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2770 501-6 pt, Rev. 4 Bucha para parede isolada com gás, tipo GGFL Manual de instalação e manutenção

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Bucha para parede isolada com gás, tipo GGFLManual de instalação e manutenção

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Este documento não pode ser copiado sem a autorização escrita da ABB e, como tal, seu conteúdo não pode ser transmitido a terceiros, nem ser usado para

qualquer fim não autorizado. As infrações serão punidas.

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Informações relativas a segurançaMantenha estas instruções disponíveis para as pessoas responsáveis pela instalação, ma-nutenção e operação da bucha.

A instalação, operação e manutenção de uma bucha apresentam muitas situações que colocam ou podem colocar em risco a segurança, e que incluem, sem limitações, o que segue:

Altas pressões

Tensões letais

Máquinas em movimento

Componentes pesados

Risco de escorregar, tropeçar ou cair

São necessários procedimentos e instruções especializados que têm de ser respeitados quando estiver trabalhando neste tipo de equipamento. O não cumprimento das instruções mencionadas pode resultar em ferimentos pessoais graves, morte e/ou danos nos produtos ou materiais.

Além disso, durante as operações de instalação, operação, manutenção e/ou eliminação do referido equipamento, a equipe deve aplicar todos os procedimentos de segurança rele-vantes, como, por exemplo, regras e regulamentos regionais ou locais, práticas de trabalho seguras e usar o seu bom senso.

A segurança, conforme definida nestas instruções, envolve duas situações:

1. Ferimentos pessoais ou morte.

2. Danos aos produtos ou materiais (o que inclui danos na bucha ou em outro equipa-mento, e diminuição da vida útil da bucha).

As chamadas de atenção relativas à segurança destinam-se a alertar a equipe para possí-veis ferimentos pessoais, morte ou danos materiais. Estas chamadas de atenção encon-tram-se no texto das instruções, antes da etapa que se referia à situação citada.

As situações de segurança têm títulos que correspondem a três níveis de intensidade de risco com as seguintes definições:

PERIGORisco imediato que resultará em ferimentos pessoais graves, morte ou danos mate-riais.

ALERTAPráticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pessoais graves, morte ou danos materiais.

CUIDADOPráticas de risco ou não seguras que podem resultar em ferimentos pessoais de pouca gravidade ou danos materiais.

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PERIGOA bucha deve estar sempre aterrada e desenergizada quando estiver em execução.

ALERTAEm vista dos riscos envolvidos na elevação de artigos pressurizados, não deverão ser reali-zadas operações de elevação a uma pressão superior à pressão de transporte.

A bucha é fornecida com um disco de segurança para proteção contra excesso de pres-são. Em ocasião alguma se deve ir além de 700 kPa (7,0 bar) de pressão.

A derivação de teste nunca deve ser aberta durante o funcionamento. Deve ser sempre aterrada diretamente ou através de uma impedância externa. A cobertura de proteção aterra automaticamente a derivação de teste quando é enroscada. Repare que isso não se aplica quando o terminal da caixa da derivação está ligado à derivação de teste.

Antes de ser enviada do fabricante, a bucha é preenchida com nitrogênio puro com pres-são de transporte de 125 kPa (1,25 bar) absolutos a 20°C. Se a bucha for fornecida com suportes para o tubo do conector durante o transporte, ela é preenchida com nitrogênio com pressão de transporte de 125 kPa (1,25 bar) absolutos a 20°C. Consulte o capítulo 1.4 Dados mecânicos para obter informações.

