manual de normas tÉcnicas para elaboraÇÃo de...
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Biblioteca “Liliana Gonzaga” – Faculdade de Presidente Epitácio
MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS
Presidente Epitácio – SP Fevereiro/2016
Biblioteca “Liliana Gonzaga” – Faculdade de Presidente Epitácio
MANUAL DE NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
COLABORADORES: Cinthia M. B. M. Mantovani Lucilene Favareto Torquato Feba Rosineide Maria de Oliveira Vanessa Cabral Nunes
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO
Elizandra Martins
Presidente Epitácio – SP
Fevereiro/2016
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliotecária CRB: 8/8852
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Modelo de Capa ....................................................................................... 15
Figura 2 – Modelo de Folha de rosto ......................................................................... 16
Figura 3 – Modelo de Sumário .................................................................................. 17
Figura 4 – Modelo Tabulação Sumário ...................................................................... 18
Figura 5 – Modelo de Lombada ................................................................................. 30
Figura 6 – Modelo de Ficha Catalográfica ................................................................. 32
Figura 7 – Modelo de Errata ...................................................................................... 33
Figura 8 – Modelo de Dedicatória ............................................................................. 34
Figura 9 – Modelo de Agradecimento ........................................................................ 35
Figura 10 – Modelo de Epígrafe ................................................................................ 36
Figura 11 – Modelo de Resumo na Língua Vernácula ............................................... 38
Figura 12 – Modelo de Resumo na Língua Estrangeira ............................................ 39
Figura 13 – Modelo de Lista de Ilustrações ............................................................... 40
Figura 14 – Modelo de Lista de Quadros .................................................................. 41
Figura 15 – Modelos de Lista de Símbolos, Siglas e Abreviaturas ............................ 44
Figura 16 – Modelo Apêndices .................................................................................. 48
Figura 17 – Modelo Anexos ....................................................................................... 49
Figura 18 – Configuração das Margens da Folha ..................................................... 50
Figura 19 – Paginação das Folhas ............................................................................ 54
LISTA DE FIGURAS
Quadro 1 – Modelo de Ficha de Transcrição ........................................................... 12
Quadro 2 – Perguntas para Justificativa .................................................................. 21
Quadro 3 – Modelo de Cronograma do Projeto ....................................................... 27
Quadro 4 – Estrutura do Trabalho de Conclusão .................................................... 29
Quadro 5 – Cor da Capa do TC por curso ............................................................... 31
Quadro 6 – Apresentação gráfica .................................................................................... 50
Quadro 7 – Numeração das Seções ....................................................................... 53
SUMARIO
1 COMEÇANDO O PROJETO DE PESQUISA .......................................... 11
1.1 FICHAMENTO ......................................................................................... 11
1.2 RESUMOS E RESENHA ......................................................................... 12
2 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE
PESQUISA ............................................................................................... 14
2.1 CAPA ....................................................................................................... 14
2.2 FOLHA DE ROSTO ................................................................................. 16
2.3 SUMÁRIO DO PROJETO DE PESQUISA .............................................. 17
2.4 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 19
2.4.1 Problema (Como elencar um problema?) ............................................ 19
2.4.2 Hipótese .................................................................................................. 20
2.4.3 Justificativa ............................................................................................ 20
2.4.4 Objetivos ................................................................................................. 21
2.4.4.1 Objetivos Gerais (Onde chegar?) .......................................................... 21
2.4.4.2 Objetivos Específicos (Como chegar?) ................................................ 22
2.4.5 Metodologia ............................................................................................ 22
2.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................... 26
2.6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ........................................................... 26
2.7 BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS ......................................................... 27
3 ELABORANDO O TRABALHO DE CONCLUSÃO ................................. 29
3.1 ELEMENTOS PRETEXTUAIS ................................................................. 30
3.1.1 Lombada ................................................................................................. 30
3.1.2 Capa (Obrigatória) .................................................................................. 31
3.1.3 Folha de rosto (Obrigatória) .................................................................. 31
3.1.4 Ficha catalográfica (Obrigatória) .......................................................... 32
3.1.5 Errata (Opcional) .................................................................................... 33
3.1.6 Ata de avaliação (Obrigatório) .............................................................. 33
3.1.7 Dedicatória (Opcional) ........................................................................... 34
3.1.8 Agradecimento (Opcional) .................................................................... 34
3.1.9 Epígrafe (Opcional) ................................................................................ 35
3.1.10 Resumo na língua vernácula (Obrigatório). ......................................... 36
3.1.11 Resumo na língua estrangeira - Abstract (Obrigatório) ...................... 38
3.1.12 Lista de ilustrações e Lista de tabelas (Opcional) ............................... 39
3.1.13 Lista de símbolos, siglas e abreviaturas (Opcional) ........................... 43
3.1.14 Sumário (Obrigatório) ............................................................................ 44
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ........................................................................ 44
3.2.1 Introdução ............................................................................................... 45
3.2.2 Desenvolvimento ................................................................................... 45
3.2.3 Considerações Finais ............................................................................ 45
3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ............................................................... 46
3.3.1 Referências (Obrigatório) ...................................................................... 46
3.3.2 Bibliografia (Opcional) ........................................................................... 46
3.3.3 Glossário (Opcional) .............................................................................. 47
3.3.4 Apêndices (Opcional) ............................................................................ 47
3.3.5 Anexos (Opcional) ................................................................................. 48
4 FORMATAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO TEXTO ................................... 50
4.1 MARGENS ............................................................................................... 50
4.2 FORMATAÇÃO ........................................................................................ 50
4.3 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DO TC .......................... 52
4.4 ESPACEJAMENTO ................................................................................. 53
4.5 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS .................................................................. 54
4.6 IMPRESSÃO ............................................................................................ 55
5 CITAÇÕES ............................................................................................... 56
5.1 CITAÇÃO BREVE, COM ATÉ TRÊS LINHAS ......................................... 56
5.2 CITAÇÕES MAIS LONGAS, COM QUATRO OU MAIS LINHAS ............ 56
5.3 CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE .............................................................. 57
5.4 CITAÇÕES COM ATÉ TRÊS AUTORES ................................................. 58
5.5 CITAÇÕES COM MAIS DE TRÊS AUTORES ......................................... 58
5.6 CITAÇÕES COM OMISSÃO OU INCLUSÃO DE PALAVRAS ................ 59
5.7 CITAÇÕES DE INFORMAÇÃO VERBAL ................................................ 59
5.8 COINCIDÊNCIA DE SOBRENOMES DE AUTORES .............................. 59
5.9 GRIFO EM CITAÇÕES ............................................................................ 59
5.10 NOTAS DE RODAPÉ ............................................................................... 60
6 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 61
6.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ............................................... 61
6.1.1 Regras para a atribuição de autoria ..................................................... 61
6.1.2 Regras para a atribuição de título ......................................................... 62
6.1.3 Regras para a atribuição da edição ...................................................... 63
6.1.4 Regras para a atribuição de local ......................................................... 63
6.1.5 Regras para a atribuição da editora ..................................................... 63
6.1.6 Regras para a atribuição da data .......................................................... 64
6.1.7 Regras para a atribuição da paginação ................................................ 64
6.1.8 Regras para a atribuição de Séries e Coleções ................................... 65
6.1.9 Regras para a atribuição de Notas........................................................ 65
6.2 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS – OBRAS CONSULTADAS ONLINE.. 65
6.3 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS – OBRAS DE ACESSO EXCLUSIVO EM
MEIO ELETRÔNICO................................................................................ 66
6.4 MONOGRAFIA CONSIDERADA NO TODO (LIVROS; DICIONÁRIOS;
ATLAS; ENCICLOPÉDIAS) ..................................................................... 66
6.5 PARTES DE MONOGRAFIA ................................................................... 67
6.5.1 Capítulos de livros ................................................................................. 68
6.5.2 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e
outros Eventos Científicos .................................................................. 69
6.5.3 Trabalhos apresentados em Congressos, Conferências,
Simpósios, Workshops, Jornadas, Encontros e outros Eventos
Científicos ............................................................................................... 69
6.6 JORNAIS E REVISTAS – PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS ...................... 70
6.6.1 Coleções de periódicos ......................................................................... 70
6.6.2 Partes de Revista, Boletim, Suplementos, Números
especiais, fascículos e volumes sem título próprio ............................ 70
6.6.3 Artigo de Revista, Boletim, Suplementos, Números
especiais, fascículos e volumes com título próprio ............................ 70
6.6.4 Artigo ou matéria de jornal .................................................................... 71
6.7 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS ............................................................. 71
6.7.1 Legislação ............................................................................................... 71
6.7.2 Constituições ......................................................................................... 72
6.7.3 Jurisprudências ..................................................................................... 72
6.7.4 Doutrina .................................................................................................... 73
6.8 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO .............................................................. 73
6.9 DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS ........................................................ 73
6.10 DOCUMENTOS SONOROS ................................................................... 73
REFERÊNCIAS ......................................................................................... 75
APENDICE ................................................................................................ 77
APÊNDICE A – Expressões Latinas ..................................................... 78
ANEXOS .....................................................................................................79
ANEXO A – Indicação de datas ............................................................. 80
ANEXO B – Tabela de abreviatura dos meses .................................... 81
APRESENTAÇÃO
O Manual de Normalização da Faculdade de Presidente Epitácio – FAPE
busca orientar o aluno na elaboração os trabalhos acadêmicos. Emprega para isso
uma Coletânea de Normas Técnicas que visam a elaboração de TCC, Dissertação e
Teses da Associação Brasileira de Normas técnicas - ABNT, a qual é a Agência
reguladora e normalizadora de publicações técnicas e cientificas no âmbito nacional:
ABNT NBR 6023:2002: Informação e documentação - Referências -
Elaboração
ABNT NBR 6024:2012: Informação e documentação — Numeração
progressiva das seções de um documento — Apresentação
ABNT NBR 6027:2012: Informação e documentação — Sumário —
Apresentação
ABNT NBR 6028:2003: Informação e documentação - Resumo - Apresentação
ABNT NBR 6034:2004: Informação e documentação - Índice - Apresentação
ABNT NBR 10520:2002: Informação e documentação - Citações em
documentos - Apresentação
ABNT NBR 14724:2011: Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos -
Apresentação
ABNT NBR 15287:2011: Informação e documentação — Projeto de pesquisa
— Apresentação
A FAPE tem como escopo a formação de um profissional competente, aquele
capaz de pensar e agir em um contexto complexo, é um desafio da instituição de
ensino superior e, como tal, busca solidificar suas atividades de ensino, pesquisa,
extensão e estágio na perspectiva da investigação, sistematização e socialização
dos conhecimentos produzidos em seus cursos de graduação.
Este Manual apresenta os elementos pretextais, textuais, e pós-textuais,
portanto, deve ser o documento de referência para que os professores orientem
seus alunos na elaboração de todos os trabalhos acadêmicos no âmbito da
Faculdade, como também para que os alunos façam as consultas necessárias no
momento da redação desses trabalhos. Na identificação de lacunas neste
documento, recomenda-se a consulta direta às normas da ABNT anteriormente
mencionadas
Deste modo esperamos poder contribuir de maneira clara e didática nas
instruções a serem seguidas de acordo com as normas e padrões estabelecidos para
que os alunos exercitem, desde o início de seu curso de graduação, o uso de
procedimentos metodológicos que lhes possibilite o domínio progressivo das práticas
do trabalho acadêmico de acordo com as normas científicas estabelecidas pela
ABNT.
Deve-se ressaltar que a utilização de uma padronização única para todos os
trabalhos acadêmicos da FAPE é de vital importância para estarmos em
conformidade às exigências do Ministério da Educação (MEC). Essa uniformidade
garante uma maior qualidade dos trabalhos, que devem pautar seu conteúdo no
desenvolvimento do conhecimento dos autores e da comunidade em geral.
