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Manual de instalação APE - V.0.0 - R 0.0 ® Direitos exclusivos Ionics Informática e Automação LTDA Página 1 de 25 Manual de instalação APE 22/ 10/2007 Versão 0.0 22/10/2007 Revisão 0.0 08/11/2007 Elaborado por Ana Paula de Souza Ferreira Revisado por João Rafael de Souza Aprovado por Marcelo M. Almeida DOCUMENTO CONFIDENCIAL - CÓPIA CONTROLADA A reprodução total ou parcial deste documento está terminantemente proibida

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Manual de instalação – APE - V.0.0 - R 0.0

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Manual de instalação APE 22/ 10/2007

Versão 0.0 22/10/2007 Revisão 0.0 08/11/2007

Elaborado por Ana Paula de Souza Ferreira Revisado por João Rafael de Souza Aprovado por Marcelo M. Almeida

DOCUMENTO CONFIDENCIAL - CÓPIA CONTROLADA A reprodução total ou parcial deste documento está

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Legendas Este guia de legendas é utilizado neste documento, para orientar o leitor diante de situações de precauções e cuidados, além de informações adicionais para execução adequada dos procedimentos.

CUIDADO

PRECAUÇÃO

OBSERVAÇÃO

INFORMAÇÃO

Este símbolo é utilizado quando um cuidado deve ser tomado ou um procedimento específico deve ser seguido, a fim de prevenir lesões ou danos à sua saúde.

Este símbolo indica condições ou procedimentos que devem ser respeitados para evitar danos permanentes no equipamento ou software.

Este símbolo indica condições ou procedimentos que devem ser respeitados para assegurar o funcionamento correto do equipamento ou software.

O Símbolo de Informação indica a melhor forma de uso do equipamento ou software.

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Índice Geral

1. Escopo de Produto...................................................................................................5 2. Cuidados e Manutenção ..........................................................................................6

2.1 Reparos ...............................................................................................................6

2.2 Cabo de Alimentação .........................................................................................6

2.3 Queda de Objetos dentro do Equipamento .....................................................6

2.4 Limpeza do Gabinete .........................................................................................6

3. Instalação ..................................................................................................................7 3.1 Especificação de Ferramentas de Instalação ..................................................7

3.2.1 Painel Dianteiro ...........................................................................................7 3.2.2 Painel Traseiro .............................................................................................8

3.3 Padrão de Comunicação (Laço de Corrente).................................................11

3.3.1 Princípio de Funcionamento Laço de Corrente......................................11 3.3.2 Comunicação 485 ......................................................................................12 3.3.2.1 Cabeamento ............................................................................................12 3.3.2.2 Princípio de funcionamento ......................................................................12 2.2.3 Cuidados a serem tomados.........................................................................13 3.3.2 Opções de Programação ..........................................................................13

3.4 Etapas e Procedimentos de Instalação ..........................................................14

3.4.1 Estrutura para Instalação .........................................................................14 3.4.2 Cabeamento ...............................................................................................15 3.4.3 Local e Modo de Acomodação .................................................................15 3.4.4. Programação do Equipamento ...............................................................15

3.5 Testes ................................................................................................................18

3.5.1 Verificação do Nível de Tensão no Canal ...............................................18 3.5.2 Verificação do Nível de Corrente do Canal .............................................18 3.5.5 Comunicação com Bombas .....................................................................19

4. Especificações Elétricas .......................................................................................23 5. Dimensões Físicas .................................................................................................24 6. Revisões do Documento........................................................................................25

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Índice das Figuras:

Ilustração 1 - Painel Dianteiro. ........................................................................................................... 7 Ilustração 2 - Painel Traseiro ............................................................................................................. 8 Ilustração 3 - Tomada Tripolar (visão frontal). ................................................................................. 10 Ilustração 4 - Ligação do laço de comunicação com as bombas..................................................... 12 Ilustração 5 - Ligação canal 485 ...................................................................................................... 13 Ilustração 6 - Ligação do concentrador com uma bomba. ............................................................... 17 Ilustração 7 - Ligação do concentrador com duas bombas.............................................................. 17 Ilustração 8 - Conector do canal de comunicação. .......................................................................... 17 Ilustração 9 - Canal de comunicação aberto.................................................................................... 19