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Índice

1. Descrição _________________________________________________________71.1 Construção ___________________________________________________71.2 Condições de funcionamento ____________________________________81.3 Peças sobressalentes ___________________________________________81.4 Dados elétricos ________________________________________________81.5 Dados mecânicos ______________________________________________81.6 Densidade do gás ______________________________________________81.7 Aterramento ___________________________________________________10

2. Instalação _________________________________________________________112.1 Sequência de encaixes recomendada, alternativa 1 _________________112.2 Sequência de encaixes recomendada, alternativa 2 _________________112.3 Ferramentas e materiais especiais necessários _____________________122.4 Transporte, desembalagem e elevação ____________________________12

2.4.1 Transporte ________________________________________________122.4.2 Desembalagem ___________________________________________122.4.3 Elevação _________________________________________________132.4.4 Suportes de envio _________________________________________14

2.5 Verificação antes da instalação ___________________________________152.5.1 Isolamento _______________________________________________152.5.2 Resistência de passagem ___________________________________152.5.3 Monitor de densidade ______________________________________152.5.4 Manômetro _______________________________________________15

2.6 Manômetro e monitor de densidade ______________________________162.7 Preenchimento e esvaziamento de gás ____________________________16

2.7.1 Buchas com suporte de envio _______________________________162.7.2 Buchas sem suporte de envio _______________________________16

2.8 Derivação de teste _____________________________________________182.9 Resguardo de extremidade ______________________________________192.10 Terminal externo ______________________________________________19

3. Manutenção e supervisão ___________________________________________203.1 Gás __________________________________________________________203.2 Condução elétrica ______________________________________________203.3 Verificação de hidrofobia ________________________________________20

4. Eliminação após fim de vida útil ______________________________________20

5. Referências _______________________________________________________20

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1. Descrição

1.1 Construção

Esta bucha para parede é isolada com gás e tem o objetivo de ser usada em salas de válvulas HVDC. O isolamento principal consiste em gás6 SF comprimido (hexafluoreto de enxofre). A bucha consiste de um flange de alumínio fundido intermediário com dois isolan-tes encaixados, um deles para uso interno e o outro para uso externo.

Os isoladores consistem em um tubo de epóxi reforçado com fibra de vidro com saias de silicone. As respectivas conexões ao flange intermediário e a tampa são de alumínio fun-dido e são presas com parafusos e porcas e têm vedações com anéis O. Todas as peças incluídas são projetadas segundo os padrões dos vasos de pressão da Suécia (TKN 1987). A corrente passa da extremidade da conexão externa pela tampa até um condutor tubu-lar de alumínio. Há uma disposição correspondente na extremidade interna para levar a corrente até a conexão da extremidade interna. A corrente passa por contatos múltiplos firmemente aparafusados ou roscas de ligação do condutor até as tampas. O movimento térmico é compensado por um dos vários contatos, o que permite que o condutor se mova em direção axial. Quando o condutor estiver aparafusado nas tampas, o movimento térmico é compensado por um fole flexível. Durante o transporte, o condutor pode ter o suporte de várias barras sólidas de náilon. Esses suportes devem ser removidos antes de a bucha entrar em operação. Consulte o capítulo 2.4.4 e a Fig. 5.

As duas extremidades da bucha geralmente têm resguardos para minimizar a coroa. Con-sulte o capítulo 2.8 Resguardos externos.

A derivação de teste está no flange intermediário, que também tem conexões de gás, dis-cos de segurança e, caso seja encomendado, um dispositivo de limitação de tensão.

Tampa

Saias de borracha de silicone

Encaixe superior de isolamento

Encaixe inferior de isolamentoFlange intermediário

Tubo condutor

M12 para aterramento

Isolador externo

Plano de aperto

Isolador internoPlaca de especificações

Derivação de teste

Proteção de densidade

Disco de segurança

Dispositivo de limitação de tensão

Resguardo

Resguardo

Resguardo

Tampa

Fole flexível

Fig. 1. Construção.

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1.2 Condições de funcionamento

A tabela a seguir mostra as especificações técnicas padrão para a bucha de parede tipo GGFL. Para condições que excedem os valores abaixo, entre em contato com o fabricante.