Por que deve-se seguir criteriosamente as normas do Manual?
As normas são importantes, por oferecer um critério único de elaboração para
trabalhos científicos, o que garante maior tranquilidade para que se foque o
desenvolvimento do conteúdo específico do trabalho. Nada substitui a pesquisa e a
análise do conteúdo que devem ser priorizados, porém, as regras de apresentação
são partes importantes para esse trabalho científico que devem ser respeitadas por
todos.
Qual é a importância de se realizar o Trabalho de Curso e trabalhos
científicos?
O Trabalho de Curso (TC) deverá demonstrar informações específicas
adquiridas ao longo do tempo em que o discente frequentou aulas durante a
graduação, além de ser uma exigência das diretrizes curriculares estabelecidas pelo
MEC, como requisito parcial para a obtenção do grau universitário, é uma
oportunidade ímpar ao estudante de se aprofundar em um tema para investigação
científica.
A elaboração do TC com esmero pode garantir maior facilidade para a
obtenção de uma oportunidade no mercado de trabalho. A integração do
conhecimento científico com a prática profissional é condição primordial para o
sucesso profissional nos dias atuais.
Um TC ou Monografia bem elaborada pode e deve ser divulgada e
encaminhada para profissionais e empresas que possam ter interesses na temática
estudada. A divulgação do TC é uma forma de garantir maior visibilidade para o autor
e, assim, maiores oportunidades
11
1 COMEÇANDO O PROJETO DE PESQUISA
Pesquisa científica, normalmente, pode ser a busca de respostas para algum
problema ou inquietude em uma determinada área do conhecimento. É uma
atividade racional e sistemática que precisa ser planejada, que inclui a elaboração de
um projeto pesquisa, cuja finalidade é descrever as ações que serão colocadas em
prática durante a pesquisa.
Assim, planejar uma pesquisa significa determinar o que deve ser feito,
avaliar, quais as questões que devem ser assinaladas, enfim, especificar a pesquisa
em seus variados aspectos e momentos. Logo, o projeto de pesquisa é considerado
a estratégia lógica de um estudo.
Elaborar um projeto de pesquisa é, portanto, traçar um plano eficaz que
conduza do início ao fim o ponto a que se pretende atingir. Nesse sentido, a
elaboração de um projeto pressupõe algumas fases que poderão apresentar
alterações no seu desenvolvimento, pois ao organizar suas idéias, o pesquisador
poderá descobrir novos fatos que induzam as ações não previstas.
Uma das primeiras fases da pesquisa é a leitura de textos que envolvam o
tema que se pretende pesquisar, antes de iniciar a leitura anote as informações
contidas na página de rosto ou folha de rosto. Quando consultados os documentos
impressos, para a elaboração da referência e assim facilitar a compilação da lista de
referências. No caso de documentos consultados na internet anote o nome do autor
do texto, o título do texto e título da página, o endereço eletrônico (URL) e a data do
acesso do documento em meio eletrônico (internet).
Leia o item 6 sobre as normas para referências antes de começar seu trabalho
assim, já saberá quais informações anotar e não precisará procurar as obras
consultadas quando estiver finalizando seu trabalho.
Segue-se algumas técnicas para uma previa organização para o
desenvolvimento do trabalho científico.
1.1 FICHAMENTO
O propósito ao desenvolver uma pesquisa bibliográfica é a criação científica,
para tanto, deve-se retirar dos textos selecionados vários tópicos para registros,
12
denominados “fichamentos”, nome atribuído ao documento pelo fato de serem
utilizadas fichas para as transcrição dos fragmentos escolhidos.
Este procedimento tem como vantagem armazenar informações precisas,
além disso, as fichas são de fácil manuseio, pode-se acrescentar ou renovar
informações sempre que necessitar e por serem pequenas não ocupam muito
espaço. Atualmente utiliza-se também editores de texto (Word) para armazenar
essas informações.
Andrade (2010, p. 48-49) expõe que há vários tipos de anotações, que podem
ser feitas nas fichas, aqui citamos algumas delas:
Ficha para indicações bibliográficas, onde anota-se o nome do autor,
dados da obra e assunto que trata.
Fichas de transcrição para citações, marca-se frases que considera
importantes sem modificar o conteúdo.
Fichas de apreciação, anotações sobre o conteúdo de obras ou
comparações entre obras lidas, com críticas, comentários e suas
opiniões.
Fichas de resumos, onde é anotado o resumo da obra.
Para todos os tipos de fichas deve-se anotar no alto da ficha o assunto e a referência
da obra, conforme modelo abaixo:
Quadro 1 – Modelo de Ficha de Transcrição
1.2 RESUMOS E RESENHA
13
Temos além dos fichamentos os resumos e a resenha como ferramentas
para a confecção de um projeto de pesquisa.
No resumo descritivo ou indicativo descrevem-se os principais tópicos do
texto original, e indicam-se sucintamente seus conteúdos. Logo, não dispensa a
leitura do texto original para a compreensão do assunto.
Já o resumo informativo ou analítico não leva gráficos, citações,
exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, as idéias principais. Os
informativos são os mais solicitados como recursos do curso de graduação, devem
estar completos, pois dispensa a leitura do texto original para o conhecimento do
assunto.
A resenha parte de um conhecimento e leitura prévia do texto a ser analisado,
de onde se pode depreender um resumo de teor crítico, contudo, mais abrangente.
Além de reduzir o texto, permite opiniões e comentários, incluem julgamentos de
valores, tais como comparações com outras obras da mesma área do conhecimento,
a relevância da obra em relação a outras leituras do mesmo gênero, pode evidenciar
a contribuição do autor para: novas abordagens, novos conhecimentos, novas
teorias. A resenha visa, portanto, apresentar uma síntese das idéias fundamentais de
uma obra delimitada (artigos, reportagens, livros...).
14
2 ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
Não há, evidentemente, regras fixas acerca da elaboração de um projeto.
Sua estrutura é determinada pelo tipo de problema a ser pesquisado, o que conta
também são as particularidades e estilo de seus autores. É necessário que o projeto
esclareça como se processará a pesquisa, que etapas serão desenvolvidas e que
recursos deverão ser alocados para atingir seus objetivos. É necessário, ainda, que
o trabalho seja suficientemente detalhado para proporcionar a avaliação do projeto
de pesquisa (GIL, 2002).
Rigorosamente, um projeto só pode ser definido quando se tem o problema
claramente formulado, os objetivos bem determinados, assim como o plano de
coleta e análise dos dados.
Os projetos devem adaptar-se às especificidades de cada área e ao tipo de
pesquisa, podendo ser ampliados, reduzidos ou estruturados em outra ordem, de
acordo com a natureza da pesquisa a ser desenvolvida.
De modo geral, os elementos de um projeto estão dispostos na apresentação
gráfica abaixo, para facilitar a visualização de sua estrutura formal.
Ver normas de formatação, parágrafo etc. no item 4 deste manual.
1.3 CAPA
É um elemento obrigatório utilizado para proteção externa do trabalho, e que
deverá conter os dados de sua identificação. Por isso, as informações nela contidas
devem ser simples, breves e claras, na ordem a seguir:
a. Nome da Instituição:
Logotipo padrão. (Instituição/curso)
b. Nome do autor (conte sete (7) espaços de 1,5 cm):
Fonte: letra toda em maiúscula;
Tamanho da fonte 12, com negrito;
Alinhamento da fonte centralizado.
c. Título e subtítulo do trabalho (conte seis (6) espaços de 1,5 cm):
Fonte: letra toda em maiúscula;
Tamanho da fonte 12, em negrito;
15
Alinhamento da fonte centralizado.
d. Cidade, Estado e Ano (limite da página):
Fonte: somente as iniciais em maiúscula;
Tamanho da fonte 12, sem negrito;
Alinhamento da fonte, centralizado.
Figura 1 – Modelo de Capa
1.4 FOLHA DE ROSTO
A folha de rosto deve conter os elementos essenciais à identificação do
trabalho além dos dados referentes à sua natureza, composta pelos mesmos
16
elementos da capa, tais como: nome da instituição, logo do curso; título, autor;
informações referentes à temática do trabalho, o curso que frequenta, nome do
orientador, local (cidade da Instituição) e o ano em que ocorre a defesa.
Figura 2 – Modelo de Folha de rosto
1.5 SUMÁRIO DO PROJETO DE PESQUISA
O sumário representa a enumeração das principais divisões do trabalho,
oferece ao leitor uma visão global do estudo realizado. Seus elementos devem
ser devidamente alinhados entre si. As orientações para sua elaboração
encontram-se no modelo abaixo. Deve-se repetir as mesmas regras e fontes no
corpo do trabalho.
17
Figura 3 – Modelo de Sumário
Para digitar o Sumário: Para os títulos (Seção Primária) deve-se escrever com
fonte 12, toda maiúscula (caixa-alta) e em negrito;
para os subtítulos (Seção Secundária) deve-se escrever com fonte 12, Versalete
e em negrito;
para os títulos da seção terciária e subsequentes, deve-se escrever com fonte
12, maiúsculo-minúscula.
O espaço entrelinhas entre um capítulo e outro: deverá ser de um (Enter) uma
linha (1 espaço de 1,5 cm).
Os números das páginas e pontilhados deverão seguir a formatação do título,
subtítulos e subsequentes.
18
Usando o recurso
tabulação Tabulação:
o Selecione o sumário e no Menu Parágrafo ou no Word 2010 ao lado da
área de parágrafo há uma seta, clicando nela você terá a Caixa de
formatação de parágrafo (igual em todas as versões do word) na guia
Recuos e Espaçamentos clique no botão Tabulação e a seguinte tela
será exibida:
Figura 4 – Usando Tabulação
Em Posição da parada de tabulação digite 15,5 clique em 2 para Preenchimento e por fim em Definir.
o Clique no fim de cada título do seu sumário e em seguida aperte a tecla
TAB (símbolo de 2 setas em alguns teclado) e a linha pontilhada será
exibida.
19
1.6 INTRODUÇÃO
A Introdução do trabalho monográfico tem por objetivo conter a descrição
detalhada do título do trabalho, já que o leitor deverá ter clareza nas informações
sobre a temática exposta, assim qualquer pessoa, mesmo sendo leiga no assunto,
ao lê-la deverá compreendê-la.
O texto deverá apresentar a linguagem formal, impessoalidade e conter verbo
flexionado no Pretérito Perfeito, além disso, o título do trabalho não deverá
ultrapassar 10 (dez) palavras, de preferência devem-se utilizar substantivos e verbos
de ação. Devem-se evitar citações na íntegra e apresentação de tópicos.
Espera-se que dessa forma, a partir da construção de um texto bem
articulado, o leitor mesmo não sendo da área, poderá interagir com o conhecimento
exposto.
A pesquisa apresenta um tema, ou seja, é a indicação do assunto que se
deseja provar ou desenvolver. Conforme Pescuma e Castilho (2007, p. 24), “Deve
ter relevância científica e social, e ser de tal modo abrangente que, mesmo que já
estudado, contenha aspectos que ainda possam ser explorados. Deverá ser
delimitado para ser estudado com maior profundidade.”
Pescuma e Castilho (2007, p. 31), esclarecem que “ainda que provisório, é
necessário que o título da pesquisa conste no projeto. Deve apresentar de maneira
fiel, clara, objetiva, sugestiva e direta o conteúdo do trabalho, sintetizando o
problema ou a hipótese.” Logo, não se deve confundir título com o tema.
2.4.1
2.4.2
2.4.3 nProblema (Como elencar um problema?)
