoleracircncia alimentar ( )Natildeo ( )Sim Se sim qual alimento ___________________________________ Uso de Suplementos nutricionais ( ) Natildeo ( ) Sim Qual _____________________________________________ Aversotildees alimentares __________________________________________________________________________ Preferecircncias alimentares ________________________________________________________________________ Teve perda de apetite ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque___________________________ Alterou consistecircncia da dieta ( )Sim ( )Natildeo Se sim haacute quanto tempo _______ Porque______________________ Local que realiza as refeiccedilotildees_________________Quem compra e prepara os alimentos_____________________ Condiccedilotildees de armazenamento dos alimentos________________Formas de preparo________________________

Figura 3 Indicadores de haacutebitos e condiccedilotildees alimentares contemplados na ficha de avaliaccedilatildeo nutricional do HC-

UFTMEbserh

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 3448

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 3548

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WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 3748

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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ANEXO 2

(continua)

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 3948

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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ANEXO 3

(continua)

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4148

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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ANEXO 4

(continua)

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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ANEXO 5

(continua)

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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Folhas refogadas Tubeacuterculos

Patildees e massas Salgadinhos de pacote

Cafeacute Lanche (pizza salgado sanduiche)

Oacuteleomecircs Accediluacutecarmecircs Salmecircs

Fonte arquivo da UNC (2020)

Avaliar a ingestatildeo e toleracircncia agrave dietoterapia recebida durante a hospitalizaccedilatildeo eacute fundamental Deve-se questionar ao paciente sobre sua aceitaccedilatildeo da dieta por via oral e tentar quantificar em porcentagem o que paciente informa que estaacute aceitando podendo incluir observaccedilotildees como o motivo da baixa aceitaccedilatildeo aversotildees alimentares entre outros e questionar tambeacutem sobre a aceitaccedilatildeo do suplemento por via oral E para os pacientes com TNE identificar a toleracircncia atraveacutes dos relatos da enfermagem prontuaacuterio meacutedico ou ateacute mesmo relato do paciente quando possiacutevel

Aleacutem disso no HC-UFTM pode-se solicitar a aplicaccedilatildeo do resto ingestatildeo quando for necessaacuterio avaliar precisamente a aceitaccedilatildeo da alimentaccedilatildeo por via oral O resto ingestatildeo eacute realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas e consiste em quantificar e pesar os alimentos antes da sua distribuiccedilatildeo ao paciente e repetir a pesagem apoacutes a refeiccedilatildeo a fim de quantificar a sobra Pode-se solicitar resto infusatildeo para pacientes com TNE tambeacutem realizado pelos teacutecnicos de nutriccedilatildeo durante 24 horas O resto infusatildeo consiste em mensurar a quantidade de foacutermula enteral eou suplemento ofertada ao paciente e verificar as sobras natildeo infundidas ou natildeo ingeridas em cada horaacuterio padronizado pela UNC

A avaliaccedilatildeo da ingestatildeo hiacutedrica diaacuteria tambeacutem deve fazer parte do questionaacuterio

513 Exame fiacutesico nutricional A avaliaccedilatildeo de sinais fiacutesicos deve fazer parte de uma avaliaccedilatildeo nutricional completa

por poder revelar vaacuterias caracteriacutesticas de desnutriccedilatildeo como o edema depleccedilatildeo de massa muscular ou tecido adiposo subcutacircneo e sinais especiacuteficos de deficiecircncia de micronutrientes (WHITE et al 2012 CORKINS 2015)

Para a realizaccedilatildeo do exame fiacutesico nutricional eacute necessaacuterio habilidades e treinamento do examinador em olhar ouvir e sentir para identificar variaccedilotildees da normalidade obtendo informaccedilotildees que adicionam profundidade e perspectivas uacutenicas para a avaliaccedilatildeo nutricional A semiologia nutricional deve ser realizada da cabeccedila aos peacutes e pode ser dividida em tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida e sistemas corporais massa gorda e muscular e condiccedilatildeo hiacutedrica corporal onde os tecidos de regeneraccedilatildeo raacutepida (cabelo laacutebios pele olhos e liacutengua) satildeo mais provaacuteveis de refletir deficiecircncias nutricionais precocemente (ASBRAN 2014)

A seguir pode-se observar um esquema com indicadores do exame fiacutesico nutricional a serem observados na avaliaccedilatildeo dos pacientes do HC-UFTM baseado no Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo (ASBRAN 2014) Cabelo avaliar cor textura brilho e queda Olhos avaliar cor e condiccedilotildees da conjuntiva se haacute xeroftalmia manchas de Bitot e as condiccedilotildees do olhar (se o paciente estaacute contactuante se segue com o olhar etc) Cavidade oral cor condiccedilotildees dos laacutebios se haacute xeroftalmia ou disgeusia

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 1248

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 1348

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

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CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

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LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

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WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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cantos da boca (queilose queilite angular estomatite angular)

liacutengua (glossite atrofia das papilas erosatildeo coloraccedilatildeo diferente)

gengivas (esponjosas paacutelidas sangrantes mucosas secas mucosite)

dentes (presenccedila e condiccedilotildees dos dentes uso e condiccedilotildees de proacuteteses) Pele cor textura profundidade umidade integridade temperatura higiene e condiccedilotildees gerais (palidez lesotildees feridas uacutelceras de pressatildeo dermatite e outras inflamaccedilotildees cicatrizaccedilatildeo inadequada turgor deficiente descamaccedilatildeo hipopigmentaccedilatildeo eritema equimoses peteacutequias e aacutereas hemorraacutegicas ou hiperpigmentadas xerose) Unhas cor formato consistecircncia textura e vascularizaccedilatildeo (moles finas irregulares paacutelidas manchadas e facilmente dobraacuteveis com ondas transversas coiloniacutequia) Edema pele brilhante esticada com palidez localizada particularmente nos membros inferiores e sacro sinal de cacifo Nervos cranianos forccedila da boca e liacutengua fechamento dos dentes mastigaccedilatildeo degluticcedilatildeo reflexo de tosse Alteraccedilotildees das reservas musculares da face (tecircmporas e masseter) da regiatildeo do deltoide (claviacutecula ombros e escaacutepula) das costas (intercostais) dorso das matildeos (interoacutesseos) pernas (quadriacuteceps joelho panturrilha) Alteraccedilatildeo de reservas gordurosas bochechas regiatildeo suborbital abdome e triacuteceps Tocircnus muscular rigidez ou flacidez fraqueza (principalmente membros superiores e inferiores) catildeibras musculares paralisia Estado de consciecircncia alerta letargia coma confusatildeo mental torpor contactuante Sinais abdominais aparecircncia geral pele e contorno (plano escavado globoso distendido) ruiacutedos abdominais (hipoativos ausentes ou hiperativos) coacutelicas intestinais e dor agrave palpaccedilatildeo Sinais urinaacuterios volume cor odor e turbidez da urina (sinais de desidrataccedilatildeo) 514 Funcionamento intestinal

ldquoA avaliaccedilatildeo do funcionamento intestinal tambeacutem eacute parte muito importante da avaliaccedilatildeo nutricional pois pode indicar muitos problemas nutricionais e guiar a tomada de decisatildeo para diagnoacutestico nutricional e construccedilatildeo do plano dietoteraacutepicordquo (CARVALHO et al 2016)

A seguir tem-se a escala de Bistrol (Figura 4) para categorizaccedilatildeo de acordo com consistecircncia e formato das evacuaccedilotildees a classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia (Quadro 4) e duraccedilatildeo (Quadro 5) Tambeacutem eacute importante verificar com o indiviacuteduo dificuldades de evacuaccedilatildeo dores ao evacuar sangramentos melena fiacutestulas lesotildees hemorroidas prurido anal formaccedilatildeo de massas fissuras poacutelipos entre outros

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

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WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

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Quadro 4 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto agrave fisiopatologia

Fonte Oliveira Laudanna (2000) Dantas (2004) Lemos et al (2009)

Osmoacutetica

O conteuacutedo luminal estaacute muito concentrado pela presenccedila de substacircncias natildeo absorviacuteveis de alta osmolaridade que carreiam grande quantidade de aacutegua para a luz intestinal superando a capacidade intestinal de absorccedilatildeo Exemplos intoleracircncia agrave lactose ingestatildeo de accediluacutecares natildeo absorviacuteveis (manitol sorbitol lactulose) alcoolismo crocircnico (atrofia das vilosidades) maacute absorccedilatildeo intestinal (espru celiacuteaco giardiacutease pelagra) insuficiecircncia pancreaacutetica