Especificações comuns

Aplicação Salas de válvulas HVDC

Classificação SF6 bucha isolada com gás

Temperatura ambiente De +60 a –20°C para uso em salas de válvulas ou ambiente equivalente

Altitude do local < 1.000 m

Tipo de material de imersão Gás SF6 a 5,7 bar absolutos a 20°C

Marcas Em conformidade com a norma IEC/IEEE

1.3 Peças sobressalentes

No caso de grandes danos à bucha, recomendamos enviá-la de volta ao fabricante para fins de reparo e testes elétricos. No caso de determinadas peças que possam ser danificadas ou perdidas durante o transporte, peças sobressalentes podem ser encomendadas da ABB.

1.4 Dados elétricos

A capacitância entre o condutor e a terra, C1, e a capacitância da derivação de teste, C2, é informada para cada bucha em seu certificado de teste. A placa de dados e o desenho dimensional da bucha oferecem as tensões de teste, a tensão de operação e a corrente de operação.

Tabela 1.

Bucha Nº do artigo C calculado1 (pF) C calculado2 (pF)

GGFL 1175 2773 015-B 140 ± 15 230 ± 25

GGFL 1300 LF 152 001-C 140 ± 15 230 ± 25

GGFL 1300 LF 152 001-D 140 ± 15 230 ± 25

GGFL 1300 LF 150 001-S 150 ± 15 230 ± 25

GGFL 1300 LF 152 001-L 155 ± 15 230 ± 25

GGFL 1425 LF 150 001-P 155 ± 15 230 ± 25

GGFL 1460 LF 152 001-E 140 ± 15 230 ± 25

1.5 Dados mecânicos

Tabela 2.

Bucha Nº do artigo Massa (kg) com SF6 gás

Carga de teste de curvatura x 1 minuto (N)

Suportes de envio

GGFL 1175 2773 015-B 1260 10 600 Nº

GGFL 1300 LF 152 001-C 1410 6 000 Sim

GGFL 1300 LF 152 001-D 1500 4 000 Sim

GGFL 1300 LF 152 001-S 1300 4 000 Sim

GGFL 1300 LF 152 001-L 1500 4000 Sim

GGFL 1425 LF 152 001-P 1650 4000 Sim

GGFL 1460 LF 152 001-E 1600 4 000 Sim

1.6 Densidade do gásALERTA

Se a bucha for equipada com suportes para o tubo condutor durante o transporte, eles devem ser removidos primeiro. Consulte a Fig. 5. Um processo de enchimento de vácuo/gás precisa ser efetuado. Consulte o capítulo 2.7.

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Os dois objetivos do gás SF6 comprimido são resfriar o condutor tubular e isolá-lo da terra. Sua capacidade para fazê-lo depende da densidade do gás. Para fins de operação, a bucha é preenchida com gás a uma pressão de 570 kPa (5,7 bar) abs. a 20°C. A densi-dade do gás é monitorada por um monitor de densidade com três comutadores, um para cada nível de alarme. O primeiro é ativado a uma pressão de 530 kPa (5,3 bar) abs. a 20°C para indicar baixa densidade de gás. O segundo nível de sinal é ativado a 520 kPa (5,2 bar) abs. a 20°C para indicar densidade reduzida do gás. O terceiro nível produz um alarme a 500 kPa (5 bar) abs. a 20°C, que é a densidade de dimensionamento da bucha. Para aumentar as redundâncias, outro monitor de densidade pode ser instalado em uma válvula de gás atual. A Fig. 3 mostra um exemplo de um diagrama de circuito para conexões no monitor de densidade. Os terminais 13 e 23 não são mostrados.

Com densidades de gás abaixo de 500 kPa, os níveis de teste de tipo para força dielétrica não se aplicam. A capacidade de a bucha conduzir corrente é aos poucos diminuída com a redução da densidade do gás.

Fig. 2. Proteção de densidade.

Fig. 3. Exemplo de diagrama de circuito.

Nível de alarme 1 (530 kPa): O comutador número D1 está ativado, o circuito 11-13 está aberto e o 11-12 está fechado.