Índice das Tabelas:

Tabela 1 - Partes integrantes do Produto e Documentação .............................................................. 5 Tabela 2 – Ferramentas..................................................................................................................... 7 Tabela 3 - Padrões e posicionamento da chave seletora de corrente. .............................................. 9 Tabela 4 - Tipos de bomba e seus padrões de comunicação............................................................ 9 Tabela 5 - Padrões e posicionamento da chave seletora de corrente. .............................................. 9 Tabela 6 - Padrão de ligação da tomada tripolar. ............................................................................ 11 Tabela 7 - Quedas de tensão ocorridas nos canais de comunicação.............................................. 11 Tabela 8 - Especificações elétricas.................................................................................................. 23 Tabela 9 - Dimensões Físicas.......................................................................................................... 24 Tabela 10 - Tabela de revisões do documento ................................................................................ 25

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1. Escopo de Produto

Listagem de partes integrantes do produto e sua documentação.

Ref Descrição (Nome do módulo)

Qtd

Figura

-

APE-T 1

- Manual de Infra-estrutura (MInfra)

1 -

Tabela 1 - Partes integrantes do Produto e Documentação

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2. Cuidados e Manutenção

2.1 Reparos

Não retire os parafusos para abrir o gabinete do equipamento. Não há, no seu interior, peças que possam ser consertadas pelo usuário. Todos os reparos devem ser executados por pessoal técnico autorizado. Em caso de necessidade de manutenção, entre em contato com o Serviço de Assistência Técnica Ionics ou com um representante credenciado (Veja relação de representantes no site www.ionics.com.br) que fará o encaminhamento do equipamento danificado.

2.2 Cabo de Alimentação

Evite o risco de choque elétrico. Nunca toque no cabo de alimentação com as mãos molhadas.

Nunca puxe o cabo de alimentação para desligar o aparelho; puxe-o somente pelo plugue.

Não pise nem coloque qualquer tipo de móvel sobre o cabo de alimentação.

2.3 Queda de Objetos dentro do Equipamento

Não coloque vasos ou copos contendo líquido, nem moedas, clipes ou outros objetos metálicos sobre oequipamento. Caso ocorra a queda de líquido ou de qualquer desses objetos em seu interior, desligue-o imediatamente e leve-o ao Serviço de Assistência Técnica Ionics ou a um representante credenciado (Veja relação de representantes no site www.ionics.com.br) que poderá realizer o encaminhamento do aparelho.

2.4 Limpeza do Gabinete

Limpe o gabinete com um pano macio e levemente umedecido em água. Não use álcool, thinner ou outros solventes, pois causarão danos ao acabamento do aparelho.

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3. Instalação

3.1 Especificação de Ferramentas de Instalação

Descrição Qtd

Multímetro com escalas de tensão e corrente DC 1

Alicate de corte 1

Alicate universal 1

Chave de fenda 3mm 1

Chave Phillips 3mm 1

Tabela 2 – Ferramentas

3.2 Apresentação do produto

3.2.1 Painel Dianteiro

Ilustração 1 - Painel Dianteiro.

No painel dianteiro é possível visualizar quatro LED´s indicadores do comportamento do equipamento. Estes indicadores estão sinalizados na ilustração 1 através do números de 1 à 4.

LED de Alimentação

De cor vermelha, quando ligado, indica que o circuito eletrônico interno apresenta-se alimentado.

LED do Canal de Comunicação com as Bombas

De cor amarela, quando ligado, indica que o laço de comunicação com as bombas apresenta-se conectado. Este não indica que há comunicação entre a automação e a bomba.

LED de RX da Porta Serial

De cor verde, quando em oscilação, informa que o equipamento apresenta-se recebendo pacotes de comunicação por meio da porta serial. Estes pacotes são enviados pela DLL.

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LED de TX da Porta Serial

De cor verde, quando em oscilação, informa que o equipamento apresenta-se em estado de transmissão. Esta oscilação, indica que o equipamento APE está transmitindo um pacote de resposta a algum tipo de solicitação realizada pela DLL.