O problema é o centro do seu projeto de pesquisa, para Severino (2000) a
idéia de pesquisar sobre algum tema surge diante da vontade de esclarecer um
problema. Trata-se de definir bem os vários aspectos da dificuldade, esclarecendo
devidamente os limites dentro dos quais se desenvolverão a pesquisa e o raciocínio
demonstrativo.
20
Existem diversos significados de problema, mas o que melhor se enquadra na
categoria científica é: Questão não resolvida e que é objetivo de discussão, em
qualquer domínio de conhecimento (RUDIO, 2000). E podemos dizer que um
problema é de natureza científica, quando envolve variáveis que podem ser tidas
como testáveis: “Em que medida os hábitos alimentares determinam no processo
cariogênico?” Este problema, por exemplo, envolve variáveis suscetíveis de
observação ou de manipulação, sendo perfeitamente possível determinar em que
medida elas estão relacionadas entre si. (GIL, 2010, p. 8).
Para uma boa formulação do problema, há que se considerar: que o problema
seja claro, que esteja apto às soluções, e que a delimitação tenha uma dimensão
viável.
2.4.4 Hipótese
Hipótese é a suposição objetiva de uma resposta para um problema
formulado em relação ao tema. Com a realização da pesquisa, a hipótese tanto pode
ser confirmada, como negada e, neste caso, o problema não terá sido solucionado,
o que não invalida a pesquisa, que possivelmente norteará outros pesquisadores.
2.4.5 Justificativa
É na justificativa que o autor faz uma explanação dos motivos que o levaram
a pesquisar sobre o tema escolhido, ressaltando-se a sua relevância para a
sociedade e para a ciência.
Deve-se constar da justificativa:
a) A importância do tema;
b) O estágio em que se encontra o assunto sobre o qual se pretende escrever,
tendo como referência o quadro teórico;
c) A contribuição ou ampliação das formulações teóricas que a pesquisa pode
trazer atingindo-se os objetivos propostos;
d) A possibilidade de sugestão de ações no âmbito real.
Algumas questões podem ser levantadas para auxiliar na elaboração da
justificativa.
21
Quadro 2 – Perguntas para Justificativa
2.4.6 Objetivos
Podemos dividir os objetivos em dois níveis, os objetivos gerais e os
específicos.
2.4.4.1 Objetivos Gerais (Onde chegar?)
Procura-se determinar, com clareza e objetividade, o propósito do
pesquisador com a realização da pesquisa. Deve-se estar atento ao fato de que, na
pesquisa bibliográfica em nível de graduação, os propósitos são essencialmente
acadêmicos, como mapear, identificar, levantar, diagnosticar, traçar o perfil ou
historiar determinado assunto específico dentro de um tema.
2.4.4.2 Objetivos Específicos (Como chegar?)
Este tópico pode ser classificado como guia de ações desenvolvidas,
marcadas por verbos no infinitivo tais como: pesquisar, analisar, levantar dados,
observar, comparar, verificar, enfocar estabelecer, criticar, conscientizar, etc., de
acordo com estratégias seqüencialmente desenvolvidas, no entanto deve haver um
relacionamento direto com o tema proposto na pesquisa.
22
Ele pode querer identificar novos aspectos ou mesmo utilizar os
conhecimentos adquiridos com a pesquisa para instrumentalizar sua prática
profissional ou intervir em determinada realidade de onde ocorre o problema.
2.4.5 Metodologia
Como a pesquisa será efetivamente realizada? Como coletar dados e como
tratá-los? Qual o público-alvo? Essas são algumas das perguntas a serem
respondidas quando explicitado os procedimentos metodológicos que irá adotar (no
caso do Projeto de Pesquisa) e os que adotou (para Trabalhos de Conclusão).
Quanto à natureza:
Pesquisa Teórica:
A pesquisa teórica, também conhecida como pura, tem por finalidade
promover o avanço do conhecimento, por meio da análise e reconstrução de
teorias, realidades, leis e discussões.
Metring (2009, p. 61) relata que a pesquisa teórica “Não tem como
característica a intervenção na realidade, mas a criação de condições para que esta
intervenção possa acontecer.” Conforme o autor, não se trata da elaboração de
uma nova tese, mas sim de uma releitura e reconstrução de uma realidade ou teoria
já discutida anteriormente.
Pesquisa Aplicada:
A pesquisa aplicada tem por finalidade a aplicabilidade das teorias e leis em
casos concretos, objetivando a análise de sua eficiência diante da necessidade
humana. Visa, portanto, resolver problemas concretos e imediatos, mas requer
teorias e leis como ponto de partida, ela mede, testa, otimiza e modifica.
(METRING, 2009, P. 61). Buscando assim, resolver problemas concretos e
imediatos.
23
Quanto à forma de abordagem
Pesquisa Qualitativa:
De acordo com Menga (apud LAKATOS; MARCONI, 2010, p. 269) o
estudo qualitativo “é o que se desenvolve numa situação natural; é rico em dados
descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma complexa
e contextualizada”.
Nesse sentido, podemos compreender que a pesquisa qualitativa visa
interpretar de forma detalhada aspectos e complexidades sobre o comportamento
humano e suas necessidades.
Pesquisa Quantitativa:
Para Richardson (1999, p. 70) a pesquisa quantitativa:
Caracteriza-se pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas como coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.
Este tipo de análise é muito utilizada como complementação de
pesquisas descritivas, uma vez que busca traduzir em números e pela quantificação
os dados ou informações coletadas pelo pesquisador.
Quanto aos objetivos
Pesquisa Exploratória:
A pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com os
problemas, fatos ou fenômenos, uma vez que o pesquisador pode envolver
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes sobre o problema
pesquisado.
De acordo com Metring (2009, p. 61) “a pesquisa exploratória é desenvolvida
a partir da observação direta dos fatos, a pesquisa busca contactar algo num
determinado organismo ou fenômeno para aumentar sua compreensão e explicitar
seu funcionamento (relação de causa-efeito).”
A pesquisa exploratória, geralmente, é utilizada quando o pesquisador se
propõe a realizar uma pesquisa bibliográfica ou estudo de caso.
24
Pesquisa Descritiva:
A pesquisa descritiva visa, essencialmente, descrever características de
determinadas populações ou fenômenos. No entanto, para descrever, é necessário
que o pesquisador utilize as técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o
questionário e a observação sistemática.
Esse método permite também a descrição das características de
determinados grupos (idade, sexo, procedência etc.) e levantamento de opiniões,
atitudes e crenças de uma população, etc.
Pesquisa Explicativa:
A pesquisa explicativa visa aprofundar o conhecimento da realidade, pois,
busca identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência
dos fenômenos, explicando assim o porquê das coisas.
Nesse sentido, Metring (2009, p. 62) afirma que:
[...] a pesquisa explicativa preocupa-se em identificar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de um determinado fenômeno, procurando explicar as razões, o porquê das coisas, buscando testar ou corroborar uma teoria. Por conta disso, é mais complexa e delicada e aumenta as chances de que o pesquisador venha a cometer erros.
Quanto as fonte de dados
Pesquisa Bibliográfica:
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já existente, ou
seja, a pesquisa tem por principal instrumento de consulta livros e artigos científicos
já publicados. Não é aconselhável que textos retirados da Internet constituam o
arcabouço teórico do trabalho monográfico, tendo em vista a confiabilidade do site
ora pesquisado.
Pesquisa Documental:
A pesquisa documental é muito parecida com a bibliográfica. A distinção
reside na natureza das fontes, tendo em vista que esta forma vale-se de materiais
que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser
reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa.
É uma consulta a documentos de “primeira mão”, como por exemplo:
documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições, e também existem aqueles
que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como
relatórios de empresas, tabelas etc.
25
De acordo com Metring (2009, p. 63) utiliza normalmente documentos
originais, que na maioria das vezes ainda não passou por um tratamento mais
apurado, podendo, ser reexaminado e reelaborado de acordo com os objetivos que
o pesquisador tenha em mente, considerado por isso fonte primária.
Quanto aos procedimentos de coleta de dados
Levantamento:
O procedimento de levantamento é a interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um
grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida,
mediante análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos
dados coletados. (METRING, 2009, p. 66)
Estudo de caso:
O procedimento de estudo de caso tem por finalidade o estudo aprofundado
de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento. Trata-se, portanto, de um estudo intensivo sobre determinado
assunto.
Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra forma
não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 42).
Pesquisa ação: O procedimento de pesquisa-ação trata-se de um tipo de pesquisa com base
empírica, que será desenvolvida por meio de uma ação ou com a resolução de um
problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da
situação ou do problema estão envolvidos de maneira cooperada ou participativa
(THIOLLENT, 1998, p.14).
Estudo de campo: O procedimento de estudo de campo busca o aprofundamento de uma
realidade específica, por meio da observação direta das atividades de um
determinado grupo estudado e de entrevistas que visam captar as explicações e
interpretações de uma realidade.
Para Ventura (2002, p. 79), a pesquisa de campo deve merecer grande
atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das
pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela
qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos.
26
2.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para que haja credibilidade com relação à pesquisa, devem-se fundamentá-la
segundo as referências de pesquisadores renomados.
Consiste na busca de teorias para fundamentar as hipóteses a serem
testadas ou questões a serem investigadas. Deve estar intimamente ligada ao
problema levantado e que será pesquisado.
2.6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
De caráter obrigatório, o cronograma de execução é a previsão do tempo que
será gasto na realização de cada fase do trabalho, de acordo com as atividades a
serem cumpridas.
As atividades e os seus respectivos períodos são definidos conforme o tempo
disponível para o término da pesquisa.
A viabilidade de execução deve ser discutida com o professor orientador. Se
algumas das fases ocuparem mais tempo que o previsto, é importante
redimensionar as seguintes para que não se extrapole o tempo disponível. É
importante lembrar, também, que muitas atividades podem ser realizadas
simultaneamente.
Um quadro para controlar os prazos estipulados para cada etapa é a
maneira encontrada para o direcionamento dos trabalhos, pois é aconselhável não
adiar tarefas, porque caso haja algum imprevisto haverá tempo para cumpri-las.
Quadro 3 – Modelo de Cronograma do Projeto
TERMO QUE
DESENVOLVERÁ O
PROJETO NO 1º SEMESTRE
TERMO
QUE
D
E
S
E
N
V
O
L
V
E
Etapas Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
1 Levantamento
bibliográfico
X X
2 Análise de
fechamento de leitura
X X
3 Elaboração do
Capítulo 1 do projeto
X X X X
4 Coleta de dados
(Fundamentação
teórica)
X X X X
27
5 Tratamento de dados X X X X
6 Elaboração de
referências
X X
7 Formatação do
trabalho
X X
8 Entrega do trabalho X X
Obs.: O Cronograma poderá sofrer alterações em decorrência do calendário acadêmico divulgado no início de cada semestre.
2.7 BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
A bibliografia é uma lista de obras que se pretende ler, ou seja, são as
leituras que ajudarão na familiarização com o tema e na maturação do conteúdo
referencial para possíveis respostas do problema. Trata-se, portanto, da relação
das obras, artigos de periódicos, manuais e outras fontes de potencial interesse
para o desenvolvimento da pesquisa. Naturalmente, ela será enriquecida depois,
no decorrer do próprio desenvolvimento da pesquisa quando se acrescentarão
novos elementos descobertos e explorados durante a própria pesquisa.
A Lista de referências deve conter apenas as referências das obras que foram
utilizadas (citadas direta ou indiretamente) no seu projeto.
As referências tanto da Bibliografia inicial quando da Lista de referências
devem ser organizadas em ordem alfabética e conforme as orientações do item 6
deste manual.