Nível de alarme 2 (520 kPa): O comutador número D2 está ativado, o circuito 21-23 está aberto e o 21-22 está fechado.

Nível de alarme 3 (500 kPa): O comutador número D3 está ativado, o circuito 31-33 está aberto e o 31-32 está fechado. Com densidades de gás abaixo de 500 kPa, os níveis de teste de tipo para força dielétrica não se aplicam.

Número do comutador

D3 D2 D1

Terra

Número do bloco do terminal

P/T = nominal

33 31 32 23 21 22 13 11 12

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1.7 Aterramento

PERIGOA bucha deve estar sempre aterrada e desenergizada quando estiver em execução.

O flange da bucha deve ser aterrado para evitar descargas elétricas entre o flange da bucha e a parede na qual a bucha é instalada. A aplicação de um cabo flexível entre um dos furos roscados M12 no flange e a placa de montagem na parede pode servir a esse propósito.

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2. Instalação

2.1 Sequência de encaixes recomendada, alternativa 1

1. Verifique se todas as ferramentas, acessórios e equipamento necessários estão dispo-níveis. Consulte o capítulo 2.3.

2. Verifique se há danos na embalagem. Consulte o capítulo 2.4.

3. Desembrulhe. Consulte o capítulo 2.4.

4. Retire a bucha e a coloque no chão. Use os suportes que vêm na caixa. Execute uma inspeção visual na bucha. Consulte o capítulo 2.4.2.

5. Levante e aparafuse com firmeza na parede. Consulte o capítulo 2.4.3.

6. Encaixe os resguardos. Consulte o capítulo 2.9.

7. De preferência, após os resguardos de extremidade terem sido encaixados, conecte a bu-cha ao circuito principal por meio da conexão da extremidade. Consulte o capítulo 2.10.

8. Remova os suportes usados durante o transporte e monte a válvula de gás e a unidade de disco de ruptura. Consulte o capítulo 2.4.4.

9. Processo de enchimento de vácuo e gás. Consulte o capítulo 2.7.

10. Verifique o isolamento e a resistência de passagem. Consulte os capítulos 2.5.1 e 2.5.2.

11. Monte as proteções de densidade na bucha. Consulte o capítulo 2.6.

12. Conecte os cabos de sinal nas proteções de densidade. Consulte os capítulos 2.6 e 2.8.

13. Verifique as proteções de densidade. Consulte o capítulo 2.8.

14. Aterre a bucha.

Torques de aperto segundo Tabela 3.

Tabela 3. Torques de aperto para juntas de parafusos.

Para juntas de parafusos metálicas (Nm)

M6 10 ±10%

M8 24.5 ±10%

M10 49 ±10%

M12 84 ±10%

M16 203 ±10%

M20 396 ±10%

M24 685 ±10%

2.2 Sequência de encaixes recomendada, alternativa 2

1. Verifique se todas as ferramentas, acessórios e equipamento necessários estão dispo-níveis. Consulte o capítulo 2.3.

2. Verifique se há danos na embalagem. Consulte o capítulo 2.4.

3. Desembrulhe. Consulte o capítulo 2.4.

4. Retire a bucha e a coloque nos suportes no chão, a uma altura suficiente para remover os suportes de transporte. Segure a bucha de modo que não possa cair dos suportes. Execute uma inspeção visual na bucha. Consulte o capítulo 2.4.2.

5. Remova os suportes usados durante o transporte e monte a válvula de gás e a unidade de disco de ruptura. Consulte o capítulo 2.4.4.

6. Processo de enchimento de vácuo e gás. Consulte o capítulo 2.7. Encha de gás SF6 segundo a pressão de transporte de 125 kPa (1,25 bar) abs. a 20°C.

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7. Levante e aparafuse com firmeza na parede. Consulte o capítulo 2.4.3.

8. Encaixe os resguardos. Consulte o capítulo 2.9.

9. De preferência, após os resguardos de extremidade terem sido encaixados, conecte a bu-cha ao circuito principal por meio da conexão da extremidade. Consulte o capítulo 2.10.