Secretora

Haacute grande secreccedilatildeo de fluidos e eletroacutelitos ativamente para a luz intestinal O conteuacutedo luminal tem osmolaridade normal A desidrataccedilatildeo ocorre rapidamente Esta secreccedilatildeo aumentada decorre de vaacuterios fatores entre eles da accedilatildeo de enterotoxinas (V cholera E coli enteropatogecircnica) da secreccedilatildeo de hormocircnios (Vipoma carcinoide) ou da lesatildeo das vilosidades intestinais (Rotaviacuterus)

Motora

Resulta de alteraccedilotildees motoras que levam ao tracircnsito intestinal acelerado ou por reduccedilatildeo da aacuterea absortiva Doenccedilas que promovem uma hipermotilidade intestinal como o hipertireoidismo e alguns casos de diabetes assim como uso de procineacuteticos siacutendrome do intestino irritaacutevel poacutes cirurgia (vagotomia gastrectomia) supercrescimento bacteriano siacutendrome carcinoide satildeo exemplos que causam diarreia motora

Exsudativa

Decorre da invasatildeo do patoacutegeno na mucosa intestinal (E coli enteroinvasiva Salmonella Shigella e outras) ou agressatildeo imunomediada com perda da integridade da mucosa citoacutelise e necrose celular resultando na exsudaccedilatildeo de muco sangue e ceacutelulas inflamatoacuterias (doenccedilas inflamatoacuterias intestinais colites diversas)

Fonte Lewis Heaton (1997)

Figura 4 Escala de Bristol para classificaccedilatildeo das fezes

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

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WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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Quadro 5 Classificaccedilatildeo da diarreia quanto a duraccedilatildeo

Diarreia aguda Natildeo ultrapassam 3 semanas Satildeo mais frequentes auto-limitadas e cursam de forma benigna As principais causas satildeo infecciosas virais bacterianas e parasitaacuterias O tratamento na maioria dos casos se resume em hidrataccedilatildeo oral

Diarreia crocircnica gt3 semanas As principais causas satildeo as doenccedilas inflamatoacuterias intestinais as parasitoses as infecccedilotildees bacterianas cirurgias preacutevias neoplasias doenccedila celiacuteaca deficiecircncia de dissacaridases e pancreatopatias

Fonte OliveiraLaudanna (2000)

515 Avaliaccedilatildeo da capacidade funcional

A reduccedilatildeo da capacidade funcional estaacute diretamente relacionada com a piora do estado nutricional salvo nos casos de acidentes vasculares traumas fraturas entre outros e geralmente acompanha a perda ponderal Deve-se questionar o indiviacuteduo sobre mudanccedilas nas atividades diaacuterias velocidade para realizaccedilatildeo das atividades especialmente nas uacuteltimas duas semanas (CARVALHO et al 2016)

A Figura 5 mostra os indicadores para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional adotados no HC-UFTM

516 Antropometria Antropometria eacute a medida do tamanho corporal e de suas proporccedilotildees Eacute um dos

indicadores diretos do estado nutricional e inclui medidas de peso altura pregas cutacircneas e circunferecircncias de membros (LOHMAN et al 1988) A seguir seratildeo descritas as medidas antropomeacutetricas a serem utilizadas na avaliaccedilatildeo nutricional do HC-UFTM e suas respectivas teacutecnicas de afericcedilatildeo equaccedilotildees e formas de classificaccedilatildeo

5161 Peso a) Peso atual (PA)

Eacute o peso aferido na balanccedila no dia ou em ateacute 24 horas do atendimento Eacute a forma que deve ser usada preferencialmente aderindo outra forma de obtenccedilatildeo do peso somente quando natildeo houver possibilidade de se aferir o peso atual Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento balanccedila eletrocircnica

Condiccedilatildeo funcional anterior agrave internaccedilatildeo ( ) Ativo Tipo de atividade _______ Frequecircncia _______ Duraccedilatildeo_____

( )Independente em suas atividades diaacuterias ( )Deambula mas fica mais deitado ( )Dependente de auxiacutelio

( )Acamado

Limitaccedilotildees fiacutesicas ou mentais para aquisiccedilatildeo e preparo dos alimentos_____________________________________

Condiccedilatildeo cliacutenica atual ( )Acamado ( )Ativo no leito ( ) Cadeira de rodas ( ) Deambula ndash Com dificuldade

Figura 5 Questionamento para avaliaccedilatildeo da capacidade funcional no HC-UFTM

Fonte arquivo da UNC (2020)

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

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Teacutecnica colocar a balanccedila em superfiacutecie plana firme e lisa e afastada da parede Ligar a balanccedila antes de pocircr o avaliado sobre ela Posicionar o avaliado no centro do equipamento com o miacutenimo de roupa possiacutevel descalccedilo ereto peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo Mantecirc-lo parado nesta posiccedilatildeo Realizar a leitura quando o valor do peso estiver fixado no visor Registrar o valor mostrado no visor sem arredondamentos ex 752 quilos (kg) (LOHMAN et al 1988) b) Peso usual (PU)

Referido pelo paciente como sendo o seu peso normal Deve ser utilizado quando natildeo houver por parte do paciente relato de perda de peso e natildeo for possiacutevel aferir o peso no momento da avaliaccedilatildeo e deve ser usado tambeacutem para comparaccedilatildeo com o peso atual c) Peso ideal (PI)

O peso ideal eacute definido segundo o Iacutendice de Massa Corporal (IMC) meacutedio Deve ser calculado conforme mostrado abaixo

Fonte FAO (1985)

Para idoso calcula-se o PI a partir do IMC por faixa etaacuteria e sexo conforme tabela 1

Tabela 1 Peso ideal conforme IMC para idosos

Idade Homem (kgmsup2) Mulher (kgmsup2)

60 a 69 anos 243 265

70 a 74 anos 251 263

75 a 79 anos 239 261

80 a 84 anos 237 255

+ 85 anos 231 236

Fonte Burr Philips (1984)

d) Peso ajustado

O peso ajustado eacute estimado a partir do peso atual e do ideal Peso ajustado para obesidade Fonte Cuppari (2005)

Peso ajustado para baixo peso

Fonte Frankenfield et al (2003)

e) Peso dos pacientes amputados

Para pacientes amputados deve-se descontar o percentual do membro amputado

PI = Altura (msup2) x IMC meacutedio

Homens = 22 kgmsup2 Mulheres = 21 kgmsup2

Peso ajustado = (PA ndash PI) X 025 + PI

Peso ajustado = (PI - PA) X 025 + PA

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

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CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

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DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

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LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

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SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

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TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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do peso atual conforme tabela seguinte (Tabela 2) Para amputaccedilotildees bilaterais as proporccedilotildees dobram

Tabela 2 Percentual de peso a ser descontado de membros amputados

Membro amputado Proporccedilatildeo de peso ()

Tronco sem membros 50

Matildeo 07

Antebraccedilo com matildeo 23

Antebraccedilo sem matildeo 16

Parte superior do braccedilo 27

Braccedilo inteiro (Matildeo+ antebraccedilo + braccedilo) 50

Peacute 15

Perna abaixo do joelho com peacute 59

Coxa 101

Perna inteira (Peacute + perna + coxa) 16

Fonte Osterkamp (1995)

f) Peso estimado

Utilizado para os casos em que natildeo eacute possiacutevel se realizar a medida do peso e natildeo haacute outras formas de determinaacute-lo A seguir satildeo listadas as foacutermulas para estimativa do peso utilizadas no HC-UFTM (Figura 6)

Feminino Negro 19-59 anos = (AJx124) + (CBx297) ndash 8248

Feminino Negro 60-80 anos = (AJ x150) + (CBx258) ndash 8422

Feminino Branco 19-59 anos = (AJx101) + (CBx281) ndash 6604

Feminino Branco 60-80 anos = (AJx109) + (CBx268) ndash 6551

Masculino Negro19-59 anos = (AJx109) + (CBx314) ndash 8372

Masculino Negro 60-80 anos = (AJx044) + (CBx286) ndash 3921

Masculino Branco19-59 anos = (AJx119) + (CBx314) ndash 8682

Masculino Branco 60-80 anos = (AJx110) + (CBx307) ndash 7581

g) Peso seco Peso corporal seco eacute o peso descontado de edemas O valor a ser descontado dependeraacute do local e grau de edema apresentado pelo indiviacuteduo Segue abaixo as classificaccedilotildees que auxiliam na estimativa do peso seco (Quadro 6 Tabelas 3 e 4)

Figura 6 Foacutermulas para estimativa do peso atual

AJ = altura do joelho (cm) CB = circunferecircncia do braccedilo (cm) Fonte Chumlea et al (1988)

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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Quadro 6 Classificaccedilatildeo do edema