28
3 ELABORANDO O TRABALHO DE CONCLUSÃO
Os elementos que compõem a estrutura do TC estão expostos na figura
abaixo:
Quadro 4 – Estrutura do Trabalho de Conclusão
Elementos pretextuais Lombada (elemento externo)
Capa (elemento externo)
Folha de rosto
Ficha catalográfica
Errata**
Ata de avaliação
Dedicatória*
Agradecimentos*
Epígrafe*
Resumo na língua vernácula
Resumo na língua estrangeira - Abstract
Lista de ilustrações**
Lista de tabelas**
Lista de símbolos, siglas, abreviaturas**
Sumário
Elementos textuais Introdução
Desenvolvimento
Considerações Finais (Conclusão)
Elementos pós-textuais Referências
Bibliografia**
Glossários**
Apêndices**
Anexos**
* Itens opcionais
** Itens acondicionado de acordo com a necessidade
29
3.1 ELEMENTOS PRETEXTAIS
Os elementos pretextuais antecedem o texto com informações que ajudam na
identificação do trabalho.
3.1.1 Lombada
A lombada reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas,
grampeadas, coladas ou mantidas juntas de alguma maneira.
Na lombada deve-se constar as informações sobre o autor (SOBRENOME,
Nome abreviado), título (preferencialmente completo, caso não haja espaço pode se
colocar... (três pontos) para suprimir o restante do título) e o ano do trabalho,
impressas longitudinalmente e legíveis do alto para o pé da lombada. Desta forma,
torna-se mais fácil encontrar o trabalho arquivado, quando está no sentido
horizontal, com a face voltada para cima.
Figura 5 – Modelo de Lombada
Fonte: adaptado de Dauer, 2009
30
3.1.2 Capa (Obrigatória)
Capa é um elemento obrigatório utilizado para proteção externa do trabalho, e
que deverá conter os dados de sua identificação. Por isso, as informações nela
contidas devem ser simples, breves e claras, vide modelo no item 2.1 deste manual.
A capa dura e a capa interna do trabalho devem ser iguais. As informações
devem ser escritas em letras dourado e a cor da capa conforme quadro abaixo:
Quadro 5 – Cor da Capa do TC por curso
Curso Cor da capa
Artes Visuais Amarelo
Administração de Empresas Azul royal
Ciências Contábeis Preta
Direito Vermelha
Letras Azul royal
Pedagogia Azul royal
Sistemas de Informação Azul royal
Tecnologia em Sistemas para Internet
Cinza
Turismo Verde bandeira
Os trabalhos finais deverão ser entregues na biblioteca da Instituição com o
prazo de 20 (vinte) dias após o recebimento da ata de aprovação. Conforme contas
no regulamento de monografia.
3.1.3 Folha de rosto (Obrigatória)
Na folha de rosto deve-se conter os elementos essenciais à identificação do
trabalho além dos dados referentes à sua natureza, composta pelos mesmos
elementos da capa, com o acréscimo de informações sobre o curso que frequenta,
nome do orientador, do coorientador, se houver, e local (cidade da Instituição de
Ensino onde o trabalho será apresentado) e ano em que ocorre a defesa. vide
modelo no item 2.2 deste manual.
Exemplo:
Trabalho de Conclusão apresentado á banca examinadora do curso de da Faculdade de Presidente Epitácio para obtenção do grau de Licenciatura (ou)bacharel em .
31
3.1.4 Ficha catalográfica (Obrigatória)
No verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalográfica, que é
elaborada de acordo com técnicas bibliotecárias. No entanto para isso o aluno ao
bibliotecário, para confeccionar a ficha que deve ser impressa na versão final do
trabalho, ou seja, na cópia em capa dura que será entegue na biblioteca.
Figura 6 – Modelo de Ficha Catalográfica
32
3.1.5 Errata (acondicionada de acordo com a necessidade)
Errata é um elemento opcional composto pela referência do trabalho e pelo
texto a ser corrigido, ou seja, lista-se as folhas e as linhas em que ocorreram erros,
apresentando as devidas correções. Este elemento deve ser inserido logo após a
folha de rosto ou em folha avulsa, no caso da publicação já ter sido encadernada.
Figura 7 – Modelo de Errata
*Exemplo fictício.
3.1.6 Ata de avaliação (Obrigatório)
A Ata de avaliação é elaborada pelo Departamento de Monografia da
Instituição, e entregue na data da defesa.
A Ata deve ser contada na numeração de folhas, mas não recebe número.
Aconselha-se que uma folha em branco seja colocada até a original ser
confeccionada para não esquecê-la na contagem de folhas.
33
3.1.7 Dedicatória (Opcional)
É a folha em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. A
redação deverá ser simples e direta, evitando dedicar a um número exagerado de
pessoas. Deve ser digitada acima da margem inferior e formatação a escolha do
autor. Sugere-se que
Figura 8 – Modelo de Dedicatória
3.1.8 Agradecimento (Opcional)
É a folha em que o autor agradece todas as pessoas que, de maneira
relevante, contribuíram para a realização da pesquisa. O agradecimento pode ser
escrito com outro tipo de letra, por exemplo. Somente a palavra AGRADECIMENTO
34
é em negrito, maiúsculo e centralizada, não há limite de folhas a ser utilizado,
normalmente o agradecimento ocupa uma folha, partindo da margem superior.
Figura 9 – Modelo de Agradecimento
3.1.9 Epígrafe (Opcional)
A epígrafe deve ser relacionada ao assunto da pesquisa. Digitada acima da
margem inferior, com espaçamento entre linhas simples, tamanho 12, itálico e a 4 cm
da margem esquerda. Evitem-se, todavia, frases-feitas e clichês, colhidos em
autores muito conhecidos que nada transmitem. A sabedoria universal, gotas de
otimismo, provérbios, textos de auto-ajuda não são adequados para epígrafe de TC,
ou qualquer outro trabalho acadêmico.
35
Figura 10 – Modelo de Epígrafe
3.1.10 Resumo na língua vernácula (Obrigatório)
O resumo é a apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho de
pesquisa. A elaboração de resumos segue a Norma da NBR 6028. Entre os tipos de
resumo, temos para os TCs o Resumo Informativo, que “Informa o leitor as
finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que
este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003c).
LEMBRETE: O Resumo é uma foto 3X4 do Trabalho, mas não deve ser uma
cópia de frases escritas no Trabalho. E deve ser escrito de forma que o leitor não
necessite consultar o original para descobrir se o Trabalho lhe interessa.
Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Por
exemplo:
36
Voz ativa: Ele fez o trabalho.
Voz passiva: O trabalho foi feito por ele.
Conjugação verbal incorreta:
Passar: passam, passavam, passaram etc. (3ª p. plural)
Tornar: tornamos, tornaremos, tornássemos etc. (1ªp. plural)
Conjugação verbal correta (3ª p. singular):
Passar: passa, passava, passou etc.
Tornar: torna, tornava, tornou etc.
Comumente utiliza-se o “se” impessoal, como em: fez-se, acrescentou-se, chegou-
se à conclusão etc.
A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do seu
trabalho.
O que deve ser evitado:
O presente trabalho, A presente pesquisa, Neste trabalho, Nesta pesquisa.
Sugestão de Conectivos:
Desse Modo..., Portanto..., Para tanto..., Com isso..., Dessa forma..., Por
outro lado..., Entretanto..., Nesse sentido..., Assim..., Com isso..., No entanto...,
Outro aspecto..., Isso leva a..., A vista disso..., Com base em tais aspectos...
A seguinte estrutura deve ser observada
• Objetivos, Finalidades (Justificativa)
• Método da investigação do problema que deu origem ao trabalho
(Metodologia) e
• Resultados e Conclusões.
Deve ser elaborado em um único corpo de texto, sem parágrafos, com no
mínimo 150 e no máximo 500 palavras, não ultrapassando uma página;
espaçamento entre linhas simples, fonte tamanho 12.
Logo abaixo do resumo colocam-se as palavras-chave (palavras significativas
para a identificação da sua pesquisa) separadas entre si por ponto (.) utilizando de 3
a 5 palavras.
37
Figura 11 – Modelo de Resumo na Língua Vernácula1
3.1.11 Resumo na língua estrangeira - Abstract (Obrigatório)
Após o resumo em língua vernácula, apresenta-se o resumo em língua
estrangeira, na verdade é o mesmo resumo traduzido para o inglês e deverá seguir
o mesmo padrão de formatação.
_____________________
CAVALCANTE, Luciane de Fátima Beckman. Gestão do comportamento informacional apoiada na
cultura organizacional e em modelos mentais. 2010. 240f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia
e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010. Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/
Home/Pos-Graduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/cavalcanti_lfb_me_mar.pdf>. Acesso em: 02 ago.
38
2010.
Figura 12 – Modelo de Resumo na Língua Estrangeira
3.1.12 Lista de ilustrações e Lista de tabelas (Opcional)
Recomenda-se a inclusão de listas específicas e separadas para cada tipo de
ilustração (organograma, quadros, fotografias, desenhos, gráfico, esquema,
fluxograma, mapas, plantas, etc.) e que sua inclusão seja somente se o número for
igual ou superior a dois. No caso de ilustrações de vários tipos (apenas uma de
cada) pode-se elaborar uma LISTA DE ILUSTRAÇÕES e especificar no título da
mesma qual o tipo de ilustração se refere, exceto para as Tabelas, onde os dados
numéricos se destacam como informação central (IBGE, 1993), que deve ser
mantida em LISTA DE TABELAS, separada das demais ilustrações.
39
Figura 13 – Modelo de Lista de Ilustrações
De acordo com a NBR 14724 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2011) as ilustrações no corpo do texto devem conter sua identificação na
parte superior, bem como, as tabelas devem ser identificadas também na parte
superior de acordo com a norma do IBGE (1993) e serem colocadas perto do texto a
que se refere. Para formar a identificação do item deve-se colocar a palavra
designativa (tipo de ilustração) seguido da numeração em que ocorre no trabalho, do
título e/ou uma breve legenda explicativa.
Para os casos em que a ilustração for retirada de outra obra, deve-se citar a
fonte e na lista de referências deve constar a referência da mesma. Caso a ilustração
original tenha recebido alterações essa informação deve constar, o que pode ser feito,
por exemplo, adicionando Fonte: Adaptado de...
Exemplos de figuras
40
Organograma 1 – Ministério Público Federal
Fonte: Procuradoria Regional da República, 2007.
Quadro 3 – Os quatro tipos de conhecimento
Conhecimento
Popular
Conhecimento
Científico
Conhecimento
Filosófico
Conhecimento
Religiosos (Teológico)
Valorativo
Reflexivo
Assistemático
Verificável
Falível
Inexato
Real (Factual)
Contingente
Sistemático
Verificável
Falível
Aproximadamente exato
Valorativo
Racional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Valorativo
Inspiracional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Fonte: Trujillo (1974 apud MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 18)
Quando um quadro ou tabela ocupar mais que uma folha, indica-se logo abaixo
“continua...” (na margem direita) e no topo da próxima página indica-se
“continuação...” (na margem esquerda), e repete-se o cabeçalho do quadro.
Exemplos de tabelas:
Tabela 1 – Indicadores conjunturais da indústria
41
Tabela 2 – Agroindústria
3.1.13 Lista de símbolos, siglas e abreviaturas (Opcional)
Elementos opcionais que devem ser elaborados em ordem alfabética. As
abreviaturas, siglas e símbolos devem ser usados somente, quando não for possível
evitar o uso de abreviatura específica. Recomenda-se a elaboração de listas próprias
para cada tipo, caso o trabalho contenha uma grande (acima da 4) quantidade de
siglas e abreviaturas.
42
Figura 14 – Modelos de Lista de Símbolos, Siglas e Abreviaturas
No corpo do texto as deve-se indicar no momento da sua primeira aparição,
precedida do respectivo nome por extenso. Por exemplo: “A Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) é um Fórum nacional de Normalização.”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003b).