10. Encha o restante de gás SF6 e consulte o capítulo 2.7.

11. Verifique o isolamento e a resistência de passagem. Consulte os capítulos 2.5.1 e 2.5.2.

12. Monte as proteções de densidade na bucha. Consulte o capítulo 2.6.

13. Conecte os cabos de sinal nas proteções de densidade. Consulte os capítulos 2.6 e 2.8.

14. Verifique as proteções de densidade. Consulte o capítulo 2.7.

15. Aterre a bucha.

2.3 Ferramentas e materiais especiais necessários

Um dispositivo de elevação opcional e um guindaste para altura e peso de elevação suficientes.

Plataforma de trabalho para altura e peso suficientes.

Gás do tipo correto em quantidade suficiente.

Termômetro para medir a temperatura ambiente, dispositivo de preenchimento apro-priado para a válvula de preenchimento da bucha e manômetro de precisão com capacidade de pelo menos 100 a 600 kPa abs.

Chave de torque para 13, 16 e 18 mm e torque de 19,6 - 68 Nm.

Equipamento para preenchimento de gás.

Bomba de vácuo para esvaziamento.

Fomblin ou vaselina.

2.4 Transporte, desembalagem e elevação

2.4.1 Transporte

A bucha deve ser transportada na horizontal em sua caixa com o suporte e a caixa que servem para essa finalidade.

2.4.2 Desembalagem

Antes de desembalar, examine o pacote em busca de danos no transporte. Após desem-balar, verifique a bucha e seus acessórios para ver se há danos do transporte, prestando atenção especial ao que segue: conexões de extremidade, todas as juntas entre os flanges e os furos de parafusos, válvulas de gás, monitor de densidade, manômetro, disco de segu-rança e resguardos de coroa.

A pressão interna da bucha pode ser medida com manômetro de precisão de pelo menos 0 a 50 kPa (0 a 0,5 bar) de pressão para verificar se a pressão ainda é a de transporte. A tem-peratura ambiente deve ser levada em consideração na interpretação da medição obtida.

ALERTADanos no isolador de silicone podem ocasionar descarga parcial durante a operação.

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2.4.3 Elevação

Ao longo da fabricação na ABB, a bucha é preenchida com gás SF6 puro para testar. Para o envio,os suportes do condutor são montados e a bucha é preenchida com gás nitrogênio até uma pressão de transporte de 125 kPa (1,25 bar) abs. a 20°C. A bucha deve ser eleva-da e manuseada na pressão de transporte.

Use eslingas limpas e macias ao redor do flange intermediário e a extremidade superior externa. Certifique-se de que o revestimento prateado ou a pintura não sejam danificados durante a elevação.

Para chegar ao ângulo correto de montagem, pode-se usar uma ferramenta opcional de elevação e um contrapeso para compensar os diferentes centros de gravidade. Ajuste o contrapeso para que a bucha fique na horizontal antes de inseri-la na parede (consulte a Fig. 8). A carga máxima no contrapeso é de 250 kg.

Monte a bucha na parede (consulte a Fig. 9).

CUIDADOTenha cuidado para não danificar a superfície de contato prateada ao prender as eslingas.

Bucha Nº do artigo Massa do contrapeso

GGFL 1175 2773 015-B 160 kg

GGFL 1300 LF 152 001-C 80 kg

GGFL 1300 LF 152 001-D 125 kg

GGFL 1300 LF 152 001-S 60 kg

GGFL 1300 LF 152 001-L 145 kg

GGFL 1425 LF 152 001-P 165 kg

GGFL 1460 LF 152 001-E 75 kg

Fig. 4. Ferramenta de elevação.