Fonte Adaptado por Carvalho et al (2016)

Tabela 3 Estimativa de peso relativo ao edema

Fonte James (1989)

Tabela 4 Estimativa de peso relativo agrave ascite

Fonte James (1989)

h) Porcentagem de perda ponderal (PP)

Refere-se agrave porcentagem de perda de peso tendo como base o peso usual A Tabela 5 mostra o grau de perda ponderal segundo tempo

Tabela 5 Classificaccedilatildeo do grau de perda ponderal conforme o tempo Tempo Perda significativa () Perda severa ()

1 semana 1 ndash 2 gt2

1 mecircs 5 gt5

3 meses 75 gt75

6 meses 10 gt10 Fonte Blackburn Thornton (1979)

Edema + Depressatildeo leve (2 mm) Contorno normal

Associado com volume de liacutequido intersticial gt30

Edema ++ Depressatildeo mais profunda (4 mm) Contorno quase normal

Prolonga mais que edema +1

Edema +++ Depressatildeo profunda (6 mm) Permanece vaacuterios segundos apoacutes a pressatildeo

Edema de pele oacutebvio pela inspeccedilatildeo geral

Edema ++++ Depressatildeo profunda (8 mm) Permanece por tempo prolongado apoacutes a pressatildeo

Inchaccedilo evidente Presenccedila de sinal de cacifo

Edema Localizaccedilatildeo Excesso de peso hiacutedrico (kg)

+ Tornozelo 1

++ Joelho 3 ndash 4

+++ Base da coxa 5 ndash 6

++++ Anasarca 10 ndash 12

Edema Peso da ascite (kg) Edema perifeacuterico (kg)

Leve 22 10

Moderado 60 50

Grave 140 100

PP = (PU-PA) x 100

PU

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

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BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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5162 Altura a) Altura aferida

Deve ser usada preferencialmente utilizar altura estimada somente quando natildeo houver possibilidade de aferi-la ou o indiviacuteduo ou seu familiar natildeo souber relatar Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica esquadro e fita adesiva Teacutecnica escolher uma parede ou portal sem rodapeacute A pessoa deveraacute ser posicionada ereta e sempre que possiacutevel calcanhares panturrilha escaacutepulas e ombros encostados na parede ou portal joelhos esticados peacutes juntos e braccedilos estendidos ao longo do corpo A cabeccedila deveraacute estar erguida (fazendo um acircngulo de 90ordm com o solo) com os olhos mirando um plano horizontal agrave frente Pedir agrave pessoa que inspire profundamente e prenda a respiraccedilatildeo por alguns segundos Neste momento descer o esquadro ateacute que este encoste a cabeccedila da pessoa com pressatildeo suficiente para comprimir o cabelo Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro Registre o valor encontrado imediatamente sem arredondamentos (ex 1734m) (LOHMAN et al 1988) b) Altura estimada

Utilizada quando natildeo eacute possiacutevel aferir a altura do indiviacuteduo e natildeo se consegue esse dado de outra forma Na Figura 7 encontram-se as foacutermulas utilizadas pelo HC-UFTM para estimativa da altura

Brancos (18 a 60 anos)

7185 + (188 x AJ) 7025 + (187 x AJ) ndash (006 x I)

Negros (18 a 60 anos)

7342 + (179 X AJ) 6810 + (186 X AJ) ndash (006 x I)

Idosos 6419 ndash (004 x I) + (204 x AJ) 8488 ndash (024 x I) + (183 x AJ)

Altura do joelho Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamentos antropocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar sentado Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um acircngulo de 90ordm com o joelho Posicionar a base do antropocircmetro no calcanhar do peacute esquerdo Estender o cursor do antropocircmetro paralelamente agrave tiacutebia ateacute a borda superior da patela (roacutetula do joelho) Obter pelo menos duas medidas sucessivas as quais deveratildeo ter variaccedilatildeo maacutexima de 5 mm Se o valor obtido for superior a isto realizar a terceira medida Registrar o valor da altura do joelho (AJ) imediatamente sem arredondamentos Ex 585 cm (LOHMAN et al 1988)

AJ = altura do joelho (cm) I = idade (anos) Fonte Chumlea et al (1985)

Figura 7 Foacutermulas para se estimar a altura

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

(continua)

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5163 Iacutendice de massa corporal (IMC)

Determinado pela relaccedilatildeo entre peso e altura quadraacutetica do indiviacuteduo Segue foacutermula para caacutelculo do IMC e as respectivas classificaccedilotildees conforme valor (Tabelas 6 e 7)

Tabela 6 Classificaccedilatildeo do IMC para adultos IMC Estado Nutricional

ge40 Obesidade grau III

3500 a 3999 Obesidade grau II

300 a 3499 Obesidade grau I

2500 a 2999 Sobrepeso

1850 a 2499 Eutroacutefico (normal)

1700 a 1849 Magreza grau I

1600 a 1699 Magreza grau II

lt1600 Magreza grau III

Fonte WHO (1995)

Tabela 7 Classificaccedilatildeo do IMC para idosos IMC Estado Nutricional

lt 22 Baixo peso

22 a 27 Eutroacutefico

gt 27 Sobrepeso

Fonte Lipschitz (1994)

No caso do paciente amputado soma-se o valor do percentual de amputaccedilatildeo (Tabela 2) ao peso atual para caacutelculo do IMC Para classificaccedilatildeo deve-se levar em consideraccedilatildeo as tabelas 6 e 7 5164 Circunferecircncia da cintura (CC)

A medida da circunferecircncia da cintura tem grande relaccedilatildeo com o risco de doenccedilas cardiovasculares mas eacute necessaacuterio atenccedilatildeo agraves alteraccedilotildees como edema ascite visceromegalias que podem interferir na avaliaccedilatildeo Na Tabela 8 pode ser observado o risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associado agrave medida da circunferecircncia da cintura Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica a medida deveraacute ser feita na ausecircncia de roupas na regiatildeo de interesse O indiviacuteduo deve estar ereto com o abdome relaxado (ao final da expiraccedilatildeo) os braccedilos estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas A medida deveraacute ser feita no plano horizontal Posicionar-se de frente para a pessoa e localizar o ponto meacutedio entre a uacuteltima costela e a crista iliacuteaca A fita deveraacute ser passada por traacutes do participante ao redor deste ponto Verificar se a fita estaacute bem posicionada ou seja se ela estaacute no mesmo niacutevel em toda a extensatildeo de interesse sem fazer compressatildeo na pele Pedir a pessoa que inspire e em

IMC = Peso (kg ) Alturasup2

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

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DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

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OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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seguida que expire totalmente A medida deve ser feita neste momento antes que a pessoa inspire novamente Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos ex 786 cm (LOHMAN et al 1988)

Tabela 8 Classificaccedilatildeo de risco de complicaccedilotildees metaboacutelicas associadas agrave medida da circunferecircncia da cintura

Sexo Sem Risco Risco moderado Alto risco

Homem lt94 cm 94 a 102 cm gt102 cm

Mulher lt80 cm 80 a 88 cm gt88 cm

Fonte WHO (2000)

5165 Diacircmetro sagital abdominal (DSA)

O DSA eacute uma medida que prediz muito bem o acuacutemulo de gordura visceral sendo recomendado como meacutetodo alternativo agrave tomografia computadorizada Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica e estadiocircmetro ou calibrador abdominal Teacutecnica o avaliado deve deitar em posiccedilatildeo supina com a face voltada para cima No lado onde seraacute aferida a medida a matildeo eacute posicionada sobre o peito e o cotovelo alinhado ao corpo sendo que o outro braccedilo deve estar estendido ao longo do tronco Deve-se localizar a crista iliacuteaca traccedilar um ponto e transferi-lo com auxiacutelio de uma fita inelaacutestica para o centro do abdome (pode ou natildeo coincidir com a cicatriz umbilical) A haste fixa do calibrador abdominal eacute posicionada sob as costas do paciente e a moacutevel em cima do ponto transferido mantendo o aparelho na posiccedilatildeo vertical Eacute importante ressaltar que mesmo em pacientes que apresentem algum desvio postural (cifose lordose) a haste fixa do calibrador deveraacute ser posicionada sob as costas A medida deve ser aferida no miliacutemetro mais proacuteximo no momento da expiraccedilatildeo (SAMPAIO 2012) Ponto de corte diacircmetro acima de 20 cm indica risco de desenvolver doenccedilas cardiovasculares 5166 Circunferecircncia da panturrilha (CP)