3.1.14 Sumário (Obrigatório)
É a enumeração das principais divisões do trabalho oferecendo ao leitor uma
visão global do estudo realizado. Deve-se alinhar devidamente seus elementos
entre si. As orientações para sua elaboração encontram-se no modelo mostrado
anteriormente. A formatação do sumário segue as mesmas regras de formatação
utilizadas para o sumário do Projeto de Pesquisa, vide item 2.3 deste manual.
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais são constituídos de três partes fundamentais:
introdução, desenvolvimento e conclusão, no caso dos trabalhos de graduação e
licenciatura a conclusão é substituída pelas Considerações Finais.
43
3.2.1 Introdução
A introdução não deve receber subdivisões, ou seja, deve ser um bloco de texto,
onde constará o tema, os objetivos, os procedimentos metodológicos entre outros,
conforme já exposto no item 2.4 do presente manual.
3.2.2 Desenvolvimento
O texto desenvolvido corresponde à parte extensa do trabalho, nomeada,
também, como corpo do trabalho, no qual desenvolve a argumentação exposta
mediante fundamentos teóricos como base para apresentação dos resultados da
pesquisa.
As ideias são apresentadas, desenvolvidas e demonstradas, com objetividade,
clareza e precisão. O corpo do trabalho pode ser dividido em partes, capítulos e
seções (título, subtítulos), variando sua estrutura de acordo com a área de
conhecimento e a natureza do trabalho, numa numeração progressiva. Cada novo
capítulo inicia-se em uma nova página.
3.2.3 Considerações Finais
A conclusão, ou considerações finais, para Trabalho de Cursos, deve ser
baseada no que se propôs, ficando evidente uma consistência entre as hipóteses
propostas e os objetivos alcançados. Sendo resultado de um trabalho pessoal, é justo
que traga idéias pessoais, porém utilizando a forma escrita de impessoalidade,
chegando-se a uma contribuição original e científica, a um conhecimento novo ou,
simplesmente, a uma reformulação de conhecimentos existentes (processo
cumulativo) do tema desenvolvido.
Deve-se evidenciar qual, ou quais hipóteses do trabalho foram comprovadas e
de que maneira apresentam-se as contribuições científicas do tema desenvolvido.
No entanto, as principais características na elaboração de uma conclusão são:
essencialidade;
brevidade; e
personalidade.
44
Recomenda-se, que ao elaborar a conclusão ater-se à argumentação
desenvolvida não se admitindo nenhum fato novo, também se deve retomar a leitura
da introdução, pois a Introdução e a Conclusão (Considerações Finais) deverão estar
totalmente engendradas.
3.3 Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais são compostos conforme exposto abaixo. 3.3.1 Referências (Obrigatório)
Este item inclui todas as fontes efetivamente citadas (direta ou indiretamente)
durante o trabalho: livros, revistas, jornais, páginas de internet, vídeos, fitas, CDs etc..
Explicações complementares devem ser observadas no capítulo 6 deste manual.
Deve-se adotar uniformidade para os nomes dos autores, optando por abreviar
seus prenomes ou apresentá-los por extenso.
Exemplos: ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MEDEIROS, J. M. Português Instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
TUFANO, D. Michaelis: guia prático da nova ortografia. [S.l]: Melhoramentos. 2009. Disponível em: <http://www.livrariamelhoramentos.com.br/Guia_Reforma_Ortografica_Melhorament os.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2010.
3.3.2 Bibliografia (Opcional)
A bibliografia difere da lista de referências porque é um levantamento
bibliográfico sobre o tema ou com ele relacionado, porém não citado na pesquisa, ou
seja, é uma lista formada por obras que foram lidas ou consultadas para a execução da
pesquisa, mas que não foram efetivamente citadas.
A bibliografia inicial e a bibliografia do TC não devem ser confundidas, pois a
inicial é elaborada para que o aluno tenha uma lista de obras que deve consultar para
iniciar a sua pesquisa.
45
3.3.3 Glossário (Opcional)
O glossário, segundo a NBR 14724, é uma “relação de palavras ou expressões
técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das
respectivas definições.” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011).
Os termos do glossário devem seguir a ordem alfabética.
3.3.4 Apêndices (Opcional)
Considerados elementos pós-textuais, alguns autores não estabelecem
diferenças entre apêndice e anexo. No entanto, a NBR 14724, define apêndice como
sendo “texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de completar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho”. (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011) Assim, todo material elaborado pelo
próprio autor, as técnicas de pesquisa utilizadas como: questionários, formulários,
entrevistas, história de vida e semelhantes, organogramas, fluxogramas, são
considerados apêndices, porém deve-se organizá-los por ordem alfabética, com letras
maiúsculas.
As páginas que compõem o apêndice, em si, não devem ser contadas,
aconselha-se que se faça uma página de abertura (capa) que receberá a numeração
subsequente do trabalho e imediatamente se encontrará os apêndices como no
exemplo.
Exemplo:
APÊNDICE A – Carta de Autorização
APÊNDICE B – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
46
Figura 15 – Modelo Apêndices
APÊNDICES
Apêndice A – Titulo do Apêndice
3.3.5 Anexos (Opcional)
O anexo é um “texto ou documento, não elaborado pelo autor que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração”. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2011) Constitui-se em suporte elucidativo e indispensável à
compreensão do texto.
Textos sobre legislação, estatutos, regimentos, etc., também deve ser
apresentados em anexo.
A paginação deve ser contínua do texto principal. Havendo mais de um
anexo, a identificação deve ser feita por letras maiúsculas.
Exemplo:
ANEXO A – Lei n. 8.629, de 25 de fevereiro de 1993
ANEXO B – Lei Complementar n° 76, de 6 de julho de 1993
47
Figura 16 – Modelo Anexos
48
4 FORMATAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DO TEXTO
O Projeto de Pesquisa e o Trabalho de Conclusão devem seguir as
orientações abaixo.
4.1 MARGENS
A folha deverá ser configurada com as seguintes margens:
Figura 17 – Configuração das Margens da Folha
49
FORMATAÇÃO
A formatação dos trabalhos científicos deve seguir os padrões a seguir:
Quadro 6 – Apresentação gráfica
Texto do corpo do trabalho
Parágrafo: 1,25cm Espaçamento: 1,5 Alinhamento: Justificado Fonte: 12
Citações com mais de 3 linhas
Parágrafo: Recuo de 4cm da margem esquerda Espaçamento: Simples
Alinhamento: Justificado Fonte: 11
Legenda das ilustrações e
tabelas
Parágrafo: Início da linha Espaçamento: simples Fonte: 10
Alinhamento: Título que ocupe mais de uma linha, a partir da segunda linha, é alinhado abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra do título. Fonte menor.
Referências (e lista de
referências ao final do trabalho)
Parágrafo: Seu título: REFERÊNCIAS é centralizado
Parágrafo das referências: Início da linha
Espaçamento das referências: Simples Alinhamento das referências: Esquerdo
Obs.: As referências são separadas entre si por um espaço simples em branco
Natureza do
trabalho
(tipo do trabalho, objetivo, nome da Instituição a que é submetido e a área de concentração) na folha de rosto e folha de aprovação
Parágrafo: Do meio da mancha gráfica para a margem direita
Espaçamento: Simples Alinhamento: Justificado
Alíneas
Parágrafo: 1,25cm Espaçamento: 1,5
Alinhamento: texto de alínea que ocupe mais de uma linha, a partir da segunda linha, é alinhado abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra de seu texto
Notas de rodapé
Parágrafo: Separadas do texto por um espaço simples e um filete(traço) de 5cm a partir da margem esquerda
Espaçamento:Simples Alinhamento: Esquerdo
Títulos sem indicativo numérico
(errata, agradecimentos, lista de ilustrações, abreviaturas e siglas, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndices, anexos e índice) Alinhamento: Centralizado
Indicativo numérico de
seção e subseção
Parágrafo: Rente ao início da linha
Alinhamento: Precede seu título alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
Título de seção
primária
Começa em página ímpar(anverso) na parte superior da página. Ou seja, cada seção/divisão maior do texto inicia no anverso de uma nova folha.
Espaçamento: É separado do texto que o sucede por um espaço de 1,5
Alinhamento: Títulos que ocupem mais de uma linha, a partir da segunda linha,
são alinhados abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra do título
Título de seção secundária até
quinária (subseção)
Espaçamento: Separado do texto que o precede e sucede por um espaço de 1,5
Alinhamento: Títulos que ocupem mais de uma linha, a partir da segunda linha,
são alinhados abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra do título
50
Texto do corpo do trabalho
Parágrafo: 1,25cm Espaçamento: 1,5 Alinhamento: Justificado Fonte: 12
Citações com mais de 3 linhas
Parágrafo: Recuo de 4cm da margem esquerda Espaçamento: Simples
Alinhamento: Justificado Fonte: 11
Legenda das ilustrações e
tabelas
Parágrafo: Início da linha Espaçamento: simples Fonte: 10
Alinhamento: Título que ocupe mais de uma linha, a partir da segunda linha, é alinhado abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra do título. Fonte menor.
Referências (e lista de
referências ao final do trabalho)
Parágrafo: Seu título: REFERÊNCIAS é centralizado
Parágrafo das referências: Início da linha
Espaçamento das referências: Simples Alinhamento das referências: Esquerdo
Obs.: As referências são separadas entre si por um espaço simples em branco
Natureza do
trabalho
(tipo do trabalho, objetivo, nome da Instituição a que é submetido e a área de concentração) na folha de rosto e folha de aprovação
Parágrafo: Do meio da mancha gráfica para a margem direita
Espaçamento: Simples Alinhamento: Justificado
Alíneas
Parágrafo: 1,25cm Espaçamento: 1,5
Alinhamento: texto de alínea que ocupe mais de uma linha, a partir da segunda linha, é alinhado abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra de seu texto
Notas de rodapé
Parágrafo: Separadas do texto por um espaço simples e um filete(traço) de 5cm a partir da margem esquerda
Espaçamento:Simples Alinhamento: Esquerdo
Títulos sem indicativo numérico
(errata, agradecimentos, lista de ilustrações, abreviaturas e siglas, resumos, sumário,
referências, glossário, apêndices, anexos e índice) Alinhamento: Centralizado
Indicativo numérico de
seção e subseção
Parágrafo: Rente ao início da linha
Alinhamento: Precede seu título alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
Título de seção
primária
Começa em página ímpar(anverso) na parte superior da página. Ou seja, cada seção/divisão maior do texto inicia no anverso de uma nova folha.
Espaçamento: É separado do texto que o sucede por um espaço de 1,5
Alinhamento: Títulos que ocupem mais de uma linha, a partir da segunda linha,
são alinhados abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra do título
Título de seção secundária até
quinária (subseção)
Espaçamento: Separado do texto que o precede e sucede por um espaço de 1,5
Alinhamento: Títulos que ocupem mais de uma linha, a partir da segunda linha,
são alinhados abaixo da 1.ª letra da 1.ª palavra do título
Texto na cor preta, as ilustrações podem conter cores;
Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 para o texto e 11 para as
citações de mais de três linhas, 10 nas notas de rodapé, paginação e
legendas das ilustrações, tabelas e outros; Os tópicos (marcadores ou
numeração, como este) são de formatação livre, recomenda-se que a
51
mesma formatação seja utilizada todas as vezes que o texto estiver exposto
em tópicos.
Deve-se utilizar tipos itálicos para nomes científicos e expressões latinas e
palavras de língua estrangeira;
Para efeito de alinhamento, deve ser utilizado o justificado, exceto para a
referência, pois se utiliza alinhamento à esquerda.