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2.4.4 Suportes de envio

Três ou quatro barras sólidas de náilon seguram internamente o condutor durante o trans-porte. As barras são aparafusadas e presas na tampa hermeticamente fechada e são colocados na parte interna do flange intermediário. Essas barras são montadas por padrão em certas buchas; consulte o capítulo 1.5 Dados mecânicos. Quando as barras sólidas são montadas, a bucha é preenchida de nitrogênio segundo a pressão de transporte 125 kPa (1,25 bar) absoluta a 20°C. As barras sólidas serão removidas e a bucha será preenchida com gás SF6 segundo a seguinte sequência:

- Limpe a sujeira e o pó do flange intermediário adequadamente. Isso serve para ter a certeza de que nenhuma partícula possa cair nos buracos abertos durante a monta-gem.

- Reduza a pressão do nitrogênio por meio da válvula de gás no flange intermediário

- Retire as tampas herméticas e remova as barras de náilon

- Umedeça levemente os anéis O com Fomblin ou vaselina.

- Coloque as tampas herméticas de volta no flange intermediário e aperte os parafusos com torque de 20 Nm

CUIDADOCertifique-se de que os anéis O de vedação estejam íntegros e posicionados corretamente em seus respectivos sulcos.

- Evacue a bucha até obter pressão de 1 mbar encha novamente com gás SF6 puro. Consulte o capítulo 2.6 Preenchimento de gás.

Fig. 5. Suporte para condutor durante o transporte.

Monitor de densidade

Derivação de teste

Barras sólidas de náilon durante o transporte

Tampas herméticas

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2.5 Verificação antes da instalação

A bucha pode ser verificada em diversos pontos antes de ser posta em operação ou instalada na parede. As características mais importantes que podem ser verificadas são o isolamento, a resistência de passagem, o monitor de densidade e o monitor de pressão.

2.5.1 Isolamento

A resistência é medida entre as conexões de extremidade e a derivação de teste. O va-lor deve ser superior a 1.000 MΩ. Isso pode ser verificado antes de preencher com gás. Também pode ser verificado por meio de um teste Doble de fator de capacitância e perda. Tensões máximas:

- 10 kV entre a conexão da extremidade e o plugue da derivação de teste em pressão de transporte.

- 2 kV entre a derivação de medida e o flange em pressão de transporte.

Essas medidas devem ser efetuadas antes de conectar ao circuito principal, senão os resul-tados podem ser muito enganosos.

ALERTAA derivação de teste nunca deve ser aberta durante o funcionamento. Deve ser sempre aterrada diretamente ou através de uma impedância externa. A cobertura de proteção ater-ra automaticamente a derivação de teste quando é enroscada. Observe que se o terminal da caixa de derivação for usado, a derivação de teste não será aterrada automaticamente.

2.5.2 Resistência de passagem

Medida de resistência entre as conexões de extremidade da bucha. O valor normal está en-tre 50 e 500 mΩ , dependendo da tensão nominal e da extensão da bucha. Se essa medida foi efetuada durante o teste de rotina, o valor pode ser comparado com o registro de teste. A temperatura ambiente deve ser levada em consideração na interpretação da medição obtida.

2.5.3 Monitor de densidade

A densidade alternante do monitor de densidade pode ser verificada por um manômetro de precisão. A temperatura ambiente deve ser levada em consideração na interpretação da medição obtida.

Todos os comutadores do monitor de densidade também podem ser verificados removen-do o monitor da bucha. Logo, os três níveis devem indicar baixa pressão. Ao reinstalar o comutador, todos os níveis devem indicar a pressão de gás apropriada.

2.5.4 Manômetro

A leitura no manômetro pode ser verificada por um manômetro de precisão.

ALERTAA bucha é fornecida com um disco de segurança para proteção contra excesso de pres-são. Em ocasião alguma se deve ir além de 700 kPa (7,0 bar) de pressão.

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2.6 Manômetro e monitor de densidade

O manômetro, se fornecido, é separado da bucha e instalado da seguinte maneira: Desa-parafuse a tampa protetora da válvula. Verifique se a válvula e o orifício do manômetro estão limpos. Insira o orifício do manômetro na válvula e aparafuse a porca de aperto. Aplique torque de 20 Nm.