Uma medida de circunferecircncia da panturrilha inferior ao ponto de corte indica depleccedilatildeo de massa muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado O avaliado coloca-se em peacute com os peacutes afastados 20 cm um do outro de forma que o peso fique distribuiacutedo igualmente em ambos os peacutes Uma fita inelaacutestica eacute colocada ao redor da panturrilha (circunferecircncia maacutexima no plano perpendicular agrave linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta maacutexima circunferecircncia A fita

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 2548

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

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JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

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LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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ANEXO 2

(continua)

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ANEXO 3

(continua)

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ANEXO 4

(continua)

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ANEXO 5

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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meacutetrica deve passar em toda a extensatildeo da panturrilha sem fazer compressatildeo O valor zero da fita eacute colocado abaixo do valor medido Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 313 cm (LOHMAN et al 1988) Ponto de corte 31 cm (GUIGOZ et al 1999) 5167 Circunferecircncia do braccedilo (CB)

A circunferecircncia do braccedilo eacute um bom indicador de reserva muscular Nuacutemero de vezes a realizar a medida duas (02) Equipamento fita meacutetrica inelaacutestica Teacutecnica posicionar-se atraacutes do avaliado Solicitar ao indiviacuteduo que flexione o cotovelo a 90ordm com a palma da matildeo voltada para cima Por meio de apalpaccedilatildeo localizar e marcar o ponto mais distal do processo acromial da escaacutepula e a parte mais distal do oleacutecrano Faz-se entatildeo uma pequena marcaccedilatildeo do ponto meacutedio entre estas duas extremidades Pedir ao indiviacuteduo que em posiccedilatildeo ereta relaxe o braccedilo deixando-o livremente estendido ao longo do corpo O avaliado deve estar com roupas leves ou com a toda a aacuterea do braccedilo exposta de modo a permitir uma total exposiccedilatildeo da aacuterea dos ombros Com a fita meacutetrica inelaacutestica fazer a medida da circunferecircncia do braccedilo em cima do ponto marcado sem fazer compressatildeo Registrar o valor obtido imediatamente sem arredondamentos Ex 336 cm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da CB (CB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 HC-UFTM-Ebserh ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 9)

Tabela 9 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CB Classificaccedilatildeo Adequaccedilatildeo da CB ()

Desnutriccedilatildeo grave lt 70

Desnutriccedilatildeo moderada 70 ndash 80

Desnutriccedilatildeo leve 80 ndash 90

Eutrofia 90 ndash 100

Sobrepeso 110 ndash 120

Obesidade gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979)

CB = CB atual (cm) x 100 CB percentil 50

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NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 2448

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 2548

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

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LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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5168 Dobra cutacircnea tricipital (DCT)

A dobra cutacircnea tricipital eacute utilizada para avaliar a reserva de gordura corporal Nuacutemero de vezes a realizar a medida trecircs (03) de modo rotacional Equipamento adipocircmetro Teacutecnica o indiviacuteduo deve estar em peacute com os braccedilos estendidos confortavelmente ao longo do corpo O examinador posiciona-se atraacutes do indiviacuteduo A dobra sempre eacute levantada perpendicularmente ao local de superfiacutecie a ser medido tracionada com o dedo polegar e indicador aproximadamente 1 cm do niacutevel marcado e as extremidades do adipocircmetro satildeo fixadas no niacutevel marcado Todas as medidas satildeo baseadas supondo-se que os antropometristas satildeo destros O adipocircmetro deve ser segurado com a matildeo direita enquanto a dobra cutacircnea eacute levantada com a matildeo esquerda Caso o antropometrista seja natildeo destro e natildeo tenha habilidade de segurar o adipocircmetro com a matildeo direita segurar o adipocircmetro com a matildeo esquerda (matildeo dominante) e tracionar a dobra com a matildeo direita Isto natildeo alteraraacute os resultados das medidas Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados Erros de medidas satildeo maiores em dobras cutacircneas mais largasespessas A prega eacute mantida tracionada ateacute que a medida seja completada A medida eacute feita no maacuteximo ateacute 4 segundos apoacutes feito o tracionamento da dobra cutacircnea Se o adipocircmetro exerce uma forccedila por mais que 4 segundos em que o tracionamento eacute realizado uma medida menor seraacute obtida em funccedilatildeo do fato de que os fluidos teciduais satildeo extravasados por tal compressatildeo A DCT eacute medida no mesmo ponto meacutedio localizado para a medida da circunferecircncia braquial O valor deve ser registrado imediatamente o mais proacuteximo de 01 mm Ex 205 mm ou 210 mm (LOHMAN et al 1988) Adequaccedilatildeo da DCT (DCT)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a DCT atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas que levam em consideraccedilatildeo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional versatildeo 2 disponiacutevel no siacutetio eletrocircnico do HC-UFTM paacutegina de documentos institucioanais

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a DCT deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 10)

DCT = DCT atual (mm) x 100 DCT percentil 50

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

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ANEXO 2

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ANEXO 3

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ANEXO 4

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ANEXO 5

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Tabela 10 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da DCT

DCT ()

Desnutriccedilatildeo Eutrofia Sobrepeso Obesidade

Grave

Moderada Leve

lt 70

70 ndash 80 80 ndash 90 90 ndash 100 100 ndash 120 gt120

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

5169 Circunferecircncia muscular do braccedilo (CMB)

Avalia a reserva de tecido muscular sem correccedilatildeo da massa oacutessea Eacute obtida a partir dos valores da CB e da prega cutacircnea tricipital (PCT)

Onde - π 314 Adequaccedilatildeo da CMB (CMB)

Eacute a comparaccedilatildeo entre a CMB atual com valores de referecircncia (percentil 50) propostos por Frisancho (2011) para adultos e por Kuczmarski et al (2000) para idosos As tabelas segundo gecircnero e idade estatildeo disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo

Apoacutes obter o percentual de adequaccedilatildeo a CMB deve ser classificada conforme tabela a seguir (Tabela 11)

Tabela 11 Classificaccedilatildeo da adequaccedilatildeo da CMB

CMB () Desnutriccedilatildeo

Grave Moderada Leve Eutrofia

lt 70 70 ndash 80

80 ndash 90 90

Fonte Blackburn Thornton (1979) (Adaptado)

51610 Aacuterea muscular do braccedilo (AMB)

Medida utilizada tambeacutem para estimar a reserva de massa muscular

Para determinaccedilatildeo do estado nutricional segundo AMB deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (2011) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricionalrdquo e tambeacutem a classificaccedilatildeo a seguir

CMB (cm) = CB (cm) - [π x DCT (mm)]

CMB = CMB atual (cm) x 100 CMB percentil 50

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Percentil 5 a 15 desnutriccedilatildeo levemoderada Percentil lt5 desnutriccedilatildeo grave Percentil gt15 normal

Aacuterea muscular do braccedilo corrigida (AMBc)

Avalia o tecido muscular e corrige a aacuterea oacutessea A estimativa da AMBc foi realizada a partir das equaccedilotildees propostas por Heymsfield et al (1982)

Para classificaccedilatildeo da AMBc deve-se observar as tabelas de percentis propostas por Frisancho (1990) segundo gecircnero e idade disponiacuteveis no POPUNC001 ldquoAvaliaccedilatildeo Nutricional

517 Impedacircncia bioeleacutetrica (BIA)

A avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal eacute indicada para monitorar alteraccedilotildees nos compartimentos corporais podendo auxiliar na identificaccedilatildeo de como as patologias afetam o metabolismo energeacutetico e as reservas A BIA resulta em determinaccedilatildeo acurada da composiccedilatildeo corporal de adultos saudaacuteveis e sem distuacuterbios no estado de hidrataccedilatildeo e o acircngulo de fase e a anaacutelise dos vetores satildeo tidos como instrumentos de diagnoacutestico nutricional e de prognoacutestico cliacutenico (ASBRAN 2014) A estimativa da composiccedilatildeo corporal atraveacutes da utilizaccedilatildeo da BIA tem sido validada em diversas situaccedilotildees cliacutenicas como desnutriccedilatildeo traumas cacircncer preacute e poacutes-operatoacuterio doenccedilas hepaacuteticas e insuficiecircncia renal em crianccedilas idosos e atletas (SAMPAIO 2012)

O HC-UFTM conta com a BIA de sistema tetrapolar de oito pontos multifrequencial com frequecircncia de 1kHz a 1 khHz e acircngulo de fase de 5kHz a 250kHz (Inbody S10) para avaliaccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal quando necessaacuterio

A anaacutelise estaacute contraindicada em pacientes portadores de marcapasso Para realizaccedilatildeo do teste de BIA os indiviacuteduos devem ficar de jejum pelo menos nas 2 horas que antecederam o exame para natildeo contabilizar a massa do alimento no peso e para natildeo resultar em erros na mediccedilatildeo da composiccedilatildeo corporal devem estar vestindo roupas leves sem joias ou adornos metaacutelicos e estar com a bexiga vazia Necessitam ser orientados a natildeo praticar exerciacutecios extenuantes ou movimentos vigorosos no dia anterior ao exame e

AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] (4 x π)

Homem AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 10 (4 x π )

Mulher AMB (mmsup2) = [CB (cm) ndash π x DCT )sup2] - 65 (4 x π )

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a natildeo tomar banho ou sauna antes do teste pois ambos podem provocar alteraccedilotildees temporaacuterias na composiccedilatildeo corporal No caso das mulheres as mediccedilotildees natildeo podem coincidir com o periacuteodo menstrual para natildeo ter alteraccedilatildeo dos resultados devido ao aumento na aacutegua corporal De preferecircncia que o teste seja realizado com os pacientes em decuacutebito dorsal sendo que os mesmos devem permanecer nessa posiccedilatildeo por cerca de 10 minutos de modo que a aacutegua corporal seja dispersada uniformemente no interior do corpo Os pacientes precisam estar confortaacuteveis com as pernas esticadas e afastadas na largura dos ombros braccedilos abertos sem tocar a parte do tronco Satildeo utilizados eletrodos do tipo contato que devem ser certificados em relaccedilatildeo agrave posiccedilatildeo correta Antes de posicionar os eletrodos o local precisa ser umedecido com algodatildeo embebido em aacutegua destilada pois o teste pode natildeo funcionar corretamente ou os resultados podem ser imprecisos se o paciente tiver matildeos ou peacutes muito secos

Satildeo obtidos nos resultados do exame dados como massa livre de gordura (MLG) massa muscular esqueleacutetica (MME) massa gorda (MG) percentual de massa gorda (MG) aacutegua corporal total (ACT) percentual de aacutegua corporal total ( ACT) presenccedila de edema atraveacutes da relaccedilatildeo da aacutegua extracelular pela aacutegua corporal total (AECACT) aacutegua intracelular acircngulos de fase segmentares entre outros Os valores de referecircncia para os resultados da anaacutelise da composiccedilatildeo corporal variam de acordo com o sexo e a idade do indiviacuteduo e satildeo gerados pelo proacuteprio aparelho

518 Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 306 do CFN de 24 de marccedilo de 2003 ldquocompete ao nutricionista a solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais necessaacuterios agrave avaliaccedilatildeo prescriccedilatildeo e evoluccedilatildeo nutricional do paciente devendo ter responsabilidade teacutecnica sobre posteriores questionamentos que podem surgirrdquo (CFN 2003)

A avaliaccedilatildeo bioquiacutemica faz parte dos meacutetodos objetivos na avaliaccedilatildeo nutricional por fornecer medidas objetivas e precoces de deficiecircncias nutricionais antes da identificaccedilatildeo de sinais e sintomas cliacutenicos e auxilia no monitoramento do indiviacuteduo em tratamento Necessita que o avaliador seja treinado e saiba analisar os indicadores bioquiacutemicos dentro do contexto da avaliaccedilatildeo nutricional pois estes indicadores podem sofrer influecircncia dependendo da patologia podem ocorrer interaccedilotildees droganutriente e interferecircncia da ingestatildeo recente entre outras razotildees (SAMPAIO 2012)

No HC-UFTM o profissional nutricionista pode solicitar atraveacutes do AGHU todos os exames bioquiacutemicos que considerar necessaacuterio para avaliaccedilatildeo nutricional do paciente sendo necessaacuterio observar se o exame jaacute foi solicitado anteriormente e os horaacuterios padrotildees de coleta da amostra Nos protocolos especiacuteficos de patologias seratildeo citados alguns exames bioquiacutemicos importantes para cada caso

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519 Diagnoacutesticos nutricionais De acordo com a Resoluccedilatildeo nordm 417 do CFN de 18 de marccedilo de 2008 ldquoo diagnoacutestico

nutricional eacute a identificaccedilatildeo do estado nutricional do indiviacuteduo elaborado a partir de dados cliacutenicos bioquiacutemicos antropomeacutetricos e dieteacuteticosrdquo (CFN 2008)

E segundo a ASBRAN (2014) ldquoos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a etiologia desses problemas e os indicadores nutricionais identificados com a avaliaccedilatildeo nutricional e metaboacutelica eacute que direcionam a elaboraccedilatildeo do planejamento dietoteraacutepico e o monitoramento das intervenccedilotildeesrdquo

A Academy of Nutrition and Dietetics (AND) propocircs em 2006 uma padronizaccedilatildeo internacional para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo a fim de facilitar a demonstraccedilatildeo dos resultados e melhorar a comunicaccedilatildeo entre os profissionais Na proposta da AND os diagnoacutesticos satildeo divididos em trecircs esferas ingestatildeo nutriccedilatildeo cliacutenica e comportamentoambiente nutricional

A padronizaccedilatildeo para os diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo foi adotada pelo HC-UFTM e deve ser utilizada conforme lista anexa (anexo 4)

Ao fazer o registro no prontuaacuterio do paciente deve-se registrar no local de diagnoacutesticos nutricionais o diagnoacutestico obtido atraveacutes da ASG aplicada no momento da triagem nutricional e os diagnoacutesticos nutricionais obtidos atraveacutes da padronizaccedilatildeo internacional podendo neste uacuteltimo indicar ateacute trecircs diagnoacutesticos quando o paciente dependendo da complexidade da condiccedilatildeo apresentar vaacuterios observando aqueles que apresentam maior prioridade e possibilidade de intervenccedilatildeo no momento

A identificaccedilatildeo dos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo deve ser baseada na urgecircncia no impacto e nos recursos disponiacuteveis para a resoluccedilatildeo dos mesmos e se refere a identificaccedilatildeo de problemas existentes relacionados agrave nutriccedilatildeo que apresentam possibilidade de resoluccedilatildeo a partir da intervenccedilatildeo Ou seja todo diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deve ter possibilidade de reversatildeo mediante intervenccedilatildeo e adesatildeo do indiviacuteduo agrave mesma sendo que a intervenccedilatildeo deve ser planejada para cada diagnoacutestico nutricional

5110 Caacutelculo das necessidades nutricionais

A calorimetria indireta eacute considerada o padratildeo ouro para a estimativa das necessidades energeacuteticas por apresentar entre suas caracteriacutesticas seguranccedila praticidade natildeo invasividade e possibilidade de ser realizada agrave beira leito Na impossibilidade de utilizaccedilatildeo da mesma recomenda-se o caacutelculo da estimativa atraveacutes de quilocalorias por quilo de peso (Tabela 12) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 12 Caacutelculo da necessidade energeacutetica por foacutermula de bolso quilocaloria (kcal)kg de peso Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade energeacutetica

Manutenccedilatildeo do peso 25 kcalkg de pesodia

Fase aguda 20 a 25 kcalkg de pesodia

Ganho de peso 25 a 35 kcalkg de pesodia

IMC gt 30 kgmsup2 11 a 14 kcalkg de peso atual ou 22 a 25 kcalkg de peso ideal

Idosos 30 kcalkg de pesodia

Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016)

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ldquoVaacuterias foacutermulas foram testadas para o caacutelculo estimado das necessidades energeacuteticas e tem acuraacutecia de 40 a 75 em comparaccedilatildeo agrave CI sendo que em indiviacuteduos obesos e desnutridos o risco de superestimar ou subestimar em algum momento eacute altordquo (McCLAVE et al 2016)

ldquoDevido agrave menor variaccedilatildeo quando comparada agrave CI a equaccedilatildeo de Mifflin-St eacute recomendada para estimar o GET (gasto energeacutetico total) de indiviacuteduos natildeo obesos e obesosrdquo (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) + 5 Mulheres GEB = 10 x peso (kg) + 625 x altura (cm) - 5 x idade (anos) - 161

Tem-se tambeacutem a equaccedilatildeo de Harris-Benedict que jaacute foi bastante usada para calcular o GEB (gasto energeacutetico basal) e que depois necessita ser acrescida do fator de estresse e do fator de atividade para caacutelculo do GET (Quadro 7) mas seu uso natildeo eacute indicado em pacientes obesos por superestimar o valor do GET (COPPINI et al 2011) Homens GEB = 665 + 138 x peso (kg) + 5 x altura (cm) ndash 68 x idade (anos) Mulheres GEB = 6551 + 95 x peso (kg) + 18 x altura (cm) ndash 47 x idade (anos

Quadro 7 Fator Injuacuteria Fator Atividade e Fator Teacutermico para caacutelculo do GAT atraveacutes da equaccedilatildeo de Harris-Benedict Fator Injuacuteria (FI)