3.2.2 Painel Traseiro

Ilustração 2 - Painel Traseiro

Fusíveis de Proteção do Laço

Os fusíveis do laço tem por finalidade proteger o circuito de comunicação com as bombas de sobre-correntes ocasionadas no canal de comunicação.

O valor do fusível recomendado para proteção do canal de comunicação é de 100mA.

Fusível de Alimentação

O fusível de alimentação tem por finalidade proteger o circuito do equipamento eletrônico contra sobre-correntes ocasionadas na alimentação.

O valor do fusível recomendado para proteção da entrada de alimentação é de 500mA.

Chave Seletora de Corrente

A chave seletora de corrente, indicada pelos números 3 e 4 na ilustração 2, seleciona o padrão de corrente no canal de comunicação. O equipamento possui dois padrões de configuração: 20mA e 40 mA.

A substituição do fusível de proteção do laço por um valor maior do que o recomendado pode ocasionar danos irreversíveis ao equipamento. Detectado este procedimento o conserto do equipamento não será coberto por garantia.

A substituição do fusível de proteção do laço por um valor maior do que o recomendado pode ocasionar danos irreversíveis ao equipamento. Detectado este procedimento o conserto do equipamento não será coberto por garantia.

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Posição da Chave Padrão Unidade

Posição 3 40 mA

Posição 4 20 mA

Tabela 3 - Padrões e posicionamento da chave seletora de corrente.

Quando a chave apresenta-se voltada para o lado esquerdo, posição 3 indicada na ilustração 2, o equipamento está configurado para padrão 40 mA.

Quando a chave apresenta-se voltada para o lado direito, posição 4 indicada na ilustração 2, o equipamento está configurado para padrão 20 mA.

A tabela 4 abaixo apresenta os padrões de corrente utilizados em cada tipo de bomba suportado pelo equipamento. Esta informações devem ser utilizadas no momento de configuração do equipamento.

Modelo da Bomba Padrão utilizado Unidade

DUPLEX

MINNOW

RIFRAN

DUPLEX INDUST

APD

DARUMA

iGEM (3G2200)

20 mA

GILBARCO 40 mA

Tabela 4 - Tipos de bomba e seus padrões de comunicação.

Chave Seletora de Tensão de Alimentação

Os números 5 e 6 da ilustração 2, indicam o posicionamento da chave seletora de tensão de alimentação. O equipamento funciona em 110 e 220 V. Esta chave deve ser observada antes de realizar a alimentação do equipamento.

Posição da Chave Padrão Unidade

Posição 5 110 V

Posição 6 220 V

Tabela 5 - Padrões e posicionamento da chave seletora de corrente.

Antes de ligar o equipamento, verifique se a chave seletora de tensão apresenta-se configurada na posição correta. A alimentação com tensão de trabalho errada pode danificar o equipamento. Detectado este procedimento o conserto do equipamento não será coberto por garantia.

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Quando a chave apresenta-se voltada para o lado esquerdo, posição 5 indicada na ilustração 2, o

equipamento está configurado para tensão 110v.

Quando a chave apresenta-se voltada para o lado direito, posição 6 indicada na ilustração 2, o equipamento está configurado para tensão 220 V.

Canal de Comunicação

O canal de comunicação do equipamento APE pode ser acessado através do conector mostrado na ilustração 2.

O contato indicado pelo número 7 da ilustração 2 corresponde à saída do canal de comunicação.

O contato indicado pelo número 8 corresponde à entrada do canal de comunicação.

O contato indicado pelo número 9 corresponde à conexão com o ponto de aterramento. Internamente, o equipamento possui um circuito de proteção contra surtos de sobre-tensão. Esta ligação é fundamental para que a proteção interna do laço de comunicação funcione corretamente.

Cabo de Comunicação Serial

O cabo de comunicação serial sai de fábrica com um comprimento mínimo de 2,5 m. É por este cabo que o equipamento realiza comunicação com a DLL e vice- versa.

Este cabo não deve sofrer tensionamentos de qualquer tipo, ou seja, certifique-se que o cabo não fique esticado durante e depois da instalação.