A sequência de encaixes do monitor de densidade é a mesma que a do manômetro, mas acrescente o seguinte: Conecte os cabos de sinal.

2.7 Preenchimento e esvaziamento de gás

2.7.1 Buchas com suporte de envio

Para essas buchas, é necessário um equipamento especial de preenchimento de gás com uma bomba de vácuo. A bucha deve ser evacuada até 1 mbar antes de o gás SF6 ser inje-tado segundo a pressão especificada. Em caso de alguma questão a respeito disso, entre em contato com o fabricante.

2.7.2 Buchas sem suporte de envio

Geralmente, utiliza-se SF6 puro na qualidade de gás isolante. Uma mistura de N2 + SF6 é utilizada em climas extremamente frios (abaixo de -30°C), e são oferecidas instruções de preenchimento para isto em documentos separados.

O gás utilizado deve atender aos padrões IEC 60376 ”Especificação de novo SF6”.

A quantidade de gás necessária aparece no desenho dimensional. A bucha é preenchida com nitrogênio a 125 kPa (1,25 bar) abs. a 20°C no momento da entrega. O preenchimento é executado por meio da válvula de gás no flange intermediário. Ver Fig. 6.

Por razões ambientais, evite o vazamento de gás ao encher ou esvaziar o SF6. Tente manter o gás em um sistema fechado em todos os momentos.

Coloque a tampa na válvula de gás após o preenchimento, senão substâncias corrosivas do meio ambiente podem ter má influência na função da vedação.

M30 x 2

Fig. 6. Equipamento de preenchimento de gás e válvula de gás.

Válvula de gás no flange da bucha.

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Pressão de preenchimento em MPa (abs) mostrada na placa de dados

Temperatura ambiente em °CPressão de preenchimento em MPa (pressão manométrica) detectada no manômetro

0.57 -30°C -20°C -10°C 0°C1 +10°C +20°C +30°C +40°C

0,36 0,38 0,40 0,43 0,45 0,47 0,50 0,52

Ao definir a pressão de ar, remova a mangueira de preenchimento e encaixe a tampa her-mética na válvula de repercussão.

Fig. 7. Bico para conexão com a válvula de gás.

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C1 C2 C3R2R1

FC

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2.8 Derivação de teste

A derivação de teste é projetada segundo as orientações da ANSI/IEEE C57.19.01-1991 – Derivação normalmente aterrada de tipo A e pode estar complementada com um disposi-tivo de limitação de tensão segundo a Fig. 8, alternativa 1. Logo, a conexão ao cubículo de controle é efetuada por meio de caixa de derivação 2769 522-D.

ALERTAA derivação de teste nunca deve ser aberta durante o funcionamento. Deve ser sempre aterrada diretamente ou através de uma impedância externa. A cobertura de proteção aterra automaticamente a derivação de teste quando é enroscada. Repare que isso não se aplica quando o terminal da caixa da derivação está ligado à derivação de teste.

O aterramento não é efetuado automaticamente nas derivações de teste que sejam equipa-das com a caixa de derivação.

Caixa de derivação 2769 522-D

Para a conexão no cubículo de controle (Pr 22.5)

Derivação de teste 2769 523-F

Alternativa 1 quando o dispositivo de limitação de tensão e a caixa de derivação forem fornecidos.

Derivação de teste 2769 523-F

Alternativa 2 quando o dispositivo de limitação de tensão não for fornecido.

Fig. 8. Derivação de teste.

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2.9 Resguardo de extremidade

Os resguardos da extremidade são presos a parafusos nas duas extremidades da bucha. O encaixe dos resguardos de extremidade deve ser executado com a bucha preenchida de forma que não ultrapasse a pressão de transporte.

2.10 Terminal externo

CUIDADOAntes da conexão de braçadeiras de alumínio não tratadas, os terminais externos sempre devem ser limpos com Scotch-Brite ou produtos semelhantes e lubrificados com uma pasta de contato adequada ou uma graxa adequada antes da conexão ao circuito principal.