Cirurgia EletivaPacientes Cliacutenicos 11 ndash 12

Poacutes-trauma 135-15

Sepse 15-17

Fator Atividade (FA)

Acamado no ventilador 11

Acamado 12

Acamado + moacutevel 125

Deambulando 13

Fator Teacutermico (FT)

38ordm C 11

39ordm C 12

40ordm C 13

41ordm C 14

Fonte Carvalho et al (2016)

A necessidade proteica eacute estimada em cerca de 10 a 15 do GET mas tambeacutem pode ser calculada atraveacutes de foacutermula de bolso (Tabela 13) (COPPINI et al 2011 McCLAVE et al 2016)

Tabela 13 Caacutelculo da necessidade proteica

Situaccedilatildeo cliacutenica Necessidade proteica

Sem estresse metaboacutelico 08 a 1 grama (g)kg de pesodia

Com estresse metaboacutelico 12 a 2 gkg de pesodia

IMC entre 30 e 40 kgmsup2 Igual ou gt que 2 gkg de peso idealdia

IMC gt 40 kgmsup2 Igual ou gt que 25 gkg de peso idealdia

Idosos 1 gkg de pesodia Esse valor pode ser alterado conforme a enfermidade e condiccedilatildeo atual do paciente idoso Fonte Coppini et al (2011) McClave et al (2016) Volkert et al (2018)

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A recomendaccedilatildeo de carboidrato eacute de 50 a 60 do GET natildeo podendo ultrapassar 7 gkgdia e a necessidade de lipiacutedeos equivale de 20 a 35 do GET natildeo devendo ultrapassar 25 gkgdia Ainda como recomendaccedilatildeo dos lipiacutedeos sabe-se que a ingestatildeo adequada de aacutecido graxo linoleico eacute de 10 a 17 gdia (2 a 4 do valor energeacutetico total - VET) e de alfa-linolecircnico eacute de 09 a 16 gdia (025 a 05 do VET) menor ou igual a 10 de gorduras saturadas 10 a 15 de aacutecidos graxos monoinsaturados e menos de 300 mgdia de colesterol (SMITH JR et al 2006 COPPINI et al 2011)

Quanto agrave recomendaccedilatildeo de fibras alimentares para indiviacuteduos saudaacuteveis a ingestatildeo adequada eacute de 15 a 30 gdia sendo 75 das fibras insoluacuteveis e 25 soluacuteveis para idosos a recomendaccedilatildeo eacute de 25 g de fibras por dia No caso dos micronutrientes vitaminas e minerais deve-se seguir as Dietary Reference Intakes (DRIrsquos) e o limite superior toleraacutevel de ingestatildeo (UL) tanto para adultos como idosos e quando houver necessidade individualizar a prescriccedilatildeo de acordo com a condiccedilatildeo cliacutenica do paciente (COPPINI et al 2011 VOLKERT et al 2018)

Ainda sobre as necessidades nutricionais eacute importante tambeacutem saber que a necessidade hiacutedrica para indiviacuteduos adultos eacute de 30 a 40 mililitros (mL)kgdia ou 10 a 15 mLkcal e para os idosos essa ingestatildeo deve ser no miacutenimo 30 mLkgdia (COPPINI et al 2011 TRAMONTINO et al 2009)

5111 Prescriccedilatildeo dieteacutetica

Levando em consideraccedilatildeo que a assistecircncia dietoteraacutepica hospitalar com prescriccedilatildeo planejamento anaacutelise supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de dietas para enfermos eacute atividade privativa do profissional nutricionista e que a prescriccedilatildeo de suplementos nutricionais necessaacuterios agrave complementaccedilatildeo da dieta tambeacutem eacute atividade atribuiacuteda a este profissional como esclarece os Art 3ordm e 4ordm da Lei 8234 de 17 de setembro de 1991 a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve compor a avaliaccedilatildeo nutricional em campo especiacutefico (BRASIL 1991)

Ao registrar no prontuaacuterio a prescriccedilatildeo dieteacutetica deve conter obrigatoriamente conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 (CFN 2017) Valor energeacutetico total Consistecircncia da alimentaccedilatildeo Composiccedilatildeo de macro e micronutrientes mais importantes para o paciente Fracionamento Volume quando se tratar de TNE e gramatura quando se tratar de moacutedulo Outros itens relevantes conforme o caso 5112 Plano de cuidado nutricional

ldquoNa etapa do planejamento terapecircutico o nutricionista deve delinear intervenccedilotildees com o objetivo de solucionar os problemas encontrados durante a avaliaccedilatildeo do estado nutricional descritos como diagnoacutesticos nutricionaisrdquo (ASBRAN 2014) Para cada diagnoacutestico de nutriccedilatildeo deveraacute haver accedilotildees especiacuteficas com intuito de solucionaacute-lo

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Para o planejamento da intervenccedilatildeo de nutriccedilatildeo eacute necessaacuterio definir quais objetivos precisam ser alcanccedilados para cada diagnoacutestico e selecionar as estrateacutegias e os meacutetodos de intervenccedilatildeoconduta adequando sempre com as diretrizes e os consensos nacionais e internacionais atualizados E na etapa de implementaccedilatildeo o nutricionista deve executar diretamente as intervenccedilotildees delegar ou coordenar as accedilotildees que necessitam ser realizadas por outros profissionais da equipe e fazer com que o paciente seja ativo no desenvolvimento e execuccedilatildeo do planejamento terapecircutico deixando claro quais accedilotildees satildeo de responsabilidade dele e se ele concorda com as mesmas (ASBRAN 2014)

Eacute no plano de cuidado nutricional que o profissional deve descrever como planeja alcanccedilar as necessidades energeacuteticas do indiviacuteduo (ex prescrevendo suplementos fazendo alteraccedilotildees na consistecircncia da dieta alterando a forma de preparo ou tipos de alimentos ofertados conforme preferecircncias do paciente) apresentar o modo de progressatildeo do volume da dieta quando se trata de TNE e o modo de progressatildeo da consistecircncia quando se trata de terapia nutricional oral (TNO) delinear medidas de promoccedilatildeo da educaccedilatildeo nutricional e alimentar solicitar exames bioquiacutemicos complementares e avaliaccedilatildeo de outros profissionais quando necessaacuterio entre outras

5113 Registro no prontuaacuterio

Conforme Resoluccedilatildeo nordm 594 do CFN de 17 de dezembro de 2017 ldquotodas as informaccedilotildees administrativas e cliacutenicas referentes agrave assistecircncia nutricional devem constar no prontuaacuterio fiacutesico eou eletrocircnico do pacienterdquo (CFN 2017)

O prontuaacuterio eacute uma ferramenta de comunicaccedilatildeo interprofissional importante onde a padronizaccedilatildeo dos registros eacute parte essencial da sistematizaccedilatildeo do cuidado ao paciente por facilitar a comunicaccedilatildeo multidisciplinar aleacutem de ser obrigatoacuterio para respaldo legal do trabalho profissional e direito do paciente (ASBRAN 2014)

No HC-UFTM o registro da avaliaccedilatildeo nutricional deve ser feito no prontuaacuterio

eletrocircnico atraveacutes do AGHU no modo equipe multiprofissional e apoacutes finalizaccedilatildeo do registro deve-se imprimir a evoluccedilatildeo assinar carimbar e anexar a folha ao prontuaacuterio fiacutesico do paciente

Para a realizaccedilatildeo do registro deve-se fazer uso de linguagem formal e impessoal utilizar somente abreviaccedilotildees padronizadas e natildeo expressar criacuteticas sobre o cuidado ou registro de outros profissionais e quando for documentar algum relato do paciente ou cuidador transcrever exatamente como foi relatado entre aspas e escrever na frente do relato SIC (segundo informaccedilotildees coletadas)

Conteuacutedo do registro no prontuaacuterio do paciente do HC-UFTM referente agrave primeira avaliaccedilatildeo

Escrever ldquoNutriccedilatildeo Cliacutenicardquo no topo da evoluccedilatildeo Data Identificaccedilatildeo do paciente (nome idade procedecircncia) Dados sociais (escolaridade profissatildeo dado socioeconocircmico)

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Niacutevel de assistecircncia nutricional Diagnoacutestico meacutedico motivo da internaccedilatildeo Patologias preacutevias Histoacuteria sobre o problema de sauacutede atual Queixas gastrointestinais e funcionamento intestinal habitual Medicamentos de uso em casa Se haacute alguma condiccedilatildeo que altera o GET Haacutebitos de vida anteriores agrave internaccedilatildeo (atividade fiacutesica tabagismo etilismo) Investigaccedilatildeo dieteacutetica Condiccedilotildees durante a internaccedilatildeo (queixas condiccedilatildeo cliacutenica atual apetite ingestatildeo hiacutedrica funcionamento intestinal medicamentos em uso que possuem interaccedilatildeo com nutrientes) Exame fiacutesico Avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica Diagnoacutestico nutricional segundo AGS Diagnoacutesticos nutricionais segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo Necessidades nutricionais Prescriccedilatildeo dieteacutetica Planejamento terapecircutico nutricional