4.2 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DO TC
De acordo com NBR 6024, ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal
não deve aparecer antes do indicativo de seção ou de seu título. Assim os títulos
das seções devem ser destacados gradativamente utilizando os recursos de negrito
e fonte maiúscula. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2012)
Título do Trabalho: Fonte Arial, tamanho 12, negrito, maiúsculo, alinhamento
centralizado.
Exemplo de título do trabalho:
A TÉCNICA DE REPRODUÇÃO HUMANA HETERÓLOGA E AS SUAS IMPLICAÇÕES JURÍDICAS
Seção primária (Capítulos): Fonte Arial, tamanho 12, negrito, maiúsculo,
alinhamento à esquerda. Iniciar sempre em nova folha e separado por um (1)
espaço de 1,5 cm do texto do capítulo.
Exemplo de capítulos:
1 INTRODUÇÃO
2 DIREITO DE FAMÍLIA AO LONGO DA HISTÓRIA
2.1 DA DESIGUALDADE À ABSOLUTA IGUALDADE
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Seção secundária (Subtítulo): Fonte arial, tamanho 12, negrito, Versalete,
alinhamento à esquerda e espaçamento simples.
Ex: 1.1 ESTÁGIOS PRÉ-HISTÓRICOS 1.2 A INFLUÊNCIA DO DIREITO CANÔNICO NO GRUPO FAMILIAR
Seção terciária (Subtítulo incluso em outro subtítulo): Arial fonte tamanho 12,
com negrito, somente iniciais em maiúscula, alinhamento à esquerda e
espaçamento simples.
Ex: 5.1.1 Direito à identidade Observação: Nos títulos dos capítulos de desenvolvimento textual evita-se utilizar, por exemplo: 1 Fundamentação Teórica e 2 Metodologia, para nomear procure utilizar um título que represente o assunto do capítulo.
52
A numeração progressiva das seções deve ser limitada até a seção quinária,
conforme quadro a seguir.
Quadro 7 – Numeração das Seções
Títulos sem indicativos numéricos – elementos pretextuais, pós-textuais,
não são numerados e devem estar alinhados centralizados.
4.4 ESPACEJAMENTO
O texto deve ser digitado com espaço 1,5cm entre as linhas.
Porém, as referências e bibliografia, ao final do trabalho, devem ser
digitadas com espaço simples, alinhamento à esquerda. Separando-se cada
referência com um espaço de 1,5cm
Para os títulos das subseções deve-se separar do texto que o precede ou
que o sucede por 1 espaços de 1,5 cm.
Para citações de mais de três linhas, deve-se utilizar letra 11, o
espaçamento simples (1,0 cm) e necessariamente recuar 4,0 cm da margem
esquerda.
Os parágrafos devem iniciar a 1,25 cm da margem esquerda.
53
4.5 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS
Figura 18 – Paginação das Folhas
Os Trabalhos de Conclusão devem contem no mínimo 40 laudas (folhas).
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto até o sumário, devem ser
contadas, sequencialmente, mas não recebem números. A ficha catalográfica não é
contada na numeração de folhas, pois ela é colocada no verso da folha.
A numeração é marcada a partir da primeira folha textual, ou seja, da
Introdução, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha a 2 cm da
borda superior, com a fonte arial tamanho 10.
Havendo apêndice e anexo, as folhas que devem ser numeradas são
somente as que funcionam como uma abertura (capa) de maneira contínua e sua
paginação deve dar seguimento a do texto principal.
4.6 IMPRESSÃO
Deve ser feita exclusivamente:
Em papel branco ou reciclado ;
Formato A4, (21 cm x 29,7 cm) orientação retrato; apenas no anverso, exceto
a folha de rosto, em cujo verso constará a ficha catalográfica. Assim, a
numeração será em folhas e não em páginas.
54
5 CITAÇÕES
As citações devem seguir as normas descritas a baixo, que seguem a NBR
10520, que fixa normas exigíveis para a apresentação de citações em documentos,
destinadas a orientar autores e editores. As citações são fragmentos transcritos na
íntegra ou “Menção de uma informação extraída de outra fonte” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b), com o objetivo esclarecer ou
complementar o assunto apresentado. Os direitos autorais devem ser respeitados,
para isso basta citar as fontes de onde foram extraídas as informações.
Atenção: Quando o nome do autor estiver entre parênteses deve ser escrito
em letras maiúsculas. E nas citações literais deve-se obedecer a grafia utilizada pelo
autor, assim quando contiver alguma palavra com sentido duvidoso ou grafia errada,
deve-se acrescentar (sic) para indicar que foi mantido o escrito original.
A identificação dessas fontes pode-se realizar a partir de um dos
procedimentos apontados a seguir:
5.1 CITAÇÃO BREVE, COM ATÉ TRÊS LINHAS
Deve ser transcrita no corpo do texto e colocada entre aspas e logo após a
identificação da fonte presidida por SOBRENOME DO AUTOR (em maiúscula), ano
da publicação e número de página. Exemplos:
Complementando “A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de
problemas teóricos ou práticos com o emprego de processos científicos.” (CERVO;
BERVIAN, 2002, p.63).
Deve-se observar que, para Barbieri (2007, p. 8), “A produção de bens e
serviços que atendam às necessidades e aos desejos humanos requer recursos ou
fatores de produção.”
Bittar (2010, p. 161), afirma que “A pesquisa é o procedimento prático de
produção de conhecimentos; [...]”.
5.2 CITAÇÕES MAIS LONGAS, COM QUATRO OU MAIS LINHAS
Devem ser destacadas com recuo de 04 (quatro) centímetros, em relação à
margem esquerda e espaçamento simples, sem aspas, fonte tamanho 11,
55
obedecendo à ordem para a citação (SOBRENOME DO AUTOR, ano da publicação
e o número da página). Recomenda-se introduzir o assunto de que trata a citação e
indicar o responsável pela mesma. Quando a citação for separada em páginas
diferentes ou de tamanho grande, recomenda-se indicar o responsável antes e
depois da citação, conforme exemplo:
Marconi e Lakatos (2010, p. 110), expõem:
Recomenda se identificar a citação antes de depois da mesma, como no exemplo
acima, quando ela for separada em folhas diferentes ou demasiadamente extensa.
5.3 CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE
Transcrição livre do texto do autor consultado, trazendo resumo ou paráfrase
de um trecho de uma determinada obra. A indicação de página é opcional.
Exemplo:
Atualmente a CDD encontra-se na 22ª edição, publicado pela Online
Computer Library Center (OCLC), atual instituição responsável pela elaboração e
publicação das novas edições do sistema, o sistema é utilizado em mais de 200 mil
bibliotecas no mundo, em cerca de 140 países e traduzida para mais de 30 idiomas.
(RIZZI, 2007).
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados
em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas
por vírgula.
Exemplos:
(MACHADO, 1996, 1992, 1991)
(SOUZA; SILVA; CARDOSO, 1997, 1998, 2000)Citações indiretas de diversos documentos de vários autores – devem ser separadas por ponto e vírgula, em ordem alfabética.
56
Exemplos:
Economistas contemporâneos (PAULA; CERQUEIRA; ALBUQUERQUE,
2001; GOUVEIA; MAGANO, 2003; LASTRES, 1999) dão destaque à teoria da
“destruição criativa” do economista austríaco Joseph Schumpeter, divulgada, em
1934, no livro “A Teoria do Desenvolvimento Econômico”.
5.4 CITAÇÕES COM ATÉ TRÊS AUTORES
Quando a obra tem até três autores, citam-se todos na entrada, na ordem que
aparecem na publicação.
Exemplo de citação direta com até 3 linhas:
Para exemplificar o conceito de conjuntos temos segundo Santos, Mello e Murari
(1998, p.1), “[...] Toda escola tem seu ‘corpo docente’ e seu ‘corpo discente’. A
população é dividida em ‘classes sociais’ pelos economistas. [...]”
Atenção: observe que na citação acima se utiliza em lugar das aspas duplas
apenas aspas simples para indicar citação no interior da citação.
Exemplo de citação direta com mais de 3 linhas:
[...] Toda escola tem seu “corpo docente” e seu “corpo discente”. A população é dividida em “classes sociais” pelos economistas. Uma coleção de livros é designada “biblioteca”, e assim por diante. Todas as palavras entre aspas acima constituem exemplos do que os matemáticos chamam de conjuntos. (SANTOS; MELLO; MURARI, 1998, p.1)
5.5 CITAÇÕES COM MAIS DE TRÊS AUTORES
Quando há mais de três autores, indica-se o primeiro autor seguido da
expressão et al., que significa “outros”.
Exemplo:
Reafirmando a importância da logística nas organizações temos: “Logística e
operações nunca antes desempenharam papel tão importante nas organizações.”
(DORNIER, et al., 2000, p.37)
57
5.6 CITAÇÕES COM OMISSÃO OU INCLUSÃO DE PALAVRAS
Quando for omitida alguma palavra ou trechos de frases, esta será substituída
[...] (por três pontos entre colchetes), vide os exemplos anteriores. No caso de
inclusão, as palavras inclusas devem ser colocadas entre colchetes.
5.7 CITAÇÕES DE INFORMAÇÃO VERBAL
Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates,
comunicações, anotações de aula etc. indicar entre parênteses, a expressão
informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis em notas de rodapé.
Exemplo: Sites confiáveis são utilizados para atacar o usuário com objetivos financeiros
(informação verbal)1
5.8 Coincidências de sobrenomes de autores
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as
iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, coloca-se os
prenomes por extenso.
Exemplo: (SILVA, D., 1975) (SILVA, Carlos, 2000) (SILVA, F., 1975) (SILVA, Celso, 2000)
5.9 GRIFO EM CITAÇÕES
O grifo sublinhado, negrito ou itálico, geralmente, é utilizado para destaques
de expressões, palavras, etc. Poderá ser empregado como recurso pessoal, entre
parênteses, após a chamada de citação, a expressão (grifo nosso), ou quando o
próprio autor utiliza o grifo, acrescentamos (grifo do autor).
Exemplos: “As pesquisas exploratórias têm como propósito proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir
hipóteses. [...]” (GIL, 2010, p.27, grifo do autor).
1 Notícia fornecida por João Gaspar, IBM ISS no Podcast IDG Now, em setembro de 2009.
58
5.10 Notas de rodapé
As notas de rodapé seguem a normalização da NBR 10520, que as define
como “[...] indicações, observações ou adiantamentos ao texto feitos pelo autor, [...]”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b). As notas de
rodapé podem ter as seguintes finalidades:
Citar a tradução de uma citação importante;
Tradução de palavras estrangeiras;
Apontar dados informais;
Apresentar explicações, comentários, esclarecimentos ou
explanações, que não possam ser incluídos no texto.
Devem ser feitas em algarismos arábicos, com numeração única e
consecutiva para todo o trabalho, “[...] ser alinhadas a partir da segunda linha da
mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o
expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor.” (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002b). Vide exemplo na página anterior.
Não se deve empregar as notas de rodapé para referenciar obras e para o
uso de expressões latinas (vide o Apêndice A).
59
6 REFERÊNCIAS
Referência segundo a NBR 6023, é o “[...] conjunto padronizado de elementos
descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual”
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a)
Toda citação deve ser devidamente marcada ao respectivo autor, caso
contrário a pesquisa poderá ser considerada como plágio. É obrigatório
apresentar a REFERÊNCIA completa da fonte de qualquer documento citado
direta ou indiretamente.
6.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
Para compor cada referência, deve-se obedecer à seqüência dos elementos,
conforme apresentados nos modelos indicados.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se
identificar individualmente cada documento. O espaçamento entre linhas é
simples e separadas entre si por duas linhas (dois enters).
A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as
referências.
Para obras em outras línguas a referência deve ser mantida na língua em que
a obra está escrita.