Os terminais externos geralmente são fornecidos já montados na bucha. Na não o forem, ou se precisarem ser substituídos, preste atenção no que segue: As superfícies de conta-to na tampa da bucha e a superfície de contato interna do terminal tiveram sua superfície tratada e não devem ser escovadas antes da montagem, mas devem ser limpas. Não use pasta de contato ou graxa entre o terminal e a tampa.

O anel de compressão, o anel O e o terminal devem ser montados segundo a Fig. 10.

Primeiramente, aperte os parafusos que pressionam a conexão contra a tampa (M10); depois, os parafusos que comprimem o anel O por meio do anel de compressão (M8). É de extrema importância que o aperto seja efetuado gradativamente ou alternadamente para que a conexão da extremidade e o anel de vedação não sejam apertados de forma oblíqua.

Fig. 9. Resguardo da extremidade.

6 suportes, anexados aos parafusos

Conexão de extremidade, terminal externo

Resguardo lateral externo. O resguardo lateral interno não faz parte do que é fornecido pela ABB Components.

Orifício de drenagem

Fig. 10. Encaixe da conexão de extremidade.

Terminal externo

Torque de 20 Nm

Parafuso de cabeça sextavada M8 x 40

Arruela de mola de 8,4 x 18,1

Anel O de 99,1 x 5,7Anel de compressão do anel O

Torque de 40 Nm

Parafuso de cabeça sextavada M10 x 60

Anilha 10,5 x 22 x 2

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3. Manutenção e supervisãoNormalmente, as buchas GGFL não requerem manutenção. A sugestão oferecida a seguir abrange aspectos da supervisão da bucha que deve ser feita, por exemplo, por ocasião das revisões gerais da estação ou da manutenção normal programada.

3.1 Gás

A densidade do gás não deve cair abaixo da densidade nominal de isolamento. Pode-se efetuar a verificação para garantir que o monitor de densidade esteja funcionando e qualquer manômetro esteja operando conforme 1.6. O teor de umidade no gás deve ser verificado de acordo com a norma IEC 60376 B ”Especificação da medição do ponto de condensação”. A verificação das características do gás pode ser efetuada segundo a IEC 60480 ”Manual para verificar SF6 extraído de equipamento elétrico”.

3.2 Condução elétrica

A temperatura na bucha pode ser verificada usando equipamento sensível a infravermelho Termovision durante a operação. A elevação normal da temperatura na corrente nominal é de 20 a 30 K acima da temperatura ambiente.

3.3 Verificação de hidrofobia

A hidrofobia da borracha de silicone pode ser verificada conforme as orientações das infor-mações do produto 2750 515-53 ”Determinação das características hidrofóbicas de uma superfície”.

4. Eliminação após fim de vida útilAs peças de alumínio da bucha estão em conformidade com os padrões da Suécia SS14. As peças fundidas são feitas de 4245 (ISO Al-Si7Mg). O condutor tubular é feito de 4102 (~AA 6101).

As peças do resguardo são feitas de 4107 (ISO Al-SiMg, AA 6005). O tubo de epóxi e a borracha de silicone não contêm veneno ou metais pesados e podem ser queimados ou depositados sem ocasionar efeitos danosos ao meio ambiente.

A composição aproximada do material do GGFL é o que segue:

- 40 % de alumínio de diversas composições

- 25 % de epóxi reforçada com fibra de vidro

- 35 % de borracha de silicone.

O gás SF6 é manuseado de acordo com o capítulo 2.7.

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5. ReferênciasCertificado de teste

Desenho dimensional

IEC 60375 Especificação de novo SF6”

ANSI/IEEE C57.19.01-1991

IEC 60376 B ”Especificação da medição do ponto de condensação”

IEC 60480 ”Manual para verificação do SF6 extraído do equipamento elétrico”

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