Forma de Documentaccedilatildeo dos Diagnoacutesticos Nutricionais Segundo Padronizaccedilatildeo Internacional dos Diagnoacutesticos de Nutriccedilatildeo

O registro dos diagnoacutesticos nutricionais deve seguir o formato PEI onde P = problema E = etiologia do problema e I = indicadores que evidenciam o problema Exemplo de anotaccedilatildeo no formato PEI P ndash ingestatildeo insuficiente de energia estimada (IN-14) E ndash associada agrave maacute denticcedilatildeo I ndash conforme evidenciada pelo relato do paciente exame fiacutesico e perda de 3kg nos uacuteltimos 2 meses (ASBRAN 2014)

5114 Acompanhamento de nutriccedilatildeo O acompanhamento de nutriccedilatildeo ou seja as reavaliaccedilotildees tecircm como objetivo

avaliar as intervenccedilotildees e a necessidade de definir novos diagnoacutesticos de nutriccedilatildeo objetivos e accedilotildees comparando o estado nutricional atual do paciente com o anterior e analisando as metas propostas anteriormente (ASBRAN 2014)

O Conselho Federal de Nutriccedilatildeo na Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 resolve que os atendimentos subsequentes de monitoramento da evoluccedilatildeo nutricional deveratildeo conter (CFN 2017) Data e horaacuterio

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Exame fiacutesico nutricional antropometria e avaliaccedilatildeo bioquiacutemica Diagnoacutesticos nutricionais efetuados a partir da reavaliaccedilatildeo nutricional do

paciente Alteraccedilatildeo da conduta dieteacutetica em funccedilatildeo da reavaliaccedilatildeo da aceitaccedilatildeo e

toleracircncia digestiva agrave dieta prescrita anteriormente ou por alteraccedilatildeo das necessidades nutricionais

Outros itens relevantes conforme o caso

Pode-se incluir diagnoacutesticos nutricionais identificados na avaliaccedilatildeo anterior que ainda natildeo foram resolvidos ou que natildeo foram citados quando o paciente apresentar mais de trecircs diagnoacutesticos No HC-UFTM a evoluccedilatildeo de acompanhamento no prontuaacuterio deve conter tambeacutem a prescriccedilatildeo dieteacutetica e o planejamento terapecircutico nutricional com as alteraccedilotildees necessaacuterias As avaliaccedilotildees de acompanhamento nutricional deveratildeo ser feitas a cada sete dias nos pacientes de niacutevel terciaacuterio de assistecircncia nutricional e a cada dez dias nos pacientes de niacutevel secundaacuterio

5115 Alta hospitalar

Conforme a Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 do Ministeacuterio da Sauacutede a alta hospitalar responsaacutevel deve ter como objetivo a autonomia do paciente e seus familiares quanto agrave continuidade do tratamento e o autocuidado e a equipe eacute responsaacutevel pela articulaccedilatildeo da continuidade do cuidado com os demais pontos de atenccedilatildeo da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede em particular a Atenccedilatildeo Baacutesica (BRASIL 2013) Visando isto a alta hospitalar deve ser planejada desde a primeira avaliaccedilatildeo onde os dados socioeconocircmicos haacutebitos alimentares e de vida entre outros jaacute devem ser analisados objetivando a construccedilatildeo de um plano de cuidado nutricional poacutes-alta e a programaccedilatildeo com o preenchimento de fichas de alta hospitalar confecccedilatildeo de relatoacuterios e de encaminhamentos deve ser feita com o miacutenimo de 24 horas de antecedecircncia e deve compreender orientaccedilotildees sobre a transiccedilatildeo do ambiente hospitalar para o domiciacutelio e continuidade do cuidado nutricional em casa (BRASIL 2016)

a) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com dieta exclusiva por via oral Promover a educaccedilatildeo nutricional e de mudanccedila de haacutebitos durante a internaccedilatildeo Fornecer as orientaccedilotildees nutricionais especiacuteficas para o caso por escrito e verbalmente Avaliar a necessidade de prescriccedilatildeo de suplementos Quando for prescrito suplemento indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta b) Plano de cuidado nutricional poacutes-alta para pacientes com TNE exclusiva Verificar com o cuidadorpaciente a condiccedilatildeo para aquisiccedilatildeo de dieta industrializada ou a necessidade de prescriccedilatildeo de dieta semi-artesanal (consultar padronizaccedilatildeo da UNC) Fornecer as orientaccedilotildees por escrito em formulaacuterio proacuteprio da UNC (anexo 5) e explicar verbalmente sobre a forma de administraccedilatildeo da dieta no domiciacutelio os materiais

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necessaacuterios o que seraacute administrado quantidades frequecircncia cuidados higiecircnicos e de conservaccedilatildeo Quando for prescrita dieta industrializada indicar no miacutenimo trecircs opccedilotildees de marca O ideal eacute que as orientaccedilotildees sejam feitas 72 horas antes da alta para assimilaccedilatildeo das informaccedilotildees pelo acompanhante eou paciente e para preparo do domiciacutelio e aquisiccedilatildeo de materiais necessaacuterios e refazer as orientaccedilotildees no momento da alta sanando as duacutevidas Preparar encaminhamentos e relatoacuterios Estar sempre em contato com a equipe meacutedica sobre programaccedilatildeo da alta

As orientaccedilotildees de alta devem ser realizadas tanto para pacientes de dieta por via oral quanto por via enteral

Segundo a Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 ldquoo nutricionista deveraacute registrar no prontuaacuterio do paciente na alta hospitalar ou encerramento do acompanhamento as orientaccedilotildees nutricionais fornecidas ou descrever que natildeo haacute necessidade das mesmasrdquo (CFN 2017) c) Itens para o registro no prontuaacuterio da alta hospitalar Data Identificaccedilatildeo do paciente Condiccedilatildeo cliacutenica do paciente no momento da alta Avaliaccedilatildeo antropomeacutetrica recente Prescriccedilatildeo dieteacutetica Via da terapia nutricional Descriccedilatildeo das orientaccedilotildees fornecidas ao cuidadorpaciente Citar se houve prescriccedilotildees encaminhamentos ou fornecimento de relatoacuterios Outros itens relevantes conforme o caso

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6 REFEREcircNCIAS

ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS (AND) Nutrition Terminology Reference Manual (eNCPT) Dietetics Language for Nutrition Care 2006

ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA DE NUTRICcedilAtildeO (ASBRAN) Manual Orientativo Sistematizaccedilatildeo do Cuidado de Nutriccedilatildeo Satildeo Paulo 2014

BAZERRA JD et al Aplicaccedilatildeo de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral um estudo comparativo Revista Ciecircncia amp Sauacutede Porto Alegre v 5 2012 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads9709-Texto20do20artigo-41244-1-10-20120518pdfgt Acesso em 22 jul 2020

BLACKBURN GL THORNTON PA Nutritional assessment of the hospitalized patients Medical Clinics of North America v 63 p 1103-115 1979

BRASIL Lei nordm 8234 de 17 de setembro de 1991 Regulamenta a profissatildeo de Nutricionista e determina outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 18 set 1991

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 343 de 7 de marccedilo de 2005 Institui no acircmbito do SUS mecanismos para implantaccedilatildeo da assistecircncia de Alta Complexidade em Terapia Nutricional Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2005

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Portaria nordm 120 de 14 de abril de 2009 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2009

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Portaria nordm 3390 de 30 de dezembro de 2013 Institui a Poliacutetica Nacional de Atenccedilatildeo Hospitalar (PNHOSP) no acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) estabelecendo- se as diretrizes para a organizaccedilatildeo do componente hospitalar da Rede de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede (RAS) Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 2013

BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Atenccedilatildeo agrave Sauacutede Departamento de Atenccedilatildeo Especializada e Temaacutetica Manual de Terapia Nutricional na Atenccedilatildeo Especializada Hospitalar no Acircmbito do Sistema Uacutenico de Sauacutede - SUS Brasiacutelia DF 2016

BURR K M PHILIPS K M Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition v 51 p 165-169 1984

CARVALHO AP et al Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado AdultoIdoso v 2 Goiacircnia Graacutefica UFG 2016

CHUMLEA WC et al Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years age Journal of American Geriatric Society v 33 n 2 p 116-120 1985