Para que a conexão entre a porta do PC e o conector tipo DB9 da extremidade do cabo seja firme, conecte os parafusos do conector.

Cabo de Alimentação

O cabo de alimentação do equipamento APE-T sai de fábrica com um comprimento de 2,5 m.

Sua ligação deve ser feita através de tomadas tripolares, com ligações para fase neutro e terra, conforme o desenho abaixo:

Ilustração 3 - Tomada Tripolar (visão frontal).

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Posição no Plug Padrão

1 Neutro

2 Fase

3 Terra

Tabela 6 - Padrão de ligação da tomada tripolar.

3.3 Padrão de Comunicação (Laço de Corrente)

3.3.1 Princípio de Funcionamento Laço de Corrente

Trata-se de um sistema de comunicação “Mestre-Escravo” onde o “Mestre” possui a função de fornecer a corrente que forma o laço com as bombas e gerencia a comunicação. Pode haver no ape um ou dois laço de corrente, de acordo com a necessidade de cada cliente.

Casa haja dois laços não haverá comunicação 485 e se houver a comunicação 485 sempre terá o 1º laço.

Cada Bomba de Combustível é, na prática, um “Endereço”. Apenas um Endereço “conversa” por vez com o Concentrador APE. Por isso no momento da instalação é necessário configurar todos as Bombas com endereços diferentes e ligá-los um a um no laço de corrente, facilitando assim o diagnóstico de possíveis problemas.

Na parte traseira do equipamento há um conector com dois pinos de comunicação (conforme ilustração 2). Porem pode haver dois canais de comunicação de laço de corrente. Onde a configuração é padrão para as duas (entrada, saída e aterramento). Por um deles, (o de saída) sai a corrente que vai até a entrada do canal de comunicação da bomba, que retorna ao APE pelo outro pino.

A corrente, ao passar pelo circuito de comunicação da bomba, provoca uma queda de tensão entre os terminais de forma que é possível determinar se o canal está corretamente polarizado.

A queda de tensão ocorrida no laço quando corretamente polarizado, em bombas padrão 20 mA é de 2,5 volts e em bombas padrão 40 mA de 1,9 volts.

Na ilustração 4, observamos um esquemático que ilustra a ligação de uma saída do Concentrador com os canais de comunicação de quatro bombas.

Padrão Queda de tensão

20 mA 2,5 Volts

40 mA 1,9 Volts

Tabela 7 - Quedas de tensão ocorridas nos canais de comunicação.

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Ilustração 4 - Ligação do laço de comunicação com as bombas.

No esquema acima o símbolo dentro do concentrador APE representa sua fonte de corrente, indicando a seta a direção da mesma. Observe que a corrente sempre entra no mesmo terminal dos canais de comunicação das bombas, desta forma todas elas estão com a mesma polaridade.

Caso medirmos a tensão do canal de comunicação e verificarmos que ela não confere com a tensão de polarização do canal, conclui-se que a ligação com o canal de comunicação da bomba está invertida.

Na número 2 da ilustração 1, encontra-se um indicador que reflete a passagem de corrente, ou seja, caso ele acenda significa que o laço de comunicação apresenta-se fechado. A comunicação só ocorrerá se o laço estiver fechado e as bombas devidamente polarizadas e endereçados.

3.3.2 Comunicação 485

Caso não haja dois laços de corrente deve haver um laço e um canal 485 no APE.

3.3.2.1 Cabeamento

O cabo a ser utilizado deve ser o 2X18 AWG (0,75 mm) com malha de blindagem, sendo necessário definir previamente a rota do barramento (conforme será visto a frente), evitando fazê-lo maior que o necessário, que implicaria em perdas que poderiam inclusive comprometer a performance da comunicação.

Itens que não podem ser desconsiderados, pois afetam as características dos cabos, comprometendo a performance da comunicação:

· Não fazer emendas dos cabos dentro das tubulações; · Não permitir que veículos ou qualquer outro peso passe por cima dos cabos; · Não tencionar (puxar os cabos exageradamente) além do permitido pelo fabricante

3.3.2.2 Princípio de funcionamento

Trata-se de um sistema de comunicação Mestre-Escravo onde o Mestre tem a função de gerenciar a comunicação com as bombas. O endereçamento das bombas varia conforme o modelo e o fabricante más cada bomba tem pelo menos um endereço configurável. Apenas um endereço “conversa” por vez com o APE. Por isso no momento da instalação das bombas deve-se configurar todos os pontos com endereços diferentes e liga-los um a um ao barramento 484, facilitando assim o diagnóstico de possíveis problemas.