6.1.1 Regras para a atribuição de autoria
Os autores devem ser citados e referenciados por seus sobrenomes,
utilizando assim sempre o último sobrenome, exceto em casos como os
exemplificados:
o Indicação de parentesco (filho, neto, júnior, etc.).
Ex: FERREIRA FILHO, M.
o Sobrenomes espanhóis.
Ex: PÉREZ REVERTE, Arturo
o Em nomes chineses, japoneses e coreanos, o sobrenome vem antes
do nome, assim basta apenas acrescentar a vírgula.
Ex: MAO, Tsé-tung; CHANG, Ting-tsung
60
o Substantivo + adjetivo.
Ex: CASTELO BRANCO, C.
o Sobrenomes compostos: separado por hífen.
Ex: DUQUE-ESTRADA, O.
Quando houver mais de três autores, deve-se utilizar a expressão latina et al.,
após a indicação do primeiro autor. O nome de todos os autores deve
aparecer somente quando a menção dos nomes for indispensável, como por
exemplo, no caso de projetos de pesquisa.
Em caso de autores Organizadores (Org.), Compiladores (Comp.), Editores
(Ed.), Coordenadores (Coord.) etc. deve ser indicado após o nome do autor
de forma abreviada a sua responsabilidade pela obra.
Em obras que contenham tradutores, revisores, ilustradores etc. além do
autor, eles são identificados após o título da obra, precedidos da palavra
designativa de função.
Exemplo:
BACON, Francis. Novum Organum ou Verdadeiras Indicações acerca da interpretação da natureza; Nova Atlântida. Tradução e notas de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural. 1999. 225p.
Quando o autor for uma entidade, por exemplo: Órgãos governamentais,
empresas, associações, ou nomes de eventos, sua identificação deve ser
feita pelo nome da entidade por extenso em letras maiúsculas.
o Se o nome da entidade for genérico deve-se colocar o nome do órgão
superior ou a jurisdição geográfica à qual pertence.
Exemplo: SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente...
o No caso de entidade com denominação específica que a identifica,
utiliza-se o seu nome e em caso de duplicidade, diferencia-se pela
unidade geográfica.
Exemplo: INSTITUTO ESTADUAL DO LIVRO (RJ)...
INSTITUTO ESTADUAL DO LIVRO (RS)... 6.1.2 Regras para a atribuição de título
Na ausência de autoria utiliza-se o título em substituição ao autor, a primeira
palavra deve ser escrita em letra maiúscula e não recebe negrito.
61
O título deve ser separado do subtítulo por dois pontos (:) e deve ser seguida a
grafia com que aparece no texto, mas só substantivos recebem a primeira letra
em Maiúscula. Quando o livro possui duas obras diferentes seus títulos são
separados por (;) ponto e vírgula, como no exemplo do item anterior.
Quando o título ou subtítulo for muito longo pode-se usar três pontos (...) em
substituição as últimas palavras.
Os títulos de periódicos podem ser abreviados.
Na ausência de títulos (normalmente em trabalhos apresentados em
eventos), identifique o conteúdo do documento entre colchetes.
O recurso tipógrafo em negrito utilizado para destacar o elemento título deve
ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento.
6.1.3 Regras para a atribuição da edição
A edição deve aparecer de forma abreviada, não é necessário colocar a 1. ed.,
a ausência da indicação na referencia já indica que é a primeira edição.
Nas edições que indicarem: revisão, aumentada, atualizada entre outros, deve
aparecer de forma abreviada após a indicação da edição.
Em documentos eletrônicos que possuem indicação de versão esse dado é
considerado equivalente a edição, assim pode-se colocá-lo após o título.
6.1.4 Regras para a atribuição de local
Quando não houver indicação de local de publicação usar a expressão, sine
loco, abreviada: [S.l.], não deixe o item sem preenchimento.
Quando houver mais de um local, indica-se o primeiro ou o mais destacado.
Em nomes de locais homônimos acrescenta-se a sigla do estado ou país,
conforme for o caso.
Em casos em que o local não aparece no documento, mas pode ser
identificado, pode-se indicá-lo entre colchetes.
6.1.5 Regras para a atribuição da editora
Quando não houver indicação de editora, utiliza-se a expressão sine nomine
abreviada: [s.n].
Quando não houver local e editora, utiliza-se: [S.l.: s.n.].
62
Pode-se abreviar os prenomes das editoras e suprimir as palavras que
expressem natureza jurídica ou comercial como, por exemplo: Editora e
Livraria.
Quando houver duas editoras, indicam-se ambas acompanhadas de seus
respectivos locais e separadas entre si por ponto e vírgula (;). Se houver três ou
mais se indica a primeira ou a que estiver em destaque.
6.1.6 Regras para a atribuição da data
A indicação de ser feita em algarismos arábicos, em caso de ausência ou
dúvida quanto à exatidão da data, consulte o anexo A e em datas completas, dia
mês e ano, deve-se obedecer ao anexo para a atribuição da abreviação dos
meses. Quando houver apenas a data do copyright a mesma é indicada com a
letra (c) antes da data, por exemplo: c1988.
Caso a publicação apresente a data indicada por estações do ano, trimestres,
semestres etc. pode-se indicar de forma abreviada, por exemplo: 2. sem.
6.1.7 Regras para a atribuição da paginação
Pode-se registrar o total de paginas da obra, ou a pagina inicial-final conforme o
tipo de documento (ver normas por tipo), os algarismos podem ser romanos,
arábicos ou ainda em letras, segue-se o que estiver indicado na obra,
respeitando a paginação em folhas (f.) ou páginas (p.).
Quando a obra for publicada em mais de um volume deve-se indicar o número
total de volumes ou o número do volume que tiver sido consultado.
Exemplo: 3 v. – indica obra em 3 volumes
v. 3 – indica que foi consultado somente o terceiro volume.
Quando não houver paginação ou a numeração for irregular, descreve-se
paginação irregular ou não paginado, no fim da referência.
6.1.8 Regras para a atribuição de Séries e Coleções
Nomes de séries ou coleções podem ser incluídas no fim da referência entre
parênteses, separadas por vírgula (,) do número ou volume da coleção ou série
se houver.
63
6.1.9 Regras para a atribuição de Notas
Após os dados completos da referência, pode-se acrescentar informações
consideradas pertinentes para a identificação da obra, como indicação do
suporte da obra (mimeografado, Bula de remédio, folder informativo, etc.) se
possui ilustrações pode-se indicar com “il”.,se incluir índice ou tiver o número do
Internation Standard Book Number (ISBN) ou Internation Standard Serial
Number (ISSN).
Exemplo:
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 180 p. Contém capítulo sobre normas da ABNT. Inclui bibliografia. ISBN 978-85-224-4482-3.
6.2 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS – OBRAS CONSULTADAS ONLINE
Todo documento, acessível por máquina, é considerado um documento
eletrônico, como por exemplo: os sites consultados On-line, CD (para obras sonoras
consulte as regras específica), DVD, CD-Rom, Disquete, Pen Drive, entre outros
suportes de armazenamento.
Para documentos que possuem versão em outros suportes (revistas, livros,
jornais, etc.), exceto material eletrônico de curta duração, cuja citação deve ser
evitada, pois não terá como retornar a acessar a informação posteriormente, deve- se
fazer a referência conforme as orientações por tipo de publicação e ao final
acrescentar:
Disponível em: <endereço do site>. Acesso em: dia mês (abreviado conforme
anexo B) ano.
Exemplo:
SCIARRETTA, T. Lucro do Itaú Unibanco atinge R$ 6,4 bilhões no 1º semestre, alta de 39,6%. Folha de S. Paulo, São Paulo, 03 ago. 2010. Mercado. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/mercado/776867-lucro-do-itau-unibanco-atinge-r-64- bilhoes-no-1-semestre-alta-de-396.shtml>. Acesso em: 03 ago. 2010.
6.3 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS – OBRAS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO ELETRÔNICO
AUTOR. Título, versão (se houver). Local: Casa publicadora (responsável pelo
site), data e descrição física do meio eletrônico (CD, DVD etc.) ou Disponível em:
<endereço do site>. Acesso em: dia mês ano.
Exemplo:
64
STAA, Betina Von. Sete motivos para um professor criar um blog. [S.l]: e.educacional, 2010. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636>. Acesso em: 18/10/2010.
BRASIL, Ministério da Fazenda. Acessibilidade na web. Brasília: Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), 2009. Disponível em: <http://www.serpro.gov.br/acessibilidade/>. Acesso em 26 jul. 2009.
GARRETT, J. J. The elements of user experience. 2000. Disponível em: <http://www.jjg.net/elements/pdf/elements.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2009.
Para e-mails recebidos referencia-se conforme modelo:
AUTOR. Título da mensagem [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por
<e-mail> em dia mês ano.
Exemplo:
BACEGA, M. T. S. Manual de normalização FAPE [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 01 abr. 2010.
6.4 Monografia considerada no todo (Livros; Dicionários; Atlas; Enciclopédias) SOBRENOME, Nome (do autor). Título: subtítulo. Edição. Local da publicação:
editora, ano. Número de volumes ou páginas.
Exemplos:
AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 37. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
TELLES, P.C.S. Tubulações industriais: materiais, projeto e desenho. 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989. v. 2.
MACEDO, Neuza Dias de (Org.). Biblioteca escolar brasileira em debate: da memória profissional a um fórum virtual. São Paulo: Senac, 2005. 448 p.
MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984.
65
Trabalhos de Conclusão, Dissertações e Teses
SOBRENOME, Nome (do autor). Título: subtítulo. Ano de publicação (data na capa).
Número de folhas. Tipo de documento (Grau) – Instituição, local e data de defesa
(quando constar na folha de aprovação).
Observação: A identificação de Instituição deve ser exposta do especifico para o
geral, como se pode observar no exemplo:
Exemplo:
ALMEIDA, Milene Rosa de. Sistemas de classificação bibliográficos: históricos, estruturas e características. 2005. 123 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biblioteconomia) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2005.
RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.
CORDEIRO, A. P. Oficinas de teatro da UNATI (Universidade Aberta à 3.ª Idade) – UNESP de Marília: a arte e o lúdico como elementos libertadores dos processos de criação da pessoa idosa. 2003. 247f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2003.
6.5 PARTES DE MONOGRAFIA
Capítulos, volumes, fragmentos e outras partes, com autor e/ou título próprio.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a). No caso de
verbetes e termos retirados de dicionários e enciclopédias pode-se optar por
referenciar a parte.
6.5.1 Capítulos de livros
5.1.a) Autor do capítulo diferente do responsável pelo livro:
SOBRENOME, Nome (autor do capítulo). Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome
(autor do livro). Título: subtítulo do livro. Edição. Local de publicação: Editora, Data.
Volume, capítulo, página inicial-final.
Exemplo:
PERRONE-MOISÉS, L. Don Juan na literatura de hoje. In: RIBEIRO, R.J. A sedução e suas máscaras: ensaios sobre Don Juan. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p.129-141.
66
5.1.b) Único autor para o livro todo Se substitui o nome do autor por um
travessão de 6 (seis) toques após o “In:”.
Exemplo:
AGROMONTE, Roberto. El hombre y la sociedad. In: _ . Sociologia. 5. ed. Havana: Havana Cultural, 1975. p.11-20.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: . Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm/>. Acesso em: 8 mar. 1999.
5.1.c) No caso de um único autor possuir mais de uma obra. Para a primeira
obra referida apresenta-se a referência na íntegra. No entanto, substitui-se o nome do
autor por um travessão de 6 (seis) toques.
Exemplo:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: Informação e documentação: artigos em publicação periódica cientifica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
5.1.d) Caso use sitações de diferentes edições da mesma obra, faça as
referências conforme exemplo abaixo:
Exemplo:
DEWEY, Melvil. Dewey decimal classification and relative index. 18. ed. Albany: Forest Press, 1971. 3 v.