CHUMLEA WC et al Prediction of body weight for the nonambulatory elderly from anthropometry Journal of American Dietetic Association v 88 p 564-568 1988

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 306 de 24 de marccedilo de 2003 Dispotildee sobre solicitaccedilatildeo de exames laboratoriais na aacuterea de Nutriccedilatildeo Cliacutenica revoga a Resoluccedilatildeo CFN nordm 236 de 2000 e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 25 mar 2003 p 187

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CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 417 de 18 de marccedilo de 2008 Dispotildee sobre procedimentos nutricionais para atuaccedilatildeo dos nutricionistas e daacute outras providecircncias Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 24 mar 2008 p 108 e 109

CONSELHO FEDERAL DE NUTRICcedilAtildeO (CFN) Resoluccedilatildeo nordm 594 de 17 de dezembro de 2017 Dispotildee sobre o registro das informaccedilotildees cliacutenicas e administrativas do paciente a cargo do nutricionista relativas agrave assistecircncia nutricional em prontuaacuterio fiacutesico (papel) ou eletrocircnico do paciente Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia DF 22 dez 2017 p 413

COPPINI LZ et al Projeto Diretrizes Associaccedilatildeo Meacutedica Brasileira Conselho Federal de Medicina Recomendaccedilotildees nutricionais para adultos em terapia nutricional enteral e parenteral Satildeo Paulo Brasiacutelia AMBCFM 2011

CORKINS KG Nutrition-focused Physical Examination in Pediatric Patients Nutrition in Clinical Practice v 30 2015

CORREIA MITD et al Inqueacuterito brasileiro de avaliaccedilatildeo nutricional hospitalar (IBRANUTRI) Metodologia do estudo multicecircntrico Revista brasileira de nutriccedilatildeo cliacutenica v 13 n 1 p 30-40 1998

CUPPARI L Guia de Nutriccedilatildeo Nutriccedilatildeo Cliacutenica no Adulto 2ordf ed Satildeo Paulo Manole 2005

DANTAS R O Diarreia e Constipaccedilatildeo Intestinal Medic v 37 p 262-266 2004

FISBERG RM et al Avaliaccedilatildeo do consumo alimentar e da ingestatildeo de nutrientes na praacutetica cliacutenica Arquivos Brasileiros de Endocrinologia amp Metodologia Satildeo Paulo v 53 2009 Disponiacutevel lthttpswwwscielobrpdfabemv53n514pdfgt Acesso em 26 ago 2020

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION (FAO) Human Energy Requirements Report of a Joint FAOWHOUNU Expert Consultation Rome 2004

FRANKENFIELD DC et al Validation of several established equations for resting metabolic tae in obese and nonobese people Journal of the American Dietetic Association v 103 n 9 p 1152-1159 2003 Disponiacutevel em lthttpsjandonlineorgarticleS0002-8223(03)00982-9fulltextgt Acesso em 25 agosto 2020

GUIGOZ Y et al Mini Nutritional Assessment (MNA) Research and Practice in the elderly Nestle nutrition workshop series Clinical amp programme v1 1999

HEYMSFIELD SB et al Anthropometric measurement of muscle mass revised equations for calculating bonefree arm muscle area The American Journal of Clinical Nutrition v 36 p 680-690 1982

JAMES R Nutritional support in alcoholic liver disease a review Journal of Human Nutrition and Dietetics v 2 p 315-323 1989

KONDRUP J et al ESPEN Guidelines for Nutrition Screening 2002 Clinical Nutrition v 22 n 4 p 415-421 2003 Disponiacutevel em lthttpsespeninfodocumentsScreeningpdfgt Acesso em 22 jul 2020

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LEMOS LVB et al Sessatildeo cliacutenica Diarreia 2009 Disponiacutevel em lthttpswwwyumpucomptdocumentread12978129sessao-clinica-diarreia-faculdade-de-medicina-de-camposgt Acesso em 29 set 2020

LEWIS SJ HEATON KW Stool form scale as a useful guide to intestinal transit time Scandinavian Journal Gastroenterology v32 p 920-924 1997 Disponiacutevel em ltfileCUsersMotionDownloads2019-11-15_BSF20Reference20Paperpdfgt Acesso em 9 set 2020

LIPSCHITZ DA Screening for nutritional status in the elderly Primary Care v 21 n 1 p 55-67 1994

LOHMAN TG et al Anthropometric Standardization Reference Manual Illinoacuteis Human Kinetics 1988

McCLAVE SA et al Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 40 n 2 p 159-211 2016

OLIVEIRA CPMS de LAUDANNA AA Diarreias I generalidades Revista de Gastroenterologia da Fugesp novdez 2000 Disponiacutevel em lthttpwwwfugesporgbrnutricao_e_saude_conteudo_printaspid_publicacao=1ampedicao_numero=9ampmenu_ordem=2gt Acesso em 23 set 2020

OSTERKAMP LK Current perspective on assessment of human body proportions of relevance to amptees Journal of the American Dietetic Association v 96 p 215-218 1995

SAMPAIO LR Avaliaccedilatildeo Nutricional Salvador EDUFBA 2012 Disponiacutevel em lthttpbooksscieloorgidddxwvpdfsampaio-9788523218744-00pdfgt Acesso em 14 jul 2020

SMITH JR SC et al AHA ACC guidelines for secondary prevention for patients with coronary and other atherosclerotic vascular disease 2006 update endorsed by the National Heart Lung and Blood Institute Journal of the American College of Cardiology 2006 Disponiacutevel em lthttpswwwahajournalsorgdoi101161CIRCULATIONAHA106174516url_ver=Z3988-2003amprfr_id=ori3Arid3Acrossreforgamprfr_dat=cr_pub++0pubmedampgt Acesso em 9 set 2020

TRAMONTINO VS et al Nutriccedilatildeo para Idosos Revista de Odontologia da Universidade Cidade de Satildeo Paulo v 21 n 3 p 258-267 setdez 2009

VOLKERT D et al ESPEN guideline on clinical nutrition and hydration in geriatrics Clinical Nutrition v 38 n 1 p 10-47 2018 Disponiacutevel em lthttpswwwespenorgfilesESPEN-GuidelinesESPEN_GL_Geriatrics_ClinNutr2018ippdfgt Acesso em 25 ago 2020

WHITE JV et al Consensus statement Academy of Nutrition and Dietetics and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition characteristics recommended for the identification and documentation of adult malnutrition (under nutrition) Journal of Parenteral and Enteral Nutrition v 36 n 3 p 275-283 2012 Disponiacutevel em

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lthttpsonlinelibrarywileycomdoifull1011770148607112440285gt Acesso em 14 jul 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION Physical status the use and interpretation of anthropometry Report of a WHO expert committee Geneva 1995

WORLD HEALTH ORGANIZATION Obesity preventing and managing the global epidemic Report of a WHO consultation Geneva 2000

7 HISTOacuteRICO DE ELABORACcedilAtildeOREVISAtildeO

VERSAtildeO DATA DESCRICcedilAtildeO DA ACcedilAtildeOALTERACcedilAtildeO

1 01102020 Elaboraccedilatildeo do Manual (MA) de Nutriccedilatildeo Cliacutenica

Elaboraccedilatildeo Alessandra Bazaga Baptista Nutricionista Tamires Cristina Pereira Xavier Nutricionista

Data 08122020

Registro anaacutelise e revisatildeo Ana Paula Correcirca Gomes chefe da Unidade de Planejamento

Data 30122020

Validaccedilatildeo Rodrigo Juliano Molina chefe do Setor de Vigilacircncia em Sauacutede e Seguranccedila do Paciente substituto Juliana Gomes de Souza Araujo chefe da UNC Marina Casteli Rodrigues Monteiro chefe da Divisatildeo de Apoio Diagnoacutestico e Terapecircutico

Data 25022021 Data 01032021 Data 01032021

Aprovaccedilatildeo Colegiado Executivo

Data 15032021

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8 ANEXOS

ANEXO 1

(continua)

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TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 3848

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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ANEXO 2

(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 3948

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4048

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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ANEXO 3

(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4148

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4248

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4348

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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ANEXO 4

(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4448

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4548

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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ANEXO 5

(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4648

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4748

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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(continua)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO

TRIAcircNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLIacuteNICAS

Tipo do Documento

MANUAL MAUNC002 - Paacutegina 4848

Tiacutetulo do Documento

NUTRICcedilAtildeO CLIacuteNICA Emissatildeo 19032021 Proacutexima revisatildeo 19032023 Versatildeo 1

Copia eletrocircnica natildeo controlada Permitida a reproduccedilatildeo parcial ou total desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos

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