Apenas o AP3E pode ser equipado com uma saída 485 que é instalada no segundo laço disponibilizando dois parafusos de conexão denominados TH e TL que determinam a polaridade do Er

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barramento 485. Na figura abaixo observamos um esquemático que ilustra a ligação de uma saída 485 do APE com os canais de comunicação de quatro bombas.

Ilustração 5 - Ligação canal 485

O cabo que sai do APE deve ser ligado nos terminais do canal de comunicação da bomba mais próxima respeitando-se a polaridade de TH e TL do APE. Do ponto de conexão da primeira bomba deve partir para a próxima, e assim consecutivamente até chegarmos a última bomba, onde deve-se instalar um resistor de terminação com valor típico de 1K .

Infelizmente não é possível determinar a polaridade nem o estado do canal de comunicação 485 baseando-se em medidas, devendo o técnico estar seguro quanto a polaridade e determinar o estado da bomba com ajuda de testes e em último caso do técnico da bomba.

No painel frontal do AP3E encontram-se dois LED´s : L1 e L2 que refletem a passagem de corrente na saída correspondente. No caso de 485 o LED L2 também reflete a comunicação com o barramento 485 formado pelo APE e pelas bombas.

2.2.3 Cuidados a serem tomados.

Em momento algum se deve medir corrente na saída 485 do AP3-E (Laço 2), ou seja, nunca colocar sua saída em curto.

Não ligar o barramento das bombas com comunicação diferencial no Laço 1, O barramento deve ser ligado exclusivamente no Laço 2 que possua saída 485.

3.3.2 Opções de Programação

3.3.2.1 Programação do Modelo de Bomba

O concentrador APE é um equipamento multi-programável. É possível programar os seguintes modelos de Bomba:

Duplex;

Minnow;

Rifran;

Duplex Indust;

APD (Automação para Bombas Digitais Ionics);

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Daruma;

iGEM;

Gilbarco.

O equipamento suporta configuração de um modelo de bomba por laço, ou seja, se o equipamento for configurado para bombas modelo Gilbarco somente poderá ser ligada à rede de comunicação bombas do mesmo modelo.

3.3.2.2 Programação da Quantidade de Pontos (Endereços)

O equipamento possui um canal de comunicação ao qual permite a configuração de 32 pontos (Endereços). Cada endereço corresponde a uma CPU de bomba conectada à rede.

Pode-se configurar até 32 pontos (Endereços) de bomba no laço de comunicação, caso a bomba não possua limitações em quantidade de endereços. Por exemplo: Bombas tipo Gilbarco somente suportam 15 pontos de endereçamento.

3.3.2.3 Programação do Modo de Operação

A automação tem a capacidade de configurar um modo de trabalho por ponto (endereço). Os modos disponíveis são:

Full Service;

Self Service.

O modo de operação de cada endereço determina a regra de trabalho entre a bomba e o concentrador. Como padrão de fábrica, o equipamento sai configurado com todos os pontos (endereços) em modo Full Service.

Quando no modo Full Service, a automação faz a liberação das solicitações de abastecimento sem necessitar de nenhum comando emitido pelo aplicativo que utiliza a DLL.

Quando em modo Self Service, a automação, diante de uma solicitação de abastecimento, necessita receber do aplicativo, que utiliza a DLL, uma liberação para que seja permitido o abastecimento.

3.4 Etapas e Procedimentos de Instalação

3.4.1 Estrutura para Instalação

Para que seja possível a realização da instalação do laço de comunicação entre as bombas e o equipamento é necessário que já tenha sido realizada a instalação dos dutos de passagem dos cabos. Esta infra-estrutura possui normas que regem a forma que os dutos devem ser posicionados devido a ser uma área classificada.