. . 19. ed. devised by Melvil Dewey. Albany: Forest Press, 1979. 3 v.
6.5.2 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e outros
Eventos Científicos
NOME DO EVENTO. Número, ano, Local (Cidade onde se realizou o Congresso).
Título… Local de publicação: Editora, data de publicação.
Exemplo:
CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais…[S. l.]: OAB, [1986?].
ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 65., 1967, Washington. Proceedings... Washington: ASIL, 1967.
WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais…
67
São Paulo: ICRS, USP, 1995. COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Mimeografado.
6.5.3 Trabalhos apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios,
Workshops, Jornadas, Encontros e outros Eventos Científicos. AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número, ano, Local (Cidade onde
se realizou o Congresso). Título do documento. Local de publicação: Editora, data de
publicação. Páginas inicial e final do trabalho.
Exemplo:
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., 1989, Belo Horizonte. Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468.
FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61., 1967, Washington. Proceedings… Washington: Society of International Law, 1967.
ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais… [S. l.]: OAB, [1986?].
PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais…São Paulo: IMCS, USP, 1995.
RIZZI, Iuri Rocio Franco. A Classificação Decimal de Dewey e a Cultura de Paz. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 8., 2007, Salvador. Anais eletrônicos... Salvador: Ancib, 2007. Disponível em: <http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/GT2--189.pdf>. Acesso em: 26 maio 2009.
6.6 JORNAIS E REVISTAS – PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Os jornais e revistas são referenciados conforme coleção parte de revista sem título
próprio ou artigos e partes com título próprio.
Nota: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da
publicação, conforme modelo anexo B.
6.6.1 Coleções de periódicos TITULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e
último volume. Periodicidade. ISSN (Quando houver)2
.
68
Exemplo:
TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-3786
6.6.2 Parte de Revista, Boletim, Suplementos, Números especiais, fascículos e volumes sem título próprio
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação (cidade): Editora, número do ano
e/ou volume, número do fascículo, data da publicação.
Exemplo:
VEJA. São Paulo: Editora Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998. 6.6.3 Artigo de Revista, Boletim, Suplementos, Números especiais, fascículos e
volumes com título próprio
AUTOR. Título da parte. Título da Publicação, local de publicação, número do
volume ou ano, número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.
Exemplo:
ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.
GORMAM, Daniel. Liderança em crise. HSM Management, São Paulo, v. 1, ano 12, n. 72, p. 76-101, jan./fev. 2009. ISSN 1415-8868.
6.6.4 Artigo ou matéria de jornal AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês
e ano. Seção, Caderno ou parte, páginas inicial e final do artigo. Quando não houver
seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
Exemplos:
OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.
6.7 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
A legislação, constituição, jurisprudências e doutrinas devem seguir as regras
abaixo:
______________
69
2
O International Standard Serial Number (ISSN), normalmente aparece indicado na capa, quarta capa ou nas
primeiras páginas da publicação.
6.7.1 Legislação
Abrange: Constituição, emendas constitucionais e os textos legais
infraconstitucionais (Leis complementares e ordinárias, medidas provisórias, decretos
em todas as suas formas, resoluções do Senado Federal) e normas como atos
normativos, portarias, resoluções, instruções normativas, decisões administrativas
entre outros. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a.)
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO (Estado) ou (Cidade) se homônimos. Título
da legislação, dia mês (por extenso) e ano. Descrição. Título da publicação:
subtítulo, Cidade de publicação, seção, volume, número, p., ano. (Série ou Coleção).
Notas.
Exemplo:
BRASIL. Código Civil. 56. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
Em publicações de Diário Oficial a data é colocada antes da seção.
Exemplo:
BRASIL. Decreto nº 7.242, de 26 de julho de 2010. Cria a Embaixada do Brasil em Katmandu, na República Federal Democrática do Nepal. Diário Oficial da União, Poder executivo, Brasília, DF, 27 jul. 2010, Seção 1, p. 3. Disponível em: <http://www.in.gov.br/autenticidade.html>. Acesso em: 01 set. 2010. Código para acesso 00012010072700003.
6.7.2 Constituições
Entre o nome da jurisdição e o título acrescenta-se: Constituição (ano de
promulgação.
Exemplos: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva. 41. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2008. 368 p. (Coleção Saraiva de Legislação).
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 11, de 30 de abril de 1996. Permite a admissão de professores, técnicos e cientistas estrangeiros pelas universidades brasileiras e concede autonomia às instituições de pesquisa científica e tecnológica. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva. 41. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2008. 368 p. (Coleção Saraiva de Legislação).
70
6.7.3 Jurisprudências
Abrange: Acórdãos, Decisões, Deliberações, Súmulas, Sentenças e demais
decisões judiciais.
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO (Estado) ou (Cidade) se homônimos. Jurisdição (entidade coletiva responsável pelo documento). Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou Ementa). número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança, etc.). Partes litigantes (se houver). Nome do relator precedido da palavra "Relator". Local, data. Título da publicação: subtítulo, Cidade de publicação, v., n., p., ano./ (Série ou Coleção)./Notas
Exemplo:
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 568. A identificação criminal não constitui constrangimento ilegal, ainda que o indicado já tenha sido identificado civilmente (vide observação). In: . Súmulas. Brasília: DJ, 1977. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=568.NUME.% 20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas>. Acesso em: 06 set 2010.
6.7.4 Doutrina
A referência é elaborada conforme o tipo de publicação, assim para o caso de
livros (monografias), artigos, etc., consulte a norma de referencia conforme o tipo de
publicação.
6.8 DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
Pinturas, gravuras, ilustrações, fotografias, desenhos técnicos,
transparências, cartazes entre outros.
AUTOR. Título (quando não houver, deve-se atribuir uma denominação e indicá-la
entre colchetes). Data. Especificação do suporte. Notas.
Exemplos:
FOTO KIIMAGEM. Região de Cajamar/SP incêndio coloca risco motoristas que trafegam na Rod. Bandeirantes. 05 set. 2010. Disponível em: <http://fotos.estadao.com.br/fotoreporter,galeria,,,,57,0.htm>. Acesso em: 06 set 2010.
VINCI, Leonardo da. Mona Lisa. 1503-6. 1 original de arte, Madeira, 76,8 x 53,3 cm.
71
6.9 DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS
Mapas, atlas, globos, fotografias aéreas etc. são normalizados conforme
modelo:
AUTOR. Título. Local: editora, data de publicação, tipo de documento e escala.
Exemplo:
ATLAS da Hidrovia Tietê-Paraná: da Ilha Solteira a Barra Bonita. Brasil: Marinha do Brasil, 1997. 1 atlas. Escalas variam.
6.10 DOCUMENTOS SONOROS
CD (compact disc), cassete, rolo, discos, entre outros. São normalizados como
um todo ou em partes conforme modelo e exemplos:
COMPOSITOR (ES) OU INTÉRPRET(S). Título. Local: gravadora (ou equivalente),
data e especificação do suporte e notas.
Exemplos:
ROCK BRASIL 1. Direção musical: Hélio Costa Manso. Manaus: Globodisk, [ca. 2010]. 1 CD.
RICARDO, Paulo; SCHIAVON, Luiz. A cruz e a espada. In: Rock Brasil 1. Direção musical: Hélio Costa Manso. Manaus: Globodisk, [ca. 2010]. 1 CD. Faixa 12.
72
REFERÊNCIAS ANDRADE, M.M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002a.
. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2012.
. NBR 6027: Informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003b.
. NBR 6028: Informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003c.
. NBR 10520: Informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002b.
. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
. NBR 15287: Informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005.
BITTAR, E. C. B. Metodologia da pesquisa jurídica: teoria e prática da monografia para os cursos de Direito. 8. ed. São Paulo: 2010.
DAUER, S. Pequena pausa para uma curiosidade: Lombada de libros. Abrindo o Livro. 2009. Disponível em: <http://abrindoolivro.wordpress.com/2009/08/18/pequena-pausa-para-uma- curiosidade-lombada-de-livros/>. Acesso em: 27 jul. 2010.
FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001. FUNDAÇÃO
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed.São Paulo: Atlas, 2002.
. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, M. de A., LAKATOS, E.M. Metodologia científica. 5. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010.
METRING, R. A. Pesquisas Cientificas: planejamento para iniciantes. Curitiba: Juruá, 2009.
NUNES, L. A. R. Manual da monografia jurídica como se faz: uma monografia, uma dissertação, uma tese. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: Saraiva, 1999.
73
PESCUMA, D.; CASTILHO, A. P. F. de. Projeto de pesquisa o que é? Como fazer?: um guia para sua elaboração. São Paulo: Olho d´agua, 2005. 96 p.
PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA - 1ª REGIÃO. Organogramas. Brasília: Ministério Público Federal, 2007. Disponível em: < http://www.prr1.mpf.gov.br/conheca-o-mp/organogramas/ministerio-publico-federal>. Acesso em: 09 nov. 2010.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: atlas, 1999.
RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1991.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho Científico. 21. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2000.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1998.
VENTURA, D. Monografia Jurídica: uma visão prática. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002.
BIBLIOGRAFIA CASTILHO, M. A. Roteiro para a elaboração de monografia em ciências jurídicas. 2. ed. rev. São Paulo: Sugestões Literárias, 2000.
MARCONI, M. de A., LAKATOS, E.M. Metodologia do trabalho científico. 6. Ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001.
MEDEIROS, J. M. Português Instrumental: para cursos de contabilidade, economia e administração. São Paulo: Atlas, 2005.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 180 p.
74
APÊNDICE
75
APÊNDICE A – Expressões Latinas
As expressões latinas, expostas no quadro abaixo, não devem ser utilizadas
no texto (exceto “apud” e “sic”) e devem aparecer em itálico, usualmente elas são
empregadas nas notas de rodapé para referenciar obras, e relacionar as citações
entre si.
Apud = citado por In verbis = citação literal (Utilizada para
explicitar citações jurídicas)
Cf.= confira Loc. cit. = no lugar citado
Et. seq. = seguinte ou que se
segue
Op. cit. = na obra citada
Ibidem ou Ibid. = na mesma obra Passim = aqui e ali; em vários trechos ou
passagens do texto já citado.
Idem ou Id. = do mesmo autor Sic = assim mesmo; empregado quando há
algum erro ortográfico na citação, construções
frasais que aparentem não ter sentido ou
apresentem contradições.
Fonte: Texto de BITTAR, 2010, p. 233; NUNES, 1999, p.84-86. Adaptado em forma de quadro.
76
ANEXOS
77
ANEXO A – Indicação de datas
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a)
[2001 ou 2002] Um ano ou outro
[1969?] Data provável
[1973] Data certa, não indicada no item
[entre 2000 a 2006] Use intervalos menores de 20 anos [ca.
1960] Data aproximada
[197-] Década certa
[197-?] Década provável
[18--] Século certo
[18--?] Século provável
78
ANEXO B – Tabela de abreviatura dos meses
Português Espanhol Inglês Italiano Francês Alemão
jan. enero Jan. genn. janv. Jan.
fev. feb. Feb. febbr. févr. Feb.
mar. marzo Mar. mar. mars März
abr. abr. Apr. apr. avril Apr.
maio mayo May magg. mai Mai
jun. jun. June giugno juin Juni
jul. jul. July luglio juil. Juli
ago. agosto Aug. ag. août Aug.
set. sept. Sept. sett. sept. Sept.
out. oct. Oct. ott. oct. Okt.
nov. nov. Nov. nov. nov. Nov.
dez. dic. Dec. dic. déc. Dez. Fonte: Adaptado da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002a.