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3.4.2 Cabeamento

O cabo a ser utilizado deve ser o 2X18 AWG (0,75 mm) com malha de blindagem, sendo necessário definir previamente a rota do laço (consultar o Manual de Infra-estrutura), evitando fazê-lo maior que o necessário, o que implicaria em perdas que poderiam comprometer a performance da comunicação.

Pontos importantes que não podem ser desconsiderados, pois afetam as características dos cabos, comprometendo a performance da comunicação:

1. Não fazer emendas dos cabos dentro das tubulações;

2. Não permitir que veículos ou qualquer outro peso passe por cima dos cabos;

3. Não tencionar (puxar os cabos exageradamente) além do permitido pelo fabricante.

3.4.3 Local e Modo de Acomodação

O local utilizado para a acomodação da automação é crucial para o bom funcionamento e durabilidade do equipamento. Para maiores orientações consulte o Manual de Infra-estrutura (MInfra).

3.4.4. Programação do Equipamento

Para que o equipamento de automação possa realizar comunicação com as bombas, é necessário que o mesmo seja configurado. A configuração deve ser feita de acordo com o modelo de bomba a qual a automação vai ser ligada, conforme tabela 4.

O equipamento, não permite realizar sua configuração com a chave configurada de forma errada.

Utilize o aplicativo de teste para realizar a configuração ou um aplicativo próprio utilizando a DLL de comunicação do equipamento. Configure o modelo de bomba e a quantidade de pontos (Endereços de bomba) que a sua rede possui.

Para se orientar a respeito das normas consulte o Manual de Infra-estrutura (MInfra).

Importante que as informações contidas no Manual de Infra-estrutura, a respeito do Local para a Instalação do Concentrador sejam seguidas para que o equipamento tenha o desempenho esperado.

Para que seja possível fazer a configuração do equipamento, é necessário que a chave de corrente de comunicação esteja direcionada para a posição correta.

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Para cada ponto - Endereço de bomba - a automação possui um modo de trabalho. Conforme já

mencionado há dois modos de trabalho: Full Service e Self Service.

3.4.5 Conexão do Laço de Corrente

No caso de haver mais de uma bomba para se ligar ao concentrador, será necessário montar uma rede de comunicação com as bombas.

Para montar esta rede é necessário que um cabo de distribuição seja passado por uma tubulação que o leve o mais próximo possível as bombas (consultar MInfra).

Deve-se tomar o cuidado para que o laço de comunicação com as bombas não exceda um comprimento superior a 300 metros para garantir uma comunicação adequada.

1. Conecte a saída do canal de comunicação do concentrador a entrada do laço da CPU da primeira bomba;

2. Ligue à saída do canal de comunicação da bomba à entrada do canal de comunicação do concentrador e verifique se a ligação no canal de comunicação, da bomba, não se apresenta invertida. Para tal medir a tensão de polarização entre os terminais, entrada e saída, do canal da bomba;

3. Certifique que a tensão de polarização está correta. Caso não seja a última bomba da rede, desconecte a saída do canal de comunicação da bomba, da entrada do canal do concentrador e conecte na entrada do canal de comunicação da próxima bomba;

4. Repita os passos 2 e 3, caso não seja a última bomba da rede de comunicação;

5. A saída do canal de comunicação da última bomba deverá ser conectada a entrada do concentrador formando um laço de comunicação.

Após ser realizada a configuração do equipamento, é necessário que o equipamento seja reiniciado. Faça a reinicialização do equipamento, desligando e ligando a alimentação do mesmo.

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Ilustração 6 - Ligação do concentrador com uma bomba.

Ilustração 7 - Ligação do concentrador com duas bombas.

3.4.6 Malha de Aterramento

Ilustração 8 - Conector do canal de comunicação.

No conector do canal de comunicação, mostrado na ilustração 7, o ponto de fixação da malha é apresentado com o número 3. O condutor da malha pode ser fixado com o auxílio de terminais tipo garfo. A

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utilização deste tipo de conector garante um contato mais adequado e uma melhor organização no momento da instalação.

3.5 Testes

.

3.5.1 Verificação do Nível de Tensão no Canal

Quando o canal de comunicação apresenta-se aberto, fisicamente, fazendo-se a medição de tensão entre a entrada e a saída, deve haver um nível de tensão na faixa estipulada na tabela 7 para que o equipamento esteja considerado em condições normais.

Quando o canal de comunicação apresenta-se fechado, estando as bombas corretamente conectadas, para cada canal de comunicação das bombas é apresentada uma queda de tensão de acordo com o padrão de comunicação da bomba. A tabela 7, apresenta, resumidamente, a queda de tensão por canal de acordo com o padrão de comunicação. Sendo assim, se for medida a tensão entre a entrada e saída do canal de comunicação do concentrador, será encontrada a soma das quedas de tensão de todos os canais das bombas.

Por exemplo:

Se montarmos uma rede de comunicação da seguinte forma: Duas Bombas de modelo DUPLEX, cada bomba com uma CPU (um canal de comunicação por CPU).

No caso do modelo DUPLEX, cada canal de comunicação deve apresentar uma queda de tensão de 2,5 Volts (conforme tabelas 4 e 7). Somando-se a queda de tensão dos canais de comunicação das bombas deveremos ter uma queda de tensão no canal de comunicação do concentrador de 5V.

Caso este valor apresente-se incorreto pode haver algum canal de bomba invertido ou com problemas.

3.5.2 Verificação do Nível de Corrente do Canal

Com o laço de comunicação aberto, como mostra a ilustração 10, coloque um multímetro, em escala de corrente, fechando o laço e meça a corrente apresentada.

A corrente, com o laço de comunicação da rede fechado, deve ser correspondente ao padrão de corrente do modelo da bomba.(tabela 4).

Maiores informações a respeito da conexão da malha de aterramento, consulte o Manual de infra-estrutura (MInfra).

Caso a soma das quedas de tensão dos canais de comunicação das bombas não seja a queda de tensão medida no canal de comunicação do concentrador, pode haver algum canal invertido ou danificado.

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Ilustração 9 - Canal de comunicação aberto.

3.5.5 Comunicação com Bombas

Após os procedimentos do item 2.5.1 realizados, com o laço de comunicação fechado corretamente e o equipamento devidamente configurado, deve ser possível verificar o estado das bombas através do aplicativo e recebimento dos abastecimentos.

3.5.6 Aplicativo de Teste

Monitor do APE

1

2

3

1

4

1

1 - Comandos/ Configurações. 2 - Mensagens do AP3E (ou APE2) 3 – Legenda do status dos pontos 4 - Monitor de status dos pontos

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a) Seleção do Ponto

b) Seleção da Porta Serial

c) Funções de

Travamento

1 – Comandos / Configurações:

É dividida em 3 partes:

a) Seleção do Ponto. Digitando-se o número correspondente de um ponto válido (que seja mostrado no monitor de status das bombas) permite que o ponto seja selecionado e marcado. Esta marcação é feita para indicar o alvo dos comandos de travamento e liberação do ponto.

b) Seleção da Porta Serial. Pressionando-se a tecla F3 pode-se escolher entre COM1, COM2, COM3 E COM4 com uso das setas do teclado. Ao fim da seleção deve-se pressionar ENTER para efetivar a escolha e voltar para o campo 1 (Seleção de Canal).

c) Funções de travamento e liberação das bombas. F1 – Autoriza Ponto – Pressionando-se esta tecla o ponto selecionado no campo “a” é liberada. F2 – Cancela Autorização – Pressionando-se esta tecla o ponto selecionado no campo 1 que teve uma autorização feita voltará a ficar travado. Obs.: Caso o AP3E (ou APE2) retorne erro para algum destes comandos o ponto correspondente entrará em erro momentaneamente e o status do mesmo será pedido novamente. O retorno do comando pode ser observado na área de mensagens à esquerda da tela.

2 - Mensagens da bomba: É um indicador das mensagens enviadas do equipamento. As mensagens mais recentes estão

sempre no topo da lista e cada mensagem é precedida pelo horário em que foi recebida.

3 – Legenda do status dos pontos: Indica qual é a cor correspondente a cada estado do ponto: Normal, Abastecendo ou Erro.

4 – Monitor de status dos pontos:

Últimas informações sobre os pontos

Status dos pontos: (Indicado pela cor da linha

Abastecendo Erro Erro Normal Erro Erro

O Ponto atualmente selecionado é mostrado com a cor vermelha e uma moldura em volta de si.

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Informações de cada ponto:

Pos – É a posição em que foi informado o último encerrante (diferente de zero). Volume – Volume do último abastecimento ocorrido. Valor – Valor do último abastecimento ocorrido. Encerrante – Último encerrante válido recebido do ponto.

Saindo do Monitor:

Para sair do Monitor do APE basta pressionar a tecla ESC. Todas as configurações serão salvas num arquivo de inicialização (IonicsTools.ini ).

Configurador do APE

1 – Seleção da porta serial: Configura a porta serial em que está ligado o APE. Esta configuração é compartilhada com o Monitor

do APE. Usa-se as setas para alternar entre os valores e ENTER para selecionar o desejado.

2 – Configuração dos laços: Possibilita a configuração do numero máximo de pontos e tipo de bomba para cada laço. A Tecla F1 passa para esta seção e pressionando-se ENTER muda-se de um campo para outro e

salva-se o valor digitado. Se o valor atual estiver incorreto pressionar ENTER não faz com que se mude para o próximo campo.

3 – Configuração dos Modos de Operação:

1-Seleção da porta serial

2-Configuração dos laços

3- Configuração dos modos de operação.

4 – Mensagens do APE

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Possibilita a configuração do modo de operação de cada ponto. Para tanto deve-se pressionar F2 e com o uso das setas alterar cada ponto. Lembrando que o

ponto marcado significa Full-Service e desmarcado Self-Service. Obs.: O APE retornará erro quando for configurar estes modos de operação em alguns tipos de bomba que não tem esse recurso como é o exemplo da bomba Minnow.

4 – Mensagens do APE: Mostra todas as mensagens que vão sendo recebida do APE a partir do momento em que a porta

correta é selecionada.

5 – Enviando a configuração: Pressionando-se a tecla F10 as configurações editadas serão enviadas para o APE. Neste momento uma nova janela é apresentada para mostrar o progresso da recepção das

respostas do equipamento:

Quando o recebimento das respostas estiver terminado será exibida uma janela de dialogo informando que a programação foi concluída e se for o caso listando quais as programações que retornaram erro.

Após pressionar-se ENTER deve-se pressionar ESC para retornar a janela do Configurador.

Quando se for utilizar esta ferramenta para programar o APE deve-se estar certo de que ele não está com mensagens de respostas pendentes de programações passadas e após concluir a configuração deve-se reiniciar o equipamento antes de usá-lo.

6 – Saindo do configurador:

Pressiona-se também a tecla ESC para sair do configurado. A ultima configuração realizada é salva para ser recuperada na próxima utilização do Configurador.

Mostra os itens que

estão sendo

programados e a

medida que as

respostas vão

chegando eles são

marcados com um

em caso de

sucesso ou com um

em caso de erro.

Mostra as

mensagens do APE

que são pertinentes

as respostas

esperadas

A barra de progresso da idéia da quantidade de mensagens recebidas.

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4. Especificações Elétricas

Característica Nominal Limite Mínimo Limite Máximo

Unidade

Tensão da Rede 127 / 220 (chave seletora)

Nominal - 5% Nominal + 5%

VAC

Freqüência 60 - - Hz

Tensão no Canal de Comunicação

47 VDC 45 49 VDC

Corrente Padrão 20 mA

20 (chave seletora) 18 22 mA

Corrente Padrão 40 mA

40 (chave seletora) 40 46 mA

Tabela 8 - Especificações elétricas.

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5. Dimensões Físicas

Característica Valor Unidade

Altura 70 mm

Largura 225 mm

Profundidade 180 mm

Peso 1,632 kg

Cabo de alimentação 3 m

Cabo Serial 2,5 m

Tabela 9 - Dimensões Físicas

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6. Revisões do Documento

Nº da Revisão Descrição da Alteração

0.0 Criação do documento

Tabela 10 - Tabela de revisões do documento